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Fonte:https://www.institutoclaro.org.br/educacao/nossas-novidades/noticias/7-links-
para-ensinar-geografia-utilizando-novas-tecnologias/
78. f
CDU:911
FRANCISCO EDUARDO CUNHA DE OLIVEIRA
JOEFERSON BOGEA SILVA
BANCA EXAMINADORA
1° Examinador
2° Examinador
DEDICATÓRIA
(Albert Einstein)
RESUMO
Este é um estudo e uma Proposta Pedagógica sobre utilizar o celular com recurso
metodológico para ensinar e aprender Geografia. Utilizar aplicativos para celular como
potencializadores para discutir temáticas geográficas. A partir deste instrumento, este
trabalho tem a assertiva de que usar recursos pedagógicos diferentes dos tradicionais
no ensino de geografia potencializa a construção de conhecimentos das temáticas
geográficas. Utiliza como método o Histórico-dialético, como tipo de pesquisa segundo
os objetivos, é exploratória. A coleta dos dados foi feita através de questionários e da
testagem em sala de aula de atividades que compõem a Proposta para a aplicação
do professor. Quanto aos procedimentos técnicos de análise dos dados configura-se
como uma pesquisa Qualitativa. Faz uso de materiais bibliográficos de autores que
dialogam sobre outras linguagens na escola e no ensino de Geografia. Apresenta
como resultado dados que confirmam que existe um quantitativo expressivo de
aprovação dos alunos que reconhecem no celular uma forma agradável e lúdica de
aprender, e o reconhecimento do professor de que é um recurso interessante e capaz
de ser utilizado como recurso pedagógico e que pode fazer uso deste em sala de aula.
Conclui que o celular é um produto que está na mão do aluno, que a maioria deles
tem como prática utilizá-lo em sua rotina diária dentro e fora da escola e está presente
na sala de aula apenas como um instrumento de acesso a mídias sociais pelo aluno
e professor. Conclui ainda que o celular através de aplicativos e do acesso a internet
traz elementos consideráveis para se refletir sobre assuntos geográficos em todos os
conceitos centrais da Geografia, como Lugar, Região, Espaço, Paisagem e Território.
Figura 1- Horn-Book.............................................................................................. 25
Figura 2 - Ferule.................................................................................................... 25
Figura 3 - Colégio Pedro II.................................................................................... 38
Figura 4 - Centro da cidade – São Mateus do Maranhão..................................... 49
Figura 5 - Imagem da Terra obtida através do Google Earth............................... 50
Figura 6 - Imagem do app GeoAtlas..................................................................... 51
Figura 7 - Plataforma Kahoot................................................................................ 51
Figura 8 - Escola em que foi realizada a proposta................................................ 53
Figura 9 - Aplicação do questionário com os discentes........................................ 54
Gráfico1- Alunos que possuem celular com internet............................................. 55
Gráfico 2 - Quantitativo sobre os principais uso do celular pelos alunos em sala de
aula....................................................................................................................... 56
Gráfico 3 - Quantitativo sobre o motivo de usarem o celular em sala de aula..... 56
Gráfico 4 - Sobre a utilização do aparelho celular como recurso pedagógico...... 57
Figura 10 - Apresentação dos aplicativos............................................................ 58
Figura 11 - Realização da segunda atividade proposta....................................... 59
Gráfico 5 – Se gostaram como os conteúdos foram trabalhados como a utilização
do celular................................................................................................................. 60
LISTA DE SIGLAS
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................14
1.2 Objetivos.............................................................................................................18
2METODOLOGIA......................................................................................................22
BRASILEIRA..............................................................................................................25
TRAJETÓRIA.............................................................................................................34
Geografia...................................................................................................................48
UTILIZAÇÃO DO CELULAR......................................................................................62
8 CONCLUSÃO..........................................................................................................70
REFERÊNCIA............................................................................................................72
APÊNDICES...............................................................................................................79
ANEXOS....................................................................................................................80
14
1 INTRODUÇÃO
___________________________________________________________________
De acordo com Moran (2000), não existe uma receita para o ensino,
devido as situações diversas e plurais da ambiência escolar, no entanto, cada
15
aparelho celular apesar de gerar algumas contradições, tende a se tornar cada dia
mais um instrumento para ajudar na didática escolar.
Sendo assim, educar é uma forma de entender o mundo e suas questões
e a tecnologia surge como um aliado para ajudar na didática e contribuir no
conhecimento. Isso não quer dizer substituir o professor, mas para ser mais uma
ferramenta auxiliadora no ensino de Geografia, para deixá-la mais dinâmica
(CAVALCANTI, 1998).
Mesmo sendo pouco utilizados no ensino de Geografia devido às
divergências que existem quanto à sua presença na sala de aula, os celulares e os
apps que eles possuem podem ser usados de forma simples e atrativa uma vez
que eles já são utilizados na sala, no entanto de forma privada, muitas vezes
camuflado ou escondido do professor apenas para as mídias sociais.
Com isso, a utilização do celular em sala de aula pode ser realizada,
pretendendo alcançar uma melhor forma de ensinar e atrair a atenção do aluno,
conforme Cavalcanti (2002, p. 39) aponta nas atividades sobre o ensino de
Cartografia que na visão dos autores desta proposta podem ser direcionadas para
um aplicativo, como mediador das aprendizagens.
[...] a cartografia é um importante conteúdo do ensino por ser uma linguagem
peculiar da geografia, por ser uma forma de representar análises e sínteses
geográficas, por permitir a leitura de acontecimentos, fatos e fenômenos
geográficos pela sua localização e pela explicação dessa localização. Os
alunos podem ter a oportunidade de construir seus mapas, suas
representações de realidades estudadas, aplicando esquemas mentais já
adquiridos ou aprendendo elementos da cartografia para representar melhor
a realidade. Os alunos precisam ter, também, a oportunidade de ler mapas,
de localizar fenômenos, de fazer correlações entre fenômenos. Afirma que o
mapa é a imagem mais forte da geografia na escola.
São atividades que podem ser feitas pelo celular com a utilização de
aplicativos como o Google Earth, na revolução de como “enxergar a Terra” através
da obtenção de imagens da superfície terrestre, da localização no espaço
geográfico através do (GPS), a previsão de dados climatológicos entre outros, que
agregam de maneira positiva nas aulas.
Assim, nessa linha de pensamento, o uso do celular no cotidiano
escolar poderá fazer com que se desenvolva o pensamento crítico, colaborativo e
também criar relações interdisciplinares com um mundo que está cheio de
novidades e diferenças. O estudante poderá se tornar um pesquisador sem
barreiras geográficas e também culturais (OLIVEIRA; MOURA, 2015, p. 80).
17
2 METODOLOGIA
___________________________________________________________________
apps existentes no celular e na loja de aplicativos tanto do Android quanto IOS que
podem ser de grande valia nas aulas de Geografia.
O teste da proposta com os alunos permitiu observar a possibilidade de
aplicar como recurso de aprendizagem na sala de aula atividades de reforço,
avaliação e ensino, entre outras. Todas as atividades realizadas foram feitas com
utilização do aparelho celular e seus referidos aplicativos de acordo com o
planejamento para os conteúdos geográficos direcionados.
Após a realização dos testes e comprovação desses resultados, o
trabalho foi de sistematizar a proposta pedagógica para a utilização do referido
recurso nas aulas de Geografia, trabalho que ora se apresenta.
25
É necessário também pensar que o uso sem qualquer filtro voltado para o
aprendizado e a didática, pode tornar a tecnologia inserida em sala uma vilã em vez
de ser uma auxiliadora e facilitadora do ensino. Com isso, torna-se importante tomar
cuidado ao inserir tecnologias sem estarem alinhadas com o processo pedagógico.
Além disso, as novas tecnologias dependem muito de que os professores
estejam familiarizados com elas, e muitas vezes não é o que acontece. Nesse sentido
antes de incluir novos recursos, é preciso que haja um preparo, para que o professor
não sinta dificuldade em aplicá-la.
Outro problema enfrentado no Brasil é a conectividade que torna o uso de
aparelhos digitais ligados à internet em escolas, principalmente as públicas que tem
pouco acesso à internet rápida, fazendo com que o uso se torne prejudicado. Traz
assim à tona como um desafio que dever ser superado, para que o ensino através
destes meios não se torne uma barreira para o aprendizado.
32
1
A Fundação Lemann é uma organização familiar sem fins lucrativos brasileira que colabora
com iniciativas para a educação pública em todo o Brasil e apoia pessoas comprometidas em
resolver grandes desafios sociais do país.
2
O Grupo Datora é formado pela Datora e Arqia, empresas que oferecem plataforma e
soluções inteligentes de conectividade nos mais diversos segmentos.
33
3 O Ratio Studiorum é um manual educativo “oficial” dos jesuítas, adotado em todos os seus
colégios. Língua, literatura, poesia, história, retórica, lógica, combinados com matemática, geografia,
filosofia ciências naturais e outras disciplinas religiosas compunham um documento curricular bem
organizado e detalhado. Nele também havia a orientação da metodologia, a distribuição de prêmios
que deveriam ser dados aos melhores alunos, assim como os castigos. O mesmo foi usado por mais
de dois séculos em colégios e missões não só do Brasil, mas de vários lugares do mundo.
36
programa do Colégio, e passou a ter uma importância máxima, visto que essa escola
foi fundada com o intuído de ser uma escola padrão e que servisse de modelo para
as demais escolas do país. (PESSOA, 2007).
O surgimento dessa instituição representou um marco muito importante
para o ensino da Geografia escolar no país (ROCHA, 2000). Foi nesta instituição que
seu ensino conseguiu adquirir uma maior importância na educação formal, a ponto de
se constituir como uma disciplina. (FIGURA 3)
Figura 3 – Colégio Pedro II
Apesar de a maioria dos livros trazerem essa história como a que inicia a
trajetória do ensino, Albuquerque (2011) mostra algumas informações que faz surgir
a necessidade de se repensar a demarcação da institucionalização do ensino de
Geografia com essa referência no Colégio Dom Pedro II. Suas pesquisas mostram
que já tinham instituições e livros muito anteriores a data na qual a disciplina de
geografia se fazia presente.
Os livros que tinham em circulação no nosso território na sua grande parte
eram de publicações estrangeiras, conforme Albuquerque (2011). Por conta disso os
conhecimentos em relação ao Brasil eram poucos. Na sua grande maioria
apresentavam abordagens de uma Geografia Matemática em que os conteúdos
abordavam os continentes em uma percepção eurocêntrica, com destaque para
nomenclaturas de países e cidades, rios etc.
A partir da institucionalização da Geografia no colégio Pedro II, já era
possível perceber algumas mudanças na sua forma de ser trabalhada, mesmo que
estas mudanças tenham sido poucas. Observando-a nos dias atuais, no entanto,
39
disciplina geografia e com isso ela passou a compor o currículo de todas as series do
ensino secundário conforme diz (OLIVEIRA, 1967).
No ano de 1934, pela primeira vez a educação ganhou destaque em um
capítulo da Constituição, e ficou estabelecido que a educação seria um direito de
todos, onde o ensino primário virou obrigatório e também gratuito para todas as
pessoas. O ensino primário antes de ocorrer essa reforma estava sobre a obrigação
dos municípios, principalmente em relação a elaboração dos currículos, mas a partir
dessa reforma passou a ser submisso aos órgãos administrativos do governo central
(FERRAZ, 1994, p. 26).
A proposta feita por Francisco Campos, trouxe para o ensino da geografia
um jeito de trabalhar mais moderno. Nesse sentido, o programa elaborado tinha como
principal propósito aproveitar os conhecimentos e observações que os discentes
possuíam, e aplicavam métodos intuitivos baseada em experiências e demonstrações
(PESSOA, 2007, p.51)
Baseado nesse contexto, a geografia encontrou um cenário muito eficaz
para se consolidar por conta de acontecimentos que contribuíram para o
desenvolvimento, como: a criação de Universidades em São Paulo e no Rio de
Janeiro, o surgimento da Associação dos Geógrafos Brasileiros AGB e também a
fundação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE (ANDRADE, 2006).
Neste período chegaram ao Brasil geógrafos da escola francesa na qual
pode-se destacar Pierre Deffontaines e Pierre Mobeig, que foram muito importantes
pela contribuição para que a Geografia se desenvolvesse como campo de
investigação e ensino (MORMUL e GIROTTO, 2014).
No ano de 1943 ocorreu a reforma Gustavo Capanema tendo a instituição
de uma series de Leis e Decretos que foram implantadas no período entre 1942 a
1946. Pizzato (2001, p. 114) aponta o papel da Geografia nesse tempo como difusora
do nacionalismo
Voltando ao papel que caberia a Geografia nestas políticas, vemos que a
legislação, ao oficializar para ela o papel de garantir o estudo mais profundo
da realidade brasileira, de fato, quer garantir o papel de difusão do
nacionalismo patriótico que a Geografia deveria desempenhar.
Esta última fase foi marcada pelas controvérsias entre escolas públicas e
particulares, ou católicos e liberais, além da questão do financiamento.
Porém, o que marca os acontecimentos desta fase é a tentativa de
superação, no plano da organização educacional, do mecanismo de
transplante cultural. É quando tomam vulto os “Movimentos de Educação
Popular”. Mesmo restringindo-se mais ao Nordeste, o resultado desse
trabalho ganha força, e os resultados são editados por Paulo Freire no livro
“Educação como prática de liberdade”, que é discutido nacionalmente apesar
da paralisação do Plano Nacional de Alfabetização – PNA - pela mudança de
orientação política de 31 de março de 1964 (PIZZATO, 2001, p. 115).
disciplina proposta pelo Governo Militar nessa época, conforme Albuquerque (2011,
p. 24).
As décadas de 1980 e 1990, foram de grande importância para as
disciplinas escolares do Brasil. Iniciaram um processo de redemocratização do
Estado, houve a abertura política e também a reorganização da sociedade. O ano de
1980 evidenciou-se pelo surgimento de necessidades no entorno do movimento de
renovação da geografia nas escolas brasileiras, através de publicações de livros,
assim como encontros que foram promovidos pela AGB, que tinham como principal
objetivo refletir sobre o ensino e poder promover o incentivo nas publicações de
trabalhos em torno desse tema, e para tentar diminuir a divisão dos conteúdos
escolares e a distância entre o ensino de geografia e a realidade encontrada no país
(PONTUSCHKA, PAGANELLI e CACETE, 2007, p. 59).
A concepção de ciência se traduzia por conta das tentativas de explicações
quantitativas e objetivas da realidade de acordo com Moreira (1988), Silva (1996) e
Cavalcanti (1998). Pelo fato da neutralidade, percepção reinante no momento, a
disciplina geografia não explorava as relações sociais ficando pautada somente na
estruturação mecânica dos acontecimentos. Com isso a geografia tradicional adotava
como procedimento didático somente a memorização em relação aos conteúdos e
somente o professor tinha vez e voz.
Devido a esse modo de trabalhar de forma tradicional a disciplina, foram
surgindo diversas críticas sobre a forma de ensinar, pois ela não conseguia explicar a
sociedade e sua complexidade apenas trabalhando conteúdos distantes da crítica da
realidade. Apesar do tempo ir passando a prática do ensino tradicional que vinha
acontecendo ainda não estava acompanhando as variadas mudanças que estava
ocorrendo. Segundo Vieira (2007, p. 13), há uma inovação constante no ensino de
geografia
[...] desde o início da década de 1980, o ensino de geografia tem passado por
significativas inovações em seus currículos e programas em que o
especialista da área tem buscado introduzir na área do ensino as renovações
teóricas metodológicas sofridas pela ciência geográfica nos últimos anos.
acompanhar os avanços que estão ocorrendo no mundo e que são permitidos pelos
avanços tecnológicos (MORAN, 2007).
Nos dias atuais, para algumas famílias é mais fácil ter um celular do que
um computador, pois o mesmo é utilizado diariamente e por ser de fácil acesso.
Através dele pode se obter informações essenciais que podem ser trabalhadas dentro
das salas, no entanto, o uso do mesmo nas dependências da escola, ainda geram
muitos questionamentos.
Proibido na maioria das escolas públicas e privadas por meio de leis
estaduais, depois de ter sido apontado por muitos como responsável pela
queda de rendimento dos alunos, por tirar a concentração nas aulas e ainda
ser usado para atos ilícitos como “passar cola”, tirar fotos inadequadas e
publicá-las na internet, o celular não é bem visto pelo corpo docente nas
instituições de ensino (GOULART; FRANCISCATO, 2011, p.4).
contribuir com informações e imagens que são de suma importância para a disciplina
Geografia. Todos esses sites podem complementar os assuntos trabalhados em sala
de aula como em relação a geomorfologia, biomas e ecossistemas além de mostrar
pesquisas sobre o clima e o tempo (SILVA, 2019, p. 03).
Através do site o Ministério do Meio Ambiente (MMA) divulga dados e textos
sobre a preservação ambiental no Brasil, e sobre programas como Cerrado
Sustentável e Água Doce, mostra dados sobre animais em perigo de extinção, mapas
de áreas de conservação, desmatamento e queimadas, espécies nativas e
ecossistemas frágeis nos biomas brasileiros, e gastos com as questões ambientais.
Além do site do Ministério do Meio Ambiente, outro importante site para ser
realizado pesquisas e coletar informações é o do Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (INPE), nesse site o professor poderá obter qualquer imagem de satélite
gratuitamente. Para isso o mesmo deverá se cadastrar no site e preencher os
paramentos para que possa obter o download das imagens.
Com essas imagens o professor conseguirá fazer comparações entre os
períodos passados e atuais, isso é importante, pois o professor e os alunos
conseguirão perceber as mudanças que estão ocorrendo constantemente, seja por
fenômenos naturais ou pela própria ação do ser humano. Além disso, o site do INPE
disponibiliza textos atualizados sobre queimadas e desmatamento em todo o território
brasileiro.
Além desses sites, o professor poderá fazer a utilização de aplicativos para
o enriquecimento e dinamização dos conteúdos, fazendo com que os alunos possam
se sentir motivados. Entretanto, o docente precisa aprender a manejar esses
aplicativos para que as dúvidas que venham surgir sejam respondidas.
5.1 Aplicativos para o ensino da geografia
Inúmeros aplicativos disponíveis para os aparelhos celulares e muitos
estão presentes no dia a dia dos alunos na sala de aula e na sociedade. Implantar
esses recursos como parte das aulas de geografia como uma nova maneira de
transmitir o conhecimento, pode ser um diferencial nas aulas, no sentido positivo.
Nesse sentido o professor precisa adaptar as informações aos conteúdos no qual
pretende trabalhar.
Ao fazer a utilização desses aplicativos ele deve tomar cuidado para não
fazer o uso dessas ferramentas apenas pela técnica, mas sim pelas potencialidades
49
93,55%
100,00%
80,00%
60,00%
40,00% 6,45%
20,00%
0,00%
SIM NÃO
56
48,4%
50,0%
USO DE APLICATIVOS QUE
45,0% AJUDAM NA ATIVIDADE/
40,0% ASSUNTO DA AULA
30%
26% 26% PORQUE ACREDITA QUE O
CELULAR PODE SER USADO
25% EM SALA DE AULA ASSIM
COMO NO DIA A DIA
20% NÃO TENHO MOTIVOS PRA
16%
USAR EM SALA
15%
5%
57
60,0% 51,6%
50,0%
38,7% HAVERIA MAIS
APRENDIZAGEM
40,0%
NÃO HAVERIA
APRENDIZAGEM
30,0%
NÃO SEI
20,0%
9,7%
10,0%
0,0%
83,9%
90,0%
80,0% Na primeira atividade desenvolvida da testagem da proposta pedagógi
70,0% FACILITOU MAIS O
ENTENDIMENTO
60,0%
FACILITOU UM POUCO
50,0%
40,0% CONTINUA COMPLICADO
30,0%
20,0% 9,7%
6,5%
10,0%
0,0%
Fundamentos
da cartografia Entender o papel do homem Representações Nessa aula a proposta de
e as na transformação do espaço da superfície ensino utilizando o data
mudanças terrestre. show, o Papel A4 O professor
geográfico.
que professor deverá Réguas. deverá elaborar
ocorreram. demonstrar algumas Lápis. um formulário a
funcionalidades do google Celular com ser
maps. Nesta Internet preenchido
demonstração pode-se Google Maps pelos alunos
utilizar um exemplo de durante a
mudança geográfica em realização da
64
os alunos acompanhados
pelo professor passarão a
explorar algumas áreas
do lugar escolhidas
previamente,
despertando dessa forma
a percepção virtual e real
Aula 3:
Aspectos
topográficos
e Aspectos
geomorfológi topográficos e Nessa atividade
Interpretar e identificar geomorfológicos recomenda-se Papel A4 A avaliação será
cos de dada Réguas.
possíveis mudanças no da área escolhida, inicialmente fazer um realizada por
área no Lápis.
bairro ou cidades, através de a partir das estudo prévio dos meio de relatório
espaço imagens geradas elementos físicos do Celular com de campo,
imagens de satélite.
geográfico pelo aplicativo relevo da área estudada Internet objetivando
Google Maps. com apoio do suporte das associar o
imagens geradas pelos conteúdo
aplicativos Google Maps. ministrado em
sala de aula às
Logo em seguida experiências
recomenda-se definir o vivenciadas
roteiro de campo a ser pelos alunos
seguido pelo professor durante a
com os seus alunos, realização da
privilegiando alguns atividade de
lugares que possam campo.
evidenciar os aspectos
topográficos e
66
geomorfológicos que se
pretendem estudar na
atividade
O aluno será
Celular avaliado
compreende a
urbanização e
questões
Aula 7 Urbanização socioambientais
Compreender o que é a brasileira Exposição do conteúdo urbanas, será
Urbanização urbanização. através de slides sobre aplicado um
e como ocorreu o processo questionário
classificação de urbanização. através do
das cidades. Kahoot para
avaliar o método
pelos grupos
participantes.
Datashow
Celular
No segundo momento Notebook
será explicado como as O aluno será
Slides
cidades desempenham o avaliado
A rede urbana Acesso à
papel fundamental na mediante a sua
Aula 8 Promover o entendimento brasileira internet
organização do espaço participação na
sobre as redes de hierarquias. atividade
Redes e geográfico.
proposta.
hierarquia
urbanas.
Crescimento de 30 perguntas e
urbano e respostas sobre o
principais conteúdo que foi
problemas trabalhado com a variável
urbanos. do tempo para a
competição nesse
processo.
70
8. CONCLUSÃO
___________________________________________________________________
internet e que utilizam em sala de aula como no seu dia a dia. A maioria deles,
fazem a utilização do mesmo em primeiro lugar como forma de entretenimento e
em segundo lugar para o estudo.
Concluímos, portanto que a pergunta que norteou a pesquisa foi respondida
de forma afirmativa em todos os capítulos e culminou na elaboração de sugestões
para disponibilizar aos professores de Geografia atividades para desenvolverem no
1ª ano do Ensino Médio, como uma proposta a ser vivenciada por alunos que já
conhecem e vivenciam o parelho celular em sua rotina diária.
Como professores em formação, trabalhar este tema enriqueceu nossa visão
metodológica do ensino e a experiência foi marcante para nossa futura vida
profissional que deve ser marcada pelo encantamento pela Geografia, pelo estudante
e pela escola, buscando utilizar o que melhor favorecer aos estudantes com os quais
nos depararmos durante a vida profissional.
72
REFERÊNCIAS
___________________________________________________________________
FREIRE, F.M.P. & PRADO, M.E.B.B. Projeto Pedagógico: Pano de fundo para
escolha de um software educacional. In: J.A.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 2. ed. SP: Atlas, 1991.
MIRANDA, Jean Carlos. Uso de novas tecnologias no ensino. Educa Pública, v. 17,
n. 22, p. 1-3, 2017.
PAIVA, Wilson Alves de. O legado dos jesuítas na educação brasileira. Educação
em Revista online. 2015, v. 31, n. 4. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0102-
4698136933. Acesso em: 14/01/2022.
ROCHA, Genylton Odilon Rego da. Uma breve história da formação do(a)
professor(a) de Geografia no Brasil. Terra Livre, São Paulo, n.15, p.129-144,
2000.
77
TONINI, Ivaine Maria. Inventando a matéria escolar. In: TONINI, Ivaine Maria.
Geografia escolar - uma história sobre seus discursos pedagógicos. Injuí/RS: Ed.
Unijuí, 2006, p. 19-40.
APÊNDICE
ANEXOS
_____________________________________________
Sujeito da pesquisa
_____________________________________________
Francisco Eduardo Cunha de Oliveira
_____________________________________________
Joeferson Bogea Silva
81
Eu,___________________________________________________ declaro
que entendi os objetivos, riscos e benefícios da participação do meu
filho(a)___________________________________________________sendo que:
( ) aceito que ele(a) participe ( ) não aceito que ele(a) participe
_____________________________________________
Francisco Eduardo Cunha de Oliveira
_____________________________________________
Joeferson Bogea Silva