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de Sinais I
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Língua Brasileira
de Sinais I
Diretor Geral
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Diretora Acadêmica
Ignêz Martins Pimenta
Coordenadora do Núcleo de Educação a Distância
Ignêz Martins Pimenta
Coordenadora do Curso de Administração EAD
Giuliana Bronzoni Liberato
Coordenador do Curso de Pedagogia EAD
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Coordenador do Curso de Sistemas de Informação EAD
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Coqueiral de Itaparica - Vila Velha, ES
CEP 29102-040
Apresentação
Caro estudante,
Habilidades e competências
• Refletir sobre a contribuição do estudo da LIBRAS no processo de formação do
futuro profissional de educação;
• Conhecer a trajetória da educação de surdos no cenário mundial, e as suas
consequências para a comunidade surda;
• Identificar as diferenças entre as três principais teorias que são conhecidas como
metodologias de educação de surdos;
• Conhecer a estrutura da língua de sinais e desenvolver alguns conhecimentos
básicos para aquisição e compreensão do vocabulário em LIBRAS.
• Conhecer os documentos legais que orientam a Língua Brasileira de Sinais LIBRAS;
• Conseguir, de forma básica, se comunicar com alunos surdos;
• A avaliação da disciplina segue a metodologia que a ESAB tem praticado que
é composta de avaliação online (tarefas dissertativas e prova online) e prova
presencial.
• Para contribuir neste processo há a disposição de um Tutor Online de LIBRAS que
você pode consultá-lo no sentido de buscar os esclarecimentos necessários para te
auxiliar em qualquer dúvida sobre o conteúdo das disciplinas e na elaboração das
atividades.
Ementa
Fundamentos da educação de surdos no Brasil e no mundo. Políticas Públicas
de educação de surdos: Legislação e decreto Educação bilíngue para surdos.
Perspectivas metodológicas da educação de surdos. Profissionais da Educação de
surdos. Noções básicas de Libras. Metodologia e recursos didáticos no ensino escolar.
Sumário
1. POR QUE ESTUDAR A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS?.......................................................7
2. UM BREVE HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO DE SURDOS NO MUNDO........................................10
3. A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DE SURDOS NO BRASIL..........................................................15
4. CORRENTES TEÓRICO- METODOLÓGICAS NA EDUCAÇÃO DOS SURDOS.............................20
5. SURDOS: CULTURA, COMUNIDADE E IDENTIDADE............................................................24
6. A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS....................................................................................31
7. INTRODUÇÃO A GRAMÁTICA DE LIBRAS..........................................................................38
8. AS PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO BILÍNGUE............................................................................41
9. O TRADUTOR INTÉRPRETE DE LÍNGUA DE SINAIS.............................................................44
10. PROCESSO DE APRENDIZAGEM DAS PESSOAS SURDAS....................................................49
11. ALFABETO MANUAL E NÚMEROS EM LIBRAS...................................................................56
12. VOCABULÁRIO DE LIBRAS: CUMPRIMENTOS E PRONOMES.............................................59
13. VOCABULÁRIO EM LIBRAS – FAMÍLIA.............................................................................62
14. VOCABULÁRIO EM LIBRAS – FAMÍLIA.............................................................................65
15. VOCABULÁRIO EM LIBRAS – MESES DO ANO E DIAS DA SEMANA....................................68
16. VOCABULÁRIO EM LIBRAS – CORES E MATERIAIS ESCOLARES.........................................74
17. VOCABULÁRIO EM LIBRAS – ALIMENTOS E BEBIDAS......................................................77
18. VOCABULÁRIO EM LIBRAS – ADJETIVOS........................................................................80
19. VOCABULÁRIO EM LIBRAS – VIAGENS............................................................................83
20. VOCABULÁRIO EM LIBRAS – VIAGENS............................................................................86
21. VOCABULÁRIO EM LIBRAS – SINAIS QUE INCORPORAM EXPRESSÃO FACIAL....................90
22. VOCABULÁRIO EM LIBRAS – MEIOS DE TRANSPORTE......................................................94
23. VOCABULÁRIO EM LIBRAS – MEIOS DE COMUNICAÇÃO...................................................97
24. VOCABULÁRIO EM LIBRAS – EDUCAÇÃO.......................................................................100
25. VOCABULÁRIO EM LIBRAS – EDUCAÇÃO.......................................................................104
26. VOCABULÁRIO EM LIBRAS – EDUCAÇÃO.......................................................................109
27. VOCABULÁRIO EM LIBRAS – DIVERSOS........................................................................113
28. VOCABULÁRIO EM LIBRAS – SINAIS E VERBOS COM CLASSIFICADORES.........................116
29. VOCABULÁRIO EM LIBRAS – ANIMAIS..........................................................................120
30. VOCABULÁRIO EM LIBRAS – VERBOS E SINAIS USUAIS.................................................124
Glossário.............................................................................................................................128
Referências.........................................................................................................................131
Por que estudar a língua Brasileira
1 de Sinais?
Objetivo
Compreender a importância do estudo da LIBRA, e a necessidade da
mesma para a formação de futuros docentes.
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Nesse momento, os Estudos Surdos em educação são um novo campo
teórico, no qual novas narrativas estão sendo desenvolvidas para
desconstruir narrativas antigas e estereotipadas sobre práticas pedagógicas
para estudantes surdos.
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utilizada pela comunidade de surdos, e junto a LIBRAS, você conhecerá
características de cultura e identidade surda que veremos mais a frente.
Dica
Você poderá encontrar um dicionário em formato
digital, disponível no site:
www. acessobrasil.org.br
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Um breve histórico da educação de
2 surdos no mundo
Objetivo
Conhecer a trajetória da educação de surdos no cenário mundial, e as
suas consequências para a comunidade surda.
Há mais de 120 anos, os surdos vêm sendo educados e cobrados por uma
vertente que chamamos de oralismo, são submetidos à ideia de ser como
os ouvintes. Os surdos são obrigados a se igualar as pessoas ouvintes.
Falar sobre a história dos surdos é fundamental para se compreender o
momento em que a educação de surdos está vivendo.
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acreditavam que os surdos eram imperfeitos, portanto não tinham o
direito de pertencer à sociedade.
“A linguagem era o que dava condição de humano para o indivíduo. Portanto sem
linguagem, o surdo era considerado como não humano e também, o surdo não tinha
possibilidade de desenvolver faculdades intelectuais.” (MOURA, 2000, p.16).
O mudo não era uma pessoa frente à lei. Ele educava surdos, filhos de nobres e de
família de grande fortuna, os quais se fossem os filhos primogênitos, não recebiam
o título e a herança. Desta forma, era colocada em risco toda a família, se não
aprendesse a falar. A possibilidade de o surdo falar implicava no seu reconhecimento
como cidadão e consequentemente no seu direito de receber a fortuna e o título
familiar.
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surdos eram incapazes intelectualmente. Ele se mostrou contrário às
representações que a sociedade construiu sobre os surdos. As famílias
ricas passam a buscar uma forma de educar seus filhos surdos, tendo em
vista que só se desenvolvesse uma forma de comunicação o surdo seria
reconhecido pela sociedade.
Outro nome que pode ser citado na história dos surdos é Charles Michel
de L`Epée, ele começou a ensinar devido às questões religiosas, seguindo
o contexto que vivia. Porém ao ter contato com jovens surdos se esforçou
em aprender a forma com que os mesmos se comunicavam. Ele foi
considerado o inventor da linguagem gestual, mas ele próprio admitiu
que a linguagem gestual existia antes mesmo de seus trabalhos. L`Epée,
após trabalhar com surdos utilizando linguagem gestual, entendeu que
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o método de comunicação oral, atrasava e prejudicava o processo de
aprendizagem do surdo.
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Com todas essas discussões no cenário, surge o congresso de Milão. Um
debate entre oralistas e gestualistas. Harlan Lane, psicólogo americano e
especialista na cultura surda e línguas gestuais, descreve sobre o evento do
congresso de Milão:
O encontro de Milão foi apenas uma breve reunião conduzida por opositores ouvintes
à linguagem gestual. O congresso durou apenas horas, durante as quais três ou
quatro audistas reasseguraram a conveniência das suas ações perante as dificuldades
embaraçosas. (LANE, 1992, p. 109).
Estudo complementar
Quando falamos sobre oralismo e a proibição da
língua de sinais, talvez não consigamos imaginar
como isso aconteceu para os surdos. Para entender
como isso acontece, e as implicações do oralismo
para os surdos e suas famílias. Assista ao filme
“E SEU NOME É JONAS”, ao assistir observe
como eram feitas as intervenções e como eram
encaradas as pessoas surdas. Acesse o filme
completo clicando aqui
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A história da educação de surdos
3 no Brasil
Objetivo
Conhecer a trajetória da educação de surdos, no contexto brasileiro,
compreendendo a luta da comunidade surda brasileira até o
momento atual.
Nos anos 50, o INES alcançou objetivos muito significativos para toda
a comunidade surda, como por exemplo, o primeiro curso normal para
professores na área da surdez. Nesse ano o Instituto recebeu a visita de
Helen Keller, que tem uma trajetória de vida que inspira muitas pessoas
até hoje. Em 1952, foi fundado o Jardim de Infância e logo após foi
criado um curso de Artes Plásticas. No ano de 1957, o nome deixa de ser
Instituto Nacional de Surdos – Mudos e passa a ser chamado de Instituto
Nacional de Educação de Surdos, nome que utiliza até os dias de hoje.
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Figura 4 - Foto antiga do INES
Fonte: <memorialdainclusao>
No século XX, o Brasil ganha várias outras escolas de surdos, não com
o caráter de internato como funcionava o INES, mas com o caráter
de escola especial. Aqui no nosso estado encontramos nesse formato a
escola, “Oral e Auditiva” em Vitoria – ES (1957).
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Figura 6 - Escola Oral e Auditiva de Vitória. (CAS - Vitória)
Fonte: <casvitoriaes.blogspot>
[...] na educação de pessoas surdas foram feitos inúmeros investimentos para equipar
escolas especiais, com aparelhos de amplificação sonora para treino dos restos
auditivos que possibilitassem os surdos a viver na oralidade. (THOMA, 2006, p. 13)
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comunicação da comunidade surda do Brasil. Em 22 de Dezembro de
2005, foi sancionado o decreto 5.626 que regulamenta a lei de LIBRAS.
O decreto tem implicações importantíssimas com respeito ao uso e
difusão da língua de sinais nos mais diferentes setores e principalmente
no campo educacional. A partir do decreto 5.626, o Brasil inicia seu
processo de políticas linguísticas e educacionais no que diz respeito a
LIBRAS e aos surdos.
Saiba mais
sobre o INES, sua história e os trabalhos que tem
desenvolvido em prol dos surdos e da difusão da
LIBRAS. Acesse a página oficial clicando aqui:
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Dica
Você também pode conhecer sobre a fantástica
história de Helen Keller, uma surda cega, que
emocionou a muitas pessoas com sua história
de sucesso e superação. Assista a um filme que
retrata a sua história de vida, e o papel de uma
boa professora. Clique aqui:
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Correntes teórico- metodológicas
4 na educação dos surdos.
Objetivo
Identificar as diferenças entre as três principais teorias que são
conhecidas como metodologias de educação de surdos.
Oralismo
Com os avanços da tecnologia e ciência, particularmente no campo da
surdez, o oralismo começou a ganhar cada vez mais força. A maioria das
pessoas passou a ver a surdez como algo passível a concerto e algo que
podia ser clinicamente corrigido. A concepção do oralismo é constituída
na perspectiva da reabilitação, defendendo a língua oral como melhor
forma de comunicação para os surdos. É uma abordagem que encara a
surdez como uma deficiência a ser corrigida, para que o surdo passe a se
integrar a sociedade. Com essa finalidade, a maior parte do tempo gasto
com os alunos surdos é com atividades de ORALIZAÇÃO e estímulo da
audição.
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Nessa corrente, quanto mais precoce e sem interferências de comunicação
por gestos, melhor seria o resultado. De acordo, com Couto: “A criança
deve receber um atendimento precoce antes que a língua gestual venha
suprir as dificuldades da comunicação oral”. (COUTO, 2004, p.18)
Comunicação Total
Essa abordagem vem reforçar o descontentamento com o oralismo. Nasce
junto com as pesquisas de língua de sinais. A comunicação total foi uma
tendência que ganhou impulsos nos anos 70. E tem como prática o
uso de sinais, leitura labial, amplificação sonora e alfabeto manual para
fornecer aos surdos subsídios linguísticos para melhor inclusão escolar.
O objetivo era fornecer ao surdo a possibilidades de se desenvolver uma
comunicação real.
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A comunicação total defende o bimodalismo, uma recomendação ao uso
das duas línguas, o uso simultâneo de sinais e de língua oral, tentando
assim suavizar o bloqueio de comunicação na vida escolar e também na
vida social.
Bilinguismo
O bilinguismo na verdade não é um método de educação. É o fato
de uma pessoa ser usuária de duas línguas. Essa ideia se torna uma
proposta de educação bilíngue quando cuida para que os surdos tenham
acessos a duas línguas, em especifico a LIBRAS, tornando o ensino mais
significativo no que se difere das outras abordagens que estudamos.
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A LIBRAS por ser uma língua, precisa ser adquirida preferencialmente
o mais cedo e o mais rápido possível na infância e pelo convívio com
outros surdos, assim a aquisição da LIBRAS acontece de forma bem
natural. Um desafio nesse contexto é que a maioria dos surdos nasce em
família ouvinte e a maioria deles chega à escola sem conhecimento de
língua de sinais, fazendo com que o processo de escolarização dos surdos
comece tardiamente.
Tarefa dissertativa
Caro estudante, convidamos você a acessar o
Ambiente Virtual de Aprendizagem e realizar a
tarefa dissertativa.
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Surdos: cultura, comunidade e
5 identidade
Objetivo
Identificar quem são os surdos, e quais as características e
particularidades desse grupo.
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pode ficar impossibilitada de ouvir, mas volta a ouvir com tratamento
médico correto. E também existem as perdas auditivas neurossensoriais,
essas acontecem na cóclea ou no nervo auditivo, esse tipo de lesão é
irreversível.
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Depois de entender um pouco sobre os aspectos clínicos da surdez,
conversaremos sobre as questões de identidade e cultura que permeiam o
grupo de pessoas surdas.
Dica
DICA: Assista ao filme “Sou surda e não sabia”.
Assim poderá compreender como é ser surdo e
qual a implicação de ser surdo na sociedade e em
comunidades ouvintes. Clique aqui
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A pesquisadora Gladis Perlin ajuda a entender sobre as diferentes
identidades surdas. Assim, ela classifica:
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A identidade que o surdo assume na sociedade é uma escolha, essa
escolha passa pelas influências que o surdo é exposto, ao meio que o
mesmo vive. As famílias têm um papel importante nesse processo, visto
que muitos surdos vivem em famílias ouvintes que podem não aceitar
ou só permitem o aprendizado da LIBRAS e contato com outros surdos
tardiamente.
Tarefa dissertativa
Caro estudante, convidamos você a acessar o
Ambiente Virtual de Aprendizagem e realizar a
tarefa dissertativa.
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Resumo
Para conhecer a língua de sinais não podemos esquecer que ela pertence
a um grupo especifico de pessoas. No nosso caso, pertence ao povo
surdo brasileiro. Mas para chegar a esse momento da história precisamos
compreender tudo que os surdos viveram até a conquista da língua de
sinais.
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Nacional de Educação de Surdos), que funciona até os dias atuais e um
elemento histórico e cultural para os surdos brasileiros.
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6 A língua brasileira de sinais
Objetivo
Conhecer a estrutura da língua de sinais e desenvolver alguns
conhecimentos básicos para aquisição e compreensão do vocabulário
em LIBRAS.
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própria língua de sinais, com vocabulário próprio de cada país. Por isso
a Língua Brasileira de Sinais é representada por LIBRAS. Atendendo a
comunidade surda que vive no Brasil.
Segundo Quadros & Karnopp (2004, p. 33), “sabe – se, todavia, que as
línguas de sinais são distintas e que há dialetos em tais línguas como os
há nas línguas orais.”.
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A LIBRAS como qualquer outra língua é composta de uma gramática e
de itens lexicais específicos. Como vimos na unidade anterior, a língua de
sinais se apresenta de uma forma diferente das línguas orais. Isso acontece
porque a língua de sinais tem uma estrutura diferente das línguas orais.
Ela se apresenta em uma forma visual–gestual. A emissão é feita com as
mãos e outros componentes corporais, não por meio de sons, nesse caso
é uma emissão gestual. E a recepção acontece com os olhos, ou seja, de
uma forma visual, e não de forma auditiva como nas línguas orais. Por
isso dizemos que a estrutura da língua de sinais é visual-gestual.
Fórum
Diante de tudo que estamos estudando sobre
a educação de surdos especialmente no Brasil,
desde a sua história até o momento atual, com
a oficialização da LIBRAS como segunda língua
do país. Interaja com seus colegas, sobre a
importância e as consequências dessa conquista
da comunidade surda. Aponte sobre a importância
de pessoas ouvintes também aprenderem LIBRAS.
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Mesmo se apresentando de uma forma diferente das línguas orais, a
LIBRAS também possui uma gramática. Essa gramática é própria da nossa
língua de sinais e também apresenta os aspectos fonológicos, morfológicos,
semânticos e sintáticos. Esses itens aos serem analisados em línguas de
sinais têm especificidades diferentes das línguas orais, mas seguem os
princípios básicos e gerais da linguística. Esses itens permitem a construção
de estruturas produtivas e significativas em língua de sinais. Não existe
nada que não possa ser dito em LIBRAS.
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• Os verbos serão sempre escritos no infinitivo. As concordâncias são
feitas manualmente. Exemplo de grafia de verbos: IR – COMER –
ANDAR.
• As frases têm uma estrutura própria, estrutura diferente da língua
portuguesa. Por exemplo: VOCÊ GOSTAR PRAIA? (estrutura em
LIBRAS para a frase: Você gosta de praia?).
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animais. O sinal de GATO será o mesmo, mas antes do sinal GATO
acrescenta-se o sinal de HOMEM ou MULHER, assim para marcar
o gênero, caso falemos de uma gata ou um gato. Substantivos flexíveis
em gênero quando escritos no sistema de transcrição, são escritos com a
seguinte grafia: PRIM@, TI@, AMIG@. Assim subentende-se que antes
do sinal é necessário acrescentar o sinal de HOMEM ou MULHER.
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• Movimento (M): os sinais podem ter ou não movimento. Alguns
sinais são produzidos por uma mão parada, outros são produzidos
com um movimento de mão. Quanto ao movimento, alguns sinais
são produzidos por movimentos únicos, outros são produzidos por
movimentos contínuos.
• Orientação ou Direção: os sinais têm uma direção ao serem
produzidos, os movimentos são direcionados para lugares específicos
como para cima, para baixo, um lado ou outro. A orientação ainda é
fundamental ao reproduzir os sinais de verbos com concordância.
• Expressão facial ou corporal: são expressões que usamos com o
rosto ou o corpo para acrescentar sentido, emoção e entonação ao
que sinalizamos. A expressão facial é um item importantíssimo para
a língua de sinais. Somente com boa expressão facial o que dizemos
em sinais poderá ser plenamente compreendido.
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7 Introducão a gramática de Libras
Objetivo
Conhecer a estrutura da língua de sinais e desenvolver alguns
conhecimentos básicos para aquisição e compreensão do vocabulário
em LIBRAS.
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corresponder o significado dos sinais. Observe agora algumas formas em
que acontece o sistema de transcrição:
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expressas nas formas verbais, dessa maneira, quando o verbo em
LIBRAS refere-se a um tempo passado, futuro ou presente, o que
vai marcar o tempo da ação serão sinais adverbiais como ONTEM,
AMANHÃ, HOJE, PASSADO ou FUTURO. Com isso, não há risco
de ambiguidade, porque se sabe que se o que está sendo dito iniciou-se
com uma marca no passado, enquanto não aparecer outro item ou sinal
para marcar outro tempo, tudo será interpretado como tendo ocorrido
no passado.
Artigo 14:
§1 Para garantir o atendimento educacional especializado e o acesso previsto no
caput, as instituições de ensino federais devem:
II – ofertar, obrigatoriamente, desde a educação infantil, o ensino da LIBRAS e
também da Língua Portuguesa, como segunda língua para alunos surdos;
III – prover as escolas com:
a)Professor de LIBRAS ou instrutor de LIBRAS;
b)Tradutor e intérprete de LIBRAS – Língua Portuguesa;
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c)Professor para o ensino de Língua Portuguesa como segunda língua para pessoas
surdas; e
d)Professor regente de classe com conhecimento acerca da singularidade linguística
manifestada pelos alunos surdos;
Art. 15. Para complementar o currículo da base nacional comum, o ensino de LIBRAS
e o ensino da modalidade escrita da Língua Portuguesa, como segunda língua para
alunos surdos, devem ser ministrados em uma perspectiva dialógica, funcional e
instrumental, como:
I – atividades ou complementação curricular específica na educação infantil e nos
anos iniciais do ensino fundamental; e
II – áreas de conhecimento, como disciplinas curriculares, nos anos finais do ensino
fundamental, no ensino médio e na educação superior.
Na verdade esses são apenas alguns aspectos para que exista uma
educação bilíngue em que os surdos sejam verdadeiramente incluídos.
Mas na verdade, ainda há muitos desafios a serem vencidos, a simples
inserção de profissionais usuários ou conhecedores de LIBRAS não
resolve todos os problemas de efetiva inclusão de surdos.
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Muitos defendem e discutem as adaptações de conteúdos e currículos,
ou simplificação de conteúdos para que se tornem acessíveis aos
alunos surdos. Essas ideias devem ser bem avaliadas e discutidas, visto
que, algumas pessoas entendem que a adequação curricular significa
infantilizar as atividades e conteúdos. O reflexo disso está em alunos
surdos adultos ou adolescentes que não conseguem acompanhar
conteúdos específicos de sua idade e, ao olhar de alguns, estão sempre em
desigualdade com os ouvintes.
Tarefa dissertativa
Caro estudante, convidamos você a acessar o
Ambiente Virtual de Aprendizagem e realizar a
tarefa dissertativa.
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O tradutor intérprete de língua de
09 sinais
Objetivo
Conhecer o perfil e a atuação dos tradutores intérpretes de LIBRAS, e
sua importância no cenário atual.
[...] não se pode reduzir o intérprete de língua de sinais somente ao ato de tradução.
Os intérpretes são também intérpretes de cultura, da língua, da história, dos
movimentos, das políticas da identidade e da subjetividade surda, e apresenta suas
particularidades, sua identidade, sua trajetória.
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Não é fácil datar onde e quando os primeiros trabalhos tradutórios
foram desenvolvidos, alguns relatos apontam para o início do século
XIX, trabalhos de cunho religiosos. Nos Estados Unidos, alguns registros
apontam Thomas Gallaudet atuando com intérprete de Laurent Clerc,
surdo francês que estava nos EUA auxiliando na promoção da educação
de surdos.
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Pelo fato da profissão de tradutores e intérpretes não ser regulamentada,
a atuação dos intérpretes sempre foi delicada e muito discutida. O que
fez com que algumas leis e dispositivos fossem criados para suavizar esses
equívocos e contribuir para boa atuação dos intérpretes.
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É necessário que exista uma mediação pedagógica bem planejada, voltada
para as pessoas surdas, respeitando suas singularidades linguísticas e
sua forma de compreender e ler o mundo visualmente. O professor
deve adotar estratégias e recursos para que o aluno surdo participe
regularmente na sala de aula. Nesse contexto, os intérpretes atuam como
ferramenta humana, atuando assim lado a lado com os professores.
Assim o trabalho do IE (intérprete educacional) vai além de fazer escolhas ativas sobre
o que deve traduzir, envolvendo também modos de tornar conteúdos acessíveis para
o aluno surdo, ainda que implique solicitar ao professor que reformule sua aula, pois
uma tradução correta do ponto de vista linguístico nem sempre é a melhor opção
educacional para proporcionar o conhecimento, principalmente quando os alunos são
crianças ainda em fase de aquisição da LIBRAS. (LACERDA, 2009, p.35)
O IE tem uma tarefa importante no espaço escolar, seu papel e modos de atuação
merecem ser bem mais bem compreendidos e refletidos. A inclusão de intérprete
não soluciona todos os problemas educacionais dos surdos, sendo necessário
pensar a educação inclusiva, em qualquer grau de ensino, de maneira mais ampla e
consequente. (LACERDA, 2009, p.35)
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Fórum
Imagina como seria professor atuar com um
intérprete de LIBRAS em sua sala de aula. Imagine
como aconteceriam as aulas e como seriam
os momentos de planejamento. Os conteúdos
ministrados para o aluno surdo seriam os mesmo
dos demais alunos. Algum material de apoio seria
necessário. Como seria a relação do professor e
do intérprete. Discuta com seus colegas, não se
esqueça de ponderar sobre o que já estudamos até
o momento..
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Processo de aprendizagem das
10 pessoas surdas
Objetivo
Entender como acontece o processo de ensino aprendizagem das
pessoas surdas, e qual o papel dos professores de alunos surdos nesse
processo.
Nenhuma das escolas de surdos, em época alguma, houve uma língua compartilhada
entre os estudantes surdos e professores ouvintes. Ocasionalmente, havia uso de
sinais por alguns professores. Essa situação comunicativa influencia diretamente as
práticas de leitura e escrita. (BOTELHO, 2002, p.68).
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mas no caso dos surdos a sua primeira língua será a língua de sinais. Os
surdos têm a LIBRAS como sua primeira língua, sua língua natural, e nas
escolas ela deve ser o instrumento comunicativo para o desenvolvimento
educativo.
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Diante de toda a diferença que identificamos no processo de apropriação
da escrita, podemos entender que os surdos precisam de tempo, espaço
e metodologias diferenciadas. Para o surdo, esse processo passa por
três momentos a pré-escrita, as hipóteses e elaborações que o surdo
faz para tentar escrever, é como uma preparação para escrita ou um
planejamento. Esse processo se baseia nas experiências e no que o surdo
está aprendendo.
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compartilharem a mesma língua, e muitos surdos não serem fluentes na língua de
sinais, a preocupação central de muitas escolas é ainda o ensino das palavras. E as
palavras por sua vez não fazem sentido como pertinentes a uma categoria comum,
tão pouco se relacionam a um tema significativo. (BOTELHO, 2002, p.58).
Vale ressaltar que muitos surdos dizem não gostar de português e achar
o aprendizado da língua escrita algo difícil. Isso normalmente acontece
porque surdos são apresentados ao português com metodologias não
interessantes e sem os recursos visuais, tornando o processo enfadonho e
cansativo. Fazendo com que os alunos acabem por ficar desinteressados.
Fórum
Diante do que já aprendeu. Faça uma reflexão
com seus colegas sobre o uso de LIBRAS e a
metodologia do bilinguismo, destacando a
importância de uma educação pensada nos alunos
surdos.
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Estudo complementar
Nem sempre o processo de inserção de um
surdo em uma escola e a permanência desse
aluno, a continuidade dos processos de ensino
aprendizagem são fáceis. Assista ao Filme Indiano
Black, e conheça a história de Michele, sua família
e seu professor. Observe com a relação entre a
família e a escola é fundamental no processo de
ensino aprendizagem de qualquer ser humano.
Acesse clicando aqui.
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Resumo
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surdos conheçam e dominem a língua de sinais. A escola e os professores
devem desenvolver atividades diversificadas que respeitem o tempo e
o desenvolvimento do aluno surdo. Trabalhando numa perspectiva de
inclusão e potencialização dos surdos.
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Alfabeto manual e números em
11 libras
Objetivo
Conhecer a base da comunicação com os surdos, aprender o alfabeto
manual e os números em LIBRAS.
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Atenção: Essa mudança acontece quando estamos falando de quantidade.
Poderá usar quantidade para dizer, por exemplo, quantas colheres têm sobre
a mesa ou a quantidade de pessoas dentro de um carro.
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Vocabulário de libras:
12 cumprimentos e pronomes
Objetivo
Adquirir as primeiras expressões do vocabulário básico em LIBRAS.
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Figura 15 - ALGUNS CUMPRIMENTOS EM LIBRAS
Fonte: <surdo2011.blogspot>
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característica dos surdos é que são extremamente visuais. Por isso as
conversas em LIBRAS em muitas ocasiões serão uma representação visual
do que se fala.
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13 Vocabulário em libras: família.
Objetivo
Adquirir vocabulário em LIBRAS referente aos sinais que representem
pessoas e membros da família.
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Continuação:
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Figura 22 – VOCABULÁRIO EM LIBRAS – FAMÍLIA 04
FONTE: <anacarolinafrank.blogspot>
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14 Vocabulário em libras: família
Objetivo
Ampliar o vocabulário em LIBRAS referente a sinais que representem
pessoas e membros da família.
Observe que muitos sinais são antecedidos por uma mão fechada com
o polegar passando ao lado do rosto. Esse é o sinal de mulher, assim
fazemos a marcação de gênero de alguns sinais. Já o sinal de homem
é feito com a mão segurando o queixo e fazendo um movimento para
baixo.
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Figura 25 – VOCABULÁRIO EM LIBRAS – FAMÍLIA 07
FONTE: <anacarolinafrank.blogspot>
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Figura 27 – VOCABULÁRIO EM LIBRAS – FAMÍLIA 09
FONTE: <anacarolinafrank.blogspot>
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Figura 30 – VOCABULÁRIO EM LIBRAS – MESES DO ANO 02
FONTE: <lulibras.wordpress.com>
Estudo complementar
alguns meses do ano poderão ser sinalizados de
forma diferente em alguns estados brasileiros,
conforme vimos na unidade 06, à língua de
sinais sofre influência do espaço em que é
utilizado, o regionalismo linguístico em LIBRAS
faz com que alguns sinais sejam reproduzidos
de forma diferente de um estado para o
outro. Acesse: < https://www.youtube.com/
watch?v=2Qwbcg4_5Fc >.
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Dias da Semana:
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Figura 34 – VOCABULÁRIO EM LIBRAS – QUARTA
FONTE: <http://aprendendo2009.blogspot.com.br/>
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Figura 37 – VOCABULÁRIO EM LIBRAS - SÁBADO
FONTE: <http://aprendendo2009.blogspot.com.br/>
www.esab.edu.br 72
Resumo
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Vocabulário em libras: cores e
16 materiais escolares
Objetivo
Adquirir vocabulário em LIBRAS para uso em possíveis situações de
escolarização de surdos.
Materiais Escolares
Cores
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Figura 42 – VOCABULÁRIO EM LIBRAS – CORES 02
FONTE: <lulibras.wordpress.com>
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Vocabulário em libras: alimentos e
17 bebidas
Objetivo
Adquirir vocabulário em LIBRAS referente à alimentação, para
ampliação de vocabulário comunicativo com os surdos.
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Figura 44 – VOCABULÁRIO EM LIBRAS – ALIMENTOS 02
FONTE: <slideshare.net/LiseteLima/apostila-libras-reformulada-completa>
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Figura 45 – VOCABULÁRIO EM LIBRAS – BEBIDAS
FONTE: <slideshare.net/LiseteLima/apostila-libras-reformulada-completa>
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18 Vocabulário em libras: adjetivos
Objetivo
Adquirir vocabulário em LIBRAS referente a adjetivos.
Compreendendo que na LIBRAS, uma língua visual, os adjetivos são
fundamentais.
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Figura 47 – VOCABULÁRIO EM LIBRAS – ADJETIVOS 02
FONTE: <LIBRAS EM CONTEXTO, FENEIS – MEC, 2007>
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Figura 49 – VOCABULÁRIO EM LIBRAS – ADJETIVOS 04
FONTE: <LIBRAS EM CONTEXTO, FENEIS – MEC, 2007>
Estudo complementar
A LIBRAS é uma língua visual, além de adjetivos
em LIBRAS, existem os Classificadores. Assista ao
vídeo sobre Classificadores e tente estabelecer a
diferença entre Adjetivos e Classificadores.
Acesse:
https://www.youtube.com/
watch?v=Dan6witxdiw
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19 Vocabulário em libras – dinheiro
Objetivo
Adquirir vocabulário em LIBRAS referente a dinheiro.
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Figura 52 – VOCABULÁRIO EM LIBRAS – DINHEIRO 3
FONTE: <LIBRAS EM CONTEXTO, FENEIS – MEC, 2007>
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Figura 55 – VOCABULÁRIO EM LIBRAS – DINHEIRO 05
FONTE: <LIBRAS EM CONTEXTO, FENEIS – MEC, 2007>
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20 Vocabulário em libras – viagens
Objetivo
Adquirir vocabulário em LIBRAS referente a viagens, regiões e países.
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Figura 58 – VOCABULÁRIO EM LIBRAS – LOCAIS
FONTE: < LIBRAS EM CONTEXTO, FENEIS – MEC, 2007>
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Figura 60 – VOCABULÁRIO EM LIBRAS – REGIÕES
FONTE: < LIBRAS EM CONTEXTO, FENEIS – MEC, 2007>
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Resumo
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Vocabulário em libras – sinais que
21 incorporam expressão facial
Objetivo
Adquirir vocabulário em LIBRAS e desenvolver o uso de expressão
facial.
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Figura 63 – VOCABULÁRIO EM LIBRAS – EXPRESSÕES 03
FONTE: < LIBRAS EM CONTEXTO, FENEIS – MEC, 2007>
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Exemplos de Algumas Expressões
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Exemplo de estrutura de uma frase em LIBRAS com uso de expressão
facial:
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Vocabulário em libras: meios de
22 transporte
Objetivo
Adquirir vocabulário em LIBRAS referente a meios de transporte.
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Figura 71 – MEIOS DE TRANSPORTE - 03
FONTE: <slideshare.net/BrbaraFranceschin>
www.esab.edu.br 95
Figura 73 – MEIOS DE TRANSPORTE - 05
FONTE: <slideshare.net/BrbaraFranceschin>
Acesse:
www.esab.edu.br 96
Vocabulário em libras: meios de
23 comunicação.
Objetivo
Adquirir vocabulário em LIBRAS referente a meios de comunicação.
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Figura 76 – MEIOS DE COMUNICACÃO - 03
FONTE: <pt.scribd.com/doc/94606519>
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Figura 78 – MEIOS DE COMUNICACÃO - 05
FONTE: <pt.scribd.com/doc/94606519>
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24 Vocabulário em libras – educação
Objetivo
Adquirir vocabulário em LIBRAS próprio da área educacional, com a
perspectiva de utilizar em conversas ou trabalhar com aluno surdo.
Figura 81 – EDUCACÃO - 01
FONTE: <scribd.com/doc/94606490/Apostila-Educacao>
Figura 82 – EDUCACÃO - 02
FONTE: <scribd.com/doc/94606490/Apostila-Educacao>
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Figura 83– EDUCACÃO - 03
FONTE: <scribd.com/doc/94606490/Apostila-Educacao>
Figura 84 – EDUCACÃO - 04
FONTE: <scribd.com/doc/94606490/Apostila-Educacao>
www.esab.edu.br 101
Figura 85 – EDUCACÃO - 05
FONTE: <scribd.com/doc/94606490/Apostila-Educacao>
Figura 86 – EDUCACÃO - 06
FONTE: <scribd.com/doc/94606490/Apostila-Educacao>
www.esab.edu.br 102
Figura 87 – EDUCACÃO - 07
FONTE: <scribd.com/doc/94606490/Apostila-Educacao>
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25 Vocabulário em libras – educação
Objetivo
Adquirir vocabulário em LIBRAS próprio da área educacional, com a
perspectiva de utilizar em conversas ou trabalhar com aluno surdo.
Figura 88 – EDUCACÃO - 08
FONTE: <scribd.com/doc/94606490/Apostila-Educacao>
Figura 89 – EDUCACÃO - 09
FONTE: <scribd.com/doc/94606490/Apostila-Educacao>
www.esab.edu.br 104
Figura 90 – EDUCACÃO - 10
FONTE: <scribd.com/doc/94606490/Apostila-Educacao>
Figura 91 – EDUCACÃO - 11
FONTE: <scribd.com/doc/94606490/Apostila-Educacao>
www.esab.edu.br 105
Figura 92 – EDUCACÃO - 12
FONTE: <scribd.com/doc/94606490/Apostila-Educacao>
Figura 93 – EDUCACÃO - 13
FONTE: <scribd.com/doc/94606490/Apostila-Educacao>
www.esab.edu.br 106
Figura 94 – EDUCACÃO - 14
FONTE: <scribd.com/doc/94606490/Apostila-Educacao>
Figura 95 – EDUCACÃO - 15
FONTE: <scribd.com/doc/94606490/Apostila-Educacao>
Figura 96 – EDUCACÃO - 16
FONTE: <scribd.com/doc/94606490/Apostila-Educacao>
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Resumo
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26 Vocabulário em libras – educação
Objetivo
Adquirir vocabulário em LIBRAS próprio da área educacional, com a
perspectiva de utilizar em conversas ou trabalhar com aluno surdo.
Figura 97 – EDUCACÃO - 17
FONTE: <scribd.com/doc/94606490/Apostila-Educacao>
Figura 98 – EDUCACÃO - 18
FONTE: <scribd.com/doc/94606490/Apostila-Educacao>
www.esab.edu.br 109
Figura 99– EDUCACÃO - 19
FONTE: <scribd.com/doc/94606490/Apostila-Educacao>
www.esab.edu.br 110
Figura 101 – EDUCACÃO - 21
FONTE: <scribd.com/doc/94606490/Apostila-Educacao>
www.esab.edu.br 111
Figura 103 – EDUCACÃO - 22
FONTE: <scribd.com/doc/94606490/Apostila-Educacao>
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27 Vocabulário em libras – diversos
Objetivo
Adquirir vocabulário em LIBRAS, com sinais para incorporar a
estrutura das frases. Possibilitar a construção de frases mais
elaboradas em língua de sinais.
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Figura 105– VOCABULÁRIO EM LIBRAS – DIVERSOS 02
FONTE: < LIBRAS EM CONTEXTO, FENEIS – MEC, 2007>
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Figura 106 – VOCABULÁRIO EM LIBRAS – DIVERSOS 03
FONTE: < LIBRAS EM CONTEXTO, FENEIS – MEC, 2007>
Agora você aprendeu alguns sinais que podem tornar suas frases mais
elaboradas, continue praticando, se possível diariamente. Quando
encontrar com um surdo se apresente como alguém que está aprendendo
LIBRAS.
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Vocabulário em libras – sinais e
28 verbos com classificadores
Objetivo
Compreender como podemos usar as mãos para classificar alguns
sinais. Aprender marcar números de pessoas e flexionar alguns verbos
em LIBRAS.
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Figura 109– VOCABULÁRIO EM LIBRAS – VERBOS CLASSIFICADORES - 03
FONTE: < LIBRAS EM CONTEXTO, FENEIS – MEC, 2007>
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Figura 111 – VOCABULÁRIO EM LIBRAS – VERBOS CLASSIFICADORES – 05
FONTE: < LIBRAS EM CONTEXTO, FENEIS – MEC, 2007>
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Figura 113– VOCABULÁRIO EM LIBRAS – VERBOS CLASSIFICADORES - 07
FONTE: < LIBRAS EM CONTEXTO, FENEIS – MEC, 2007>
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29 Vocabulário em libras – animais
Objetivo
Adquirir vocabulário básico em LIBRAS referente a animais
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Figura 116 – ANIMAIS - 03
FONTE: <scribd.com/doc/94606490/Apostila>
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Figura 118 – ANIMAIS - 05
FONTE: <scribd.com/doc/94606490/Apostila>
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Figura 120 – ANIMAIS - 07
FONTE: <scribd.com/doc/94606490/Apostila>
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Vocabulário em libras – verbos e
30 sinais usuais
Objetivo
Adquirir vocabulário básico em LIBRAS para desenvolver competência
linguística e de comunicação em LIBRAS.
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Figura 124 – SINAIS - 01
FONTE: <slideshare.net/martanepomucena/2-sobre-a-libras-e-a-lingustica>
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Resumo
Parabéns e Sucesso!
Dica
Para finalizar assista mais um vídeo que nos faz
entender e refletir sobre a surdez, e a importância
da LIBRAS:
Acesse: <https://www.youtube.com/
watch?v=GlUEIqkl1tc >
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Glossário
Bilinguismo
Falar duas línguas ou falar uma oral e outra sinalizada. R
Datilologia
Forma de soletrar palavras com as mãos. Muito utilizado para nomes
próprios, nomes de pessoas, geográficos e palavras estrangeiras. Não é
universal. Países diferentes possuem sinais datilológicos diferentes. R
LIBRAS
Língua Brasileira de Sinais - É a língua de sinais dos surdos brasileiros. R
Língua de Sinais
São sinais gestuais que podem expressar letras, palavras ou frases
inteiras e nos quais deve-se considerar cinco parâmetros: a localização,
a configuração de mão, a orientação, os movimentos e a expressão
facial. O correto é língua de sinais. Não se diz linguagem portuguesa ou
linguagem alemã, mas sim língua portuguesa e língua alemã, portanto, se
diz língua de sinais. R
Oralismo
Abordagem que busca a integração da pessoa surda com a comunidade
ouvinte do país, enfatizando a língua oral. R
Comunicação total
Abordagem que utiliza todas as opções de estímulos seja gestual e
sinalizada, ou estímulos orais. Como o próprio nome diz, tudo é feito
para estimular a comunicação dos surdos. R
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Estudos Surdos
Pesquisas desenvolvidas pelo movimento surdo, na área dos estudos
culturais. Enfatizando as questões das culturas, das práticas discursivas,
das diferenças e das lutas por poderes e saberes da comunidade surda.
R
Ouvintismo
Conjunto de práticas e discursos normalizadores que pregam a surdez
como algo que precisa ser concertado. Discursos que afirmam que a
audição é algo fundamental. R
Surdos
Chama-se surdo a pessoa portadora de surdez e que possui uma
identidade, uma cultura, uma história e uma língua próprios. R
Gestualismo
Método de ensino, para surdos, no qual se defende que a maneira mais
eficaz de ensinar o surdo é através de uma língua gestual. R
Cultura surda
É o jeito de o surdo entender o mundo e de modificá-lo a fim de se
torná-lo acessível e habitável ajustando-os com as suas percepções visuais,
que contribuem para a definição das identidades surdas, abrangendo a
língua, as ideias, as crenças, os costumes e os hábitos de povo surdo. R
INES
Instituto Nacional de Educação de Surdos, primeira escola de surdos
no Brasil. Funciona no estado do Rio de Janeiro, como referência na
educação de surdos. R
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FENEIS
Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos é uma entidade
filantrópica, sem fins lucrativos com finalidade sociocultural, assistencial
e educacional que tem por objetivo a defesa e a luta dos direitos da
Comunidade Surda Brasileira. R
Intérprete de LIBRAS
É o profissional que tem competência e proficiência para interpretar da
LIBRAS para a Língua Portuguesa, ou vice-versa (de forma simultânea
ou consecutiva). A Lei nº 12.319, de 1º/09/2010, regulamentou a
profissão do Tradutor e Intérprete da LIBRAS. Na prática, o intérprete
serve de ponte entre os surdos usuários da LIBRAS e os ouvintes. R
Bimodalismo
O bimodalismo ou português sinalizado é o uso simultâneo de fala e de
sinais, como se sabe. Entretanto, é concebido erroneamente por muitos
educadores como o uso de fala e de língua de sinais. R
Sinais Arbitrários
São representações que não mantêm nenhuma semelhança do objeto
tomado como referente. R
Icônicos
Consiste na representação “figurativa ou pictoriamente” do objeto
tomado como referente. R
www.esab.edu.br 130
Referências
MOURA, Maria Cecilia. O surdo: Caminhos para uma nova identidade. Rio de
Janeiro: REVINTER, 2000.
PERLIN, Gládis. A cultura surda e o ils. Revista Temática Digital, volume 7, n.2,
p. 135 – 146, junho, 2006. http://143.106.58.55/revista/index.php. Acesso 13
de janeiro 2013.
www.esab.edu.br 131
QUADROS, R. M. de. Educação de surdos: aquisição da linguagem. Porto
Alegre: Artmed, 2008.
SKLIAR, Carlos. Um olhar sobre o nosso olhar acerca da surdez e das diferenças.
In: SKLIAR, Carlos (org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre:
Mediação, 1998.
www.esab.edu.br 132