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Boletim ABNT - BIM Na Infraestrutura Do País Edicao Especial
Boletim ABNT - BIM Na Infraestrutura Do País Edicao Especial
um assinante ABNTColeção!
BIM
4 Acesso online às normas técnicas de onde você estiver;
4 Monitoramento e atualização diária das normas técnicas;
4 Acesso às normas técnicas em formato digital.
A ABNT desenvolveu uma coleção especializada de
normas técnicas para Modelagem de Informação
da Construção – BIM.
Building
Information
Modeling
E
sta edição especial do relacionados aos seus desafios para As contribuições de cada seg-
boletim ABNT tem adoção e disseminação do BIM, as- mento relacionados a seguir estão
o objetivo de ofere- sim como as ações encaminhadas coordenadas no âmbito do Grupo
cer um panorama das como contribuição para a supera- de Trabalho (GT) “BIM PARA IN-
atuais ações relacio- ção dos desafios relacionados ao FRAESTRUTURA” da comissão
nadas a Modelagem desenvolvimento da normalização ABNT/CEE-134, sendo este GT
da Informação da Construção BIM no Brasil em colaborações por atualmente relatado pelo Sr. Cel.
(Building Information Modeling meio das respectivas ações em an- Washington Luke em representa-
-BIM) aplicadas nos segmentos de damento no âmbito da Comissão ção a empresa VALEC, contando
infraestrutura do Brasil. Numa sé- de Estudo Especial de Modelagem com o apoio de diversas lideranças
rie de artigos, a partir dessa edição, de Informação da Construção – a partir de subgrupos organizados
apresentaremos parte dos traba- ABNT/CEE-134 – atualmente co- por meio de cada segmento repre-
lhos que vem sendo desenvolvidos ordenada pelo Sr. Rogério da Silva sentado no GT.
pelas empresas atuantes de cada Moreira em representação ao SE- Assim, os convidamos para
segmento de infraestrutura do país NAI-SP na comissão. acompanharem os avanços e ações:
A
eródromos são in- da Segurança e movimentação de e) Partes Interessadas;
fraestruturas que passageiros, aeronaves e cargas, é f) Escopo;
agrupam aeropor- Lado Ar e Lado Terra, sendo os Ter- g) Cronograma;
tos, heliportos e minais de Passageiros e de Logística h) Estimativa de Orçamento
campos de avia- de Cargas os elementos construti- do Programa Adoção BIM
ção, inclusive edi- vos divisórios, juntamente com as na Infraero;
ficações principais e de apoio, como cercas e demais barreiras físicas. i) Metodologia: Gerenciamen-
Terminais de Passageiros, Terminas Na Infraero a definição do ter- to do Projeto, Pessoas (per-
de Logística de Cargas, Torres de mo BIM é a representação digital, fil, comitê, capacitação e
Controle, Seções Contra Incên- orientada ao objeto, abastecida de treinamento, consultoria),
dio, Centrais de Resíduos Sólidos, dados, inteligente e paramétrica do Processo (diagnóstico da En-
Subestações Elétricas, Sistemas de ativo, a partir da qual podem ser genharia, mapeamento de
Auxílios à Navegação Aérea e Tele- extraídos e analisados vistas e da- processo organizacional, Po-
comunicações. dos apropriados para cada necessi- lítica BIM, plano de comuni-
Outras estruturas e sistemas dade de usuário. Estes geram infor- cação, integração organiza-
podem existir em um determinado mações que podem ser utilizadas cional, relação institucional,
aeródromo, em função da sua vo- na tomada de decisão e na melhora requisitos de informação,
cação e condição técnica do sítio de processos durante todo o ciclo manual BIM e normativos,
aeroportuário, como Obras de Arte de vida do ativo. biblioteca e protocolo), tec-
Especiais, Drenagem, Saneamento Como forma de potencializar a nologias (atualização do
e Energia Elétrica. adoção BIM na empresa, foi criada parque tecnológico, Am-
Por sua vez, os aeródromos po- uma Política BIM com capítulos biente Comum de Dados e
dem ser classificados de acordo com para escopo e abrangência, justifi- laboratório BIM);
o uso e função ou em virtude das cativa legal e normativa, conceitos j) Condicionantes e Restri-
estruturas ou instalações, a saber: e definições, princípios e objetivos, ções do Programa;
a) Sistemas e Equipamentos competências e disposições finais.O k) Conclusão.
Espaciais de: Planejamento escopo e estrutura organizacional Uma ferramenta dinâmica e pe-
de Arquitetura e Engenha- considera um Comitê BIM, Núcleo riódica para auxílio na fase de Diag-
ria, Geral, Infraestrutura, BIM e Laboratório BIM, com atua- nóstico e implementação de melho-
Arquitetura, Estrutura, Elé- ções em Planejamento Aeroportuá- rias é a Matriz de Maturidade BIM,
trica, Eletromecânica e Ele- rio, Projeto, Fiscalização de Obras, sendo os eixos: Estratégico, Usos dos
trônica, Hidráulica, Sanea- Manutenção de Ativos, Sistema de Modelos, Processos, Informação, In-
mento e Fluidos Industriais, Informação Geográfica, Gêmeo Di- fraestrutura e Pessoas. Sua avaliação
Instalações e Equipamentos gital e Meio Ambiente. deve ser constante na Organização.
Contra Incêndio, Instala- Já para materialização das ações Os Usos dos Modelos de acordo
ções de Proteção ao Voo; previstas, um Plano de Trabalho foi com a Estratégia de Disseminação
b) Área de Movimentação, Edi- desenvolvido com tais capítulos: BIM-BR do Governo Federal foram:
ficações e Instalações Indus- a) Objetivo; a) Projeto: Modelagem e Verifi-
triais e Auxílios à Navegação b) Perspectiva BIM Infraero; cação do Modelo, Detecção
e Instalações de Controle de c) Breve Histórico e Contextu- de Interferências, Levan-
Tráfego Aéreo no Aeroporto. alização; tamento de Quantidades e
Uma segregação de áreas funcio- d) Benefícios e Resultados Es- Geração de Documentação
nais em um aeródromo, resultado perados; Gráfica;
H
á muito que o se- por métodos antigos de planeja-
tor portuário re- mento e construção. O uso de fer-
presenta um dos ramentas de desenho baseada em
maiores respon- CAD para planejar suas obras de
sáveis pela balan- infraestrutura civil e aquaviária e
ça comercial do planilhas, do tipo encontrados no
Brasil. Mercadorias entram e saem programa Excel, para cálculos e
do país pelos portos brasileiros, estimativas de custos orçamentá-
com o frenesi ditado na maioria das rios, baseados nos atuais referen-
vezes pelo mercado mundial. Mes- ciais SICRO e SINAPI, continu-
mo na atual época de pandemia, o avam sendo as ferramentas mais O porto de Itajaí
setor portuário vem mostrando a avançadas para o planejamento
sua força e resiliência apresentando dos novos investimentos na infra- cresceu 12% em
movimentação de cargas que em estrutura portuária.
muitos casos chegaram até a bater Por longos anos essa foi a re- movimentação de
recordes nacionais, como é o caso, alidade que prevaleceu no setor
por exemplo, do porto de Itajaí que portuário. E isso resultou, sim, na TEUs no primeiro
cresceu 12% em movimentação atual infraestrutura portuária que
de TEUs no primeiro semestre de se encontra hoje em dia, uma in- semestre de 2020
2020. Isso vem a demonstrar a im- fraestrutura que dá a possibilidade
portância, a essencialidade e a força de ano após ano bater recordes de
para a economia do país. movimentação de carga. Ou seja,
Mas, como tantos outros seto- parece que tudo está correndo
res, o portuário, por muitos anos e bem e dentro do que foi planeja-
até recentemente, conduziu o seu do. Certo? Se formos olhar apenas
planejamento, bem como o desen- por este lado, sim, está certo. Em
volvimento da sua infraestrutura, que pese haver, sim, seus revezes e
Subestação de Foz do Iguaçu - Fonte: Furnas Centrais Elétricas S.A/Autor: Marcos Labanca
DE
ARTE Líder: Pedro Guilherme [ENGEMAP]
A
s Obras de Artes de Transporte (DNIT) identificou
Especiais (OAEs) a necessidade da criação de um
são elementos das programa específico para monito-
rodovias e ferro- ramento e gerenciamento dessas
vias que contri- estruturas. Nesse cenário, o DNIT
buem para a con- implementou o Programa de Ma-
tinuidade do tráfego, permitindo a nutenção e Reabilitação de Estru-
transposição de obstáculos pontu- turas (PROARTE).
ais, como por exemplo, rios, vales, O programa em questão é
montanhas, outras rodovias, etc. orientado pela Instrução de servi-
Devido sua singularidade, essas es- ço nº 15/DNIT, de 24 de outubro
truturas possuem particularidades de 2019. Nessa instrução o DNIT
especiais que devem ser observa- descreve todas as características,
das durante sua execução, opera- procedimentos e metodologias das
ção e manutenção. intervenções de manutenção e re-
De forma geral, as obras de arte abilitação de OAE, no âmbito das
especiais são classificadas como pon- rodovias federais.
tes, viadutos, tuneis e passarelas. O PROARTE é administrado
pela Coordenação-Geral de Manu-
Criação do PROARTE tenção e Restauração Rodoviária
(CGMRR). Coordenação essa su-
Possuindo um acervo de aproxi- bordinada hierarquicamente à Di-
madamente 8000 OAEs, o Departa- retoria de Infraestrutura Rodoviá-
mento Nacional de Infraestrutura ria (DIR). Nesse sentido, a atuação
do programa se restringe as OAEs
do sistema modal rodoviário.
Ainda, a condução do progra-
ma é auxiliada diretamente pelo
Consórcio PROARTE (Engemap/
Iguatemi), o qual realiza o geren-
ciamento de todas as atividades re-
alizadas pela autarquia no âmbito
do PROARTE. Entre as principais
atividades executadas pela geren-
ciadora, destacamos a elaboração
dos anteprojetos para reabilitação,
a elaboração dos planos de trabalho
para manutenção e a realização do
acompanhamento da execução dos
Fonte da imagem – https://www.portaldenoticias.com.br/noticia/12414/dnit- contratos relacionados à obra de
preve-antecipar-liberacao-da-nova-ponte-do-guaiba-para-novembro.html arte especial.
B
Uma particularidade interes- volvimento de sistemas para pro-
IM vem se conso- sante desse subgrupo é que seus jeto, construção, montagem e/ou
lidando como uma participantes já tiveram alguma operação de instalações industriais,
metodologia uni- experiência prévia ou trabalham o que caracteriza um perfil diferen-
versal de automa- atualmente com pesquisa e desen- ciado, já que o desenvolvimento
ção de projetos com
diversas tecnologias
associadas, sendo fundamen-
tal para modelagem de qualquer
tipo de empreendimento e mos-
trando-se extremamente versá-
til durante todo o ciclo de vida
do ativo de engenharia. Nesse
sentido, o subgrupo de trabalho
para Infraestrutura em Óleo e
Gás (O&G), tem o propósito de
consolidar no país a utilização de
BIM em ativos da área de O&G
(Figura 1). Entende-se que este
é um momento oportuno, pois
entre as principais atividades do
subgrupo estão a contribuição da
área de O&G no desenvolvimen-
to do Sistema de Classificação da
ABNT para BIM, o que se espera
preencher lacunas e carências de Figura 1: BIM na área de Óleo e Gás (O&G).
sistemas de classificação nacional Fonte: Nascimento (2017) Automação de Projetos com BIM e IFC, Dissertação de Mestrado,
da indústria da construção. Montagem Industrial, UFF.
S
ituação atual do BIM no
setor rodoviário brasilei-
ro é atualmente a busca
em capacitação, forma-
ção e entendimento no
assunto e em alguns ca-
sos mais avançados tem-se a imple-
mentação de projetos pilotos.
No setor privado de concessões,
em 2013, iniciou-se alguns projetos
básicos utilizando a metodologia
BIM como base com destaque in-
ternacional, levando empresas de
engenharia consultiva a iniciar es-
tudos e capacitações na busca de
Figura 1 - Projeto Básico de 2013 por SCENG resultados por parte da tecnologia.
Figura 3 - Projeto de 20km em BIM em destaque passagem sobre o Rio Aricá Mirim
O
s Serviços Glo- belece metas para acelerar a cober- todas as partes interessadas atra-
bais de Água e tura de água e esgoto, estimulando vés do compartilhamento do valor
Esgoto devem ge- o setor público e também os inves- social, ambiental e financeiro (LSO
renciar uma am- tidores privados a construir novas - Licença Social para Operar) atra-
pla variedade de infraestruturas e operar plantas vés da combinação das disciplinas
ativos essenciais existentes que contribuam para da metodologia BIM (Building In-
a infraestrutura enquanto enfren- a universalização do saneamento formation Modeling) e Gestão de
tam desafios sociais e ambientais no país. No entanto, o processo ativos (AM – Asset Management).
complexos, e isso é especialmente de transferência de ativos do setor A abordagem integrada da Ae-
verdadeiro no Brasil, onde segundo público para o setor privado não é gea, “Programa Infra Inteligente”
o Instituto SNIS, apenas 53% da estruturado, causando inúmeros (Infra), resulta em modelos 3D
população possui cobertura de es- desafios operacionais e de manu- BIM inteligentes de todas as ins-
goto e 17% ainda não possui acesso tenção a novos operadores e inves- talações que compõe os sistemas
à água tratada. tidores no setor de saneamento. de abastecimento de água e esgo-
O novo marco do saneamento Aegea, um grupo privado de tamento sanitário. Estas represen-
do governo brasileiro foi aprovado água e de esgoto no Brasil, busca tações das infraestruturas existen-
em junho de 2020 (PL 4162), e esta- atender de maneira sustentável a tes em representações gráficas 3D
A
infraestrutura ferroviária tem papel
fundamental no desenvolvimento
econômico global, especialmente nos
países em desenvolvimento que reque-
rem, necessariamente, mais infraes-
trutura ferroviária. O Brasil se insere
neste contexto e tem tentado alavancar sua economia
por meio do fomento a empreendimentos ferroviários
estruturais, tendo em vista os editais de concessão vi-
gentes e em planejamento. Nessa esteira, e no sentido
de prover o mercado com empreendimento com dados
compartilhados e estruturados em uma base confiável,
o conceito de BIM conquistou espaço no planejamento
público de infraestrutura de transportes, já que o BIM
potencialmente otimizaria os custos, o cronograma e a
manutenção destes projetos.
O modal ferroviário vem ganhado destaque nos úl-
timos meses, sobretudo com a retomada das concessões
através da concorrência internacional da Ferrovia norte
sul, em junho de 2019, após anos de letargia. Nesse mes-
mo diapasão está a introdução do BIM na engenharia e
no setor de infraestrutura nacional, que apesar de não ser
uma novidade, apenas recentemente vem, também, ga-
nhando os destaques e os encaminhamentos merecidos.
Nessa perspectiva, a empresa pública Valec, Enge-
nharia, Construções e Ferrovias S. A., vinculada ao Mi-
nistério da Infraestrutura e responsável por implantar
ferrovias no país, vem trabalhando na implantação de
um processo BIM, para suas ferrovias, integrado aos Sis-
temas de Informação Geográfica (SIG).
O intuito do trabalho desenvolvido pela Valec, para
suas ferrovias, não é substituir o BIM pelo SIG, mas ex-
plorar as similaridades e o conhecimento já desenvol-
vido em SIG para implantar o BIM, além de entender
que, para obras de infraestrutura lineares, o georeferen-
ciamento dos atributos do projeto se torna tão impor-
tante quanto qualquer outro atributo trabalhado em
BIM. Desta maneira, BIM e SIG são complementares
quando trabalhados em empreendimentos como o do
modal ferroviário.
(a)
(b)
Figura 1 – Modelos de projetos desenvolvidos na VALEC usando BIM: (a) Projeto Geométrico do Lote 6F; (b) Ponte sobre o
Rio Mutum.
MOBILIÁRIO
• Cadeiras de Escritório e Espectadores
• Mesas e Estações de Trabalho
• Armários e Gaveteiros
SISTEMAS DE GESTÃO • Divisórias
• Assentos para Estádios
• Sistema de Gestão da Qualidade • Berços
ABNT NBR ISO 9001 • Sofás SEGURANÇA
• Cadeira plástica monobloco
• Sistema de Gestão Ambiental • Extintores de Incêndio
ABNT NBR ISO 14001 • Porta corta-fogo
• Sistema de Gestão da Saúde e Segurança • Sprinkler
Ocupacional OHSAS 18001/ISO 45001 • Mangueiras de Incêndio
• Responsabilidade Social ABNT NBR 16001 • Instalação e Equipamentos para
campos de treinamento
• Sala-Cofre
CONSTRUÇÃO CIVIL
• Cimento
URBANIZAÇÃO • Blocos cerâmicos
• Placas de Sinalização • Argamassas e impermeabilizantes
• Defensas Metálicas • Metais Sanitários
• Pisos de Concreto • Tintas para construção civil
• Sinalização de segurança • Tubos de PVC
AUTOMOTIVO AÇO E COBRE • Esquadrias
• Componentes automotivos
• Tubos e Conexões de aço
• Pneus novos
• Barras e fios de aço
• Materiais de atrito para freios
• Perfis de aço
• ARLA 32
• Cabos de aço
• Placas de identificação de veículos
• Telhas de aço
• Tubos e Conexões de cobre
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