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PRÁTICAS INDUSTRIAIS
Joanisa Possacio Curtulo
Charlie Hudson Turette Lopes
PRÁTICAS INDUSTRIAIS
1ª edição
Londrina
Editora e Distribuidora Educacional S.A.
2020
2
© 2020 por Editora e Distribuidora Educacional S.A.
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Coordenador
Mariana Gerardi Mello
Revisor
Charlie Hudson Turette Lopes
Editorial
Alessandra Cristina Fahl
Beatriz Meloni Montefusco
Gilvânia Honório dos Santos
Mariana de Campos Barroso
Paola Andressa Machado Leal
ISBN 978-65-87806-86-0
2020
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PRÁTICAS INDUSTRIAIS
SUMÁRIO
Processos de usinagem______________________________________________ 05
Metrologia___________________________________________________________ 23
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Processos de usinagem
Autoria: Joanisa Possato Curtulo
Leitura crítica: Charlie Hudson Turette Lopes
Objetivos
• Definir e classificar os processos de usinagem,
considerando seus movimentos e forças.
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1. Processos de usinagem
6
Existem muitas maneiras de remover o sobremetal com o emprego
de ferramentas de corte, podendo ser inclusive de forma manual, por
meio da técnica de limagem. Geralmente, tal operação é realizada
mecanicamente com o auxílio de máquinas e equipamentos de porte
variado, desde uma furadeira manual até grandes centros de usinagem.
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Aplainamento: utilizado para fabricar superfícies regradas por processo
mecânico, por meio de movimento retilíneo alternativo da peça ou
da ferramenta, podendo ser por movimento horizontal ou vertical e
gerando operação de desbaste ou de acabamento final.
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1.2 Movimento nos processos de usinagem
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A parte de corte corresponde a parte ativa da ferramenta, sendo
formada pelas cunhas de corte. Geralmente, a parte ativa de uma
ferramenta é fabricada ou mesmo colocada sobre um suporte ou cabo
de ferramenta, sendo, então, possível fixar a ferramenta para sua devida
finalidade de usinar. Portanto, é possível encontrar uma superfície de
apoio da ferramenta, conforme mostra a Figura 1.
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usinada.Ponta de corte: trata-se da parte da cunha de corte, onde se
observa as arestas principal e secundária de corte. As partes comuns
entre as arestas, ou mesmo a concordância de duas arestas com um
arredondamento ou chanfro forma a ponta de corte.
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perpendicular ou mesmo paralelo ao eixo da ferramenta ou até mesmo
que coincida com o eixo.
Plano de corte da ferramenta (Ps): plano que passa pelo ponto de corte
escolhido e tangencia ou mesmo contém a aresta de corte, além disso, é
também perpendicular ao plano de referência da ferramenta.
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Figura 3 – Ângulos de localização das arestas de corte no sistema
de referência da ferramenta, para torneamento cilíndrico (a) e
faceamento (b).
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Figura 4 – Ângulos de saída, de cunha e de folga da ferramenta,
representados no plano de trabalho.
14
• Determinar ou especificar o plano de corte em condições de
trabalho.
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realizar a relação a seguir entre a força de corte e a área da seção de
usinagem:
A seguir, vemos a figura abaixo com a norma alemã AWF-178 que serve
como referencia para extrair os valores de Kc de uma série de materiais
usináveis.
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A potência de corte Pc se refere a potência disponível no gume da
ferramenta, sendo empregada durante o processo de usinagem por
remoção de cavacos. A potência de corte é utilizada no cálculo de forças
e pressões específicas de corte.
Pc Pa − Po
=η = .100 .100
Pa Pa
Onde:
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A = seção de corte [mm3].
f = avanço [mm/rot].
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Pode ser difícil encontrar um material de corte que atenda
perfeitamente a todos os requisitos citados, nesse caso. cabe ao
especialista avaliar de acordo com sua aplicação as características
primordiais e as secundárias. Cada material possuí características que fazem deles
únicos, por isso, devem sempre ser avaliados antes
de qualquer ação de usinagem.
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reduzida. Nessa composição, o cobalto é encontrado na faixa de 5% a
12%.
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Metal duro: por meio do processo de metalurgia do pó (sinterização)
é aplicado o tungstênio (W) na ferramenta de corte, o que confere a
ferramenta alta resistência a tração e baixo coeficiente de dilatação
térmica. A partir de 1927, a Krupp desenvolveu a Widia, ou wie diamant –
como diamante, sua composição típica é 81% de W, 6% de C e 13% de Co.
Um controle eficaz deve ser total, isto é, deve ser exercido em todos os
estágios de transformação da matéria, integrando-se nas operações
depois de cada fase de usinagem. Todas as operações de controle
dimensional são realizadas por meio de aparelhos e instrumentos.
Devem, assim, controlar não somente as peças fabricadas, mas também
os aparelhos e instrumentos verificadores, identificando desgastes e
regulagens inadequadas. Isso se aplica também às ferramentas, aos
acessórios e às máquinas ferramentas utilizadas na fabricação. Existem
normas que regulamentam todas as operações relativas ao controle
dimensional que constam no projeto de um equipamento, essas normas
são transcritas, geralmente, por meio de procedimentos ou instruções
de trabalho onde são definidas tolerâncias, instrumentos que serão
utilizados e outras informações especificas.
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máquina, resultando em um produto dentro de normas e especificações
pré-definidas com a qualidade requerida.
Referências Bibliográficas
CHIAVERINI, V.Tecnologia Mecânica. v. 2, 2 ed. São Paulo: Pearson Education do
Brasil, 2014.
DINIZ, A. E.; MARCONDES, F. C.; COPPINI, N. L.Tecnologia da usinagem dos
materiais. 9 ed. São Paulo: Artliber Editora, 2014.
FRACARO, Janaina. Fabricação pelo processo de usinagem e meios de controle.
Curitiba: Editora Intersaberes, 2017.
REBEYKA, C. J. Princípios dos processos de fabricação por usinagem. Curitiba:
Editora Intersaberes, 2016.
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Metrologia
Autoria: Joanisa Possato Curtulo
Leitura crítica: Charlie Hudson Turette Lopes
Objetivos
• Definir e classificar a metrologia e seus processos de
medição.
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1. Metrologia
Vale ressaltar, aqui, que o controle realizado por meio da metrologia não
tem por finalidade apenas identificar ou descartar produtos fabricados
fora de especificação, cabe ao campo de atuação da metrologia realizar
a orientação ao processo de fabricação, prevenindo erros. Trata-se,
portanto, de um fator que reduz despesas gerais e permite o aumento
da produtividade.
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símbolos das unidades, incluindo uma série de prefixos com seus
nomes e símbolos, em conjunto com regras de utilização, adotado pela
Conferência Geral de Pesos e Medidas (CGPM).
25
1.2 O processo de medição
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Por meio da Figura 1, a seguir, é possível observar a faixa de valores
correspondente ao resultado da medição, onde está sendo considerada
a margem de duvida do processo, dando como resultado a faixa de
valores aceitável a ser considerada como resultado da medida obtida.
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• Honestidade para que o profissional que realizará o ato de medir
não seja tendencioso na coleta e análise dos dados obtidos para
reportar os valores de forma idônea.
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máxima, média ou instantânea, em um momento específico. Assim, essa
consideração precisa ser realizada previamente, antes do processo de
medir.
1.4 Calibração
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do instrumento de medição. Essa ação é necessária para certificar
que as medições realizadas estejam corretas e identificar possíveis
desvios entre os resultados medidos e os valores reais. A calibração
de um instrumento permite então saber se está dentro dos limites de
erro admissível, sendo determinado por procedimento experimental,
geralmente, realizado em laboratório credenciado.
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recursos externos do sistema de medição disponível ao usuário comum.
Concluída a regulagem do instrumento, basta uma simples verificação
para que o instrumento possa retornar ao seu uso normal.
• Calibração direta:
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Figura 3 – Sistemas de calibração indireta
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• Evidência da rastreabilidade.
• Incerteza de medição.
• Paquímetro:
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Figura 4 – Paquímetro
• Micrômetro:
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Figura 5 – Micrômetro
• Goniômetro:
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Figura 6 – Goniômetro
• Relógio comparador:
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são denominados de Limites de Especificação: o Limite Inferior da
Especificação (LIE) e o Limite Superior da Especificação (LSE). Cada
componente, cujas características estiverem dentro desses limites, deve
ser aprovado pelo controle de qualidade por estar em conformidade
com as especificações. A faixa delimitada pelos limites de especificação é
também denominada de zona de conformidade, ilustrada na Figura 7.
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Figura 8 – Zona de aceitação.
LIA = LIE + U
LSA = LSE – U
Onde:
U–Incerteza de Medição.
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Para que se alcance um equilíbrio no custo da qualidade, deve-se
ponderar entre o perfeccionismo e o relaxamento. Essa análise precisa
ser realizada individualmente para cada processo, mas, geralmente, tal
equilíbrio é alcançado quando a incerteza do processo de medição fica
na casa de um décimo do intervalo de tolerância, assim:
U= IT/10
Onde:
Referências Bibliográficas
ALBERTAZZI, A.; SOUSA, A. R. de. Fundamentos de Metrologia Científica e
Industrial. 2 ed. Barueri: Editora Manole, 2018.
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ALMEIDA, F. R. B. de; ESTAMBESSE, E. C. Metrologia. Londrina: Editora e
Distribuidora Educacional S.A., 2017.
AMORIM, A. A.; JUNIOR, L. S. Sistema de gerenciamento de informações para
laboratório de metrologia. Ceará: Laboratório de Metrologia da Universidade
Federal do Ceará, 2010.
INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA (INMETRO).
Vocabulário Internacional de Metrologia (VIM 2012)–Conceitos fundamentais e
gerais e termos associados. Duque de Caxias: INMETRO, 2012.
LIRA, F. A. Metrologia na indústria. 10 ed. São Paulo: Editora Érica, 2016.
SILVA NETO, J. C. da. Metrologia e controle dimensional: conceitos, normas e
aplicações. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
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Leitura e interpretação
de desenhos técnicos
Autoria: Joanisa Possato Curtulo
Leitura crítica: Charlie Hudson Turette Lopes
Objetivos
• Identificar as vistas, seus tipos e supressão, além de
cortes.
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1. Identificação de vistas
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popularmente conhecida como projeção vertical e/ou elevação, como
pode ser observado na Figura 2.
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Figura 4 – Projeção horizontal
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Figura 6 – Projeção lateral
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Figura 7 – Elevação e planta
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Figura 9 – Projeção lateral de arestas não visíveis
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Figura 11 – Representações da vista lateral direita e planta
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Abaixo, na Figura 13, visualizamos exemplos de duas vistas, contudo,
sempre haverá uma principal (vista de frente), sendo feita a escolha por
uma segunda vista que melhor represente a peça.
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O objetivo principal da cotagem é determinar os detalhes da peça e o
tamanho da mesma. Para a execução de uma peça, é necessário saber
as dimensões exatas da mesma, além da localização do furo.Para a
realização da cotagem, são necessás tres coisas: linhas de cota, linhas de
extensão e valor numérico da cota, como podemos observar na Figura 15.
Figura 15 – Cotas
Outra norma que deve ser visitada, para o cumprimento dos requisitos
do desenho técnico, é a NBR 8403–Aplicações de linhas em desenho – Tipos
de linhas – Larguras das linhas (ABNT, 1984).
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Em mecânica é milímetros.
Em civil, normalmente, em centímetros ou metros.
Em topografia, metros ou quilômetros.
Etc...
Figura 16 – Cotas
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Figura 17 – Simbologia
1.5 Corte
Figura 18 – Cortes
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A identificação dele é feita por meio de setas, acompanhadas de
letras, sendo que a expressão corte AA é colocada abaixo da vista com
hachuras. As vistas que não foram atingidas pelo corte, permanecerão
com todas as linhas. Já na vista com hachuras, as linhas tracejadas
podem ser omitidas, desde que não atrapalhe o entendimento do
desenho.
Referências Bibliográficas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10126–Cotagem em
desenho técnico – Procedimento. Rio de Janeiro, 1998.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 8403–Aplicações de
linhas em desenho – Tipos de linhas – Larguras das linhas. Rio de Janeiro, 1984.
AGOSTINHO, O. L.; DOS SANTOS, A. C.; LIRANI, J. Tolerâncias, ajustes, desvios e
análise de dimensões. 7 ed. São Paulo: Blücher. 2001.
OLIVEIRA, A. P. Desenho Técnico. Apostila do Instituto Técnico, 2007.
ORTHEY, A. L. Desenho auxiliado por computador. Londrina, Editora e
Distribuidora Educacional S.A, 2017.
PROVENZA, F. P. PROTEC – Desenhista de Máquinas. São Paulo. Escola PROTEC, 4
ed. 1991.
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PROVENZA, F. P. PROTEC – Projetista de Máquinas. São Paulo. Escola PROTEC, 4
ed. 1996.
SANTANA, F. E. Desenho Técnico. Apostila da Faculdade de Tecnologia em São
Carlos – FATESC, 2005.
SENAI-ES. Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico. Vitória: Senai-
ES, 1996.
SOCIESC. DES – Desenho Técnico. Apostila da Escola Técnica Tupy. Joinville, 2004.
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Automação, sistema de
controle e instrumentação
Autoria: Joanisa Possato Curtulo
Leitura crítica: Charlie Hudson Turette Lopes
Objetivos
• Introduzir os conceitos de automação, elementos
básicos de um sistema automatizado.
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1. Introdução a automação
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máquinas ferramentas, linhas de montagem automatizadas ou mesmo
para inspeção automática de controle de qualidade.
Produção customizável
Produção em massa
Montadoras de automóveis.
Montadoras de eletrodomésticos
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Automação programável: os equipamentos são projetados de forma
a possibilitar a mudança da sequência de operações e, assim, gerar
maior variedade de produtos fabricados. Isso ocorre por meio da
alteração do programa que codifica a sequência de operações, ideal
para produção em lotes. Às vezes, exige adaptações a cada mudança de
produto e, como consequência, se observa menor volume de produção
em relação a automação rígida. Apresenta, ainda, alto investimento
inicial em equipamento, flexibilidade e adaptabilidade para produção
em lotes. Enquadram-se, nessa categoria, as máquinas ferramenta
CNC
numericamente controladas, robôs industriais e controladores lógicos
programáveis. Investimentos quando o assunto é automação sempre serão altos, principalmente
quando o salto tecnológico a ser alcançado é grande.
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Existem várias razões para o investimento em automação da produção e
também de se usar manufatura integrada por computador e, entre elas,
podemos destacar as seguintes:
• Aumentar a produtividade.
• Reduzir custos.
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Figura 3–Tipos de automação concernentes ao volume de produção
e diversidade de produto.
Um ponto importante:
O estabelecimento de uma
fonte de energia confiável e
estável é fundamental para
processos de automatização,
pois, principalmente, os
componentes de controle e
sensores são muito sensíveis
a oscilações de correntes e
sobrecargas elétricas.
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produção aconteça conforme descrito. Assim, é necessário realizar o
controle, como também manter constante uma série de variáveis, como
pressão, temperatura ou velocidade. Aqui, se aplicam os instrumentos
de medição e controle para que seja possível controlar essas grandezas
com precisão superior a realizada manualmente pela intervenção
humana. Set Point
É algo como o "ponto de trabalho", "a referência operacional","a
variação aceitável" ou combinações de variáveis em um sistema.
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1.2 Componentes de hardware para automação e
controle de processos
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1.3 Sensores
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No Quadro 2 é apresentada uma listagem com os sensores e
instrumentos de medição mais comuns, aplicados no controle de
processos industriais.
Interruptor binário, que utiliza lâmina bimetálica para abrir e fechar um contato
elétrico como resultado da alteração de temperatura. A lâmina bimetálica é for-
Interruptor bimetálico.
mada pela união de duas tiras de metal, com coeficientes de expansão térmica
diferentes.
Instrumento analógico utilizado para medir força, potência ou torque. Pode basear-
Dinamômetro. -se em diferentes fenômenos físicos (por exemplo, extensômetro elétrico, efeito
piezoelétrico).
Sensor analógico de posição que consiste em uma bobina primária, separada por
um núcleo magnético de duas bobinas secundárias, conectadas em oposição.
Transformador diferencial
Quando a bobina primária é energizada, induz uma tensão nas bobinas secundá-
linear variável.
rias em função da posição do núcleo. Também pode ser adaptada para medir força
ou pressão.
Interruptor de fim de curso Sensor binário de contato, no qual o braço da alavanca ou o botão de pressão fe-
(mecânico). cha (ou abre) um contato elétrico.
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Instrumento analógico utilizado para medir a pressão de gás ou líquido, com base
Manômetro. na comparação de uma força de pressão conhecida ou não. Barômetro é um tipo
específico de manômetro usado na medição da pressão atmosférica.
Sensor binário sem contato formado por um emissor (fonte de luz) e um receptor
(fotocélula), disparados pela interrupção do feixe de luz. Dois tipos comuns: tipo
transmitido, no qual o objeto bloqueia o feixe de luz entre o emissor e o receptor,
Interruptor fotoelétrico.
tipo retrorreflexivo, no qual emissor e receptor estão localizados em um instru-
mento e o feixe de luz é emitido por um refletor remoto, exceto quando o objeto
interrompe o feixe refletido.
Sensor binário sem contato, que dispara quando um objeto próximo causa alte-
Interruptor de proximidade. rações no campo eletromagnético. Pode basear-se em diversos princípios físicos,
incluindo indutância, capacitância, ultrassom e ótica.
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Sensor analógico largamente utilizado para medir força, torque ou pressão. Baseia-
Extensômetro. -se na alteração da resistência elétrica resultante da tensão de um material condu-
tor.
Instrumento de medição que indica contato físico entre dois objetos. Pode basear-
Sensor tátil. -se em qualquer um dos diversos instrumentos físicos, como contato elétrico e o
efeito piezoelétrico.
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1.5 Atuadores elétricos
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Quadro 3–Comparação dos sistemas hidráulicos e pneumáticos
Problemas com vazamento de Sim, danos potenciais na seguran- Sem problemas quando o ar
fluidos. ça. vaza.
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1. Sensor e transdutor: geram o sinal analógico.
2. Condicionamento do sinal: o sinal analógico precisar ser
condicionado para uma constante apropriada, sendo, assim,
necessária a filtragem para eliminar ruídos e possíveis conversões
de sinal, como transformar corrente em voltagem.
3. Multiplexador: aplicado para distribuir o tempo do conversor
analógico-digital entre os canais de entrada.
4. Amplificador: faz o ajuste do sinal de entrada para que seja
compatível com a faixa do conversor.
5. Conversor analógico-digital: transforma o sinal analógico de
entrada em sinal digital.
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chave fim de curso, válvulas, ou botoeiras de acionamento de motor. O
computador apura, frequentemente, o estado atual dos contatos para
alterar os valores armazenados em memória.
Referências Bibliográficas
BEGA, E. A.; DELMÉE, G. J.; COHN, P. E. et al. Instrumentação Industrial. 3. ed. Rio
de Janeiro: Editora Interciência, 2011.
GROOVER, M. P. Automação Industrial e Sistemas de Manufatura. 3. ed. São
Paulo: Editora Pearson Prentice Hall, 2011.
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