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Infinitivo – Concordância

Um político norueguês ensinou os bandidos a estudarem.

A Gramática padrão reza que o infinitivo deve ser flexionado:


Um político norueguês ensinou os bandidos a estudarem.
Essa frase tem dois verbos (ensinar e estudar), cada um com
o seu sujeito, o qual é encontrado perguntando-se Quem? ao
verbo. Quem ensinou? Um político norueguês é sujeito; Quem
estudar? Os bandidos é o sujeito.
Se os dois verbos possuírem o mesmo sujeito, o infinitivo será
impessoal:
Os jumentos devem repor as perdas salariais dos deputados
(quem deve? Os jumentos; quem repor? Os jumentos). Ficaria
horrível “Os jumentos devem reporem”.
Se o verbo introduzido por preposição (principalmente a, sem,
com, em, de) estiver no início da frase, preferir-se-á o
infinitivo flexionado, mesmo que tenha o mesmo sujeito do
outro verbo da frase:
Ex. Sem comerem, ficarão desnutridos.
Por eufonia, no entanto, pode-se manter o infinitivo não-
flexionado, principalmente quando o verbo vier depois do
sujeito:
Ex. Ficarão desesperados ao encontrar o pai.
2) O político mandou os eleitores dançar ou dançarem? Tanto
faz. Pode usar o infinitivo pessoal ou o impessoal.

Atente nos verbos mandar, fazer, sentir, deixar, ouvir, ver,


etc., quando seguidos de sujeito de um verbo no infinitivo.
Nesses casos, o infinitivo pode flexionar-se ou não. Veja só:
Você já deixou AS MENINAS brincarem (ou brincar)? Verbo
deixar + sujeito (as meninas) + verbo no infinitivo (brincar ou
brincarem).

Outros exemplos: Todos os deputados ouviram AQUELAS


CRIANÇAS gritarem (ou gritar); Veja OS BOIS morrerem (ou
morrer); etc. Observação: se o sujeito do verbo no infinitivo
for um pronome oblíquo (o, a, os, as, me, te, se, nos, vos), o
infinitivo obrigatoriamente será impessoal (não-flexionado).

Exemplos: Eu OS vi morrer (quem morrer? Os – que substitui


os bois – é o sujeito; Você já AS deixou brincar?; “E não NOS
deixeis cair em tentação”; etc.
Aconselha-se, no entanto, que o infinitivo seja flexionado
quando a ação for reflexiva (sai do sujeito e volta a ele),
recíproca (troca de ações entre seres) ou passiva (o sujeito
sofre uma ação): Vi-os ajoelharem-se perante mim (a ação de
ajoelhar residiu no próprio sujeito); Deixamos os garotos se
olharem (um olhou o outro – troca de ações); Deixamos as
moedas se gastarem (… as moedas serem gastas – veja que
as moedas sofrem a ação de serem gastas).

Aliás, sempre que estiver na voz passiva, o infinitivo será


flexionado se o sujeito for plural: Os trabalhos a serem feitos
estão na mesa; O trabalho a ser feito…
3) Quando se quiser enfatizar que o sujeito da ação é
indeterminado (não se sabe quem é ou não se quer revelar), o
infinitivo é flexionado.
Exemplo: Ouvi falarem mal de você.
4) É bastante freqüente também a construção de locuções
(locução, em Gramática, é o mesmo que duas ou mais
palavras desempenhando o papel de uma) com os verbos
continuar, estar, começar, acabar, tornar, etc. + preposição a
ou de + verbo no infinitivo.
Exemplos: Elas começaram a chorar; Nossos primos acabaram
de chegar; Vocês continuarão a nos provocar?; etc. Como se
pode observar, o infinitivo não é flexionado nesse caso. Na
verdade, ele já foi discutido, pois trata-se de verbos que
possuem o mesmo sujeito.
5) Quando o infinitivo complementar adjetivos (fácil, difícil,
bom, disposto, cansado, etc.), também não será flexionado.
Exemplos: Que exercícios difíceis de resolver; Os soldados
estão dispostos a morrer pela pátria?; etc.

O Infinitivo Pessoal Flexionado
POSTADO EM 1 FEVEREIRO, 2007 ATUALIZADO EM 5 FEVEREIRO, 2007
Para ir ou irem? Convém ir ou irmos? A chance de eles ganhar ou ganharem?
Problemas a ser ou a serem resolvidos? Têm sido muitas as perguntas dos
resenhistas sobre o infinitivo, que é uma das três formas nominais do verbo, junto com
o gerúndio e o particípio. Por sua própria essência e natureza, o infinitivo é uma
expressão verbal que não comportaria flexão – é o chamado infinitivo impessoal, que
não tem sujeito próprio e geralmente corresponde a um substantivo, por exemplo:
Trabalhar é bom = o trabalho é bom; amar é sofrer = o amor é sofrimento.
No entanto, a língua portuguesa tem a peculiaridade de poder (e às vezes dever)
flexionar o infinitivo, que passa a ser chamado de infinitivo pessoal. Flexionar quer
dizer conjugar em todas as pessoas: vender, venderes, vender, vendermos,
venderdes, venderem. Esse infinitivo pessoal, que apresenta um fato ou uma ação de
modo geral, está usualmente ligado a uma preposição – para ir, vontade de sair,
interesse em ficar – ou a frases do tipo “Convém/ cumpre dizer… e É preciso/ é
bom /é necessário /é importante /é possível dizer…”, nas quais a oração de infinitivo
tem a função de sujeito desses verbos.
O infinitivo flexiona
1. Quando tem sujeito claramente expresso, ou seja, quando o pronome pessoal ou
substantivo está na mesma oração do infinitivo, geralmente ao seu lado. É o único
caso de flexão obrigatória:
É melhor nós irmos embora já.
Convém os idosos saírem em primeiro lugar.
Não é interessante elas receberem tanta gorjeta.
Farei o possível para as crianças aqui terem o conforto que tinham em casa.
2. Quando se refere a um sujeito não expresso que se quer dar a conhecer pela
desinência verbal, até mesmo para evitar ambigüidades:
Ficaremos mais satisfeitos a cada novo produto que fabricarmos.
Mencionei a intenção de vendermos a casa.
É melhor saíres agora – está na hora de irmos embora.
Não confiaram em nós pelo fato de serem jovens.
Não confiaram em nós pelo fato de sermos jovens.
Observe que as mesmas frases, sem a flexão, não deixariam claro o sujeito:
“mencionei a intenção de vender” poderia significar “eu vender”; “é melhor sair” e “está
na hora de ir” pode se referir a eu, ele, ela, você; “ser jovens” deixaria ambíguo: eles
ou nós?
Flexão não-obrigatória
A flexão é desnecessária quando o sujeito do infinitivo [ou oração reduzida de
infinitivo] é o mesmo que o sujeito ou o objeto da oração anterior, ao contrário dos
casos acima. Tendo sido expresso de alguma forma na primeira oração, o sujeito já
está claro, não precisando figurar outra vez no mesmo enunciado. Observe nas frases
abaixo que é muito mais elegante a não-flexão:
Cometeram irregularidades só para agradar ao patrão.
Convidou os colegas a participar do debate.
A linguagem é o meio de que dispomos para exprimir nosso pensamento.
Não temos interesse em adiar a decisão.
O estudo ensinou os cientistas a proteger o algodão de pragas, a
amadurecer tomates e a dobrar a produção de óleo de colza.
Vale repetir que quando não há um sujeito expresso (em outros termos: quando o
pronome pessoal ou o substantivo vem antes da preposição que rege o infinitivo), a
flexão é facultativa, isto é, pode-se usar o infinitivo no plural, embora seja mais
interessante não flexionar:
Os dados servem para guiar/ guiarem a comunicação das empresas.
Reuniram-se os escoteiros a fim de deliberar/ deliberarem sobre o local do encontro.
Todos discutiram uma forma de se proteger/ protegerem dos abusos.
O calendário obrigava os candidatos a se definir/ definirem até 3 de julho.
Grupo ajuda deficientes a superar/ superarem seus limites.
Estudantes auxiliam portadores de necessidades a ter/ terem qualidade de vida.
Empresas aéreas colaboram com a arte sem nada cobrar/ cobrarem pelo transporte.
Infinitivo impessoal

O infinitivo impessoal deverá ser usado: quando não houver um sujeito


definido, quando o verbo tiver regência de uma preposição, com sentido
imperativo, quando o sujeito da segunda oração for igual, em locuções verbais
e com alguns verbos que não formam locução verbal (ver, sentir, mandar,…).
Terminações do infinitivo impessoal
1.ª conjugação (-ar)
radical + -ar
2.ª conjugação (-er)
radical + -er
3.ª conjugação (-ir)
radical + -ir

Concordância verbal

Chama-se concordância verbal à flexão do verbo para concordar com o


sujeito gramatical. Para tal, o verbo se flexiona em número e em pessoa.
Flexão em número:
Singular (um sujeito);
Plural (vários sujeitos).
Exemplos de concordância verbal em número: 

 Paula é a minha melhor amiga.


 Paula e Luciana são as minhas melhores amigas.

Flexão em pessoa: 
1.ª (quem fala: eu e nós);
2.ª (com quem se fala: tu e vós);
3.ª (de quem se fala: ele e eles).
Exemplos de concordância verbal em pessoa:

 Eu gosto de estudar.
 Tu gostas de estudar.
 Ela gosta de estudar.

Casos específicos de concordância verbal


Concordância com verbos impessoais
Com verbos impessoais o verbo deverá ser conjugado sempre na 3.ª pessoa
do singular, visto não possuírem sujeito.
Exemplos com verbos impessoais:

 Havia manifestantes em todas as ruas.


 Faz dez anos que não te vejo.
 Todos os dias chove de noite.

Nota: Um verbo impessoal deixa de ser impessoal, sendo conjugado nas


diversas pessoas, quando é utilizado com sentido figurado.
Concordância com o verbo ser como impessoal
Quando o verbo ser se apresenta sem sujeito na indicação de noções
temporais e distâncias é um verbo impessoal. A concordância verbal é feita de
acordo com o numeral.
Exemplos com o verbo ser como impessoal:

 É uma da tarde.
 São seis da tarde.
 É um quarteirão para a direita.
 São três quarteirões para a direita.

Concordância com partícula apassivadora se


Quando a palavra se atua como partícula apassivadora, transforma o objeto
direto no sujeito paciente de uma oração na voz passiva. Deverá então ser feita
a concordância com esse sujeito.
Exemplos com partícula apassivadora se:

 Vende-se casa.
 Vendem-se casas.
 Procura-se funcionário.
 Procuram-se funcionários.

Concordância com partícula de indeterminação do sujeito se


A palavra se é um pronome indefinido, indeterminador do sujeito, quando a
frase é formada por um objeto indireto ou por verbos intransitivos. Havendo um
sujeito indeterminado, a concordância verbal deverá ser sempre feita com a 3.ª
pessoa do singular.
Exemplos com partícula de indeterminação do sujeito se:

 Precisa-se de trabalhador qualificado.


 Precisa-se de trabalhadores qualificados.
 Necessita-se de ajudante responsável.
 Necessita-se de ajudantes responsáveis.

Concordância com infinitivo pessoal ou flexionado


O infinitivo deverá ser flexionado sempre que houver um sujeito definido,
quando se quiser definir o sujeito e quando o sujeito da segunda oração for
diferente.
Exemplos com infinitivo flexionado:

 O livro é para eles estudarem.


 Ouvi reclamarem sobre o aumento de preços.
 O diretor não viu os clientes abandonarem a firma.

Concordância com infinitivo impessoal ou não flexionado


O infinitivo não deverá ser flexionado: quando não houver um sujeito definido,
quando o verbo tiver regência de uma preposição, com sentido imperativo,
quando o sujeito da segunda oração for igual, em locuções verbais e com
alguns verbos que não formam locução verbal (ver, sentir, mandar,…).
Exemplos com infinitivo não flexionado:

 Fui obrigada a prestar declarações.


 Meus avós não puderam ir conosco.
 Mandaram-se sair rapidamente.

Concordância com os pronomes relativos que e quem


Com o pronome que, o verbo deverá concordar com o antecedente do
pronome. Com o pronome quem, o verbo poderá concordar com o antecedente
do pronome ou ficar na 3.ª pessoa do singular.
Exemplos com que e quem:

 Fui eu que comprei o bolo.


 Fui eu quem comprei o bolo.
 Fui eu quem comprou o bolo.

Concordância com a maioria, a minoria, a maior parte, a metade,


… 
A concordância no singular é considerada a mais correta com as expressões: a
maioria, a minoria, a maior parte, a metade,… Contudo, o verbo poderá ficar no
singular ou no plural.
Exemplos com a maioria, a minoria, a maior parte, a metade,…:

 A maioria dos estudantes quer desistir do curso.


 A maioria dos estudantes querem desistir do curso.

Concordância com as conjunções ou e nem


Quando as conjunções ou e nem transmitem ideia de inclusão, o verbo deverá
aparecer no plural. Quando transmitem ideia de exclusão, o verbo deverá
aparecer no singular.
Exemplos com as conjunções ou e nem:

 Nem a mãe nem o pai castigaram o filho. (inclusão)


 Paris ou Veneza será o destino da nossa viagem. (exclusão)

Concordância com nem um nem outro e ou um ou outro


Com as expressões nem um nem outro e ou um ou outro, a concordância
deverá ser feita preferencialmente no singular, embora possa também ser feita
no plural. Quando há uma ação recíproca, o verbo deverá aparecer sempre no
plural.
Exemplos com nem um nem outro e ou um ou outro:
 Nem um nem outro sabe o que aconteceu
 Nem um nem outro sabem o que aconteceu
 Nem um nem outro se respeitam.

Concordância com tudo, nada, o, isto, isso e aquilo


Quando as palavras tudo, nada, o, isto, isso e aquilo são o sujeito da frase, o
verbo ser faz concordância com o predicativo do sujeito. 
Exemplos com tudo, nada, o, isto, isso e aquilo:

 Tudo o que eu quero é um amigo verdadeiro.


 Tudo o que eu quero são amigos verdadeiros.

Concordância com os verbos dar, bater e soar


Com os verbos dar, bater e soar a concordância pode ser feita de acordo com
o sujeito ou de acordo com o numeral, quando o destaque é dado ao verbo.
Exemplos com os verbos dar, bater e soar:

 O relógio bateu doze badaladas.


 Os relógios bateram doze badaladas.
 Bateu uma badalada no relógio.
 Bateram doze badaladas no relógio.

Concordância com o verbo parecer


Quando o verbo parecer vem seguido de outro verbo no infinitivo, pode ocorrer
a flexão do verbo parecer em singular ou plural e a não flexão do infinitivo, bem
como a não flexão do verbo parecer, que se mantém na 3.ª pessoa do singular,
e flexão do infinitivo para o plural.
Exemplos com o verbo parecer + infinitivo:

 Os convidados parecem gostar do evento.


 Os convidados parece gostarem do evento.

Concordância verbal e nominal

Concordância verbal é a concordância em número e pessoa entre o sujeito


gramatical e o verbo. 
Concordância nominal é a concordância em gênero e número entre os
diversos nomes da oração, ocorrendo principalmente entre o artigo, o
substantivo e o adjetivo.
Concordância em gênero indica a flexão em masculino e feminino.
Concordância em número indica a flexão em singular e plural. 
Concordância em pessoa indica a flexão em 1.ª, 2.ª ou 3.ª pessoa.
Exemplos de concordância verbal

 Eu li;
 Ele leu;
 Nós lemos;
 Eles leram.

Exemplos de concordância nominal

 O vizinho novo;
 A vizinha nova;
 Os vizinhos novos;
 As vizinhas novas.

Casos particulares de concordância verbal


Concordância com pronome relativo que
O verbo estabelece concordância com o antecedente do pronome: sou eu que
quero, somos nós que queremos, são eles que querem.
Concordância com pronome relativo quem
O verbo estabelece concordância com o antecedente do pronome ou fica na 3.ª
pessoa do singular: sou eu quem quero, sou eu quem quer.
Concordância com: a maioria, a maior parte, a metade,...
Preferencialmente, o verbo estabelece concordância com a 3.ª pessoa do
singular. Contudo, o uso da 3.ª pessoa do plural é igualmente aceitável: a
maioria das pessoas quer, a maioria das pessoas querem.
Concordância com um dos que
O verbo estabelece sempre concordância com a 3.ª pessoa do plural: um dos
que ouviram, um dos que estudarão, um dos que sabem.
Concordância com nem um nem outro
O verbo pode estabelecer concordância com a 3.ª pessoa do singular ou do
plural: nem um nem outro veio, nem um nem outro vieram.
Concordância com verbos impessoais
O verbo estabelece sempre concordância com a 3.ª pessoa do singular, uma
vez que não possui um sujeito: havia pessoas, houve problemas, faz dois dias,
já amanheceu.
Concordância com a partícula apassivadora se
O verbo estabelece concordância com o objeto direto, que assume a função de
sujeito paciente, podendo ficar no singular ou no plural: vende-se casa,
vendem-se casas.
Concordância com a partícula de indeterminação do sujeito se
O verbo estabelece sempre concordância com a 3.ª pessoa do singular quando
a frase é formada por verbos intransitivos ou por verbos transitivos indiretos:
precisa-se de funcionário, precisa-se de funcionários.
Concordância com o infinitivo pessoal
O verbo no infinitivo sofre flexão sempre que houver um sujeito definido,
quando se quiser definir o sujeito, quando o sujeito da segunda oração for
diferente do da primeira: é para eles lerem, acho necessário comprarmos
comida, eu vi eles chegarem tarde.
Concordância com o infinitivo impessoal
O verbo no infinitivo não sofre flexão quando não houver um sujeito definido,
quando o sujeito da segunda oração for igual ao da primeira oração, em
locuções verbais, com verbos preposicionados e com verbos imperativos: eles
querem comprar, passamos para ver você, eles estão a ouvir.
Concordância com o verbo ser
O verbo estabelece concordância com o predicativo do sujeito, podendo ficar
no singular ou no plural: isto é uma mentira, isto são mentiras; quem é você,
quem são vocês.
Veja também: Outros exemplos de concordância verbal.
Casos particulares de concordância nominal
Concordância com pronomes pessoais
O adjetivo estabelece concordância em gênero e número com o pronome
pessoal: ela é simpática, ele é simpático, elas são simpáticas, eles são
simpáticos.
Concordância com vários substantivos
O adjetivo estabelece concordância em gênero e número com o substantivo
que está mais próximo: caderno e caneta nova, caneta e caderno novo. Pode
também estabelecer concordância com a forma no masculino plural: caneta e
caderno novos, caderno e caneta novos.
Concordância com vários adjetivos
Quando há dois ou mais adjetivos no singular, o substantivo permanece no
singular apenas se houver um artigo entre os adjetivos. Sem a presença de um
artigo, o substantivo deverá ser escrito no plural: o escritor brasileiro e o
chileno, os escritores brasileiro e chileno.
Concordância com: é proibido, é permitido, é preciso, é necessário, é
bom
Estas expressões estabelecem concordância em gênero e número com o
substantivo quando há um artigo que determina o substantivo, mas
permanecem invariáveis no masculino singular quando não há artigo: é
permitida a entrada, é permitido entrada, é proibida a venda, é proibido venda.
Concordância com: bastante, muito, pouco, meio, longe, caro e barato
Estas palavras estabelecem concordância em gênero e número com o
substantivo quando possuem função de adjetivo: comi meio chocolate, comi
meia maçã, há bastante procura, há bastantes pedidos, vi muitas crianças, vi
muitos adultos.
Concordância com menos
A palavra menos permanece sempre invariável, quer atue como advérbio ou
como adjetivo: menos tristeza, menos medo, menos traições, menos pedidos.
Concordância com: mesmo, próprio, anexo, obrigado, quite, incluso
Estas palavras estabelecem concordância em gênero e número com o
substantivo: resultados anexos, informações anexas, as próprias pessoas, o
próprio síndico, ele mesmo, elas mesmas.
Concordância com um e outro
Com a expressão um e outro, o adjetivo deverá ser sempre escrito no plural,
mesmo que o substantivo esteja no singular: um e outro aluno estudiosos, uma
e outra pergunta respondidas.

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