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13 – Limites para
dimensões,
deslocamentos e
aberturas de fissuras
Francisco Paulo Graziano
20/01/1980 1
Assuntos e tópicos a
serem abordados
13.1 Simbologia específica ...
13.2 Dimensões limites
13.3 Deslocamentos imites
13.4 Controle da fissuração
20/01/1980 2
13.1 Simbologia específica...
wk – Abertura característica de fissuras
na superfície do concreto
f
Distribuição de freqüências
w
wm Wk,CR
20/01/1980 Wk,CF 3
13.2 Dimensões limites
Introdução:
“A prescrição de valores limites mínimos
para as dimensões de elementos
estruturais de concreto tem como objetivo
evitar um desempenho inaceitável para
os elementos estruturais e propiciar
condições de execução adequadas”
20/01/1980 4
13.2 Dimensões limites
• 13.2.2 Vigas e vigas
Parede
(22.2.1)
Vigas parede
L/h ≤ 2 vigas bi-apoiadas ou
b ≥ 15 cm
L/h ≤ 3 vigas continuas
b
Vigas normais
h b ≥ 12 cm
L
b=10 cm para casos excepcionais ....
interferências, espaçamentos,
alojamentos, cobrimentos, lançamento e
20/01/1980 vibração respeitados 5
13.2 Dimensões limites
13.2.3 Pilares e pilares-parede
h
b b ≥ 19 cm e
Casos especiais:
b ≥ 19 18 17 16 15 14 13 12
L
γn 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35
Onde:
γn = 1,95 – 0,05 b
b é a menor dimensão da seção transversal do pilar.
Nota - O coeficiente γn deve majorar os esforços solicitantes finais de cálculo nos pilares, quando de seu
dimensionamento.
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13.2 Dimensões limites
13.2.4.2 Lajes Nervuradas
hf ≥ 3 cm
≥ 1/15 L
h
bw ≥ 5 cm
bw L
Para bw ≤ 8 cm - As,compr=0
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13.2 Dimensões limites
13.2.4.2 Lajes Nervuradas
hf
bw L
L<=90 e
Verificações L<=65 bw,m>12 L<=110 L>110
Cisalhamento e Flexão como lajes maciças x x
Cisalhamento como vigas x
Flexão da capa x x
Laje maciça apoiada sobre nervuras como grelhas x
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13.2 Dimensões limites
13.2.5 Furos e aberturas
“Quando forem previstos furos e aberturas
em elementos estruturais, seu efeito na
resistência e na deformação deve ser
verificado e não devem ser ultrapassados
os limites previstos nesta Norma,
obedecido o disposto em 21.3.
De maneira geral os furos têm dimensões
pequenas em relação ao elemento
estrutural enquanto as aberturas não. Um
conjunto de furos muito próximos deve ser
tratado como uma abertura.”
20/01/1980 10
13.2 Dimensões limites
13.2.5.1 Furos que atravessam
vigas na direção de sua largura
20/01/1980 11
13.2 Dimensões limites
Dispensa de verificação
de furos em vigas
D x
h D 2h
2h
2c ou 5cm
12 cm
D<
h/3
Cobrimentos adequados
20/01/1980 Não seccionar armaduras
12
13.2 Dimensões limites
13.2.5.2 Aberturas que
atravessam lajes na direção de
sua espessura
“Em lajes lisas ou lajes-cogumelo a
verificação de resistência e deformação
previstas em 13.2.5 deve sempre ser
realizada.
Outros tipos de lajes podem ser dispendadas
dessa verificação, devendo ser armadas em
duas direções e verificadas,
simultaneamente, as seguintes condições:”
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13.2 Dimensões limites
13.2.5.2 Aberturas que
atravessam lajes na direção de
sua espessura – verificação
dispensada
lx
a<
c 10
b a ly lx
a b< c<
lx a 4 4
a
d
lx
d>
2
Armadura em cruz
ly
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13.2 Dimensões limites
Razão da
T ipo de efeito Exem plo Deslocam ento Deslocam ent
lim itação
a considerar o lim ite
Visua l T otal "/2 5 0
$FHLWDELOLGDG
HVHQVRULDO
9LEUDo}HV Devido a
O u tro VHQWLGDVQR c argas "/3 5 0
SLVR ac identais
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3.1. Tabela 13.2 – limites para
deslocamentos
Deslocamento a Deslocamento
T ipo de efeito Razão da limitação Exemplo
considerar limite
S uperfície s que &REHUWXUDVH
Total /250 1)
de vem dren ar água YDUDQGDV
/350+
Total
contraflecha 2)
Pavim e ntos que *LQiVLRVH
(IHLWRV de vem perm ane cer SLVWDVGH Ocorrido após
HVWUXWXUDLV
planos EROLFKH a construção /600
do piso
HPVHUYLoR
Elem e ntos que Ocorrido após D e acordo com
su portam nivelam ento recomendação
/DERUDWyULRV
equipam e ntos do do fabricante do
se nsíve is equipam ento equip amento
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Razão da Deslocamento a Deslocamento
Tipo de efeito Exemplo
limitação considerar limite
/500 3) ou
³
Após a
'
#$%
%&
!"
(
10 mm ou
construção da
+-.
)*
/0
1
+,
θ=0,0017 rad
parede
8 67
4)
423
35
39
5 6:
3)O vão deve ser tomado na direção na qual a Ocorrido após
= ;<
<>
<A ?@
>
= BC
C>
/250 3)
³
parede ou a divisória se desenvolve. a instalação
<
G BF
C
AD
>
<E
ou 25 mm
Paredes
da divisória
IK J
O
HI
L
MN
LPK
HOHPHQWRVQmRHVWUXWXUDLV
4) Provocado
Rotação nos elementos que suportam paredes. H/1700 ou
pela ação do
¡
¢£
¤¥
¦
vento para H i/8505)
¦
§ª
§¨
¤©¨
¤
5)H é a altura total do edifício e Hi o desnível entre entre
combinação
¬
«
®¯°
±
²
6)
dois pavimentos vizinhos. freqüente pavimentos
Provocado por
S QR
TU
VW
Y XR
6) /400 7)
Esse limite aplica-se ao deslocamento lateral entre
³
diferença de
Z
] [\
` ^_
a
ou 15 mm
dois pavimentos consecutivos devido à atuação de temperatura
^
c\
d Z^_
a
b
ações horizontais. Não devem ser incluídos os
Provocado por
e
b] ^
Z
`
`cf
a
deslocamentos devidos a deformações axiais nos diferença de H i/500
Z
] [\
` ^_
a
pilares. O limite também se aplica para o temperatura
i gh
hl
mn
jo
jk
deslocamento vertical relativo das extremidades de
lintéis conectados a duas paredes de Ocorrido após
v tu
Forros
r pq
qs
qw
s tx
construção do /350
³
contraventamento, quando Hi representa o
yz
{|
~ }z
forro
comprimento do lintel. (IHLWRVHP
Deslocamento
~
~ z
7)O valor refere-se à distância entre o pilar externo e ocorrido após
³
/175
construção do
o primeiro pilar interno.
forro
rolantes Deslocamento
provocado
Pontes
pelas ações H /400
decorrentes
da frenação
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ANOMALIAS INTERFACE ESTRUTURA x VEDAÇÃO
Tipo: 1a - Deformação da
estrutura por flexão f sup ~f inf
àå
ÝÞ
á ßà
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¿ ¾
¶
ÄÂÃ
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õôô òó
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ËÎ ×
üûúý õôô òó
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20/01/1980 20
ANOMALIAS INTERFACE ESTRUTURA x VEDAÇÃO
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-
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#
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Tração
0
&
&
"
"
$"
#
/
CAUSA: Deformação imediata mais deformação por f sup ~ f inf
fluência significativa para a alvenaria
CARACTERÍSTICAS:
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ANOMALIAS INTERFACE ESTRUTURA x VEDAÇÃO
c
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Q
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OP
~
V
CAUSA:Carga horizontal e possível instabilidade da
estrutura.
CARACTERÍSTICAS:
Estrutura: pilares esbeltos, edifício de grande
altura, elevada carga de ventos.
Vedação vertical : inserida em pórtico, situada nos
andares mais altos.
Fissuras : ativa
Risco estrutural : possível
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ANOMALIAS INTERFACE ESTRUTURA x VEDAÇÃO
¤
£
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¥
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¢
±
°
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¦
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CAUSAS: Movimentação térmica da estrutura na
região da cobertura, encunhamento executado
antes da isolação térmica da laje. O encunhamento da alvenaria do andar da
cobertura é executado antes da proteção
CARACTERÍSTICAS: térmica da laje. A alvenaria é tracionada
Estrutura: lajes de cobertura. na parte superior com ocorrência de
Vedação : inserida em pórticos, paredes externas. fissuras em forma de escamas
Fissuras : ativa.
Risco estrutural : não
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ANOMALIAS INTERFACE ESTRUTURA x VEDAÇÃO
Â
62/
62/
¿À
aumento do
µ¶
¶
·
º
¸¹
comprimento das
paredes externas
Â
aquecidas pelo sol.
A distorção é nula nos
primeiros andares e
CAUSA: Uma das fachadas com maior incidência de máxima junto à
insolação e sem proteção térmica. cobertura.
- Dificuldade na
CARACTERÍSTICAS: abertura de janelas e
Estrutura: portas na região
Vedação: inserida em pórticos, sem proteção tracionada.
térmica.
Fissuras : ativa.
Risco estrutural : não
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NOTAS:
1. Todos os valores limites de deslocamentos supõem
elementos de vão suportados em ambas as extremidades por
apoios que não se movem. Quando se tratar de balanços, o
vão equivalente a ser considerado deve ser o dobro do
comprimento do balanço.
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13.4 Controle da fissuração e
proteção das armaduras
13.4.1 Introdução
Nas estruturas com armaduras ativas (concreto protendido) existe também, com menor probabilidade, a
possibilidade de aparecimento de fissuras. Nesse caso as fissuras podem ser mais nocivas, pois existe a
possibilidade de corrosão sob tensão das armaduras.
De maneira geral, a presença de fissuras com aberturas que respeitem os limites dados em 13.4.2, em
estruturas bem projetadas, construídas Feigura 16 - E menda
submetidas por tras
às cargas pas s e na
previstas de feixe
normalização, não denotam
de barras
perda de durabilidade ou perda de segurança quanto aos estados limites últimos.
As fissuras podem ainda ocorrer por outras causas, como retração plástica térmica ou devido a reações
químicas internas do concreto nas primeiras idades, devendo ser evitadas ou limitadas por cuidados
tecnológicos, especialmente na definição do traço e na cura do concreto.
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13.4 Controle da fissuração
e proteção das armaduras
1.1.2 Limites para fissuração e proteção das armaduras quanto à durabilidade
A abertura máxima característica wk das fissuras, desde que não exceda valores da ordem de
0,2 mm a 0,4 mm, (conforme tabela 13.3) sob ação das combinações freqüentes, não tem
importância significativa na corrosão das armaduras passivas.
Como para as armaduras ativas existe a possibilidade de corrosão sob tensão, esses limites
devem ser mais restritos e função direta da agressividade do ambiente, dada pela classe de
agressividade ambiental (ver seção 6).
Na tabela 13.3 são dados valores limites da abertura característica wk das fissuras, assim como
outras providências visando garantir proteção adequada das armaduras quanto à corrosão.
Entretanto, devido ao estágio atual dos conhecimentos e da alta variabilidade das grandezas
envolvidas, esses limites devem ser vistos apenas como critérios para um projeto adequado de
estruturas.
Embora as estimativas de abertura de fissuras feitas em 17.3.3.2 devam respeitar esses limites,
não se deve esperar que as aberturas de fissuras reais correspondam estritamente aos valores
estimados, isto é, fissuras reais podem eventualmente ultrapassar esses limites.
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Tab.13.3 - Exigências de durabilidade relacionadas à fissuração e à
proteção da armadura, em função das classes de agressividade
ambiental
Classe de
Tipo de
agressividade Exigências relativas Combinação de ações
concreto
ambiental (CAA) e tipo à fissuração em serviço a utilizar
estrutural
de protensão
Concreto
ELS-D simples
CAA I a CAA IV Não há --
σi=0 Concreto
protendido
Pré-tração
com CAA I
nível 1
(protensão ELS-W w k ≤ 0,2 mm Combinação freqüente
ELS-F parcial)
ou
Pós-tração com CAA I
e II
Concreto
Pré-tração
σi<fct,f
protendido Verificar as duas condições abaixo
com CAA II
nível 2
(protensão
ou ELS-F Combinação freqüente
limitada)
Pós-tração com CAA III Combinação quase
ELS-W Concreto
e IV
ELS-D1)
permanente
w protendido
nível 3
Verificar as duas condições abaixo
σt>fct,f
(protensão Pré-tração com
ELS-F Combinação rara
completa) CAA III e IV
ELS-W
f
ELS-F
fctf
CF
alongamento
ELS-D
CQP ,CR S
εi
P.PARCIAL NÍVEL 1 ELS-W
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NOTAS:
1) A critério do projetista, o ELS-D pode ser substituído pelo ELS-DP com a = 25 mm (figura 3.1).
p
1. As definições de ELS-W, ELS-F e ELS-D encontram-se em 3.2 .
2. Para as classes de agressividade ambiental CAA-III e IV exige-se que as cordoalhas não
aderentes tenham proteção especial na região de suas ancoragens.
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