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Avaliação da aplicabilidade de materiais

geossintéticos no reforço de fundações rasas


em solos moles
UNIVERSIDADE ZAMBEZE
Faculdade de ciências e tecnologia
Departamento de Engenharia Civil
Licenciatura em Engenharia Civil
TRABALHO DE LICENCIATURA

Avaliação da aplicabilidade de materiais


geossintéticos no reforço de fundações rasas em solos
moles

Autor: Santos Sérgio Bridge Supervisor: Prof. Doutor Albano S. Maparage, Eng0.

Beira, Agosto de 2023


CONTEXTUALIZAÇÃO
▸ Introducão
▸ Revisão Bibliográfica
▸ Materiais e métodos
▸ Resultados experimentais, análise e discussão
▸ Conclusões
▸ Recomendações
▸ Bibliografia
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CAPÍTULO I 1
CONSIDERAÇÕES GERAIS
1. Introdução
▸ Fundação: elemento de transição

▸ Solos altamente compressíveis e com muito baixa


capacidade de carga

▸ faz-se necessário o estudo de soluções que permitam


vencer de forma segura, sustentável e econômica essas
limitações.

▸ O uso de geossintéticos em um maciço de solo


compactado

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1.1. Justificativa

▸ Os materiais geossintéticos oferecem soluções econômicas e


tecnicamente avançadas em obras de terra e fundações.

▸ Para as fundações superficiais, esses materiais trabalham de


modo a melhorar a capacidade de suporte do solo.

▸ Além da capacidade de suporte, a limitação de recalques é


de vital importância para a segurança e a operabilidade de
uma construção assente em fundações directas.

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1.2 Hipótese

▸ Com o Aumento da capacidade de carga em solos moles pela


inserção de camadas de materiais geossintéticos, espera-se
estabilizar e criar condições de resistência do solo para assim
erguerem-se edificações de grande envergadura na zona do
Estoril e minimizar os custos de terraplanagem com camadas
espessas de aterro.

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1.2 Objectivos

1.2.1 Objectivo Geral


▸ Avaliar o emprego dos materiais geossintéticos no
reforço dos solos moles para o aumento de
resistência e diminuição da deformação do maciço
de fundação para fins de redução de custos de
execução de infra-estrutura, daí expor a importância
da utilização dos geossintéticos no aumente da
capacidade de carga em solos.

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1.2 Objectivos

1.2.2 Objectivos Específicos


▸ Falar dos tipos de materiais geossintéticos aplicados em reforço
▸ selecionar os materiais de reforço a serem utilizados
▸ avaliar o comportamento mecânico dos materiais de reforço em meio a
solos moles;
▸ Avaliar o ganho de capacidade de carga de uma fundação superficial em
solo reforçado;

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1.3 Estrutura da Monografia

➢ Pesquisa bibliográfica em manuais, artigos e revistas


científicas

➢ Experiências laboratoriais

➢ Compilação de dados com análise e discussão dos


resultados experimentais

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CAPÍTULO II
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
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2. Geossintéticos
▸ Entende-se por Geossintético o produto polimérico para o uso em
obras geotécnicas e de proteção ambiental.

Imagem ilustrativa (A) geotêtil tecido (B) geotêxtil não tecido


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Tipos de Geossinténtico e suas
funções
Tabela 1: Funções dos geossintéticos em obras Geotécnicas (Vertematti, 2004).

Aplicações

Separação Proteção Filtração Drenagem Erosão Reforço Impermeabilização


Geotêxteis X X X X X X X
Geogrelhas X - - - - X -

geomenbranas X - - - - - X

georredes - X - X - - -
Geocomposto
betonílico - - - - - - X

argiloso
Geocélula - X - - X X -
Geotubo - - - - - - -

13 Geofibras - - - - - X -
Geossintéticos voltados a área de reforço

Geotêxtil

Os geotêxteis são produtos têxteis bidimensionais permeáveis e


flexíveis, compostos de fibras cortadas, filamentos contínuos,
monofilamentos, laminetes ou fios, formando estruturas tecidas, não
tecidas ou tricotadas, cujas propriedades mecânicas e hidráulicas
permitem várias aplicações numa obra geotécnica. VERTEMATTI
(2004),

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Geossintéticos voltados a área de reforço
➢ Geogrelhas
As geogrelhas são materiais geossintéticos
com estruturas planas com forma de grelha,
em cujas aberturas se promovem o
imbricamento do solo. As geogrelhas são
mais rígidas que os geotêxteis e, portanto,
seu emprego é quase que exclusivamente
para reforço. As principais aplicações das
geogrelhas são em estruturas que requerem um
elemento de reforço no maciço de solo, como por Interação da geogrelha como solo envolvente.
exemplo, estruturas de arrimo e taludes íngremes, (BENJAMIM 2006).
e reforços sobre solos moles

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O conceito de reforço de solo- Propriedades relevantes

➢ Benjamim (2006) afirma que o processo


de reforço de solo consiste em se
introduzir no maciço de solo, elementos
que possuam resistência à tracção
relativamente elevada (fitas metálicas,
mantas de geotêxteis, geogrelhas,
malhas de aço, etc.).
➢ Contudo, se a massa de solo estiver
reforçada, os movimentos laterais são Ilustração gráfica comparando a deformação de um solo
sem material de reforço com um solo reforçado.
limitados pela reduzida deformabilidade
(MACCAFERRI, 2014 )
do reforço. (MACCAFERRI, 2014, p.
145).

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Dimensionamento convencional- Sem Reforço
▸ Teoria de Terzagthi
Capacidade de carga de fundações qr = c.Nc.Sc + q0 .Nq + 0,5.B.γ.Nγ.Sγ
superficiais
▸ A real intenção dessa parte do trabalho não
Equação de Mayerhof
e ir afundo de toda temática da capacidade
de carga de fundações superficiais, mas sim qult = c.Nc.Sc.dc.ic + q0 .Nq.sqdq.iq + 0,5.B.γ.Nγ.Sγ.dγ.iγ
mostrar os elementos fundamentais a
compreensão deste estudo.
Tabela 5: Factores de forma. (VESIC, 1975 apud CONSTANCIO, 2010)
▸ Os métodos tradicionais de cálculo que se
Sapata Sc Sq Sγ
baseiam na capacidade de carga na ruptura,
ou seja, a carga para a qual o terreno rompe Corrida 1,00 1,00 1,00
por cisalhamento. Rectangular B B
B Nq
1+ 1+ tanϕ 1 − 0,4
L Nc L L

Circular ou 1 + tanϕ 0,60


Nq
quadrada 1+
Nc
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Dimensionamento com reforço
Existem vários métodos para o cálculo de capacidade de carga de fundações rasas com reforços, mas no presente
trabalho buscou-se analisar 3 desses métodos.

Método de Das et al. (1996) Método de Binquet e Lee (1975)


Este modelo de cálculo para o dimensionamento é empírico e foi Segundo Binquet e Lee (1975) apud Constâncio (2010), três mecanismos
desenvolvido a partir de resultados dos ensaios de modelos reduzidos de ruptura distintos podem ser observados nos solos reforçados com
realizados pelos autores. O modelo de cálculo permite a determinação da geossintéticos em função do número de camadas de reforço e da distância
capacidade de carga última de solos argilosos reforçados com da primeira camada em relação a fundação.
geossintéticos.
𝑅𝑦 𝑇𝑓
𝑞𝑢 𝑅 = 𝐶𝑢 . 𝑁𝑐 . 𝐵𝐶𝑅 ′ . 𝛼𝑢 . 𝛼𝑏 . 𝛼𝑑 . 𝛼ℎ + 𝛾. 𝐷 𝑇𝐷 ≤ ,
𝐹𝑆𝑦 𝐹𝑆𝑓

Figura 11: Parâmetros geométricos do problema. (Das et al., 1996 apud


Batista, 2004).
Figura 13: Tipos de ruptura. (BINQUET e LEE, 1975b apud
18 CONSTANCIO, 2010).
Dimensionamento com reforço
Método de Binquet e Lee (1975)
Método de Sharma et al. (2009)

Ruptura na zona reforçada com reforço horizontal. (CHEN, 2007


apud CONSTANCIO, 2010)

Figura: Distribuição de tensões abaixo da sapata.


4𝐶𝑎𝑑 2𝐷𝑓 𝐾𝑠 𝑡𝑎𝑛𝜙1 4 σ𝑁
𝑖=1 𝑇𝑖 . 𝑡𝑎𝑛𝛿
𝑞𝑢 𝑅 = 𝑞𝑏 + + 2𝛾𝑡 𝑑2 1 + − 𝑑. 𝛾1 +
𝐵 𝑑 𝐵 𝐵

Figura: Plano de ruptura adotado


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CAPÍTULO III
Estudo de Caso
3
3. Estudo de caso
Cidade da beira
▸ Localização: Localizada no centro da costa do oceano indico. É uma cidade portuária no
canal de Moçambique. O município tem cerca de 633km2, uma altitude média de
14metros acima do nível do mar e está situado nas coordenadas 100 51’ leste.

▸ Clima: É caracterizado por um clima tropical húmido chuvoso de savana com


temperaturas elevadas e húmidas no verão, especialmente durante a estação das
monções de verão (hemisfério Sul) de outubro a fevereiro.

▸ Solos: de acordo com a sua localização geográficas, onde encontramos três tipos de
solos que são Aluvionares, argilosos finos lodosos e hidromórficos.

21
3. Métodos

Imagem: tipo de solo predominante na cidade da beira. fonte (Autor)

22
Escolha do modelo de cálculo da capacidade de Carga e parâmetros
de Cálculo

Escolha do modelo de cálculo da


capacidade de Carga
Parâmetros de cálculo
Para o problema de estudo recorreu-se ao
Para que seja possível a execução do
modelo de cálculo de SHARMA et al. (2009),
cálculo do incremento da capacidade de
porque é um compilado de diversos modelos
carga com o uso de geossintéticos
analíticos de vários autores e propõem um
recorreu-se a ensaios de laboratoriais de
método muito racional que avalia a
modo a saber os limites de consistência,
capacidade de carga última de solos
não havendo a possibilidade de se fazer um
reforçados, os demais modelos de cálculo não
SPT. Vale ressaltar que a recolha das
são recomendáveis porque segundo o
amostras foi feita a uma profundidade de
(Constancio, 2010), eles apresentam algumas
cerca de 60cm de profundidade.
incoerências e devido a sua utilização se
limitar em casos muitos específicos e bem
definidos.
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Ensaios de Laboratório

Em laboratório, foi ensaiado o solo Tabela: Ensaio de Limite de Plasticidade. fonte (Autor)
da região em questão e assim foi
Limite de plasticidade
possível determinar o limite de
Amostra 1 2 3 4 5
Liquidez, Limite de plasticidade e o Amostra úmida (g) 26.66 25.55 26.78 25.99 25.87
indicie de consistência afim de poder Amostra Seca (g) 26.13 25.04 26.03 25.26 25.04
encontrar a coesão do solo, e o Água (g) 0.5332 0.511 0.74984 0.72772 0.82784
ângulo de atrito afim de efectuar o Solo (g) 4.0468 2.959 3.95016 3.18228 2.96216
cálculo da capacidade de carga e o Tara (g) 22.08 22.08 22.08 22.08 22.08
umidade (%) 13.2% 17.3% 19.0% 22.9% 27.9%
incremento das geogrelhas.

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Ensaios de Laboratório
Resultados dos ensaios. fonte (Autor).
Tabela: Ensaio de Limite de Liquidez. fonte (Autor)
Teor de umidade 33.9%

Limite de Liquidez
Amostra 1 2 3 4 5 Limite de Liquidez 37.6%
Amostra úmida (g) 61.13 68.49 63.15 64.57 61.12 Limite de Plasticidade 19.0%
Amostra Seca (g) 51.9605 56.78 52.74 53.27 50.61
Índice de Plasticidade 18.6%
Água (g) 9.1695 11.71 10.41 11.29 10.51 Índice de consistência 0.20
Solo (g) 29.9605 35.18 30.73 31.27 28.61
Argila mole
Tara (g) 22 22 22 22 22
Umidade (%) 31% 33% 34% 36% 37% COESÃO 25 KPA
Número de golpes 44 41 36 32 26 ÂNGULO DE ATRITO 150
PESO ESPECÍFICO 17,6 KN/m3

25
Ensaios de Laboratório

26
Determinação de parâmetros proposto
▸ Rigidez Radial.............................J = 380 KN/m
▸Angulo de atrito......................................... (ϕ) = 15
0

▸Altura útil........................................h = 20 cm
▸Coesão .................................................. (c)= 25 Kpa
Com os dados é possível fazer uma prescrição do cálculo
▸Peso especifico ............................... (γ) = 17,6 KN/m
3
da capacidade de carga com as geogrelhas.

▸Base da sapata.............................................B = 0,60m


10 Passo: Definir as tensões nas diferentes camadas
▸Número de camadas de reforço ...............N= 2
T1=20KN/m T2=20KN/m
▸Coeficiente de empuxo do solo na punção...........Ks = 2.4
20 Passo: Calcular a capacidade de carga última do solo
(retirado do ábaco)
não reforçado (Argila Mole), pelo método de Mayehrof.

▸Embutimento .....................Df = 0 Nq= 3,94 Nc= 10,98 Nᵧ=1,13 h =0,60m


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30 Passo: Calcular a Capacidade de carga Ultima do solo
Reforçado com Geossintéticos.
qult = c.Nc.Sc.dc + q0 .Nq.sqdq + 0,5.B.γ.Nγ.Sγ.dγ
Ks =2.4 (Coeficiente de Empuxo do solo na punção)
▸C= 25KN/m , C = 0.75c C =0,75*25=18,75KN/m
2
a a
2

Para sapata quadrada os factores de forma são:


Sc =1,3; Sγ=0.8

𝑞𝑏 = 1,3𝐶. 𝑁𝑐 + 𝛾. 𝐻. 𝑁𝑞 + 0,4. 𝛾. 𝐵. 𝑁𝛾

𝑞𝑏 = 25 ∗ 10,98 + 17,6 ∗ 3,94 ∗ 0.60 + 0.4 ∗


17.6 ∗ 0,60 ∗ 1.13 = 403.23 𝐾𝑃𝑎

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▸Φ=15º; 𝛿 = 𝜙1
2
=
15
2
= 7.50
2𝐷𝑓 𝐾𝑠 𝑡𝑎𝑛𝜙1 4 σ𝑁
▸𝑞𝑢 𝑅 = 𝑞𝑏 +
4𝐶𝑎𝑑
𝐵
+ 2𝛾𝑡 𝑑 2 1 +
𝑑 𝐵
− 𝑑. 𝛾1 + 𝑖=1 𝑇𝑖 .𝑡𝑎𝑛𝛿
𝐵
= 403.23 +
4∗18.75∗0.60
0.60
+ 2 ∗ 17.6 ∗

2∗0 0,75∗𝑡𝑎𝑛150 4∗ 20+20 ∗𝑡𝑎𝑛7.50


0,602 ∗ 1 + 2 ∗ ∗ − 0.60 ∗ 17.6 +
0.60 0.60 0,60

▸𝑞𝑢 𝑅 = 516.56 𝐾𝑝𝑎

• Assim podemos constatar que a capacidade de carga do solo sofreu um acréscimo usando
duas camadas de reforço de cerca de 113.33 Kpa devido a parcela das geogrelhas desse modo
podemos dizer que teve um ganho muito considerável.

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CAPÍTULO IV
RESULTADOS EXPERIMENTAIS
4
Tabela resumo da análise comparativa fonte:(Autor)
Nr de Ganho
Gráfico analítico do ganho da
Camada Sem reforço (Kpa) Com reforço (Kpa) capacidade de carga
s (Kpa) % 600.00
1 403.23 498.96 95.73 23.7%
500.00
2 403.23 516.56 113.33 28.1%
400.00
3 403.23 534.16 130.93 32.5%
4 403.23 551.76 148.53 36.8% 300.00
5 403.23 569.36 166.13 41.2% 200.00

100.00
Os resultados do estudo destacam a eficácia dos materiais
0.00
geossintéticos no aumento da Capacidade de carga de 1 2 3 4 5
fundações em solos moles. O uso de geogrelhas em
particular foi mostrado como uma opção viável para
Sem refoço (Kpa) Com reforço (Kpa)
melhorar a capacidade de Carga desses tipos de solos.
4.6.Gráfico analítico

• Uma análise cuidadosa de custo-benefício pode ajudar a


Grafico Analitico de Ganho de
determinar a solução mais eficiente para cada projeto. Isso pode
Capacidade de Carga
180.00 45.0%
incluir comparar o custo de instalar geogrelhas com outras soluções
160.00 40.0%
140.00 35.0% alternativas, como adicionar camadas de concreto, aumentar a
120.00 30.0%
espessura da fundação ou mudar a localização da estrutura.
100.00 25.0%
80.00 20.0% • No entanto, é importante lembrar que o uso de materiais
60.00 15.0%
geossintéticos pode ter benefícios a longo prazo em termos de
40.00 10.0%
20.00 5.0% manutenção e durabilidade da fundação.
0.00 0.0%
1 Ganho
2 (Kpa)
3 4Ganho %5 • É importante notar que o uso de geogrelhas em um maciço de solo
compactado tem como principal objectivo aumentar a resistência e
32 diminuir a compressibilidade do solo.
CAPÍTULO V
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
5
5.1. Conclusões
➢ Os resultados de pesquisa confirmam a hipótese do aumento da capacidade de carga
em solos moles pela inserção de materiais geossintéticos em camadas intercaladas
de solo.
➢ Com todos os dados apresentados nessa pesquisa podemos afirmar que a inclusão
de reforço no solo com materiais geossintéticos geram a diminuição da
compressibilidade do solo;
➢ Baseando-se nos resultados obtidos pelo cálculo da capacidade de carga última e o
cálculo do incremento oferecidos pela geogrelha, acredita-se que as geogrelhas são
muito eficazes no para o aumento da capacidade de carga em solos moles.
➢ Em resumo, a perspectiva econômica deve ser levada em consideração ao decidir
sobre a utilização de materiais geossintéticos ou a aplicação de camadas espeças de
aterros “solos de empréstimo” para aumentar a resistência de fundações em solos
moles. Uma análise cuidadosa de custo-benefício pode ajudar a determinar a solução
mais eficiente e viável para cada projeto individual.
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5.2. Recomendações

Para a execução de estruturas reforçadas por geossintéticos recomenda-se:

▪ Realização de sondagem técnica;

▪ Realização de ensaios no local da implantação e em laboratórios;

▪ Fazer um estudo detalhado para estimar a viabilidade da aplicação de


geossintéticos;

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OBRIGADO!
“Seja a mudança que deseja ver no mundo”

- Mahatma Gandhi

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