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MATERNIDADE
ORDINÁRIA
Reflexões ordinárias de mãe para mãe
MATERNIDADE
ORDINÁRIA
Reflexões ordinárias de mãe para mãe
Copyright © 2023 de Teologia Para Mulheres
Todos os direitos reservados.
Coordenação editorial
Prisca Lessa Mendonça
Diagramação
Prisca Lessa Mendonça
Revisão
Vilmara Lima
Ao meu pequeno Asaph, que me concedeu
o mais belo e nobre título: mãe.
Amo vocês!
SUMÁRIO
Dedicatória ____________________________________ 04
Introdução ____________________________________ 08
CONCLUSÃO
De mãe para mãe _____________________________ 246
INTRODUÇÃO
Afinal, o que é a maternidade ordinária?
Talvez, nem eu mesma saiba defini-la com
palavras precisas, mas quero me esforçar para
compartilhar o que entendo por isso.
A maternidade ordinária é a forma que eu
encontrei para viver entre dois espectros: de um
lado, a “maternidade real” – sempre insatisfeita,
frustrada e pessimista –, e de outro, a
“maternidade romântica”, onde a mãe vive em
função dos filhos e eles se tornam o centro de
sua própria identidade.
08
Ela vê Deus agindo na fraqueza. Ela enxerga a
maternidade como um árduo, mas gloriosos e
necessário processo de santificação.
09
A maternidade ordinária é um paradoxo. É
doce e é amarga, agridoce. É viver a alegria do
“já” enquanto se aguarda pelo “ainda não”. É
viver o hoje com fé no amanhã. É dar tudo de si,
confiando na graça. A maternidade ordinária é
a escolha diária de não colocarmos nem a
maternidade, nem nossos filhos no altar que
pertence somente ao Senhor, compreendendo
que ser mãe não nos define, em última
instância, mas nos forja para sermos quem
Deus deseja que nós sejamos.
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UMA VIDEIRA
FRUTÍFERA
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naria repetidamente um grupo de homens
tardios em aprender e dependeria da provisão
de Deus da forma mais ordinária possível – não
pense que Jesus multiplicava pães e peixes a
todo momento (Jo 4.27-31, Mt 16.5-7).
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LITURGIAS
ORDINÁRIAS
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São os hábitos e as práticas repetitivas que
motivam como vivemos e o que amamos.
Eles moldam os nossos amores, desejos,
quem somos e o que adoramos. Sendo
assim, precisamos assumir práticas e
hábitos que direcionem o nosso amor e
desejo para Deus.
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HÁ BELEZA NO
ORDINÁRIO
Há beleza no ordinário.
Convido você a treinar o seu olhar para
enxergar essa beleza. Essa perspectiva mudará
a sua forma de encarar os seus dias comuns, o
seu trabalho e a sua missão.
Busque a beleza e a graça de Deus na vida
ordinária. Não espere pelos grandes
acontecimentos. Olhe pela fresta e você a
encontrará!
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LEMBRE-SE:
uma vida pequena ainda é
uma vida significativa.
“Cheguei ao ponto em que não tenho mais
certeza sobre o que exatamente Deus
considera radical. Suspeito que para mim, lavar
a louça quando falta sono e paciência custa
muito mais e necessita maior revolução em
meu coração do que algumas das coisas mais
arriscadas que vivi no passado. Assim, é o que
preciso no momento: coragem para enfrentar
um dia comum — uma tarde com um bebê
com cólicas, quando provavelmente vou ser
ríspida com meu garotinho de dois anos e me
irritar com meu vizinho barulhento — sem
desespero, é preciso coragem para crer que
uma vida pequena ainda é uma vida
significativa, e é preciso graça para saber que o
Senhor me vê e me ama mesmo que eu não
tenha feito nada poderoso ou ousado ou até
mesmo interessante, e isto me basta.”
(Tish Warren)
NEM MÃES
PEQUENAS,
NEM LARES
PEQUENOS
"É Deus, não o mundo, que determina o valor e o uso de
nossos filhos, de nossos lares e de nossa maternidade."
(Tanner Swanson)
“Em algum momento, nossos bebês se
transformarão em crianças pequenas, e nossas
crianças se tornarão 'crianças grandes'. No
entanto, uma vez que nós, mães, passamos
cada vez mais tempo em lugares pequenos:
cozinhas, despensas, lavanderias, quartos;
cuidando de pessoas pequenas em lugares
pequenos, tendemos a nos sentir pequenas
também.
(Tanner Swanson)
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