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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................2
I. A DOUTRINA DA SALVAÇÃO..................................3
II. CONCEPÇÃO DE SALVAÇÃO................................18
III. A SALVAÇÃO..........................................................31
IV. A NECESSIDADE DA SALVAÇÃO.........................38
V. A ORDEM DA SALVAÇÃO.......................................40
VI. ARGUMENTOS TEOLÓGICOS DA SALVAÇÃO…62
VII. EVIDÊNCIAS DA SALVAÇÃO................................64
VIII. ELEIÇÃO E REPROVAÇÃO.................................66
IX. CONSIDERAÇÕES FINAIS
SOBRE A SALVAÇÃO..................................................75
CONCLUSÃO: ............................................................77
BIBLIOGRAFIA: ..........................................................78
3
INTRODUÇÃO
(1 Pe 2.24; 3.18)
➢ NOSSO SITE
lamentável, destituído da glória de Deus, sem
perspectiva de salvação, agora reconciliado com Deus
através de Jesus Cristo.
(Gn 3.15;)
" Eis aqui o meu servo, a quem sustenho, o meu eleito, em quem
se apraz a minha alma; pus o meu espírito sobre ele; ele trará
justiça aos gentios. Não clamará, não se exaltará, nem fará
ouvir a sua voz na praça. A cana trilhada não quebrará, nem
apagará o pavio que fumega; com verdade trará justiça. Não
faltará, nem será quebrantado, até que ponha na terra a justiça;
e as ilhas aguardarão a sua lei. "
(Is 42.1-4;)
7
morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre
si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores. "
(Hb 9.14)
(Tito 2.11;)
(Lc 2.30;)
(At 28.28);
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I - A DOUTRINA DA SALVAÇÃO
10
O plano da salvação de Deus é tão simples que o
Menor dentro o filho dos homens pode entende-lo o
Bastante para experimentar o seu poder transformador.
Ao mesmo tempo, é tão profundo que nenhuma
imperfeição jamais foi descoberta nele. De fato, os que
o conhecem melhor ficam continuamente espantados
com idéia de que um e apenas um plano de salvação
seja necessário para satisfazer as inúmeras carências
espirituais em meio às variações quase limitadas das
necessidades dos homens em cada raça, cultura e
situação entre as nações deste mundo.
11
“Ele não é homem como eu, Para que eu lhe responda E nos
enfrentemos em juízo. Se tão somente houvesse alguém Para
servir de árbitro entre nós, para impor as mãos sobre nós dois”
(Jó. 9.32,33).
13
Ao estudar a vida de Cristo, ficamos surpresos com
as inúmeras obras maravilhosas realizadas por Ele. O
Alimento dado ao povo, a transformação da água em
vinho, a cura dos doentes, fazer os coxos andarem, os
surdos ouvirem e os cegos verem, foram todas elas
evidências que apontam para o fato de que Ele era o
Filho de Deus. Mediante estas obras prodigiosas, Ele
deu ampla evidência de ser em verdade tudo o que
afirmava ser., todavia, sua obra não terminou com os
milagres realizados durante a sua vida, as verdades que
pregou e por ser uma bênção para o povo de sua
época. Seu propósito principal ao vir a este mundo foi
trazer salvação para as almas dos homens. Quando o
anjo de Deus falou a José sobre o filho que nasceria de
Maria, disse:
(Mt. 1.21)
14
Myer Pearlman declara: “O evento destacado e a
Doutrina principal do Novo Testamento podem ser
Resumidos nas palavras: ‘Cristo morreu (o evento)
pelos Nossos pecados (a doutrina)
" Pois o que primeiramente lhes transmiti foi o que recebi: que
Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras"
(1 Co. 15.3)
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1. A Importância Dada a Ela nas Escrituras
(a) Tipos:
As vestimentas de peles – “Fez o Senhor Deus
vestimenta de peles para Adrão e sua mulher, e os
vestiu”
(Gn. 3.21)
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" E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da
sua gordura; e atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta. "
(Gn 4.4)
A oferta de Isaque
(Gn. 22 1.2)
O cordeiro da páscoa
(Êx. 12)
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" Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando algum de vós
oferecer oferta ao Senhor, oferecerá a sua oferta de gado, isto é,
de gado vacum e de ovelha.
Se a sua oferta for holocausto de gado, oferecerá macho sem
defeito; à porta da tenda da congregação a oferecerá, de sua
própria vontade, perante o Senhor. "
(Lv. 1-7)
A serpente de bronze
" E Moisés fez uma serpente de metal, e pô-la sobre uma haste;
e sucedia que, picando alguma serpente a alguém, quando esse
olhava para a serpente de metal, vivia. "
(Nm. 21.9)
(Is 53:6,7)
(b) Profecia:
(Gn 3.15,)
19
O Pastor ferido - “Se alguém lhe disser: Que feridas
são essas nos teus braços? Responderá ele: São as
feridas com que fui ferido na casa dos meus amigos.
Desperta, ó espada, contra o meu pastor e contra o
homem que é meu companheiro, diz o Senhor dos
Exércitos; fere o pastor, e as ovelhas ficarão dispersas;
mas volverei a minha mão para os pequeninos”
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Cristo no monte da Transfiguração, o assunto de que
falaram foi a morte do Salvador.
“E eis que estavam falando com ele dois homens, que eram
Moisés e Elias, os quais apareceram com glória, e falavam da
sua morte, a qual havia de cumprir-se em Jerusalém”
(Lc 9.30,31).
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“Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e
sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, por
sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber,
o diabo”
(Hb 2.14).
(1 Jo 3.5).
(Mt 20.28).
(1 Co 15.1-4).
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O evangelho é as “boas novas” da salvação, o perdão
de pecados através da morte, sepultamento e
ressurreição de Jesus Cristo. Sua necessidade para a
salvação do homem. Muitas escrituras indicam a
absoluta necessidade da morte de Cristo para que Deus
pudesse perdoar o pecado e garantir ao homem a sua
salvação. Note quantas vezes a palavra importa (ou
termos sinônimos) ocorrem nas seguintes passagens:
" Desde então começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que
convinha ir a Jerusalém, e padecer muitas coisas dos anciãos, e
dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e
ressuscitar ao terceiro dia. "
(Mt 16.21)
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Ouça o testemunho dos anjos no túmulo vazio:
“...Lembrai-vos de como vos preveniu, estando ainda na
Galiléia, quando disse: Importa que o Filho do homem
seja entregue nas mãos de pecadores e seja crucificado
e ressuscite no terceiro dia”
(Lc 24.6,7)
(At 17.3)
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Deus quem a provê. Ele não pede um sacrifício
expiatório por parte dos homens; Ele oferece o
sacrifício, e o dá porque ama o mundo e não quer
ninguém pereça. Por estar tão ansioso para perdoar é
que Deus enviou seu Filho para morrer.
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Esses são exemplos imperfeitos, mas sugererm
o dilema de Deus: como perdoar, como seu coração se
inclina a fazer, e ao mesmo tempo ser o ‘juiz de toda a
terra’; como perdoar, ao mesmo sinal de
arrependimento, e continuar mantendo aquela lei que
vive nele na confiança segura e esplêndida de que
‘justiça e direito são o fundamento do teu trono...’
(Sl 89.14)
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" A misericórdia e a verdade se encontraram; a justiça e a paz
se beijaram. "
(Sl 85.10)
30
" Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te
alongas do meu auxílio e das palavras do meu bramido? "
(Sl 22 1;)
(Is 53 1.2;)
(Zc 11 1)
" Desde então começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que
convinha ir a Jerusalém, e padecer muitas coisas dos anciãos, e
31
dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e
ressuscitar ao terceiro dia. "
(Mt 16.21)
(Mt 9.30-32)
32
(Lc 22.19-20)
" Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar
a tomá-la. Ninguém tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou;
tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la. Este
mandamento recebi de meu Pai. "
(João 10.17,18)
33
Esta idéia ignora completamente o ensino
bíblico de que a morte de Cristo foi uma propiciação em
relação à ira de Deus e uma expiação do pecado do
homem.
" E, indo segunda vez, orou, dizendo: Pai meu, se este cálice não
pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade. "
(Mt 26.42)
34
Jesus foram apenas os resultados naturais de ele se
tornar humano e sofrer com as suas criaturas, e não por
elas. Quanto a este conceito, Thiessen diz: “Os
sofrimentos e a morte de Cristo são semelhantes aos do
missionário que passa a viver numa colônia de leprosos
para sempre, a fim de salvá-los”.
" Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo
morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. "
(Rm 5.8)
35
Essas passagens enfatizam o amor de Deus, mas
também tornam claro aquilo que o amor de Deus fez. O
amor de Deus não salvou os pecadores; levou Deus a
dispor-se a dar seu Filho para morrer por nós e
satisfazer assim as justas demandas de sua santidade.
Citando Thiessen novamente: “Nesta teoria, é difícil
explicar como os crentes do Antigo Testamento foram
salvos, desde que eles não tinham esta lição objetiva do
amor de Deus”.
36
manifestada contra um pecador qualquer, em lugar de
seu Filho unigênito?
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a) Ela é vicária – uma substituição. A palavra vicária
vem de “vigário”, que significa um substituto, alguém
que toma o lugar de outrem e age como se fosse ele.
" Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para
que nele fôssemos feitos justiça de Deus. "
(2 Co 5.21)
(1 Pe 2;24)
38
" Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo
pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade,
na carne, mas vivificado pelo Espírito"
(1 Pe 3.18)
" Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo
morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. "
(Rm 5.8;)
(Jo 10.11;)
" Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas
Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a
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pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si
mesmo por mim. "
(Gl 2.20)
(1 Pe 2.22)
(Jo 8.46)
" Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar
a tomá-la. Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a
dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la. Este
mandamento recebi de meu Pai. "
(Jo 10.17,18)
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b) é uma expiação. A palavra “expiação” é usada de um
modo geral e também particular. Popularmente
empregada, ela se refere à provisão completa da
salvação feita por Deus para os pecadores, mediante o
sacrifício do Senhor Jesus Cristo. Este é o sentido
usado de modo geral. Todavia, o termo tem um
significado específico na Escritura, ou seja, “uma
cobertura”. Trata-se de uma palavra do Antigo
Testamento. A única vez que ela ocorre no Novo
Testamento é na tradução inglesa KJV, em
" E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por
nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a
reconciliação. "
(Romanos 5.11)
42
A palavra deveria ser reconciliação, como
todas as demais traduções interpretam. No Antigo
Testamento devia ser feita uma expiação pelas
transgressões individuais. “Quando alguma pessoa
pecar, e cometer ofensa contra o Senhor... E por sua
oferta pela culpa trará ao Senhor... E o sacerdote fará
expiação por ele diante do Senhor, e será perdoado de
qualquer de todas as coisas que fez...”
" Tudo o que tocar a carne da oferta será santo; se o seu sangue
for espargido sobre as vestes de alguém, lavarás em lugar santo
aquilo sobre o que caiu. "
(Lv 6.27)
43
E o sacerdote por eles fará expiação, e eles serão
perdoados”
(Lv 4.13-20)
44
Quando os anciãos impunham as mãos, os
pecadores de Israel eram transferidos para o animal e
ele era imolado como seu substituto. A expiação
fornecia a cobertura da culpa do verdadeiro criminoso e
a tornava invisível aos olhos de Deus santo. Este
pensamento é sugerido em escrituras como as
seguintes:
(Sl 51.9)
" Eis que foi para a minha paz que tive grande amargura, mas a
ti agradou livrar a minha alma da cova da corrupção; porque
lançaste para trás das tuas costas todos os meus pecados. "
(Is 38.17)
" Porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire
os pecados. Por isso, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta
não quiseste, mas corpo me preparaste; Holocaustos e oblações
pelo pecado não te agradaram. Então disse: Eis aqui venho (No
princípio do livro está escrito de mim), Para fazer, ó Deus, a tua
vontade. Como acima diz: Sacrifício e oferta, e holocaustos e
oblações pelo pecado não quiseste, nem te agradaram (os quais
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se oferecem segundo a lei). Então disse: Eis aqui venho, para
fazer, ó Deus, a tua vontade. Tira o primeiro, para estabelecer o
segundo. Na qual vontade temos sido santificados pela oblação
do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez. "
(Hb 10.4-10)
(Rm 3.25)
47
(1 Jo 2.2)
" Por essa razão era necessário que ele se tornasse semelhante a
seus irmãos em todos os aspectos, para se tornar sumo
sacerdote misericordioso e fiel com relação a Deus e fazer
propiciação pelos pecados do povo. "
(Hb 2.17)
48
" Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não
crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele
permanece. "
(Jo 3.36)
" Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas
coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. "
(Ef 5.6)
(1 Ts 1.10;)
" Assim jurei na minha ira que não entrarão no meu repouso. "
(Hb 3.11;)
" Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu
sangue, seremos por ele salvos da ira. "
(Rm 5.9)
50
" Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus,
mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para
propiciação pelos nossos pecados. "
(1 Jo 4.10)
" Por isso convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos,
para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de
Deus, para expiar os pecados do povo. "
(Hb 2.17)
(1 Jo 2.2)
51
Segundo Leon Morris: “O ponto de vista bíblica
consistente é que o pecado do homem incorreu na ira
de Deus. Essa ira só é evitada pela oferta expiatória de
Cristo. Deste ponto de vista sua obra salvadora é
adequadamente chamada de propiciação”.
É uma reconciliação. A necessidade de reconciliação é
evidente por causa as inimizades entre Deus e o
homem, provocada pelo pecado deste. Através do
sacrifício de Jesus Cristo, esta condição de inimizade
pode ser mudada para outra de paz e comunhão. Esta é
uma das maiores bênçãos da salvação pessoal. Esta
nova relação engrandece a graça de Deus, pois homem
algum pode reconciliar a si mesmo com Deus. Foi o
próprio Deus quem operou esta reconciliação para nós
através de Cristo. Somos reconciliados com Deus
mediante a morte de seu Filho.
52
(Cl 1.21)
" E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por
meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as
que estão na terra, como as que estão nos céus. "
(Colossenses 1.20)
II - CONCEPÇÃO DE SALVAÇÃO
53
Isso nos fornecerá as categorias em que poderão ser
empregadas na analise das varias idéias.
54
poderem ocorrer rum único momento ou longo de um
período, a salvação e os aspectos que a constituem
podem ser concebidos de várias maneiras:
55
entre classes raciais ou econômicas diferentes. A
terceira concepção entende que o problema básico do
homem é interno. O indivíduo está contaminado por
sentimentos que precisam ser erradicados – culpa,
inferioridade, insegurança. Aqui, as palavras chaves
são: “ajustamento”, “auto-compreensão”,
“autoaceitaçao” e “desenvolvimento de auto-estima”.
3. O Meio de Salvação
56
social e nas teologias de libertação. As teologias
evangélicas representam uma terceira idéia: a salvação
é medida pela fé. A fé toma posse da obra realizada por
Cristo. O recipiente é, em certo sentido, passivo nesse
processo.
57
defensores do evangelho social propondo um tipo de
ministério espiritual de saúde pública.
5. A Extensão da Salvação
58
segundo se pretendia desde o início. Ninguém se
perderá. Há duas variedades de posições universalistas.
É possível ser universalista sendo um particularista
otimista. Ou seja, a pessoa pode alegar que é
necessário aceitar Jesus Cristo pessoalmente para ser
salvo e que todos os indivíduos o farão. Infelizmente,
não parece que todos no passado tenham aceitado a
Cristo; aliás, um número incontável nem teve
oportunidade de faze-lo. Portanto, não é viável pensar
que todos serão salvos dessa maneira, a menos que
haja algum meio inconsciente de preencher as
condições para a salvação. A posição universalista mais
comum assume que, no final, Deus de alguma forma
simplesmente aceitará todas as pessoas na comunhão
eterna com ele mesmo.
59
teologia da libertação. Apesar de haver algumas
diferenças significativas que, vez por outra, têm
produzido conflito entre esses grupos, existe entre eles
um núcleo comum que nos dá condições de traçar
alguns aspectos básicos de como vêem a natureza da
salvação.
60
A acusação de que a teologia da libertação é
tendenciosa em relação à Bíblia é reconhecida como
verdadeira, mas alega-se, como resposta, que os
autores bíblicos compartilhavam dessa tendência. A
história da obra redentora de Deus é uma história de
grupos de pessoas oprimidas. Com certeza, o povo de
Israel foi oprimido no Egito. Aliás, o livro de Êxodo é
uma das porções bíblicas favoritas da teologia da
libertação. Pelo fato de muito das Escrituras ser escrito
de acordo com a perspectiva dos fracos, a teologia da
libertação conclui que a mensagem divina de salvação
se interessa por eles em particular.
61
ser a tarefa dos que crêem nele. Esses procurarão
esforço político e até uma revolução, caso necessário.
7. Teologia Existencialista
62
autenticidade, por outro lado, implica aceitar a
responsabilidade pelos próprios atos.
63
o homem faça. E os desastres naturais não podem ser
previstos ou evitados. Assim, os esforços humanos para
construir uma segurança estão fadados ao fracasso.
Mas os homens continuam tentando. Quando continuam
agindo de forma egoísta e buscando a segurança por
seus próprios esforços, eles rejeitam ou negam tudo o
que deveriam ser. Para Bultmann, esse é o equivalente
teológico da existência inautêntica.
64
se de uma alteração fundamental de nossa Existenz,
toda perspectiva de vida e nossa conduta de vida.
65
excludentes. Nos últimos anos, porém, uma resposta
diferente vem sendo cada vez mais adotada por
teológicos cristãos. Trata-se de considerar o
secularismo não como um adversário, mas com
expressão madura da fé cristã. Um dos precursores
dessa abordagem foi Dietrich Bonhoffer. Nos últimos
anos de vida ele desenvolveu uma posição a que se
referia como “cristianismo a-religioso”. Deus educou
suas mais altas criaturas para ser independente dele.
Assim, Deus vem atuando no processo de
secularização. Outros pegaram a idéia de Bonhoffer e a
desenvolveram. John A. T. Robinsos, na Grã-Bretanha,
e os teólogos da morte de Deus, nos Estados Unidos,
são os principais proponentes da teologia secular.
66
8. Teologia Católica Romana Contemporânea
67
Essa oposição tradicional de que a união com a
igreja é necessária para a salvação não se modificou.
Por exemplo, ves Congar de fato defende graus de
filiação à igreja. Embora a maioria da raça humana não
tenha nenhuma ligação visível e oficial com a igreja,
ainda existe algo como uma filiação invisível. O Concílio
Vaticano adotou uma posição semelhante à de Congar:
o povo de Deus não está limitado à igreja visível,
hierárquica. Isso não significa, no entanto, que alguns
do povo de Deus não tenham ligação com a igreja
visível ou católica ou que não participem dela. Na
prática, o povo de Deus é dividido em três categorias,
de acordo com seu grau de desenvolvimento com a
igreja:
68
O terceiro grupo inclui as pessoas a quem Karl
Rahner refere-se como “cristãos anônimos”. O fato de
as pessoas estarem fora da igreja católica visível (ou,
quanto a isso, de qualquer igreja cristã) não significa
que todas elas estejam separadas da graça de Deus.
Cristo também morreu por elas, e não deveríamos negar
essa graça.
69
homem é ativo. Kung observa que Barth dá a ênfase ao
primeiro, enquanto o Concílio de Trento dá ênfase ao
último. Mesmo assim, não há verdadeiro conflito entre
Barth e Trento. Para resumir, nos últimos anos, a igreja
católica tem sido mais aberta à possibilidade de alguém
fora da igreja visível e, talvez, de alguém que de modo
nenhum se declare cristão ser recipiente da graça. Por
conseguinte, o entendimento católico da salvação
tornou-se um tanto mais abrangente que a concepção
tradicional. Em particular, o entendimento corrente inclui
dimensões que costumavam ser associadas ao
protestantismo.
9. Teologia Evangélica
70
pecado humano. Em primeiro lugar, o pecado é um
relacionamento quebrado com Deus. Os homens têm
falhando no cumprimento das expectativas divinas, seja
por transgredir limitações impostas pela lei de Deus,
seja deixando de fazer o que é nela ordenado de forma
positiva. O afastamento da lei resulta num estado de
culpa ou na possibilidade de castigo. Em segundo lugar,
a própria natureza da pessoa é maculada em razão do
afastamento da lei. Agora, existe uma inclinação para o
mal, uma propensão para o pecado. Em geral
denominada corrupção, muitas vezes ela também se
apresenta em forma de desorientação e conflitos
internos. Alem disso, por vivermos numa rede de
relacionamentos interpessoais, a ruptura em nosso
relacionamento com Deus também resulta num distúrbio
em nosso relacionamento com outras pessoas. O
pecado também assume dimensões coletivas: toda a
estrutura da sociedade inflige dificuldades e injustiças
aos indivíduos e aos grupos minoritários.
71
situação legal do indivíduo deve ser mudada de
culpado. É uma questão de a pessoa ser declarada
justa ou reta diante de Deus, deve ser vista como
alguém que preenche totalmente as exigências divinas.
O termo teológico aqui é justificação. A pessoa é
justificada quando é unida legalmente a Cristo. Mas é
necessário mais que uma mera remissão da culpa.
Lembre-se de que a intimidade terna que devia
caracterizar o relacionamento da pessoa com Deus se
perdeu. Esse problema é retificado pela adoção. Na
adoção, a pessoa é restaurada ao favor de Deus e
recebe uma oportunidade de reivindicar todos os
benefícios providos pelo Pai Amoroso.
72
mudança progressiva da condição espiritual do crente
será aperfeiçoada. Isso é denominado glorificação. A
preservação pessoal da fé e do compromisso, até o fim,
pela graça de Deus, é a preservação.
(I Pe 1.23, 25)
73
Assim, a Palavra de Deus, quer lida quer pregada, é o
meio pelo qual Deus nos apresenta a salvação
encontrada em Cristo; a fé é nosso meio de aceitar essa
salvação. Paulo afirma isso com muita clareza em
" Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem
de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém
se glorie"
(Efésios 2.8,9)
74
salvos é exposta na igreja. Essa posição, como já
mencionamos neste capitulo, é conhecida como
universalismo. A concepção usual da igreja ao longo da
história, porém, e a concepção adotada pela maioria dos
evangélicos, é a de que embora alguns ou muitos
venham a ser salvos, alguns não serão. A igreja
assumiu essa posição não porque não quisesse ver
todos salvos, mas porque cria que as Escrituras contêm
afirmações claras de que alguns se perderão.
75
III - A SALVAÇÃO
" Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu
sangue, seremos por ele salvos da ira. "
(Rm 5.9)
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" Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus
pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados,
seremos salvos pela sua vida. "
(Rm 5.10)
(l Co 1.18)
(Rm 13.11)
(Hb 9.28)
77
"Logo, muito mais agora, sendo justificados
pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira"
" Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu
sangue, seremos por ele salvos da ira. "
(Rm 5.9)
78
(Hb 9.28)
79
O Espírito Santo opera uma grande transformação
em todos os que finalmente são salvos, pela qual
tornam-se inclinados à santidade. Continua a santificar a
todos quantos têm regenerado, e, por fim, há de
prepará-los totalmente para o serviço de Deus e o gozo
infinito dos céus.
"Pois o pecado não terá domínio sobre vós, porque não estais
debaixo da lei, mas debaixo da graça"
(Rm 6.14).
(Rm 8.20-23).
(1 Pe 1.5).
1. A Totalidade da Salvação
82
aborda a salvação para o homem no seu sentido
completo
(1Ts 5.23;)
(Hb 4.12;)
(1 Co 15.42-55).
2. A Salvação e as Obras
84
"Porque pela graça sois salvos, mediante a fé;
e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras,
para que ninguém se glorie"
" Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem
de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém
se glorie"
(Ef 2.8,9)
" Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida
pelos seus amigos. "
(Jo 15.13)
85
" Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa. Porque, se
pela ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de
Deus, e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo,
abundou sobre muitos. "
(Rm 5.15)
86
A palavra "blasfêmia" significa propriamente
"detração ou calúnia". No Novo Testamento, é aplicada
a vituperação dirigida tanto contra Deus como contra os
homens; nesse sentido, devemos compreender que se
refere a uma forma agravada de pecado.
(Mc 3.29)
87
" Portanto, eu vos digo: Todo o pecado e blasfêmia se perdoará
aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será
perdoada aos homens. E, se qualquer disser alguma palavra
contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado; mas, se alguém
falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste
século nem no futuro. "
88
" E a qual dos anjos disse jamais: Assenta-te à minha destra,
até que ponha a teus inimigos por escabelo de teus pés? "
(Hb 1.13a)
(1 Jo 1.9)
(Mc 3.29)
90
(Mt 12.31,32)
3. O Cristão e a Salvação
" Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade,
mas por causa do que a sujeitou, Na esperança de que também
a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para
a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que
toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até
agora. E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias
do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a
adoção, a saber, a redenção do nosso corpo. "
(Rm 8.20-23).
(Hb 9.28)
91
Todos os homens são por natureza
totalmente depravados ou corrompidos. Visto que cada
indivíduo de nossa raça nasce de pais depravados,
trazendo ao mundo a sua depravação (natureza
adâmíca), somos levados a pensar que a depravação se
transmite de pai para filho, ou seja, hereditário.
92
depravada ou corrompida, mas este, se quiser, pode ser
mudado por Deus.
" Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero
esse faço. "
(Rm 7.19)
(Sl 51.5)
IV - A NECESSIDADE DA SALVAÇÃO
" Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu
Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça,
mas tenha a vida eterna. "
(Jo 3.16)
" Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como
crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não
há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados?
94
Como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam o
evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas. "
(Jo 8.32)
" Assim como não é bom ficar a alma sem conhecimento, peca
aquele que se apressa com seus pés. "
95
(Pv 19.2)
(1 Jo 3.4;)
96
Deus em Cristo perdoa o homem, que O recebe como
seu Salvador.
(Jo 1.12)
97
Jesus disse a Nicodemos: “Não te admires de eu
te dizer: importa-vos nascer de novo”
V - A ORDEM DA SALVAÇÃO
1. Arrependimento
98
Céus. "
(Mt 3.2)
(Mt 4.17)
99
Uma vez que o arrependimento e a fé são
inseparáveis, seus resultados dificilmente podem ser
identificados. Certos resultados, no entanto, são
atribuídos nas escrituras ao arrependimento.
a) Alegria no céu:
" Eu digo que, da mesma forma, haverá mais alegria no céu por
um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos
que não precisam arrepender-se. "Ou, qual é a mulher que,
possuindo dez dracmas e, perdendo uma delas, não acende uma
candeia, varre a casa e procura atentamente, até encontrá-la?
E quando a encontra, reúne suas amigas e vizinhas e diz:
'Alegrem-se comigo, pois encontrei minha moeda perdida'.
Eu digo que, da mesma forma, há alegria na presença dos anjos
de Deus por um pecador que se arrepende"
(Lc 15.7-10)
a) Perdão:
100
O arrependimento habilita-se para a recepção do
perdão, ainda que não nos dê esse direito. Somente o
sangue de Cristo é que pode fazer isso.
(Lc 24.47)
101
(Atos 2.38)
a) A Deus
102
Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri.
Dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu
perdoaste a maldade do meu pecado. (Selá.) "
(Sl 32.3-5)
(At 11.18)
(2 Tm 2.25)
(1 Jo 1.9)
b) Ao homem
103
"Portanto, confessai os vossos pecados uns aos outros, e orai
uns pelos outros para serdes curados. A oração de um justo é
poderosa e eficaz"
(Tg 5.16)
(Mt 5.23,24)
(Pv 28.13)
4. Máscara e Véu
105
(Is 25.7)
5. Fé
106
Os resultados da fé são muitos e de grande
alcance. A fé é o princípio da nova vida, possuída pela
alma justificada, e, portanto, forçosamente todo
resultado desejável está vitalmente relacionado com a
fé, e dela depende:
a) Santificação;
b) O poder conservador de Deus;
c) A vida vitoriosa;
d) Descanso e paz;
e) Alegria e satisfação;
f) feito canal de benção.
107
3) Santas Realizações:
a) Cura física;
b) Resposta às orações, segundo a vontade de Deus;
c) Poder de operar maravilhas;
d) Todas as cousas tornadas possíveis.
(Hb 11.1)
108
b) O homem justifica a base do mérito; Deus justifica a
base da misericórdia.
"Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto pão vem de
vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie"
(Ef 2.8,9)
109
Afirma que o Espírito Santo continua a
santificar a todos quanto regenera. Em consequência
disso, todos quanto são regenerados perseveram até o
fim da vida em santa obediência. Não importa quantas
lutas possam enfrentar, e mesmo que temporariamente
se desviem do reto caminho do dever, todos serão por
fim graciosamente preservados de uma apostasia total e
final. Mas a "Doutrina da Perseverança Final" não
ensina que o povo de Deus esteja, em qualquer sentido,
livre do perigo da apostasia final, também não dá
encorajamento à preguiça e negligência no cumprimento
do dever cristão.
(Mt 10.22)
110
É possível decair da graça; mas, a questão é saber se a
pessoa que era salva e teve esse lapso, pode
finalmente perder-se. Aqueles que seguem o sistema da
"Doutrina Calvinista" respondem negativamente;
aqueles que seguem o sistema da "Doutrina
Arminianista”, respondem afirmativamente.
1º - Calvinismo:
2º - Arminianismo:
111
calvinista da predestinação. Ensina também que, até
mesmo as pessoas genuinamente regeneradas, podem
vir a perder a salvação, por estar esta condicionada a
perseverança do crente. Essa doutrina é semelhante à
dos pais pré-agostinianos e bastante próxima de John
Wesley, fundador da Igreja Metodista.
112
a) A vontade de Deus, revelada nas Escrituras, deixa
claro que o que acontece na regeneração dura para
sempre, é imortal;
6. Conversão
113
considerado o lado objetivo e externo do novo
nascimento. Por intermédio dela, mostramos ao mundo
a obra que Cristo operou em nosso interior: a
regeneração.
7. Regeneração
(Jo 3.5)
114
obra é oriunda da ação do Espírito Santo no homem
quando entrega verdadeiramente sua vida a Cristo
(2 Pe 1.4)
(2 Co 5.17)
b) Filiação a Deus.
(1 Cor 3.16)
(Rm 8.29)
"Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por meio
de nosso Senhor Jesus Cristo"
(1Jo 5.1)
f) Vitória sobre o mundo.
116
"Pois tudo o que é nascido de Deus vence o mundo. Esta é a
vitória que vence o mundo: a nossa fé"
(1 Jo 5.4)
(1Jo 3.4,9)
"Se sabeis que ele é justo, sabeis que todo aquele que pratica a
justiça é nascido dele"
(1Jo 2.29)
i) Amor Cristão.
117
(1Jo 3.14)
a) posicional:
b) espiritual:
c) prático:
118
A regeneração é: "o Espírito Santo opera uma grande
transformação em todos os que finalmente são salvos,
pela qual tornam-se inclinados à santidade".
119
cometidos contra os judeus, tentou estabelecer a
idolatria em Jerusalém, profanando o templo.
120
suas sinagogas, suas Escrituras, sua religião, seu
monoteísmo, fizera conhecida em toda à parte a
expectação deles por um Messias. Foi assim que Deus
preparou o caminho para a pregação do Evangelho de
Cristo entre as nações. Para acrescentar, neste período
intertestamentário surgiu também a "Septuaginta", os
apócrifos e seitas conhecidas como os Fariseus,
Saduceus, Zelotes e os Essênios. Toda essa
transformação que o mundo conhecido da época sofreu,
com suas Diferentes crenças, filosofias, pensamentos,
literatura, folclore, lendas, etc., contribuíram de maneira
abundante para que houvesse uma divergência de
valores, que Deus em Sua soberania usou para
preparar o mundo para o nascimento de nosso
Salvador, o Senhor Jesus Cristo.
9. Adoção
121
isso no sentido de ser Seu Criador e Preservador. De
modo geral, a Bíblia reserva o nome de "Pai" para
designar a nova revelação que ele assumiu para com
aqueles que "adotou" como filhos. São aqueles que,
nascidos do Espírito de Deus, são por Ele guiados.
O termo "adoção" (do grego: "huiothesia": estar em
lugar de um filho), o vocábulo no Novo Testamento
descreve o fato de Deus receber como filho alguém que,
legal e espiritualmente, não goza do direito de tê-lo
como Pai. A partir deste momento, passa esse alguém a
desfrutar de todos os privilégios que Deus, desde a mais
remota eternidade, preparou àqueles que aceitam a
Cristo como seu Único e Suficiente Salvador. Por ser
uma doutrina exclusivamente paulina, o vocábulo
"adoção" encontra-se apenas nas cartas do Apóstolo
Paulo.
(Ef 1.5)
122
(Jo 1.12)
a) Eleição
123
(1 Pe 1.2)
(1 Pe 2.9)
Predestinação
124
fundação do mundo. A "Eleição" nos fala que todo
aquele que se achegar a Cristo é eleito filho de Deus
Pai. Para acrescentar (Porque Deus amou o mundo de
tal maneira, para que, todo aquele que nele crer não
pereça, mas tenha a vida eterna), podemos entender a
"Doutrina da Predestinação"
" Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu
Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça,
mas tenha a vida eterna. "
(Jo 3.16)
125
"Assim como nos escolheu nele antes da fundação do
mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e
em amor nos predestinou para ele, para a adoção de
filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de
sua vontade"
(Ef 1.4-5)
(2 Pe 3.9)
126
Suficiente Salvador. "A eleição subentende que a
pessoa, mediante o sacrifício de Cristo, já atendeu a
todos os requisitos exigidos pela justiça de Deus, quanto
ao perdão dos seus pecados. Ora, quanto à eleição, é
necessário dizer que ela é precedida pela
predestinação. Noutras palavras: toda a humanidade,
sem quaisquer exceções, foi predestinada à vida eterna.
Mas a eleição está reservada àqueles que acreditam na
eficácia do sangue de Jesus".
127
Para acrescentar, a "Eleição" não está baseada na
"Doutrina da Predestinação", mas somente na Palavra
de Deus, quando afirma que todos os homens foram
predestinados antes da fundação do mundo a serem
salvos, mas somente são eleitos e justificados quando
optam através do seu livre-arbítrio por aceitarem a
Cristo ou não.
(1Pe 1.2)
Justificação e Expiação
As palavras traduzidas por "justificar" e "justificação"
significam não "tornar justo", mas antes "declarar justo",
"declarar reto" ou "declarar livre de culpa e de
merecimento de castigo". Pois a justificação é o ato
judicial de Deus, mediante o qual, aquele que deposita
sua confiança em Cristo, é declarado justo a seus olhos,
e livre de toda culpa e punição.
128
A justificação é um ato da livre graça de
Deus, pelo qual ele perdoa todos os nossos pecados e
nos aceita como justos aos seus olhos, somente por nos
ser imputada a justiça de Cristo, que se recebe pela fé.
129
(At 13.39)
130
"Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue,
seremos por ele salvos da ira"
(Rm 5.9)
c) Pela fé em Cristo:
"Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio
de nosso Senhor Jesus Cristo"
(Rm 5.1)
(Tg 2.14,24)
132
A justificação (do hebraico: "tsadik", do grego:
"dikaios", do latim: "justificationem") é o ato de declarar
justo. Através deste processo judicial, que se dá junto
ao tribunal de Deus, o pecador que aceita a Cristo como
Seu Único e Suficiente Salvador, é declarado justo; ou
seja, passa a ser visto por Deus como se jamais tivera
pecado em toda a sua vida. A justificação é mais que
um mero perdão. O criminoso perdoado ou anistiado
continua criminoso. Mas se Deus o justificar, torna-se
ele justo. A justificação é obtida única ou
exclusivamente pela fé no Filho de Deus.
(1 Co 6.11)
(Rm 8.30)
133
A palavra expiação no hebraico significa
literalmente "cobrir", e é traduzido pelas seguintes
palavras: fazer expiação, purificar, quitar, reconciliar,
fazer reconciliação, pacificar, ser misericordioso e adiar.
A expiação, no original, inclui a idéia de cobrir tanto os
pecados como também o pecador.
134
"kippêr") cobrir o pecado, com a sua culpa e o seu
castigo, é apagado por um ato específico: a morte. Mas
Deus permitiu a morte substitutiva de um animal, o qual
tipificava o sacrifício de Cristo, o único que apaga as
conseqüências eternas do pecado.
"E fará a este novilho da oferta pelo pecado assim lhe fará, e o
sacerdote por eles fará expiação, e eles serão perdoados"
(Lv 4.20)
(Hb 9.14)
135
"o homem que praticar a justiça decorrente da lei, viverá
por ela”
(Rm 10.5)
(Gl 3.21)
(Jo 1.17)
"Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê"
(Rm 10.4)
136
Para acrescentar, os homens, que viveram durante a
Dispensação da Lei Mosaica do Velho Testamento,
eram levados à "obediência", e com certeza uma falta
em uma determinada lei, já era o motivo de quebrar toda
a lei. Segundo o autor do livro aos Hebreus Capítulo 11,
os "Heróis da Fé", ou seja, os santos da Velha Aliança,
exerceram uma fé nas promessas de Deus. Essa fé que
os sustentou numa perseverança exemplar.
137
O Valor da Justificação o Senhor Jesus
Cristo ganhou o título a favor do pecador, o qual é
declarado justo "mediante a redenção que há em Cristo
Jesus". Redenção significa completa libertação por
preço pago.
(Rm 5.19)
138
justificação, no entanto, não poderia ser completa sem a
liberação da penalidade. Para isso, foram requeridos
tanto o sangue como a obediência de Cristo, ou na
linguagem das Escrituras, a Sua "obediência até a
morte".
(Rm 4.25)
"Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio
de nosso Senhor Jesus Cristo"
(Rm 5.1)
Santificação
139
O Propósito da Santificação
140
“Estou crucificado com Cristo”
(Gl 2.19)
Meios da Santificação
141
a) Somos Santificados Pela Palavra
(Jo 17.17-19)
(Hb 13.12)
(1 Ts 4.23)
(2 Ts 2.13)
Purificação
143
"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos
perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça"
(1 Jo 1.7)
Reconciliação e Libertação
144
Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo,
não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da
reconciliação."
(2 Co 5.18,19)
145
O termo "eleição" (do latim: "electionem") é o
ato de eleger, escolha. Diploma divino com que é
agraciado todo o que recebe a Cristo Jesus como seu
Único e Suficiente Salvador. A eleição subentende que
a pessoa, mediante o sacrifício de Cristo, já atendeu a
todos os requisitos exigidos pela justiça de Deus quanto
ao perdão dos seus pecados. Ora, quanto à eleição, é
necessário dizer que ela é procedida pela
predestinação. Noutras palavras: “toda a humanidade,
sem qualquer exceção, foi predestinada à vida eterna,
mas a eleição está reservada àqueles que acreditam na
eficácia do sangue de Jesus”.
(1Pe 1.2)
146
"Vós, porém, sois raça eleita..."
(1Pe 2.9)
(1Co 1.30)
(Jo 17.17)
(1 Cor 11.32)
(Rm 6.19)
A Salvação Universal
148
A “Salvação Universal” como: doutrina apregoada por
alguns utópicos segundo a qual, na consumação de
todas as coisas, Deus acabará por salvar a
humanidade, sem quaisquer exceções, inclusive a
satanás.
O Evangelista e Discípulo Amado João, em
seu Evangelho 1.9, diz: "... a saber: a verdadeira luz
que, vinda ao mundo, ilumina a todo o homem", esta
passagem não aprova a Salvação que este versículo
está associado, devendo também, basear-nos em
outras passagens das Escrituras, pois os versículos
seguintes afirmam:
(Jo 1.10)
(Jo 1.12)
149
Para concluir esta resposta, baseado nestes versículos,
a "luz" (v. 5), identificada com a vida que Deus
compartilha é o contrário das trevas. Essa verdadeira
luz (vi) é Cristo e só Ele, vindo ao mundo, ilumina a todo
homem. Não a salvação das trevas, à parte dele.
150
este respeito é mais do que clara. A salvação vem pela
fé. Ou seja: o crente não é salvo pelas obras, mas para
as boas obras.
3. Determinismo
4. O livre Arbítrio
151
Segundo esta corrente de interpretação, todos os
tratos de Deus com o homem, inclusive a eleição e a
predestinação, estão baseadas nas decisões que o
homem toma, uma vez que é um agente livre para
aceitar ou rejeitar o dom de Deus. Mais que isto, todo o
homem tem igual oportunidade de buscar a Deus, ouvir
o evangelho, se arrependerem de seus pecados e
serem salvos.
152
pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de
estio. (Selá.) Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não
encobri. Dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas
transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado. (Selá.)
Por isso, todo aquele que é santo orará a ti, a tempo de te poder
achar; até no transbordar de muitas águas, estas não lhe
chegarão. "
(Sl 32.3-6)
153
Logo o Espírito Santo corrobora o testemunho do
espírito do homem, no sentido de que é filho de Deus.
Pode então o crente dizer com toda a sinceridade: “Pai
Nosso”.
“Mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual
chamamos: aba, Pai”
(Rm 8.15, 16)
(1Jo 4.7)
(1Jo 3.14)
154
“Nisto conhecemos que permanecemos nele, e ele em nós, em
que nos deu do seu Espírito”
(1Jo 4.13)
1. Evidências Interiores
155
A fim que cada um tivesse convicto de sua salvação. O
Pastor Samuel Vila define algumas evidências interiores
e exteriores da pessoa salva:
2) Reverencia a Deus –
(Sl 89.7)
3) Ama a Palavra de Deus –
156
" Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque
amamos os irmãos. Quem não ama a seu irmão permanece na
morte. "
(1 Jo 3.14)
" O qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a
iniqüidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de
boas obras. "
(Tito 2.14)
(Jo 17.16; 2)
(Co 6.14)
7). É humilde –
157
A serem moderadas, castas, boas donas de casa,
sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus
não seja blasfemada. Exorta semelhantemente os
jovens a que sejam moderados. Em tudo te dá por
exemplo de boas obras; na doutrina mostra incorrupção,
gravidade, sinceridade, Linguagem sã e irrepreensível,
para que o adversário se envergonhe, não tendo
nenhum mal que dizer de nós.
2. Evidências Exteriores
" Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade
edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca
debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão
na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens,
para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai,
que está nos céus. "
(Mt 5.14-16)
158
" Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus
inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa,
entre a qual resplandeceis como astros no mundo"
(Gl 6.10)
(Atos 2.42)
(Gl 5.16-23)
161
Podemos definir eleição como segue: eleição é um ato
de Deus, antes da criação, no qual ele escolhe algumas
pessoas para serem salvas, não por causa de algum
mérito antevisto delas, mas somente por causa de sua
suprema boa vontade.
162
Será que O Novo Testamento Ensina A Predestinação?
(At 13.48)
163
Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem
daqueles que amam a Deus, daqueles que são
chamados segundo o seu propósito. Portanto aos que
de antemão conheceu, também os predestinou para
serem conformes a imagem de seu Filho, a fim de que
ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que
predestinou, a esses também chamou, e aos que
chamou, a esses também justificou; e aos que
justificam, a esses também glorificou.
164
(Rm 9.11-13)
(Rm 11.7)
165
Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade, para
louvor da glória de sua graça”
(Ef 1.4-6)
(Ef 1.12)
" Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não
segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e
graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos
séculos"
(II Tm 1.9)
" Mas vòs sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa,
o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que
vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz"
(I Pe 2.9)
168
seu povo, o qual predestinara. E se então olha em
direção ao futuro quando Cristo retorna, vê que Deus
determinou proporcionar corpos glorificados, perfeitos,
àqueles que crêem em Cristo. De eternidade a
eternidade Deus tem agido com o bem de seu povo em
mente. Mas se Deus sempre tem agido para o nosso
bem e agirá no futuro para o nosso bem, raciocina
Paulo, não operará ele igualmente em nossas condições
atuais para o nosso bem? Desse modo, a predestinação
é vista como consolo para os crentes nos
acontecimentos cotidianos da vida.
169
sentir baseados no pensamento de que nossa salvação
se deveu a alguma coisa bem em nós ou alguma coisa
pela qual devemos receber crédito.
Paulo diz:
“Tudo suporto por causa dos eleitos, para quem também eles
obtenham a salvação que está em Cristo Jesus, com eterna
glória”
(II Tm 2.10)
170
A Doutrina Da Reprovação
171
Escrituras que falam de tal decisão da parte de Deus?
Certamente há algumas. Judas fala alguns indivíduos,
172
Pois a Escritura diz ao faraó: "Eu o levantei exatamente
com este propósito: mostrar em você o meu poder e
para que o meu nome seja proclamado em toda a terra".
174
causa para regozijo e louvor a Deus, que é digno de
louvor e recebe todo o crédito pela nossa salvação.
Deus é visto como quem nos escolhe ativamente para a
salvação, o que ele faz com amor e prazer. Mas a
reprovação é vista como algo que traz tristeza a Deus,
não deleite, e a responsabilidade pela condenação dos
pecadores é sempre lançada sobre as pessoas ou anjos
que se rebelam, nunca sobre o próprio Deus. Assim,
pelo que as Escrituras apresentam, a causa da eleição
está em Deus, e a causa da reprovação jaz no pecador.
Outra diferença importante é que o fundamento da
eleição é a graça de Deus, ao passo que o fundamento
de reprovação é a justiça de Deus. Portanto
“predestinação dupla” não é uma frase exata nem útil,
porque negligencia essas diferenças entre a eleição e a
reprovação.
175
Digo a verdade em Cristo, não minto,
testemunhando comigo, no Espírito Santo, a minha
própria consciência: tenho grande tristeza e incessante
dor no coração; porque eu mesmo desejaria ser
anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos,
meus compatriotas, segundo a carne. São israelitas [...]
176
sabe que isso no final das contas resultará em maior
glória para si mesmo. Assim mostrará seu poder, ira,
justiça e misericórdia de um modo que de nenhuma
outra forma poderia ser demonstrado. Certamente em
nossa própria experiência humana, é possível fazer algo
que nos cause grande tristeza, mas que sabemos
resultará, a longo prazo, num bem maior. E assim,
depois dessa fraca analogia humana, podemos
entender até certo grau que Deus pode decretar algo
que lhe cause tristeza, mas afinal promoverá sua glória.
177
aplicar seu amor sobre mim? Não por qualquer coisa
boa em mim, mas simplesmente porque ele decidiu me
amar. Não há razão mais profunda que essa.
178
declaração deu início a um debate doutrinário e
teológico que permanece até os nossos dias. A Bíblia
é enfática em afirmar que o crente pode perder a
salvação. Vejamos através de alguns argumentos
bíblicos, onde faz menção do condicional “se”, com
respeito à salvação. As porções bíblicas dadas a seguir
demonstram que a salvação, como uma experiência
humana, depende da situação do crente, e é manifesta
em expressões bíblicas tais como:
(Jo 15.6)
(Hb 2.3);
(Hb 3.14)
“Se retroceder”
(Hb 10.38)
(1 Jo 1.7)
180
“Aquele, pois, que pensa estar em pé, veja que não caia”
(1Co 10.12)
(Ap 2.11)
(Ap 3.11)
CONCLUSÃO
181
" Ele fez tudo apropriado a seu tempo. Também pôs no coração
do homem o anseio pela eternidade; mesmo assim este não
consegue compreender inteiramente o que Deus fez. "
(Ec 3.11)
182
" Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão
grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo
Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram"
(Hebreus 2.3)
BIBLIOGRAFIA
184
SHEDD, Russel P. “Bíblia de Estudos”.
São Paulo: Vida Nova, 1995.
185
186