Hotel Sol Embargos A Execução

Processo Nº: 5038087-91.2019.8.09.
0051
1. Dados Processo
Juízo...............................: Goiânia - 6ª UPJ das Varas Cíveis
Prioridade.......................: Normal
Tipo Ação.......................: PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO -> Processo de Execução -
> Embargos -> Embargos à Execução
Segredo de Justiça.........: NÃO
Fase Processual.............: Conhecimento
Data recebimento...........: 29/01/2019 00:00:00
Valor da Causa...............: R$ 7.779.104,05
2. Partes Processos:
Polo Ativo
BANCO DO BRASIL S/A
ASSOCIAÇÃO DOS ADVOGADOS DO BANCO DO BRASIL
Polo Passivo
HOTEL SOL LTDA - EPP
HOTEL SOL LTDA - ME E OUTROS
RENATA RODRIGUES GONÇALVES
RICARDO RODRIGUES GONÇALVES
RAQUEL RODRIGUES GONÇALVES WANDSCHEER
ROBERVAL RODRIGUES DA COSTA
MARIA ANTONIA GONÇALVES DA COSTA
MYLLA ALVES BORGES PINTO RODRIGUES
RICARDO ELIAS SANDRI WANDSCHEER
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao 1 : Peticão Enviada
Arquivo 1 : 01.embargosaexecucao.pdf
Usuário: ABRAÃO LINCOLN SOUZA BALEEIRO - Data: 22/08/2023 15:23:01

GOIÂNIA - 6ª UPJ DAS VARAS CÍVEIS
PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO -> Processo de Execução -> Embargos -> Embargos à Execução
Valor: R$ 7.779.104,05
EXCELENTÍSSIMO JUIZ DE DIREITO DA 27ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE
GOIÂNIA (GOIÁS).
DEPENDÊNCIA À AÇÃO DE EXECUÇÃO Nº 5435664.30.2018.8.09.0051
1) HOTEL SOL LTDA - EPP, pessoa jurídica de direito privado, inscrita

no CNPJ sob o nº 24.785.297/0001-06, com sede na Rua 51, nº 35, Setor Central,
Goiânia (GO); 2) ROBERVAL RODRIGUES DA COSTA, brasileiro, casado,
professor, portador da Carteira de Identidade nº 255349, 2ª via, emitida pela
DGPC/GO, inscrito no CPF sob o nº 004.482.301-00, residente e domiciliado em
Goiânia (GO); 3) MARIA ANTÔNIA GONÇALVES DA COSTA, brasileira, casada,
aposentada, portadora da Carteira de Identidade nº 132926, 2ª via, emitida pela
DGPC/GO, inscrita no CPF sob o nº 510.143.001-34, residente e domiciliada em
Goiânia (GO); 4) RENATA RODRIGUES GONÇALVES, brasileira, divorciada,
administradora, portadora da Carteira de Identidade nº 3290081, 2ª via, emitida
pela SPTC/GO, inscrita no CPF sob o nº 777.506.241-04, residente e domiciliada
em Goiânia (GO); 5) RICARDO RODRIGUES GONÇALVES, brasileiro, casado,
engenheiro, portador da Carteira de Identidade nº 3131737, emitida pela
SSP/GO, inscrito no CPF sob o nº 812.060.201-30, residente e domiciliado em
Goiânia (GO); 6) RAQUEL RODRIGUES GONÇALVES WANDSCHEER, brasileira,
casada, administradora, portadora da Carteira de Identidade nº 3472405,
expedida pela SPTC/GO, inscrita no CPF sob o nº 829.820.311-91, residente e
domiciliada em Goiânia (GO), 7) MYLLA ALVES BORGES PINTO RODRIGUES,
brasileira, casada, engenheira, portadora da Carteira de Identidade nº 3300281,
expedida pela SSP/GO, inscrita no CPF sob o nº 704.832.991-20, residente e
1
Alameda Ricardo Paranhos, nº 799, Edifício Prospere Office Harmony, Sala 522, Setor Marista,
Goiânia – GO, CEP 74175-020, Fone: 62 3214.1100
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

Documento Assinado e Publicado Digitalmente em 29/01/2019 11:19:23
Assinado por ALUIZIO GERALDO CRAVEIRO RAMOS:55679285134
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
domiciliada em Goiânia (GO); 8) RICARDO ELIAS SANDRI WANDSCHEER,
brasileiro, casado, engenheiro, portador da Carteira de Identidade nº 1936708,
expedida pela SSP/GO, inscrito no CPF sob o nº 518.038.951-87, residente e
domiciliado em Goiânia (GO), vêm à presença de Vossa Excelência, por meio de
seus procuradores que esta subscrevem, com escritório profissional situado na
Alameda Ricardo Paranhos, nº 799, Edifício Prospère Office Harmony, sala 522,
Setor Marista, Goiânia (Goiás), CEP: 74.175-020, aluizio@aluizioramos.com.br,
com fulcro no artigo 914 e seguintes, do Código de Processo Civil (CPC), opor
EMBARGOS À EXECUÇÃO COM EFEITO SUSPENSIVO
ajuizada pelo BANCO DO BRASIL S/A, sociedade de economia mista, cadastrado

no CNPJ/MF sob o n. 00.000.000/0001-91, com sede em SBS, Qd. 01 Lt. 32, Bloco
C - Ed. Sede III, Setor Bancário Sul, Brasília (DF), CEP 70073-901, pelos fatos e
fundamentos a seguir expostos.
I – DOS FATOS
O embargado pretende a execução de suposto crédito relativo a um

contrato de Cédula de Crédito Comercial, identificado sob o nº 40/00879-7,
celebrado no dia 15.10.2013 e registrado no 4º Tabelionato de Notas de Goiânia
(GO), no valor de R$ 8.089.141,58 (oito milhões, oitenta e nove mil, cento e
quarenta e um reais e cinquenta e oito centavos).
A destinação do crédito seria para a implementação de uma nova

unidade hoteleira com foco no público executivo que já conhecidamente
frequentava a cidade de Aparecida de Goiânia.
O valor da operação foi dividido em 84 (oitenta e quatro) parcelas,

sendo a primeira até a octagésima terceira no valor nominal de R$ 96.299,30
(noventa e seis mil, duzentos e noventa e nove reais e trinta centavos) e a
octagésima quarta no valor nominal de R$ 96.299,68 (noventa e seis mil,
duzentos e noventa e nove reais e sessenta e oito centavos), com a primeira
vencendo em 01.12.2016 e a última em 01.11.2023, estando o contrato
assegurado por garantia hipotecária e penhor cedular.
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Afirma que a obrigação encontra-se totalmente vencida, em razão da
cláusula de vencimento antecipado, nos termos do Decreto-Lei nº 413/69,
concluindo pela a citação dos embargantes para pagar o débito em 03 (três) dias,
bem como determinada a penhora por termo nos autos do imóvel hipotecado.
Em 17.01.2019, os embargantes ofertaram bens à penhora, estes

descritos no evento 01 – arquivo 12 dos autos da execução de título
extrajudicial e constantes na hipoteca cedular de crédito comercial nº
10/00879-7. Assim, tendo em vista que os bens são mais que suficientes
para quitar o suposto crédito exequendo, a execução que ora se embarga
encontra-se plenamente garantida.
No entanto, o contrato mostra-se excessivamente oneroso para os

embargantes, tendo estes ajuizado AÇÃO REVISIONAL C/C INDENIZAÇÃO POR
DANOS MATERIAIS E MORAIS (5251047.32.2018.8.09.0051) antes mesmo da
propositura da ação de execução e que encontra-se em tramite neste Juízo.
Deste modo, a continuidade da avença é totalmente inviável sem

anterior revisão das cláusulas nele apostas, as quais o tornam inexigível da
maneira como se encontra.
II – DOS FUNDAMENTOS
A) DA POSSIBILIDADE DE RECOLHIMENTO DAS CUSTAS AO FINAL DO

PROCESSO. DO PARCELAMENTO.
O recolhimento das custas ao final do processo possui amparo, como se

sabe, no princípio do acesso à justiça e da supremacia do interesse público,
normas constitucionais, portanto, com status de cláusula pétrea, a qual devem
observância todas as normas infraconstitucionais, sobretudo as de natureza
secundária, a exemplo do Regimento de um Tribunal Estadual.
É certo que o atual Regimento de Custas do Tribunal de Justiça do

Estado de Goiás não contempla tal possibilidade em suas disposições normativas.
Entretanto, é de se observar que o Egrégio Tribunal, privilegiando os princípios
acima mencionados, tem reconhecido a possibilidade de recolhimento das custas
ao final da demanda, senão vejamos:
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE INVENTÁRIO. PEDIDO DE
ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA INDEFERIDO NO PRIMEIRO GRAU.
HIPOSSUFICIÊNCIA NÃO DEMONSTRADA. POSTERGAÇÃO DO
PAGAMENTO DAS CUSTAS PROCESSUAIS AO FINAL DA
DEMANDA. POSSIBILIDADE. 1. Ao que se extrai da leitura do art.
5º, LXXIV, da Constituição Federal, a assistência judiciária gratuita
deverá ser concedida àqueles que dela comprovadamente
necessitem. 2. Cabe ao inventariante o ônus demonstrar a
hipossuficiência financeira do espólio, a fim de se lhe deferir o
benefício da assistência jurídica pleiteado. 3. Diante da
comprovação de que o monte a ser inventariado (R$364.152,00)
possui condições de arcar com as custas processuais, deve ser
indeferido o pedido de justiça gratuita. 4. Em que pese o Código
de Processo Civil determinar o adiantamento das custas
judiciais iniciais pela parte autora, em casos excepcionais, a
jurisprudência deste Tribunal de Justiça vem admitindo o
recolhimento destas ao final do processo, conquanto razoável
e proporcional a medida, sob pena de vedar o acesso à justiça.
AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E DESPROVIDO.
(TJGO, AGRAVO DE INSTRUMENTO 243054-50.2016.8.09.0000,

Rel. DES. SANDRA REGINA TEODORO REIS, 6A CAMARA CIVEL,
julgado em 09/08/2016, DJe 2089 de 15/08/2016). (Grifou-se)
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DECLARATÓRIA. AUTORA EM

RECUPERAÇÃO JUDICIAL. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA.
REQUISITOS NÃO DEMONSTRADOS. RECOLHIMENTO DAS
CUSTAS PROCESSUAIS AO FINAL DA DEMANDA. AUSÊNCIA DE
PREVISÃO LEGAL. DECISÃO MANTIDA. 1. (...) 2. Inexiste
previsão legal para o pagamento das despesas processuais
(taxa judiciária, emolumentos, custas e remuneração dos
auxiliares da justiça) ao final da demanda, salvo quando a
parte é beneficiária da assistência judiciária. Inteligência do
artigo 19 do CPC/1973 (c/c art. 14 do CPC/2015) e dos artigos 5º
e 12 do Regimento de Custas e Emolumentos da Justiça do Estado
de Goiás (Lei n. 14.376/2002). Agravo de instrumento desprovido.

Rel. DES. ZACARIAS NEVES COELHO, 2A CAMARA CIVEL, julgado
em 11/10/2016, DJe 2147 de 10/11/2016). (Grifou-se)
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO ORDINÁRIA C/C REPETIÇÃO

DE INDÉBITO. CUSTAS PROCESSUAIS. RECOLHIMENTO AO FINAL
DA DEMANDA. POSSIBILIDADE EM HIPÓTESES EXCEPCIONAIS.
NÃO CABIMENTO. Conforme disposto no caput, do art. 19, do
CPC, via de regra, as partes deverão promover o pagamento
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
antecipado das despesas relativas aos atos processuais a que
dão causa, salvo se forem beneficiárias da justiça gratuita. Por
outro lado, a demonstração da inidoneidade financeira da parte
também dá ensejo ao deferimento excepcional do pagamento das
custas ao final do processo. Não demonstrado nos autos nenhuma
das hipóteses excepcionais, deve ser indeferido o pedido. AGRAVO
DE INSTRUMENTO CONHECIDO E PROVIDO.

Rel. DR(A). EUDELCIO MACHADO FAGUNDES, 3A CAMARA CIVEL,
Destarte, pugna-se para que seja autorizado o recolhimento das

custas processuais ao final do processo pelos autores, em prol do princípio
do acesso à justiça.
Subsidiariamente, pleiteia-se pelo parcelamento das custas judiciais,

com fulcro no artigo 98, § 6º, do Código de Processo Civil, que preconiza: o juiz
poderá conceder direito ao parcelamento de despesas processuais que o
beneficiário tiver de adiantar no curso do procedimento. A esse respeito, o TJ-GO
também tem entendimento favorável:
ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA DENEGADA NO JUÍZO DE ORIGEM.

HIPOSSUFICIÊNCIA NÃO COMPROVADA. ART. 99, § 2º, CPC/2015:
PARCELAMENTO DAS CUSTAS INICIAIS. POSSIBILIDADE - art. 98,
§ 6º, CPC. PARCIAL PROVIMENTO. 1 - Concluindo o julgador pela
ausência dos requisitos à concessão da gratuidade, caber-lhe-á
determinar a emenda do requerimento para que, mediante provas
produzidas pela parte requerente, possa formar sua convicção
sobre o tema (art. 99, § 2º, CPC). 2 - Não demonstrada pelo
recorrente sua hipossuficiência, há de ser mantido o
indeferimento da justiça gratuita. Entretanto, possível a
concessão do recolhimento parcelado das custas processuais
iniciais, forte no art. 98, § 6º, CPC vigente. 4 - Agravo
parcialmente provido. Parcelamento das custas inicias concedido.
(TJGO, Agravo de Instrumento (CPC) 5016928-22.2017.8.09.0000,

Rel. BEATRIZ FIGUEIREDO FRANCO, 3ª Câmara Cível, julgado em
16/03/2017, DJe de 16/03/2017). (Grifou-se)
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO

DE FINANCIAMENTO DE IMÓVEL. JUSTIÇA GRATUITA. PRESENÇA
DE ELEMENTOS QUE EVIDENCIAM A SUFICIÊNCIA DE RECURSOS
PARA O ADIANTAMENTO DAS DESPESAS PROCESSUAIS.
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
PARCELAMENTO. POSSIBILIDADE. 1 - A presunção de veracidade
conferida à alegação de insuficiência deduzida por pessoa natural
é relativa. 2 - Presentes nos autos elementos que revelam a
suficiência de recursos financeiros para o adiantamento das
despesas processuais, mas de outro lado, evidenciado a
dificuldade de disponibilização imediata do montante das
custas iniciais, possível o seu parcelamento. Inteligência do
artigo 98, § 6º, do Código de Processo Civil de 2015. AGRAVO
DE INSTRUMENTO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.

Rel. DES. ALAN S. DE SENA CONCEICAO, 5A CAMARA CIVEL,
Considerando a atual situação econômica dos embargantes e o valor

vultuoso da demanda que incorreria em R$ 108.254,49 a título de custas, seria
oportuno, caso Vossa Excelência decida pelo parcelamento do valor das custas
iniciais, que os mesmos realizem o pagamento destas em parcelas a serem
arbitradas por este Juízo.
Pelo exposto, pugna-se para que seja permitido realizar o recolhimento

das custas iniciais ao final do processo. Na hipótese de indeferimento do pedido,
pleiteia-se, subsidiariamente, que seja permitido que as custas iniciais sejam
pagas de forma parcelada, conforme arbítrio deste Juízo.
B) DA RELAÇÃO CONSUMERISTA E INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA
O Código de Defesa do Consumidor preconiza o que vem a ser

fornecedor em seu artigo 3º, vejamos:
Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou

privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes
despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção,
montagem, criação, construção, transformação, importação,
exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou
prestação de serviços.
§ 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou
imaterial.
§ 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de
consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza
bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as
decorrentes das relações de caráter trabalhista. (Grifou-se)
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
O Código Consumerista ainda define a figura do consumidor, ou
equiparados a consumidor, em seus artigos 2º e 29, respectivamente:
Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que

adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de
pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas
relações de consumo.
Art. 29 Para os fins deste Capítulo e do seguinte, equiparam-se

aos consumidores todas as pessoas determináveis ou não,
expostas às práticas nele previstas. (Grifou-se)
Entretanto, Lei nº. 8.078/1990 (CDC) não definiu o que vem a ser
destinatário final, restando à doutrina e à jurisprudência a realização deste
trabalho hermenêutico.
A doutrina criou duas teorias para explicar a ideia de consumidor final,

a saber: teoria finalista (minimalista) e teoria maximalista.
Segundo os adeptos da teoria finalista, o conceito de consumidor está

intrinsecamente ligado à questão econômica da aquisição do produto ou serviço,
sendo consumidor somente o destinatário final e econômico.
Os adeptos da teoria maximalista, por seu turno, entendem que a

expressão “destinatário final” deve ser interpretada de maneira ampla e
extensiva para atingir o maior número de relações possíveis, não importando se
foi pessoa física, jurídica ou profissional que adquiriu o produto ou serviço com o
fim de lucro ou tão somente para consumo próprio.
Os maximalistas defendem que a aquisição de todo e qualquer produto

ou serviço seria suficiente para enquadrar o adquirente como consumidor, não
havendo que se investigar se foi para uso próprio ou para fins lucrativos. Não há,
portanto, a preocupação com a finalidade da aquisição.
No entender de Claudia Lima Marques, em sua obra “Contratos no

Código de Defesa do Consumidor” (p. 142):
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
[...] os maximalistas veem nas normas do CDC o novo
regulamento do mercado de consumo brasileiro, e não
normas orientadas para proteger somente o consumidor
não-profissional. O CDC seria um Código Geral sobre o
consumo, um Código para a sociedade de consumo, o qual
institui normas e princípios para todos os agentes do
mercado, os quais podem assumir os papéis ora de
fornecedores, ora de consumidores.
Nessa toada, a incidência do CDC nas hipóteses em que a parte (pessoa

física ou jurídica), embora não seja tecnicamente a destinatária final do produto
ou serviço, dá-se pela caracterização da situação de vulnerabilidade.
Assim sendo, o Superior Tribunal de Justiça adota visão mais

ampliativa do que vem a ser destinatário final, consolidando o entendimento na
Súmula nº 297, que “O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições
financeiras”.
Além disso, o Supremo Tribunal Federal, em Ação Direta de

Inconstitucionalidade nº 2591, que fora julgada improcedente, entendeu que as
instituições financeiras, todas elas, são alcançadas pelas normas veiculadas no
CDC, in verbis:
Art. 3º, § 2º, do CDC. Código de Defesa do Consumidor. Art. 5º,

XXXII, da CB/88. Art. 170, V, da CB/88. Instituições financeiras.
Sujeição delas ao Código de defesa do Consumidor. Ação Direta de
Inconstitucionalidade julgada improcedente. 1. As instituições
financeiras estão, todas elas, alcançadas pela incidência das
normas veiculadas pelo Código de Defesa do Consumidor. 2.
“Consumidor”, para os efeitos do Código de Defesa do
Consumidor, é toda pessoa física ou jurídica que utiliza, como
destinatário final, atividade bancária, financeira e de crédito.
3. Ação direta julgada improcedente. (Grifou-se)
In casu, trata-se de contrato bancário típico de Cédula de Crédito

Comercial realizado pelo Banco do Brasil S/A aos embargantes. Referida espécie
fora instituída pela Lei 6.840/80, prevendo em seu artigo 5º a vinculação à
normas integrais do Decreto-Lei 413/69, inclusive quanto aos modelos.
É cediço que tal espécie típica de contrato bancário possui natureza

consumerista, como se depreende dos seguintes julgados, in verbis:
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
APELAÇÃO CÍVEL. NEGÓCIOS JURÍDICOS BANCÁRIOS.
EMBARGOS À EXECUÇÃO. REVISÃO DE CONTRATO. CÉDULA
DE CRÉDITO COMERCIAL. PESSOA JURÍDICA. APLICAÇÃO DO
CDC. LIMITAÇÃO DOS JUROS REMUNERATÓRIOS. CABIMENTO,
NO CASO CONCRETO. LIMITAÇÃO DO ENCARGO EM 12% AO ANO
NAS CÉDULAS DE CRÉDITO RURAL, COMERCIAL E INDUSTRIAL,
CONFORME PRECONIZA O ART. 1º DO DECRETO Nº 22.626/33
(LEI DE USURA), POR AUSÊNCIA DE DELIBERAÇÃO DO
CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL. SENTENÇA MANTIDA.
NEGARAM PROVIMENTO AO APELO. UNÂNIME. (Apelação Cível
Nº 70074168162, Décima Quinta Câmara Cível, Tribunal de
Justiça do RS, Relator: Otávio Augusto de Freitas Barcellos, Julgado
em 27/09/2017).
(TJ-RS - AC: 70074168162 RS, Relator: Otávio Augusto de Freitas

Barcellos, Data de Julgamento: 27/09/2017, Décima Quinta
Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia
06/10/2017). (Grifou-se)
APELAÇÃO. CONTRATOS BANCÁRIOS. PRELIMINAR.

JULGAMENTO EXTRA PETITA. LIMITAÇÃO DE JUROS
REMUNERATÓRIOS. DECISÃO DE ACORDO COM A LEI E A
JURISPRUDÊNCIA. AFASTAMENTO. IURA NOVIT CURIA. MIHI
FACTUM, DABO TIBI IUS. VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA
ADSTRIÇÃO. INEXISTÊNCIA. REJEIÇÃO. MÉRITO. APLICAÇÃO DO
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR CDC. POSSIBILIDADE.
TEORIA DO 'FINALISMO APROFUNDADO'. MICROEMPRESA.
VULNERABILIDADE PRESUMIDA. TAXA DE JUROS
REMUNERATÓRIOS. MANUTENÇÃO SE DENTRO DA MÉDIA DO
MERCADO. CÉDULAS DE CRÉDITO COMERCIAL E NOTAS DE
CRÉDITO COMERCIAL. LIMITAÇÃO AO PERCENTUAL DE 12%
a.a. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. PERIODICIDADE INFERIOR A
ANUAL. ADMISSÃO, DESDE QUE PACTUADA E SEM
ONEROSIDADE. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. ADMISSÃO.
FORMA ISOLADA. PACTUAÇÃO. DESCABIMENTO EM CASO DE
CÉDULA DE CRÉDITO COMERCIAL E NOTA DE CRÉDITO
COMERCIAL. SENTENÇA MANTIDA. APELO DESPROVIDO. 1. Os
pedidos apostos na exordial visam o recebimento de
'determinação judicial que impeça a prática de juros acima da
média do mercado', o que não significa dizer, que estes não
possam ser limitados abaixo desta. No caso, a 'limitação'
combatida, aplicada na Nota de Crédito Comercial e Cédula de
Crédito Comercial a 12% a.a. foi devidamente fundamentada,
tendo por norte norma legal e orientação jurisprudencial,
sendo aplicável os brocardos jurídicos iura novit curia e mihi
factum, dabo tibi ius, eis não estar o magistrado adstrito aos
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
fundamentos lançados pela parte. Não há ofensa ao princípio da
adstrição (arts. 141 e 492, CPC). Rejeito a objeção. 2. O STJ firmou
entendimento que, à luz da 'Teoria do Finalismo
Aprofundado', ainda que as pessoas jurídicas não sejam
destinatárias finais dos produtos, em algumas hipóteses
serão equiparadas ao consumidor final (para fins de
aplicação do Código de Defesa do Consumidor), ante sua
vulnerabilidade princípio nuclear da política nacional das
relações de consumo que pode ser técnica, jurídica, fática ou
informacional. No caso de microempresas, hipótese dos
autos, a vulnerabilidade é presumida. 3. Deve ser a taxa de
juros remuneratórios mantida quando se encontrar dentro da
média praticada pelo mercado tal qual divulgada pelo BACEN.
Estando acima devem ser reduzidas; em caso de estar os ajustes
'abaixo da média', devem ser, como foram, mantidas. 4. No caso
das Cédulas de Crédito Comercial e Notas de Crédito Comercial,
estas se sujeitam a regramento próprio LF 6.840/1980 e Decr.-Lei
413/69 que forçam a limitação dos juros a 12% a.a. Precedentes.
5. A capitalização de juros é admitida em periodicidade inferior a
anual, desde que pactuada e não abusiva, valendo para a
'pactuação' ser a taxa anual superior ao duodécuplo mensal. No
caso, esta só não foi mantida, seguindo essa orientação, há falta de
pactuamento no contrato. 6. A jurisprudência nacional firmou
entendimento que a 'Comissão de Permanência pode ser
aplicada de forma isolada', quando 'expressamente
pactuada'. Inexistindo cobrança sem prévia pactuação, será
afastada e substituída pelo INPC; ao revés, pactuada e
cumulada com demais encargos (correção monetária, juros
remuneratórios, moratórios e multa contratual), deve ser
mantida, excluindo-se os encargos moratórios e
remuneratórios, à taxa média de mercado ou limitada ao
percentual fixado no contrato, conforme Súmula 472, do STJ.
Por outro lado, não é autorizada sua cobrança em relação as
Notas de Crédito Comercial e Cédulas de Crédito Comercial,
ex vi do art. 5º, par. único, do Dec.-Lei 413/69. Essas
diretrizes foram observadas pelo julgador a quo. 7. Sentença
mantida. Apelo desprovido.
(TJ-AC 07024001720158010001 AC 0702400-17.2015.8.01.0001,

Relator: Waldirene Cordeiro, Data de Julgamento: 27/10/2016,
Segunda Câmara Cível, Data de Publicação: 26/11/2016). (Grifou-
se)
Diante disso, tendo em vista a natureza jurídica do contrato firmado

entre as partes verifica-se ser aplicável as regras próprias do Código
Consumerista.
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Além disso, no caso em análise, há hipossuficiência dos consumidores,
ora embargantes, frente ao embargado, uma vez que aqueles de fato não têm
acesso a todas as informações das contratações firmadas com a embargada e
muito menos dispõe do controle dos saldos e taxas incidentes na evolução do
contrato, desconhecendo as razões pelas quais os encargos não foram aplicados
com razoabilidade e de acordo com os preceitos legais. Dessa maneira, os
embargantes estão em situação de inferioridade na relação de consumo, quando
comparados ao fornecedor.
Pode-se afirmar que existe, no mínimo, hipossuficiência técnica dos

embargantes frente ao embargado. Vê-se com relativa facilidade que o contrato
era adesivo, não cabendo aos embargantes escolhas quanto ao seu teor, já que,
quando muito, poderia escolher a data de vencimento das parcelas.
Pelo explanado, pugna-se para que este Juízo considere que a relação
jurídica entabulada entre as partes possui natureza consumerista e,
consequentemente, aplique os institutos próprios desse Código de proteção
ao consumidor ao contrato bancário firmado entre as partes, como a
inversão do ônus da prova, a condição de hipossuficiência do consumidor, a
responsabilização civil objetiva do prestador de serviço bancário e sua
natureza presumida (in re ipsa).
C) DOS REQUISITOS DO TÍTULO EXECUTIVO
Para que o título tenha força executiva é indispensável que seu

conteúdo revele uma obrigação certa, líquida e exigível. Certa quando o título não
deixa dúvida quanto à sua existência; líquida quando é determinada a
importância da prestação (quantum); e exigível quando o seu pagamento não
depende de termo ou condição.
A presente execução está calcada em um título que não atende aos

requisitos da liquidez, certeza ou exigibilidade, porquanto o quantum exigido
incorpora encargos financeiros abusivos, como será demonstrado nos tópicos
seguintes.
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
D) DAS CLÁUSULAS ABUSIVAS
É certo que a superioridade técnico-jurídica e político-econômica do

embargado é de uma clareza salutar, o que revela a hipossuficiência dos
embargantes e a necessidade de proteção pelo ordenamento jurídico destes para
se assegurar o princípio da isonomia material, quer considerando que o caso em
apreço trate-se de relação de consumo ou quer seja civilista.
Em razão dessa condição, deve-se aplicar todos os direitos atinentes ao

consumidor, que visam a igualar as condições jurídicas das partes, com o escopo
de que os executados possam ter condições de se defender em condições de
igualdade para com o exequente.
Nesse sentido, dispõe o artigo 4º, inciso III, do Código de Defesa do

Consumidor:
Art. 4º A Política Nacional das Relações de Consumo tem por

objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores,
o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de
seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de
vida, bem como a transparência e harmonia das relações de
consumo, atendidos os seguintes princípios: [...]
III - harmonização dos interesses dos participantes das relações

de consumo e compatibilização da proteção do consumidor com a
necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de
modo a viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem
econômica (art. 170, da Constituição Federal), sempre com base
na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e
fornecedores;
In casu, o embargado agiu com extrema má-fé em face dos

embargantes, na medida em que impôs condições contratuais abusivas.
Insta salientar, também, que a abusividade da conduta do embargado

vem se reiterando em diversos contratos entabulados com empresas e pessoas
físicas, sem qualquer distinção ou temor de exigir tais cláusulas, mesmo sabendo
que elas, na verdade, possuem natureza de servidão moderna.
Sensível a essa realidade restou disciplinado no Código de Defesa do

Consumidor situações em que considerar-se-ão nulas disposições contratuais,
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
o que se convencionou chamar de cláusulas abusivas, como se pode depreender
do artigo 51, in verbis:
Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas

contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços
que: [...]
IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que
coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam
incompatíveis com a boa-fé ou a equidade; [...]
X - permitam ao fornecedor, direta ou indiretamente, variação do
preço de maneira unilateral;
XI - autorizem o fornecedor a cancelar o contrato unilateralmente,
sem que igual direito seja conferido ao consumidor;
XII - obriguem o consumidor a ressarcir os custos de cobrança de
sua obrigação, sem que igual direito lhe seja conferido contra o
fornecedor;
XIII - autorizem o fornecedor a modificar unilateralmente o
conteúdo ou a qualidade do contrato, após sua celebração; [...]
XV - estejam em desacordo com o sistema de proteção ao
consumidor; [...]
§ 1º Presume-se exagerada, entre outros casos, a vantagem
que:
I - ofende os princípios fundamentais do sistema jurídico a que
pertence;
II - restringe direitos ou obrigações fundamentais inerentes à
natureza do contrato, de tal modo a ameaçar seu objeto ou
equilíbrio contratual;
III - se mostra excessivamente onerosa para o consumidor,
considerando-se a natureza e conteúdo do contrato, o interesse
das partes e outras circunstâncias peculiares ao caso.
§ 2° A nulidade de uma cláusula contratual abusiva não invalida o
contrato, exceto quando de sua ausência, apesar dos esforços de
integração, decorrer ônus excessivo a qualquer das partes.
§ 3° (Vetado).
§ 4° É facultado a qualquer consumidor ou entidade que o
represente requerer ao Ministério Público que ajuíze a
competente ação para ser declarada a nulidade de cláusula
contratual que contrarie o disposto neste código ou de qualquer
forma não assegure o justo equilíbrio entre direitos e obrigações
das partes.
Feitas as devidas considerações, constata-se facilmente que o contrato

de Cédula de Crédito Comercial, identificado sob o nº 40/00879-7, firmado
entre as partes, incide em mais de um dos motivos elencados no artigo 51, do
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Código de Defesa do Consumidor, e do princípio da função social do contrato do
Código Civil, razão pela qual deve ser revisto pelo Juízo.
D.1) DA COMISSÃO DE PERMANÊNCIA
É prevista a aplicação de Comissão de Permanência para o período de

anormalidade do contrato, conforme consta da Cédula de Crédito Comercial, veja-
se:
A Comissão de Permanência foi instituída com a finalidade de servir

apenas para remunerar e atualizar o capital da instituição financeira devido no
período de mora ou, como preferem alguns, remunerar a prorrogação forçada da
obrigação, isto com o objetivo de evitar o enriquecimento ilícito do devedor, caso
nesse lapso temporal ele pagasse apenas os juros legais.
O instituto serviria para liquidar os danos emergentes e os lucros

cessantes advindos do inadimplemento, daí porque referida como indenização
substitutiva.
Por essa mesma razão a comissão de permanência não poderia

ultrapassar a soma dos encargos remuneratórios e moratórios previstos no
contrato. Quer dizer, o seu objetivo não seria remunerar o saldo devedor da
operação, mas “indenizar” o empréstimo, cumprindo o papel de substituir
os encargos incidentes no período de normalidade.
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
No entanto, de início cumpre dizer que, data máxima vênia o
entendimento majoritário do Superior Tribunal de Justiça adepto à possibilidade
de cobrança de Comissão de Permanência, os embargantes discordam desse
posicionamento, porquanto se trata de cláusula potestativa: os índices adotados
não são predeterminados e a parte devedora não tem conhecimento deles
no momento da contratação, posto que são deixados ao sabor da flutuação do
mercado bancário.
Nessa ordem de ideias há julgados que destoam da percepção

majoritária a respeito da Comissão de Permanência, porquanto inadequada, e
concluem que, da maneira como formulada, ela ofende o equilíbrio no contrato e
especialmente o direito consumerista, devendo ser afastada, veja-se:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO.

PURGA DA MORA. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. Correta a
decisão que determinou fosse excluída do cálculo a comissão de
permanência, determinando a elaboração do "quantum debeatur",
com a exclusão desta. Embora contratualmente tenha o devedor
pactuado tal encargo, tal pacto não expressa, em se tratando de
contrato de adesão, vontade realmente autônoma, eis que as
cláusulas são impostas pelo economicamente mais forte. Não pode
prevalecer a incidência da comissão de permanência nos moldes
ajustados, pois potestativa. Preceito contido no art. 51, VI, do CDC,
que proclama a nulidade das cláusulas que estabeleçam
obrigações iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em
desvantagem exagerada ou sejam incompatíveis com a boa-fé,
reprimindo de uma forma genérica, outrossim, as cláusulas que
estejam em desconformidade com o sistema protetivo por ele
adotado. Os índices para comissão de permanência não são
predeterminados, deles não tendo, pois, conhecimento a
parte devedora quando da contratação, e são deixados ao
sabor da flutuação do mercado bancário, sofrendo mutações
praticamente diárias, jungidas, com exclusividade, ao volume
dos negócios bancários neste ou naquele dia. Nesse contexto,
registre-se que a comissão de permanência, é verba
totalmente potestativa e que, por isso mesmo, não pode
incidir nos contratos, devendo ser substituída pelos Índices
atualizatórios oficiais. Decisão que se mantém.
(TJRJ – Apelação 2003.002.15104, 1ª C. Cível, Des. Maria Augusta

Vaz, j. 11.11.03).
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Acerca da conceituação, origem e entendimentos já consolidados sobre
o instituto da comissão de permanência, registra-se um trecho do voto da
Ministra Nancy Andrighi no Recurso Especial 1.063.343/RS, submetido à
sistemática do artigo 534-C do CPC, o qual empresta uma clareza ímpar para o
tema em debate:
(...) Definir a comissão de permanência talvez seja uma das tarefas

mais árduas do Direito Bancário. Este encargo foi instituído pela
Resolução 15/66 do Conselho Monetário Nacional (CMN) e
regulado pelas Circulares 77/67 e 82/67, ambas do BACEN. Com
efeito, há insegurança até quanto à sua definição, natureza
jurídica e, principalmente, quanto aos componentes
incorporados em seu cálculo. Com o advento da Lei 6.899/81,
que concedeu o direito à correção monetária a partir do
vencimento do débito e, algum tempo depois, com a edição da
Resolução 1.129/86 do CMN, as instituições financeiras ficaram
expressamente autorizadas a cobrar a comissão de permanência
de seus devedores por dia de atraso, além dos juros de mora. No
Parecer PGBC n. 207/2008, acostado aos autos do REsp
1.061.530/RS, o BACEN, ao responder o convite para se
manifestar naquele incidente de processo repetitivo, afirmou,
expressamente, desconhecer os encargos que compõem a
comissão de permanência: "Não é possível saber com
antecedência os encargos que a instituição financeira deverá arcar
para reequilibrar sua situação líquida após o atraso no
pagamento, ante a existência de inúmeras variáveis (como a
disponibilidade de crédito no mercado, os custos operacionais de
cada instituição financeira, sua situação patrimonial, etc.), razão
pela qual a permanência no inadimplemento gera diferentes
encargos em cada contrato, a depender de suas
especificidades e do momento em que o atraso no pagamento
ocorre." (grifo no original) Instado novamente a se pronunciar
sobre o tema poucos dias após o julgamento do indigitado
processo, o BACEN trouxe aos autos o Parecer PGBC n. o
254/2008, no qual realiza "uma reapreciação da matéria, com a
finalidade de desenvolvê-la de forma mais analítica". Aqui,
contrariando o que fora dito anteriormente, afirmar
categoricamente que a "comissão de permanência é a
contraprestação devida pela indisponibilidade do dinheiro
emprestado no período na inadimplência", todavia, mais uma vez
a autarquia reconhece que: "Não é possível afirmar de forma
completamente padrão ou uniforme a quais custos estarão
sujeitas as instituições financeiras para recompor a sua
situação de liquidez em razão da inadimplência. O perfil
diferenciado de cada instituição ensejará custos diferentes".
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A FEBRABAN, por seu turno, trouxe aos autos novo parecer,
coerente com o emitido no REsp 1.061.530/RS, no qual sustenta
que os encargos moratórios (juros de mora e multa contratual)
devem ser cumulados com a comissão de permanência,
pleiteando, assim, a modificação da orientação jurisprudencial do
STJ. Porém, tal como feito pelo BACEN, demonstra
desconhecimento quanto às peculiaridades que envolvem a
comissão de permanência. Inicialmente, aduz a FEBRABAN, de
forma bastante imprecisa, que "denomina-se comissão de
permanência encargo que o banco cobra do mutuário a partir
do momento em que este se torna inadimplente". Ora, é
notório que este conceito genérico serviria para definir todo e
qualquer encargo incidente no período da anormalidade, afinal,
não seriam todos eles encargos que os bancos cobram dos
mutuários a partir do momento em que eles se tornam
inadimplentes? Mais adiante, no parecer anexado, em aparente
tentativa de esmiuçar o que integraria a comissão de
permanência, a entidade representativa dos bancos destaca o
seguinte: "Se no vencimento do empréstimo que o banco
concedeu não ocorre o seu pagamento (porque inadimplente o
devedor), o banco se vê obrigado a buscar no mercado os recursos
necessários para honrar as operações projetadas e já
comprometidas, incorrendo, para tanto, nos custos
correspondentes, incluindo os custos de captação às taxas então
vigentes e os demais custos fiscais e administrativos decorrentes
da intermediação financeira" (grifei) Assim, considerando a
imprecisão e obscuridade das informações colhidas, mostra-
se inquestionável a dificuldade de se definir com rigor
técnico e critérios claros como é, e o que integra, o conceito
de comissão de permanência. 2. Da jurisprudência da 2° Seção
do STJ estão consolidados os seguintes entendimentos acerca da
comissão de permanência: (i) Impossibilidade de cumulação
com a correção monetária, porque incorporada na própria
comissão de permanência (Súmula 30/STJ): (ii)
Impossibilidade de cumulação com os juros remuneratórios,
porque a Resolução 1.129/86 do CMN proibia a cobrança de
"quaisquer outras quantias compensatórias". Assim, foi
reconhecido o caráter múltiplo da comissão de permanência,
que se presta para atualizar, bem como para remunerar a
moeda. O leading case desse tema é o REsp 271.214/RS, julgado
pela 2a Seção, Rel. Min. Carlos Alberto Menezes Direito: (iii) O
cálculo da comissão de permanência pela taxa média de mercado
divulgada pelo Banco Central não caracteriza potestatividade, pois
a taxa média não é calculada pela instituição financeira, mas pelo
mercado, sendo que a taxa pactuada pelas partes limita o teto da
cobrança (Súmulas 294 e 296/STJ): e (iv) A incidência da
comissão de permanência enseja a impossibilidade de cobrança
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

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de outros encargos, quer remuneratórios quer moratórios (AgRg
no REsp 706.368/RS, também pela 2a Seção, de minha relatoria,
ainda no mesmo sentido o AgRg no REsp 712.801/RS, 2a Seção,
Rei. Min. Carlos Alberto Menezes Direito). Da jurisprudência
pacificada é possível afirmar que a natureza da cláusula de
comissão de permanência é tríplice: índice de remuneração
do capital (juros remuneratórios), atualização da moeda
(correção monetária) e compensação pelo inadimplemento
(encargos moratórios). Assim, o entendimento que impede a
cobrança cumulativa da comissão com os demais encargos
tem, como valor primordial, a proibição do bis in idem.
(Grifou-se)
Importante destacar que no julgamento desse mesmo Recurso Especial

nº 1.061.530-RS, a Ministra Nancy Andrighi proferiu voto divergente dos demais
colegas, entendendo que a comissão de permanência não pode ser cobrada,
diante da indefinição a respeito dos índices e taxas que integram a sua
composição, o que fere a obrigatoriedade de transparência e precisão das
informações, impostas ao contratante, bem como denota a potestatividade de que
se reveste a referida cláusula. Para maiores detalhes, vide REsp 1.058.114, Rel.
Min. Nancy Andrighi (vencida) e REsp 1.063.343, Rel. Min. Nancy Andrighi
(vencida).
Ademais, conforme já fora salientado, a legislação aplicável a

contratos de cédula de crédito comercial é aquele prevista no Decreto-lei nº
413/69, por expressa determinação no artigo 3º, da Lei 6840/80.
Nessa toada, o artigo 5º, parágrafo único, do Decreto-lei nº 413/69,

assim prevê, in verbis:
Art. 5º As importâncias fornecidas pelo financiador

vencerão juros e poderão sofrer correção monetária às taxas
e aos índices que o Conselho Monetário Nacional fixar,
calculados sobre os saldos devedores da conta vinculada à
operação, e serão exigíveis em 30 de junho, 31 de dezembro,
no vencimento, na liquidação da cédula ou, também, em
outras datas convencionadas no título, ou admitidas pelo
referido Conselho.
Parágrafo único. Em caso de mora, a taxa de juros

constante da cédula será elevável de 1% (um por cento)
ao ano. (Grifou-se)
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

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Por isso, requer-se a exclusão da Comissão de Permanência no
contrato em epígrafe, aplicando-se, para o período de anormalidade, caso o douto
julgador não reconheça a descaracterização da mora da devedora e também para
eventual situação futura de anormalidade nas contratações vincendas, juros
moratórios fixados no patamar de 1% ao ano e correção monetária pela TR,
somente.
D.2) DA INDEVIDA COBRANÇA DE TARIFAS E DESPESAS BANCÁRIAS
Consta ainda do contrato acerca das tarifas:
As taxas e tarifas bancárias constituem-se numa remuneração pelo

serviço prestado sobre a movimentação do contrato, possuindo controle do
Conselho Monetário Nacional (CMN), a fim de manter o equilíbrio contratual,
conforme disposto no artigo 4º, inciso IX, da Lei nº. 4.595/64.
Entretanto, o Código de Defesa do Consumidor e o Código Civil, seguem

determinantes no sentido de que o contrato não pode trazer onerosidades
excessivas, desproporções e injustiça social.
Não se justifica a cobrança de tarifas por parte das instituições

financeiras, no desempenho de seu próprio serviço, ao consumidor. A razão e a
origem da cobrança das aludidas tarifas, torna-se absolutamente abusiva a sua
cobrança.
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

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Primeiro, porque exige do consumidor obrigação manifestamente
excessiva, colocando-o em desvantagem exagerada, vez que transfere para ele o
risco de atividade do banco.
Segundo, porque as cláusulas que preveem a sua cobrança são de difícil

interpretação, o que dificulta a compreensão de seu sentido e alcance.
A ilegalidade na cobrança de tais tarifas bancária e despesas próprias

da atividade financeira é evidente, estando, inclusive, expressamente vedada no
artigo 51, inciso IV, do Código de Defesa do Consumidor, bem como no
entendimento dos Tribunais pátrios:
ACORDAM os magistrados integrantes da Décima Sexta

Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, por
unanimidade de votos, conhecer e dar parcial provimento à
apelação, a fim de: a) reconhecer a ilegalidade na cobrança
das tarifas bancárias [...] (TJPR - 16ª C. Cível - AC - 1184550-8 -
Região Metropolitana de Londrina - Foro Central de Londrina -
Rel.: Luiz Fernando Tomasi Keppen - Unânime - - J. 16.09.2015).
(TJ-PR - APL: 11845508 PR 1184550-8 (Acórdão), Relator: Luiz

Fernando Tomasi Keppen, Data de Julgamento: 16/09/2015, 16ª
Câmara Cível, Data de Publicação: DJ: 1660 01/10/2015). (Grifou-
se)
APELAÇÃO CÍVEL. ARRENDAMENTO MERCANTIL. REPETIÇÃO

DO INDÉBITO. TARIFAS. Ilegalidade na cobrança das tarifas
bancárias se inexiste contraprestação que justifique sua
exigência. Vantagem exagerada em face dos consumidores.
Entretanto, não houve cobrança no caso concreto. Improcedência
dos pedidos formulados. RECURSO PROVIDO.
(Apelação Cível Nº 70048980320, Décima Quarta Câmara Cível,

Tribunal de Justiça do RS, Relator: Judith dos Santos Mottecy,
Julgado em 12/07/2012). (Grifou-se)
Pelo exposto, requer que seja considerada nula a cláusula em comento

do contrato firmado entre as partes que imputa aos embargantes a obrigação de
arcar com as taxas e despesas bancárias própria da atividade da instituição
financeira, haja vista serem tais dispositivos abusivos e contrários ao
ordenamento jurídico.
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

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D.3) DA INDEVIDA IMPOSIÇÃO DE DESCONTOS AUTOMÁTICOS E
COMPENSAÇÃO DE CRÉDITOS
Extrai-se do contrato as seguintes previsões, vejamos:
Constata-se, conforme acima, que o embargado impôs, como condição

para entabulamento do contrato, cláusulas abusivas que importam na
possibilidade de realização de descontos dos valores cobrados ou compensação
destes sobre quaisquer créditos dos embargantes.
Assim, qualquer valor, independentemente da sua natureza, que

transitasse nas contas bancárias dos peticionários poderia ser repassado para o
embargado, sem que aqueles pudessem optar pela não efetivação desse
pagamento, mesmo que baseado em cálculos unilaterais.
O mecanismo de cobrar os contratos em conta corrente e sobre

quaisquer outros créditos dos autores é nitidamente abusivo, haja vista que fere o
princípio da transparência, encravado no Código de Defesa do Consumidor, pelo
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

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qual o consumidor precisa ter clareza do que está pagando. A vedação encontra
respaldo no artigo 51, inciso X, do CDC.
Por isto, tal cláusula deve ser anulada, bem como ser rechaçada
qualquer prática semelhante. Logo, requer o reconhecimento da abusividade
desse tipo de disposição contratual.
E) DA QUANTIA EFETIVAMENTE DEVIDA
Impende ressaltar que os embargantes observaram integralmente o

disposto no artigo 917, §3º, do Código de Processo Civil (CPC), o qual determina
que “quando alegar que o exequente, em excesso de execução, pleiteia quantia
superior à do título, o embargante declarará na petição inicial o valor que entende
correto, apresentando demonstrativo discriminado e atualizado de seu cálculo”.
Com efeito, muitas das vezes os consumidores não possuem a

documentação e conhecimentos necessários para discernirem o valor
controverso do valor incontroverso (excluindo-se as ilegalidades) dos
contratos, ao passo que, mesmo naquelas hipóteses em que estas condições de
discernimento estão presentes, a elevação da referida exigência para o patamar
de pressuposto processual inviabiliza o conhecimento pelo Judiciário de
abusividades efetivamente existentes nas obrigações, abusividades essas
praticadas pelos bancos acobertadas sob a escusa da norma, em nítido prejuízo
aos consumidores e favorecimento das instituições financeiras.
Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery, em “Comentários ao

Código de Processo Civil” (2015, p. 903), tecem críticas a respeito da vedação do
acesso à justiça imposta pelas hipóteses do Código de Processo Civil:
[...] §§2º e 3º. 17: Obrigação decorrente de empréstimo,

financiamento ou alienação de bens. Estas hipóteses foram
acrescidas ao CPC/1973 em seus últimos momentos, por meio da
L12810, de 15.5.2013 (DOU 16.5.2013). E a manutenção destes
parágrafos no atual CPC mantém o elemento complicador
acrescido por aquela norma, no sentido de que o consumidor está
obrigado a discriminar exatamente o que é e o que não é
controvertido sob pena de inépcia da petição inicial. Não se tem
notícia de outro mecanismo tão simplificador da demanda em
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
qualquer outro tipo de relação jurídica, em favor do fornecedor, e
que, por sua vez, desconsidera a existência de outros fatores que
possam incidir sobre o pagamento das parcelas incontroversas,
como, por exemplo, o desconto indevido em conta corrente (o
exemplo é de Oscar Ivan Prux. O direito do consumidor em tempos
de crise econômica: persistente problemática das relações entre
fornecedores e consumidores [RDCons 89/59]). O dispositivo soa
como um facilitador da prospecção, por parte das grandes
empresas, do montante das possíveis condenações, criando mais
uma complicação para o acesso à justiça da parte mais fraca da
relação, o consumidor. 18. Bloqueio do acesso à Justiça e
igualdade. É interessante notar que a previsão constante desses
dois parágrafos se aplica apenas a ações envolvendo obrigações
decorrentes de empréstimo, financiamento ou alienação de bens.
Mas por que isso se aplica apenas a esses casos? Ainda, pode
ocorrer de o autor não ter condições de quantificar o valor que
pretende discutir, bem como o valor incontroverso, já no
momento da propositura da ação. A petição inicial deve, portanto,
ser indeferida, em detrimento do acesso à Justiça? Neste último
caso, nada impede que a discriminação cobrada por estes
parágrafos seja feita quando da liquidação da sentença (cf. Cassio
Scarpinella Bueno. Reflexões a partir do art. 285-B do CPC [RP
223/79]). Vale lembrar ainda que o §3º é mais um exemplo de
norma constante do CPC que disciplina questões não ligadas ao
processo civil. Essa desorganização, se levada mais adiante, pode
fazer com que tais exemplos se multipliquem, dificultando a
sistematização e a lógica processuais.
Como frisam os doutrinadores, o dispositivo soa como um facilitador

da prospecção, pelas grandes empresas, do montante das possíveis condenações
nas revisionais, criando mais uma complicação para o acesso à justiça da parte
mais fraca da relação, o consumidor, sem que muitas vezes este tenha acesso aos
documentos e cálculos corretos de seu saldo devedor ou ciência da plenitude das
abusividades praticadas.
Não obstante, na hipótese da exigência de apresentação de valores

incontroversos a serem pagos ao banco, o embargantes reconhecem a existência
de dívida, porém não há como informar o real montante devido, haja vista que o
embargado impõe a cobrança de valores abusivos.
F) DO EFEITO SUSPENSIVO
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

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Na situação abordada, constata-se que é imperiosa a atribuição de
efeito suspensivo aos embargos à execução, nos termos do artigo 919, §1º, do
CPC. Confira-se o dispositivo normativo em comento:
Art. 919. Os embargos à execução não terão efeito suspensivo.
§ 1o O juiz poderá, a requerimento do embargante, atribuir

efeito suspensivo aos embargos quando verificados os
requisitos para a concessão da tutela provisória e desde que
a execução já esteja garantida por penhora, depósito ou
caução suficientes. (Grifou-se)
Verifica-se que estão presentes os requisitos para a concessão da tutela

provisória, quais sejam, a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco
ao resultado útil do processo, nos termos do artigo 300, caput, do Código de
Processo Civil.
A probabilidade do direito está evidenciada pelos extensos argumentos

despendidos nas linhas pretéritas, bem como pelos documentos juntados com
estes embargos. No tocante ao requisito do perigo de dano ou risco ao resultado
útil do processo, os embargantes estão prestes a sofrer grave constrição do seu
patrimônio.
Em 17.01.2019, os embargantes ofertaram bens à penhora, estes

descritos no evento 01 – arquivo 12 dos autos da execução de título extrajudicial
e constantes na hipoteca cedular de crédito comercial nº 10/00879-7. Assim,
tendo em vista que os bens são mais que suficientes para quitar o suposto
crédito exequendo, a execução que ora se embarga encontra-se plenamente
garantida.
Ademais, ante a natureza controvertida e o avançado estágio da

AÇÃO REVISIONAL C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS
(5251047.32.2018.8.09.0051), que fora ajuizada antes mesmo da ação de
execução e encontra-se em tramite neste Juízo, a embargante pugna pela
atribuição de efeito suspensivo aos presentes embargos à execução até
deslinde da ação revisional.
IV – DOS PEDIDOS
24

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Diante do exposto, requer a Vossa Excelência:
a) sejam recebidos os presentes embargos e declarados tempestivos,

haja vista terem sido apresentados dentro do prazo legal de 15 (quinze) dias
úteis;
b) a concessão de efeito suspensivo aos embargos, conforme previsão

do artigo 919, §1º, do CPC, devendo aguardar o deslinde da AÇÃO REVISIONAL
C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS
(5251047.32.2018.8.09.0051);
c) seja considerada que a relação jurídica entabulada entre as partes

possui natureza consumerista e, consequentemente, declare serem os
embargantes consumidores, bem como aplique os institutos que lhe são próprios,
como a inversão do ônus da prova, a condição de hipossuficiência e
vulnerabilidade; a responsabilização civil objetiva do prestador de serviço
bancário e sua natureza presumida (in re ipsa);
d) meritoriamente, em decorrência do contrato firmado entre as partes

incidir em mais de um dos motivos elencados no artigo 51, do Código de Defesa
do Consumidor, sejam consideradas nulas de pleno direito todas as cláusulas
entabuladas consideradas abusivas nos termos da lei e do entendimento
jurisprudencial predominante, quais sejam: comissão de permanência (D.1);
cobrança de tarifas e despesas bancárias (D.2); imposição de descontos
automáticos e compensação de créditos (D.3);
e) não sejam considerados em mora os embargantes, haja vista a

cobrança abusiva por parte do embargado;
f) a condenação do embargado ao pagamento de honorários

advocatícios, no importe de 20% (vinte por cento) sobre o valor da causa, bem
como nas custas processuais e demais despesas oriundas da sucumbência;
g) a produção de provas por todos os meios admitidos em Direito.
25

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
h) que todas as publicações sejam realizadas, exclusivamente, em nome
do causídico ALUIZIO GERALDO C. RAMOS, OAB/GO Nº 17.874, sob pena de
futura nulidade, nos termos do art. 272, § 5º, do CPC.
Atribui-se à causa o valor de R$ 7.779.104,05 (sete milhões, setecentos

e setenta e nove mil, cento e quatro reais e cinco centavos).
Termos em que pede deferimento.
Goiânia, data da assinatura eletrônica.
ALUIZIO GERALDO C. RAMOS WILSON PIAZA DA SILVA

OAB/GO Nº 17.874 OAB/GO Nº 25.150
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Arquivo 2 : 02.atosconstitutivos.pdf

Valor: R$ 7.779.104,05

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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
A Autoridade Certificadora Raiz Brasileira v2 certifica que em 01/12/2017, foi realizado para a empresa
HOTEL SOL LTDA EPP, o registro de eventos para sua(s) filiais(s), conforme segue:
Protocolo Arquivamento Ato/Evento Nire CNPJ

174778406 20174778406 002 / 024 52900496005 24.785.297/0005-30 Rua ubiratan, s/n

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 3 : 03.documentospessoais.pdf

Valor: R$ 7.779.104,05

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Valor: R$ 7.779.104,05

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Valor: R$ 7.779.104,05

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Arquivo 4 : 04.instrumentopublicodeprocuracao.pdf

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 5 : 05.procuracoes.pdf

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 6 : 06.acaodeexecucao.pdf

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo Nº: 5435664.30.2018.8.09.0051
1. Dados Processo
Juízo...............................: Goiânia - 27ª Vara Cível
Prioridade.......................: Pedido de Liminar
Tipo Ação.......................: Execução de Título Extrajudicial ( L.E. )
Segredo de Justiça.........: NÃO
Fase Processual.............: Execução
Data recebimento...........: 14/09/2018 14:53:46
Valor da Causa...............: R$ 7.779.104,05
Classificador...................: CARTÓRIO - AGUARDANDO DEVOLUÇÃO DE MANDADO
2. Partes Processos:
Promovente(s)
BANCO DO BRASIL S.A.
Promovida(s)
HOTEL SOL LTDA - ME
RENATA RODRIGUES GONÇALVES
RICARDO RODRIGUES GONÇALVES ,
MARIA ANTONIA GONÇALVES DA COSTA
MYLLA ALVES BORGES PINTO RODRIGUES
RICARDO ELIAS SANDRI WANDSCHEER

ção de Título Extrajudicial ( L.E. )
o: ALUIZIO GERALDO CRAVEIRO RAMOS - Data: 22/01/2019 09:19:50
IA - 27ª VARA CÍVEL
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao 1 : Peticão EnviadaEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA _______

Valor: R$ 7.779.104,05
VARA CÍVEL DA COMARCA DE APARECIDA DE GOIÂNIA – GO.
BANCO DO BRASIL S.A. com sede na Capital Federal, endereço:

SBS Quadra 01 Lote 32 Bloco C - Ed. Sede III, Setor Bancário Sul, Brasília-
DF, CEP 70073-901, nesta cidade, inscrito no CNPJ/MF sob o n.
00.000.000/0001-91 (endereço eletrônico: www.bb.com.br), por seu
advogado ao final assinado, com endereço profissional estampado no
rodapé deste petitório, vem, respeitosamente, à presença de Vossa
Excelência, promover:
EXECUÇÃO DE TÍTULO
EXTRAJUDICIAL
com fulcro nos artigos 783 e seguintes do Código de Processo Civil de 2015,
na Lei nº 6.840/1980 e, por conseguinte, no artigo 10 do Decreto-Lei nº
413/1969, em face de:
HOTEL SOL LTDA - ME, sociedade anônima, inscrita no CNPJ nº

01.018.332/0001-66, com sede na Rua 51, nº 35, SETOR CENTRAL,
GOIÂNIA-GO CEP: 74.055-030, inscrito no CNPJ sob o nº 24.785.297/0001-
06, (endereço eletrônico desconhecido);
ROBERVAL RODRIGUES DA COSTA, brasileiro, casado sob o regime de

comunhão universal de bens; professor de ensino superior, residente na
Avenida Portugal, nº 1105, Apto 05, Bairro Setor Marista, CEP 74.150-030,
do Município de Goiânia-GO, portador da CARTEIRA DE IDENTIDADE nº
Avenida República do Líbano nº 1875 – Ed. Vera Lúcia - 8º andar– Setor Oeste –Goiânia - GO – CEP 74115- 1
030 Tel. (62) 3507-5600 – e-mail: ajurego@bb.com.br

Assinado por LUIZ GONZAGA SOARES GIL
Validação pelo código: 10493566506799279, no endereço: https://projudi.tjgo.jus.br/PendenciaPublica

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao 1 : Peticão Enviada255349 2 VIA/DGPC, e inscrito no CPF sob o nº 004.482.301-00 (endereço

Valor: R$ 7.779.104,05
eletrônico desconhecido);
MARIA ANTONIA GONÇALVES DA COSTA, brasileira, casada sob o

regime de comunhão universal de bens, administradora, residente na
Avenida Portugal, nº 1105, Apto 05, Bairro Setor Marista, CEP 74.150-030,
do Município de Goiânia-GO, portadora da CARTEIRA DE IDENTIDADE nº
132926 2 VIA/DGPC GO, e inscrita no CPF sob o nº 510.143.001-34
(endereço eletrônico desconhecido);
RENATA RODRIGUES GONÇALVES, brasileira, divorciada, supervisora,

inspetora e agente de compras e vendas, residente na Rua 86 D, Apto 4,
Edifício Jordana, Bairro Setor Sul, CEP 74.083-350, no Município de
Goiânia-GO, portadora da CARTEIRA D EIDENTIDADE nº 3290081 2
VIA/SPTC GO, e inscrita no CPF sob o nº 777.506.241-04 (endereço
RICARDO RODRIGUES GONÇALVES, brasileiro, casado sob o regime de

comunhão parcial de bens, engenheiro, residente na Rua C 262, Quadra
599, Lote 12/13, Apto 701, Setor Nova Suíça, CEP 74.280-250, no Município
de Goiânia-GO, portador do C.I. EXPED CONS PROF LIBERAIS nº 10367
D GO/CREA GO, e inscrito no CPF sob o nº 812.060.201-30 (endereço
MYLLA ALVES BORGES PINTO RODRIGUES, brasileira, casada sob o

regime de comunhão parcial de bens, engenheira, residente na Rua C 262,
Quadra 599, Lote 12/13, Apto 701, Setor Nova Suíça, CEP 74.280-250, no
Município de Goiânia-GO, portadora da CARTEIRA DE IDENTIDADE nº
3300281/SSPGO e inscrito no CPF sob o nº 704.832.991-20 (endereço
RAQUEL RODRIGUES GONÇALVES WANDSCHEER, brasileira, casada

sob o regime de comunhão parcial de bens, administradora, residente na
Rua Pocema, Quadra 51, Lote 18/22, Apto 1.104, Parque Amazônia, CEP


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao 1 : Peticão Enviada74.840-250, no Município de Goiânia-GO, portadora de C.I. EXPED CONS

Valor: R$ 7.779.104,05
PROF LIBERAIS nº 5329/CRA GO TO e inscrita no CPF sob o nº
829.820.311-91 (endereço eletrônico desconhecido).
RICARDO ELIAS SANDRI WANDSCHEER, brasileiro, casado sob o regime

de comunhão parcial de bens, engenheiro, residente na Rua Pocema,
Quadra 51, Lote 18/22, Apto 1.104, Parque Amazônia, CEP 74.840-250, no
Município de Goiânia-GO, portador da CARTEIRA DE IDENTIDADE nº
1936708/SSP e inscrito no CPF sob o nº 518.038.951-87 (endereço
eletrônico desconhecido).
I - DA DÍVIDA TOTALMENTE VENCIDA:
O BANCO é credor dos EXECUTADOS acima

qualificados, na quantia líquida, certa e exigível de R$ 8.089.141,58 (oito
milhões, oitenta e nove mil, cento e quarenta e um reais, e cinquenta e
oito centavos), que correspondem ao saldo devedor calculado até o dia
31/08/2018 do seguinte título, o qual encontra-se totalmente vencido, nos
termos dos arts. 10 e 11, do Decreto-Lei nº 413/1969, em razão da cláusula
de VENCIMENTO ANTECIPADO (pág.05 da referida Cédula de Crédito
Comercial):
Cédula de Crédito Comercial nº40/00879-7– emitida em

15/10/2013, com vencimento final em 01/11/2023.
Atualmente com o saldo devedor de R$ -7.779.104,05
(sete milhões setecentos e setenta e nove mil e
cento e quatro reais e cinco centavos), calculado em
até 31/08/2018, na forma da planilha em anexo. O
reaferido título foi aditado por três vezes (documentos
anexos)


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao 1 : Peticão Enviada A cláusula do vencimento está inserida na

Valor: R$ 7.779.104,05
página 05 da referida cédula e está de acordo com a norma
constante do artigo 11, do Decreto-Lei citado:
Art. 11. Importa em vencimento antecipado da dívida resultante da

cédula, independentemente de aviso ou de interpelação judicial, a
inadimplência de qualquer obrigação do eminente do título ou, sendo
o caso, do terceiro prestante da garantia real.
Portanto, a exigibilidade está presente, desde

o não pagamento da prestação vencida. Estanto, portanto,
configurado a exigibilidade, a certeza e a liquidez do título,
portanto, título executivo extrajudicial.
II – DA GARANTIA HIPOTECÁRIA - PENHORA POR TERMO

NOS AUTOS:
A hipoteca foi devidamente registrada e as

CERTIDÕES ATUALIZADAS estão anexas, para que haja a PENHORA por
temos nos autos, na forma do artigo , 845 e §1º, do CPC:
Art. 845. Efetuar-se-á a penhora onde se encontrem os bens,

ainda que sob a posse, a detenção ou a guarda de terceiros.
§ 1o A penhora de imóveis, independentemente de onde se

localizem, quando apresentada certidão da respectiva
matrícula, e a penhora de veículos automotores, quando
apresentada certidão que ateste a sua existência, serão
realizadas por termo nos autos.
Pede-se, então, que seja formalizada a PENHORA

POR TERMOS NOS AUTOS, e, dispensada a avaliação do bem, que seja
expedido o edital de venda, com aviso ao Banco.


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao 1 : Peticão EnviadaIII – DO DIREITO APLICÁVEL À CÉDULA DE CRÉDITO

Valor: R$ 7.779.104,05
COMERCIAL – TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL –
LÍQUIDO CERTO E EXIGÍVEL:
A cédula de crédito comercial é título executivo

extrajudicial, conforme normativo do artigo 5º, da Lei nº 6.840/1980 e, por
conseguinte, do artigo 10, do Decreto-Lei nº 413/1969:
Art. 5º Aplicam-se à Cédula de Crédito Comercial e à Nota de
Crédito Comercial as normas do Decreto-lei nº 413, de 9 de janeiro
1969, inclusive quanto aos modelos anexos àquele diploma,
respeitadas, em cada caso, a respectiva denominação e as
disposições desta Lei. (Lei nº 6.840/1980)
Art. 10. A cédula de crédito industrial é título líquido e certo,

exigível pela soma dela constante ou do endôsso, além dos juros,
da comissão de fiscalização, se houver, e demais despesas que o
credor fizer para segurança, regularidade e realização de seu
direito creditório. (Decreto-Lei nº 413/1969)
Os Tribunais já sedimentaram a questão de ser a

Cédula de Crédito Comercial título executivo extrajudicial:
TJ-BA – Apelação APL 00006863220148050213 (TJ-BA)

Data de publicação: 18/12/2015
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO POR
TÍTULO EXTRAJUDICIAL. CÉDULA DE CRÉDITO COMERCIAL.
VENCIMENTO ANTECIPADO DA DÍVIDA. LEGALIDADE.
PREVISÃO CONTRATUAL EXPRESSA. TOTAL
IMPROCEDÊNCIA DA DEFESA DOS EXECUTADOS. INVERSÃO
DOS ÔNUS DA SUCUMBÊNCIA. RECURSO PROVIDO. I – Nas
cédulas de crédito comercial, o inadimplemento do creditado
enseja o vencimento antecipado da dívida, nos termos do art. 11,
do Decreto-Lei nº 413/69, c/c a Lei 6.840/80, não havendo cogitar
da invalidade da cláusula contratual que contenha tal previsão,
sobretudo quando redigida de forma clara e expressa, como no
caso dos autos. II – Afastada a ilegalidade da cláusula de
vencimento antecipado – único ponto dos embargos de devedor
acatado em primeiro grau -, resta caracterizada a completa
sucumbência dos embargantes/apelados na demanda, que, por tal
razão, devem arcar integralmente com o pagamento dos
honorários da parte contrária, mostrando-se descabido o rateio
equivocadamente imposto na conclusão sentencial. (Classe:
Apelação, Número do Processo: 0000686-32.2014.8.05.0213,
Relator (a): Marcia Borges Faria, Quinta Câmara Cível, Publicado
em: 18/12/2015)
TJ-RS - Apelação Cível AC 70074228263 RS (TJ-RS)

Data de publicação: 26/09/2017


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao 1 : Peticão Enviada Ementa: NEGÓCIOS JURÍDICOS BANCÁRIOS. APELAÇÃO
Arquivo 6 : 06.acaodeexecucao.pdf CÍVEL. EMBARGOS DO EXECUTADO. CÉDULA DE CRÉDITO

Valor: R$ 7.779.104,05
COMERCIAL. CRÉDITO INCENTIVADO. 1. A cédula de crédito
bancário, por si só, é título hábil para embasar demanda executiva
porque se reveste dos requisitos legais que autorizam o
embasamento de ação de execução (art. 28, caput, da Lei nº
10.931/2004). 2. Os juros remuneratórios na cédula de crédito
comercial (art. 5º da Lei nº 6.840, de 03.11.80, c/c o art. 5º do Dec-
lei nº 413, de 09.01.69) devem ser limitados em 12% ao ano. No
caso, como foram previstos no contrato percentual superior,
impõe-se a limitação pretendida pelo recorrente. Preliminar
rejeitada. Apelação provida. (Apelação Cível nº 70074228263,
Décima Nona Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator:
Voltaire de Lima Moraes, Julgado em 14/09/2017).
Assim, não há que se discutir sobre a exequibilidade

do título. Portanto, vencido (exigível em sua totalidade), liquidado pelos
cálculos em anexo, e certeza da exequibilidade, não há que haver
discussão sobre nulidade da execução.
IV- DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS:
Ante ao exposto, REQUER a Vossa Excelência:
a) Que NÃO MARQUE audiência de conciliação, prevista no artigo

319, VII, DO CPC/15, bem como, requer que Vossa Excelência
determine as diligências necessárias para obtenção dos endereços
eletrônicos dos devedores, conforme previsto no art.319 e §1º,
também da novel lei procedimental;
b) A expedição de mandado de citação POR OFICIAL nos endereços

do preâmbulo desta inicial, para PAGAR O DÉBITO EM 03 DIAS, na
forma do artigo 829 e §§, constando o despacho que contenha
todos os requisitos do art. 250 e parágrafo único e as benesses
do artigo 827 E A DETERMINAÇÃO DA PENHORA POR TERMO
DOS AUTOS DO IMOVEL HIPOTECADO, todos do CPC/2015;
c) Que seja reduzida a TERMO a PENHORA DO BEM HIPOTECADO

no título, com intimação na pessoa dos advogados constituídos nos


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao 1 : Peticão Enviada autos, ou, caso ainda inexistentes, que seja expedido o mandado de

Valor: R$ 7.779.104,05
citação já constando a penhora, já devendo o Oficial fazer a
avaliação dos referidos bens hipotecados/penhorados.
d) Que sejam deferidos, no despacho citatório, os benefícios do art. 212

e seus parágrafos, bem como os benefícios da citação com hora
certa, previstos nos art. 252, 253 e 254, todos do Código de Processo
Civil de 2015;
e) Que seja encaminhado OFÍCIO aos referidos cartórios de registro de

imóveis, para averbar a penhora, utilizando-se como fundamento
legal o artigo 438 do CPC/15, pois o Banco pertence à administração
indireta.
Confere-se à causa o valor de R$ -7.779.104,05 (sete

milhões setecentos e setenta e nove mil e cento e quatro reais e cinco
centavos).
Termos em que,
Pede Deferimento.
Goiânia - GO, 14 de setembro de 2018.
Luiz Gonzaga Soares Gil Julyana Monteiro Ferreira

OAB/GO nº 24.200 OAB/GO nº 27.380E
Anexos:
-Custas iniciais quitadas.
-Instrumento de Procuração.
-Cédula de Crédito Comercial nº40/00879-7, bem como de seus aditivos (3)
-Demonstrativo de Cálculo, vinculada a Cédula de Crédito Comercial;
-Certidoes atutalizadas das matrículas hipotecadas.


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 7 : 07.copiaceduladecreditocomercial.pdf

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

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Valor: R$ 7.779.104,05

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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 8 : 08.orcamentodeaplicacaodocredito.pdf

Valor: R$ 7.779.104,05

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Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 9 : 09.aditivo.pdf

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 10 : 10.garantiasoefertadas.pdf

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 11 : 11.prorrogacaoprazodecarencia.pdf

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo:1 5435664.30.2018.8.09.0051
: Peticão Enviada
Arquivo 12 : 12.bensapenhora.pdf
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05
Arquivo 12 : 3matriculas_hipotecadas_reduzir_termo_penhora.pdf
Usuário: ALUIZIO GERALDO CRAVEIRO RAMOS - Data: 22/01/2019 09:19:50

GOIÂNIA - 27ª VARA CÍVEL
Execução de Título Extrajudicial ( L.E. )
Valor:ABRAÃO
R$ 7.779.104,05
LINCOLN| Classificador:
SOUZA BALEEIROCARTÓRIO
- Data:
- AGUARDANDO
22/08/2023 15:23:09
DEVOLUÇÃO DE MANDADO


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo:1 5435664.30.2018.8.09.0051
: Peticão Enviada
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05

Valor:ABRAÃO
R$ 7.779.104,05
- Data:
- AGUARDANDO
22/08/2023 15:23:09


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo:1 5435664.30.2018.8.09.0051
: Peticão Enviada
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05

Valor:ABRAÃO
R$ 7.779.104,05
- Data:
- AGUARDANDO
22/08/2023 15:23:09


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo:1 5435664.30.2018.8.09.0051
: Peticão Enviada
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05

Valor:ABRAÃO
R$ 7.779.104,05
- Data:
- AGUARDANDO
22/08/2023 15:23:09


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo:1 5435664.30.2018.8.09.0051
: Peticão Enviada
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05

Valor:ABRAÃO
R$ 7.779.104,05
- Data:
- AGUARDANDO
22/08/2023 15:23:09


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo:1 5435664.30.2018.8.09.0051
: Peticão Enviada
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05

Valor:ABRAÃO
R$ 7.779.104,05
- Data:
- AGUARDANDO
22/08/2023 15:23:09


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo:1 5435664.30.2018.8.09.0051
: Peticão Enviada
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05

Valor:ABRAÃO
R$ 7.779.104,05
- Data:
- AGUARDANDO
22/08/2023 15:23:09


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo:1 5435664.30.2018.8.09.0051
: Peticão Enviada
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05

Valor:ABRAÃO
R$ 7.779.104,05
- Data:
- AGUARDANDO
22/08/2023 15:23:09


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo:1 5435664.30.2018.8.09.0051
: Peticão Enviada
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05

Valor:ABRAÃO
R$ 7.779.104,05
- Data:
- AGUARDANDO
22/08/2023 15:23:09


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo:1 5435664.30.2018.8.09.0051
: Peticão Enviada
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05

Valor:ABRAÃO
R$ 7.779.104,05
- Data:
- AGUARDANDO
22/08/2023 15:23:09


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo:1 5435664.30.2018.8.09.0051
: Peticão Enviada
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05

Valor:ABRAÃO
R$ 7.779.104,05
- Data:
- AGUARDANDO
22/08/2023 15:23:09


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo:1 5435664.30.2018.8.09.0051
: Peticão Enviada
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05

Valor:ABRAÃO
R$ 7.779.104,05
- Data:
- AGUARDANDO
22/08/2023 15:23:09


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo:1 5435664.30.2018.8.09.0051
: Peticão Enviada
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05

Valor:ABRAÃO
R$ 7.779.104,05
- Data:
- AGUARDANDO
22/08/2023 15:23:09


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo:1 5435664.30.2018.8.09.0051
: Peticão Enviada
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05

Valor:ABRAÃO
R$ 7.779.104,05
- Data:
- AGUARDANDO
22/08/2023 15:23:09


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo:1 5435664.30.2018.8.09.0051
: Peticão Enviada
Arquivo 13 : 13.peticaogarantiaexecucao.pdf
Movimentacao 18 : Juntada de Petição
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05
Arquivo 1 : 01.nomeacaodebensapenhora.pdf

Valor:ABRAÃO
R$ 7.779.104,05

LINCOLN
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA 27ª VARA
| Classificador:
CÍVEL DA COMARCA DE GOIÂNIA – ESTADO DE GOIÁS.
SOUZA BALEEIRO

CARTÓRIO

- Data:

- AGUARDANDO
22/08/2023 15:23:09


Processo: 5435664.30.2018.8.09.0051

HOTEL SOL LTDA – EPP e OUTROS, já qualificados nos autos, via
de seu advogados, vêm à presença de Vossa Excelência para expor e
requerer o que segue:

Trata‐se a presente lide de Execução de Título Extrajudicial
promovida pelo Banco do Brasil S.A., que aduz ser credor dos executados na
quantia líquida, certa e exigível de R$ 8.089.141,58 (oito milhões, oitenta e
nove mil, cento e quarenta e um reais, e cinquenta e oito centavos).

Requereu o exequente a penhora por termo nos autos dos imóveis
dados em hipoteca na cédula de crédito comercial nº40/00879‐7.

Logo, aproveitam os executados para nomear os referidos imóveis
à penhora, quais sejam, os que constam nas certidões juntadas no evento nº
01, arquivo 12, sendo os mesmos mais do que suficientes a garantir a
execução.

Neste sentido:

1
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE EXECUÇÃO.

Página
NULIDADE POR AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo:1 5435664.30.2018.8.09.0051
: Peticão Enviada
Arquivo 13 : 13.peticaogarantiaexecucao.pdf
Movimentacao 18 : Juntada de Petição
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05
Arquivo 1 : 01.nomeacaodebensapenhora.pdf

Valor:ABRAÃO
R$ 7.779.104,05

LINCOLN
AFASTADA. 1. A fundamentação concisa não se
| Classificador:
confunde com a sua ausência, razão pela qual não há se
SOUZA BALEEIRO
falar em nulidade da decisão recorrida que satisfaz,
ainda que minimamente, os mandamentos dos artigos.
93, IX da Carta Magna e 489, § 1º, do NCPC. PENHORA
CARTÓRIO
DE BEM HIPOTECADO. POSSIBILIDADE. INTIMAÇÃO
- Data:
DO CREDOR HIPOTECÁRIO. NECESSIDADE. 2. À luz
do preceito legal constante no art. 799, inciso I, do
- AGUARDANDO
22/08/2023 15:23:09
Códex de Ritos, inexiste vedação legal à efetivação
de penhora de bem imóvel hipotecado, exigindo‐se
tão somente, que seja o credor hipotecário intimado
deste ato. Os bens gravados com hipoteca oriunda
de cédulas de crédito rural podem ser penhorados
para satisfazer execução de outra dívida, por não
ser absoluta a impenhorabilidade ditada pelo
Decreto‐Lei nº 167/67, em face a preferência do
detentor da garantia real sobre os demais credores.
3. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
(TJGO, Agravo de Instrumento ( CPC ) 5281479‐
27.2017.8.09.0000, Rel. SEBASTIÃO LUIZ FLEURY, 4ª
Câmara Cível, julgado em 27/10/2017, DJe de
27/10/2017)

Portanto, já tendo o próprio credor manifestado interesse na
penhora, requer‐se que sejam os imóveis aceitos como garantia da execução.

Informam ainda que irão opor embargos à execução no prazo
legal.

Nesses termos, pede deferimento.

Goiânia, 17 de janeiro de 2019.

2

Página


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 14 : Poder
14.espelhodaguia.pdf
Judiciário DUAJ-Documento Único de Arrecadação Número: 1440307-2/50

Valor: R$ 7.779.104,05
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás INICIAL - 1º GRAU Emissão:28/01/2019 Vencimento:31/01/2020
Requerente: HOTEL SOL LTDA - EPP (100%)
Requerido: BANCO DO BRASIL S/A
Comarca: 39 - GOIÂNIA Serventia:
Natureza: - Embargos à Execução
Processo: Vinculado: 5435664.30.2018.8.09.0051 Valor: 7779104.05
Cód. Descrição Qtd. Valor Cód. Descrição Qtd. Valor
1015 CONTADOR(Reg.13) 1 72,07
1023 PROTOCOLO(Reg.15) 1 20,59
1031 DISTRIBUIDOR(Reg.11) 1 28,83
1041 CUSTAS(Reg.5) 1 11.415,6
1198 DESPESAS POSTAIS(Reg.16.VI) 1 17,34
2011 TAXA JUDICIÁRIA(CTE Artigo 114-B)(Reg.2011) 1 96.104,0
Total: 107.658,51
Para gerar o boleto clique AQUI

https://projudi.tjgo.jus.br/GerarBoleto

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 15 : 15.boleto.pdf Reclamações e Sugestões

Valor: R$ 7.779.104,05
DISQUE CAIXA 0800 726 0101
COBRANÇA BANCÁRIA CAIXA OUVIDORIA 0800 725 7474
www.caixa.gov.br
Beneficiário CPF/CNPJ Agência/Código do Cedente
GOIAS TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DE G 02.292.266/0001-80 2535/892651

Endereço do Beneficiário UF CEP
ASSIS CHATEAUBRIAND,195,-SETOR OESTE/GOIANIA
GO 74130-011
Data do Documento Nº do Documento Espécie Carteira Data do Processamento Nosso Número
28/01/2019 01440307250 OUT RG 28/01/2019 14014403072500000-8
Pagador CPF/CNPJ
HOTEL SOL LTDA - EPP 24.785.297/0001-06
Endereço do Pagador UF CEP
,,-/ 00000-000
Pagador/Avalista CPF/CNPJ
TEXTO DE RESPONSABILIDADE DO CEDENTE:

NAO RECEBER APOS 1 DIAS DE ATRASO
CONSULTE OS ITENS DA COBRANCA EM
e informe a guia N. 1440307-2/50
Sem vinculo com Processo
NAO RECEBER EM CHEQUE
Moeda Quantidade Valor Vencimento Valor do Documento Autenticação Mecânica - Recibo do Sacado
18/02/2019 R$ 107.658,51
104-0 10498.92654 14014.140348 07250.000069 1 78040010765851
Local de Pagamento Vencimento

PREFERENCIALMENTE NAS CASAS LOTERICAS ATÉ O VALOR LIMITE 18/02/2019
Data do Documento Nº do Documento Espécie Aceite Data de Processamento Nosso Número
28/01/2019 01440307250 OUT NAO 28/01/2019 14014403072500000-8
Uso do Banco Carteira Moeda Quantidade Valor (=) Valor do Documento
RG R$ R$ 107.658,51
TEXTO DE RESPONSABILIDADE DO CEDENTE (-) Desconto
CONSULTE OS ITENS DA COBRANCA EM
https://projudi.tjgo.jus.br/GerarBoleto (-) Outras Deduções/Abatimento
Sem vinculo com Processo
(+) Mora/Multa/Juros
(+) Outros Acréscimos
(=) Valor Cobrado
NOME DO PAGADOR/CPF/CNPJ/ENDEREÇO/CIDADE/UF/CEP:
HOTEL SOL LTDA - EPP 24.785.297/0001-06
,,-/ 00000-000
SACADOR/AVALISTA:
Ficha de Compensação
Autenticação no verso

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao 2 : Processo Distribuído

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo Distribuído
1. A movimentaï¿½ï¿½o: ( Processo Distribuído - Goiânia -
27ª Vara Cível (Dependente) - Distribuído para: LUCIANO
BORGES DA SILVA ) do dia 29/01/2019 11:19:26 nï¿½o
possui "Arquivos".
Valor: R$ 7.779.104,05
1. A movimentaï¿½ï¿½o: ( Autos Conclusos ) do dia
29/01/2019 11:19:26 nï¿½o possui "Arquivos".
Autos Conclusos
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao 3 : Autos Conclusos
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao 4 : Certidão Expedida
Arquivo 1 : dist._dependencia_junt._doc._.html

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo : 5038087.91.2019.8.09.0051
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE GOIÂNIA
27º VARA CIVEL
CERTIDÃO
Certifico a V.Ex. que,estes autos vieram distribuidos por depenência ao

processo: 5435664.30
Certifico ainda que, nos termos do Art. 17 Inciso III da Instrução de Serviço do
MM. Juiz de Direito, formalidade prevista nos termos do Art. 5º, LXXIV, C.F. e Art. 99
paragrafo 2º do CPC/2015 por ordem do MM. juiz de direito, fica intimado o(a)
doutor(a) ALUIZIO GERALDO CRAVEIRO RAMOS para juntar aos autos no prazo de
15 (Quinze) dias, cópia da última declaração do imposto de renda, do último balanço
anual e balancete mensal recente e do espelho da guia de custas iniciais para aferição
do beneficio de assistência ou parcelamento da guia de custas iniciais.
Dou fé.
Eduardo de Faria Brito

Analista Judiciário
Goiânia: 4 de fevereiro de 2019

Assinado por EDUARDO DE FARIA BRITO
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao 5 : Intimação Efetivada

Valor: R$ 7.779.104,05
Intimação Efetivada
1. A movimentaï¿½ï¿½o: ( Intimação Efetivada - A ser
publicada no Diário Eletrônico nos próximos 2 (dois) dias
úteis - HOTEL SOL LTDA - EPP (Referente à Mov. Certidão
Expedida - ) ) do dia 04/02/2019 09:24:33 nï¿½o possui
"Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
úteis - HOTEL SOL LTDA - ME (Referente à Mov. Certidão
"Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
úteis - RENATA RODRIGUES GONÇALVES (Referente à
Mov. Certidão Expedida - ) ) do dia 04/02/2019 09:24:33
nï¿½o possui "Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
úteis - RICARDO RODRIGUES GONÇALVES , (Referente à
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
úteis - RAQUEL RODRIGUES GONÇALVES WANDSCHEER
(Referente à Mov. Certidão Expedida - ) ) do dia 04/02/2019
09:24:34 nï¿½o possui "Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
úteis - ROBERVAL RODRIGUES DA COSTA (Referente à
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
úteis - MARIA ANTONIA GONÇALVES DA COSTA
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
úteis - MYLLA ALVES BORGES PINTO RODRIGUES
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
úteis - RICARDO ELIAS SANDRI WANDSCHEER (Referente
à Mov. Certidão Expedida - ) ) do dia 04/02/2019 09:24:35
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao 14 : Juntada -> Petição
Arquivo 1 : interlocutoria.pdf

Valor: R$ 7.779.104,05
GOIÂNIA (GO).
PROCESSO Nº: 5038087.91.2019.8.09.0051
HOTEL SOL LTDA – EPP E OUTROS, já qualificados nos autos em

epígrafe, em que contendem com BANCO DO BRASIL S/A, vêm à presença de
Vossa Excelência, por meio de seus procuradores que esta subscrevem,
apresentar MANIFESTAÇÃO, em observância à determinação de fl. 136 (evento
nº 4), nos seguintes termos:
Em 04.02.2019, os embargantes foram intimados para juntarem aos

autos, no prazo de 15 (quinze) dias, cópia da última declaração do imposto de
renda, do último balanço anual, do balancete mensal recente, bem como o espelho
da guia de custas iniciais para aferição do benefício de assistência ou
parcelamento de custas iniciais.
No que concerne aos documentos acima descritos, os embargantes

informam que o espelho da guia de custas iniciais já encontra-se nos autos,
conforme se infere das fls. 132/133 (evento nº 1 – arquivos 14/15), cujo valor é
de R$ 107.658,51 (cento e sete mil, seiscentos e cinquenta e oito reais e
cinquenta e um centavos).
Noutra senda, cumpre ressaltar que os embargantes fizeram

requerimento principal acerca da possibilidade de recolhimento das custas ao
final do processo e, em caso de indeferimento, que este Juízo autorizasse o
parcelamento destas, consoante se extrai das fls. 04/07 (evento nº 1).
1

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Contudo, referido requerimento principal não fora apreciado por este
Juízo, na medida que apenas expediu-se certidão (evento nº 4) determinando
que os embargantes colacionem aos autos os já citados documentos.
Por oportuno, insta frisar que os embargantes ajuizaram AÇÃO

REVISIONAL C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS
(5251047.32.2018.8.09.0051) antes mesmo da propositura da ação de
execução e que encontra-se em tramite neste Juízo.
Naqueles autos, restou deferido o parcelamento das custas iniciais,

repise-se, em montante menor ao que ora se requer, sendo que os autores, ora
embargantes, já depositaram em Juízo todo o valor referente às custas
iniciais, conforme consta às fls. 603 (evento nº 18), 642 (evento nº 138), 650
(evento nº 42), 660 (evento nº 46) e 738 (evento nº 55).
Ademais, forçoso salientar que a ação revisional versa sobre Cédula de

Crédito Comercial em que o requerido, posteriormente, ajuizara ação de
execução de título extrajudicial e, por fim, os embargantes ajuizaram ação de
embargos à execução. Logo, observa-se que estas ações estão intrinsecamente
ligadas, razão pela qual estão sendo regularmente processadas por dependência
da que fora ajuizada primeiro, qual seja a ação revisional.
Assim sendo, conclui-se que não há motivo para compelir os

embargantes ao recolhimento das vultuosas custas iniciais nestes autos, por ora,
sob pena de dúplice pagamento por objeto único (cédula de crédito
comercial), haja vista que toda a controvérsia cinge-se a respeito de um
único instrumento.
Nesse sentido, requereu-se expressamente a este Juízo, ante a natureza

controvertida e o avançado estágio da AÇÃO REVISIONAL C/C INDENIZAÇÃO POR
DANOS MATERIAIS E MORAIS (5251047.32.2018.8.09.0051), pela atribuição de
efeito suspensivo aos presentes embargos à execução até deslinde da ação
revisional.
Deste modo, os embargantes reiteram o requerimento principal feito

às fls. 04/07 (evento nº 1) para que Vossa Excelência autorize o recolhimento
2

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
das custas processuais ao final do processo, em prol do princípio do acesso à
justiça, nos termos elencados na exordial e nesta peça interlocutória.
Caso não seja o entendimento de Vossa Excelência, pugna-se pela

parcelamento das custas iniciais em 05 (cinco) vezes, nos termos do artigo 38-B,
da Lei Estadual nº 14.376/2002.

3

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao 15 : Despacho -> Mero Expediente
Arquivo 1 : despacho_parcelamento_de_custas.html

Valor: R$ 7.779.104,05
GOIÂNIA - Goiânia - 27ª Vara Cível
5038087.91.2019.8.09.0051
DESPACHO
Defiro o pedido de parcelamento das custas, com base no artigo 98, § 6º, do
CPC, mas em 05 (cinco) vezes, já que suficiente para que o valor fique ao alcance da
parte autora, bem como por estar inserido no limite de parcelas estabelecido pelo
art.38-B do Regimento de Custas e Emolumentos da Justiça do Estado de Goiás (Lei
Estadual nº 14.376/02)
Para o recolhimento da primeira, assino o prazo de 15 (quinze) dias, o que
viabilizará o prosseguimento do feito, ficando as demais para o mesmo dia dos
meses subsequentes, sob pena de imediato indeferimento da inicial, pois estará
caracterizada a ausência de pressuposto processual.
Goiânia, 28 de fevereiro de 2019.
LUCIANO BORGES DA SILVA

Juiz de Direito
(assinado digitalmente)AD

Assinado por LUCIANO BORGES DA SILVA
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
úteis - HOTEL SOL LTDA - EPP (Referente à Mov. Despacho
- 01/03/2019 10:22:17) ) do dia 06/03/2019 12:33:07 nï¿½o
possui "Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
úteis - HOTEL SOL LTDA - ME (Referente à Mov. Despacho
- 01/03/2019 10:22:17) ) do dia 06/03/2019 12:33:07 nï¿½o
possui "Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Mov. Despacho - 01/03/2019 10:22:17) ) do dia 06/03/2019
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
(Referente à Mov. Despacho - 01/03/2019 10:22:17) ) do dia
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
à Mov. Despacho - 01/03/2019 10:22:17) ) do dia 06/03/2019
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 1 : intimacao_para_autor_pagar_1_parcela_da_guia_de_custas_iniciais.html

Valor: R$ 7.779.104,05
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE GOIÁS
COMARCA DE GOIÂNIA
Goiânia - 27ª Vara Cível
CERTIDÃO
Certifico que, fica a parte autora intimada para no prazo de

15 (quinze) dias, pagar a 1º parcela da guia de custas iniciais,
conforme Instrução de Serviço do MM. Juiz de Direito. Dou fé.
Goiânia, 6 de março de 2019.
FLAVIA DANIELLE DOS SANTOS


Assinado por FLAVIA DANIELLE DOS SANTOS
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
"Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
"Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
GOIÂNIA (GO).
PROCESSO Nº: 5038087.91.2019.8.09.0051
HOTEL SOL LTDA – EPP E OUTROS, já qualificados nos autos em

epígrafe, em que contendem com BANCO DO BRASIL S/A, vêm à presença de
Vossa Excelência, por meio de seus procuradores que esta subscrevem,
apresentar MANIFESTAÇÃO, em observância à determinação constante no
evento nº 15, nos seguintes termos:
Os embargantes reiteram o requerimento principal feito às fls. 04/07

(evento nº 1), bem como a manifestação feita no evento nº 14, para que
Vossa Excelência isente o pagamento das custas judiciais nestes autos, por
ora, sob pena de dúplice pagamento por objeto único, haja vista que toda
controvérsia cinge-se a respeito de um único instrumento.
Caso entenda de maneira diversa, os embargantes pugnam para que

Vossa Excelência autorize o recolhimento das custas processuais ao final do
processo, em prol do princípio do acesso à justiça, nos termos elencados na
exordial e nesta peça interlocutória.

1

Valor: R$ 7.779.104,05
1. A movimentaï¿½ï¿½o: ( Autos Conclusos - P/ DESPACHO
) do dia 19/03/2019 16:06:25 nï¿½o possui "Arquivos".
Autos Conclusos
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 1 : _decisao_custas.html

Valor: R$ 7.779.104,05
5038087.91.2019.8.09.0051
DESPACHO
Indefiro o pedido de isenção no pagamento de custas, bem como de seu

recolhimento ao final do processo, vez que não demonstrada a sua hipossuficiência
pela parte embargante.
Assim sendo, intime-se a embargante para comprovar o pagamento da
primeira parcela, conforme já deferido na decisão de evento 15, sob pena de
indeferimento da inicial.
Goiânia, 29 de julho de 2019.
Luciano Borges da Silva

Juiz de Direito
(Assinado Digitalmente)

Assinado por ROMERIO DO CARMO CORDEIRO
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
- 31/07/2019 16:05:08) ) do dia 01/08/2019 09:02:39 nï¿½o
possui "Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
- 31/07/2019 16:05:08) ) do dia 01/08/2019 09:02:39 nï¿½o
possui "Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao 47 : Juntada de Documento
Arquivo 1 : _decisao_liminar.html

Valor: R$ 7.779.104,05
Gabinete do Desembargador Norival Santomé
6ª Câmara Cível
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5504730.22.2019.8.09.0000
COMARCA DE GOIÂNIA
AGRAVANTES Hotel Sol Ltda Epp E OUTROS

AGRAVADO Banco Do Brasil S/A
RELATORA DORACI LAMAR ROSA DA SILVA
ANDRADE – Juíza de Direito Substituta em Segundo Grau
DECISÃO LIMINAR
Trata-se de Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo, interposto por

Hotel Sol Ltda Epp E OUTROS em face da decisão proferida pelo Excelentíssimo
Juiz de Direito da 27ª Vara Cível da Comarca de Goiânia, Dr. Luciano Borges da Silva,

Assinado por DORACI LAMAR ROSA DA SILVA ANDRADE
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
nos autos dos Embargos à Execução interpostos em desfavor do Banco Do Brasil
S/A.
A decisão recorrida foi proferida nos seguintes termos:
“(…) Indefiro o pedido de isenção no pagamento de custas, bem como

de seu recolhimento ao final do processo, vez que não demonstrada a
sua hipossuficiência pela parte embargante.

primeira parcela, conforme já deferido na decisão de evento 15, sob
pena de indeferimento da inicial.” (evento nº 37, autos de origem nº
5038087.91.2019.8.09.0051)
Inconformados os embargantes/executados interpõe o presente recurso de Agravo de

Instrumento, alegando que as custas processuais deveriam ser recolhidas apenas ao
final do processo, quando houver sido julgada a ação revisional e então tiver sido
estabelecido o ônus da sucumbência, haja vista que a própria execução depende do
posicionamento adotado quanto à matéria referente às cláusulas do contrato.
Aduzem que tal pedido possui amparo no princípio do acesso à justiça e interesse
público, que são normas constitucionais com status de cláusula pétrea.
Consideram que “não se pode se render ao formalismo e a preciosismos exacerbados,
principalmente, quando se está ao arrepio da Constituição Federal, e afastar a
possibilidade de recolhimento de custas ao final do processo, por inexistir previsão no
Regimento de Custas e Emolumentos da Justiça do Estado de Goiás (Lei nº
14.376/2002).”
Rogam pelo deferimento de efeito suspensivo para evitar o cancelamento da
distribuição do feito.
Ao final, requerem o conhecimento e provimento do recurso para reformar a decisão
de origem para autorizar o recolhimento das custas ao final do processo ou,
alternativamente, seja deferido o parcelamento em 10 (dez) parcelas
É o relatório.
Passo a decidir o pedido de efeito suspensivo.
Nos termos do artigo 1.019, inciso I c/c o artigo 995, parágrafo único, ambos do Novo
Código de Processo Civil, recebido o agravo de instrumento, o relator poderá aplicar-
lhe o efeito suspensivo quando “da imediata produção de seus efeitos, houver risco de
dano grave ou de difícil reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento
do recurso”.
Nesse prospecto, e em primeira análise, vislumbro a existência de dano grave aos
recorrentes no caso de manutenção da decisão recorrida até o julgamento do presente
recurso, pois o magistrado de primeiro grau determinou o pagamento das custas
iniciais no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de indeferimento da inicial, gerando,

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
com isso, a extinção prematura do feito e prejuízos aos embargantes, ora agravantes.
Esclareço que as demais questões suscitadas nas razões dos recorrentes serão
analisadas com maior profundidade por ocasião do julgamento do presente Agravo de
Instrumento, sob pena de indevida antecipação do objeto recursal, por decisão
monocrática.
Nessa confluência, recebo o presente Agravo de Instrumento e DEFIRO O EFEITO
SUSPENSIVO perseguido, obstando os efeitos do decisum agravado até julgamento
final deste recurso.
Intime-se a parte recorrida, para, querendo, ofertar sua resposta ao presente
instrumento.
Oficie-se ao Juízo de origem informando sobre esta decisão.
Goiânia, 30 de agosto de 2019.
DORACI LAMAR ROSA DA SILVA ANDRADE

Juíza de Direito Substituta em Segundo Grau
06

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 2 : online.html

Valor: R$ 7.779.104,05
Tribunal PODER JUDICIÁRIO
de justiça TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
do Estado de
6ª CÂMARA CÍVEL
Goiás
Av. Assis Chateaubriand, n.º 195 , Edifício Palácio da Justiça, 5º andar, sala 536-A, Setor Oeste , Goiânia-GO , CEP 74.130-010, Tel: (62) 3216 2330
_____________________________________________________________________
_________________
Ofício - 6ª Câmara Cível Goiânia, 2 de setembro de

2019.
Excelentíssimo Senhor Juiz de Direito
Processo : 5504730.22.2019.8.09.0000
Nome CPF/CNPJ
Hotel Sol Ltda Epp 24.785.297/0001-06
Nome CPF/CNPJ
Roberval Rodrigues Da Costa 004.482.301-00
Nome CPF/CNPJ
Maria Antonia Goncalves Da Costa 510.143.001-34
Nome CPF/CNPJ
Renata Rodrigues Gonçalves 777.506.241-04
Promovente(s)
Nome CPF/CNPJ
Ricardo Rodrigues Gonçalves 812.060.201-30
Nome CPF/CNPJ
Mylla Alves Borbes Pinto Rodrigues 704.832.991-20
Nome CPF/CNPJ
Raquel Rodrigues Gonçalves Wandscheer 829.820.311-91
Nome CPF/CNPJ
Ricardo Elias Sandri Wandscheer 518.038.951-87
Nome CPF/CNPJ
Promovido(s)
Banco Do Brasil S A 00.000.000/0001-91
Tipo de Ação /
Agravo de Instrumento ( CPC )
Recurso
Des.NORIVAL
Órgão judicante 6ª Câmara Cível Relator:
SANTOMÉ
Senhor Juiz,

Assinado por LUCIANA CRISTINE ALVES CRUZ
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
De ordem do Excelentíssimo Senhor Desembargador Relator, encaminho a Vossa
Senhoria cópia da Decisão/Acórdão proferido.
Atenciosamente,
_________________________________
AUCÉRIA MARIA DA CUNHA DIAS
Secretário(a) da 6ª Câmara Cível
_____________________________________________________________________
_________________
Documento emitido / assinado digitalmente por Luciana Cristine Alves Cruz , em 2 de setembro de 2019 , às 14:28:27 ,
com fundamento no Art. 1º, § 2º III, "b", da Lei Federal nº 11.419, de 19/12/2006, publicada no DOU de 20/12/2006.

Assinado por LUCIANA CRISTINE ALVES CRUZ
Valor: R$ 7.779.104,05
1. A movimentaï¿½ï¿½o: ( Autos Conclusos - P/ DECISÃO )
do dia 03/09/2019 11:32:08 nï¿½o possui "Arquivos".
Autos Conclusos
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 1 : relatorio_voto_acordao.html

Valor: R$ 7.779.104,05
6ª Câmara Cível
COMARCA DE GOIÂNIA
RELATOR Desembargador NORIVAL SANTOMÉ
VOTO
Conforme relatado, trata-se de Agravo de Instrumento com pedido de efeito

suspensivo, interposto por Hotel Sol Ltda Epp E OUTROS em face da decisão
proferida pelo Juiz de Direito da 27ª Vara Cível da Comarca de Goiânia, Dr. Luciano
Borges da Silva, nos autos dos Embargos à Execução interpostos em desfavor do
Banco Do Brasil S/A.
“(…) Indefiro o pedido de isenção no pagamento de custas, bem como

de seu recolhimento ao final do processo, vez que não demonstrada a
sua hipossuficiência pela parte embargante.

primeira parcela, conforme já deferido na decisão de evento 15, sob
pena de indeferimento da inicial.” (evento nº 37, autos de origem nº
5038087.91.2019.8.09.0051)
Inconformados os embargantes/executados interpõe o presente recurso de Agravo de

Instrumento.
Em suas razões, alegam que as custas processuais deveriam ser recolhidas apenas
ao final do processo, quando houver sido julgada a ação revisional e então tiver sido
estabelecido o ônus da sucumbência, haja vista que a própria execução depende do
posicionamento adotado quanto à matéria referente às cláusulas do contrato.

Assinado por NORIVAL SANTOME
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Aduzem que tal pedido possui amparo no princípio do acesso à justiça e interesse
público, que são normas constitucionais com status de cláusula pétrea.
Consideram que “não se pode se render ao formalismo e a preciosismos exacerbados,

principalmente, quando se está ao arrepio da Constituição Federal, e afastar a
possibilidade de recolhimento de custas ao final do processo, por inexistir previsão no
Regimento de Custas e Emolumentos da Justiça do Estado de Goiás (Lei nº
14.376/2002).”
Rogam pelo deferimento de efeito suspensivo para evitar o cancelamento da

distribuição do feito.
Ao final, requerem o conhecimento e provimento do recurso para reformar a decisão

de origem para autorizar o recolhimento das custas ao final do processo ou,
alternativamente, seja deferido o parcelamento em 10 (dez) parcelas.
Pois bem.
A controvérsia aqui instaurada diz respeito à possibilidade de pagamento das custas

processuais ao final do processo.
Como é cediço, deve a parte arcar com as despesas dos atos que requerer,
depositando antecipadamente o seu valor, quando não for beneficiária da gratuidade
da justiça.
A esse respeito, veja-se o que dispõe o artigo 82 do Código de Processo Civil:
“Art. 82. Salvo as disposições concernentes à gratuidade da justiça,

incumbe às partes prover as despesas dos atos que realizarem ou
requererem no processo, antecipando-lhes o pagamento, desde o
início até a sentença final ou, na execução, até a plena satisfação do
direito reconhecido no título.”
Oportuno transcrever também dispositivos do Regimento de Custas e Emolumentos

deste Tribunal de Justiça (arts. 5º e 12) que tratam da matéria:

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
“Art. 5º - Salvo disposição expressa em preceito especial, cabe às
partes prover as despesas dos atos que requererem ou solicitarem no
momento do requerimento ou da apresentação do título.”
“Art. 12 - Não sendo caso de isenção, as custas referentes aos feitos

judiciais são pagas antecipadamente, salvo se houver autorização
legal em contrário ou se o juiz ou relator o deferir, quando se tratar de
medida de natureza urgente e não houver ou se encontrar encerrado o
expediente bancário.”
Portanto, as custas processuais devem ser antecipadas no ato de ajuizamento da

ação, para que atos nela requeridos sejam realizados, sendo que o ônus do seu
recolhimento incumbe à parte que o requerer.
Na espécie questionada, verifica-se que inexiste qualquer situação que exclua da

obrigação de fazer o pagamento antecipado das custas processuais pelos agravantes,
especialmente considerando que foi deferido o parcelamento em 05 (cinco) vezes.
Frise-se que custas não se confunde com despesas. Aquelas são o preço decorrente
da prestação da atividade jurisdicional, desenvolvida pelo Estado-Juiz através de suas
serventias e cartórios (STJ-2ª Turma, REsp. 449.123, Min. Eliana Calmon, j. 17.12.02,
DJU 10.3.03). Estas se referem ao custeio de atos não abrangidos pela atividade
cartorial (STJ-1ª T., REsp 736.211, Min. Teori Zavascki, j. 17.11.05, DJU 28/11/05).
Sobre o tema, eis os seguintes arestos deste Sodalício:
“AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE ORDINÁRIA DE

REPETIÇÃO DE INDÉBITO.. PAGAMENTOS DAS CUSTAS AO
FINAL DO PROCESSO. FALTA DE PREVISÃO LEGAL. 1 - De acordo
com a jurisprudência dominante deste Tribunal, em observância ao
disposto no art. 19 do Código de Processo Civil e ao comando previsto
no art. 12 da Lei estadual nº 14.376, de 27 de dezembro de 2002, que
disciplina o Regimento de Custas e Emolumentos da Justiça do Estado
de Goiás, cabe à parte proceder ao pagamento antecipado das custas
relativas a cada ato processual, razão pela qual não é possível
autorizar o recolhimento das custas ao final do processo. RECURSO
CONHECIDO E PROVIDO. (TJGO, AGRAVO DE INSTRUMENTO
80895-63.2016.8.09.0000, Rel. DES. AMARAL WILSON DE
OLIVEIRA, 2A CAMARA CIVEL, julgado em 31/05/2016, DJe 2048 de
16/06/2016) (grifei)

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
“AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE EXECUÇÃO.
PAGAMENTOS DAS CUSTAS AO FINAL DO PROCESSO.
AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL. 1. Nos moldes da jurisprudência
dominante deste Sodalício e, em observância ao disposto no artigo 19
do Código de Processo Civil/73, bem assim ao comando previsto no
artigo 12 da Lei estadual nº 14.376, de 27 de dezembro de 2002, que
disciplina o Regimento de Custas e Emolumentos da Justiça do Estado
de Goiás, cabe à parte autora proceder ao pagamento antecipado das
custas relativas a cada ato processual, motivo pelo qual não é possível
autorizar o recolhimento das custas ao final do processo. 2. RECURSO
CONHECIDO E DESPROVIDO. (TJGO, AGRAVO DE INSTRUMENTO
106685-49.2016.8.09.0000, Rel. DR(A). EUDELCIO MACHADO
FAGUNDES, 3A CAMARA CIVEL, julgado em 12/07/2016, DJe 2078
de 29/07/2016) (grifei)
“AGRAVO DE INSTRUMENTO. (…) DECISÃO MANTIDA. (…) 4. O

agravante deixa de comprovar a sua situação de hipossuficiência, por
meio dos documentos acostados aos autos. Por inexistir previsão legal,
não há que se falar no pagamento das custas e despesas processuais
ao final do processo. Pode o condutor do feito, nos termos do artigo 98,
§6º, do CPC, autorizar de ofício, o parcelamento das custas iniciais.(…)
RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. (TJGO, Agravo de
Instrumento (CPC) 5168569-57.2017.8.09.0000, Rel. NORIVAL DE
CASTRO SANTOMÉ, 6ª Câmara Cível, julgado em 16/03/2018, DJe de
16/03/2018) (grifei)
Oportuno registrar que o pedido de parcelamento em 10 (dez) vezes se mostra

descabido, visto que não houve interposição de recurso no momento adequado, qual
seja, quando o magistrado deferiu o parcelamento das cutas em 05 (cinco) parcelas
(evento nº 15 dos autos de origem).
Por todo o exposto, conheço do recurso mas NEGO-LHE PROVIMENTO a fim de

manter o indeferimento do pedido de pagamento das custas ao final do processo.
É como voto.
Goiânia, 12 de novembro de 2019.
Desembargador NORIVAL SANTOMÉ

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Relator
06

COMARCA DE GOIÂNIA
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. EMBARGOS À EXECUÇÃO.

PAGAMENTO DE CUSTAS AO FINAL DO PROCESSO. AUSÊNCIA DE
PREVISÃO LEGAL. DECISÃO MANTIDA. A autorização para recolher as
custas ao final do processo só é cabível em casos excepcionais, caso
contrário cabe à parte demandante proceder ao pagamento antecipado das
custas relativas a cada ato processual, nos termos do disposto no art. 82 do
CPC/15 e arts. 5º e 12 da Lei Estadual nº 14.376, de 27/12/2002, que
disciplina o Regimento de Custas e Emolumentos deste eg. Tribunal.
RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Agravo de Instrumento nº 5504730.22,

acordam os integrantes da 3ª Turma Julgadora da 6ª Câmara Cível, a unanimidade, em
CONHECER E DESPROVER o recurso, nos termos do voto do Relator.
Presidiu a sessão o Desembargador Jeová Sardinha de Moraes.
Votaram com o relator o Desembargador Jairo Ferreira Júnior e a Desembargadora Sandra

Regina Teodoro Reis.
Esteve presente à sessão a ilustre Procuradora de Justiça Dra. Márcia Oliveira Santos.

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Relator

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 2 : _ementa.html

Valor: R$ 7.779.104,05
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. EMBARGOS À EXECUÇÃO.
PAGAMENTO DE CUSTAS AO FINAL DO PROCESSO. AUSÊNCIA DE
PREVISÃO LEGAL. DECISÃO MANTIDA. A autorização para recolher as
custas ao final do processo só é cabível em casos excepcionais, caso
contrário cabe à parte demandante proceder ao pagamento antecipado das
custas relativas a cada ato processual, nos termos do disposto no art. 82 do
CPC/15 e arts. 5º e 12 da Lei Estadual nº 14.376, de 27/12/2002, que
disciplina o Regimento de Custas e Emolumentos deste eg. Tribunal.
RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Agravo de Instrumento nº 5504730.22,

acordam os integrantes da 3ª Turma Julgadora da 6ª Câmara Cível, a unanimidade, em
CONHECER E DESPROVER o recurso, nos termos do voto do Relator.
Votaram com o relator o Desembargador Jairo Ferreira Júnior e a Desembargadora Sandra

Regina Teodoro Reis.
Esteve presente à sessão a ilustre Procuradora de Justiça Dra. Márcia Oliveira Santos.
Relator

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
5038087.91.2019.8.09.0051
DESPACHO
Considerando que no recurso de Agravo foi negado o provimento, intime-se a

embargante para comprovar o pagamento da primeira parcela, conforme já deferido na
decisão de evento 15, sob pena de indeferimento da inicial.
GOIÂNIA.
Romério do Carmo Cordeiro

Juiz de Direito
(Datado e Assinado Digitalmente)

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
- 31/01/2020 16:05:58) ) do dia 31/01/2020 16:55:34 nï¿½o
possui "Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
- 31/01/2020 16:05:58) ) do dia 31/01/2020 16:55:35 nï¿½o
possui "Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 1 : juntadacomppagto1parcelacustasiniciais5038087.91.pdf Reclamações e Sugestões

Valor: R$ 7.779.104,05
www.caixa.gov.br

GO 74130-011
06/03/2019 01510603950 OUT RG 17/02/2020 14015106039500001-8
Pagador CPF/CNPJ
HOTEL SOL LTDA 24.785.297/0001-06
,,-/ 00000-000

Consulte os itens da cobranca em
Processo N. 5038087.91.2019.8.09.0051
26/02/2020 R$ 21.545,59
104-0 10498.92654 14015.110647 03950.000145 8 81770002154559

06/03/2019 01510603950 OUT NAO 17/02/2020 14015106039500001-8
RG R$ R$ 21.545,59
Processo N. 5038087.91.2019.8.09.0051
(=) Valor Cobrado
HOTEL SOL LTDA 24.785.297/0001-06
,,-/ 00000-000
SACADOR/AVALISTA:

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 1 : juntadacomppagto1parcelacustasiniciais5038087.91.pdf

Valor: R$ 7.779.104,05
SICOOB - Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil
SISBR - Sistema de Informática do SICOOB
Data: 26/02/2020 Comprovante de - Pagamento de Título Hora: 13:30:19
Coop.: 3299-9 / COOPERATIVA CRÉDITO LIVRE ADMISSÃO GOIÂNIA REGIÃO
Conta: 2.592-5 / HOTEL SOL LTDA - EPP
Linha digitável: 10498.92654 14015.110647 03950.000145 8 81770002154559

Nº documento: --
Nosso Número: --
No. Agendamento: 4.725.313
Instituição Emissora: 104-CAIXA ECONOMICA FEDERAL
Tipo Documento: Título
Nome/Razão Social do Beneficiário: GOIAS TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DE G
Nome Fantasia Beneficiário: GOIAS TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DE G
CPF/CNPJ Beneficiário: 02.292.266/0001-80
Nome/Razão Social do Pagador: HOTEL SOL LTDA
Nome Fantasia Pagador: HOTEL SOL LTDA
CPF/CNPJ Pagador: 24.785.297/0001-06
Data Agendamento: 26/02/2020-13:30:18
Data Pagamento: 26/02/2020
Data Vencimento: 26/02/2020
Valor Documento: 21.545,59
(-) Desconto / Abatimento: 0,00
(+) Outros acréscimos: 0,00
Valor Pago: 21.545,59
Situação: EFETIVADO
Autorizou pagar valor diferente do agendado: Não
Observação: Custas Judiciais
Autenticação: D146937B-34C5-45B1-9A91-CB18CA632C90
OUVIDORIA SICOOB: 08007250996

Valor: R$ 7.779.104,05
Autos Conclusos
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 1 : _online.html

Valor: R$ 7.779.104,05
PODER JUDICIÁRIO
Gabinete da Presidência
RECURSO ESPECIAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N.

5504730.22.2019.8.09.0000
COMARCA DE GOIÂNIA
RECORRENTES : HOTEL SOL LTDA – EPP E OUTROS
RECORRIDO : BANCO DO BRASIL S/A
DECISÃO
Trata-se de Recurso Especial (Evento n. 41) interposto por Hotel Sol Ltda -
EPP e Outros contra o acórdão unânime da Terceira Turma Julgadora da Sexta
Câmara Cível (Evento n. 30), de relatoria do Desembargador Norival Santomé,
proferido nos autos do Agravo de Instrumento n. 5504730.22.2019.8.09.0000, da
Comarca de Goiânia, para o Superior Tribunal de Justiça, com fundamento no artigo
105, inciso III, alíneas “a” e “c”, da Constituição Federal, requerendo lhe seja atribuído
efeito suspensivo.
O pedido de efeito suspensivo foi indeferido (Evento n. 46).
O acórdão impugnado traz a seguinte ementa:
"AGRAVO DE INSTRUMENTO. EMBARGOS À EXECUÇÃO. PAGAMENTO
DE CUSTAS AO FINAL DO PROCESSO. AUSÊNCIA DE PREVISÃO
LEGAL. DECISÃO MANTIDA. A autorização para recolher as custas ao final
do processo só é cabível em casos excepcionais, caso contrário cabe à
parte demandante proceder ao pagamento antecipado das custas relativas a
cada ato processual, nos termos do disposto no art. 82 do CPC/15 e arts. 5º
e 12 da Lei Estadual nº 14.376, de 27/12/2002, que disciplina o Regimento
de Custas e Emolumentos deste eg. Tribunal. RECURSO CONHECIDO E
DESPROVIDO."
Alegam os recorrentes contrariedade ao artigo 82 do Código de Processo
Civil, bem como divergência jurisprudencial.
Preparo (Eventos n. 41 e n. 44).

Assinado por WALTER CARLOS LEMES
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 1 : _online.html

Valor: R$ 7.779.104,05
Contrarrazões (Evento n. 49).
Na espécie, verifica-se que a conclusão sobre o acerto ou desacerto da
decisão recorrida demandaria incursão no acervo fático-probatório dos autos, o que
impede o trânsito do Recurso Especial, nos termos da Súmula 7 do Superior Tribunal
de Justiça.
A incidência da referida Súmula também obsta a análise do alegado dissídio
jurisprudencial, o que impede o conhecimento do recurso pela alínea “c” do permissivo
constitucional (STJ, Agint no AREsp 877696/SP, Relator: Min. Raul Araújo, Órgão
Julgador: 4ª Turma, DJe 10/02/2017).
Ao teor do exposto, deixo de admitir o recurso com fulcro na Súmula 7 do
STJ e demais fundamentos.
Intimem-se.
Goiânia, 26 de fevereiro de 2020.
WALTER CARLOS LEMES

Presidente
19

Assinado por WALTER CARLOS LEMES
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 2 : transito_em_julgado.html

Valor: R$ 7.779.104,05
tribunal PODER
JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO
de justiça
ESTADO DE
GOIÁS
DIVISÃO DE
RECURSOS
do estado de goiás
CONSTITUCION
AIS
Av. Assis Chateaubriand, n.º 195 , Edifício Palácio da Justiça, Térreo, sala 152, Setor Oeste , Goiânia-GO , CEP 74.130-010, Tel: (62) 3216 2162
CERTIDÃO
Processo : 5504730.22.2019.8.09.0000
Nome CPF/CNPJ
Hotel Sol Ltda Epp e Outros 24.785.297/0001-06
Nome CPF/CNPJ
Nome CPF/CNPJ
Nome CPF/CNPJ
Promovente(s)
Nome CPF/CNPJ
Nome CPF/CNPJ
Nome CPF/CNPJ
Nome CPF/CNPJ
Nome CPF/CNPJ
Promovido(s)
Tipo de Ação /
Recurso

Assinado por THAMMY INACIA DE SOUZA HONORATO
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 2 : transito_em_julgado.html

Valor: R$ 7.779.104,05
Certifico e dou fé que, em 02/03/2020 foi publicado no
Diário de Justiça de Eletrônico nº 2940 a decisão proferida pelo Excelentíssimo Senhor
Presidente do Tribunal de Justiça no evento 52 que não admitiu o Recurso Especial
interposto por Hotel Sol Ltda Epp e Outros, e a mesma TRANSITOU EM JULGADO em
06/05/2020.
Goiânia, 8 de maio de 2020.
_______________________________________
CARMEN LETÍCIA SANTANA QUAIOTTI FERREIRA
Assessora para Assunto de Recursos Constitucionais
_____________________________________________________________________
______
Documento emitido / assinado digitalmente por Thammy Inacia de Souza Honorato , em 8 de maio de 2020 , às 12:02:10 ,

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 3 : oficio_ao_juizo_de_origem.html

Valor: R$ 7.779.104,05
tribunal
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO
de justiça
DE GOIÁS
DIVISÃO DE RECURSOS
do estado de goiás
CONSTITUCIONAIS
Av. Assis Chateaubriand, n.º 195 , Edifício Palácio da Justiça, Térreo, sala 152, Setor Oeste , Goiânia-GO , CEP 74.130-010, Tel: (62) 3216 2162
OFÍCIO
Processo : 5504730.22.2019.8.09.0000
Nome CPF/CNPJ
Hotel Sol Ltda Epp e Outros 24.785.297/0001-06
Nome CPF/CNPJ
Nome CPF/CNPJ
Nome CPF/CNPJ
Promovente(s)
Nome CPF/CNPJ
Nome CPF/CNPJ
Nome CPF/CNPJ
Nome CPF/CNPJ
Nome CPF/CNPJ
Promovido(s)
Tipo de Ação /
Recurso
Senhor(a) Juiz(a)
Por ordem do Exmo. Senhor Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás encaminho a
Vossa Excelência, cópia de decisão proferida no processo em referência.
Respeitosamente,

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 3 : oficio_ao_juizo_de_origem.html

Valor: R$ 7.779.104,05
Carmen Letícia Santana Quaiotti Ferreira
Assessora para Assuntos de Recursos Constitucionais
Exmo(a). Sr(a).
JUIZ(A) DE DIREITO DA 27ª Vara Cível E SUCESSÕES DA COMARCA DE
GOIÂNIA - GO
_____________________________________________________________________
______
Documento emitido / assinado digitalmente por Thammy Inacia de Souza Honorato , em 8 de maio de 2020 , às 12:08:38 ,

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao 63 : Decisão -> Outras Decisões
Arquivo 1 : _decisao_embargos_recebidos_indef._efeito_suspensivo_.html

Valor: R$ 7.779.104,05
5038087.91.2019.8.09.0051
DECISÃO
Recebo os embargos para discussão, vez que tempestivos.

A despeito de o contrato objeto da execução se achar garantido por hipoteca
e ter sido efetivada a penhora de imóveis devidamente atermada naqueles autos,
evidenciando-se que o juízo se acha garantido, não houve a devida exposição de um
cenário de verosimilhança das alegações e do perigo da demora bastantes a
demonstrar que o prosseguimento da execução se afigura por demais prejudicial e há
probabilidade de desconstituição, ainda que parcial, do crédito exequendo.
Ou seja, os embargantes não demonstraram a presença concomitante dos
requisitos da tutela provisória de urgência, tal como exigido pelo art. 919, § 1º, do
CPC.
A par da ação revisional em apenso, impende ressaltar que a mera
propositura dela não inibe a caracterização da mora, conforme enuncia a Súmula n°
380 do STJ, não havendo medida tendente a afastar os efeitos da mora.
Assim, indefiro o pedido de efeito suspensivo.
Estando regular o preparo das parcelas referentes às custas iniciais,
intime(m)-se o(s) embargado(s) para, caso queira(m), impugná-los no prazo legal.
Goiânia/GO.
ROMÉRIO DO CARMO CORDEIRO

Juiz de Direito
usm

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
úteis - HOTEL SOL LTDA - EPP (Referente à Mov. Decisão -
28/05/2020 12:23:02) ) do dia 28/05/2020 15:00:23 nï¿½o
possui "Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
úteis - HOTEL SOL LTDA - ME (Referente à Mov. Decisão -
28/05/2020 12:23:02) ) do dia 28/05/2020 15:00:23 nï¿½o
possui "Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Mov. Decisão - 28/05/2020 12:23:02) ) do dia 28/05/2020
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
(Referente à Mov. Decisão - 28/05/2020 12:23:02) ) do dia
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
à Mov. Decisão - 28/05/2020 12:23:02) ) do dia 28/05/2020
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 1 : habilitacao_adv_intimacao_autor_pagar_parcelas_2_3_e_4_da_guia_inicial.html

Valor: R$ 7.779.104,05
COMARCA DE GOIÂNIA
CERTIDÃO
Certifico que, conforme Instrução de Serviço do M.M. Juiz

de Direito, habilitei na presente data o advogado do embargado
Dr. Luiz Gonzaga Soares Gil, OAB/GO 24.200, não tendo
realizado sua intimação para manifestar no feito, tendo em vista
a irregularidade das parcelas das custas iniciais.
Certifico mais que, verificando o processo analisei que foi
recolhida apenas a parcela de nº 01, com seu vencimento em
fevereiro de 2020, restando em abertas as parcelas de nº 02, 03
e 04, ou seja, dos meses de março, abril e maio.
Certifico finalmente que, na presente data procedi com a
alteração das datas de vencimento das três guias em atraso,
ficando a parte embargante intimada para no prazo de 15
(quinze) dias, realizar o pagamento das referidas guias, sob
pena de extinção do feito. Dou fé.
Goiânia, 28 de maio de 2020.
FLAVIA DANIELLE DOS SANTOS


Assinado por FLAVIA DANIELLE DOS SANTOS
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
"Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

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"Arquivos".
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

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6ª Câmara Cível

COMARCA GOIÂNIA
AGRAVANTES HOTEL SOL LTDA - EPP E OUTROS
AGRAVADO BANCO DO BRASIL S/A
DECISÃO LIMINAR
Trata-se de Agravo de Instrumento, com pedido de efeito suspensivo,

interposto por HOTEL SOL LTDA - EPP E OUTROS em face da decisão
exarada pelo Juiz de Direito da 27ª Vara Cível da Comarca de Goiânia, Dr.
Romério do Carmo Cordeiro, nos autos dos Embargos à Execução aviados
em desfavor do BANCO DO BRASIL S/A.
A decisão recorrida foi proferida foi lavrada nos seguintes termos:
“(…) A despeito de o contrato objeto da execução se

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

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achar garantido por hipoteca e ter sido efetivada a
penhora de imóveis devidamente atermada naqueles
autos, evidenciando-se que o juízo se acha garantido,
não houve a devida exposição de um cenário de
verosimilhança das alegações e do perigo da demora
bastantes a demonstrar que o prosseguimento da
execução se afigura por demais prejudicial e há
probabilidade de desconstituição, ainda que parcial, do
crédito exequendo.
Ou seja, os embargantes não demonstraram a presença
concomitante dos requisitos da tutela provisória de
urgência, tal como exigido pelo art. 919, § 1º, do CPC.
A par da ação revisional em apenso, impende ressaltar
que a mera propositura dela não inibe a caracterização
da mora, conforme enuncia a Súmula n° 380 do STJ,
não havendo medida tendente a afastar os efeitos da
mora.
Assim, indefiro o pedido de efeito suspensivo.” (evento
nº 63, autos de origem nº 5038087.91.2019.8.09.0051)
Irresignados, os embargantes, ora agravantes, interpõem o presente Agravo

de Instrumento.
Em suas razões, defendem que o art. 919 do Código de Processo prevê a

possibilidade de deferimento do efeito suspensivo aos embargos à execução,
quando preenchidos os requisitos do § 1º.
Consideram que todos os requisitos estão preenchidos no caso concreto, a

saber: requerimento dos embargantes, probabilidade do direito e perigo de
dano, bem como garantia da execução.
Rogam pelo deferimento de efeito suspensivo, nos termos do art. 1.109, I, do

CPC, sob o fundamento de que a execução já se encontra garantida e que
eventual penhora online nas contas bancárias e de investimento dos
agravantes causará dano grave e incorrerá em excesso de execução.
Ao final, requerem o conhecimento e provimento do recurso para reformar a

decisão singela e conferir efeito suspensivo aos embargos à execução.

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

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Preparo visto no evento nº 01.
É o relatório.
Passo a decidir o pleito liminar.
Nos termos do artigo 1.019, inciso I c/c o artigo 995, parágrafo único, ambos
do Novo Código de Processo Civil, recebido o Agravo de Instrumento, o
relator poderá aplicar-lhe o efeito suspensivo ou deferir, em antecipação de
tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, quando “da imediata
produção de seus efeitos, houver risco de dano grave ou de difícil reparação,
e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso”.
Em uma análise perfunctória da questão posta sub judice, vislumbro os

requisitos ensejadores da súplica formulada initio litis, especialmente porque o
indeferimento do efeito suspensivo poderá ensejar no prosseguimento no
procedimento expropriatório, com prejuízos aos executados, bem como
ocasionar excesso de execução, uma vez que o juízo está garantido através
da penhora realizada nos autos de origem.
Deve ser realçado o caráter provisório desta decisão, que poderá ser
modificada ao longo do procedimento, à vista da formação do contraditório e
do definitivo conjunto probatório que, certamente, constará dos autos após a
conclusão do trâmite recursal.
Na confluência do exposto, DEFIRO o pedido de efeito suspensivo para

atribuir efeito suspensivo aos embargos à execução, nos termos do art.
919,§1º do CPC, até o julgamento final deste recurso.
Intime-se o agravado para, querendo, apresentar contrarrazões no prazo

legal.
Cumpra-se. Intime-se.
Goiânia, 15 de junho de 2020.

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

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Relator
06

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

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do Estado de
6ª CÂMARA CÍVEL
Goiás
Edifício Loureço Office, Av. T-7 nº 371 Esq/ com Castelo Branco Setor Oeste – Goiânia Goiás CEP: 74140-110 e-mail – camaracivel6@tjgo.jus.br telefone: 3216-2328 e
3216-2329
Ofício - 6ª Câmara Cível Goiânia, 16 de junho de 2020.
Excelentíssimo(a) Senhor(a) Juiz/Juíza de Direito

Processo : 5260130.60.2020.8.09.0000
Nome CPF/CNPJ
HOTEL SOL LTDA - EPP --
Nome CPF/CNPJ
HOTEL SOL LTDA - ME 01.018.332/0001-66
Nome CPF/CNPJ
RENATA RODRIGUES GONÇALVES --
Nome CPF/CNPJ
RICARDO RODRIGUES GONÇALVES , --
Nome CPF/CNPJ
RAQUEL RODRIGUES GONÇALVES WANDSCHEER --
Promovente(s)
Nome CPF/CNPJ
ROBERVAL RODRIGUES DA COSTA --
Nome CPF/CNPJ
MARIA ANTONIA GONÇALVES DA COSTA --
Nome CPF/CNPJ
MYLLA ALVES BORGES PINTO RODRIGUES --
Nome CPF/CNPJ
RICARDO ELIAS SANDRI WANDSCHEER --
Nome CPF/CNPJ
BANCO DO BRASIL S/A --
Nome CPF/CNPJ
Promovido(s)
Tipo de Ação /
Recurso
Des.NORIVAL
SANTOMÉ
Senhor(a) Juiz/Juíza,
De ordem do Excelentíssimo Senhor Desembargador Relator, encaminho a

Vossa Excelência cópia da Decisão/Acórdão proferido.

Assinado por MAGALY CAMPOS BORGES
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

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Atenciosamente,
Documento emitido / assinado digitalmente por Magaly Campos Borges , em 16 de junho de 2020 , às
21:52:00 , com fundamento no Art. 1º, § 2º III, "b", da Lei Federal nº 11.419, de 19/12/2006, publicada no
DOU de 20/12/2006.

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao 84 : Juntada -> Petição -> Contestação
Arquivo 1 : contestacaoembargosaexecucaohotelsol.pdf

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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA 27ª

VARA CÍVEL DA COMARCA DE GOIÂNIA - GO
Autos : 5038087.91.2019.8.09.0051
Natureza : EMBARGOS A EXECUÇÃO
EMBARGANTES :HOTEL SOL LTDA – EPP e OUTROS
EMBARGADO : BANCO DO BRASIL S.A.
BANCO DO BRASIL S.A., sociedade de economia

mista, com sede em Brasília - DF por sua Agência em Goiânia, inscrito no
CNPJ sob o nº 00.000.000/0001-91, por seu advogado que ao final assina, com
endereço profissional constante do rodapé da exordial, vem à presença de
Vossa Excelência, TEMPESTIVAMENTE (intimação de 01/06/2020), oferecer:
IMPUGNAÇAO AOS EMBARGOS A

EXECUÇÃO
1 – SÍNTESE DA DEMANDA:
A EMBARGANTE alega que firmou o título em execução

voluntariamente, incluindo garantias adicionais, qual seja, Cédula de Crédito
Comercial, identificado sob o nº 40/00879-7, celebrado no dia 15.10.2013 e
registrado no 4º Tabelionato de Notas de Goiânia (GO), no valor de R$
8.089.141,58 (oito milhões, oitenta e nove mil, cento e quarenta e um reais e
cinquenta e oito centavos).
Avenida República do Líbano nº 1875 – Ed. Vera Lúcia - 8º andar– Setor Oeste –Goiânia - GO – CEP 74115-030
Tel. (62) 3507-5600 – e-mail: ajurego@bb.com.br

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Não honrou a dívida e, após a execução, vem embargar a

execução e alega cobrança indevida de tarifas, abusividade de cláusulas
contratuais, querem discutir os seguintes pontos:
a) Quer aplicar o CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR;

b) Alegam iliquidez do título executivo;
c) Alegam abusividade de cláusulas da cédula, comissão de permanência,
tarifas e imposição de débito em conta e compensação (não existe no
CÁLCULO DA EXECUÇÃO COBRANÇA DE COMISSÃO DE
PERMANENCIA OU TARIFAS);
d) Pretende a revisão da taxa de juros, mas os mesmos foram contratados
por apenas 10% a.a.(sendo que está muito abaixo da média BACEN);
e) Não indica na petição dos embasrgos se há excesso de execução,
portanto, inepta a petição inicial;
f) Pretendem o efeito suspensivo aos embargos a execução;
Faz os pedidos que entendem cabíveis, inversão do ônus

da prova. Deram à causa o valor da execução.
2 – PRELIMINARMENTE:
2.1 – DA LITISPENDENCIA ENTRE AS TESES DOS EMBARGOS E
A DA AÇÃO REVISIONAL 5251047.32.2018.8.09.0051:
Conforme se vê a INICIAL DA REVISIONAL se confunde

com as mesmas teses deste embargos, pelo que se entende que há
litispendência.
Está demonstrado no DEMONSTRATIVO (FICHA
GRÁFICA DO FINANCIAMENTO) em anexo, não houve e não há incidência

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

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de comissão de permanência na cobrança, sendo totalmente descabida a

alegação em juízo.
ASSIM, demonstrada a não existência no

DEMONSTRATIVO de comissão de permanência, não tem interesse
jurídico de vir a juízo pedir o decote de tal índice.
Também, não há que se falar em abusividade ou nulidade,

livremente pactuada (sem nenhuma prova de coação ou outro defeito), para
que o débito do financiamento se desse na conta corrente da AUTORA
principal.
Desta feita nada provando que houve vício de
consentimento, livremente pactuada a forma de pagamento como débito em
conta, não cabe alegação de nulidade, aliás, não pode o judiciário impor meio
mais gravoso ao credor, sendo que os juros são ínfimos.
Quanto à compensação, é instituto cogente, de ordem

legal, que nem precisava estar escrito para valer. Portanto, a cláusula que
prevê compensação é de natureza cogente, não havendo nela nenhuma
ilegalidade.
Reclamam sobre cláusula de tarifa de abertura de crédito,
mas, conforme se vê no DEMONSTRATIVO ANEXO, não houve cobrança de
tarifa.
Certamente, o que pagou a empresa foi o custo de
elaboração do projeto técnico, que não se consegue grátis no mercado, até o
SEBRAE cobra tais projetos de investimento. O Banco não tem nada a ver com
essa verba.
A tarifa de estudo e viabilidade de projetos e outras todas

estão autorizadas pelo BANCO CENTRAL DO BRASIL, conforme tabela
publicada na forma dos normativos pertinentes

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2.2 - FALTA DE INTERESSE JURÍDICO PARA DISCUTIR
CLÁUSULAS DE TARIFAS E COMISSÃO DE PERMANÊNCIA, NÃO
COBRADAS NO CÁLCULO DA EXECUÇÃO:
A EMPRESA EMBARGANTE não comprovou que houve

cobrança de tarifas e outro débito em sua conta corrente, sendo que NO
CÁLCULO DA EXECUÇÃO, não se encontra lançado nenhum valor a título
de tarifas ou comissão de permanência.
Assim, tem-se por falta de interesse jurídico a discussão
inócua, pois o BANCO NÃO LANÇOU NO CÁLCULO DA EXECUÇAÕ, NEM
AS TARIFAS, E NEM A COMISSÃO DE PERMANÊNCIA, previstas na cédula.
Para discutir um ação judicial precisa ter interesse jurídico

e legitimidade.
Apesar da legitimidade das partes, NÃO POSSUEM
INTERESSE JURÍDICO, para discutir em embargos a execução, aquilo que
não consta da execução, sendo, portanto, a discussão nestes autos, pois O
BANCO não levou a débito do CÁLCULO nem as tarifas nem a comissão de
permanência, motivo pelo qual quanto a estes pedidos, deve ser resolvido no
SANEAMENTO DO PROCESSO, extinguindo-os.
3 – DO MÉRITO:
3.1 – INAPLICABILIDADE DO CÓDIGO DE DEFESA DO
CONSUMIDOR e INVERSÃO DO ÔNUS PROBANDI:
A TOMADORA DO CRÉDITO não é consumidor final, pois

é uma intermediadora de serviços e negócios.
A AUTORA embasa o pedido unicamente na aplicação do

CDC, entretanto, conforme já pacificado pelo SJT, os negócios da magnitude

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deste não se aplica o Código de Defesa do Consumidor, até porque a

EMPRESA, logicamente assessorada por advogado não é consumidora,
pois é intermediária, senão vejamos:
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CÉDULA

DE CRÉDITO COMERCIAL. APLICAÇÃO DO CDC.
IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES. SÚMULA Nº 83/STJ.
CONSUMIDOR INTERMEDIÁRIO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA Nº
7/STJ.AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA Nº 282/STF.
AUSÊNCIA DE FUNDAMENTOS QUE JUSTIFIQUEM A ALTERAÇÃO DA
DECISÃO AGRAVADA. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. (AgRg no
Ag 1432614/ES, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO,
TERCEIRA TURMA, julgado em 26/08/2014, DJe 08/09/2014).
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONTRATO

DE MÚTUO BANCÁRIO. CRÉDITO DESTINADO AO CAPITAL DE
GIRO DA EMPRESA. CONCEITO DE DESTINATÁRIO FINAL
AFASTADO. RELAÇÃO DE CONSUMO INEXISTENTE.
INAPLICABILIDADE DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR.
PRECEDENTES DESTA CORTE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 83 DO STJ.
AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO. (AgRg no Ag 900.563/PR, Rel.
Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em
20/04/2010, DJe 03/05/2010)
CIVIL E PROCESSUAL. AÇÃO DE RESCISÃO DE CONTRATO.

INDENIZAÇÃO. DEFEITOS NA MÁQUINA. RETROESCAVADEIRA.
APLICABILIDADE DO CDC. INOCORRÊNCIA. COMERCIANTE.
EMPRESA. ATIVIDADE NEGOCIAL. INCREMENTO. DESTINATÁRIO
FINAL. INEXISTÊNCIA. RECURSO ESPECIAL CONHECIDO E
PROVIDO. I. Realizada pela empresa a compra do maquinário para ser
utilizado em sua atividade empresarial de consumo intermediário, inaplicável
o Código de Defesa do Consumidor, que tem como destinatário final a pessoa
hipossuficiente. II. Recurso especial conhecido e provido, para afastar a
aplicação do Código de Defesa do Consumidor e determinar o retorno dos
autos à primeira instância, para que a ação seja julgada nos moldes da
aplicação do Código Civil. (REsp 863.895/PR, Rel. Ministro ALDIR
PASSARINHO JUNIOR, QUARTA TURMA, julgado em 16/11/2010, DJe
01/12/2010).
PROCESSUAL CIVIL. CONTRATO BANCÁRIO. PEDIDO DE

RECONSIDERAÇÃO RECEBIDO COMO AGRAVO REGIMENTAL NO
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. EXCESSO DE EXECUÇÃO. REEXAME
DE FATOS E PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA N. 7/STJ. MÚTUO
BANCÁRIO PARA OBTENÇÃO DE CAPITAL DE GIRO.
INAPLICABILIDADE DO CDC. DECISÃO MANTIDA.
1. O recurso especial não comporta o exame de questões que impliquem
revolvimento do contexto fático-probatório dos autos, a teor do que dispõe a
Súmula n. 7/STJ.
2. No caso, o Tribunal de origem concluiu que o bem oferecido em penhora
era de difícil alienação e, por isso, entendeu por justificada a recusa do
credor. Alterar tal entendimento é inviável em recurso especial, pois
demandaria o reexame da prova dos autos.
3. A empresa que celebra contrato de mútuo bancário com a com a
finalidade de obtenção de capital de giro não se enquadra no conceito de
consumidor final previsto no art. 2º do CDC. Precedente.

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4. Pedido de reconsideração recebido como agravo regimental, a que se nega

provimento.
(AgRg no AREsp 71.538/SP, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA,
QUARTA TURMA, julgado em 28/05/2013, DJe 04/06/2013)
Assim exposto, restou demonstrado, sem sobejo de

dúvidas, que a pretensão da EMBARGANTE não passa de expediente espúrio,
que visa um enriquecimento sem causa, em total prejuízo dos direitos do
Requerido, que de forma alguma poderá ser atendida sob pena de ferir os
princípios pacta sunt servanda, lex inter partes, Ato Jurídico Perfeito e a
própria Constituição Federal.
De consequência, resta prejudicado o pedido de inversão

do ônus da prova, pois não se aplica o CDC.
Ademais, a inversão do ônus da prova não é um coringa

que a parte pode alegar de qualquer forma, se ela mesmo tem a possibilidade
de demonstrar o que alega de forma fácil.
Assim, porque as alegações da parte são possíveis de ser

provadas por ela mesma e não sendo aplicado o CDC, deve ser indeferido a
inversão do ônus da prova.
3.2 – A ALEGAÇAO DE ILIQUIDEZ DO TÍTULO É
IMPERTINENTE:
A EMBARGANTE alega que o título não se reveste de

exequibilidade, sem, contudo, demonstrar onde estaria o defeito da obrigação,
que, como se vê, é certa, líquida e exigível.
A LIQUIDEZ está ligada a ideia da perfeita definição do

valor que é devido, qual seja, se é possível apurar, pelo que consta do título,
qual o valor exato da obrigação.

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Assim, como não resta dúvida de que HOUVE A

LIBERAÇAÕ DO VALOR PARA A CONSTRUÇÃO DO HOTEL, fato este
comprovado e confessado pelas embargantes, se foi utilizado o capital
constante do título (CERTEZA), existe a taxa de juros e a data da emissão,
qual o prazo decorreu de inadimplemento, é possível apurar com precisão o
valor devido (LÍQUIDEZ). Também, estamos diante de uma OBRIGAÇÃO
VENCIDA, sendo que A EMBARGANTE não demonstra existir condição
ainda pendente, sendo portanto já exigível (EXIGIBILIDADE).
Dessa forma, não há como afastar a LIQUIDEZ da

obrigação constante do título, pois resta clara a forma de apurar o valor devido.
O Superior Tribunal de Justiça já sumulou o assunto de que

o instrumento de confissão de dívida é suficiente para tornar um título
executivo, ainda que advenha de contrato de conta corrente, vejamos:
AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM

AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. BANCÁRIO. EXECUÇÃO.
CÉDULA DE CRÉDITO RURAL. CONFISSÃO DE DÍVIDAS.
NOVAÇÃO. JUNTADA DOS CONTRATOS ANTERIORES.
DESNECESSIDADE, EM REGRA. ACÓRDÃO EMBARGADO EM
CONSONÂNCIA COM A ORIENTAÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA DO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA
168/STJ. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.
1. Consoante o entendimento predominante no Superior Tribunal de
Justiça, em regra, reconhecida a ocorrência de novação, com pacto de
confissão de dívida, mediante a emissão de cédula de crédito ou de
outro título admitido pelas normas de regência, tem-se novo título
executivo extrajudicial, independentemente da juntada dos contratos
anteriores.
2. Aplicação, por analogia, da Súmula 300/STJ: O instrumento de
confissão de dívida, ainda que originário de contrato de abertura de
crédito, constitui título executivo extrajudicial." 3. Dos autos, não se
depreende que a hipótese em tela apresente peculiaridades aptas a
afastar o entendimento desta Corte acerca da matéria.
4. Incidência, na espécie, da Súmula 168 desta Corte: "Não cabem
embargos de divergência, quando a jurisprudência do Tribunal se
firmou no mesmo sentido do acórdão embargado." 5. Agravo
regimental desprovido.
(AgRg nos EAREsp 497.564/MG, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO,
SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 27/04/2016, DJe 06/05/2016)

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Assim, devem ser refutadas de plano as alegações de

nulidade do título e de iliquidez da obrigação dele decorrente.
Além do mais, a CÉDULA DE CRÉDITO é título executivo e se

reveste de todos os requisitos legais.
3.3 – DA ALEGAÇÃO DE CLÁUSULAS ABUSIVAS:
Conforme demonstrado nas preliminares, há FALTA DE

INTERESSE JURÍDICO PARA DISCUTIR CLÁUSULAS DE TARIFAS E
COMISSÃO DE PERMANÊNCIA, NÃO COBRADAS NO CÁLCULO DA
EXECUÇÃO.



e legitimidade.


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Quanto à insurgência sobre cláusula que PREVÊ DEBITO

EM CONTA e COMPENSAÇÃO, não há abusividade, pois se se trata de
recurso com juros subsidiados e a forma de cobrança deve ser a mais segura
para o credor.
Quanto à compensação, nem precisava estar contratada,
visto que é MATÉRIA COGENTE DE LEI, uma vez que a aplicação da
compensação não se pode afastar, todas as vezes que uma parte for devedora
uma da outra, os débitos se compensam automaticamente.
Desta feita, não há abusividade de se contratar a

compensação, não sendo nula de forma nenhuma a cláusula que assim prevê,
pois não favorece nenhuma das partes.
3.4 - DO ALEGADO EXCESSO DE EXECUÇAO DE FORMA
GENÉRICA, DEVE SER INDEFERIDO DE PLANO NESTE
PONTO:
Os embargantes não juntaram nenhum cálculo, mas faz
referência a COBRANÇA A MAIOR, o que é um absurdo, senão vejamos:

incontroversos a serem pagos ao banco, o embargantes reconhecem a
existência de dívida, porém não há como informar o real montante
devido, haja vista que o embargado impõe a cobrança de valores
abusivos.(página 23 da petição dos embargos).
Não observou os embargantes que OS JUROS DE

NORMALIDADE estão muito abaixo da média de mercado, contratado abaixo
da taxa média BACEN, não há que se falar em afastamento da mora, como
quer os embargantes.
O caso já foi julgado em sede de recurso repetitivo pelo

STJ. Não descaracteriza a mora, a reclamação de juros abusivos no período de
INADIMPLEMENTO:

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O reconhecimento da abusividade nos encargos exigidos
no período da normalidade contratual (juros

remuneratórios e capitalização) descaracteriza a mora.(tese julgada
sob o rito do artigo 543-C – tema 28, RESP 1061530/RS.
A abstenção da inscrição/manutenção em cadastro de inadimplentes,

requerida em antecipação de tutela e/ou medida cautelar, somente será
deferida se, cumulativamente:
i) a ação for fundada em questionamento integral ou parcial do débito;
ii) houver demonstração de que a cobrança indevida se funda na aparência
do bom direito e em jurisprudência consolidada do STF ou STJ;
iii) houver depósito da parcela incontroversa ou for prestada a caução fixada

conforme o prudente arbítrio do juiz.
A inscrição/manutenção do nome do devedor em cadastro de inadimplentes
decidida na sentença ou no acórdão observará o que for decidido no mérito do
processo. Caracterizada a mora, correta a inscrição/manutenção. (REsp nº
1061530 / RS, TEMA 31).
E da mesma forma, não há falar também em aplicação da

Lei de Usura, pois esta não se aplica às instituições financeiras, conforme
Súmula 596 do Supremo Tribunal Federal, que assim determina:
“As disposições do Decreto-Lei 22.626/33 não se aplicam às taxas

de juros e outros encargos cobrados nas operações realizadas por
instituições públicas ou privadas, que integram o sistema
financeiro nacional.”
O Banco do Brasil é instituição financeira, empresa de

economia mista Federal, sendo a União sua acionista majoritária, com 51% de
suas ações.
Ademais, de há muito a jurisprudência tem entendido que

as instituições financeiras não estão sujeitas à chamada Lei de Usura,
conforme segue:
EMENTA - Embargos à execução - Recurso Adesivo - As


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instituições financeiras não estão sujeitas à Lei de Usura.

Obediência à súmula 596 do STF. Recurso conhecido e
provido...É legal a cobrança da taxa de juros e demais encargos
convencionados e ajustados entre as partes. Obediência ao
princípio do pacta sunt servanda”. Apel. Cível nº 29.837/188,
Goiânia, GO, Apel.: Geraldo Luiz Dias Batista; Apdo.: Banco Itaú S/A;
“Rel. Des. José Soares de Castro.
“EMENTA - Juros, descontos, comissões e outras formas de
remuneração de operações e serviços bancários ou financeiros.
Desde o advento da lei 4.595 de 1964 que revogou o art. 1º do
Dec. 22.626/33 (Lei de Usura) sujeitam-se aos limites fixados pelo
Conselho Monetário Nacional. Reexame do tema pelo Plenário do
Supremo Tribunal Federal “. (RE 78.953, de 5.3.75). Rev. Trim.
Jurisprudência. vol. 73, pág. 987.
ASSIM, refuta-se a alegação sem cálculo apresentado

e a alegação de que há excesso de execução, porque não há.
3.5 – DO PEDIDO INDEVIDO DE INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA:
A EMBARGANTE tem condições de provar o que vem

alegando, só não, porque alegaram matérias de impossível atendimento pelo
judiciário.
O Banco não pode ser obrigado a fazer algo por causa de
estratégias dos embargantes, que tem a intenção de enganar o Judiciário.
Desta feita, não é o caso de inversão do ônus da prova,

pois tal instituto não é uma carta CORINGA para ser utilizado em todo e
qualquer tipo de processo, sendo que não pode afastar o ônus que a parte tem
de provar o que alega de má-fé.
3.6 - DO NÃO CABIMENTO DOS EMBARGOS – EMBARGOS
PROTELATÓRIOS E QUE REPETEM AS MATÉRIAS JÁ SUMULADA
PELO STJ:
Os embargos ora impugnados se mostram nitidamente

protelatórios, haja vista que somente repetem matéria que são hialinamente

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impertinentes e inexistentes nos autos da execução de que deverá ser

desapensada imediatamente, o que corrobora com a necessidade de sua
imediata extinção:
Art. 918. O juiz rejeitará liminarmente os embargos:
I - quando intempestivos;
II - nos casos de indeferimento da petição inicial e de improcedência liminar
do pedido;
III - manifestamente protelatórios.
Parágrafo único. Considera-se conduta atentatória à dignidade da justiça o
oferecimento de embargos manifestamente protelatórios.
.
Observe-se que alega matéria já sumulada no STJ, bem

como, inexistente nos autos, o que leva a conclusão de que a pretensão vai de
encontro à boa-fé processual, caracterizando, outrossim ato atentatório à
dignidade da justiça, conforme Parágrafo ÚNICO do artigo 918, acima, e no
artigo 774 do mesmo diploma processual:
Art. 774. Considera-se atentatória à dignidade da justiça a conduta

comissiva ou omissiva do executado que:
I - frauda a execução;
II - se opõe maliciosamente à execução, empregando ardis e meios
artificiosos;
III - dificulta ou embaraça a realização da penhora;
IV - resiste injustificadamente às ordens judiciais;
V - intimado, não indica ao juiz quais são e onde estão os bens sujeitos à
penhora e os respectivos valores, nem exibe prova de sua propriedade e, se
for o caso, certidão negativa de ônus.
Parágrafo único. Nos casos previstos neste artigo, o juiz fixará multa em
montante não superior a vinte por cento do valor atualizado do débito em
execução, a qual será revertida em proveito do exequente, exigível nos
próprios autos do processo, sem prejuízo de outras sanções de natureza
processual ou material.
OS EMBARGANTES utilizaram-se dos presentes

embargos com o intuito único de atrasar o feito executivo. Estão se opondo, de
forma maliciosa, à inarredável constrição judicial de bens vindoura,
notadamente porque repete matérias já sumulada no STJ, e outras que não
existe nos autos da execução, por exemplo, cobrança de comissão de
permanência no cálculo.
Por tudo, são também protelatórios os presentes

embargos, razão pela qual, na forma do artigo 918 e incisos I, deverão ser

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liminarmente rejeitados.
3.7– NÃO CABIMENTO DA SUSPENSÃO DA

EXECUÇÃO – ART.919 DO CPC - EMBARGOS
PROTELATÓRIOS, ENTRETANTO, SE PUDESSE
SUSPENDER SOMENTE O VALOR QUE ALEGAM SER
EXCESSO, MAS NÃO APRESENTARAM O CÁLCULO
ALEGADO, INÉPCIA DA INICIAL:
A execução não se encontra ainda garantida em juízo, pois

o oferecimento de bens na execução não se deu pela proprietária do bem,
além do mais, não estão presentes os requisitos ensejadores da tutela
provisória, quais sejam, q u e e v i d e n c i e m a p r o b a b i l i d a d e d o d i r e i t o e o p e r i g o d e
dano ou o risco ao resultado útil do processo, n a f o rma d o a rt igo 3 01 , do
CP C .
Assim, não restando demonstrados a probabilidade do
direito, nem o perigo de dano, não há que se falar em suspensão da execução.
Somente por amor ao debate, eventual suspensão

somente poderia ser aplicado sobre o valor que entendeu os embargantes
como excesso de execução, na forma prevista no §3º do artigo 919, CPC/15,
verbis:
§ 1o O juiz poderá, a requerimento do embargante, atribuir efeito suspensivo
aos embargos quando verificados os requisitos para a concessão da tutela
provisória e desde que a execução já esteja garantida por penhora, depósito
ou caução suficientes.
§ 2o Cessando as circunstâncias que a motivaram, a decisão relativa aos
efeitos dos embargos poderá, a requerimento da parte, ser modificada ou
revogada a qualquer tempo, em decisão fundamentada.
§ 3o Quando o efeito suspensivo atribuído aos embargos disser respeito
apenas a parte do objeto da execução, esta prosseguirá quanto à parte
restante.
§ 4o A concessão de efeito suspensivo aos embargos oferecidos por um dos
executados não suspenderá a execução contra os que não embargaram quando
o respectivo fundamento disser respeito exclusivamente ao embargante.
§ 5o A concessão de efeito suspensivo não impedirá a efetivação dos atos de
substituição, de reforço ou de redução da penhora e de avaliação dos bens.

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Não havendo demonstração da suposta cobrança a

maior, os requisitos de concessão de tutela de urgência, não cabe suspensão
da execução, e, caso fosse suspender, somente do valor controvertido,
alegado como excesso de execução, deveria ter cálculo demonstrativo.
Anote-se que na ação revisional o PERITO já demonstrou

que o cálculo da execução está correto e que não há cobrança abusiva, perícia
em anexo.
3.8 - DA LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ:
As pretensões da EMBARGANTE assentam-se no

mais puro abuso do direito à petição, vez que deduzem contra fato
incontroverso, tentando induzir o juiz a erro e texto expresso de lei.
As alegações formuladas na exordial são destituídas de

fundamento ante as condições expressas na avença firmada. O processo está
sendo usado para consecução de objetivo ilegal. As disposições do art. 180 e
seus incisos (CPC/15) foram afrontados pelo modo e objetivos da ação
proposta, como foi exaustivamente comprovado ao longo da presente peça de
contrariedade.
Resta evidente a litigância de má-fé, devendo o

Requerente ser enquadrado e responder pelo ônus previsto nos artigos do
Código de Processo Civil.
Firmar CONTRATOS/CÉDULAS de livre e espontânea

vontade e posteriormente recorrer ao Juízo, pleiteando sua revisão, com
fundamento em falsas premissas e alegações imprestáveis, não constitui,
certamente, procedimento condigno ao nosso Sistema Judiciário.

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Graves e acintosas são as atitudes dos Requerentes

ao pleitear em Juízo pretensão que sabia, antecipadamente, não ser legítima e
verdadeira, procurando induzir o Julgador ao erro e acarretando ao Requerido
sérios danos de ordem financeira.
O Superior Tribunal de Justiça, em acórdão da lavra do

ilustre Ministro ATHOS GUSMÃO CARNEIRO, informando a instrumentalidade
do processo impõe a condenação em perdas e danos nos mesmos autos,
assim ver editando ad litteram:
“O processo é instrumento de satisfação do interesse público

na composição dos litígios, mediante a correta aplicação da
lei. Cabe aos magistrados reprimir os atos atentatórios à
dignidade da justiça, e assim poderá impor ao litigante de má-
fé, no mesmo processo e independentemente de solicitação
da outra parte, a indenização referida no Art. 18 CPC, que
apresenta caráter nítido de pena pecuniária. (Ac. Unân. da 4a.
Turma, Resp. 17.608-SP, j. 24.6.92, pub. DJU 3.8.92, p. 11.327,
1a. col.).
Por todo o exposto, requer-se a condenação dos

EMBARGANTES como improbus litigator, impondo-lhes o pagamento da
indenização prevista pela litigância de má fé.
4 – DOS REQUERIMENTOS FINAIS:
Em face ao exposto, requer, respeitosamente, se digne

Vossa Excelência em receber a presente DEFESA em todos os seus jurídicos
termos para:
a) Sejam acolhidas uma das preliminares, para declarar a

litispendênica com a ação revisional
5251047.32.2018.8.09.0051, ou, para declarar a falta
de interesse jurídico de revisão de cláusulas, que
não há cobrança por parte do BANCO;

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
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b) sejam julgados improcedentes todos os pedidos da

embargante, com a condenação ao pagamento das custas,
despesas processuais e honorários advocatícios, estes a
serem arbitrados nas formas da lei; no mínimo de 105
c) que haja a condenação de má-fé pelos embargos

protelatórios e atentado à justiça;
d) que não seja suspensa a execução e, pois não há

demonstração por cálculo do que alegam, na forma do
que dispõe o artigo 917, §3º e 919, §3º, do CPC/15 (se
bem que não apresentou nenhum cálculo demonstrando
tal excesso, o que deixa a inicial INÉPTA);
e) Não há necessidade de prova pericia nestes embargos,

pois já foi realizada perícia na ação revisional,
5251047.32.2018.8.09.0051, onde foi constatado que não
cobrança abusiva nos cálculos da execução.
Finalmente requer que, doravante, as intimações

sejam efetuadas em nome dos advogados constantes dos
substabelecimentos em anexo, nos termos do art. 272 §2º do CPC, sob
pena de nulidade.
Pede e aguarda deferimento.
Goiânia-GO, 19 de junho de 2019.
Luiz Gonzaga Soares Gil

OAB-GO 24.200
Anexos:
- Procuração;
- cálculo da execução, sem comissão de permanência e sem nenhuma tarifa
- pericia realizada na açaõ reavisional, onde demonstra que os cálculos da execução estão
corretos.

Demonstrativo de Conta Vinculada
EMPRESA BUENO - GOIANIA - GO
Cliente CPF / CNPJ Operação / Finalidade
HOTEL SOL LTDA - ME 24.785.297/0001-06 40/00879-7 - FUNDOS DE DESENVOLVIMENTO
Instrumento de crédito Valor da operação Vencimento
CÉDULA DE CRÉDITO COMERCIAL R$ 8.089.141,58 01.06.2018 - Extraordinario - FALTA DE PAGAMENTO
Observação(ões):
ENCARGOS FINANCEIROS UTILIZADOS NO CÁLCULO:

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
NORMALIDADE.:
Entre: 06.12.2013 e 01.12.2017:

Arquivo 2 : 2calculohotel_sol__40008791.pdf
- JUROS à taxa de 4,120 % ao ano, debitados e capitalizados

trimestralmente.
Entre: 01.12.2017 e 01.06.2018:


mensalmente.
INADIMPLEMENTO.:
Entre: 01.06.2018 e 31.08.2018:

mensalmente.
- MULTA de 2,000 % sobre o saldo devedor final.
- JUROS DE MORA à taxa de 1,000% ao ano, debitados ao final
Extrato de normalidade Extrato de inadimplemento
Data Histórico / Documento Saldo geral
Débito Crédito Transferência Saldo Débito Crédito Transferência Saldo
06.12.2013 CAPITAL UTILIZAÇÃO -2.855.023,44 -2.855.023,44 - -2.855.023,44
02.01.2014 AMORTIZAÇÃO 6.989,32 -2.848.034,12 - -2.848.034,12
02.01.2014 REBATE REGLM 1.233,40 -2.846.800,72 - -2.846.800,72
01.03.2014 JUROS -26.917,00 -2.873.717,72 - -2.873.717,72

01.04.2014 AMORTIZAÇÃO 24.280,44 -2.849.437,28 - -2.849.437,28
01.04.2014 REBATE REGLM 4.284,78 -2.845.152,50 - -2.845.152,50
01.06.2014 JUROS -29.200,11 -2.874.352,61 - -2.874.352,61
01.07.2014 AMORTIZAÇÃO 24.550,78 -2.849.801,83 - -2.849.801,83
01.07.2014 REBATE REGLM 4.332,49 -2.845.469,34 - -2.845.469,34
01.09.2014 JUROS -29.201,23 -2.874.670,57 - -2.874.670,57
01.10.2014 AMORTIZAÇÃO 24.821,95 -2.849.848,62 - -2.849.848,62
01.10.2014 REBATE REGLM 4.380,34 -2.845.468,28 - -2.845.468,28
01.12.2014 JUROS -28.884,33 -2.874.352,61 - -2.874.352,61
Banco do Brasil S.A.

GECOR SERVICOS - CURITIBA - PR
LUCIANE MARILZA GIURIATTI

ASSIST OP PLENO

Mod. 0.50.772-9 - Abr/2012 - SISBB 12116 - bb.com.br - Central de Atendimento BB 4004 0001 (Capitais) e 0800 729 0001 (Demais localidades) - jjv Pág. 1
Valor: R$ 7.779.104,05

02.01.2015 AMORTIZAÇÃO 24.821,95 -2.849.530,66 - -2.849.530,66
02.01.2015 REBATE REGLM 4.380,34 -2.845.150,32 - -2.845.150,32
27.02.2015 CAPITAL UTILIZAÇÃO -3.466.440,58 -6.311.590,90 - -6.311.590,90
01.03.2015 JUROS -29.336,69 -6.340.927,59 - -6.340.927,59
01.04.2015 AMORTIZAÇÃO 35.057,42 -6.305.870,17 - -6.305.870,17
01.04.2015 REBATE REGLM 6.186,60 -6.299.683,57 - -6.299.683,57
01.06.2015 JUROS -64.578,24 -6.364.261,81 - -6.364.261,81
01.07.2015 AMORTIZAÇÃO 54.359,24 -6.309.902,57 - -6.309.902,57
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
01.07.2015 REBATE REGLM 9.592,80 -6.300.309,77 - -6.300.309,77

01.09.2015 JUROS -64.656,06 -6.364.965,83 - -6.364.965,83
01.10.2015 AMORTIZAÇÃO 54.959,64 -6.310.006,19 - -6.310.006,19


01.10.2015 REBATE REGLM 9.698,76 -6.300.307,43 - -6.300.307,43
01.12.2015 JUROS -63.954,38 -6.364.261,81 - -6.364.261,81
04.01.2016 AMORTIZAÇÃO 54.959,64 -6.309.302,17 - -6.309.302,17
04.01.2016 REBATE REGLM 9.698,76 -6.299.603,41 - -6.299.603,41

01.03.2016 JUROS -63.860,61 -6.363.464,02 - -6.363.464,02
05.04.2016 AMORTIZAÇÃO 54.798,05 -6.308.665,97 - -6.308.665,97
14.04.2016 AMORTIZAÇÃO 9.764,53 -6.298.901,44 - -6.298.901,44
05.05.2016 CAPITAL UTILIZAÇÃO -334.653,89 -6.633.555,33 - -6.633.555,33

01.06.2016 JUROS -65.719,56 -6.970.574,89 - -6.970.574,89
01.07.2016 AMORTIZAÇÃO 57.066,78 -7.069.550,74 - -7.069.550,74
01.07.2016 REBATE REGLM 10.070,60 -7.059.480,14 - -7.059.480,14

01.09.2016 JUROS -73.484,16 -7.445.072,63 - -7.445.072,63
03.10.2016 AMORTIZAÇÃO 63.685,40 -7.381.387,23 - -7.381.387,23
03.10.2016 REBATE REGLM 11.238,59 -7.370.148,64 - -7.370.148,64
01.12.2016 JUROS -74.623,16 -7.444.771,80 - -7.444.771,80
02.01.2017 AMORTIZAÇÃO 64.135,68 -7.380.636,12 - -7.380.636,12
02.01.2017 REBATE REGLM 11.318,05 -7.369.318,07 - -7.369.318,07


ASSIST OP PLENO

Pág. 2
Valor: R$ 7.779.104,05
EMPRESA BUENO - GOIANIA - GO
Cliente CPF / CNPJ Operação / Finalidade
HOTEL SOL LTDA - ME 24.785.297/0001-06 40/00879-7 - FUNDOS DE DESENVOLVIMENTO
01.03.2017 JUROS -73.928,30 -7.443.246,37 - -7.443.246,37
01.04.2017 AMORTIZAÇÃO 62.900,47 -7.380.345,90 - -7.380.345,90
01.04.2017 REBATE REGLM 11.100,08 -7.369.245,82 - -7.369.245,82
01.06.2017 JUROS -75.631,42 -7.444.877,24 - -7.444.877,24
01.07.2017 AMORTIZAÇÃO 63.595,64 -7.381.281,60 - -7.381.281,60
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
01.07.2017 REBATE REGLM 11.222,75 -7.370.058,85 - -7.370.058,85

01.09.2017 JUROS -75.634,23 -7.445.693,08 - -7.445.693,08
01.10.2017 AMORTIZAÇÃO 64.298,05 -7.381.395,03 - -7.381.395,03


01.10.2017 REBATE REGLM 11.346,71 -7.370.048,32 - -7.370.048,32
01.12.2017 AMORTIZAÇÃO 142.228,22 -7.921.392,81 - -7.921.392,81

01.12.2017 REBATE REGLM 8.105,10 -7.913.287,71 - -7.913.287,71
01.12.2017 JUROS -78.777,66 -7.992.065,37 - -7.992.065,37
01.01.2018 AMORTIZAÇÃO 119.635,74 -7.872.429,63 - -7.872.429,63
01.01.2018 REBATE REGLM 4.118,19 -7.868.311,44 - -7.868.311,44
01.01.2018 JUROS -27.451,96 -7.895.763,40 - -7.895.763,40

01.02.2018 AMORTIZAÇÃO 119.354,58 -7.776.408,82 - -7.776.408,82
01.02.2018 REBATE REGLM 4.068,57 -7.772.340,25 - -7.772.340,25
01.02.2018 JUROS -27.121,17 -7.799.461,42 - -7.799.461,42
01.03.2018 AMORTIZAÇÃO 116.866,05 -7.682.595,37 - -7.682.595,37
01.03.2018 REBATE REGLM 3.629,42 -7.678.965,95 - -7.678.965,95
01.03.2018 JUROS -24.193,75 -7.703.159,70 - -7.703.159,70
01.04.2018 AMORTIZAÇÃO 118.792,25 -7.584.367,45 - -7.584.367,45
01.04.2018 REBATE REGLM 3.969,34 -7.580.398,11 - -7.580.398,11
01.04.2018 JUROS -26.459,59 -7.606.857,70 - -7.606.857,70

01.05.2018 AMORTIZAÇÃO 117.793,39 -7.489.064,31 - -7.489.064,31
01.05.2018 REBATE REGLM 3.793,07 -7.485.271,24 - -7.485.271,24
01.05.2018 JUROS -25.284,54 -7.510.555,78 - -7.510.555,78
01.06.2018 AMORTIZAÇÃO 5.010,73 -7.505.545,05 - -7.505.545,05
01.06.2018 JUROS -25.798,02 -7.531.343,07 - -7.531.343,07
01.06.2018 TRANSF. DE SALDO 7.531.343,07 - - -
01.06.2018 TRANSF. DE SALDO - -7.531.343,07 -7.531.343,07 -7.531.343,07
01.07.2018 JUROS - -25.033,54 -7.556.376,61 -7.556.376,61
01.08.2018 JUROS - -25.955,41 -7.582.332,02 -7.582.332,02


ASSIST OP PLENO

Mod. 0.50.772-9 - Abr/2012 - SISBB 12116 - bb.com.br - Central de Atendimento BB 4004 0001 (Capitais) e 0800 729 0001 (Demais localidades) - jjv Pág. 3
Valor: R$ 7.779.104,05

31.08.2018 JUROS DE MORA - -19.037,56 -7.601.369,58 -7.601.369,58
31.08.2018 JUROS - -25.203,02 -7.626.572,60 -7.626.572,60
31.08.2018 Multa - -152.531,45 -7.779.104,05 -7.779.104,05
Saldo Devedor em 31.08.2018 -7.779.104,05

Taxas utilizadas no cálculo de inadimplência
Descrição Data Taxa Obs. Descrição Data Taxa Obs. Descrição Data Taxa Obs.
PREFIXADO 0,0000
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Legenda:
PREFIXADO = Prefixado
Cálculo = 2012266



ASSIST OP PLENO

Pág. 4
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA 27ª

VARA CÍVEL DA COMARCA DE GOIÂNIA - GO
Autos : 5038087.91.2019.8.09.0051
Natureza : EMBARGOS A EXECUÇÃO
EMBARGANTES :HOTEL SOL LTDA – EPP e OUTROS
EMBARGADO : BANCO DO BRASIL S.A.
BANCO DO BRASIL S.A., sociedade de economia

mista, com sede em Brasília - DF por sua Agência em Goiânia, inscrito no
CNPJ sob o nº 00.000.000/0001-91, por seu advogado que ao final assina, com
endereço profissional constante do rodapé da exordial, vem à presença de
Vossa Excelência, TEMPESTIVAMENTE (intimação de 01/06/2020), oferecer:
IMPUGNAÇAO AOS EMBARGOS A

EXECUÇÃO
1 – SÍNTESE DA DEMANDA:
A EMBARGANTE alega que firmou o título em execução

voluntariamente, incluindo garantias adicionais, qual seja, Cédula de Crédito
Comercial, identificado sob o nº 40/00879-7, celebrado no dia 15.10.2013 e
registrado no 4º Tabelionato de Notas de Goiânia (GO), no valor de R$
8.089.141,58 (oito milhões, oitenta e nove mil, cento e quarenta e um reais e
cinquenta e oito centavos).

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Não honrou a dívida e, após a execução, vem embargar a

execução e alega cobrança indevida de tarifas, abusividade de cláusulas
contratuais, querem discutir os seguintes pontos:
a) Quer aplicar o CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR;

b) Alegam iliquidez do título executivo;
c) Alegam abusividade de cláusulas da cédula, comissão de permanência,
tarifas e imposição de débito em conta e compensação (não existe no
CÁLCULO DA EXECUÇÃO COBRANÇA DE COMISSÃO DE
PERMANENCIA OU TARIFAS);
d) Pretende a revisão da taxa de juros, mas os mesmos foram contratados
por apenas 10% a.a.(sendo que está muito abaixo da média BACEN);
e) Não indica na petição dos embasrgos se há excesso de execução,
portanto, inepta a petição inicial;
f) Pretendem o efeito suspensivo aos embargos a execução;
Faz os pedidos que entendem cabíveis, inversão do ônus

da prova. Deram à causa o valor da execução.
2 – PRELIMINARMENTE:
2.1 – DA LITISPENDENCIA ENTRE AS TESES DOS EMBARGOS E
A DA AÇÃO REVISIONAL 5251047.32.2018.8.09.0051:
Conforme se vê a INICIAL DA REVISIONAL se confunde

com as mesmas teses deste embargos, pelo que se entende que há
litispendência.
Está demonstrado no DEMONSTRATIVO (FICHA
GRÁFICA DO FINANCIAMENTO) em anexo, não houve e não há incidência

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de comissão de permanência na cobrança, sendo totalmente descabida a

alegação em juízo.
ASSIM, demonstrada a não existência no

DEMONSTRATIVO de comissão de permanência, não tem interesse
jurídico de vir a juízo pedir o decote de tal índice.
Também, não há que se falar em abusividade ou nulidade,

livremente pactuada (sem nenhuma prova de coação ou outro defeito), para
que o débito do financiamento se desse na conta corrente da AUTORA
principal.
Desta feita nada provando que houve vício de
consentimento, livremente pactuada a forma de pagamento como débito em
conta, não cabe alegação de nulidade, aliás, não pode o judiciário impor meio
mais gravoso ao credor, sendo que os juros são ínfimos.
Quanto à compensação, é instituto cogente, de ordem

legal, que nem precisava estar escrito para valer. Portanto, a cláusula que
prevê compensação é de natureza cogente, não havendo nela nenhuma
ilegalidade.
Reclamam sobre cláusula de tarifa de abertura de crédito,
mas, conforme se vê no DEMONSTRATIVO ANEXO, não houve cobrança de
tarifa.
Certamente, o que pagou a empresa foi o custo de
elaboração do projeto técnico, que não se consegue grátis no mercado, até o
SEBRAE cobra tais projetos de investimento. O Banco não tem nada a ver com
essa verba.
A tarifa de estudo e viabilidade de projetos e outras todas

estão autorizadas pelo BANCO CENTRAL DO BRASIL, conforme tabela
publicada na forma dos normativos pertinentes

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2.2 - FALTA DE INTERESSE JURÍDICO PARA DISCUTIR
CLÁUSULAS DE TARIFAS E COMISSÃO DE PERMANÊNCIA, NÃO
COBRADAS NO CÁLCULO DA EXECUÇÃO:


e legitimidade.
3 – DO MÉRITO:
3.1 – INAPLICABILIDADE DO CÓDIGO DE DEFESA DO
CONSUMIDOR e INVERSÃO DO ÔNUS PROBANDI:
A TOMADORA DO CRÉDITO não é consumidor final, pois

é uma intermediadora de serviços e negócios.
A AUTORA embasa o pedido unicamente na aplicação do

CDC, entretanto, conforme já pacificado pelo SJT, os negócios da magnitude

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deste não se aplica o Código de Defesa do Consumidor, até porque a

EMPRESA, logicamente assessorada por advogado não é consumidora,
pois é intermediária, senão vejamos:
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CÉDULA

DE CRÉDITO COMERCIAL. APLICAÇÃO DO CDC.
IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES. SÚMULA Nº 83/STJ.
CONSUMIDOR INTERMEDIÁRIO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA Nº
7/STJ.AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA Nº 282/STF.
AUSÊNCIA DE FUNDAMENTOS QUE JUSTIFIQUEM A ALTERAÇÃO DA
DECISÃO AGRAVADA. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. (AgRg no
Ag 1432614/ES, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO,
TERCEIRA TURMA, julgado em 26/08/2014, DJe 08/09/2014).
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONTRATO

DE MÚTUO BANCÁRIO. CRÉDITO DESTINADO AO CAPITAL DE
GIRO DA EMPRESA. CONCEITO DE DESTINATÁRIO FINAL
AFASTADO. RELAÇÃO DE CONSUMO INEXISTENTE.
INAPLICABILIDADE DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR.
PRECEDENTES DESTA CORTE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 83 DO STJ.
AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO. (AgRg no Ag 900.563/PR, Rel.
Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em
20/04/2010, DJe 03/05/2010)
CIVIL E PROCESSUAL. AÇÃO DE RESCISÃO DE CONTRATO.

INDENIZAÇÃO. DEFEITOS NA MÁQUINA. RETROESCAVADEIRA.
APLICABILIDADE DO CDC. INOCORRÊNCIA. COMERCIANTE.
EMPRESA. ATIVIDADE NEGOCIAL. INCREMENTO. DESTINATÁRIO
FINAL. INEXISTÊNCIA. RECURSO ESPECIAL CONHECIDO E
PROVIDO. I. Realizada pela empresa a compra do maquinário para ser
utilizado em sua atividade empresarial de consumo intermediário, inaplicável
o Código de Defesa do Consumidor, que tem como destinatário final a pessoa
hipossuficiente. II. Recurso especial conhecido e provido, para afastar a
aplicação do Código de Defesa do Consumidor e determinar o retorno dos
autos à primeira instância, para que a ação seja julgada nos moldes da
aplicação do Código Civil. (REsp 863.895/PR, Rel. Ministro ALDIR
PASSARINHO JUNIOR, QUARTA TURMA, julgado em 16/11/2010, DJe
01/12/2010).
PROCESSUAL CIVIL. CONTRATO BANCÁRIO. PEDIDO DE

RECONSIDERAÇÃO RECEBIDO COMO AGRAVO REGIMENTAL NO
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. EXCESSO DE EXECUÇÃO. REEXAME
DE FATOS E PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA N. 7/STJ. MÚTUO
BANCÁRIO PARA OBTENÇÃO DE CAPITAL DE GIRO.
INAPLICABILIDADE DO CDC. DECISÃO MANTIDA.
1. O recurso especial não comporta o exame de questões que impliquem
revolvimento do contexto fático-probatório dos autos, a teor do que dispõe a
Súmula n. 7/STJ.
2. No caso, o Tribunal de origem concluiu que o bem oferecido em penhora
era de difícil alienação e, por isso, entendeu por justificada a recusa do
credor. Alterar tal entendimento é inviável em recurso especial, pois
demandaria o reexame da prova dos autos.
3. A empresa que celebra contrato de mútuo bancário com a com a
finalidade de obtenção de capital de giro não se enquadra no conceito de
consumidor final previsto no art. 2º do CDC. Precedente.

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4. Pedido de reconsideração recebido como agravo regimental, a que se nega

provimento.
(AgRg no AREsp 71.538/SP, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA,
QUARTA TURMA, julgado em 28/05/2013, DJe 04/06/2013)
Assim exposto, restou demonstrado, sem sobejo de

dúvidas, que a pretensão da EMBARGANTE não passa de expediente espúrio,
que visa um enriquecimento sem causa, em total prejuízo dos direitos do
Requerido, que de forma alguma poderá ser atendida sob pena de ferir os
princípios pacta sunt servanda, lex inter partes, Ato Jurídico Perfeito e a
própria Constituição Federal.
De consequência, resta prejudicado o pedido de inversão

do ônus da prova, pois não se aplica o CDC.
Ademais, a inversão do ônus da prova não é um coringa

que a parte pode alegar de qualquer forma, se ela mesmo tem a possibilidade
de demonstrar o que alega de forma fácil.
Assim, porque as alegações da parte são possíveis de ser

provadas por ela mesma e não sendo aplicado o CDC, deve ser indeferido a
inversão do ônus da prova.
3.2 – A ALEGAÇAO DE ILIQUIDEZ DO TÍTULO É
IMPERTINENTE:
A EMBARGANTE alega que o título não se reveste de

exequibilidade, sem, contudo, demonstrar onde estaria o defeito da obrigação,
que, como se vê, é certa, líquida e exigível.
A LIQUIDEZ está ligada a ideia da perfeita definição do

valor que é devido, qual seja, se é possível apurar, pelo que consta do título,
qual o valor exato da obrigação.

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Assim, como não resta dúvida de que HOUVE A

LIBERAÇAÕ DO VALOR PARA A CONSTRUÇÃO DO HOTEL, fato este
comprovado e confessado pelas embargantes, se foi utilizado o capital
constante do título (CERTEZA), existe a taxa de juros e a data da emissão,
qual o prazo decorreu de inadimplemento, é possível apurar com precisão o
valor devido (LÍQUIDEZ). Também, estamos diante de uma OBRIGAÇÃO
VENCIDA, sendo que A EMBARGANTE não demonstra existir condição
ainda pendente, sendo portanto já exigível (EXIGIBILIDADE).
Dessa forma, não há como afastar a LIQUIDEZ da

obrigação constante do título, pois resta clara a forma de apurar o valor devido.
O Superior Tribunal de Justiça já sumulou o assunto de que

o instrumento de confissão de dívida é suficiente para tornar um título
executivo, ainda que advenha de contrato de conta corrente, vejamos:
AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM

AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. BANCÁRIO. EXECUÇÃO.
CÉDULA DE CRÉDITO RURAL. CONFISSÃO DE DÍVIDAS.
NOVAÇÃO. JUNTADA DOS CONTRATOS ANTERIORES.
DESNECESSIDADE, EM REGRA. ACÓRDÃO EMBARGADO EM
CONSONÂNCIA COM A ORIENTAÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA DO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA
168/STJ. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.
1. Consoante o entendimento predominante no Superior Tribunal de
Justiça, em regra, reconhecida a ocorrência de novação, com pacto de
confissão de dívida, mediante a emissão de cédula de crédito ou de
outro título admitido pelas normas de regência, tem-se novo título
executivo extrajudicial, independentemente da juntada dos contratos
anteriores.
2. Aplicação, por analogia, da Súmula 300/STJ: O instrumento de
confissão de dívida, ainda que originário de contrato de abertura de
crédito, constitui título executivo extrajudicial." 3. Dos autos, não se
depreende que a hipótese em tela apresente peculiaridades aptas a
afastar o entendimento desta Corte acerca da matéria.
4. Incidência, na espécie, da Súmula 168 desta Corte: "Não cabem
embargos de divergência, quando a jurisprudência do Tribunal se
firmou no mesmo sentido do acórdão embargado." 5. Agravo
regimental desprovido.
(AgRg nos EAREsp 497.564/MG, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO,
SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 27/04/2016, DJe 06/05/2016)

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Assim, devem ser refutadas de plano as alegações de

nulidade do título e de iliquidez da obrigação dele decorrente.
Além do mais, a CÉDULA DE CRÉDITO é título executivo e se

reveste de todos os requisitos legais.
3.3 – DA ALEGAÇÃO DE CLÁUSULAS ABUSIVAS:
Conforme demonstrado nas preliminares, há FALTA DE

INTERESSE JURÍDICO PARA DISCUTIR CLÁUSULAS DE TARIFAS E
COMISSÃO DE PERMANÊNCIA, NÃO COBRADAS NO CÁLCULO DA
EXECUÇÃO.



e legitimidade.


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Quanto à insurgência sobre cláusula que PREVÊ DEBITO

EM CONTA e COMPENSAÇÃO, não há abusividade, pois se se trata de
recurso com juros subsidiados e a forma de cobrança deve ser a mais segura
para o credor.
Quanto à compensação, nem precisava estar contratada,
visto que é MATÉRIA COGENTE DE LEI, uma vez que a aplicação da
compensação não se pode afastar, todas as vezes que uma parte for devedora
uma da outra, os débitos se compensam automaticamente.
Desta feita, não há abusividade de se contratar a

compensação, não sendo nula de forma nenhuma a cláusula que assim prevê,
pois não favorece nenhuma das partes.
3.4 - DO ALEGADO EXCESSO DE EXECUÇAO DE FORMA
GENÉRICA, DEVE SER INDEFERIDO DE PLANO NESTE
PONTO:
Os embargantes não juntaram nenhum cálculo, mas faz
referência a COBRANÇA A MAIOR, o que é um absurdo, senão vejamos:

incontroversos a serem pagos ao banco, o embargantes reconhecem a
existência de dívida, porém não há como informar o real montante
devido, haja vista que o embargado impõe a cobrança de valores
abusivos.(página 23 da petição dos embargos).
Não observou os embargantes que OS JUROS DE

NORMALIDADE estão muito abaixo da média de mercado, contratado abaixo
da taxa média BACEN, não há que se falar em afastamento da mora, como
quer os embargantes.
O caso já foi julgado em sede de recurso repetitivo pelo

STJ. Não descaracteriza a mora, a reclamação de juros abusivos no período de
INADIMPLEMENTO:

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O reconhecimento da abusividade nos encargos exigidos
no período da normalidade contratual (juros

remuneratórios e capitalização) descaracteriza a mora.(tese julgada
sob o rito do artigo 543-C – tema 28, RESP 1061530/RS.
A abstenção da inscrição/manutenção em cadastro de inadimplentes,

requerida em antecipação de tutela e/ou medida cautelar, somente será
deferida se, cumulativamente:
i) a ação for fundada em questionamento integral ou parcial do débito;
ii) houver demonstração de que a cobrança indevida se funda na aparência
do bom direito e em jurisprudência consolidada do STF ou STJ;
iii) houver depósito da parcela incontroversa ou for prestada a caução fixada

conforme o prudente arbítrio do juiz.
A inscrição/manutenção do nome do devedor em cadastro de inadimplentes
decidida na sentença ou no acórdão observará o que for decidido no mérito do
processo. Caracterizada a mora, correta a inscrição/manutenção. (REsp nº
1061530 / RS, TEMA 31).
E da mesma forma, não há falar também em aplicação da

Lei de Usura, pois esta não se aplica às instituições financeiras, conforme
Súmula 596 do Supremo Tribunal Federal, que assim determina:
“As disposições do Decreto-Lei 22.626/33 não se aplicam às taxas

de juros e outros encargos cobrados nas operações realizadas por
instituições públicas ou privadas, que integram o sistema
financeiro nacional.”
O Banco do Brasil é instituição financeira, empresa de

economia mista Federal, sendo a União sua acionista majoritária, com 51% de
suas ações.
Ademais, de há muito a jurisprudência tem entendido que

as instituições financeiras não estão sujeitas à chamada Lei de Usura,
conforme segue:
EMENTA - Embargos à execução - Recurso Adesivo - As


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

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instituições financeiras não estão sujeitas à Lei de Usura.

Obediência à súmula 596 do STF. Recurso conhecido e
provido...É legal a cobrança da taxa de juros e demais encargos
convencionados e ajustados entre as partes. Obediência ao
princípio do pacta sunt servanda”. Apel. Cível nº 29.837/188,
Goiânia, GO, Apel.: Geraldo Luiz Dias Batista; Apdo.: Banco Itaú S/A;
“Rel. Des. José Soares de Castro.
“EMENTA - Juros, descontos, comissões e outras formas de
remuneração de operações e serviços bancários ou financeiros.
Desde o advento da lei 4.595 de 1964 que revogou o art. 1º do
Dec. 22.626/33 (Lei de Usura) sujeitam-se aos limites fixados pelo
Conselho Monetário Nacional. Reexame do tema pelo Plenário do
Supremo Tribunal Federal “. (RE 78.953, de 5.3.75). Rev. Trim.
Jurisprudência. vol. 73, pág. 987.
ASSIM, refuta-se a alegação sem cálculo apresentado

e a alegação de que há excesso de execução, porque não há.
3.5 – DO PEDIDO INDEVIDO DE INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA:
A EMBARGANTE tem condições de provar o que vem

alegando, só não, porque alegaram matérias de impossível atendimento pelo
judiciário.
O Banco não pode ser obrigado a fazer algo por causa de
estratégias dos embargantes, que tem a intenção de enganar o Judiciário.
Desta feita, não é o caso de inversão do ônus da prova,

pois tal instituto não é uma carta CORINGA para ser utilizado em todo e
qualquer tipo de processo, sendo que não pode afastar o ônus que a parte tem
de provar o que alega de má-fé.
3.6 - DO NÃO CABIMENTO DOS EMBARGOS – EMBARGOS
PROTELATÓRIOS E QUE REPETEM AS MATÉRIAS JÁ SUMULADA
PELO STJ:
Os embargos ora impugnados se mostram nitidamente

protelatórios, haja vista que somente repetem matéria que são hialinamente

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impertinentes e inexistentes nos autos da execução de que deverá ser

desapensada imediatamente, o que corrobora com a necessidade de sua
imediata extinção:
Art. 918. O juiz rejeitará liminarmente os embargos:
I - quando intempestivos;
II - nos casos de indeferimento da petição inicial e de improcedência liminar
do pedido;
III - manifestamente protelatórios.
Parágrafo único. Considera-se conduta atentatória à dignidade da justiça o
oferecimento de embargos manifestamente protelatórios.
.
Observe-se que alega matéria já sumulada no STJ, bem

como, inexistente nos autos, o que leva a conclusão de que a pretensão vai de
encontro à boa-fé processual, caracterizando, outrossim ato atentatório à
dignidade da justiça, conforme Parágrafo ÚNICO do artigo 918, acima, e no
artigo 774 do mesmo diploma processual:
Art. 774. Considera-se atentatória à dignidade da justiça a conduta

comissiva ou omissiva do executado que:
I - frauda a execução;
II - se opõe maliciosamente à execução, empregando ardis e meios
artificiosos;
III - dificulta ou embaraça a realização da penhora;
IV - resiste injustificadamente às ordens judiciais;
V - intimado, não indica ao juiz quais são e onde estão os bens sujeitos à
penhora e os respectivos valores, nem exibe prova de sua propriedade e, se
for o caso, certidão negativa de ônus.
Parágrafo único. Nos casos previstos neste artigo, o juiz fixará multa em
montante não superior a vinte por cento do valor atualizado do débito em
execução, a qual será revertida em proveito do exequente, exigível nos
próprios autos do processo, sem prejuízo de outras sanções de natureza
processual ou material.
OS EMBARGANTES utilizaram-se dos presentes

embargos com o intuito único de atrasar o feito executivo. Estão se opondo, de
forma maliciosa, à inarredável constrição judicial de bens vindoura,
notadamente porque repete matérias já sumulada no STJ, e outras que não
existe nos autos da execução, por exemplo, cobrança de comissão de
permanência no cálculo.
Por tudo, são também protelatórios os presentes

embargos, razão pela qual, na forma do artigo 918 e incisos I, deverão ser

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liminarmente rejeitados.
3.7– NÃO CABIMENTO DA SUSPENSÃO DA

EXECUÇÃO – ART.919 DO CPC - EMBARGOS
PROTELATÓRIOS, ENTRETANTO, SE PUDESSE
SUSPENDER SOMENTE O VALOR QUE ALEGAM SER
EXCESSO, MAS NÃO APRESENTARAM O CÁLCULO
ALEGADO, INÉPCIA DA INICIAL:
A execução não se encontra ainda garantida em juízo, pois

o oferecimento de bens na execução não se deu pela proprietária do bem,
além do mais, não estão presentes os requisitos ensejadores da tutela
provisória, quais sejam, q u e e v i d e n c i e m a p r o b a b i l i d a d e d o d i r e i t o e o p e r i g o d e
dano ou o risco ao resultado útil do processo, n a f o rma d o a rt igo 3 01 , do
CP C .
Assim, não restando demonstrados a probabilidade do
direito, nem o perigo de dano, não há que se falar em suspensão da execução.
Somente por amor ao debate, eventual suspensão

somente poderia ser aplicado sobre o valor que entendeu os embargantes
como excesso de execução, na forma prevista no §3º do artigo 919, CPC/15,
verbis:
§ 1o O juiz poderá, a requerimento do embargante, atribuir efeito suspensivo
aos embargos quando verificados os requisitos para a concessão da tutela
provisória e desde que a execução já esteja garantida por penhora, depósito
ou caução suficientes.
§ 2o Cessando as circunstâncias que a motivaram, a decisão relativa aos
efeitos dos embargos poderá, a requerimento da parte, ser modificada ou
revogada a qualquer tempo, em decisão fundamentada.
§ 3o Quando o efeito suspensivo atribuído aos embargos disser respeito
apenas a parte do objeto da execução, esta prosseguirá quanto à parte
restante.
§ 4o A concessão de efeito suspensivo aos embargos oferecidos por um dos
executados não suspenderá a execução contra os que não embargaram quando
o respectivo fundamento disser respeito exclusivamente ao embargante.
§ 5o A concessão de efeito suspensivo não impedirá a efetivação dos atos de
substituição, de reforço ou de redução da penhora e de avaliação dos bens.

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

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Não havendo demonstração da suposta cobrança a

maior, os requisitos de concessão de tutela de urgência, não cabe suspensão
da execução, e, caso fosse suspender, somente do valor controvertido,
alegado como excesso de execução, deveria ter cálculo demonstrativo.
Anote-se que na ação revisional o PERITO já demonstrou

que o cálculo da execução está correto e que não há cobrança abusiva, perícia
em anexo.
3.8 - DA LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ:
As pretensões da EMBARGANTE assentam-se no

mais puro abuso do direito à petição, vez que deduzem contra fato
incontroverso, tentando induzir o juiz a erro e texto expresso de lei.
As alegações formuladas na exordial são destituídas de

fundamento ante as condições expressas na avença firmada. O processo está
sendo usado para consecução de objetivo ilegal. As disposições do art. 180 e
seus incisos (CPC/15) foram afrontados pelo modo e objetivos da ação
proposta, como foi exaustivamente comprovado ao longo da presente peça de
contrariedade.
Resta evidente a litigância de má-fé, devendo o

Requerente ser enquadrado e responder pelo ônus previsto nos artigos do
Firmar CONTRATOS/CÉDULAS de livre e espontânea

vontade e posteriormente recorrer ao Juízo, pleiteando sua revisão, com
fundamento em falsas premissas e alegações imprestáveis, não constitui,
certamente, procedimento condigno ao nosso Sistema Judiciário.

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

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Graves e acintosas são as atitudes dos Requerentes

ao pleitear em Juízo pretensão que sabia, antecipadamente, não ser legítima e
verdadeira, procurando induzir o Julgador ao erro e acarretando ao Requerido
sérios danos de ordem financeira.
O Superior Tribunal de Justiça, em acórdão da lavra do

ilustre Ministro ATHOS GUSMÃO CARNEIRO, informando a instrumentalidade
do processo impõe a condenação em perdas e danos nos mesmos autos,
assim ver editando ad litteram:
“O processo é instrumento de satisfação do interesse público

na composição dos litígios, mediante a correta aplicação da
lei. Cabe aos magistrados reprimir os atos atentatórios à
dignidade da justiça, e assim poderá impor ao litigante de má-
fé, no mesmo processo e independentemente de solicitação
da outra parte, a indenização referida no Art. 18 CPC, que
apresenta caráter nítido de pena pecuniária. (Ac. Unân. da 4a.
Turma, Resp. 17.608-SP, j. 24.6.92, pub. DJU 3.8.92, p. 11.327,
1a. col.).
Por todo o exposto, requer-se a condenação dos

EMBARGANTES como improbus litigator, impondo-lhes o pagamento da
indenização prevista pela litigância de má fé.
4 – DOS REQUERIMENTOS FINAIS:
Em face ao exposto, requer, respeitosamente, se digne

Vossa Excelência em receber a presente DEFESA em todos os seus jurídicos
termos para:
a) Sejam acolhidas uma das preliminares, para declarar a

litispendênica com a ação revisional
5251047.32.2018.8.09.0051, ou, para declarar a falta
de interesse jurídico de revisão de cláusulas, que
não há cobrança por parte do BANCO;

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Página 16 de 16
b) sejam julgados improcedentes todos os pedidos da

embargante, com a condenação ao pagamento das custas,
despesas processuais e honorários advocatícios, estes a
serem arbitrados nas formas da lei; no mínimo de 105
c) que haja a condenação de má-fé pelos embargos

protelatórios e atentado à justiça;
d) que não seja suspensa a execução e, pois não há

demonstração por cálculo do que alegam, na forma do
que dispõe o artigo 917, §3º e 919, §3º, do CPC/15 (se
bem que não apresentou nenhum cálculo demonstrando
tal excesso, o que deixa a inicial INÉPTA);
e) Não há necessidade de prova pericia nestes embargos,

pois já foi realizada perícia na ação revisional,
5251047.32.2018.8.09.0051, onde foi constatado que não
cobrança abusiva nos cálculos da execução.
Finalmente requer que, doravante, as intimações

sejam efetuadas em nome dos advogados constantes dos
substabelecimentos em anexo, nos termos do art. 272 §2º do CPC, sob
pena de nulidade.
Pede e aguarda deferimento.
Goiânia-GO, 19 de junho de 2019.
Luiz Gonzaga Soares Gil

OAB-GO 24.200
Anexos:
- Procuração;
- cálculo da execução, sem comissão de permanência e sem nenhuma tarifa
- pericia realizada na açaõ reavisional, onde demonstra que os cálculos da execução estão
corretos.

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo: 84 :5251047.32.2018.8.09.0051
Juntada -> Petição -> Contestação
Arquivo 4 : laudopericialhotelsolrevisional.pdf
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05
Usuário: Luiz Gonzaga Soares Gil - Data: 19/06/2020 17:26:19
Tutela Antecipada Antecedente
Valor:ABRAÃO
R$ 2.976.729,37
LINCOLN SOUZA
| Classificador:
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 4ª VARA DO FEDERAL
CÍVEL DA SJGO DE GOIÂNIA - GO
BALEEIRO - Data:
AGUARDANDO
22/08/2023 15:23:13
PROCESSO Nº: 5251047.32.2018.8.09.0051
AÇÃO: TUTELA ANTECIPADA ANTECEDENTE
DECURSO DE PRAZO
AUTOR: RENATA RODRIGUES GONÇALVES
RICARDO RODRIGUES GONÇALVES
HOTEL SOL LTDA - ME
MARIA ANTONIA GONCALVES DA COSTA
RÉU: BANCO DO BRASIL S.A.
LAUDO PERICIAL CONTÁBIL
MARCELO ROSA E SILVA, perito contador habilitado nos termos do art. 156 do novo
código do processo Civil, vem respeitosamente, apresentar o LAUDO PERICIAL,
informando os passos apresentados e os critérios de avaliação, como segue:
I – Apresentação dos Valores
A presente perícia tem como objetivo revisar o contrato e os valores elucidados pelo
Banco do Brasil S.A, à Hotel Sol LTDA - ME, Autora, no processo nº
5251047.32.2018.8.09.0051.
Autora firmou contrato de cédula de crédito comercial junto ao Banco do Brasil,

identificado sob o nº 40/00879-7, no dia 15/10/2013 e registrado no 4º Tabelionato de
Notas de Goiânia/GO, no valor de R$8.089.141,58 (oito milhões, oitenta e nove mil, cento
Rua Deagon, nº 68, Quadra 08, Lote 13, Sala 01 – Parque Acalanto – Goiânia – Goiás – CEP 74.860-080
www.visioncontabilidade.net.br marcelo@visioncontabilidade.net.br
62 98250-1660

Assinado por FABIO PAIVA DA COSTA

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo: 84 :5251047.32.2018.8.09.0051
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05
Valor:ABRAÃO
R$ 2.976.729,37
LINCOLN SOUZA
e quarenta e um reais e cinquenta e oito centavos), para a implementação de uma unidade
| Classificador:
hoteleira.
BALEEIRO - Data:
Este recurso foi disponibilizado pela linha de crédito do Fundo Constitucional do Centro
Oeste (FCO), linha de apoio empresarial criada com o objetivo de contribuir para o
desenvolvimento econômico e social da Região, mediante a execução de programas de
financiamento aos setores produtivos.
AGUARDANDO
22/08/2023 15:23:13
O valor total do projeto é de R$9.516.637,16 (nove milhões, quinhentos e dezesseis mil,
seiscentos e trinta e sete reais e dezesseis centavos), sendo R$1.427.495,58 (um milhão,
DECURSO DE PRAZO
quatrocentos e vinte e sete mil, quatrocentos e noventa e cinco reais e cinquenta e oito
centavos) de recursos próprio e R$8.089.141,58 (oitos milhões, oitenta e nove mil, cento
e quarenta e um reais e cinquenta e oito centavos) do Fundo Constitucional do Centro
Oeste, sendo, elaboração de projetos R$41.045,29 (quarenta e um mil, quarenta e cinco
reais e vinte e nove centavos); instalação/montagem/transporte de equipamentos
R$108.358,00 (cento e oito mil, trezentos e cinquenta e oito reais); equipamento de
informática R$66.352,53 (sessenta e seis mil, trezentos e cinquenta e dois reais e
cinquenta e três centavos); aquisição de elevador (es) R$153.000,00 (cento e cinquenta e
três mil); aquisição de aparelho (s)/equipamento (s) de ar condicionado R$184.450,00
(cento e oitenta e quatro mil, quatrocentos e cinquenta reais); central (is) telefônica (s)
R$21.503,33 (vinte e um mil, quinhentos e três reais e trinta e três centavos); móvel (is)
e utensilio (s) R$1.900.233,00 (um milhão, novecentos mil, duzentos e trinta e três reais);
construção de edificação R$5.614.199,43 (cinco milhões, seiscentos e quatorze mil, cento
e noventa e nove reais e quarenta e três centavos). A cédula de crédito comercial apresenta
o seguinte cronograma para a liberação dos recursos:
DATA VALORES (R$)

15/10/2013 2.474.942,15
14/11/2013 287.110,15
14/12/2013 92.971,14
17/01/2014 106.613,64
12/02/2014 176.229,72
14/03/2014 252.638,97
_____________________________________________________________________________________
62 3642-8450 62 98250-1660


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo: 84 :5251047.32.2018.8.09.0051
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05
Valor:ABRAÃO
R$ 2.976.729,37
LINCOLN SOUZA
13/04/2014 249.158,17
13/05/2014 249.158,17
| Classificador:
12/06/2014 223.725,84
BALEEIRO - Data:
12/07/2014 165.338,17
11/08/2014 157.815,14
10/09/2014 135.021,49
10/10/2014 144.060,35
09/11/2014 162.643,35
AGUARDANDO
09/12/2014 211.150,04
22/08/2023 15:23:13
08/01/2015 256.905,76
07/02/2015 280.092,40
09/03/2015 310.240,66
DECURSO DE PRAZO
08/04/2015 295.026,18
08/05/2015 294.464,76
07/06/2015 311.700,35
07/07/2015 309.061,67
06/08/2015 305.468,59
05/09/2015 637.604,72
TOTAL 8.089.141,58
Na política de liberação de recurso do FCO após a primeira liberação os recursos só são

liberados mediantes exibição de Nota Fiscal dos serviços prestados ou produtos
(máquinas, equipamentos, móveis e utensílios) adquiridos.
Taxa efetiva de juros de 4,12% ao ano. A taxa de juros está sujeita a alterações periódicas,
conforme prevê Cláusula de Alteração de Encargos Financeiros. Em caso de
inadimplemento será exigida comissão de permanência à taxa de mercado do dia do
pagamento, nos termos da Resolução 1.129, de 15.05.86, do Conselho Monetário
Nacional. Comissão de permanência que será calculada diariamente e debitada no último
dia de cada mês. Sobre os encargos financeiros será concedido bônus de adimplência de
15% (quinze por centos) desde que as prestações da dívida sejam pagas integralmente até
a data do respectivo vencimento.
O recurso liberado será pago em 84 (oitenta e quatro) prestações mensais e sucessivas,

sendo a primeira até a octogésima terceira no valor de R$96.299,30 (noventa e seis mil,
duzentos e noventa e nove reais e trinta centavos) e a octogésima quarta no valor de
_____________________________________________________________________________________
62 3642-8450 62 98250-1660


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo: 84 :5251047.32.2018.8.09.0051
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05
Valor:ABRAÃO
R$ 2.976.729,37
LINCOLN SOUZA
R$96.299,68 (noventa e seis mil, duzentos e noventa e nove reais e sessenta e oito reais).
| Classificador:
Vencendo a primeira no dia 01 de dezembro de 2016 e a última no dia 01 de novembro
BALEEIRO - Data:
de 2023.
Além do recurso advindo do FCO, para a implantação do Hotel foi assegurado como
recurso próprio o valor de R$1.427.495,58 (um milhão, quatrocentos e vinte e sete mil,
quatrocentos e noventa e cinco reais e cinquenta e oito centavos) nas seguintes condições,
AGUARDANDO
22/08/2023 15:23:13
elaboração de projetos no valor de R$7.243,29 (sete mil, duzentos e quarenta e três reais
e vinte e nove centavos); instalação/montagem/transporte de equipamentos no valor de
R$19.122,00 (dezenove mil, cento e vinte e dois reais); equipamento de informática no
DECURSO DE PRAZO
valor de R$11.709,27 (onze mil, setecentos e nove reais e vinte e sete centavos); aquisição
de elevador (es) no valor de R$27.000,00 (vinte e sete mil reais); aquisição de aparelho
(s)/equipamento (s) de ar condicionado R$32.550,00 (trinta e dois mil, quinhentos e
cinquenta reais); central (is) telefônica (s) R$3.794,71 (três mil, setecentos e noventa e
quatro reais e setenta e um centavos); móvel (is) e utensilio (s) R$335.335,24 trezentos e
trinta e cinco mil, trezentos e trinta e cinco reais e vinte e quatro centavos); construção de
edificação R$990.741,07 (novecentos e noventa mil, setecentos e quarenta e um reais e
sete centavos). O desembolso para construção e edificação seguiu o seguinte cronograma.
DATA VALORES (R$)
15/10/2013 50.666,50
14/12/2013 16.406,67
13/01/2014 15.514,17
12/02/2014 31.099,36
14/03/2014 44.583,35
13/04/2014 43.969,09
13/05/2014 43.969,09
12/06/2014 39.481,03
12/07/2014 29.177,32
11/08/2014 27.849,03
10/09/2014 23.827,32
10/10/2014 25.422,41
09/11/2014 28.701,77
09/12/2014 37.261,77
08/01/2015 45.336,31
07/02/2015 49.428,07
_____________________________________________________________________________________
62 3642-8450 62 98250-1660


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo: 84 :5251047.32.2018.8.09.0051
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05
Valor:ABRAÃO
R$ 2.976.729,37
LINCOLN SOUZA
09/03/2015 54.748,35
08/04/2015 52.063,44
| Classificador:
08/05/2015 51.964,37
BALEEIRO - Data:
07/06/2015 55.005,94
07/07/2015 54.540,29
06/08/2015 53.906,22
05/09/2015 112.518,50
TOTAL 988.540,37
AGUARDANDO
22/08/2023 15:23:13
No dia 30 de novembro de 2016 foi assinado um termo aditivo referente à cédula de
Crédito comercial nº40/00879-7 com o objetivo de prorrogação do prazo de carência por
DECURSO DE PRAZO
365 dias, sendo a primeira com vencimento no dia 01 de dezembro de 2017 e a última no
dia 01 de novembro de 2024. Também foi feito a ratificação de garantias pessoais.
No dia 04 de setembro de 2017 foi realizado um novo termo aditivo referente à Cédula
de Crédito Comercial nº40/00879-7 com o objetivo ajustar o orçamento.
II – Da Perícia
Foi realizada a Perícia com base na Cédula de Crédito Comercial nº40/00879-7, nos
termos aditivos e demais documentos apresentados nos autos. Com base nessas
informações foi possível verificar os crédito na conta da Autora na quantia de
R$2.855.023,44 (dois milhões, oitocentos e cinquenta e cinco mil, vinte e três reais e
quarenta e quatro centavos) no dia 06 de dezembro de 2013 e no dia 27 de fevereiro de
2015 o montante d R$3.466.989,58 (três milhões, quatrocentos e sessenta e seis mil,
novecentos e oitenta e nove reais e cinquenta e oito centavos), 27 de fevereiro de 2015 a
quantia de R$3.466.989,58 (três milhões, quatrocentos e sessenta e seis mil, novecentos
e oitenta e nove reais e cinquenta e oito centavos); 05 de maio de 2016, R$334.653,89
(trezentos e trinta e quatro mil, seiscentos e cinquenta e três reais e oitenta e nove
centavos); 25 de maio de 2016, R$271.300,00 (duzentos e setenta e um mil e trezentos
reais); 08 de junho de 2016, R$31.253,65 (trinta e um mil, duzentos e cinquenta e três
reais e sessenta e cinco centavos); 23 de junho de 2016, R$35.929,50 (trinta e cinco mil,
_____________________________________________________________________________________
62 3642-8450 62 98250-1660


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo: 84 :5251047.32.2018.8.09.0051
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05
Valor:ABRAÃO
R$ 2.976.729,37
LINCOLN SOUZA
novecentos e vinte e nove reais e cinquenta centavos); 28 de junho de 2016, R$88.859,48
| Classificador:
(oitenta e oito mil, oitocentos e cinquenta e nove reais e quarenta e oito centavos); 05 de
BALEEIRO - Data:
julho de 2016, R$79.569,51 (setenta e nove mil, quinhentos e sessenta e nove reais e
cinquenta e um centavos); 06 de julho de 2016, R$18.414,76 (dezoito mil, quatrocentos
e quatorze reais e setenta e seis centavos); 12 de julho de 2016, R$73.847,49 (setenta e
três mil, oitocentos e quarenta e sete reais e quarenta e nove centavos); 21 de julho de
AGUARDANDO
22/08/2023 15:23:13
2016, R$51.584,51 (cinquenta e um mil, quinhentos e oitenta e quatro reais e cinquenta e
um centavos); 27 de julho de 2016, R$85.211,31 (oitenta e cinco mil, duzentos e onze
reais e trinta e um centavos); 10 de agosto de 2016, R$3.480,75 (três mil, quatrocentos e
DECURSO DE PRAZO
oitenta reais e setenta e cinco centavos); 02 de outubro de 2017, R$483.449,46
(quatrocentos e oitenta e três mil, quatrocentos e quarenta e nove reais e quarenta e seis
centavos); 30 de outubro de 2017, R$210.123,25 (duzentos e dez mil, centos e vinte e três
reais e vinte e cinco centavos).
Para efeito do cálculo foi utilizado juros de 4,12% ao ano, debitados e capitalizados
trimestralmente no período de 06/12/2013 a 01/12/2017 e 4,12% ao ano, debitados e
capitalizados mensalmente, entre 01/12/2017 e 01/06/2018. No período de carência, os
primeiros 36 (trinta e seis) meses foram pagas apenas os juros da operação. A partir da
data de 30 de maio de 2018 a Autora faz os pagamentos das parcelas via deposito judicial
no valor de R$60.862,04 (sessenta mil, oitocentos e vinte e dois reais e quatro centavos).
Do início da operação, 06 de dezembro de 2013, à 30 de julho de 2019 foi cobrado
R$1.490.739,39 (um milhão, quatrocentos e noventa mil, setecentos e trinta e nove reais
e trinta e nove centavos) de juros. No mesmo período foi pago pela Autora
R$2.545.425,28 (dois milhões, quinhentos e quarenta e cinco mil, quatrocentos e vinte e
cinco reais e vinte e oito centavos). Foi liberado pelo Banco do Brasil R$8.089.141,58
(oito milhões, oitenta e nove mil, cento e quarenta e um reais e cinquenta e oito centavos).
O saldo devedor da Autora é de R$7.034.455,69 (sete milhões, trinta e quatro mil,
quatrocentos e cinquenta e cinco reais e sessenta e nove centavos), conforme planilha no
Anexo I.
_____________________________________________________________________________________
62 3642-8450 62 98250-1660


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo: 84 :5251047.32.2018.8.09.0051
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05
Valor:ABRAÃO
R$ 2.976.729,37
LINCOLN SOUZA
| Classificador:
III- Respondendo aos Quesitos do BANCO DO BRASIL S.A.
BALEEIRO - Data:
1. Conforme a decisão judicial, identificada nos autos como “EVENTO 94/ARQUIVO1”,
qual o objeto da prova? É tão somente o de “analisar se há cobrança de encargos não
previstos no contrato”?
Resposta: O Evento 94 refere-se a decisão do Juiz de direito Luciano Borges da Silva, no
AGUARDANDO
qual decide pelo deferimento do pedido de prova pericial a fim de analisar se há
22/08/2023 15:23:13
cobrança de encargos não previstos no contrato.
DECURSO DE PRAZO
2. Conforme a Cédula 40/00879-7 e seus aditivos, informe:
2.a: a destinação do crédito;
Resposta: Conforme Cédula de Crédito nº40/00879-7 o crédito é destinado para a construção e
edificação, aquisição de móvel (is) e utensílio (s), central (is) telefônica (s), aparelho (s)/
equipamento (s) de ar condicionado (s), elevador (s), equipamento (s) de informática (s),
instalação/montagem/ transporte de equipamento (s), elaboração de projeto (s).
2.b: a fonte de recursos que lastreou o empréstimo (cláusula “ORIGEM DOS

RECURSOS”);
Resposta: O recurso é proveniente do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-
Oeste (FCO).
2.c: os encargos financeiros pactuados, tanto para a situação de adimplência, quanto para
a situação de inadimplência;
Resposta:
Cláusula “ENCARGOS FINANCEIROS” – Os valores
lançados na conta vinculada ao presente financiamento,
bem como o saldo devedor daí decorrente, sofrerão
incidência de juros a taxa efetiva de 4,12 (quatro inteiro e
doze centésimos) pontos percentuais ao ano, calculamos
pelo método exponencial, com base na taxa equivalente
diária (365 ou 366 dias).
Cláusula “ALTERAÇÃO DE ENCARGOS
FINANCEIROS” – Referida taxa de juros estará sujeita a
alterações periódicas, sendo que as novas taxas serão
aquelas que o Conselho Monetário Nacional ou o poder
Executivo ou o Poder Legislativo definir para operações
lastreadas com recursos do Fundo Constitucional de
Financiamento do Centro-Oeste, com vigência a partir das
_____________________________________________________________________________________
62 3642-8450 62 98250-1660


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo: 84 :5251047.32.2018.8.09.0051
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05
Valor:ABRAÃO
R$ 2.976.729,37
LINCOLN SOUZA
datas estabelecidas por aquele Conselho ou pelos Poderes
Executivo ou Poder Legislativo.
| Classificador:
Cláusula “BÔNUS DE ADIMPLÊNCIA” – Sobre os
BALEEIRO - Data:
encargos financeiros será concedido bônus de adimplência
de 15% (quinze por cento), desde que as prestações da
dívida (principal e encargos financeiros) sejam pagas
integralmente até a data do respectivo vencimento.
Cláusula “INADIMPLEMENTO” – Em caso de
descumprimento de qualquer obrigação legal ou
AGUARDANDO
22/08/2023 15:23:13
convencional, ou no caso de vencimento antecipado da
operação, a partir do inadimplemento e sobre o valor
inadimplido, será exigida comissão de permanência à taxa
de mercado do dia do pagamento, nos termos da Resolução
DECURSO DE PRAZO
1.129, de 15.05.86, do Conselho Monetário Nacional, em
substituição aos encargos de normalidade pactuados.
Referida comissão de permanência será calculada
diariamente e debitada no último dia de cada mês e na
liquidação da dívida, para ser exigida juntamente com as
amortizações de capital, proporcionalmente dos seus
valores nominais e na liquidação da dívida.
2.d: o bônus de adimplência, para pagamento até a respectiva data de vencimento;

Resposta: Cláusula “BÔNUS DE ADIMPLÊNCIA” – Sobre os encargos financeiros será
concedido bônus de adimplência de 15% (quinze por cento), desde que as prestações da
dívida (principal e encargos financeiros) sejam pagas integralmente até a data do
respectivo vencimento.
2.e: a forma de pagamento.

Resposta: Cláusula “FORMA DE PAGAMENTO” – Sem prejuízo do vencimento acima retro
estipulado e das exigibilidades previstas nas demais cláusulas, inclusive encargos financeiros,
obrigo-me (amo-nos) a pagar ao Banco do Brasil S.A. 84 (oitenta e quatro) prestações mensais
e sucessivas, sendo a primeira até a octogésima terceira no valor nominal de R$96.299,30
(noventa e seis mil, duzentos e noventa e nove reais e trinta centavos) e a octogésima quarta no
valor nominal de R$96.299,68 ( noventa e seis mil, duzentos e noventa e nove reais e sessenta e
oito centavos). Com um período de 36 (trinta e seis) meses de carência.
3. Foi estabelecida na cédula a cobrança de tarifa sobre serviços prestados, inclusive de

tarifa de abertura de crédito, de tarifa de estudo e análise de projeto, de tarifa de
acompanhamento de projeto/vistoria/avaliação de garantia, etc.?
Resposta: Não. Na cédula de crédito apenas juros da operação e encargos na situação de
inadimplência.
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62 3642-8450 62 98250-1660


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo: 84 :5251047.32.2018.8.09.0051
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05
Valor:ABRAÃO
R$ 2.976.729,37
LINCOLN SOUZA
4. Foi estabelecido o vencimento antecipado da dívida, pela falta de pagamento?
| Classificador:
Resposta: Sim, houve antecipação da dívida para iniciar o processo de cobrança.
BALEEIRO - Data:
Na cédula de crédito e nos termos aditivos não consta nenhuma cláusula falando sobre
vencimento antecipado da dívida, pela falta de pagamento.
5. Conforme o Demonstrativo de Conta Vinculada (extrato da operação), identificado nos

autos como “EVENTO 47/ARQUIVO 3”, os encargos financeiros cobrados limitaram-se
AGUARDANDO
22/08/2023 15:23:13
ao pacto? Foi cobrada a comissão de permanência? Foi cobrada alguma espécie de
correção monetária?
Resposta: De acordo com Evento 47/Arquivo 5 - demonstrativo de conta vinculada
apresentada pelo Banco do Brasil para efeito do cálculo é utilizado juros de 4,12% ano,
DECURSO DE PRAZO
com capitalização trimestral, entre 06/12/2013 e 01/12/2017 e mensal no período de
01/12/2017 e 01/06/2018. Na evolução do cálculo apresentado pelo Banco do Brasil foi
cobrado de juros contratuais, juros de mora e multa.
6. A liberação do empréstimo foi condicionada ao cumprimento de quais obrigações, por

parte da devedora?
Resposta: De acordo com a Cláusula “ORÇAMENTO DE APLICAÇÃO DO CRÉDITO”
a liberação das parcelas subsequente à primeira dependerá da previa comprovação do
que foi integralmente dado a anterior o destino conveniente, mediante a exibição de
recibos ou cheques passados ou emitidos por todos os associados favorecidos e que
atestem lhes terem sido entregues as parcelas que lhes faltam.
7. Ainda conforme o Demonstrativo de Conta Vinculada percebe-se que o Requerido

renunciou à cobrança da comissão de permanência pactuada, substituindo-a pelos juros
de adimplência, de 4,120% ao ano (sem correção monetária), acrescidos da mora de
1,00% ao ano e multa de 2%. Perguntamos ao Perito se os encargos cobrados no período
de inadimplência mostraram-se mais benéficos à devedora. E, ainda, se as taxas cobradas
situaram-se dentro da média de mercado para a mesma modalidade de crédito, informada
pelo Banco Central do Brasil.
Resposta: Sim. As taxas cobradas situam dentro da média de mercado. Foi cobrado juros
de 4,12% ao ano com capitalização mensal, juros de mora de 1% ao ano sobre o saldo
devedor do financiamento e 2% de multa contratual sobre o saldo devedor, do dia 31 de
agosto de 2018, data no qual o requerente ficou inadimplente.
8. Qual a TAXA MÉDIA BACEN para o mesmo tipo de operação (investimento) na

mesma data da contratação? A taxa utilizada pelo BB é menor que a MEDIA BACEN?
Resposta: O Bacen acompanha mensalmente as informações das taxas de juros praticadas
pelas Instituições Financeiras e as consolidam e podem ser verificadas pelo link:
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo: 84 :5251047.32.2018.8.09.0051
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05
Valor:ABRAÃO
R$ 2.976.729,37
LINCOLN SOUZA
https://www.bcb.gov.br/estatisticas/txjuros, separando-as por pessoa física e jurídica,
por modalidade de crédito, pré e pós-fixadas. Em se tratando de média, a taxa utilizada
| Classificador:
na linha de crédito administrada pelo Banco do Brasil de 4,12% a. a. é a menor praticada
BALEEIRO - Data:
pelo no mercado. A taxa média de juros das operações de crédito contratadas em
novembro de 2013 foi de 19,8% a.a. e em setembro/2019 atingiu 24,5% a.a.
IV- Respondendo os Quesitos dos Autores
AGUARDANDO
22/08/2023 15:23:13
1) O perito deverá descrever o contrato objeto da lide, especialmente o seu valor, valor
efetivamente liberado, onde foi creditado, encargos pactuados, forma de pagamento, etc.;
Resposta: A cédula de crédito comercial identificado sob o nº 40/00879-7, no dia
15/10/2013 e é no valor de R$ 8.089.141,58 (oito milhões, oitenta e nove mil, cento e
DECURSO DE PRAZO
quarenta e um reais e cinquenta e oito centavos).
De acordo com os documentos apresentado nos autos foi creditado na conta do Hotel Sol
Ltda o montante de R$2.855.023,44 (dois milhões, oitocentos e cinquenta e cinco mil,
vinte e três reais e quarenta e quatro centavos) no dia 06 de dezembro de 2013; 27 de
fevereiro de 2015 a quantia de R$3.466.989,58 (três milhões, quatrocentos e sessenta e
seis mil, novecentos e oitenta e nove reais e cinquenta e oito centavos); 05 de maio de
2016, R$334.653,89 (trezentos e trinta e quatro mil, seiscentos e cinquenta e três reais e
oitenta e nove centavos); 25 de maio de 2016, R$271.300,00 (duzentos e setenta e um mil
e trezentos reais); 08 de junho de 2016, R$31.253,65 (trinta e um mil, duzentos e
cinquenta e três reais e sessenta e cinco centavos); 23 de junho de 2016, R$35.929,50
(trinta e cinco mil, novecentos e vinte e nove reais e cinquenta centavos); 28 de junho de
2016, R$88.859,48 (oitenta e oito mil, oitocentos e cinquenta e nove reais e quarenta e
oito centavos); 05 de julho de 2016, R$79.569,51 (setenta e nove mil, quinhentos e
sessenta e nove reais e cinquenta e um centavos); 06 de julho de 2016, R$18.414,76
(dezoito mil, quatrocentos e quatorze reais e setenta e seis centavos); 12 de julho de 2016,
R$73.847,49 (setenta e três mil, oitocentos e quarenta e sete reais e quarenta e nove
centavos); 21 de julho de 2016, R$51.584,51 (cinquenta e um mil, quinhentos e oitenta e
quatro reais e cinquenta e um centavos); 27 de julho de 2016, R$85.211,31 (oitenta e
cinco mil, duzentos e onze reais e trinta e um centavos); 10 de agosto de 2016, R$3.480,75
(três mil, quatrocentos e oitenta reais e setenta e cinco centavos); 02 de outubro de 2017,
R$483.449,46 (quatrocentos e oitenta e três mil, quatrocentos e quarenta e nove reais e
quarenta e seis centavos); 30 de outubro de 2017, R$210.123,25 (duzentos e dez mil,
centos e vinte e três reais e vinte e cinco centavos).
A descrição dos encargos consta nas seguintes cláusulas:
“ENCARGOS FINANCEIROS” - Os valores lançados na
conta vinculada ao presente financiamento, bem como o
saldo devedor daí decorrente, sofrerão incidência de juros
a taxa efetiva de 4,12 (quatro inteiro e doze centésimos)
pontos percentuais ao ano, calculamos pelo método
exponencial, com base na taxa equivalente diária (365 ou
366 dias).
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo: 84 :5251047.32.2018.8.09.0051
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05
Valor:ABRAÃO
R$ 2.976.729,37
LINCOLN SOUZA
“ALTERAÇÃO DE ENCARGOS FINANCEIROS” –
Referida taxa de juros estará sujeita a alterações
| Classificador:
periódicas, sendo que as novas taxas serão aquelas que o
BALEEIRO - Data:
Conselho Monetário Nacional ou o poder Executivo ou o
Poder Legislativo definir para operações lastreadas com
recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do
Centro-Oeste, com vigência a partir das datas
estabelecidas por aquele Conselho ou pelos Poderes
Executivo ou Poder Legislativo.
AGUARDANDO
22/08/2023 15:23:13
2) Foram efetivados pagamentos pelos requerentes?
Resposta: Sim. 02 de janeiro de 2014, R$6.989,32 (seis mil, novecentos e oitenta e nove
DECURSO DE PRAZO
reais e trinta e dois centavos); 01 de abril de 2014, R$24.280,44 (vinte e quatro mil,
duzentos e oitenta reais e quarenta e quatro centavos); 01 de julho de 2014, R$24.550,78
(vinte e quatro mil, quinhentos e cinquenta reais e setenta e oito centavos); 01 de outubro
de 2014, R$24.821,95 (vinte e quatro mil, oitocentos e vinte e um reais e noventa e cinco
centavos); 02 de janeiro de 2015, R$24.821,95; (vinte e quatro mil, oitocentos e vinte e
um reais e noventa e cinco centavos); 01 de abril de 2015, R$35.057,42 (trinta e cinco
mil, cinquenta e sete reais e quarenta e dois centavos); 01 de julho de 2015, R$54.359,24
(cinquenta e quatro mil, trezentos e cinquenta e nove reais e vinte e quatro centavos); 01
de outubro de 2015, R$54.959,64 (cinquenta e quatro mil, novecentos e cinquenta e nove
reais e sessenta e quatro centavos); 04 de janeiro de 2016, R$54.959,64 (cinquenta e
quatro mil, novecentos e cinquenta e nove reais e sessenta e quatro centavos); 05 de abril
de 2016, R$54.798,05 (cinquenta e quatro mil, setecentos e noventa e oito reais e cinco
centavos); 14 de abril de 2016, R$9.764,53 (nove mil, setecentos e sessenta e quatro reais
e cinquenta e três centavos); 01 de julho de 2016, R$57.066,79 (cinquenta e sete mil,
sessenta e seis reais e setenta e nove centavos); 03 de outubro de 2016, R$63.685,40
(sessenta e três mil, seiscentos e oitenta e cinco reais e quarenta centavos); 02 de janeiro
de 2017, R$64.135,68 (sessenta e quatro mil, centos e trinta e cinco reais e sessenta e
oito centavos); 01 de abril de 2017, R$62.900,47 (sessenta e dois mil, novecentos reais e
quarenta e sete centavos); 01 de julho de 2017, R$63.595,64 (sessenta e três mil,
quinhentos e noventa e cinco reais e sessenta e quatro centavos); 01 de outubro de 2017,
R$64.298,05 (sessenta e quatro mil, duzentos e noventa e oito reais e cinco centavos); 01
de dezembro de 2017, R$142.228,22 (cento e quarenta e dois mil, duzentos e vinte e oito
reais e vinte e dois centavos); 01 de janeiro de 2018, R$119.635,74 (cento e dezenove
mil, seiscentos e trinta e cinco reais e setenta e quatro centavos); 01 de fevereiro de 2018,
R$119.354,58 (cento e dezenove mil, trezentos e cinquenta e quatro reais e cinquenta e
oito centavos); 01 de março de 2018, R$116.866,05 (cento e dezesseis mil, oitocentos e
sessenta e seis reais e cinco centavos); 01 de abril de 2018, R$118.792,25 (cento e dezoito
mil, setecentos e noventa e dois reais e vinte e cinco centavos); 01 de maio de 2018,
R$117.793,39 (cento e dezessete mil, setecentos e noventa e três reais e trinta e nove
reais); 01 de junho de 2018, R$5.010,73 (cinco mil, dez reais e setenta e três centavos).
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo: 84 :5251047.32.2018.8.09.0051
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05
Valor:ABRAÃO
R$ 2.976.729,37
LINCOLN SOUZA
Também fora realizado alguns depósitos judiciais com finalidade de abater no saldo
devedor.
| Classificador:
BALEEIRO - Data:
Mês/Referência Valor (R$) Data da efetivação
Junho/2018 60.862,04 30/05/2018
Julho/2018 60.862,04 29/06/2018
Agosto/2018 60.862,04 01/08/2018
Setembro/2018 60.862,04 31/08/2018
AGUARDANDO
Outubro/2018 60.862,04 28/09/2018
22/08/2023 15:23:13
Novembro/2018 60.862,04 31/10/2018
Dezembro/2018 60.862,04 30/11/2018
Janeiro/2019 60.862,04 27/12/2018
DECURSO DE PRAZO
Fevereiro/2019 60.862,04 01/02/2019
Março/2019 60.862,04 01/03/2019
Abril/2019 60.862,04 29/03/2019
Maio/2019 60.862,04 30/04/2019
Junho/2019 60.862,04 29/05/2019
Julho/2019 60.862,04 28/06/2019
Agosto/2019 60.862,04 30/07/2019
3) O banco juntou a evolução da dívida aos autos? Se sim, indicar onde se encontra.
Resposta: Sim. Evento 47, arquivo 5 – Demonstrativo de Conta Vinculada
4) Houve cumulação de comissão de permanência com outros encargos?

Resposta: No Demonstrativo de Conta Vinculada apresenta pelo Banco do Brasil consta apenas,
juros, juros de mora e multa, porém é previsto na cédula de crédito comercial na cláusula de
inadimplência a cobrança de comissão de permanência.
Cláusula “INADIMPLEMENTO” – Em caso de
descumprimento de qualquer obrigação legal ou
convencional, ou no caso de vencimento antecipado da
operação, a partir do inadimplemento e sobre o valor
inadimplido, será exigida comissão de permanência à taxa
de mercado do dia do pagamento, nos termos da Resolução
1.129, de 15.05.86, do Conselho Monetário Nacional, em
substituição aos encargos de normalidade pactuados.
Referida comissão de permanência será calculada
diariamente e debitada no último dia de cada mês e na
liquidação da dívida, para ser exigida juntamente com as
amortizações de capital, proporcionalmente dos seus
valores nominais e na liquidação da dívida.
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo: 84 :5251047.32.2018.8.09.0051
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05
Valor:ABRAÃO
R$ 2.976.729,37
LINCOLN SOUZA
5) Houve cobrança de tarifas de abertura de crédito?
Resposta: De acordo com a cédula de crédito comercial não a cobrança de tarifas de
| Classificador:
abertura de crédito.
BALEEIRO - Data:
6) O perito deverá evoluir o contrato com os encargos de normalidade até o seu
vencimento e depois aplicar somente juros de mora de 1% ao mês.
Resposta: A simulação encontra-se no anexo II.
7) O perito deverá identificar quais encargos foram cobrados pelo Banco do Brasil S/A
AGUARDANDO
22/08/2023 15:23:13
na evolução do contrato e se estão de acordo com o mesmo.
Resposta: Juros contratuais de 4,12% ao ano, debitados e capitalizados trimestralmente
no período de 06/12/2013 a 01/12/2017. Juros de 4,12% ao ano, debitados e
capitalizados mensalmente, entre 01/12/2017 e 01/06/2018. No período no qual ocorreu
DECURSO DE PRAZO
a inadimplência foi calculado Juros contratuais, capitalizado mensalmente, multa de 2%
sobre o saldo devedor e juros de mora à taxa de 1% ao ano, debitados ao final.
8) Houve a contratação, pelo primeiro autor de seguros, títulos de capitalização e/ou

previdência complementar desde a assinatura da Cédula de Crédito Comercial?
Resposta: De acordo com os extratos bancários apresentados nos autos é possível
identificar que o Hotel Sol Ltda, possui alguns produtos bancários, porém não é possível
identificar a data de aquisição.
9) É possível identificar quais os valores o Banco do Brasil S/A efetivamente liberou para
o primeiro requerente (Hotel Sol)?
Resposta: Foram liberado os seguintes valores R$2.855.023,44 (dois milhões, oitocentos
e cinquenta e cinco mil, vinte e três reais e quarenta e quatro centavos); R$3.466.989,58
(três milhões, quatrocentos e sessenta e seis mil, novecentos e oitenta e nove reais e
cinquenta e oito centavos); R$334.653,89 (trezentos e trinta e quatro mil, seiscentos e
cinquenta e três reais e oitenta e nove centavos); R$271.300,00 (duzentos e setenta e um
mil e trezentos reais); R$31.253,65 (trinta e um mil, duzentos e cinquenta e três reais e
sessenta e cinco centavos); R$35.929,50 (trinta e cinco mil, novecentos e vinte e nove
reais e cinquenta centavos); R$88.859,48 (oitenta e oito mil, oitocentos e cinquenta e
nove reais e quarenta e oito centavos); R$79.569,51 (setenta e nove mil, quinhentos e
sessenta e nove reais e cinquenta e um centavos); R$18.414,76 (dezoito mil, quatrocentos
e quatorze reais e setenta e seis centavos); R$73.847,49 (setenta e três mil, oitocentos e
quarenta e sete reais e quarenta e nove centavos); R$51.584,51 (cinquenta e um mil,
quinhentos e oitenta e quatro reais e cinquenta e um centavos); R$85.211,31 (oitenta e
cinco mil, duzentos e onze reais e trinta e um centavos); R$3.480,75 (três mil,
quatrocentos e oitenta reais e setenta e cinco centavos); R$483.449,46 (quatrocentos e
oitenta e três mil, quatrocentos e quarenta e nove reais e quarenta e seis centavos);
R$210.123,25 (duzentos e dez mil, centos e vinte e três reais e vinte e cinco centavos).
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo: 84 :5251047.32.2018.8.09.0051
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05
Valor:ABRAÃO
R$ 2.976.729,37
LINCOLN SOUZA
10) É possível identificar como e quando foram apresentadas as notas fiscais para a
| Classificador:
instituição financeira e quanto tempo após houve a liberação de recursos para os
BALEEIRO - Data:
requerentes?
Resposta: De acordo com as tabelas apresentada nos autos é possível mensurar tais
datas, no qual a Autora apresenta as notas fiscais, 02 de julho de 2014, 28 de outubro de
2014, 26 de maio de 2015, 30 de outubro de 2015, 17 de novembro de 2015, 21 de outubro
de 2016, 24 de dezembro de 2016. Pôr acordo na cédula de credito a liberação das
parcelas subsequente à primeira depende da previa comprovação do que foi
AGUARDANDO
22/08/2023 15:23:13
integralmente dado a anterior o destino conveniente, mediante a exibição de recibos ou
cheques passados ou emitidos por todos os associados favorecidos e que atestem lhes
terem sido entregues as parcelas que lhes faltam.
DECURSO DE PRAZO
11) Quando ocorreram as disponibilizações das parcelas do financiamento?
Resposta: Nos dias 06 de dezembro de 2013; dia 27 de fevereiro de 2015; 05 de maio de
2016; 25 de maio de 2016; 08 de junho de 2016; 23 de junho de 2016; 28 de junho de
2016; 05 de julho de 2016; 06 de julho de 2016; 12 de julho de 2016; 21 de julho de
2016; 27 de julho de 2016; 10 de agosto de 2016; 02 de outubro de 2017; 30 de outubro
de 2017.
12) A segunda parcela foi fora imediatamente disponibilizada ao Hotel Sol?

Resposta: A segunda parcela foi liberada no dia 27 de fevereiro de 2015 no valor de
R$3.466.989,58 (três milhões, quatrocentos e sessenta e seis mil, novecentos e oitenta e
nove reais e cinquenta e oito centavos). De acordo com a Cédula de Crédito a liberação
das parcelas subsequente à primeira dependerá da previa comprovação do que foi
integralmente dado a anterior o destino conveniente, mediante a exibição de recibos ou
cheques passados ou emitidos por todos os associados favorecidos e que atestem lhes
terem sido entregues as parcelas que lhes faltam.
13) Consta autorização ou contrato nos autos comprovando a contratação de seguro pela
empresa Rio Sol Construtora LTDA – ME?
Resposta: Nos autos consta no Evento 1, arquivo 13 uma proposta de contratação do
seguro Vida Empresa Flex.
14) Todo o valor do financiamento foi efetivamente liberado ao Hotel Sol? Se sim, favor
especificar as datas.
Resposta: Sim. R$2.855.023,44 (dois milhões, oitocentos e cinquenta e cinco mil, vinte e
três reais e quarenta e quatro centavos) no dia 06 de dezembro de 2013; 27 de fevereiro
de 2015 a quantia de R$3.466.989,58 (três milhões, quatrocentos e sessenta e seis mil,
novecentos e oitenta e nove reais e cinquenta e oito centavos); 05 de maio de 2016,
R$334.653,89 (trezentos e trinta e quatro mil, seiscentos e cinquenta e três reais e oitenta
e nove centavos); 25 de maio de 2016, R$271.300,00 (duzentos e setenta e um mil e
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62 3642-8450 62 98250-1660


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo: 84 :5251047.32.2018.8.09.0051
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05
Valor:ABRAÃO
R$ 2.976.729,37
LINCOLN SOUZA
trezentos reais); 08 de junho de 2016, R$31.253,65 (trinta e um mil, duzentos e cinquenta
e três reais e sessenta e cinco centavos); 23 de junho de 2016, R$35.929,50 (trinta e cinco
| Classificador:
mil, novecentos e vinte e nove reais e cinquenta centavos); 28 de junho de 2016,
BALEEIRO - Data:
R$88.859,48 (oitenta e oito mil, oitocentos e cinquenta e nove reais e quarenta e oito
centavos); 05 de julho de 2016, R$79.569,51 (setenta e nove mil, quinhentos e sessenta e
nove reais e cinquenta e um centavos); 06 de julho de 2016, R$18.414,76 (dezoito mil,
quatrocentos e quatorze reais e setenta e seis centavos); 12 de julho de 2016,
R$73.847,49 (setenta e três mil, oitocentos e quarenta e sete reais e quarenta e nove
centavos); 21 de julho de 2016, R$51.584,51 (cinquenta e um mil, quinhentos e oitenta e
AGUARDANDO
22/08/2023 15:23:13
quatro reais e cinquenta e um centavos); 27 de julho de 2016, R$85.211,31 (oitenta e
cinco mil, duzentos e onze reais e trinta e um centavos); 10 de agosto de 2016, R$3.480,75
(três mil, quatrocentos e oitenta reais e setenta e cinco centavos); 02 de outubro de 2017,
R$483.449,46 (quatrocentos e oitenta e três mil, quatrocentos e quarenta e nove reais e
DECURSO DE PRAZO
quarenta e seis centavos); 30 de outubro de 2017, R$210.123,25 (duzentos e dez mil,
centos e vinte e três reais e vinte e cinco centavos).
15) É possível identificar quando ocorrera a inauguração do empreendimento?

Resposta: De acordo com os autos a inauguração ocorreu no dia 11/11/2016
16) Diga o Sr. Perito se é possível identificar a ocorrência de prejuízos ocasionados pela
demora na inauguração do empreendimento, incluindo mas não se limitando aos lucros
cessantes, por exemplo, e o seu valor. Se sim, informe quais.
Resposta: Este quesito foge da expertise desta perícia, pois necessitaria de uma análise
da pesquisa de mercado apresentada, para tanto, necessita-se de conhecimento de
mercado hoteleiro, indicadores como taxa de ocupação e outras informações inerentes
ao pleito.
17) Houve cobrança de juros originados da Cédula de Crédito Comercial antes da

inauguração do empreendimento?
Resposta: Para a obtenção dos Recursos do FCO Empresarial requer a elaboração de
uma carta-consulta e um Projeto de Viabilidade Técnica e Econômica, para
financiamento de valores iguais ou superiores a R$ 100 mil no FCO Empresarial, o
Banco ou Agência de Fomento encaminha a proposta ao Conselho de Desenvolvimento
Estadual – CDE, que verificará se o projeto se enquadra nos planos regionais de
desenvolvimento. Após a apreciação do CDE, a proposta de financiamento será
devolvida à agência para análise e liberação dos recursos.
O projeto técnico deve abranger aspectos técnicos, econômicos, financeiros,
organizacionais, administrativos, de capacidade gerencial, de mercado e de
comercialização, além dos relativos ao cumprimento de exigências legais, entre outros.
No mesmo projeto há uma previsão, um cronograma físico-financeiro para a liberação
dos recursos, que orientará os desembolsos. Da mesma forma, estabelece a partir da
_____________________________________________________________________________________
62 3642-8450 62 98250-1660


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo: 84 :5251047.32.2018.8.09.0051
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05
Valor:ABRAÃO
R$ 2.976.729,37
LINCOLN SOUZA
análise deste projeto o prazo de carência e de amortização dos recursos tomados, que
podem ser de até 36 (trinta e seis) meses e de até 144(cento e quarenta e quatro) meses
| Classificador:
respectivamente, dependendo da avaliação do Banco, considerando os indicadores de
BALEEIRO - Data:
mercado e a capacidade de pagamento estabelecida no projeto.
18) O crédito tomado pelos requerentes junto ao SICOOB possui condições (juros, por
exemplo) mais desfavoráveis que aquelas do Contrato de FCO?
Resposta: O Fundo de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) é um fundo de crédito
AGUARDANDO
22/08/2023 15:23:13
criado pela Constituição Federal de 1988 com o objetivo de promover o desenvolvimento
econômico e social da Região Centro-Oeste. As empresas e os produtores rurais que
desejarem iniciar, ampliar ou modernizar atividades produtivas, na Região, podem
contar com o apoio do FCO para financiar seus empreendimentos com longo prazo de
DECURSO DE PRAZO
pagamento e baixas taxas de juros
O FCO Empresarial tem como público-alvo as pessoas jurídicas de direito privado que
se dedicam à atividade produtiva nos setores industrial, agroindustrial, mineral, de
infraestrutura econômica, turístico, comercial, de serviços e de ciência, tecnologia e
inovação.
As operações de Crédito com recursos do FCO, independente da Linha de Financiamento
são sempre mais vantajosas para o tomador, por ser um Fundo Constitucional que atende
a uma política de desenvolvimento regional.
V - Conclusão:
Após verificação da Cédula de Crédito Comercial, termos aditivos, demonstrativo de

conta vinculada e os comprovantes de deposito judicial conclui-se que:
• A operação de Crédito com recurso oriundo do FCO, independente da Linha de

Financiamento são sempre mais vantajosas para o tomador, por ser um Fundo
Constitucional que atende a uma política de desenvolvimento regional;
• A taxa utilizada na linha de crédito administrada pelo Banco do Brasil de 4,12% a.

a. é a menor praticada pelo mercado. A taxa média de juros das operações de crédito
contratadas em novembro de 2013 foi de 19,8% a.a. e em setembro/2019 atingiu
24,5% a.a. Link para verificação: https://www.bcb.gov.br/estatisticas/txjuros;
• O Banco do Brasil creditou na conta da Autora o valor R$8.089.141,58 (oito milhões,

oitenta e nove mil, cento e quarenta e um reais e cinquenta e oito centavos);
_____________________________________________________________________________________
62 3642-8450 62 98250-1660


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo: 84 :5251047.32.2018.8.09.0051
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05
Valor:ABRAÃO
R$ 2.976.729,37
LINCOLN SOUZA
• A operação prevê carência de 36 meses, no qual a Autora paga apenas os juros da
| Classificador:
operação;
BALEEIRO - Data:
• O saldo devedor, considerando os depósitos judiciais é de R$7.034.455,69 (sete
milhões, trinta e quatro mil, quatrocentos e cinquenta e cinco reais e sessenta e nove
centavos).
AGUARDANDO
22/08/2023 15:23:13
Portanto, esperamos que este Laudo Pericial seja suficientemente esclarecedor para a
formação de convicção desse Meritíssimo Juízo.
DECURSO DE PRAZO
Por último, colocamo-nos à vossa disposição para outros esclarecimentos adicionais
julgados pertinentes.
Goiânia, 27 de novembro 2019.
Marcelo Rosa e Silva

CRC- 015057/0-GO
Perito Judicial Contábil
_____________________________________________________________________________________
62 3642-8450 62 98250-1660


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo: 84 :5251047.32.2018.8.09.0051
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05
Valor:ABRAÃO
R$ 2.976.729,37
LINCOLN SOUZA
| Classificador:
BALEEIRO - Data:
AGUARDANDO
22/08/2023 15:23:13
DECURSO DE PRAZO
ANEXO I
_____________________________________________________________________________________
62 3642-8450 62 98250-1660


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo: 84 :5251047.32.2018.8.09.0051
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05
Valor:ABRAÃO
R$ 2.976.729,37
LINCOLN SOUZA
| Classificador:
BALEEIRO - Data:
AGUARDANDO
22/08/2023 15:23:13
DECURSO DE PRAZO
Pagamento da
Data Histórico Utilização do Capital n i
Juros
06.12.2013 CAPITAL UTILIZAÇÃO 2.855.023,44
02.01.2014 AMORTIZAÇÃO
02.01.2014 REBATE REGLM
01.03.2014 JUROS 85 0,009446 26.892,24
01.06.2014 JUROS 92 0,010228 29.101,07
01.09.2014 JUROS 92 0,010228 29.103,30
01.12.2014 JUROS 91 0,010117 28.784,37
27.02.2015 CAPITAL UTILIZAÇÃO 3.466.440,58 2 0,000221
01.03.2015 JUROS 90 0,010005 29.229,25
01.06.2015 JUROS 92 0,010228 64.431,23
62 98250-1660


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo: 84 :5251047.32.2018.8.09.0051
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05
Valor:ABRAÃO
R$ 2.976.729,37
LINCOLN SOUZA
| Classificador:
BALEEIRO - Data:
AGUARDANDO
22/08/2023 15:23:13
DECURSO DE PRAZO
01.09.2015 JUROS 92 0,010228 64.436,13
01.12.2015 JUROS 91 0,010117 63.729,96
01.03.2016 JUROS 91 0,010117 63.720,56
05.05.2016 CAPITAL UTILIZAÇÃO 334.653,89
01.06.2016 JUROS 92 0,010228 70.613,68
_____________________________________________________________________________________
62 3642-8450 62 98250-1660


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo: 84 :5251047.32.2018.8.09.0051
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05
Valor:ABRAÃO
R$ 2.976.729,37
LINCOLN SOUZA
| Classificador:
BALEEIRO - Data:
AGUARDANDO
22/08/2023 15:23:13
DECURSO DE PRAZO
01.09.2016 JUROS 92 0,010228 75.437,67
01.12.2016 JUROS 91 0,010117 74.618,76
01.03.2017 JUROS 90 0,010005 73.786,33
01.06.2017 JUROS 92 0,010228 75.432,19
01.09.2017 JUROS 92 0,010228 75.438,47
01.12.2017 JUROS 91 0,010117 80.108,03
_____________________________________________________________________________________
62 3642-8450 62 98250-1660


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo: 84 :5251047.32.2018.8.09.0051
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05
Valor:ABRAÃO
R$ 2.976.729,37
LINCOLN SOUZA
| Classificador:
BALEEIRO - Data:
AGUARDANDO
22/08/2023 15:23:13
DECURSO DE PRAZO
01.01.2018 JUROS 31 0,003435 27.049,12
01/02/2018 JUROS 31 0,003435 26.718,08
01/03/2018 JUROS 28 0,003102 23.837,56
01/04/2018 JUROS 31 0,003435 26.056,17
01/05/2018 JUROS 30 0,003324 24.896,72
30/05/2018 DEPÓSITO EM JUÍZO
01/06/2018 AMORTIZAÇÃO
01/06/2018 JUROS 31 0,003435 25.587,29
01/07/2018 JUROS 30 0,003324 24.643,27
01/08/2018 JUROS 33 0,003657 26.979,65
_____________________________________________________________________________________
62 3642-8450 62 98250-1660


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo: 84 :5251047.32.2018.8.09.0051
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05
Valor:ABRAÃO
R$ 2.976.729,37
LINCOLN SOUZA
| Classificador:
BALEEIRO - Data:
AGUARDANDO
22/08/2023 15:23:13
DECURSO DE PRAZO
01/09/2018 JUROS 31 0,003435 25.225,33
01/10/2018 JUROS 30 0,003324 24.291,81
01/11/2018 JUROS 31 0,003435 24.977,31
01/12/2018 JUROS 30 0,003324 24.050,97
01/01/2019 JUROS 31 0,003435 24.727,61
01/02/2019 JUROS 31 0,003435 24.603,49
01/03/2019 JUROS 28 0,003102 22.106,34
01/04/2019 JUROS 31 0,003435 24.345,82
01/05/2019 JUROS 30 0,003324 23.437,79
01/06/2019 JUROS 31 0,003435 24.091,84
01/07/2019 JUROS 30 0,003324 23.191,17
_____________________________________________________________________________________
62 3642-8450 62 98250-1660


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo: 84 :5251047.32.2018.8.09.0051
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05
Valor:ABRAÃO
R$ 2.976.729,37
LINCOLN SOUZA
| Classificador:
BALEEIRO - Data:
AGUARDANDO
22/08/2023 15:23:13
DECURSO DE PRAZO
01/08/2019 JUROS 31 0,003435 23.836,14
01/09/2019 JUROS 31 0,003435 23.918,02
01/10/2019 JUROS 30 0,003324 23.224,69
01/11/2019 JUROS 31 0,003435 24.079,95
TOTAL 8.089.141,58 1.490.739,39
_____________________________________________________________________________________
62 3642-8450 62 98250-1660


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo: 84 :5251047.32.2018.8.09.0051
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05
Valor:ABRAÃO
R$ 2.976.729,37
LINCOLN SOUZA
| Classificador:
BALEEIRO - Data:
AGUARDANDO
22/08/2023 15:23:13
DECURSO DE PRAZO
ANEXO II
_____________________________________________________________________________________
62 3642-8450 62 98250-1660


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo: 84 :5251047.32.2018.8.09.0051
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05
Valor:ABRAÃO
R$ 2.976.729,37
LINCOLN SOUZA
| Classificador:
BALEEIRO - Data:
AGUARDANDO
22/08/2023 15:23:13
DECURSO DE PRAZO
Pagamento da
Data Histórico Utilização do Capital n i
Juros
06.12.2013 CAPITAL UTILIZAÇÃO 2.855.023,44
01.03.2014 JUROS 85 0,009446 26.892,24
01.06.2014 JUROS 92 0,010228 29.101,07
01.09.2014 JUROS 92 0,010228 29.103,30
01.12.2014 JUROS 91 0,010117 28.784,37
27.02.2015 CAPITAL UTILIZAÇÃO 3.466.440,58 2 0,000221
01.03.2015 JUROS 90 0,010005 29.229,25
01.06.2015 JUROS 92 0,010228 64.431,23
_____________________________________________________________________________________
62 3642-8450 62 98250-1660


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo: 84 :5251047.32.2018.8.09.0051
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05
Valor:ABRAÃO
R$ 2.976.729,37
LINCOLN SOUZA
| Classificador:
BALEEIRO - Data:
AGUARDANDO
22/08/2023 15:23:13
DECURSO DE PRAZO
01.09.2015 JUROS 92 0,010228 64.436,13
01.12.2015 JUROS 91 0,010117 63.729,96
01.03.2016 JUROS 91 0,010117 63.720,56
01.06.2016 JUROS 92 0,010228 70.613,68
_____________________________________________________________________________________
62 3642-8450 62 98250-1660


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo: 84 :5251047.32.2018.8.09.0051
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05
Valor:ABRAÃO
R$ 2.976.729,37
LINCOLN SOUZA
| Classificador:
BALEEIRO - Data:
AGUARDANDO
22/08/2023 15:23:13
DECURSO DE PRAZO
01.09.2016 JUROS 92 0,010228 75.437,67
01.12.2016 JUROS 91 0,010117 74.618,76
01.03.2017 JUROS 90 0,010005 73.786,33
01.06.2017 JUROS 92 0,010228 75.432,19
01.09.2017 JUROS 92 0,010228 75.438,47
_____________________________________________________________________________________
62 3642-8450 62 98250-1660


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo: 84 :5251047.32.2018.8.09.0051
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05
Valor:ABRAÃO
R$ 2.976.729,37
LINCOLN SOUZA
| Classificador:
BALEEIRO - Data:
AGUARDANDO
22/08/2023 15:23:13
DECURSO DE PRAZO
01.12.2017 JUROS 91 0,010117 80.108,03
01.01.2018 JUROS 31 0,003435 27.049,12
01/02/2018 JUROS 31 0,003435 26.718,08
01/03/2018 JUROS 28 0,003102 23.837,56
01/04/2018 JUROS 31 0,003435 26.056,17
01/05/2018 REBATE REGLM
01/05/2018 JUROS 30 0,003324 24.896,72
01/06/2018 JUROS DE MORA 30 0,01 75.150,79
01/07/2018 JUROS DE MORA 30 0,01 75.902,29
01/08/2018 JUROS DE MORA 31 0,01 76.661,32
01/09/2018 JUROS DE MORA 30 0,01 77.427,93
01/10/2018 JUROS DE MORA 31 0,01 78.202,21
01/11/2018 JUROS DE MORA 31 0,01 78.984,23
_____________________________________________________________________________________
62 3642-8450 62 98250-1660


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao
Processo: 84 :5251047.32.2018.8.09.0051
Usuário:
Valor: R$ 7.779.104,05
Valor:ABRAÃO
R$ 2.976.729,37
LINCOLN SOUZA
| Classificador:
BALEEIRO - Data:
AGUARDANDO
22/08/2023 15:23:13
DECURSO DE PRAZO
01/12/2018 JUROS DE MORA 30 0,01 79.774,07
01/01/2019 JUROS DE MORA 31 0,01 80.571,81
01/02/2019 JUROS DE MORA 30 0,01 81.377,53
01/03/2019 JUROS DE MORA 31 0,01 82.191,31
01/04/2019 JUROS DE MORA 31 0,01 83.013,22
01/05/2019 JUROS DE MORA 28 0,01 83.843,35
01/06/2019 JUROS DE MORA 31 0,01 84.681,79
01/07/2019 JUROS DE MORA 30 0,01 85.528,60
01/08/2019 JUROS DE MORA 31 0,01 86.383,89
01/09/2019 JUROS DE MORA 30 0,01 87.247,73
01/10/2019 JUROS DE MORA 31 0,01 88.120,21
01/11/2019 JUROS DE MORA 31 0,01 89.001,41
TOTAL 8.089.141,58 2.527.484,58
_____________________________________________________________________________________
62 3642-8450 62 98250-1660


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 5 : procuracaoesubsdrcelso.pdf

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 1 : nao_pagamento_das_custas.html

Valor: R$ 7.779.104,05
COMARCA DE GOIÂNIA
CERTIDÃO
Certifico que, foi deferido efeito suspensivo aos Embargos

conforme decisão do TJ/GO no evento 83.
Certifico ainda que, já foi apresentada resposta pela
exequente/embargada no evento 84.
Certifico por fim que, as parcelas das custas iniciais não
foram recolhidas pela parte embargante, mesmo após intimação,
conforme evento 73, não tendo apresentado nenhuma
manifestação e/ou requerimento à respeito; dou fé.
Goiânia, 23 de junho de 2020.
MARCELO LUIZ DE MORAIS ALVES

Técnico Judiciário
SSB

Assinado por MARCELO LUIZ DE MORAIS ALVES
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Expedida - 23/06/2020 14:29:21) ) do dia 23/06/2020
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Expedida - 23/06/2020 14:29:21) ) do dia 23/06/2020
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Mov. Certidão Expedida - 23/06/2020 14:29:21) ) do dia
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
(Referente à Mov. Certidão Expedida - 23/06/2020 14:29:21)
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
à Mov. Certidão Expedida - 23/06/2020 14:29:21) ) do dia
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
úteis - BANCO DO BRASIL S/A (Referente à Mov. Certidão
Expedida - 23/06/2020 14:29:21) ) do dia 23/06/2020
Valor: R$ 7.779.104,05
1. A movimentaï¿½ï¿½o: ( Autos Conclusos - P/ SENTENÇA
Autos Conclusos
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 1 : 01.pedidodejuntada.pdf

Valor: R$ 7.779.104,05
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 27ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE
GOIÂNIA – ESTADO DE GOIÁS.
Processo: 5038087.91.2019.8.09.0051
HOTEL SOL LTDA – EPP e OUTROS, já qualificados nos autos, via de seu
advogado que esta subscreve, vêm à presença de Vossa Excelência para requerer a juntada
das guias e comprovantes de pagamento da 2ª e 3ª parcelas das custas iniciais, que se
encontram em anexo.
Requer, assim, o prosseguimento do feito, aproveitando para reiterar que houve a

concessão de efeito suspensivo à execução, por força da decisão proferida pelo Des. Norival
Santomé no Agravo de Instrumento nº 5260130.60.2020.8.09.0000, conforme evento nº 83 dos
autos.
Termos em que pedem deferimento.
Goiânia (GO), data da assinatura eletrônica.
ALUIZIO GERALDO C. RAMOS OTHO M. R. DE CARVALHO OLIVEIRA

OAB/GO Nº 17.874 OAB/GO 31.708
1
Página

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 2 : 02.guiasecomppagamentos.pdf Reclamações e Sugestões

Valor: R$ 7.779.104,05
www.caixa.gov.br

GO 74130-011
06/03/2019 01510604750 OUT RG 09/07/2020 14015106047500001-4
Pagador CPF/CNPJ
HOTEL SOL LTDA 24.785.297/0001-06
,,-/ 00000-000

Processo N. 5038087.91.2019.8.09.0051
24/07/2020 R$ 21.528,25
104-0 10498.92654 14015.110647 04750.000103 8 83260002152825

06/03/2019 01510604750 OUT NAO 09/07/2020 14015106047500001-4
RG R$ R$ 21.528,25
Processo N. 5038087.91.2019.8.09.0051
(=) Valor Cobrado
HOTEL SOL LTDA 24.785.297/0001-06
,,-/ 00000-000
SACADOR/AVALISTA:

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 2 : 02.guiasecomppagamentos.pdf

Valor: R$ 7.779.104,05
SICOOB
SISTEMA DE COOPERATIVAS DE CRÉDITO DO BRASIL
SISBR - SISTEMA DE INFORMÁTICA DO SICOOB
COMPROVANTE DE
09/07/2020 14:49:00
PAGAMENTO DE TÍTULO
3299-9 / COOPERATIVA DE CRÉDITO

Cooperativa:
SICOOB ENGECRED LTDA
Conta: 25909 / HOTEL SOL LTDA - EPP
Tipo documento: Título
Linha digitável do título
10498.92654 14015.110647 04750.000103 8 83260002152825
Número Documento: -
Nosso número: -
Beneficiário
GOIAS TRIBUNAL DE JUSTICA DO
Nome Fantasia:
ESTADO DE G
Nome/Razão Social:
ESTADO DE G
CPF/CNPJ: 02.292.266/0001-80
Pagador
Nome Fantasia: HOTEL SOL LTDA
Nome/Razão Social: HOTEL SOL LTDA
CPF/CNPJ: 24.785.297/0001-06
Data de Vencimento: 24/07/2020

Pagamento: 09/07/2020
Realizado: 09/07/2020 14:48
Documento: 21.528,25
Juros/Multa: 0,00
Desconto/Abatimento: 0,00
Pago: 21.528,25
N. Agendamento: 5183850
Observação: Custas Judiciais BB
Autenticação
D6C4F55C-02F4-464C-A3EF-68ED332C83CE

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
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GO 74130-011
06/03/2019 01510605550 OUT RG 09/07/2020 14015106055500000-2
Pagador CPF/CNPJ
HOTEL SOL LTDA 24.785.297/0001-06
,,-/ 00000-000

Processo N. 5038087.91.2019.8.09.0051
24/07/2020 R$ 21.528,23
104-0 10498.92654 14015.110647 05550.000094 4 83260002152823

06/03/2019 01510605550 OUT NAO 09/07/2020 14015106055500000-2
RG R$ R$ 21.528,23
Processo N. 5038087.91.2019.8.09.0051
(=) Valor Cobrado
HOTEL SOL LTDA 24.785.297/0001-06
,,-/ 00000-000
SACADOR/AVALISTA:

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
SICOOB
SISBR - SISTEMA DE INFORMÁTICA DO SICOOB
COMPROVANTE DE
09/07/2020 14:49:26
PAGAMENTO DE TÍTULO
3299-9 / COOPERATIVA DE CRÉDITO

Cooperativa:
Conta: 25909 / HOTEL SOL LTDA - EPP
Tipo documento: Título
10498.92654 14015.110647 05550.000094 4 83260002152823
Nosso número: -
Beneficiário
Nome Fantasia:
ESTADO DE G
Nome/Razão Social:
ESTADO DE G
CPF/CNPJ: 02.292.266/0001-80
Pagador
CPF/CNPJ: 24.785.297/0001-06

Realizado: 09/07/2020 14:48
Documento: 21.528,23
Juros/Multa: 0,00
Pago: 21.528,23
Observação: Custas Judiciais BB
Autenticação
3600987D-C690-4F21-94C2-D1742B282FEA

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
www.caixa.gov.br

GO 74130-011
06/03/2019 01510606350 OUT RG 09/07/2020 14015106063500000-9
Pagador CPF/CNPJ
HOTEL SOL LTDA 24.785.297/0001-06
,,-/ 00000-000

Processo N. 5038087.91.2019.8.09.0051
24/07/2020 R$ 21.528,22
104-0 10498.92654 14015.110647 06350.000052 9 83260002152822

06/03/2019 01510606350 OUT NAO 09/07/2020 14015106063500000-9
RG R$ R$ 21.528,22
Processo N. 5038087.91.2019.8.09.0051
(=) Valor Cobrado
HOTEL SOL LTDA 24.785.297/0001-06
,,-/ 00000-000
SACADOR/AVALISTA:

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
01234156789
9
6 629781
9
1981

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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 1 : pagamentoguia1.pdf

Valor: R$ 7.779.104,05

Assinado por WILSON PIAZA DA SILVA:56601689149
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 2 : pagamentoguia.pdf

Valor: R$ 7.779.104,05

Assinado por WILSON PIAZA DA SILVA:56601689149
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 1 : juntadasubstabelecimentocomreservas5038087.91.pdf

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 1 : habilitacao_adv._autor.html

Valor: R$ 7.779.104,05
COMARCA DE GOIÂNIA
CERTIDÃO
Certifico que, procedemos a habilitação do procurador da

parte autora, Dr. Alessandro Pereira de Lima e Silva e Emílio
Pereira Silva Macedo. Dou fé.
Goiânia, 10 de setembro de 2020.
ROSEMARA FROES MENESES


Assinado por ROSEMARA FROES MENESES
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao 101 : Julgamento -> Sem Resolução de Mérito -> Extinção
Arquivo 1 : sentenca_extincao_sem_resolucao_do_merito.html

Valor: R$ 7.779.104,05
5038087-91.2019.8.09.0051
SENTENÇA
HOTEL SOL LTDA - EPP, ROBERVAL RODRIGUES DA COSTA, MARIA

ANTÔNIA GONÇALVES COSTA, RENATA RODRIGUES GONÇALVES, RICARDO
RODRIGUES GONÇALVES, RAQUEL RODRIGUES GONÇALVES WANDSCHEER
e MYLLA ALVES PINTO BORGES opôs os presentes Embargos à Execução ajuizada
em desfavor destes pelo BANCO DO BRASIL S/A, todos devidamente qualificados.
Na inicial, os embargantes alegam que o embargado ajuizou ação de
execução tendo como título a Cédula de Crédito Comercial n° 40/00879-7, no valor de
R$ 8.089.141,58, estando o contrato assegurado por garantia hipotecária e penhor
cedular.
Aduziram que o contrato está eivado de abusividades, vez que houve
pactuação de comissão de permanência associada a outros encargos de
inadimplemento, cobrança de tarifas indevidas, imposição de descontos automáticos
em conta corrente e de compensação de créditos.
Expuseram o direito aplicável, sustentando o cabimento da declaração de
nulidade das cláusulas abusivas, com o consequente afastamento do excesso de
execução.
Requereram a atribuição de efeito suspensivo.
Postularam a procedência de seus pedidos, a fim de ver extirpadas em
definitivo as ilegalidades cometidas pelo embargante, com o devido reflexo no saldo
devedor exigido na execução.
Anexaram documentos.
Postularam o pagamento parcelado das custas iniciais, o que foi deferido
(evento 15).
Recebidos os embargos sem efeito suspensivo (evento 63).
Intimado, o embargado ofertou réplica (evento 84), arguindo preliminarmente
a litispendência destes embargos com os autos da ação revisional apensa
(5251047.32), haja vista a identidade entre as teses invocadas em ambos os feitos,
bem como a ausência de interesse jurídico para discutir sobre as tarifas
administrativas e comissão de permanência, pois não incidiram no cálculo da
execução. No mérito, destacou a inaplicabilidade do CDC e sustentou a inexistência de
abusividade nos encargos praticados, mencionando que a regularidade destes possui

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
respaldo na jurisprudência dos tribunais superiores. Insurgiu-se contra a invocação do
excesso de execução, porque ausente pactuação de juros abusivos. Contestou os
demais argumentos. Ao final, requereu o acolhimento das preliminares e consequente
extinção do feito ou, se superadas, o julgamento no sentido da improcedência dos
pedidos da inicial, com a condenação dos autores ao pagamento de multa por
litigância de má-fé e aos ônus sucumbenciais.
Vieram os autos conclusos.
É o relatório do essencial. DECIDO.
Denota-se que os presentes embargos à execução merecem julgamento
antecipado, nos termos do artigo 355, I, do C.P.C., pois versam sobre matéria
unicamente de direito, não carecendo de produção de mais provas além das já
carreadas.
Antes de tratar do mérito propriamente dito, passo a analisar as matérias de
ordem preliminar.
O embargado arguiu a ocorrência de litispendência destes embargos com os
autos da ação revisional apensos (5251047.32), haja vista a identidade entre as teses
invocadas em ambos os feitos.
Razão lhe assiste.
A ação revisional apensa (5251047.32) foi ajuizada anteriormente a esta, em
29/05/2018, e conta com as mesmas partes, pedidos e causa de pedir destes estes
embargos.
Na mencionada ação, os embargantes também arguiram a pactuação de
comissão de permanência associada a outros encargos de inadimplemento, a
cobrança de tarifas indevidas e a imposição de descontos automáticos em conta
corrente e compensação de créditos, postulando ao final o afastamento de tais
práticas que entendem abusivas.
Em conformidade com o entendimento do c.STJ, o e.TJGO já se manifestou
no sentido da possibilidade de reconhecimento da litispendência entre embargos do
devedor e ação de conhecimento que tratem dos mesmos temas.
A propósito.
APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À
EXECUÇÃO. LITISPENDÊNCIA
RECONHECIDA. PROCESSO
EXTINTO, SEM ANÁLISE DO
M ÉRI T O . AÇÃO REV I SION A L .
TRÍPLICE IDENTIDADE.
LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. NÃO
CONFIGURAÇÃO. MAJORAÇÃO
HONORÁRIOS. DEVIDA. 1. Para a
caracterização do instituto da
litispendência é preciso haver a
tríplice identidade de partes, causa
de pedir e pedido. 2. Segundo o

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
entendimento do Superior Tribunal
de Justiça, é possível o
reconhecimento de litispendência
entre embargos do devedor e ação
de conhecimento que tratem dos
mesmos temas. 3. Na espécie, há
tríplice identidade entre os embargos
à execução e a ação revisional
ajuizada anteriormente. Não
bastasse, verifica-se que a ação
revisional já foi julgada, estando
atualmente em grau de recurso
perante este Tribunal. 4. Inexistindo
prova do dolo ou má-fé do apelante,
indefere-se o pedido de aplicação da
multa prevista no artigo 81 do
Código de Processo Civil. 5. O
desprovimento do recurso enseja a
majoração dos honorários de
sucumbência, nos termos do artigo
85, §11 do CPC. Apelação cível
desprovida. Sentença mantida.
(TJGO, Apelação (CPC) 5072161-
11.2018.8.09.0051, Rel. ITAMAR DE
LIMA, 3ª Câmara Cível, julgado em
18/11/2019, DJe de 18/11/2019)
Assim, impõe-se acolher a preliminar, a fim de emitir o decreto de

litispendência em relação às teses já formuladas na ação revisional.
Por oportuno, com vistas ao julgado acima ementado, é de se afastar a
aplicação de multa por litigância de má-fé, porque a oposição dos embargos encerra
exercício ao direito de defesa assegurado constitucionalmente e previsto no rito da
execução por título extrajudicial, não se afigurando presentes o dolo ou a má-fé dos
embargados.
Fica, então, prejudicada a preliminar de ausência de interesse de agir.
Por fim, e não menos importante, verifica-se que os embargantes deixaram de
observar o disposto no art. 917, § 3º, do CPC, pertinente à exigência de declaração do
valor que se entende devido quando for alegado excesso de execução.
Não se sustenta o argumento dos autores de que não é possível informar o
real montante devido, em função de o embargado ter imposto a cobrança de valores
abusivos.
Ao revés, é plenamente viável obter junto ao réu os contratos e extratos de
evolução da dívida, administrativa ou judicialmente, promovendo a partir deles a
averiguação de abusividades, caso em que, mediante cálculos contábeis com a
exclusão/modificação de determinados encargos, é obtido o valor que se entende
devido.

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Por consequência, além da litispendência evidenciada, impõe-se também
extinguir os embargos em virtude da inobservância ao disposto no art. 917, § 3°, do
CPC.
DISPOSITIVO
Diante do exposto, julgo extinto o feito sem resolução do mérito, com
fundamento nos arts. 485, V, e art. 917, § 3°, ambos do CPC.
Em razão da sucumbência, condeno os embargantes solidariamente ao
pagamento das custas e honorários de advogado, os quais fixo em 10% sobre o valor
atualizado da causa, nos termos do art.85, § 2°, do CPC.
Após o trânsito em julgado, intimem-se as partes para, no prazo de 15 dias,
requererem o que de direito.
No silêncio, arquivem-se os autos.
Goiânia/GO.

Juiz de Direito
usm

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
úteis - HOTEL SOL LTDA - EPP (Referente à Mov. Sentença
Extinto o Processo Sem Resolução do Mérito - 08/10/2020
17:52:34) ) do dia 09/10/2020 10:26:23 nï¿½o possui
"Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
úteis - HOTEL SOL LTDA - ME (Referente à Mov. Sentença
17:52:34) ) do dia 09/10/2020 10:26:23 nï¿½o possui
"Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Mov. Sentença Extinto o Processo Sem Resolução do Mérito
- 08/10/2020 17:52:34) ) do dia 09/10/2020 10:26:24 nï¿½o
possui "Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
- 08/10/2020 17:52:34) ) do dia 09/10/2020 10:26:24 nï¿½o
possui "Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
(Referente à Mov. Sentença Extinto o Processo Sem
Resolução do Mérito - 08/10/2020 17:52:34) ) do dia
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
- 08/10/2020 17:52:34) ) do dia 09/10/2020 10:26:25 nï¿½o
possui "Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
à Mov. Sentença Extinto o Processo Sem Resolução do
Mérito - 08/10/2020 17:52:34) ) do dia 09/10/2020 10:26:25
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
úteis - BANCO DO BRASIL S/A (Referente à Mov. Sentença
17:52:34) ) do dia 09/10/2020 10:26:26 nï¿½o possui
"Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS

COMARCA GOIÂNIA
VOTO
Conforme relatado, trata-se de Agravo de Instrumento, com pedido de efeito
suspensivo, interposto por HOTEL SOL LTDA - EPP E OUTROS em face da decisão
exarada pelo Juiz de Direito da 27ª Vara Cível da Comarca de Goiânia, Dr. Romério do
Carmo Cordeiro, nos autos dos Embargos à Execução aviados em desfavor do
BANCO DO BRASIL S/A.
“(…) A despeito de o contrato objeto da execução se achar garantido
por hipoteca e ter sido efetivada a penhora de imóveis devidamente
atermada naqueles autos, evidenciando-se que o juízo se acha
garantido, não houve a devida exposição de um cenário de
verosimilhança das alegações e do perigo da demora bastantes a
demonstrar que o prosseguimento da execução se afigura por demais
prejudicial e há probabilidade de desconstituição, ainda que parcial, do
crédito exequendo.
Ou seja, os embargantes não demonstraram a presença concomitante

dos requisitos da tutela provisória de urgência, tal como exigido pelo
art. 919, § 1º, do CPC.
A par da ação revisional em apenso, impende ressaltar que a mera

propositura dela não inibe a caracterização da mora, conforme enuncia
a Súmula n° 380 do STJ, não havendo medida tendente a afastar os
efeitos da mora.
Assim, indefiro o pedido de efeito suspensivo.” (evento nº 63, autos de

origem nº 5038087.91.2019.8.09.0051)
De pronto, saliento que os embargos de declaração restam prejudicados, por estar o

feito apto ao julgamento de mérito.

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Merece destaque o entendimento jurisprudencial:
“AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO FISCAL. EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO EM FACE DE LIMINAR. PREJUDICADO. (…) 1.
Estando o agravo de instrumento principal apto a julgamento,
restam prejudicados os aclaratórios interpostos em face da
decisão liminar. (…) AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E
DESPROVIDO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO PREJUDICADO.
(TJGO, Agravo de Instrumento (CPC) 5274252-78.2020.8.09.0000, Rel.
Des(a). MARCUS DA COSTA FERREIRA, 5ª Câmara Cível, julgado em
20/07/2020, DJe de 20/07/2020) (grifei)
Destarte, passo ao exame do Agravo de Instrumento.

Sobre o tema, cumpre destacar que a concessão de efeito suspensivo aos embargos à
execução é medida de exceção, com previsão no artigo 919, § 1º, do Código de
Processo Civil, in verbis:
“Art. 919. Os embargos do executado não terão efeito suspensivo.
§ 1º. O juiz poderá, a requerimento do embargante, atribuir efeito

suspensivo aos embargos quando verificados os requisitos para a
concessão da tutela provisória e desde que a execução já esteja
garantida por penhora, depósito ou caução suficientes.”
Portanto, o ajuizamento de embargos à execução ensejará a suspensão da execução

tão somente quando verificados tais pressupostos legais, quais sejam: houver
elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo; requerimento do embargante; e a garantia do juízo.
Impende registrar que tais requisitos são cumulativos, e devem todos eles ser
comprovados para que seja deferido o pedido de atribuição de efeito suspensivo aos
embargos.
Nesse sentido, a lição de Daniel Amorim Assumpção Neves, ad litteram:
“Requisitos para a concessão do efeito suspensivo. Segundo o art.
919, § 1º, do CPC, o juiz, mediante pedido expresso do embargante,
poderá atribuir efeito suspensivo aos embargos à execução quando
verificados os requisitos para a concessão da tutela provisória, desde
que a execução já esteja garantida por penhora, caução ou depósito.
São requisitos cumulativos, devendo todos eles ser preenchidos no
caso concreto para que possa ser concedido o efeito suspensivo aos
embargos à execução. (in Novo Código de Processo Civil Comentado,
Daniel Amorim Assumpção Neves, 1ª edição, Ed. JusPodivm, p. 1.466)
No caso concreto, analisando a documentação pertinente, não diviso a presença dos

requisitos para o recebimento dos embargos à execução no seu duplo efeito,
especialmente a relevância dos fundamentos que demonstrem a possibilidade de
causar ao agravante/executado grave dano ou de difícil reparação, pois ainda que
pendente de julgamento ação revisional do contrato executado, coaduno com o
entendimento do magistrado singelo quando afirma que “a mera propositura dela não
inibe a caracterização da mora, conforme enuncia a Súmula n° 380 do STJ, não
havendo medida tendente a afastar os efeitos da mora.”

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Isso porque, os argumentos lançados na decisão agravada encontram-se corretos,
pois o título executivo não perde a liquidez pelo simples fato de haver ajuizamento da
referida ação revisional, mesmo que com deferimento de depósitos incidentas, sem
que estejam afastados os efeitos da mora, o que da mesma forma, afasta a assertiva
nulidade de ofício da execução.
Ou seja, mesmo havendo a parcial procedência do pedido revisional, com depósitos
judiciais das parcelas pelos recorrentes, não obsta o prosseguimento do feito
executivo, ainda que o juízo esteja garantido.
Com efeito, é inconteste que os agravantes deixaram de preencher todos os requisitos
autorizadores para a concessão do efeito suspensivo aos embargos à execução,
previstos no §1º, do artigo 919, do Código de Processo Civil.
Ademais, importante salientar que até então nada foi decidido na origem acerca do
levantamento da garantia, o que afasta eventual perigo de grave dano.
Nesse contexto, à mingua dos pressupostos prescritos no artigo 919, §1º, do CPC (na
casuística, o fumus boni iuris e o periculum in mora), acertado o veredicto judicial que
não recebeu os embargos à execução no seu duplo efeito.
Eis o entendimento jurisprudencial:
“APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. PEDIDO EFEITO
SUSPENSIVO. AUSÊNCIA DE REQUISITOS. AÇÃO REVISIONAL
NÃO ENSEJA A SUSPENSÃO DA EXECUÇÃO. SENTENÇA
MANTIDA. I - Para a concessão do efeito suspensivo aos
embargos à execução, consoante preleciona o artigo 919, § 1º, do
Código de Processo Civil/2015, faz-se imprescindível a presença
dos requisitos para a concessão da tutela provisória, assim como,
cumulativamente, que a execução esteja garantida por penhora,
depósito ou caução suficientes. II - A legislação processual civil
não impede o ajuizamento da ação executiva em razão da
existência da ação revisional do contrato e caso esta reflita no
valor a ser executado, caberá ao executado providenciar as
adequações no processo de execução. APELAÇÃO CONHECIDA E
DESPROVIDA. (TJGO, Apelação (CPC) 0395300-09.2015.8.09.0051,
Rel. AMARAL WILSON DE OLIVEIRA, 2ª Câmara Cível, julgado em
21/02/2019, DJe de 21/02/2019) (grifei)
“AGRAVO DE INSTRUMENTO. EMBARGOS À EXECUÇÃO. EFEITO

SUSPENSIVO. NECESSIDADE DE PREENCHIMENTO CUMULATIVO
DOS REQUISITOS DO ARTIGO 919, § 1º, DO CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL. EXCEPCIONALIDADE PREVISTA NA LEI
PROCESSUAL NÃO CONFIGURADA NO CASO. DECISÃO MANTIDA.
JUÍZO NÃO GARANTIDO. 1. Consoante legislação em vigor, os
embargos à execução não serão recebidos no efeito suspensivo.
O juiz poderá, a requerimento do embargante, atribuir efeito
suspensivo aos embargos quando verificados os requisitos para a
concessão da tutela provisória e desde que a execução já esteja
garantida por penhora, depósito ou caução suficientes, bem como
se demonstrada a probabilidade de dano irreparável ou de difícil
reparação, o que não ocorreu no caso dos autos. 2. AGRAVO DE

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
INSTRUMENTO CONHECIDO E DESPROVIDO. (TJGO, Agravo de
Instrumento (CPC) 5236082-37.2020.8.09.0000, Rel. Des(a). GERSON
SANTANA CINTRA, 3ª Câmara Cível, julgado em 27/07/2020, DJe de
27/07/2020) (grifei)
Por todo o exposto, conheço do recurso e NEGO-LHE PROVIMENTO a fim de manter

incólume a decisão recorrida por estes e seus próprios fundamentos. Embargos de
declaração prejudicados.
É o voto.
Relator
(Datado e assinado digitalmente conforme arts. 10 e 24 da Resolução nº 59/2016 do TJGO)

COMARCA GOIÂNIA
SÍNTESE: AGRAVO DE INSTRUMENTO. EMBARGOS À EXECUÇÃO.

RECEBIMENTO SEM EFEITO SUSPENSIVO. EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO EM FACE DE LIMINAR. PREJUDICADO. AUSÊNCIA DE
COMPROVAÇÃO DOS REQUISITOS DO ARTIGO 919, §1º, DO CPC.
DECISÃO MANTIDA. 1. Estando o agravo de instrumento apto a julgamento,
restam prejudicados os aclaratórios interpostos em face da decisão liminar. 2.
Nos termos do artigo 919, §1º, do CPC, o juiz poderá, a requerimento do
embargante, atribuir efeito suspensivo aos embargos quando verificados os
requisitos para a concessão da tutela provisória e desde que a execução já
esteja garantida por penhora, depósito ou caução suficiente. 3. No caso
concreto, não obstante a aparente garantia do juízo, restaram ausentes a
relevância da fundamentação dos agravantes (fumus boni juris) e o perigo de
dano irreparável ou de difícil reparação (periculum in mora), daí por que é
imperiosa a manutenção da decisão que recebeu os embargos à execução
opostos, mas sem atribuir-lhes efeito suspensivo. RECURSO CONHECIDO E
DESPROVIDO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO PREJUDICADOS.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Agravo de Instrumento nº

5260130-60 acordam os integrantes da 3ª Turma Julgadora da 6ª Câmara Cível, a
unanimidade, em CONHECER E NÃO PROVER o agravo, nos termos do voto do
Relator.

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Presente para Sustentação Oral Dr. Luiz Gonzaga soares Gil.
Votaram com o relator o Desembargador Jairo Ferreira Júnior e a Desembargadora
Sandra Regina Teodoro Reis.
Participou da sessão a ilustre Procuradora de Justiça Dra. Sandra Beatriz Feitosa de
Paula Dias.
Desembargador Norival Santomé
Relator

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 2 : ementa.html

Valor: R$ 7.779.104,05
SÍNTESE: AGRAVO DE INSTRUMENTO. EMBARGOS À EXECUÇÃO.
RECEBIMENTO SEM EFEITO SUSPENSIVO. EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO EM FACE DE LIMINAR. PREJUDICADO. AUSÊNCIA DE
COMPROVAÇÃO DOS REQUISITOS DO ARTIGO 919, §1º, DO CPC.
DECISÃO MANTIDA. 1. Estando o agravo de instrumento apto a julgamento,
restam prejudicados os aclaratórios interpostos em face da decisão liminar. 2.
Nos termos do artigo 919, §1º, do CPC, o juiz poderá, a requerimento do
embargante, atribuir efeito suspensivo aos embargos quando verificados os
requisitos para a concessão da tutela provisória e desde que a execução já
esteja garantida por penhora, depósito ou caução suficiente. 3. No caso
concreto, não obstante a aparente garantia do juízo, restaram ausentes a
relevância da fundamentação dos agravantes (fumus boni juris) e o perigo de
dano irreparável ou de difícil reparação (periculum in mora), daí por que é
imperiosa a manutenção da decisão que recebeu os embargos à execução
opostos, mas sem atribuir-lhes efeito suspensivo. RECURSO CONHECIDO E
DESPROVIDO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO PREJUDICADOS.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Agravo de Instrumento nº

5260130-60 acordam os integrantes da 3ª Turma Julgadora da 6ª Câmara Cível, a
unanimidade, em CONHECER E NÃO PROVER o agravo, nos termos do voto do
Relator.
Presente para Sustentação Oral Dr. Luiz Gonzaga soares Gil.
Votaram com o relator o Desembargador Jairo Ferreira Júnior e a Desembargadora
Paula Dias.
Desembargador Norival Santomé
Relator

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
do Estado de
6ª CÂMARA CÍVEL
Goiás
3216-2329
Ofício - 6ª Câmara Cível Goiânia, 13 de outubro de

2020.

Processo : 5260130-60.2020.8.09.0000
Nome CPF/CNPJ
HOTEL SOL LTDA - EPP --
Nome CPF/CNPJ
HOTEL SOL LTDA - ME 01.018.332/0001-66
Nome CPF/CNPJ
RENATA RODRIGUES GONÇALVES --
Nome CPF/CNPJ
RICARDO RODRIGUES GONÇALVES , --
Nome CPF/CNPJ
RAQUEL RODRIGUES GONÇALVES WANDSCHEER --
Promovente(s)
Nome CPF/CNPJ
ROBERVAL RODRIGUES DA COSTA --
Nome CPF/CNPJ
MARIA ANTONIA GONÇALVES DA COSTA --
Nome CPF/CNPJ
MYLLA ALVES BORGES PINTO RODRIGUES --
Nome CPF/CNPJ
RICARDO ELIAS SANDRI WANDSCHEER --
Nome CPF/CNPJ
Nome CPF/CNPJ
Promovido(s)
Tipo de Ação /
Recurso
Des.NORIVAL
SANTOMÉ

Atenciosamente,

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Documento emitido / assinado digitalmente por Magaly Campos Borges , em 13 de outubro de 2020 , às
07:51:11 , com fundamento no Art. 1º, § 2º III, "b", da Lei Federal nº 11.419, de 19/12/2006, publicada no
DOU de 20/12/2006.

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 1 : 01.apelacao.pdf

Valor: R$ 7.779.104,05
EXCELENTÍSSIMO(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA 27ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE
GOIÂNIA/GO.
Embargos à Execução nº 5038087-91.2019.8.09.0051
HOTEL SOL LTDA, ROBERVAL RODRIGUES DA COSTA, MARIA ANTÔNIA

GONÇALVES DA COSTA, RENATA RODRIGUES GONÇALVES, RICARDO RODRIGUES
GONÇALVES, RAQUEL RODRIGUES GONÇALVES WANDSCHEER, MYLLA ALVES
BORGES PINTO RODRIGUES e RICARDO ELIAS SANDRI WANDSCHEER, já qualificada
nos autos, em que contende com BANCO DO BRASIL S/A, também já qualificada, vem,
respeitosamente, à insigne presença de Vossa Excelência, não se resignando com a Sentença
proferida nos autos, interpor
APELAÇÃO
nos termos dos artigos 1.009 e seguintes do Código de Processo Civil, conforme as razões de
fato e de direito anexas à presente.
Requer, pois, digne-se Vossa Excelência em determinar o regular processamento

do apelo, recebendo-o em seu duplo efeito, determinando-se a subida dos autos ao Egrégio
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, onde, uma vez conhecido, se espera que lhe seja dado
o justo provimento.
Goiânia/GO, data da assinatura eletrônica.

OAB/GO 17.874 OAB/GO 31.708
1

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
RAZÕES DO RECURSO DE APELAÇÃO
Processo nº: 5038087-91.2019.8.09.0051

Apelante: HOTEL SOL LTDA E OUTROS
Apelado: BANCO DO BRASIL S/A
1. DA TEMPESTIVIDADE
A Sentença recorrida foi publicada no dia 13/10/2020 (terça-feira). Considerando os

feriados do Dia do Servidor Público (28/10/2020 transferido para 30/10/2020) e Finados
(02/11/2020), o termo final para interposição do presente recurso será 05/11/2020 (quinta-
feira).
Logo, sendo protocolizado o recurso na presente data, é tempestivo.
2. DOS PRESSUPOSTOS RECURSAIS
Os recorrentes juntam, nesta oportunidade, o comprovante de recolhimento do

preparo recursal.
E, uma vez que a ação foi extinta, sem resolução do mérito, houve sucumbência
por parte dos recorrentes, de modo que restam preenchidos os pressupostos de
admissibilidade, razão pela qual deve a presente apelação ser conhecida.
3. SÍNTESE PROCESSUAL
O apelado ingressou com execução de título extrajudicial relativo a um contrato de

Cédula de Crédito Comercial, identificado sob o nº 40/00879-7, celebrado no dia 15/10/2013 e
registrado no 4º Tabelionato de Notas de Goiânia (GO), no valor de R$ 8.089.141,58 (oito
milhões, oitenta e nove mil, cento e quarenta e um reais e cinquenta e oito centavos).
2

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
O valor da operação foi dividido em 84 (oitenta e quatro) parcelas, sendo a primeira
até a octagésima terceira no valor nominal de R$ 96.299,30 (noventa e seis mil, duzentos e
noventa e nove reais e trinta centavos) e a octagésima quarta no valor nominal de R$
96.299,68 (noventa e seis mil, duzentos e noventa e nove reais e sessenta e oito centavos),
com a primeira vencendo em 01/12/2016 e a última em 01/11/2023, estando o contrato
Intimados, os recorrentes opuseram Embargos à Execução, onde alegaram que a

execução está amparada em título que não os requisitos de liquidez, certeza ou exigibilidade,
dada a abusividade dos encargos financeiros presentes no referido contrato.
O Douto Magistrado de instância singela, porém, exarou Sentença em que acolheu

preliminar de litispendência entre a presente demanda e a Ação Revisional ajuizada pelos
apelantes e que corre sob o nº 5251047-32.2018.8.09.0051.
Contudo, com a devida vênia, a decisão guerreada merece reforma.
4. PRELIMINARMENTE / DA NULIDADE DA SENTENÇA POR VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO

DA VEDAÇÃO À DECISÃO SURPRESA E CONTRADITÓRIO
No caso dos autos, há clara violação aos arts. 9º e 10 do CPC.
Apresentada a defesa do apelado no evento nº 84 dos autos, estes foram

conclusos ao Magistrado de piso, conforme evento nº 96, sendo os recorrentes então
surpreendidos com a Sentença vergastada.
Os apelantes, portanto, não tiveram oportunidade de se manifestar sobre a peça

contestatória apresentada.
Não é demais lembrar que o art. 9º do diploma processual civil estabelece que
“Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida”.
Seguindo a mesma linha, ou seja, reforçando o intuito do legislador de se evitar

decisões surpresa, veio a redação do art. 10 do CPC que prevê que “O juiz não pode decidir,
em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado
às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva
decidir de ofício”.
3

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Como visto, mesmo nas hipóteses em que o julgador possa decidir de ofício, a ele
é vedado proferir decisão sem oportunizar que a parte contrária se manifeste.
Não obstante, também houve inequívoca violação ao art. 350 do mesmo código,
uma que este estabelece que “Se o réu alegar fato impeditivo, modificativo ou extintivo do
direito do autor, este será ouvido no prazo de 15 (quinze) dias, permitindo-lhe o juiz a produção
de prova”.
Não fosse suficiente as violações ao texto legal ordinário, também houve violação
direta ao art. 5º, LV, da Constituição Federal, que previu que “aos litigantes, em processo
judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla
defesa, com os meios e recursos a ela inerentes”.
Em nenhum momento anterior à sentença foi instaurada discussão acerca da

existência de litispendência entre as partes litigantes, notadamente o preenchimento ou não da
tríplice identidade entre os embargos à execução e a ação revisional.
O Novo Código de Processo Civil conferiu nova dimensão ao contraditório, já

preconizada a longo tempo pela doutrina, e agora chancelada pelo texto legal, consistente no
abandono de uma visão meramente formal dessa garantia, sendo garantido o direito subjetivo
das partes a um efetivo poder de influência no julgamento da causa, vedando-se decisões
cujos fundamentos não tenham sido postos em discussão no feito.
Essa nova concepção encontra evidente respaldo no interesse público de chegar-

se a uma solução bem amadurecida para o caso levado a julgamento, não podendo ser
identificada de modo nenhum como uma providência erigida no interesse exclusivo das partes.
O debate no Poder Judiciário amplia necessariamente o quadro de análise, possibilita a
obtenção de argumentos diversos, atenua o perigo de opiniões preconcebidas e favorece a
formação de uma decisão mais ponderada, sendo um instrumento de "democratização do
processo" e, assim, conspira para reforçar a confiança dos jurisdicionados no Poder Judiciário.
Assim, verifica-se que a sentença é, indiscutivelmente, nula, impondo a sua

cassação, o que se requer desde já.
5. DO MÉRITO
4

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
5.1. DA INEXISTÊNCIA DE LITISPENDÊNCIA
Com a devida vênia ao entendimento adotado pelo Magistrado singular, mas não
há que se falar em existência de litispendência no caso dos autos.
Caso fosse ofertada chance aos apelantes para se manifestarem de forma prévia
sobre essa questão jurídica e fática, o que infelizmente não ocorreu e resultou na decisão
surpresa, eles teriam manifestado sobre a inexistência de litispendência entre a Ação
Revisional, que possui cunho eminentemente declaratório e que também abarca pedido de
reparação por danos materiais e morais; e os Embargos à Execução, ação com objetivo de
desconstituição do título executado e a exclusão do excesso de execução.
De acordo com o art. 337, § 3º, haverá litispendência quando for repetida ação que
está em curso.
O § 2º do mesmo dispositivo, por sua vez, estabeleceu que uma ação será idêntica
à outra se possuir as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido.
Trata-se de uma tríplice identidade que precisa estar caracterizada.
Conquanto estejam presentes as mesmas partes e parcial causa de pedir, não há

identidade de pedidos.
Ocorre que o feito de nº 5251047-32.2018.8.09.0051 se trata de ação revisional em

que se pretende revisar o contrato que aparelha a execução ao mesmo tempo que pretende
que os apelantes sejam indenizados pelos prejuízos materiais e também pelos danos morais
que entendem ter sofrido diante da postura da instituição bancária com relação ao cumprimento
do referido contrato.
Por sua vez, os Embargos à Execução pretendem retirar a liquidez do contrato,

retirar-lhe a exequibilidade ou reconhecer excesso na execução, inclusive com o afastamento
da mora dos recorrentes, dada a cobrança abusiva.
Neste sentido:
AGRAVO DE INSTRUMENTO – EMBARGOS À EXECUÇÃO – DECISÃO QUE

EXTINGUIU PARTE DO PROCESSO, ANTE A LITISPENDÊNCIA COM A
PRECEDENTE AÇÃO REVISIONAL MOVIDA PELOS EMBARGANTES –
5

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
INOCORRÊNCIA DA LITISPENDÊNCIA – AÇÕES QUE EMBORA VERSEM
SOBRE O MESMO TÍTULO, POSSUEM FINALIDADES DISTINTAS – DECISÃO
REFORMADA PARA PROSSEGUIMENTO DOS EMBARGOS DO DEVEDOR EM
RELAÇÃO A TODOS OS PEDIDOS INICIAIS, PERSISTINDO A CONEXÃO OU
CONTINÊNCIA ANTERIORMENTE RECONHECIDA - INDEFERIMENTO DO
PEDIDO DE SUSPENSÃO DOS EMBARGOS ATÉ JULGAMENTO DA AÇÃO
REVISIONAL – NÃO CONHECIMENTO DESSA INSURGÊNCIA RECURSAL, POR
TRATAR DE MATÉRIA QUE NÃO SE ENQUADRA NA HIPÓTESE LEGAL DO
ARTIGO 1.015 DO CPC/2015 – ROL TAXATIVO – AUSÊNCIA DE URGÊNCIA QUE
JUSTIFIQUE A MITIGAÇÃO DESSE ROL - NÃO CONHECIMENTO DOS TÓPICOS
RECURSAIS QUE NÃO FORAM OBJETO DA DECISÃO IMPUGNADA, COMO O
PEDIDO DE SUSPENSÃO DA EXECUÇÃO E A ALEGAÇÃO DE SUA NULIDADE
POR AUSÊNCIA DE TÍTULO LÍQUIDO, CERTO E EXIGÍVEL.Agravo de instrumento
conhecido em parte e provido.
(TJPR - 15ª Câmara Cível, Processo 0043918-43.2017.8.16.0000 - Reserva - Rel.:
Juíza Elizabeth M F Rocha - J. 04/09/2019)
APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. SENTENÇA EXTINTIVA, EM

FACE DO RECONHECIMENTO DE LITISPENDÊNCIA ENTRE OS PRESENTES
AUTOS COM AÇÃO REVISIONAL INTERPOSTA ANTERIORMENTE, A QUAL
VISA A REVISÃO DE ENCARGOS RELATIVOS AO CONTRATO EXEQUENDO,
DENTRE OUTROS. RECURSO DOS EMBARGANTES. EMBARGOS QUE
ALEGAM A NULIDADE DO TÍTULO EXECUTIVO E CONSEQUENTE
NECESSIDADE DE EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO, DIANTE DA AUSÊNCIA DE
TÍTULO EXIGÍVEL, LÍQUIDO E CERTO (ART. 803, INC. I, DO CPC/2015), E,
AINDA, A NULIDADE DO CONTRATO, POR CONTA DE SEU OBJETO, ALÉM DO
PEDIDO DE REVISÃO DE ENCARGOS QUE ENTENDEM ABUSIVOS.
LITISPENDÊNCIA AFASTADA EM DECORRÊNCIA DA EXISTÊNCIA DE PEDIDO
PELA NULIDADE E EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO E DIANTE DA ALEGADA
COBRANÇA DE VALORES DEMASIADOS EM VIRTUDE DAS ABUSIVIDADES
CONTRATUAIS, ALÉM DO PEDIDO DE REVISÃO DAS CLÁUSULAS.
PRECEDENTES DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA E DESTA COLENDA
CORTE. No caso dos autos, o pedido formulado nos embargos do devedor,
nos quais se busca a extinção da execução, por ausência de título líquido
certo e exigível, ou o reconhecimento de excesso na execução pela existência
de cláusulas ilegais, não coincide com o pedido da ação revisional, na qual se
pretende a revisão de cláusulas contratuais. 3. Agravo interno a que se nega
provimento. (AgRg no REsp 539.093/RS, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA
TURMA, julgado em 22/04/2014, DJe 15/05/2014). NECESSIDADE DE
SUSPENSÃO DOS EMBARGOS, JUNTAMENTE COM A AÇÃO DE EXECUÇÃO
ATÉ O TRÂNSITO EM JULGADO DA AÇÃO REVISIONAL. RECOMENDAÇÃO
PARA A REUNIÃO DOS PROCESSOS, DIANTE DA CONEXÃO. RECURSO
CONHECIDO E PROVIDO. (TJSC, Apelação Cível n. 2016.016838-7, de Indaial, rel.
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Cinthia Beatriz da Silva Bittencourt Schaefer, Primeira Câmara de Direito Comercial,
j. 05-05-2016).
Importante ainda mencionar o posicionamento do Superior Tribunal de Justiça:
AGRAVO INTERNO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL.

EMBARGOS À EXECUÇÃO. AÇÃO REVISIONAL DE CLÁUSULAS
CONTRATUAIS. LITISPENDÊNCIA. NÃO CONFIGURAÇÃO.
AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. De acordo com o art. 301, §§ 2º e 3º, do
Código de Processo Civil, deve ser reconhecida a litispendência
quando se reproduzir uma ação idêntica a outra que está em curso
com as mesmas partes, causa de pedir e pedido. 2. No caso dos autos,
o pedido formulado nos embargos do devedor, nos quais se busca a
extinção da execução, por ausência de título líquido certo e exigível, ou
o reconhecimento de excesso na execução pela existência de
cláusulas ilegais, não coincide com o pedido da ação revisional, na
qual se pretende a revisão de cláusulas contratuais. 3. Agravo interno a
que se nega provimento. (AgRg no REsp 539.093/RS, Rel. Ministro
RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 22/04/2014, DJe
15/05/2014).
Embora seja possível o reconhecimento da litispendência entre embargos à

execução e ação de conhecimento, na teoria, deve haver análise do caso concreto para que se
verifique se os três elementos caracterizadores daquele instituto se encontram presentes.
Neste particular, a Sentença incorre na conduta prevista no art. 489, § 1º, incisos II
e III, do CPC, pois indicou apenas a existência de parcial mesma causa de pedir e mesmas
partes, sem detalhar em que os pedidos são idênticos.
Desta maneira, não restou configurada a tríplice identidade.
Mesmo se houver conexão entre as demandas, não há idêntica lide, razão pela
qual requer-se a reforma da Sentença, determinando ao Juízo de piso que analise o mérito.
Consequência lógica, portanto, seria a suspensão da execução e também dos

embargos dos recorrentes até o trânsito em julgado da ação revisional, o que também fica
requerido.
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
5.2. DA SUPOSTA INOBSERVÂNCIA AO ART. 917, § 3º, DO CPC
De acordo com o Magistrado a quo, os recorrentes também deixaram de observar

o que prevê o art. 917, 3º, do CPC, que impõe ao embargante indicar na petição inicial dos
embargos à execução o valor que entende correto.
Ocorre que, nos presentes autos, todo o valor exequendo é controvertido, sendo
que em nenhum momento há menção na peça de ingresso que o banco cobrou valores a
maior.
Salutar esclarecer que dentre os incisos constantes no art. 917 do CPC está o VI,
que estabelece ser possível alegar via embargos à execução toda e qualquer matéria que seria
lícito ao embargante deduzir como defesa em processo de conhecimento.
E, no caso em análise, foi aduzida que o título padece das condições de

exigibilidade previstas no art. 783 do diploma processual civil.
Se não restou alegado excesso de execução, não há que se falar em

obrigatoriedade de se declarar o valor incontroverso.
No entanto, em remota hipótese de que o Juízo entendesse que de fato está sendo
alegado excesso de execução, o que se admite apenas por argumentar, deveria ser dada
oportunidade para que os recorrentes pudessem emendar a petição de embargos à execução,
nos termos do art. 321 do CPC.
Apenas por excesso de zelo, lembramos o teor do art. 917, § 4º, II, do CPC, que
estabelece que, se houver outro fundamento, os embargos à execução serão processados,
apenas o juiz não examinará a alegação de excesso de execução.
Outrossim, também fica requerida a reforma da Sentença no particular.
5. DOS PEDIDOS
Diante do exposto, os apelantes requerem:
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
a) Seja acolhida a preliminar de ocorrência de decisão surpresa, com violação aos
art. 9º e 10 do CPC e art. 5º, LV, da Carta Magna, cassando a Sentença, nos termos das
razões expostas;
b) seja recebido e conhecido o presente apelo por ser tempestivo;
c) seja este recurso de Apelação recebido em seu duplo efeito, com o fito de que
seja tornado sem efeitos o teor da Sentença objurgada até o trânsito em julgado;
d) No mérito, o provimento do presente recurso para reconhecer a inexistência de

litispendência nos autos, bem como para que seja afastada a tese de não observância ao art.
917, § 3º, do CPC;
d) a inversão dos ônus sucumbenciais;
e) por derradeiro, que todas as publicações e/ou intimações referentes ao presente

feito sejam sempre lançadas em nome do causídico ALUIZIO GERALDO C. RAMOS, inscrito
na OAB/GO 17.874, com endereço profissional transcrito no rodapé e mandado judicial, sob
pena de futura nulidade.

OAB/GO 17.874 OAB/GO 31.708
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 2 : 02.preparo.pdf Reclamações e Sugestões

Valor: R$ 7.779.104,05
www.caixa.gov.br

GO 74130-011
04/11/2020 02651783350 OUT RG 04/11/2020 14026517833500000-2
Pagador CPF/CNPJ
HOTEL SOL LTDA 24.785.297/0001-06
,,-/ 00000-000

Processo N. 5038087.91.2019.8.09.0051
25/11/2020 R$ 399,66
104-0 10498.92654 14026.151747 83350.000002 9 84500000039966

04/11/2020 02651783350 OUT NAO 04/11/2020 14026517833500000-2
RG R$ R$ 399,66
Processo N. 5038087.91.2019.8.09.0051
(=) Valor Cobrado
HOTEL SOL LTDA 24.785.297/0001-06
,,-/ 00000-000
SACADOR/AVALISTA:

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
0123324040
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68 695
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Valor: R$ 7.779.104,05
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
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Valor: R$ 7.779.104,05
Autos Conclusos
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao 115 : Despacho -> Requisição de Informações
Arquivo 1 : despacho_apelacao.html

Valor: R$ 7.779.104,05
5038087-91.2019.8.09.0051
DESPACHO
Ante à interposição de apelação, intime-se a parte adversa para apresentar

contrarrazões, se for o caso.
Havendo recurso adesivo, ouça-se, igualmente, a parte contrária, no prazo
legal.
Após, remetam-se os autos à instância superior.
GOIÂNIA

Juiz de Direito
MG

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
-> Requisição de Informações - 09/11/2020 12:25:37) ) do dia
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Mov. Despacho -> Requisição de Informações - 09/11/2020
12:25:37) ) do dia 16/11/2020 08:46:22 nï¿½o possui
"Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
12:25:37) ) do dia 16/11/2020 08:46:23 nï¿½o possui
"Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
(Referente à Mov. Despacho -> Requisição de Informações -
09/11/2020 12:25:37) ) do dia 16/11/2020 08:46:23 nï¿½o
possui "Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
12:25:37) ) do dia 16/11/2020 08:46:24 nï¿½o possui
"Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
09/11/2020 12:25:37) ) do dia 16/11/2020 08:46:24 nï¿½o
possui "Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
09/11/2020 12:25:37) ) do dia 16/11/2020 08:46:25 nï¿½o
possui "Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
à Mov. Despacho -> Requisição de Informações - 09/11/2020
12:25:37) ) do dia 16/11/2020 08:46:25 nï¿½o possui
"Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
úteis - BANCO DO BRASIL S/A (Referente à Mov. Despacho
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
6ª Câmara Cível
PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO À APELAÇÃO Nº5559767-97.2020.8.09.0000
COMARCA DE GOIÂNIA
REQUERENTES : Hotel Sol Ltda Epp e outros.
REQUERIDO : Banco Do Brasil S.a.
RELATOR : DESEMBARGADOR NORIVAL SANTOMÉ
DECISÃO
Os requerentes pleiteiam a concessão de efeito suspensivo impróprio(ope judicis) ao apelo por

eles manejado em desfavor do banco credor, ora requerido. Para tanto, fundamentam sua
pretensão no art. 1.021, §3º, I do CPC, ao argumento de que “apesar do requerimento feito nos
embargos à execução e da existência de garantia do juízo, não houve a atribuição do efeito
suspensivo”.
Analisando os documentos colacionados pelos peticionários, observei que a ação revisional

(5251047.32) e os embargos à execução (5038087.91) possuem, em comum, as mesmas partes,
pedidos e causa de pedir.

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Como bem esclarecido pelo juízo singular, apesar das ações terem os nomes distintos, contém a
natureza de iniciais, bem como a causa de pedir e os pedidos são idênticos, “arguiram a
pactuação de comissão de permanência associada a outros encargos de inadimplemento, a
cobrança de tarifas indevidas e a imposição de descontos automáticos em conta corrente e
compensação de créditos, postulando ao final o afastamento de tais práticas que entendem
abusivas. Assim, a jurisprudência desta Corte e do STJ reconhecem a possibilidade de
litispendência entre os embargos do devedor e a ação de conhecimento com tríplice identidade
(TJGO, 2ªCâmara Cível, Relator Desembargador Zacarias Neves Coelho, Dje de 05.03.2018).
Oportuno enfatizar que o legislador ordinatório trouxe na norma adjetiva processual um rol de
demandas que começam a produzir efeitos imediatamente após a publicação da sentença,
incluindo à presente hipótese, in verbis:
“ Art. 1.012. A apelação terá efeito suspensivo.
§ 1º Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos

imediatamente após a sua publicação a sentença que:
I - homologa divisão ou demarcação de terras;
II - condena a pagar alimentos;
III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os

embargos do executado;
(...)”. (Negritei)
Dessa forma, não vislumbro os elementos probabilidade de provimento do recurso, risco de dano
grave ou de difícil reparação (art. 1.012, §4º do CPC), no caso em discussão.
A propósito:
“APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. OBJETIVO DE REVISAR

CONTRATO PACTUADO. RESULTADO PLEITEADO E OBTIDO EM
REVISIONAL AJUIZADA ANTERIORMENTE E PEDENTE DE
APRECIAÇÃO DE RECURSO. LITISPENDÊNCIA. EXTINÇÃO DO FEITO.
MANUTENÇÃO ÔNUS SUCUMBENCIAL. I - De acordo com o
posicionamento do Superior Tribunal de Justiça, a ação revisional ajuizada
antes da ação de execução deve ser tratada como embargos do devedor,
com as consequências daí decorrentes. II - Considerando que nos
embargos à execução posteriormente opostos foram suscitadas as mesmas
questões apresentadas naquela outra ação, qual seja, a existência de
cláusulas tidas como abusivas, o que ensejaria a revisão do contrato, há que

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
se reconhecer a litispendência entre esses feito, eis que interpostos pela
mesma parte, com igual causa de pedir e pedido. III - Na hipótese de
extinção do feito, em razão reconhecimento da ocorrência de litispendência,
o ônus sucumbencial é atribuído ao autor da ação. APELAÇÃO
CONHECIDA. PROVIMENTO NEGADO”. (TJGO. 5ª Câmara Cível. AC nº
77831-46.2007.8.09.0134. Des. Gerson Santana Cintra. DJ. 638 de
11/08/2010).
“APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. LITISPENDÊNCIA

RECONHECIDA. PROCESSO EXTINTO, SEM ANÁLISE DO MÉRITO.
AÇÃO REVISIONAL. TRÍPLICE IDENTIDADE. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ.
NÃO CONFIGURAÇÃO. MAJORAÇÃO HONORÁRIOS. DEVIDA. 1. Para a
caracterização do instituto da litispendência é preciso haver a tríplice
identidade de partes, causa de pedir e pedido. 2. Segundo o entendimento
do Superior Tribunal de Justiça, é possível o reconhecimento de
litispendência entre embargos do devedor e ação de conhecimento que
tratem dos mesmos temas. 3. Na espécie, há tríplice identidade entre os
embargos à execução e a ação revisional ajuizada anteriormente. Não
bastasse, verifica-se que a ação revisional já foi julgada, estando atualmente
em grau de recurso perante este Tribunal. 4. Inexistindo prova do dolo ou
má-fé do apelante, indefere-se o pedido de aplicação da multa prevista no
artigo 81 do Código de Processo Civil. 5. O desprovimento do recurso
enseja a majoração dos honorários de sucumbência, nos termos do artigo
85, §11 do CPC. Apelação cível desprovida. Sentença mantida”. (TJGO. 3ª
Câmara Cível. AC nº 5072161-11.2018.8.09.0051. Des. Itamar de Lima. DJ.
18/11/2019).
À guisa dessa conclusão, INDEFIRO o pedido de concessão de efeito suspensivo ao apelo,

devendo aquele recurso ser recebido tão somente em seu efeito devolutivo, nos termos do art.
1.012, §1º, III do CPC .
Intimem-se. Cumpra-se.
19/06 Relator
(Datado e assinado digitalmente conforme arts. 10 e 24 da Resolução nº59/2016 do TJGO).

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
do Estado de
6ª CÂMARA CÍVEL
Goiás
3216-2329
Ofício - 6ª Câmara Cível Goiânia, 16 de novembro de

2020.

Processo : 5559767-97.2020.8.09.0000
Nome CPF/CNPJ
Hotel Sol Ltda Epp 24.785.297/0001-06
Nome CPF/CNPJ
Nome CPF/CNPJ
Nome CPF/CNPJ
Promovente(s)
Nome CPF/CNPJ
Nome CPF/CNPJ
Nome CPF/CNPJ
Nome CPF/CNPJ
Ricardo Elias Sandri 518.038.951-87
Nome CPF/CNPJ
Promovido(s)
Banco Do Brasil S.a 00.000.000/0001-91
Tipo de Ação /
Pedido de Efeito Suspensivo à Apelação
Recurso
Des.NORIVAL
SANTOMÉ

Atenciosamente,
Documento emitido / assinado digitalmente por Gisela Machado Fagundes Rodrigues , em 16 de novembro

Assinado por GISELA MACHADO FAGUNDES RODRIGUES
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
de 2020 , às 13:25:33 , com fundamento no Art. 1º, § 2º III, "b", da Lei Federal nº 11.419, de 19/12/2006,
publicada no DOU de 20/12/2006.

Assinado por GISELA MACHADO FAGUNDES RODRIGUES
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 1 : crap_hotel.sol.e.outros_emb.exec.extintos_litispendencia_npj20180260348001.pdf

Valor: R$ 7.779.104,05
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(ÍZA) DE DIREITO DA 27ª
VARA CÍVEL DA COMARCA DE GOIÂNIA-GO
Processo : 5038087-91.2019.8.09.0051
Natureza : Embargos à Execução
Embargante(s) : HOTEL SOL LTDA e OUTROS
Embargado : BANCO DO BRASIL S.A.
NPJ 2018/0260348-001
BANCO DO BRASIL S.A., já qualificado nos autos em epígrafe,

por seu procurador que esta subscreve, vem à presença de Vossa Excelência, com
fundamento no art. 1.010, §1º do CPC, apresentar suas
CONTRARRAZÕES ao recurso de Apelação
interposto por HOTEL SOL LTDA e OUTROS no evento 113, contra a r. sentença
constante no evento 101, demonstrando a improcedência da pretensão recursal
aduzida.

Goiânia (GO), 08 de dezembro de 2020.
Frederico Jaime Weber Pereira

OAB/GO 22.343
Assessoria Jurídica Regional – AJURE Goiás – Av. República do Líbano, 1875, Ed. Vera Lúcia, 8º andar, Setor
Oeste, Goiânia (GO) – CEP: 74.115-924 – ajurego@bb.com.br

Assinado por FREDERICO JAIME WEBER PEREIRA:85229458100
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
CONTRARRAZÕES AO RECURSO DE APELAÇÃO
Processo : 5038087-91.2019.8.09.0051
Recorrente(s) : HOTEL SOL LTDA. e OUTROS
Recorrido : BANCO DO BRASIL S.A.
Origem : 27ª Vara Cível da Comarca de Goiânia-GO
I – TEMPESTIVIDADE DAS CONTRARRAZÕES ORA OFERTADAS
2. Publicada em 18/11/2020 (quarta-feira) a intimação para a parte

recorrida apresentar contrarrazões à Apelação, o prazo legal de 15 dias está em curso.
Uma vez oferecida a presente contraminuta nesta data a mesma é tempestiva.
II – RESUMO DOS FATOS
3. A parte recorrente ingressou com os embargos à execução em

29/01/2019 atacando a ação executiva proposta pela parte ora recorrida (processo
5435664-30.2018 – título executivo extrajudicial CCC nº 40/00879-7).
4. As alegações feitas pela parte ora recorrente em tais embargos

foram as seguintes:
a) Aplicação do Código de Defesa do Consumidor;

b) Presença de cláusulas abusivas no instrumento de crédito;
c) Em decorrência das cláusulas abusivas ocorrera excesso de execução (não
declinou qualquer valor incontroverso).

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
5. Acontece que em 29/05/2018 a parte ora recorrente já havia
ajuizado ação revisional (processo atacando o mesmo título/instrumento (CCC nº
40/00879-7) com as seguintes teses:
a) Aplicação do Código de Defesa do Consumidor;

b) Presença de cláusulas abusivas no instrumento de crédito;
c) Em decorrências das cláusulas abusivas o negócio deveria ser revisado;
d) Ocorrência de danos material e moral e pedidos de indenizações.
6. Retornando ao pleito que ora se contrarrazoa após defesa da

parte recorrida (evento nº 84), e certidão de não pagamento das parcelas de custas
iniciais (evento nº 85) pela parte recorrente, sobreveio a sentença (evento nº 101) que
extingui o feito sem resolução do mérito, com fundamento nos artigos 485, V, e 917,
§ 3º, ambos do CPC.
7. Na sequência, a parte ora apelante apresentou seu apelo

(evento nº 113) contra a sentença do evento nº 101 citada acima a fim de, nos termos
do apelo, reconhecer a preliminar de ocorrência de decisão surpresa e que seja
reconhecida a “inexistência de litispendência nos autos” Requereu também a inversão
do ônus da sucumbência.
8. No entanto, como restará comprovado, a pretensão objeto do

presente reclamo não merece prosperar.
III – NÃO CONHECIMENTO DA APELAÇÃO – FALTA DE INTERESSE – FALTA DE

DIALETICIDADE
9. É de fácil percepção o intuito da parte apelante em tumultuar

ainda mais o presente processo.
10. Ao recorrer da sentença que extinguiu os embargos à execução

sem resolução do mérito, mesmo ciente que houve a manutenção de seu intento até

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
mais amplo (ação revisional – processo 5251047-32.2018.8.09.0051), percebe-se que
não há fundamento jurídico para o apelo.
11. Tal percepção é facilmente conferida quando da leitura das

razões recursais.
12. De forma transversa, beirando a má-fé, a parte apelante tenta

ludibriar o Poder Judiciário.
13. Tenta o recorrente apagar todo o processo revisional e

apresenta recurso de apelação totalmente desprovido de dialeticidade.
14. Segundo o art. 1.010, II, III e IV, do CPC, é obrigação da parte
apontar em suas razões recursais os motivos de fato e de direito pelos quais pretende
a reforma do julgado, as razões do pedido de reforma e o pedido de nova decisão, o
que efetivamente não ocorreu no caso em tela.
15. O certo é que a pretensão da parte apelante em revigorar seus

embargos à execução não corresponde aos fatos processuais atuais.
16. O professor Dr. Dierle José Coelho Nunes leciona em sua obra
(Direito Constitucional ao Recurso. RJ: Lumen Juris, 2006, p. 102) que o princípio da
dialeticidade estabelece a necessidade de que o recurso seja “discursivo, de maneira
que a parte que sofrer algum gravame deverá, no ato de interposição, esclarecer os
fundamentos fáticos e jurídicos de sua irresignação e apresentar o pedido de nova
decisão, sob efeito de inadmissão do recurso por quebra do requisito da regularidade
formal”. Isto obriga o recorrente a impugnar especificamente os fundamentos
decisórios da decisão recorrida.
17. Deste princípio, pós entrada em vigor do CPC/2015, o STJ (1ª

Seção, AgIntEDcl no Pedido de Uniformização de Interpretação de Lei Nº 111, Rel.
Min. Campbell Marques, DJe: 08/11/2016.) vem empregando o “ônus de dialeticidade”
de modo que “entre a motivação utilizada como fundamento do julgamento e as razões
do recurso que impugna tal decisão deve haver relação de congruência, de maneira
a permitir que o órgão com competência recursal possa examinar a juridicidade da

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
‘ratio decidendi’, pena de inobservância do ônus da dialeticidade” a impor o não
conhecimento de recursos.
18. Assim, sem mais delongas, pelo não conhecimento da apelação,

seja pela falta de dialeticidade do recurso interposto, seja pela falta de utilidade do
recurso.
19. Pelo que aqui foi exposto não vinga a pretensão recursal
devendo o reclamo não ser conhecido.
IV – DAS DEMAIS QUESTÕES DO APELO
a) Litispendência com a ação revisional anterior configurada –

Reconhecimento de ofício (art. 267, V, §3º do CPC/73 e art. 485, V, §3º do
CPC/2015)
20. Na hipótese remota do apelo que ora se contrarrazoa ser

conhecido, pelo princípio da oportunidade e diante da possível aplicação dos efeitos
translativo e devolutivo em profundidade (art. 515, § 1º, CPC), passa-se às demais
questões que também impõem o seu desprovimento.
21. Conforme dito alhures é inconteste que a parte apelante ao

ajuizar a ação revisional em 29/05/2018 atacando o negócio entabulado contra a parte
ora recorrida já havia entregue ao Poder Judiciário suas pretensões.
22. Assim, ao embargar a execução do mesmo título/instrumento,

agora em 29/01/2019, além de repetir as teses da ação revisional induz o Poder
Judiciário a possível julgamento contraditório, situação que deve ser rechaçada, como
foi, e mantida por esse e. Tribunal.
23. A jurisprudência de diversos Tribunais é no sentido como julgado

pelo juízo de piso. Veja-se:

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
EMENTA: AGRAVO INTERNO CONTRA DECISÃO
MONOCRÁTICA QUE NEGOU SEGUIMENTO AO RECURSO
DE APELAÇÃO. EMBARGOS À EXECUÇÃO. AÇÃO
REVISIONAL ANTERIORMENTE AJUIZADA E EM GRAU DE
RECURSO. LITISPENDÊNCIA. EXTINÇÃO DOS EMBARGOS.
ART. 267, V, DO CPC. DECISÃO MANTIDA.
I - Deve ser improvido o agravo interno que apenas renova a
discussão ocorrida no recurso de agravo de instrumento,
deixando de trazer novos fundamentos que venham justificar a
reforma da decisão recorrida.
II - Estando o recurso em confronto com jurisprudência firmada
nas Cortes Superiores, bem como deste Egrégio Tribunal, é licito
ao relator negar seguimento de plano ao recurso, nos termos do
artigo 557, 'caput', do Código de Processo Civil.
III – No caso em tela, percebe-se que no âmbito dos
embargos à execução, o pedido formulado pelo seu autor,
mesmo de forma implícita, foi o mesmo elaborado pelo ora
apelante na sua ação revisional, visto que o cerne da
questão é o mesmo, isto é, revisar os termos da Cédula Rural
Pignoratícia de nº 96/00321-9, cujo título ensejou a
propositura da Ação Executiva anexa.
IV- Se os embargos do devedor visam a mesma utilidade
jurisdicional invocada na ação revisional, com identidade de
partes, causa de pedir (expunção dos encargos ditos
ilegais), caracterizada está a litispendência, devendo ser
extinto o processo sem julgamento do mérito. Na hipótese,
inviável a reunião das ações para julgamento do mérito,
simultaneamente, visto que a ação revisional fora
sentenciada anteriormente, encontrando-se em fase
recursal.
AGRAVO INTERNO CONHECIDO, MAS IMPROVIDO.
(TJGO – 4ª Câmara Cível – AC 127986-9/188, processo
271217-21.2008.8.09.0000 - 200802712171, Relator: Des.

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Almeida Branco, Data do Julgamento: 04/02/2010, DJ nº 530 de
03/03/2010)
(grifo nosso)
PROCESSUAL CIVIL. CONTRATO BANCÁRIO. TÍTULO

EXTRAJUCIAL. EMBARGOS À EXECUÇÃO.
LITISPENDÊNCIA COM AÇÃO REVISIONAL. OCORRÊNCIA.
Verificada identidade de partes, pedido e causa de pedir, é
de se determinar a extinção da ação ajuizada mais
recentemente, por litispendência, a fim de evitar a prolação
de sentenças contraditórias, conforme precedentes da
Terceira e Quarta Turmas.
(TRF da 4ª Região – 3ª Turma – AC 5014577-
13.2019.4.04.7200/SC, Relator: Rogério Fravreto, Data do
Julgamento: 22/09/2020).
(grifo nosso)
EMENTA: PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL.

EMBARGOS À EXECUÇÃO. LITISPENDÊNCIA.
CONFIGURAÇÃO. EXTINÇÃO DO FEITO. RECURSO
IMPROVIDO.
I – Verifica-se a litispendência quando se reproduz ação em
curso anteriormente ajuizada, com identidade do pedido, da
causa de pedir e das partes.
II – Configurada a litispendência, deve ser julgado extinta a
ação distribuída em data posterior.
(TJMG – 18ª Câmara Cível – AC 5021541-27.2019.8.13.0672,
Relator: Mota e Silva, Data de Julgamento: 17/11/2020, Data da
Publicação: 18/11/2020).
(grifo nosso)
24. Constata-se ainda que a alegação de “decisão surpresa” feita

pela parte apelante é totalmente desprovida de fundamento factual (haja vista que é

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
o mesmo patrono da parte recorrente que ajuizou a ação revisional e os embargos à
execução).
25. No mais, conforme dispositivo da lei, é inconteste que a

litispendência pode ser reconhecida de ofício (art. 267, V, §3º do CPC/73 e art. 485,
V, §3º do CPC/2015) sendo que a jurisprudência dominante também é nesse sentido:

CÉDULA RURAL PIGNORATÍCIA. LITISPENDÊNCIA.
EMBARGOS À EXECUÇÃO E REVISIONAL DE CONTRATO.
O reconhecimento da litispendência implica extinção do
processo, sem resolução de mérito, conforme o disposto no
art. 265, V, CPC. No caso concreto, há litispendência entre
os embargos à execução e a ação revisional anteriormente
ajuizada, tendo em vista as ilegalidades argüidas pelo
executado-embargante são idênticas em ambos os
processos. LITISPENDÊNCIA RECONHECIDA DE OFÍCIO.
EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.
APELAÇÕES PREJUDICADAS.
(TJRS – 19ª Câmara Cível – AC 0190600-80.2014.8.21.7000,
Relator: Marco Antônio Ângelo, Data de Julgamento:
16/10/2014, Data da Publicação: 22/10/2014).
(grifo nosso)
26. Portanto, de qualquer prisma que se possa analisar o presente

apelo, constata-se que o mesmo não merece provimento pois repisa matéria já
aventada e não traz nenhum fato ou direito capaz de corroborar com a tese de
reforma.
V – MAJORAÇÃO DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
27. Não merece prosperar a pretensão da parte apelante com a

inversão do ônus sucumbenciais.

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
28. Assim, sendo o recurso de apelação improvido, os honorários
devem ser majorados tendo em conta o trabalho adicional realizado em grau recursal,
na esteira do disposto no artigo 85, §11 do CPC.
29. Destarte, a jurisprudência dominante para o caso específico é

nesse sentido:
APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO.

LITISPENDÊNCIA RECONHECIDA. PROCESSO EXTINTO,
SEM ANÁLISE DO MÉRITO. AÇÃO REVISIONAL. TRÍPLICE
IDENTIDADE. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. NÃO
CONFIGURAÇÃO. MAJORAÇÃO HONORÁRIOS. DEVIDA.
1. Para a caracterização do instituto da litispendência é preciso
haver a tríplice identidade de partes, causa de pedir e pedido.
2. Segundo o entendimento do Superior Tribunal de Justiça,
é possível o reconhecimento de litispendência entre
embargos do devedor e ação de conhecimento que tratem
dos mesmos temas.
3. Na espécie, há tríplice identidade entre os embargos à
execução e a ação revisional ajuizada anteriormente. Não
bastasse, verifica-se que a ação revisional já foi julgada, estando
atualmente em grau de recurso perante este Tribunal.
4. Inexistindo prova do dolo ou má-fé do apelante, indefere-se o
pedido de aplicação da multa prevista no artigo 81 do Código de
Processo Civil.
5. O desprovimento do recurso enseja a majoração dos
honorários de sucumbência, nos termos do artigo 85, §11
do CPC. Apelação cível desprovida. Sentença mantida”.
(TJGO. 3ª Câmara Cível. AC nº 5072161-11.2018.8.09.0051,
Relator: Des. Itamar de Lima. DJ. 18/11/2019).
(grifo nosso).

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
VI – CONCLUSÃO E RESUMO DOS PEDIDOS
30. Diante do exposto e dos óbices apresentados, requer sejam

acolhidas as questões ora suscitadas que deverá resultar no não conhecimento da
presente apelação, pois não preenchidos os pressupostos de admissibilidade e não
há dialeticidade nas razões recursais, devendo, desta forma, ser indeferido o seu
processamento.
31. Caso não seja esse o entendimento, apenas na remota

hipótese de ser apreciado o mérito, requer que seja o recuso de apelação desprovido
in totum, pois referido apelo não trouxe qualquer elemento hábil para o
“revigoramento” dos embargos à execução, por ser medida consentânea aos
princípios basilares do Direito pátrio, devendo ainda serem majorados os honorários
sucumbenciais (art. 85, §11, CPC/2015) em favor dos patronos da parte recorrida.

Goiânia (GO), 08 de dezembro de 2020.

OAB/GO 22.343
10

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao 128 : Recurso Distribuído

Valor: R$ 7.779.104,05
Recurso Distribuído
1. A movimentaï¿½ï¿½o: ( Recurso Distribuído - 6ª Câmara
Cível (Prevenção Relator) 5504730-22.2019 - Distribuído
para: NORIVAL SANTOMÉ ) do dia 21/03/2021 15:50:10
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao 129 : Recurso Autuado

Valor: R$ 7.779.104,05
Recurso Autuado
1. A movimentaï¿½ï¿½o: ( Recurso Autuado - (Recurso
PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO -> Recursos ->
Apelação Cível) ) do dia 22/03/2021 08:37:37 nï¿½o possui
"Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
PODER JUDICIÁRIO
CERTIDÃO
CERTIFICO QUE, na presente data faço os presentes Autos conclusos ao Exmo. Sr.
Relator.
Goiânia, 22 de março de 2021

Assinado por LEONARDO ROCHA MARTINS - DIVISAO DE DISTRIBUICAO 2O GRAU
Valor: R$ 7.779.104,05
RELATOR ) do dia 22/03/2021 16:15:49 nï¿½o possui
1. A movimentaï¿½ï¿½o: ( Autos Conclusos - P/ O
Autos Conclusos
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
"Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 1 : despacho.html

Valor: R$ 7.779.104,05
Gabinete do Desembargador NORIVAL SANTOMÉ
6ª Câmara Cível
APELAÇÃO CÍVEL Nº 5038087-91.2019.8.09.0051

COMARCA GOIÂNIA
APELANTES HOTEL SOL LTDA – EPP E OUTROS
APELADO BANCO DO BRASIL S/A
DESPACHO
Em atenção ao princípio da não surpresa contemplado no artigo 10 do Código de

Processo Civil, intime-se o apelante para, no prazo de 10 (dez) dias, manifestar sobre
a preliminar aventada nas contrarrazões apresentadas no evento nº 127.
Após, à conclusão.

Relator

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
06

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
-> Mero Expediente - 14/04/2021 10:17:14) ) do dia
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
-> Mero Expediente - 14/04/2021 10:17:14) ) do dia
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
(Referente à Mov. Despacho -> Mero Expediente -
14/04/2021 10:17:14) ) do dia 15/04/2021 10:26:21 nï¿½o
possui "Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
14/04/2021 10:17:14) ) do dia 15/04/2021 10:26:21 nï¿½o
possui "Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
14/04/2021 10:17:14) ) do dia 15/04/2021 10:26:21 nï¿½o
possui "Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Mov. Despacho -> Mero Expediente - 14/04/2021 10:17:14) )
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
à Mov. Despacho -> Mero Expediente - 14/04/2021 10:17:14)
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
TRIBUNAL PODER JUDICIÁRIO
DE JUSTIÇA TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
DO ESTADO DE
6ª CÂMARA CÍVEL
GOIÁS
3216-2329
CERTIDÃO
Certifico que publicou no DJE nº 3213 do dia 19/04/2021 a intimação efetivada em

15/04/2021.
Goiânia, 19 de abril de 2021.
Documento emitido / assinado digitalmente por Maria Goreth da Silva Nogueira , em 19 de abril de 2021 , às 12:42:42 , com
fundamento no Art. 1º, § 2º III, "b", da Lei Federal nº 11.419, de 19/12/2006, publicada no DOU de 20/12/2006.

Assinado por MARIA GORETH DA SILVA NOGUEIRA
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
EXCELENTÍSSIMO DESEMBARGADOR RELATOR, NORIVAL SANTOMÉ, DO TRIBUNAL D
JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS.
Apelação: 5038087-91.2019.8.09.0051
HOTEL SOL LTDA E OUTROS, já qualificados nos autos em epígrafe, em que

contendem com BANCO DO BRASIL S/A, igualmente qualificado, vem à presença de Vossa
Excelência, por meio de seus procuradores que esta subscrevem, em observância à intimação
anterior para expor e requerer o que segue:
Veio o apelado, Banco do Brasil S/A, aos autos através de contrarrazões à

apelação (evento nº 127), para suscitar preliminar de não conhecimento do recurso interposto
pelos apelantes sob o argumento de este não teria cumprido com o requisito de dialeticidade
necessário a todos os recursos, inclusive alegando ausência de fundamento jurídico e de
interesse.
Com a devida vênia, mas não existe razão para que a preliminar seja acatada.
Primeiramente, os recorrentes não pretendem tumultuar o processo, fazem uso da

prerrogativa que lhes confere o art. 5º, LV, da Constituição Federal, qual seja: jus sperniandi.
Ora, é direito da parte que se sentiu injustiçada recorrer das decisões judiciais,
exatamente para que haja um controle das decisões pelos órgãos superiores, ainda mais em
um caso como este em que houve a extinção do feito sem resolução do mérito, o que contraria
o princípio esculpido nos arts. 4º e 6º do CPC.
Não obstante, há que se levar em consideração que a ação revisional não tem a
prerrogativa de suspender a ação de execução, haja vista a ausência de previsão de efeito
suspensivo tal como existe nos embargos à execução (art. 919, § 1º, do CPC).
1
Al. Ricardo Paranhos, 799, Quadra 243A, Lotes 01/04, Prospère Office Harmony, Sala 522
Setor Marista, Goiânia/GO, CEP 74175-020
62 3214.1100 I www.aluizioramos.com.br

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Por fim, além da própria sucumbência decorrente da sentença, o que já supre a
exigência de interesse recursal, os apelantes ainda trouxeram farta argumentação para
impugnar a decisão recorrida, haja vista que alegaram preliminar de nulidade e ainda, no
mérito, discorreram quanto à necessidade de sua reforma, inclusive com embasamento
jurisprudencial.
Ausência de dialeticidade apenas ocorreria se os recorrentes tivessem apenas

repetido os fatos e fundamentos da peça de ingresso, o que não ocorreu, uma vez que a
sentença foi integralmente combatida, nos limites do que ela decidiu.
Por tais razões, requerem que seja a preliminar aventada nas contrarrazões
rechaçadas, para processar e julgar o apelo.

OAB/GO 17.874 OAB/GO 31.708
2

Valor: R$ 7.779.104,05
RELATOR ) do dia 26/04/2021 19:03:24 nï¿½o possui
1. A movimentaï¿½ï¿½o: ( Autos Conclusos - P/ O
Autos Conclusos
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
"Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao 145 : Relatório -> Pauta -> Pedido de inclusão em pauta virtual

Valor: R$ 7.779.104,05
6ª Câmara Cível
APELAÇÃO Nº 5038087-91.2019.8.09.0051
COMARCA: GOIÂNIA
APELANTES: HOTEL SOL LTDA - EPP, ROBERVAL RODRIGUES DA COSTA, MARIA ANTÔNIA GONÇALVES COSTA,
RENATA RODRIGUES GONÇALVES, RICARDO RODRIGUES GONÇALVES, RAQUEL RODRIGUES GONÇALVES
WANDSCHEER e MYLLA ALVES PINTO BORGES
APELADO: BANCO DO BRASIL S/A.
RELATOR: Desembargador NORIVAL SANTOMÉ
RELATÓRIO
Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta por HOTEL SOL LTDA - EPP, ROBERVAL
RODRIGUES DA COSTA, MARIA ANTÔNIA GONÇALVES COSTA, RENATA RODRIGUES
GONÇALVES, RICARDO RODRIGUES GONÇALVES, RAQUEL RODRIGUES GONÇALVES
WANDSCHEER e MYLLA ALVES PINTO BORGES contra sentença proferida pelo Juiz de
Direito, Dr. Romério do Carmo Cordeiro, 27ª Vara Cível da Comarca de Goiânia, nos autos
Embargos à Execução opostos contra o BANCO DO BRASIL S/A.
Prosseguindo, no Juízo a quo, foi prolatada sentença (mov. nº 101), dispositivo

substanciado nos seguintes termos:
“(…) Denota-se que os presentes embargos à execução merecem

julgamento antecipado, nos termos do artigo 355, I, do C.P.C., pois versam

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
sobre matéria unicamente de direito, não carecendo de produção de mais
provas além das já carreadas. Antes de tratar do mérito propriamente dito,
passo a analisar as matérias de ordem preliminar. O embargado arguiu a
ocorrência de litispendência destes embargos com os autos da ação
revisional apensos (5251047.32), haja vista a identidade entre as teses
invocadas em ambos os feitos. Razão lhe assiste. A ação revisional apensa
(5251047.32) foi ajuizada anteriormente a esta, em 29/05/2018, e conta com
as mesmas partes, pedidos e causa de pedir destes estes embargos. Na
mencionada ação, os embargantes também arguiram a pactuação de
comissão de permanência associada a outros encargos de inadimplemento,
a cobrança de tarifas indevidas e a imposição de descontos automáticos em
conta corrente e compensação de créditos, postulando ao final o
afastamento de tais práticas que entendem abusivas. (…) Assim, impõe-se
acolher a preliminar, a fim de emitir o decreto de litispendência em relação
às teses já formuladas na ação revisional. Por oportuno, com vistas ao
julgado acima ementado, é de se afastar a aplicação de multa por litigância
de má-fé, porque a oposição dos embargos encerra exercício ao direito de
defesa assegurado constitucionalmente e previsto no rito da execução por
título extrajudicial, não se afigurando presentes o dolo ou a má-fé dos
embargados. Fica, então, prejudicada a preliminar de ausência de interesse
de agir. Por fim, e não menos importante, verifica-se que os embargantes
deixaram de observar o disposto no art. 917, § 3º, do CPC, pertinente à
exigência de declaração do valor que se entende devido quando for alegado
excesso de execução. Não se sustenta o argumento dos autores de que não
é possível informar o real montante devido, em função de o embargado ter
imposto a cobrança de valores abusivos. Ao revés, é plenamente viável
obter junto ao réu os contratos e extratos de evolução da dívida,
administrativa ou judicialmente, promovendo a partir deles a averiguação de
abusividades, caso em que, mediante cálculos contábeis com a
exclusão/modificação de determinados encargos, é obtido o valor que se
entende devido. Por consequência, além da litispendência evidenciada,
impõe-se também extinguir os embargos em virtude da inobservância ao
disposto no art. 917, § 3°, do CPC. DISPOSITIVO. Diante do exposto, julgo
extinto o feito sem resolução do mérito, com fundamento nos arts. 485, V, e
art. 917, § 3°, ambos do CPC. Em razão da sucumbência, condeno os
embargantes solidariamente ao pagamento das custas e honorários de
advogado, os quais fixo em 10% sobre o valor atualizado da causa, nos
termos do art. 85, § 2°, do CPC. Após o trânsito em julgado, intimem-se as
partes para, no prazo de 15 dias, requererem o que de direito.”
Inconformada com a sentença proferida nos autos, a parte Embargante interpôs

Apelação Cível (mov. nº 113).
Alegam os Apelantes nulidade da sentença por violação aos princípios da vedação à

decisão surpresa e ao contraditório, artigos 5º, inciso LV, da Constituição Federal e 9º e 10 do
Aduzem inocorrência de litispendência, sob o argumento de que o “feito de nº 5251047-

32.2018.8.09.0051 se trata de ação revisional em que se pretende revisar o contrato que aparelha
a execução ao mesmo tempo que pretende que os apelantes sejam indenizados pelos prejuízos
materiais e também pelos danos morais que entendem ter sofrido diante da postura da instituição
bancária com relação ao cumprimento do referido contrato. Por sua vez, os Embargos à

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Execução pretendem retirar a liquidez do contrato, retirar-lhe a exequibilidade ou reconhecer
excesso na execução, inclusive com o afastamento da mora dos recorrentes, dada a cobrança
abusiva.”
Aduzem que “o valor exequendo é controvertido, sendo que em nenhum momento há

menção na peça de ingresso que o banco cobrou valores a maior.”
Discorrem que não houve inobservância ao artigo 917, § 3º, do Código de Processo
Civil e que “em remota hipótese de que o Juízo entendesse que de fato está sendo alegado
excesso de execução, o que se admite apenas por argumentar, deveria ser dada oportunidade
para que os recorrentes pudessem emendar a petição de embargos à execução, nos termos do
art. 321 do CPC.”
Por fim, requer provimento do recurso “para reconhecer a inexistência de litispendência

nos autos, bem como para que seja afastada a tese de não observância ao art. 917, § 3º, do
CPC;” com “inversão dos ônus sucumbenciais.”
Preparo (mov. nº 113).
A parte Apelada, intimada, apresentou contrarrazões (mov. nº 127), pedindo o

desprovimento do recurso e majoração dos honorários advocatícios sucumbenciais.
Em suma, é o relatório, que encaminho à secretaria para marcação de pauta.

Relator

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao 146 : Incluído em Pauta

Valor: R$ 7.779.104,05
Incluído em Pauta
1. A movimentaï¿½ï¿½o: ( Incluído em Pauta - (Sessão do
dia 13/09/2021 10:00:00 (Virtual) - PROCESSO CÍVEL E DO
TRABALHO -> Recursos -> Apelação Cível) ) do dia
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao 147 : Publicado "Ato Publicado" em "Data da Publicação".

Valor: R$ 7.779.104,05
DO ESTADO DE
6ª CÂMARA CÍVEL
GOIÁS
3216-2329
CERTIDÃO
Certifico que PUBLICOU NO DJE EDIÇÃO Nº 3307 Suplemento - SEÇÃO I DIA

03/09/2021, A PAUTA VIRTUAL DESIGNADA PARA O DIA 13/09/2021.
Documento emitido / assinado digitalmente por David Gomes de Souza , em 8 de setembro de 2021 , às 15:40:47 , com

Assinado por DAVID GOMES DE SOUZA
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao 148 : Extrato da Ata de Julgamento Inserido
Arquivo 1 : extrato_ata_de_julgamento_sessao_13092021_1000.html

Valor: R$ 7.779.104,05
PODER JUDICIÁRIO
6ª Câmara Cível
6ª Câmara Cível
EXTRATO DA ATA
PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO -> Recursos -> Apelação Cível
PROCESSO:5038087-91.2019.8.09.0051
RELATOR(A): EXMO(A). SR(A). DESEMBARGADOR(A) DESEMBARGADOR NORIVAL SANTOMÉ
APELANTE(S): HOTEL SOL LTDA - EPP, HOTEL SOL LTDA - ME, RENATA RODRIGUES GONÇALVES,
RICARDO RODRIGUES GONÇALVES ,, ROBERVAL RODRIGUES DA COSTA, MARIA ANTONIA
GONÇALVES DA COSTA, MYLLA ALVES BORGES PINTO RODRIGUES, RICARDO ELIAS SANDRI
WANDSCHEER, RAQUEL RODRIGUES GONÇALVES WANDSCHEER
APELADO(S): BANCO DO BRASIL S/A
SECRETARIA: 6ª Câmara Cível
DATA DA SESSÃO: 13/09/2021 10:00
PROC.DE JUSTIÇA: DR(A) Sandra Beatriz Feitosa de Paula Dias
PRESIDIU A SESSÃO: EXMO(A). SR(A). DESEMBARGADOR(A) DESEMBARGADORA SANDRA REGINA

TEODORO REIS
TURMA JULGADORA: 3
DECISÃO: Conhecido e Não Provimento , A UNANIMIDADE, NOS TERMOS DO VOTO DO(A)

RELATOR(A)
COM RELATOR(A):
EXMO(A). SR(A). DESEMBARGADOR(A) DESEMBARGADORA SANDRA REGINA TEODORO REIS

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao 148 : Extrato da Ata de Julgamento Inserido
Arquivo 1 : extrato_ata_de_julgamento_sessao_13092021_1000.html

Valor: R$ 7.779.104,05
EXMO(A). SR(A). DESEMBARGADOR(A) Adegmar José Ferreira
14/09/2021 17:21
David Gomes de Souza

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao 149 : Julgamento -> Com Resolução do Mérito -> Não-Provimento
Arquivo 1 : ementa.html

Valor: R$ 7.779.104,05
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO.
PRÉVIO AJUIZAMENTO DE AÇÃO REVISIONAL.
LITISPENDÊNCIA. EXCESSO DE EXECUÇÃO, ARTIGO 917, § 3º,
DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. 1. Embargos à Execução,
com pedido de suspensão de Ação de Execução, fundada na
cédula de crédito comercial, sob o argumento de existência de
ação revisional. Constata-se a ocorrência de litispendência
entre a Ação Revisional e os Embargos à Execução, mesma
identidade de partes, a mesma causa de pedir e o mesmo
pedido, nos termos do artigo 337, inciso VI, § 3º, do Código de
Processo Civil. 2. Alegação de excesso de execução, dever
legal de apresentar demonstrativo discriminado e atualizado de
seu cálculo, no valor que entende devido, requisitos exigidos
no artigo 917, § 3º, do Código de Processo Civil. APELAÇÃO
CÍVEL CONHECIDA E DESPROVIDA. SENTENÇA MANTIDA.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Cível nº5038087-91,
acordam os integrantes da 3ª Turma Julgadora da 6ª Câmara Cível, a unanimidade,
em CONHECER E DESPROVER o recurso, nos termos do voto do Relator.
Presidiu a sessão a Desembargadora Sandra Regina Teodoro Reis.
Votaram com o relator o Juiz Substituto em Segundo Grau Dr. Adegmar José Ferreira
(em substituição ao Desembargador Jairo Ferreira Júnior) e a Desembargadora
Paula Dias.

Relator

Assinado por DESEMBARGADOR NORIVAL SANTOME
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
PODER JUDICIÁRIO
6º CÂMARA CÍVEL
APELAÇÃO Nº 5038087-91.2019.8.09.0051
COMARCA: GOIÂNIA
ANTÔNIA GONÇALVES COSTA, RENATA RODRIGUES GONÇALVES,
APELANTES:
RICARDO RODRIGUES GONÇALVES, RAQUEL RODRIGUES GONÇALVES
VOTO
Conforme relatado, trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta por HOTEL SOL LTDA -
EPP, ROBERVAL RODRIGUES DA COSTA, MARIA ANTÔNIA GONÇALVES
COSTA, RENATA RODRIGUES GONÇALVES, RICARDO RODRIGUES
GONÇALVES, RAQUEL RODRIGUES GONÇALVES WANDSCHEER e MYLLA
ALVES PINTO BORGES contra sentença proferida pelo Juiz de Direito, Dr. Romério
do Carmo Cordeiro, 27ª Vara Cível da Comarca de Goiânia, que extinguiu, sem
análise do mérito, os Embargos à Execução opostos contra o BANCO DO BRASIL
S/A.
Inconformada, a parte Embargante interpôs Apelação Cível (mov. nº 113).
Inicialmente, verifica-se que a ação protocolizada sob o nº 5251047-32.2018.8.09.0051
tem como objeto “contrato de cédula de crédito comercial junto ao Banco do Brasil,
identificado sob o nº 40/00879-7,” com pedidos de: revisão de cláusulas contratuais
referentes a comissão de permanência, isenção pelo Banco do Brasil S/A. “de
qualquer responsabilidade pelo descumprimento dos cronogramas de liberação dos
recursos” e “imposição pelo demandado de descontos automáticos e compensação
dos valores cobrados,” tarifa de abertura de crédito; indenização a título de lucros
cessantes; juros gerados e pagos na operação FCO, sem geração de receitas
equivalentes; venda casada, caracterizando desvio de finalidade, imobilizando valores;
prejuízos em venda de imóveis a preço de venda forçada1; repetição de indébito com

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
compensação de dívidas parcelas vincendas; consignação em pagamento;
indenização por danos morais.”
Nos presentes Embargos à Execução, informa a parte Embargante na petição inicial,
(mov. nº 01, autos nº 5038087-91), que foi protocolizada “ação revisional c/c
indenização por danos materiais e morais” e que a “a continuidade da avença é
totalmente inviável sem anterior revisão das cláusulas nele apostas, as quais o tornam
inexigível da maneira como se encontra.” Pede a “concessão de efeito suspensivo aos
embargos, conforme previsão do artigo 919, §1º, do CPC, devendo aguardar o
deslinde da AÇÃO REVISIONAL C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E
MORAIS (5251047.32.2018.8.09.0051).”
No caso, pretendeu a Embargante suspender a Execução, fundada na cédula de
crédito comercial nº 40/00879-7, sob o argumento de existência de ação revisional em
trâmite processual nº 5251047-32.
Constata-se a ocorrência de litispendência entre a Ação Revisional e os presentes
Embargos à Execução, pois reproduzida ação anteriormente ajuizada, possuindo as
mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido, conforme artigo 337,
inciso VI, § 3º, do Código de Processo Civil.
Ad argumentandum tantum, há ausência de interesse processual nos presentes
Embargos à Execução, no tocante ao questionamento das cláusulas contratuais da
cédula de crédito comercial nº 40/00879-7, matéria já analisada por sentença e
inserida na mov. nº 193 dos autos nº 5251047-32.
Oportuno precedente deste Tribunal de Justiça:
“APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. AÇÃO
REVISIONAL. SUSPENSÃO INCABÍVEL. PREJUDICIALIDADE
EXTERNA. INEXISTÊNCIA. LITISPENDÊNCIA. EXTINÇÃO. 1. É
vedada a propositura de duas ações idênticas (litispendência), sob
pena de extinção do segundo processo, sem resolução de mérito,
nos termos do artigo 337, §§§ 1º, 2º e 3º, do CPC. 2. Inegável que
os presentes embargos à execução não passam de mera repetição
da ação revisional nº 001087-50.2016.8.09. 0051, em que figuram
como partes os mesmos contendores, tendo também identidade de
objeto (cédula de crédito comercial nº 40/00836.3). 3. Não há que
falar em conexão por prejudicialidade externa, já que em caso de
aferição de cobrança de encargos contratuais abusivos haverá
apenas uma readequação do quantum executivo. 4. A suspensão
do processo executivo em decorrência do trâmite simultâneo de
ação revisional, ajuizada antes ou depois da execução, depende de
estar garantido o juízo, o que não se verificou neste processo.
Honorários majorados. APELO CONHECIDO E IMPROVIDO.”
(TJGO, Apelação (CPC) 5200149-49.2017.8.09.0051, Rel. Des(a).
MARIA DAS GRAÇAS CARNEIRO REQUI, 1ª Câmara Cível,
julgado em 23/11/2020, DJe de 23/11/2020)
Quanto a alegação de excesso de execução, deixou o Embargante de apresentar
demonstrativo discriminado e atualizado de seu cálculo, no valor que entende devido,
descumprindo os requisitos exigidos no artigo 917, § 3º, do Código de Processo Civi,
impondo a manutenção da sentença recorrida.

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Frise-se, a sentença recorrida, analisou os fatos e decidiu em consonância com a
norma legal vigente, não havendo reparo a fazer, na fundamentação nem do
dispositivo da sentença.
Em face do exposto, conheço da Apelação Cível e nego-lhe provimento, mantendo-se
incólume a sentença, por estes e seus próprios fundamentos. Fixando-se os
honorários advocatícios recursais em 03% (três por cento) sobre a verba honorária
advocatícia fixada na sentença, aos quais deverão ser cumulados.
É o voto.

Relator
(Datado e assinado digitalmente conforme arts. 10 e 24 da Resolução nº 59/2016 do
TJGO)
APELAÇÃO Nº 5038087-91.2019.8.09.0051
COMARCA: GOIÂNIA
ANTÔNIA GONÇALVES COSTA, RENATA RODRIGUES GONÇALVES,
APELANTES:
RICARDO RODRIGUES GONÇALVES, RAQUEL RODRIGUES GONÇALVES

LITISPENDÊNCIA. EXCESSO DE EXECUÇÃO, ARTIGO 917, § 3º,
DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. 1. Embargos à Execução,
cédula de crédito comercial, sob o argumento de existência de ação
revisional. Constata-se a ocorrência de litispendência entre a Ação
Revisional e os Embargos à Execução, mesma identidade de
partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido, nos termos do
artigo 337, inciso VI, § 3º, do Código de Processo Civil. 2. Alegação
de excesso de execução, dever legal de apresentar demonstrativo
discriminado e atualizado de seu cálculo, no valor que entende
devido, requisitos exigidos no artigo 917, § 3º, do Código de
Processo Civil. APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDA E DESPROVIDA.
SENTENÇA MANTIDA.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Cível nº5038087-91,

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
acordam os integrantes da 3ª Turma Julgadora da 6ª Câmara Cível, a unanimidade,
em CONHECER E DESPROVER o recurso, nos termos do voto do Relator.
Presidiu a sessão a Desembargadora Sandra Regina Teodoro Reis.
Votaram com o relator o Juiz Substituto em Segundo Grau Dr. Adegmar José Ferreira
(em substituição ao Desembargador Jairo Ferreira Júnior) e a Desembargadora
Paula Dias.

Relator

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
úteis - Adv(s). de HOTEL SOL LTDA - EPP (Referente à Mov.
Julgamento -> Com Resolução do Mérito -> Não-Provimento
- 14/09/2021 17:21:16) ) do dia 15/09/2021 15:24:46 nï¿½o
possui "Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
úteis - Adv(s). de HOTEL SOL LTDA - ME (Referente à Mov.
- 14/09/2021 17:21:16) ) do dia 15/09/2021 15:24:46 nï¿½o
possui "Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
úteis - Adv(s). de MARIA ANTONIA GONÇALVES DA
COSTA (Referente à Mov. Julgamento -> Com Resolução do
Mérito -> Não-Provimento - 14/09/2021 17:21:16) ) do dia
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
úteis - Adv(s). de MYLLA ALVES BORGES PINTO
RODRIGUES (Referente à Mov. Julgamento -> Com
Resolução do Mérito -> Não-Provimento - 14/09/2021
17:21:16) ) do dia 15/09/2021 15:24:46 nï¿½o possui
"Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
úteis - Adv(s). de RAQUEL RODRIGUES GONÇALVES
WANDSCHEER (Referente à Mov. Julgamento -> Com
Resolução do Mérito -> Não-Provimento - 14/09/2021
17:21:16) ) do dia 15/09/2021 15:24:46 nï¿½o possui
"Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
úteis - Adv(s). de RENATA RODRIGUES GONÇALVES
(Referente à Mov. Julgamento -> Com Resolução do Mérito -
> Não-Provimento - 14/09/2021 17:21:16) ) do dia 15/09/2021
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
úteis - Adv(s). de RICARDO ELIAS SANDRI WANDSCHEER
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
úteis - Adv(s). de RICARDO RODRIGUES GONÇALVES ,
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
úteis - Adv(s). de ROBERVAL RODRIGUES DA COSTA
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
úteis - Adv(s). de BANCO DO BRASIL S/A (Referente à Mov.
- 14/09/2021 17:21:16) ) do dia 15/09/2021 15:24:47 nï¿½o
possui "Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
DO ESTADO DE
6ª CÂMARA CÍVEL
GOIÁS
3216-2329
CERTIDÃO
Certifico que publicou no que PUBLICOU NO DJE EDIÇÃO Nº 3315 - SEÇÃO I, DIA
17/09/2021, A INTIMAÇÃO EFETIVADA.
Documento emitido / assinado digitalmente por David Gomes de Souza , em 17 de setembro de 2021 , às 14:12:14 , com

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao 161 : Juntada -> Petição -> Recurso especial
Arquivo 1 : 1.recursoespecial.pdf

Valor: R$ 7.779.104,05
EXCELENTÍSSIMO DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS.
Apelação nº 5038087-91.2019.8.09.0051
HOTEL SOL LTDA E OUTROS, já qualificados nos autos em epígrafe, em que

contendem com BANCO DO BRASIL S/A, igualmente qualificado, vêm à presença de Vossa
Excelência, via de seu advogado, com fulcro na alínea a do inciso III do art. 105 da
Constituição Federal, bem como no art. 1.029 e ss. do Código Processual Civil, à ínclita
presença de Vossa Excelência para interpor o presente
RECURSO ESPECIAL
em face do r. Acórdão proferido pela 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de

Goiás que negou provimento à Apelação interposta pelos recorrentes.
Requerem, exercido o juízo de admissibilidade, que o presente recurso seja

encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça.
Informa, ainda, que toda a matéria tratada no Recurso Especial foi devidamente
prequestionada, haja vista ter sido apreciada em sua totalidade pelas instâncias ordinárias.
Ademais, tratam apenas de questão de direito, não adentrando à matéria fática.

1

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
OAB/GO 17.874 OAB/GO 31.708
COLENDO SUPERIOR TRIBUNAL JUSTIÇA
RAZÕES RECURSAIS
Processo nº: 5038087-91.2019.8.09.0051

Apelante: HOTEL SOL LTDA E OUTROS
Apelado: BANCO DO BRASIL S/A
EMÉRITOS MINISTROS JULGADORES.
1. DA ADMISSIBILIDADE RECURSAL.
Este Recurso Especial deve ser admitido, pois preenche todos os requisitos de
admissibilidade.
1.1. DA TEMPESTIVIDADE
Segundo o Código Processual Civil, excetuados os embargos de declaração, o

prazo para interpor os recursos e para responder-lhes é de 15 (quinze) dias (art. 1003, § 5º,
CPC).
A Legislação Processual Civil ainda preconiza que, na contagem de prazo em dias,

estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis (art. 219, CPC) e, salvo
disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia
de vencimento (art. 224, CPC).
O referido diploma legal dispõe também que, salvo disposição em sentido diverso,
considera-se dia do começo do prazo, a data de publicação, quando a intimação se der pelo
Diário de Justiça impresso ou eletrônico (art. 231, inciso IV, CPC).
2

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Pois bem.
O Acórdão recorrido foi publicado em 17/09/2021 (sexta-feira).
Assim, o termo final para interposição do presente recurso será em 08/10/2021

(sexta-feira).
Sendo protocolizado na data de hoje, é tempestivo.
1.2. DO ESGOTAMENTO DAS VIAS RECURSAIS ORDINÁRIAS
As vias recursais ordinárias foram totalmente esgotadas nos autos originais, tendo
em vista o julgamento de Apelação por órgão colegiado do Tribunal de origem.
Logo, não há qualquer outra via recursal cabível no ordenamento jurídico para
combater o mérito do r. Acórdão, ora vergastado, a não ser o presente Recurso Especial.
1.3. DO PREQUESTIONAMENTO E DA VIOLAÇÃO DE LEI INFRACONSTITUCIONAL
A matéria jurídica objeto deste Recurso foi exaustivamente debatida nas instâncias
inferiores, conforme se pode depreender tanto da leitura das peças dos recorrentes, quanto
das manifestações judiciais dos autos.
Destarte, as matérias aqui pugnadas foram exaustivamente tratadas nas instâncias

ordinárias, sendo todas já devidamente aduzidas e objeto de apreciação judicial.
Inclusive, no próprio acórdão recorrido o relator deu por prequestionados todos os

dispositivos legais apontados pela parte recorrente.
1.4. DO PREPARO
A guia recursal e o comprovante de pagamento encontram-se em anexo.
2. DA SÍNTESE DOS AUTOS
O recorrido ingressou com execução de título extrajudicial relativo a um contrato de

3

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05



Irresignados, os recorrentes interpuseram Apelação, pretendendo que a decisão

fosse reformada.
Contudo, o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás negou provimento ao recurso.
3. DAS RAZÕES DE MÉRITO RECURSAIS
No caso dos autos, desde a Sentença, há clara violação aos arts. 9º e 10 do CPC.
Ocorre que, apresentada a defesa do apelado no evento nº 84 dos autos, estes

foram conclusos ao Magistrado de piso, conforme evento nº 96, sendo os recorrentes então
surpreendidos com a Sentença.
Os recorrentes não tiveram oportunidade de se manifestar sobre a peça

4

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Apesar de terem sido levadas estas questões à apreciação do Tribunal a quo, este
entendeu não ter havido qualquer nulidade na Sentença.
de prova”.



5

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Assim, verifica-se que a sentença é, indiscutivelmente, nula, impondo a sua
cassação, o que não foi observado pelo tribunal goiano.
Por isso, requer-se a reforma do acórdão com o retorno dos autos à origem para
que se dê oportunidade de apresentação de réplica nos Embargos à Execução, inclusive
quanto à preliminar de litispendência.
Não obstante, caso tivesse sido ofertada chance aos recorrentes para se
manifestarem de forma prévia sobre a existência de litispendência, seria possível demonstrar a
inexistência de litispendência entre a Ação Revisional, que possui cunho eminentemente
declaratório e que também abarca pedido de reparação por danos materiais e morais e os
Embargos à Execução, ação com objetivo de desconstituição do título executado e a exclusão
do excesso de execução.
De acordo com o art. 337, § 3º, haverá litispendência quando for repetida ação que
está em curso.
O § 2º do mesmo dispositivo, por sua vez, estabeleceu que uma ação será idêntica
à outra se possuir as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido.
Conquanto estejam presentes as mesmas partes e parcial causa de pedir, não há

identidade de pedidos.
Ocorre que o feito de nº 5251047-32.2018.8.09.0051 se trata de ação revisional em

que se pretende revisar o contrato que aparelha a execução ao mesmo tempo que pretende
que os recorrentes sejam indenizados pelos prejuízos materiais e também pelos danos morais
que entendem ter sofrido diante da postura da instituição bancária com relação ao
cumprimento do referido contrato.
Por sua vez, os Embargos à Execução pretendem retirar a liquidez do contrato,

retirar-lhe a exequibilidade ou reconhecer excesso na execução, inclusive com o afastamento
da mora dos recorrentes, dada a cobrança abusiva.
Neste ponto, o Tribunal a quo, ao não perceber a diferença, deixou de fundamentar

suficientemente sua decisão, pois incorreu na hipótese do art. 489, § 1º, IV, do CPC.
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Inclusive, houve demonstração de que há jurisprudência do Tribunal de Justiça dos
Estados do Paraná e de Santa Catarina que contrariam o entendimento do julgador de piso e
do próprio TJGO, mas tal ponto não foi observado. Vejamos a divergência jurisprudencial:
Acórdão do Tribunal de Justiça de Goiás Acórdão do Tribunal de Justiça do Paraná

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AGRAVO DE INSTRUMENTO – EMBARGOS
EMBARGOS À EXECUÇÃO. À EXECUÇÃO – DECISÃO QUE EXTINGUIU
PRÉVIO AJUIZAMENTO DE AÇÃO PARTE DO PROCESSO, ANTE A
REVISIONAL. LITISPENDÊNCIA. LITISPENDÊNCIA COM A PRECEDENTE
EXCESSO DE EXECUÇÃO, ARTIGO AÇÃO REVISIONAL MOVIDA PELOS
917, § 3º, DO CÓDIGO DE EMBARGANTES – INOCORRÊNCIA DA
PROCESSO CIVIL. 1. Embargos à LITISPENDÊNCIA – AÇÕES QUE EMBORA
Execução, com pedido de VERSEM SOBRE O MESMO TÍTULO,
suspensão de Ação de Execução, POSSUEM FINALIDADES DISTINTAS –
fundada na cédula de crédito DECISÃO REFORMADA PARA
comercial, sob o argumento de PROSSEGUIMENTO DOS EMBARGOS DO
existência de ação revisional. DEVEDOR EM RELAÇÃO A TODOS OS
Constata-se a ocorrência de PEDIDOS INICIAIS, PERSISTINDO A
litispendência entre a Ação CONEXÃO OU CONTINÊNCIA
Revisional e os Embargos à ANTERIORMENTE RECONHECIDA -
Execução, mesma identidade de INDEFERIMENTO DO PEDIDO DE
partes, a mesma causa de pedir e o SUSPENSÃO DOS EMBARGOS ATÉ
mesmo pedido, nos termos do JULGAMENTO DA AÇÃO REVISIONAL –
artigo 337, inciso VI, § 3º, do NÃO CONHECIMENTO DESSA
Código de Processo Civil. 2. INSURGÊNCIA RECURSAL, POR TRATAR
Alegação de excesso de execução, DE MATÉRIA QUE NÃO SE ENQUADRA NA
dever legal de apresentar HIPÓTESE LEGAL DO ARTIGO 1.015 DO
demonstrativo discriminado e CPC/2015 – ROL TAXATIVO – AUSÊNCIA
atualizado de seu cálculo, no valor DE URGÊNCIA QUE JUSTIFIQUE A
que entende devido, requisitos MITIGAÇÃO DESSE ROL - NÃO
exigidos no artigo 917, § 3º, do CONHECIMENTO DOS TÓPICOS
Código de Processo Civil. RECURSAIS QUE NÃO FORAM OBJETO DA
APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDA E DECISÃO IMPUGNADA, COMO O PEDIDO
DESPROVIDA. SENTENÇA DE SUSPENSÃO DA EXECUÇÃO E A
MANTIDA. ALEGAÇÃO DE SUA NULIDADE POR
AUSÊNCIA DE TÍTULO LÍQUIDO, CERTO E
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
EXIGÍVEL.Agravo de instrumento conhecido
em parte e provido.
(TJPR - 15ª Câmara Cível, Processo
0043918-43.2017.8.16.0000 - Reserva - Rel.:
Juíza Elizabeth M F Rocha - J. 04/09/2019)
Acórdão do Tribunal de Justiça de Goiás Acórdão do Tribunal de Justiça de Santa

Catarina
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À
EMBARGOS À EXECUÇÃO. EXECUÇÃO. SENTENÇA EXTINTIVA, EM FACE
PRÉVIO AJUIZAMENTO DE AÇÃO DO RECONHECIMENTO DE LITISPENDÊNCIA
REVISIONAL. LITISPENDÊNCIA. ENTRE OS PRESENTES AUTOS COM AÇÃO
REVISIONAL INTERPOSTA ANTERIORMENTE,
EXCESSO DE EXECUÇÃO, ARTIGO
A QUAL VISA A REVISÃO DE ENCARGOS
917, § 3º, DO CÓDIGO DE
RELATIVOS AO CONTRATO EXEQUENDO,
PROCESSO CIVIL. 1. Embargos à
DENTRE OUTROS. RECURSO DOS
Execução, com pedido de EMBARGANTES. EMBARGOS QUE ALEGAM A
suspensão de Ação de Execução, NULIDADE DO TÍTULO EXECUTIVO E
fundada na cédula de crédito CONSEQUENTE NECESSIDADE DE EXTINÇÃO
comercial, sob o argumento de DA EXECUÇÃO, DIANTE DA AUSÊNCIA DE
existência de ação revisional. TÍTULO EXIGÍVEL, LÍQUIDO E CERTO (ART.
Constata-se a ocorrência de 803, INC. I, DO CPC/2015), E, AINDA, A
litispendência entre a Ação NULIDADE DO CONTRATO, POR CONTA DE
Revisional e os Embargos à SEU OBJETO, ALÉM DO PEDIDO DE REVISÃO
Execução, mesma identidade de DE ENCARGOS QUE ENTENDEM ABUSIVOS.
LITISPENDÊNCIA AFASTADA EM
partes, a mesma causa de pedir e o
DECORRÊNCIA DA EXISTÊNCIA DE PEDIDO
mesmo pedido, nos termos do
PELA NULIDADE E EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO
artigo 337, inciso VI, § 3º, do
E DIANTE DA ALEGADA COBRANÇA DE
Código de Processo Civil. 2. VALORES DEMASIADOS EM VIRTUDE DAS
Alegação de excesso de execução, ABUSIVIDADES CONTRATUAIS, ALÉM DO
dever legal de apresentar PEDIDO DE REVISÃO DAS CLÁUSULAS.
demonstrativo discriminado e PRECEDENTES DO SUPERIOR TRIBUNAL DE
atualizado de seu cálculo, no valor JUSTIÇA E DESTA COLENDA CORTE. No caso
que entende devido, requisitos dos autos, o pedido formulado nos embargos
exigidos no artigo 917, § 3º, do do devedor, nos quais se busca a extinção da
Código de Processo Civil. execução, por ausência de título líquido certo
e exigível, ou o reconhecimento de excesso na
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDA E execução pela existência de cláusulas ilegais,
DESPROVIDA. SENTENÇA não coincide com o pedido da ação revisional,
MANTIDA. na qual se pretende a revisão de cláusulas
contratuais. 3. Agravo interno a que se nega
provimento. (AgRg no REsp 539.093/RS, Rel.
Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA,
julgado em 22/04/2014, DJe 15/05/2014).
NECESSIDADE DE SUSPENSÃO DOS
EMBARGOS, JUNTAMENTE COM A AÇÃO DE
EXECUÇÃO ATÉ O TRÂNSITO EM JULGADO
DA AÇÃO REVISIONAL. RECOMENDAÇÃO
PARA A REUNIÃO DOS PROCESSOS, DIANTE
DA CONEXÃO. RECURSO CONHECIDO E
PROVIDO. (TJSC, Apelação Cível n.
2016.016838-7, de Indaial, rel. Cinthia Beatriz da
Silva Bittencourt Schaefer, Primeira Câmara de
Direito Comercial, j. 05-05-2016).
Inclusive houve contrariedade ao posicionamento do Superior Tribunal de Justiça:
AGRAVO INTERNO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL.

EMBARGOS À EXECUÇÃO. AÇÃO REVISIONAL DE CLÁUSULAS
CONTRATUAIS. LITISPENDÊNCIA. NÃO CONFIGURAÇÃO.
AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. De acordo com o art. 301, §§ 2º e 3º, do
Código de Processo Civil, deve ser reconhecida a litispendência
quando se reproduzir uma ação idêntica a outra que está em curso
com as mesmas partes, causa de pedir e pedido. 2. No caso dos autos,
o pedido formulado nos embargos do devedor, nos quais se
busca a extinção da execução, por ausência de título líquido certo
e exigível, ou o reconhecimento de excesso na execução pela
existência de cláusulas ilegais, não coincide com o pedido da
ação revisional, na qual se pretende a revisão de cláusulas
contratuais. 3. Agravo interno a que se nega provimento. (AgRg no
REsp 539.093/RS, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA,
julgado em 22/04/2014, DJe 15/05/2014).
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Neste particular, a Sentença e o Acórdão incorreram na conduta prevista no art.
489, § 1º, incisos II e III, do CPC, pois indicou apenas a existência de parcial mesma causa de
pedir e mesmas partes, sem detalhar em que os pedidos são idênticos.
Ante o exposto, requer-se que seja o acórdão recorrido anulado, com a

determinação de que o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás realize novo julgamento,
analisando todas as teses abordadas no recurso de apelação dos recorrentes.
4. DA CONCLUSÃO
Ex positis, requerem o conhecimento e processamento deste Recurso Especial,

por ser próprio e tempestivo, bem como para:
a) que seja dado provimento ao presente recurso, para anular o acórdão recorrido,
com a determinação de que o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás realize novo julgamento,
analisando todas as teses abordadas no recurso de apelação dos recorrentes, ante a
demonstração das violações aos dispositivos de lei federal tratados alhures juntamente com a
ocorrência de divergência jurisprudencial;
b) que todas as publicações e/ou intimações referentes ao presente feito sejam

sempre lançadas em nome do causídico ALUIZIO GERALDO C. RAMOS, advogado, inscrito na
OAB/GO sob o nº 17.874, sob pena de futura nulidade.

OAB/GO 17.874 OAB/GO 31.708
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao 162 : Recurso Distribuído

Valor: R$ 7.779.104,05
Recurso Distribuído
1. A movimentaï¿½ï¿½o: ( Recurso Distribuído - Assessoria
para Assunto de Recursos Constitucionais (Prevenção
Relator) 5504730-22.2019 - Distribuído para:
DESEMBARGADOR CARLOS ALBERTO FRANÇA ) do dia
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao 163 : Recurso Autuado

Valor: R$ 7.779.104,05
Recurso Autuado
1. A movimentaï¿½ï¿½o: ( Recurso Autuado - (Recurso
PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO -> Recursos ->
Recurso Especial) ) do dia 06/10/2021 07:43:42 nï¿½o possui
"Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
ANO XIV - EDIÇÃO
Movimentacao Nº 3165 Suplemento
164 : Certidão Expedida - SEÇÃO I Disponibilização: terça-feira, 02/02/2021 Publicação: quarta-feira, 03/02/2021
Nº Processo PROAD: 202102000258688
Arquivo 1 : decreto_de_delegacao_ao_vice.pdf

Valor: R$ 7.779.104,05
Gabinete da Presidência
DECRETO JUDICIÁRIO Nº 371/ 2021.
O DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

DO ESTADO DE GOIÁS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
DECRETA:
Art. 1º Tendo em vista a previsão do art. 17-A, do Regimento Interno

deste Tribunal de Justiça, delega ao Vice-Presidente, Desembargador Zacarias Neves
Coelho, a partir desta data, as atribuições referentes ao Juízo de admissibilidade dos
recursos interpostos para o Supremo Tribunal Federal e Superior Tribunal de Justiça, bem
como todas as questões e processos relativos – inclusive os de atribuição do Núcleo de
Repercussão Geral e Recursos Repetitivos (NUGEPNAC);
Art. 2º Em decorrência da delegação supra, fica o Desembargador

Zacarias Neves Coelho afastado de sua atuação jurisdicional junto à Câmara e Seção
de sua lotação, sendo substituído naqueles Colegiados por um Juiz de Direito Substituto
em 2º Grau, no período em que estiver atuando com base na delegação supra.
Art. 3º Fica sem efeito o Decreto Judiciário nº 213, de 1º fevereiro de

2021.
Goiânia, 2 de fevereiro de 2021, 133º da República.
Desembargador CARLOS ALBERTO FRANÇA

Presidente
___________________________________________________________________________________________________________
Av. Assis Chateaubriand n. 195, Setor Oeste, Goiânia-GO. Telefone: 62.3216.2000 – CEP 74.130-012
Assinado digitalmente por: CARLOS ALBERTO FRANÇA, PRESIDENTE, em 02/02/2021 às 22:04.

Documento
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https://proad-v2.tjgo.jus.br/proad/publico/validacaoDocumento 10 de 14

Assinado por MARÍLIA DE FATIMA NONATO
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
ANO XIV - EDIÇÃO
Movimentacao Nº 3165 Suplemento
164 : Certidão Expedida - SEÇÃO IASSINATURA(S)
Disponibilização: terça-feira, 02/02/2021 Publicação: quarta-feira, 03/02/2021
Arquivo 1 : decreto_de_delegacao_ao_vice.pdf
ELETRÔNICA(S)

Valor: R$ 7.779.104,05
Para validar este documento informe o código 378437366915 no endereço https://proad-v2.tjgo.jus.br/proad/publico/validacaoDocumento
CARLOS ALBERTO FRANÇA

PRESIDENTE
PRESIDENCIA
Assinatura CONFIRMADA em 02/02/2021 às 22:04
Documento Assinado Digitalmente DJ Eletrônico - Acesse: tjgo.jus.br 11 de 14

Assinado por MARÍLIA DE FATIMA NONATO
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao 165 : Processo Redistribuído

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo Redistribuído
1. A movimentaï¿½ï¿½o: ( Processo Redistribuído -
Processo redistribuído na própria Serventia. Distribuído para:
DESEMBARGADOR ZACARIAS NEVES COELHO (Gabinete
da Vice-Presidência do Tribunal de Justiça) ) do dia
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao 166 : Cálculo de Custas

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo Judicial nº 5038087.91.2019
CERTIDÃO
CERTIFICO que o PREPARO do RECURSO ESPECIAL (evento 161) está CORRETO.
Goiânia, 07 de outubro de 2021.
JOSÉ EDUARDO DA SILVA COSTA
Unidade de Conferência e Contadoria Judicial

Assinado por JOSE EDUARDO DA SILVA COSTA
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao 167 : Intimação Expedida
Arquivo 1 : certidao_de_intimacao_para_contrarrazoes.html

Valor: R$ 7.779.104,05
PODER JUDICIÁRIO
Assessoria para Assuntos de Recursos Constitucionais
CERTIDÃO
Certifico e dou fé que, nos termos da Legislação Vigente, FICA(M) A(S) PARTE(S)
RECORRIDA(S) INTIMADA(S) PARA APRESENTAR(EM) CONTRARRAZÕES ao(s) Recurso(s)
Especial interposto(s) nos presentes autos de processo virtual.
Analista Judiciario Servidor: Nagela Rocha de Carvalho
Assessoria para Assunto de Recursos Constitucionais

Assinado por NAGELA ROCHA DE CARVALHO
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Intimação Expedida (CNJ:60) - ) ) do dia 08/10/2021 11:34:14
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 1 : publicado_dje_3332_dia_14102021.html

Valor: R$ 7.779.104,05
PODER JUDICIÁRIO
CERTIDÃO
Certifico e dou fé que foi PUBLICADO DJE 3332, DIA

14/10/2021, o último ato proferido.
Analista Judiciario Servidor: Carmen Letícia Santana Quaiotti Ferreira

Assinado por CARMEN LETÍCIA SANTANA QUAIOTTI FERREIRA
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao 170 : Juntada -> Petição -> Contrarrazões
Arquivo 1 : crresphotelsoleoutroslistispendenciaembargosaexecucaoeacaorevisionalnpj20180260348001.pdf

Valor: R$ 7.779.104,05
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR VICE-PRESIDENTE
DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS
Processo : 5038087-91.2019.8.09.0051
Natureza : Apelação em Embargos à Execução
Recorrente(s) : HOTEL SOL LTDA e OUTROS
Recorrido(s) : BANCO DO BRASIL S.A.
NPJ 2018/0260348-001

por seu procurador que esta subscreve, vem à presença de Vossa Excelência,
oferecer
CONTRARRAZÕES ao RECURSO ESPECIAL

(art. 1.030 do CPC)
interposto por HOTEL SOL LTDA e OUTROS, requerendo desde já, seja a presente
petição juntada aos autos e, na hipótese remota de ser admitido o excepcional, o que
se admite somente ad argumentandum tantum, o envio ao colendo Superior Tribunal
de Justiça, para prosseguimento do feito até ulteriores termos de direito.

Goiânia (GO), 26 de outubro de 2021.

OAB-GO 22.343

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
CONTRARRAZÕES
Recorrente(s) : HOTEL SOL LTDA e OUTROS

Recorrido(s) : BANCO DO BRASIL S.A.
Referência : Apelação nº 5038087-91.2019.8.09.0051
I – TEMPESTIVIDADE DAS CONTRARRAZÕES
2. Publicada a intimação para o recorrido contrarrazoar o recurso

em 14/10/2021 (quinta-feira) o prazo legal de 15(quinze) dias, iniciado em 15/10/2021
(sexta-feira), esgota-se em 05/11/2021 (sexta-feira), nos termos da conjugação dos
arts. 1.030 e 220, ambos do CPC/2015, considerando ainda o feriado nacional de
Finados de 02/11/2021 (terça-feira).
3. Uma vez oferecidas a presente contrarrazão nesta data a

mesma é tempestiva.
II – RESUMO DO FATOS
4. A parte recorrente ingressou com os embargos à execução em

29/01/2019 atacando a ação executiva proposta pela parte ora recorrida (processo
5435664-30.2018 – título executivo extrajudicial CCC nº 40/00879-7).
5. Registre-se que a própria parte recorrente/embargante nos

autos dos Embargos à Execução, em sua petição inicial (evento 1, autos nº 5038087-
91), informa que foi protocolizada “ação revisional c/c indenização por danos materiais
e morais” e que a “a continuidade da avença é totalmente inviável sem anterior revisão
das cláusulas nele apostas, as quais o tornam inexigível da maneira como se
encontra.”
6. Pediu a própria parte recorrente/embargante a “concessão de

efeito suspensivo aos embargos, conforme previsão do artigo 919, §1º, do CPC,
2

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
devendo aguardar o deslinde da AÇÃO REVISIONAL C/C INDENIZAÇÃO POR
DANOS MATERIAIS EMORAIS (5251047.32.2018.8.09.0051).”
7. No caso, pretendeu a recorrente/embargante suspender a

Execução, fundada na cédula de crédito comercial nº 40/00879-7, sob o argumento
de existência de ação revisional em trâmite processual nº 5251047-32.
8. Constatou-se a ocorrência de litispendência entre a Ação

Revisional e os referidos Embargos à Execução, pois reproduzida ação anteriormente
ajuizada, possuindo as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido,
conforme artigo 337, inciso VI, § 3º, do Código de Processo Civil.
9. Destarte, constatou-se ainda a ausência de interesse processual

nos referidos Embargos à Execução, no tocante ao questionamento das cláusulas
contratuais da cédula de crédito comercial nº 40/00879-7, matéria já analisada por
sentença e inserida na evento 193 dos autos nº 5251047-32 (ação revisional).
10. Seguindo, após defesa da parte recorrida (evento nº 84), e

certidão de não pagamento das parcelas de custas iniciais (evento nº 85) pela parte
recorrente, sobreveio a sentença (evento nº 101) que extinguiu o feito sem resolução
do mérito, com fundamento nos artigos 485, V, e 917, § 3º, ambos do CPC.
11. Na sequência, a parte recorrente apresentou seu apelo (evento

nº 113) contra a sentença do evento nº 101 citada acima a fim de, nos termos do
apelo, reconhecer a preliminar de ocorrência de decisão surpresa e que seja
reconhecida a “inexistência de litispendência nos autos”. Requereu também a
inversão do ônus da sucumbência.
12. Constata-se ainda que a alegação de “decisão surpresa” feita

pela parte recorrente/embargante é totalmente desprovida de fundamento factual
(haja vista que é o mesmo patrono da parte recorrente que ajuizou a ação revisional
e os embargos à execução).
13. No mais, conforme dispositivo da lei, é inconteste que a

litispendência pode ser reconhecida de ofício (art. 267, V, §3º do CPC/73 e art. 485,
V, §3º do CPC/2015).

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
14. Seguindo, constata-se que o Tribunal de Justiça do Estado de
Goiás, acertadamente, negou provimento ao apelo, de forma unânime (evento nº 149),
prolatando acórdão assim ementado:
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. PRÉVIO

AJUIZAMENTO DE AÇÃO REVISIONAL. LITISPENDÊNCIA.
EXCESSO DE EXECUÇÃO, ARTIGO 917, § 3º, DO CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL.
1. Embargos à Execução, com pedido de suspensão de Ação de
Execução, fundada na cédula de crédito comercial, sob o argumento
de existência de ação revisional. Constata-se a ocorrência de
litispendência entre a Ação Revisional e os Embargos à Execução,
mesma identidade de partes, a mesma causa de pedir e o mesmo
Processo Civil.
2. Alegação de excesso de execução, dever legal de apresentar
demonstrativo discriminado e atualizado de seu cálculo, no valor que
entende devido, requisitos exigidos no artigo 917, § 3º, do Código de
Processo Civil.
APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDA E DESPROVIDA.SENTENÇA
MANTIDA.
15. Destaca-se ainda que os embargos à execução foram

liminarmente rejeitados, também, por infringência do dever legal de apresentar
requisitos exigidos no artigo 917, § 3º do CPC.
16. Apresentado o Recurso Especial (evento nº 161), a parte

recorrente pediu a anulação por suposta violação de dispositivo de lei federal e por
suposta ocorrência de divergência jurisprudencial.
17. Vê-se assim que o presente reclamo não reúne condições de

prosseguimento e no mérito não merece melhor sorte, conforme restará comprovado
ao final das presentes razões.

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
III – DA FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE – INÉPCIA
RECURSAL
18. Para o conhecimento do presente Recurso com base no art. 105,

III, “a”1 da Constituição Federal seria necessário que a parte Recorrente demonstrasse
o cabimento e fundamentasse a violação aos dispositivos infraconstitucionais,
indicando o motivo da vulneração e a violação do texto infraconstitucional de forma
inequívoca e frontal e não de forma implícita ou oblíqua (RSTJ 57/21), como, de fato,
não ocorreu no Recurso Especial ora contra-arrazoado.
19. O apelo extremo é um recurso eminentemente técnico e,

havendo desobediência ao seu rigor, sequer poderá ser conhecido.
20. Verifica-se que a parte recorrente não indicou, no corpo de suas

razões recursais, em que momento processual ocorreu eventual transgressão a
normativo infraconstitucional. De fato, não houve a demonstração da negativa de
vigência à lei federal, ou sequer, contrariedade a ela. Nesse sentido:
“Em tema de recurso especial, com fundamento na letra ‘a’ do permissivo

constitucional, deve o recorrente explicitar os motivos pelos quais, a seu ver,
houve ofensa à lei federal, não bastando, para tanto, simples referência a
dispositivo legal, desacompanhado de maiores razões” (STJ - RT 690/16).
21. Pelo que se percebe, as razões recursais simplesmente

materializam o inconformismo da parte Recorrente, que não se preocupou com
qualquer demonstração de eventual contrariedade à lei federal que justificasse a
interposição do presente recurso especial.
22. Assim, com o devido respeito, a deficiente fundamentação

inviabiliza inclusive a própria defesa, razão pela qual deve ser aplicado ao recurso
1 Fundamentação (alínea “a”) “Em tema de recurso especial, com fundamento na letra ‘a’ do permissivo
constitucional, deve o recorrente explicitar os motivos pelos quais, a seu ver, houve ofensa à lei federal,
não bastando, para tanto, simples referência a dispositivo legal, desacompanhado de maiores razões”
(STJ-RT 690/160). No mesmo sentido: STJ-RT 714/257.
5

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
especial em comento, de forma subsidiária, o preceituado na Súmula nº 284, do C.
Supremo Tribunal Federal, in verbis:
“É inadmissível recurso extraordinário, quando a deficiência na sua

fundamentação não permitir a exata compreensão da controvérsia.”
23. Portanto, a arguição de violação à dispositivo legal

infraconstitucional não foi suficientemente demonstrada a ponto de vulnerar o v.
Acórdão recorrido, tornando as razões do recurso especial totalmente desconexas,
inócuas, sem qualquer fundamentação sólida.
24. Na verdade, as razões oferecidas pela parte recorrente

apresenta-se como mera argumentação desprovida de substância e como repetição
daquelas que já haviam sido expostas na instância ordinária, ou seja, inconformismo
puro e simples. Entretanto, o inconformismo não basta para lhe garantir o
processamento do recurso, pelas razões já expostas.
IV – DA IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE FATOS E

PROVAS – SÚMULA 7/STJ
25. Analisando as razões da parte Recorrente, fica claro que sua

intenção é o expresso revolvimento do contexto fático-probatório destes autos,
buscando o novo julgamento, o reexame dos fatos e provas e não nova valoração.
26. A revisão do julgado, como pretende a parte Recorrente, para

apreciar novamente os fatos que levaram à manutenção da decisão que não afrontou
a lei e os fatos processuais e, de consequência, contrária à sua pretensão, implica
necessariamente em análise das provas constantes dos autos, envolvendo
obrigatoriamente o revolvimento do contexto probatório, cuja apreciação não pode ser
elevada ao Superior Tribunal de Justiça.
27. Tal intenção equivocada da parte Recorrente aparece de forma

clara no Recurso Especial, com a pretensão de o C. Superior Tribunal de Justiça

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
reaprecie os fatos levados ao processo, olvidando que o objeto do Recurso Especial
deve ser somente a ofensa ao direito federal legislado.
28. Ressalte-se que a via excepcional do presente recurso está

aberta apenas para discussão de direito decorrente de legislação federal, não dando
guarida para eventual discussão de matéria fática que envolva análise de eventuais
provas produzidas no processo.
29. Destarte, o Tribunal de Justiça examinou toda a matéria e

decidiu, de forma escorreita com os fatos, provas, situação processual, com a lei e as
melhores doutrinas e jurisprudências.
30. Percebe-se que a insurgência recursal está inserida por

completo no reexame do conjunto fático-probatório dos autos, não alcançável em sede
de recurso especial.
31. Do exposto, verifica-se que também sob este aspecto o presente

recurso especial não deve ter seu seguimento autorizado, em virtude do que dispõe a
Súmula 07, desse c. Superior Tribunal de Justiça.
V – INEXISTÊNCIA DE VIOLAÇÃO À LEGISLAÇÃO FEDERAL
32. A discussão objeto do Recurso Especial é inócua, uma vez que

a vinculação integral entre a ação revisional e os embargos à execução foi feita
inicialmente pela própria parte recorrente.
33. No mais, a alegação de “decisão surpresa” feita pela parte

recorrente é totalmente desprovida de fundamento factual (haja vista que é o mesmo
patrono da parte recorrente que ajuizou a ação revisional e os embargos à execução),
não podendo se valer da própria torpeza.
34. Conforme dispositivo da lei, é inconteste que a litispendência

pode ser reconhecida de ofício (art. 267, V, §3º do CPC/73 e art. 485, V, §3º do
CPC/2015) sendo que a jurisprudência dominante também é nesse sentido:
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CÉDULA RURAL PIGNORATÍCIA. LITISPENDÊNCIA.
EMBARGOS À EXECUÇÃO E REVISIONAL DE CONTRATO.
O reconhecimento da litispendência implica extinção do
processo, sem resolução de mérito, conforme o disposto no
art. 265, V, CPC. No caso concreto, há litispendência entre
os embargos à execução e a ação revisional anteriormente
ajuizada, tendo em vista as ilegalidades argüidas pelo
executado-embargante são idênticas em ambos os
processos. LITISPENDÊNCIA RECONHECIDA DE OFÍCIO.
EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.
APELAÇÕES PREJUDICADAS.
(TJRS – 19ª Câmara Cível – AC 0190600-80.2014.8.21.7000,
Relator: Marco Antônio Ângelo, Data de Julgamento:
16/10/2014, Data da Publicação: 22/10/2014).
(grifo nosso)
35. Portanto, de qualquer prisma que se possa analisar o presente

recurso, constata-se que o mesmo não merece provimento pois repisa matéria já
aventada e não traz nenhum fato ou direito capaz de corroborar com a tese de
reforma.
VI – DA INTERPOSIÇÃO DO RECLAMO PELA ALÍNEA “C”

DO ART. 105 da CF/88 - AUSÊNCIA DE COTEJO ANALITICO
- AUSÊNCIA DE INTERPRETAÇÃO ATUAL e AUSÊNCIA DE
CORRELAÇÃO ENTRE CASOS
36. Ainda que o reclamo de natureza especial, esteja fundado nas

alíneas “a” e “c” da Constituição Federal de 1988, também, pela alínea “c”, não reúne
condições de prosseguir com a marcha processual.
37. O pretenso dissídio pretoriano definitivamente não restou

demonstrado, razão pela qual não há que se falar em cabimento de recurso especial
com base na alínea “c” do inciso III do art. 105 da Constituição Federal.
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

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38. Em primeiro lugar, evidencia-se que a parte Recorrente deixou
de observar o que dispõe o parágrafo único, do art. 541 do CPC e o § 1º do art. 255
do RISTJ, visto que não fez prova da divergência nem demonstrou onde a malfadada
divergência ocorreu mediante certidão, cópia autenticada ou citação de repositório de
jurisprudência oficial.
39. Outrossim, a parte recorrente também não implementou a

devida demonstração do dissídio de forma analítica, com menção às circunstâncias
que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados, desatendendo, portanto,
aquilo que dispõe o § 2º do art. 255 do RISTJ.
40. Assim, não há similitude a caracterizar a convergência entre os

acórdãos confrontados, razão pela qual inexiste o alegado dissídio pretoriano.
41. Não houve a demonstração da divergência. Deve, a parte

recorrente cotejar, de forma analítica, os acórdãos divergentes, a fim de que seja
demonstrada a similitude fática dos casos confrontados. Caso não seja comprovada
essa semelhança, o recurso não será conhecido. Ora, seria de todo absurdo, sob o
ponto de vista lógico, admitir divergência jurisprudencial entre casos que não
guardam, entre si, a mínima relação de semelhança.
42. Portanto, também incabível o recurso especial pelo permissivo

contido na alínea “c” do inciso III do art. 105 da Constituição Federal.
43. Repita-se, mesmo diante da não correlação entre os casos, não

foi realizado o cotejo analítico da forma correta.
44. As razões recursais se limitam a transcrever os fundamentos de

outras decisões, sem realizar o devido cotejo, ou seja, apontando os pontos de
similitudes e dissenso entre decisões paradigmas e paragonada.

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45. A Superior Corte de Justiça bem traçou como deve ser realizado
o cotejo analítico quando o recurso especial é interposto pela alínea “c” do inciso III
do Art. 105 da CF/88, vejamos:
“(...) 3. A divergência jurisprudencial deve ser comprovada, cabendo a

quem recorre demonstrar as circunstâncias que identificam ou
assemelham os casos confrontados, com indicação da similitude
fático-jurídica entre eles. Indispensável a transcrição de trechos do
relatório e do voto dos acórdãos recorrido e paradigma, realizando-se
o cotejo analítico entre ambos, com o intuito de bem caracterizar a
interpretação legal divergente. O desrespeito a esses requisitos legais
e regimentais (art. 541, parágrafo único, do CPC/1973, art. 1.029, § 1º,
do CPC/2015 e art. 255 do RI/STJ) impede o conhecimento do
Recurso Especial previsto na alínea "c" do inciso III do art. 105 da
Constituição Federal.
(...)
(STJ, 2ªT, RESP nº 1.689.042/ES, Rel. Min. Herman Benjamin, DJe
19.09.2017)”
“AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.

PLANO DE SAÚDE COLETIVO. REAJUSTE ANUAL. ABUSIVIDADE.
RECURSO ESPECIAL. ALÍNEA "C" DO PERMISSIVO
CONSTITUCIONAL. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. COTEJO
ANALÍTICO. FALTA. DECISÃO MANTIDA.
1. Recurso especial interposto contra acórdão publicado na vigência
do Código de Processo Civil de 1973 (Enunciados Administrativos nºs
2 e 3/STJ).
2. Nos termos dos arts. 1.029, § 1º, do CPC/2015 (art. 541, parágrafo
único, do CPC/1973) e do 255, § 1º, do Regimento Interno do Superior
Tribunal de Justiça - RISTJ, a divergência jurisprudencial com
fundamento na alínea "c" do permissivo constitucional requisita
comprovação e demonstração, esta, em qualquer caso, com a
transcrição dos trechos dos acórdãos que configurem o dissídio,
mencionando-se as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem
os casos confrontados, não se oferecendo como bastante a simples
transcrição de ementas, sem realizar o necessário cotejo analítico a
evidenciar a similitude fática entre os casos apontados e a divergência
de interpretações. Precedentes.
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

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3. Agravo interno não provido.
(STJ, 3ª T, AgInt no Ag. em REsp nº 1.193.816/CE, Rel. Min. Ricardo
Villas Bôas Cueva, DJe 17.04.2018)”
“PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL INTERPOSTO

APENAS PELA ALÍNEA "C" DO PERMISSIVO CONSTITUCIONAL.
DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL NÃO DEMOSTRADO. ACÓRDÃO
COM FUNDAMENTADO EM OFÍCIO-CIRCULAR E NAS PROVAS
DOS AUTOS. ANÁLISE. INVIABILIDADE.
1. Cuida-se, na origem, de Agravo de Instrumento interposto por Sílvio
Alves de Campos nos autos do cumprimento de sentença que move
contra a OI S.A., em face da decisão que determinou a suspensão do
processo.
2. A divergência jurisprudencial deve ser comprovada, cabendo a
quem recorre demonstrar as circunstâncias que identificam ou
assemelham os casos confrontados, com indicação da similitude
fático-jurídica entre eles. Indispensável a transcrição de trechos do
relatório e do voto dos acórdãos recorrido e paradigma, realizando-se
o cotejo analítico entre ambos, com o intuito de bem caracterizar o
entendimento legal divergente. O desrespeito a esses requisitos legais
e regimentais (art. 541, parágrafo único, do CPC e art. 255 do RI/STJ)
impede o conhecimento do Recurso Especial com base na alínea "c"
do inciso III do art. 105 da Constituição Federal.
3. Na hipótese em exame, o recorrente não procedeu ao indispensável
cotejo analítico no intuito de provar que os arestos confrontados
partiram de situações fático-jurídicas idênticas e adotaram conclusões
discrepantes.
4. Ainda que assim não fosse, verifica-se que o acórdão recorrido está
inteiramente embasado nas provas dos autos, bem como na
interpretação do Ofício-Circular 93/2016-CGJ, que determinou a
suspensão de ações, execuções e atos tendentes à constrição de
bens de sociedades empresárias vinculadas ao Grupo OI.
5. Ocorre que, além de ser necessário o reexame de provas, a atrair a
incidência da Súmula 7 do STJ, o Recurso Especial não constitui via
adequada para a análise de eventual ofensa a Resoluções, Portarias,
Regimentos, Circulares ou Instruções Normativas, por não estarem
tais atos normativos inseridos no conceito de lei federal, nos termos
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
do art. 105, III, "a", da Constituição Federal. 6. Recurso Especial não
conhecido.
(STJ, 2ª T, RESP nº 1.707.691/RS, Rel. Min Herman Benjamin, DJe.
19.12.2017)”
46. Para espancar por completo a ausência de correlação entre

os julgados paradigmas indicados (TJPA, TJSC e STJ) e o acórdão recorrido,
destaca-se que o presente caso refere-se à litispendência total comprovada e
reafirmada pela própria parte embargante/recorrente e autora da revisional,
diferentemente dos casos provenientes dos paradigmas (ação revisional com
teses distintas dos embargos à execução, e vice-versa). Portanto, sem
correlação com o caso presente.
47. Assim, o recurso não deve ser admitido, uma vez comprovado
que não foi atendido o requisito quanto ao cotejo analítico tampouco o de interpretação
divergência atual de outro Tribunal para fins de admissão do reclamo interposto pela
alínea “c”.
VII – CONCLUSÃO E RESUMO DOS PEDIDOS
48. Conforme comprovado pelo ora recorrido o REsp não merece

êxito uma vez que:
a) É inadmissível por fundamentação deficiente (Súmula 284 do STF);

b) A parte Recorrente pretende o reexame de fatos e provas (Súmula 7 do STJ) e
não nova valoração;
c) A parte Recorrente não logrou êxito em comprovar afronta aos artigos de lei
federal indicados;
d) A parte Recorrente não comprovou a interpretação atual diferente de lei federal
por outro Tribunal;
e) A pretensão recursal está em rota de colisão com a melhor doutrina, a lei e a
jurisprudência pátria.
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
49. Assim, pede e espera que seja denegado seguimento ao
Recurso Especial, ou não sendo este o entendimento dos Doutos Julgadores que seja
desprovido in totum, conforme robusta fundamentação retro tecida.


OAB/GO 22.343
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
PODER JUDICIÁRIO
CERTIDÃO
Certifico e dou fé que, nesta data faço, nos termos do Decreto Judiciário de n.
371/2021, concluso estes autos de processo virtual, ao Excelentíssimo Senhor VICE
PRESIDENTE do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás.
Analista Judiciario Servidor: Fábia mendes do Prado Talone

Assinado por FABIA MENDES DO PRADO TALONE
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Autos Conclusos
1. A movimentaï¿½ï¿½o: ( Autos Conclusos - P/ O VICE
PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA ) do dia
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao 173 : Decisão -> Não-Admissão -> Recurso Especial

Valor: R$ 7.779.104,05
PODER JUDICIÁRIO
Gabinete da Vice-Presidência
RECURSO ESPECIAL NA APELAÇÃO CÍVEL N. 5038087-91.2019.8.09.0051

COMARCA DE GOIÂNIA
RECORRENTES : HOTEL SOL LTDA. - ME E OUTROS
RECORRIDO : BANCO DO BRASIL S/A
DECISÃO
Hotel Sol Ltda. - ME e outros, regularmente representados, no evento n. 161,

interpõem recurso especial (art. 105, III, “a”, da CF) do acórdão unânime visto no
evento n. 149, proferido nos autos desta apelação cível pela 3ª Turma Julgadora da 6ª
Câmara Cível desta Corte, sob relatoria do Desembargador Norival Santomé, que
assim decidiu, conforme ementa abaixo transcrita:
"APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. PRÉVIO AJUIZAMENTO DE AÇÃO

REVISIONAL. LITISPENDÊNCIA. EXCESSO DE EXECUÇÃO, ARTIGO 917, § 3º, DO
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. 1. Embargos à Execução, com pedido de suspensão
de Ação de Execução, fundada na cédula de crédito comercial, sob o argumento de
existência de ação revisional. Constata-se a ocorrência de litispendência entre a Ação
Revisional e os Embargos à Execução, mesma identidade de partes, a mesma causa
de pedir e o mesmo pedido, nos termos do artigo 337, inciso VI, § 3º, do Código de
Processo Civil. 2. Alegação de excesso de execução, dever legal de apresentar
requisitos exigidos no artigo 917, § 3º, do Código de Processo Civil. APELAÇÃO
CÍVEL CONHECIDA E DESPROVIDA. SENTENÇA MANTIDA.”
Nas razões, os recorrentes alegam, em síntese, contrariedade aos arts. 9º, 10

Assinado por DESEMBARGADOR ZACARIAS NEVES COELHO
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao 173 : Decisão -> Não-Admissão -> Recurso Especial

Valor: R$ 7.779.104,05
e 350 do Código de Processo Civil.
Ao final, rogam pelo conhecimento do recurso especial, com remessa dos

autos à instância superior.
Preparo regular (evento n. 166).
Contrarrazões vistas no evento n. 170, pela inadmissão do recurso.
Eis o relato do essencial. Decido.
Prime facie, vejo que o juízo de admissibilidade a ser exercido, no caso, é

negativo.
Isso porque, verifico que os dispositivos legais apontados não foram objeto de
discussão no acórdão atacado, o que resulta na ausência de prequestionamento
indispensável à admissibilidade do recurso especial, ao teor da Súmula 282 do
Supremo Tribunal Federal, aplicável por analogia.
Isto posto, deixo de admitir o recurso.
Publique-se. Intimem-se.
Goiânia, 28 de março de 2022.
DES. ZACARIAS NEVES COÊLHO

Vice-Presidente
AM

Assinado por DESEMBARGADOR ZACARIAS NEVES COELHO
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
úteis - Adv(s). de HOTEL SOL LTDA - ME E OUTROS
(Referente à Mov. Decisão -> Não-Admissão -> Recurso
Especial - 28/03/2022 12:06:13) ) do dia 29/03/2022 07:56:15
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Decisão -> Não-Admissão -> Recurso Especial - 28/03/2022
12:06:13) ) do dia 29/03/2022 07:56:15 nï¿½o possui
"Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
PODER JUDICIÁRIO
CERTIDÃO

31/03/2022 o último ato proferido.

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 1 : 01.aresphotelsolxbb.pdf

Valor: R$ 7.779.104,05
EXCELENTÍSSIMO DESEMBARGADOR VICE-PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DE GOIÁS.
Processo eletrônico nº 5038087-91.2019.8.09.0051

BORGES PINTO RODRIGUES e RICARDO ELIAS SANDRI WANDSCHEER, qualificados nos
autos epigrafados, em que contendem com BANCO DO BRASIL S/A, igualmente qualificado,
vêm à presença de Vossa Excelência, por meio de seus procuradores que esta subscrevem,
com fulcro no art. 1.042 do Código de Processo Civil (CPC/2015), interpor o presente:
AGRAVO CONTRA DECISÃO DE NÃO ADMISSIBILIDADE DO RECURSO ESPECIAL

(CONCESSÃO DE EFEITO SUSPENSIVO)
dirigido ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), consoante minuta anexa, parte integrante e
inseparável desta petição.
Requer o devido processamento e ulterior encaminhamento deste recurso de

Agravo para que seja julgado perante o Colendo Superior Tribunal de Justiça.
ALUIZIO GERALDO C. RAMOS MURILO ASSIS DE CARVALHO

OAB/GO 17.874 OAB/GO 37.418
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ)
RAZÕES RECURSAIS
Processo nº: 5038087-91.2019.8.09.0051

Recorrentes: Hotel Sol Ltda. et al
Banco Recorrido: Banco do Brasil S/A
EGRÉGIA TURMA
EMÉRITOS JULGADORES
1. DA TEMPESTIVIDADE
Afigura-se tempestivo o presente recurso, eis que interposto nos 15 (quinze) dias
úteis subsequentes à intimação dos Recorrentes acerca da decisão de não admissibilidade do
Recurso Especial no Evento 173 destes autos recursais, o que se deu quando da publicação
da decisão ora recorrida no Diário de Justiça Eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado de
Goiás, Edição nº 3.444, Seção I, páginas 5.254 e seguintes, disponibilizada no dia 30.03.2022
(quarta-feira) e efetivamente publicada no dia 31.03.2022 (quinta-feira), tendo sido iniciado o
prazo recursal no dia 01.04.2022 (sexta-feira) e, considerando a inexistência de expediente
forense no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás e órgãos judiciais vinculados nos dias
13.04.2022 (quarta-feira), 14.04.2022 (quinta-feira) e o feriado nacional no dia 15.04.2022
(sexta-feira da paixão), em razão do artigo 123, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de
Justiça do Estado de Goiás editado em novembro de 2021 (publicado no DJE-TJGO nº 3391,
Seção, publicado em 13.01.2022, página 2 e seguintes), o que implica em suspensão do
prazo recursal nesse dia de inexistência de expediente forense (conforme artigo 216 do
CPC/2015), bem como o feriado nacional no dia 21.04.2022 (quinta-feira), se encerrará no dia
27.04.2022 (quarta-feira).
2. DO RESUMO DO PROCESSADO
O recorrido ingressou com execução de título extrajudicial relativo a um contrato de

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Irresignados, os recorrentes interpuseram Apelação, pretendendo que a decisão

fosse reformada
Todavia, o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás negou provimento ao recurso.
Em razão do desacerto, interposto Recurso Especial para correta interpretação de

legislação federal e correção de dissídio jurisprudencial com outros tribunais pátrios.
Posteriormente, no Evento 176, proferida decisão de não admissibilidade do

Recurso Especial, tendo o Recurso Especial sido inadmitido pelo fundamento de que, em tese,
as disposições normativas mencionadas no Recurso Especial supostamente não foram objeto
de enfrentamento explícito pelo acórdão recorrido, restando ausente o prequestionamento
indispensável à admissibilidade do recurso especial, o que enseja a aplicação da Súmula 282
do Supremo Tribunal Federal.
Todavia, discorda-se desse fundamento, sendo interposto o presente Agravo em

Recurso Especial, nos termos do CPC/2015, no intuito de ter o seu Recurso Especial admitido,
vez que ele atende plenamente os requisitos previstos para a sua interposição, como será
plenamente demonstrado adiante.
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3. DAS RAZÕES JURÍDICAS PARA ACOLHIMENTO DESTE RECURSO
Pontue-se que a decisão ora combatida, o qual de forma equivocada deixou de

admitir o Recurso Especial, está calcada no entendimento errôneo de que, em tese, as
disposições normativas mencionadas no Recurso Especial supostamente não foram objeto de
enfrentamento explícito pelo acórdão recorrido, restando ausente o prequestionamento
indispensável à admissibilidade do recurso especial, o que enseja a aplicação da Súmula 282
do Supremo Tribunal Federal.
Todavia, no caso dos autos, há clara violação aos artigos. 9º e 10 do CPC, sendo
que o acórdão apelatório, ao analisar essa fundamentação (que também consta no recurso de
apelação apresentado anteriormente por estas Recorrentes), afirmou o seguinte: “a sentença
recorrida, analisou os fatos e decidiu em consonância com a norma legal vigente, não havendo
reparo a fazer, na fundamentação nem do dispositivo da sentença”, isto é, o acórdão apelatório
se manifestou no sentido de suposta não violação dos artigos 9º e 10 do CPC).
Ora, não pode ser admitido esse entendimento jurídico errônea, haja vista que
apresentada a defesa do Recorrido no evento nº 84 dos autos, estes foram conclusos ao
Magistrado de piso, conforme evento nº 96, sendo os recorrentes então surpreendidos com a
Sentença vergastada.
Os Recorrentes, portanto, não tiveram oportunidade de se manifestar sobre a peça


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de prova”.
Não fosse suficiente as violações ao texto legal ordinário, também houve violação
direta ao art. 5º, LV, da Constituição Federal, que previu que “aos litigantes, em processo
judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla
defesa, com os meios e recursos a ela inerentes”.



Firme nas razões acima, deve ser afastado o fundamento de suposto óbice
decorrente da súmula 282 do STF.
Ademais, importante registrar que a decisão ora agravada afirmou de forma

extremamente lacônica a inexistente ofensa à súmula 282 do STF.
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Ao assim agir, o acórdão combatido acaba por ofender o comando constitucional
previsto no art. 93, inciso IX, da Constituição Federal (CF), o qual trata sobre a obrigatoriedade
de fundamentação das decisões judiciais.
Frise-se que o Código de Processo Civil de 2015 (CPC/2015), construído de

acordo com o espírito da Constituição Cidadã de 1988, reforçou a necessidade de
fundamentação das decisões judiciais no art. 489, §1º, especialmente os incisos III e V que
consideram não ser fundamentada a decisão judicial que “invocar motivos que se prestariam a
justificar qualquer outra decisão” e que “se limitar a invocar precedente ou enunciado de
súmula, sem identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob
julgamento se ajusta àqueles fundamentos”, o que ocorreu no presente caso.
Assim, por razões em comento, deve ser afastado o fundamento de suposto óbice
decorrente da súmula 282 do STF.
Desse modo, requer o acolhimento do presente Agravo em Recurso Especial para

que seja admitido o Recurso Especial.
4. DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS FINAIS
Diante do exposto, os Recorrentes requerem:
a) Ab initio, seja deferido o efeito suspensivo ao presente impulso recursal,

sustando os efeitos do acórdão recorrido até ulterior deliberação do Superior Tribunal de
Justiça;
b) Posteriormente, em razão da demonstração na presente peça postulatória de

cabimento do Recurso Especial posto que o acórdão de apelação afronta a devida
interpretação sistêmica e harmônica dos artigos supramencionados e apresenta divergência
jurisprudencial, a cassação/reforma do acórdão combatido e, consequentemente o retorno dos
autos para que o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás realize novo julgamento, analisando
todas as teses abordadas no recurso de apelação dos recorrentes, ante a demonstração das
violações aos dispositivos de lei federal tratados alhures juntamente com a ocorrência de
divergência jurisprudencial;
6

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
c) Que as intimações processuais ocorram, especificamente, somente em relação
ao Advogado Dr. Aluízio Geraldo Craveiro Ramos, OAB/GO nº 17.874, via Diário de Justiça
Eletrônico, sob pena de nulidade;
d) A intimação do Advogado, especificamente o Dr. Aluízio Geraldo Craveiro

Ramos, OAB/GO nº 17.874, via Diário de Justiça Eletrônico, da data na qual será realizada a
sessão de julgamento do presente recurso, com o fito de proporcionar a possibilidade de
sustentação oral, sob pena de nulidade.
ALUIZIO GERALDO C. RAMOS MURILO ASSIS DE CARVALHO

OAB/GO 17.874 OAB/GO 37.418
7

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 2 : 02.doctempestividaderegimenointernodotjgo.pdf

Valor: R$ 7.779.104,05
ANO XV - EDIÇÃO Nº 3391 - SEÇÃO I Disponibilização: quarta-feira, 12/01/2022 Publicação: quinta-feira, 13/01/2022
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Assinado de forma digital por CLAUDIA

CLAUDIA VASCONCELLOS LEMES:5018510
DN: c=BR, o=ICP-Brasil, ou=Autoridade
Certificadora da Justica - AC-JUS, ou=Cert-
VASCONCELLOS JUS Institucional - A3, ou=11735236000192,
ou=Tribunal de Justica Goias - TJGO,
ou=SERVIDOR, cn=CLAUDIA VASCONCELLOS
LEMES:5018510 LEMES:5018510
Dados: 2022.01.12 12:06:07 -03'00'

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
ANO XV - EDIÇÃO
Movimentacao Nº 3391 - ->
177 : Juntada SEÇÃO I
Petição Disponibilização: quarta-feira, 12/01/2022 Publicação: quinta-feira, 13/01/2022

Valor: R$ 7.779.104,05

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Nº 0

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
ANO XV - EDIÇÃO

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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
ANO XV - EDIÇÃO
ASSINATURA(S) ELETRÔNICA(S)

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CARLOS ALBERTO FRANÇA

PRESIDENTE
PRESIDENCIA
Assinatura CONFIRMADA em 12/01/2022 às 11:46

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 3 : 03.docguiaderecursoespecial.pdf
Utilize folhas A4 (210x297mm)

Valor: R$ 7.779.104,05
Documento em formato PDF
001-9 00190.00009 02941.991008 03224.196174 7 89800000022330
Pagável em qualquer Banco até o vencimento. Após, gere novo boleto no site www.stj.jus.br. 09/05/2022
SECRETARIA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA - 00.488.478/0001-02 4200-5 / 333.030-3
SAFS Qd 06 Lt 01 Trecho III ASA SUL 70095-900, Brasília - DF 29419910003224196
19/04/2022 3224196 RC N 19/04/2022 R$ 223,30
17 R$
RECURSO INTERPOSTO EM INSTÂNCIA INFERIOR, RECURSO ESPECIAL.

Unidade Federativa: GOIAS.
Tribunal de Origem: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS.
Número do Processo que Consta no Acórdão Recorrido: 50380879120198090051.
Valor da custa judicial: R$ 223,30.
Não pagar após o vencimento, o cancelamento é automático. Impresso em 19/04/2022.
As informações inseridas nessa guia são de exclusiva responsabilidade do contribuinte. R$ 223,30
Autor/Recorrente: HOTEL SOL LTDA (CPF/CNPJ: 24.785.297/0001-06)
Endereço: Rua 51, nº 35 (GOIÂNIA,GO). CEP 74055030.
Réu/Recorrido: Banco do Brasil S/A
001-9 00190.00009 02941.991008 03224.196174 7 89800000022330
Pagável em qualquer Banco até o vencimento. Após, gere novo boleto no site www.stj.jus.br. 09/05/2022
SECRETARIA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA - 00.488.478/0001-02 4200-5 / 333.030-3
SAFS Qd 06 Lt 01 Trecho III ASA SUL 70095-900, Brasília - DF 29419910003224196
19/04/2022 3224196 RC N 19/04/2022 R$ 223,30
17 R$
RECURSO INTERPOSTO EM INSTÂNCIA INFERIOR, RECURSO ESPECIAL.

Unidade Federativa: GOIAS.
Tribunal de Origem: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS.
Número do Processo que Consta no Acórdão Recorrido: 50380879120198090051.
Valor da custa judicial: R$ 223,30.
Não pagar após o vencimento, o cancelamento é automático. Impresso em 19/04/2022.
As informações inseridas nessa guia são de exclusiva responsabilidade do contribuinte. R$ 223,30
Autor/Recorrente: HOTEL SOL LTDA (CPF/CNPJ: 24.785.297/0001-06)
Endereço: Rua 51, nº 35 (GOIÂNIA,GO). CEP 74055030.
Réu/Recorrido: Banco do Brasil S/A

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 3 : 03.docguiaderecursoespecial.pdf

Valor: R$ 7.779.104,05
SICOOB
PLATAFORMA DE SERVIÇOS FINANCEIROS DO SICOOB – SISBR
COMPROVANTE PAGAMENTO DE
19/04/2022 15:49:52
BOLETO
3299-9/ COOPERATIVA DE CRÉDITO

Cooperativa:
2534/ RICARDO RODRIGUES
Conta:
GONCALVES

00190.00009 02941.991008 03224.196174 7 89800000022330
Nosso número: -
Instituição Emissora: 1-BANCO DO BRASIL S.A.
Beneficiário
Nome Fantasia: SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICA
Nome/Razão Social: SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICA
CPF/CNPJ: 00.488.478/0001-02
Pagador
CPF/CNPJ: 24.785.297/0001-06
Realizado: 19/04/2022
Documento: 223,30
Juros/Multa: 0,00
Pago: 223,30
Situação: Efetivado
Autenticação
ae884825-b7da-4b3c-b477-c492c3c32b07
OUVIDORIA SICOOB: 08007250996

Valor: R$ 7.779.104,05
Agravo ao Stj) ) do dia 26/04/2022 14:39:33 nï¿½o possui
1. A movimentaï¿½ï¿½o: ( Recurso Inserido - (Recurso
Recurso Inserido
Movimentacao 178 : Recurso Inserido
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
"Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao 179 : Intimação Expedida
Arquivo 1 : intimacao_para_apresentar_contraminuta.html

Valor: R$ 7.779.104,05
PODER JUDICIÁRIO
CERTIDÃO
Certifico e dou fé que, nos termos da Legislação Vigente, FICA(M) A(S) PARTE(S)
INTIMADA(S) PARA APRESENTAR(EM) CONTRAMINUTA ao AGRAVO PARA O STJ
interposto nos presentes autos de processo virtual.
Analista Judiciario Servidor: Maria Celina Martins da Fonseca

Assinado por MARIA CELINA MARTINS DA FONSECA
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Intimação Expedida (CNJ:60) - ) ) do dia 26/04/2022 14:40:50
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
PODER JUDICIÁRIO
CERTIDÃO

28/04/2022, o último ato proferido.

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao 182 : Juntada -> Petição -> Contraminuta
Arquivo 1 : cmaresphotelsoleoutrosnpj20180260348001.pdf

Valor: R$ 7.779.104,05
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR VICE-PRESIDENTE
DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS.
Processo n.º : 5038087-91.2019.8.09.0051

Natureza : Agravo para o STJ
Agravante(s) : HOTEL SOL LTDA. e OUTROS
Agravado : BANCO DO BRASIL S.A.
NPJ 2018/0260348-001
BANCO DO BRASIL S.A., já qualificado nos autos do

processo em referência, por seu procurador que esta subscreve, regularmente
constituído nos autos, vem, respeitosamente à presença de Vossa Excelência,
apresentar
RESPOSTA ao AGRAVO para o STJ

(art. 1.042, §3º, do CPC)
interposto por HOTEL SOL LTDA. e OUTROS, requerendo, desde já, seja a presente
resposta juntada aos autos e, na hipótese remota de ser admitido o excepcional, o
que se admite somente ad argumentandum tantum, o envio ao colendo Superior
Tribunal de Justiça, para prosseguimento do feito até ulteriores termos de direito.

Goiânia (GO), 18 de maio de 2022.

OAB/GO 22.343

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
RESPOSTA AO AGRAVO DE DESPACHO DENEGATÓRIO DE
RECURSO ESPECIAL
Agravante(s) : HOTEL SOL LTDA. e OUTROS

Agravado : BANCO DO BRASIL S.A.
Referência : Apelação n.º 5038087-91.2019.8.09.0051
I – TEMPESTIVIDADE DA PRESENTE RESPOSTA
2. Uma vez publicada em 28/04/2022 (quinta-feira) – conforme

eventos 179 e 181 – a intimação para a parte agravada oferecer resposta ao agravo
em REsp, a contagem do prazo recursal teve início em 29/04/2022 (sexta-feira).
3. O dies ad quem para efeito da apresentação da presente

resposta cairá em 19/05/2022 (quinta-feira), diante do disposto nos artigos 219 e 224
do CPC.
4. Sendo o recurso protocolizado nesta data encontra-se dentro do

prazo legal, sendo, portanto, tempestivo.
II – RESUMO DOS FATOS
5. A parte recorrente, ora agravante, interpôs Apelação contra

sentença que extinguiu os embargos à execução opostos contra o ora agravado.
6. Destarte, referida sentença, em suma, considerou de forma

escorreita a ocorrência de litispendência entre a Ação Revisional e os referidos
Embargos à Execução, pois reproduzida ação anteriormente ajuizada, possuindo as

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido, conforme artigo 337,
inciso VI, § 3º, do Código de Processo Civil.
7. Após o processamento do referido Apelo houve

desprovimento da pretensão recursal (evento nº 149), à unanimidade, mantendo
a sentença atacada. A ementa de referido acórdão restou assim:

LITISPENDÊNCIA. EXCESSO DE EXECUÇÃO, ARTIGO 917, §
3º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. 1. Embargos à Execução,
cédula de crédito comercial, sob o argumento de existência de
ação revisional. Constata-se a ocorrência de litispendência
entre a Ação Revisional e os Embargos à Execução, mesma
identidade de partes, a mesma causa de pedir e o mesmo
Processo Civil. 2. Alegação de excesso de execução, dever
legal de apresentar demonstrativo discriminado e atualizado
de seu cálculo, no valor que entende devido, requisitos
exigidos no artigo 917, § 3º, do Código de Processo Civil.
APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDA E DESPROVIDA. SENTENÇA
MANTIDA.
(grifos no original)
8. Interposto Recurso Especial pela parte ora agravante (evento nº

161) e contrarrazoado (evento nº 170), o Exmo. Sr. Vice-Presidente do Tribunal de
Justiça do Estado de Goiás entendeu por obstar a tramitação do reclamo por esbarrar
no óbice da Súmula n.º 282 do Supremo Tribunal Federal uma vez que a suposta
contrariedade aos atigos 9º, 10 e 350 do CPC não foram objeto de discussão no
acórdão recorrido.
9. Inconformada com a inadmissão do recurso especial, a parte

agravante interpôs o presente agravo, que não merece provimento como restará
comprovado ao final da presente resposta.

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
III – DA DECISÃO AGRAVADA E AS RAZÕES DA SUA MANUTENÇÃO
10. Assim restou decidido pelo Vice-Presidente do TJ/GO:
(...)
Nas razões, os recorrentes alegam, em síntese, contrariedade
aos arts. 9º, 10 e 350 do Código de Processo Civil.
Ao final, rogam pelo conhecimento do recurso especial, com
remessa dos autos à instância superior.
Preparo regular (evento n. 166).
Contrarrazões vistas no evento n. 170, pela inadmissão do
recurso.
Eis o relato do essencial. Decido.
Prime facie, vejo que o juízo de admissibilidade a ser exercido,
no caso, é negativo.
Isso porque, verifico que os dispositivos legais apontados não
foram objeto de discussão no acórdão atacado, o que resulta na
ausência de prequestionamento indispensável à admissibilidade do
recurso especial, ao teor da Súmula 282 do Supremo Tribunal
Federal, aplicável por analogia.
Isto posto, deixo de admitir o recurso.
(grifos no original)
11. Não se depreende das razões recursais do agravo ora

respondido, qualquer nexo entre a decisão agravada e os argumentos que fundam a
pretensão de destrancar o recurso especial.
12. O agravo (evento nº 177) objeto da presente contraminuta em

síntese aduz que demanda posta a julgamento não incide a Súmula n.º 282 do STF e
simplesmente repete os argumentos do Recurso.
13. Note-se que a matéria do agravo não guarda relação com o

motivo da inadmissão do recurso especial. A única ligação diz respeito a afirmativa de
que foi apontado o dispositivo vulnerado, mas a afirmação não veio investida de
elementos que comprovem tal fato. A afirmação é genérica e, portanto, inócua.

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
14. O fato é que o Agravante em seu REsp do evento nº 161 não
demonstrou de forma analítica e argumentativa a afronta à legislação federal.
15. Ou seja, não há previsão legal, jurisprudencial ou doutrinária

para o que pretende o ora recorrente.
16. Seguindo, vê-se que, ao contrário do fundamentado, a matéria

debatida pelo ora recorrente não é exclusivamente de direito, mas de fato e de direito,
impondo-se a necessidade de incursão no conjunto fático-probatório dos autos para
se decidir em sentido contrário ao que decidido pelo Tribunal de origem (Súmula nº 7
do STJ).
17. De modo geral as matérias abordadas não guardam relação com

os fundamentos da decisão desafiada.
18. Note-se que todos os pressupostos intrínsecos e extrínsecos do

recurso especial não foram cumpridos pelo agravante, em especial a análise estrita
de matéria jurídica, o esgotamento das instâncias ordinárias e o prequestionamento.
19. A parte agravante emprega esforço hercúleo para defender a

necessidade de destrancar o reclamo, deixando porém de atacar os reais motivos da
inadmissão do recurso.
20. Como o agravante deixou de atacar objetivamente a decisão

proferida objeto do presente recurso, o despacho agravado não merece qualquer
reparo, pois está baseado em sólidos fundamentos e em consonância com a
legislação aplicável à espécie.
21. Percebe-se, assim, que o inconformismo do recorrente com o

acórdão recorrido não autoriza interposição de recurso para instância Superior.
22. Por essas razões, não há como se conhecer do recurso de

agravo apresentado e dar seguimento ao recurso especial interposto pelo ora
agravante, devendo ser mantido o teor do despacho proferido pelo D. Desembargador
Vice-Presidente do TJ/GO.

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
IV – DA FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE
23. O recurso de agravo não comporta conhecimento, pois o

recorrente limitou-se a reproduzir as razões do recurso especial interposto, não
refutando eficazmente os motivos que fundamentaram o decisório que lhe negou
seguimento.
24. O agravante, portanto, não elidiu o fundamento de que a não

admissão ocorreu uma vez que não cumpridas as exigências dos artigos 1.029 do
CPC e 255 do RISTJ, ainda quanto à ausência de demonstração analítica da aludida
e eventual divergência, com menção das circunstâncias que identifiquem e
assemelhem os casos confrontados.
25. Pelo exposto, incide o entendimento jurisprudencial consolidado:
“Para que possa ser provido, o agravo de instrumento deve combater

os fundamentos da decisão que não admitiu o recurso extraordinário.”
(RTJ 109/633 e 92/147)
26. Portanto, inexistindo qualquer insurgência idônea em desfavor

de supostos equívocos da decisão denegatória – o que revela a completa inépcia do
recurso de agravo – permanecem incólumes os fundamentos utilizados para negar
seguimento ao recurso especial.
V – CONCLUSÃO E RESUMO DOS PEDIDOS
27. Diante do exposto e dos óbices apresentados, requer sejam

acolhidas as questões ora suscitadas que deverá resultar no não conhecimento do
presente agravo (evento nº 177), pois não preenchidos os pressupostos de
admissibilidade, devendo, desta forma, ser indeferido o seu processamento.
28. Caso não seja esse o entendimento, apenas na remota hipótese

de ser apreciado o mérito, requer que seja o Recurso Especial desprovido in totum,
com majoração dos honorários de sucumbência nos termos do Art. 85 e seguintes do

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
CPC, conforme robusta fundamentação retro tecida e conforme contrarrazões já
apresentadas.

Goiânia (GO), 18 de maio de 2022.

OAB/GO 22.343

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 1 : certidaopreparacaodosautospararemessaeletronica2.pdf

Valor: R$ 7.779.104,05
PODER JUDICIÁRIO
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás Assessoria
para Assuntos de Recursos Constitucionais
CERTIDÃO
Certifico e dou fé que os autos estão sendo preparados para serem remetidos aos
tribunais superiores.
Analista Judiciário Servidor: Leonardo da Cunha Meneses Iatarola

Assinado por LEONARDO DA CUNHA MENESES IATAROLA
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 1 : certidao_remessa_ao_stj.html

Valor: R$ 7.779.104,05
PODER JUDICIÁRIO
CERTIDÃO
Certifico que, nesta data, os presentes autos foram registrados e armazenados no SIAJ do STJ, nos termos da
Resolução STJ/GP nº 10, de 06.10.2015, passando a tramitar eletronicamente no STJ. As consultas podem ser realizadas no site
do Superior Tribunal de Justiça.
Na oportunidade, encaminho os presentes autos eletrônicos à Câmara, para que esta proceda com a remessa
do feito ao juízo de origem, onde deverão aguardar o julgamento dos recursos interpostos junto aos Tribunais
Superiores.
Goiânia, 25 de maio de 2022
Analista Judiciario Servidor: Mauricio Vilanova Queiroz

Assinado por MAURICIO VILANOVA QUEIROZ
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao 185 : Autos Devolvidos do Segundo Grau

Valor: R$ 7.779.104,05
Autos Devolvidos do Segundo Grau
1. A movimentaï¿½ï¿½o: ( Autos Devolvidos do Segundo
Grau ) do dia 25/05/2022 14:51:10 nï¿½o possui "Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao 186 : Autos Devolvidos do Segundo Grau

Valor: R$ 7.779.104,05
Autos Devolvidos do Segundo Grau
1. A movimentaï¿½ï¿½o: ( Autos Devolvidos do Segundo
Grau ) do dia 25/05/2022 14:53:57 nï¿½o possui "Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
COMARCA DE GOIÂNIA
27ª VARA CÍVEL
AVENIDA OLINDA ESQ.C/ AV. PL. 3, QUADRA G, LOTE 4, PARK LOZANDES, GOIÂNIA-GO
ATO ORDINATÓRIO
01-( ) Intime-se a parte autora para juntar o espelho da guia, no prazo de 15 (quinze) dias;
02-( ) Diga a parte autora sobre a contestação e/ou documentos, no prazo de 15 (quinze) dias;
03-( ) Faço vista dos autos à parte ( ) autora, ( ) ré, ( ) Ministério Público, ( ) ______________,
para, no prazo de 15 (quinze) dias, requerer o que entender de direito, sob pena de extinção;
04-( ) Forneça o interessado, no prazo de 15 (quinze) dias, novo endereço da parte;
05-( ) Recolha a parte ( ) autora, ( ) ré as custas finais do processo, no prazo de 05 (cinco) dias;
06-( ) Manifeste-se a parte ( ) autora, ( ) ré sobre a certidão do oficial de justiça/AR devolvido no

evento nº ____, no prazo 15 (quinze) dias;
07-( ) Manifeste-se a parte ( ) autora, ( ) ré sobre a certidão do oficial de justiça/MANDADO

nº_______________ devolvido no evento nº ____, no prazo 15 (quinze) dias;
08-( ) Manifestem-se as partes sobre o laudo pericial, no prazo comum de 15 (quinze) dias;
09-( ) Intime-se o autor/exequente pessoalmente, via AR, e seu procurador, via DJE, para
promover o andamento do feito em 5 (cinco) dias, sob pena de extinção;
10-( ) Intime-se a parte autora para juntar no prazo de 15 (quinze) dias, certidão narrativa de
processo que transita em outra Vara, por suspeita de conexão ou litispendência;
11-( ) Sobre os bens oferecidos à penhora, diga o credor, no prazo de 10 (dez) dias;
12-( ) Sobre o depósito efetuado pelo devedor, diga o credor, no prazo de 10 (dez) dias;
13-( ) Manifeste-se a parte ( ) autora, ( ) ré, sobre o(s) ofício(s) recebido(s);
14-( ) Oficie-se ao juízo deprecado solicitando informações acerca do cumprimento da precatória;
15-( ) Intimem-se as partes para especificarem as provas que pretendem produzir,

justificadamente, no prazo de 05 (cinco) dias;
16-( ) Manifeste-se a parte autora acerca da carta precatória devolvida e não cumprida, em 5

Assinado por GLAUCIA MOREIRA DE SOUZA PIMENTEL
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
(cinco) dias;
17-( ) Intime-se a parte autora para comprovar a protocolização da Carta Precatória, no prazo de
cinco dias;
18-( ) Intime-se a parte autora para comprovar a protocolização do Ofício, no prazo de cinco dias;
19-( ) Assine o advogado da parte ( ) autora, ( ) ré, a petição de fls._______, em 15 (quinze) dias,
eis que apócrifa;
20-( ) Oficie-se o Banco para, no prazo de 05 (cinco) dias, informar a este Juízo a quantia
depositada judicialmente na conta indicada nos autos;
21-( ) Diante do retorno dos autos do TJGO, intimem-se as partes para requererem o que
entenderem de direito, no prazo de 5 (cinco) dias;
22-( ) Recolha-se a parte autora as custas de locomoção ou despesas postais, no prazo de 15

(quinze) dias;
21-(X) Diante do retorno dos autos do TJGO, intimem-se as partes para

requererem o que entenderem de direito, no prazo de 15 (quinze) dias;
24-( ) Intime-se a Defensoria Pública do Estado de Goiás para indicar um defensor para atuar
como Curador Especial do réu revel citado por edital;
25-( ) Intime-se o apelado para apresentar contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias;
26-( ) Reitere-se o(s) ofício(s) de fls. _______;
27-( ) Intime-se o embargado para apresentar contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias;
28-( ) Encaminhar para Contadoria para cálculo de custa;
29-( ) Intime-se a parte interessada para recolher a guia de desarquivamento, no prazo de 05

(cinco) dias, para fins de conclusão dos autos;
30- ( ) Forneça o interessado, no prazo de 15 (quinze) dias, o endereço correto da parte a ser
citada, uma vez que o CEP informado é inválido;
31- ( ) Intime-se a parte credora para as manifestações cabíveis, no prazo de 15 (quinze) dias;
Goiânia, 30 de maio de 2022
Glaucia Moreira de Souza Pimentel


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Certidão Expedida (CNJ:60) - ) ) do dia 30/05/2022 16:55:40
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
(Referente à Mov. Certidão Expedida (CNJ:60) - ) ) do dia
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
úteis - Adv(s). de RICARDO RODRIGUES GONÇALVES
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
WANDSCHEER (Referente à Mov. Certidão Expedida
(CNJ:60) - ) ) do dia 30/05/2022 16:55:40 nï¿½o possui
"Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
COSTA (Referente à Mov. Certidão Expedida (CNJ:60) - ) )
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
RODRIGUES (Referente à Mov. Certidão Expedida (CNJ:60)
- ) ) do dia 30/05/2022 16:55:40 nï¿½o possui "Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Certidão Expedida (CNJ:60) - ) ) do dia 30/05/2022 16:55:40
Valor: R$ 7.779.104,05
Autos Conclusos
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao 199 : Juntada -> Petição -> Agravo em recurso especial
Arquivo 1 : aresp_2137169.pdf

Valor: R$ 7.779.104,05
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
PODER JUDICIÁRIO
MALOTE DIGITAL
Tipo de documento: Informações Processuais

Código de rastreabilidade: 80920228388077
Nome original: AREsp 2137169.pdf
Data: 06/09/2022 12:47:14
Remetente:
Wendel Luís Silva Teixeira
TJGO
Prioridade: Normal.
Motivo de envio: Para conhecimento.
Assunto: Encaminho para os devidos fins decisão Proferida pelo STJ STF. Protocolo de 1° G
rau: 5038087-91.2019.8.09.0051

Assinado por GABRIELA RIBEIRO DE ALMEIDA BASTOS
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
(e-STJ Fl.511)
Documento eletrônico juntado ao processo em 25/05/2022 às 10:39:16 pelo usuário: SISTEMA JUSTIÇA - SERVIÇOS AUTOMÁTICOS

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
(e-STJ Fl.513)
Superior Tribunal de Justiça

AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 2.137.169 - GO (2022/0157484-0)
RELATOR : MINISTRO PRESIDENTE DO STJ

AGRAVANTE : HOTEL SOL LTDA
AGRAVANTE : ANADIESEL S/A
AGRAVANTE : MARIA ANTONIA GONÇALVES DA COSTA
AGRAVANTE : MYLLA ALVES BORGES PINTO RODRIGUES
AGRAVANTE : RAQUEL RODRIGUES GONÇALVES WANDSCHEER
AGRAVANTE : RICARDO RODRIGUES GONCALVES
AGRAVANTE : RENATA RODRIGUES GONÇALVES
AGRAVANTE : RICARDO ELIAS SANDRI WANDSCHEER
AGRAVANTE : ROBERVAL RODRIGUES DA COSTA
ADVOGADOS : MURILO ASSIS DE CARVALHO - GO037418
ALUIZIO GERALDO CRAVEIRO RAMOS - GO017874
AGRAVADO : BANCO DO BRASIL SA
ADVOGADO : FREDERICO JAIME WEBER PEREIRA - GO022343
DECISÃO
Cuida-se de agravo apresentado por ROBERVAL RODRIGUES DA

COSTA e OUTROS contra a decisão que não admitiu seu recurso especial.
O apelo nobre, fundamentado no artigo 105, inciso III, alínea "a", da

CF/88, visa reformar acórdão proferido pelo TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DE GOIÁS, assim resumido:
APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. PRÉVIO

AJUIZAMENTO DE AÇÃO REVISIONAL. LITISPENDÊNCIA.
EXCESSO DE EXECUÇÃO, ARTIGO 917, § 3º, DO CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDA E
DESPROVIDA. SENTENÇA MANTIDA. 1. Embargos à Execução,
com pedido de suspensão de Ação de Execução, fundada na cédula de
crédito comercial, sob o argumento de existência de ação revisional.
Constata-se a ocorrência de litispendência entre a Ação Revisional e os
Embargos à Execução, mesma identidade de partes, a mesma causa de
pedir e o mesmo pedido, nos termos do artigo 337, inciso VI, § 3º, do
Código de Processo Civil. 2. Alegação de excesso de execução, dever
legal de apresentar demonstrativo discriminado e atualizado de seu
cálculo, no valor que entende devido, requisitos exigidos no artigo 917,
§ 3º, do Código de Processo Civil. APELAÇÃO CÍVEL
CONHECIDA E DESPROVIDA. SENTENÇA MANTIDA.
Quanto à primeira controvérsia, pela alínea "a" do permissivo

constitucional, alega violação dos arts. 9º, 10 e 350 do CPC, no que concerne à
ausência de oportunidade para a parte recorrente se manifestar sobre a peça
contestatória, trazendo o(s) seguinte(s) argumento(s):
N139
AREsp 2137169
C54252451521822190
2022/0157484-0
8:01@ C42Documento
5845470:10 32506155@ Página 1 de 4
Documento eletrônico VDA33370297 assinado eletronicamente nos termos do Art.1º §2º inciso III da Lei 11.419/2006
Signatário(a): MINISTRO Presidente do STJ Assinado em: 10/08/2022 14:07:50
Publicação no DJe/STJ nº 3454 de 12/08/2022. Código de Controle do Documento: 959A2C38-7E02-431E-95E0-6ED616B3B38F

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
(e-STJ Fl.514)
Ocorre que, apresentada a defesa do apelado no evento nº 84 dos autos,

estes foram conclusos ao Magistrado de piso, conforme evento nº 96,
sendo os recorrentes então surpreendidos com a Sentença.
Os recorrentes não tiveram oportunidade de se manifestar sobre a peça
[...]
Apesar de terem sido levadas estas questões à apreciação do Tribunal a
quo, este entendeu não ter havido qualquer nulidade na Sentença.
Como visto, mesmo nas hipóteses em que o julgador possa decidir de
ofício, a ele é vedado proferir decisão sem oportunizar que a parte
contrária se manifeste.
Não obstante, também houve inequívoca violação ao art. 350 do
mesmo código, uma que este estabelece que “Se o réu alegar fato
impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor, este será
ouvido no prazo de 15 (quinze) dias, permitindo-lhe o juiz a produção
de prova”.
Em nenhum momento anterior à sentença foi instaurada discussão
acerca da existência de litispendência entre as partes litigantes,
notadamente o preenchimento ou não da tríplice identidade entre os
embargos à execução e a ação revisional.
[...]
Não obstante, caso tivesse sido ofertada chance aos recorrentes para se
manifestarem de forma prévia sobre a existência de litispendência, seria
possível demonstrar a inexistência de litispendência entre a Ação
Revisional, que possui cunho eminentemente declaratório e que
também abarca pedido de reparação por danos materiais e morais e os
Embargos à Execução, ação com objetivo de desconstituição do título
executado e a exclusão do excesso de execução (fls. 438/439).
Quanto à segunda controvérsia, pela alínea "a" do permissivo

constitucional, alega violação do art. 489, § 1º, II, III e IV, do CPC, no que concerne
à deficiência de fundamentação do acórdão recorrido em relação à não
caracterização de litispendência, trazendo o(s) seguinte(s) argumento(s):
De acordo com o art. 337, § 3º, haverá litispendência quando for

repetida ação que está em curso.
O § 2º do mesmo dispositivo, por sua vez, estabeleceu que uma ação
será idêntica à outra se possuir as mesmas partes, a mesma causa de
pedir e o mesmo pedido.
Conquanto estejam presentes as mesmas partes e parcial causa de pedir,
não há identidade de pedidos.
Ocorre que o feito de nº 5251047-32.2018.8.09.0051 se trata de ação
revisional em que se pretende revisar o contrato que aparelha a
execução ao mesmo tempo que pretende que os recorrentes sejam
indenizados pelos prejuízos materiais e também pelos danos morais que
entendem ter sofrido diante da postura da instituição bancária com
N139
AREsp 2137169
C54252451521822190
2022/0157484-0
8:01@ C42Documento
5845470:10 32506155@ Página 2 de 4

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
(e-STJ Fl.515)

relação ao cumprimento do referido contrato.
Por sua vez, os Embargos à Execução pretendem retirar a liquidez do
contrato, retirar-lhe a exequibilidade ou reconhecer excesso na
execução, inclusive com o afastamento da mora dos recorrentes, dada a
cobrança abusiva.
Neste ponto, o Tribunal a quo, ao não perceber a diferença, deixou de
fundamentar suficientemente sua decisão, pois incorreu na hipótese do
art. 489, § 1º, IV, do CPC (fl. 440).
É, no essencial, o relatório. Decido.
Quanto à primeira e à segunda controvérsia, na espécie, incidem os

óbices das Súmulas n. 282/STF e 356/STF, uma vez que a questão não foi
examinada pela Corte de origem, tampouco foram opostos embargos de declaração
para tal fim. Dessa forma, ausente o indispensável requisito do prequestionamento.
Nesse sentido: “O requisito do prequestionamento é indispensável, por

isso que inviável a apreciação, em sede de recurso especial, de matéria sobre a qual
não se pronunciou o Tribunal de origem, incidindo, por analogia, o óbice das
Súmulas 282 e 356 do STF. 9. In casu, o art. 17, do Decreto 3.342/00, não foi objeto
de análise pelo acórdão recorrido, nem sequer foram opostos embargos declaratórios
com a finalidade de prequestioná-lo, razão pela qual impõe-se óbice instransponível
ao conhecimento do recurso quanto ao aludido dispositivo”. (REsp 963.528/PR,
relator Ministro Luiz Fux, Corte Especial, DJe de 4/2/2010.)
Confiram-se ainda os seguintes julgados: REsp n. 1.160.435/PE,

relator Ministro Benedito Gonçalves, Corte Especial, DJe de 28/4/2011; REsp n.
1.730.826/MG, relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, DJe de
12/2/2019; AgInt no AREsp n. 1.339.926/PR, relator Ministro Raul Araújo, Quarta
Turma, DJe de 15/2/2019; e AgRg no REsp n. 1.849.115/SC, relator Ministro Nefi
Cordeiro, Sexta Turma, DJe de 23/6/2020.
Ante o exposto, com base no art. 21-E, V, do Regimento Interno do

Superior Tribunal de Justiça, conheço do agravo para não conhecer do recurso
especial.
Nos termos do art. 85, § 11, do Código de Processo Civil, majoro os

honorários de advogado em desfavor da parte recorrente em 15% sobre o valor já
arbitrado nas instâncias de origem, observados, se aplicáveis, os limites percentuais
previstos nos §§ 2º e 3º do referido dispositivo legal, bem como eventual concessão
de justiça gratuita.
Publique-se. Intimem-se.
Brasília, 10 de agosto de 2022.

N139
AREsp 2137169
C54252451521822190
2022/0157484-0
8:01@ C42Documento
5845470:10 32506155@ Página 3 de 4

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
(e-STJ Fl.516)
MINISTRO HUMBERTO MARTINS

Presidente
N139
AREsp 2137169
C54252451521822190
2022/0157484-0
8:01@ C42Documento
5845470:10 32506155@ Página 4 de 4

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
(e-STJ Fl.517)
AREsp 2137169/GO (2022/0157484-0)
PUBLICAÇÃO
Disponibilizado no Diário da Justiça Eletrônico/STJ, em 10/08/2022, DESPACHO / DECISÃO

de fls. 513/516 e considerado publicado em 12 de agosto de 2022, nos termos do artigo 4º, § 3º, da Lei
11.419/2006.
Brasília, 12 de agosto de 2022
SECRETARIA DE PROCESSAMENTO DE FEITOS
COORDENADORIA DE PROCESSAMENTO DE FEITOS DE DIREITO PRIVADO
SISTEMA JUSTIÇA - SERVIÇOS AUTOMÁTICOS
Código de Controle do Documento: b6c3e884-56f3-4e4e-8755-2586046f4044

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
(e-STJ Fl.519)
AREsp 2137169/GO (2022/0157484-0)
CERTIDÃO DE TRÂNSITO E TERMO DE BAIXA
DECISÃO de fls. 513: transitou em julgado no dia 05 de setembro de 2022.
Autos baixados à(o) TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS.
Brasília, 05 de setembro de 2022.
SECRETARIA DE PROCESSAMENTO DE FEITOS
COORDENADORIA DE PROCESSAMENTO DE FEITOS DE DIREITO PRIVADO
SISTEMA JUSTIÇA - SERVIÇOS AUTOMÁTICOS
Código de Controle do Documento: 5ad8b5df-f630-4632-860c-1293953b0892

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 1 : despacho_intimacao_partes_.html

Valor: R$ 7.779.104,05
5038087-91.2019.8.09.0051
DESPACHO
Diante do trânsito em julgado, intimem-se as partes para, em 15 dias, requererem o

que de direito.
Decorrido o prazo e nada sendo requerido, remetam-se os autos ao arquivo com as
cautelas de praxe.
GOIÂNIA.

Juiz de Direito

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Despacho -> Mero Expediente (CNJ:11010) - ) ) do dia
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
(Referente à Mov. Despacho -> Mero Expediente
"Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
"Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
úteis - Adv(s). de RICARDO RODRIGUES GONÇALVES
"Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
WANDSCHEER (Referente à Mov. Despacho -> Mero
Expediente (CNJ:11010) - ) ) do dia 05/10/2022 18:41:45
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
"Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
COSTA (Referente à Mov. Despacho -> Mero Expediente
"Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
RODRIGUES (Referente à Mov. Despacho -> Mero
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
"Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao 211 : Juntada -> Petição -> Diligencia Requerida
Arquivo 1 : interlocutoriahotelsoleoutrostransitoemjulgadoembexecverbahonorariaasabbnpj20180260348001.pdf

Valor: R$ 7.779.104,05
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(ÍZA) DE
DIREITO DA 27ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE GOIÂNIA-GO
Processo : 5038087-91.2019.8.09.0051
Natureza : Cumprimento de Sentença (Embargos à Execução)
Exequente : BANCO DO BRASIL S.A. e OUTRO
Executado(s) : HOTEL SOL LTDA e OUTROS
NPJ 2018/0260348-001

vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, manifestar-se
tempestivamente sobre a atual situação processual nos seguintes termos.
2. No evento 200 as partes são intimadas para, em 15 (quinze)

dias, requererem o que de direito.
3. Pois bem.
4. Transitada em julgado a sentença do evento 101 requer o

prosseguimento da execução.
5. Consta ainda nos presentes autos que houve a majoração dos

honorários sucumbenciais em 15% (quinze por cento) sobre o valor atualizado da
causa (majorado pelo STJ – evento 199) restando referida verba a ser
solucionada/paga pela parte outrora embargante.
6. Assim, transposta a fase de conhecimento necessário

prosseguir o feito mediante a fase de cumprimento de sentença, título executivo
judicial constante nos autos.

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao 211 : Juntada -> Petição -> Diligencia Requerida
Arquivo 1 : interlocutoriahotelsoleoutrostransitoemjulgadoembexecverbahonorariaasabbnpj20180260348001.pdf

Valor: R$ 7.779.104,05
7. Quanto aos honorários advocatícios sucumbenciais informa a
atual parte exequente que os mesmos são direcionados integralmente à Associação
dos Advogados do Banco do Brasil – ASABB que dará início ao cumprimento de
sentença e habilitação nos autos.
8. Quanto à qualidade de ingresso da ASABB informa desde já a

ora peticionante que referida Associação é responsável pela gestão do fundo comum
composto pelos honorários, a qual procede ao rateio de seu saldo mensalmente para
todos os advogados empregados com o Banco do Brasil.
9. Ademais, milita a favor da ASABB direito à percepção dos

honorários sucumbenciais, bem como interesse em acompanhar o andamento do feito
até o deslinde final, devendo manifestar nos autos somente com relação aos
honorários.
10. Assim, o Banco do Brasil S.A. confirma a existência e

legitimidade da referida Associação em pleitear verba honorária advocatícia em prol
dos advogados do Banco do Brasil S.A., declinando seu endereço eletrônico
(www.asabb.org.br) caso esse juízo considere necessário consulta (princípio da
verdade real).
11. Com o cumprimento de referido ônus processual, roga a parte

exequente pelo cumprimento das diligências e posteriores deliberações judiciais em
prol da efetiva entrega da prestação jurisdicional, qual seja, a recuperação integral do
crédito.


OAB/GO 22.343

Valor: R$ 7.779.104,05
Autos Conclusos
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 1 : cumprimentohotelsol.pdf

Valor: R$ 7.779.104,05
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 27ª VARA
CÍVEL DE GOIÂNIA.
Processo nº 5038087-91.2019.8.09.0051
ASSOCIAÇÃO DOS ADVOGADOS DO BANCO DO

BRASIL – ASABB, entidade de classe na forma de associação civil sem fins
lucrativos, com sede na Praça Doutor João Mendes, nº 62, 10º Andar, Sala
1.002, Centro, São Paulo/SP, CEP 01.501-000, CNPJ nº 00.438.999/0001-55,
endereço eletrônico <rosep.asabb@gmail.com>, vem perante V. Exa., por sua
advogada, com fulcro nos artigos 513 e seguintes do CPC, iniciar o
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA, nos autos em epígrafe, em face de HOTEL
SOL LTDA - EPP e outros, já qualificados, pelos motivos de fato e de direito a
seguir aduzidos.
1 – DA LEGITIMIDADE ATIVA DA EXEQUENTE
A Associação é entidade oficial de representação dos

advogados empregados do Banco do Brasil S.A., cuja constituição decorreu da
finalidade de “promover a cobrança judicial ou extrajudicial dos créditos de
honorários advocatícios auferidos pelos advogados empregados do Banco do
Brasil”, a par do artigo 2º, alínea “h”, bem como do parágrafo único do item 1, do
Estatuto da ASABB, em anexo.
O artigo 21, caput, da Lei nº 8.906, de 1994, o

Estatuto da Advocacia, determina que, nas causas em que for parte o
Praça Dr. João Mendes, 42, Sala 48, Centro, São Paulo/SP – Telefone: (11) 3112-0389
E-mail: rosep.asabb@gmail.com

Assinado por ROSE MARY SILVA PELLEGRINI
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
empregador, “os honorários de sucumbência são devidos aos advogados
empregados”.
Ainda, o artigo 24, § 1º, do Estatuto da Advocacia,

estabelece que os honorários sucumbenciais pertencem ao advogado, tendo
este direito autônomo para executar a sentença nesta parte, como dispõe
igualmente o artigo 85, § 14, do CPC: “Os honorários constituem direito do
advogado e têm natureza alimentar [...]”.
Veja-se que o artigo 21, caput, do Estatuto da

Advocacia, utiliza a expressão “advogados empregados”, sublinha-se, no
plural, evidenciando-se que, ao longo da marcha processual, diversos são os
causídicos que atuam para o êxito da lide. Nota-se que nos instrumentos de
mandato juntados nos autos pelo Banco do Brasil há dezenas de advogados com
poderes para representá-lo, que se revezam para propor ações, protocolar
petições diversas, oferecer respostas e interpor recursos, acompanhando o
negócio jurídico até mesmo extrajudicialmente, do início ao fim.
Nesse sentido, o artigo 14, parágrafo único, do

Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB, prevê, expressamente:
“Os honorários de sucumbência dos advogados empregados constituem
fundo comum, cuja destinação é decidida pelos profissionais integrantes
do serviço jurídico da empresa ou por seus representantes [grifo nosso]”.
O entendimento esposado, de que a Associação

possui legitimidade, já foi até mesmo sedimento pela Quarta Turma do C. STJ,
ao julgar o REsp nº 634.096/SP. Replica-se a ementa do v. acórdão, publicado
em 29/08/2013:
RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO DE SENTENÇA PARA

COBRANÇA DE HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA. LEGITIMIDADE
ATIVA DE ASSOCIAÇÃO DE ADVOGADOS EMPREGADOS.
REPRESENTAÇÃO DOS INTERESSES COMUNS DOS FILIADOS.
AUTORIZAÇÃO LEGAL, REGULAMENTAR E ESTATUTÁRIA (LEI
8.906/94, ESTATUTO DA ADVOCACIA E DA OAB - EAOAB, ARTS.
21 E 23; REGULAMENTO GERAL DO EAOAB, ART. 14,
PARÁGRAFO ÚNICO). PREVISÃO ESTATUTÁRIA. RECURSO
ESPECIAL PROVIDO. 1. A Lei 8.906/94 - Estatuto da Advocacia e da
Ordem dos Advogados do Brasil (EAOAB), em seus arts. 21 e 23,
estabelece que os honorários fixados na condenação pertencem aos
advogados empregados. A lei emprega o termo plural "advogados
empregados", certamente admitindo que o empregador, normalmente,
terá mais de um advogado empregado e estes, ao longo do processo,

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
terão oportunidade de atuar, ora em conjunto, ora isoladamente, de
modo que o êxito, acaso obtido pelo empregador na demanda, será
atribuído à equipe de advogados empregados. 2. Confirmando esse
entendimento, o Regulamento Geral do EAOAB, explicitando o alcance
das referidas normas legais para os advogados empregados,
estabelece em seu art. 14, parágrafo único, que: "os honorários de
sucumbência dos advogados empregados constituem fundo comum,
cuja destinação é decidida pelos profissionais integrantes do serviço
jurídico da empresa ou por seus representantes." 3. Nada obsta,
assim, que, existindo uma associação regularmente criada para
representar os interesses dos advogados empregados de
determinado empregador, possa essa entidade associativa,
mediante autorização estatutária, ser legitimada a executar os
honorários sucumbenciais pertencentes aos "advogados
empregados", seus associados, o que apenas facilita a formação,
administração e rateio dos recursos do fundo único comum,
destinado à divisão proporcional entre todos os associados. 4.
Recurso especial provido para reconhecer a legitimidade da
ASABB para promover a execução de título judicial, na parte
referente aos honorários de sucumbência, em favor de seus
associados, determinando-se o retorno dos autos à origem para
que se dê prosseguimento ao feito executório. (REsp 634.096/SP,
Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em
20/08/2013, DJe 29/08/2013) [grifos nossos]
Conclui-se que a Associação, entidade oficial de

representação para a administração do fundo comum, tem interesse e
legitimidade para cobrar e executar honorários dos advogados empregados do
Banco do Brasil, responsabilizando-se ainda pela administração e rateio das
verbas, com o escopo de beneficiar os seus associados.
2 – DO TÍTULO EXEQUENDO
Os Executados opuseram Embargos à Execução em

face do Banco do Brasil S.A., na data de 29/01/2019, dando à causa o valor de
R$ 7.779.104,05 (sete milhões setecentos e setenta e nove mil cento e quatro
reais e cinco centavos).
Em síntese, na r. sentença de movimentação 101, de

08/10/2020, extinguiu-se o feito, com a condenação dos Executados ao
pagamento de honorários sucumbenciais na proporção de 10% sobre o valor
atualizado da causa.
Irresignados, os Executados interpuseram recurso de

Apelação, desprovido pelo v. acórdão de movimentação 149, o que culminou na
majoração dos honorários para 13%.

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Novamente inconformados, os Executados
interpuseram ainda Recurso Especial e respectivo Agravo em Recurso Especial.
O AREsp 2.137.169/GO não foi conhecido pela r.

decisão juntada na movimentação 199, e os honorários foram majorados “em
15% sobre o valor já arbitrado nas instâncias de origem”, ou seja, 14,95% sobre
o valor atualizado da causa.
Enfim, o último pronunciamento judicial transitou em

julgado em 05/09/2022, conforme certificado na movimentação 199.
Assim, a Exequente inicia o cumprimento de

sentença, referente aos honorários sucumbenciais.
3 – DO QUANTUM DEBEATUR
Os honorários sucumbenciais são então de 14,95%

sobre o valor atualizado da causa, de R$ 7.779.104,05 (sete milhões setecentos
e setenta e nove mil cento e quatro reais e cinco centavos), ou seja, a base de
cálculo é de R$ 1.162.976,06 (um milhão cento e sessenta e dois mil novecentos
e setenta e seis reais e seis centavos), que deverá ser atualizada pelo
INPC/IBGE, desde a data do ajuizamento, em 29/01/2019, com incidência de
juros de mora, na razão de 1% ao mês, a partir da data da intimação para pagar:
Juros de mora a partir

Base de cálculo em INPC/IBGE – 11/2022
da data da intimação Total
01/2019 (1,27685700)
para pagar (0%)
R$ 1.162.976,06 R$ 1.484.954,12 R$ - R$ 1.484.954,12
Portanto, o valor devido até novembro de 2022

equivale a R$ 1.484.954,12 (um milhão quatrocentos e oitenta e quatro mil
novecentos e cinquenta e quatro reais e doze centavos).
4 – DOS PEDIDOS
Face ao exposto, requer:
A – A intimação dos Executados, na pessoa de seus

advogados, para pagamento da quantia de R$ 1.484.954,12 (um milhão

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
quatrocentos e oitenta e quatro mil novecentos e cinquenta e quatro reais
e doze centavos), devidamente atualizada até a data do efetivo depósito, sob
pena do acréscimo de multa e honorários advocatícios, nos termos do artigo 523,
§ 1º, do CPC;
B – Caso não for efetuado o pagamento no prazo

legal, requer, desde já, com fulcro no artigo 524, inciso VII, do CPC, o bloqueio
e penhora eletrônica de dinheiro;
C – Por fim, requer a inclusão da Exequente no polo

ativo, com a anotação nos autos do nome da advogada subscritora para receber
as comunicações dos atos processuais.
Termos em que
Pede deferimento.
São Paulo/SP, 27 de dezembro de 2022.
ROSE MARY SILVA PELLEGRINI

OAB/SP nº 164.071

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 1 : d.html

Valor: R$ 7.779.104,05
DESPACHO
Promova-se a inversão de polos e inclusão dos patronos credores ao

polo ativo do feito.
Intime-se o promovido para o cumprimento de sentença, no prazo de 15 dias,
seja ela consistente no pagamento de valores oriundos de eventual condenação de
mérito e/ou de sucumbência ou, se for o caso, para cumprir obrigação de fazer ou não
fazer.
Caso a condenação imposta em sentença refira-se ao pagamento de quantia
certa, fica o promovido advertido de que o não cumprimento no prazo acima (15 dias)
enseja o acréscimo ao débito de multa de 10% (dez por cento) e honorários de
advogado também de 10% (dez por cento), conforme art.520, § 2° c/c art.523, § 1º, do
CPC/2015.
Transcorrido o prazo para cumprimento voluntário, inicia-se o prazo de 15
(quinze) dias para que o promovido, independentemente de penhora ou nova
intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação (art. 525 do CPC).
Em caso de pagamento parcial, a multa e os honorários incidirão sobre o
restante do débito (art.523, § 2º, do CPC/2015).
Decorridos os prazos, sem pagamento integral ou impugnação, intime-se a
parte credora para as manifestações cabíveis, no prazo de 15 dias.
Observando-se a titularidade do crédito, se for o caso, invertam-se os polos
processuais e/ou cadastre-se o credor de honorários advocatícios, caso o
cumprimento de sentença agasalhe tais verbas.
GOIÂNIA.

Juiz de Direito

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 1 : d.html

Valor: R$ 7.779.104,05

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
1. A movimentaï¿½ï¿½o: ( Intimação Efetivada -
Disponibilizada no primeiro e publicada no segundo dia útil
(Lei 11.419/2006, art. 4º, §§ 3º e 4º) - Adv(s). de HOTEL SOL
LTDA - EPP (Referente à Mov. Despacho -> Mero
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
LTDA - ME E OUTROS (Referente à Mov. Despacho -> Mero
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
(Lei 11.419/2006, art. 4º, §§ 3º e 4º) - Adv(s). de RENATA
RODRIGUES GONÇALVES (Referente à Mov. Despacho ->
Mero Expediente (CNJ:11010) - ) ) do dia 23/02/2023
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
(Lei 11.419/2006, art. 4º, §§ 3º e 4º) - Adv(s). de RICARDO
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
(Lei 11.419/2006, art. 4º, §§ 3º e 4º) - Adv(s). de RAQUEL
RODRIGUES GONÇALVES WANDSCHEER (Referente à
Mov. Despacho -> Mero Expediente (CNJ:11010) - ) ) do dia
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
(Lei 11.419/2006, art. 4º, §§ 3º e 4º) - Adv(s). de ROBERVAL
RODRIGUES DA COSTA (Referente à Mov. Despacho ->
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
(Lei 11.419/2006, art. 4º, §§ 3º e 4º) - Adv(s). de MARIA
ANTONIA GONÇALVES DA COSTA (Referente à Mov.
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
(Lei 11.419/2006, art. 4º, §§ 3º e 4º) - Adv(s). de MYLLA
ALVES BORGES PINTO RODRIGUES (Referente à Mov.
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
ELIAS SANDRI WANDSCHEER (Referente à Mov. Despacho
-> Mero Expediente (CNJ:11010) - ) ) do dia 23/02/2023
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
(Lei 11.419/2006, art. 4º, §§ 3º e 4º) - Adv(s). de BANCO DO
BRASIL S/A (Referente à Mov. Despacho -> Mero
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao 225 : Inversão de Pólos

Valor: R$ 7.779.104,05
COMARCA DE GOIÂNIA
CERTIDÃO
Certifico que, em cumprimento à Instrução de Serviço do MM.

Juiz de Direito, procedia a inversão dos polos ante o acatamento do pedido de cumprimento de
sentença.
Goiânia, 24 de fevereiro de
2023
Glaucia Moreira de Souza Pimentel


Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 1 : 01.chamamentodofeitoaordem.pdf

Valor: R$ 7.779.104,05
EXCELENTÍSSIMO(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA 27ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE
GOIÂNIA/GO.
Processo eletrônico nº 5038087-91.2019.8.09.0051

BORGES PINTO RODRIGUES e RICARDO ELIAS SANDRI WANDSCHEER, qualificados nos
autos epigrafados, em que contende com BANCO DO BRASIL S/A, igualmente qualificado,
vem à presença de Vossa Excelência, por meio de seus procuradores que esta subscrevem,
CHAMAR O FEITO À ORDEM
tendo em visto os termos do artigo 524 do Código de Processo Civil, em observância ao

despacho (evento nº 214 dos autos eletrônicos), pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
1. DO BREVE ESCORÇO PROCESSUAL
Os presentes autos tratam-se em sua origem de Embargos à Execução opostos

em face da execução nº 5435664-30.2018.8.09.0051, a qual tem como objeto o contrato de
Após o devido tramitar processual os presentes autos foram extintos sem a

resolução do mérito, conforme extrai-se da sentença exarada no evento nº 101. Esta parte
1

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
executada apresentou recurso de Apelação, o qual acabou não sendo provido, conforme
acórdão prolatado no evento nº 149.
Ato contínuo houve ainda a interposição do Recurso Especial e consequente

agravo da decisão que não o admitiu, vindo então os autos retornarem ao presente tribunal no
evento nº 199, oportunidade em que a Exequente rogou pelo início ao cumprimento de
sentença no evento nº 213.
Em síntese para presente caso é o necessário!
2. DA IRREGULARIDADE DO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA
No que concerne ao cumprimento de sentença, o Código de Processo Civil é

claro ao dispor acerca de como tal dever-se-á proceder, indicando inclusive a imperiosidade de
se apresentar demonstrativo discriminado e atualizado do crédito, senão vejamos o disposto no
artigo 524 do Código de Processo Civil:
Art. 524. O requerimento previsto no art. 523 será instruído com demonstrativo
discriminado e atualizado do crédito, devendo a petição conter:
I - o nome completo, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do exequente e do executado, observado o
disposto no art. 319, §§ 1º a 3º;
II - o índice de correção monetária adotado;
III - os juros aplicados e as respectivas taxas;
IV - o termo inicial e o termo final dos juros e da correção monetária utilizados;
V - a periodicidade da capitalização dos juros, se for o caso;
VI - especificação dos eventuais descontos obrigatórios realizados;
VII - indicação dos bens passíveis de penhora, sempre que possível.
Acerca da questão o Prof. Fredie Didier Jr.1 ainda dispõe o seguinte:
O art. 798, 1, "b", exige que o requerimento venha acompanhado do demonstrativo

atualizado do débito - a exigência foi reafirmada no caput do art. 524 do CPC. Se o
credor é beneficiário da justiça gratuita, pode pedir que o seu demonstrativo seja
confeccionado por contabilista judicial (art. 98, VII, c/c art. 95, § 3º, 1, CPC).
1DIDIER JR., Fredie. Curso de direito processual civil: execução. - 7. ed. rev., ampl. e atual. - Salvador: Ed. JusPodivm,
2017. p. 523.
2

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Desta feita, cumpre-nos ressaltar que ao ingressar com o cumprimento de
sentença no evento nº 213 a parte exequente não se mostrou cautelosa e diligente com os
termos essenciais para o recebimento do cumprimento de sentença.
Assim, em que pese o despacho realizado por este Douto Juízo no evento que se
seguiu, intimando então a presente parte a realizar o pagamento do débito, e/ou ainda
impugnar ao cumprimento de sentença, tem-se que tal se mostra inviável, uma vez que
sequer tem-se noção se os cálculos foram adequadamente realizados pela Exequente.
O que se consubstancia da petição apresentada pela associação bancária, é a

indicação de valores a serem excutidos, contudo sem cumprir com os requisitos do artigo 524
do CPC, uma vez que não há o demonstrativo discriminado do cálculo!
Nesse sentido, a jurisprudência deste E. Tribunal de Justiça já se manifestou pela

preciosidade do referido documento para prosseguimento com execução, senão vejamos:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE ANULAÇÃO DE ATO JURÍDICO POR

VÍCIOS REDIBITÓRIOS C/C INDENIZAÇÃO. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA.
AUSÊNCIA DO DEMONSTRATIVO DISCRIMINADO E ATUALIZADO DO
CRÉDITO. NÃO PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS DO ART. 524 DO NCPC.
EXCLUSÃO DA MULTA DO § 1º DO ARTIGO 523 DO NOVO CPC. DECISÃO
MANTIDA. 1. O artigo 524 do NCPC exige a apresentação do demonstrativo
discriminado e atualizado do crédito, pelo exequente, para que seja iniciada a fase
de cumprimento de sentença. 2. Escorreita a decisão do magistrado de primeiro
grau ao excluir a incidência da multa prevista no § 1º do artigo 523 do NCPC, ante a
ausência do preenchimento dos requisitos formais do art. 524 do NCPC. AGRAVO
DE INSTRUMENTO CONHECIDO E DESPROVIDO. (TJ-GO - AI:
02695771420168090000, Relator: Wilson Safatle Faiad, Data de Julgamento:
11/05/2017, 6ª Câmara Cível, Data de Publicação: DJ de 11/05/2017)
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE EXECUÇÃO. CÉDULA DE CRÉDITO

BANCÁRIO (CCB). EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. PLANILHA DE
CÁLCULO IRREGULAR. EXTINÇÃO DO PROCESSO. 1. Se o demonstrativo de
cálculo que instrui a petição inicial da ação de execução, embasada por Cédula de
Crédito Bancário, não atende os requisitos do artigo 28 da Lei nº 10.931/2004, bem
como artigo 798, I, ?b?, e II, do Código de Processo Civil, impõe-se reconhecer a
inépcia da exordial, com a consequente extinção da demanda constritiva, nos
termos do artigo 924, I, do Codex de Ritos, condenando-se o credor/exequente nos
ônus da sucumbência, quando formada a relação processual. 2. Reformada a
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Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
decisão interlocutória que rejeitou a exceção de pré-executividade dos devedores,
ante as irregularidades constatadas na planilha de débito. Declarado extinto o
processo de execução. Condenação do exequente/agravado em custas, despesas
processuais e honorários advocatícios, estes ora arbitrados em 10% (dez por cento)
sobre o valor atualizado da causa (artigo 85, § 2º, do Diploma Processual Civil).
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. (TJ-GO - AI: 00637214820198090000,
Relator: MARCUS DA COSTA FERREIRA, Data de Julgamento: 10/04/2019, 5ª
Câmara Cível, Data de Publicação: DJ de 10/04/2019)
Assim, tem-se o entendimento uníssono entre legislação, doutrina e a própria

jurisprudência deste tribunal acerca da imperiosidade da apresentação de demonstrativo
atualizado do débito, inclusive para apresentação de impugnação ao cumprimento de sentença
e inclusive discorrer acerca de eventual excesso de execução, havendo-se a impossibilidade
de prosseguimento da execução sem tal documento.
3. DOS REQUERIMENTOS
Diante do exposto, requer inicialmente a Vossa Excelência a extinção do presente

feito, com a recusa do cumprimento de sentença apresentado pela parte executada no evento
nº 213 uma vez que não houve o cumprido com os termos essenciais para o regular início do
cumprimento de sentença.
No entanto, imbuído ainda no princípio da eventualidade, caso Vossa Excelência

venha a entender pela possibilidade de prosseguimento com a execução, que seja intimado a
parte exequente a apresentar o referido demonstrativo, sendo então posteriormente intimado
novamente esta parte a realizar o pagamento e/ou apresentar impugnação ao cumprimento de
sentença, quando então terá acesso aos reais termos da execução.
ALUIZIO GERALDO C. RAMOS DEDIERRE GONÇALVES SILVA

OAB/GO 17.874 OAB/GO 62.735
4

Valor: R$ 7.779.104,05
Autos Conclusos
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
5038087-91.2019.8.09.0051
DESPACHO
Considerando que o presente cumprimento de sentença somente se refere a

honorários advocaícios sucumbenciais, fixados em percentual sobre o valor da causa,
inexiste a confusão de cálculos alegada pela parte executada, posto que a própria
indicou o valor da causa como R$ 7.779.104,05 ao momento do ajuizamento.
Não realizado o pagamento espontâneo ou impugnação tempestiva, condeno
as executadas em multa e honorários de cumprimento de sentença, ambos em 10% do
saldo devedor.
Intime-se a parte exequente para requerer o que entender de direito.
GOIÂNIA.

Juiz de Direito

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
LTDA - EPP (Referente à Mov. Despacho -> Mero
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
LTDA - ME E OUTROS (Referente à Mov. Despacho -> Mero
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
(Lei 11.419/2006, art. 4º, §§ 3º e 4º) - Adv(s). de RENATA
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
(Lei 11.419/2006, art. 4º, §§ 3º e 4º) - Adv(s). de RAQUEL
RODRIGUES GONÇALVES WANDSCHEER (Referente à
Mov. Despacho -> Mero Expediente (CNJ:11010) - ) ) do dia
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
(Lei 11.419/2006, art. 4º, §§ 3º e 4º) - Adv(s). de ROBERVAL
RODRIGUES DA COSTA (Referente à Mov. Despacho ->
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
(Lei 11.419/2006, art. 4º, §§ 3º e 4º) - Adv(s). de MARIA
ANTONIA GONÇALVES DA COSTA (Referente à Mov.
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
(Lei 11.419/2006, art. 4º, §§ 3º e 4º) - Adv(s). de MYLLA
ALVES BORGES PINTO RODRIGUES (Referente à Mov.
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
ELIAS SANDRI WANDSCHEER (Referente à Mov. Despacho
-> Mero Expediente (CNJ:11010) - ) ) do dia 08/05/2023
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
6ª Unidade de Processamento Judicial (UPJ) das Varas Cíveis da Comarca de Goiânia
Avenida Olinda, Qd. G, Lt. 04 - Fórum Cível, , Sl. 626, Park Lozandes, Goiânia - Goiás, CEP: 74884120.
Tel.: (62) 3018-6677, e-mail: 6upj.civelgyn@tjgo.jus.br
ATO ORDINATÓRIO
Parte autora/exequente para manifestar nos autos, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de
extinção/arquivamento.
Goiânia, 13 de julho de 2023
MARIA TERESA M. GARIBALDI NAVES
Na oportunidade, em busca de um processo mais dinâmico e participativo, esta unidade sugere aos advogados
e demais sujeitos do processo que realizem a nomeação dos eventos referentes às suas manifestações.

Assinado por MARIA TERESA M. GARIBALDI NAVES
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
BRASIL S/A - Polo Ativo (Referente à Mov. Certidão
Expedida (CNJ:60) - ) ) do dia 13/07/2023 18:47:22 nï¿½o
possui "Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 1 : penhorahotelsol.pdf

Valor: R$ 7.779.104,05
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 27ª VARA
CÍVEL DE GOIÂNIA.
Processo nº 5038087-91.2019.8.09.0051

BRASIL – ASABB, já qualificada, nos autos do cumprimento de sentença em
epígrafe, que iniciou em face de HOTEL SOL LTDA - EPP e outros, já
qualificados, diante do decurso do prazo legal para pagamento e da certidão de
movimentação 239, vem perante V. Exa., por sua advogada, se manifestar de
acordo com as seguintes razões.
Apesar de intimados para pagarem o valor devido, os

Executados não depositaram qualquer quantia nestes autos, nem sequer para
garantia do juízo.
Além disso, não há notícia de suspensão do feito, de

modo que o cumprimento de sentença deve prosseguir.
Para tanto, atualiza-se o valor devido até junho de

2023:

Base de cálculo em INPC/IBGE – 06/2023 da data da intimação
Total
01/2019 (1,32021750) para pagar –
27/02/2023 (5%)
R$ 1.162.976,06 R$ 1.535.381,35 R$ 76.769,07 R$ 1.612.150,42

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 1 : penhorahotelsol.pdf

Valor: R$ 7.779.104,05
Soma-se a essa quantia a multa e os honorários
advocatícios, nos termos do artigo 523, § 1º, do CPC, na proporção de 10% cada,
bem como as despesas processuais:
Subtotal + R$ 1.612.150,42
Multa (10%) + R$ 161.215,04
Honorários advocatícios (10%) + R$ 161.215,04
+ R$ 104,97
Total = R$ 1.934.685,47
Destarte, o valor devido atualizado até junho de 2023

é de R$ 1.934.685,47 (um milhão novecentos e trinta e quatro mil seiscentos
e oitenta e cinco reais e quarenta e sete centavos), como demonstrado.
Face ao exposto, requer a penhora eletrônica de

dinheiro dos Executados, até o limite do valor devido, e, se não houver a
satisfação integral, pugna-se desde já pelas pesquisas Infojud e CNIB, conforme
guia e respectivo comprovante de pagamento em anexo.
Por último, reitera-se o pedido de inclusão da

Exequente no polo ativo, com a anotação nos autos do nome da advogada
subscritora para receber as comunicações dos atos processuais, sob pena de
nulidade.
Termos em que
Pede deferimento.
São Paulo/SP, 17 de julho de 2023.

OAB/SP nº 164.071

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 2 : boleto0892651_14050298283500000.pdf

Valor: R$ 7.779.104,05
Beneficiário CPF/CNPJ
GOIAS TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DE G 02.292.266/0001-80
ASSIS CHATEAUBRIAND,195,-SETOR OESTE/GOIANIA GO 74130-011
Pagador CPF/CNPJ
ASSOCIACAO DOS ADVOGADOS DO BANCO DO BRA 00.438.999/0001-55
,,-/ 00000-000
Sacador/Beneficiário Final CPF/CNPJ
Instruções (Texto de Responsabilidade do Beneficiário)

Processo N. 5038087.91.2019.8.09.0051
Data Documento Dt. de Processamento Num. Documento Aceite Carteira Espécie

17/07/2023 17/07/2023 05029828350 NAO RG OUT
Ag./Cod. Beneficiário Nosso Número Valor do Documento Vencimento

2535/0892651 14050298283500000-8
R$ 104,97 08/08/2023
SAC CAIXA: 0800 726 0101 (informações, reclamações, sugestões e elogios) Autenticação Meânica - Recibo do Pagador
Para pessoas com deficiência auditiva ou de fala:0800 726 2492
Ouvidoria: 0800 725 7474
www.caixa.gov.br
104-0 10498.92654 14050.129841 28350.000056 9 94360000010497

Vencimento
Local de Pagamento
PREFERENCIALMENTE NAS CASAS LOTÉRICAS ATÉ O VALOR LIMITE 08/08/2023
Beneficiário GOIAS TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DE G 02.292.266/0001-80 Ag./Cod. Beneficiário
ASSIS CHATEAUBRIAND,195,-SETOR OESTE/GOIANIA GO 74130-011 2535/0892651
Data do Documento Num. Documento Espécie Doc. Aceite Data do Processamento Nosso Número
17/07/2023 05029828350 OUT NAO 17/07/2023
14050298283500000-8
Uso do Banco Carteira Espécie Moeda Qtde. Moeda Valor (=) Valor do Documento
RG R$ R$ 104,97
Instruções (Texto de responsabilidade do Beneficiário) (-) Desconto

Consulte os itens da cobranca em (-) Outras Deduções/Abatimento
Processo N. 5038087.91.2019.8.09.0051
(=) Valor Cobrado
Pagador: ASSOCIACAO DOS ADVOGADOS DO BANCO DO BRA CPF/CNPJ: 00.438.999/0001-55

Endereço: ,,-/ UF: CEP: 00000-000
Beneficiário Final: CPF/CNPJ:

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo17/07/23, 16:45
3 : r10497.pdf Banco do Brasil

Valor: R$ 7.779.104,05
G3331716402890961
Consultas - Emissão de comprovantes 17/07/2023 16:45:44
17/07/2023 - BANCO DO BRASIL - 16:45:43

030300303 0059
COMPROVANTE DE PAGAMENTO DE TITULOS
CLIENTE: ASSOCIACAO DOS ADVOGADOS

AGENCIA: 0303-4 CONTA: 110.846-8
================================================
CAIXA ECONOMICA FEDERAL
------------------------------------------------
10498926541405012984128350000056994360000010497
BENEFICIARIO:
GOIAS TRIBUNAL DE JUSTICA DO E
NOME FANTASIA:
GOIAS TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO
CNPJ: 02.292.266/0001-80
BENEFICIARIO FINAL:
CNPJ: 02.292.266/0001-80
PAGADOR:
ASSOCIACAO DOS ADVOGADOS DO BANCO D
CNPJ: 00.438.999/0001-55
------------------------------------------------
NR. DOCUMENTO 71.714
DATA DE VENCIMENTO 08/08/2023
DATA DO PAGAMENTO 17/07/2023
VALOR DO DOCUMENTO 104,97
VALOR COBRADO 104,97
================================================
NR.AUTENTICACAO 1.84A.FF1.15F.306.950
================================================
Central de Atendimento BB
4004 0001 Capitais e regioes metropolitanas
0800 729 0001 Demais localidades.
Consultas, informacoes e servicos transacionais.
SAC BB
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0800 729 0088
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outros produtos e servicos de Ouvidoria.
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Valor: R$ 7.779.104,05
Autos Conclusos
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 1 : pagar_custas.html

Valor: R$ 7.779.104,05
DESPACHO
Em observância ao contido na Resolução n° 81, de 22 de novembro de 2017,

tabela IX, item 16, VIII, da Corte Especial do TJGO (publicada no Diário de Justiça
Eletrônico, edição nº 2396, de 29/11/2017), determino a devolução dos autos a
escrivania para que a parte interessada seja intimada a recolher as custas judiciais
relativas à utilização dos sistemas eletrônicos judiciais, no prazo de 15 (quinze) dias.
A guia para pagamento poderá ser emitida via sistema projudi da seguinte
forma:
1° PASSO: OPÇÕES PROCESSO;
2° PASSO: GUIAS;
3° PASSO: GUIA DE SERVIÇO;
4° PASSO:
4º.1 - SE PENHORA: ITEM 16.VIII (selecionar a quantidade de acordo com
cada pessoa e em relação a cada sistema pretendido);
4º.2 - SE BUSCA / RESTRIÇÃO / INDISPONIBILIDADE: ITEM 16.II
(selecionar a quantidade para cada pessoa e em relação a cada sistema pretendido);
Após o recolhimento, à conclusão.
ANA AMÉLIA INÁCIO PINHEIRO

Juíza de Direito
tss

Assinado por ANA AMELIA INACIO PINHEIRO
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 1 : requrretificacaopoloativodalidelegitimidadedaasabb.pdf #interna

Valor: R$ 7.779.104,05
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA
GOIÂNIA - 6ª UPJ DAS VARAS CÍVEIS DA COMARCA DE GOIÂNIA -GO
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Natureza: Cumprimento de Sentença referente a honorários advocatícios
Exequente: ASSOCIAÇÃO DOS ADVOGADOS DO BANCO DO BRASIL S.A.
Executado(s): HOTEL SOL LTDA e OUTROS
BANCO DO BRASIL S.A., já qualificados nos autos em epígrafe, vem,

respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, manifestar-se sobre a intimação
em movimentação 244 nos seguintes termos:
2. Conforme se extrai dos autos, esse versa exclusivamente com relação a

execução do crédito referente aos honorários sucumbências devidos à
ASSOCIAÇÃO DOS ADVOGADOS DO BANCO DO BRASIL S.A.-ASABB,
arbitrados nos autos dos embargos à execução.
3. Nesse passo, considerando legitimidade e a habilitação da Associação

nos autos, vide movimentação 2013, requer a retificação do polo ativo da lide para
que passe a constar o nome da exequente (ASSOCIAÇÃO DOS ADVOGADOS DO
BANCO DO BRASIL S.A.-ASABB) na “capa” dos autos eletrônicos.
4. A medida requerida tem por finalidade evitar erros e nulidades, eis que
todas as intimações estão sendo expedidas em face do Banco do Brasil S.A, sendo
que deviam ser direcionadas a ASABB.
Belo Horizonte (MG), 28 de julho de 2023.
Jucelia Martins Lima

OAB/MG 139.067
Assessoria Jurídica Regional do Banco do Brasil S.A. no Estado de Goiás - AJURE-GO

Av. República do Líbano, 1.875, Ed. Vera Lúcia, 8º andar - Setor Oeste
Goiânia (GO) - CEP: 74.115-924 - Telefone: (62) 3507-5600
1

Assinado por JUCELIA MARTINS LIMA
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 1 : juntadaguiareiterapedidoanotacao.pdf

Valor: R$ 7.779.104,05
EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUÍZA DE DIREITO DA 27ª VARA
CÍVEL DE GOIÂNIA.
Processo nº 5038087-91.2019.8.09.0051

qualificados, diante do r. despacho de movimentação 243, vem perante V. Exa.,
por sua advogada, requerer a juntada guia e do respectivo comprovante de
pagamento em anexo.
Por último, reitera-se pela segunda vez o pedido de

inclusão da Exequente no polo ativo, com a anotação nos autos do nome da
advogada subscritora para receber as comunicações dos atos processuais, sob
pena de nulidade.
Termos em que
Pede deferimento.
São Paulo/SP, 31 de julho de 2023.

OAB/SP nº 164.071

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Pagador CPF/CNPJ
,,-/ 00000-000

Processo N. 5038087.91.2019.8.09.0051

27/07/2023 28/07/2023 05061361850 NAO RG OUT

2535/0892651 14050613618500000-6
R$ 134,96 18/08/2023
Ouvidoria: 0800 725 7474
www.caixa.gov.br
104-0 10498.92654 14050.161349 61850.000011 9 94460000013496

Vencimento
Local de Pagamento
27/07/2023 05061361850 OUT NAO 28/07/2023
14050613618500000-6
RG R$ R$ 134,96

Processo N. 5038087.91.2019.8.09.0051
(=) Valor Cobrado

Endereço: ,,-/ UF: CEP: 00000-000

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo31/07/23, 10:06
3 : r13496.pdf Banco do Brasil

Valor: R$ 7.779.104,05
G3383109555451351
Consultas - Emissão de comprovantes 31/07/2023 10:05:41
31/07/2023 - BANCO DO BRASIL - 10:05:41

030300303 0007

AGENCIA: 0303-4 CONTA: 110.846-8
================================================
------------------------------------------------
10498926541405016134961850000011994460000013496
BENEFICIARIO:
NOME FANTASIA:
CNPJ: 02.292.266/0001-80
BENEFICIARIO FINAL:
CNPJ: 02.292.266/0001-80
PAGADOR:
CNPJ: 00.438.999/0001-55
------------------------------------------------
================================================
NR.AUTENTICACAO 4.E95.760.640.016.DE9
================================================
SAC BB
0800 729 0722
Ouvidoria
0800 729 5678
atendimento.

0800 729 0088
Transação efetuada com sucesso por: J8898419 MARTA GOMES DE ASSIS.
https://autoatendimento.bb.com.br/apf-apj-autoatendimento/index.html?v=2.12.2#/template/~2Fconsultas~2F869-1.bb 1/1

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 1 : ato_ordinatorio_fornecer_dados_cadastrais_6_upj.html

Valor: R$ 7.779.104,05
6ª Unidade de Processamento Judicial (UPJ) das Varas Cíveis da Comarca de Goiânia
Avenida Olinda, Qd. G, Lt. 04 - Fórum Cível, , Sl. 626, Park Lozandes, Goiânia - Goiás, CEP: 74884120.
Tel.: (62) 3018-6677, e-mail: 6upj.civelgyn@tjgo.jus.br
ATO ORDINATÓRIO
Nos termos do art. 328B, inciso XIII, da Consolidação dos Atos Normativos da Corregedoria-Geral de Justiça do
Estado de Goiás e do Provimento nº 05/2010 da referida Corregedoria, intime-se o (a) requerente/requerido
para trazer aos autos seus dados pessoais como CPF, RG, telefone, endereço completo para instruir a
presente demanda, no prazo de cinco dias.
Goiânia, 1 de agosto de 2023, hs: 07:52:05.
Michelle Queiroz de Almeida
Na oportunidade, em busca de um processo mais dinâmico e participativo, esta unidade sugere aos advogados
e demais sujeitos do processo que realizem a nomeação dos eventos referentes às suas manifestações.

Assinado por MICHELLE QUEIROZ DE ALMEIDA
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
BRASIL S/A - Polo Ativo (Referente à Mov. Certidão
Expedida (CNJ:60) - ) ) do dia 01/08/2023 07:52:37 nï¿½o
possui "Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 1 : reiterapedidopenhoraurgente.pdf

Valor: R$ 7.779.104,05
EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUÍZA DE DIREITO DA 6ª UPJ
DAS VARAS CÍVEIS DE GOIÂNIA.
Processo nº 5038087-91.2019.8.09.0051

qualificados, diante do ato ordinatório de movimentação 247, vem perante V.
Exa., por sua advogada, esclarecer que já apresentou a sua qualificação na
movimentação 213 ao iniciar o cumprimento de sentença, de modo que reitera,
com a máxima urgência, o pedido de penhora de movimentação 241,
porquanto, aliás, já comprovou o pagamento da referida taxa, conforme petição
de movimentação 246.
Termos em que
Pede deferimento.
São Paulo/SP, 2 de agosto de 2023.

OAB/SP nº 164.071

Valor: R$ 7.779.104,05
Autos Conclusos
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 1 : ind._cnib_pagar_custas_restantes.html

Valor: R$ 7.779.104,05
DESPACHO
Inviável a consulta na Central Nacional de Indisponibilidade de Bens – CNIB,

uma vez que a finalidade do aludido sistema é promover o intercâmbio das
informações relativas a ordens judiciais e administrativas sobre indisponibilidade de
bens e os órgãos prestadores de serviços notariais e de registro nos casos de prévia
decretação judicial de indisponibilidade de bens do devedor por fatos previstos nas
Leis nº 8.429/92, Lei nº 9.656/98 e no artigo 185-A, do CTN, dentre outras, não se
tratando de banco de dados para realização de pesquisa de bens do devedor.
Referido entendimento, inclusive, foi erigido à Sumula nº 77 do TJGO:
Súmula nº 77 (TJGO) ENUNCIADO: A decretação de indisponibilidade de
bens, por meio da Central Nacional de Indisponibilidade de Bens – CNIB, destina-se a
dar efetividade às referidas medidas previstas em leis específicas, não se prestando à
pesquisa de existência de bens do devedor em execução forçada.
Indefiro, pois, o pedido de utilização do sistema CNIB.
Verifica-se que a parte autora postulou para as contrições via SISBAJUD e
INFOJUD, mas só foram juntadas o pagamento para 04 serviços constritivos, notorio
insuficientes para realizar as pesquisas , pois, tem 09 executados, sendo assim,
determino a devolução dos autos a escrivania para que a parte interessada seja
intimada a recolher as custas judiciais relativas à utilização dos sistemas eletrônicos
judiciais, no prazo de 15 (quinze) dias.
A guia para pagamento poderá ser emitida via sistema projudi da seguinte
forma:
1° PASSO: OPÇÕES PROCESSO;
2° PASSO: GUIAS;
3° PASSO: GUIA DE SERVIÇO;
4° PASSO:
4º.1 - SE PENHORA: ITEM 16.VIII (selecionar a quantidade de acordo com
cada pessoa e em relação a cada sistema pretendido);
4º.2 - SE BUSCA / RESTRIÇÃO / INDISPONIBILIDADE: ITEM 16.II
(selecionar a quantidade para cada pessoa e em relação a cada sistema pretendido);
Após o recolhimento, à conclusão.
Goiânia, 9 de agosto de 2023.

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 1 : ind._cnib_pagar_custas_restantes.html

Valor: R$ 7.779.104,05
Juiz de Direito
MpS

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
BRASIL S/A (Referente à Mov. - ) ) do dia 09/08/2023
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
(Lei 11.419/2006, art. 4º, §§ 3º e 4º) - Adv(s). de
ASSOCIAÇÃO DOS ADVOGADOS DO BANCO DO BRASIL
(Referente à Mov. - ) ) do dia 09/08/2023 17:23:16 nï¿½o
possui "Arquivos".
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 1 : reiterapedidopenhoraurgente2.pdf

Valor: R$ 7.779.104,05
EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUÍZA DE DIREITO DA 6ª UPJ
DAS VARAS CÍVEIS DE GOIÂNIA.
Processo nº 5038087-91.2019.8.09.0051

por sua advogada, se manifestar de acordo com as seguintes razões.
No r. despacho de movimentação 251, intimou-se a

Exequente para recolher mais cinco serviços constritivos, tendo em vista que,
cita-se, “só foram juntadas o pagamento para 04 serviços constritivos, notório
insuficientes para realizar as pesquisas, pois, tem 09 executados”.
Embora o recolhimento seja “por ato expedido”,

consoante a norma, e não pela quantidade das partes, requer a juntada da guia
e do respectivo comprovante, em anexo, com mais cinco serviços constritivos.
Além disso, atualiza-se o valor devido até julho de

2023, considerando o lapso temporal:

Base de cálculo em INPC/IBGE – 07/2023 da data da intimação
Total
01/2019 (1,31902930) para pagar –
27/02/2023 (6%)
R$ 1.162.976,06 R$ 1.533.999,50 R$ 92.039,97 R$ 1.626.039,47

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Soma-se a essa quantia a multa e os honorários
advocatícios, nos termos do artigo 523, § 1º, do CPC, na proporção de 10% cada,
bem como as despesas processuais:
Subtotal + R$ 1.626.039,47
Multa (10%) + R$ 162.603,94
Honorários advocatícios (10%) + R$ 162.603,94
+ R$ 104,97
+ R$ 134,96
+ R$ 674,80
Total = R$ 1.952.162,08
Face ao exposto, reitera-se o pedido de penhora

eletrônica de dinheiro dos Executados, até o valor devido, de R$ 1.952.162,08
(um milhão novecentos e cinquenta e dois mil cento e sessenta e dois reais e
oito centavos).
Termos em que
Pede deferimento.

OAB/SP nº 164.071

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
Pagador CPF/CNPJ
,,-/ 00000-000

Processo N. 5038087.91.2019.8.09.0051

09/08/2023 09/08/2023 05100679050 NAO RG OUT

2535/0892651 14051006790500000-4
R$ 674,80 30/08/2023
Ouvidoria: 0800 725 7474
www.caixa.gov.br
104-0 10498.92654 14051.100643 79050.000011 1 94580000067480

Vencimento
Local de Pagamento
09/08/2023 05100679050 OUT NAO 09/08/2023
14051006790500000-4
RG R$ R$ 674,80

Processo N. 5038087.91.2019.8.09.0051
(=) Valor Cobrado

Endereço: ,,-/ UF: CEP: 00000-000

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Arquivo 3 : r67480.pdf

Valor: R$ 7.779.104,05
11/08/2023 - BANCO DO BRASIL - 09:43:57
030300303 0004

AGENCIA: 0303-4 CONTA: 110.846-8
================================================
------------------------------------------------
10498926541405110064379050000011194580000067480
BENEFICIARIO:
NOME FANTASIA:
CNPJ: 02.292.266/0001-80
BENEFICIARIO FINAL:
CNPJ: 02.292.266/0001-80
PAGADOR:
CNPJ: 00.438.999/0001-55
------------------------------------------------
================================================
NR.AUTENTICACAO 0.ED5.200.239.B6D.620
================================================
SAC BB
0800 729 0722
Ouvidoria
0800 729 5678
atendimento.

0800 729 0088

Valor: R$ 7.779.104,05
Autos Conclusos
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051
Movimentacao 256 : Decisão -> Outras Decisões
Arquivo 1 : juntar_planilha_de_debitos_atualizada.html

Valor: R$ 7.779.104,05
6ª UPJ das Varas Cíveis (6upj.civelgyn@tjgo.jus.br)
27ª Vara Cível de Goiânia
5038087-91.2019.8.09.0051
DESPACHO
Intime-se a parte autora para fazer a juntada da planilha de débitos atualizada

no prazo de 5 dias.
Após, com ou sem manifestações, volvam-me aos autos conlsusos.
GOIÂNIA.

Juiz de Direito
(datado e assinado digitalmente)
tss

Processo: 5038087-91.2019.8.09.0051

Valor: R$ 7.779.104,05
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 6ª UPJ DAS
VARAS CÍVEIS DE GOIÂNIA.
Processo nº 5038087-91.2019.8.09.0051

por sua advogada, destaca-se, informar que já atualizou o valor devido na
movimentação 254, equivalente a R$ 1.952.162,08 (um milhão novecentos
e cinquenta e dois mil cento e sessenta e dois reais e oito centavos), e
reiterar pela quarta vez, COM A MÁXIMA URGÊNCIA, o pedido de penhora
eletrônica de dinheiro de movimentação 241.
Termos em que
Pede deferimento.

OAB/SP nº 164.071


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