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DECRETO N.º 9.228, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2019.

"Regulamenta a Lei n.º 3.949, de 25 de julho de 2019,


que “Dispõe sobre a organização administrativa do
Poder Executivo Municipal, e dá outras providências."

O PREFEITO MUNICIPAL DE IPATINGA, no uso das atribuições que lhe


confere o art. 78, inc. IV, da Lei Orgânica do Município de Ipatinga, bem como o disposto no art. 30 da
Lei Municipal nº 3.949, de 25 de julho de 2019,

DECRETA:

DISPOSIÇÃO PRELIMINAR

Art. 1º Este Decreto regulamenta o disposto na Lei Municipal n.º 3.949, de 25


de julho de 2019 - e suas alterações subsequentes - que trata da organização administrativa do Poder
Executivo Municipal, com a estrutura e as competências dos órgãos integrantes.

LIVRO I

DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

Art. 2º São órgãos do Poder Executivo Municipal:

I - GABINETE DO CHEFE DO PODER EXECUTIVO

II - SECRETARIA MUNICIPAL DE GOVERNO

a) Gabinete

b) Departamento de Assuntos Políticos

c) Seção de Secretaria Geral

III - PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO

a) Gabinete

b) Departamento da Procuradoria Judicial e Extrajudicial

1. Seção de Processos Judiciais

2. Seção de Processos Extrajudiciais

c) Departamento da Procuradoria Consultiva

1. Seção de Consultoria em Licitações e Contratos

2. Seção de Consultoria Administrativa


IV - SECRETARIA MUNICIPAL DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

a) Gabinete

V - SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO

a) Gabinete

b) Departamento de Planejamento Urbano

1. Seção de Planejamento e Modernização Urbanística

2. Seção de Análise de Projetos Urbanísticos

c) Departamento de Modernização e Estatística

1. Seção de Gestão de Formulários e Procedimentos Administrativos

2. Seção de Estatística e Indicadores Municipais

d) Departamento de Orçamento e Avaliação Socioeconômica

1. Seção de Planejamento Orçamentário

2. Seção de Controle Orçamentário

e) Departamento de Habitação

1. Seção de Melhoria Habitacional

2. Seção de Regularização Fundiária

f) Departamento de Apoio e Monitoramento de Recursos Externos

VI - SECRETARIA MUNICIPAL DE FAZENDA

a) Gabinete

b) Departamento de Receitas

1. Seção de Tributos Mobiliários

2. Seção de Tributos Imobiliários

3. Seção de Receitas Transferidas

4. Seção de Dívida Ativa


c) Departamento do Tesouro

1. Seção de Registros Financeiros

2. Seção de Operações Financeiras

d) Departamento de Contabilidade
1. Seção de Execução Orçamentária

2. Seção de Contabilização e Inspeção

e) Departamento de Administração Financeira

1. Seção de Administração Financeira de Contratos e Convênios

2. Seção de Controle Financeiro

VII - SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO

a) Gabinete

b) Departamento de Serviços Gerais

1. Seção de Serviços de Apoio

2. Seção de Arquivo Central

3. Seção de Transporte

3.1.Unidade Oficina Mecânica

c) Departamento de Desenvolvimento de Recursos Humanos

1. Seção de Gestão de Cargos e Salários

2. Seção de Acompanhamento de Recursos Humanos

3. Seção de Treinamento

d) Departamento de Administração de Recursos Humanos

1. Seção de Registros Funcionais

2. Seção de Preparo e Pagamento

3. Seção de Segurança e Medicina do Trabalho

4. Seção de Assistência e Benefício

e) Departamento de Suprimentos

1. Seção de Patrimônio

2. Seção de Compras e Licitações

3. Seção de Almoxarifado Central

VIII - SECRETARIA MUNICIPAL DE DADOS

a) Gabinete
b) Departamento de Desenvolvimento e Manutenção de Sistemas

1. Seção de Sistemas Administrativos

2. Seção de Sistemas Financeiros

3. Seção de Sistemas da Saúde

c) Departamento de Geoprocessamento

d) Departamento de Capacitação em Informática

1. Seção de Manutenção do Parque Tecnológico

2. Seção de Apoio e Capacitação em Informática

e) Departamento de Tecnologia

1. Seção de Produção

2. Seção de Apoio Técnico

IX - SECRETARIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO


E TURISMO

a) Gabinete

b) Departamento de Apoio ao Desenvolvimento

1. Seção de Indústria e Comércio

2. Seção de Turismo

3. Seção de Apoio à Produção Rural

4. Unidade Centro de Qualificação Profissional

X - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

a) Gabinete

1. Unidade de Gestão de Contratos e Convênios da Saúde

b) Departamento de Atenção Básica

1. Unidades Básicas de Saúde

2. Seção de Linha de Cuidados

c) Departamento de Atenção Especializada

1. Policlínica Municipal

2. Seção de Assistência Farmacêutica


2.1. Unidade Laboratório de Fitoterapia

3. Seção de Saúde Mental

3.1. Unidade Centro de Atenção Psicossocial Infantil

3.2. Unidade Centro de Atenção Psicossocial II

3.3. Unidade Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas

4. Seção de Saúde Bucal

4.1. Unidade Centro Especializado de Odontologia

5. Seção de Apoio Diagnóstico

5.1. Unidade Laboratório de Análises Clínicas

d) Departamento de Vigilância em Saúde

1. Seção de Vigilância Sanitária

2. Seção de Vigilância Epidemiológica

3. Seção de Controle de Zoonoses

4. Unidade Centro de Referência em Saúde do Trabalhador

e) Departamento de Administração Hospitalar e Urgências

1. Seção de Urgências

2. Serviço de Atenção Domiciliar

3. Serviço de Atendimento Móvel de Urgência

4. Unidade de Pronto Atendimento

4.1. Unidade Assistencial de Pronto Atendimento

4.2. Unidade Administrativa de Pronto Atendimento

5. Hospital Municipal

5.1. Unidade Hospitalar Assistencial

5.2. Unidade Hospitalar Administrativa

f) Departamento de Administração do Fundo Municipal de Saúde

1. Seção de Compras e Licitações da Saúde

2. Seção Administrativa
g) Departamento de Regulação

1. Seção de Regulação

1.1. Unidade de Autorização Médica

2. Seção de Controle, Avaliação e Auditoria

XI - SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS PÚBLICAS

a) Gabinete

1. Unidade de Gestão de Contratos e Convênios de Obras Públicas

b) Departamento de Fiscalização de Obras Públicas

1. Seção de Controle e Medição

2. Seção de Topografia

3. Unidade Laboratório de Análise de Solo

c) Departamento de Projetos

1. Seção de Estudos e Projetos

2. Seção de Cálculos e Especificações

d) Departamento de Manutenção de Obras Viárias

1. Seção de Terraplenagem e Pavimentação

2. Seção de Obras de Arte

3. Unidade Indústria de Artefatos de Cimento

e) Departamento de Manutenção de Obras Civis

1. Seção de Edificações

2. Seção de Instalações

3. Seção de Marcenaria e Carpintaria

XII - SECRETARIA MUNICIPAL DE SERVIÇOS URBANOS E MEIO


AMBIENTE

a) Gabinete

1. Seção de Processamento de Infração de Trânsito e Apoio à JARI

b) Departamento de Meio Ambiente


1. Seção de Parques e Jardins

1.1. Unidade Cemitérios

1.2. Unidade Parque Ipanema

2. Seção de Controle Ambiental

c) Departamento de Energia e Saneamento

d) Departamento de Serviços Urbanos

1. Seção de Fiscalização de Serviços Urbanos

2. Seção de Gestão de Contratos

e) Departamento de Transporte e Trânsito

1. Seção de Transportes Especiais e Coletivos

2. Seção de Trânsito

2.1. Unidade Oficina de Sinalização

f) Departamento de Regulação Urbana

1. Seção de Licenciamento de Obras

2. Seção de Fiscalização de Obras e Posturas

XIII - SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

a) Gabinete

1. Unidade de Gestão de Contratos e Convênios da Educação

b) Departamento Técnico Pedagógico

1. Unidade Centro de Pesquisa, Formação e Avaliação Pedagógica

2. Unidade Parque da Ciência

3. Unidade Centro Cultural e Esportivo 7 de Outubro

4. Seção de Projetos e Programas Especiais

4.1. Unidade Centro Educacional Pedagógico e de Aperfeiçoamento Integral

5. Seção de Educação Infantil

5.1. Unidade de Estabelecimento de Ensino

6. Seção de Ensino Fundamental


6.1. Unidade de Estabelecimento de Ensino

7. Seção de Informações, Regulamentação e Funcionamento de Ensino

c) Departamento de Administração Escolar

1. Seção de Articulação e Apoio à Gestão Escolar

2. Seção de Apoio ao Educando

3. Seção de Movimentação e Controle Funcional

XIV - CONTROLADORIA GERAL DO MUNICÍPIO

a) Gabinete

b) Departamento de Transparência e Controle

c) Departamento de Auditoria

d) Unidade Ouvidoria

XV - SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

a) Gabinete

1. Unidade de Gestão de Contratos e Convênios da Assistência Social

b) Departamento de Políticas de Assistência Social

1. Unidade Cadastro Único da Assistência Social

c) Departamento de Proteção Social Básica

1. Seção de Inclusão Produtiva

2. Seção de Segurança Alimentar Nutricional Sustentável

3. Unidade Centro de Referência de Assistência Social

d) Departamento de Proteção Social Especial

1. Seção de Proteção Social Especial de Alta Complexidade

2. Seção de Proteção Social Especial de Média Complexidade

2.1. Unidade Centro de Referência Especializado de Assistência Social

2.2. Unidade Centro de Referência Especializado para População em Situação


de Rua

XVI - SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA, ESPORTE E LAZER

a) Gabinete
1. Unidade de Gestão de Contratos e Convênios de Cultura, Esporte e Lazer

a) Departamento de Administração de Equipamentos Públicos

1. Seção de Ações Intersetoriais e Eventos

1.1. Unidade Estádio Municipal

b) Departamento de Políticas Públicas de Esporte e Lazer

1. Seção de Políticas Públicas, Fomento e Incentivo ao Esporte e Lazer

c) Departamento de Cultura

1. Seção de Patrimônio e Incentivo Cultural

1.1. Unidade Biblioteca Pública

1.2. Unidade Escola de Música

1.3. Unidade Estação Memória

1.4. Unidade Estação Pouso de Água Limpa

XVII - SECRETARIA MUNICIPAL EXECUTIVA

a) Gabinete

b) Departamento de Relações com a Sociedade Civil

c) Departamento de Integração das Políticas Públicas

1. Unidade de Gestão de Políticas Públicas para Mulheres

XVIII - SECRETARIA MUNICIPAL DE SEGURANÇA E CONVIVÊNCIA


CIDADÃ

a) Gabinete

b) Unidade Defesa Civil

c) Departamento de Segurança Municipal

1. Seção de Vigilância Patrimonial

2. Seção de Educação Cidadã

3. Seção de Educação, Segurança e Fiscalização de Trânsito

d) Departamento do Programa Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor

§ 1º Compõem a Estrutura descrita no caput deste artigo, como órgãos


colegiados vinculados às respectivas Secretarias:
I - o Conselho Municipal da Cidade, o Conselho Municipal de Habitação, o
Conselho Municipal de Planejamento e o Conselho Municipal de Orçamento, na estrutura da Secretaria
Municipal de Planejamento;

II - o Conselho Municipal de Turismo, na estrutura da Secretaria Municipal de


Desenvolvimento Econômico e Turismo;

III - o Conselho Municipal de Saúde e o Conselho Municipal de Políticas


Públicas sobre Drogas, na estrutura da Secretaria Municipal de Saúde;

IV - o Conselho Municipal de Transporte e Trânsito, o Conselho Municipal de


Defesa do Meio Ambiente, o Conselho de Gestão Colegiada da Área de Proteção Ambiental – APA
Ipanema, e o Conselho Municipal de Saneamento Básico, na estrutura da Secretaria Municipal de
Serviços Urbanos e Meio Ambiente;

IV - o Conselho Municipal de Educação, o Coletivo de Conselhos Escolares, o


Conselho Científico do Parque da Ciência de Ipatinga, o Conselho Municipal de Alimentação Escolar, o
Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB e o
Colegiado de Ensino, na estrutura da Secretaria Municipal de Educação;

V - o Conselho Municipal de Assistência Social, o Conselho Municipal dos


Direitos da Criança e do Adolescente, o Conselho Municipal do Idoso, o Conselho Municipal de
Segurança Alimentar Nutricional Sustentável, o Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com
Deficiência, o Conselho Municipal da Juventude de Ipatinga e a Instância de Controle Social do
Programa Bolsa Família, na estrutura da Secretaria Municipal de Assistência Social;

VI - o Conselho Municipal de Cultura, o Conselho Municipal de Esporte e


Lazer, e o Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Artístico de Ipatinga, na estrutura da
Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer;

VII - o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, na estrutura da Secretaria


Municipal Executiva;

VIII - o Conselho Municipal de Defesa do Consumidor e o Conselho Municipal


de Defesa Civil, na estrutura da Secretaria Municipal de Segurança e Convivência Cidadã;

§ 2º O exercício da função de membros dos órgãos colegiados, mencionados


no parágrafo anterior, não será remunerado.

§ 3º Cada órgão colegiado previsto no § 1º deste artigo contará com a


participação de representantes do Executivo Municipal, de órgãos e entidades públicas e de
representação de segmentos da sociedade civil, na forma de seu regulamento.

LIVRO II

DAS COMPETÊNCIAS

TÍTULO I

DO GABINETE DO CHEFE DO PODER EXECUTIVO


Art. 3º O Gabinete do Chefe do Poder Executivo é órgão de representação
social do Prefeito e de assessoramento nas relações com as demais esferas de governo, competindo - lhe
especialmente:

I - promover a representação social do Chefe do Poder Executivo, sob a sua


orientação direta;

II - recepcionar autoridades, munícipes e servidores que solicitem audiência


com o Chefe do Poder Executivo;

III - providenciar a recepção de autoridades que visitam o Município;

IV - organizar a agenda do Chefe do Poder Executivo;

V - receber, preparar, expedir e encaminhar a correspondência do Chefe do


Poder Executivo; e

VI - executar as tarefas de apoio administrativo ao Chefe do Poder Executivo.

TÍTULO II

DA SECRETARIA MUNICIPAL DE GOVERNO

Art. 4º A Secretaria Municipal de Governo é o órgão de assessoramento do


Chefe do Poder Executivo nas relações com os demais poderes e órgãos da Prefeitura, competindo - lhe
especialmente:

I - assessorar o Chefe do Poder Executivo no seu relacionamento político e


administrativo com a Câmara Municipal e seus membros;

II - acompanhar a discussão e votação dos projetos de lei e resoluções,


auxiliando o Chefe do Poder Executivo na preparação de vetos ou sanções das proposições;

III - encarregar - se da preparação, registro e publicação dos atos oficiais da


Prefeitura;

IV - acompanhar, na Câmara Municipal, bem como nas esferas estadual e


federal, a tramitação das proposições de interesse do Poder Executivo e do Município;

V - executar e transmitir ordens, decisões e diretrizes políticas e administrativas


do Governo Municipal, dentro de suas competências; e

VI - assessorar o Chefe do Poder Executivo na análise política da ação


governamental, incluindo o planejamento de ações.

CAPÍTULO I

DO GABINETE

Art. 5º Compete ao Gabinete da Secretaria Municipal de Governo:


I - assessorar o Secretário Municipal de Governo nos assuntos relacionados
com o acompanhamento de discussão e votação dos projetos de lei e resoluções, auxiliando na
preparação de vetos ou sanções das proposições;

II - participar da elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, da Lei


Orçamentária Anual – LOA e do Plano Plurianual – PPA, no âmbito da Secretaria Municipal de
Governo, em articulação com os departamentos sob sua subordinação e encaminhar à Secretaria
Municipal de Planejamento para consolidação;

III - acompanhar a execução do orçamento de competência da Secretaria


Municipal de Governo;

IV - acompanhar e supervisionar as atividades relacionadas à gestão de recursos


humanos, material e patrimônio da Secretaria Municipal de Governo, seguindo as orientações da
Secretaria Municipal de Administração;

V - vistar minutas de contratos, termos de parceria, convênios e outros


instrumentos congêneres, no âmbito da Secretaria Municipal de Governo e encaminhar à Procuradoria
Geral do Município para análise e aprovação;

VI - responsabilizar-se, de forma integrada com os demais órgãos do Poder


Executivo Municipal, pelo cumprimento e execução das obrigações e determinações estabelecidas em
normas de órgãos de controle externo, em especial os expedidos pelo Tribunal de Contas de Minas
Gerais; e

V - coordenar as atividades de atendimento e relações institucionais da


Secretaria Municipal de Governo.

CAPÍTULO II

DO DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS POLÍTICOS

Art. 6º Compete ao Departamento de Assuntos Políticos:

I - encaminhar os assuntos de natureza política relacionados à Câmara


Municipal, entidades sociais e organizações não governamentais em conjunto com as secretarias
pertinentes;

II - acompanhar a tramitação de projetos de leis na Câmara Municipal;

III - organizar reuniões do Poder Executivo com representantes da Câmara


Municipal; e

IV - controlar os prazos de vetos ou sanções dos projetos de lei.

Seção I

Da Seção de Secretaria Geral

Art. 7º Compete à Seção de Secretaria Geral:

I - elaborar correspondências do Gabinete do Chefe do Poder Executivo e da


Secretaria Municipal de Governo;
II - preparar, registrar e publicar os atos oficiais do Poder Executivo Municipal;

III - controlar a numeração, organizar e manter atualizado o arquivo dos atos


oficiais do Poder Executivo Municipal;

IV - encaminhar projetos de leis à Câmara Municipal, bem como preparar a sua


sanção, publicação e arquivo definitivo; e

V - manter atualizado o sistema informatizado de leis e decretos.

TÍTULO III

DA PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO

Art. 8º A Procuradoria Geral do Município é órgão de assessoramento jurídico


do Chefe do Poder Executivo e dos demais órgãos integrantes da estrutura administrativa, competindo -
lhe especialmente:

I - representar o Município, judicial e extrajudicialmente, e prestar assessoria e


consultoria jurídicas aos órgãos e entidades integrantes da estrutura organizacional do Poder Executivo,
bem como emitir pareceres, para fixar a interpretação de leis ou atos administrativos;

II - orientar e subsidiar, mediante proposta apresentada pelos órgãos


competentes, a elaboração de projetos de leis, decretos e outros atos normativos;

III - orientar processos administrativos tributários e promover a cobrança


judicial dos créditos do Município;

IV - orientar a elaboração de minutas de contratos, termos de parceria,


convênios e outros instrumentos congêneres; e
V - organizar informações relativas às jurisprudências, doutrinas legislações
Federal, Estadual e Municipal, e promover a consolidação das leis municipais.

CAPÍTULO I

DO GABINETE

Art. 9º Compete ao Gabinete da Procuradoria Geral do Município:

I - assessorar o Procurador Geral do Município na análise, elaboração de


pareceres e encaminhamento de assuntos de natureza jurídica;

II - reunir e organizar informações relativas à jurisprudência, doutrina e


legislações federal, estadual e municipal;

III - participar da elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO, da Lei


Orçamentária Anual - LOA e do Plano Plurianual - PPA, no âmbito da Procuradoria Geral do
Município, em articulação com os departamentos sob sua subordinação e encaminhar à Secretaria
Municipal de Planejamento para consolidação;

IV - acompanhar a execução do orçamento de competência da Procuradoria


Geral do Município;
V - executar as atividades de administração de gestão de recursos humanos,
material, patrimônio e serviços gerais da Procuradoria Geral do Município, em articulação com a
Secretaria Municipal de Administração;

VI - responsabilizar - se, de forma integrada, com os demais órgãos do Poder


Executivo Municipal, pelo cumprimento e execução das obrigações e determinações estabelecidas em
normas de órgãos de controle externo, em especial os expedidos pelo Tribunal de Contas de Minas
Gerais; e

VII - coordenar as atividades de atendimento e relações institucionais da


Procuradoria Municipal.

CAPÍTULO II

DO DEPARTAMENTO DA PROCURADORIA JUDICIAL E EXTRAJUDICIAL

Art. 10. Compete ao Departamento da Procuradoria Judicial e Extrajudicial:

I - representar o Município em juízo;

II - realizar a defesa judicial e extrajudicial dos direitos e interesses do


Município;

III - promover a cobrança judicial da dívida ativa tributária, não tributária e dos
demais créditos do Município, bem como extrair e autenticar as respectivas certidões;
V - participar da elaboração do orçamento e acompanhar a execução
orçamentária referente à Procuradoria Judicial e Extrajudicial;

VI - emitir guias de arrecadação de créditos em cobrança judicial;

VII - celebrar acordo de parcelamento de créditos em cobrança judicial;

VIII - cumprir ordem judicial que determinar qualquer alteração nos créditos
inscritos em Dívida Ativa promovendo, inclusive, as adequações pertinentes nos cadastros; e

IX - coordenar, integrar e monitorar os projetos e atividades desenvolvidos


pelas seções sob sua subordinação.

Seção I

Da Seção de Processos Judiciais

Art. 11. Compete à Seção de Processos Judiciais:

I - gerenciar os trabalhos de patrocínio e defesa das ações e litígios judiciais de


interesse do Município;

II - proceder com informações referentes à Requisição de Pequeno Valor e


Precatórios, contendo informações quanto à natureza do bloqueio ou pagamento;

III - proceder com informações referentes aos Alvarás Judiciais restituídos ao


Município; e
IV - assessorar o Diretor do Departamento da Procuradoria Judicial e
Extrajudicial e demais órgãos da Administração Municipal em assuntos de natureza judicial.

Seção II

Da Seção de Processos Extrajudiciais

Art. 12. Compete à Seção de Processos Extrajudiciais:

I - gerenciar os processos administrativos extrajudiciais que envolvam bens do


patrimônio público ou bens de particulares que possuam interesse público, subsidiando a instrução de
processo judicial, se couber;

II - gerenciar a tramitação de processos extrajudiciais de regularização de bens


públicos; e

III - gerenciar e acompanhar nos cartórios públicos e tabelionatos de notas a


expedição de informações, certidões, escrituras públicas ou qualquer outro tipo de documento de
interesse público para a instrução de processos, bem como para subsidiar defesas ou proposituras de
novas ações judiciais ou administrativas.

CAPÍTULO III

DO DEPARTAMENTO DA PROCURADORIA CONSULTIVA

Art. 13. Compete ao Departamento da Procuradoria Consultiva:

I - assessorar o Procurador Geral do Município e demais órgãos da


Administração Municipal em assuntos de natureza jurídica;

II - elaborar pareceres sobre assuntos de natureza jurídica, administrativa e


tributária;

IV - assessorar juridicamente as comissões de licitação;

V - analisar e aprovar os editais de licitação;

VI - orientar e aprovar minuta de contratos, convênios e outros atos


administrativos, encaminhados pelos órgãos da Administração; e

VIII - coordenar, integrar e monitorar os projetos e atividades desenvolvidos


pelas seções sob sua subordinação.

Seção I

Da Seção de Consultoria em Licitações e Contratos

Art. 14. Compete à Seção de Consultoria em Licitações e Contratos:

I - gerenciar os trabalhos de estudos e pesquisas para a elaboração de pareceres


e consultas referentes aos procedimentos de dispensa e inexigibilidade, processos licitatórios e outros
instrumentos congêneres em tramitação;
II - analisar e aprovar minutas de editais de licitação, contratos, convênios e
outros instrumentos congêneres, encaminhados pelos órgãos da administração; e

II - orientar e acompanhar os diversos órgãos da Administração, caso


necessário, na confecção de minutas de editais de licitações, contratos e convênios.

Seção II

Da Seção de Consultoria Administrativa

Art. 15. Compete à Seção de Consultoria Administrativa:

I - orientar e aprovar minutas de projeto de lei, de decreto e de demais atos


normativos encaminhados e vistados pelos secretários municipais;

II - orientar, do ponto de vista jurídico, os processos de desapropriação, de


alienação e de aquisição de imóveis de interesse do Município, bem como os processos referentes ao
parcelamento do solo;

III - subsidiar os trabalhos de elaboração de minutas de atos normativos, tais


como, decretos e outros instrumentos administrativos regulamentadores e/ou normatizadores, quanto ao
aspecto de constitucionalidade e formalismo jurídico;

IV - subsidiar os trabalhos envolvidos nas etapas do processo legislativo, em


especial os projetos de lei, vetos, sanções e promulgações; e

V - gerenciar os trabalhos de estudos e pesquisas para elaboração de pareceres e


demais instrumentos de natureza estritamente jurídica.

TÍTULO IV

DA SECRETARIA MUNICIPAL DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Art. 16. Compete à Secretaria Municipal de Comunicação Social:

I - executar as atividades de imprensa e publicidade do Executivo Municipal;

II - promover as atividades de relações públicas do Poder Executivo;

III - promover a cobertura jornalística de atividades e atos do Chefe do Poder


Executivo e demais órgãos da estrutura organizacional da Administração;

IV - providenciar e ou supervisionar a elaboração de material informativo de


interesse do Município; e

V - promover a divulgação e distribuição de material informativo e de assuntos


institucionais, em âmbito interno e externo, de interesse do Poder Executivo.

CAPÍTULO I

DO GABINETE

Art. 17. Compete ao Gabinete da Secretaria Municipal de Comunicação Social:


I - assessorar o Secretário de Comunicação Social na gestão da política de
comunicação do governo municipal em seus aspectos técnicos e administrativos;

II - supervisionar as atividades de produção de material de divulgação


institucional através de releases, fotos e outros instrumentos congêneres e ou material informativo de
interesse do Município;

III - acompanhar e avaliar a exequibilidade de planos, programas, projetos e


ações desenvolvidas pela Secretaria Municipal de Comunicação Social;

IV - participar da elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, da Lei


Orçamentária Anual – LOA e do Plano Plurianual – PPA, no âmbito da Secretaria Municipal de
Comunicação Social, em articulação com os departamentos sob sua subordinação, e encaminhar à
Secretaria Municipal de Planejamento para consolidação;

V - acompanhar a execução do orçamento de competência da Secretaria


Municipal de Comunicação Social;

VI - acompanhar as atividades relacionadas à gestão de recursos humanos,


material e patrimônio da Secretaria Municipal de Comunicação Social, seguindo orientações da
Secretaria Municipal de Administração;

VII - vistar minutas de contratos, termos de parceria, convênios e outros


instrumentos congêneres, no âmbito da Secretaria Municipal de Comunicação Social e encaminhar à
Procuradoria Geral do Município para análise e aprovação;

VIII - responsabilizar - se, de forma integrada, com os demais órgãos do Poder


Executivo Municipal, pelo cumprimento e execução das obrigações e determinações estabelecidas em
normas de órgãos de controle externo, em especial os expedidos pelo Tribunal de Contas de Minas
Gerais; e

IX - coordenar as atividades de atendimento, comunicação e relações


institucionais da Secretaria Municipal de Comunicação Social.

TÍTULO V

DA SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO

Art. 18. Compete à Secretaria Municipal de Planejamento:


I - elaborar e propor ao Chefe do Poder Executivo, em articulação com as
demais secretarias, a política de desenvolvimento do Município, com base na integração sistemática dos
fatores que o determinam, de ordem institucional, física, social e econômica;

II - coordenar a elaboração e implantação dos instrumentos de planejamento


municipal relativos ao Plano Diretor e suas Leis Complementares, Plano Plurianual, Lei de Diretrizes
Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual;

III - supervisionar a execução orçamentária e os impactos socioeconômicos das


políticas e programas do Governo e, caso necessário, elaborar estudos especiais para a sua
reformulação;

IV - coordenar planos e programas relacionados com o desenvolvimento físico


e institucional do Município;
V - elaborar estudos que visem ao estabelecimento de normas de zoneamento e
desenvolvimento urbano, de forma harmônica e integrada aos demais Municípios da Região
Metropolitana do Vale do Aço;

VI - formular diretrizes para a implantação de edificações e ou equipamentos de


uso especial no Município;

VII - elaborar estudos, em articulação com as demais secretarias, e em especial


com a Secretaria Municipal de Fazenda e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, que
visem à obtenção de recursos e o fomento a iniciativas que promovam o desenvolvimento do Município;

VIII - organizar e implantar o sistema de informações e estatísticas das


atividades da administração municipal e do processo de desenvolvimento do Município;

IX - dirigir, coordenar e executar as atividades de organização e de


modernização administrativa da administração municipal;

X - coordenar as atividades de captação de recursos e de elaboração de projetos,


de forma padronizada e integrada às demais secretarias;

XI - elaborar as políticas municipais, planos, programas e projetos relacionados


com a produção e melhoria da habitação e regularização fundiária; e

XII - coordenar a política habitacional e de regularização fundiária voltada para


atendimento às famílias inscritas no Cadastro Único de Programas Sociais vinculado à Secretaria
Municipal de Assistência Social.

CAPÍTULO I

DO GABINETE

Art. 19. Compete ao Gabinete da Secretaria Municipal de Planejamento:

I - assessorar o Secretário Municipal de Planejamento na análise, elaboração e


encaminhamento de planos e programas relacionados com o desenvolvimento institucional, urbano,
social e econômico do município;

II - acompanhar e avaliar a exequibilidade de planos, programas, projetos e


ações desenvolvidas pela Secretaria Municipal de Planejamento;

III - participar da elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, da Lei


Orçamentária Anual – LOA e do Plano Plurianual – PPA, no âmbito da Secretaria Municipal de
Planejamento, em articulação com os departamentos sob sua subordinação;

IV - acompanhar a execução do orçamento de competência da Secretaria


Municipal de Planejamento.

V - acompanhar as atividades relacionadas à gestão de recursos humanos,


material e patrimônio da Secretaria Municipal de Planejamento, seguindo orientações da Secretaria
Municipal de Administração;

VI - coordenar as atividades de atendimento, comunicação e relações


institucionais da Secretaria Municipal de Planejamento.
VII - vistar minutas de contratos, termos de parceria, convênios e outros
instrumentos congêneres, no âmbito da Secretaria Municipal de Planejamento e encaminhar à
Procuradoria Geral do Município para análise e aprovação; e

VIII - responsabilizar - se, de forma integrada com os demais órgãos do Poder


Executivo Municipal, pelo cumprimento e execução das obrigações e determinações estabelecidas em
normas de órgãos de controle externo, em especial os expedidos pelo Tribunal de Contas de Minas
Gerais.

CAPÍTULO II

DEPARTAMENTO DE APOIO E MONITORAMENTO DE RECURSOS EXTERNOS

Art. 20. Compete ao Departamento de Apoio e Monitoramento de Recursos


Externos:

I - definir com as Secretarias Municipais de Planejamento, Executiva e de


Fazenda a viabilidade orçamentária, política e financeira dos programas e projetos a serem solicitados a
agentes externos;

II - buscar, junto às instituições públicas e privadas, informações sobre projetos


existentes em áreas de interesse do município;

III - estabelecer contatos técnico - administrativos com as instituições


financeiras e com os governos federal e estadual;

IV - coordenar as atividades de captação de recursos externos junto às


instituições públicas e privadas, visando ao desenvolvimento institucional e socioeconômico do
município;

V - monitorar e controlar os programas e projetos desenvolvidos pelo


município com recursos de órgãos federal, estadual e agentes financeiros;

VI - orientar as secretarias municipais na adequada aplicação das ferramentas e


técnicas definidas pelos agentes financiadores;

VII - promover treinamentos para os servidores, referentes aos Sistemas de


Gestão de Convênios e Contratos, de Repasses do Governo Federal ou outros definidos pelas
concedentes dos recursos, de acordo com as orientações do Departamento de Desenvolvimento de
Recursos Humanos da Secretaria Municipal de Administração;

VIII - promover avaliações periódicas com as Unidades de Gestão de Contratos


e Convênios e as secretarias municipais, visando garantir o alinhamento das informações sobre a
situação dos contratos e convênios decorrentes de recursos externos e fornecer recomendações para as
providências necessárias;

IX - monitorar a situação de adimplência do município junto aos sistemas de


controle do governo federal e estadual; e

X - acompanhar as prestações de contas realizadas pelo Departamento de


Contabilidade da Secretaria Municipal de Fazenda, referentes aos programas e projetos decorrentes de
recursos externos, oferecendo suporte técnico, de acordo com as orientações dos agentes concedentes.
CAPÍTULO III

DO DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO URBANO

Art. 21. Compete ao Departamento de Planejamento Urbano:

I - desenvolver estudos do contexto urbano, em consonância com o Estatuto das


Cidades, que resultem em planos e diretrizes, com o objetivo de compreender a dinâmica física, social e
econômica, através da qual a cidade se desenvolve;

II - desenvolver análises e ou estudos no âmbito do planejamento urbano que


subsidiem a formulação das políticas sociais, econômicas e físico - territoriais do município;

III - elaborar, acompanhar e avaliar a execução de planos, programas e projetos


que visem ao desenvolvimento físico - territoriais do Município, relacionados com o ordenamento, a
mobilidade, o uso e ocupação do solo, o saneamento ambiental e os recursos naturais;

IV - desenvolver e acompanhar os estudos que visem ao estabelecimento de


normas de zoneamento, parcelamento, uso e ocupação do solo, assim como coordenar o processo de
integração do Município na Região Metropolitana do Vale do Aço;

V - coordenar a elaboração e ou executar projetos arquitetônicos, urbanísticos e


de paisagismo das obras públicas municipais, em articulação com demais órgãos da Administração
Municipal;

VI - formular diretrizes, analisar e emitir parecer técnico sobre projetos de


impacto urbanístico e de parcelamento do solo, públicos ou privados, em conjunto com o Departamento
de Regulação Urbana da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos e Meio Ambiente, e demais órgãos
da Administração Municipal envolvidos;

VII - elaborar estudo e emitir parecer técnico sobre utilização de áreas públicas
para usos diversos, em conformidade com a legislação;

VIII - revisar e atualizar a legislação edilícia e urbanística municipal atendendo


à realidade e demandas, visando o ordenamento territorial e o desenvolvimento ordenado do Município,
em conjunto com a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos e Meio Ambiente e com a Procuradoria
Geral;

IX - participar da revisão e da atualização do Código de Polícia Administrativa,


em conjunto com a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos e Meio Ambiente e com a Procuradoria
Geral;

X - encaminhar sistematicamente as informações e dados relativos ao


planejamento urbano, como forma de preservar o acervo e a memória do município e manter atualizado
o Sistema de Geoprocessamento, do Departamento de Geoprocessamento, da Secretaria Municipal de
Dados;

XI - monitorar as ocupações urbanas e os núcleos e ocupações de características


urbanas inseridos na área rural, com a finalidade de cadastrar eventuais ameaças à ordem urbanística do
município;

XII - emitir parecer, do ponto de vista urbanístico, nos procedimentos de


utilização e alienação de bens municipais imóveis.
XIII - definir junto aos demais órgãos da Administração Municipal a
localização de suas atividades, estimulando, sempre que possível, a centralização e o compartilhamento
do uso de imóveis públicos;

XIV - propor e ou supervisionar as intervenções urbanas visando à melhoria e


racionalização do uso e das ocupações, garantindo a qualidade do espaço urbano;

XV - prestar apoio técnico ao Conselho da Cidade, quanto às políticas de


desenvolvimento urbano;

XVI - coordenar, integrar e monitorar os programas, projetos e atividades


desenvolvidos pelos órgãos sob sua subordinação.

Seção I

Da Seção de Planejamento e Modernização Urbanística

Art. 22. Compete à Seção de Planejamento e Modernização Urbanística:

I - desenvolver estudos, seguidos de planos ou diretrizes, sobre impactos


urbanos gerados pela expansão, sobre as intervenções urbanísticas e arquitetônicas e sobre as situações
físicas e sociais já estabelecidas;

II - promover debates com a participação popular sobre os problemas urbanos,


para definição de necessidades e prioridades nas ações;

III - emitir parecer e definir as medidas de mitigação, compensação e ou


contrapartida nos empreendimentos de impacto urbanístico e direcionar a destinação das compensações;

IV - apoiar os demais setores da Administração Municipal nos assuntos de


caráter urbano, em forma de planos, estudos e análises de processos administrativos e informações desta
natureza;

V - elaborar e/ou acompanhar, com foco no desenvolvimento urbano, a


execução de planos que tenham caráter municipal ou regional;

VI - elaborar planos e estratégias visando ao desenvolvimento sustentável


urbano e rural no município;

VII - elaborar planos e propostas de projetos para revitalização das áreas


urbanas e rurais;

VIII - revisar e atualizar a legislação urbanística municipal, atendendo à


realidade e demandas do município;

IX - apresentar diretrizes e elaborar propostas de projetos arquitetônicos e


urbanísticos em atendimento às demandas do município e em conformidade com a legislação;

X - apresentar estudos, relatórios e laudos técnicos de viabilidade para


implantação dos empreendimentos e projetos urbanísticos; e

XI - elaborar estudos e projetos de melhorias do tráfego e trânsito no município,


em conjunto com o Departamento de Transporte e Trânsito, quando acarretarem alteração do traçado
viário e ou causarem impacto urbanístico.
Seção II

Da Seção de Análise de Projetos Urbanísticos

Art. 23. Compete à Seção de Análise de Projetos Urbanísticos:

I - elaborar e ou coordenar a execução e desenvolvimento de projetos


arquitetônicos e urbanísticos de obras públicas municipais, em apoio aos demais setores afins da
Prefeitura;

II - elaborar ou acompanhar o desenvolvimento de projetos arquitetônicos,


urbanísticos e paisagísticos de obras públicas;

III - analisar e acompanhar os projetos de intervenção urbanística, paisagística e


de adoção de áreas verdes, em conjunto com o Departamento de Meio Ambiente;

IV - analisar e emitir parecer técnico de viabilidade, com definição das áreas de


instalação de equipamentos comunitários e mobiliários urbanos;

V - analisar e emitir parecer técnico para aprovação de projetos de impacto


urbanístico, especialmente quanto aos Estudos e Relatórios de Impacto de Vizinhança, em conjunto com
a equipe técnica do Departamento de Regulação Urbana da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos e
Meio Ambiente e demais órgãos da Administração Municipal, conforme característica de cada projeto,
de acordo com a legislação vigente;

VI - propor e elaborar projetos de reforma e adequação de prédios e espaços


públicos em atendimento às demandas do município e em conformidade com a legislação vigente; e

VII - identificar demandas e propor projetos para adequação da malha viária,


em conformidade com a legislação vigente, visando à melhoria da mobilidade no município.

CAPÍTULO IV

DO DEPARTAMENTO DE MODERNIZAÇÃO E ESTATÍSTICA

Art. 24. Compete ao Departamento de Modernização e Estatística:

I - promover o processo de modernização administrativa do Poder Executivo;

II - implantar e manter atualizado o sistema de gestão de padronização do Poder


Executivo em parceria com a Controladoria Geral do Município, através da sistematização e unificação
de metodologia de padronização de regulamentos, mapas de processo, procedimento operacional
padrão, formulários e procedimentos administrativos;

III - prestar assistência aos demais órgãos do Poder Executivo relativos à


organização, racionalização e métodos de trabalho;

IV - elaborar, em consonância com a Administração Municipal, projeto de


estrutura orgânica do Poder Executivo, suas alterações pertinentes e regulamentação;

V - desenvolver, implantar, acompanhar e avaliar sistemas integrados de


informações, em conjunto com a Secretaria Municipal de Dados;
VI - planejar, coletar, sistematizar, analisar e divulgar dados relativos a
indicadores físicos, econômicos, sociais, culturais e político - administrativos do município; e

VII - orientar os órgãos da Administração Municipal nos assuntos relacionados


com amostragens, levantamentos, arquivos, recuperação de dados e informações estatísticas básicas.

Seção I

Da Seção de Gestão de Formulários e Procedimentos Administrativos

Art. 25. Compete à Seção de Gestão de Formulários e Procedimentos


Administrativos:
I - padronizar os formulários da Administração Municipal de acordo com as
normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas e Organização, Sistemas e Métodos;

II - dar suporte na elaboração de manuais de procedimentos e rotinas dos


serviços da Administração, através de levantamentos, análise e implantação dos procedimentos;

III - elaborar formulários demandados, em conjunto com as unidades


administrativas solicitantes;

IV – disponibilizar às unidades administrativas, através de mídia eletrônica,


formulários, manuais de procedimentos;

V - racionalizar, através de estudos comparativos, formulários similares,


juntamente com as unidades administrativas;

VI - codificar e manter o controle centralizado e atualizado dos formulários


oficiais; e

VII - identificar e controlar o fluxo dos formulários, mantendo - os atualizados


ou elaborando novas rotinas.

Seção II

Da Seção de Estatística e Indicadores Municipais

Art. 26. Compete à Seção de Estatística e Indicadores Municipais:

I - desenvolver projetos e atividades voltados para coleta, organização,


sistematização, produção e análise de dados estatísticos e indicadores de interesse da Administração
Municipal;

II - organizar as informações voltadas para o conhecimento e análise da cidade,


através de monitoramento e avaliação de políticas públicas;

III - elaborar metodologias para definição e cálculo de indicadores e índices


sobre o município e sobre o desempenho da Administração Municipal;

IV - colaborar no desenvolvimento de atividades de coleta e sistematização de


dados estatísticos e ou geográficas com órgãos estaduais e federais;

V - estabelecer parcerias com instituições públicas e privadas, relacionadas à


coleta e sistematização de dados; e
VI - tornar públicas e transparentes as informações referentes aos indicadores
da Administração Municipal.

CAPÍTULO V

DO DEPARTAMENTO DE ORÇAMENTO E AVALIAÇÃO SOCIOECONÔMICA

Art. 27. Compete ao Departamento de Orçamento e Avaliação


Socioeconômica:

I - coordenar, supervisionar e consolidar a elaboração da Lei de Orçamento


Anual, da Lei de Diretrizes Orçamentárias e do Plano Plurianual;

II - desenvolver estudos e pesquisas para a definição dos processos de revisão


do Plano Plurianual – PPA, da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e da Lei de Orçamento Anual –
LOA, acompanhando, monitorando e avaliando a sua execução de acordo com a compatibilidade desses
instrumentos;

III - promover avaliação socioeconômica dos programas e das ações


orçamentárias;

IV - coordenar a análise e compatibilização de programas, atividades e projetos


apresentados nas propostas orçamentárias parciais, tendo em vista os planos de governo e as
disponibilidades de recursos financeiros;

V - assessorar o Secretário Municipal de Planejamento na realização de


operação de crédito e outras formas de financiamento de planos, programas e projetos de interesse do
município;

VI - estabelecer, em conjunto com a Secretaria de Fazenda, as classificações


orçamentárias da receita e da despesa;

VII - estabelecer, em articulação com a Secretaria Municipal de Fazenda,


cronograma de liberação das cotas orçamentárias;

VIII - manter contato com os órgãos regulamentadores e fiscalizadores de


orçamento público;

IX - promover a capacitação e atualização em conhecimentos técnicos e legais


às equipes da prefeitura ligadas à matéria orçamentária;

X - promover a coordenação e a integração dos sistemas de elaboração,


execução, acompanhamento e monitoramento dos instrumentos de planejamento;

Seção I

Da Seção de Planejamento Orçamentário

Art. 28. Compete à Seção de Planejamento Orçamentário:

I - preparar estudos de revisão, monitoramento e avaliação do Plano Plurianual;


II - propor aprimoramentos na metodologia de elaboração, revisão,
monitoramento e avaliação do Plano Plurianual;

III - realizar estudos e pesquisas concernentes ao desenvolvimento e ao


aperfeiçoamento do processo orçamentário;

IV - gerenciar a elaboração das propostas orçamentárias parciais, em parceria


com os demais órgãos da Administração Municipal; e

V - organizar, com as demais secretarias, audiências públicas relacionadas aos


instrumentos orçamentários do Município.

Seção II

Da Seção de Controle Orçamentário

Art. 29. Compete à Seção de Controle Orçamentário:

I - gerenciar as atividades referentes à liberação do crédito orçamentário e aos


registros das suas informações em sistemas informatizados;

II - elaborar minutas de decretos e projetos de lei para alteração das leis


orçamentárias, encaminhando - as para análise e aprovação da Procuradoria Geral;

III - elaborar relatórios gerenciais que subsidiem os gestores nas tomada de


decisões;

IV - realizar o acompanhamento da execução de despesas, através da


elaboração de relatórios de controle da execução orçamentária; e

V - prestar informações e esclarecimentos pertinentes à execução orçamentária


aos controladores de despesas.

CAPÍTULO VI

DO DEPARTAMENTO DE HABITAÇÃO

Art. 30. Compete ao Departamento de Habitação:

I - coordenar as ações do Sistema Municipal de Habitação no Município de


Ipatinga, de acordo com a legislação vigente;

II - elaborar e gerir o Plano Local de Habitação de Interesse Social;

III - propor a formulação, articulação e acompanhamento de programas e ações


que envolvam a concessão de subsídios destinados ao atendimento habitacional;

IV - propor e promover a elaboração e a implementação de programas de


produção habitacional, lotes urbanizados, assistência técnica à autoconstrução e ao mutirão,
arrendamento e aluguel social, bem como a melhoria de moradias nas áreas de interesse social;

V - propor a articulação de programas e ações voltados à produção


habitacional, com recursos e financiamentos gerenciados por todas as esferas de governo;
VI - promover a regularização fundiária das áreas públicas, especialmente dos
assentamentos precários e de interesse social;

VII - sugerir a elaboração e promover a implementação de programas de


formação de cooperativas e construção por autogestão, para a produção habitacional e de crédito, para
aquisição ou edificação de imóvel, e para aquisição de material de construção;

VIII - propor a elaboração e promover a implementação de programas de


crédito para aquisição de imóvel nas condições do mercado imobiliário;

IX - desenvolver o trabalho técnico social de apoio aos programas e


ações da Política Municipal de Habitação; e

X - coordenar, integrar e monitorar os programas, projetos e


atividades desenvolvidos pelos órgãos sob sua subordinação.

Seção I

Da Seção de Melhoria Habitacional

Art. 31. Compete à Seção de Melhoria Habitacional:

I - desenvolver e acompanhar os projetos sociais vinculados aos programas de


urbanização de assentamentos precários, de construção de novas unidades habitacionais e de melhoria
habitacional;

II - organizar e manter atualizado o cadastro da população demandante de


moradia e melhoria habitacional;

III - elaborar e coordenar a implementação de programas de construção de


unidades habitacionais ou melhoria habitacional; e

IV - promover a implementação de programas de assistência técnica à


autoconstrução para a população de baixa renda.

Seção II

Da Seção de Regularização Fundiária

Art. 32. Compete à Seção de Regularização Fundiária:

I - controlar o uso e ocupação das áreas públicas do município, em articulação


com as outras secretarias;

II - participar da elaboração e execução de planos urbanísticos integrados,


incluindo o desenvolvimento comunitário e a regularização fundiária, em conjunto com o Departamento
de Planejamento Urbano; e

III - atuar em conjunto com setores afins, na execução de intervenção em


assentamentos habitacionais precários e de interesse social existentes.
TÍTULO VI

DA SECRETARIA MUNICIPAL DE FAZENDA

Art. 33. Compete à Secretaria Municipal de Fazenda:

I - elaborar e propor ao Chefe do Poder Executivo a política fiscal e financeira


do Município, em articulação com a Secretaria Municipal de Planejamento;

II - exercer a administração tributária do Município, especialmente o


lançamento, a arrecadação e a fiscalização dos tributos;

III - acompanhar e fiscalizar a arrecadação de transferências


intergovernamentais no âmbito do Município;

IV - elaborar, acompanhar e rever a programação orçamentária e financeira, em


conjunto com a Secretaria Municipal de Administração e Secretaria Municipal de Planejamento;

V - receber, guardar e movimentar valores;

VI - controlar a regularidade das despesas, preparar as ordens de pagamentos e


expedi - las, com autorização do Chefe do Poder Executivo;

VII - realizar a contabilidade do Município; e

VIII - preparar balanço, balancetes e prestações de contas.

CAPÍTULO I

DO GABINETE

Art. 34. Compete ao Gabinete da Secretaria Municipal de Fazenda:

I - assessorar o Secretário Municipal de Fazenda na formulação de políticas, no


planejamento, no controle, na avaliação e na administração das atividades de natureza fiscal e financeira
do Município;

II - acompanhar e avaliar a exequibilidade de planos, programas, projetos e


ações desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Fazenda;

III - participar da elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, da Lei


Orçamentária Anual – LOA e do Plano Plurianual – PPA, no âmbito da Secretaria Municipal de
Fazenda, em articulação com os departamentos sob sua subordinação, e encaminhar à Secretaria
Municipal de Planejamento para consolidação;

IV - acompanhar a execução do orçamento de competência da Secretaria


Municipal de Fazenda;

V - acompanhar as atividades relacionadas à gestão de recursos humanos,


material e patrimônio da Secretaria Municipal de Fazenda, seguindo orientações da Secretaria Municipal
de Administração.
VI - vistar minutas de contratos, termos de parceria, convênios e outros
instrumentos congêneres de interesse da Secretaria Municipal de Fazenda, e encaminhar à Procuradoria
Geral para análise e aprovação; e

VII - responsabilizar - se, de forma integrada com os demais órgãos do Poder


Executivo Municipal, pelo cumprimento e execução das obrigações e determinações estabelecidas em
normas de órgãos de controle externo, em especial os expedidos pelo Tribunal de Contas de Minas
Gerais.

CAPÍTULO II

DO DEPARTAMENTO DE RECEITAS

Art. 35. Compete ao Departamento de Receitas:

I - coordenar, controlar e avaliar as atividades de lançamento, arrecadação, e


fiscalização dos tributos de competência do Município;

II - promover a inscrição da dívida ativa, tributária e não tributária, sua


cobrança extrajudicial, controle e atualização;

III - promover o acompanhamento e a fiscalização da arrecadação das


transferências intergovernamentais no âmbito do Município;

IV - promover a divulgação dos montantes dos tributos arrecadados e dos


recursos recebidos de transferências intergovernamentais de natureza tributária;

V - promover o lançamento de impostos, taxas e contribuição de melhoria de


competência do Município, bem como sua arrecadação e cobrança;

VI - fazer observar a legislação tributária e impor penalidades por seu


descumprimento;

VII - promover a revisão dos cadastros fiscais e das plantas de valores, para fins
de fixação de valores venais de imóveis;

VIII - elaborar o calendário para o recolhimento dos tributos, submetendo - o à


aprovação do Secretário Municipal de Fazenda;

IX - supervisionar a expedição de certidões relacionadas à situação fiscal dos


contribuintes;

X - promover a apuração de fraudes e irregularidades contra a Fazenda


Municipal;

XI - expedir Alvará de Localização e Funcionamento, de acordo com parecer


dos órgãos interessados, em especial a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos e Meio Ambiente;

XIV - acompanhar e avaliar o Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis -


ITBI;

XV - encaminhar ao Departamento de Geoprocessamento atualizações


cadastrais imobiliárias do Município;
XVI - coordenar, integrar e monitorar os programas, projeto e atividades
desenvolvidos pelos órgãos sob sua subordinação.

Seção I

Da Seção de Tributos Mobiliários

Art. 36. Compete à Seção de Tributos Mobiliários:

I - coordenar a elaboração e manter atualizados os cadastros dos contribuintes


do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza e o cadastro do comércio em geral, em articulação
com a Seção de Sistemas Financeiros da Secretaria Municipal de Dados;

II - lançar e emitir guias de recolhimento do Imposto Sobre Serviços de


Qualquer Natureza, e de taxas correlatas, bem como processar as respectivas baixas;

III - acompanhar e fiscalizar as escritas fiscais nos casos de autolançamento


fiscal previstos na legislação municipal;

IV - informar sobre a situação fiscal do contribuinte e expedir certidões


relativas aos tributos mobiliários;

V - promover a fixação de obrigações fiscais nos casos de arbitramento ou de


estimativa;

VI - exercer a fiscalização tributária sobre os estabelecimentos de diversões


públicas, prestação de serviços, comerciais, industriais e outros;

VII - orientar o contribuinte sobre a tributação municipal;

VIII - lavrar Autos de Infração e Notificação, e apreender livros e documentos


fiscais, bens e mercadorias;

IX - acompanhar os processos de reclamação contra lançamento e cobrança de


tributos mobiliários; e

X - emitir guia tributária sobre o comércio eventual ou ambulante, de acordo


com o deferimento da Seção de Fiscalização de Obras e Posturas, da Secretaria Municipal de Serviços
Urbanos e Meio Ambiente.

Seção II

Da Seção de Tributos Imobiliários

Art. 37. Compete à Seção de Tributos Imobiliários:

I - coordenar a elaboração e manter atualizado o cadastro de propriedades


imobiliárias do Município, em articulação com a Seção de Sistemas Financeiros, da Secretaria
Municipal de Dados;

II - lançar, emitir e distribuir guias de recolhimento do Imposto Predial e


Territorial Urbano, de Imposto de Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis, Taxas correlatas e
Contribuição de Melhoria, bem como processar as respectivas baixas;
III - manter atualizada a planta de valores;

IV - informar sobre a situação fiscal do contribuinte e expedir certidões


relativas aos tributos imobiliários;

V - acompanhar os processos de reclamação contra lançamento e cobrança de


tributos imobiliários; e

VI - exercer as atividades próprias de fiscalização no âmbito dos tributos


imobiliários.

Seção III

Da Seção de Receitas Transferidas

Art. 38. Compete à Seção de Receitas Transferidas:

I - acompanhar e fiscalizar a definição de critérios e índices de participação do


Município em receitas arrecadadas pelos governos estadual e federal;

II - acompanhar e controlar o cronograma de recebimento de receitas


transferidas;

III - elaborar e encaminhar ao Diretor do Departamento de Receitas, relatório


dos montantes das receitas provenientes de transferências intergovernamentais de tributos;

IV - coordenar e manter atualizado o cadastro dos contribuintes do Imposto


sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS, no âmbito do Município;

V - gerenciar e coordenar a Central de Atendimento Tributário.

Seção IV

Da Seção de Dívida Ativa

Art. 39. Compete à Seção de Dívida Ativa:

I - inscrever débitos tributários e não tributários em dívida ativa, extrair e


autenticar as respectivas certidões;

II - promover a cobrança extrajudicial dos débitos inscritos;

III - corrigir ou atualizar os valores dos débitos;

IV - providenciar baixas de inscrições;

V - informar ao Diretor do Departamento de Receitas, periodicamente, o


montante da dívida ativa inscrita;

VI - atender e analisar processos de verificação de débitos pendentes com o


Município; e

VII - promover as adequações dos créditos inscritos em Dívida Ativa,


determinadas por decisão administrativa.
CAPÍTULO III

DO DEPARTAMENTO DO TESOURO

Art. 40. Compete ao Departamento do Tesouro:

I - coordenar e supervisionar a arrecadação de receita pela rede bancária


autorizada, aos cofres municipais;

II - participar da elaboração da programação financeira e acompanhar sua


execução;

III - supervisionar a escrituração do movimento de arrecadação e pagamento;

IV - acompanhar e informar a disponibilidade do tesouro e o comportamento


financeiro;

V - analisar e executar o pagamento de despesas previamente autorizadas pelo


ordenador, em conjunto com a autoridade competente;

VI - coordenar, integrar e monitorar os programas, projetos e atividades


desenvolvidos pelas seções sob sua subordinação.

Seção I

Da Seção de Registros Financeiros

Art. 41. Compete à Seção de Registros Financeiros:

I - controlar e gerir os saldos bancários;

II - promover a escrituração do movimento de arrecadação e pagamentos;

III - elaborar boletins diários e mensais de caixa e bancos;

IV - controlar e conciliar diária e mensalmente as contas bancárias;

V - realizar consultas de saldos bancários de todas as contas bancárias;e

VI - informar diariamente ao Diretor do Departamento do Tesouro as


disponibilidades do tesouro e o comportamento financeiro.

Seção II

Da Seção de Operações Financeiras

Art. 42. Compete à Seção de Operações Financeiras:

I - realizar pagamentos e receber quitação;

II - acompanhar a arrecadação de receitas e outros recursos de propriedade da


municipalidade ou temporariamente sob sua guarda;
III - receber e guardar valores próprios ou de terceiros caucionados,
promovendo a sua devolução; e

IV - elaborar relatório diário de arrecadação de receitas.

CAPÍTULO IV

DO DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE

Art. 43. Compete ao Departamento de Contabilidade:


I - organizar, coordenar e promover as atividades de classificação e registro
contábil;

II - examinar e conferir processos de despesas e outros que possam afetar a


situação patrimonial do Município;

III - dirigir a contabilidade analítica e sintética no sistema orçamentário,


financeiro e patrimonial, em observância ao Plano de Contas e às normas pertinentes;

IV - elaborar balancetes orçamentários, financeiros e patrimoniais,

V - elaborar balanços e prestações de contas;

VI - promover o controle contábil das contas bancárias;

VII - promover a conciliação final de contas;

VIII - promover o exame e a conferência de processos de adiantamentos;

IX - promover a tomada de contas de responsáveis pela guarda e gestão de


dinheiro, bens e valores;

X - promover estudos e análise da situação econômico - financeira do


Município;

XI - responsabilizar - se pelo encaminhamento da documentação referente aos


demonstrativos contábeis aos órgãos competentes, em especial à Câmara Municipal e ao Tribunal de
Contas do Estado de Minas Gerais;

XII - acompanhar o empenho prévio das despesas e o controle das dotações


orçamentárias pelas secretarias municipais;

XIII - coordenar, integrar e monitorar os programas, projetos e atividades


desenvolvidos pelas seções sob sua subordinação.

Seção I

Da Seção de Execução Orçamentária

Art. 44. Compete à Seção de Execução Orçamentária:

I - acompanhar a execução orçamentária;


II - promover, orientar e controlar o empenho prévio das despesas da
Administração;

III - fornecer informações sobre os saldos de dotações orçamentárias e a


situação financeira da despesa;

IV - orientar o registro de entrada de documentos para efeito da execução


orçamentária;

V - examinar, conferir e emitir parecer sobre os processos de adiantamentos e


prestações de contas;

VI - promover a liquidação da despesa e conferência de todos os elementos


constantes dos processos;

VII - responsabilizar-se pela anulação de empenhos, quando solicitado ou


quando verificada a sua irregularidade; e

VIII - preparar o processo de despesa para pagamento pelo Departamento do


Tesouro.

Seção II

Da Seção de Contabilização e Inspeção

Art. 45. Compete à Seção de Contabilização e Inspeção:

I - examinar, conferir e organizar os documentos objeto de escrituração


contábil;

II - fazer a escrituração contábil, analítica e sintética dos fatores orçamentários,


financeiros, patrimoniais e econômicos;

III - promover a atualização dos valores dos bens patrimoniais;

IV - organizar, orientar e controlar a elaboração das prestações de contas do


Município;

V - examinar, conferir e emitir parecer sobre os processos de adiantamentos e


as respectivas prestações de contas;

VI - preparar a prestação de contas relativa aos recursos externos obtidos pelo


Município mediante contratos, convênios, acordos e outros instrumentos congêneres;

VII - receber e manter em arquivo os relatórios de acompanhamento dos


programas e projetos desenvolvidos, e os relatórios sobre as não conformidades encontradas na
execução dos contratos e convênios, e notificações recebidas;

VIII - elaborar balancetes orçamentários, financeiros, patrimoniais e


econômicos;

IX - atualizar o Plano de Contas, adequando-o à realidade dos fatos econômico-


financeiros do Município; e
X - preparar a documentação referente aos demonstrativos contábeis e
encaminhar à Câmara Municipal e ao Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais.

CAPÍTULO V

DO DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

Art. 46. Compete ao Departamento de Administração Financeira:

I - promover o controle das despesas, nas fases de empenho, liquidação e


pagamento;

II - realizar o controle gerencial dos custos a pagar e outras dívidas;

III - supervisionar a administração financeira dos contratos, convênios e outros


instrumentos congêneres;

IV - coordenar, orientar e promover estudos da capacidade financeira do


Município;

V - realizar a programação financeira do Município;

VI - elaborar relatórios financeiros e estimativas de impactos financeiros;

VII - elaborar estudos, estimativas de receitas e demonstrativos fiscais,


inclusive para fins de elaboração dos instrumentos de planejamento; e

VIII - coordenar, integrar e monitorar programas, projetos e atividades


desenvolvidos pelas seções sob sua subordinação.

Seção I

Da Seção de Administração Financeira de Contratos e Convênios

Art. 47. Compete à Seção de Administração Financeira de Contratos e


Convênios:

I - realizar a atualização mensal das dívidas flutuante e fundada do Município,


com base em cláusulas contratuais e dos direitos a receber, dívida ativa e outros; e

II - promover a administração financeira de contratos, convênios e outros


instrumentos congêneres, acordos e respectivos ajustes e aditamentos, elaborando os controles
pertinentes, bem, como responsabilizar-se pela guarda dos respectivos documentos.

Seção II

Da Seção de Controle Financeiro

Art. 48. Compete à Seção de Controle Financeiro:


I - elaborar, em colaboração com o Departamento do Tesouro, o fluxo de caixa
do Município, acompanhando e avaliando a sua execução;

II - controlar os compromissos financeiros do Município, despesas a pagar e


outras dívidas; e
III - instruir o Departamento do Tesouro quanto à aplicação de recursos
temporariamente depositados, à espera de futuras destinações orientadas pela programação de caixa do
Município.

TÍTULO VII

DA SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO

Art. 49. Compete à Secretaria Municipal de Administração:

I - elaborar e propor, em articulação com a Secretaria Municipal de


Planejamento, políticas de recursos humanos e de administração de material e patrimônio da
administração pública municipal;

II - coordenar assuntos relativos à administração e desenvolvimento de recursos


humanos da administração pública municipal, ressalvadas as competências do Chefe do Poder
Executivo e demais órgãos, na conformidade do regulamento e da política de pessoal;

III - administrar os serviços do arquivo central, de materiais, de patrimônio, de


transportes, da zeladoria e de comunicação da administração pública municipal; e

IV - coordenar e promover os procedimentos para aquisições diretas e ou


licitatórias da administração pública municipal, excetuando as que competem à Secretaria Municipal de
Saúde.

CAPÍTULO I

DO GABINETE

Art. 50. Compete ao Gabinete da Secretaria Municipal de Administração:

I - assessorar o Secretário Municipal de Administração na gestão das atividades


relacionadas com pessoal, material, patrimônio, comunicação, zeladoria, transporte, vigilância dos
próprios municipais e serviços de apoio da Administração;

II - acompanhar e avaliar a exequibilidade de planos, programas, projetos e


ações desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Administração;

III - participar da elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, da Lei


Orçamentária Anual – LOA e do Plano Plurianual – PPA, no âmbito da Secretaria Municipal de
Administração, em articulação com os departamentos sob sua subordinação, e encaminhar à Secretaria
Municipal de Planejamento para consolidação;

IV - acompanhar a execução do orçamento de competência da Secretaria


Municipal de Administração;

V - vistar minutas de contratos, termos de parceria, convênios e outros


instrumentos congêneres no âmbito da Secretaria Municipal de Administração e encaminhar à
Procuradoria Geral do Município para análise e aprovação; e

VI - responsabilizar-se, de forma integrada com os demais órgãos do Poder


Executivo Municipal, pelo cumprimento e execução das obrigações e determinações estabelecidas em
normas de órgãos de controle externo, em especial os expedidos pelo Tribunal de Contas de Minas
Gerais.

VII - acompanhar as atividades relacionadas à gestão de recursos humanos,


material e patrimônio da Secretaria Municipal de Administração.

CAPÍTULO II

DO DEPARTAMENTO DE SERVIÇOS GERAIS

Art. 51. Compete ao Departamento de Serviços Gerais:

I - orientar, coordenar e supervisionar os procedimentos operacionais


necessários à administração das atividades de zeladoria e conservação predial, dos serviços de
comunicação e do Arquivo Central da Secretaria Municipal de Administração;

II - fiscalizar e coordenar a execução dos serviços gerais, de copa e cozinha do


prédio sede da Administração Municipal;

III - planejar a distribuição e reposição de materiais e de serviços de limpeza do


prédio sede da Administração Municipal;

IV - dirigir as atividades de transporte e manutenção dos veículos de


propriedade do Município e dos veículos contratados de terceiros;

V - administrar os contratos de prestação de serviços nas áreas correspondentes;


e

VI - promover estudos para melhoria dos métodos de manutenção e melhor


aproveitamento das máquinas, equipamentos e veículos nos serviços.

Seção I

Da Seção de Serviços de Apoio

Art. 52. Compete à Seção de Serviços de Apoio:

I - gerenciar a execução dos serviços gerais nas atividades de manutenção


predial, dos serviços de zeladoria e atividades de copa e cozinha do prédio sede da Administração
Municipal

II - realizar a programação e coordenação dos serviços de manutenção corretiva


e preventiva de instalações hidráulicas, elétricas, equipamentos de climatização, elevadores e demais
serviços de pequeno porte;

III - controlar o estoque, a distribuição e o abastecimento de materiais de


consumo em geral;

IV - controlar o consumo e as despesas relativas ao fornecimento de água e de


energia elétrica;

V - gerenciar as atividades de encarregados de serviços gerais, cantina e


operacionais, assim como administrar os contratos de prestações de serviços nas áreas correspondentes.
Seção II

Da Seção de Arquivo Central

Art. 53. Compete à Seção de Arquivo Central:

I - gerenciar a execução das atividades de Arquivo Central;

II - providenciar o arquivamento da documentação recebida da forma mais


adequada à sua melhor conservação;

III - classificar e avaliar o acervo documental acumulado, providenciando a


sistematização das informações de forma a atender prontamente e com precisão as solicitações dos
órgãos públicos;

IV - realizar a microfilmagem/digitalização de documentos da Administração


de acordo com projetos ou manuais específicos;

V - administrar o arquivo de segurança para microfilmes da Prefeitura;

VI - administrar os contratos e serviços de sistema de protocolos, postagem de


correspondências, expedição de documentos via distribuição interna;

VII - gerenciar a execução da prestação dos serviços de telefonia e outros


sistemas de comunicação, promovendo o controle e acompanhamento de pedidos de aparelhos e
manutenção de telefonias; e

VIII - gerenciar as atividades de encarregados pelo Arquivo Central, serviços


de microfilmagem/digitalização e correspondências.

Seção III

Da Seção de Transporte

Art. 54. Compete à Seção de Transporte:

I - gerenciar as atividades de transportes e manutenção dos veículos de


propriedade do Município ou veículos contratados de terceiros;

II - organizar, supervisionar, controlar e orientar as atividades de


abastecimento, lavagem, lubrificação, manutenção e reparos em máquinas e equipamentos rodoviários e
em veículos de propriedade do Município;

III - supervisionar, controlar e orientar as atividades de garagem de veículos


leves;

IV - programar e controlar o uso de veículos leves de propriedade do Município


ou locados de terceiros;

V - organizar e manter atualizado o cadastro de máquinas, equipamentos e


veículos, registrando a sua movimentação mensal e gastos diversos;
VI - informar, mediante relatórios periódicos, quanto ao consumo de
combustíveis e lubrificantes, despesas de manutenção, depreciação de máquinas, equipamentos e
veículos;

VII - encarregar-se do licenciamento, emplacamento e seguro de veículos em


uso de propriedade do Município;

VIII - divulgar e fiscalizar o cumprimento das normas de transporte em todas as


áreas;

IX - elaborar e fazer observar a escala de trabalho dos motoristas, atendendo


folgas, férias, afastamento e outros benefícios;

X - promover a apuração das causas de responsabilidades em acidentes que


envolvem veículos do Município;

XI - elaborar relatório mensal da movimentação dos veículos próprios ou


contratados de terceiros, bem como da apropriação dos gastos com combustíveis, reparos e manutenção;

XII - controlar a concessão de adiantamento para despesas de viagens com


veículos e motoristas e respectivas prestações de contas;

XIII - manter registro e controlar as datas de emissão e vencimento dos exames


médicos e validade da Carteira Nacional de Habilitação de todos os motoristas e servidores autorizados
a dirigir veículos do Município;

XIV - fazer cumprir a norma de que somente os servidores devidamente


habilitados e expressamente autorizados pela Administração dirijam veículos do Município;

XV - emitir requisições e exercer o controle de abastecimento de combustíveis,


lubrificantes e demais serviços fornecidos por postos credenciados; e

XVI - administrar os contratos de prestação de serviços nas áreas


correspondentes e eventuais convênios institucionais.

Subseção I

Da Unidade Oficina Mecânica

Art. 55. Compete à Unidade Oficina Mecânica:

I - executar ou promover a execução dos serviços mecânicos e elétricos da frota


do Município;

II - exercer a administração da Unidade Oficina Mecânica, propondo a


aquisição de máquinas, acessórios, ferramentas, peças e utensílios;

III - supervisionar a elaboração de plano de manutenção preventiva e corretiva


dos veículos e máquinas e acompanhar a sua execução;

IV - executar ou promover a execução dos serviços de abastecimento, lavagem,


lubrificação, manutenção e reparo de máquinas, equipamentos e veículos encaminhado à Unidade
Oficina Mecânica;
V - requisitar acessórios, ferramentas, máquinas, peças e utensílios para Oficina
e organizar o respectivo almoxarifado;

VI - controlar o estoque de combustíveis e lubrificantes da Unidade Oficina


Mecânica;

VII - manter atualizados os controles de pneus, baterias, ferramentas e


equipamentos adicionais de máquinas e veículos;

VIII - elaborar a previsão de peças e demais materiais necessários à


manutenção de máquinas e veículos;

IX - acompanhar e fiscalizar os serviços contratados com oficinas particulares e


aprovar os serviços realizados; e

X - manter ficha de cadastro das máquinas e veículos para controle de gastos


com manutenção e reparos.

CAPÍTULO III

DO DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS

Art. 56. Compete ao Departamento de Desenvolvimento de Recursos Humanos:

I - criar e implementar políticas e diretrizes de desenvolvimento e valorização


de recursos humanos, de acordo com as orientações da Administração e nos termos da legislação;

II - coordenar procedimentos para celebração de termo de cooperação com


instituições educacionais para realização de estágio;

III - coordenar procedimentos para celebração de termo de cooperação para


cessão de servidores entre municípios;

IV - promover ações de treinamento e desenvolvimento no âmbito da


Administração Municipal;

V - acompanhar projetos de capacitação setoriais;

VI - coordenar as atividades de avaliação de desempenho dos servidores;

VII - promover e coordenar a realização de concursos públicos e de processos


seletivos;

VIII - coordenar e orientar a aplicação do Plano de Carreira, Salários e


Vencimentos, propondo seu aprimoramento;

IX - acompanhar as modificações na legislação de pessoal; e

X - promover e coordenar as ações de recrutamento e seleção de recursos


humanos.
Seção I

Da Seção de Acompanhamento de Recursos Humanos

Art. 57. Compete à Seção de Acompanhamento de Recursos Humanos:

I - implantar, coordenar e executar o sistema de avaliação de desempenho de


pessoal;

II - realizar controle e acompanhamento da convocação de servidores efetivos e


contratados;

III - promover e executar as atividades de movimentação de pessoal;

IV - coordenar e executar o acompanhamento de estagiários;

V - coordenar e executar programa de acompanhamento de servidores na


evolução de carreira;

VI - elaborar programas de acompanhamento e assistência aos servidores, em


parceria com a Seção de Assistência e Benefício e com a Seção de Segurança e Medicina do Trabalho;

VII - encaminhar à Seção de Assistência e Benefício as ocorrências que


configurem necessidades de apoio psicológico, diagnosticadas no acompanhamento de desempenho
pessoal.

Seção II

Da Seção de Gestão de Cargos e Salários

Art. 58. Compete à Seção de Gestão de Cargos e Salários:

I - orientar-se por legislação de pessoal atualizada;

II - gerenciar as ações de evolução na carreira dos servidores;

III - manter atualizada as definições de carreira do Plano de Carreira, Salários e


Vencimentos; e

IV - implantar vantagens e adicionais da carreira dos servidores efetivos.

Seção III

Da Seção de Treinamento

Art. 59. Compete à Seção de Recrutamento e Treinamento:

I - providenciar a convocação de candidatos aprovados em concurso público ou


processo seletivo;

II - realizar recrutamento, seleção e contratação de estagiários;

III - coordenar e executar programa de integração de novos servidores;


IV - promover levantamento das necessidades de desenvolvimento dos
servidores;

V - elaborar, coordenar e executar programa de educação continuada dos


servidores;

VI - prestar assistência didático-pedagógica nos treinamentos internos e


seminários promovidos pelas demais secretarias;

VII - dar suporte quando da elaboração e preparação de material didático para


atividades de capacitação; e

VIII - coordenar atividades e ações de desenvolvimento e valorização do


servidor.

CAPÍTULO IV

DO DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS

Art. 60. Compete ao Departamento de Administração de Recursos Humanos:

I - desenvolver as políticas e diretrizes de administração de recursos humanos


do Município, de acordo com as orientações da Administração e legislação vigente;

II - encaminhar aos órgãos competentes as comunicações referentes aos


servidores;

III - praticar os atos necessários à admissão, dispensa, exoneração e demissão


do servidor;

IV - supervisionar a execução da folha de pagamento dos servidores.

V - promover e coordenar as atividades de medicina e segurança do trabalho;

VI - promover, coordenar e supervisionar as ações e políticas de assistência e


benefícios ao servidor;

VII - coordenar e manter atualizados os registros funcionais dos servidores; e

VIII - coordenar, integrar e monitorar os programas, projetos e atividades


desenvolvidos pelas seções sob sua subordinação.

Seção I

Da Seção de Registros Funcionais

Art. 61. Compete à Seção de Registros Funcionais:

I - preparar a admissão do servidor, sua exoneração, demissão ou dispensa;

II - fazer a identificação dos servidores e expedir carteiras funcionais;


III - inscrever o servidor no Programa de Integração Social/Programa de
Formação do Patrimônio do Servidor Público – PIS/PASEP e manter atualizados os dados para
preenchimento da Relação Anual de Informações Sociais – RAIS;

IV - manter os registros funcionais atualizados;

V - providenciar o recebimento e o registro da declaração de bens dos


servidores a ela sujeitos;

VI - levantar e calcular o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS dos


servidores;

VII - elaborar anualmente a Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte –


DIRF;

VIII - atualizar o salário dos servidores celetistas na Carteira de Trabalho e


Previdência Social – CTPS;

IX - emitir Portarias e Termos de Posse;

X - levantar e emitir Certidão de Contagem de Tempo de Serviço;

XI - controlar o arquivamento e preparar a documentação para


microfilmagem/digitalização; e

XII - elaborar mensalmente o Cadastro Geral de Empregados e


Desempregados.

Seção II

Da Seção de Preparo e Pagamento

Art. 62. Compete à Seção de Preparo e Pagamento:

I - elaborar a folha de pagamento dos servidores;

II - controlar as consignações na folha de pagamento;

III - providenciar os descontos legais;

IV - coordenar e controlar a distribuição de vale-transporte;

V - controlar a assiduidade e pontualidade dos servidores;

VI - lançar os períodos de férias dos servidores;

VII - realizar análise estatística da folha de pagamento;

VIII - atualizar férias na Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS dos


servidores;

IX - elaborar a folha de pagamento de férias; e

X - realizar encaminhamentos para acerto rescisório.


Seção III

Da Seção de Segurança e Medicina do Trabalho

Art. 63. Compete à Seção de Segurança e Medicina do Trabalho:

I - aplicar os conhecimentos técnicos de segurança e medicina nos ambientes de


trabalho, visando reduzir e eliminar os riscos à saúde do trabalhador;

II - determinar a utilização de Equipamentos de Proteção Individual – EPI's e


uniformes, controlando a aquisição e distribuição, bem como conscientizar e treinar os servidores para a
sua utilização correta;

III - implantar a gratificação de insalubridade e periculosidade referente às


atividades nocivas à saúde ou perigosas, de acordo com a legislação vigente;

IV - registrar e analisar os acidentes de trabalho e os casos de doenças


ocupacionais;

V - realizar exames médicos pré-admissionais, periódicos e demissionais dos


servidores;

VI - controlar o absenteísmo e estudar suas causas;

VII - realizar atividades de conscientização dos servidores para a prevenção de


acidente e doenças ocupacionais;

VIII - emitir o Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP, laudos periciais e


informações ao Instituto Nacional de Seguro Social – INSS;

IX - manter atualizado o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA


e Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional - PCMSO;

X - acompanhar programas de reabilitação, readaptação e afastamentos


temporários;

XI - elaborar e manter planos de prevenção e combate a incêndio e de imediata


atenção às vítimas de acidente de trabalho;

XII - controlar a instalação e manutenção de dispositivos usados no combate ao


fogo e recarga de extintores de incêndio.

Seção IV

Da Seção de Assistência e Benefício

Art. 64. Compete à Seção de Assistência e Benefício:

I - intermediar as ações entre o Município e o Instituto Nacional do Seguro


Social, no tocante ao agendamento dos servidores para concessão de benefícios;
II - registrar e manter atualizado, no sistema de informações de recursos
humanos, o cadastro de benefício dos servidores afastados pelo Instituto Nacional de Seguridade Social
e licença maternidade;

III - subsidiar a elaboração da folha de pagamento dos servidores afastados pelo


Instituto Nacional de Seguridade Social;

IV - desenvolver ações de caráter psicossocial com enfoque na saúde do


servidor;

V - elaborar e executar programas educativos sobre saúde para os servidores;

VI - prestar atendimento em psicologia, com enfoque no trabalho, organização


e pessoas, e a relação estabelecida entre eles;

VII - fazer interface com o Departamento de Desenvolvimento de Recursos


Humanos em casos de acompanhamento de servidores na evolução na carreira;

VIII - participar, em parceria com a Seção de Segurança e Medicina do


Trabalho, de treinamentos de segurança no trabalho, promoção e prevenção em saúde;

IX - desenvolver programas de acompanhamento e assistência aos servidores;

X - elaborar e executar atividades de apoio e orientação aos servidores em


processo de aposentadoria;

XI - realizar entrevista de desligamento por aposentadoria dos servidores


efetivos;

XII - executar anualmente prova de vida dos servidores aposentados e


pensionistas que recebem complementação;

XIII - alimentar atos de pessoal no Sistema de Fiscalização dos Atos de


Pessoal, do Tribunal de Contas de Minas Gerais;

XIV - operacionalizar benefícios aos servidores, em consonância com as leis


municipais;

XV - prestar informações e orientações sobre benefícios e outras de interesse


dos servidores.

CAPÍTULO V

DO DEPARTAMENTO DE SUPRIMENTOS

Art. 65. Compete ao Departamento de Suprimentos:

I - coordenar, planejar, orientar e fazer a gestão do sistema de suprimentos de


bens e serviços do Município, excetuando-se a gestão de suprimentos que compete à Secretaria
Municipal de Saúde;

II - fomentar políticas e estabelecer diretrizes para otimização e racionalização


da prática de compras sustentáveis;
III - acompanhar os procedimentos para aquisição de bens e serviços, processos
de licitação e de contratação;

IV - promover a racionalização das atividades relacionadas aos procedimentos


de gestão de suprimentos, supervisionando a execução e o controle do Sistema de Registro de Preços;

V - formular, normatizar e implantar a política de planejamento e controle de


estoque, visando à redução do valor das aquisições, do custo das compras, da estocagem e da
distribuição;

VI - orientar órgãos e servidores quanto à requisição, o uso e a manutenção de


materiais de consumo e equipamentos permanentes;

VII - promover a apuração de responsabilidade de eventuais desvios de


materiais e bens permanentes da Administração;

VIII - supervisionar e promover as atividades de registro e controle de bens


patrimoniais;

IX - coordenar, integrar e monitorar os programas, projetos e atividades


desenvolvidos pelos órgãos sob sua subordinação;

X - controlar e supervisionar as atividades da Seção de Almoxarifado Central e


da Seção de Patrimônio.

Seção I

Da Seção de Compras e Licitações

Art. 66. Compete à Seção de Compras e Licitações:

I - manter atualizado o cadastro de fornecedores de materiais e serviços;

II - controlar a expedição do cadastro geral de fornecedores, sua renovação


anual, suspensão temporária ou cancelamento quando necessário;

III - realizar em articulação com o órgão solicitante, quando for o caso, o


processamento de licitação para obras e compras de bens, contratações de serviços e alienações;

IV - solicitar o pronunciamento de órgãos técnicos ou a presença do próprio


interessado, no caso de aquisição de materiais e equipamentos especiais ou de uso específico e de obras;

V - realizar a necessária pesquisa de mercado com vistas à identificação dos


valores a serem licitados;

VI - executar os procedimentos preparatórios ao processamento de compras em


situações de dispensa e inexigibilidade;

VII - promover os atos iniciais visando à imposição de multa e penalidades e


propor rescisões contratuais e declaração de inidoneidade de fornecedor, prestador de serviço ou
executante de obra;

VIII - subsidiar a Comissão Permanente de Licitação com a documentação


necessária, inclusive informações do cadastro de fornecedores;
IX - implantar e administrar o banco de dados referente aos preços praticados
de todos os produtos e serviços consumidos pelos órgãos da Administração Municipal;

X - gerenciar os procedimentos necessários para o registro formal de preços


relativos à prestação de serviços e aquisição de bens, visando contratações futuras;

XI - controlar e administrar os atos necessários para a aplicação do Sistema de


Registro de Preços – SRP, bem como dos pregões e das outras modalidades de licitação;

XII - consolidar as informações relativas à estimativa individual e total de


consumo, promovendo a adequação dos respectivos projetos básicos, visando atender aos requisitos de
padronização e racionalização;

XIII - acompanhar o procedimento licitatório, bem como os atos dele


decorrentes, promover a elaboração e formalizar a Ata de Registro de Preços, providenciar as
assinaturas e encaminhar cópia aos órgãos participantes;

XIV - publicar na imprensa Oficial do Município os preços registrados e os


respectivos fornecedores, fazendo a republicação da Ata de Registro de Preços sempre que houver
alterações;

XV - gerenciar a Ata de Registro de Preços, providenciando a indicação dos


fornecedores para atendimento às necessidades da Administração Municipal, obedecendo à ordem de
classificação e os quantitativos de contratação definidos por seus participantes;

XVI - realizar o acompanhamento da vigência das Atas de Registro de Preços e


o controle do quantitativo registrado e executado, informando eventuais saldos e indicando a
necessidade de se iniciar novo Registro de Preços;

XVII - proceder à pesquisa trimestral do preço registrado conforme


determinado na legislação pertinente, para verificação de compatibilidade com o mercado;

XVIII - conduzir os procedimentos relativos às eventuais renegociações dos


preços registrados e à aplicação de penalidades por descumprimento do pactuado na Ata de Registro de
Preços;

XIX - supervisionar e acompanhar os trabalhos da Comissão Permanente de


Licitação; e

XX - coordenar as atividades de sistematização de informações para o


monitoramento do cadastro de fornecedores e catálogo de materiais.

Seção II

Da Seção de Almoxarifado Central

Art. 67. Compete à Seção de Almoxarifado Central:

I - gerenciar, inspecionar e controlar o recebimento, armazenamento e


distribuição de materiais de consumo, equipamentos e materiais permanentes;

II - examinar, conferir, receber, guardar e distribuir o material adquirido,


podendo, quando for o caso, solicitar exames aos setores técnicos requisitantes ou especializados, para o
seu recebimento definitivo;
III - zelar pela guarda e segurança dos materiais, mantendo o controle físico e
financeiro dos bens adquiridos, fornecidos e em estoque, bem como estabelecer a previsão e os
cronogramas de aquisição e requisição;

IV - elaborar o relatório de entrada e saída de materiais, por grupo, subgrupo,


unidade e espécie;

V - elaborar a previsão do estoque através do controle do consumo de material,


por espécie e por órgão;

VI - promover a execução de inventários rotativos e inventário geral do


Almoxarifado Central;

VII - identificar os materiais sem rotatividade no estoque, analisar suas causas e


propor sua alienação, quando necessário;

VIII - acompanhar e controlar o prazo de entrega do material adquirido;

IX - acompanhar e controlar o prazo de validade dos suprimentos estocados que


estejam sob sua responsabilidade; e

X - zelar pelas condições de segurança e armazenagem adequada dos materiais


estocados.

Seção III

Da Seção de Patrimônio

Art. 68. Compete à Seção de Patrimônio:

I - promover a gestão e o controle dos bens móveis permanentes e imóveis;

II - cadastrar ou tombar, classificar, numerar, controlar e manter sob registro os


bens mobiliários e imobiliários;

III - conferir a carga de material permanente dos órgãos da Administração, cada


vez que houver mudança de gerência;

IV - promover o devido registro no patrimônio dos bens mobiliários e


responsabilizar as respectivas gerências pelos bens que lhes forem distribuídos;

V - dar baixa de bens alienados ou considerados obsoletos, imprestáveis,


perdidos ou destruídos, com autorização superior;

VI - organizar e manter atualizados os registros de bens móveis;

VII - controlar a movimentação de bens móveis entre as unidades;

VIII - promover o inventário anual dos bens patrimoniais;

IX - promover o arquivamento de traslados de escrituras públicas, contratos,


plantas e documentos relativos ao patrimônio municipal;
X - solicitar providências para apuração de responsabilidade por desvio, falta
ou destruição de bens patrimoniais;

XI – providenciar, junto aos órgãos competentes, o levantamento topográfico e


a demarcação dos imóveis do Município;

XII - promover os trabalhos de incorporação das obras encerradas e de bens


patrimoniais adquiridos ou recebidos de terceiros, em caráter temporário ou permanente;

XIII - propor estudos de risco de sinistro dos bens imobiliários e mobiliários,


para fins de seguro;

XIV - encaminhar a manutenção e o reparo de mobiliário; e

XV - promover leilão nos termos da legislação vigente.

TÍTULO VIII

DA SECRETARIA MUNICIPAL DE DADOS

Art. 69. Compete à Secretaria Municipal de Dados:

I - elaborar e propor ao Chefe do Poder Executivo planos e projetos de


informática, responsabilizando-se por sua implementação, avaliação, controle e customização, em
articulação com os demais órgãos da administração pública municipal;

II - orientar e/ou executar atividades de processamento eletrônico de dados;

III - capacitar os usuários em relação aos aplicativos, sistemas e demais


soluções de tecnologia da informação adotadas pela administração pública municipal;

IV - centralizar, administrar e zelar pela segurança dos dados e informações de


interesse da administração pública municipal;

V - viabilizar, em articulação com os demais órgãos da administração pública


municipal, a disponibilização de serviços e informações institucionais através do sítio eletrônico da
Prefeitura Municipal de Ipatinga;

VI - elaborar estudos de custo-benefício, especificações técnicas e parecer


conclusivo sobre a necessidade e a viabilidade de aquisição de sistemas de informações, softwares,
hardwares, contratação de serviços e soluções de tecnologia da informação;

VII - zelar pela padronização dos ativos que constituem o parque de informática
da administração pública municipal;

VIII - administrar os serviços de correio eletrônico, de provimento de internet,


intranet e transmissão de dados; e

IX - gerenciar o Sistema Municipal de Geoprocessamento.


CAPÍTULO I

DO GABINETE

Art. 70. Compete ao Gabinete da Secretaria Municipal de Dados:

I - assessorar o Secretário Municipal de Dados nos assuntos relacionados com a


automação de processos e sistemas da Administração;

II - acompanhar e avaliar a exequibilidade de planos, programas, projetos e


ações desenvolvidas pela Secretaria Municipal de Dados, em articulação com os demais órgãos da
Administração;

III - participar da elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, da Lei


Orçamentária Anual – LOA e do Plano Plurianual – PPA, no âmbito da Secretaria Municipal de Dados,
em articulação com os departamentos sob sua subordinação e encaminhar à Secretaria Municipal de
Planejamento para consolidação;

IV - acompanhar a execução do orçamento de competência da Secretaria


Municipal de Dados;

V - responsabilizar-se, de forma integrada com os demais órgãos do Poder


Executivo Municipal, pelo cumprimento e execução das obrigações e determinações estabelecidas em
normas de órgãos de controle externo, em especial os expedidos pelo Tribunal de Contas de Minas
Gerais.

VI - acompanhar as atividades relacionadas à gestão de recursos humanos,


material e patrimônio da Secretaria Municipal de Dados, seguindo orientações da Secretaria Municipal
de Administração;

VII - vistar minutas de contratos, termos de parceria, convênios e outros


instrumentos congêneres de interesse da Secretaria Municipal de Dados, e encaminhar à Procuradoria
Geral para análise e aprovação; e

VIII - promover programas de desenvolvimento de recursos humanos, em


articulação com o Departamento de Desenvolvimento de Recursos Humanos, da Secretaria Municipal
de Administração.

CAPÍTULO II

DO DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO E MANUTENÇÃO DE SISTEMAS

Art. 71. Compete ao Departamento de Desenvolvimento e Manutenção de


Sistemas:

I - promover a pesquisa de demanda de automação de processos com os demais


órgãos da Administração;

II - coordenar a elaboração de projetos e a construção de sistemas integrados de


informações;

III - promover a capacitação técnica dos funcionários em relação aos sistemas


implantados;
IV - planejar, organizar, executar e avaliar os trabalhos desenvolvidos, dentro
de uma metodologia adequada ao ambiente de informática da Secretaria Municipal de Dados e às
necessidades dos usuários;

V - centralizar as funções de desenvolvimento e manutenção de sistemas,


garantindo a qualidade dos serviços desta natureza;

VI - prestar assessoria aos usuários, adequando os recursos dos sistemas às suas


necessidades e procedimentos; e

VII - coordenar, integrar e monitorar os programas, projetos e atividades


desenvolvidos pelos órgãos sob sua subordinação.

Seção I

Da Seção de Sistemas Administrativos

Art. 72. Compete à Seção de Sistemas Administrativos:

I - projetar e construir sistemas de informações administrativas, de recursos


humanos e da educação e outros demandados pelos diversos órgãos da Administração;

II - realizar estudos e propor o aprimoramento e a manutenção dos sistemas


administrativos, de educação, de recursos humanos e outros; e

III - promover a otimização e a manutenção dos sistemas de controle e gestão,


no âmbito de sua competência.

Seção II

Da Seção de Sistemas Financeiros

Art. 73. Compete à Seção Sistemas Financeiros:

I - projetar, construir e/ou gerenciar os sistemas referentes ao orçamento,


receita e despesa, conforme demanda dos órgãos da Administração;

II - realizar estudos, propor o aprimoramento e a manutenção dos sistemas


referentes a orçamento, receita e despesa da Administração;e

III - promover a otimização e a manutenção dos sistemas de controle e gestão,


no âmbito de sua competência.

Seção III

Da Seção de Sistemas da Saúde

Art. 74. Compete à Seção de Sistemas da Saúde:

I - projetar, desenvolver, manter e dar suporte ao sistema integrado de saúde,


atendendo à Secretaria Municipal de Saúde;

II - realizar estudos, propor o aprimoramento e modernizar os instrumentos de


gerenciamento dos serviços de saúde, utilizando tecnologias que conjugam informática e
telecomunicações, possibilitando à Secretaria Municipal de Saúde a coleta integrada de informações,
necessárias ao acompanhamento e avaliação dos serviços prestados;

III - organizar o banco de dados, gerado a partir das unidades de serviços,


necessário à sustentação do sistema de informações, permitindo que as ações de vigilância em saúde
sejam efetivas;

IV - promover o treinamento dos profissionais da saúde capacitando - os na


operação dos módulos que compõem o sistema;

V - garantir a confiabilidade, a restrição e a segurança de acesso aos dados da


saúde aos diversos níveis hierárquicos dos profissionais;

VI - integrar os dados do sistema de saúde aos sistemas do governo estadual e


federal; e

VII - aperfeiçoar, ampliar e manter os serviços informatizados inerentes à rede


municipal de saúde e outros que vierem a ser implantados.

CAPÍTULO III

DO DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA

Art. 75. Compete ao Departamento de Tecnologia:

I - promover estudos, projetos, implantação e documentação de novas


tecnologias a serem utilizadas no ambiente computacional da Administração;

II - simplificar o trabalho da Secretaria Municipal de Dados através da redução


das complexidades dos recursos de hardware e software;

III - zelar pela disponibilidade do ambiente computacional da Administração;

IV - zelar pela integridade, confiabilidade e segurança dos dados armazenados


no ambiente computacional da Administração; e

V - coordenar, integrar e monitorar programas, projetos e atividades


desenvolvidos pelos órgãos sob sua subordinação.

Seção I

Da Seção de Produção

Art. 76. Compete à Seção de Produção:

I - monitorar os chamados relacionados ao setor, fazendo os encaminhamentos


necessários;

II - efetuar pedidos de insumos e controlar os estoques, direcionando para os


setores solicitantes;
III - receber e enviar arquivos bancários, disponibilizando-os para os setores
responsáveis;
IV - gerir e manusear a máquina de envelopamento quanto à emissão de guias
de IPTU e outros documentos; e

V - monitorar a disponibilidade do Sistema AS400 e acompanhar a sua devida


utilização.

Seção II

Da Seção de Apoio Técnico

Art. 77. Compete à Seção de Apoio Técnico:

I - estudar, projetar, implantar e documentar novas tecnologias a serem


utilizadas no ambiente computacional da Administração;

II - estudar, projetar e documentar soluções de comunicação de redes em todos


os seus escopos (LAN, WAN, WLAN, internet, e outros);

III - manter e monitorar o ambiente computacional, bem como a estrutura de


comunicação de rede da Administração;

IV - monitorar e controlar a alocação de recursos de hardware, software e


serviços de tecnologia implementados no ambiente computacional da Administração;

V - orientar a equipe de execução de suporte técnico e infraestrutura,


garantindo a conformidade com os projetos desenhados por esta Seção; e

VI - acompanhar os backups e restores periódicos e armazenar as devidas


cópias com segurança, provendo os recursos para a sua recuperação.

CAPÍTULO IV

DO DEPARTAMENTO DE GEOPROCESSAMENTO

Art. 78. Compete ao Departamento de Geoprocessamento:

I - definir estudos a serem utilizados no processo de aquisição dedados


espaciais;

II - elaborar e gerenciar banco de dados geográficos;

III - gerenciar dados georreferenciados, bem como os programas


computacionais que os manipulam;

IV - desenvolver formas de análise de dados de maneira a gerar informações


georreferenciadas, que subsidiem o planejamento urbano e o monitoramento das políticas públicas;

V - armazenar, integrar, gerenciar, atualizar e disponibilizar a base de dados,


bem como realizar estudos, pesquisas e projetos referentes aos aspectos cartográficos, territoriais,
processamentos de imagens, estatísticos e temas afins;

VI - sistematizar, para divulgações, as informações sociais, econômicas,


estatísticas, geográficas, cartográficas, de infraestrutura e demais informes relativos ao município;
VII - acompanhar e auxiliar a elaboração de planos, projetos e programas de
natureza urbanística;

VIII - executar tratamento e análise de dados topográficos, de sensores remotos


e de satélites de posicionamento, utilizando programas específicos de computador;

IX - produzir mapas temáticos, atendendo demandas das secretarias municipais;

X - executar funções de processamento gráfico e de imagens; e

XI - gerenciar o Sistema Municipal de Geoprocessamento.

CAPÍTULO V

DO DEPARTAMENTO DE CAPACITAÇÃO EM INFORMÁTICA

Art. 79. Compete ao Departamento de Capacitação em Informática:

I - realizar o atendimento de primeiro nível, por meio de telefone ou por


gerenciamento remoto, ao usuário dos recursos de informática da Administração, através da Seção de
Apoio e Capacitação em Informática;

II - realizar o atendimento de segundo nível (in loco) ao usuário dos recursos de


informática da Administração, através da Seção de Manutenção do Parque Tecnológico;

III - promover a capacitação tecnológica do usuário, seguida de disseminação


de novas culturas de tratamento da informação;

IV - manter atualizado o cadastro de ativos (hardwares e softwares) que


compõem o parque tecnológico da Administração;

V - administrar a vida útil dos ativos instalados e planejar a sua substituição; e

VI - coordenar, integrar e monitorar programas, projetos e atividades


desenvolvidos pelos órgãos sob sua subordinação.

Seção I

Da Seção de Manutenção do Parque Tecnológico

Art. 80. Compete à Seção de Manutenção do Parque Tecnológico:

I - prestar suporte técnico aos usuários de microcomputadores, no tocante ao


uso de software básico, aplicativos, serviços de informática e de redes em geral;

II - diagnosticar problemas de hardware e software, a partir de solicitações


recebidas dos usuários, buscando solução ou solicitando apoio superior;

III - realizar a manutenção e ou formatação de microcomputadores, com ou sem


substituição de peças;

IV - estruturar e manter a rede lógica de computadores da Administração;


V - participar da implantação e manutenção de sistemas, bem como
desenvolver trabalhos de montagem, simulação e testes de programas;

VI - realizar o acompanhamento do funcionamento dos sistemas em


processamento, solucionando irregularidades ocorridas durante a operação;

VII - estudar as especificações de aplicativos, visando à sua instalação, quando


necessário;

VIII - configurar os softwares específicos utilizados na Administração;

IX - identificar, cadastrar e monitorar a movimentação dos equipamentos que


compõem o parque tecnológico da Administração;

X - promover a manutenção preventiva nos equipamentos de informática; e

XI - encaminhar para a baixa patrimonial os equipamentos de informática que


se encontram obsoletos.

Seção II

Da Seção de Apoio e Capacitação em Informática

Art. 81. Compete à Seção de Apoio e Capacitação em Informática:

I - realizar o atendimento de primeiro nível aos usuários dos recursos de


informática da Administração, através de contato telefônico ou por meio da utilização de ferramentas
específicas de gerenciamento remoto;

II - cadastrar e abrir chamados de primeiro nível e direcioná-los aos


departamentos ou seções responsáveis pela solução dos problemas cadastrados;
III - monitorar a solução dos problemas cadastrados;

IV - gerar relatórios estatísticos periódicos sobre os problemas cadastrados; e

V - planejar e ministrar treinamentos relativos aos recursos de informática


disponíveis ou em vias de implantação, juntamente com o Departamento de Desenvolvimento de
Recursos Humanos.

TÍTULO IX

DA SECRETARIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E TURISMO

Art. 82. Compete à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e


Turismo:

I - elaborar e propor políticas de desenvolvimento econômico, através de


medidas efetivas de promoção do crescimento do Município, observadas as peculiaridades do mercado
regional e proteção do meio ambiente;

II - promover a elaboração de planos, programas e projetos, em parceria com a


Secretaria Municipal de Planejamento, visando o fomento à indústria, comércio, turismo, serviços,
abastecimento e produção rural;
III - articular as políticas setoriais e municipais com as esferas estaduais e
federais;

IV - planejar e coordenar programas e projetos de qualificação profissional,


difusão de tecnologias e informações de mercado, em articulação com a Secretaria Municipal de
Planejamento;

V - desenvolver políticas de incentivo fiscal, com a Secretaria Municipal de


Fazenda e a Secretaria Municipal de Planejamento; e

VI - promover a participação dos diversos setores sociais na formulação das


políticas de desenvolvimento econômico do Município.

CAPÍTULO I

DO GABINETE

Art. 83. Compete ao Gabinete da Secretaria Municipal de Desenvolvimento


Econômico e Turismo:

I - assessorar o Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e


Turismo, na gestão da Política Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo;

II - acompanhar e avaliar a exequibilidade de planos, programas, projetos e


ações desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo;

III - participar da elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, da Lei


Orçamentária Anual – LOA e do Plano Plurianual – PPA, no âmbito da Secretaria Municipal de
Desenvolvimento, em articulação com os departamentos sob sua subordinação e encaminhar à
Secretaria Municipal de Planejamento para consolidação;

IV - acompanhar a execução do orçamento de competência da Secretaria


Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo;

V - acompanhar as atividades relacionadas à gestão de recursos humanos, de


material e de patrimônio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, seguindo
orientações da Secretaria Municipal de Administração;

VI – vistar minutas de contratos, termos de parceria, convênios e outros


instrumentos no âmbito da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo e
encaminhar à Procuradoria Geral para análise e aprovação;

VII - prestar apoio às atividades desenvolvidas pelos conselhos municipais


vinculados à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo; e

VIII - responsabilizar-se, de forma integrada com os demais órgãos do Poder


Executivo Municipal, pelo cumprimento e execução das obrigações e determinações estabelecidas em
normas de órgãos de controle externo, em especial os expedidos pelo Tribunal de Contas de Minas
Gerais.
CAPÍTULO II

DO DEPARTAMENTO DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO

Art. 84. Compete ao Departamento de Apoio ao Desenvolvimento:

I - assessorar o Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e


Turismo nos contatos com os demais órgãos da Administração e setores da sociedade, objetivando
uniformidade na definição das ações da área de desenvolvimento econômico;

II - promover integração, intercâmbio e convênios com a iniciativa privada e


instituições federais, estaduais, e municipais, visando à captação de recursos para execução de políticas
de desenvolvimento econômico do Município, seguindo as orientações do Departamento de Apoio e
Monitoramento de Recursos Externos, da Secretaria Municipal de Planejamento;

III - articular com a Secretaria Municipal de Planejamento as questões políticas,


administrativas e de planejamento estratégico do desenvolvimento econômico do Município;

IV - formular, coordenar, executar e avaliar programas e ações que visem à


geração de ocupação e renda da população do Município, através do desenvolvimento do
empreendedorismo e da qualificação profissional;

V - implementar programas e ações destinados à formação e qualificação de


força de trabalho nos setores da indústria, comércio, serviços e agronegócio, a fim de melhorar a
produtividade destes setores no Município e promover a inserção produtiva da população
economicamente ativa;

VI - estabelecer parcerias com instituições de ensino superior de pesquisa e


tecnologia para fomentar e implementar políticas públicas que assegurem o desenvolvimento científico,
tecnológico e inovação;

VII - promover a melhoria do ambiente de negócio por meio de ações que


estimulem a formalização de empreendedorismo e propicie a desburocratização e agilização dos
procedimentos de inscrição, alteração e regularização de empresas no âmbito do Município;

VIII - firmar parcerias com instituições de formação profissional, visando


construir conhecimento e apoiar o desenvolvimento do empreendedorismo o fortalecimento de cadeias
produtivas e de empreendimentos solidários;

IX - incentivar e coordenar ações de fomento ao turismo em todos os


segmentos compatíveis com as potencialidades do Município;

X - viabilizar, por meio de consórcios intermunicipais, a implantação do


Serviço de inspeção municipal;

XI - promover o desenvolvimento sustentável da área rural do Município;

XII - fomentar a implantação de feiras ou central de abastecimento que


possibilitem a comercialização direta do produto ao consumidor; e

XIII - coordenar, integrar e monitorar programas, projetos e atividades


desenvolvidos pelos órgãos sob sua subordinação.
Seção I

Da Seção de Indústria e Comércio

Art. 85. Compete à Seção da Indústria e Comércio:

I - elaborar e coordenar políticas de fomento ao crescimento industrial,


comercial e de serviços no Município;

II - promover ações de estímulo ao ingresso de novos empreendimentos na


economia formal, propiciando orientação e apoio aos empreendedores;

III - coordenar as ações do Distrito Industrial;

IV - adotar medidas que visem atender à demanda do Município por


oportunidades de emprego, como mediador na ação de qualificação profissional, capacitação e formação
de mão-de-obra;

V - articular, acompanhar e fiscalizar a execução de parcerias com entidades e


organizações especializadas em qualificação profissional, visando à inserção do trabalhador ao mercado
de trabalho em parceria com o Centro de Qualificação Profissional; e

VI - coordenar o levantamento de informações e a realização de estudos e


pesquisas dos mercados locais e regionais, necessários ao desenvolvimento de projetos e programas que
promovam o desenvolvimento econômico e a geração de emprego e renda no Município.

Seção II

Da Seção de Turismo

Art. 86. Compete à Seção de Turismo:

I - elaborar e coordenar as ações do desenvolvimento sustentável do turismo


local e regional;

II - elaborar e coordenar planos, programas e projetos turísticos e ou de


interesse turístico;

III - formular e implementar as ações da política municipal de turismo em


conjunto com o Conselho Municipal de Turismo;

IV - coordenar as ações decorrentes de parcerias entre os setores públicos e


privados para a implantação de programas, projetos e serviços turísticos ou de interesse turístico;

V - planejar e coordenar o desenvolvimento de ações de qualificação


profissional ligadas às demandas da cadeia produtiva do turismo e afins;

VI - coordenar as ações de incentivo à atração e a geração de eventos turísticos;

VII - monitorar e avaliar o desenvolvimento do Plano Municipal de Turismo;

VIII - coordenar a elaboração e o monitoramento de indicadores das atividades


turísticas e seus impactos;
IX - realizar pesquisas visando caracterizar e dimensionar a demanda e a oferta
turística do Município;

X - divulgar as oportunidades de investimento no turismo, sensibilizando os


potenciais investidores para o desenvolvimento da atividade no Município e região;

XI - apoiar e coordenar as ações de fomento ao turismo em área rural,


juntamente com a Seção de Apoio à Produção Rural; e

XIII - coordenar as ações do Programa de Regionalização do Turismo do


Estado de Minas Gerais no Município.

Seção III

Da Seção de Apoio à Produção Rural

Art. 87. Compete à Seção de Apoio à Produção Rural:

I - coordenar a elaboração de plano de desenvolvimento rural;

II - coordenar a política municipal de abastecimento e de fomento à produção


rural, planejando ações que visem ao adequado funcionamento de sistemas de distribuição e
comercialização de alimentos;

III - implementar e coordenar as feiras livres, em conjunto com a Secretaria


Municipal de Serviços Urbanos e Meio Ambiente;

IV - apoiar e coordenar as ações de fomento à agricultura familiar;

V - disponibilizar a assistência técnica continuada e organizacional ao produtor


rural;
VI - disponibilizar assistência técnica e extensão rural para o desenvolvimento
sustentável do Município;

VII - apoiar e coordenar as ações das atividades produtivas rurais que visem
estimular a qualificação profissional, a geração de emprego, trabalho e renda em parceria com a
Unidade Centro de Qualificação Profissional;

VIII - incentivar e apoiar as iniciativas de organização dos produtores rurais; e

IX - desenvolver e apoiar as ações de educação ambiental na área rural em


conjunto com a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos e Meio Ambiente.

Subseção I

Da Unidade Centro de Qualificação Profissional

Art. 88. Compete à Unidade Centro de Qualificação Profissional:

I - planejar, organizar e supervisionar a execução da política municipal de


qualificação, requalificação, atualização e formação profissional, compatibilizando a oferta de cursos à
demanda dos mercados locais e regionais;
II - identificar, em parceria com as demais unidades administrativas vinculadas
à política de qualificação profissional, as demandas do mercado objetivando melhorar a produtividade e
competitividade destes setores no Município e promover a inserção produtiva da população
economicamente ativa;
III - implementar políticas públicas de qualificação profissional no Município,
bem como de aperfeiçoamento e valorização de habilidades ocupacionais, voltadas ao exercício da
cidadania, ao ingresso no mercado de trabalho, à geração de ocupação e renda e ao desempenho de
atividade de utilidade coletiva e comunitária;

IV - ofertar atividades de qualificação e aperfeiçoamento profissional gratuitos,


por meio de parcerias com instituições públicas e privadas; e

V - realizar a gestão do prédio da Unidade Centro de Qualificação Profissional.

TÍTULO X

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

Art. 89. Compete à Secretaria Municipal de Saúde:

I - elaborar e propor ao Chefe do Poder Executivo a Política Municipal de


Saúde, em articulação com as demais secretarias;

II - coordenar e implementar ações de saúde nos diversos níveis de atenção no


Município;

III - promover a integração de recursos e ações de saúde com as demais


instituições e esferas de governo, no âmbito do Município;

IV - promover a vigilância sanitária, a vigilância epidemiológica e o controle


das zoonoses do Município;

V - realizar estudos epidemiológicos e pesquisas de interesse da saúde da


população e do trabalhador;

VI - gerir o Fundo Municipal de Saúde;

VII - coordenar e promover os procedimentos para aquisições diretas e ou


licitatórias da administração pública municipal, excetuando as que competem à Secretaria Municipal de
Administração; e

VIII - gerir, em nível municipal, o Sistema Único de Saúde.

CAPÍTULO I

DO GABINETE

Art. 90. Compete ao Gabinete da Secretaria Municipal de Saúde:

I - assessorar o Secretário Municipal de Saúde, quando da execução de suas


atribuições bem como sobre assuntos da área de competência da Secretaria Municipal de Saúde;

II - acompanhar e avaliar a exequibilidade de planos, programas, projetos e


ações desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Saúde;
III - organizar e manter o sistema de informações de saúde, em articulação com
as demais instituições de saúde do Município e das outras esferas de governo;

IV - coordenar a alimentação dos Sistemas Gerenciadores de Indicadores;

V - promover programas de desenvolvimento de recursos humanos, em


articulação com o Departamento de Desenvolvimento de Recursos Humanos da Secretaria Municipal de
Administração;

VI - acompanhar as atividades relacionadas à gestão de recursos humanos,


material e patrimônio da Secretaria Municipal de Saúde, seguindo orientações da Secretaria Municipal
de Administração;

VII - prestar apoio às atividades desenvolvidas pelos Conselhos Municipais


vinculados à Secretaria;

VIII – vistar minutas de contratos, termos de parceria, convênios e outros


instrumentos congêneres no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde, e encaminhar à Procuradoria
Geral do Município para análise e aprovação; e

IX - responsabilizar-se, de forma integrada com os demais órgãos do Poder


Executivo Municipal, pelo cumprimento e execução das obrigações e determinações estabelecidas em
normas de órgãos de controle externo, em especial os expedidos pelo Tribunal de Contas de Minas
Gerais.

Seção I

Da Unidade de Gestão de Contratos e Convênios da Saúde

Art. 91. Compete à Unidade de Gestão de Contratos e Convênios da Saúde:

I - coordenar a execução dos contratos, convênios, termos de cooperação e


similares no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde, em conjunto com os departamentos envolvidos,
com a observância de prazos;

II - realizar o controle administrativo dos contratos e convênios juntamente com


o controlador de dotação da Secretaria Municipal de Saúde;

III - manter atualizadas as informações, organizar documentos e arquivo


fotográfico relativos aos contratos e convênios da Secretaria Municipal de Saúde;

IV - prestar informações e acompanhar a prestação de contas financeiras


realizada pela Seção de Contabilização e Inspeção, da Secretaria Municipal de Fazenda;

V - encaminhar à Seção de Contabilização e Inspeção, da Secretaria Municipal


de Fazenda, relatórios de acompanhamento dos programas e projetos desenvolvidos, bem como sobre as
não conformidades encontradas na execução dos contratos e convênios e as notificações recebidas;

VI - apoiar a Secretaria Municipal de Saúde no processo de captação de


recursos, de acordo com as orientações do Departamento de Apoio e Monitoramento de Recursos
Externos, da Secretaria Municipal de Planejamento;

VII - elaborar minutas de contratos, convênios e outros instrumentos


congêneres e encaminhar à Procuradoria Geral do Município para análise e aprovação;
VIII - elaborar minutas de editais de chamamentos públicos e outros
instrumentos congêneres, e encaminhar à Procuradoria Geral do Município para análise e aprovação;

IX - preparar, em parceria com os órgãos responsáveis pela execução dos


contratos e convênios, relatórios e documentações solicitados pelas concedentes dos recursos, no âmbito
dos governos federal e estadual ou agentes financeiros; e

X - alimentar os sistemas de gerenciadores de indicadores, de acordo com as


informações dos órgãos vinculados à Secretaria Municipal de Saúde.

CAPÍTULO II

DO DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA

Art. 92. Compete ao Departamento de Atenção Básica:

I - desenvolver a política de atenção básica, de acordo com as definições do


SUS e diretrizes da Administração Municipal e legislação pertinente;

II - coordenar, direcionar e acompanhar os recursos humanos na atenção


primária;

III - elaborar projetos de captação de recursos juntamente com a Unidade de


Gestão de Contratos e Convênios da Saúde, seguindo as orientações do Departamento de Apoio e
Monitoramento de Recursos Externos, da Secretaria Municipal de Planejamento;

IV - planejar, organizar e avaliar o processo de trabalho das linhas de cuidado


da atenção primária, em conjunto com a atenção secundária e terciária;

V - promover a implantação e ou manutenção da política de humanização dos


serviços de atenção básica desenvolvidos pelo Município, em consonância com a Política Nacional de
Humanização, do Ministério da Saúde;

VI - coordenar a implantação de sistemas de qualidade de atenção à saúde na


rede de atenção básica, por meio do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade – PMAQ;

VII - executar ações programáticas no âmbito do Sistema Único de Saúde,


referente aos vários cuidados em saúde;

VIII - coordenar e monitorar programas, projetos e atividades realizados pelos


órgãos vinculados a este Departamento de Atenção Básica;

IX - preparar relatório de prestação de contas referentes às ações desenvolvidas,


a ser apresentado periodicamente ao Conselho Municipal de Saúde.

Seção I

Das Unidades Básicas de Saúde

Art. 93. Compete às Unidades Básicas de Saúde:

I - executar, no contexto da atenção básica, os serviços de saúde, de apoio e


diagnóstico de menor complexidade, e das atividades de imunização;
II - executar os serviços de atenção à saúde conforme perfil epidemiológico da
população de sua área de abrangência, em parceria com o Departamento de Vigilância em Saúde; e

III - efetuar os registros necessários ao sistema de informações.

Seção II

Da Seção de Linha de Cuidados

Art. 94. Compete à Seção de Linha de Cuidados:

I - planejar, organizar e ordenar o processo de trabalho das linhas de cuidado de


saúde do adulto, idoso, homem, mulher e criança;

II - acompanhar e avaliar o desenvolvimento dos programas, projetos e


atividades em cada linha de cuidado; e

III - implantar, na rede de atenção básica, o sistema de qualidade de atenção à


saúde executado pelas linhas de cuidado.

CAPÍTULO III

DO DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA

Art. 95. Compete ao Departamento de Atenção Especializada:

I - desenvolver as políticas de atenção especializada, de assistência


farmacêutica, de apoio diagnóstico, de saúde mental e de saúde bucal, de acordo com diretrizes
programáticas e estratégicas definidas pelo SUS e pela Administração Municipal;
II - colaborar com a rede municipal de saúde na organização do fluxo de
referência e contrarreferência para serviços de maior ou menor complexidade ou de apoio diagnóstico;

III – colaborar com a rede municipal de saúde, no que diz respeito à rede
conveniada e contratada, no controle da qualidade dos serviços prestados, utilizando os instrumentos
previstos em lei;

IV - acompanhar as ações de prevenção, educação em saúde e assistência


multiprofissionais desenvolvidas pelos programas vinculados ao Departamento de Atenção Básica;

V - acompanhar as ações de prevenção, educação em saúde e assistência


multiprofissional desenvolvidas pelos Programas DST/AIDS e Hepatites Virais, Controle da
Tuberculose e Controle da Hanseníase;

VI - coordenar, integrar e monitorar programas, projetos e atividades


desenvolvidos pelas seções sob sua subordinação; e

VII - preparar relatório de prestação de contas referentes às ações


desenvolvidas, a ser apresentado periodicamente ao Conselho Municipal de Saúde.

Seção I

Da Policlínica Municipal

Art. 96. Compete à Policlínica Municipal:


I - prestar assistência de média complexidade na atenção secundária;

II - realizar consultas especializadas;

III - articular ações com as instituições de serviços de saúde do município,


construindo fluxos coerentes e efetivos de referência e contrarreferência;

IV - realizar serviços de apoio diagnóstico e terapêutico especializados;

V - executar os programas de tratamento e prevenção para a saúde;

VI - efetuar os registros necessários aos sistemas de informações da saúde;

VII - servir de base de apoio ao tratamento de doenças epidemiológicas;

VIII - realizar esterilização de materiais e instrumentos utilizados em toda a


rede municipal de saúde, através da Central de Esterilização;

IX - realizar pequenas cirurgias;

X - encaminhar as cirurgias de média e alta complexidade para as instituições


de atendimento terciário; e

XI - realizar procedimentos da Clínica de Fitoterapia e Acupuntura.

Seção II

Da Seção de Assistência Farmacêutica

Art. 97. Compete à Seção de Assistência Farmacêutica:

I - prestar assistência farmacêutica aos usuários e profissionais da saúde da rede


pública;

II - ampliar o acesso e a utilização racional dos medicamentos essenciais;

III - realizar a programação, a aquisição, o armazenamento, a distribuição à


rede municipal de saúde, a informação, a produção, a dispensa e o controle de estoque de
medicamentos;

IV - garantir, na atenção básica, secundária e terciária, medicamentos


padronizados;

V - realizar avaliação sistemática da Relação Municipal de Medicamentos


Essenciais, através da Comissão de Farmácia e Terapêutica;

VI - garantir o padrão de qualidade dos medicamentos padronizados


distribuídos na rede pública, conforme a legislação sanitária;

VII - distribuir medicamentos padronizados na rede pública de saúde do


Município, mediante a Relação Municipal de Medicamentos Essenciais;
VIII - realizar a educação em saúde, a fim de orientar os usuários sobre os
cuidados com os medicamentos, modo de armazenamento, modo de uso, bem como sobre os riscos da
automedicação; e

IX - coordenar e monitorar projetos e atividades desenvolvidos pelos órgãos


sob sua subordinação.

Subseção I

Da Unidade Laboratório de Fitoterapia

Art. 98. Compete à Unidade Laboratório de Fitoterapia:

I - prestar serviços de assistência farmacêutica voltados às plantas medicinais e


medicamentos fitoterápicos do Município, segundo regulamentação sanitária e ambiental;

II - promover o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicas, contribuindo


para o fortalecimento da prática de ações de comunicação e divulgação aos usuários, por meio de
campanhas educativas;

III - acompanhar e avaliar o cultivo das plantas medicinais, de forma a


assegurar a qualidade da matéria-prima vegetal produzida;

IV - participar dos processos de seleção, aquisição, e programação de insumos e


matérias-primas, visando a qualidade da prestação do serviço;

V - realizar as etapas de coleta, processamento e armazenamento de plantas


medicinais, segundo regulamentação sanitária e ambiental;

VI - realizar etapas da manipulação de preparações oficinais de plantas


medicinais e medicamentos fitoterápicos, segundo regulamentação sanitária vigente;

VII - responsabilizar-se pela qualidade na cadeia produtiva de plantas


medicinais e fitoterápicas, visando à segurança e eficácia dos produtos distribuídos à população;

VIII - realizar a distribuição de fitoterápicos para a rede municipal de saúde; e

IX - realizar a distribuição de ervas medicinais frescas para os usuários, com


orientações sobre o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos.

Seção III

Da Seção de Saúde Mental

Art. 99. Compete à Seção de Saúde Mental:

I - coordenar, promover e articular os pontos da Rede de Atenção Psicossocial


para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de álcool e/ou
de outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde;

II - ampliar o acesso à atenção psicossocial da população em geral;


III - articular a integração dos pontos de atenção das redes de saúde no
Município, qualificando o cuidado por meio do acolhimento, do acompanhamento contínuo e da atenção
às urgências;

IV - promover a reabilitação e a reinserção, na sociedade, das pessoas com


transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de álcool e/ou de outras drogas;

V - desenvolver ações intersetoriais de prevenção, redução de danos, tratamento


e cuidado às pessoas com transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de álcool e/ou de
outras drogas, em todos os níveis de atenção: básica, secundária e terciária;

VI - produzir e divulgar informações sobre direitos das pessoas, medidas de


prevenção e cuidado e os serviços disponíveis na rede de saúde mental; e

VII - regular e organizar as demandas e os fluxos assistenciais da Rede de


Atenção Psicossocial diversificando as estratégias de cuidado.

Subseção I

Da Unidade Centro de Atenção Psicossocial Infantil

Art. 100. Compete à Unidade Centro de Atenção Psicossocial Infantil:

I - realizar o acolhimento e o cuidado das crianças e adolescentes em fase aguda


do transtorno mental, sendo ela decorrente ou não do uso de álcool e outras drogas, oferecendo regime
de tratamento intensivo, semi - intensivo, e não intensivo;

II - oferecer o cuidado através de projeto terapêutico individual, envolvendo em


sua construção a equipe interdisciplinar, o usuário e sua família, de forma articulada com os outros
pontos de atenção da rede de saúde e das demais redes; e

III - disponibilizar equipe multiprofissional para a atividade de matriciamento a


ser desenvolvida nos demais pontos da rede de atenção psicossocial.

Subseção II

Da Unidade Centro de Atenção Psicossocial II

Art. 101. Compete à Unidade Centro de Atenção Psicossocial II:

I - realizar o acolhimento e o cuidado dos adultos em fase aguda do transtorno


mental oferecendo regime de tratamento intensivo, semi-intensivo, e não intensivo;

II - oferecer o cuidado através de projeto terapêutico individual, envolvendo em


sua construção a equipe interdisciplinar, o usuário e sua família, de forma articulada com os outros
pontos de atenção da rede de saúde e das demais redes; e

III - disponibilizar equipe multiprofissional para a atividade de matriciamento a


serem desenvolvidas nos demais pontos da rede de atenção psicossocial.
Subseção III

Da Unidade Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas

Art. 102. Compete à Unidade Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas:

I - realizar o acolhimento e o cuidado das pessoas em fase aguda com


necessidades decorrentes do uso de álcool e/ou de outras drogas, oferecendo regime de tratamento
intensivo, semi-intensivo, e não-intensivo;

II - oferecer o cuidado através de projeto terapêutico individual, envolvendo em


sua construção a equipe interdisciplinar, o usuário e sua família, de forma articulada com os outros
pontos de atenção da rede de saúde e das demais redes;e

III - disponibilizar equipe multiprofissional para a atividade de matriciamento a


ser desenvolvida nos demais pontos da rede de atenção psicossocial.

Seção IV

Da Seção de Saúde Bucal

Art. 103. Compete à Seção Saúde Bucal:

I - coordenar e avaliar as ações de saúde bucal desenvolvidas no Município;

II - participar da formulação e implementação da política de assistência à saúde


bucal;

III - estabelecer normas, critérios, parâmetros e métodos para o controle da


qualidade e avaliação da assistência odontológica;

IV - participar e programar atividades de educação permanente, conforme


necessidade de qualificação da rede de serviços;

V - programar e padronizar os equipamentos, móveis, medicamentos e


materiais de consumo utilizados pelos serviços de saúde bucal;

VI - assegurar processo de manutenção preventiva e corretiva dos


equipamentos odontológicos;

VII - alimentar a base de dados do Sistema de Informações da Atenção Básica,


de acordo com as portarias que o regulamentam, utilizando - a para o planejamento, o monitoramento e
a avaliação das ações de saúde bucal no âmbito da Estratégia Saúde da Família; e

VIII - apresentar projetos, relatórios e prestação de contas para serem


submetidos à apreciação, acompanhamento e/ou aprovação do Conselho Municipal de Saúde.

Subseção I

Da Unidade Centro Especializado de Odontologia

Art. 104. Compete à Unidade Centro Especializado de Odontologia:


I - atender a demanda por assistência em procedimentos odontológicos de
média complexidade, complementando e servindo de referência para as Unidades Básicas de Saúde do
Município;
II - ofertar procedimentos odontológicos especializados conforme legislação
vigente do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde;

III - atuar como referência para a atenção secundária no âmbito odontológico


do Município, consoante com as diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal; e

IV - encaminhar usuários a serviços de alta complexidade, quando necessário,


respeitando fluxos de referência e contra referência.

Seção V

Da Seção de Apoio Diagnóstico

Art. 105. Compete à Seção de Apoio Diagnóstico:

I - programar e monitorar as atividades de apoio diagnóstico;

II - monitorar o funcionamento da Unidade Laboratório de Análises Clínicas;

III - programar e monitorar a execução de exames realizados no serviço


público, com fins de apoio diagnóstico nos níveis primário, secundário e terciário;

IV - programar a aquisição de suprimentos de consumo e permanentes para


atender todas as Unidades de Saúde, a Policlínica Municipal e aos Consultórios Odontológicos, exceto
medicamentos;

V - distribuir, mensalmente, através de requisição em sistema informatizado, os


suprimentos das Unidades de Saúde, da Policlínica Municipal e aos Consultórios Odontológicos;

VI - desenvolver e implantar campanhas de otimização do uso dos materiais


fornecidos, visando o combate a desperdícios; e

VII - programar e monitorar os contratos de prestação de serviço do


Departamento de Atenção Especializada, em conjunto com a Unidade de Gestão de Contratos e
Convênios da Saúde.

Subseção I

Da Unidade Laboratório de Análises Clínicas

Art. 106. Compete à Unidade Laboratório de Análises Clínicas:

I - planejar, implementar, executar e garantir a qualidade dos processos


analíticos nas áreas de bacteriologia, parasitologia, micologia, bioquímica, hematologia, imunologia,
citologia clínica e biologia molecular;

II - realizar as atividades de pesquisas e atualização técnico-científica;

III - realizar as atividades de recepção, coleta e triagem de amostras biológicas


e produtos para análise; de preparo de meios de cultura e soluções; de lavagem e esterilização de
materiais e de armazenamento de amostras de contraprova; e
IV - realizar as atividades de elaboração e emissão de laudos, de estatística, de
informação e de gestão documental.

CAPÍTULO IV

DO DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Art. 107. Compete ao Departamento de Vigilância em Saúde:

I - coordenar a execução das ações e serviços nos níveis primário, secundário e


terciário, de acordo com as diretrizes e competências do Sistema Único de Saúde, em Vigilância
Epidemiológica, Sanitária, Saúde do Trabalhador e Controle de Zoonoses;

II - promover ações de vigilância e análise de situações de saúde, com o fim de


estabelecer prioridades, monitorar o quadro sanitário do município e avaliar o impacto das ações de
prevenção e controle de doenças e agravos, além de auxiliar a formulação de políticas municipais;

III - propor políticas e ações de educação, comunicação e mobilização social


referentes às áreas de vigilância sanitária, epidemiológica, prevenção e controle de doenças e saúde do
trabalhador;

IV - coordenar, planejar, monitorar, avaliar e desenvolver os projetos,


programas e ações de intervenção e fiscalização pertinentes às suas respectivas áreas de atuação;

V - elaborar e submeter à apreciação da Secretaria Municipal de Saúde as


normas técnicas e padrões destinados à garantia da qualidade da saúde da população, nas suas
respectivas áreas de conhecimento e atribuição;

VI - avaliar o impacto das ações e programas de vigilância em saúde e subsidiar


a organização e gestão dos serviços de saúde;

VII - coordenar as atividades de vigilância sanitária referentes ao controle de


bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as
etapas e processos, da produção ao consumo;

VIII - desenvolver ações de investigação de casos ou de surtos, de agravos, bem


como de condições de risco para a saúde da população, com vistas à elaboração de recomendações
técnicas para o controle dos condicionantes de adoecimento;

IX - coordenar e acompanhar o gerenciamento do controle e avaliação das


condições ambientais que possam indicar riscos e agravos potenciais à saúde;

X - implantar e coordenar o desenvolvimento de programas de controle e ou


erradicação de doenças transmissíveis e zoonoses do município;

XI - promover a integração das ações de vigilância com as ações das diversas


áreas, da Secretaria Municipal de Saúde e outros órgãos da Administração;

XII - emitir pareceres, elaborar indicadores de saúde, normas técnicas,


protocolos de condutas e procedimentos, manuais e boletins, no sentido de subsidiar as autoridades
municipais para a adoção das medidas de controle;
XIII - assumir o controle operacional de situações epidemiológicas, referentes
às doenças de notificação compulsória ou agravos inusitados de saúde;

XIV - coordenar a execução das ações de vacinação integrantes do Programa


Nacional de Imunizações, incluindo a vacinação de rotina com as vacinas obrigatórias, as estratégias
especiais como campanhas e vacinações de bloqueio e, a notificação e investigação de eventos adversos
e óbitos temporalmente associados à vacinação;

XV - julgar os processos administrativos relacionados às infrações sanitárias


em segunda instância;

XVI - coordenar a Unidade Centro de Referência em Saúde do Trabalhador;

XVII - coordenar e monitorar programas, projetos e atividades pelos órgãos


vinculados a este Departamento; e

XVIII - preparar relatório de prestação de contas, referentes às ações


desenvolvidas, a ser apresentado periodicamente ao Conselho Municipal de Saúde.

Seção I

Da Seção de Vigilância Sanitária

Art. 108. Compete à Seção de Vigilância Sanitária:

I - fiscalizar e inspecionar a produção e o consumo de bens e serviços de


interesse da saúde, conforme legislação e normas técnicas sanitárias da União, do Estado e do
Município;

II - executar as normas para julgamento e resolução sobre avaliação do risco à


saúde, referentes a produtos, processos tecnológicos e práticas de interesse à saúde;

III - fiscalizar a propaganda comercial no que diz respeito à adequação às


normas de proteção à saúde;

IV - opinar nos processos de concessão de licença de edificação e de


funcionamento de estabelecimentos industriais e comerciais do ponto de vista da qualidade sanitária;

V - colaborar com a União e o Estado na execução do controle higiênico -


sanitário de bens de consumo, no nível da comercialização intermunicipal;

VI - coletar amostras para exame laboratorial e estocar contraprova de


alimentos;

VII - efetuar e manter sistema de informação contínuo e permanente para


integrar suas atividades com as demais ações de saúde, com prioridade para as ações de vigilância
epidemiológica e assistência ambulatorial e hospitalar;

VIII - receber e averiguar denúncias referentes às questões de ordem sanitária;

IX - conceder, expedir e cancelar o Alvará Sanitário para estabelecimentos sob


controle da vigilância sanitária;
X - investigar juntamente com a vigilância epidemiológica, doenças veiculadas
por alimentos;

XI - interditar, apreender e inutilizar produtos e ou estabelecimentos, alimentos


e medicamentos de interesse da saúde;

XII - monitorar e auditar os órgãos e entidades municipais que integram o


Sistema Municipal de Vigilância Sanitária, incluindo os laboratórios oficiais de controle de qualidade
em saúde;

XIII - estabelecer normas, propor, acompanhar e executar as políticas, as


diretrizes e as ações de vigilância sanitária;

XIV - monitorar a água distribuída à população pelo sistema público de


abastecimento, que deverá ser tratada e fluoretada na estação de tratamento próprio, obedecendo às
normas federais, estaduais e municipais vigentes, de acordo com o Programa Nacional de Vigilância da
Qualidade de Água para Consumo Humano, do Ministério da Saúde;

XV - coletar amostras para exame laboratorial da água;

XVI - fiscalizar normas e padrões dos limites de contaminantes, resíduos


tóxicos, desinfetantes, metais pesados e outros que envolvam risco à saúde;

XVII - autuar irregularidades e aplicar as penalidades previstas em lei;

XVIII - gerenciar e executar as ações pactuadas com outros órgãos gestores do


Sistema Nacional de Vigilância Sanitária;

XIX - executar atribuições delegadas pela Agência Nacional de Vigilância


Sanitária - ANVISA; e

XX - aprovar projeto arquitetônico de interesse da saúde.

Seção II

Da Seção de Vigilância Epidemiológica

Art. 109. Compete à Seção de Vigilância Epidemiológica:

I - notificar doenças e agravos de notificação compulsória, surtos e agravos


inusitados, conforme normatização federal, estadual e outras definidas em Normas Técnicas Específicas;

II - executar atividades de vigilância de doenças e agravos não transmissíveis;

III - condensar notificações de Doenças Diarréicas Agudas-DDA e investigar,


em parceria com vigilância sanitária, surtos ocorridos por intoxicação alimentar;

IV - realizar investigação epidemiológica e realização de bloqueios de casos


notificados, surtos e óbitos por doenças referentes a agravos de notificação compulsória;

V - realizar busca ativa de casos de notificação compulsória nas Unidades de


Saúde, hospitais, inclusive laboratórios, domicílios, creches e instituições de ensino, entre outros;
VI - distribuir, controlar e realizar busca ativa de declarações de óbito e de
nascidos vivos nas unidades hospitalares, cartórios, asilos e Instituto Médico Legal;

VII - controlar kits laboratoriais, acompanhar, avaliar resultados do


Gerenciamento de Amostras Laboratoriais, e encaminhar para local de solicitação dos exames
laboratoriais, em articulação com a Secretaria de Estado da Saúde e Fundação Ezequiel Dias;

VIII - coordenar e executar ações de vacinação integrantes no Programa


Nacional de Imunizações, incluindo a vacinação de rotina com as vacinas obrigatórias, as estratégias
especiais, incluindo campanhas, vacinações de bloqueio; notificação e investigação de eventos adversos
e óbitos associados, temporalmente, à vacinação;

IX - realizar vigilância epidemiológica, monitoramento e investigação da


mortalidade fetal, infantil e materna;

X - coordenar os comitês municipais de prevenção de óbito fetal e infantil e de


mortalidade materna;

XI - gerenciar, em conjunto com o Departamento de Atenção Básica, as ações


inerentes ao Teste do Pezinho e Programa Mais Viver;

XII - gerir os sistemas de informação epidemiológica, coletar, consolidar e


enviar dados provenientes de unidades notificantes do Sistema Nacional de Agravos de Notificação,
Sistema de Informação de Mortalidade, Sistema de Informação de Nascimentos, Sistema de Informação
do Programa Nacional de Imunização, Gerenciador de Ambiente Laboratorial e outros sistemas que
venham a ser introduzidos;

XIII - divulgar informações, boletins e análise de perfil epidemiológico;

XIV - gerenciar e executar as atividades de informação, educação e


comunicação de abrangência municipal; e

XV - planejar e coordenar a Central de Vacinas, o cronograma de distribuição e


o abastecimento de imunobiológicos, soros e insumos para diagnósticos, destinados às Unidades de
Saúde e hospitais do Município.

Seção III

Da Seção de Controle de Zoonoses

Art. 110. Compete à Seção de Controle de Zoonoses:

I - planejar, executar, acompanhar e avaliar as ações de controle de zoonoses no


Município;

II - analisar o comportamento das zoonoses, das doenças ou dos agravos


causados por vetor, animal hospedeiro, reservatório ou sinantrópico e a projeção de tendências, de forma
a subsidiar o planejamento do Departamento de Vigilância em Saúde;

III - avaliar a projeção das ações desenvolvidas, das metodologias empregadas


e das tecnologias coligadas;
IV - integrar os sistemas de informações utilizados de outras instituições, com o
sistema de informações epidemiológicas municipal e o Departamento de Geoprocessamento, da
Secretaria Municipal de Dados;

V - gerenciar e efetuar as ações de combate à dengue no Município, decididas


pelo Programa Nacional de Controle da Dengue;

VI - executar as ações de controle de vetores e roedores na esfera municipal;

VII - gerenciar e realizar as campanhas de vacinação e controle animal no


Município;

VIII - gerenciar e executar as atividades de registro de captura, apreensão,


observação e proscrição de animais que representem risco à saúde da população, em território
municipal;

IX - gerenciar e executar as atividades de captura de vetores e reservatórios,


identificação e arrolamento de índices de infestação;

X - gerenciar e executar as ações de controle químico e biológico de vetores e


eliminação de depósitos;

XI - gerenciar e executar as atividades do canil municipal;

XII - participar na preparação do diagnóstico de raiva animal, leptospirose,


leishmaniose e outras zoonoses; e

XIII - fiscalizar espaços públicos e particulares que gerem risco à população,


através da proliferação de vetores de doenças, com aplicações de advertências e multas aos infratores,
quando necessário.

Seção IV

Da Unidade Centro de Referência em Saúde do Trabalhador

Art. 111. Compete à Unidade Centro de Referência em Saúde do Trabalhador:

I - adequar a cobertura assistencial aos trabalhadores urbanos e rurais, do


mercado formal e informal, sob qualquer regime de relação de trabalho, na rede de serviços do Sistema
Único de Saúde, através do Programa de Saúde do Trabalhador da Rede Nacional de Atenção Integral à
Saúde do Trabalhador, instituída pela legislação vigente;

II - realizar avaliação ocupacional na rede de assistência como forma de


orientação ao diagnóstico de doenças ocupacionais por caracterização da história profissional pregressa
e dos riscos aos quais estão expostos os trabalhadores nos diversos ramos de atividade;

III - participar e desenvolver capacitação dos recursos humanos dos serviços de


saúde no diagnóstico, tratamento, reabilitação e informação, além de orientação quanto às perícias
médicas no que se refere às doenças ocupacionais;

IV - orientar, através do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador, as


investigações clínicas ocupacionais;
V - empenhar - se em oferecer os exames especializados no âmbito do Sistema
Único de Saúde - SUS, na comprovação e diagnóstico de casos suspeitos de doenças ocupacionais para
os munícipes de Ipatinga;

VI - realizar a vigilância epidemiológica através do registro sistemático de


dados no Sistema de Informações em Saúde do Trabalhador, notificações compulsórias das doenças
ocupacionais e dos acidentes do trabalho e fluxo interinstitucional para propiciar o conhecimento,
detecção e prevenção de riscos e agravos à saúde do trabalhador, levando à adoção de medidas de
prevenção e controle, bem como de punição às infrações cometidas;

VII - fomentar a ação fiscalizadora necessária à redução ou eliminação dos


riscos ocupacionais, subsidiando os sindicatos, através de programas desenvolvidos nesta área;

VIII - informar aos trabalhadores quanto aos riscos ocupacionais por categoria
profissional e divulgar os dados sobre a distribuição estatística das doenças e acidentes relacionados ao
trabalho, realizando seminários, fóruns de debate, audiências públicas, dentre outras atividades; e

IX - informar ao Conselho Municipal de Saúde as ações executadas na região


em saúde do trabalhador.

CAPÍTULO V

DO DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR E URGÊNCIAS

Art. 112. Compete ao Departamento de Administração Hospitalar e Urgências:

I - desenvolver a política relacionada à Administração Hospitalar e Urgências


de acordo com o previsto no Plano Municipal de Saúde, diretrizes da Administração Municipal e
legislação vigente;

II - supervisionar a elaboração de regimento interno que contemple definições


sobre protocolos de trabalho, envolvendo áreas de relevante importância, dentro do contexto hospitalar e
de urgências;

III - coordenar a implantação de Central Reguladora de Urgências, para


avaliação, processamento e agendamento de transporte intra - hospitalar, acesso à realização de exames
e ou consultas para pacientes com dificuldades de locomoção, bem como, outras situações em que seja
identificada a necessidade de facilitar o deslocamento dos usuários do SUS aos serviços de saúde do
Município;

IV - ampliar as atividades pós - hospitalares através do Serviço de Atenção


Domiciliar em perfeita sintonia com os demais níveis de atenção à saúde da Secretaria, em observância
dos princípios de maior acesso, acolhimento, equidade, humanização e integralidade da assistência;

V - coordenar a modernização dos sistemas de informações hospitalares e de


urgência;

VI - coordenar, integrar e monitorar a execução dos programas, projetos e


atividades desenvolvidas pelos órgãos sob sua subordinação; e

VII - preparar relatório de prestação de contas referente às ações desenvolvidas,


a ser apresentado periodicamente ao Conselho Municipal de Saúde.
Seção I

Do Hospital Municipal

Art. 113. Compete ao Hospital Municipal:

I - executar as ações relativas à área hospitalar, de acordo com o previsto no


Plano Municipal de Saúde, com as diretrizes da Administração Municipal e com a legislação vigente;

II - coordenar e monitorar e dar suporte à execução dos projetos e atividades


desenvolvidas pelas unidades sob sua subordinação, objetivando o seu perfeito funcionamento;

III - assegurar assistência à saúde no âmbito hospitalar, ambulatorial, urgência e


emergência, dentro das especialidades existentes no Hospital Municipal;

IV - assegurar aos usuários padrões profissionais qualificados e éticos,


adequados à prestação de assistência médico - hospitalar;

V - implementar e participar das atividades de educação permanente,


especialmente as relativas ao desenvolvimento e à qualificação dos profissionais integrantes das equipes
multidisciplinares, bem como os que atuam na área administrativa do Hospital Municipal, em parceria
com o Departamento de Recursos Humanos da Secretaria Municipal de Administração;

VI - participar da articulação e integração das atividades do Hospital junto às


demais áreas da Secretaria Municipal de Saúde que integram a rede assistencial do Município;

VII - manter o Programa de Humanização no Hospital, observando as diretrizes


do HumanizaSUS - Política Nacional de Humanização, do Ministério da Saúde;

VIII - manter em funcionamento as comissões hospitalares e regimentos


exigidos pela legislação;

IX - modernizar e acompanhar a utilização do sistema de informações do


Hospital Municipal; e

X - preparar relatório de prestação de contas referentes às ações desenvolvidas,


a ser apresentado periodicamente ao Conselho Municipal de Saúde.

Subseção I

Da Unidade Hospitalar Assistencial

Art. 114. Compete à Unidade Hospitalar Assistencial:

I - promover o cumprimento da legislação referente às normas que regem a área


de Medicina e Segurança do Trabalho;

II - definir métodos de organização do trabalho, visando melhor atendimento


aos usuários, otimizando resultados e racionalizando custos;

III - coordenar o trabalho das áreas de hemoterapia, serviço social, diagnóstico


por imagem, nutrição e dietética, esterilização, enfermagem, farmácia, dentre outras;
IV - encaminhar ao sistema de informações, para fins de faturamentos, os
registros dos procedimentos;

V - estabelecer e aplicar os critérios técnicos para procedimentos relativos a


limpeza, à desinfecção, à esterilização e assepsia, objetivando à minimização dos níveis de infecção
hospitalar; e

VI - seguir orientações das áreas de Vigilância Epidemiológica e Sanitária no


que tange à observância das legislações que as regem.

Subseção II

Da Unidade Hospitalar Administrativa

Art. 115. Compete à Unidade Hospitalar Administrativa:

I - coordenar as áreas de arquivo médico, recepção, recursos humanos,


faturamento, manutenção, transporte, segurança, limpeza, suprimentos, lavanderia, telefonia e serviços
gerais;

II - preparar e programar os processos de aquisição de materiais e suprimentos,


de acordo com a demanda;

III - efetuar os registros necessários dos recursos humanos que integram o


quadro de pessoal do Hospital Municipal, de acordo com as orientações do Departamento de
Administração de Recursos Humanos, da Secretaria Municipal de Administração;

IV - promover o acompanhamento permanente dos custos do Hospital


Municipal, permitindo a implantação de medidas corretivas que visem um melhor desempenho de suas
atividades, com base na possível redefinição de prioridades, aumento da produtividade, e racionalização
do uso de recursos; e

V - elaborar os registros dos procedimentos e encaminhar a fatura ao


Departamento de Regulação.

Seção II

Da Seção de Urgências

Art. 116. Compete à Seção de Urgências:

I - identificar áreas de assistência do Município que necessitam da implantação


de trabalhos atualmente não cobertos pela Secretaria Municipal de Saúde, objetivando a melhoria da
cobertura de demandas de urgências; e

II - manter contatos com órgãos nas instâncias federais e estaduais, através de


projetos na área de urgência.

Seção III

Do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU

Art. 117. Compete ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU:


I - manter o atendimento médico móvel de urgência;

II - atender aos chamados de urgências, realizados através da Central de


Regulação do SAMU;

III - garantir auxílio médico e internações hospitalares aos usuários do serviço;

IV - garantir o transporte do paciente até o hospital mais próximo, dentro dos


limites do Município ou indicado pelo cidadão ou seus familiares;

V - organizar o acolhimento do paciente e manter informada, desde o local da


urgência, a equipe médica que irá recebê-lo no Hospital Municipal;

VI - participar da elaboração e do desenvolvimento de planos de contingência,


no atendimento a situações de catástrofes ou com múltiplas vítimas;

VII - participar de cursos em formação de atendimentos em urgências para


profissionais de saúde;

VIII - elaborar e desenvolver cursos de formação em primeiros socorros para a


população;

IX - integrar-se com outros Atendimentos Móveis de Urgências da região,


dando e recebendo apoio para o cumprimento de metas; e

X - atuar conforme os dispositivos da Portaria nº 1.864/GM, de 29 de setembro


de 2003, do Ministério da Saúde, e demais legislações pertinentes.

Seção IV

Da Unidade de Pronto Atendimento

Art. 118. Compete à Unidade de Pronto Atendimento

I - executar as ações relativas às áreas de urgência e emergência, de acordo com


o previsto no Plano Municipal de Saúde, diretrizes da Administração Municipal e legislação vigente;

II - coordenar, monitorar e dar suporte à execução dos projetos e atividades


desenvolvidos pelas unidades sob sua subordinação, objetivando o seu perfeito funcionamento;

III - acolher pacientes e seus familiares em situação de urgência e emergência


em atendimento vinte quatro horas;

IV - assegurar aos usuários padrões profissionais qualificados e éticos,


adequados à prestação de assistência médico-hospitalar;

V - prestar atendimento aos pacientes acometidos por quadros agudos ou


agudizados de natureza clínica e prestar o primeiro atendimento aos casos de natureza cirúrgica e de
trauma;

VI - funcionar como local de estabilização de pacientes atendidos pelo Serviço


de Atendimento Móvel de Urgência;
VII - realizar consulta médica em regime de pronto atendimento nos casos
menor gravidade;

VIII - participar da articulação e integração das atividades da Unidade de


Pronto Atendimento, junto às demais áreas da Secretaria Municipal de Saúde que integram a rede
assistencial do Município;

IX - preparar relatório de prestação de contas referente às ações desenvolvidas,


a ser apresentado periodicamente ao Conselho Municipal de Saúde.

Subseção I

Da Unidade Assistencial de Pronto Atendimento

Art. 119. Compete à Unidade Assistencial de Pronto Atendimento:

I - promover o cumprimento da legislação referente às normas que regem a área


de Medicina e Segurança do Trabalho;

II - definir métodos de organização do trabalho, visando melhor atendimento


aos usuários, otimizando resultados e racionalizando custos;

III - coordenar o trabalho das áreas de hemoterapia, serviço social, diagnóstico


por imagem, nutrição e dietética, esterilização, enfermagem, farmácia, dentre outras;

IV - encaminhar ao sistema de informações os registros dos procedimentos


quando da realização de atendimentos para que possam ser faturados;

V - estabelecer e aplicar os critérios técnicos para procedimentos relativos à


limpeza, à desinfecção, à esterilização e assepsia, objetivando a minimização dos níveis de infecção
hospitalar; e

VI - seguir orientações das áreas de Vigilância Epidemiológica e Sanitária no


que tange à observância das legislações que as regem.

Subseção II

Da Unidade Administrativa de Pronto Atendimento

Art. 120. Compete à Unidade Administrativa de Pronto Atendimento:

I - coordenar as áreas de arquivo médico, recepção, recursos humanos,


faturamento, manutenção, transporte, segurança, limpeza, suprimentos, lavanderia, telefonia e serviços
gerais;

II - preparar e programar os processos de aquisição de materiais e suprimentos,


de acordo com a demanda;

III - efetuar os registros necessários dos recursos humanos que integram o


quadro de pessoal da Unidade de Pronto Atendimento, de acordo com as orientações do Departamento
de Administração de Recursos Humanos, da Secretaria Municipal de Administração;
IV - fazer o acompanhamento permanente dos custos da Unidade de Pronto
Atendimento, permitindo a implantação de medidas corretivas que visem um melhor desempenho de
suas atividades, com base na possível redefinição de prioridades, aumento da produtividade, e
racionalização do uso de recursos; e

V - elaborar os registros dos procedimentos e encaminhar a fatura ao


Departamento de Regulação.

Seção V

Do Serviço de Atenção Domiciliar

Art. 121. Compete ao Serviço de Atenção Domiciliar:

I - promover ações de prevenção e tratamento de doenças, reabilitação, paliação


e promoção à saúde, prestadas em domicílio, garantindo continuidade de cuidados;

II - articular, junto às demais áreas da Secretaria Municipal de Saúde que


integram a rede assistencial do Município, fluxos para admissão e alta dos usuários em atenção
domiciliar, por meio de ações como busca ativa e reuniões periódicas; e

III - promover espaços de cuidado e de trocas de experiências para cuidadores e


familiares.

CAPÍTULO VI

DO DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO DO FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE

Art. 122. Compete ao Departamento de Administração do Fundo Municipal de


Saúde:

I - desenvolver a política de gestão do Fundo Municipal de Saúde, de acordo


com o previsto no Plano Municipal de Saúde e na legislação vigente;

II - coordenar e controlar a execução das atividades desenvolvidas pelos órgãos


sob sua subordinação;

III - providenciar, junto aos demais departamentos da Secretaria Municipal de


Saúde, os expedientes necessários para a elaboração de documentação a ser submetida ao Conselho
Municipal de Saúde, contendo o plano de aplicação do Fundo Municipal de Saúde, em consonância com
o Plano Municipal de Saúde, com as leis orçamantárias e com a legislação vigente;

IV - preparar as demonstrações periódicas da receita e despesa do Fundo


Municipal de Saúde e submetê-las ao Conselho Municipal de Saúde;

V - manter atualizados os controles necessários à execução do pagamento das


despesas e ao recebimento das receitas do Fundo Municipal de Saúde;

VI - definir mecanismos que permitam à administração do Fundo Municipal de


Saúde o funcionamento mediante controle prévio, de modo a possibilitar apropriação, a apuração, a
interpretação e a análise dos resultados obtidos;

VII - participar da elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, da


Lei Orçamentária Anual-LOA e do Plano Plurianual-PPA, no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde,
em articulação com os departamentos sob sua subordinação e encaminhar à Secretaria Municipal de
Planejamento para consolidação;

VIII - acompanhar a execução do orçamento de competência da Secretaria


Municipal de Saúde;

IX - efetuar e acompanhar todo o processo de aquisição de bens de consumo, de


bens permanentes e de serviços, para suprir as necessidades da Secretaria;

X - coordenar, integrar e monitorar a execução dos programas, projetos e


atividades desenvolvidas pelos órgãos sob sua subordinação; e

XI - preparar relatório de prestação de contas referentes às ações desenvolvidas,


a ser apresentado periodicamente ao Conselho Municipal de Saúde.

Seção I

Da Seção de Compras e Licitações da Saúde

Art. 123. Compete à Seção de Compras e Licitações da Saúde:

I - elaborar, controlar, acompanhar e executar o processo de compras e


licitações da Secretaria Municipal de Saúde, nos termos exigidos pela legislação;

II - promover os atos iniciais visando à imposição de multa e outras


penalidades, além de propor rescisões contratuais e a declaração de inidoneidade de fornecedor e do
prestador de serviço da Secretaria Municipal de Saúde;

III - auxiliar e supervisionar a Comissão de Cotação de Preços da Secretaria;

IV - administrar o sistema de suprimentos, principalmente quanto à


depreciação, à perda de materiais, ao tempo de ressuprimento, ao quantitativo de consumo, e aos
estoques da Secretaria Municipal de Saúde;

V - elaborar minutas de editais de licitação e contratos e encaminhar à


Procuradoria Geral do Município, para análise e aprovação;

VI - conferir, acompanhar e providenciar os ajustes necessários aos contratos


formalizados para encaminhá-los à Seção Administrativa com seus respectivos anexos, objetivando sua
fiel execução;

VII - informar sistematicamente aos departamentos os resultados dos processos


de licitação realizados; e

VIII - manter a organização do arquivo de processos licitatórios da Secretaria


Municipal de Saúde.

Seção II

Da Seção Administrativa

Art. 124. Compete à Seção Administrativa:


I - encaminhar e acompanhar a execução orçamentária da Secretaria Municipal
de Saúde;

II - acompanhar, controlar e supervisionar o processo de lançamento


orçamentário da Secretaria Municipal de Saúde;

III - contratar, administrar e supervisionar a execução de serviços de


manutenção com a finalidade de garantir o pleno funcionamento da Secretaria Municipal de Saúde; e

IV - manter atualizados os controles necessários à execução e pagamento das


despesas e ao recebimento das receitas do Fundo Municipal de Saúde.

CAPÍTULO VII

DO DEPARTAMENTO DE REGULAÇÃO

Art. 125. Compete ao Departamento de Regulação:

I - disponibilizar a alternativa assistencial mais adequada à necessidade do


usuário, de forma equânime, ordenada, oportuna e qualificada;

II - coordenar a elaboração da programação integrada das ações ambulatoriais e


hospitalares;

III - coordenar as negociações da Programação Pactuada Integrada, e monitorar


o seu cumprimento, propondo as reavaliações necessárias;

IV - coordenar e dar suporte ao controle e avaliação dos serviços ambulatoriais


e hospitalares da rede municipal própria e contratada, de acordo com a Programação Pactuada e
Integrada do Estado de Minas Gerais e com a necessidade do Município e da região assistencial;

V - instrumentalizar com dados e informações as decisões do Gestor Municipal


e dos setores interessados;

VI - participar da estruturação do projeto de assistência hospitalar do


Município, em conjunto com o Departamento de Administração Hospitalar e Urgências;

VII - analisar e acompanhar a legislação federal, estadual e municipal


pertinente à matéria da regulação;

VIII - coordenar e controlar a execução das atividades desenvolvidas pelos


órgãos sob sua subordinação; e

IX - preparar relatório de prestação de contas referente às ações desenvolvidas,


a ser apresentado periodicamente ao Conselho Municipal de Saúde.

Seção I

Da Seção de Controle, Avaliação e Auditoria

Art. 126. Compete à Seção de Controle, Avaliação e Auditoria:


I - gerenciar a implantação de normas e rotinas de emissão de relatórios
assistenciais com base nos aplicativos próprios ou do Departamento de Informática do Sistema Único de
Saúde;

II - verificar as ações e serviços estabelecidos no Plano Municipal de Saúde;

III - encaminhar para apuração as irregularidades e reclamações encaminhadas


pela população;

IV - controlar e avaliar os serviços de saúde, próprios e contratados, prestados à


população do Município;

V - criar e coordenar a mensuração de indicadores para análise e


acompanhamento dos procedimentos próprios e contratados pelo Sistema Único de Saúde de Ipatinga;

VI - analisar as auditorias assistenciais realizadas no Sistema Único de Saúde


de Ipatinga em unidades da rede própria ou contratadas e encaminhar para o Departamento de
Regulação e Conselho Municipal de Saúde, para conhecimento;

VII - manter atualizado o banco de dados do Sistema de Cadastro Nacional de


Estabelecimentos de Saúde;

VIII - orientar e acompanhar os setores de faturamento das unidades de saúde


próprias;

IX - coordenar o lançamento da produção nos sistemas de informação oficiais


de todas as internações hospitalares e procedimentos ambulatoriais realizados pelo Sistema Único de
Saúde de Ipatinga;

X - coordenar a revisão e processamento do pagamento de todas as internações


hospitalares e de todos os procedimentos ambulatoriais realizados pelo Sistema Único de Saúde de
Ipatinga;

XI - assessorar o Departamento de Regulação nas negociações realizadas com


os prestadores de serviço ambulatoriais e hospitalares do Sistema Único de Saúde de Ipatinga;

XII - acompanhar as alterações físicas e financeiras da Programação Pactuada


Integrada, gerando relatórios que subsidiem o Departamento de Regulação;

XIII - elaborar a programação anual das auditorias programadas;

XIV - acompanhar os processos de auditoria assistencial; e

XV - coordenar a supervisão e a autorização das internações hospitalares e dos


procedimentos ambulatoriais realizados pelo Sistema Único de Saúde de Ipatinga e daqueles realizados
pelos municípios de referência.

Seção II

Da Seção de Regulação

Art. 127. Compete à Seção de Regulação:


I - regular os serviços ambulatoriais próprios e privados de forma equânime,
ordenada, oportuna e qualificada;

II - definir fluxo de acesso e de autorização, para pacientes locais e


referenciados, conforme a Programação Pactuada e Integrada do Estado de Minas Gerais;

III - acompanhar a marcação de consultas e exames especializados e de apoio


diagnóstico dos serviços próprios e privados, de acordo com fluxo de acesso predefinido;

IV - estabelecer critérios de atendimento do transporte sanitário acompanhar


seu funcionamento;

V - assessorar o Departamento de Regulação nas negociações realizadas com os


prestadores de serviço ambulatoriais e hospitalares do Sistema Único de Saúde de Ipatinga;

VI - coordenar a regulação de procedimentos ambulatoriais e hospitalares


eletivos realizados pelo Sistema Único de Saúde de Ipatinga e daqueles realizados pelos Municípios de
referência; e

VII - coordenar e dar suporte ao Tratamento Fora do Domicilio, de acordo com


o Plano Diretor de Regionalização e com a Programação Pactuada e Integrada do Estado de Minas
Gerais.

Subseção I

Da Unidade de Autorização Médica

Art. 128. Compete à Unidade de Autorização Médica:

I - coordenar a marcação de consultas e exames especializados e de apoio


diagnóstico dos serviços próprios e privados, de acordo com fluxo de acesso predefinido;
II - gerenciar as agendas dos profissionais da atenção especializada e de
realização dos exames a serem agendados;

III - monitorar a distribuição de cotas de consultas e exames especializados; e

IV - acompanhar as alterações de pactuações ambulatoriais e internações


hospitalares para redistribuir novas programações.

TÍTULO XI

DA SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS PÚBLICAS

Art. 129. Compete à Secretaria Municipal de Obras Públicas:

I - dirigir e executar as obras públicas municipais, elaborar seus respectivos


projetos e acompanhar a sua execução, em consonância com o planejamento municipal;

II - administrar os contratos de obras e serviços de engenharia do Município;

III - dirigir e promover a execução dos serviços de marcenaria e carpintaria, do


Laboratório de Análise de Solo e da Indústria de Artefatos de Cimento;
IV - dirigir e executar, por meios próprios ou através de terceiros, a construção
e conservação de prédios e equipamentos públicos, das vias urbanas e das estradas vicinais; e

V - registrar, realizar e arquivar serviços topográficos, plantas, desenhos e


projetos.

CAPÍTULO I

DO GABINETE

Art. 130. Compete ao Gabinete da Secretaria Municipal de Obras Públicas:

I - assessorar o Secretário Municipal de Obras Públicas na gestão das atividades


relacionadas com a execução de obras públicas municipais;

II - acompanhar e avaliar a exequibilidade de planos, programas, projetos e


ações desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Obras Públicas;

III - participar da elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO, da Lei


Orçamentária Anual - LOA e do Plano Plurianual - PPA, no âmbito da Secretaria Municipal de Obras
Públicas em articulação com os departamentos sob sua subordinação e encaminhar à Secretaria
Municipal de Planejamento para consolidação;

IV - acompanhar a execução do orçamento de competência da Secretaria


Municipal de Obras Públicas;

V - acompanhar as atividades relacionadas à gestão de recursos humanos,


material e patrimônio da Secretaria Municipal de Obras Públicas, seguindo orientações da Secretaria
Municipal de Administração;

VI - manter atualizados os sistemas de informações relacionados à Secretaria


Municipal de Obras Públicas;

VII - vistar minutas de contratos, termos de parceria, convênios e outros


instrumentos congêneres, no âmbito da Secretaria Municipal de Obras Públicas e encaminhar à
Procuradoria Geral do Município para análise e aprovação; e

VIII - responsabilizar-se, de forma integrada com os demais órgãos do Poder


Executivo Municipal, pelo cumprimento e execução das obrigações e determinações estabelecidas em
normas de órgãos de controle externo, em especial os expedidos pelo Tribunal de Contas de Minas
Gerais.

CAPÍTULO II

DA UNIDADE DE GESTÃO DE CONTRATOS E CONVÊNIOS DE OBRAS PÚBLICAS

Art. 131. Compete à Unidade de Gestão de Contratos e Convênios de Obras


Públicas:

I - coordenar a execução dos contratos, convênios, termos de cooperação e


similares no âmbito da Secretaria Municipal de Obras Públicas, em conjunto com os departamentos
envolvidos, com a observância de prazos;
II - realizar o controle administrativo dos contratos, convênios e outros
instrumentos congêneres, juntamente com o controlador de dotação da Secretaria Municipal de Obras
Públicas;

III - manter atualizadas as informações, organizar os documentos e o arquivo


fotográfico relativos aos contratos, convênios e outros instrumentos congêneres da Secretaria Municipal
de Obras Públicas;

IV - prestar informações e acompanhar a prestação de contas financeiras


realizada pela Seção de Contabilização e Inspeção da Secretaria Municipal de Fazenda;

V - encaminhar à Seção de Contabilização e Inspeção da Secretaria Municipal


de Fazenda relatórios de acompanhamento dos programas e projetos desenvolvidos, relatórios sobre as
não-conformidades encontradas na execução dos contratos, convênios e outros instrumentos congêneres,
bem como notificações recebidas;

VI - apoiar a Secretaria Municipal de Obras Públicas no processo de captação


de recursos de acordo com as orientações do Departamento de Apoio e Monitoramento de Recursos
Externos da Secretaria Municipal de Planejamento;

VII - elaborar minutas de contratos, convênios e outros instrumentos


congêneres, e encaminhar à Procuradoria Geral do Município para análise e aprovação;

VIII - elaborar minutas de editais de chamamentos públicos e outros


instrumentos congêneres, e encaminhar à Procuradoria Geral do Município, para análise e aprovação; e

IX - preparar, em parceria com os órgãos responsáveis pela execução dos


contratos, convênios e outros instrumentos congêneres, os relatórios e documentações solicitados pelas
concedentes dos recursos no âmbito dos governos federal, estadual ou agentes financeiros.

CAPÍTULO III

DO DEPARTAMENTO DE FISCALIZAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS

Art. 132. Compete ao Departamento de Fiscalização de Obras Públicas:

I - coordenar e fiscalizar a execução das obras públicas municipais, em


conformidade com os programas, projetos, especificações e demais requisitos contratuais;

II - supervisionar o processo de elaboração das medições periódicas de obras ou


serviços realizados por terceiros;

III - supervisionar as atividades da Unidade Laboratório de Análise de Solo,


bem como os serviços de topografia;

IV - gerenciar o controle físico-financeiro das obras e ou serviços sob sua


responsabilidade;

V - coordenar as atividades de fiscalização de obras públicas; e

VI - coordenar, integrar e monitorar a execução de programas, projetos e


atividades desenvolvidas pelos órgãos sob sua subordinação.
Seção I

Da Seção de Controle e Medição

Art. 133. Compete à Seção de Controle e Medição:

I - elaborar as medições periódicas das obras ou serviços públicos realizados


por terceiros;

II - executar o controle físico-financeiro das obras e ou serviços públicos


executados por terceiros;

III - fornecer suporte para administração dos contratos de obras e ou serviços


públicos em articulação com a Unidade de Gestão de Contratos e Convênios de Obras Públicas; e

IV - manter atualizado o arquivo da documentação de memória de cálculos,


desenhos e outros.

Seção II

Da Seção de Topografia

Art. 134. Compete à Seção de Topografia:

I - efetuar os levantamentos topográficos solicitados com vistas ao


fornecimento de informações que possibilitam a elaboração de projetos básicos e ou executivos e para a
execução de obras públicas municipais;

II - efetuar os levantamentos topográficos dos terrenos pertencentes ao


Município;

III – fornecer notas de alinhamento e greides das vias públicas;

IV - calcular e desenhar os levantamentos topográficos; e

V - atender à demanda de processos internos da Administração.

Subseção I

Da Unidade Laboratório de Análise de Solo

Art. 135. Compete à Unidade Laboratório de Análise de Solo:

I - programar as atividades e estudos a serem realizados, definindo os tipos de


ensaios, frequência de amostragem, especificações e parâmetros a serem adotados;

II - executar o controle tecnológico de materiais e serviços de solo, asfalto e


concreto de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas -ABNT, do
Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes - DNIT e demais normas técnicas pertinentes; e

III - executar estudos e ensaios de laboratório para solos, concreto, asfalto,


materiais, tubos e outras peças utilizadas em construção.
CAPÍTULO IV

DO DEPARTAMENTO DE PROJETOS

Art. 136. Compete ao Departamento de Projetos:

I - coordenar a elaboração de projetos de engenharia das obras públicas


municipais, em articulação com os órgãos da Administração;

II - supervisionar as atividades de cálculos, especificações e o custo dos


projetos;

III - realizar estudos e propor projetos e técnicas de construção visando à


redução de custo das obras;

IV - supervisionar o arquivo técnico de projetos próprios e contratados;

V - elaborar e manter o arquivo de projetos de obras públicas e loteamentos;

VI - dar suporte à Secretaria Municipal de Planejamento, na elaboração de


projetos em programas de financiamentos de obras públicas municipais;

VII - disponibilizar periodicamente informações referentes aos projetos


executados, visando à atualização do Sistema de Geoprocessamento, da Secretaria Municipal de Dados;
e

VIII - coordenar, integrar e monitorar a execução de projetos e atividades


desenvolvidos pelos órgãos sob sua subordinação.

Seção I

Da Seção de Estudos e Projetos

Art. 137. Compete à Seção de Estudos e Projetos:

I - elaborar projetos de arquitetura, engenharia e urbanismo das obras públicas


municipais, em articulação com os órgãos afins;

II - acompanhar a execução dos projetos;

III - realizar estudos de técnicas de construção;

IV - executar as atividades de desenhos de engenharia, arquitetura e urbanismo;

V - analisar projetos de arquitetura, engenharia e urbanismo contratados; e

VI - analisar projetos complementares de engenharia relativos a loteamentos


públicos ou privados.

Seção II

Da Seção de Cálculos e Especificações

Art. 138. Compete à Seção de Cálculos e Especificações:


I - elaborar os cálculos e as especificações de materiais dos projetos de
engenharia, arquitetura e urbanismo das obras públicas municipais;

II - elaborar orçamento, cronograma físico - financeiro e lista de materiais de


obras;

III - organizar e manter arquivo dos projetos e respectivas memórias de cálculos


e especificações; e

IV - analisar planilhas de orçamento relativas às licitações de obras e serviços


de engenharia, no âmbito da Secretaria Municipal de Obras Públicas.

CAPÍTULO V

DO DEPARTAMENTO DE MANUTENÇÃO DE OBRAS VIÁRIAS

Art. 139. Compete ao Departamento de Manutenção de Obras Viárias:


I - acompanhar a execução dos serviços das empresas contratadas para
manutenção de infraestrutura viária contratadas pelo Município;

II - coordenar a execução de pequenas obras de manutenção de infraestrutura


viária do Município;

III - coordenar a execução dos serviços de abertura, construção e manutenção


das vias urbanas, estradas rurais, pontes, viadutos e o sistema de drenagem pluvial do Município;

IV - supervisionar e planejar as atividades e controlar o uso de equipamentos


rodoviários em serviço;

V - dirigir os serviços complementares de artefatos de cimento;

VI - organizar e manter atualizado o controle de custo das obras e serviços,


elaborando relatórios que explicitem as suas dimensões e custos;

VII - manter atualizado o cadastro de veículos de carga, máquinas e


equipamentos; e

VIII - coordenar, integrar e monitorar a execução de programas, projetos e


atividades desenvolvidos pelos órgãos sob sua subordinação.

Seção I

Da Seção de Terraplenagem e Pavimentação

Art. 140. Compete à Seção de Terraplenagem e Pavimentação:

I - executar os serviços de abertura, terraplenagem e manutenção devias


urbanas, logradouros públicos e estradas municipais;

II - executar pequenas obras de pavimentação; e

III - manter atualizada a planta rodoviária do Município.


Seção II

Da Seção de Obras de Arte

Art. 141. Compete à Seção de Obras de Arte:

I - recompor, conservar e desobstruir valas, valetas, bueiros, bocas de lobo e


galerias pluviais;

II - construir escadas para pedestres, de drenagem pluvial e muros de arrimo;

III - executar pequenas obras de drenagem; e

IV - construir e conservar pontes e viadutos.

Subseção I

Da Unidade Indústria de Artefatos de Cimento

Art. 142. Compete à Unidade Indústria de Artefatos de Cimento:

I - produzir serviços complementares de artefatos de cimento;

II - organizar e manter controle de estoques de matéria-prima e produtos


acabados;

III - manter sistemas de controle de qualidade dos produtos; e

IV - observar as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas-ABNT.

CAPÍTULO VI

DO DEPARTAMENTO DE MANUTENÇÃO DE OBRAS CIVIS

Art. 143. Compete ao Departamento de Manutenção de Obras Civis:

I - coordenar a execução dos serviços de manutenção e reforma de prédios


públicos, praças, parques e jardins;

II - coordenar a execução de pequenas obras de construção civil, incluindo


praças, parques e jardins;

III - organizar e manter atualizado o controle de custos de obras e serviços,


elaborando mensalmente relatórios que explicitem as suas dimensões e custos;

IV - promover o controle do uso de máquinas, equipamentos e ferramentas


necessárias à execução de suas atividades; e

V - coordenar, integrar e monitorar a execução de programas, projetos e


atividades desenvolvidas pelos órgãos sob sua subordinação.
Seção I

Da Seção de Edificações

Art. 144. Compete à Seção de Edificações:

I - realizar a manutenção e reforma de prédios municipais, praças, parques e


jardins;
II - executar pequenas obras de construção civil, incluindo praças, parques e
jardins; e

III - organizar e manter sistemas de controle dos materiais de construção, bem


como dos equipamentos e ferramentas utilizadas em serviço.

Seção II

Da Seção de Instalações

Art. 145. Compete à Seção de Instalações:

I - executar os serviços de manutenção e reparos de instalações elétricas,


hidráulicas e sanitárias dos prédios públicos municipais;

II - executar os serviços de manutenção e reparos de aparelhos eletrodomésticos


utilizados pelo serviço público municipal;

III - manter as instalações elétricas, hidráulicas e de telefonia em eventos


realizados pela comunidade; e

IV - organizar e manter o sistema de controle do material e das ferramentas


utilizadas em serviço.

Seção III

Da Seção de Marcenaria e Carpintaria

Art. 146. Compete à Seção de Marcenaria e Carpintaria:

I - executar os serviços de marcenaria e carpintaria necessários à construção,


manutenção e reforma das edificações destinadas ao serviço público municipal;

II - produzir móveis e utensílios necessários às atividades do serviço público


municipal;

III - organizar e manter o controle de estoque de matéria-prima e produto


acabado;

IV - executar reformas do mobiliário utilizado pelo serviço público municipal;


e

V - executar instalações de divisórias e coberturas de telhados nos prédios


públicos municipais.
TÍTULO XII

DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SERVIÇOS URBANOS E MEIO AMBIENTE

Art. 147. Compete à Secretaria Municipal de Serviços Urbanos e Meio


Ambiente:

I - elaborar e propor ao Chefe do Poder Executivo políticas municipais


relacionadas com serviços urbanos e meio ambiente, em articulação com a Secretaria Municipal de
Planejamento;

II - realizar estudos e promover a execução de atividades relativas ao tráfego


urbano;

III - coordenar e fiscalizar a execução dos serviços públicos permitidos ou


concedidos, especialmente os de transporte público, energia, saneamento, limpeza urbana, manutenção
de parques e jardins;

IV - coordenar e implementar a Política de Controle Ambiental;

V - analisar, em conjunto com a Secretaria Municipal de Planejamento os


projetos de obras e loteamentos, e aprová-los conforme a legislação municipal e demais legislações
vigentes;

VI - promover a fiscalização de obras e de posturas municipais;

VII - administrar e fiscalizar o funcionamento dos cemitérios municipais;

VIII - fiscalizar e administrar, em conjunto com a Secretaria Municipal de


Cultura, Esporte e Lazer, atividades e eventos realizados no Parque Ipanema;

IX - coordenar o sistema de iluminação pública; e

X - realizar estudos e promover a execução das atividades relativas à Junta


Administrativa de Recursos e Infrações - JARI, ao tráfego urbano, à engenharia de tráfego e análise
estatística de trânsito.

CAPÍTULO I

DO GABINETE

Art. 148. Compete ao Gabinete da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos e


Meio Ambiente:

I - assessorar o Secretário Municipal de Serviços Urbanos e Meio Ambiente no


planejamento, controle, avaliação e administração das atividades relacionadas com a prestação de
serviços urbanos e com o controle do meio ambiente, bem como na formulação das políticas públicas
pertinentes;

II - acompanhar e avaliar a exequibilidade de planos, programas, projetos e


ações desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Serviços Urbanos e Meio Ambiente;

III - participar da elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO, da Lei


Orçamentária Anual - LOA e do Plano Plurianual - PPA, no âmbito da Secretaria Municipal de Serviços
Urbanos e Meio Ambiente, em articulação com os departamentos sob sua subordinação e encaminhar à
Secretaria Municipal de Planejamento para consolidação;

IV - acompanhar a execução do orçamento de competência da Secretaria


Municipal de Serviços Urbanos e Meio Ambiente;

V - acompanhar as atividades relacionadas à gestão de recursos humanos,


material e patrimônio da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos e Meio Ambiente, seguindo
orientações da Secretaria Municipal de Administração; e

VI - prestar apoio às atividades desenvolvidas pelos Conselhos Municipais


vinculados à Secretaria Municipal de Serviços Urbanos e Meio Ambiente;

VII - vistar minutas de contratos, termos de parceria, convênios e outros


instrumentos congêneres, no âmbito da Secretaria Municipal de Serviços e Urbanos e Meio Ambiente, e
encaminhar à Procuradoria Geral do Município para análise e aprovação; e

VIII - responsabilizar-se, de forma integrada com os demais órgãos do Poder


Executivo Municipal, pelo cumprimento e execução das obrigações e determinações estabelecidas em
normas de órgãos de controle externo, em especial os expedidos pelo Tribunal de Contas de Minas
Gerais.

CAPÍTULO II

Da Seção de Processamento de Infração de Trânsito e Apoio à JARI

Art. 149. Compete à Seção de Processamento de Infração de Trânsito e Apoio


à JARI:

I - expedir e encaminhar tempestivamente as notificações de infração de


trânsito de competência do Município;

II - apoiar a Junta Administrativa de Recursos de Infração - JARI, nos


procedimentos de sua competência, de acordo com as normas e legislação;

III - elaborar edital de notificações de infração de trânsito municipal e decisões


dos recursos interpostos, publicando-os no Diário Oficial - nos casos em que os proprietários e ou
infratores não forem localizados;

IV - encaminhar aos proprietários e ou infratores, por remessa postal, as


decisões das defesas prévias interpostas;

V - controlar e encaminhar aos agentes de trânsitos municipais e à Polícia


Militar as faixas de Auto de Infração de Trânsito de âmbito municipal;

VI - alimentar e manter atualizado o sistema de gerenciamento e processamento


de Auto de Infração Trânsito e interface com o Departamento de Trânsito do Estado de Minas Gerais;

VII - receber os processos de Formulários de Identificação de Condutor


Infrator, defesa e ou recusa e encaminhar à autoridade competente;

VIII - manter a comunicação com os órgãos integrantes do Sistema Nacional de


Trânsito;
IX - encaminhar ao Departamento de Transporte e Trânsito, da Secretaria
Municipal de Serviços Urbanos e Meio Ambiente, os valores arrecadados com as multas de infrações de
trânsito municipal; e

X - trabalhar em estrita e direta colaboração com o Departamento de Transporte


e Trânsito e seus agentes.

CAPÍTULO III

DO DEPARTAMENTO DE MEIO AMBIENTE

Art. 150. Compete ao Departamento de Meio Ambiente:

I - desenvolver as políticas relacionadas com as atividades de controle,


preservação e recuperação ambiental, paisagismo e administração dos cemitérios, de acordo com as
diretrizes da Administração Municipal e legislação;

II - fazer cumprir a legislação ambiental no Município;

III - controlar a execução das atividades relacionadas à administração de


cemitérios e ao controle ambiental;

IV - promover programas e projetos de educação ambiental de interesse do


Município, em parceria com as demais secretarias municipais e entidades ambientais;

V - acompanhar os serviços prestados relacionados à conservação de praças,


parques, jardins, monumentos e áreas públicas de convivência, bem como propor a sua construção,
readequação e revitalização;

VI - coordenar os serviços de arborização de vias e logradouros públicos;

VII - coordenar as atividades de controle ambiental no município em parceria


com os demais órgãos ambientais nas esferas municipal, estadual e federal;

VIII - viabilizar parcerias com instituições públicas e privadas para a


implantação de programas e projetos ambientais;

IX - emitir declaração de conformidade ambiental solicitada por empresas


municipais para fins de formalização de processo de licenciamento ambiental;
X - responsabilizar-se pela manutenção e conservação do patrimônio histórico
ambiental do Município em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer;

XI - estabelecer contatos permanentes com os demais órgãos ambientais de


nível estadual e federal;

XII - disponibilizar periodicamente informações atualizadas referentes às


atividades de preservação e controle ambiental, tais como plantio de árvores, implantação de áreas
verdes, pontos de erosão e áreas degradadas dentre outros, para atualização do Sistema de
Geoprocessamento, do Departamento de Geoprocessamento da Secretaria Municipal de Dados;

XIII - analisar e acompanhar os projetos de intervenção urbanística, paisagística


e de adoção de áreas verdes, em conjunto com o Departamento de Planejamento Urbano;
XIV - coordenar, integrar e monitorar a execução dos programas, projetos e
atividades desenvolvidas pelos órgãos sob sua subordinação;

XV - emitir licença especial para realização de eventos no Parque Ipanema; e

XVI - prestar assessoria técnica ao Conselho Municipal de Defesa do Meio


Ambiente, ao Conselho de Gestão Colegiada da APA Ipanema e à Curadoria do Meio Ambiente do
Ministério Público.

Seção I

Da Seção de Parques e Jardins

Art. 151. Compete à Seção de Parques e Jardins:

I - coordenar as atividades realizadas no viveiro municipal;

II - monitorar os serviços prestados de remodelação dos parques e jardins


municipais, bem como a elaboração e implantação de projetos paisagísticos;

III - coordenar a distribuição de mudas para os munícipes;

IV - participar de campanhas de educação ambiental promovidas pelo


Departamento de Meio ambiente; e

V - analisar e emitir parecer aos pedidos de poda e supressão de árvores no


município.

Subseção I

Da Unidade de Cemitérios

Art. 152. Compete à Unidade de Cemitérios:

I - administrar os cemitérios municipais;

II - manter atualizados os registros sobre os sepultamentos realizados;

III - acompanhar os serviços prestados de exumações, inumações e


transladações; e

IV - emitir guias de taxas de sepultamento.

Subseção II

Da Unidade Parque Ipanema

Art. 153. Compete à Unidade Parque Ipanema:

I - administrar e monitorar a utilização do Parque Ipanema;

II - responsabilizar-se pela manutenção e conservação do Patrimônio Histórico-


Ambiental;
III - fiscalizar a realização de eventos ocorridos no Parque Ipanema; e

IV - promover eventos de educação ambiental e lazer no Parque Ipanema, em


parceria com as secretarias municipais.

Seção II

Da Seção de Controle Ambiental

Art. 154. Compete à Seção de Controle Ambiental:

I - emitir licenciamento ambiental no nível municipal, para fins de Alvará de


obra e de funcionamento para quaisquer fontes potencialmente poluidoras;

II - analisar e aprovar projetos de controle ambiental;

III - fiscalizar fontes potencialmente poluidoras;

IV - firmar termo de compromisso com proprietários de empresas que possuem


fontes poluidoras e realizar o devido acompanhamento, visando ao controle ambiental no Município;

V - manter contatos permanentes com os demais órgãos ambientais de nível


estadual e federal;

VI - elaborar ou propor estudos técnicos e ou pesquisas inerentes aos


diagnósticos ambientais, bem como propor medidas corretivas;

VII - viabilizar parceria com a Polícia Militar e de Meio Ambiente de Minas


Gerais, para fiscalização de estabelecimentos e eventos noturnos que produzem ruídos acima do
permitido pelas leis ambientais.

CAPÍTULO IV

DO DEPARTAMENTO DE ENERGIA E SANEAMENTO

Art. 155. Compete ao Departamento de Energia e Saneamento:

I - desenvolver as políticas referentes ao saneamento básico e à iluminação


pública no Município, de acordo com as diretrizes da Administração Municipal;

II - acompanhar e propor melhorias, adequações ou extensões dos serviços de


energia, água e esgoto, respeitando as normas e convênios estabelecidos com as concessionárias;

III - conferir as faturas referentes ao fornecimento de energia, água e esgoto dos


equipamentos e prédios públicos municipais;

IV - fiscalizar e acompanhar as obras em execução para saneamento e


eletrificação no Município; e

V - coordenar a implantação, extensão e eficientização da iluminação pública


do Município.
CAPÍTULO V

DO DEPARTAMENTO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO

Art. 156. Compete ao Departamento de Transporte e Trânsito:

I - desenvolver as políticas relacionadas aos transportes público e especial e as


políticas de trânsito no Município, de acordo com as diretrizes da Administração Municipal e legislação
vigente;

II - coordenar e fiscalizar as operações dos serviços de transporte público de


passageiros;

III - realizar estudos referentes à fixação de tarifas do transporte público;

IV - elaborar estudos e projetos de melhorias e adequações do transporte


público e especiais;
V - coordenar e fiscalizar os serviços de sinalização viária;

VI - prestar assessoria técnica ao Conselho Municipal de Transporte e Trânsito;

VII - monitorar os serviços de transportes especiais no Município;

VIII - disponibilizar as alterações realizadas na sinalização viária, no trânsito e


transporte coletivos e especiais ao Departamento de Geoprocessamento, da Secretaria Municipal de
Dados; e

IX - coordenar, integrar e monitorar a execução de programas, projetos e


atividades desenvolvidas pelos órgãos sob sua subordinação;

X - elaborar estudos e projetos de melhorias do tráfego e trânsito no Município,


em conjunto com o Departamento de Planejamento Urbano, quando acarretarem em alteração do
traçado viário e ou causarem impacto urbanístico; e

XI - elaborar relatório sobre a receita gerada por multas de infração de trânsito


municipal e sua destinação e encaminhar para publicação no Diário Oficial.

Seção I

Da Seção de Transportes Especiais e Coletivos

Art. 157. Compete à Seção de Transportes Especiais e Coletivos:

I - monitorar e fiscalizar o funcionamento do transportes especiais e transporte


coletivo no Município;

II - analisar as necessidades de adequações e melhorias no atendimento aos


usuários do transporte coletivo;

III - encaminhar as solicitações de adequações e melhorias aprovadas pelo


Departamento de Transporte e Trânsito à empresa concessionária;

IV - manter atualizado o cadastramento de veículos e condutores responsáveis


pelos transportes especiais no município;
V - vistoriar periodicamente o funcionamento dos transportes especiais;

VI - analisar as solicitações e emitir documentos para autorização de


transportes especiais;

VII - emitir documentação referente à aquisição de veículo destinado ao uso


exclusivo para táxi, observada a legislação pertinente; e

VIII - fiscalizar e controlar o uso das áreas públicas regulamentadas como


ponto de táxi, mototáxi, escolares e outros.

Seção II

Da Seção de Trânsito

Art. 158. Compete à Seção de Trânsito:

I - coordenar a implantação e adequações referentes à sinalização viária no


Município, de acordo com legislação vigente;

II - acompanhar e monitorar a implantação de projetos de adequação e melhoria


de tráfego e trânsito, em parceria com o Departamento de Planejamento Urbano;

III - desenvolver o Programa Educacional de Trânsito, emparceira com a


Secretaria de Segurança e Convivência Cidadã;

IV - avaliar os projetos inerentes à implantação e manutenção da sinalização


viária; e

V - fiscalizar e aprovar os serviços referentes à sinalização viária e adequações


no trânsito e tráfego; e

VI - fiscalizar o estacionamento rotativo em vias públicas.

Subseção I

Da Unidade Oficina de Sinalização

Art. 159. Compete à Unidade Oficina de Sinalização:

I - executar a manutenção em sinalização vertical, horizontal e semafórica no


município;

II - confeccionar e instalar placas de sinalização viária; e

III - executar serviços de serigrafia e confecção de faixas.

CAPÍTULO VI

DO DEPARTAMENTO DE REGULAÇÃO URBANA

Art. 160. Compete ao Departamento de Regulação Urbana:


I - fazer cumprir a legislação edilícia e sobre zoneamento, parcelamento, uso e
ocupação do solo e posturas municipais;

II - expedir alvará de obras e licença para projetos de construção, reforma e


demolição, bem como demais autorizações no âmbito de sua competência, de acordo com a legislação
edilícia e urbanística vigente;

III - emitir parecer nos processos de expedição de alvarás, licenças e


autorizações para funcionamento de estabelecimento comercial, industrial ou de prestação de serviço,
em parceria com o Departamento de Planejamento Urbano, quando pertinente, bem como autorização
para realização de eventos em conformidade com a legislação vigente;

IV - solicitar ao Departamento de Planejamento Urbano, análise e parecer


técnico de viabilidade com definição das áreas de instalação de equipamentos comunitários e
mobiliários urbanos;

V - emitir parecer de consultas prévias referentes a projetos de impacto


urbanístico e parcelamento do solo, em parceria com o Departamento de Planejamento Urbano e demais
órgãos da Administração Municipal, de acordo com a característica de cada projeto e gerir a tramitação
dos processos pertinentes;

VI - analisar os projetos, formular diretrizes e emitir parecer para os


empreendimentos causadores de impacto urbanístico e de projetos de parcelamento do solo,
especialmente os Estudos e Relatórios de Impacto de Vizinhança, em conjunto com o Departamento de
Planejamento Urbano da Secretaria Municipal de Planejamento e demais órgãos da Administração
Municipal, de acordo com a característica de cada projeto e gerir a tramitação dos processos pertinentes;

VII - participar da revisão e atualização da legislação edilícia e urbanística


municipal, atendendo à realidade e às demandas do Município, visando ao desenvolvimento ordenado,
em conjunto com a Secretaria Municipal de Planejamento;

VIII - revisar e atualizar o Código de Polícia Administrativa, em conjunto com


a Secretaria Municipal de Planejamento e com a Procuradoria Geral;

IX - encaminhar registro das alterações físicas na área urbana, referentes a


loteamentos, desmembramentos, desdobros e remembramentos aprovados para o arquivo do
Departamento de Projetos, da Secretaria Municipal de Obras Públicas e para atualização no Sistema de
Geoprocessamento do Departamento de Geoprocessamento, da Secretaria Municipal dedados;

X - Articular - se com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, e o


Conselho de Arquitetura e Urbanismo para obter informações dos profissionais da área, com o objetivo
de assegurar o cumprimento de suas responsabilidades profissionais; e

XI - coordenar, integrar e monitorar a execução de programas, projetos e


atividades desenvolvidos pelos órgãos sob sua subordinação.

Seção I

Da Seção de Licenciamento de Obras

Art. 161. Compete à Seção de Licenciamento de Obras:

I - analisar os projetos de edificação, reformas ou demolição de prédios da área


urbana, fiscalizando e vistoriando as obras com projetos a serem aprovados;
II - expedir Alvará de obras, reformas e demolição e emitir o Habite - se para as
construções, em conformidade com as normas edilícias e urbanísticas do Município;

III - incentivar a regularização de construções clandestinas em loteamentos


privados aprovados e registrados em cartório de registro de imóveis de acordo com a legislação;

IV - fiscalizar a execução dos projetos de construção, reforma, conservação,


restauração e a demolição de edificações e obras civis privadas;

V - expedir certidões, em conformidade com os serviços prestados pela área;

VI - definir e autorizar a enumeração de edificações urbanas em loteamentos


aprovados;

VII - emitir parecer de consultas prévias e diretrizes referentes a projetos


arquitetônicos, em parceria com o Departamento de Planejamento Urbano e demais órgãos da
Administração Municipal, de acordo com a característica de cada projeto;

VIII - articular-se com o Departamento de Geoprocessamento, da Secretaria


Municipal de Dados e Departamento de Receitas, da Secretaria Municipal de Fazenda, através de
sistema informatizado.

Seção II

Da Seção de Fiscalização de Obras e Posturas

Art. 162. Compete à Seção de Fiscalização de Obras e Posturas:

I - fiscalizar a regularidade das construções e das reformas, bem como a


demolição de edificações e obras civis privadas;

II - promover o embargo de obra irregular ou clandestina, autuar o infrator,


informar ao Departamento de Regulação Urbana o surgimento de construções e ocupações irregulares, a
fim de realizar as providências cabíveis;

III - assegurar, mediante fiscalização, o cumprimento das posturas municipais,


exceto as relacionadas com a saúde pública;

IV - lavrar autos de advertência e de infração, apreender bens e mercadorias e


aplicar as penalidades previstas na legislação municipal;

V - analisar e instruir os processos administrativos de auto de infração;

VI - recolher animais, bens ou materiais apreendidos ou encontrados em


abandono nas vias e logradouros públicos, guardá-los em depósito, devolvê - los, ou dar - lhes a
destinação prevista em lei, bem como emitir guia referente à taxa para reavê - los;

VII - encaminhar à Secretaria Municipal Serviços Urbanos e Meio Ambiente os


processos relacionados com infração à legislação municipal, devidamente autuados, preparados e
informados;

VIII - analisar e emitir parecer nos processos administrativos de alvarás,


licenças e autorizações para funcionamento de estabelecimento comercial, industrial ou de prestação de
serviço, bem como de outros correlatos às posturas municipais encaminhar ao Departamento de
Regulação Urbana os procedimentos de alta complexidade;

IX - apreender e recolher os animais de médio e grande porte nas vias e


logradouros públicos.

CAPÍTULO VII

DO DEPARTAMENTO DE SERVIÇOS URBANOS

Art. 163. Compete ao Departamento de Serviços Urbanos:

I - coordenar e fiscalizar os serviços urbanos realizados pela Secretaria e/ou por


empresas concessionárias e prestadoras de serviços, de acordo com o previsto nos contratos sob
responsabilidade da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos e Meio Ambiente;

II - avaliar as demandas do Município, adequações e melhorias dos serviços


urbanos prestados, encaminhando diretrizes para as empresas concessionárias e prestadoras de serviços
públicos;

III - apoiar a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos e Meio Ambiente no


processo de captação de recursos, de acordo com as orientações do Departamento de Apoio e
Monitoramento de Recursos Externos, da Secretaria Municipal de Planejamento; e

IV - coordenar, integrar e monitorar a execução dos programas, projetos e


atividades desenvolvidos pelos órgãos sob sua subordinação.

Seção I

Da Seção de Fiscalização de Serviços Urbanos

Art. 164. Compete à Seção de Fiscalização de Serviços Urbanos:

I - analisar e registrar as demandas dos munícipes com relação aos serviços


urbanos prestados e encaminhar ao Departamento de Serviços Urbanos;

II - preparar e apresentar relatórios sobre a execução física dos serviços urbanos


prestados pelas empresas contratas e ou conveniadas com a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos e
Meio Ambiente; e

III - realizar as notificações e autuações de infrações ao Código de Polícia


Administrativa.

Seção II

Da Seção de Gestão de Contratos

Art. 165. Compete à Seção de Gestão de Contratos:

I - coordenar a execução dos contratos, convênios, termos de cooperação e


similares no âmbito da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos e Meio Ambiente, em conjunto com
os departamentos envolvidos, com a observância de prazos;
II - realizar o controle administrativo dos contratos, convênios e outros
instrumentos congêneres, juntamente com o controlador de dotação da Secretaria Municipal de Serviços
Urbanos e Meio Ambiente;

III - manter atualizadas as informações, organizar documentos e arquivo


fotográfico relativos aos contratos, convênio e outros instrumentos congêneres da Secretaria Municipal
de Serviços Urbanos e Meio Ambiente;

IV - prestar informações e acompanhar a prestação de contas financeiras


realizada pela Seção de Contabilização e Inspeção, da Secretaria Municipal de Fazenda;

V - encaminhar à Seção de Contabilização e Inspeção da Secretaria Municipal


de Fazenda relatórios de acompanhamento dos programas e projetos desenvolvidos, relatórios sobre as
não conformidades encontradas na execução dos contratos, convênios e outros instrumentos congêneres,
e as notificações recebidas;

VI - apoiar a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos e Meio Ambiente no


processo de captação de recursos, de acordo com as orientações do Departamento de Apoio e
Monitoramento de Recursos Externos, da Secretaria Municipal de Planejamento;

VII - elaborar minutas de contratos, convênio, termo de parceria e outros


instrumentos congêneres, e encaminhar à Procuradoria Geral do Município, para análise e aprovação;

VIII - elaborar minutas de editais de chamamentos públicos e outros


instrumentos congêneres, e encaminhar à Procuradoria Geral do Município, para análise e aprovação; e

IX - preparar, em parceria com os órgãos responsáveis pela execução dos


contratos e convênios, relatórios e documentações solicitados pelas concedentes dos recursos no âmbito
dos governos federal, estadual ou agentes financeiros.

TÍTULO XIII

DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Art. 166. Compete à Secretaria Municipal de Educação:

I - formular as políticas municipais de educação, em articulação comas demais


Secretarias Municipais e os diversos segmentos da sociedade;

II - desenvolver e supervisionar a execução de programas de Educação Infantil,


Ensino Fundamental, Educação de Jovens e Adultos e Educação Especial, além de outros que a Lei
determinar;

III - orientar, dar suporte e fiscalizar o funcionamento dos estabelecimentos de


ensino municipais e de Educação Infantil da rede conveniada;

IV - elaborar o Plano Municipal de Educação, em articulação com as demais


Secretarias Municipais e os diversos segmentos da sociedade, em consonância com o Plano Nacional de
Educação;

V - articular-se com os demais órgãos da administração pública para, de forma


intersetorial, promover ações de enfrentamento aos problemas sociais diagnosticados pelo Executivo
Municipal, que envolvam diretamente a rede municipal ou conveniada de ensino; e
VI - aderir e gerir os programas ofertados pelos demais entes federativos, em
consonância com as políticas municipais de educação.

CAPÍTULO I

DO GABINETE

Art. 167. Compete ao Gabinete da Secretaria Municipal de Educação:

I - assessorar o Secretário Municipal de Educação na gestão das atividades


relacionadas com a política de educação;

II - acompanhar e avaliar a exequibilidade de planos, programas, projetos e


ações desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Educação;

III - coordenar o processo de elaboração do Plano Municipal Decenal de


Educação, articulando as ações dos setores internos e externos envolvidos;

IV - participar da elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, da Lei


Orçamentária Anual – LOA e do Plano Plurianual – PPA, no âmbito da Secretaria Municipal de
Educação em articulação com os departamentos sob sua subordinação e encaminhar à Secretaria
Municipal de Planejamento para consolidação;

V - acompanhar a execução do orçamento de competência da Secretaria


Municipal de Educação;

VI - acompanhar as atividades relacionadas à gestão de recursos humanos,


material e patrimônio da Secretaria Municipal de Educação, seguindo orientações da Secretaria
Municipal de Administração;

VII - vistar minutas de contratos, termos de parceria, convênios e outros


instrumentos congêneres no âmbito da Secretaria Municipal de Educação e encaminhar à Procuradoria
Geral do Município para análise e aprovação;

VIII - responsabilizar-se, de forma integrada com os demais órgãos do Poder


Executivo Municipal, pelo cumprimento e execução das obrigações e determinações estabelecidas em
normas de órgãos de controle externo, em especial os expedidos pelo Tribunal de Contas de Minas
Gerais; e

IX - coordenar e acompanhar as atividades referentes ao funcionamento dos


Conselhos vinculados à Secretaria Municipal de Educação.

CAPÍTULO II

DA UNIDADE DE GESTÃO DE CONTRATOS E CONVÊNIOS

Art. 168. Compete à Unidade de Gestão de Contratos e Convênios da


Educação:

I - coordenar a execução dos contratos, convênios, termos de cooperação e


similares, no âmbito da Secretaria Municipal de Educação, em conjunto com os departamentos
envolvidos, observando os prazos;
II - realizar o controle administrativo dos contratos, convênios juntamente com
o controlador de dotação da Secretaria Municipal de Educação;

III - manter atualizadas as informações, organizar documentos e arquivo


fotográfico relativos aos contratos, convênio, termos de parceria e outros instrumentos congêneres da
Secretaria Municipal de Educação;

IV - prestar informações e acompanhar a prestação de contas financeiras


realizada pela Seção de Contabilização e Inspeção, da Secretaria Municipal de Fazenda;

V - encaminhar à Seção de Contabilização e Inspeção da Secretaria Municipal


de Fazenda, relatórios de acompanhamento dos programas e projetos desenvolvidos, relatórios sobre as
não conformidades encontradas na execução dos contratos e convênios e notificações recebidas;

VI - apoiar a Secretaria Municipal de Educação, no processo de captação de


recursos de acordo com as orientações do Departamento de Apoio e Monitoramento de Recursos
Externos, da Secretaria Municipal de Planejamento;

VII - elaborar minutas de contratos, convênios termos de parceria e outros


instrumentos congêneres, e encaminhar à Procuradoria Geral do Município para análise e aprovação;

VIII - elaborar as minutas de editais de chamamentos públicos e outros


instrumentos congêneres, e encaminhar à Procuradoria Geral do Município para análise e aprovação; e
IX - preparar, em parceria com os órgãos responsáveis pela execução dos
contratos, convênios, termos de parceria e outros instrumentos congêneres, relatórios e documentações
solicitados pelas concedentes dos recursos no âmbito dos governos federal e estadual ou de agentes
financeiros.

CAPÍTULO III

DO DEPARTAMENTO TÉCNICO PEDAGÓGICO

Art. 169. Compete ao Departamento Técnico Pedagógico:

I - participar da elaboração do Plano Municipal Decenal de Educação,


propondo diretrizes e respectivas políticas para a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e a educação
de jovens e adultos na rede municipal;

II - planejar, coordenar, monitorar e avaliar a execução das ações pertinentes às


políticas educacionais definidas no Plano Municipal Decenal de Educação;

III - subsidiar a elaboração do planejamento da Secretaria Municipal de


Educação e respectivo sistema de indicadores, buscando a articulação das finalidades dos setores
subordinados ao Departamento Técnico Pedagógico;

IV - acompanhar a execução de programas, projetos e funções de caráter


permanente do Departamento Técnico Pedagógico, articulando as ações das respectivas unidades
executoras;

V - apoiar e assistir as equipes diretivas das unidades de ensino municipais na


proposição de políticas e na articulação do desenvolvimento dos programas educacionais;

VI - acompanhar e apoiar a realização do censo escolar e do cadastro escolar do


Município;
VII - representar a Secretaria Municipal de Educação nos conselhos municipais
afins à sua área de atuação;

VIII - auxiliar o Departamento de Administração Escolar na apuração da


demanda de contratação de pessoal da Secretaria Municipal de Educação;

IX - sistematizar dados, analisar, construir indicadores e informar aos setores


competentes; e

X - coordenar, integrar e monitorar a execução de programas, projetos e


atividades desenvolvidas pelos órgãos sob sua subordinação.

Seção I

Da Unidade Centro Cultural e Esportivo 7 de Outubro

Art. 170. Compete à Unidade Centro Cultural e Esportivo 7 de Outubro:

I - atender e desenvolver as atividades da Educação Integral prestadas pelo


Município;

II - garantir o pleno desenvolvimento de crianças, adolescentes e jovens em


diferentes dimensões – afetivas, cognitiva, estética, política, ética e física, em uma proposta
multidimensional e integrada;

III - promover a saúde e o desenvolvimento cognitivo, corporal e motor de seus


usuários;

IV - estimular a concentração e a disciplina, contribuindo para o


desenvolvimento da criatividade e aprendizagem de seus usuários;

V - contribuir para o desenvolvimento social de seus usuários, promovendo a


colaboração e cooperação, superando os limites pessoais e coletivos;

VI - promover o desenvolvimento cultural no Município; e

VII - desenvolver atividades integradas relacionadas à Secretária Municipal de


Educação, valorizando os preceitos morais, éticos e estéticos.

Seção II

Da Seção de Projetos e Programas Especiais

Art. 171. Compete à Seção de Projetos e Programas Especiais:

I - buscar e estabelecer parcerias, em âmbito municipal, estadual e federal, com


instituições que mantenham programas, ações ou projetos voltados ao atendimento às crianças e
adolescentes, de acordo com as políticas previstas no Plano Municipal Decenal de Educação;

II - acompanhar e monitorar, através de registros específicos, visitas e


relatórios, o cumprimento de todas as etapas pertinentes à elaboração e execução dos programas e
projetos especiais mantidos e desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Educação, monitorando o
desenvolvimento dos alunos;

III - realizar o levantamento e caracterização da demanda de alunos para cada


programa ou projeto especial na rede municipal, a partir do perfil de atendimento neles estabelecido,
com o apoio da Seção de Informações, Regulamentação e Funcionamento de Ensino;

IV - providenciar o registro audiovisual das atividades que envolvamos alunos


da rede Municipal de Ensino para documentação e divulgação;

V - demandar e participar de encontros de formação continuada realizados pela


Unidade Centro de Pesquisa, Formação e Avaliação Pedagógica, voltados aos projetos e programas
desenvolvidos;

VI - promover estudos e pesquisas que estimulem a adoção de novos métodos,


diretrizes, parâmetros, técnicas e ferramentas voltadas para a melhoria da gestão, racionalização
administrativa e otimização operacional da execução dos projetos e programas especiais desenvolvidos
com atividades de apoio à inovação, para propor os ajustes que se fizerem necessários aos respectivos
gestores;

VII - levantar propostas e ações de integração com os demais setores desta


Secretaria;

VIII - coletar, agrupar dados, analisar, construir indicadores e informar aos


setores competentes; e

IX - prestar contas, através de relatório de trabalho das atividades realizadas,


para o cumprimento de suas atribuições.

Subseção I

Da Unidade Centro Educacional Pedagógico e de Aperfeiçoamento Integral

Art.172. Compete à Unidade Centro Educacional Pedagógico e de


Aperfeiçoamento Integral:

I - oferecer aos alunos da rede municipal de ensino, uma educação integral e


integrada;

II - promover oficinas culturais, teatrais, de meio ambiente, empreendedorismo


social e iniciação cientifica;

III - oferecer aos alunos da educação integral oficinas de produção de texto e


matemática;

IV - promover o protagonismo dos alunos na construção do conhecimento; e

V - promover outras atividades que visam ao desenvolvimento integral do


aluno.

Seção III

Da Seção de Educação Infantil


Art. 173. Compete à Seção de Educação Infantil:

I - coordenar o processo de elaboração de diretrizes para a educação infantil,


pautadas nos princípios do desenvolvimento infantil e de seu acompanhamento, e em consonância com
os referenciais curriculares nacionais e a legislação educacional vigente;

II - participar da definição e coordenar a implementação das políticas de


educação infantil e inclusiva nas redes de ensino própria e parceira;

III - participar da elaboração, implementação, monitoramento e avaliação do


Plano Municipal Decenal de Educação;

IV - acompanhar o controle de informações de fluxo, matrículas e demanda na


educação infantil;

V - planejar o atendimento da educação infantil em conformidade com a


legislação vigente;

VI - implementar e coordenar o programa de formação permanente para


aperfeiçoamento profissional do quadro da educação infantil das redes municipal própria e parceira;

VII - supervisionar as atividades da Unidade Centro de Pesquisa, Formação e


Avaliação Pedagógica, no âmbito da educação infantil, monitorando e avaliando a execução das
propostas de trabalho;

VIII - proceder ao levantamento e à caracterização da demanda de zero a cinco


anos no Município, em parceria com a Seção de Informações, Regulamentação e Funcionamento de
Ensino;

IX - avaliar a demanda para adequação, construção e ampliação de prédios


destinados à educação infantil;

X - encaminhar ao Departamento Técnico Pedagógico a demanda de


contratação de profissionais;

XI - acompanhar o processo de cadastro escolar, em parceria com a Seção de


Informações, Regulamentação e Funcionamento de Ensino;

XII - colaborar com a Seção de Informações, Regulamentação e


Funcionamento de Ensino, na coleta de dados referentes às unidades de educação infantil municipal,
tanto na rede própria quanto na parceira;

XIII - acompanhar a execução de parcerias da Secretaria Municipal de


Educação com instituições educacionais que atendem à educação infantil; e

XIV - promover ações que levem à consolidação da política educacional


inclusiva, considerando as diferenças religiosas, étnico - raciais, sensoriais, cognitivas, físicas, mentais,
de gênero e orientação sexual.

Seção IV

Da Seção de Ensino Fundamental

Art. 174. Compete à Seção de Ensino Fundamental:


I - coordenar o processo de elaboração de diretrizes para o ensino fundamental
e a educação de jovens e adultos, pautadas nos princípios de transversalidade do conhecimento e
considerando as variadas manifestações da diversidade humana, em consonância com os parâmetros
curriculares nacionais e a legislação educacional vigente;

II - participar da definição e coordenar a implementação das políticas de ensino


fundamental, educação de jovens e adultos e educação inclusiva nas unidades de ensino da rede
municipal;

III - participar da elaboração, implementação, monitoramento e avaliação do


Plano Municipal Decenal de Educação;

IV - acompanhar o controle de informações de fluxo, matrículas e demanda no


ensino fundamental e na educação de jovens e adultos;

V - planejar o atendimento do ensino fundamental e da educação de jovens e


adultos, em conformidade com a legislação vigente;

VI - implementar e coordenar programa de formação permanente para o


aperfeiçoamento profissional do quadro do ensino fundamental e da educação de jovens e adultos, em
consonância com as diretrizes estabelecidas para esta etapa do ensino;

VII - supervisionar as atividades da Unidade Centro de Pesquisa, Formação e


Avaliação Pedagógica, no âmbito do ensino fundamental e da educação de jovens e adultos,
monitorando e avaliando a execução das propostas de trabalho;

VIII - proceder ao levantamento e à caracterização da demanda para alunos de


seis a quatorze anos e da educação de jovens e adultos no município, em parceria com a Seção de
Informações, Regulamentação e Funcionamento de Ensino;

IX - avaliar a demanda para adequação, construção, e ampliação de prédios


destinados ao ensino fundamental e à educação de jovens e adultos:

X - encaminhar ao Departamento Técnico Pedagógico a demanda de


contratação de profissionais;

XI - acompanhar o processo de cadastro escolar, em parceria com a Seção de


Informações, Regulamentação e Funcionamento de Ensino;

XII - colaborar com a Seção de Informações, Regulamentação e


Funcionamento de Ensino na coleta de dados referentes às unidades de ensino fundamental e de
educação de jovens e adultos da rede municipal; e

XIII - promover ações que levem à consolidação da política educacional


inclusiva, considerando as diferenças religiosas, étnico - raciais, sensoriais, cognitivas, físicas, mentais,
de gênero e orientação sexual.

Subseção I

Dos Estabelecimentos de Ensino

Art. 175. Compete aos Estabelecimentos de Ensino:


I - planejar, coordenar, monitorar e avaliar a execução das ações pertinentes ao
processo de ensino - aprendizagem em consonância com as políticas educacionais definidas no Plano
Municipal Decenal de Educação;

II - executar as atividades administrativas, gerindo os recursos humanos,


materiais e financeiros que lhe são confiados e repassados;

III - reunir e subsidiar a Secretaria Municipal de Educação de informações


acerca da demanda de alunos, para cada programa ou projeto especial oferecido na rede municipal, a
partir do perfil de atendimento neles estabelecido;

IV - encaminhar ao Departamento de Administração Escolar a demanda de


contratação de profissionais;

V - executar as ações pertinentes ao censo e cadastro escolares sob a supervisão


da Seção de Informações, Regulamentação e Funcionamento de Ensino;

VI - coletar, reunir e fornecer à Seção de Informações, Regulamentação e


Funcionamento de Ensino informações de fluxo, matrículas e demanda nos níveis de ensino que oferta
ou na comunidade em que está inserida;

VII - participar da elaboração, implementação, monitoramento e avaliação do


Plano Municipal Decenal de Educação;

VIII - executar as ações pertinentes a programas de formação para


aperfeiçoamento profissional do seu quadro de pessoal, sob a supervisão da Unidade Centro de
Pesquisa, Formação e Avaliação Pedagógica;

IX - acompanhar a execução de obras e serviços de manutenção em suas


dependências, sob a supervisão da Seção de Articulação e Apoio à Gestão Escolar;

X - gerir os processos anuais de atribuição de classes e aulas, sob a supervisão


do Departamento de Administração Escolar;

XI - monitorar os indicadores de desempenho escolar para o redirecionamento


do trabalho, quando necessário;

XII - escriturar os documentos e demais registros pertinentes à vida escolar dos


alunos; e
XIII - elaborar e reformular sempre que necessário seu projeto político
pedagógico, em conformidade com o Plano Municipal Decenal de Educação.

Seção V

Da Unidade Centro de Pesquisa, Formação e Avaliação Pedagógica

Art. 176. Compete à Unidade Centro de Pesquisa, Formação e Avaliação


Pedagógica:

I - participar do processo de elaboração de diretrizes para a educação infantil,


ensino fundamental, a educação de jovens e adultos e a educação inclusiva coordenada pelo
Departamento Técnico Pedagógico;
II - participar da definição, implementação e execução das políticas de
educação infantil, ensino fundamental, educação de jovens e adultos e educação inclusiva nas redes de
ensino própria e conveniada;

III - desenvolver e executar os programas de pesquisa, formação e avaliação em


educação infantil, ensino fundamental, educação de jovens e adultos e educação inclusiva, em
consonância com o Plano Municipal Decenal de Educação;

IV - elaborar, em parceria com os demais setores do Departamento Técnico


Pedagógico, projetos educacionais a serem enviados ao Ministério da Educação para captação de
recursos, juntamente com a Unidade Gestão de Contratos e Convênios da Educação;

V - participar de fóruns, congressos e seminários na área de educação


convenientes aos programas de pesquisa, formação e avaliação em curso;

VI - acompanhar, orientar e avaliar, através de reuniões, visitas e outros


instrumentos, as ações pedagógicas das unidades de ensino da rede municipal própria e parceira;

VII - apreciar e encaminhar ao Departamento Técnico Pedagógico, após


triagem, os projetos pertinentes ao Plano Municipal Decenal de Educação, propostos pelas unidades de
ensino da rede municipal própria e parceira;

VIII - criar e manter arquivos físicos e virtuais de informações educacionais a


serem disponibilizadas para toda a rede municipal de educação;

IX - buscar parcerias e convênios com universidades e instituições congêneres


para operacionalização das políticas de pesquisa, formação e avaliação educacionais;

X - prospectar, identificar, selecionar, elaborar e especificar materiais, recursos


e infraestrutura para subsidiar as atividades planejadas de ensino, pesquisa e avaliação;

XI - produzir, apoiar a produção e divulgar publicações de textos, artigos,


ensaios, projetos de pesquisa e relatos de experiências de interesse da educação;

XII - interagir com os demais setores da Secretaria Municipal de Educação para


a obtenção de informações que possam subsidiar o planejamento das ações de pesquisa, formação e
avaliação;

XIII - implementar e assessorar o atendimento educacional especializado;

XIV - orientar e monitorar o encaminhamento, por parte das unidades de


ensino, dos alunos da rede municipal que necessitarem do atendimento especializado, ao Centro de
Atendimento Multidisciplinar Herbert de Souza ou às instituições conveniadas;

XV - definir o perfil e as competências necessárias aos profissionais que


atuarão no Centro de Atendimento Multidisciplinar Herbert de Souza;

XVI - estabelecer parcerias e convênios com instituições para projetos de


educação inclusiva e para a diversidade, acompanhando tecnicamente a sua execução;

XVII - auxiliar no processo seletivo, bem como proceder à formação e ao


acompanhamento dos estagiários que atendem alunos com necessidades especiais nas unidades de
ensino da rede municipal;
XVIII - propor e desenvolver estratégias para ampliação do atendimento a
jovens e adultos e redução da evasão; e

XIX - acompanhar a Seção de Informações, Regulamentação e Funcionamento


de Ensino nas visitas às instituições conveniadas ou que pleiteiam se conveniar.

Seção VI

Da Unidade Parque da Ciência

Art. 177. Compete à Unidade Parque da Ciência:

I - promover e orientar atividades que visem despertar nos cidadãos, em


especial nos jovens, o interesse para a ciência, tecnologia e cultura;

II - promover oficinas, cursos e palestras voltados a professores do ensino


fundamental e médio para atualização de seus conhecimentos;

III - desenvolver e produzir equipamentos e material instrucional, em parceria


com institutos, universidades e organizações do terceiro setor;

IV - zelar pelo acervo, mantendo - o em condições de uso pelos visitantes e


ampliá-lo, especialmente no que tange às inovações científicas;

V - apoiar a Unidade Centro de Pesquisa, Formação e Avaliação Pedagógica na


seleção de conteúdos científicos adequados às variadas etapas do ensino e às atividades de formação dos
professores de ciências;

VI - desenvolver atividades integradas à programação promovida pelo


Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações;

VII - divulgar os métodos científicos empregados no desenvolvimento dos


experimentos em exposição, oportunizando aos visitantes a compreensão do fazer científico; e

VIII - encaminhar para apreciação do conselho científico relatório de prestação


de contas do Parque da Ciência.

Seção VII

Da Seção de Informações, Regulamentação e Funcionamento de Ensino

Art. 178. Compete à Seção de Informações, Regulamentação e Funcionamento


de Ensino:

I - formular e propor diretrizes para organização das escolas municipais, em


consonância com a legislação federal, estadual e municipal de ensino;

II - dimensionar as necessidades de atendimento escolar e consolidara demanda


por vagas;

III - orientar, acompanhar e consolidar o censo e o cadastro escolares;

IV - organizar e gerenciar o processo de matrícula escolar, bem como elaborar,


atualizar e consolidar o quadro de movimentação de alunos da rede pública municipal;
V - estudar, formular instrumentos e gerenciar a normatização do sistema
municipal de ensino, tais como regimento escolar, quadro curricular e calendário escolar;

VI - organizar, manter atualizado, divulgar e disponibilizar para consulta o


arquivo de legislação e normas pertinentes à educação e ao sistema municipal de ensino;

VII - orientar e supervisionar as unidades de ensino em relação ao cumprimento


da legislação em vigor e das normas do sistema municipal de ensino, especialmente quanto à análise,
autenticidade e regularidade da vida escolar dos alunos e demais procedimentos de escrituração escolar;

VIII - deflagrar os processos eletivos para a constituição dos conselhos e


colegiados atuantes na educação, bem como orientar, acompanhar e dar suporte ao seu funcionamento;

IX - elaborar resolução para o processo de eleição das equipes diretivas;

X - orientar o processo de emissão de autorizações de funcionamento de escolas


do sistema municipal de ensino e de atuação dos respectivos funcionários, professores e diretores;

XI - subsidiar as ações do Conselho Municipal de Educação;

XII - expedir histórico escolar de unidades da rede municipal de ensino


extintas, quando solicitado;

XIII - autenticar e validar documentos e atos escolares;

XIV - auxiliar as escolas na utilização dos sistemas de informação fornecidos


pela Secretaria Municipal de Educação, cuidando para que todos os bancos dedados existentes estejam
atualizados; e

XV - encaminhar os alunos para as vagas nas escolas da rede municipal.

CAPÍTULO IV

DO DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR

Art. 179. Compete ao Departamento de Administração Escolar:

I - participar da elaboração do Plano Municipal Decenal de Educação,


propondo diretrizes e respectivas políticas para a educação infantil, o ensino fundamental e a educação
de jovens e adultos na rede municipal;

II - planejar, coordenar, monitorar e avaliar as ações de suporte à execução das


políticas educacionais definidas no Plano Municipal Decenal de Educação;

III - subsidiar a elaboração do planejamento da Secretaria Municipal de


Educação e do respectivo sistema de indicadores, buscando a articulação das finalidades dos setores
subordinados ao Departamento de Administração Escolar;

IV - acompanhar a execução de programas, projetos e funções de caráter


permanente do Departamento, articulando as ações das respectivas unidades executoras;

V - prestar serviços de suporte a todas as unidades da Secretaria Municipal de


Educação, no que diz respeito ao pessoal, suprimentos, patrimônio, equipamentos, transporte,
documentação e infraestrutura;
VI - coordenar a realização do censo escolar e do cadastro escolar do
Município;

VII - representar a Secretaria Municipal de Educação nos conselhos municipais


afins à sua área de atuação;

VIII - coordenar a apuração da demanda e subsidiar o processo de contratação


de pessoal da Secretaria Municipal de Educação, em parceria com a Secretaria Municipal de
Administração;

IX - apresentar ao Departamento Técnico Pedagógico as demandas de pesquisa,


formação e avaliação eventualmente apuradas;

X - coletar, agrupar dados, analisar, construir indicadores e informar aos setores


competentes;

XI - prestar contas à Secretaria Municipal de Educação, através de relatório de


trabalho das atividades realizadas, para o cumprimento de suas atribuições; e

XII - coordenar, integrar e monitorar a execução de programas, projetos e


atividades desenvolvidas pelos órgãos sob sua subordinação.

Seção I

Da Seção de Articulação e Apoio à Gestão Escolar

Art. 180. Compete à Seção de Articulação e Apoio à Gestão Escolar:

I - implementar e supervisionar o plano de obras e de manutenção dos imóveis


utilizados pela Secretaria Municipal de Educação, informando à Seção de Patrimônio, da Secretaria
Municipal de Administração, quaisquer alterações do projeto original;

II - consolidar as necessidades, planejar, especificar e proceder ao fornecimento


de materiais, bens e serviços para todas as seções e unidades da Secretaria Municipal de Educação;

III - efetuar o controle do patrimônio sob a responsabilidade da Secretaria


Municipal de Educação, mantendo atualizado o registro da localização dos bens móveis e equipamentos
e informando qualquer aquisição, perda, remanejamento ou desuso à Seção de Patrimônio, da Secretaria
Municipal de Administração;

IV - acolher e encaminhar ao Departamento de Administração Escolar as


solicitações das seções e unidades da Secretaria Municipal de Educação para serviços de água, energia,
telefone, informática e similares, acompanhando sua realização;

V - coordenar o trabalho da equipe de manutenção contínua da rede física da


Secretaria Municipal de Educação;

VI - estabelecer padrões para aquisição, manutenção e reposição de bens,


mobiliário e equipamentos escolares; e

VII - apresentar ao Departamento de Administração Escolar as demandas de


pesquisa, formação e avaliação eventualmente apuradas.
Seção II

Da Seção de Apoio ao Educando

Art. 181. Compete à Seção de Apoio ao Educando:

I - gerenciar o processo de aquisição de gêneros alimentícios para a merenda


escolar e a contratação de serviços de transporte escolar, encaminhando em tempo hábil à controladora
de dotações, para planejamento, requisições, e empenho dos serviços a serem prestados;

II - providenciar o recebimento, estocagem, distribuição, acompanhamento e


fiscalização do preparo da merenda escolar para as unidades de ensino das redes municipais própria e
parceira, obedecendo ao cardápio base enviado pela Secretaria Municipal de Educação;

III - acompanhar o serviço de transporte oferecido, verificando a qualidade no


atendimento e respeito às necessidades dos alunos e às condições e orientações previstas no contrato;

IV - monitorar o Programa Nacional do Livro Didático, providenciando a


reposição e o remanejamento quando necessário;

V - acompanhar a frequência dos alunos inscritos no Programa Bolsa Família,


inserindo esses dados no sistema para atualização do Cadastro Único para programas sociais do governo
federal, sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Assistência Social;

VI - promover a capacitação contínua dos executores de alimentação escolar,


em parceria com o Departamento de Desenvolvimento de Recursos Humanos, da Secretaria Municipal
de Administração;

VII - apoiar as ações de educação alimentar e nutricional nas unidades de


ensino;

VIII - apresentar ao Departamento de Administração Escolar as demandas de


pesquisa, formação e avaliação eventualmente apuradas; e

IX - acompanhar a prestação de contas da aplicação dos recursos do Fundo


Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE.

Seção III

Da Seção de Movimentação e Controle Funcional

Art. 182. Compete à Seção de Movimentação e Controle Funcional:

I - gerenciar o quadro de profissionais da Secretaria Municipal de Educação,


incumbindo - se da documentação pertinente, dos remanejamentos e transferências internas, do
planejamento anual de férias, dos registros funcionais, da avaliação e consolidação de contratação,
exoneração e demissão, entre outras, em conformidade com as instruções do Departamento de
Administração de Recursos Humanos e do Departamento de Desenvolvimento de Recursos Humanos,
da Secretaria Municipal de Administração;

II - planejar, instruir e orientar os processos anuais de atribuição de classes e


aulas das escolas, conjuntamente com o Departamento de Administração Escolar, orientando as equipes
diretivas quanto à sua gerência e desenvolvimento;
III - participar da elaboração de políticas, diretrizes, normas e manuais de
procedimentos referentes à administração de pessoal;

IV - realizar estudos em gestão de recursos humanos na educação, propondo


medidas e ações de adequação, com vista à melhoria constante nos procedimentos;

V - subsidiar e acompanhar estudos acerca do dimensionamento do quadro de


pessoal da educação, bem como do impacto da implantação de planos e programas na Secretaria
Municipal de Educação;

VI - especificar os perfis profissionais do quadro de profissionais da educação,


para a realização de processos seletivos e concursos públicos; e

VII - subsidiar a definição de critérios e procedimentos para seleção, admissão


e movimentação interna do quadro de gestão da educação.

TÍTULO XIV

DA CONTROLADORIA GERAL DO MUNICÍPIO

Art. 183. Compete à Controladoria Geral do Município:

I - coordenar e avaliar, no âmbito do Poder Executivo, o Sistema de Controle


Interno;

II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e


eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração,
bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

III - orientar, acompanhar, fiscalizar e avaliar a gestão contábil, orçamentária,


financeira, patrimonial e operacional dos órgãos da administração com vistas a regular e racionalizar a
utilização dos recursos e bens públicos;

IV - elaborar, apreciar e submeter ao Chefe do Poder Executivo estudos e


propostas de diretrizes, programas e ações que objetivem a racionalização da execução da despesa e o
aperfeiçoamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial no âmbito da Administração, bem
como a implementação da arrecadação das receitas orçadas;

V - fiscalizar, por meio de auditagens periódicas, inspeções e outras ações de


controle, as contas dos responsáveis pela aplicação, utilização ou guarda de bens e valores públicos,
com acesso a espaços físicos, arquivos físicos e eletrônicos, livros contábeis, balancetes e demais
documentos que se mostrarem necessários à fiscalização;

VI - recomendar a adoção de medidas preventivas e corretivas, contra atos que,


por ação ou omissão, derem causa a perda, subtração ou malversação de valores, bens e materiais de
propriedade ou responsabilidade do Município e contra atos comissivos e omissivos que atentarem
contra a legalidade, probidade e moralidade públicas;

VII - alertar a autoridade administrativa competente para que adote as medidas


administrativas internas necessárias ao ressarcimento em casos cientificados de irregularidade que possa
resultar prejuízo ao erário, ou para que instaure a tomada de contas especial, caso não tenha obtido o
ressarcimento com a adoção das medidas administrativas internas;
VIII - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, na
execução dos programas de governo e dos orçamentos do Município;

IX - coordenar, supervisionar e fiscalizar as políticas e normas de transparência


aplicáveis ao Poder Executivo Municipal, viabilizando, junto aos demais setores, as condições
necessárias para que os munícipes sejam permanentemente informados sobre os dados da execução
orçamentária, financeira e patrimonial do Município e demais dados determinados pela legislação de
regência;

X - definir, em integração com os demais órgãos do Poder Executivo,


procedimentos de integração e consolidação de dados e informações relativas às atividades de controle
interno e expedir normas para disciplinar as ações de transparência, auditoria e correição do Município;

XI - fiscalizar e avaliar as atividades de controle das operações de crédito, avais


e garantias, bem como dos direitos e haveres do Município;

XII - editar, aprovar e executar o Plano Anual de Auditoria Interna e o


Calendário Municipal de obrigações;

XIII - investigar, com ou sem decretação de sigilo, qualquer ato administrativo


posto em suspeição, mediante representação formal;

XIV - monitorar o cumprimento das recomendações expedidas, quando


acolhidas pela autoridade administrativa competente, bem como o cumprimento das recomendações ou
determinações expedidas pelos órgãos de controle externo;

XV - elaborar relatórios mensais e anuais das atividades do Controle Interno a


serem encaminhados ao Chefe do Poder Executivo e ao Tribunal de Contas doestado de Minas Gerais,
conforme o caso;

XVI - determinar e supervisionar a criação de normas e procedimentos


atinentes às atividades correcionais e de sindicância, com base na legislação que rege a matéria, bem
como os procedimentos para instauração e formalização do Processo Administrativo Disciplinar;

XVII - determinar, com ou sem decretação de sigilo, a instauração de


procedimentos investigatórios ou sindicâncias para apurar faltas funcionais referentes a atos de
corrupção, malversação de recursos públicos, danos ao erário e casos de inobservância, desobediência e
inadimplemento de obrigações estatuídas em normas legais ou regulamentares de controle ou
estabelecidas por órgãos de controle, encaminhando os resultados e conclusões, havendo elementos de
materialidade e autoria, ao Gabinete do Chefe do Poder Executivo, para abertura de processo
administrativo disciplinar e ou outras medidas judiciais ou extrajudiciais cabíveis na espécie;

XVIII - requisitar e orientar a instauração de investigações ou sindicâncias


setoriais para apurar faltas funcionais não relacionadas no inciso anterior ou que comportem menor
gravidade, monitorando suas atividades;

XIX - apoiar os órgãos de controle externo no exercício de sua missão


institucional e levar ao conhecimento destes, conforme disposição legal, normativa e ou regulamentar,
toda e qualquer irregularidade e ou ilegalidade insanáveis de que tiver ciência no exercício de suas
atribuições, sob pena de responsabilidade solidária;

XX - requisitar dos órgãos da estrutura administrativa e demais entidades


encarregadas da administração ou da gestão de recursos públicos informações, documentos, processos e
outros dados necessários à execução de suas atribuições, vedada a restrição de acesso, inclusive às
dependências dos referidos órgãos e entidades, ressalvadas as exceções e sigilos legais; e

XXI - coordenar e supervisionar as atividades de ouvidoria e a respectiva


unidade responsável.

CAPÍTULO I

DO GABINETE

Art. 184. Compete ao Gabinete da Controladoria Geral do Município:

I - assessorar o Controlador Geral do Município, quando da execução de suas


atribuições, bem como sobre assuntos da área de competência da Controladoria Geraldo Município;

II - acompanhar e avaliar a exequibilidade de planos, programas, projetos e


ações desenvolvidos pela Controladoria Geraldo Município;

III - participar da elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, da Lei


Orçamentária Anual – LOA e do Plano Plurianual – PPA, no âmbito da Controladoria Geral do
Município, em articulação com os departamentos sob sua subordinação e encaminhar à Secretaria
Municipal de Planejamento para consolidação;

IV - acompanhar a execução do orçamento de competência da Controladoria


Geral do Município;

V - vistar minutas de contratos, termos de parceria, convênios e outros


instrumentos congêneres, no âmbito da Controladoria Geral do Município e encaminhar à Procuradoria
Geral do Município, para análise e aprovação; e

VI - responsabilizar-se, de forma integrada com os demais órgãos do Poder


Executivo Municipal, pelo cumprimento e execução das obrigações e determinações estabelecidas em
normas de órgãos de controle externo, em especial os expedidos pelo Tribunal de Contas de Minas
Gerais.

VII - coordenar as atividades relacionadas à função correcional da


Controladoria Geral do Município, com as seguintes atribuições:

a) receber representações ou denúncias fundamentadas, relativas a infrações


disciplinares, administrativas ou procedimentais, submetendo - as ao Controlador Geral do Município
para decidir sobre a admissibilidade e, conforme o caso, determinar as providências e encaminhamentos
pertinentes;

b) indicar os servidores que comporão as comissões de sindicâncias


disciplinares da Controladoria Geral do Município, observada a segregação de funções, quando o fato a
ser sindicado relacionar - se àqueles previstos neste Decreto, submetendo os nomes ao Chefe do Poder
Executivo para apreciação e designação por ato ordinatório próprio;

c) dirigir e supervisionar a condução dos trabalhos das comissões investigativas


referidas na alínea anterior;

d) requisitar e orientar, junto às secretarias responsáveis ou envolvidas, a


instauração de investigações ou sindicâncias setoriais quando o fato a ser sindicado relacionar - se
àqueles previstos neste Decreto, monitorando os trabalhos investigativos a serem conduzidos pelas
referidas secretarias;

e) fiscalizar e orientar, conforme normativos próprios, os trabalhos das


comissões de Processo Administrativo Disciplinar e de Processo Administrativo de Responsabilização,
respeitada a autonomia de ambas na condução de seus trabalhos;

e) expedir normativos atinentes às atividades e funções de correição e elaborar,


conjuntamente com o Departamento de Transparência e Controle e com participação das secretarias
diretamente interessadas, normas e políticas internas de integridade, ética e conduta no serviço público
municipal;

VIII - coordenar a implementação de práticas contínuas e permanentes de


identificação, avaliação e monitoramento de riscos na Administração Municipal, inclusive com o auxílio
de recursos de tecnologia da informação, propondo a implantação de medidas voltadas a mitigar a
probabilidade de ocorrência dos riscos detectados;

IX - acompanhar as atividades relacionadas à gestão de recursos humanos,


material e patrimônio da Controladoria Geraldo Município, seguindo orientações da Secretaria
Municipal de Administração; e

X - coordenar a elaboração conjunta, pelos demais órgãos da Controladoria


Geraldo Município, dos relatórios mensais e anuais de controle interno.

CAPÍTULO II

DA UNIDADE OUVIDORIA

Art. 185. Compete à Unidade Ouvidoria:

I - registrar sistematicamente as sugestões, críticas, reclamações e denúncias e


pedidos de acesso à informação formulados pelos cidadãos, de forma individual, coletiva ou por
entidade, relativas à prestação de serviços de órgãos da Administração Pública Municipal;

II - encaminhar ao órgão responsável as sugestões, críticas, reclamações e


denúncias formuladas pelos cidadãos, para ser respondida e ou propor medidas necessárias para o
atendimento da solicitação;

III - responder tempestivamente ao manifestante, informando - lhe a


providência tomada ou a real situação do problema;

IV - zelar pelos princípios constitucionais da Administração Pública,


transformando insatisfações do cidadão em ações de correção, buscando a melhoria da prestação dos
serviços públicos;

V - fomentar o controle social, contribuindo para a disseminação das formas de


participação popular no exercício do direito de participação, acompanhamento e fiscalização da
prestação de serviços públicos;

VI - controlar os prazos de recebimento, instauração e conclusão das ouvidorias


e de pedidos de acesso à informação, zelando pelo caráter responsivo, direto e concreto das réplicas
apresentadas pelos órgãos do Poder Executivo e repassando ao Departamento de Transparência e
Controle os casos omissos e de descumprimento de prazos;
VII - interagir com os demais órgãos da Administração quanto às medidas
necessárias ao atendimento e defesa dos direitos dos cidadãos;

VIII - sugerir a expedição de atos administrativos, visando corrigir as situações


onde se constate a inadequada prestação de serviços públicos;

IX - promover a defesa do usuário do serviço público, nos termos da legislação


federal que rege a matéria;

X - produzir estatísticas indicativas do nível de satisfação dos usuários dos


serviços públicos prestados, com base nas manifestações recebidas;

XI - publicar relatórios e estatísticas, inclusive em portal na internet, conforme


legislação de regência.

CAPÍTULO III

DO DEPARTAMENTO DE TRANSPARÊNCIA E CONTROLE

Art. 186. Compete ao Departamento de Transparência e Controle:

I - fomentar a transparência pública e contribuir para a aplicação das normas de


acesso à informação, conforme a legislação federal que rege a matéria;

II - supervisionar a administração e alimentação do portal da transparência na


internet, zelando pelo seu fácil acesso, pela abertura dos dados e exigindo das secretarias responsáveis o
cadastramento e completude das informações, assinalando, neste último caso, os prazos necessários;

III - avaliar o impacto das políticas de integridade, controle interno e


anticorrupção, promovendo estudos e pesquisas, analisando e divulgando informações, de modo a
contribuir com a gestão;

IV - incentivar a integridade e a ética, por meio de revisão de procedimentos,


elaboração e difusão de programas de conformidade e outras medidas pertinentes;

V - fomentar iniciativas de capacitação, qualificação, formação e produção de


material informativo e de orientação, nas áreas relacionadas ao controle;

VI - elaborar, expedir e difundir normas técnicas e orientações administrativas


para padronização dos procedimentos, com a participação, conforme o caso, das secretarias diretamente
interessadas;

VII - apoiar o controle externo em sua missão institucional e incentivar, junto


com a Unidade Ouvidoria, o controle social;

VIII - monitorar o acatamento de alertas, notificações, orientações e


recomendações expedidos em caráter geral ou específico pela Controladoria Geral e fazer constar dos
relatórios mensais ou anuais de controle interno os casos de não acatamento;

IX - acompanhar, monitorar, fiscalizar e exigir o cumprimento de obrigações


estabelecidas em normativos expedidos pelo Município e por órgãos federais e estaduais, bem como as
determinações e decisões emanadas por órgãos de controle externo, em especial as do Tribunal de
Contas do Estado de Minas Gerais;
X - responder, juntamente com o Gabinete da Controladoria Geral e conforme
regramento próprio, pedidos de orientação formulados pelos órgãos da Administração Municipal
relativos a temas afetos especificamente ao controle da Administração Pública; e

XI - auxiliar o Departamento de Auditoria na realização de auditagens e na


elaboração de relatórios de auditoria.

CAPÍTULO IV

DO DEPARTAMENTO DE AUDITORIA

Art. 187. Compete ao Departamento de Auditoria:

I - elaborar e submeter à aprovação do Controlador Geraldo Município, o Plano


Anual de Auditoria Interna, procedendo ao seu controle, acompanhamento e execução;

II - comunicar previamente as auditorias a serem realizadas e divulgara


relevância destas aos órgãos da administração municipal auditados;

III - auditar e fiscalizar, conforme o Plano Anual de Auditoria Interna, com


base em metodologias próprias e observados os critérios de risco, materialidade, relevância, vulto e
seletividade e sob as óticas da legalidade, da legitimidade, da regularidade formal, da eficiência, da
eficácia, da economicidade e da efetividade, as gestões contábil, financeira, orçamentária, patrimonial e
operacional, objetivando preservar o patrimônio municipal, o perfeito cumprimento das normas gerais
de Direito Financeiro e Administrativo, e controlar o comportamento praticado nas operações;

IV - acompanhar, auditar e certificar procedimentos de tomada de contas


especiais em casos de fraude, desvio ou aplicação irregular de recursos públicos;

V - avaliar periodicamente os controles internos e os pontos de controle fixados


ou determinados aos órgãos da Administração Municipal, visando ao seu fortalecimento e ao
gerenciamento de riscos, buscando evitar erros, fraudes e desperdícios;

VI - monitorar o cumprimento das recomendações expedidas no bojo de


relatórios de auditoria, quando acolhidas pelos gestores, assinalando prazo para respostas, e fazer
constar dos relatórios mensais ou anuais de controle interno os casos de não acatamento das referidas
recomendações;

VII - interagir com o Departamento de Transparência e Controle e, conforme o


caso, com a Unidade Ouvidoria, na realização de auditagens e na elaboração de relatórios de auditoria; e

VIII - comunicar formalmente ao Gabinete da Controladoria Geraldo


Município ilegalidade e ou irregularidade insanáveis nas contas ou em atos administrativos ou de gestão,
quando apuradas em auditoria.

TÍTULO XV

DA SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Art. 188. Compete à Secretaria Municipal de Assistência Social:

I - estabelecer a assistência social no Município, como política pública de


direito do cidadão e dever do Estado, no sistema de proteção social;
II - garantir no sistema de proteção social as seguranças sociais de
sobrevivência, rendimento, autonomia, acolhida, convívio e convivência familiar;

III - coordenar a formulação e a implementação da Política Municipal de


Assistência Social e do Sistema Único de Assistência Social – SUAS, no Município, em consonância
com a política estadual e nacional de assistência social;

IV - elaborar e apresentar o Plano Municipal de Assistência Social para


aprovação do Conselho Municipal de Assistência Social;

V - divulgar, coordenar e acompanhar a execução e a avaliação do Plano


Municipal de Assistência Social;

VI - implementar e garantir a gestão do Sistema Único de Assistência Social


em seus eixos estruturantes, assegurando a identidade e unicidade de comando da política pública nas
unidades centralizadas e descentralizadas de assistência social do Município;

VII - garantir e regular a implementação de serviços, programas e projetos de


proteção social básica e especial;

VIII - atuar no âmbito das políticas socioeconômicas setoriais com vistas à


integração das políticas sociais para o atendimento das demandas de proteção social e enfrentamento da
pobreza;

IX - implementar programas de inclusão produtiva e de desenvolvimento


comunitário;

X - implementar e gerir, em conjunto com a Secretaria Municipal de Dados, o


sistema informatizado de cadastro de entidades e organizações de assistência social, inscritas no
Conselho Municipal de Assistência Social;

XI - estabelecer diretrizes para o acompanhamento e monitoramento da


execução da Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do Sistema Único de Assistência Social,
no âmbito do Município;

XII - estabelecer diretrizes para a prestação de serviços socioassistenciais e


regulação das relações entre o Município e organização da sociedade civil;

XIII - elaborar, em articulação com as demais Secretarias, as políticas


municipais, planos, programas e projetos relacionados com a segurança alimentar, inclusão e proteção
social, responsabilizando - se por sua execução, coordenação, controle e avaliação;

XIV - elaborar e encaminhar a proposta orçamentária da assistência social para


apreciação e aprovação do Conselho Municipal de Assistência Social;

XV - gerir os recursos destinados à assistência social, através do Fundo


Municipal de Assistência Social e encaminhar a execução orçamentária ao Conselho Municipal de
Assistência Social, tendo como referência a Política e o Plano Municipal de Assistência Social;

XVI - desenvolver programas especiais de apoio à população em situação de


risco e vulnerabilidade social do Município em geral;

XVII - administrar os equipamentos públicos de assistência social;


XVIII - realizar e gerir o cadastro de famílias beneficiárias dos programas
socioassistenciais do Município; e

XIX - garantir o exercício do controle social e apoio operacional aos conselhos


no âmbito da Secretaria.

CAPÍTULO I

DO GABINETE

Art. 189. Compete ao Gabinete da Secretaria Municipal de Assistência Social:

I - assessorar o Secretário Municipal de Assistência Social na gestão da Política


Municipal de Assistência Social;

II - acompanhar e avaliar a exequibilidade de planos, programas, projetos e


ações desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Assistência Social;

III - participar da elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, da Lei


Orçamentária Anual – LOA e do Plano Plurianual – PPA, no âmbito da Secretaria Municipal de
Assistência Social, em articulação com os departamentos sob sua subordinação e encaminhar à
Secretaria Municipal de Planejamento, para consolidação;

IV - acompanhar a execução do orçamento de competência da Secretaria


Municipal de Assistência Social;

V - vistar minutas de contratos, termos de parceria, convênios, e outros


instrumentos congêneres, no âmbito da Secretaria Municipal de Assistência Social e encaminhar à
Procuradoria Geral do Município, para análise e aprovação; e

VI - responsabilizar-se, de forma integrada com os demais órgãos do Poder


Executivo Municipal, pelo cumprimento e execução das obrigações e determinações estabelecidas em
normas de órgãos de controle externo, em especial os expedidos pelo Tribunal de Contas de Minas
Gerais;

VII - acompanhar as atividades relacionadas à gestão de recursos humanos,


material e patrimônio da Secretaria Municipal de Assistência Social, seguindo orientações da Secretaria
Municipal de Administração; e

VIII - prestar apoio às atividades desenvolvidas pelos conselhos vinculados a


esta Secretaria.

CAPÍTULO II

DA UNIDADE DE GESTÃO DE CONTRATOS E CONVÊNIOS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

Art. 190. Compete à Unidade de Gestão de Contratos e Convênios da


Assistência Social:

I - coordenar a execução dos contratos, convênios, termos de parceria e outros


instrumentos congêneres, no âmbito da Secretaria Municipal de Assistência Social, em conjunto com os
departamentos envolvidos, com a observância de prazos;
II - realizar o controle administrativo dos contratos, convênios, termos de
parceria e outros instrumentos congêneres, juntamente com o controlador de dotação da Secretaria
Municipal de Assistência Social;

III - manter atualizadas as informações, organizar documentos e arquivo


fotográfico relativos aos contratos, convênio, termo de parceria e outros instrumentos congêneres, da
Secretaria Municipal de Assistência Social;

IV - prestar informações e acompanhar a prestação de contas financeiras


realizada pela Seção de Contabilização e Inspeção, da Secretaria Municipal de Fazenda;

V - encaminhar à Seção de Contabilização e Inspeção, da Secretaria Municipal


de Fazenda, relatórios de acompanhamento de programas e projetos desenvolvidos, relatórios sobre as
não conformidades encontradas na execução dos contratos, convênio, termo de parceria e outros
instrumentos congêneres, bem como notificações recebidas;

VI - apoiar a Secretaria Municipal de Assistência Social no processo de


captação de recursos de acordo com as orientações do Departamento de Apoio e Monitoramento de
Recursos Externos, da Secretaria Municipal de Planejamento;

VII - elaborar minutas de contratos, convênios, termos de parceria e outros


instrumentos congêneres, e encaminhar a Procuradoria Geral do Município, para análise e aprovação;

VIII - elaborar minutas de editais de licitação, chamamentos públicos e outros


instrumentos congêneres, e encaminhar à Procuradoria Geral do Município para análise e aprovação; e

IX - preparar, em parceria com os órgãos responsáveis pela execução dos


contratos, convênios, termos de parceria e outros instrumentos congêneres, relatórios e documentações
solicitados pelas concedentes dos recursos no âmbito dos governos federal, estadual ou agentes
financeiros.

CAPÍTULO III

DO DEPARTAMENTO DE POLÍTICAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Art. 191. Compete ao Departamento de Políticas de Assistência Social:

I - responsabilizar - se pelo planejamento, elaboração, regulação,


monitoramento, avaliação e divulgação da política municipal de assistência social;

II - promover a capacitação dos trabalhadores e prestadores de serviços do


Sistema Único de Assistência Social;

III - articular as ações da assistência social com as demais políticas sociais e


urbanas, bem como a aplicação da política do Sistema Único de Assistência Social no planejamento
dessas ações;

IV - promover a inscrição de famílias no Cadastro Único;

V - promover ações de compartilhamento das informações do sistema de


informatização da Secretaria Municipal de Assistência Social e do Cadastro Único com as demais bases
de dados do governo municipal;
VI - monitorar, avaliar e proceder aos encaminhamentos das prestações de
contas das entidades parceiras, no âmbito da Secretaria Municipal de Assistência Social em conjunto
com a Unidade de Gestão de Contratos e Convênios da Assistência Social; e

VII - coordenar, integrar e monitorar a execução de programas, projetos e


atividades desenvolvidas pelos órgãos sob sua subordinação.

Seção I

Da Unidade Cadastro Único da Assistencial Social

Art. 192. Compete à Unidade Cadastro Único da Assistencial Social:

I - identificar as famílias que compõem o público do Cadastro Único e registrar


seus dados nos formulários específicos;

II - manter atualizados os dados do Cadastro Único;

III - adotar medidas para o controle e a prevenção de fraudes ou inconsistências


cadastrais, disponibilizando, ainda, canais para o recebimento de denúncias e/ou irregularidades;

IV - adotar procedimentos que certifiquem a veracidade dos dados;

V - zelar pela guarda e sigilo das informações coletadas e digitadas;

VI - permitir o acesso das instâncias de controle social do Cadastro Único e do


Bolsa Família às informações cadastrais, sem prejuízo das implicações éticas e legais relativas ao uso
dessas informações; e

VII - encaminhar às instâncias de controle social o resultado das ações de


atualização cadastral efetuadas pelo governo local, motivadas por inconsistência de informações
constantes no cadastro da família.

CAPÍTULO IV

DO DEPARTAMENTO DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

Art. 193. Compete ao Departamento de Proteção Social Básica:

I - Planejar e coordenar a implementação e a execução de serviços, programas e


projetos de proteção social básica que visem prevenir situações de vulnerabilidades, risco social ou
vivência de fragilidades ocasionais no núcleo familiar;

II - normatizar e regular os serviços, benefícios, programas e projetos de


proteção social básica quanto ao conteúdo, diretrizes, cobertura, ofertas, acesso e padrões de qualidade;

III - prestar cooperação técnica às unidades descentralizadas da assistência


social e às organizações sociais componentes da rede socioassistencial;

IV - promover a articulação intersetorial dos serviços, programas e projetos de


proteção social básica, bem como dos beneficiários socioassistenciais;

V - propor e participar de estudos e pesquisas para subsidiar as ações relativas à


proteção social básica;
VI - subsidiar a formulação de planos regionais e municipais, no assunto afeto à
sua competência;

VII - subsidiar o diagnóstico de demandas e potencialidades municipais;

VIII - articular a rede de proteção social básica nos aspectos relativos à


integração, dinamização, fomento à ampliação, execução e resultados;

IX - alimentar o sistema de informação relativo a serviços, demandas e vagas;

X - monitorar quantitativa e qualitativamente a prestação de serviços da rede de


proteção social básica do município; e

XI - coordenar, integrar e monitorar a execução de programas, projetos e


atividades desenvolvidas pelos órgãos sob sua subordinação.

Seção I

Da Seção de Segurança Alimentar Nutricional Sustentável

Art. 194. Compete à Seção de Segurança Alimentar Nutricional Sustentável:

I - elaborar o Plano Municipal de Segurança Alimentar Nutricional Sustentável;

II - inserir o debate nas políticas públicas de saúde, educação e assistência


social, sobre a incorporação do direito à alimentação adequada;

III - promover a educação alimentar e nutricional;

IV - promover o incentivo à alimentação e à nutrição materno-infanto-juvenil;

V - promover o atendimento suplementar e emergencial a indivíduos ou grupos


populacionais em situação de vulnerabilidade;

VI - fortalecer as ações de vigilância sanitária dos alimentos;

VII - apoiar a geração de emprego e renda; e

VIII - apoiar o fortalecimento da agricultura familiar e comunitária.

Seção II

Da Seção de Inclusão Produtiva

Art. 195. Compete à Seção de Inclusão Produtiva:

I - promover a inclusão social e a redução das desigualdades sociais no mundo


do trabalho;

II - promover a inserção das famílias no Cadastro Único no trabalho, emprego e


renda;

III - promover e fortalecer a inclusão de jovens à qualificação profissional;


IV - promover e incentivar a implementação de programas de inclusão
produtiva e projetos de enfrentamento à pobreza;

V - preparar o jovem para atuar como agente de transformação e


desenvolvimento de sua comunidade;

VI - desenvolver ações que facilitem a integração e interação do jovem,


fortalecendo vínculos familiares, comunitários e sociais, tendo em vista sua inserção no mercado de
trabalho; e

VII - articular junto a empresas privadas a inserção do público do Cadastro


Único nas vagas ofertadas.

Seção III

Do Centro de Referência de Assistência Social

Art. 196. Compete ao Centro de Referência de Assistência Social:

I - promover o acompanhamento socioassistencial de famílias no território de


sua abrangência;

II - potencializar a família como unidade de referência, fortalecendo vínculos


internos e externos de solidariedade;

III - contribuir para o processo de autonomia e emancipação social das famílias,


fomentando seu protagonismo;

IV - desenvolver ações que envolvam diversos setores, com o objetivo de


romper o ciclo de reprodução da pobreza entre gerações;

V - responsabilizar - se pela oferta de serviços continuados de proteção social


básica de assistência social às famílias, grupos e indivíduos em situação de vulnerabilidade social;

VI - prestar serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica


relativos à segurança de sobrevivência acolhida, convívio ou convivência familiar e comunitária e de
sobrevivência a riscos circunstanciais;

VII - realizar monitoramento e avaliação dos serviços;

VIII - desenvolver atividades socioeducativas de apoio, acolhida, reflexão e


participação que visem ao fortalecimento familiar e à convivência comunitária; e

IX - articular serviços e recursos para atendimento, encaminhamento e


acompanhamento das famílias e indivíduos.

CAPÍTULO V

DO DEPARTAMENTO DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL

Art. 197. Compete ao Departamento de Proteção Social Especial:


I - ofertar e referenciar serviços especializados de caráter continuado para
famílias e indivíduos em situação de risco pessoal e social por violação de direitos, conforme dispõe a
tipificação nacional de serviços socioassistenciais;

II - planejar, monitorar e avaliar ações, organização e execução direta do


trabalho social no âmbito dos serviços ofertados;

III - manter relacionamento cotidiano com a rede socioassistencial e registrar


informações;

IV - responsabilizar - se pela política de proteção social de média e alta


complexidade desenvolvida no Município;

V - promover a capacitação dos trabalhadores e prestadores de serviços na área


da proteção social especial de média e alta complexidade, em parceria como Departamento de
Desenvolvimento de Recursos Humanos, da Secretaria Municipal de Administração;

VI - administrar os sistemas de informação compartilhada no fortalecimento do


monitoramento, planejamento e avaliação da proteção especial de média e alta complexidade;

VII - assessorar o controle social e a participação popular no fortalecimento de


benefícios, serviços, programas e projetos de acompanhamento da proteção social especial; e

VIII - coordenar, integrar e monitorar a execução dos programas, projetos e


atividades desenvolvidas pelos órgãos sob sua subordinação.

Seção I

Da Seção de Proteção Social Especial de Média Complexidade

Art. 198. Compete à Seção de Proteção Social Especial de Média


Complexidade:

I - ofertar serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e


Indivíduos;

II - manter serviço de proteção social a adolescentes em cumprimento de


medida socioeducativa, de liberdade assistida e de prestação de serviços à comunidade;

III - disponibilizar Serviço Especializado em Abordagem Social para pessoa e


ou família em situação de rua;

IV - ofertar atendimento para o serviço de proteção social especial para pessoas


com deficiência, idosas e suas famílias, que tiveram suas limitações agravadas por violações de direitos;
e

V - ofertar o serviço especializado para pessoas em situação de rua.

Subseção I

Da Unidade Centro de Referência Especializado de Assistência Social

Art. 199. Compete à Unidade Centro de Referência Especializado de


Assistência Social:
I - ofertar e referenciar serviços socioassistenciais especializados;

II - coordenar processos de trabalho no atendimento da equipe multiprofissional


e intersetorial para o público alvo da proteção especial;

III - articular a política de proteção especial entre serviços prestados


diretamente, pela própria unidade, e serviços referenciados à Unidade Centro de Referência
Especializado de Assistência Social; e

IV - atuar em rede, por meio da articulação com a proteção social básica e a


proteção social especial de alta complexidade, bem como articular-se intersetorialmente com a rede de
serviços das demais políticas públicas e dos órgãos de defesa de direitos.

Subseção II

Da Unidade Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua

Art. 200. Compete à Unidade Centro de Referência Especializado para


População em Situação de Rua:

I - instituir a política municipal para a população em situação de rua, com oferta


de serviço especializado;

II - proporcionar vivências para o alcance da autonomia do público alvo,


estimulando, além disso, a organização, a mobilização e a participação social;

III - elaborar diagnóstico socioterritorial que permita identificar informações


sobre as áreas de maior concentração e trânsito da população em situação de rua no Município;

IV - criar e manter banco de dados e informações sobre o perfil e as


especificidades da população em situação de rua no Município;

V - mapear a rede de serviços que poderá ser articulada com a Unidade Centro
de Referência Especializado para População em Situação de Rua;

VI - definir fluxos locais com previsão de papéis e responsabilidades, para a


identificação e inclusão das pessoas em situação de rua no Cadastro Único, em programas sociais do
Governo Federal e outros;

VII - mobilizar e sensibilizar a comunidade no território onde a Unidade Centro


de Referência Especializado para População em Situação de Rua for implantado;

VIII - definir e manter composição e capacitação dos recursos humanos


adequados ao atendimento à população em situação de rua;

IX - possibilitar condições de acolhida na rede socioassistencial, contribuindo


para a construção de novos projetos de vida, respeitando as escolhas dos usuários e as especificidades do
atendimento; e

X - promover ações para a reinserção familiar e comunitária na construção de


projetos de vida e perspectivas para o processo de saída das ruas.
Seção II

Da Seção de Proteção Social Especial de Alta Complexidade

Art. 201. Compete à Seção de Proteção Social Especial de Alta Complexidade:

I - ofertar serviços especializados com vistas a afiançar segurança de acolhida a


indivíduos e ou famílias afastados temporariamente do núcleo familiar e/ou comunitários de origem;

II – ofertar, direta ou indiretamente, o serviço de acolhimento institucional;

III – implantar, quando diagnosticado pelo Município, de forma direta ou


indireta, o serviço de acolhimento em república;

IV - criar serviços de acolhimento em família acolhedora; e

V - acompanhar, quando necessário, o serviço de proteção em situações de


calamidades públicas e de emergências.

TÍTULOXVI

DA SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA, ESPORTE E LAZER

Art. 202. Compete à Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer:

I - elaborar e propor as políticas municipais de cultura, esporte e lazer ao Chefe


do Poder Executivo, em articulação com a Secretaria Municipal de Planejamento;

II - elaborar planos, programas e projetos relacionados com a cultura, o esporte


e o lazer, responsabilizando - se por sua execução, controle e avaliação;

III - promover e difundir a cultura, o esporte e os hábitos de lazer, e estimular o


seu desenvolvimento;
IV - administrar os equipamentos culturais, esportivos, e áreas de lazer
pertencentes ao Município; e

V - promover ações de fomento e de incentivo à preservação do patrimônio


histórico e artístico do município.

CAPÍTULO I

DO GABINETE

Art. 203. Compete ao Gabinete da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e


Lazer:

I - assessorar o Secretário Municipal de Cultura, Esporte e Lazer na gestão da


Política Pública Municipal de Cultura, Esporte e Lazer;

II - organizar, numa perspectiva intersetorial, o calendário municipal de


atividades culturais, esportivas e de lazer;

III - coordenar a gestão patrimonial de equipamentos públicos destinados às


vivências culturais, esportivas e de lazer;
IV - acompanhar e avaliar a exequibilidade de planos, programas, projetos e
ações desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer;

V - participar da elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, da Lei


Orçamentária Anual – LOA e do Plano Plurianual – PPA, no âmbito da Secretaria Municipal de Cultura,
Esporte e Lazer, em articulação com os departamentos sob sua subordinação e encaminhar à Secretaria
Municipal de Planejamento, para consolidação;

VI - acompanhar a execução do orçamento de competência da Secretaria


Municipal de Cultura, Esporte e Lazer;

VII - vistar minutas de contratos, termos de parceria, convênios e outros


instrumentos congêneres, no âmbito da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer e encaminhar à
Procuradoria Geral do Município para análise e aprovação;

VIII - responsabilizar - se, de forma integrada com os demais órgãos do Poder


Executivo Municipal, pelo cumprimento e execução das obrigações e determinações estabelecidas em
normas de órgãos de controle externo, em especial os expedidos pelo Tribunal de Contas de Minas
Gerais;

IX - acompanhar as atividades relacionadas à gestão de recursos humanos,


material e patrimônio da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer, seguindo orientações da
Secretaria Municipal de Administração; e

X - prestar apoio às atividades desenvolvidas pelos conselhos vinculados a esta


Secretaria.

CAPÍTULO II

DA UNIDADE DE GESTÃO DE CONTRATOS E CONVÊNIOS DE CULTURA, ESPORTE E


LAZER

Art. 204. Compete à Unidade de Gestão de Contratos e Convênios de Cultura,


Esporte e Lazer:

I - coordenar a execução dos contratos, convênios, termos de parceria e outros


instrumentos congêneres no âmbito da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer, em conjunto
com os departamentos envolvidos, com a observância de prazos;

II - realizar o controle administrativo dos contratos, convênios, termos de


parceria e outros instrumentos, juntamente com o controlador de dotação da Secretaria Municipal de
Cultura, Esporte e Lazer;

III - manter atualizadas as informações, organizar documentos e arquivo


fotográfico relativos aos contratos, convênios, termos de parceria e outros instrumentos congêneres, da
Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer;

IV - prestar informações e acompanhar a prestação de contas financeiras


realizada pela Seção de Contabilização e Inspeção, da Secretaria Municipal de Fazenda;

V - encaminhar à Seção de Contabilização e Inspeção, da Secretaria Municipal


de Fazenda, relatórios de acompanhamento dos programas e projetos desenvolvidos, relatórios sobre as
não conformidades encontradas na execução dos contratos, convênios, termos de parceria e outros
instrumentos congêneres e notificações recebidas;

VI - apoiar a Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer no processo de


captação de recursos de acordo com as orientações do Departamento de Apoio e Monitoramento de
Recursos Externos, da Secretaria Municipal de Planejamento;

VII - elaborar minutas de contratos, convênios, termos de parceria e outros


instrumentos congêneres e encaminhar à Procuradoria Geral do Município para análise e aprovação;

VIII - elaborar minutas de editais de licitação, chamamentos públicos e outros


instrumentos congêneres e encaminhar à Procuradoria Geral do Município, para análise e aprovação; e

IX - preparar, em parceria com os órgãos responsáveis pela execução dos


contratos, convênios, termos de parceria e outros instrumentos congêneres, relatórios e documentações
solicitados pelas concedentes dos recursos no âmbito dos governos federal, estaduais ou agentes
financeiros.

CAPÍTULO III

DO DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO DE EQUIPAMENTOS PÚBLICOS

Art. 205. Compete ao Departamento de Administração de Equipamentos


Públicos:

I - coordenar o Programa Municipal de Preservação e Manutenção de


Equipamentos Coletivos Culturais, Esportivos e de Lazer;

II - providenciar a execução das atividades de serviços gerais, preservação e


manutenção de instalações e de equipamentos públicos culturais, esportivos e de lazer, em parceria com
a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos e Meio Ambiente, no que couber;

III - estabelecer diretrizes e acompanhar os processos de fomento à


implantação, adequação ou ampliação da infraestrutura cultural e esportiva;

IV - elaborar e zelar pelo cumprimento de diretrizes e normas regulamentadoras


para a ocupação e utilização dos equipamentos públicos coletivos culturais, esportivos e de lazer do
Município; e

V - coordenar, integrar e monitorar a execução dos programas, projetos e


atividades desenvolvidas pelos órgãos sob sua subordinação.

Seção I

Da Seção de Ações Intersetoriais e Eventos

Art. 206. Compete à Seção de Ações Intersetoriais e Eventos:

I - contribuir para o estabelecimento dos princípios e das diretrizes da Política


Pública Municipal de Cultura, Esporte e Lazer;

II - elaborar e propor ao Secretário Municipal de Cultura, Esporte e Lazer, o


calendário municipal de atividades culturais, esportivas e de lazer;
III - contribuir para a ocupação e gestão dos equipamentos públicos culturais,
esportivos e de lazer; e

IV - coordenar os procedimentos de planejamento, elaboração, organização e


apoio logístico para realização de eventos culturais, esportivos e de lazer.

Subseção I

Da Unidade Estádio Municipal

Art. 207. Compete à Unidade Estádio Municipal:

I - sediar os principais eventos futebolísticos de natureza pública e institucional


de interesse do Município;

II - cumprir e dar garantias de cumprimento às disposições do Estatuto de


Defesa do Torcedor; e

III - sediar outros grandes eventos, mesmo que de outra natureza esportiva, na
perspectiva de espaço público com conotação de arena multiuso, desde que preservados a normatização
interna e os requisitos básicos de segurança.

CAPÍTULO IV

DO DEPARTAMENTO DE CULTURA

Art. 208. Compete ao Departamento de Cultura:

I - desenvolver a Política de Cultura do Município, de acordo com as diretrizes


estabelecidas pela Administração;

II - planejar, acompanhar e avaliar a execução das atividades culturais no


âmbito da Administração;

III - incentivar o desenvolvimento das artes e a formação qualificada de pessoal


na área da cultura em suas múltiplas dimensões;

IV - fomentar a produção, a difusão de bens culturais e a democratização do


acesso aos mesmos;

V - formular e implementar programas e atividades artísticas e culturais que


fortaleçam a diversidade cultural;

VI - promover a valorização, a defesa e a promoção do patrimônio cultural do


Município;

VII - propor a articulação de ações e a implementação de projetos que


estimulem a transversalidade da cultura nas demais políticas públicas da Administração Municipal;

VIII - regulamentar, implementar e manter em funcionamento o Sistema


Municipal de Cultura;

IX - coordenar, integrar e monitorar a execução de programas, projetos e


atividades desenvolvidos pelos órgãos sob sua subordinação;
X - coordenar, integrar, monitorar e avaliar o Plano Municipal de Cultura;

XI - desenvolver ações que fomentam a cultura com a participação da iniciativa


privada; e

XII - manter atualizado cadastro de artistas, agentes culturais, produtores


entidades e grupos culturais.

Seção I

Da Seção de Patrimônio e Incentivo Cultural

Art. 209. Compete à Seção de Patrimônio e Incentivo Cultural:

I - planejar e propor ao Departamento de Cultura a Política Municipal de


Proteção ao Patrimônio Cultural com a participação do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e
Artístico de Ipatinga;

II - elaborar e desenvolver programas de educação patrimonial;

III - realizar registros dos bens de natureza material e imaterial, através de


laudos e inventários e outras formas que contribuam para a sua preservação e promoção;

IV - promover palestras e cursos relativos ao patrimônio e à história regional;

V - elaborar, em conjunto com o Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e


Artístico de Ipatinga, análises e pareceres técnicos relativos às intervenções de restauração, revitalização
e reforma em bens tombados e inventariados no Município;

VI - desenvolver ações que permitam e facilitem a visitação dos bens tombados


a turistas e à comunidade em geral;

VII - propor diretrizes de preservação dos bens culturais, bem como alterações
na legislação municipal que garantam a preservação e ambiência do entorno dos bens tombados;

VIII - acompanhar, registrar e dar publicidade às atividades e deliberações da


Comissão Municipal de Incentivo à Cultura;

IX - oferecer suporte técnico e administrativo necessário à formalização de


termos de parceria e outros instrumentos congêneres, em colaboração com a Unidade de Gestão de
Contratos e Convênios de Cultura, Esporte e Lazer;

X - gerir a documentação relacionada aos projetos culturais incentivados pelo


poder público municipal;

XI - elaborar relatório estatístico, em conjunto com as demais secretarias


municipais, que mensure os impactos do setor cultural no emprego, renda e na economia da cidade em
geral e encaminhar ao Departamento de Geoprocessamento, da Secretaria Municipal de Dados; e

XII - supervisionar as atividades das unidades sob sua subordinação.


Subseção I

Da Unidade Biblioteca Pública

Art. 210. Compete à Unidade Biblioteca Pública:

I - incentivar o hábito de leitura nas crianças e adultos;

II - apoiar a educação individual e a autoformação, assim como a educação


formal;

III - oferecer espaço para estudo e possibilidades de desenvolvimento pessoal;

IV - promover o conhecimento sobre a herança cultural, o apreço pelas artes e


pelas realizações e inovações científicas;

V - facilitar o acesso ao acervo literário referente às diferentes formas de


expressão cultural das manifestações artísticas;

VI - registrar, classificar, arquivar e controlar o empréstimo do acervo literário;

VII - promover palestras, debates, gincanas, concursos, oficinas e demais


atividades com o objetivo de difundir e incentivar a prática da leitura e da pesquisa;

VIII - realizar campanhas que incentivem a doação de livros, revistas, jornais,


vídeos educativos e demais materiais que venham enriquecer o acervo;

IX - propor aquisição de acervo nos diversos tipos de suporte e tecnologias


modernas apropriadas, assim como nos suportes materiais tradicionais;

X - manter - se como centro local de informação, tornando prontamente


acessível aos seus utilizadores o conhecimento e a informação de todos os gêneros literários; e

XI - buscar a manutenção de acervo diversificado, isento de qualquer forma de


censura ideológica, política ou religiosa e de pressões comerciais.

Subseção II

Da Unidade Escola de Música

Art. 211. Compete à Unidade Escola de Música:

I - despertar entre os munícipes o interesse pela música, especialmente a música


clássica, pelo canto coral e a formação de orquestras, fanfarras e outros grupos musicais;

II - Promover a divulgação de suas atividades;

III - oferecer aos seus alunos os conhecimentos necessários ao desenvolvimento


e aprimoramento musical;

IV - formar a banda municipal, a orquestra, os grupos de canto coral adulto e


infanto - juvenil, através do aproveitamento de seus próprios alunos ou, eventualmente, com a
contratação de músicos;
V - realizar seminários e intercâmbios com as demais instituições de ensino de
música do Município; e

VI - incentivar a formação de bandas de música, orquestras, fanfarras e


conjuntos de canto coral no Município.

Subseção III

Da Unidade Estação Memória

Art. 212. Compete à Unidade Estação Memória:

I - elaborar e executar a política museológica do Município;

II - organizar e preservar o acervo, disponibilizando-o de forma adequada aos


seus visitantes e pesquisadores;

III - planejar o funcionamento da galeria permanente, organizando exposições


culturais com temas relativos à história e à cultura regional;

IV - oferecer subsídios para pesquisa escolar em história regional;

V - fomentar o trabalho de pesquisa em história regional, através de atividades


de educação patrimonial;

VI - desenvolver pesquisa e sistematizar ações e estudos que ofereçam


subsídios para pesquisas em história regional;

VII - realizar atividades de educação patrimonial com as escolas e demais


instituições; e

VIII - disponibilizar o espaço e suas dependências para a realização de


manifestações artísticas e folclóricas.

Subseção IV

Da Unidade Estação Pouso de Água Limpa

Art. 213. Compete à Unidade Estação Pouso de Água Limpa:

I - garantir a preservação e o funcionamento da Maria Fumaça e da Estrada de


Ferro Caminho das Águas e suas instalações;
II - divulgar calendário anual de viagens normais e promocionais a serem
realizadas com a locomotiva Maria Fumaça;

III - articular - se com entidades e instituições ligadas à preservação turística


ferroviária;

IV - promover ações, programas e projetos que valorizem e promovam a


memória ferroviária nas dimensões material e imaterial;

V - realizar atividades culturais especiais destinadas ao público escolar;

VI - oferecer visitas orientadas nas dependências da estação;


VII - apresentar projetos de parcerias com instituições públicas e privadas do
setor ferroviário e minerador;

VIII - oferecer apoio à pesquisa escolar relativa à história ferroviária de


Ipatinga; e

IX - orientar a conservação do espaço e seu entorno, em conformidade com o


Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Artístico de Ipatinga.

CAPÍTULO V

DO DEPARTAMENTO DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE ESPORTE E LAZER

Art. 214. Compete ao Departamento de Políticas Públicas de Esporte e Lazer:

I - coordenar o planejamento de atividades esportivas e paradesportivas e de


lazer, em consonância com a Política Nacional de Esporte, de modo a garantir o acesso intergeracional
às práticas esportivas e de lazer, prioritariamente, na perspectiva do direito social;

II - propor e planejar ações, projetos e programas de incentivo e fomento às


práticas esportivas e paradesportivas e de lazer na esfera municipal;

III - incentivar e fomentar o esporte de rendimento, educacional e recreativo e


lazer, bem como as atividades paradesportivas;

IV - coordenar os procedimentos de apoio logístico, implementos e insumos


materiais para as ações, projetos e programas esportivos, paradesportivos e de lazer; e

V - coordenar integrar e monitorar a execução dos programas, projetos e


atividades desenvolvidos pelos órgãos sob sua subordinação.

Seção I

Da Seção de Políticas Públicas, Fomento e Incentivo ao Esporte e Lazer

Art. 215. Compete à Seção de Políticas Públicas, Fomento e Incentivo ao


Esporte e Lazer:

I - assegurar o cumprimento da normatização interna para efeito de celebração


de contratos, convênios ou quaisquer outros instrumentos de repasse de recursos para o fomento das
práticas esportivas e de lazer, em parceria com a Unidade de Gestão de Contratos e Convênios de
Cultura, Esporte e Lazer;

II - contribuir na gestão do Fundo Municipal de Desenvolvimento do Esporte e


Lazer;

III - contribuir na gestão dos recursos oriundos do ICMS Esportivo ou de


qualquer outra fonte de financiamento esportivo, de natureza pública ou privada, da qual o Município
venha se beneficiar;

IV - apoiar as atividades do Conselho Municipal de Esporte e de Lazer; e


V - instituir e manter atualizado cadastro anual de entidades e organizações não
governamentais de natureza esportiva e de lazer.

TÍTULOXVII

DA SECRETARIA MUNICIPAL EXECUTIVA

Art. 216. Compete à Secretaria Municipal Executiva:

I - promover a avaliação e o monitoramento da ação governamental e dos


órgãos e entidades da Administração Pública Municipal, em especial das metas e programas prioritários
definidos pelo governo Municipal:

II - supervisionar a elaboração e a execução do Programa de Governo;

III - fornecer subsídios para a adequação das políticas públicas do município;

IV - supervisionar o cadastramento de entidades representativas da sociedade


civil organizada, visando à obtenção de informações relativas à sua atuação, de modo a subsidiar a
administração pública na adoção de parcerias e outros instrumentos congêneres;

V - estabelecer parcerias com os grupos representativos da sociedade civil


organizada, de forma a alcançar as finalidades estabelecidas no Programa de Governo; e

VI - formular, desenvolver, articular, coordenar e monitorar as políticas


públicas para as mulheres.

CAPÍTULO I

DO GABINETE

Art. 217. Compete ao Gabinete da Secretaria Municipal Executiva:

I - assessorar o Secretário Executivo na formulação de políticas, no


planejamento, controle e avaliação e na administração das atividades relacionadas com a integração com
a sociedade civil e de caráter intersetorial das políticas públicas;

II - acompanhar e avaliar a exequibilidade de planos, programas, projetos e


ações desenvolvidos pela Secretaria Municipal Executiva;

III - participar da elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, da Lei


Orçamentária Anual – LOA e do Plano Plurianual – PPA, no âmbito da Secretaria Municipal Executiva,
em articulação com os departamentos sob sua subordinação e encaminhar à Secretaria Municipal de
Planejamento para consolidação;

IV - acompanhar a execução do orçamento de competência da Secretaria


Municipal Executiva;

V - vistar minutas de contratos, termos de parceria, convênios e outros


instrumentos congêneres, no âmbito da Secretaria Municipal Executiva e encaminhar à Procuradoria
Geral do Município para análise e aprovação;

VI - responsabilizar-se, de forma integrada com os demais órgãos do Poder


Executivo Municipal, pelo cumprimento e execução das obrigações e determinações estabelecidas em
normas de órgãos de controle externo, em especial os expedidos pelo Tribunal de Contas de Minas
Gerais; e

VII - acompanhar as atividades relacionadas à gestão de recursos humanos,


material e patrimônio da Secretaria Municipal Executiva, seguindo orientações da Secretaria Municipal
de Administração.

CAPÍTULO II

DO DEPARTAMENTO DE RELAÇÕES COM A SOCIEDADE CIVIL

Art. 218. Compete ao Departamento de Relações com a Sociedade Civil:

I - planejar, coordenar e controlar a execução das atividades relacionadas com


as políticas de integração com a sociedade civil;

II - elaborar campanhas e projetos de incentivo à participação popular;

III - participar dos eventos referentes à participação popular promovidos pelas


secretarias e setores organizados da sociedade;

IV - apoiar as ações de mobilização da comunidade, desenvolvidas pelas


secretarias, na realização de eventos referentes à participação popular;

V - manter atualizado o cadastro de lideranças comunitárias e entidades da


sociedade civil; e

VI - coordenar a agenda de eventos promovidos pelo Poder Executivo.

CAPÍTULO III

DO DEPARTAMENTO DE INTEGRAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS

Art. 219. Compete ao Departamento de Integração das Políticas Públicas:

I - coordenar e controlar a execução das atividades relacionadas à integração


das políticas públicas;

II - manter atualizados os cadastros, arquivos e outros instrumentos de controle


administrativo relativos à sua área de atuação;

III - apoiar as secretarias municipais em atividades de mobilização social;

IV - acompanhar a realização das ações, metas e indicadores previstos no


programa de metas e plano de governo; e

V - promover ações de integração das secretarias na execução de programas e


projetos intersetoriais.

Seção I

Da Unidade de Gestão de Políticas Públicas para Mulheres

Art. 220. Compete à Unidade de Gestão de Políticas Públicas para Mulheres


I - fomentar as políticas públicas para mulheres;

II - promover ações integradas de promoção relacionadas à saúde, à assistência


social e ao empoderamento socioeconômico das mulheres;

III - formular políticas de interesse especifico da mulher, de forma articulada


com as secretarias afins; e

IV - estimular, apoiar e desenvolver estudos diagnósticos da situação da mulher


no Município.

TÍTULO XVIII

DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SEGURANÇA E CONVIVÊNCIA CIDADÃ

Art. 221. Compete à Secretaria Municipal de Segurança e Convivência Cidadã:

I - elaborar e propor ao Chefe do Poder Executivo política de defesa social do


Município de educação cidadã, de defesa civil, de educação, segurança e fiscalização de trânsito e de
proteção e defesa do consumidor, em articulação com os demais órgãos da estrutura administrativa;

II - promover a política de articulação e mediação entre a administração pública


municipal e demais órgãos e instituições de segurança pública, visando à cooperação e à ampliação da
capacidade de defesa da população, e ao desenvolvimento de ações de defesa social que contribuam
para a redução da violência e da criminalidade;

III - planejar, implementar e monitorar as ações de vigilância, segurança


patrimonial e fiscalização de trânsito;

IV - planejar e coordenar ações de defesa civil no Município; e

V - estabelecer ações, convênios e parcerias, quando necessário, com entidades


nacionais e ou internacionais que exerçam atividades destinadas a estudos e pesquisas de interesse da
segurança pública.

CAPÍTULO I

DO GABINETE

Art. 222. Compete ao Gabinete da Secretaria Municipal de Segurança e


Convivência Cidadã:

I - assessorar o Secretário Municipal de Segurança e Convivência Cidadã, na


gestão das atividades relacionadas com política de segurança e convivência cidadã;

II - acompanhar e avaliar a exequibilidade de planos, programas, projetos e


ações desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Segurança e Convivência Cidadã;

III - participar da elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, da Lei


Orçamentária Anual – LOA e do Plano Plurianual – PPA, no âmbito da Secretaria Municipal de
Segurança e Convivência Cidadã, em articulação com os departamentos sob sua subordinação e
encaminhar à Secretaria Municipal de Planejamento para consolidação;
IV - acompanhar a execução do orçamento de competência da Secretaria
Municipal de Segurança e Convivência Cidadã;

V - vistar minutas de contratos, termos de parceria, convênios e outros


instrumentos congêneres, no âmbito da Secretaria Municipal de Segurança e Convivência Cidadã e
encaminhar à Procuradoria Geral do Município para análise e aprovação;

VI - responsabilizar - se, de forma integrada com os demais órgãos do Poder


Executivo Municipal, pelo cumprimento e execução das obrigações e determinações estabelecidas em
normas de órgãos de controle externo, em especial os expedidos pelo Tribunal de Contas de Minas
Gerais;

VII - acompanhar as atividades relacionadas à gestão de recursos humanos,


material e patrimônio da Secretaria Municipal de Segurança e Convivência Cidadã, seguindo
orientações da Secretaria Municipal de Administração; e

VIII - prestar apoio às atividades desenvolvidas pelos conselhos vinculados a


esta Secretaria.

CAPÍTULO II

DO DEPARTAMENTO DO PROGRAMA MUNICIPAL DE PROTEÇÃO E DEFESA DO


CONSUMIDOR

Art. 223. Compete ao Departamento do Programa Municipal de Proteção e


Defesa do Consumidor:

I - coordenar e executar a Política Municipal de Proteção e Defesa do


Consumidor;

II - fiscalizar e aplicar as sanções administrativas previstas no Código de


Defesa do Consumidor;

III - atuar nos processos administrativos de defesa dos direitos do consumidor,


como instância de julgamento;

IV - receber, analisar, avaliar e encaminhar as consultas, as denúncias ou


sugestões apresentadas por entidades representativas ou pessoas jurídicas de direito público ou privado;

V - prestar, aos consumidores, orientação permanente sobre seus direitos e


garantias e acompanhá-los em diligências na busca de seus direitos;

VI - informar, conscientizar e motivar o consumidor, através dos diferentes


meios de comunicação;

VII - solicitar à polícia judiciária a instauração de inquérito para apuração de


delito contra fabricantes, fornecedores, lojistas e prestadores de serviços e outros, nos termos da
legislação;

VIII - representar ao Ministério Público competente, para fins de adoção de


medidas processuais no âmbito de suas atribuições;
IX - levar ao conhecimento dos órgãos competentes as infrações de ordem
administrativa que violarem os interesses difusos, coletivos ou individuais dos consumidores;
X - solicitar o concurso de órgãos e entidades da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, bem como auxiliar a fiscalização de preços, abastecimento,
quantidade, datas de validade, segurança e qualidade dos bens e serviços;

XI - incentivar a formação de entidade de defesa do consumidor pela população


e pelos órgãos públicos estaduais e municipais;

XII - articular com a Seção de Vigilância Sanitária, da Secretaria Municipal de


Saúde, a execução das ações necessárias à garantia dos direitos dos consumidores;

XIII - desenvolver outras atividades compatíveis com as suas finalidades;

XIV - atuar junto à Secretaria Municipal de Educação, possibilitando a


informação e formação de uma nova mentalidade nas relações de consumo;

XV - manter cadastro atualizado de reclamações fundamentadas contra


fornecedores de produtos e serviços e promover a sua divulgação; e

XVI - expedir notificações aos fabricantes, fornecedores, lojistas, prestadores


de serviços e assistências técnicas para que, sob pena de desobediência, prestem informações sobre
questões de interesse do consumidor, resguardando o segredo industrial.

CAPÍTULO III

DO DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA MUNICIPAL

Art. 224. Compete ao Departamento de Segurança Municipal:

I - elaborar e propor ao Secretário Municipal de Segurança e Convivência


Cidadã, o Plano Municipal de Segurança, precedido de diagnóstico das principais necessidades
municipais nesta área;

II - criar banco estatístico de segurança municipal, a fim de instituir indicadores


de segurança e encaminhar os dados ao Departamento de Geoprocessamento, para atualização;

III - promover parcerias com os poderes públicos instituídos, organizações


governamentais, conselhos e sociedade civil para implantação de ações de segurança;

IV - promover o monitoramento eletrônico de segurança municipal; e

V - coordenar, integrar e monitorar a execução dos programas, projetos e


atividades desenvolvidas pelos órgãos sob sua subordinação.

Seção I

Da Seção de Vigilância Patrimonial

Art. 225. Compete à Seção de Vigilância Patrimonial:

I - fiscalizar os terrenos públicos;

II - promover cobertura integral de vigilância a todos os órgãos públicos


municipais.
Seção II

Da Seção de Educação Cidadã

Art. 226. Compete à Seção de Educação Cidadã:

I - planejar, implementar e monitorar programas de educação nas temáticas


relacionadas com a segurança pública, a vigilância patrimonial, a defesa civil e a defesa do consumidor,
dentre outros;

II - promover seminários, fóruns e debates sobre temáticas relacionados à


segurança pública;

III - elaborar executar e monitorar projetos educativos; e

IV - promover treinamento de agentes fiscalizadores do Departamento do


Programa Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor, da Unidade Defesa Civil e da Seção de
Vigilância Patrimonial, em parceria com o Departamento de Desenvolvimento de Recursos Humanos,
da Secretaria Municipal de Administração.

Seção III

Da Seção de Educação, Segurança e Fiscalização de Trânsito

Art. 227. Compete à Seção de Educação, Segurança e Fiscalização de Trânsito

I - implantar o plano de educação, segurança e fiscalização de trânsito;

II - promovera fiscalização de trânsito no Município;

III - planejar e elaborar campanha de conscientização da população quanto às


normas contidas no Código de Trânsito Brasileiro;

IV - executar blitz educativas direcionadas a motoristas, motociclistas,


carroceiros, ciclistas e pedestre do Município;

V - criar e manter o banco de dados relacionados a ocorrências ligadas ao


trânsito do Município.

CAPÍTULO IV

DA UNIDADE DEFESA CIVIL

Art. 228. Compete à Unidade Defesa Civil:

I - coordenar a prevenção e intervenção em casos de situações de riscos e


catástrofes naturais e humanas, orientando a população quanto aos perigos representados pelo trânsito
pelos gases, pelas drogas, pelas enchentes, pela devastação do meio ambiente e por deslizamentos de
terra;

II - funcionar como Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil, instituída em lei


municipal.
LIVRO III

DAS COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES COMUNS

Art. 229. São competências e atribuições comuns a todas as Unidades


Orgânicas da Administração Municipal:

I - propor e justificar a admissão, dispensa e movimentação de pessoal, a


aquisição de material e a contratação dos recursos humanos;

II - comunicar à chefia imediatamente superior a ocorrência de irregularidade


que possa ocasionar prejuízo ao funcionamento do serviço, ao patrimônio municipal e à moralidade
administrativa;

III - colaborar na execução do inventário de bens patrimoniais sob sua


responsabilidade;

IV - cumprir e fazer cumprir as normas relativas à segurança do trabalho;

V - zelar pela conservação e correta utilização de materiais, equipamentos e


instalações;

VI - preparar relatório periódico de suas atividades;

VII - cumprir e fazer cumprir leis e regulamentos;

VIII - elaborar minutas de contratos, termos de parceria, convênios e outros


instrumentos congêneres e encaminhar à Procuradoria Geral, para análise e aprovação.

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 230. As competências para cada unidade orgânica da Administração


Municipal prevista neste Decreto são consideradas atribuições e responsabilidades dos seus respectivos
titulares.

Art. 231. As atribuições dos conselhos municipais vinculados às respectivas


secretarias previstas neste Decreto estão definidas em legislação específicas.

Art. 232. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art.232. Revogam-se as disposições em contrário, especialmente o Decreto


Municipal n.º 7.596, de 13 de novembro de 2013.

Ipatinga, aos 27 de dezembro de 2019.

Nardyello Rocha de Oliveira


PREFEITO MUNICIPAL

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