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PROPOSTA DE TEXTO PARA A GRAVAÇÃO DO VÍDEO

VERSÃO PRELIMINAR

A legalização do aborto é um tema frequentemente manipulado pela


grande mídia brasileira que o apresenta como se fosse um indicador de
desenvolvimento de um país. A argumentação é forjada ao ponto de apresentar
os países que se negam a aderir ao aborto como subdesenvolvidos e
irresponsáveis com a saúde das mulheres, privando-as de seus “direitos”. A
mídia também se esforça para apresentar o aborto como uma evolução natural
dos tempos, escondendo a existência de uma agenda internacional que
influencia e financia organizações e governos para que o aborto seja
legalizado. Uma das estratégias utilizadas pelos que querem a legalização do
aborto é distorcer os números que o cercam. Afirmações como: “no Brasil há 1
milhão de abortos por ano”, “a legalização do aborto faz com que o número de
abortos diminua”, “os países que já legalizaram o aborto têm um menor número
de abortos” e “quando o aborto é legalizado a mortalidade materna diminui,
portanto, o aborto é uma questão de saúde pública” são repetidas
reiteradamente como um mantra em todos os espaços ocupados pelos que
militam pela legalização do aborto. Contudo, ao se verificar as fontes e os
dados, percebe-se que essas afirmações não se sustentam pela realidade.

Primeiro Equívoco: No Brasil, são realizados entre 1.000.000 e


1.500.000 abortos por ano.

É constantemente divulgado, na mídia brasileira, que há 1 milhão, 1,5


milhões de abortos por ano no Brasil ref. Essa estimativa é fornecida por
entidades como o Instituto Alan Guttmacher, ligado à IPPF (conhecida como a
multinacional do aborto, responsável por manter e desenvolver uma rede de
clínicas de aborto em diversas regiões do mundo) e pelo IPAS (instituto
fundado na década de 70, na Carolina do Norte, que trabalhou distribuindo
anticoncepcionais, incentivando e inserindo o DIU nas mulheres, ensinando os
médicos a realizarem laqueadura compulsória nas mulheres e técnicas de
aborto). Esses institutos, que estão comprometidos com a causa da legalização
do aborto no mundo, afirmam que para se estimar o número de abortos é
preciso multiplicar por 5 ou 6 vezes o número de internações hospitalares por
aborto. Contudo, esses institutos nunca deram uma explicação razoável que
justificasse esses fatores de multiplicação e a mídia brasileira jamais
questionou esses números, embora os mesmos já tenham sido refutados por
epidemiologistas.

Diante disso, uma pergunta se torna imperativa: É possível estimar, a


partir de dados concretos, o número de abortos no Brasil? A resposta é sim, é
possível. Para essa estimativa, deve-se partir do número de internações
hospitalares por aborto, contudo, sabe-se que nem todas essas internações
são por aborto provocado e que de 20% a 25% delas o são. O fator de
multiplicação é fornecido pela Pesquina Nacional do Aborto, entitulada “Aborto
no Brasil: uma pesquisa domiciliar com técnica de urna” ref. Essa pesquisa
afirma que de cada duas mulheres que provocam o aborto, uma precisa de
internação hospitalar. Portanto o cálculo real para se estimar o número de
abortos provocados no Brasil é: no de internações hospitalares x 0,25 x 2

Se se aplicar essa estimativa para o ano de 2012 (dado mais recente


fornecido pelo Ministério da Saúde), onde ocorreram 208.051 internações
hospitalares por aborto, concluir-se-á que, no Brasil, há, em média, 100.000
abortos por ano: 208.051 x 0,25 x 2 = 104.000 ref.

Portanto, a afirmação de que, no Brasil há 1 milhão, 1,5 milhões de


aborto por ano não encontra respaldo na realidade. O interessante é observar
que essa tentativa de aumentar o número de abortos em um país para
sensibilizar a opinião pública não acontece apenas no Brasil, aconteceu em
outros países, basta observar o que aconteceu nos Estados Unidos da
América.

Bernard Nathanson, que fundou em 1969 nos EUA a NARAL


(Associação Nacional para a Revogação das Leis do Aborto que mais tarde
mudou de nome para Liga Nacional de Ação para os Direitos Reprodutivos e
do Aborto), admitiu, em seu livro Aborting America, que os que trabalhavam
pela legalização do aborto nos EUA, para ganhar a mídia, usaram estatísticas
incorretas sobre o número de abortos ilegais realizados no país e sobre o
número de mortes de mulheres que a eles se submetiam 1.

“Eu confesso que sabia que os números eram totalmente falsos


e suponho que os outros, se parassem para pensar sobre isso,
também sabiam. Mas, na moralidade da nossa revolução, eram
números úteis, amplamente aceitos, então por que não usá-los
da nossa forma, por que corrigi-los com estatísticas honestas?
A principal preocupação era eliminar as leis [contra o aborto] e
qualquer coisa que pudesse ser feita para isso era permitida".

Eles sabiam que se fizessem pesquisas, seriam derrotados e por isso


inventaram os números, fabricaram os resultados de pesquisas fictícias.
Anunciaram à mídia que suas pesquisas concluíram que 60% dos americanos
eram favoráveis ao aborto. O número de abortos no país antes de sua
legalização era de aproximadamente 200.000 ao ano, mas eles diziam que era
de 1.000.000 ao ano. E repetiam essa grande mentira muitas vezes para
convencer o público. Anualmente, o número de mulheres que morriam por
aborto ilegal era de 200-250, mas eles afirmavam categoricamente que era
uma média de 10.000 mulheres2. O Dr Nathanson também afirmou que nunca
a imprensa o questionou sobre as fontes dos números que divulgavam, que a
principal estratégia foi convencer os jornalistas que a causa do aborto era
inteligente, liberal e sofisticada e que a imprensa fez o papel de divulgar a
mentira dos números até que se enraizassem na consciência do povo norte-
americano convencendo a muitos da necessidade de legalizar o aborto. Outra
mentira que disseram incansavelmente ao povo americano através da mídia
era que a legalização do aborto apenas faria com que os abortos ilegais
fossem realizados de maneira legal. Fato esse que obviamente não aconteceu
já que o número de abortos realizados anualmente aumentou em 1500% desde
a sua legalização2 e hoje o aborto é o principal método de controle da
natalidade dos EUA.

Essa estratégia de fraudar os números do aborto foi e vem sendo


utilizada em vários países do mundo para promover a sua legalização, como
acontece no Brasil e aconteceu no Uruguai, lá os abortistas chegaram a afirmar
que havia 150 mil abortos clandestinos por ano, contudo, esse número foi tão
insustentável pois seria totalmente incompatível com o número de nascidos
vivos e de mulheres em idade fértil. Assim, passaram a afirmar que havia 50
mil e depois 33 mil abortos clandestinos por ano, após 01 ano de legalização
do aborto houve 6.676 abortos, prova que não havia 33 mil abortos, esse valor
era superestimado.

Segundo Equívoco: Afirmar que o número de abortos diminui com


a sua legalização

Essa afirmação é facilmente encontrada em artigos e reportagens de


autores que defendem a legalização do aborto ref. Contudo, a realidade dos
países que já legalizaram o aborto mostra justamente o contrário, o número de
abortos aumenta vertiginosamente, ano após ano.

O que se verifica é que os números antes divulgados são


exorbitantemente maiores que o número real de abortos no primeiro ano de
aprovação e, nos anos subsequentes, esse número aumenta rapidamente.

Alguns exemplos:
Estados Unidos3, legalizou o aborto em 1973
Ano No abortos População

1970 193.491 205 052 000

1975 1.034.170 215 973 000

1980 1.553.890 (626%) 227 225 000

1989 1.566.870 246 819 000

1998 1.319.000 275 854 000

2000 1.313.000 282 162 411

2008 1.212.350 (325%) 304 093 966


Suécia4, legalizou o aborto em 1939

Ano Nº abortos População


1939 439 6 341 303
1949 5.503 6 986 181
1969 13.735 8 004 270
1999 30.712 8 861 426
2010 37.698 9 415 570
2014 36.629 (5428%) 9 747 355
Espanha5, legalizou o aborto em 1985

Ano No abortos População

1987 16.766 38 630 820

1990 37,231 38 850 435

1997 49,578 (190%) 39 582 413

2002 77.125 41 431 558

2007 112,138 45 226 803

2011 118,359 (488%) 46 742 697


África do Sul, legalizou o aborto em 1996:

Ano Nº abortos População

1996 1.600 41 818 513

1997 26.519 42 565 861

2000 55.070 44 565 293

2005 94.780 48 010 051

2010 73.070 51 306 814

2015 93.600 54 229 730


0,25

0,2

0,15

0,1

0,05

0
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Essa é a realidade dos países que legalizaram a prática do aborto: o


número de aborto aumenta de maneira exorbitante ano após ano. O aborto
passa a ser utilizado como método contraceptivo e, na maioria dos países,
passa a ser o principal método de controle da natalidade.

Na Inglaterra, desde a legalização em 1967, o número de abortos vem


aumentando. Em 2007 houve um aumento de 3,9% quando comparado ao ano
de 20066 e o grupo das adolescentes foi o que apresentou um aumento mais
rápido de aborto durante os anos 7. Lord Steel, que trabalhou muito pela
legalização do aborto na Inglaterra, admitiu que enquanto liderou a campanha
para a legalização do aborto nunca previu que os números pudessem chegar
perto dos de hoje e afirmou ser necessário trabalhar para diminuí-los,
pontuando entre outras ações a necessidade de se debater com a sociedade a
moralidade sexual7. Ele afirmou que as mulheres inglesas recorrem
irresponsavelmente ao aborto quando, por algum motivo, seu método
contraceptivo falha, fazendo, assim, do aborto apenas mais um entre tantos
métodos contraceptivos. Ele disse, ainda, que esse não era o objetivo do
Parlamento Inglês quando aprovou o aborto, o argumento usado, na época, era
para ajudar a salvar vidas de mulheres grávidas que morriam ao se
submeterem ao aborto ilegal.

Mas será esse mesmo o objetivo que se esconde por trás de todo o
esforço para a legalização do aborto no mundo? Segundo a Sra Ann Furedi,
chefe do Serviço Britânico de Assistência à Gravidez, que fornece serviços de
aborto e contraceptivos, há muitas razões positivas para que o número de
abortos esteja aumentando na Inglaterra – as mulheres conseguem acessar
com mais facilidade o serviço, mais abortos são financiados pelo Serviço
Nacional de Saúde e hoje em dia mais mulheres acreditam que o aborto é uma
opção aceitável quando elas estão enfrentando uma gravidez indesejada. Ela
considera que essas mudanças só são ruins para aqueles que se opõem ao
aborto, já para aqueles que consideram que as mulheres devam ser capazes
de decidirem sobre o seu futuro reprodutivo essas mudanças são positivas.
Para Sra Furedi, o aumento do número de abortos não é um problema em si. O
problema é o número de mulheres que enfrentam uma gravidez indesejada e,
nesse caso, o aborto pode ser a solução. “Não existe um número certo ou
errado de abortos, precisamos de tantos abortos quanto forem necessários
para resolver o problema da gravidez indesejada”, afirmou a inglesa 6,7. Essa
ideia é compartilhada pela Sra Maria José Rosado Nunes, presidente da
instituição Católicas pelo Direito de Decidir que trabalha pela legalização do
aborto no Brasil, que chegou a afirmar “é necessário ligar aborto à ideia de
solução. Encarar, se for o caso de não desejada, a maternidade como um
problema”8.

A afirmação de que a legalização do aborto faz com que o número de


abortos diminua, não encontra respaldo na realidade. A experiência dos países
que já legalizaram essa prática mostra que, com o passar dos anos, o número
de abortos aumenta. O aborto passa a ser utilizado como um método
contraceptivo e se enraíza na cultura do país. Na Rússia, por exemplo, onde o
aborto foi legalizado na década de 20, a média de abortos por mulher em idade
fértil é de 08 e em Cuba, de 03 abortos por mulher em idade fértil ref.

Essa estratégia de afirmar que a legalização do aborto faz com que sua
prática diminua, foi utilizada no Uruguai. Os que trabalhavam pela legalização
do aborto naquele país, afirmavam que havia 33.000 abortos por ano. O aborto
foi legalizado em dezembro de 2012, no primeiro mês de legalização
aconteceram 200 abortos e, nos meses, subsequentes, de 300 a 400 abortos.
No primeiro ano de legalização, houve, aproximadamente, 4.000 abortos no
Uruguai. Em 2014, o segundo ano após a legalização, houve 8.000 abortos. A
realidade revela, com veemência, a falsidade da afirmação de que no Uruguai
havia 33.000 abortosref e mostra que o número de abortos aumenta após a
legalização.

Terceiro Equívoco: Afirmar que o Brasil apresenta um maior


número de abortos que os países que já o legalizaram.

No Brasil há, aproximadamente, 100.000 abortos por ano e a população


brasileira pode ser estimada em 200 milhões de habitantes, quando se
compara esses dados com os países que legalizaram o aborto, percebe-se que
aqui há muito menos abortos. Na França, com população de 50 milhões de
habitantes, há 10 vezes mais abortos que no Brasil, pois lá ocorrem 200.000
abortos por anoref. Na Suécia (10 milhões de habitantes), há 8 vezes mais
ref
abortos que no Brasil (40.000 abortos por ano, aproximadamente) ; na
Inglaterra (50 milhões de habitantes), 4 vezes mais (100.000 abortos por ano) ref
e no Japão (100 milhões de habitantes), 4 vezes mais (200.000 abortos por
ano) ref.

País Aborto/Ano População Conclusão

França 200.000 50.000.000 8 x mais

Suécia 40.000 10.000.000 8 x mais

Inglaterra 100.000 50.000.000 4 x mais

Japão 200.000 100.000.000 4 x mais

Quarto Equívoco: Afirmar que o número de abortos está


aumentando no Brasil, pelo fato de ser ilegal
A estimativa de abortos é realizada a partir do número de internações
hospitalares, que vem diminuindo com o passar dos anos ref, portanto, o número
de abortos está, na realidade, diminuindo ano após ano, no Brasil.

Esse dado é coerente com as pesquisas de opinião pública que foram


feitas há alguns anos, no Brasil. Em 2003, a pesquisa IBOPE ref mostrou que
90% da população brasileira era contrária ao aborto. Em 2005, a pesquisa
IBOPEref mostrou que a aprovação do aborto pela população brasileira diminuiu
10% para 3% de 2003 para 2005. A Data Folha 2007 ref mostrou que o
percentual dos brasileiros que achavam a prática do aborto muito grave
aumentou de 61%, em 1998, para 71%, em 2007 e apenas 3% da população
brasileira considerou a prática do aborto “moralmente aceitável”.

Esses dados mostram que ano após ano aumenta a rejeição ao aborto
no Brasil e o número de mulheres que recorrem a ele também diminui.

Quinto Equívoco: Afirmar que legalizar o aborto diminui a


mortalidade materna.

Não há relação entre legalizalização do aborto e diminuição ou aumento da


mortalidade materna. Os experimentos naturais revelam que há países que
legalizaram o aborto e que apresentam razão de mortalidade materna (RMM)
alta, como é o caso da Índia, 200 mortes por 100.000 nascidos vivos (NV). Há
países que não legalizaram o aborto e que apresentam RMM baixa, como é o
caso da Polônia onde o aborto era legalizado, foi proibido (com exceções) e a
mortalidade materna diminuiu de 11 em 1993 para 2 em 2010. O mesmo
aconteceu com o Chile que possui leis extremamente restritivas em relação ao
aborto e diminuiu a RMM de 275 mortes por 100.000 NV em 1960, para 18,7
mortes por 100.000 NV, em 2000. Foi a maior redução de RMM da América
Latina no período. Vale ressaltar que o aborto era legalizado no Chile até 1989.
Ora, a mortalidade materna, que já vinha em queda, continuou caindo mesmo
depois da proibição do aborto e o risco de uma mulher morrer por aborto no
Chile é de 1 mulher grávida para 4 milhões de mulheres em idade fértil, o que
faz com que o óbito por aborto induzido seja um fenômeno extremamente raro
em termos epidemiológicosref.
Uma pesquisa publicada em setembro de 2015 mostrou que os estados
mexicanos com legislação menos permissiva ao aborto apresentam menor
razão de mortalidade materna e quando se calculou a razão de mortalidade
materna específica por aborto provocado, verificou-se que os estados com
legislação mais permissiva ao aborto apresentaram maiores razões de
mortalidaderef.

Portanto, a realidade mostra que não há relação entre legalização do


aborto e diminuição ou aumento de mortalidade materna.

As principais causas de óbito materno no Brasil têm sido as doenças


hipertensivas da gestação, as hemorragias pós-parto e infecções puerperais ref.
Muitos outros fatores como, acesso ao sistema de saúde em tempo oportuno,
oferta de serviços integrados e de qualidade durante o pré-natal, parto e
puerpério, influenciam a mortalidade maternaref. Além disso, pela razão de
mortalidade materna ser um dos indicadores da realidade socioeconômica de
um país e da qualidade de vida de sua população ref, parece haver alguma
relação entre renda, escolaridade e mortalidade materna ref.

Segundo dados do Ministério da Saúde ref, em 2015, 1.737 mulheres


morreram por morte materna, dessas 53, supostamente, morreram por aborto
provocado, as outras 1.684 morreram por causas, na maioria das vezes,
evitáveis se houvesse um investimento na assistência ao pré-natal, parto e
puerpério.

As mulheres no Brasil morrem por falta de cuidado qualificado e de acesso


ao sistema de saúde no momento oportuno. Se legalizar o aborto não interfere
em nada na mortalidade materna, está claro que o aborto não é uma questão
de saúde pública e afirmar o contrário é tentar coaptar toda a complexa
estrutura da saúde pública brasileira a serviço de interesses de organizações
internacionais de controle populacional. Colocar o aborto como o problema
central da morte materna é uma traição às mulheres brasileiras por desviar o
foco da verdadeira causa que é a falta de acesso a um serviço de qualidade!
Sustentar essas afirmações é servir a grupos internacionais em detrimento das
necessidades mais genuínas das mulheres brasileiras, é instrumentalizá-las
para servir a uma agenda forçada que se sobrepõem à soberania da nossa
nação, já que a maioria dos brasileiros é contrária à legalização do aborto.
Referências

1 - http://www.theinterim.com/issues/abortion/q-and-a-with-dr-bernard-n-
nathanson/

2 - http://www.aboutabortions.com/Confess.html
http://www.johnmallon.net/Site/Bernard_Nathanson.html

3 – Joy Herndon et al Abortion Surveillance United States, 1998


http://www.cdc.gov/mmwr/preview/mmwrhtml/ss5103a1.htm#fig1

4 – Historical abortion statistics, Sweden


http://www.johnstonsarchive.net/policy/abortion/ab-sweden.html

5 - http://www.forumlibertas.com/frontend/forumlibertas/noticia.php?
id_noticia=7071&id_seccion=8

6 – BBC News, Tuesday, 19 June 2007


http://news.bbc.co.uk/2/hi/health/6765953.stm

7 – Lucy Ward and Riazat Butt. The Guardian, Wednesday 24 October 2007
http://www.guardian.co.uk/uk/2007/oct/24/politics.topstories3

8 – Nunes, MJR. A maternidade deve ser livre e desejada.


http://www.clam.org.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?
UserActiveTemplate=_BR&infoid=6799&sid=7&gt

Adesse L, Monteiro MFG. Magnitude do Aborto no Brasil: Aspectos


Epidemiológicos e Sócio-Culturais. Disponível em
http://www.ipas.org/~/media/Files/Ipas
%20Publications/Adesse2007Magnitude.ashx?
utm_source=resource&utm_medium=meta&utm_campaign=Adesse2007Magnit
ude. Acessado em 09/09/2014

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