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VERSÃO PRELIMINAR
Alguns exemplos:
Estados Unidos3, legalizou o aborto em 1973
Ano No abortos População
0,2
0,15
0,1
0,05
0
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Mas será esse mesmo o objetivo que se esconde por trás de todo o
esforço para a legalização do aborto no mundo? Segundo a Sra Ann Furedi,
chefe do Serviço Britânico de Assistência à Gravidez, que fornece serviços de
aborto e contraceptivos, há muitas razões positivas para que o número de
abortos esteja aumentando na Inglaterra – as mulheres conseguem acessar
com mais facilidade o serviço, mais abortos são financiados pelo Serviço
Nacional de Saúde e hoje em dia mais mulheres acreditam que o aborto é uma
opção aceitável quando elas estão enfrentando uma gravidez indesejada. Ela
considera que essas mudanças só são ruins para aqueles que se opõem ao
aborto, já para aqueles que consideram que as mulheres devam ser capazes
de decidirem sobre o seu futuro reprodutivo essas mudanças são positivas.
Para Sra Furedi, o aumento do número de abortos não é um problema em si. O
problema é o número de mulheres que enfrentam uma gravidez indesejada e,
nesse caso, o aborto pode ser a solução. “Não existe um número certo ou
errado de abortos, precisamos de tantos abortos quanto forem necessários
para resolver o problema da gravidez indesejada”, afirmou a inglesa 6,7. Essa
ideia é compartilhada pela Sra Maria José Rosado Nunes, presidente da
instituição Católicas pelo Direito de Decidir que trabalha pela legalização do
aborto no Brasil, que chegou a afirmar “é necessário ligar aborto à ideia de
solução. Encarar, se for o caso de não desejada, a maternidade como um
problema”8.
Essa estratégia de afirmar que a legalização do aborto faz com que sua
prática diminua, foi utilizada no Uruguai. Os que trabalhavam pela legalização
do aborto naquele país, afirmavam que havia 33.000 abortos por ano. O aborto
foi legalizado em dezembro de 2012, no primeiro mês de legalização
aconteceram 200 abortos e, nos meses, subsequentes, de 300 a 400 abortos.
No primeiro ano de legalização, houve, aproximadamente, 4.000 abortos no
Uruguai. Em 2014, o segundo ano após a legalização, houve 8.000 abortos. A
realidade revela, com veemência, a falsidade da afirmação de que no Uruguai
havia 33.000 abortosref e mostra que o número de abortos aumenta após a
legalização.
Esses dados mostram que ano após ano aumenta a rejeição ao aborto
no Brasil e o número de mulheres que recorrem a ele também diminui.
1 - http://www.theinterim.com/issues/abortion/q-and-a-with-dr-bernard-n-
nathanson/
2 - http://www.aboutabortions.com/Confess.html
http://www.johnmallon.net/Site/Bernard_Nathanson.html
5 - http://www.forumlibertas.com/frontend/forumlibertas/noticia.php?
id_noticia=7071&id_seccion=8
7 – Lucy Ward and Riazat Butt. The Guardian, Wednesday 24 October 2007
http://www.guardian.co.uk/uk/2007/oct/24/politics.topstories3