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Árvore da Vida

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O Estudo da Árvore da Vida


Kabbalah (também Cabala, Qabbala, cabbala, cabbalah, kabala, kabalah, kabbala) é
uma sabedoria que investiga a natureza divina. Kabbalah é uma palavra de origem hebraica que
significa recepção. A Kabbalah — corpo de sabedoria espiritual mais antigo — contém as chaves,
que permaneceram ocultas durante um longo tempo, para os segredos do universo, bem como as
chaves para os mistérios do coração e da alma humana. Os ensinamentos cabalísticos explicam as
complexidades do universo material e imaterial, bem como a natureza física e metafísica de toda
a humanidade. A Kabbalah mostra em detalhes como navegar por este vasto campo, a fim de
eliminar toda forma de caos, dor e sofrimento. Durante milhares de anos, os grandes sábios cabalistas
têm nos ensinado que cada ser humano nasce com o potencial para ser grande. A Kabbalah é o
meio para ativar este potencial. A Kabbalah sempre teve a intenção de ser usada, e não somente
estudada. Seu propósito é trazer clareza, compreensão e liberdade para nossas vidas.

"Kabbalah" é uma filosofia esotérica que visa conhecer a Deus e o Universo, sendo afirma-
do que nos chegou como uma revelação para eleger santos de um passado remoto, e reservada
apenas a alguns privilegiados.

Formas antigas de Esoterismo judaico consistiam inicialmente de doutrina empírica. Mais


tarde, sob a influência da filosofia Neoplatônica e Neopitagórica, assumiu um carácter especulativo.
Na Idade Média desenvolveu-se bastante com o surgimento do texto místico, Sefer Yetzirah, ou
Sheper Bahir que significa Livro da Luz, do qual há menção antes do século XIII, Porém o mais
antigo monumento literário sobre a Kabbalah é o Livro da Formação (Sepher Yetsirah), conside-
rado anterior ao século VI, onde se defende a ideia
de que o mundo é a emanação de Deus.

Transformou-se em objeto de estudo sistemá-


tico do eleito, chamado o "baale ha-kabbalah” "pos-
suidores ou mestres da Cabala "). Os estudantes da
Cabala tornaram-se mais tarde conhecidos como
maskilim ("o iniciado"). Do décimo terceiro século
em diante ramificou-se em uma literatura extensiva,
ao lado e frequentemente na oposição ao Talmud.

Grande parte das formas de Cabala ensinam que


cada letra, palavra, número, e acento da Escritura con-
têm um sentido escondido e ensina os métodos de in-
terpretação para verificar esses significados ocultos.

Alguns historiadores de religião afirmam que de-


vemos limitar o uso do termo Kabbalah apenas ao sis-
tema místico e religioso que apareceu depois do século
XII e usam outros termos para referir-se aos sistemas esotéricos-místicos judeus de antes do século XII.
Outros estudiosos veem esta distinção como sendo arbitrária. Neste ponto de vista, a Cabala do pós
século XII é vista como a fase seguinte numa linha contínua de desenvolvimento que surgiram dos
mesmos elementos e raízes. Desta forma, estes estudiosos sentem que é apropriado o uso do termo
Kabbalah para referir-se ao misticismo judeu desde o primeiro século da Era Comum. O Judaísmo
ortodoxo discorda de ambas as escolas filosóficas, assim como rejeita a ideia de que a Kabbalah causou
mudanças ou desenvolvimento histórico significativo.

Desde o final do século XIX, com o crescimento do estudo da cultura dos Judeus, a Kabbalah
também tem sido estudada como um elevado sistema racional de compreensão do mundo, mais
que um sistema místico. Um pioneiro desta abordagem foi Lazar Gulkowitsch.

Quais são os ensinamentos básicos da Kabbalah?


A Kabbalah ensina que, a fim de podermos reclamar as dádivas para as quais fomos criados
para receber, primeiro temos que merecer essas dádivas. Nós as merecemos quando nos envolve-
mos com nosso trabalho espiritual – o processo de transformarmos a nós próprios na essência
(Verdadeira Vontade). Ao nos ajudar a reconhecer as fontes de negatividade em nossas próprias
mentes e corações, a Kabbalah nos fornece as ferramentas para a mudança positiva.
A Kabbalah ensina que todo ser humano é uma obra em execução. Qualquer dor, desaponta-
mento ou caos que exista em nossas vidas não ocorre porque a vida é assim mesmo, mas apenas
porque ainda não terminamos o trabalho que nos trouxe até aqui. Esse trabalho, muito simples-
mente, é o processo de nos libertarmos do domínio do ego humano e de criar uma afinidade com
a essência de compartilhar de Deus.
Na vida do dia-a-dia, esta transformação signi-
fica desapegar-se da raiva, da inveja e de outros com-
portamentos reativos em favor da paciência, empatia
e compaixão. Não significa abrir mão de todos os
desejos e ir viver no topo de uma montanha. Muito
pelo contrário, significa desejar mais da plenitude para
a qual a humanidade foi criada para obter.

Quem pode estudar a Cabala?


Quando perguntaram ao Rav Kook - Cabalista
do século XX e Rabino em Israel – quem poderia
estudar Cabala, sua resposta foi inequívoca: "Qual-
quer um que queira".

De acordo com Aleister Crowley, os dias em


que a Kabbalah era um segredo acabaram. A sabe-
doria da Cabala manteve-se oculta no passado por-
que os Cabalistas temiam que ela fosse mal aplicada
e mal entendida. E realmente o pouco que escapou
gerou muitos problemas. Porque os Cabalistas dizem
que a nossa geração está pronta para entender o real
significado da Kabbalah, e para acabar com os mal-
entendidos, esta ciência está agora sendo revelada
para todos que desejam aprender.
A Kabbalah é judaica?
A Kabbalah nasceu no seio do judaísmo rabínico (sendo desconhecida por outras vertentes
israelíticas, como o judaísmo caraíta), mas existiram muitos estudiosos não judeus, tais como os
cristãos Knorr-von-Rosenroth, Pico Della Mirandola e Sir Isaac Newton.

Principais textos cabalistas


A ciência da Kabbalah é única na maneira que fala sobre você e eu, sobre todos nós. Ele não
trata de algo abstrato, apenas com a forma como são criados e como nós funcionamos em níveis
mais elevados de existência.

O primeiro livro na Kabbalah a ser escrito, existente ainda hoje, é o Sefer Yetzirah ("Livro da
criação"), escrito por Abraão, o pai das religiões cristãs. Os primeiros comentários sobre este
pequeno livro foram escritos durante o século X, e o texto em si é citado desde o século VI. Sua
origem histórica não é clara. Como muitos textos místicos Judeus, o Sefer Yetzirah foi escrito de
uma maneira que pode parecer insignificante para aqueles que o leem sem um conhecimento
maior sobre o Tanakh (Bíblia Judaica ,equivalente ao Antigo Testamento) e o Midrash.

Outra obra muito importante dentro da cabala é o Bahir ("iluminação"), também conhecido
como "O Midrash do Rabino Nehuniah ben haKana". Com aproximadamente 12.000 palavras.
Publicado pela primeira vez em 1176 em Provença, muitos judeus ortodoxos acreditam que o
autor foi o Rabino Nehuniah ben haKana, um sábio Talmúdico do século I. Historiadores mostra-
ram que o livro aparentemente foi escrito não muito antes de ter sido publicado.

O trabalho mais importante da Kabbalah é o Zohar ( "Esplendor"). Trata-se de um comentário


esotérico e místico sobre o Torah (Antigo Testamento), escrito em aramaico. A tradição ortodoxa
judaica afirma que foi escrito pelo Rabino Shimon ben Yohai durante o século II. No século XII, um
judeu espanhol chamado Moshe de Leon declarou ter descoberto o texto do Zohar, o texto foi então
publicado e distribuído por todo o mundo judeu. Gerschom Scholem, que foi um célebre historiador e
estudante da Kabbalah, mostrou que o próprio de Leon
teria sido o autor do Zohar: Entre suas provas, uma é
que o texto utiliza a gramática e estruturas frasais da
língua espanhola do século XII; outra é que o autor não
tinha um conhecimento exato de Israel. O Zohar con-
tém e elabora sobre muito do material encontrado no
Sefer Yetzirah e no Sefer Bahir, e sem dúvida é a obra
cabalística por excelência.

Após o Zohar, temos os escritos de Ari, um


renomado cabalista do século XVI. O século XX,
por sua vez, viu o surgimento dos trabalhos do
cabalista Yehuda Ashlag.

Os textos do Ashlag são os mais adequados para


a nossa geração. Eles, assim como outras fontes
cabalísticas, descrevem a estrutura dos mundos su-
periores, como ela descende e como o nosso univer-
so, com tudo o que possui, veio a existir.
Kabbalah no Cristianismo e na sociedade não Judaica
O termo "Kabbalah" veio a ser usado até meados do século XI, e naquele tempo referia-se à
escola de pensamento judaica relacionada ao esoterismo.

Desde esses tempos, trabalhos Cabalísticos ganharam uma audiência maior fora da comuni-
dade Judaica. Assim versões cristãs da Cabala começaram a desenvolver-se; no início do século
XVIII a cabala passou a ter um amplo uso por filósofos herméticos, neo-pagãos e outros novos
grupos religiosos. Hoje esta palavra pode ser usada para descrever muitas escolas Judaicas, Cristãs
ou neo-pagãs de misticismo esotérico. Leve-se em conta que cada grupo destes tem diferentes
conjuntos de livros que eles mantem como parte de sua tradição e rejeitam as interpretações de
cada um dos outros grupos.

Ensinamentos cabalísticos sobre a alma humana


O Zohar propõe que a alma humana possui três elementos, o nefesh, ru'ach, e neshamah. O
nefesh é encontrado em todos os humanos e entra no corpo físico durante o nascimento. É a fonte
da natureza física e psicológica do indivíduo. As próximas duas partes da alma não são implanta-
das durante o nascimento, mas são criadas lentamente com o passar do tempo; Seu desenvolvi-
mento depende das ações e crenças do indivíduo. É dito que elas só existem por completo em
pessoas espiritualmente despertas. Uma forma comum de explicar as três partes da alma é como
mostrado a seguir:

Nefesh - A parte inferior ou animal da alma. Está associada aos instintos e desejos corporais.
Ruach - A alma mediana, o espírito. Ela contém as virtudes morais e a habilidade de distin-
guir o bem e o mal.
Neshamah - A alma superior, ou super-alma. Essa separa o homem de todas as outras
formas de vida. Está relacionada ao intelecto, e permite ao homem aproveitar e se beneficiar da
pós-vida. Essa parte da alma é fornecida tanto para judeus quanto para não-judeus no nascimen-
to. Ela permite ao indivíduo ter alguma consciência da existência e presença de Deus.

A Raaya Meheimna, uma adição posterior ao Zohar por um autor desconhecido, sugere que
haja mais duas partes da alma, a chayyah e a yehidah. Gershom Scholem escreve que essas
"eram consideradas como representantes dos níveis mais elevados de percepção intuitiva, e estar
ao alcance somente de alguns poucos escolhidos".

Chayyah - A parte da alma que permite ao homem a percepção da divina força.


Yehidah - O mais alto nível da alma, pelo qual o homem pode atingir a união máxima com Deus.

Antiguidade do misticismo esotérico


De acordo com a compreensão tradicional, Kabbalah data do Éden. Ela veio de um passado
remoto como uma revelação para eleger os Tzadikim (pessoas justas) e, na maior parte, foi preser-
vado somente para poucos privilegiados.

A literatura apocalíptica pertence aos séculos II e I do pré-Cristianismo contendo alguns


elementos da futura Kabbalah e, segundo Josephus, tais escritos estavam em poder dos Essênios,
e eram cuidadosamente guardados por eles para evitar sua perda, o qual eles alegavam ser uma
antiguidade valiosa.
Instrutivo ao estudo do desenvolvimento da Kabbalah é o Livro dos Jubilados, escrito no
reinado do Rei João Hircano, o qual refere a escritos de Jared, Cainan, e Noé, e apresenta Abraão
como o renovador, e Levi como o guardião permanente, destes escritos antigos. Ele oferece uma
cosmogênese baseada nas vinte e duas letras do alfabeto hebraico e conectada com a cronologia
judaica e a messianologia, enquanto ao mesmo tempo insiste na Heptade como número sagrado
ao invés do sistema decádico adotado por Haggadistas posteriores e pelo "Sefer Yetzirah". A
ideia Pitagórica do poder criador de números e letras, sobre o qual o "Sefer Yetzirah" está funda-
mentado, era conhecido no tempo da Mishnah (antes de 200DC).

Gnosticismo e Kabbalah
A literatura gnóstica dá testemunho da antiguidade da Cabala. Gnosticismo — isto é, a
"Hochma" cabalística (em hebraico, "sabedoria") e a Sophia gnóstica (em grego "sabedoria") -
parece ter sido a primeira tentativa por parte dos sábios judeus em fornecer uma tradição mística
empírica, com ajuda de ideias Platônicas e Pitagóricas, um retorno especulativo.

Doutrinas Místicas nos Tempos do Talmude Nos tempos do Talmude os termos "Ma'aseh
Bereshit" (Trabalhos da Criação) e "Ma'aseh Merkabah" (Trabalhos do Divino Trono/Carrua-
gem) claramente indicam a vinculação com o Midrash nestas especulações; elas eram baseadas
em Gen. i. e Ezequiel i. 4-28; enquanto os nomes "Sitre Torah" (Talmude Hag. 13a) e "Raze
Torah" (Ab. vi. 1) indicam seu caráter secreto. Em contraste com a afirmação explícita das Escri-
turas que Deus criou não somente o mundo, mas também a matéria da qual ele foi feito, a opinião
é expressa em tempos muito recentes que Deus criou o mundo da matéria que encontrou disponí-
vel — uma opinião provavelmente atribuída a influência da cosmogênese platônica.

Eminentes professores rabinos conservam a teoria da preexistência da matéria (Midrash


Genesis Rabbah i. 5, iv. 6), em contrariedade com Gamaliel II. (ib. i. 9).

Ao discorrer sobre a natureza de Deus e do Universo, os ocultistas do período Talmúdico afirma-


ram, em contraste com o transcedentalismo Bíblico, que "Deus é o lugar-morada do universo; mas o
universo não é o lugar-morada de Deus". Possivelmente a designação ("lugar") para Deus, tão frequen-
temente encontrada na literatura Talmúdica-Midrashica, é devida a esta concepção, assim como Philo,
ao comentar sobre Gen. xxviii. 11 diz, "Deus é chamado 'ha makom' (????? "o lugar") porque Deus
abarca o universo, mas Ele próprio não é abarcado por nada" ("De Somniis," i. 11).

Spinoza devia ter esta passagem em mente quando disse que os antigos judeus não separavam
Deus do mundo. Esta concepção de Deus pode ser panenteísta. Isto também postula a união do
homem com Deus; ambas as ideias foram posteriormente desenvolvidas na Kabbalah mais recente.

Até em tempos bem recentes, teólogos da Palestina e de Alexandria reconheceram dois atri-
butos de Deus: o atributo da justiça ("middat ha-din") e o atributo da misericórdia ("middat ha-
rahamim") (Midrash Sifre,Deut.27): Este é o contraste entre misericórdia e justiça, que é uma
doutrina fundamental da Cabala.
Moderna e contemporânea
A Kabbalah tem crescido a partir do século XVI, com o Rabino Itzhak Luria, conhecido
como Ari ( "O Leão"). Ele oferece, em seu livro Etz Chaim (Árvore da Vida) uma explicação
aprofundada das dez sefirot , e as explicações sobre o livro do Zohar (incluindo Idra Rabba).
A partir deste período, muitos cabalistas incentivaram o estudo da Cabala, como relatou o
rabino Azulai Orh Hashemesh em seu livro, "A proibição estabelecida no aprendizado da Kabbalah
foi um tempo limitado, até 1490. Desde 1540, é necessário incentivar todos os interessados no
livro do Zohar, porque só estudando o Zohar que a humanidade alcançará a redenção espiritual,
e, portanto, não é proibido estudar Kabbalah. "

Assim também diz o rabino Yehuda Levi Ashlag, cabalista do século XX: "Não há outro
caminho para a população em geral conseguir alguma elevação espiritual e redenção a não ser com
a aprendizagem da Cabala. Este é o método mais fácil e mais acessível"

Dualidade Cabalística?
Embora Kabbalah apresentar a Unidade de Deus, uma das críticas mais graves e persistentes
é que ela pode promover o dualismo, a crença de que há uma contraparte sobrenatural de Deus. O
sistema dualista afirma que existe um poder bem contra um poder maligno. Existem dois modelos
principais de gnóstico-cosmologia dualista: a primeira, que remonta a Zoroastrismo, acredita que
a criação é ontologicamente dividido entre as forças do bem e do mal, a segunda, encontrada em
grande parte greco-romana como ideologias Neo-platonismo, acredita que o universo conhecia
uma harmonia primordial, mas que uma perturbação cósmica resultou um segundo, o mal, a di-
mensão da realidade. Este segundo modelo influenciou a cosmologia da Cabala.

De acordo com a cosmologia cabalista, as dez sefirots correspondem a dez níveis de criação.
Estes níveis da criação não deve ser entendidos como dez diferentes "deuses", mas como dez
maneiras diferentes de revelar Deus, um por nível. Não é Deus que muda, mas a capacidade de
perceber Deus que muda.

Enquanto Deus pode parecer a apresentar natureza dupla (masculino-feminino, compassi-


vo-julgadora, criador-criação), todos os seguidores da Cabala têm consistentemente salientado a
unidade absoluta de Deus. Por exemplo, em todas as discussões de macho e fêmea, a natureza
oculta de Deus existe acima de tudo, sem limite, sendo chamado o infinito ou a "No End" (Ein
Sof)-Nem um nem o outro, que transcende qualquer definição. A habilidade de Deus para tornar-
se escondido da percepção é chamada de "Restrição" (Tzimtzum). O ocultamento torna a criação
possível porque Deus pode ser "revelado" em uma diversidade de formas limitadas, que então
formam os blocos de criação.

Trabalhos posteriores cabalístico, incluindo o Zohar, Parecem mais fortemente afirmar o


dualismo, como eles atribuem todos os males a uma força sobrenatural conhecida como o Achra
Sitra (o "outro lado"), que emana de Deus. A "esquerda" da emanação divina é um reflexo nega-
tivo do lado "de santidade" com que foi bloqueado em combate. [Encyclopaedia Judaica, Volume
6, "Dualismo", p. 244]. Embora este aspecto o mal existe dentro da estrutura divina do Sefirot, a
Zohar indica que o Ahra Sitra não tem poder sobre Ein Sof, e só existe como um aspecto neces-
sário da criação de Deus para dar ao homem o livre-arbítrio, e que o mal é a consequência dessa
escolha. Não é uma força sobrenatural em oposição a Deus, mas um reflexo da luta interna moral
dentro de humanidade entre os ditames da moralidade e da renúncia de um de instintos básicos.
Kabbalah e a Tradição Esotérica Ocidental
A Tradição Esotérica Ocidental ou Hermética é a maior precursora dos movimentos do Neo-
paganismo e da Nova Era que existem de diversas formas atualmente, estando fortemente intrincados
com muitos dos aspectos da Cabala. Muito foi alterado de sua raiz Judaica, devido à prática esotérica
comum do sincretismo. Todavia a essência da tradição está reconhecidamente presente.

A Cabala “Hermética”, como é muitas vezes denominada, provavelmente alcançou seu apo-
geu na “Ordem Hermética do Alvorecer Dourado” (Hermetic Order of the Golden Dawn), uma
organização que foi sem sombra de dúvida o ápice da Magia Cerimonial (ou dependendo do
referencial, o declínio à decadência). Na “Alvorecer Dourado”, princípios cabalísticos como as
dez emanações (Sephirah) foram fundidas com deidades gregos e egipcios o sistema Enochiano
da magia angelical de John Dee, e certos conceitos (particularmente Hinduístas e Budistas) da
estrutura organizacional estilo esotérico - (Maçônica ou Rosacruz).

Muitos rituais da Alvorecer Dourado foram expostos pelo lendário ocultista Aleister Crowley e
foram eventualmente compiladas em formato de Livro, por Israel Regardie, autor de certa notoriedade.

Crowley deixou sua marca no uso da Kabbalah, em vários de seus escritos; destes, talvez o
mais ilustrativo seja Líber 777. Este livro é basicamente um conjunto de tabelas relacionadas: às
várias partes das cerimônias de magias religiosas orientais e ocidentais; a trinta e dois números
que representam as dez esferas e vinte e dois caminhos da Arvore da Vida Cabalística.

A atitude do sincretismo demonstrada pelos Kabalistas Herméticos é plenamente evidente


aqui, bastando verificar as tabelas, para notar que Chesed corresponde a Júpiter, Isis, a cor azul
(na escala Rainha), Poseidon, Brahma e ametista – nada, certamente, do que os Cabalistas judeus
tinham em mente.

Cabala Qliphótica
Desenvolvida a partir da Kabbalah Hermética, a Cabala Qliphótica é o foco da assim cha-
mada Cabala Draconiana, que aborda também as forças consideradas sinistras do universo e do
homem (o subconsciente). Tem sido por muito tempo uma matéria renegada pela maioria dos
cabalistas e ocultistas e, por isto, pouco compreendida. A Cabala Draconiana procura estudar a
Luz e as Trevas em vários níveis da constituição humana e cósmica, sendo um sistema cabalístico
muito prático que envolve a Magia Sexual, ritualística, meditações sombrias, invocações e evoca-
ções, etc. Seu escopo está no trabalho com as Qliphoth, ou as Sephiroth reversas, o outro lado da
Árvore da Vida.

Atualmente os mais importantes estudiosos e divulgadores da Cabala Draconiana são: o


inglês Kenneth Grant ("Nightside of Eden"), o sueco Thomas Karlsson ("Qabalah, Qliphoth and
Goetic Magic"), o lusobrasileiro Adriano Camargo Monteiro ("A Cabala Draconiana") e a ameri-
cana Linda Falorio ("The Shadow Tarot").
TAV
TAV
Título: o pentáculo do completo.
Inteligência: Inteligência Administrativa.
Posição: Une as Esferas Yesod a Malkuth.
Significado: cruz.
Valor Gematrico: 400.
Anjo: Tzaphkiel.
Qliphoth: Thantifaxath.
Runa: Fehu.
Cor: Roxo.
Incenso: storax.
Animais: crocodilo, boi.
Seres lendários: gnomos.
Pedras: onyx, sal, safira.
Plantas: hera, rue, cipreste.
Árvores: beech, ash, hawthorn, oak.
Correlação: Saturno.
Arcano do Tarot: O Mundo.
Correspondência no corpo humano: esqueleto.
Doenças: problemas nos ossos.
Poderes: visão astral, manipulação, ervas.
Símbolos: pantáculo.
Rituais: atingir um estado alterado de consciência.

Descrição
O 32º Caminho é o da INTELIGENCIA ADMINISTRATIVA, e é chamado assim porque dirige
e assocía o movimento de 7 planetas, requisitando a todo eles em seus próprios cursos.
O 32º Caminho de Malkuth a Yesod, é a primeira etapa da senda da flecha e da Iluminaçao.
O Caminho da Iniciação segue as espirais da Serpente da Arvore da Vida, mas a senda da Iluminaçao
segue a direção da flecha disparada pelo Arco da Promessa, Quesheth, o Arcos Iris de cores astrais
que se extendem como un halo por trás de Yesod.
Este é o Caminho que leva ao mundo subterraneo do psiquismo, do inconsciente. A psico
análise que induz a introversão, é uma das portas que abre o conhecimiento as profundidades do
mundo interior.
No inconsciente existe o aspecto do inferior, negativo, animal, enfim, tudo o que o homem
tem da pessoa de vícios, o anti-social e criminal; um jogo das tendências não aprovada pelo Eu,
que se chama sombra ( máscara). A sombra é então uma personalidade interna que força o cons-
ciente para cometer um ato perigoso. Uma das tendências da sombra é a projeção, que consiste em
atribuir ao outro as faltas e desejos não sociais. A sombra é o Eu oposto e trabalha no nível do
pessoal inconscientes necessidades a ser compreendida e transmutada. Mas inconsciente não é
simplesmente o revestimento dos detritos do consciente; também trava acima algo mais profundo
do que pode ser construtivo dentro do grau extremo. Inconsciente é a matriz do consciente e nele
nós devemos procurar os germes das possibilidades novas de vida. Para essa razão o 32º caminho
é o da regeneração, então nele nós aprendemos dominar a todas as circunstâncias internas e seus
efeitos externos, a ilusão dos cinco sentidos e a tirania dos elementos da natureza simbolizada
pela cruz dos braços iguais.
O chakra mundano de Malkuth, Cholem-Ha-Yesodoth,
esfera dos quatro elementos, se refere aos quatro elementos
naturais que devem ser superados antes de chegar em Yesod, a
esfera da lua, chave da Magia; não a magia que se refere ao
sentido vulgar a ela atribuído, mas à arte para produzir
voluntàriamente mudanças no consciente. Então, todo aquele
que se propõe realmente a modificar suas condições internas
negativas e consequentemente as circunstâncias externas, es-
tará recorrendo a 32ª senda.

A finalidade predominante deste Caminho consiste na


aceitação das coisas como se apresentam; para dizer "sim" à
vida, sair do lado das condenações, lisonjeamentos, sem fugir
do caos ou desordem. Não é uma aceitação passiva, mas sim
colocada no conhecimento das leis da causa e efeito, com o
discernimento aperfeiçoado em seu grau mais elevado.

A Carta 22 ou 21 do Tarot, o mundo, mostra a síntese do


Todo em sua expressão física. Aquele que se torna o senhor de
si mesmo e das circunstâncias terá superado esta porta. Esta carta simboliza o primeiro umbral e
a maneira de penetrar nele consiste em visualizá-lo na cor índigo ou no negro, em seu aspecto
passivo-ativo respectivamente. Se as visões surgirem, estas terão que corresponder a estas cores.
Quando o novato desejar obter algo, deve ser inundado da cor passiva. A fim de emitir, para dar
ao que cerca uma ação, deixe-nos usar a cor positiva. Mas é muito importante observar com
cuidado as virtudes e aspectos adversos de cada Caminho. Isto é um trabalho que exije muito
discernimento. A força que age neste Caminho é a de Saturno e os aspectos positivos e adversos
deste planeta devem ser estudados e sido meditados. Saturno é o chakra mundano de Binah e dá
o significado espiritual ao 32º Caminho, cujo símbolo é composto da cruz e da lua, a cruz de
Malkuth e a lua de Yesod.

A letra chave deste Caminho é a letra Tau, que significa a


cruz. Esotericamente simboliza a alma universal, reciprocida-
de, proteção, perfeição e abundância. A cruz do Calvário, a
cruz dos braços iguais e o Tau se incorporam a simbologia des-
ta senda.

O 22º Arcano retrata a uma jovem desnuda, com uma


grinalda, dançando dentro de um oval, envolta em um tecido
que forma a letra Kaph, cuja parte inferior encobre o sexo que
é masculino; essa jovem é hermafrodita. A forma oval repre-
senta a serpente mordendo sua cauda. Nos cantos estão os qua-
tro seres do apocalipse: o homem, o leão, o touro e a águia, que
simbolizam os quatro graus que conduzem a unidade. Na tradi-
ção oriental, a dança de Shiva tem o mesmo sentido. Este Arcano
representa a reconciliação de todos os elementos do universo
em perfeita harmonia. Assim como a água extingue o fogo, o ar
alterará a estabilidade do fogo, a terra absorve a água, estes são
os elementos em seu estado caótico em que um destrói o outro
que procura sua projeção. Assim é o estado dos elementos com relação a nosso presente grau
evolucionário: nossa mortalidade. O domínio total dos pensamentos e as emoções coordenarão a
condição caótica do relacionamento dos elementos entre si, atuando cada um corretamente em
sua esfera da ação , sem interferir no desempenho do outro elemento. Isto corresponderá a nossa
imortalidade, quando então nós não necessitaremos desencarnar de um veículo gasto, para encarnar
com sofrimento em um outro, a fim continuar ascendendo na escala vertical da evolução. Esse
que superou os elementos dentro de si, será o senhor dos elementos da natureza externa.

A dança triunfante é a síntese das verdades absolutas. Com as hastes na mão, a mulher
simboliza o domínio do mistério do binário. Luta com as forças astral representada pela serpente
mordendo a cauda, formando um círculo que protege a bailarina no centro.
O título deste Arcano, é o Grande Uno da Noite do Tempo, que dá teoría a este Caminho,
sintetizando a união com o Grande Uno - Deus; a iniciaçao de Malkuth que é a experiencia
espiritual desta esfera, a Conversação com o Santo Anjo Guardião, é o começo da realização da
Unidade com Deus.
Shin
Título: a deusa emergente.
Inteligência: Inteligência Perpétua.
Posição: Une as Sephiroth Hod a Malkuth.
Significado: dente.
Valor Gematrico: 300.
Anjo: Michael.
Qliphoth: Shalicu.
Runa: Kano.
Cor: Vermelho.
Incenso: olibano.
Animais: leão.
Seres lendários: salamandras, esfinge.
Pedras: opala de fogo.
Plantas: hibisco, nettle.
Árvore: macieira, carvalho.
Correlação: Fogo.
Arcano do tarot: O Julgamento.
Correspondência no corpo humano: órgãos circulatórios.
Doenças: febres, insanidade.
Poderes Magickos: evocação, piromancia.
Símbolo Mágicko: varinha, lâmpada, pirâmide, capa.
Rituais: conhecimento de encarnações passadas, evolução cultural.

Descrição
O 31º Caminho é à INTELIGÊNCIA PERPETUA, mas por que ele é chamado assim? Porque
regula os movimentos do sol e da lua na sua própria ordem, cada uma em sua própria órbita.

Neste Caminho o iniciado desenvolve a mente concreta e todas as aptidões e as capacidades


com ela relacionadas e que estão interiorizadas no inconsciente. É a senda da instrução que inclui
todo o nível mental.

O estudo da ciência natural que se ocupa da classificação dos caracteres físicos dos grupos
humanos e do etnologia, conferem uma abertura à melhor compreensão deste caminho, pois o
temperamento humano se identifica então com estes aspectos.

De Malkuth, o reino dos elementos, o mago vai ao encontro de Hod, sua tesouraria das
imagens, pensamentos, formulários, domínios sobre a mente com discernimento seletivo. O gru-
po inconsciente encerra aspectos desta Tesouraria das imagens isso vai além da experiência indi-
vidual e são resultantes das experiências dos ancestrais da espécie humana; produzem nas reações
psicológicas do homem de conformidade com normas pré-existentes, de escolha acima preceden-
te ao consciente. Sendo instintivas tem um sabor original, não preso ao condicionamento sensori-
al e podendo revelar coisas não conhecidas ao intelecto pessoal.

Binah, esfera das ideias abstratas, se concretiza en Hod, que é a esfera do pensamento inte-
lectual puro da mente concreta.
Mercurio é o chakra mundano de Hod cujas condições
adversas promoven a instabilidade no mundo mental.

O iniciado possuindo a chave de Malkuth (o


Discernimento, dominando a essencia da virtude da oitava es-
fera), a Verdade estabilizará as desarmonías dos elementos den-
tro de sí a luz da visão do esplendor.

A vitória neste Caminho está condicionada a normalidade


física, ao dominio sobre as circunstancias internas e externas. Mente
sã em um corpo são é a condição essencial no ocultismo.

O homem sofre várias pressões, é objeto de impactos de to-


das as especies e sujeito a tensões diversas, seja no plano físico
como nos internos, por isso precisa aprender a dominar a materia
física, por harmonização consciente da mente e das emoções.

A Individualidade, representada pelo Sol, derrama cons-


tantemente sobre a personalidade, Lua, sua pura luz. A função
da personalidade é refletir harmonicamente esta luz sem qualificala, com as cores escuras de suas
desarmonías. No fogo de seu empenho ardente deve queimar suas má qualidades, transmutando-
nas em seus aspectos positivos.

Do profundo e misterioso bem do conhecimento, o iniciado retira a agua que mitiga sua sede
de sabedoría.

Vencendo o infernal fogo da ignorancia, purificando-se nas profundas aguas do sofrimento,


saindo vitorioso do vale terrenal do sacrificio e elevando-se aos puros ares das montanhas da
visão, é que se abre ao iniciado o umbral da Inteligencia Perpétua.

A chave deste Caminho é a letra Shin da carta que simbo-


liza o dente e a parte do arco de onde sai a flecha. Em um
sentido velado, representa a duração relativa, a existência. A
própria forma desta letra recorda um fogo ardente. Este ele-
mento foi a marca inicial da civilização, estreitamente vincula-
da ao despertar, da vontade espiritual humana. Então, tudo o
que está relacionado com o fogo é a técnica deste caminho,
como bem caracteriza o título do Arcano número de XX; Espí-
rito do Fogo Primitivo.

Esotericamente chamando, a 31ª senda é o passo da La-


reira, sua construção, preservação e responsabilidade pelos fi-
lhos. É o caminho do Fogo da Lareira. O sentido deste cami-
nho mostra que a lareira e suas responsabilidades tem priorida-
de sobre as demais ocupações, estando a vida social em função
da familia; assím, os aspectos psicológicos deste caminho se
ligam ao relacionamento familiar e conjugal de acôrdo com os
principios morais e éticos da espiritualidade.
O portal deste Caminho é o Arcano Maior XX, o Juizo, no qual a figura do Anjo tocando uma
trombeta; é o guardião desta senda; um homem, uma mulher e um menino saindo de uma tumba,
são os polos positivo, negativo e neutro, que são chamados a vida desde o dominio da morte, uma
chamada a regeneração, a reintegração, uma viajem de volta ao Pai, deixando atrás o umbral do
vale da sombra da morte, um dos títulos de Malkuth. Esta chamada nada tem haver com o que a
Igreja Católica denomina Juizo Final. Simboliza a volta ao verdadeiro Plano Divino. O Anjo
também representa um aviso do que irá suceder na época do periodo de Júpiter, quando a huma-
nidade seja julgada e outros elementos ficarão esperando próximas oportunidades.

É por meio da mente que podemos voltar ao verdadeiro Caminho. A mente não tem finalida-
de em sí mesma, a não ser que suas raízes estejam unidas em Hesed, mente abstrata, cujos concei-
tos são representados por meio de símbolos.
Resh
Título: o sol brincalhão.
Inteligência: Inteligência Coletiva.
Posição: Une as Esferas Hod a Yesod.
Significado: cabeça.
Valor Gematrico: 200.
Anjo: Raphael.
Qliphoth: Raflifu.
Runa: Sowelo.
Cor: Laranja.
Incenso: canela.
Animais: leão, águia.
Seres lendários: will´o´wisp.
Pedras: jacinto amarelo.
Plantas: girassol, laurel.
Árvore: bay.
Correlação: Sol.
Arcano do tarot: O Sol.
Correspondência no corpo humano: sistema circulatório.
Doenças: problemas circulatórios.
Poderes: ganhos e prosperidade.
Símbolos: lamen, talismãs.
Rituais: o estudo da personalidade.

Descrição
O 30º Caminho é o da INTELIGÊNCIA COLETIVA E os astrólogos deduzem por meio
dela o juizo das estrelas e dos signos celestiais e desemvolvem suas ciencias de acordo com as
regras do movimento das estrelas.

O 30º Caminho é o que une a Visão da Mecanica do Mundo com a Visão do Esplendor; liga
a mente inconsciente de Yesod com a mente concreta de Hod.

Este é um caminho mental de iluminação unido a Astrología. A antiga Astrología, especial-


mente a dos caldeos, tinha um caráter profético, baseado especialmente na intuição. Como diz o
texto Yetziratico, as estrelas contemplam aos homens desde as alturas dos céus e nelas o homem
busca a explicação do seu destino, em contraposição com a ciência que trata de explicar as leis de
causa e efeito, desde o ponto de vista das las leis físicas. Não são os astros e os planetas conside-
rados no sentido que os clasificam a Astronomía, se não ao tipo de força e energía que eles
representam de acordo com o ponto de vista do conhecimiento.

A natureza emocional da esfera de Yesod, do nivel psíquico da Arvore da Vida sob a influen-
cia lunar, por tanto receptiva e refletora, neste Caminho recebe reflexos intelectuais emanados
dos processos mentais de Hod.

Este Caminho sugere a necessidade de conscientizar aspectos inconscientes pela evaluação


da escala de valores, objetivação das capacidades construtivas e benéficas interiorizadas,
comprensão e consequentemente, erradicação dos aspectos negativos reprimidos.
Os Caminhos são recorridos en direção ascendente, quan-
do o iniciado transfere sua consciencia desde o nivel em que se
encontra ao imediato superior, em busca de maior
conhecimiento, que incorpora a seu nivel normal ao realizar
seu regreso, simbolizado pela jornada descendente do Cami-
nho. O iniciado precisa realizar estas idas e vindas muitas ve-
zes para conscientizar totalmente todas as experiencias as quais
é subemetido.

Yesod, a Mecânica do Universo, é a tesouraría das imagenes


psíquicas que podem ser corrigidas pelos processos mentais,
através da energía emanada de Hod; em uma linguageme co-
mum, pela força do penssamento.

O mago está indo procurar na força da mente concreta de


Hod a aptidão para corrigir os conceitos psíquicos e emocio-
nais que o oprimem ou que se objetivam no corpo físico sob
algum aspecto desagradável ou defeituoso.

A letra de Resh, que significa a cabeça e o todo próprio movimento, auto-iniciado, com esponta-
neidade, é a chave deste Caminho do raciocínio do intelectualizado. Simboliza o fogo e encerra em
sentido hieroglífico a facilidade de sentir, querer e pensar, porque é a reflexão e a repetição.

Um outro atributo deste Caminho é o sol que encerra seu significado Espiritual. A influência
psicológica do sol se manifesta neste Caminho como princípio da vida, luz e radiação. Estando em
conexão com a consciência, o conhecimento da individualidade, do sublime e esplendoroso, ani-
ma no caminhante os mais elevados níveis de espiritualidade. O sol representa a maior expressão
do Eu superior, desperta a força criativa, a autoconfiança e a liderança. Os aspectos desequilibra-
dos do sol aparecem nesta senda como arrogância, egoísmo, covardia e esterilidade. O sol é a
representação aparente da fonte da vida, que pode ser caracte-
rizado pela mão direita levantada, mostrando a palma. A pró-
pria vida leva à morte, em uma repetição eterna dos ciclos. So-
mente o conhecimento, a sabedoria, é o que faz o homem livre.

O 19º arcano mostra um sol maravilhoso, iluminado, do


qual a vitalidade cai, gotas do ouro, iluminando um recinto
murado onde um menino e uma menina joguam. As crianças
representam a separação do sexo. A parede de pedra simboliza
as leis, quais governam e limitam a evolução humana, sua res-
ponsabilidade na observação das mesmas.

Os desvios do Eu que se manifestam na personalidade


são Mostradas no 30º Caminho, como a rejeição para assumir
as polaridades masculina ou feminina. O Arcanjo Rafael é o
guardião deste Caminho.
O raio natural alaranjado de Hermes, o da Magia e a Filosofía Oculta está en conexão com o
30º Caminho e os seres maiores da evolução: Sócrates, Buda e outros, como Mestres mais influetes.

Hod está relacionado con Hesed, recebendo grandes forças desta esfera. O melhor do conheci-
mento de Hod, o Templo da Agua, é onde se refletem as mais elevadas imagens abistratas de Hesed.

O 19º Arcano tem como título esotérico: Senhor do Fogo do Mundo, de onde emana as
forças da Vida, Luz e Amor sobre a humanidade. Este Arcano resume a teoría do 30º Caminho.

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