Você está na página 1de 110

Membrana  

-­ Transporte  

1
A  célula deve conter a  quantidade de  íons +  =    -­‐

Table  11-­1   Molecular  Biology   of  the  Cell (©  Garland  Science  2008)


A  carga e  o  alto  grau de  
hidratação impedem os íons
de  penetrar
Figure  11-­1   Molecular  Biology  of  the  Cell (©  Garland  Science  2008)
Transporte  Passivo  X Ativo

O  transporte ativo é mediado por proteínas transportadoras


acopladas a  uma fonte de  energia
Figure  11-­4a   Molecular  Biology  of  the  Cell (©  Garland  Science  2008)
Membrana  
Transporte  Passivo  

5
Que direciona o  transporte passivo são os

• GRADIENTES  DE  CONCENTRAÇÃO

• FORÇAS  ELÉTRICAS  
Gradiente    de  concentração  e  o  gradiente  elétrico  quando   combinados   à
gradiente  eletroquímico  

Todas as  membranas possuem uma diferença de  potencial elétrico são


negativas no  interior   à favorece a  entrada de  íons +

Figure  11-­4b   Molecular  Biology  of  the  Cell (©  Garland  Science  2008)
ÃÌ>ÃÊÌÀkÃÊ«œÃÈLˆˆ`>`iÃÊÃKœÊ“œÃÌÀ>`>Ãʘ>ʈ}ÕÀ>ÊÈ°È°
.A

.A

.A .A
A
.A .A
A

B C
B C

&IGURA  / SENTIDO E A INTENSIDADE DO TRANSPORTE PASSIVO SÎO DETERMINADOS PELO


&IGURA  / SENTIDO E A INTENSIDADE DO TRANSPORTE PASSIVO SÎO DETERMINADOS PELO
GRADIENTEGRADIENTE
DE CONCENTRA ÎO E PELO
DE CONCENTRA ÎO GRADIENTE DE POTENCIAL
E PELO GRADIENTE ELÏTRICO
DE POTENCIAL ELÏTRICO
A AMBOSANO MESMO SENTIDO LEVAM A UM INTENSO TRANSPORTE mECHA
AMBOS NO MESMO SENTIDO LEVAM A UM INTENSO TRANSPORTE mECHA GRANDE 
GRANDE 
B SE EM B
SENTIDOS OPOSTOS MAS COM O GRADIENTE DE CONCENTRA ÎO DOMINANDO
SE EM SENTIDOS OPOSTOS MAS COM O GRADIENTE DE CONCENTRA ÎO DOMINANDO O O
TRANSPORTE OCORRE NO
TRANSPORTE SENTIDO
OCORRE DE MAIOR
NO SENTIDO DE PARA
MAIORMENOR CONCENTRA
PARA MENOR ÎO ÎO
CONCENTRA
C SE EM SENTIDOS OPOSTOSOPOSTOS
C SE EM SENTIDOS MAS COM O GRADIENTE
MAS DE POTENCIAL
COM O GRADIENTE ELÏTRICO
DE POTENCIAL DOMINANDO
ELÏTRICO DOMINANDO
O TRANSPORTE OCORRE CONTRA
O TRANSPORTE OCORREOCONTRA
GRADIENTE DE CONCENTRA
O GRADIENTE ÎO ÎO
DE CONCENTRA
8
de concelltra(aO - que conduz o transpone e determina sua direc;ao (Figura 11 - 1r\).
Se o !.Oluto porta uma carga liqutda, toda\'la, tanto 'eu gradiente de como
s de trans porte de a diferenc;a de potencial eletrico at da membrana, o pote11cia/ de membrana, influen
Figura 11-3 Protemas transportadoras
c1am \eu tran!.port e. 0 grad iente de concentrac;ao t.' o gradiente eletrico podem comh1 e protelnas de canal. (A) Uma protelna

Existem  2  classes  de  proteínas  de


nados para calcular uma forc;a motriz hquida, o gradiente eletroquimlco, para cada 'oluto transportadora alterna entre duas
lulares perm item a pa'>sagt•nt df carregado (Figura 11 -48). Oiscutiremos gradi ente\ eletroqutm1cos corn mai<, detalhe'> no eonformar;6es. de tal forma que o SltiO
cel ulare'>, toda\la tam Capttulo 14. De fato, quase todas a'> membrana' pl,l\manca'> apresentam uma de de hgar;ao ao soluto sequenetalmente
res, como ions, anuno· potenc1al eletrico (gradiente de voltagem) como interior geralmentl' negallvo eaeess1vel em um lado da bteamada

transporte  de  membrana  


em relac;ao ao e"terior. Essa diferenc;a de potencial favorece a entrada de 10m carr<"g.tdo' e entao no outro CBJEm eontra)te
nsporte d e me mbrana uma protema de canal forma um poro
po'>lll\'amente na ctHula, mas e contra poe a entrada dt• 1ons nega!l\ amentt'. preenehrdo por agua da b1ca
das celulare' I 'a'
mada para poder d1fundtr os solutos
de btol6gtca' (ada
espec•fieos
(como ac;ucares ou armnoa

Transportadoras Canal  
Soluto
s de uma '\
a na decada de 1950 por e'tudo,
co gene c ram inca pate'> de tr tn\·
oJe <;abe mos que sere., hum.uto'
enc;as he reditaria'> que aft'tJm o
m outros celularf'
plo, sao incapazcs de tran\portar
Permeases  ou   loptdiCa

carreadoras  
na ligado por dis!.ulfeto) d,1 unna S111o de ao soluto
Poro
ante na urina leva A df aquoso
!Al TRANSPORTAOOR (81 OE CANAL

Ligam  o  soluto   específico  a  ser  transportado  e  sofrem  uma  série   • Interagem mais fracamente ao

de  mudanças  conformacionais   para  transferir  o  soluto  ligado   soluto (geralmente íons)
através  da  m embrana.   • Velocidade mais rápida

9
A diferença entre os transportadores (permeases) e os canais é o modo pelo qual
eles distinguem o soluto transportando alguns e outros não.

• CANAIS à distinguem principalmente com base no tamanho e na carga elétrica


Íon ou molécula pequena com a carga adequada para aquele canal pode passar.

• TRANSPORTADOR à moléculas ou íons apropriadas para aquele transportador


se encaixam em um sítio de ligação específico.
Membrana  
Transporte  Passivo  
Mediado  por  permeases ou  
carreadoras  

11
Mudança  conformacional  media  o  transporte  passivo
A  favor  do  gradiente  de  concentração
Semelhante a  E+S
Transporte Passivo
Ex:  glicose após
uma refeição

Figure  11-­5   Molecular  Biology  of  the  Cell (©  Garland  Science  2008)
A  cinética  da  difusão  simples  e  do  transporte  facilitado

Sempre  proporcional   a
concentração  do  soluto

Atinge  a  Vmax  à proteína  


saturada  e  afinidade  pelo   soluto
Figure  11-­6   Molecular  Biology  of  the  Cell (©  Garland  Science  2008)
Membrana  
Transporte  Passivo  

Mediado  por  Canais

14
São  específicos para o  transporte de  íons
Possuem vantagem sobre os carreadores à milhões de  íons podem passar
por um  canal  aberto

Permitem a  difusão de  íons a  favor  do  gradiente de  concentração dos  íons


Na+,  K+,  Ca+
É um  transporte passivo!  Flutuam na forma  aberta e  fechada.

Figure  11-­20   Molecular  Biology  of  the  Cell (©  Garland  Science  2008)
Figure  11-­23a   Molecular  Biology   of  the  Cell (©  Garland  Science  2008)
Canal  de  K+ de  uma bactéria
Perde as  suas moléculas de  água

Figure  11-­24   Molecular  Biology  of  the  Cell (©  Garland  Science  2008)
Filtros  de  seletividadeà específicos  para  cada  íon

Figure  11-­26   Molecular  Biology  of  the  Cell (©  Garland  Science  2008)
Que distingue  canais iônicos de  simples  orifícios na
membrana?

• Canais iônicos transportam íons

• A  seletividade iônica depende do  diâmetro e  da  forma


do  canal  e  da  distribuição dos  aminoácidos carregados
que o  revestem

• Os canais iônicos não estão sempre abertos.    


Ao contrário dos  
canais iônicos,   as  
aquaporinas
permanecem
abertas o  tempo  
todo,  permitindo a  
passagem da  água
do  meio mais
diluído (geralmente
o  extracelular)  para
o  mais concentrado
(o  citoplasma).

20
Controle dos  canais

Neurotransmissores

Íon ou nucleotídeo

(deformação da  membrana)
Figure  11-­21   Molecular  Biology  of  the  Cell (©  Garland  Science  2008)
Vibrações sonoras
Um  importante subconjunto de  canais está aberto independe de
estímulo ou não à canais de  escape
Podem oscilar entre  aberto e  fechado de  forma  aleatória !  

Canais de  K+

Papel importante na manutenção dos  potenciais de  membrana

Mas  o  que é potencial de  membrana?  

23
E  o  K+?  As  cargas negativas das  moléculas orgânicas dentro da  célula são balanceadas
pelo K+ o  qual é predominante dentro da  célula,  isso é gerado pela bomba Na/K.
Quando a  célula está em repouso os principais canais que estão abertos são o  de  K.  O  K+  tende
a fluir para fora da  célula deixando cargas negativas desequilibradas.
Qual é o  papel do  K+  na manutenção dos  potenciais de  membrana?
Algumas  famílias  de  canais  iônicos  

Table  11-­2   Molecular  Biology   of  the  Cell (©  Garland  Science  2008)


Membrana  
Transporte  Passivo-­
Osmose  

28
Fontes  de  osmolaridade  celular  

A  bombade
664 Na+  eIntracellular
PANEL 11–1:  K+  à regula a  concentração
Water Balance: the Problemde  
andsoluto dentro
Its Solution e  fora da  célula

1 Macromolecules themselves contribute 2 As the result of active transport and 3 The osmolarity of the extracellular fluid is
Macromoléculas
SOURCES
very OF e  pof
INTRACELLULAR
little to the osmolarity equenas
the cell moléculas
OSMOLARITY metabolicatraem
processes, íons os quais
the cell contains contribuem
usually due namainlyosmolaridade
to small inorganic ions.
interior since, despite their large size, each a high concentration of small organic These leak slowly across the plasma membrane
one counts only as a single molecule and molecules, such as sugars, amino acids, into the cell. If they were not pumped out,
there are relatively few of them compared and nucleotides, to which its plasma and if there were no other molecules inside
to the number of small molecules in the membrane is impermeable. Because the cell that interacted with them so as to
cell.However, most biological macro- most of these metabolites are charged, influence their distribution, they would
molecules are highly charged, and they they also attract counterions. Both the eventually come to equilibrium with equal
attract many inorganic ions of opposite small metabolites and their counterions concentrations inside and outside the cell.
charge. Because of their large numbers, make a further major contribution to However, the presence of charged macro-
these counterions
1 Macromoléculas  
make a major intracellular osmolarity.
2 AsPequenas  moléculas    
molecules and metabolites in the cell that
Macromolecules themselves contribute
contribution
the result of active transport and 3 The osmolarity of the extracellular Íons  
fluid is
very little toto intracellular
the osmolarity ofosmolarity.
the cell metabolic processes, the cell contains usually dueattract these
mainly to smallions givesions.
inorganic rise to the Donnan
interior since, despite their large size, each a high concentration of small organic These leak effect: it causes
slowly across the total
the plasma concentration of
membrane
one counts only as a single molecule and molecules, such as sugars, amino acids, into the cell. inorganic
If they wereions
not (and therefore
pumped out, their
there are relatively few of them compared and nucleotides, to which its Íons  são  
plasma aand
traídos   pwere
elas  
nom
if therecontribution oléculas
other molecules inside
to the osmolarity) to be greater
to the number of small molecules in the membrane is impermeable.por  isso  sua  
Because the c oncentração  
cell that interacted withé  mthem
aior so as to
inside than outside the cell at equilibrium.
cell.However, most biological macro- most of these metabolites are charged, influence their distribution, they would
molecules are highly charged, and they dentro  da  célula.  
they also attract counterions. Both the eventually come to equilibrium with equal
attract many inorganic ions of opposite small metabolites and their counterions concentrations inside and outside the cell.
charge. Because of their large numbers, make a further H 2O
major THE PROBLEM
contribution to However, the presence of charged macro-
these counterions make a major intracellular osmolarity. molecules and metabolites in the cell that
contribution to intracellular osmolarity.
Because of the attract
abovethese
factors, a cell that does nothing to
ions gives rise to the Donnan
control its osmolarity
effect: itwill have
causes theatotal
higher concentration
concentration of of
solutes inside than outside.
inorganic As atherefore
ions (and result, water
their will be higher in
Temos  um  problema   entra  
concentration outside the cell than inside.toThis
contribution to the osmolarity) difference
be greater
mais  água?
inside than outside the cell at equilibrium.
in water concentration across the plasma membrane will cause
water to move continuously into the cell by osmosis.
H2O THE PROBLEM
Because of the above factors, a cell that does nothing to 29
control its osmolarity will have a higher concentration of
solutes inside than outside. As a result, water will be higher in
concentration outside the cell than inside. This difference

Solução  
in water concentration across the plasma membrane will cause
water to move continuously into the cell by osmosis.

Células  animais  bombeam   Células  vegetais Muitos  protozoários


Íons  para  for  a  da  célula Aguenta  à parede liberam  água  através
THE SOLUTION
celular de  vácuolos
Animal cells and bacteria control their Plant cells are prevented from swelling by contráteis
Many protozoa avoid becoming
intracellular osmolarity by actively their rigid walls and so can tolerate an swollen with water, despite an
pumping out inorganic ions, such as Na+, osmotic difference across their plasma osmotic difference across the
so that their cytoplasm contains a lower membranes: an internal turgor pressure is plasma membrane, by periodically
total concentration of inorganic ions than built up, which at equilibrium forces out as extruding water from
the extracellular fluid, thereby compensating much water as enters. special contractile vacuoles.
for their excess of organic solutes.

IONS

H2O
H2O

H2O

30
Transporte  Passivo  

Grande  quantidade

31
Ocorre quando regiões da  
membrana plasmática se  
invaginam e  formam vesículas
intracelulares que encerram um  
pequeno volume  de  matriz
extracelular .

A  maior parte  das  vesículas


endocíticas fundem-­‐se   com  
lisossomas primários,   constituindo
os lisossomas secundários onde o  
conteúdo da  vesícula  é  digerido.

32
A  Fagocitose ocorre apenas em células especializadas,  como
os macrófagos e  os granulócitos envolve a  digestão de  
parnculas de  grandes dimensões (ex.:  vírus,  bactérias,  
detritos celulares).

33
A  Pinocitose é  característica
de  todas as  células e  permite a  
captação de  fluídos e  dos  seus
constituintes.
Pinocitose.
EX:    é uma alternativa,  muito
utilizada,  por exemplo,  pelas
células do  epitélio intestinal  
para absorver substâncias
como gorduras.

34
A  Endocitose mediada por receptores é  um  tipo particular  de  
endocitose que envolve regiões membranares com  a  proteína
clatrina que permitem a  formação de  vesículas franjadas ou
revestidas.

Ex:  Colesterol,  ferro.

35
Membrana  –
Transporte  Ativo  

36
Transporte  ativo  pode  ocorrer  de  3  maneiras:
Força do   Fontes
gradiente de  energia  

Bomba  dirigida  por   Bomba  dirigida  por  


Transporte  
ATP Luz
acoplado

Figure  11-­7   Molecular  Biology  of  the  Cell (©  Garland  Science  2008)
Transporte  Ativo  

Acoplado

38
Transporte  acoplado Diferentes  
Sítios  de  ligação

Muito  sódio

Muita  glicose  

Transporte de  glicose à dentro da  célula à contra  o  gradiente

Utiliza a  Energia do  gradiente eletroquímico a  favor  do  sódio para


bombear glicose para dentro da  célula

Transportes ativos secundários pois antes  o  sódio foi bombeado


para fora da  célula pela bomba sódio potássio dependente de  ATP

Figure  11-­9   Molecular  Biology  of  the  Cell (©  Garland  Science  2008)
Gradiente  eletroquímico  do  íon  H+  direciona  o  transporte  
de  açúcares  em  bactérias,  leveduras  e  a  maioria  das  organelas  

H+

H+
Lactose  permease  
Figure  11-­10a   Molecular  Biology   of  the  Cell (©  Garland  Science  2008)
Transporte  Ativo  

Mediado  por  Bomba

41
Somente íons

Se  autofosforilam  (P) Semelhantes  a  turbinas Bombeam  


Múltiplas  passagem Múltiplas  subunidades predominantemente  
Mantém  os  gradientes Bactérias,  mitocôndrias   pequenas
dos  íons e  cloroplastos moléculas  ao  contrário
ATPases  (hidrólise  de  ATP). ATP  sintetasesà usam  o dos  outros  que  bombeam
gradiente  H+ para  a  síntese   somente  íons.
de  ATP.

Figure  11-­12   Molecular  Biology  of  the  Cell (©  Garland  Science  2008)
Bomba de  Ca2+  é ATPase  do  tipo P  

Autofosforila

Figure  11-­13b   Molecular  Biology   of  the  Cell (©  Garland  Science  2008)


Ca2+   livre
No  citosol

Bomba de  Ca2+  é
ATPase  do  tipo P
no  RE  

44
Permutador  de  Ca+2  dirigido  pelo  gradiente  do  Na+

Mantém  as  
[Ca2+]  baixas
dentro  da  célula

Ca2+  também pode ser transportado


pelo permutador Na+ e  Ca2+  o  qual é dirigido pelo
gradiente do  Na+
45
Bomba de  Na+ e  K+ é do  tipo P  
Atua na importação e  exportação

Figure  11-­16   Molecular  Biology  of  the  Cell (©  Garland  Science  2008)
Atua na exportação

Cada proteína ABC é específica para um único substrato; ou para um


grupo de substratos relacionados que podem ser íons, açúcares,
aminoácidos, fosfolipídeos, colesterol, peptídeos, polissacarídeos ou
50
até mesmo proteínas.
Transportador ABC  à habilidade de  bombear
substâncias hidrofóbicas para o  citosol

Células cancerosas bombeam o  fármaco para fora da  célula


à superexpressam esses transportadores

Bombea cloroquina para o  exterior  da  célula

Figure  11-­18   Molecular  Biology  of  the  Cell (©  Garland  Science  2008)
Onde podemos encontrar os transportadores ABC?  

• Muitos tipos celulares


• RE,  peroxissomas,  membrana mitocondrial interna.

• Sua função normal  é eliminar substâncias tóxicas derivadas


do  metabolismo normal.  

52
Como  ocorre o  transporte no  caso das  bactérias de  membranas
duplas?

Canais ou porinas

Soluto se  liga a  
proteína periplásmica,   a
qual transfere para o
transportador ABC

Gram  -­‐ à não retém


corante azulà dupla
membrana

Figure  11-­19   Molecular  Biology  of  the  Cell (©  Garland  Science  2008)
Transportador ABC  em células cancerosas

MDR  à proteína  de  resistência  a  múltiplas  drogas    

Células cancerosas bombeam o  fármaco para


fora das  células

54
Plasmodium  falciparum  à Malária  

Transportador  ABC

Bombeam a  cloroquina para fora das  células

55
Transporte  Transcelular

56
Nas  células  epiteliais
as  proteínas  transportadoras  
estão  distribuídas   de  maneira
não  uniforme   pela  membrana  

Transporte  transcelular    

Glicose

fluido celular

corrente sanguínea

Figure  11-­11   Molecular  Biology  of  the  Cell (©  Garland  Science  2008)
Direção  do  transporte  

58
Movimento do  transporte

Figure  11-­8   Molecular  Biology  of  the  Cell (©  Garland  Science  2008)
Exemplos
Antiporte Cl-­ /HCO-­3
No  transporte  de  CO2
Biologia Cel ular e Molecular 509
Biologia Cel ular e Molecular 509

(a) Nos capilar es si stêmicos (b) Nos capilares pulmonares


(a) Nos capilar es si stêmicos (b) Nos capilares pulmonares
Alta pressão de C02 Baixa pressão de C02
Alta pressão de C02 Baixa pressão de C0
Baixa pressão de 0 Alta pressão de 0 2 2
Baixa pressão de20 2 Alta pressão de 0 2
Hemoglobina Hemoglobina
Hemoglobina
Hemoglobina 0202
Resíduo de de
Resíduo tt Resíduo
Resíduo dede
histidi
histidina
na

Membrana
Membrana plasmática
plasmática Proteína
Proteína AE1
AE1
da hemácia
da hemácia

FIGURA
FIGURA 11-28O transporte
11-28 O transportede de dióxido
dióxido dede carbono
carbono nono sangue
sangue catalisaaatroca
catalisa trocareversível
reversívelde c1-- eeHC0
dec1 HC03-- através
através da
da membrana.
membrana.AArea- rea-
3
requer o antiporte de CI-/ HC0 (a) Nos capilares sistêmicos,
requer o antiporte de CI-/ HC03 - • 3 (a) Nos capilares sistêmicos, o gás
- • o gás ção induz a liberação de HC0 - da célula, essencial para a
ção induz a liberação de HC033- da célula, essencial para a eficiência eficiência
dióxido
dióxido de carbono
de carbono difunde
difunde pelapela membrana
membrana plasmática
plasmática dasdas hemácias
hemácias máximado
máxima dotransporte
transporte dede C0
C0 2 dos
dos tecidos
tecidos para
para os
os pulmões
pulmões eepara
para
2
e é convertido na forma solúvel HC0
e é convertido na forma solúvel HC03 - pela 3
- pela enzima anidrase carbôni-
enzima anidrase carbôni- a manut enção do pH neutro da célula sanguínea. (b)
a manut enção do pH neutro da célula sanguínea. (b) Nos pulmões, Nos pulmões,
ca;mesmo
ca; ao ao mesmo tempo,
tempo, o oxigênio
o oxigênio deixa
deixa as células
as células e aehemoglobina
a hemoglobina liga
liga quandooodióxido
quando dióxidodedecarbono
carbonoééexcretado,
excretado, aa reação
reação éé reversa.
reversa.Consul-
Consul-
um próton.
um próton. A proteína
A proteína AElAEl (roxo),
(roxo), queque realiza
realiza o antiporte
o antiporte dede ânions,
ânions, te no texto uma análise mais aprofundada.
te no texto uma análise mais aprofundada.
mões, onde o dióxido Na+através
atravésda
damembrana
membrana plasmática
plasmática das
das células
células animais:
mões, onde o dióxido de de carbono
carbono deixa
deixa o corpo,a adire-
o corpo, dire- Na+ animais:
ção geral desse processo de troca de ânions é inver tida para promover a a bsorção ou excreção seletiva de íons e
lidade elétrica, cada íon c1- transportado para o lúmen do
to, ao aumentoestômago
do pH
pelas enzimas proteolíticas (p. ex., a pepsina) ativas em
pH ácido. O ácido clorídrico é secretado no estômago atravésdo citosol.
da membrana apical(Lembre-se
é acompanhado por de que [H+] ósseas é continuado ao lon
X [OH- ] é sempre
por células epiteliais especializadas, chamadas células uma
Dessa maneira, constante,
o excesso 10- 14
um íon K+, transportado separadamente pelo canal
de íons K+ bombeado paraM
2
de K+.
den-.) As células nua remodelagem óssea p
parietais (também conhecidas como células oxínticas),
tro da célula pela ATPase H +/K+
parietais acidificam
no revestimento gástrico. Essas células têm uma ATPase o lúmen -­intracelular
Antiporte Cl /HCO
do estômago -­ e, ao mesmo
retorna ao lúmen do estô-
ficados e pode liberar cálc
mago, mantendo
H +IK+ na membrana apical voltada ao lúmen do estô- a concentração
3
normal de K+.
tempo, impedem esse aumento do pH do citosol utilizando
O resultado final é a secreção de quantidades iguais de íons
mago, que gera um gradiente de um milhão de vezes a
Na  acidificação
as proteínasdo  lúmen gástrico por células parietais
concentração de íons H +: pH H + e Cl- (ou seja, HCl) no lúmen do estômago, enquanto o
1,0 no lúmen do estô-
mago, contra pH dena
pHantiporte
do citosol permanece
7,2 no citosol da célula. Essa pro- /HC0
Cl-neutro
forma de HC0 é transportado para
e o excesso da membrana
de íons
3 -o sangue.
OH- , baso-
teína de transporte é uma bomba de íons classe P ativada 3- ,

por ATP, parecida em estrutura e função com a ATPase A reabsorção óssea requer a ação combinada de Ant
Na+IK+ da membrana plasmática, descrita anteriormen- c1-1
uma bomba de prótons classe V e de um canal de
te. Grandes quantidades de mitocôndrias nas células pa-
Antiporte
rietais produzem ATP utilizado pela ATPase H +/K+. cloreto específico
c 1- 1HC03-
Se as células parietais simplesmente exportassem íons O crescimento ósseo em mamíferos se mantém após/ a Canal c1-
H + em troca de íons K+, a perda de prótons levaria ao au- puberdade, mas o equilíbrio fino e altamente dinâmico
mento na concentração de íons OH- no citosol e, portan- c1- -------+--++ c1-
entre a degradação (reabsorção) e a síntese (formação)
ósseas é continuado ao longo da vida adulta. Essa contí-
to, ao aumento do pH do citosol. (Lembre-se de que [H+]
14 2
X [OH- ] é sempre uma constante, 10- M .) As células nua remodelagem óssea permite o reparo de ossos dani-
ficados e pode liberar cálcio, fosfato e outros íons a par-
Canal K+
parietais acidificam o lúmen do estômago e, ao mesmo
tempo, impedem esse aumento do pH do citosol utilizando
K+ CIC-7
as proteínas de antiporte Cl- /HC0 3 - da membrana baso-
An idrase
K+
Antiporte Canal de
carbô nica
Antiporte
c1-1HC03
ATP ATPase cloreto
c 1- 1HC03- / Canal c1-
c1- - - - - - - - + - - + + c1- ADP + Pi H+/K+
Canal K+
H20 H+
CIC-7
An idrase
K+ K+
Canal de ......_ Enzimas
Osso
carbô nica
ATP ATPase cloreto "- d igestivas
Selagem
ADP + Pi Membrana
H+/K+ Membrana compact
H20 H+
basolateral _____, Osso \ - apica l
Junção compacta
Selagem Selagem
Membrana Membrana compacta compacta Bom
basolateral _____, - apica l
Junção compacta
Bomba H+ classe V
Sangue Cit osol Lúmen do estômago
Sangue
pH 7,4
Cit osol
pH 7,2
Lúmen do estômago
pH 7,4 pH 1,0 pH 7,2óssea por células polarizadas de os-
FIGURA 11-32 A dissolução pH 1,0 FIGURA 11-32 A dissolução
teoclastos requer uma bomba de prótons classe V e uma proteína
FIGURA 11-31 A acidificação do lúmen do estômago por canal de cloreto CIC-7. A membrana plasmática dos osteoclastos é di- teoclastos requer uma bomba
células parietais do revestimento gástrico. A membrana apical das vidida em dois domín ios separados por uma selagem compact a entre
FIGURA 11-31 A acidificação do lúmen do estômago por
células parietais contém uma ATPase H+/K+ (bomba da classe P), assim um anel de membrana e a superfície óssea. O domínio de membrana canal de cloreto CIC-7. A memb
como proteínas de canal de CI - e K+. Observe o transporte cíclico de voltado para o osso contém bombas de prót ons classe V e canais Cl -
células parietais do revestimento gástrico. A membrana apical das
K+ através da membrana apical: íons K+ são bombeados para dentro CIC-7. O domínio de membrana oposto contém proteínas de antiporte vidida em dois domín ios separa
células parietais contém uma ATPase H+/K+ (bomba da classe P), assim
pela ATPase H+/K+ e saem da célula por um canal de K+. A membrana
basolat eral cont ém uma prot eína de antiporte de ânions que troca íons
de ânions que trocam íons HC03 - e CI-. A operação combinada destas
três proteínas de transporte, e da anidrase carbônica, acidifica o espaço
um anel de membrana e a supe
como proteínas de canal de CI - e K+. Observe o transporte cíclico de
HC03- por CI -. O trabalho combinado dessas quatro proteínas de trans-
port e diferentes, e da an idrase carbônica, acidifica o lúmen do estôma-
delimitado, permite a reabsorção óssea e, ao mesmo t empo, mantém
neutro o pH do citosol. (Consultar, em R. Planells-Cases e T. Jent sch, 2009,
voltado para o osso contém bom
K+ através da membrana apical: íons K+ são bombeados para dentro
go, enquant o mant ém o pH neutro e a eletroneutralidade do citosol. Biochim. Biophys. Acta 1792:173, uma discussão sobre a proteína CIC-7.) CIC-7. O domínio de membrana
ATIVIDADE  

Descreva as  3  variedades de  canais de  K+  e  suas funções


64
As  células que fazem o  uso mais sofisticado de  canais iônicos são os neurônios

A  sua função depende da  sua estrutura alongada recebe e  emite sinais

Sinal se  propaga através do  Potencial de  ação =  impulso nervo

Figure  11-­28   Molecular  Biology  of  the  Cell (©  Garland  Science  2008)
• Influxo de  cargas positivas deposlariza a  membrana mais
• Abrindo mais canais de  Na+
• Desencadeando a  despolarização

Na+
++++++++++++++++++ -­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐
-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐ ++++++++++++++++++

Em um  determinado momento a  força motriz eletroquímica para o  fluxo de  Na+  atingiria zero
deixando o  local  da  membrana em repouso mesmo com  os canais de  Na+  abertos

Na+ Na+
-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐
-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐ ++++++++++++++++++
++++++++++++++++++ -­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐
++++++++++++++++++
Isso não acontece devido:
1)  Inativação de  canais de  Na+
2)  Abertura dos  canais de  K+  controlados por voltagem
Para  que aconteça o  retorno mais rápido do  potencial negativo original
Da  membrana plasmáticas ativada deixando-­‐a  pronto  para  o  
segundo impulso.

Existem dois mecanismos:  

1)  Inativação de  canais de  Na+

2)  Abertura dos  canais de  K+  controlados por voltagem


1)  Inativação de  canais de  Na+

Quando a  membrana atinge a  despolarização os canais de  Na+  ficam Inativos à


incapazes de  reabrir
Na+ Na+
-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐ ++++++++++++++++++
++++++++++++++++++ -­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐
inativo aberto
Após a  membrana atingir seu estado de  polarização eles continuam inativados
(não podem ser abertos)  

Somente após o  retorno de  potencial de  membrana do  ciclo completo os canais de  Na+


poderão ser abertos novamente isso leva poucos milissegundos
Na+ Na+ Na+
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐
Canais fechados podem ser abertos
Lembre-­‐se  primeiro o  canal  fica aberto e  depois inativo!
2)  Abertura dos  canais de  K+  controlados por voltagem

supera

Na+
Na+
Início da  despolarização Na+ Na+ inativo K+ K+
da  membrana -­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐
+++++++++++++++++++++++++++++++++
Na+ K+ K+ K+
Na+ K+

Antes  dos  canais de  Na+  ficarem inativos


os canais de  K+  se  abrem
Possuem uma cinética um  pouco mais lenta por isso
o  nome tardios
Somente ao final  da
propagação completa do  impulso
ele volta ao estado fechado
podendo ser aberto novamente
Falhas nos canais podem causar graves  desordens

Miotomia
Falha na inativação dos  canais de  Na+ nas células musculares esqueléticas
A  entrada de  Na+ persiste após o  término do  potencial de  ação e  reinicia
repetidamente,  a  despolarização e  a  contração muscular  à
espasmos musculares dolorosos.

Epilepsia
De  modo similar  a  miotomia mutações nos canais de  Na+ ou K+ no  cérebro podem
causar epilepsia à disparos excessivos e  sincronizados de  grandes grupos de
células nervosas  à crise epilética
Os canais controlados por neurotransmissor são relativamente insensíveis ao potencial de
Membrana à Não podem produzir uma excitação autoamplificável
Neurotransmissores   Excitatórios Inibitórios
Neurotransmissores excitatórios:
Abrem canais de  Na+ (influxo de  Na+)  Glutamato
à despolariza a  membranaÁcido y-­‐aminobutírico (GABA)  
Serotonina   Glicina
Neurotransmissores
Canais  (abrem) inibitórios: Na+ Cl -­‐ e  K+
Abrem canais de  Cl ou canais de  K (influxo de  Cl e  efluxo de  K )  à polariza a  membrana
-­‐ + -­‐ +
Membrana   despolarizada polarizada

Neutransmissores podem ser inibitórios (-­‐)  ou excitatórios(+)  dependendo do  receptor  a


qual se  ligam

Acetilcolina  pode  ser  excitatório e  inibitório !


Toxinas  que   bloqueiam
(Ex :  estrecnina)  

Neurotransmissores   Excitatórios Inibitórios


Glutamato Ácido y-­‐aminobutírico (GABA)  
Serotonina   Glicina

Canais  (abrem) Na+ Cl -­‐ e  K+


Membrana   despolarizada polarizada

Estrecnina liga-­‐se  a  receptores  de  glicina     e  bloqueia   a  sua  ação à espasmos musculares,
convulsões e  morte
Fármacos (insônia,   depressão,   ansiedade,   Tranquilizantes à
esquizofrenia)   à se  ligam a  canais controlados potencializa a  ação dos  receptores Gaba
por transmissor. permitindo o  influxo de  Cl-­‐

Neurotransmissores   Excitatórios Inibitórios


Glutamato Ácido y-­‐aminobutírico (GABA)  
Serotonina   Glicina

Canais  (abrem) Na+ Cl -­‐ e  K+


Membrana   despolarizada polarizada

Curare  (flexa de  índios da  américas do  sul


envenenadas)   à bloqueia os receptores de
acetilcolina nas células musculares
esqueléticas
Além dos  canais iônicos,  os fámacos podem atuar
utilizando diferentes mecanismosà
Inibindo a  recaptação de  neurotransmissores

• Os neurotransmissores após serem liberados podem ser


removidos da  fenda sináptica por reabsorção dos  canais de  Na+

• A  inibição de  tais transportadores prolonga o  efeito do  


neurotransmissor
Prozac  (antidepressivoà atua inibindo a  captação da  serotonina)
Que  acontece  com  o  neurotransmissor
após  abrir  o  canal?

Reabsorvidados por canais de  Na+


ou degradados
e  reciclados novamente

Isso  permite  que  altas  taxas  de  liberação


Limpa  a  fenda  sináptica  permitindo   que
outro   neurotransmissor   seja  liberado

Figure  11-­35b   Molecular  Biology   of  the  Cell (©  Garland  Science  2008)


Receptor  de  acetilcolina

Podem passar os íons Na+,  K+ e  Ca2+  


85
Troponina  C  -­‐ liga-­‐se  fortemente  aos  íons  de  
Cálcio  (Ca2+)
Troponina  T  -­‐ grande  afinidade  para  a  
tropomiosina
Troponina  I  -­‐ cobre  o  sítio  activo  da  actina,  
onde  esta  e  a  miosina  interagem 90
Contração

91
• São  controlados por voltagem
• Cinética mais lenta
• Se  abrem somente durante o  declínio do  potencial de  ação quando os canais de  Na+
estão inativos
• Sua abertura permite o  efluxo de  K+  fazendo a  membrana retornar ao equilíbrio
• A  repolarização fecham os canais de  K+ tardios e  Canais de  Na+ se  recuperam do  estado
inativo,  ficando fechado.
• Prepara a  membrana para um  novo  pulso
• São  controlados por voltagem
• Abrem quando a  membrana é despolarizada
• Atuam reduzindo a  taxa  de  pulsação em níveis de  estimulação que estão pouco acima
do  limiar requisitado para ativação.
• O  Resultado é uma taxa  de  pulsos proporcional à força do  estímulo

• Limiar de  excitação à estímulo deve ter uma certa intensidade mínima para que o
neurônio responda
• A  célula fica acima desse limiar à Célula pulsará mais rápido
• A  célula fica abaixo desse limiar à Célula não pulsará
• Abre em resposta a  um  aumento na concentração de  Ca+2  citoplasmático da  membrana
nervosa

Qual a  sua função?  

• Cada potencial de  ação promove abertura de  canais de  Ca+2  promovendo o  influxo (entrada)
de  Ca+2 à Membrana despolarizada

à Porém se  ocorre um  estímulo despolarizante por um  longo período gerando uma série
de  potenciais de  ação (a  célula vai ficar muito despolarizada com  um  aumento de  Ca+2,  
lembre-­‐se  membrana despolarizada entra cálcio)

Ocorre um  mecanismo de  adaptação.

• Aumento de  Ca+2  abre canais de  K+ (  K+ sai da  célula a  membrana mais negativa,  ou seja
mais difícil de  se  despolarizar.
FIM  
Mantendo  a  membrana  
polarizada
Repouso:  Caracterizado pelo potencial de  repouso da  membrana
advindo do  potencial eletronegativo criado no  interior   da  fibra,  
devido a  bomba de  Na+/K+,  ficando assim o  exterior  da  
membrana “positivo”  e  o  interior  “negativo”,  na realidade o  termo
mais adequado é “o  meio interior  com  déficit negativo em relação
ao exterior”.

Canais de  Na  +  fechados


Mantendo  a  membrana  
polarizada
Repouso

97
*  Isso deixa a  célula negativa

(Canais de  vazamento e  bomba à mantém a  polaridade -­‐ dentro +  fora)


Canais K+ Tardios

• Controlados por voltagem


• Se  abrem somente quando os canais de  Na+  estão inativos
• Há a  saída de  K+  à torna a  membrana interna -­‐ à

Canais de  rápida inativação

• Controlados por voltagem


• Se  abrem quando a  membrana é despolarizada
Mantendo  a  membrana  
despolarizada
Despolarização: Estágio o  qual ocorre o  potencial de  ação decorrente da  inversão do  
fluxo das  cargas,  ou seja,  o  meio intracelular e  caracterizado por estar “positivo”  e  o  
extracelular “negativo”.
Ao ser estimulada,   uma pequena região da  membrana torna-­‐se  permeável ao Na+,  
acarretando assim a  entrada do  Na+  que é acompanhada pela saída de  K+,  tudo isso
é baseado no  transporte a  favor  do  gradiente.  Essa inversão vai sendo transmitida
ao longo do   axônio,  e  todo esse processo é considerado um  impulso nervoso ou
onda de  despolarização (potencial de  ação).  Ocasionado pela entrada do   Na+  e  saída
do  K+  através dos  canais de  comportas,  sendo os de  Na+  mais rápidos que os de  K+,  
gerando assim um  déficit positivo no   interior  da  célula

Canais de  Na  +  abertos pelo estímulo elétrico.    


Mantendo  a  membrana  
despolarizada

Canais de  Na+  controlados por


Voltagem abrem à Na+  entra
à membrana+

101
A  membrana não pode desencadear um  segundo portencial de  ação até
que os canais de  Na+ tenham retornado a  conformação fechada

Figure  11-­29   Molecular  Biology  of  the  Cell (©  Garland  Science  2008)
Repolarizando a  membrana
Músculo estriado
esquelético
Neurônio   motor  

Acetilcolinesterase  à
degrada  a  acetilcolina

Acetilcolina

Íons à Na+  à despolarizando a


membrana à Músculo se  contrai!

Figure  11-­36   Molecular  Biology  of  the  Cell (©  Garland  Science  2008)
105
106

Você também pode gostar