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ANÁLISE DE CIRCUITOS I
Universidade do Algarve
Escola Superior de Tecnologia
Aulas Teóricas
ANÁLISE DE CIRCUITOS I
(2008/2009)
ADEE-EST-UALG 2008/09 1
Definições
1. ELECTRICIDADE 2. CARGA
Classe de fenómenos físicos que É a quantidade de
resultam da existência de cargas electricidade, expressa em
eléctricas e da interacção entre Coulombs [C].
estas. Pode ser positiva ou negativa, sendo
Quando uma carga é estacionária ou estática, ambos os tipos manifestações contrárias da
produz forças eléctricas na região onde está mesma propriedade física.
presente, e, quando em movimento, produz efeitos Apresenta-se na Natureza com valores
magnéticos. múltiplos inteiros da carga eléctrica
elementar, que é a carga do electrão, cujo
valor é simbolizado por e = – 1,6×10–19 C.
O protão tem carga com a mesma
magnitude, mas sinal positivo.
A lei da conservação da carga afirma que a
carga não pode ser criada nem destruída.
Desta forma, num sistema fechado, a soma
algébrica das cargas eléctricas é constante.
Definições
3. CORRENTE ELÉCTRICA Sentido Convencional
Movimento ordenado de É o sentido do deslocamento das cargas
portadores de carga eléctrica. positivas.
A sua intensidade é a Sentido Electrónico
quantidade de carga que É o sentido do deslocamento dos electrões, ou
atravessa uma dada superfície seja, oposto ao sentido convencional.
por unidade de tempo, expressa
em Ampéres [A].
dq t2
Condutor sob tensão
i= q = ∫ i ⋅ dt
dt t1
Sentido Sentido
Um Ampére é a intensidade de corrente que Electrónico Convencional
percorre um condutor quando há um
deslocamento de uma carga de 1 Coulomb
por segundo, através de uma secção
transversal desse condutor.
1A=1C/1s
Definições
Polaridades
4. TENSÃO
Para um elemento de um circuito a tensão tem
é o trabalho necessário para as seguintes convenções, com duplo subscrito:
deslocar uma carga unitária
entre dois pontos a e b, ou
ainda a diferença de energia
potencial entre a e b,
designada vab
Também é designada voltagem, Notar que: vab = −vba
ou diferença de potencial. A
unidade de tensão é o Volt
[V]. w Se um nó do circuito for estabelecido como
v=
q [V] referência (massa ou potencial zero), a tensão
em outro ponto do circuito pode ser
Se a tensão entre dois pontos é de 1 Volt, a representada com subscrito único:
energia para deslocar uma carga de 1
Coulomb é de 1 Joule.
1V = 1 J / 1 C
Definições
5. ENERGIA
Propriedade da matéria que se manifesta de diversas formas,
como a electricidade, o calor e o trabalho (capacidade de
produzir movimento nos corpos).
ADEE-EST-UALG 2008/09 5
Definições
A potência instantânea
6. POTÊNCIA consumida (ou gerada) no
é a razão à qual um elemento é igual ao produto da
elemento absorve ou gera tensão pela corrente.
energia.
p = v ⋅i
t2
dw
p= [ W ] w = ∫ p ⋅ dt [ J ]
dt t1
CONVENÇÃO PASSIVA
Se a potência for constante, a energia
absorvida (ou gerada) por um elemento Considera positiva a potência consumida por um
será o produto da potência pelo tempo de elemento; a corrente entra no terminal de maior
utilização: potencial.
w = p ⋅ Δt w
p=
Δt
A unidade de potência é o Watt, que
representa o consumo (ou produção) de
energia a uma taxa de 1 Joule por
segundo.
1 W = 1 J / 1 s
12 V a 12 V b 12 V c 12 V d
Potencial de referência
Potências consumidas
Considerámos a convenção passiva.
Pa = 12 ⋅ 3 = 36 W Valores positivos correspondem a potências absorvidas
(consumidas) pelo elemento;
Pb = (−12) ⋅ (−3) = 36 W
Valores negativos correspondem a potências geradas
Pc = 12 ⋅ (−3) = −36 W (fornecidas) pelo elemento ao circuito;
Pd = (−12) ⋅ 3 = −36 W
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo I – Conceitos Fundamentais 8
António Marques Sousa/Cristiano Cabrita ANÁ
ANÁLISE DE CIRCUITOS I
Elementos de Circuitos
FONTES INDEPENDENTES
São aquelas que estabelecem o valor de uma grandeza (corrente ou
tensão), quaisquer que sejam os restantes elementos do circuito.
FONTES DEPENDENTES
p = v ⋅i LEI DE
p = R ⋅i2
razão entre tensão e corrente no elemento,
representando a oposição do elemento à JOULE
passagem da corrente. A unidade é o
Ohm. O inverso é a condutância, expressa O gráfico tensão-corrente é linear:
em Siemens ou Mhos.
v
v 1 LEI DE
R= [Ω] G= [S ] OHM
i R
Pela convenção passiva, a corrente entra
no terminal positivo e há uma queda de
i
tensão na resistência, simbolizada por
A resistência é numericamente igual ao declive
da recta.
Condensadores
CONDENSADORES
Elementos passivos que apresentam uma relação linear entre a
variação de tensão e a corrente. Acumulam carga eléctrica.
Leis Básicas
1. LEI DE OHM
Numa resistência linear a tensão aos seus
terminais é directamente proporcional à
corrente que a atravessa.
A razão de proporcionalidade entre tensão e corrente é a resistência R.
V = R⋅I
Exemplo 1:
A tensão aos terminais duma resistência é de 10 V, e o valor da resistência é de 2 Ω. Qual é a
corrente que a atravessa?
Resolução:
De acordo com a lei de Ohm: V = R⋅I
10
Substituindo os valores: 10 = 2 ⋅ I ⇔ I= ⇔ I =5A
2
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo II – Leis e Teoremas dos circuitos eléctricos resistivos lineares 13
Leis Básicas
2. LEI DE JOULE
Numa resistência linear a potência consumida é
o produto da resistência pelo quadrado da
corrente.
V2
P = R⋅I 2 Formas alternativas: P=
R
ou P =V ⋅I
Exemplo 2: Exemplo 3:
Calcule a potência consumida pela Calcule a potência consumida por uma
resistência no exemplo 1. resistência de 20 Ω, sujeita a uma diferença
de potencial de 15 V.
Resolução:
Substituindo os valores dados:
Resolução:
152
P = 2 ⋅ 52 = 50 W P= ⇔ P = 11,25 W
20
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo II – Leis e Teoremas dos circuitos eléctricos resistivos lineares 14
António Marques Sousa/Cristiano Cabrita ANÁ
ANÁLISE DE CIRCUITOS I
N
I2
∑ in = 0 (−I1) + (−I 2 ) + I3 = 0
I1
n =1
N N
I3 ∑ientram=∑isaem I3 = I1 + I 2
n=1 n=1
N
∑iout = 0 I1 + I 2 + (−I3 ) = 0
n=1
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Atenção:
1A
Neste circuito os elementos não
estão representados, para
maior simplicidade
2A
10A I1 I2 3A
I3
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António Marques Sousa/Cristiano Cabrita ANÁ
ANÁLISE DE CIRCUITOS I
Resolução Exemplo 5
Nó 1: 10 − 1 + 2 − I1 = 0
⇔ I1 = 11 A
1 1A
2 Nó 2: − 2 +1− 3 + I2 = 0
⇔ I2 = 4 A
2A
Nó 3: I3 − I 2 + 3 = 0
10A I1 I2 3A
⇔ I3 = 1 A
I3
Nó 4: − 10 + I1 − I 3 = 0
3
4 ⇔ I3 = 1 A
M
∑Vm = 0 12 −V1 + V2 = 0
n =1
ou M M
∑quedas = ∑elevações V1 =V2 +12
m=1 m=1 I
M
ou ∑quedas = 0 −12 + V1 + (−V2 ) = 0
m=1
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António Marques Sousa/Cristiano Cabrita ANÁ
ANÁLISE DE CIRCUITOS I
Exemplo:
Calcule o valor das tensões V1, V2 e V3 no circuito abaixo.
15 V
–
25 V 10 V V2
–
+
+
–
–
+ + +
20 V V1 V3
– – –
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15 V
+
Resolução do Exemplo 6
2
25 V 10 V V2
+
–
+
+
–
+ + +
V1
20 V 1 3 V3
– – –
Malha 1: − 20 − 25 + 10 + V1 = 0 Malha 3: − V1 + V2 + V3 = 0
⇔ V1 = 35 V ⇔ V3 = 30 V
Malha 2: 15 −V2 − 10 = 0
⇔ V2 = 5 V
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António Marques Sousa/Cristiano Cabrita ANÁ
ANÁLISE DE CIRCUITOS I
Associações de Resistências
V1 = R1 ⋅ I
SÉRIE De acordo com a lei de Ohm: V2 = R2 ⋅ I
São percorridas pela mesma
corrente. V3 = R3 ⋅ I
A
De acordo com a lei de Kirchhoff das
I Tensões:
B V AB = V1 + V2 + V3 ⇔
V AB = R1 ⋅ I + R2 ⋅ I + R3 ⋅ I
A resistência equivalente é o valor que pode
substituir toda a associação e produzir os ⇔ V AB = ( R1 + R2 + R3 ) ⋅ I
mesmos efeitos (corrente).
A resistência equivalente é:
+
− ⇔ Req = R1 + R2 + R3
V AB = Req ⋅ I
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Associações de Resistências
1 1 1 1
+ ⇔ = + +
Req R1 R2 R3
A resistência equivalente é:
−
1
Req =
⇔ 1 1 1
V + +
I= R1 R2 R3
Req
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António Marques Sousa/Cristiano Cabrita ANÁ
ANÁLISE DE CIRCUITOS I
SÉRIE
N
Req = R1 + R2 + ... + RN = ∑ Rn
n =1
PARALELO 1 1
Req = = N
1 1 1 1
+ + ... +
R1 R2 RN ∑ Rn
1
R1 ⋅ R2
Se forem apenas 2 resistências:
Req =
R1 + R2
R
Se forem N resistências iguais: Req =
N
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SÉRIE 1 1
Geq = = N
1 1 1 1
+ + ... +
G1 G2 GN ∑ Gn
1
G1 ⋅ G2
Geq =
Se forem apenas 2 condutâncias: G1 + G2
G
Se forem N condutâncias iguais: Geq =
N
PARALELO
N
Geq = G1 + G2 + ... + GN = ∑ Gn
n =1
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António Marques Sousa/Cristiano Cabrita ANÁ
ANÁLISE DE CIRCUITOS I
Exemplo: Exemplo:
Calcule a resistência equivalente do Calcule a condutância equivalente
circuito. dos circuitos 1 e 2.
1 1 3
Geq = G1 + G2 = + = = 0,75 S
Como são apenas 2 resistências: 2 4 4
2⋅4 8 4
2 || 4 = = = = 1,33 Ω
2+4 6 3
2
Pela fórmula geral: 1
1 Geq = = 0,37 S
2 || 4 = = 1,33 Ω 1 1 1
1 1 + +
+ 2 5 0,5
2 4
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1
20 || 10 || 10 = =4
1 1 1
+ +
20 10 10
1
4 || 5 || 20 = =2
1 1 1
+ + ⇒
4 5 20
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ANÁLISE DE CIRCUITOS I
Req = 15 Ω
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DIVISOR DE TENSÃO
Sem carga
R2
V2 = ⋅V
R1 + R2
Com carga
R2 || RL
V2 = ⋅V
R1 + ( R2 || RL )
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António Marques Sousa/Cristiano Cabrita ANÁ
ANÁLISE DE CIRCUITOS I
DIVISOR DE TENSÃO
De acordo com a lei de
V1 = R1 ⋅ I
Ohm:
V2 = R2 ⋅ I
V V
I= =
Req R1 + R2
R1
V1 = ⋅V
• Duas ou mais resistências em série R1 + R2
• É possível calcular as tensões nas resistências
sem precisar de determinar a corrente R2
V2 = ⋅V
R1 + R2
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Divisor de Tensão
Com carga
Sem carga
20 ⋅ 5
R2 || RL = = 4Ω
20 + 5
R2 20
V2 = ⋅V = ⋅12 V2 =
4
⋅12
R1 + R2 10 + 20 10 + 4
⇔ V2 = 8 V
⇔ V2 = 3,43 V
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ANÁLISE DE CIRCUITOS I
Divisor de Corrente
DIVISOR DE CORRENTE
Determinando a resistência equivalente,
R1 ⋅ R2
V = Req ⋅ I = ⋅I (3)
R1 + R2
Igualando (3) com (1)
obtemos
R1 ⋅ R2
R1 ⋅ I1 = ⋅I
R1 + R2
• Duas ou mais resistências em paralelo
Os resultados finais são.
• É possível calcular as correntes nas
resistências sem precisar de determinar a tensão
R2
I1 = ⋅I
Repare que V = V1 = V2 R1 + R2
SÉRIE
V = V1 − V2 − V3
PARALELO Atenção:
Só é possível se
V V = V1 = V2
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ANÁLISE DE CIRCUITOS I
SÉRIE Atenção:
Só é possível se
I = I1 = I 2 = − I 3
PARALELO
I = I1 + I 2 − I 3
I
I I
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Exemplo: Exemplo:
Calcule a tensão equivalente entre A e B. Calcule a corrente que entra no terminal B.
A
Resolução:
VAB = 6 − 10 − 8 + 20
B
Resolução:
⇔ VAB = 8 V Temos que considerar a fonte equivalente no
sentido AÆB, logo
I = 10 − 5 − 4
⇔ I =1A
Lembre-se:
VBA = −8 V Lembre-se: O resultado anterior é equivalente a
A
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ANÁLISE DE CIRCUITOS I
RESISTÊNCIA
Pcons= R ⋅ I 2 = 4 ⋅ 42 = 64 W
FONTE CONTROLADA
Vfc = 5⋅ I = 5⋅ 4 = 20V
Resolução:
Como é uma fonte de tensão controlada por
corrente e temos só uma única malha aplicamos
Pcons=Vfc ⋅ I = 20⋅ 4 = 80 W
a LKT (KVL),
Verificação da lei da conservação da potência
−36+ 4⋅ I + 5⋅ I = 0
PconsTotal= −144+ 64+80= 0
⇔ I =4A
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Transformação de Fontes
Vs
Is =
R
⇔
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ANÁLISE DE CIRCUITOS I
Exemplo:
Determine o valor de V por substituição de fontes.
12
Is = =2A
4+2
Vs 12
Is = = =4A
R 3
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8
V= ⋅4
2+8
V = 2⋅2 = 4 V
⇔ V = 3,2 V
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ANÁLISE DE CIRCUITOS I
Outro exemplo: 2A
I
2Ω 1Ω 2A
Determine o valor de I por substituição de fontes.
2A
Passo 1
1V
+ 4Ω Passo 3
-
1Ω
Substituição das fontes de correntes
pelas fontes de tensão equivalentes:
I 2Ω 1Ω 1Ω
2Ω 1Ω
Passo 2 I
- +
+
4V 2V -
Quer a
resistência de
4Ω como a fonte
+ 4Ω
1V -
de 1V podem
1Ω ser desprezadas
2A para efeitos de
2A cálculo de
I correntes
2Ω 1Ω
−4 − 2
I= = −1,5 A
4
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YΔ
1 R12 2
1 2 R ⋅ R + R2 ⋅ R3 + R1 ⋅ R3
R12 = 1 2
R1 R2 R3
R13 R23
R3 ⇒
3 R ⋅ R + R2 ⋅ R3 + R1 ⋅ R3
3 R13 = 1 2
R2
1 2 1 2
R1 R2
⇒ R ⋅ R + R2 ⋅ R3 + R1 ⋅ R3
R3 R23 = 1 2
3
R1
3
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ANÁLISE DE CIRCUITOS I
ΔY
1 R12 2 1 2
R12 ⋅ R13
R1 =
R1 R2 R12 + R23 + R13
R13 R23
R3
⇒
R12 ⋅ R23
3 3 R2 =
R12 + R23 + R13
1 2 1 2
R1 R2
R13 ⋅ R23
⇒ R3 =
R3 R12 + R23 + R13
3
3
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Resumo YΔ e ΔY
R12 ⋅ R13
R1 =
1 2 R12 + R23 + R13
R12 R12 ⋅ R23
R2 R2 =
R1 R12 + R23 + R13
R13 ⋅ R23
R3 =
R12 + R23 + R13
R13 R23 R ⋅ R + R2 ⋅ R3 + R1 ⋅ R3
R12 = 1 2
R3 R3
R ⋅ R + R2 ⋅ R3 + R1 ⋅ R3
R13 = 1 2
R2
R ⋅ R + R2 ⋅ R3 + R1 ⋅ R3
3 R23 = 1 2
R1
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ANÁLISE DE CIRCUITOS I
Exemplo:
Fazemos agora uma transformação Δ-Y
Calcule a resistência equivalente do circuito.
1
Os valores são expressos em Ohms.
1
R1
2 3
⇔ R2 R3
2 3
5⋅4 5 5⋅ 3 5
Uma simplificação possível através de
associação de resistências é
R1 = = Ω ; R2 = = = 1,25 Ω
5+3+ 4 3 5+3+ 4 4
3⋅4
R3 = =1Ω
5+3+ 4
Resolvendo a associação paralelo,
2⋅6
2 || 6 = = 1, 5 Ω
2 + 6
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo II – Leis e Teoremas dos circuitos eléctricos resistivos lineares 43
Exemplo (cont.)
8⋅5 8 8⋅2 16
R1 = = Ω ; R2 = = Ω
8+2+5 3 8 + 2 + 5 15
2 ⋅5 2
R3 = = Ω
8+2+5 3
1 5 16 3 ,917 ⋅ 3 ,167
R eq = + + ⇔
3 15 3 ,917 + 3 ,167
R eq = 4 , 48 Ω
2 3
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ANÁLISE DE CIRCUITOS I
Teorema de Thévenin
V th = V AB ( aberto )
A A resistência de Thévenin é a
razão entre a tensão de
Thévenin e a corrente de curto-
circuito entre os terminais A e B.
V th
B R th =
I sc
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo II – Leis e Teoremas dos circuitos eléctricos resistivos lineares 45
Cálculo de Vth:
Como o circuito está aberto entre A e B não
5 ⋅ 20
há corrente na resistência de 4 Ω. Usando um
R th = 4 + ( 5 || 20 ) = 4 +
divisor de tensão temos
5 + 20
20
V ab = V 20 Ω = ⋅ 50
20 + 5
R th = 8 Ω
V th = 40 V
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo II – Leis e Teoremas dos circuitos eléctricos resistivos lineares 46
António Marques Sousa/Cristiano Cabrita ANÁ
ANÁLISE DE CIRCUITOS I
FIR –cont.
Circuito equivalente de
Thévenin
⇔
B
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo II – Leis e Teoremas dos circuitos eléctricos resistivos lineares 47
V ab
I =
5 Lei de
Ohm
Vab − 2 ⋅ I
I2 =
10
Cálculo de Vth:
Aplicam-se as leis de Ohm e Kirchhoff das Resolvendo o sistema de equações
correntes. Não circula corrente na resistência de
4Ω. I = 0 , 769 A
I 2 = 0 , 231 A ⇒ V th = 3 ,846 V
I2
V ab = 3 ,846 V
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo II – Leis e Teoremas dos circuitos eléctricos resistivos lineares 48
António Marques Sousa/Cristiano Cabrita ANÁ
ANÁLISE DE CIRCUITOS I
V = V ab − 4
Cálculo de Rth:
I2 + I = 1
Anulamos apenas a fonte independente. Aplicamos
uma fonte de teste aos terminais A e B.
(V ab − 4 ) − 2 ⋅ I
I2 =
10
I2 +
Vab
V = 5⋅I
–
Resolvendo o sistema de equações
I = 0 , 769 A
V ab
I 2 = 0 , 231 A ⇒ R th =
1
V ab = 7 ,846 V
+
Vab
– R th = 7 ,846 Ω
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo II – Leis e Teoremas dos circuitos eléctricos resistivos lineares 49
I2 +
Vab
–
I + I2 = 1
Cálculo de Vth: V ab
I = V ab
Como não há fontes independentes a tensão 10 ⇒ R th =
em circuito aberto é nula.
1
V ab − 2 ⋅ I
I2 =
5
V th = 0
R th = 3 ,846 Ω
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo II – Leis e Teoremas dos circuitos eléctricos resistivos lineares 50
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ANÁLISE DE CIRCUITOS I
Teorema de Norton
I N = I cc
A A resistência de Norton é a
razão entre a tensão de circuito
aberto e a corrente de curto-
circuito entre os terminais A e B.
V th
R N = R th =
B
IN
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo II – Leis e Teoremas dos circuitos eléctricos resistivos lineares 51
R eq = 5 + ( 4 || 20 ) = 8 ,333 Ω
V 50
I = = =6A
R eq 8 ,333
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António Marques Sousa/Cristiano Cabrita ANÁ
ANÁLISE DE CIRCUITOS I
Vx V − Vx
−1 + + IN + =0 LKC
2 2
IN
+ 3 // 6 Divisor de
Vx = V
3 // 6 + 2 tensão
Vx
V Lei de
– IN =
1 Ohm
2
Cálculo de RN: ⇒ IN = A
3
Anulamos apenas a fonte independente. Aplicamos uma fonte de
V V LKC
teste aos terminais A e B. −1 + + x =0
2 + 3 // 6 2
V ab = 1 × 1 + V LKV
3 // 6 Divisor de
Vx = V
3 // 6 + 2 tensão
⇒ R N = 3Ω
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo II – Leis e Teoremas dos circuitos eléctricos resistivos lineares 53
A
A
⇔
B
B
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo II – Leis e Teoremas dos circuitos eléctricos resistivos lineares 54
António Marques Sousa/Cristiano Cabrita ANÁ
ANÁLISE DE CIRCUITOS I
Linearidade
LINEARIDADE
Propriedade de um elemento que descreve uma proporção directa entre
causa e efeito.
Combina as propriedades da homogeneidade e da aditividade.
HOMOGENEIDADE
Se a grandeza de entrada é multiplicada por uma constante, a saída
será multiplicada pela mesma constante.
Exemplo: Para uma resistência V = R I
Se a corrente for k I ⇒ V = k R I
ADITIVIDADE
A resposta a uma soma de entradas é a soma das respostas a cada
entrada aplicada separadamente.
Se V1 = R I1 e V 2= R I 2 ⇒ V = R ( I 1 + I 2 ) = V 1 + V2
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo II – Leis e Teoremas dos circuitos eléctricos resistivos lineares 55
Teorema da Sobreposição
TEOREMA DA SOBREPOSIÇÃO
A tensão aplicada a um elemento linear (ou a corrente que o
atravessa) é a soma algébrica das tensões (ou correntes) nesse
elemento devidas à acção de cada fonte independente actuando de
forma isolada.
Não pode ser aplicada à potência, porque esta não é linear.
Passos a seguir
1 – ANULAR(desactivar)todas as fontes INDEPENDENTES excepto uma.
MANTENHA ACTIVAS todas as fontes controladas. Redesenhe o circuito e
calcule a resposta (corrente ou tensão) devida a essa fonte activa
usando um método conveniente.
2 – Repetir o passo 1 para cada uma das outras fontes INDEPENDENTES.
3 – Determine o valor da grandeza SOMANDO ALGEBRICAMENTE as
contribuições de todas as fontes independentes.
ANULAR FONTES DE CORRENTE significa substitui-las por CIRCUITOS ABERTOS.
ANULAR FONTES DE TENSÃO significa substitui-las por CURTO-CIRCUITOS.
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo II – Leis e Teoremas dos circuitos eléctricos resistivos lineares 56
António Marques Sousa/Cristiano Cabrita ANÁ
ANÁLISE DE CIRCUITOS I
Sobreposição (exemplo)
R eq = ( 4 || 12 ) + 3 = 6 Ω
12
I1 = ⇔ I1 = 2 A
6
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo II – Leis e Teoremas dos circuitos eléctricos resistivos lineares 57
R eq ( ramo I) = 4 + ( 4 || 3 ) = 5 , 714 Ω
R eq = 8 + 4 + ( 4 || 3 ) = 13 , 714 Ω 8
I = ⋅ 3 = 1, 75 A
− 24 8 + 5 , 714
I = = − 1, 75 A
13 , 714 4
I3 = ⋅ 1, 75 ⇔ I3 = 1 A
4 3+ 4
I2 = ⋅I ⇔ I 2 = −1 A
3+4
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo II – Leis e Teoremas dos circuitos eléctricos resistivos lineares 58
António Marques Sousa/Cristiano Cabrita ANÁ
ANÁLISE DE CIRCUITOS I
Sobreposição (conclusão)
I = I1 + I 2 + I 3
⇔ I = 2 + ( − 1) + 1
⇔ I =2A
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo II – Leis e Teoremas dos circuitos eléctricos resistivos lineares 59
2
R = R th
⇒ ⎛ V th ⎞
P = ⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ R A resistência da carga deve ser igual
⎝ R th + R ⎠ à resistência interna do circuito.
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo II – Leis e Teoremas dos circuitos eléctricos resistivos lineares 60
António Marques Sousa/Cristiano Cabrita ANÁ
ANÁLISE DE CIRCUITOS I
POTÊNCIA MÁXIMA
⎛ ⎞
2
V th2
Pmax = ⎜⎜
V th
⎟⎟ ⋅ R th ⇔ Pmax =
⎝ R th + R th ⎠ 4 ⋅ R th
Vth=20V RL
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo II – Leis e Teoremas dos circuitos eléctricos resistivos lineares 61
elo
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo III – Métodos sistemáticos para a análise de circuitos eléctricos lineares 62
António Marques Sousa/Cristiano Cabrita ANÁ
ANÁLISE DE CIRCUITOS I
Método Nodal
1º Passo
•Identificar todos os nós essenciais do circuito e escolher um deles como nó de referência.
O número total de nós essenciais é n.
2º Passo
•Obter (n – 1) equações pela aplicação da Lei de Kirchhoff das Correntes a todos os nós, excepto o de
referência.
•Haverá mais uma equação por cada fonte controlada presente no circuito. O número total de equações
será:
n – 1 + número de variáveis de controlo de fontes controladas.
3º Passo
•Resolver o sistema de equações obtido de modo a conhecer as tensões nodais e, a partir destas, calcular
os valores de todas as grandezas do circuito.
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo III – Métodos sistemáticos para a análise de circuitos eléctricos lineares 63
(G3 + G2 + G1 ) ⋅ v1 + (− G1 ) ⋅ v2 = ia
(− G1 ) ⋅ v1 + (G1 + G4 ) ⋅ v2 = ib − ia
Substituindo os valores numéricos
⎛1 1 1⎞ ⎛ 1⎞
⎜ + + ⎟ ⋅ v1 + ⎜ − ⎟ ⋅ v2 = 5
⎝3 6 2⎠ ⎝ 2⎠
⎛ 1⎞ ⎛1 1⎞
Sabendo que G representa a condutância, aplicando a ⎜ − ⎟ ⋅ v1 + ⎜ + ⎟ ⋅ v2 = 3 − 5
KCL aos nós 1 e 2 obtém-se, respectivamente: ⎝ 2⎠ ⎝2 4⎠
G3 ⋅ v1 + G 2 ⋅ v1 + G1 (v1 − v 2 ) − i a = 0 Solução:
v1 = 5,5 V
G1 (v 2 − v1 ) + G 4 ⋅ v 2 − ib + i a = 0
v2 = 1 V
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo III – Métodos sistemáticos para a análise de circuitos eléctricos lineares 64
António Marques Sousa/Cristiano Cabrita ANÁ
ANÁLISE DE CIRCUITOS I
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo III – Métodos sistemáticos para a análise de circuitos eléctricos lineares 65
[I ] = ⎡⎢
5⎤
i2 = 3 − 5 = −2 ⎥A
⎣ − 2⎦
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo III – Métodos sistemáticos para a análise de circuitos eléctricos lineares 66
António Marques Sousa/Cristiano Cabrita ANÁ
ANÁLISE DE CIRCUITOS I
[V ] = [G ]−1 [ I ]
vi = valor da tensão no nó ' i '
(diferença de potencial para o nó de referência)
−1
⎡1 1 1 1 ⎤
⎢ + + −
2 ⎥ ⎡5⎤ ⎡5,5⎤
[V ] = ⎢ 3 6 2 ⎥ ×⎢ ⎥ = ⎢ 1 ⎥ V
⎢ −1 1 1⎥
+ ⎣ −2 ⎦ ⎣ ⎦ Solução:
⎢⎣ 2 2 4 ⎥⎦
v1 = 5,5 V
v2 = 1 V
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo III – Métodos sistemáticos para a análise de circuitos eléctricos lineares 67
Exemplo: Resolução pelo método matricial por inspecção directa dos valores das resistências.
⎡1 1 1 ⎤
⎢ + −
5 ⎥ S
[G ] = ⎢ 3 15 1 1⎥
⎢ − + ⎥
⎣ 5 5 2⎦
3+5 ⎤
[I ] = ⎡⎢ ⎥A
⎣10 − 5⎦
Solução:
v1 = 19,8 V
[V ] = [G ]−1[I ] = ⎡⎢
19,8⎤
12,8⎥V v2 = 12,8 V
⎣ ⎦
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo III – Métodos sistemáticos para a análise de circuitos eléctricos lineares 68
António Marques Sousa/Cristiano Cabrita ANÁ
ANÁLISE DE CIRCUITOS I
Nodal – Exemplo3
Exemplo: Resolução pelo método matricial por inspecção directa dos valores das resistências.
⎡ 1 1 ⎤
⎢ 5 − 0 ⎥
5
⎢ 1 ⎥
[G ] = ⎢− 1 1 1 1
+ + − ⎥ S
⎢ 5 5 3 5 5 ⎥
⎢ 0 1 1 1⎥
− +
⎢⎣ 5 2 5 ⎥⎦
⎡ 5+3⎤
[I ] = ⎢⎢ 5 − 5 ⎥⎥ A
⎡59,8⎤ ⎢⎣10 − 5⎥⎦
[V ] = [G ] −1
[I ] = ⎢⎢19,8⎥⎥ V
⎢⎣12,8 ⎥⎦
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo III – Métodos sistemáticos para a análise de circuitos eléctricos lineares 69
Método Nodal 3
NÓ 1 :
v1 − v2
−3+ −5=0
5
NÓ 2:
v2 − v1 v −v v
+5+ 2 3 −5+ 2 =0
5 5 3
NÓ 3:
v3 − v2 v
5+ − 10 + 3 = 0
5 2
Solução:
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo III – Métodos sistemáticos para a análise de circuitos eléctricos lineares 70
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ANÁLISE DE CIRCUITOS I
2º CASO – com fontes de tensão em série com resistência entre dois nós
NÓ 1 :
v1 v1 + 30 − v2
−2+ + =0
6 3
NÓ 2:
v2 − (v1 + 30) v −v
+4+ 2 3 =0
3 5
NÓ 3:
v3 − v2 v −8
−4+ 3 =0
5 10
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo III – Métodos sistemáticos para a análise de circuitos eléctricos lineares 71
NÓ 1 :
A tensão no nó 1 já está definida.
v1 = 10
NÓ 2 :
v 2 − v1 v 2
+ −5 = 0
5 4
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo III – Métodos sistemáticos para a análise de circuitos eléctricos lineares 72
António Marques Sousa/Cristiano Cabrita ANÁ
ANÁLISE DE CIRCUITOS I
4º Caso – com fonte de tensão entre dois nós, nenhum deles a referência
NÓ 1 :
Criar um SUPERNÓ
v1 v1 − v2
−5+ + =0
2 5
SUPERNÓ (2,3)
v2 − v1 v2 v3
+ + −5=0
5 4 4
Equação que relaciona os nós 2 e 3:
v2 + 10 = v3
Qualquer superfície fechada pode ser encarada
como um único nó ao qual se aplica a LKC.
Vamos obter uma equação para esse nó, Solução:
baseada nas tensões dos nós;
Em seguida, tiramos outra equação pela relação v1 = 8,889 V v2 = 6,111 V
entre as tensões nos nós que ficaram no interior
do SUPERNÓ.
v3 = 16,111 V
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo III – Métodos sistemáticos para a análise de circuitos eléctricos lineares 73
v2 − v1 v2 v3
+ + −8= 0
5 20 50
Equação que relaciona os nós 2 e 3:
v2 + 2 ⋅ ix = v3
Equação da fonte controlada:
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo III – Métodos sistemáticos para a análise de circuitos eléctricos lineares 74
António Marques Sousa/Cristiano Cabrita ANÁ
ANÁLISE DE CIRCUITOS I
1º Passo
•Desenhar grafo e construir uma árvore respectiva, com N nós.
•A cada ramo associa-se uma tensão
•Fontes de tensão devem ser colocadas nos ramos da árvore, se possível, e o valor respectivo
•Tanto fontes de corrente como correntes que controlam fontes devem ser colocadas em elos, se possível
•Existem (N-1) eqs. pois a árvore contém (N-1) ramos.
2º Passo
•Aplica-se a lei das correntes de Kirchhoff aos (N-1) nós, ignorando o nó de referência.
3º Passo
•Resolver o sistema de equações obtido de modo a conhecer as tensões nodais e, a partir destas, calcular
os valores de todas as grandezas do circuito.
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo III – Métodos sistemáticos para a análise de circuitos eléctricos lineares 75
1S
-
Nó (+) em vx: ⎧2vx+1×(vx-vy-4vy)=2
⎨
vy 2S 4vy
+
-+ Nó (+) em vy: ⎩1×vy+2×(vy-1)+1×(4vy+vy-vx)-2×vx=0
+
vx vx=26/9V
-
- 1V + vy=4/3V
-
vx
+
- vy +
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo III – Métodos sistemáticos para a análise de circuitos eléctricos lineares 76
António Marques Sousa/Cristiano Cabrita ANÁ
ANÁLISE DE CIRCUITOS I
1º Passo
•Identificar todos os ramos essenciais do circuito. O número total de ramos é r. Identificar as malhas do
circuito e respectivas correntes.
O número total de malhas é r-(n-1).
2º Passo
•Obter r-(n – 1) equações pela aplicação da Lei de Kirchhoff das Tensões a todas as malhas.
•Haverá mais uma equação por cada fonte controlada presente no circuito. O número total de equações
será: r-(n – 1) + número de variáveis de controlo de fontes
controladas.
3º Passo
•Resolver o sistema de equações obtido de modo a conhecer as correntes nas malhas, e, a partir destas,
calcular os valores de todas as grandezas do circuito.
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo III – Métodos sistemáticos para a análise de circuitos eléctricos lineares 77
Malhas (cont.)
Lembrar que:
A corrente de malha é uma grandeza fictícia. O seu valor só corresponde à
corrente num elemento se este estiver na periferia do circuito.
NÃO se pode percorrer uma malha onde esteja presente uma fonte de corrente,
porque não se conhece o valor da diferença de potencial (há a possibilidade de se
atribuir uma incógnita a esse valor e percorrer as malhas sem uso da supermalha
– ver apontamentos) .
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo III – Métodos sistemáticos para a análise de circuitos eléctricos lineares 78
António Marques Sousa/Cristiano Cabrita ANÁ
ANÁLISE DE CIRCUITOS I
ia ib ie
ic id
2
1 3
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo III – Métodos sistemáticos para a análise de circuitos eléctricos lineares 80
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ANÁLISE DE CIRCUITOS I
ATENÇÃO:
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo III – Métodos sistemáticos para a análise de circuitos eléctricos lineares 81
i i i
a b e
i i
c d
1 2 3
⎡1 + 5 −5 0 ⎤ ⎡ 6 −5 0 ⎤
[R] = ⎢⎢ − 5 5 + 2 + 4 + 2 − 4 ⎥ = ⎢− 5 13 − 4⎥
⎥ ⎢ ⎥ [I ] = [R ]−1 [V ]
⎢⎣ 0 −4 4 + 4⎥⎦ ⎢⎣ 0 − 4 8 ⎥⎦
⎡ 12 ⎤ ⎡3,3415⎤
[V ] = ⎢⎢ 4 ⎥⎥ [I ] = ⎢⎢1,6098 ⎥⎥ A
⎣⎢− 6⎦⎥ ⎣⎢0,0549⎦⎥
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo III – Métodos sistemáticos para a análise de circuitos eléctricos lineares 82
António Marques Sousa/Cristiano Cabrita ANÁ
ANÁLISE DE CIRCUITOS I
1 2
Malha 1:
− 10 + 5 ⋅ I1 + 2( I1 − I 2 ) = 0
Malha 2: I 2 = −3
Solução: I1 = 0,571 A
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo III – Métodos sistemáticos para a análise de circuitos eléctricos lineares 83
Malha 1: I1 = 4
SUPERMALHA (2,3): − 10 + 1( I 2 − I1) + 1( I 3 − I1) + 2 ⋅ I 3 = 0
Equação da fonte: I 2 − I3 = 5
Solução: I1 = 4 ; I 2 = 8,25 ; I 3 = 3,25 A
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo III – Métodos sistemáticos para a análise de circuitos eléctricos lineares 84
António Marques Sousa/Cristiano Cabrita ANÁ
ANÁLISE DE CIRCUITOS I
1 2 3
Malha 3: 3( I 3 − I 2 ) + 3I 3 = 0
Equação da fonte
independente:
I 2 − I1 = 0,9
Equação da fonte
controlada:
10 ⋅ ix = I 2
Equação do
controlo:
ix = I1
Solução: I1 = 0,1 ; I 2 = 1 ; I 3 = 0,5 A
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo III – Métodos sistemáticos para a análise de circuitos eléctricos lineares 85
•Fontes de tensão devem ser colocadas nos ramos da árvore, se possível, e o valor respectivo
•Tanto fontes de corrente como correntes que controlam fontes devem ser colocadas em elos, se possível
2º Passo
•Resolver o sistema de equações obtido de modo a conhecer as correntes dos elos e, a partir destas,
calcular os valores de todas as grandezas do circuito.
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo III – Métodos sistemáticos para a análise de circuitos eléctricos lineares 86
António Marques Sousa/Cristiano Cabrita ANÁ
ANÁLISE DE CIRCUITOS I
+
Em ia:⎧1× (ia-7)+2 × (ia+ib)+3× ia=0
⎨
-
7V
2Ω 1Ω
Em ib: -7+2 × (ia+ib)+1× ib=0
⎩
ia
ia=0,5A
7 ib=2A
ib
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo III – Métodos sistemáticos para a análise de circuitos eléctricos lineares 87
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo III – Métodos sistemáticos para a análise de circuitos eléctricos lineares 88
António Marques Sousa/Cristiano Cabrita ANÁ
ANÁLISE DE CIRCUITOS I
Comparação - Nós
1 2
NÓ 1:
3
V1 − 193 V −V
− 0,4 ⋅ V y + 1 2 = 0
10 2,5
V2 − V1 V − (0,8 ⋅ Vx + V3 )
NÓ 2: − 0,5 + 2 =0 Equação da VCCS:
2,5 10
⎛ V − 0,8 ⋅ Vx − V3 ⎞
Vy = 2 ⋅ ⎜ 2 ⎟
NÓ 3: V3 V + 0,8 ⋅ Vx − V2 ⎝ 10 ⎠
+ 0,5 + 3 =0
7,5 10
Equação da VCVS:
Comparação: malhas
Equação do controlo
da VCVS:
Vx = −7,5 ⋅ I 2
Equação do controlo
da VCCS:
1 2 3
Vy = 2 ⋅ I3
0, 4 ⋅ V y = I 2 − I1 I 3 − I 2 = 0,5
V V − V2
V1 V1 − 10 Nó 3: + =0
Nó 1: + +1= 0 60 40
10 10
Nó 2: V2 − 5 V2 − V
−1 +
10
+
40
=0
Solução: V = Vth = 8,18 V
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo III – Métodos sistemáticos para a análise de circuitos eléctricos lineares 91
1 t 1 t
i=
L ∫− ∞
v ⋅ dt = ∫ v ⋅ dt + i (t0 )
L t0 di/dt
A auto-indução é numericamente igual ao declive
da recta.
Bobinas
Observar que:
Se a corrente for constante, não haverá tensão aos seus terminais, pelo que se comporta como
um CURTO-CIRCUITO para corrente contínua.
Quanto maior a auto-indução, maior será a carga armazenada para uma dada corrente.
A corrente numa bobina não varia instantaneamente entre dois valores, o que origina arcos
eléctricos em circuitos de natureza predominantemente indutiva.
NUNCA se deve interromper um circuito duma bobina percorrida por corrente, porque o arco
eléctrico pode ser perigoso.
Condensadores
CONDENSADORES
Elementos passivos que apresentam uma relação linear entre a
variação de tensão e a corrente. Acumulam carga eléctrica.
1 t 1 t
dv/dt
v=
C ∫− ∞
i ⋅ dt = ∫ i ⋅ dt + v(t0 )
C t0
A capacidade é numericamente igual ao declive
da recta.
Condensadores
Observar que:
Se a tensão for constante, não haverá corrente a percorrê-lo, pelo que se comporta como um
CIRCUITO ABERTO para corrente contínua.
Caso a tensão esteja a crescer, a corrente apresentará valor positivo e o condensador estará a
acumular energia.
Quanto maior a capacidade, maior será a carga armazenada para uma dada tensão.
Quadripolos – Introdução
- Um circuito complexo é um conjunto de sub-circuitos interligados:
I1 I2
Como representar o Quadripolo Altofalante
Amplificador??
Emissor
(Amplificador)
I2
I1
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo V – Teoria dos quadripolos lineares 96
António Marques Sousa/Cristiano Cabrita ANÁ
ANÁLISE DE CIRCUITOS I
I
+ BIPOLO ou
REDE
V
LINEAR PORTO
−
(MONOPORTO)
I
I1 I2
+ +
REDE
QUADRIPOLO
V1 V2 ou
LINEAR
− −
BIPORTO
I1 I2
Definições
PORTO
É um acesso à rede que consiste num par de terminais; a corrente que entra num dos
terminais sai pelo outro terminal, de forma que a corrente resultante que entra no
porto é nula.
BIPOLO OU MONOPORTO
É uma rede linear com UM PAR de terminais, ou seja, apenas UM PORTO de acesso.
QUADRIPOLO OU BIPORTO
É uma rede linear com dois pares de terminais, ou seja, dois portos separados de
entrada e de saída.
Exemplos:
Circuitos que envolvem ampops, transístores e transformadores.
Parâmetros
PARÂMETROS
Para caracterizar um quadripolo usam-se 6 tipos diferentes de parâmetros, que resultam das
combinações possíveis das quatro grandezas duas a duas, tratando duas como variáveis
independentes.
Recíprocos
QUADRIPOLOS RECÍPROCOS
São biportos lineares, que não incluem nem sequer FONTES CONTROLADAS,
Tipos de Parâmetros
Variáveis Variáveis
DESCRIÇÃO Equações
Independentes Dependentes
TRANSMISSÃO V2 V1 V1 = A ⋅ V2 − B ⋅ I 2
T I2 I1 I1 = C ⋅ V2 − D ⋅ I 2
TRANSMISSÃO V1 V2 V2 = a ⋅ V1 − b ⋅ I1
INVERSA T´ I1 I2 I 2 = c ⋅ V1 − d ⋅ I1
Parâmetros de Impedância, z
Matriz de
Equações impedâncias
Impedância – Exemplo
I1 I2
+ +
V1 V2
− −
I1 I2
Impedância – Exemplo-(cont.)
Resolução:
Para calcular z11 e z21 temos que fazer I2=0, ou seja, deixar os terminais de saída em
circuito aberto, aplicando uma tensão V1 à entrada.
V2
I2=0
+ +
V1 V2
− −
I2=0
V1 (3 + 4)I1 V2 4I1
z11 = = =7 z 21 = = =4
I1 I I1 I1 I2 =0
I1
2 =0
I1=0 V1
+ +
V1 V2
− −
I1=0
V1 4I 2 V2 (2 + 4)I 2
z12 = = =4 z 22 = = =6
I2 I I2 I2 I1 = 0
I2
1 =0
z11 = 7 z12 = 4 z 21 = 4 z 22 = 6
NA FORMA MATRICIAL
⎡7 4⎤ ⎡ V1 ⎤ ⎡7 4 ⎤ ⎡ I1 ⎤
[ Z] = ⎢ ⎥ ⎢ V ⎥ = ⎢ 4 6 ⎥ ⋅ ⎢I ⎥
⎣4 6⎦ ⎣ 2⎦ ⎣ ⎦ ⎣ 2⎦
EQUAÇÕES
V1 = 7 ⋅ I1 + 4 ⋅ I 2
V2 = 4 ⋅ I1 + 6 ⋅ I 2
Equações
V1 = z11 ⋅ I1 + z12 ⋅ I 2
Z12I2 Z21I1
V2 = z 21 ⋅ I1 + z 22 ⋅ I 2
QUADRIPOLO RECÍPROCO
Z12=Z21
Impedância ex2
I2=0
I1=0
+
+
V1
− V1
−
I1
Parâmetros de admitância
Matriz de parâmetros
Equações de admitância
I1 I2
+ +
V1 V2
− −
I1 I2
⎛ 1 ⎞
V1 ⎜ ⎟
I 3 + 2 // 4 ⎠
y11 = 1 = ⎝ = 3/13
V1 V =0
V1
2
⎛ 3// 4 ⎞
-V2 ⎜ ⎟/3
I1 ⎝ 2 + 3// 4 ⎠
y12 = = = −2 /13
V2 V =0 V2
1
⎛ 2 // 4 ⎞
-V1 ⎜ ⎟/2
I ⎝ 3 + 2 // 4 ⎠
y21 = 2 = = −2 /13
V1 V =0
V1
2
⎛ 1 ⎞
V2 ⎜ ⎟
I 2 + 3// 4 ⎠
y22 = 2 = ⎝ = 7 / 26
V2 V = 0 V2
1
ADEE-EST-UALG 2008/09 111
Parâmetros h
Matriz de parâmetros
Equações híbridos h
Unidades: I2 I2
h 21 = h 22 =
h11 (Ω); h22 (S); I1 V2 = 0
V2 I1 = 0
h12 e h21 adimensionais
V1 I1 ( 3 + 2 // 4 )
h11 = = = 13/ 3
I1 V I1
2 =0
⎛ 4 ⎞
V2 ⎜ ⎟
V 2+4⎠
h12 = 1 = ⎝ = 4/6
V2 I1 =0
V2
⎛ 4 ⎞
-I1 ⎜ ⎟
I2 4+2⎠
h21 = = ⎝ = −4 / 6
I1 V2 =0
I1
⎛ 1 ⎞
V2 ⎜ ⎟
I2 2+4⎠
h22 = = ⎝ = 1/ 6
V2 I1 =0
V2
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo V – Teoria dos quadripolos lineares 113
Parâmetros híbridos g
Matriz de parâmetros
Equações híbridos g
Unidades: V2 V2
g 21 = g 22 =
g11 (S); g22 (Ω); V1 I2 =0
I2 V1 = 0
g12 e g21 adimensionais
Parâmetros de transmissão T
Matriz de parâmetros
Equações de transmissão
V1 = A ⋅ V2 − B ⋅ I 2 ⎡A B ⎤
I1 = C ⋅ V2 − D ⋅ I 2
[ T] = ⎢ ⎥
⎣ C D⎦
Equação Matricial
CÁLCULO DOS PARÂMETROS
⎡ V1 ⎤ ⎡ A B ⎤ ⎡ V2 ⎤
⎢ I ⎥ = ⎢ C D ⎥ ⋅ ⎢ −I ⎥
V1 V1
A= B=−
⎣ 1⎦ ⎣ ⎦ ⎣ 2⎦ V2 I2 V
I2 =0 2 =0
Unidades: I1 I1
C= D=−
C (S); B (Ω); V2 I 2 =0
I2 V2 = 0
A e D adimensionais
V2 = a ⋅ V1 − b ⋅ I1 ⎡a b⎤
[ T '] = ⎢
I 2 = c ⋅ V1 − d ⋅ I1 ⎣c d ⎥⎦
Equação Matricial
CÁLCULO DOS PARÂMETROS
⎡ V2 ⎤ ⎡a b ⎤ ⎡ V1 ⎤
⎢ I ⎥ = ⎢ c d ⎥ ⋅ ⎢ −I ⎥ a=
V2
b=−
V2
⎣ 2⎦ ⎣ ⎦ ⎣ 1⎦ V1 I1 = 0
I1 V1 = 0
Unidades: I2 I2
c= d=−
c (S); b (Ω); V1 I I1
1 =0 V1 = 0
a e d adimensionais
G
z11 z11 y22 y22 H H A A d d
z21 Z y21 1 −
h21 h11 g 21 g 22 1 B T´ b
− −
z11 z11 y22 y22 H H A A d d
y22 1 H h11 1 g 22 d b
z11 Z − − − − A B
T
z21 z21 y21 y21 h21 h21 g 21 g 21 T´ T´
1 z22 Y y11 1 g11 G c a
− − −
h22
− C D T´ T´
z21 z21 y21 y21 h21 h21 g 21 g 21
Impedância-Z e Admitância-Y
[ Z] = [ Y ]−1 ou [ Y ] = [ Z ]−1
[ H ] = [G ]−1 ou
[G ] = [ H ]−1
ASSOCIAÇÃO DE QUADRIPOLOS
• ASSOCIAÇÃO PARALELO- PARALELO
I1 I1’ I2’ I2 ⎡ I1 ⎤ ⎡ I1 ' ⎤ ⎡ I1 '' ⎤
⎢ I ⎥ = ⎢ I '⎥ + ⎢ I ''⎥
+ Q’ + ⎣ 2⎦ ⎣ 2 ⎦ ⎣ 2 ⎦
ASSOCIAÇÃO DE QUADRIPOLOS
• ASSOCIAÇÃO SÉRIE-SÉRIE
⎡V1 ⎤ ⎡V1 ' ⎤ ⎡V1 '' ⎤
I1’ I2’ ⎢V ⎥ = ⎢V '⎥ + ⎢V ''⎥
⎣ 2⎦ ⎣ 2 ⎦ ⎣ 2 ⎦
+ +
+ Q’ +
V1’ V2’ ⎡V1 ' ⎤ ⎡ z11 ' z12 ' ⎤ ⎡ I1 ' ⎤
⎢V '⎥ = ⎢ z ' z '⎥ ⎢ I '⎥
-
I1’’ I2’’
-
⎣ 2 ⎦ ⎣ 21 22 ⎦ ⎣ 2 ⎦
V1 + + V2 Sabemos
que:
⎡V1 '' ⎤ ⎡ z11 '' z12 '' ⎤ ⎡ I1 '' ⎤
⎢V ''⎥ = ⎢ z '' z ''⎥ ⎢ I ''⎥
V1’’ V2’’
Q’’
- - - - ⎣ 2 ⎦ ⎣ 21 22 ⎦ ⎣ 2 ⎦
ASSOCIAÇÃO DE QUADRIPOLOS
• ASSOCIAÇÃO SÉRIE-PARALELO
⎡V1 ⎤ ⎡V1 ' ⎤ ⎡V1 '' ⎤
I1’ I2’ I2 ⎢ I ⎥ = ⎢ I '⎥ + ⎢ I ''⎥
⎣ 2⎦ ⎣ 2 ⎦ ⎣ 2 ⎦
+
+ Q’ +
I2’’
V1’ ⎡V1 ' ⎤ ⎡ h11 ' h12 ' ⎤ ⎡ I1 ' ⎤
⎢ I '⎥ = ⎢ h ' h '⎥ ⎢V '⎥
-
I1’= I1’’ ⎣ 2 ⎦ ⎣ 21 22 ⎦ ⎣ 2 ⎦
V1 + V2 Sabemos
que:
⎡V1 '' ⎤ ⎡ h11 '' h12 '' ⎤ ⎡ I1 '' ⎤
⎢ I ''⎥ = ⎢ h '' h ''⎥ ⎢V ''⎥
V1’’ Q’’
- - - ⎣ 2 ⎦ ⎣ 21 22 ⎦ ⎣ 2 ⎦
ASSOCIAÇÃO DE QUADRIPOLOS
• ASSOCIAÇÃO PARALELO-SÉRIE
⎡ I1 ⎤ ⎡ I1 ' ⎤ ⎡ I1 '' ⎤
I1 I1’ I2=I2’
⎢V ⎥ = ⎢V '⎥ + ⎢V ''⎥
⎣ 2⎦ ⎣ 2 ⎦ ⎣ 2 ⎦
+
+ Q’ +
⎡ I1 ' ⎤ ⎡ g11 ' g12 ' ⎤ ⎡V1 ' ⎤
⎢V '⎥ = ⎢ g ' g '⎥ ⎢ I '⎥
V2’
V1
I2’=I2’’
-
V2 ⎣ 2 ⎦ ⎣ 21 22 ⎦ ⎣ 2 ⎦
Sabemos
I1’’ +
que:
Q’’ ⎡ I1 '' ⎤ ⎡ g11 '' g12 '' ⎤ ⎡V1 '' ⎤
⎢V ''⎥ = ⎢ g '' g ''⎥ ⎢ I ''⎥
V2’’
-
-
- ⎣ 2 ⎦ ⎣ 21 22 ⎦ ⎣ 2 ⎦
⎡ I1 ⎤ ⎡ g11 ' g12 ' ⎤ ⎡V1 ⎤ ⎡ g11 '' g12 '' ⎤ ⎡V1 ⎤
⎢V ⎥ = ⎢ g ' g '⎥ ⎢ I ⎥ + ⎢ g '' g ''⎥ ⎢ I ⎥
Conclusão:
⎣ 2 ⎦ ⎣ 21 22 ⎦ ⎣ 2 ⎦ ⎣ 21 22 ⎦ ⎣ 2 ⎦ A associação paralelo-série resulta
⎡ I1 ⎤ ⎡ g11 '+ g11 '' g12 '+ g12 '' ⎤ ⎡V1 ⎤ ⎡V1 ⎤ num quadripolo cuja representação
⎢V ⎥ = ⎢ g '+ g '' g '+ g ''⎥ ⎢ I ⎥ = [G '+ G ''] ⎢ I ⎥ é a soma das matrizes híbridas G
⎣ 2 ⎦ ⎣ 21 21 22 22 ⎦ ⎣ 2 ⎦ ⎣ 2⎦ respectivas
ASSOCIAÇÃO DE QUADRIPOLOS
I1=I1’ I2’=-I1’’ I2=I2’’ ⎡V1 '⎤ ⎡ A11 ' B12 ' ⎤ ⎡V2 ' ⎤
+ + ⎢ I ' ⎥ = ⎢C ' D '⎥ ⎢ − I '⎥
+ ⎣ 1 ⎦ ⎣ 21 22 ⎦ ⎣ 2 ⎦
V1 Q’ V2’=V1’’ Q’’
V2 Sabemos
que: ⎡V
1 ''⎤ ⎡ A11 '' B12 '' ⎤ ⎡V2 '' ⎤
-
- -
⎢ I '' ⎥ = ⎢C '' D ''⎥ ⎢ − I ''⎥
⎣ 1 ⎦ ⎣ 21 22 ⎦ ⎣ 2 ⎦
I1 I2
R I1 I2
Tensão e corrente no
RL porto 2 não são
+ +
Vg + Q
V1 V2
- independentes e
- -
relacionam-se
I1 I2 através de RL
V2 = RL ( − I 2 )
a +
V1 +Ri Q V2 RL
- b -
Ri = V1 / I1
V1
Sabendo que: V2 = RL ( − I 2 ) Ri =
I1 V = R ( − I )
2 L 2
R I2 R0
+ + +
VV
Vi + Q RL
V1 2
2
-
-
- -
I2
Como calcular R0?
NOTA: Os cálculos anteriores podem ser efectuados utilizando os modelos dos quadripolos equivalentes.
ADEE-EST-UALG 2008/09 Capítulo V – Teoria dos quadripolos lineares 126
António Marques Sousa/Cristiano Cabrita ANÁ
ANÁLISE DE CIRCUITOS I
I1 I2
⎧ 9 2 68
⎧ − ⎧− ⎪V1 =8 × 10 V2 - 5 V2 = 10 V2
⎧V1 =8×I1 +2×I2 ⎪ ⎪ ⎪
⎪ V2 ⎛ 4⎞ 9 ⎪ 9
⎪V2 =2×I1 +4×I2 ⎪⎪V2 =2×I1-4 ⎪⎪I1 =V2 ⎜1 + ⎟ /2= V2 ⎪I1 = ( -5.I2 )
⎨V =5.(-I ) ⇒⎨ 5 ⇒⎨ ⎝ 5⎠ 10 ⇒ ⎨ 10
⎪ 2 2 ⎪− ⎪− ⎪−
⎪Vg =V1-I1.R ⎪ ⎪ ⎪
⎩ V =V -I .10 ⎪V = 68 V - 9 × 10V =- 22 V
⎩⎪ g 1 1 ⎩⎪−
⎪⎩ g 10 2 10 2
10
2
a +
V1 +Ri Q V2 RL
- b -
⎧
⎪− ⎧ 10 340
⎧− ⎪V1 =8 × I1-2. 45 I1 = 45 I1
⎧V1 =8×I1 +2×I2 ⎪ ⎪
⎪ ⎪ V2 ⎪ 10 ⎪
⎨V2 =2×I1 +4×I2 ⇒ ⎨V2 =2×I1-4 ⇒ ⎨V2 = I1 ⇒ ⎨−
⎪V =5.(-I ) ⎪ 5 ⎪ 9 ⎪
⎩ 2 2 ⎪⎩ ⎪ 1 10 ⎪
⎪⎩I2 =- 5 . 9 I1 ⎩
Logo, Ri=7,55Ω
R I2 R0
+ + +
VV
Vi + Q RL
V1 2
2
-
-
- -
I2
⎧ 2
⎪I1 =- 18 ×I2
⎧V1 =8×I1 +2×I2 ⎧10.(-I1)=8×I1 +2×I2 ⎪
⎪ ⎪ ⎪ ⎛ 2⎞ 34
⎨V2 =2×I1 +4×I2 ⇒ ⎨- ⇒ ⎨ V2 = 2× ⎜ - ⎟ I2 +4×I2 = I2
⎪V =10.(-I ) ⎪− ⎪ ⎝ 18 ⎠ 9
⎩ 1 1 ⎩ ⎪-
⎪
⎩
Logo, R0=3,77Ω