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Era uma vez um rei que partiu em direção a batalhas que se travariam em longínquas terras,

deixando sozinha no reino a sua mulher, a rainha, com um filho nos braços.

Algum tempo depois um dos seus cavaleiros trouxe a trágica notícia da morte do rei deixando
a rainha desolada, chorando pela criança ainda tão pequena e já com tantos inimigos por
causa da sucessão ao trono.

Um dia o tio do menino, um desses terríveis inimigos, desceu do seu castelo com os seus
guardas pronto para matar o pequeno príncipe. A aia do menino, que tinha um filhinho ainda
bebé, amava tanto o pequeno príncipe que trocou os bebés pondo o seu filho no berço de
marfim e o outro no berço de verga. Nesse mesmo instante entrou o maldoso tio que
dirigindo-se ao berço real pegou no bebé e desapareceu.

Era uma vez 3 irmãos: o Rui, o Guanes e o Rostabal que eram as pessoas mais pobres do reino.

Um dia foram para a mata caçar e encontraram uma arca com 3 fechaduras. Quando o abriram
viram que estava cheio de ouro e decidiram repartir o ouro pelos 3. Ficou também decidido
que Guanes iria à aldeia comprar mantimentos, comida e bebida para todos eles.

Esperando pelo o irmão, Rui e Rostabal pensaram que seria muito melhor repartir o ouro
apenas por eles 2 e então ficou resolvido que matariam Guanes quando ele chegasse. E assim
foi.

Depois de lhe ter enterrado a faca na garganta, Rostabal foi lavar as mãos e Rui, aproveitando
a distracção do irmão, deixou-se levar pela ganância e matou-o.

Já com as 3 chaves que tinha roubado aos irmãos, Rui abriu a arca e apreciou as moedas de
ouro já com muitos planos para elas.

Um grupo de sonhadores, de nariz no ar, contempla aquela nuvem – pobre escrava branca de
todos os ventos.
- Parece um cavalo de batalha – diz um.
- Qual! – protesta outro. – A mim dá-me a impressão duma cabeça de romano. Só lhe
falta falar latim.
Uma rapariga franze os lábios no desacordo lento de ruminar em voz alta:
- Cabeça de romano, não… Deixa-me examinar bem… Ah! Já sei! É uma ave… isso
mesmo: um cisne. Lá está o pescoço. E as asas. Que elegância! Não veem?
O capitão Aurélio trazia instruções para proceder a um reconhecimento, avaliar a situação e
agir em conformidade, mas sempre com moderação. De maneira que dispôs a sua gente em
atiradores, depois de afastar os civis com berros enérgicos, e mediu o que tinha pela frente:
eram milhares de mouros, a maior parte dos quais a cavalo, que se apertavam na Gago
Coutinho, por entre os automóveis e o tráfego da hora de ponta.

Mónica é uma pessoa tão extraordinária que consegue simultaneamente:


ser boa mãe de família, ser chiquíssima, ser dirigente da «Liga Internacional
das Mulheres Inúteis», ajudar o marido nos negócios, fazer ginástica todas
as manhãs, ser pontual, ter imensos amigos, dar muitos jantares, ir a
muitos jantares, não fumar, não envelhecer, gostar de toda a gente, gostar
dela, dizer bem de toda a gente, toda a gente dizer bem dela, colecionar
colheres do séc. XVII, jogar golfe, deitar-se tarde, levantar-se cedo, comer
iogurte, fazer ioga, gostar de pintura abstrata, ser sócia de todas as
sociedades musicais, estar sempre divertida, ser um belo exemplo de
virtudes, ter muito sucesso e ser muito séria.

A minha mãe e a minha tia foram à feira. Minha mãe com o meu pai e a minha tia com o meu
tio. Mas todos juntos. Na camioneta da carreira. Na feira compraram muitas coisas e a certa
altura a minha mãe viu uma galinha e disse:
- Olha que galinha engraçada.
E comprou-a também. Estava agachada como se a pôr ovos ou a chocá-los. Era castanha nas
asas, menos castanha para o pescoço, e a crista e o bico tinham a cor de um bico e de uma
crista. Nas costas levara um corte a toda a volta para se formar uma tampa e meterem coisas
dentro, porque era uma galinha de barro.

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