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Plano de ensino

Disciplina: Antropologia da Religiã o


C.H.: 68h (17 aulas: 16 de março – 6 de julho, sem feriados)
Professor: Francesco Romizi

Ementa

Discussã o das grandes teorias sobre magia e religiã o nas ciências sociais: as teorias
intelectuais inglesas; as teorias socioló gicas francesas; o funcionalismo; as teorias simbolistas;
a teoria interpretativa e as religiõ es no Brasil.

Objetivos

Promover nos (as) acadêmicos (as) conhecimentos teó ricos e reflexõ es críticas acerca da
temá tica, bem como uma capacitaçã o mínima para o desempenho de suas funçõ es
profissionais, nas diversas atuaçõ es que o (a) cientista social possa realizar.

Programa

Detalhado no cronograma.

Procedimentos

A disciplina será desenvolvida por meio de aulas expositivas e dialogadas. Teremos aulas com
estudo dirigido, com a indicaçã o de textos para leitura, bem como fichamentos ou resumos
dos textos, entre outras metodologias que se fizerem necessá rias para o melhor
desenvolvimento do processo de ensino. O processo de ensino e aprendizagem englobará ,
ainda, a realizaçã o de atividades individuais, seminá rios, o exercício da pesquisa em
diferentes fontes e avaliaçõ es ao longo do semestre letivo.

Recursos

Data show, livros, filmes, sites eletrô nicos, artigos e perió dicos, entre outros que se fizerem
necessá rias para o melhor desenvolvimento do processo de ensino (na presente modalidade
remota).

Bibliografia

Bibliografia Básica
Durkheim, É mile. da Divisão do Trabalho Social; as Regras do Método Sociológico; o
Suicídio; as Formas Elementares da Vida Religiosa. Sã o Paulo, Sp: Abril Cultural, C1978.
[X], 245 P. (Os Pensadores).
Berger, Peter L. o Dossel Sagrado: Elementos para Uma Teoria Socioló gica da Religiã o. Sã o
Paulo, Sp: Paulinas, 1985. 194 P. (Sociologia e Religiã o; 2). Isbn 8505002407.
Prandi, Reginaldo. Mitologia dos Orixás. Sã o Paulo, Sp: Companhia das Letras, 2007-2013.
591 P., 32 P. de Estampas Isbn 978-85-359-0064-4.

Bibliografia Complementar
Asad, Talal. A construçã o da religiã o como uma categoria antropoló gica. Cadernos de Campo,
n. 19, p. 263-284, 2010.
Bastide, Roger. o Sagrado Selvagem e Outros Ensaios. Sã o Paulo, Sp: Companhia das Letras,
2006. 275 P. Isbn 8535908196.
Brum, Asher. Uma espiritualidade biopolítica? Etnografia entre freiras, crianças e
adolescentes portadores de HIV/AIDS. Relig. soc. [online], v.40, n.3, p.121-142, 2020.
Cantó n, Manuela. La razón hechizada. Barcelona: Ariel, 2009.
Carneiro da Cunha, Manuela. Relaçõ es e dissensõ es entre saberes tradicionais e saber
científico. In: Idem. Cultura com aspas. Sã o Paulo: Cosac Naify, 2009. p. 301-310.
Comte, Auguste. Discurso preliminar sobre o espírito positivo. Ridendo Castigat Mores,
2002.
Descola, Philippe. Além de natureza e cultura. Tessituras, v. 3, n. 1, p. 7-33, 2015.
Douglas, Mary. Pureza e perigo. Sã o Paulo: Perspectiva, 2012.
Durkheim, É mile; Mauss, Marcel. Ensaios de sociologia. Sã o Paulo: Perspectiva, 1981.
Eliade, Mircea. Mito do eterno retorno. Sã o Paulo, Mercuryo, 1992.
Eliade, Mircea. Mito e Realidade. 4. Ed. Sã o Paulo, Sp: Perspectiva, 1994. 179 P. (Debates
(Perspectiva) 52).
Evans-Pritchard, Edward E. Bruxaria, oráculos e magia entre os Azande. Rio de Janeiro:
Zahar, 2005.
Frazer, James. Psyche’s task and the scope of social anthropology. London: MacMillan and
Co., 1913.
Frazer, James. O ramo de ouro. Rio de Janeiro: Guanabara, 1991.
Geertz, Clifford. A religiã o como sistema cultural. In: Idem. A interpretação das culturas. Rio
de Janeiro: LTC, 1989. p. 101-142.
Geertz, Clifford. Observando o Islã. Rio de Janeiro: Zahar Editor, 2004.
Gennep, Arnold Van. Os ritos de passagem. Petró polis: Vozes, 1974.
Gluckman, Max. Ritos de rebeliã o. Cadernos de Antropologia, n. 4, 1974.
Harris, Marvin. O reino canibal. Travessia, n. 37, p. 32-43, 1998.
Hubert, Henri; Mauss, Marcel. Esboço de uma teoria geral da magia. In: Mauss, Marcel.
Sociologia e antropologia. Sã o Paulo: Cosac Naify, 2003. p. 47-181.
Latour, Bruno. Nã o congelará s a imagem. Mana, v. 10, n. 2, p. 349-376, 2004.
Lévi-Strauss, Claude. Totemismo hoje. In: Idem. Seleção de textos. Sã o Paulo: Victor Civita.
1976. p. 113-126.
Lévi-Strauss, Claude. A estrutura dos mitos. In: Idem. Antropologia estrutural. Rio de
Janeiro: Tempo Brasileiro, 1985. p. 237-265.
Lévi-Strauss, Claude. O tempo reencontrado. In: Idem. O pensamento selvagem. Campinas:
Papirus, 2010. p. 255-285.
Lévy-Bruhl, Lucien. A mentalidade primitiva. Sã o Paulo: Paulus, 2008.
Malinowski, Bronislaw. Magia, Ciência e Religião. Lisboa: Ediçõ es 70, 1988.
Mauss, Marcel; Hubert, Henri. sobre o Sacrifício. Sã o Paulo: Cosacnaify, 2005. 174 P. Isbn
85-7503-455-3.
Montero, Paula. Da doença a desordem: a magia na umbanda. Rio de Janeiro: Ediçõ es Graal,
1985.
Montero, Paula. (Org.). Deus na aldeia: missioná rios, índios e mediaçã o cultural. Sã o Paulo,
Globo, 2006.
Otto, Rudolf. O sagrado. Petró polis/RJ: Editora Vozes, 2007.
Prat, Joã o. La mitologia i la seva interpretació. Barcelona: Els llibres de la frontera, 1987.
Radcliffe-Brown, Alfred R. O método comparativo em antropologia social. In: Melatti, Julio
Cezar. (org.). Radcliffe-Brown: Antropologia. Sã o Paulo: Á tica, 1978. p. 43-58.
Romizi, Francesco. O canto do crepú sculo: reflexõ es ornito-antropoló gicas sobre um mito de
origem kadiwéu. Mana, v. 24, n. 1, p. 231-260, 2018.
Rosa Frederico D. Edward Tylor e a extraordiná ria evoluçã o religiosa da humanidade.
Cadernos de campo, n. 19, p. 297-308, 2010.
Sahlins, Marshall. Ilhas de história. Rio de Janeiro: Zahar, 1990.
Sahlins, Marshall. Metáforas históricas e realidade míticas. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
Segalen, Martine. Ritos e rituais contemporâneos. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2002.
Smith, William Robertson. Religion of the semites. New York: D. Appleton and Company,
1889.
Sztutman, Renato. Natureza & cultura, versã o americanista. Um sobrevoo. Ponto Urbe, v. 3, n.
3, p. 1-18, 2009.
Turner, Victor W. Os símbolos no ritual Ndembu. In: Idem. Floresta de símbolos. Niteró i, RJ:
EdUFF, 2005. p. 49-82.
Turner, Victor W. Liminaridade e Communitas. In: Idem. O processo ritual: estrutura e
antiestrutura. Petró polis: Vozes, 2013. p. 97-126.
Vilaça, Aparecida. Cristã os sem fé: alguns aspectos da conversã o dos Wari (Pakaa Nova). In:
Wright, Robin. (Org.). Transformando os Deuses. Campinas: Editora da Unicamp, 1999. p.
131-154.
Viveiros de Castro, Eduardo. Os pronomes cosmoló gicos e o perspectivismo ameríndio. Mana,
v. 2, n. 2, p. 115-144, 1996.
Viveiros de Castro, Eduardo. Metafísicas canibais. Sã o Paulo: Cosac Naify, 2015.
Wallaschek, Richard. Primitive Music: an Inquiry into the Origin and Development of Music,
Songs, Instruments, Dances and Pantomimes of Savage Races. London: Longmans, Green and
Company, 1893.

Avaliação

A avaliaçã o da disciplina será composta por duas atividades avaliativas.


1. Atividade avaliató ria 1 (0 a 10): Trabalho em que o aluno constró i um diá logo entre uma
religiã o escolhida por ele e as interpretaçõ es antropoló gicas sobre a religiã o abordadas ao
longo do curso. Formato: de 5 a 10 pá ginas de Word (12, Times New Roman, espaço 1,5).
2. Atividade avaliató ria 2 (0 a 10): Apresentaçã o, em seminá rio final, da religiã o escolhida
vista e explicada pelo modelo interpretativo (entre os abordados ao longo do curso) que o
discente achar mais convincente. Formato: apresentaçã o em PowerPoint ou outro suporte
aná logo (pode incluir fotos, mapas, desenhos, tabelas e outros recursos auditivos, visuais e
audiovisuais que ilustrem o texto).
A soma destas pontuaçõ es (10 + 10 = 20) será dividida por dois (20/2 = 10) para resultar na
nota final.

Atividade Pedagógica de Recuperação de Desempenho em Avaliações

A Recuperaçã o de Desempenho em avaliaçõ es será realizada por meio de trabalhos e


atividades ao longo das aulas e de Prova Substitutiva que será realizada para substituir a nota
da avaliaçã o mais baixa.

Cronograma

Aula Tema Textos


I: 16/3 Apresentaçã o curso e introduçã o  CANTÓ N, M. Pensar la religió n.
disciplina. A dificuldade de definir a Notas introductó rias. In: Idem.
religiã o + A antropologia da religiã o La razón hechizada. Barcelona:
como primeira antropologia + Os Ariel, 2009. p. 15-32.
três pilares do fenô meno religioso
(MITO, RITO e COMUNIDADE).
Escolha de uma religiã o (para
aplicaçã o das interpretaçõ es que
abordaremos ao longo do curso +
DESCRITIVA).
II: 23/3 Construindo a religiã o como objeto  PRAT, J. Mite i interpretació +
do conhecimento. Especulaçõ es Mite i histò ria. In: Idem. La
antigas, positivismo e grandes mitologia i la seva
teorias pré-antropoló gicas da interpretació. Barcelona: Els
religiã o como fenô meno irracional. llibres de la frontera, 1987. p. 75-
Um ceticismo recorrente e 114.
dominante + O problema e as  COMTE, A. Lei da Evoluçã o
consequências da classificaçã o das Intelectual da Humanidade ou
religiõ es (animismo, monoteísmo, Lei dos Três Estados. In: Idem.
politeísmo) Discurso preliminar sobre o
espírito positivo. Ridendo
Castigat Mores, 2002. p. 22-47.
III: 30/3 A estreia evolucionista. O problema  ROSA F. D. Edward Tylor e a
da origem da ideia de Deus extraordinária evoluçã o religiosa
(ANIMISMO vs ANIMATISMO) + A da humanidade. Cadernos de
religiã o como pré-ciência campo, n. 19, p. 297-308, 2010.
(perspectiva intelectualista) + A  FRAZER, J. A magia simpá tica. In:
centralidade das crenças (MITO) + Idem. O ramo de ouro. Rio de
Ciência, Magia e religiã o + As Janeiro: Guanabara, 1991. p. 16-
MAGIAS SIMPÁ TICAS como 46.
princípios de causalidade + A crise  FRAZER, J. Psyche’s task and
dessa interpretaçã o the scope of social
anthropology. London:
MacMillan and Co., 1913.
IV: 6/4 A precoce refundaçã o durkheimiana.  CANTÓ N, M. Los hechos
SAGRADO vs PROFANO + O início de religiosos como hechos sociales.
uma interpretaçã o simbó lica + In: Idem. La razón hechizada.
Importâ ncia das prá ticas religiosas Barcelona: Ariel, 2009. p. 63-78.
(RITUAL, sacrifício) + A centralidade  ROBERTSON SMITH, W.
da dimensã o social e socioló gica Religion of the semites. New
(COMUNIDADE) + As duas heranças York, D. Appleton and Company,
de Durkheim e seus herdeiros 1889.
 WALLASCHEK, R. Primitive
Music: an Inquiry into the Origin
and Development of Music,
Songs, Instruments, Dances and
Pantomimes of Savage Races.
London: Longmans, Green and
Company, 1893.
 DURKHEIM, E. As formas
elementares da vida religiosa.
Introduçã o e conclusã o. In: Idem.
Durkheim. Vida e obra. p. 203-
225.
 DURKHEIM, É ; MAUSS, M.
Algumas formas primitivas de
classificaçã o. In: MAUSS, M.
Ensaios de sociologia. Sã o
Paulo: Perspectiva, 1981. p. 399-
455.
V: 13/4 A herança “francesa” e as  LÉ VI-STRAUSS, C. Totemismo
explicaçõ es ló gico-formais de Lévi- hoje. In: Idem. Seleção de
Strauss. TOTEMISMO (toda religiã o) textos. Sã o Paulo: Victor Civita.
vs MANITUISMO (sistema totem vs 1976. p. 113-126.
sistema manido) + Natureza e  LÉ VI-STRAUSS, C. A estrutura
cultura + Mediaçã o ló gica + O dos mitos. In: Antropologia
domínio do inconsciente estrutural. Rio de Janeiro:
Tempo Brasileiro, 1985. p. 237-
265.
 LÉ VI-STRAUSS, C. O tempo
reencontrado. In: Idem. O
pensamento selvagem.
Campinas: Papirus, 2010. p. 255-
285.
 ROMIZI, F. O canto do
crepú sculo: reflexõ es ornito-
antropoló gicas sobre um mito de
origem kadiwéu. Mana, v. 24, n.
1, p. 231-260, 2018.
 DOUGLAS, M. As abominaçõ es do
Levítico. In: Idem. Pureza e
perigo. Sã o Paulo, Perspectiva,
2012. p. 35-46.
VI: 20/4 Dinamizando o estruturalismo. Um  VIVEIROS DE CASTRO, E. Devires
estruturalismo histó rico + O Lévi- do estruturalismo. In: Idem.
Strauss pó s-estruturalista Metafísicas canibais. Sã o Paulo:
Cosac Naify, 2015. p. 233-263.
 SAHLINS, M. Ilhas de história.
Rio de Janeiro, Zahar, 1990.
 SAHLINS, M. Metáforas
históricas e realidade míticas.
Rio de Janeiro, Zahar, 2008.
 GOLDMAN, M. Lévi-Strauss e os
sentidos da Histó ria. Revista de
Antropologia, v. 42, n. 1-2,
1999.
 GOW, P. Of Mixed Blood:
Kinship and History in Peruvian
Amazonia.Oxford Studies in
Social and Cultural
Anthropology. Oxford: Oxford
University Press, 1991.
VII: 27/4 Pó s-estruturalismos ameríndios,  DESCOLA, P. Além de natureza e
focando o perspectivismo. A virada cultura. Tessituras, v. 3, n. 1, p.
ontoló gica + A volta do animismo + 7-33, 2015.
Os animais-gente que nos ensinam +  SZTUTMAN, R. 2009. Natureza &
XAMANISMO (transversal) cultura, versã o americanista. Um
sobrevoo. Ponto Urbe, v. 3, n. 3,
p. 1-18, 2009.
 VIVEIROS DE CASTRO, E. Os
pronomes cosmoló gicos e o
perspectivismo ameríndio.
Mana, v. 2, n. 2, p. 115-144,
1996.
VIII: 4/5 A herança “britâ nica” e as  RADCLIFFE-BROWN, A. R. O
explicaçõ es estrutural- método comparativo em
funcionalistas. A funçã o da religiã o. antropologia social. In: MELATTI,
J. C. (org.). Radcliffe-Brown:
Antropologia. Sã o Paulo, Á tica,
1978. p. 43-58.
 MALINOWSKI, B. MALINOWSKI,
B. Magia, Ciência e Religião.
Lisboa: Ediçõ es 70, 1988.
 HUBERT, H.; MAUSS, M. Esboço
de uma teoria geral da magia. In:
MAUSS, M. Sociologia e
antropologia. Sã o Paulo, Cosac
Naify, 2003. p. 47-181.
IX: 11/5 A revoluçã o discreta de Evans-  EVANS-PRITCHARD, E. E.
Pritchard. O problema da Bruxaria, oráculos e magia
racionalidade da religiã o entre os Azande. Rio de Janeiro:
Zahar, 2005.
 CARNEIRO DA CUNHA, M.
Relaçõ es e dissensõ es entre
saberes tradicionais e saber
científico. In: Idem. Cultura com
aspas. Sã o Paulo: Cosac Naify,
2009. p. 301-310.
 LÉ VY-BRUHL, L. A mentalidade
primitiva. Sã o Paulo: Paulus,
2008.
X: 18/5 O dinamismo da Escola de  GLUCKMAN, M. Ritos de rebeliã o.
Manchester e a aná lise simbó lico- Cadernos de Antropologia, n. 4,
processual. Os ritos de passagem + O 1974.
símbolo ritual e suas propriedades +  TURNER, V. Os símbolos no
Experiência, liminaridade e ritual Ndembu. In: Idem.
communitas + A convergência Floresta de símbolos. Niteró i,
“simbó lica” entre antropologia RJ, EdUFF, 2005. p. 49-82.
social britâ nica e antropologia  TURNER, V. W. Liminaridade e
cultural norte-americana + Ritos Communitas. In: Idem. O
profanos? processo ritual: estrutura e
antiestrutura. Petró polis, Vozes,
2013. p. 97-126.
 VAN GENNEP, A. Os ritos de
passagem. Petró polis: Vozes,
1974.
 SEGALEN, M. Ritos e rituais
contemporâneos. Rio de
Janeiro: Editora FGV, 2002.
 RIVIÈ RE, C. Os ritos profanos.
Petró polis: Vozes, 1997.
XI: 25/5 A religiã o como sistema cultural  GEERTZ, C. A religiã o como
sistema cultural. In: Idem. A
interpretação das culturas. Rio
de Janeiro: LTC, 1989. p. 101-
142.
 GEERTZ, C. Observando o Islã.
Rio de Janeiro: Zahar Editor,
2004.
 ASAD, T. A construçã o da religiã o
como uma categoria
antropoló gica. Cadernos de
Campo, n. 19, p. 263-284, 2010.
XII: 1/6 Outras duas abordagens: I.) a  ELIADE, M. Mito do eterno
interpretaçã o fenomenoló gica. retorno. Sã o Paulo, Mercuryo,
Hierofania 1992.
 OTTO, R. O sagrado.
Petró polis/RJ: Editora Vozes,
2007.
XIII: 8/6 Outras duas abordagens: II.) a  HARRIS, M. O reino canibal.
leitura marxista e a questã o política. Travessia, n. 37, p. 32-43, 1998.
Superestrutura como reflexo e  BRUM, A. Uma espiritualidade
índice da estrutura + A religiã o biopolítica? Etnografia entre
como instrumento político e de freiras, crianças e adolescentes
dominaçã o + Emic vs Etic + O portadores de HIV/AIDS. Relig.
inconsciente soc. [online], v.40, n.3, pp.121-
142, 2020.
XIV: 15/6 Contribuiçõ es recentes: I) religiã o e  MONTERO, P. (Org.). Deus na
etnologia. aldeia: missioná rios, índios e
mediaçã o cultural. Sã o Paulo,
Globo, 2006.
 [MEU PONTO]
 VILAÇA, A. Cristã os sem fé:
alguns aspectos da conversã o
dos Wari (Pakaa Nova). In:
WRIGHT, R. (Org.).
Transformando os Deuses.
Campinas: Editora da Unicamp,
1999. p. 131-154.
XV: 22/6 Contribuiçõ es recentes: II.) religiã o,  LATOUR, B. Nã o congelará s a
migraçõ es, vidas transnacionais e imagem. Mana, v. 10, n. 2, p. 349-
sociedades multiculturais 376, 2004.
XVI: 29/6 Seminá rio final e entrega trabalhos.
No trabalho o aluno apresentará a
religiã o escolhida usando todas as
interpretaçõ es abordadas. Na
apresentaçã o, ao contrá rio, ele
escolherá um modelo e tentará
oferecer uma explicaçã o
convincente da “pró pria” religiã o.
XVII: 6/7 Retorno atividades avaliativas e
encerramento disciplina.

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