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CURITIBA
2012
ANDRESSA PEREIRA
EVELYN CRISTINA BRITO
CURITIBA
2012
Instrumentos de Avaliação mais Conhecidos/Utilizados por Psicólogos e
Estudantes de Psicologia
Autoria
O artigo foi escrito por Ana Paula Noronha, Ricardo Primi e João Carlos
Alchieri, para o periódico Psicologia: Reflexão e Crítica,edição 18 no ano de 2005,
visando identificar instrumentos psicológicos mais conhecidos e utilizados por
psicólogos brasileiros em vários estados do Brasil.
Ana Paula Porto Noronha é Doutora em Psicologia Ciência e Profissão pela
Pontifícia Universidade Católica de Campinas. É Docente do Programa de Pós-
graduação Strictu Sensu em Psicologia da Universidade São Francisco. É bolsista
de Produtividade em Pesquisa do CNPq.
Ricardo Primi é Doutor em psicologia pela Universidade de São Paulo, com
créditos cumpridos na Universidade de Yale. É Docente do Programa de Pós-
graduação Strictu Sensu em Psicologia da Universidade São Francisco. É Bolsista
de Produtividade em Pesquisa do CNPq.
João Carlos Alchieri é Doutor em Psicologia pela Universidade Federal do Rio
Grande do Sul. É Professor do Programa de Pós-graduação em Psicologia da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Nome do Periódico:
Psicologia: Reflexão e Crítica
Número De Páginas:
11 páginas. (pp. 390-401)
Palavras Chaves:
Instrumentos Psicológicos, Testes Psicológicos, Avaliação Psicológica
Resumo (Andressa)
Conclusão:
Os achados do trabalho confirmaram outros de natureza semelhante, mas
realizados com amostras distintas, como o promovido por Noronha e cols. (2003)
com o objetivo de identificar os instrumentos mais conhecidos e utilizados por
estudantes de Psicologia do estado de São Paulo. Os resultados indicaram que é
pequeno o número de instrumentos conhecidos/utilizados pelos sujeitos e que os
instrumentos mais conhecidos por aquela amostra também figuram no presente
trabalho, respeitando alguma variação no que refere à seqüência.
Análise Crítica
O artigo lido traz considerações importantes a respeito do cenário brasileiro
na prática e conhecimento de instrumentos de avaliação psicológica. Percebe-se a
partir dessa leitura que, em comparação a outros países, no Brasil pouco se investe
em pesquisas nessa área. Traz-nos ainda alguns autores que estão investindo em
materiais para facilitar o acesso à instrumentos de avaliação, trazendo informações
a respeito dos testes e instigando profissionais a buscarem informações sobre as
técnicas.
Vemos que o problema começa logo na graduação, onde os alunos são
incentivados a decorar o que lhe é passado e há pouca preocupação com o real
aprendizado e a ética na utilização posterior dos testes, pode-se perceber o pouco
caso que o próprio estudante demonstra ter com a sua própria formação, quando
tem de procurar e se aprofundar nos assuntos pertinentes ao completo
desenvolvimento de um profissional de psicologia. A graduação não é suficiente
para formar um bom profissional, porém muitos não entendem que é apenas o
começo, que a aquisição do diploma não encerra a jornada profissional.
É necessário estar sempre se atualizando, afinal o mundo não pára de se
desenvolver e evoluir quando nos formamos, e muitos estacionam após a
graduação, o que leva à essa falta de conhecimento sobre os instrumentos que
existem para auxiliar no trabalho do psicólogo.
Algo importante a se trabalhar logo na graduação seria entender o que leva o
psicólogo à apatia e falta de interesse em melhorar a qualidade de seu trabalho.
O artigo deixa claro que o interesse em pesquisar e desenvolver novos
métodos ou se aprofundar no conhecimento sobre métodos já existentes deve partir
do profissional, e esse interesse ainda se mostra pífio no Brasil.
É oportuna a defesa de que a disciplina de Avaliação Psicológica deve ser
inserida ao longo do curso de psicologia, acompanhando outras disciplinas e
fazendo link com o que está sendo estudado nessas disciplinas, para que a
informação seja processada aos poucos durante o curso e não vista como algo a se
decorar em um semestre de curso.
Noronha e Cols. (2005) destacam que apenas uma parcela da comunidade de
psicólogos se atualiza e continua a estudar, enquanto grande parte se satisfaz com
os conhecimentos adquiridos na graduação, o que é prejudicial para quem utiliza
dos serviços desse profissional, onde a falta de novas informações pode levar a uma
intervenção ineficiente.
Os autores também ressaltam que a qualidade vem antes da quantidade, é
importante a atualização e a obtenção de novos conhecimentos, mas o principal é
buscar se aprofundar e se especializar para melhor atender a demanda.
Referência:
NORONHA, Ana Paula; PRIMI, Ricardo; ALCHIERI, João Carlos. Instrumentos de
Avaliação mais Conhecidos/Utilizados por Psicólogos e Estudantes de Psicologia.
Psicologia: Reflexão e Crítica, Rio Grande do Sul, v.18, n.3, 2005. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/%0D/prc/v18n3/a13v18n3.pdf> Acesso em: 16 de setembro
de 2012.