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LITERATURA

Resoluções
movimentos anteriores. A alternativa A apresenta as carac-
terísticas do Parnasianismo, a C refere-se ao Naturalismo,
a D ao Romantismo e a E ao Arcadismo.
01 C
O poema intitulado “Língua Portuguesa”, de Olavo Bilac, 07 E
foi produzido em pleno momento parnasiano, cujas princi- Pelos versos fluidos, vagos, maiúsculas alegorizantes, refe-
pais características são a “arte pela arte“, o culto da forma rência à cor branca e ao mistério, observa-se, nessa alter-
e o retorno aos temas clássicos. nativa, um texto de linguagem puramente simbolista.

02 B
O trecho em destaque pertence a um dos poemas mais 08 C
representativos da estética parnasiana no Brasil, consi- Embora o poema apresente a imagem de um palhaço, o
derado a teoria do Parnasianismo: “Profissão de fé”, de que remete à alegria, o autor manifesta, em sua escrita,
Olavo Bilac. sentimentos de dor e angústia.

03 A
O movimento literário parnasiano tem como característi- 09 F, V, V, V, F
cas principais a objetividade, o culto à forma e a lingua- (F) A alternativa está falsa, pois o período pré-modernista
gem rebuscada. não se caracterizou por preceitos estéticos rígidos.
(V)
04 B (V)
(V) O Parnasianismo parte da objetividade, em contra- (V)
ponto à subjetividade romântica. (F) A linguagem utilizada por Lima Barreto em sua obra
(F) Ainda que o nome da coletânea esteja correto, o Parna- não pode ser considerada refinada, já que o autor se
sianismo é um movimento de origem francesa. apropria do uso do coloquialismo em suas narrativas.

(F) O Simbolismo se afasta do Parnasianismo por retomar 10 D


a valorização da subjetividade em suas composições.
(V) Apesar de preservar a preocupação estrutural, os sim- Os autores considerados pré-modernistas não se reuniram
bolistas preocupavam-se com o conteúdo das com- em torno de padrões estéticos comuns, porém algumas
posições, defendendo a “arte da sugestão”. A musi- atitudes semelhantes puderam ser observadas, como o
calidade é um de seus pilares: na incapacidade de senso de observação crítica da realidade nacional, em uma
transmitir o que deseja por meio de palavras, os sim- tentativa de denúncia e de reinterpretação da multiplici-
bolistas recorriam a elementos como rima, aliteração e dade social, econômica, política e cultural do Brasil.
assonância para tal fim.
(F) Missal e Broquéis são obras de Cruz e Souza, poeta
11 A
simbolista brasileiro.
(F) A afirmativa é falsa por atribuir à literatura um vínculo
meramente documental com a realidade, desprezando
05 E
seu caráter ficcional.
Somente a afirmativa III é verdadeira, pois a natureza, no (V) O narrador denuncia a disparidade numérica e bélica
Romantismo, interage com o eu lírico, influenciando na dos combatentes em “Eram quatro apenas: um velho,
composição poética, e o Parnasianismo prima pela “arte
dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais
pela arte”, sem qualquer correspondência com a realidade
rugiam raivosamente cinco mil soldados”.
circundante.
(V) Fica evidente a objetividade do texto histórico e as
marcas de subjetividade do texto literário, como se
06 B pode comprovar no posicionamento crítico e irônico
O Simbolismo aproxima-se do Romantismo na medida em do narrador, no final do excerto.
que explora a subjetividade, mas de forma universalista, (V) É possível identificar no segundo fragmento um recurso
explorando os aspectos do consciente e do subconsciente conotativo de comparação em: “Vimos como quem
relacionados à espiritualidade humana, opondo-se aos vinga uma montanha altíssima”.

1a série – Ensino Médio – Livro 6 1


LITERATURA

12 D 18 B
O item I acerta ao referir-se à inovação temática e esti- As afirmativas I e III são incorretas, pois o excerto afirma
lística de Os sertões, mas fica invalidado pela relação da que os poetas mais velhos “nunca entenderam a nossa
matéria narrada à Revolução Pernambucana (1817), tam- vegetação, os nossos mares, os nossos rios”, no que se
bém conhecida como Revolução dos Padres, visto que a refere a afirmação I, e a afirmação II extrapola o conteúdo
obra de Euclides da Cunha narra o desenvolvimento do do texto em relação à influência da mistura de raças nos
conflito ocorrido em Canudos. O item II está correto ao processos de criação de nossos poetas.
informar as fortes influências científicas de Euclides da
Cunha, projetadas em seu texto. O item III está incorreto
19 B
por negar o argumento de que “o sertanejo é, antes de
tudo, um forte”, defendido pelo autor. Brás Cubas condensa em si muitas características do
homem burguês do século XIX, e Machado de Assis o des-
creve de modo a criticar essa classe social. Em “O fisco”,
13 A Lobato apresenta a maneira como o poder público des-
A personagem de Antônio Conselheiro, no fragmento, é merece e desvaloriza as condições dos menos favorecidos
descrita sob o lume positivista de seu criador. A lingua- financeiramente.
gem culta empregada por Euclides da Cunha não impede
a elaboração apurada e a beleza do texto literário. Seu
20 D
domínio sobre os sertanejos é analisado sob uma ótica
determinista, na qual se destacam o atraso e o misticismo É evidente, no contexto, a relação de desigualdade entre
da região. o menino engraxate e a autoridade que o interpela desde-
nhosamente (“Então, cachorrinho”) e lhe exige autoriza-
ção legal para continuar trabalhando.
14 B
No desenvolvimento da temática da morte e da dissolu-
ção, Augusto dos Anjos apresenta-a com fim inevitável, sob
uma ótica racional, desmistificada, o que contrasta com a
concepção idealizada e subjetiva da poesia romântica.

15 F, V, F, V, F
(F) O escritor Augusto dos Anjos não pertenceu à terceira
geração do Romantismo brasileiro. Ele produziu seus
poemas no chamado Pré-Modernismo.
(V)
(F) A poesia de Augusto dos Anjos apresentava rigor e
apuro formal, tendência herdada do Parnasianismo e
do Simbolismo, e não liberdade formal.
(V)
(F) A admiração de Olavo Bilac pela poesia de Augusto
dos Anjos não ocorreu, já que o poeta parnasiano igno-
rava a poesia deste.
16 D
Os itens I e III estão incorretos por relacionarem a visão
pessimista da matéria, da vida e do cosmo, bem como a
dor de existir e a descrença na vida humana, característi-
cas da poesia de Augusto dos Anjos, à poesia de Mario
­Quintana. Para a voz poética deste, o “desatino” e os “des-
caminhos” fazem parte, como os encontros, da existência.

17 C
O fragmento destacado é revelador de reflexões amargas
e da desilusão de Policarpo sobre os três projetos (lin-
guístico, agrícola e político) que havia idealizado para o
Brasil e não tinham dado certo. Ridicularizado por todos
e acusado de traição à pátria, tem consciência de que o
país que sonhara nada tinha a ver com a realidade que
o cercava e todos os seus esforços haviam sido inúteis e
ingênuos.

2 1a série – Ensino Médio – Livro 6

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