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Resoluções
movimentos anteriores. A alternativa A apresenta as carac-
terísticas do Parnasianismo, a C refere-se ao Naturalismo,
a D ao Romantismo e a E ao Arcadismo.
01 C
O poema intitulado “Língua Portuguesa”, de Olavo Bilac, 07 E
foi produzido em pleno momento parnasiano, cujas princi- Pelos versos fluidos, vagos, maiúsculas alegorizantes, refe-
pais características são a “arte pela arte“, o culto da forma rência à cor branca e ao mistério, observa-se, nessa alter-
e o retorno aos temas clássicos. nativa, um texto de linguagem puramente simbolista.
02 B
O trecho em destaque pertence a um dos poemas mais 08 C
representativos da estética parnasiana no Brasil, consi- Embora o poema apresente a imagem de um palhaço, o
derado a teoria do Parnasianismo: “Profissão de fé”, de que remete à alegria, o autor manifesta, em sua escrita,
Olavo Bilac. sentimentos de dor e angústia.
03 A
O movimento literário parnasiano tem como característi- 09 F, V, V, V, F
cas principais a objetividade, o culto à forma e a lingua- (F) A alternativa está falsa, pois o período pré-modernista
gem rebuscada. não se caracterizou por preceitos estéticos rígidos.
(V)
04 B (V)
(V) O Parnasianismo parte da objetividade, em contra- (V)
ponto à subjetividade romântica. (F) A linguagem utilizada por Lima Barreto em sua obra
(F) Ainda que o nome da coletânea esteja correto, o Parna- não pode ser considerada refinada, já que o autor se
sianismo é um movimento de origem francesa. apropria do uso do coloquialismo em suas narrativas.
12 D 18 B
O item I acerta ao referir-se à inovação temática e esti- As afirmativas I e III são incorretas, pois o excerto afirma
lística de Os sertões, mas fica invalidado pela relação da que os poetas mais velhos “nunca entenderam a nossa
matéria narrada à Revolução Pernambucana (1817), tam- vegetação, os nossos mares, os nossos rios”, no que se
bém conhecida como Revolução dos Padres, visto que a refere a afirmação I, e a afirmação II extrapola o conteúdo
obra de Euclides da Cunha narra o desenvolvimento do do texto em relação à influência da mistura de raças nos
conflito ocorrido em Canudos. O item II está correto ao processos de criação de nossos poetas.
informar as fortes influências científicas de Euclides da
Cunha, projetadas em seu texto. O item III está incorreto
19 B
por negar o argumento de que “o sertanejo é, antes de
tudo, um forte”, defendido pelo autor. Brás Cubas condensa em si muitas características do
homem burguês do século XIX, e Machado de Assis o des-
creve de modo a criticar essa classe social. Em “O fisco”,
13 A Lobato apresenta a maneira como o poder público des-
A personagem de Antônio Conselheiro, no fragmento, é merece e desvaloriza as condições dos menos favorecidos
descrita sob o lume positivista de seu criador. A lingua- financeiramente.
gem culta empregada por Euclides da Cunha não impede
a elaboração apurada e a beleza do texto literário. Seu
20 D
domínio sobre os sertanejos é analisado sob uma ótica
determinista, na qual se destacam o atraso e o misticismo É evidente, no contexto, a relação de desigualdade entre
da região. o menino engraxate e a autoridade que o interpela desde-
nhosamente (“Então, cachorrinho”) e lhe exige autoriza-
ção legal para continuar trabalhando.
14 B
No desenvolvimento da temática da morte e da dissolu-
ção, Augusto dos Anjos apresenta-a com fim inevitável, sob
uma ótica racional, desmistificada, o que contrasta com a
concepção idealizada e subjetiva da poesia romântica.
15 F, V, F, V, F
(F) O escritor Augusto dos Anjos não pertenceu à terceira
geração do Romantismo brasileiro. Ele produziu seus
poemas no chamado Pré-Modernismo.
(V)
(F) A poesia de Augusto dos Anjos apresentava rigor e
apuro formal, tendência herdada do Parnasianismo e
do Simbolismo, e não liberdade formal.
(V)
(F) A admiração de Olavo Bilac pela poesia de Augusto
dos Anjos não ocorreu, já que o poeta parnasiano igno-
rava a poesia deste.
16 D
Os itens I e III estão incorretos por relacionarem a visão
pessimista da matéria, da vida e do cosmo, bem como a
dor de existir e a descrença na vida humana, característi-
cas da poesia de Augusto dos Anjos, à poesia de Mario
Quintana. Para a voz poética deste, o “desatino” e os “des-
caminhos” fazem parte, como os encontros, da existência.
17 C
O fragmento destacado é revelador de reflexões amargas
e da desilusão de Policarpo sobre os três projetos (lin-
guístico, agrícola e político) que havia idealizado para o
Brasil e não tinham dado certo. Ridicularizado por todos
e acusado de traição à pátria, tem consciência de que o
país que sonhara nada tinha a ver com a realidade que
o cercava e todos os seus esforços haviam sido inúteis e
ingênuos.