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6th September 2015 A CABALA JUDAICA

CABALA

[http://4.bp.blogspot.com/-
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9YVI/AAAAAAA
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/cabala.jpg]]

Há milênios os cabalistas usavam a sabedoria cabalística para se tornarem


pessoas melhores e crescer espiritualmente.
Assim como cabalistas modernos, eles queriam não apenas compreende
compreenderr
mais sobre Deus mas também obter lições de vida e aconselhar as pessoas.
Ao contrário do que muitos pensam, o misticismo judaico nunca foi um
oráculo capaz de descobrir coisas sobre o passado ou o futuro.

[]
O rabino Alanati lembra que a cabala também não tem nada a ver com
amuletos. “Na Idade Média, muita gente escrevia fórmulas com permutações
das letras dos nomes de Deus atrás da mezuzá (caixinha colocada no batente
da porta nas casas judaicas)”, diz ele. Uma tradição secreta Por essas e
outras, durante muito tempo não foi fácil ter acesso à cabala. Os candidatos
tinham que ser homens judeus de mais de 40 anos – e só os mais
qualificados
quali ficados espiritualmente eram aceitos.
razão:
razã o: “Os rabinos temiam que as técnicas caíssem nas mãos
mãos de quem não
tinha a preparação necessária.
Em quase todas as religiões, as iluminações místicas dos do s leigos sempre
foram
fora m fontes de risco e heresias”,
Ainda
Aind a hoje, judeus ortodoxos restringem o ensino da cabala.
cabala. Mas algumas
correntes
corre ntes mais progressistas discordam. “Não é que os cabalistas
ca balistas antigos
quisessem
quis essem ocultar a cabala. É que não tínhamos a linguagem
linguage m acessível para
compartilhar
com partilhar esses conhecimentos. Mas os avanços da nossan ossa era já nos
permitem
perm item entendê-los”

#ANJOS_DA_CABALA
#AN JOS_DA_CABALA
A função de um
u m anjo é a de portar
p ortar mensagens.
O anjo é um agente transportador.
Um anjo pode trazer a luz de um plano a outro para nós.
Se você tem um problema afetivo em sua vida e sofre por ele pode pedir ao
anjo que colabora cm você em todos os sentidos da sua vida,
vida, que é anjo da
guarda e este pode ajudar a jogar uma luz sobre o seu problema amoroso.
Para cada aspecto da existência humana há um anjo relacionado e juntos
eles formam os 72 anjos da Cabala.

Os Cabalistas fazem isso há milênios, através da conexão com os anjose


você pode invocar os anjos da Cabala, escolhendo, de acordo com as suas
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2Bdeus.png]

necessidades, aquele anjo que sintoniza de modo mais adequado ao


momento de sua vida.
Pode também estudar sobre o anjo de seu nascimento. Uma energia que lhe
acompanha por toda a sua vida e que lhe ajudará a entender a sua missão
nesta existência.

O estudo da cabala proporciona uma nova atitude diante da vida. “Do mesmo
eito que existem leis físicas, como a lei da gravidade, a cabala diz que
existem leis espirituais que regem este mundo. E nos ensina a conviver com
elas em harmonia”.
Por exemplo: a cabala diz que não existe o acaso, e sim a lei de causa e
efeito.
Tudo o que acontece na nossa vida fomos nós que criamos de alguma forma.
Assim, o ensinamento mais importante para quem começa a estudar é deixar
de ter um comportamento reativo e passar a ser proativo. Ou seja, deixar de
ser o efeito de determinadas situações e se tornar a causa delas. “Sendo
proativo, você deixa o papel de vítima, que nunca tem controle sobre a
situação. Você aprende a parar, pensar e buscar a melhor forma de agir em
cada momento”
conversa e podeouseruma
entre irmãos aplicado em situações
briga entre marido etão corriqueiras como uma
mulher.
“Os cabalistas milenares também eram proativos.
Abraão ensinava às pessoas
p essoas que existia um
u m único Criador e que havia uma lei
de causa e efeito, ou seja, ensinava uma forma de encarar a vida”.
Na busca dessa nova atitude, os alunos aprendem a usar ferramentas
cabalísticas. As mais simples são feitas de combinações de letras que não
têm nenhum significado em hebraico; são simplesmente chaves, como ABD,
que funcionam como uma espécie de mantra para meditação.

A torá

"Em trinta e trêso caminhos


dos Exércitos, Deus de maravilhosos da vivo
Israel, o Deus sabedoria
e Rei legislou YAH YHWH
do Universo, Deus
Misericordioso e Gracioso que se assenta para sempre, Santo é o seu nome
e o seu universo."
32 caminhos, 10 números e 22 letras (alef beith)
[https://encrypted-
tbn0.gstatic.com/images?
q=tbn:ANd9GcSA6QcOkB3R3P6U0m5u5s0GveqM1dzpHYuSX23YG-KFtDL3AkSw7w]

O formato da Torá, livro sagrado do judaísmo, impressiona: dois grandes


rolos de pergaminho escritos à mão com tinta especial, presos a carretéis de
madeira e envoltos por um pano bordado e ornamentos de prata. Seu
conteúdo, revelado por Deus a Moisés no monte Sinai, inclui os 5 primeiros
livros da Bíblia e narra desde a Criação até a saga do povo de Israel pelo
deserto em busca da Terra Prometida. Mas a riqueza dos pergaminhos vai
muito além.

O Autor declara que através destas contagens criou Deus o Universo e


quando Abraão descobriu este segredo, compreendeu o segredo da fé.
Porque Abraão nosso pai viu sobre ele a paz, viu e investigou e legislou,
esculpiu, gravou acrescentou e criou com subindo as suas mãos, foi-lhe
descoberto ao Senhor de Tudo que o assentou em seu interior, o abraçou e
beijou sua cabeça, chamou-o Seu Amado e o chamou pelo nome e fez com
ele um pacto para ele e sua descendência para sempre e como foi dito, e
creu no Senhor e isto lhe foi imputado como justiça. O homem é um
microcósmico, por isso em seu corpo pode-se entender a obra da criação.
Assim como ao homem, no universo é um centro de onde emana em dez
direções. O autor do livro declara somente 3 princípios, uma "chama de fogo,
água e vento", ele não acrescentou o pó que segundo ele teria sido criado em
sua opinião da água e do ar(vento).Segundo a cabala, tradição mística
udaica, as 304 805 letras hebraicas da Torá também contêm significados
ocultos sobre Deus e as leis do Universo.

[http://www
[http:/ /www.imninalu
.imninalu.net/50GatesOfWisd
.net/50GatesOfWisdom_
om_file/Sefirot_da
file/Sefirot_daat.jpg]
at.jpg]

O segredo da cabala é relacionar palavras e números da Torá


Ao usarem chaves numéricas e meditações para desvendar esses mistérios,
os cabalistas tiram lições das histórias narradas no texto para ter acesso a
esses ensinamentos e usá-los para viver melhor.
De uma maneira específica, a sua origem está no Sefer Ietsirá, ou Livro da
Criação, o fato é que ela introduz a ideia de que o Criador equacionou o
Universo usando as 22 letras do alfabeto hebraico.
“O Gênese aponta que o verbo divino foi o instrumento da Criação: Deus
disse ‘Haja luz’, e houve luz. Três são mães, sete são duplos, e doze são
simples.
A novidade do Sefer Ietsirá é especular em detalhes como Deus combinou
essas letras”.

A fórmula do nodo mais simples possível. Três Sepharim, Número, Escrita e


Fala.

[http://i10.photobucket.com/albums/a116/borsky/Clinamen/triad.png]
Sefirot é representadas pelos números de 1 a 10, elas são consideradas
outro instrumento da criação do Universo. O livro só não explicava como usar
tudo isso para revelar os significados ocultos da Torá. A era de ouro da
cabala Até que no século 13 o espanhol Moisés de León publicou o Sefer Ha
Zohar, Livro do Esplendor, com as regras que consolidaram o que hoje se
conhece como cabala. Ele conectou cada sefirá a um modo que Deus tem de
atuar, bem como a um personagem bíblico. “A sefirá de Chessed, por
exemplo, está ligada ao amor e a Abraão. Quando os cabalistas lêem Abraão
na Torá, lêem também esse aspecto misericordioso de Deus atuando no
mundo”, diz Leonardo Alanati, da Congregação Israelita Mineira. Além de
usar essas associações entre aspectos de Deus e passagens da narrativa, os

cabalistas interpretam a Torá utilizando a guimátria, numerologia judaica.


O princípio é que cada uma das 22 letras do alfabeto hebraico, do alef ao tav,
possui um valor numérico. “As primeiras 9 letras estão associadas às
unidades (1, 2, 3, ..., 9); as 9 letras seguintes estão associadas às dezenas
(10, 20, 30, ..., 90); e as últimas 4 estão associadas às centenas (100, 200,
300, 400)”.

1 - Letra ÁLEF - Não possui som próprio. Pode, assumir o som de vogais,
dependendo da palavra. Representa o algarismo 1.
2 - Letra BET ou VET - Equivale às letra "B" ou "V", dependendo da palavra.
Representa o algarismo 2.
3 - Letra GUÍMEL - Equivale à letra "G". Seu som é sempre como em "gato",
mas nunca como em "giz". Quando usada para representar números,
representa o algarismo 3.
4 - Letra DÁLET - Equivale à letra "D". representa o algarismo 4.
5 - Letra RÊ - Equivale à letra "H". Sua pronúncia é como na palavra "house"
em inglês (ráuse). Não possui som quando no final da palavra. Representa o
algarismo 5.
6 - Letra VAV - Equivale à letra "V", mas pode ter som de vogal "U" ou de
vogal "O", dependendo da palavra. Representa o algarismo 6.
7 - Letra ZÁIN - Equivale à letra "Z". Representa o algarismo 7.
8 - Letra RÊT - O RÊT de forma transliterada é "KH" ou "CH". Seu som é
como o som do "R" na palavra "RUA". É muito parecido com o RÊ, mas sua
pronúncia é fortemente gutural. Representa o algarismo 8.
9 - Letra TÊT - Equivale à letra "T". Representa o algarismo 9.
10 - Letra YOD - Equivale à letra "Y". Apresenta som de "I", embora seja uma
consoante. O "Y" não faz parte do alfabeto da língua portuguesa, mas tanto
em hebraico como em inglês, o "Y" é considerado consoante. Representa o
valor 10.
20 - Letra KAF - Equivale à letra "K". Não deve ser transliterada como "C",
porque em muitas palavras em português o "C" tem som de "S" (casa soa
como kasa, mas ceia soa como seia). Representa o valor 20.
30 - Letra LÂMED - Equivale à letra "L". Representa o valor 30.
40 - Letra MEM - Equivale à letra "M". Representa o valor 40.
50 - Letra NUN - Equivale à letra "N". Representa o valor 50.
60 - Letra SÁMEK - Equivale à letra "S". Quando usada para representar
números, representa o valor 60.
70 - Letra AYIN - Esta letra também não possui som próprio e não possui
correspondente em português. Pode, contudo, assumir o som de diferentes
vogais, dependendo da palavra. Representa o valor 70.
80 - Letra PÊ - Equivale à letra "P", mas também pode ter som de "F".
Representa o valor 80.
90 - Letra TZADE - Esta letra também não possui correspondente em
português. Equivale a um "T" seguido de "Z" ou "S". Pode ser transliterado
como "TZ" ou "TS". Representa o valor 90.
100 - Letra QÔF - Equivale à letra "Q". Pronuncia-se Côf. Quando usada para
representar números, representa o valor 100.
200- Letra RÊSH - Equivale à letra "R" intermediária em português, como na
palavra "CARO".Representa o valor 200.
300- Letra SHIN - Equivale às letras "SH", com o mesmo som de um "CH" em
português. Representa o valor 300.
400- Letra TAV - Equivale à letra "T". Representa o valor 400.
Estas são as 22 letras que compõem o "alefbets" hebraico em sua forma mais
moderna. Foi utilizado a fonte bwhebb.ttf . As letras originais arcaicas estão
na fonte hebanci.ttf.

Os Segredos da Guimátria.
Das contas surgem os significados ocultos que expandem os ensinamentos
do livro sagrado. “As histórias da Torá não têm relação na vida diária, por trás
delas, é que há ensinamentos profundos sobre como lidar com nosso
semelhante e encarar as situações”, "No princípio, D'us criou o Céu e a Terra
e a luz e a escuridão D'us, criou o homem à Sua própria imagem. Na imagem
do G-d Ele nos criou Preto e branco, Masculino feminino, Para a vida e amor
... "

diz Samuel Lemle, professor do Kabbalah Centre (Centro de Cabala) no


Brasil. Lemle menciona o mandamento bíblico “Não matarás”, lembrando que
na Torá há uma passagem onde Deus ordena aos israelitas matar o povo de
amalek.
Uma contradição, a não ser que se usem as contas do Zohar para ver que as
letras hebraicas da palavra amalek têm o mesmo valor numérico que a
palavra safek, que significa “dúvida” ou “incerteza”.
“A cabala usa a numerologia para entender que matar Amalek não é matar
um povo, mas a dúvida e a incerteza dentro de nós”, diz Lemle:
“A guerra não é contra o inimigo lá fora, mas contra um oponente interno, um
lado negativo da nossa natureza: pensamentos do tipo ‘não vou conseguir’ e
‘isso não vai dar certo’. Eles sabotam a nossa vida.”

http://rubenatureza.link>Anjos Mensageiros das tempestades


[http://rubenatureza.blogspot.com.br/2015/06/os-anjos-mensageiros-das-tempestades-
do.html]

http://rubenatureza.link.Almas Gêmeas
[http://rubenatureza.blogspot.com.br/2015/08/almas-gemeas.html]

ZOHAR
O Zohar (em hebraico ‫ ר‬, "esplendor") é considerado como um dos
trabalhos mais importantes da Cabala, no misticismo judaico. E faz parte dos
livros que seriam canônicos para os judeus.
O Zohar contém uma discussão mística sobre a natureza de Deus e
considerações sobre a origem e estrutura do universo, a natureza das almas,
pecado, redenção, o bem e o mal, e diversos temas relacionados.
Trata-se de comentários místicos sobre a Torá (os cinco livros de Moisés)
escritos em aramaico e hebraico medieval. O Zohar não é um livro, mas um
grupo de livrosque incluem interpretações bíblicas assim como matérias sobre
teologia, teosofia, cosmogonia mística, psicologia mística, e também o que
alguns poderiam
“O Zohar explica que os olhos são as janelas da alma. Passar os olhos todo
dia por essas seqüências de letras nos ajuda nessa mudança espiritual. O
processo de visualização alimenta nossa alma para que possamos ser
proativos”,
“Uma pessoa precisa estudar física quântica por muitos anos para entendê-la
profundamente, mas começa
começa aprendendo
aprendendo a contar de 1 a 10. “Mas nada vai
funcionar se não tivermos a verdadeira intenção de aprender e nos tornarmos
pessoas melhores.”
A numerologia a matemát
matemática
ica dá novos sentidos à Torá há várias formas de
interpretar a Torá usando a numerologia judaica. Uma delas é relacionar duas
palavras com o mesmo valor numérico ou dois versículos onde essas
palavras aparecem.
Por exemplo, o valor das letras da palavra amalek (referente ao antigo povo
amalek) é o mesmo da palavra safek (“dúvida” ou “incerteza”).

Para os cabalistas, isso significa que a ordem bíblica de matar amalek não se
refere ao povo em si, mas à dúvida e à incerteza que existem dentro de nós.
AMALEK
AMALE K
Ayin70
Mem40
Lamed30
Kuf100
total 240

SAFEK
Samech60
Fei 80
Kuf100
total 240
Amalek = Safek
A árvore da vida, estrutur
estrutura
a do Universo, segundo a cabala e as 10 sefirot
formam uma árvore invertida, chamada Árvore da Vida sendo que a raiz fica
emcima, próxima ao aspecto primordial de Deus, e os galhos embaixo, nas
sefirot inferiores.
A sefirá Malchut é a mais próxima do ser humano e a que lhe dá a primeira
sensação de Deus atuando no mundo. À medida que evolui espiritualmente, a
pessoa sobe os degraus em direção às sefirot superiores. A árvore tem 3
colunas. “Buscamos a coluna central, que é o equilíbrio”, diz Samuel Lemle.
“Tenho muito amor pelo meu filho, mas não posso dar tudo a ele, pois o
amor também envolve dar limites.”
Por isso Chessed (amor) está ao lado de Guevurá (justiça).

[http://4.bp.blogspot.com/-
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A #Cabala

[http://2.bp.blogspot.com/-

XqAB0t85rTg/UKgjaR77mpI/AAAAAAAAbZE/ACM9eOC1tKg/s1600/cabalahh.jpg]
O formato da Torá, livro sagrado do judaísmo, impressiona: dois grandes rolos de pergaminho escritos à mão
com tinta especial, presos a carretéis de madeira e envoltos por um pano bordado e ornamentos de prata. Seu
conteúdo, revelado por Deus a Moisés no monte Sinai, inclui os 5 primeiros livros da Bíblia e narra desde a
Criação até a saga do povo de Israel pelo deserto em busca da Terra Prometida.

Mas a riqueza dos pergaminhos vai muito além. Segundo a cabala, tradição mística judaica, as 304 805 letras
hebraicas da Torá também contêm significados ocultos sobre Deus e as leis do Universo. Ao usarem chaves
numéricas e meditações para desvendar esses mistérios, os cabalistas tiram lições das histórias narradas no
exto. E você não precisa ser rabino ou mesmo judeu para ter acesso a esses ensinamentos e usá-los para
viver melhor.

O segredo da cabala é relacionar palavras e números da Torá de uma maneira específica.

E sua origem está no Sefer Ietsirá, ou Livro da Criação, obra minúscula que ninguém sabe ao certo quando e
por quem foi escrita. O fato é que ela introduz a idéia de que Deus criou o Universo usando as 22 letras do
alfabeto hebraico. “O Gênese já dizia que o verbo divino foi o instrumento da Criação: Deus disse ‘Haja luz’, e
houve luz.

[http://3.bp.blogspot.com/-
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A novidade do Sefer Ietsirá é especular em detalhes como Deus combinou essas letras”, diz o pesquisador
Daniel C. Matt no livro O Essencial da Cabala. O livro também apresenta a idéia das sefirot, plural de sefirá, que
pode significar “reino”, “esfera” ou “contagem”, conforme a tradução. Representadas pelos números de 1 a 10,
elas são consideradas outro instrumento da criação do Universo.
O livro só não explicava como usar tudo isso para revelar os significados ocultos da Torá.

A era de ouro da cabala


Até que no século 13 o espa nho l Moisés de Leó n pub licou o Sefe r Ha Zoha r, Livro d o Esplen dor, co m as
regras que consolidaram o que hoje se conhece como cabala. Ele conectou cada sefirá a um modo que Deus
em de atuar, bem como a um personagem bíblico. “A sefirá de Chessed, por exemplo, está ligada ao amor e a
Abraã o. Qua ndo os caba listas lê em Abraão
A braão na Torá, lêem também
t ambém esse aspe cto misericordioso de Deus
atuando no mundo”, diz Leonardo Alanati, da Congregação Israelita Mineira.
Além d e usar essas assoc
associações
iações ent
entre
re a spect
spectos
os de Deus e passa gen s d a narrativa, os caba listas in terpreta m a
Torá utilizando a guimátria, numerologia judaica. O princípio é que cada uma das 22 letras do alfabeto
hebraico, do alef ao tav, possui um valor numérico. “As primeiras 9 letras estão associadas às unidades (1, 2, 3,
..., 9); as 9 letras seguintes estão associadas às dezenas (10, 20, 30, ..., 90); e as últimas 4 estão associadas
às centenas (100, 200, 300, 400)”, diz o pesquisador David Zumerkorn no livro Os Segredos da Guimátria.

Fazendo as contas (veja abaixo), surgem os significados ocultos que expandem os ensinamentos do livro
sagrado. “Aparentemente, as histórias da Torá não têm relação com a vida diária. Mas a cabala mostra que, por
rás delas, há ensinamentos profundos sobre como lidar com nosso semelhante e encarar as situações”, diz
Samuel Lemle, professor do Kabbalah Centre (Centro de Cabala) no Brasil.
Lemle menciona o mandamento bíblico “Não matarás”, lembrando que na Torá há uma passagem onde Deus
ordena aos israelitas matar o povo de amalek. Uma baita contradição, certo? A não ser que se usem as contas
do Zohar para ver que as letras hebraicas da palavra amalek têm o mesmo valor numérico que a palavra safek,
que significa “dúvida” ou “incerteza”.

“A cabala usa a numerologia para entender que matar Amalek não é matar um povo, mas a dúvida e a
incerteza dentro de nós”, diz Lemle. “A guerra não é contra o inimigo lá fora, mas contra um oponente interno,
um lado negativo da nossa natureza: pensamentos do tipo ‘não vou conseguir’ e ‘isso não vai dar certo’. Eles
sabotam a nossa vida.”

Segundo o professor, cabalistas milenares usavam essa sabedoria para se tornarem pessoas melhores e
crescer espiritualmente. Assim como cabalistas modernos, eles queriam não apenas compreender mais sobre
Deus mas também obter lições de vida e aconselhar as pessoas. E, ao contrário do que muitos pensam, o
misticismo judaico nunca foi um oráculo capaz de descobrir coisas sobre o passado ou o futuro.

De vez em quando alguém até arrisca esse caminho – por exemplo, tentando prever a chegada do Messias,
mas sempre dá errado. O rabino Alanati lembra que a cabala também não tem nada a ver com amuletos. “Na
Idade Média, muita gente escrevia fórmulas com permutações das letras dos nomes de Deus atrás da mezuzá
(caixinha colocada no batente da porta nas casas judaicas)”, diz ele.

Uma tradição secreta

Por essas e outras, durante muito tempo não foi fácil ter acesso à cabala. Os candidatos tinham que ser
homens judeus de mais de 40 anos – e só os mais qualificados espiritualmente eram aceitos. “Os rabinos
emiam que as técnicas caíssem nas mãos de quem não tinha a preparação necessária.

[http://4.bp.blogspot.com/-
utfdFCjcU1I/UKgi809
utfdFCjcU1I/UKgi8099YVI/AA
9YVI/AAAAAAA
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/cabala.jpg]]

Em quase todas as religiões, as iluminações místicas dos leigos sempre foram fontes de risco e heresias”, diz o
historiador Gershom Scholem no livro As Grandes Correntes da Mística Judaica. Até hoje, judeus ortodoxos
restringem o ensino da cabala. Mas algumas correntes mais progressistas discordam. “Não é que os cabalistas
antigos quisessem ocultar a cabala. É que não tínhamos a linguagem acessível para compartilhar esses
conhecimentos. Mas os avanços da nossa era já nos permitem entendê-los”, diz Lemle.

A popularização do estudo
Assim o estu do da caba la levou
lev ou século s p ara sair da obscu ridade tota l, mesmo entre os judeu s, até a relativa
popularidade atingida nos anos 90, quando o Kabbalah Centre, nos EUA, abriu as portas da cabala para
leigos de qualquer religião. Madonna, uma de suas freqüentadoras, garante que tem atraído boas vibrações
desde que começou a fazer o curso.

Os ortodoxos criticam a iniciativa (que inclusive foi rotulada de cabala “pop” ou “light”), mas o Kabbalah Centre
garante que o conhecimento é o mesmo e até os livros de seus alunos são exatamente os mesmos que
servem de fonte para os judeus.
Segundo Lemle, a primeira coisa que o estudo da cabala proporciona é uma nova atitude diante da vida. “Do
mesmo jeito que existem leis físicas, como a lei da gravidade, a cabala diz que existem leis espirituais que
regem este mundo.

E nos ensina a conviver com elas em harmonia”, afirma. Por exemplo: a cabala diz que não existe o acaso, e
sim a lei de causa e efeito. Tudo o que acontece na nossa vida fomos nós que criamos de alguma forma.
Assim, o ensina mento mais importan te para que m começa
começ a a estu dar no Kab balah Centre é deixar de ter u m
comportamento reativo e passar a ser proativo. Ou seja, deixar de ser o efeito de determinadas situações e se
ornar a causa delas.

“Sendo proativo, você deixa o papel de vítima, que nunca tem controle sobre a situação. Você aprende a
parar, pensar e buscar a melhor forma de agir em cada momento”, diz Lemle. Segundo ele, isso pode ser
aplicado em situações tão corriqueiras como uma conversa entre irmãos ou uma briga entre marido e mulher.
“Os cabalistas milenares também eram proativos. Abraão ensinava às pessoas que existia um único Criador e
que havia uma lei de causa e efeito.

Ou seja, ensinava uma forma de encarar a vida”, afirma.


Na busca por essa nova atitude, os alunos aprendem a usar ferramentas cabalísticas. As mais simples são
feitas de combinações de letras que não têm nenhum significado em hebraico; são simplesmente chaves, como
ABD, que fun cionam como uma espé cie d e mantra para meditaçã o. “O Zoh ar e xplica que os olhos são as
anelas da alma.

Passar os olhos todo dia por essas seqüências de letras nos ajuda nessa mudança espiritual. O processo de
visualização alimenta nossa alma para que possamos ser proativos”, diz o professor.
Claro que ninguém vai freqüentar algumas aulas e mudar sua vida de repente. “Uma pessoa precisa estudar
física quântica por muitos anos para entendê-la profundamente, mas começa aprendendo a contar de 1 a 10.

[http://2.bp.blogspot.com/-2dJoPfPA5Bk/UKgikQxjvII/AAAAAAAAbY0/h51eeDnVcIs/s
1600/cabala.gif]

No curso, é a mesma coisa. O aluno começa contando até 10”, diz ele, acrescentando que mesmo o
conhecimento limitado das primeiras aulas do curso já possibilita aos alunos tirar algum proveito na prática,
como controlar melhor as emoções no dia-a-dia. “Mas nada vai funcionar se não tivermos a verdadeira intenção
de aprender e nos tornarmos pessoas melhores.”

A numerologia

A matemática dá novos sentidos à Torá

Há várias formas de interpretar a Torá usando a numerologia judaica. Uma delas é relacionar duas palavras
com o mesmo valor numérico ou dois versículos onde essas palavras aparecem. Por exemplo, o valor das letras
da palavra amalek (referente ao antigo povo amalek) é o mesmo da palavra safek (“dúvida” ou “incerteza”).

Para os cabalistas, isso significa que a ordem bíblica de matar amalek não se refere ao povo em si, mas à
dúvida e à incerteza que existem dentro de nós.

Amalek
Ayin70
Mem40
Lamed30
Kuf100
240

Safek

Samech60
Fei 80
Kuf100
240
Amalek = S afek

A árvore da vida

A estrutura do Universo, segundo a cabala

As 10 sefirot formam u ma á rvore inve rtida, chama da Árvore da Vida. A ra iz fica em cima, próxima ao aspe cto
primordial de Deus, e os galhos embaixo, nas sefirot inferiores. A sefirá Malchut é a mais próxima do ser
humano e a que lhe dá a primeira sensação de Deus atuando no mundo. À medida que evolui espiritualmente,
a pessoa sobe os degraus em direção às sefirot superiores. Além disso, a árvore tem 3 colunas. “Buscamos a
coluna central, que é o equilíbrio”, diz Samuel Lemle. “Tenho muito amor pelo meu filho, mas não posso dar
udo a ele, pois o amor também envolve dar limites.” Por isso Chessed (amor) está ao lado de Guevurá (justiça).

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Postado há 6th September 2015 por Rodinei Lucas


Marcadores: 72 nomes de Deus, anjos, cabala, zohar

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