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ou
Exemplo:
Determine a equação do plano tangente ao gráfico de
f (x,y) = 3 x2 – 2xy2 , em (1, -1)
z = f(x0,y0) + fx (x0,y0).(x – x0) + fy(x0,y0).(y – y0)
∂ 2f
fxx = (fx) x=
∂ x∂x
∂ 2f
fyy = (fy) y=
∂ y∂y
∂ 2f
fxy = (fx) y=
∂ y∂x
∂ 2f
fyx = (fy) x=
∂ x∂y
Derivadas de ordem superior
Exemplo:
1. Calcular as derivadas fxx e fxy da função f(x,y) = x y2 + 3 x2 y
∂f
= y2 + 6 x y
∂x
∂ 2f ∂ (y2 + 6 x y )
fxx = (fx) x = = = 6y
∂ x∂x ∂x
∂ 2f ∂ (y2 + 6 x y)
fxy = (fx) y = = =
∂ y∂x ∂y
= 2y + 6x
Derivada de ordem superior
∂ 2f
fyx = (fy) x =
∂ x∂y
∂ 2f
fxy = (fx) y =
∂ y∂x
Derivada de ordem superior
∂f
= y + 2 y ex+y
∂x
∂ 2f
fxy = (fx)y = =
∂ y∂x
= ∂ (y + 2 y ex + y) =
∂y
= 1 + 2 ex+y + 2 y ex+y
Derivada de ordem superior
∂f
= x + 2 ex+y + 2 y ex+y
∂y
∂ 2f
fyx = (fy)x = =
∂ x∂y
∂ (x + 2ex + y + 2yex + y)
= =
∂x
= 1 + 2 ex+y + 2 y ex+y
Derivada de ordem superior
∂ 2f
fxx = (fx) x =
∂ x∂x
∂ 2f
fyy = (fy) y =
∂ y∂y
Derivada de ordem superior
∂f
∂x = 2xy – y sen x y
∂ 2f ∂ (2xy – y senx y)
fxx = (fx)x = = =
∂ x∂x ∂x
= 2y – y2 cos xy
∂f
∂y = x2 – x sen x y
∂ 2f ∂
fyy = (fy)y = = (x2 – x sen xy) =
∂ y∂y ∂y
= 0 – x2 cos xy
Gradiente
Exemplo:
Calcular o gradiente da função
f(x,y) = 3 x y2 + x3 y, no ponto (1, 2)
∇f(1,2) = (18,13)
Derivada direcional
Derivada direcional
y
Interatividade
a) 8;
b) 4;
c) 8x;
d) y;
e) 4x.
Resposta
a) 8.
Máximo local
f(a,b) é máximo local ⇔ f(x,y) ≤ f(a,b),
∀ (x,y) em uma bola aberta com centro em (a,b).
a b
(a,b)
z = sen(x)+sen(y)
Máximo e mínimo
Mínimo local
f(a,b) é mínimo local ⇔ f(x,y) ≥ f(a,b), (x,y) em uma bola aberta
com centro em (a,b).
(a,b)
z = sen(x)+sen(y)
Máximo e mínimo
Ponto de sela
(a,b)
z = sen(x)+sen(y)
Máximo e mínimo
Ponto de sela
É máximo em uma direção e mínimo em outra.
Q
P
S
T
L
Máximo e mínimo
Teorema
f tem um máximo ou mínimo locais em (a,b) e existem as
derivadas parciais nestes pontos ⇒ as derivadas parciais
são nulas em (a,b)
(a,b) é ponto crítico (pode ou não ser máximo ou mínimo).
Máximo e mínimo
Exemplo:
1. Determinar os pontos críticos da função
f(x,y) = x2 + y2 + 2x – 4y + 6.
Devemos encontrar os pontos que anulam as derivadas
parciais de f.
Máximo e mínimo
3 x2 – 27 = 0
2y – 10 = 0
3x2 – 27 = 0 ⇒ x = ± 3
2y – 10 = 0 ⇒ y = 5
Pontos críticos:
(-3, 5) e (3, 5)
Máximo e mínimo
fx = e x
fy = - sen y
Igualando as derivadas a zero, temos:
ex = 0 ⇒ não tem solução
- sen y = 0 ⇒ y = 0
f não tem ponto crítico.
Interatividade
b) (3, -6).
2x – 6 = 0 ⇒ x = 3
2y + 12 = 0 ⇒ y = - 6
Máximo e mínimo
Teste da 2ª derivada
(a,b) ponto crítico de f, se as derivadas parciais de f são
contínuas, em uma bola aberta de centro (a,b), então:
(a) ∆ >0 e fxx(a,b) > 0 ⇒ f(a,b) mínimo local
(b) ∆ >0 e fxx(a,b) < 0 ⇒ f(a,b) máximo local
(c) ∆ <0 ⇒ (a,b) ponto de sela
∆ = 0 nada se conclui
(∆ é o determinante formado pelas derivadas parciais).
Máximo e mínimo
fxx(a,b) fxy(a,b)
∆= = fxx . fyy - (fyx )2
fyx (a,b) fyy(a,b)
Obs.: D = ∆
∆ = hessiano
Máximo e mínimo
Exemplos:
1. Dada a função, determine os pontos de máximo, mínimo ou
sela:
f(x,y) = x3 + y2 - 48x + 12y + 50.
fy = 2 y + 12
Máximo e mínimo
2y + 12 = 0
3x2 – 48 = 0 ⇒ x = ± 4
2y + 12 = 0 ⇒ y = - 6
Pontos críticos:
(- 4, - 6) e (4, - 6)
Máximo e mínimo
fxx = 6x
fxy = (fx) y = 0
fy = 2 y + 12
fyy = 2
fyx = (f y) x = 0
Máximo e mínimo
fy = 2 y + 12
fyy (4, - 6) = 2
Substituindo em ∆, temos:
fxx(4,-6) fxy(4, -6)
∆= =
fyx (4,-6) fyy(4, -6)
6.4 0
= = 24 . 2 – 0 = 48 > 0
0 2
Máximo e mínimo
∆>0
fxx (4, - 6) = 6 . 4 = 24 > 0
fx = 3 x2 – 48
fxx (- 4, - 6) = 6 . (- 4) = - 24 < 0
fy = 2 y + 12
fyy = 2
Substituindo em ∆, temos:
-24 0
= = (- 24) . 2 – 0 = - 48 < 0
0 2
∆< 0
(- 4, - 6) ponto de sela.
Máximo e mínimo
fy = 2 y - 4
fyy = 2
fyx = 0
Máximo e mínimo
Assim,
∆ > 0 e fxx (-1,2) = 2 > 0, isto é, (-1, 2) é mínimo relativo.
Interatividade
Exemplo:
Determinar os valores de máximo e mínimo absolutos
da função f(x,y) = x2 – 4xy + 4 y
no retângulo 0≤ x ≤ 2 e 0≤ y ≤ 1.
Máximo e mínimo
- 4x + 4 = 0 ⇒ x = 1
Valores na fronteira:
L4
1 D L3
L1
0 L2 2
L1 : x = 0, 0 ≤ y ≤ 1
L2 : y = 0, 0 ≤ x ≤ 2
L3 : x = 2, 0 ≤ y ≤ 1
L4 : y = 1, 0 ≤ x ≤ 2
Máximo e mínimo
L1 : x = 0, 0 ≤ y ≤ 1
f(0,y) = 0 + 0 + 4y (reta em y, crescente)
f(0,0) = 0 (mínimo)
f(0,1) = 4 (máximo)
L2 : y = 0, 0 ≤ x ≤ 2
f(x,0) = x2 (parábola, ramo crescente)
f(0,0) = 0 (mínimo)
f(2,0) = 4 (máximo)
Máximo e mínimo
L3 : x = 2, 0 ≤ y ≤ 1
f(2,y) = - 4 y + 4 (reta em y, decrescente)
f(2,0) = 0+ 4 = 4 (máximo)
f(2,1) = - 4 + 4 = 0 (mínimo)
L4 : y = 1, 0 ≤ x ≤ 2
f(x,1) = x2 - 4 x + 4 (parábola em x, ramo
decrescente)
f(0,1) = 4 (máximo)
f(2,1) = 4 – 4 . 2 + 4 = 0 (mínimo)
Na fronteira: máximo 4
mínimo 0
Máximo e mínimo
f(1, ½) = 12 – 4. 1. ½ + 4 . ½ = 1 – 2 + 2 = 1
Aplicações
1. Uma chapa metálica plana tem temperatura T em graus
Celsius dada pela expressão T(x,y) = 20x2 + 5 x + 50 y2.
Determine os pontos de temperatura máxima e mínima da
chapa.
Máximo e mínimo
T(x,y) = 20x2 + 5 x + 50 y2
Pontos críticos:
Tx = 40 x + 5
Ty = 100 y
Txx (-1/8 , 0) = 40
Txy (-1/8 , 0) = 0
Substituindo em ∆, temos:
40 0
∆= = 4000 > 0
0 100
2 y - 16 = 0 ⇒ y = 8
Cx = 3 x2 – 75 Cy = 2 y - 16
Cxx = 6 x Cyy = 2
Cxy = 0 Cyx = 0
Substituindo em ∆, temos:
Cxx(x,y) Cxy(x, y)
∆= =
Cyx(x, y) Cyy(x, y)
6x 0
= =2x
0 2
Máximo e mínimo
C(5, 8) = 53 + 82 – 75 . 5 – 16 . 8 + 350
C(5, 8) = 36
Interatividade
Sabemos que:
fxx (2,2) = 3, fyy (2,2) = 1 e fxy (2,2) = 2
Calculando D, temos:
D = fxx (2,2) . fyy (2,2) – (fxy (2,2))2 =
= 3.1–4=-1<0
Logo (2,2) é ponto de sela.
ATÉ A PRÓXIMA!