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ESPECIFICAÇÕES

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REVISÕES
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0 EMISSÃO INICIAL DAN ANNA DAV DAV 16/05/2023

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ÍNDICE
ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA EXECUÇÃO DA CONTENÇÃO EM


ESTACAS ESCAVADAS MANUALMENTE E TRAVADA PORTIRANTES 3

1.1 OBJETIVO 3

1.2 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA EXECUÇÃO DAS ESTACAS ESCAVADAS


MANUALMENTE 3
2.0 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA EXECUÇÃO DE TIRANTES 6

2.1 PERFURAÇÃO 6

2.4 INJEÇÃO DOS TIRANTES 11

2.5 ENSAIOS 12

2.6 ENSAIOS DE RECEBIMENTO (DESEMPENHO) 13

2.7 ENSAIOS DE QUALIFICAÇÃO 14

2.8 SERVIÇOS FINAIS 15

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1.0 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA EXECUÇÃO DA CONTENÇÃO EM


ESTACAS ESCAVADAS MANUALMENTE E TRAVADA PORTIRANTES

1.1 OBJETIVO

Estas especificações têm por objetivo estabelecer os critérios básicos para execução do
projeto de contenção localizada na subestação da Cemig, unidade São Marcos-MG. Essa
contenção é constituída por estacas escavadas manualmente revestidas integralmente, e
travada por tirantes.
Os projetos executivos detalhados encontram-se apresentados nos seguintes
desenhos:

▪ PC-120-22-101-106 ao PC-120-22-106-106

1.2 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA EXECUÇÃO DAS ESTACAS


ESCAVADAS MANUALMENTE

1.2.1 Escavação

Devido às condições da topografia local a escavação das estacas de contenção deverá ser
feita manualmente. Toda a escavação manual deverá ser revestida integralmente.
Os serviços de escavação somente poderão ser iniciados após a locação dos elementos de
todas as estacas de contenção, pelo responsável pela execução e conforme orientações das
notas dos projetos.
Durante a escavação deverão ser observadas as características do solo e comparadas com
a sondagem mais próxima. O subsolo deverá ser analisado por engenheiro geotécnico para
verificação e confirmação do material considerado em cálculo.
Além disso, o prumo e a forma do fuste devem ser conferidos durante toda a escavação.
Caso seja observada água na escavação, os serviços devem ser interrompidos e a
CONSULGEO CONSULTORIA E PROJETOS GEOTÉCNICOS deve ser avisada
imediatamente.
Após a escavação manual o furo deverá ser imediatamente tampado com painel de madeira,
mantido na posição por terra colocada sobre o mesmo, impedindo que eventuais águas
pluviais possam penetrar na escavação. Assim, o solo removido deverá ser utilizado como
uma pequena ensecadeira circunscrevendo o furo.

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1.2.2 Colocação da armadura

A armadura deverá ser colocada no furo antes da concretagem. Para seu correto
posicionamento poderão ser adotados suportes que sustentem a armadura sem deformá-la.
A armadura do fuste deve ser colocada tomando-se o cuidado de não permitir que, nesta
operação, torrões de solo sejam derrubados para dentro da estaca.
Deverá ser observado o recobrimento mínimo de 5cm para as armaduras conforme indicado
no projeto das contenções. Para garantir o recobrimento devem ser empregados
espaçadores apropriados e fabricados para tal fim. Não é permitido utilizar tocos de
madeiras, pedras ou sacos de cimento para tal fim.
Deverão ser respeitadas todas as geometrias das armaduras indicadas no projeto das
contenções.

1.2.3 Concretagem

A concretagem dos fustes deverá ser executada no mesmo dia da escavação, com a
utilização de funil com comprimento mínimo de 1,5 metros aprumado e centralizado com a
perfuração.
Deverá ser adotado concreto Classe C30, com abatimento entre 140mm e 170mm S 100,
diâmetro de agregado de 9,5 mm a 25 mm e teor de exsudação inferior a 4 %.

A dosagem do concreto deverá ser: consumo mínimo de 280 kg/m³ e fator a/c ≤ 0,60.

O controle de recebimento do concreto deve ser feito conforme ABNT NBR NM 67.
O controle de aceitação do concreto deve atender:

a) Resistência à compressão em corpos de prova moldados conforme a ABNT NBR


5738 e ensaiados conforme a ABNT NBR 5739.
b) A amostragem e o controle estatístico para aceitação do concreto deve ser realizado
de acordo com a ABNT NBR 12655.
c) Podem ser utilizados aditivos plastificantes, superplastificantes, incorporadores de
ar, aceleradores e retardadores, desde que atendam às ABNT NBR 10908, ABNT
NBR 11768.

Após termino da concretagem, o concreto deverá ser coberto com areia, preenchendo o
restante da perfuração até a superfície do terreno.

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1.2.4 Sequência executiva

Não devem ser executadas estacas com espaçamentos inferiores a três diâmetros em
intervalos inferiores a 12 horas.

1.2.5 Registro da qualidade dos serviços

Deverá ser preenchida a ficha de controle diariamente para cada estaca executada, devendo
constar as seguintes informações:
▪ Identificação da obra e local;
▪ Identificação do executor;
▪ Identificação da estaca;
▪ Data de execução da escavação;
▪ Data da concretagem;
▪ Comprimento escavado;
▪ Cota do terreno e arrasamento;
▪ Consumo de materiais;
▪ Excentricidades da execução;
▪ Nota fiscal, Fck, e número de corpos de prova;
▪ Ocorrência de lençol freático; e
▪ Observações e anormalidades na execução.

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2.0 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA EXECUÇÃO DE TIRANTES

A seguir serão apresentadas as especificações construtivas para execução dos tirantes


constituídos por monobarras previstos na obra em referência.
Para a construção dos tirantes só são admitidos aços de acordo com as ABNT NBR 7480,
ABNT NBR 7482 e ABNT NBR 7483.

2.1 PERFURAÇÃO

A perfuração do solo para instalação dos tirantes deverá ser feita com utilização de
perfuratriz convencional de porte médio, rotopercussiva (com opção de rotator sem
percussão) com utilização de ar comprimido, de comando e avanço hidráulicos, capaz de
perfurar em qualquer ângulo e direção com torque e força de avanço suficiente para
perfurações revestidas em solo e, eventualmente, blocos de rocha ou horizontes de rocha
alterada.

O furo resultante na perfuração deverá ser retilíneo, com diâmetro, inclinação e


comprimentos previstos no projeto executivo, e desde que obedeça às tolerâncias de projeto
e às condições de alinhamento e estabilidade da perfuração.
Deverá ser observado que o sistema de perfuração deve ser tal que a execução do furo não
deteriore a resistência do terreno, em particular por encharcamento.
O sistema de perfuração não deve prejudicar o comportamento das estruturas vizinhas.
Toda a perfuração terá seu desenvolvimento acompanhado e registrado em boletins
específicos que fornecerão o histórico do furo.
O executor deverá registrar, em boletins de execução de tirantes, no mínimo os seguintes
dados:
a) Identificação da obra e data
b) Identificação do tirante
c) Capacidade de carga
d) Características da armação
e) Tipo de equipamento e sistema de perfuração;
f) Identificação, diâmetro e inclinação do furo;
g) Diâmetro e comprimento do revestimento;
h) Tipo de fluido de estabilização (quando usado);
i) Espessura e tipo de solo das camadas atravessadas;

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j) Data de início e término do furo;


k) Outras observações que achar relevantes, tais como perda de água ou ar,
obstáculos encontrados, dificuldade na perfuração, etc).
l) Deverão ser lançadas nestes boletins as informações das fases de injeção e
reinjeções e o consumo de cimento nestas fases.

Tais boletins deverão ser encaminhados à supervisão técnica para avaliação da geologia.
Após liberação, deverá ser procedida a limpeza do interior do furo mediante utilização de ar
comprimido, até que se complete a eliminação dos detritos do seu interior.

2.2 MONTAGEM DOS TIRANTES

Após a liberação pela supervisão técnica do comprimento do furo, a montagem dos tirantes
deverá ser feita no canteiro.
Os tirantes serão constituídos por monobarras de aço, com capacidade de carga compatível
com as indicadas nos desenhos do projeto.
Deve-se programar os comprimentos e cortes de forma que as emendas fiquem no limite do
comprimento livre com o bulbo. Devem ser evitadas emendas ao longo do trecho livre. O
aproveitamento das pontas deve-se, preferencialmente, limitar-se ao bulbo.
Os aços empregados em tirantes devem vir acompanhados do certificado do lote de
fabricação.
As bancadas de montagem deverão possuir o comprimento, no mínimo, igual ao do maior
tirante da obra.
Detalhes, incluindo os comprimentos estimados, tanto do trecho livre, como do ancorado,
são indicados nos desenhos de projeto executivo.
Cuidado especial deve ser tomado na vedação das bainhas, na junção do trecho livre com o
trecho ancorado, para não ocorrer infiltração de calda durante a injeção do tirante.
As emendas devem ser executadas através de luvas específicas, fornecidas pelo fabricante
das barras.
Os tirantes, em seu trecho ancorado, deverão receber espaçadores, tipo anel plástico ou de
nervuras de plástico com forma de meia lua. Eles deverão ser colocados em intervalos de no
máximo 2 metros, de modo a manter a barra no centro do furo e permitir o cobrimento
mínimo do aço. Desta forma, o diâmetro externo do espaçador deve ser tal que garanta o
recobrimento mínimo de 1 cm.

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A proteção anticorrosiva dos tirantes deverá obedecer às especificações contidas no


ANEXO C da Norma Brasileira NBR 5629:2018.
Deverá ser adotada proteção anticorrosiva em meios agressivos, de acordo com a Tabela
C.1 reproduzida abaixo, retirada da NBR 5629:2018.

As barreiras anticorrosivas que deverão ser empregadas para os tirantes definitivos são:
• Trecho Ancorado: Calda de cimento e pintura para proteção anti-corrosiva com
deformação mínima igual ou superior à deformação elástica do aço.
• Trecho Livre: Calda de cimento; Pintura para proteção anti-corrosiva com
deformação mínima igual ou superior à deformação elástica do aço; Tubo de PVC de
proteção individual com espessura mínima de 1 mm; e Tubo de PVC de proteção
coletiva com espessura mínima de 2 mm.
• Cabeça de proteção dos tirantes: Calda de cimento; Pintura para proteção anti-
corrosiva com deformação mínima igual ou superior à deformação elástica do aço;
Tubo de PVC de proteção individual com espessura mínima de 1 mm; Tubo de PVC
de proteção coletiva com espessura mínima de 2 mm; e Tubo protetor que deve
avançar no mínimo 30cm para o terreno, além da parede de contenção. Convém
instalar, previamente a execução da cabeça de proteção do tirante, um tubo de
injeção e outro de respiro ou retorno que permita, por meio de injeção de cimento, o
preenchimento adequado dos vazios da cabeça, evitando o surgimento ou percolação
de água, conforme indicado na figura abaixo.

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As barras de aço deverão ser limpas empregando escovas manuais de modo a remover
toda oxidação existente, inclusive gordura ou outro qualquer tipo de sujeira ou resíduo.
Em seguida, as barras dos tirantes permanentes deverão receber uma primeira demão de
pintura para proteção anti-corrosiva. Observar que devem ser retocados os pontos de apoio
das barras na bancada.
Após uma leve lixada, quando a tinta da primeira demão demonstrar pega suficiente, ou
seja, não mais se desgrudar da superfície do aço, deverá ser aplicada a segunda demão.
Recomenda-se ler a instrução de uso da tinta, constante na parte externa da lata, para
verificar o tempo de cura recomendado entre as demãos.
O tubo de injeção será de 40 mm PVC/COLA, devendo ser anexado ao tirante, juntamente
com os centralizadores tipo aranha. Na zona de ancoragem deverão ser perfurados a cada
metro, com furadeira elétrica, 6 furos de 6,3 mm. Estes furos serão cobertos por um tubete
de borracha de 100 mm de comprimento por 2 mm de espessura (válvula manchete), com
batentes (colarinhos) laterais para evitar o seu deslocamento ao longo do tubo:
A sequência de montagem será:
1. Cortar as barras no comprimento definido no campo. Deve ser previsto
comprimento adicional à soma dos comprimentos livres e ancorados para
permitir a posterior protensão e incorporação do tirante.
2. Lixar as barras com escova de aço, limpando bem as frestas.
3. Pintar as barras com duas demãos de tinta anti-corrosiva com deformação
mínima igual ou superior à deformação elástica do aço, observando o tempo de
cura de cada aplicação.
4. Instalar o tubo de injeção (PVC) com tampão de fundo e fixar o conjunto com
arame.

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5. Em seguida, instalar a bainha (tubos de PVC de proteção individual e de


proteção coletiva conforme especificado) no trecho livre do tirante com auxílio
de graxa grafitada, fixando-a firmemente com arame.
6. A última etapa consiste em fixar e vedar as extremidades da bainha à barra de
aço.

2.3 INSTALAÇÃO DOS TIRANTES

A instalação dos tirantes será feita manualmente, com uma equipe destacada para este fim.
Cuidados especiais deverão ser tomados para não ferir a proteção anticorrosiva, não
deslocar os acessórios, tais como válvulas manchetes e espaçadores. O executor deverá
proporcionar o correto posicionamento da cabeça do tirante, sendo aconselhável utilizar
gabarito de madeira para tal fim.
Antes da instalação de cada tirante, deve ser constatado se:

1- O comprimento de perfuração atende no mínimo ao indicado em projeto;


2- O início do bulbo deve distar menos de 3m da superfície do terreno de início
da perfuração;
3- Os comprimentos livres e do bulbo estão confirmados;
4- A proteção anticorrosiva não apresenta falhas no instante da instalação do
tirante no furo. Os locais de emendas devem ser inspecionados e
corrigidos, se necessário;
5- A locação atende aos valores das tolerâncias indicadas em projeto;
6- Os dispositivos de fixação da cabeça correspondem às necessidades
estruturais, além de estarem de acordo com a inclinação do tirante em
relação à estrutura a ser ancorada.

O tirante deve ser instalado antes ou após o preenchimento do furo com calda de cimento,
sendo que o tirante deve ser instalado imediatamente após a inserção da calda no furo. O
furo deve ser preenchido com calda de cimento do fundo para a boca.
No momento de chegada do tirante ao local de instalação, tendo o operador da perfuratriz
concluído a limpeza do furo, terá início à introdução do mesmo no interior da perfuração.
Tal operação será feita sob supervisão do profissional encarregado dessa atividade e a
introdução será lenta e cuidadosa para evitar qualquer dano ao tirante por flexão excessiva
ou atrito contra as paredes do revestimento ou do furo.

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É obrigatória a instalação dos tirantes em furos protegidos com revestimento ao


longo de todo o comprimento. O revestimento somente poderá ser retirado após o
preenchimento do furo com calda de cimento e a introdução do tirante, ainda durante
a aplicação de pressão pela boca. Devem ser tomadas providencias para não
acumular material durante a introdução do tirante no furo.

Imediatamente após a conclusão da instalação do tirante, terá início a fase de injeção


denominada injeção de bainha e que consistirá no preenchimento do furo com calda de
cimento, sem desenvolvimento de pressão.

2.4 INJEÇÃO DOS TIRANTES

A injeção iniciar-se-á com a introdução de uma coluna de hastes com obturador simples, no
interior dos tubos de injeção do tirante. O obturador será alojado ligeiramente acima da
válvula manchete mais profunda do tirante, e através da mesma passa-se a injeção de calda
de cimento, até que a mesma verta através da boca do furo. Essa injeção é conhecida como
injeção de bainha. Concluída a injeção da bainha, far-se-á a remoção do tubo de
revestimento, e completar-se-á o volume da bainha, se for o caso. Imediatamente após a
injeção é indispensável a limpeza do interior do tubo de injeção.
Deverá ser utilizada calda de cimento conforme ABNT NBR 7681, respeitando as dosagens
em massa e referidas aos fatores água/cimento de 0,5 para execução da bainha. Para
execução das reinjeções o fator água/cimento deverá estar compreendido entre 0,5 ≤ a/c ≤
0,7. A resistência da calda deverá superar os 15 MPa aos 28 dias.
Deverá ser anotada a pressão de abertura da manchete e a pressão de injeção no boletim
de execução de tirantes.

A bomba injetora deverá possuir capacidade de vazão e pressão compatíveis com a obra e
não deverá possuir capacidade de injeção inferior a 5 MPa ( 50kg/cm²). O misturador deverá
ter a capacidade para bater a calda em turbulência de 1750 rpm.
Decorrido um intervalo de tempo da ordem de duas horas, far-se-á a limpeza do interior do
tubo de injeção do tirante, mediante introdução de uma coluna através da qual se fará
circular água até que se complete a remoção do cimento alojado no interior do mesmo.
Observado um intervalo de tempo da ordem de 10 (dez) a 12 (doze) horas após a aplicação
da bainha, poder-se-á iniciar a fase de injeção propriamente dita, com pressão controlada,
conhecida como injeção primária.
Para aplicação de fase primária se fará a introdução de uma coluna dotada de obturador
duplo, no interior do tubo de injeção e se iniciará a injeção a partir da válvula mais profunda.

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A injeção primária exige inicialmente a “ruptura” do anel de cimento que envolve o tirante. A
pressão necessária para esta ruptura depende da resistência da calda da bainha e da
espessura do anel da bainha. Uma vez rompido o anel da bainha, a pressão manométrica
em geral cai para um valor que depende da compacidade ou da consistência do solo ao
redor. Os volumes e as pressões de injeção serão aqueles que garantam a perfeita
ancoragem do tramo fixo do tirante ao terreno local a critério do executor.
As aplicações de fases subsequentes (secundária, e eventualmente terciária), serão
necessárias para garantir a obtenção da carga prevista no tirante. A defasagem de tempo
entre etapas consecutivas de injeção deverá ser da ordem de dez a doze horas no mínimo.
Ao final de cada fase de injeção sempre deverá ser procedida a limpeza dos tubos de
injeção dos tirantes, de forma análoga à descrita anteriormente para a injeção de bainha,
objetivando sempre permitir nova fase de injeção.
Para desenvolvimento da atividade de injeção deverão ser empregados conjuntos
misturadores-agitadores de alta turbulência. Os misturadores-agitadores e bombas de
injeção de alta pressão terão dispositivos para filtragem da mistura e controles da dosagem
e do volume injetado. As bombas de injeção de alta pressão terão capacidade mínima de
injeção de 60 litros por minuto e serão dotados de dispositivos de controle de pressões
dentro da faixa de 1 a 10 MPa.
As atividades de injeção deverão ser lançadas nos boletins específicos citados no item 3.1-
Perfuração e deverá conter a indicação cronológica e de todos os dados e registros técnicos
pertinentes à fase de injeção e reinjeções.

2.5 ENSAIOS

Conforme norma brasileira ABNT NBR 5629/2018, são necessários ensaios para verificação
do desempenho e do comportamento dos tirantes.
Estes são classificados em Ensaios de Qualificação (comportamento) e Ensaio de
Recebimento (desempenho), os quais avaliam as cargas nos tirantes, baseados na
aplicação de carga axial de tração e medição dos deslocamentos.
A protensão dos tirantes deverá observar o prazo mínimo de cura da última fase de injeção
de 7 dias quando utilizados cimentos Portland comum. Quando usado cimento Portland de
alta resistência inicial esse prazo é de 3 dias.
Os equipamentos tais como manômetro, bomba (de óleo manual ou elétrica) e macaco
deverão possuir capacidade de trabalho de, no mínimo, 1,25 vezes a carga máxima de
ensaio e resolução mínima de 10KN, e estarem devidamente aferidos e possuírem atestado
de aferição cuja data deverá ser inferior a um ano.
Para controle das deformações deverão ser instalados referenciais independentes, fora da
área de influência da protensão. As réguas e extensômetros deverão possuir resolução
milimétrica.

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Os ensaios podem ser executados reagindo contra estruturas ou diretamente sobre terreno.
Em qualquer caso devem ser acompanhados os deslocamentos da superfície de reação
para que não influenciem a interpretação do ensaio, nem comprometam a estrutura.
Os ensaios, seus estágios e tempos de estabilização, o monitoramento dos deslocamentos e
apresentação dos informes e gráficos, etc., deverão ser desenvolvidos observando
rigorosamente os dados do projeto existente, além de Norma Brasileira pertinente ao caso
(ABNT NBR-5629/2018) e deverão fazer parte do boletim de execução de tirantes citado em
itens anteriores deste relatório.
Na execução de cortinas atirantadas pelo método descendente, a escavação abaixo de
qualquer nível de tirantes somente poderá ser iniciada após aplicação da carga,
especificada em projeto, para todos os níveis superiores na mesma vertical.
2.6 ENSAIOS DE RECEBIMENTO (DESEMPENHO)

Deverão ser executados ensaios de recebimento em todos os tirantes da obra.


Todos os ensaios deverão partir da carga inicial Fo, e ir até a carga máxima prevista,
retornar a carga inicial Fo e recarregar até a carga de trabalho Ft, com a medição de
deslocamentos da cabeça, tanto nas fases de carga como na de descarga.
Deve-se observar que um estágio de carregamento somente pode ser aplicado após a
estabilização dos deslocamentos da cabeça do tirante no estágio anterior, dentro da
resolução de 1mm.
Na carga máxima, os deslocamentos da cabeça devem ser menores que 1mm nos
seguintes intervalos de tempo de 5 min.
• Cargas para leitura em ensaios de recebimento de tirantes permanentes:
Para efeito de estágio de carga e cargas limites de ensaio em tirantes permanente, os
testes serão conduzidos até 140% (cento e quarenta por cento) da carga de trabalho
(1,4xFt), em 90% (noventa por cento) dos tirantes.
Nos outros 10% (dez por cento) dos tirantes os testes deverão ser conduzidos até
175% (cento e setenta e cinco por cento) da carga de trabalho (1,75xFt).
Os dados das cargas aplicadas e as deformações observadas em cada estágio, para
cada tirante, deverão ser anotados em boletins de execução de tirantes, apropriados,
citado em itens anteriores deste relatório e lançados em gráficos convencionais de
carga x deslocamento elástico e plástico, conforme sugerido pela NBR-5629/2018 –
Anexo D (Ensaio de Recebimento).
As ancoragens que não suportarem a carga de ensaio estabelecida deverão ser
substituídas, podendo também serem reaproveitadas. Neste caso, deverão
trabalhar com carga máxima 1,75 vezes menor que a carga obtida durante o
ensaio de recebimento (carga limite) e, a região deverá ser reforçada com

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ancoragem adicional capaz de cobrir a deficiência de carga constatada, em


relação à estabelecida no projeto.
A incorporação será feita através do encunhamento final, das barras devidamente
tensionadas, junto ao aparelho de apoio da cabeça do tirante, de forma que a carga
aplicada pelo macaco seja transferida à estrutura da cortina. A carga da incorporação
será aquela estabelecida em projeto. Esta fase poderá ser executada apenas após os
ensaios estipulados acima.
Após ser analisado o resultado dos ensaios do tirante e aprovado por profissional
qualificado, deverá receber uma injeção especial no trecho livre e na região da
cabeça. A injeção deve ser feita de tal forma que haja um preenchimento total dos
espaços vazios.
Após o encunhamento do tirante contra a estrutura da cortina, deverão ser tomadas
medidas especiais para evitar penetração de água pelo furo aberto na mesma. Para
tal será injetada a bainha até a calda vazar junto à cabeça do tirante.

A parte do tirante que foi utilizada para o ensaio deve ser cortada com serra e nunca
com maçarico para não enfraquecer a estrutura do aço.
Complementando a proteção do aparelho de ancoragem do tirante, o conjunto deverá
receber duas demãos de pintura anti-corrosiva com a mesma tinta utilizada nas
barras e proteções em concreto com uma espessura mínima de 2 cm, construídas
conforme detalhe apresentado no projeto executivo.

2.7 ENSAIOS DE QUALIFICAÇÃO

Deverão ser executados ensaios de qualificação com medição de fluência em no mínimo 1


tirante, a ser indicado pela fiscalização.
Neste ensaio, a partir dos deslocamentos observados, são medidos:

a) A capacidade de carga;
b) Os deslocamentos sob carga constante;
c) O comprimento livre equivalente; e
d) O comportamento sob carga de longa duração.

O ensaio é realizado em ciclos de carga e descarga. Todos os ensaios devem partir da


carga F0, ir até a carga do primeiro estágio e voltar à carga F0. Depois seguir até o estágio

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seguinte e voltar a carga F0, sucessivamente, em todos os estágios indicados na tabela D2


abaixo (retirada da NBR5629-18), até a carga máxima prevista.

Devem ser feitas medições de deslocamento da cabeça, tanto na fase de carga como na
fase de descarga, sempre que as cargas passarem pelos valores indicados na tabela D.2
acima.
Na carga máxima de cada estágio, antes do descarregamento, os deslocamentos da cabeça
do tirante, sob carga constante, devem ser medidos até a estabilização, de acordo com os
seguintes critérios:
a) Para cargas menores ou iguais a 0,75 Ft – menores que 0,1 mm em intervalo de 5 min
b) Para cargas de 0,75 Ft a 1,0 Ft – menores que 0,1 mm em intervalo de 15 min
c) Para cargas superiores a 1,0 Ft – menores que 0,1 mm para intervalo de 60 min em
qualquer solo
Todos os tirantes ensaiados deverão ter seus dados lançados no boletim de execução de
tirantes que deverá ser praxe obrigatória na execução dos serviços deste relatório.

2.8 SERVIÇOS FINAIS

2.8.1 Preenchimento do Trecho Livre

Após o resultado do ensaio do tirante ser analisado e aceito, o seu trecho livre deve ter a
totalidade dos espaços vazios preenchidos.

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Este preenchimento deve ser feito por meio de injeção de calda de cimento, ou outro
material especificado em projeto, e que não seja agressivo ao elemento resistente à tração,
de modo a não permitir que infiltrações possam atingir o elemento resistente à tração.

2.8.2 Proteção da cabeça do Tirante

Deve ser feita uma cabeça de revestimento em concreto, argamassa ou outro


elemento especificado em projeto, assegurando um recobrimento de 5,0 cm de todas
as partes metálicas.
Convém instalar, previamente à execução da cabeça de proteção do tirante, um tubo
de injeção e outro de respiro ou retorno que permita por meio de injeção de cimento
ou outro material especificado em projeto, o preenchimento adequado dos vazios da
cabeça, evitando o surgimento ou percolação de água.

2.9 MANUTENÇÃO DOS TIRANTES

Os tirantes permanentes devem ser testados a cada 5 anos, portanto deve-se prever
a conservação de um trecho da monobarra de comprimento suficiente para permitir o
teste (comprimento mínimo 10cm).
Deverão ser efetuadas, por profissional habilitado, inspeções periódicas anuais para
verificação de eventuais anomalias na estrutura e na cabeça dos tirantes
permanentes. Caso sejam constatadas patologias nos tirantes, engenheiro geotécnico
deverá ser consultado.
Algumas patologias deverão ser observadas durante a verificação, tais como:

1- Trincas e obstruções nas canaletas de drenagem;


2- Funcionamento das drenagens de paramento e profundas (presença de
solo nos tubos);
3- Existência de percolação de água nos tirantes;
4- Fissuras ou trincas na estrutura ou cabeça dos tirantes;
5- Alinhamento da estrutura; e
6- Afundamentos nas áreas adjacentes à contenção.

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