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PSICANÁLISE EM GRUPOS

Thaís T. Girotto - 044523

Na história da psicologia é possível pensar nos anos de 1960-1970 onde existiam


formas de escuta e acolhimento em grupo. Jacob Moreno foi um médico que
desenvolveu o psicodrama, uma forma de intervenção grupal com base na
psicanálise e outras abordagens teóricas. Outra teoria importante é a de Bion, onde,
na segunda guerra mundial, criou um esquema de psicoterapia em grupo para os
soldados que não se adaptaram àquele contexto. Dessa forma, Bion começou a
observar de que forma surgiram lideranças dentro de um grupo sem lideranças
pré-estabelecidas, chamado de supostos básicos.
Uma teoria contemporânea sobre os grupos é a “Group Analises” que tinha como
base a ideia de escutar os grupos a partir dos conflitos. Essa teoria compreende a
formação da liderança como um sintoma, compreende os laços de identificação
como algo a ser interpretado e levantar quais os desejos formados por aquele
grupo. A ideia de terapias psicanalíticas de famílias é o desdobramento dessa teoria
da Group analises.
A teoria de Pichon se baseia em alguns elementos do trabalho do Bion com
elementos voltados a grupos orientados para a tarefa. Essa teoria de grupos
operacionais influenciou muito a psicanálise no Brasil como ramificações na
orientação vocacional e na análise institucional. Em decorrência da divisão das
formas de psicoterapia, a partir de 1990 as teorias em grupo vêm perdendo sua
força no Brasil e acabaram ficando parcialmente sem localização no universo da
psicologia apesar de serem fortemente utilizadas principalmente nos serviços
públicos de saúde.

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