O documento discute a história da psicanálise em grupos, mencionando teorias importantes como as de Jacob Moreno, Bion, e Group Analises. Também aborda a teoria de Pichon e como as teorias em grupo influenciaram a psicanálise no Brasil, apesar de perderem força a partir dos anos 1990.
O documento discute a história da psicanálise em grupos, mencionando teorias importantes como as de Jacob Moreno, Bion, e Group Analises. Também aborda a teoria de Pichon e como as teorias em grupo influenciaram a psicanálise no Brasil, apesar de perderem força a partir dos anos 1990.
O documento discute a história da psicanálise em grupos, mencionando teorias importantes como as de Jacob Moreno, Bion, e Group Analises. Também aborda a teoria de Pichon e como as teorias em grupo influenciaram a psicanálise no Brasil, apesar de perderem força a partir dos anos 1990.
Na história da psicologia é possível pensar nos anos de 1960-1970 onde existiam
formas de escuta e acolhimento em grupo. Jacob Moreno foi um médico que desenvolveu o psicodrama, uma forma de intervenção grupal com base na psicanálise e outras abordagens teóricas. Outra teoria importante é a de Bion, onde, na segunda guerra mundial, criou um esquema de psicoterapia em grupo para os soldados que não se adaptaram àquele contexto. Dessa forma, Bion começou a observar de que forma surgiram lideranças dentro de um grupo sem lideranças pré-estabelecidas, chamado de supostos básicos. Uma teoria contemporânea sobre os grupos é a “Group Analises” que tinha como base a ideia de escutar os grupos a partir dos conflitos. Essa teoria compreende a formação da liderança como um sintoma, compreende os laços de identificação como algo a ser interpretado e levantar quais os desejos formados por aquele grupo. A ideia de terapias psicanalíticas de famílias é o desdobramento dessa teoria da Group analises. A teoria de Pichon se baseia em alguns elementos do trabalho do Bion com elementos voltados a grupos orientados para a tarefa. Essa teoria de grupos operacionais influenciou muito a psicanálise no Brasil como ramificações na orientação vocacional e na análise institucional. Em decorrência da divisão das formas de psicoterapia, a partir de 1990 as teorias em grupo vêm perdendo sua força no Brasil e acabaram ficando parcialmente sem localização no universo da psicologia apesar de serem fortemente utilizadas principalmente nos serviços públicos de saúde.