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Roteiro de História – Prof.

Celso
Museu do Ipiranga
Adriano Yuri
Cauã Pisano
Lucas Gino
Lucas Marques
Lucas Matos

- INTRODUÇÃO
Lucas Marques:

O Museu Paulista da Universidade de São Paulo, ou também conhecido


como Museu do Ipiranga, é o museu público mais antigo da cidade de São
Paulo inaugurado oficialmente em 7 de setembro de 1895, e após diversos
acontecimentos e reformas foi reaberto em 2022 para o público.
É responsável por um grande acervo de objetos, mobiliário e obras de
arte com relevância histórica, especialmente aquelas que possuem alguma
relação com a independência do Brasil e o período histórico correspondente, e
nós trouxemos algumas obras dê seu acervo para contar um pouco sobre
algumas das diversas histórias que está abrigado no espaço do Museu do
Ipiranga.

- GRAVAÇÃO DO ACERVO DO MUSEU

 OBRA 1 – MARIA QUITERIA DE JESUS MEIDEIROS (1920)

Lucas Marques:
A pintura representa Maria Quitéria, uma das principais personagens das
lutas pela independência ocorridas na Bahia entre 1822 e 1823. Também foi
pintada por Domenico Failutti. Para realizar essa pintura ele se inspirou no livro
de Maria Graham que contava a história sobre Maria Quitéria numa passagem
de Maria Graham ao Brasil.
Ela usou o nome de seu cunhado e vestes masculinas e prestou
serviços como um soldado, mesmo com seu pai a proibindo ela quis lutar pela
independência, e com o sucesso do plano dela e os bons serviços, quando se
revelou continuou no exército e após várias batalhas vitoriosas, se destacou
por comandar uma tropa só de mulheres guerreiras e vencer batalhas. Em
1823 com a derrota das tropas portuguesas ela foi promovida a cadete e ficou
conhecida como a heroína da independência.

 OBRA 2 – DONA LEOPOLDINA DE HABSBURGO e SEUS FILHOS


(1921)

Lucas Marques:
É uma pintura a óleo, foi doada por Washington Luiz Pereira de Sousa e
pintada por Domenico Failutti, um artista italiano, a obra foi encomendada para
o museu em 1920. É uma obra feita para o salão nobre que representa as
mulheres. O pintor representou a primeira imperatriz do Brasil cercada por suas
filhas Maria II, as princesas Januária, Francisca e Paula e com Pedro de
Alcântara, futuro Dom Pedro II, em seus braços.
É possível observar que uma obra de uma mulher feita por um pintor
homem prevalece sempre a ideia de que as obrigações das mulheres eram
somente ser mães e cuidar da casa, o que com certeza não era assim
principalmente com Leopoldina, que participou ativamente de diversas partes
importantes da política e da independência. No quadro ao mesmo tempo que
houve a tentativa de enaltecer, é nítido a visão que passa de a importância de
ela ser só por ser “a genitora” de grandes figuras.

 OBRA 3 – SESSÃO DAS CORTES DE LISBOA (1892)

Lucas Matos:
A obra "Sessão das Cortes de Lisboa" presente no Museu do Ipiranga,
em São Paulo, é de autoria do renomado pintor português Columbano Bordalo
Pinheiro. Ela foi pintada em 1892 e é um importante registro histórico de
Portugal.
A pintura retrata uma cena da Assembleia Constituinte das Cortes de
Lisboa em 1821, que reuniu os deputados e nobres portugueses para discutir a
Constituição do país. Entretanto, a obra também mostra a realidade da época,
com destaque para a fome que assolava o povo português. A fome foi causada
pelo bloqueio continental promovido por Napoleão, que impedia a circulação de
produtos entre a França e os países aliados da Inglaterra.
As pessoas presentes na obra são representantes de diferentes classes
sociais portuguesas da época, incluindo nobres e pessoas comuns. A obra
apresenta uma crítica social, mostrando as consequências da fome e a sua
influência na política. "Sessão das Cortes de Lisboa" é uma importante obra
histórica e um testemunho visual da história e das lutas do povo português.

 OBRA 4 – BENEDITA BAILINA PINHEIRO MACHADO (1895)

Lucas Matos:
O quadro Benedita Brazilina Pinheiro Machado é do pintor brasileiro
Almeida Junior um grande representante do realismo.
Este quadro foi pintado em 1895, e retrata um momento muito especial
da vida de Benedita, uma senhora muito importante da época que viveu em
São Paulo. O quadro captura sua postura altiva e sua elegância ao vestir uma
roupa típica da época.
Além de um retrato fiel da aparência física de Benedita Brazilina, o
quadro também é uma representação vívida do luxo e da beleza que
permeavam a vida de fazendeiras e senhoras da época. Com detalhes
minuciosos em cada centímetro do quadro, Almeida Júnior nos leva a uma
viagem no tempo, para uma época em que a nossa sociedade era bem
diferente da de hoje.
Por toda sua beleza e riqueza de detalhes, o quadro de Benedita
continua sendo admirado até os dias de hoje, e é uma lembrança importante da
história do nosso país.
 OBRA 5 – O ANHANGUERA (1930)

Adriano:
O Anhanguera (1930), um dos retratos mais famosos e reproduzidos do
bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva. A obra integra o acervo do Museu
Paulista desde 1960, quando foi doada por Maria da Silva Braga, viúva de
Theodoro Braga. Até alguns anos atrás, o Museu não tinha informações sobre
o processo de produção da obra, bem como sua inserção na produção artística
do pintor, sua circulação antes da doação em 1960, a relação do artista com o
Museu Paulista e a relação da obra com os padrões de representação da
iconografia bandeirante estabelecida por Afonso Taunay, então diretor do
museu.
Apavorados, os índios, que tiveram a impressão de que a água jorrara
de uma fonte de fogo, levaram o bandeirante ao local das minas. A partir de
então, Bartolomeu Bueno da Silva ficou conhecido pelo nome de Anhanguera,
que significa, em tupi (idioma dos índios brasileiros), "Diabo Velho".
O Anhanguera, realizada pelo pintor paraense Theodoro Braga foi doada
ao Museu em 1960 pela viúva do artista, a tela é frequentemente reproduzida
em publicações que figuram Bartolomeu Bueno da Silva, um dos sertanistas
responsáveis pela conquista de terras indígenas em Goiás.

 OBRA 6 – MOAGEM DE CANA – FAZENDA CACHOEIRA (1830)

Adriano:
A pintura foi encomendada por Afonso Taunay para as comemorações
do 1 centenário da Independência, em 1922, a partir da obra de Hercule
Florence. A adaptação para a tela, de maiores proporções, fica bem próximo do
original, salvo pelo adensamento, o contraste entre as cores e a mudança nas
tonalidades da cana de açúcar e alguns bois.

- GRAVAÇÃO SALA INTERATIVA

 OBRA 7 – FESTA ESCOLAR NO IPIRANGA (1912)

Lucas Gino:
O quadro que estamos a mostrar é A Festa escolar no Ipiranga, em São
Paulo, no Brasil em 1912, feita com tinta óleo sobre tela e veio do acervo da
pinacoteca.
Está pintura foi inspirada nas fotografias de uma reportagem publicada
pela revista “careta” em 14/09/1912 sobre as comemorações do 07 de
setembro, daquele ano, no Museu. Contaram com a presença de 10 mil alunos
e alunas das escolas públicas de São Paulo. Observamos no quadro que todas
as crianças estão de branco visando a comemoração da data.
 OBRA 8 – PATIO DA SE (1862)

Lucas Gino:
Para o centenário da Independência, em 1922, o então diretor do
Museu, Afonso Taunay, encomendou imagens da cidade de São Paulo a
diversos pintores. As telas a óleo deveriam seguir como modelo as fotografias
produzidas por Militão Augusto de Azevedo em 1862 e 1887. No entanto,
Taunay orientou os pintores a fazerem algumas mudanças.
Se você comparar a pintura da igreja da Sé feita quase 60 anos após a
fotografia, poderá ver que o pintor José Wasth Rodrigues incluiu dois
personagens ao lado do sobrado à esquerda, para animar a cena. O céu está
azul e as sombras projetadas no chão indicam uma luz intensa, muito diferente
da aparência de dia cinzento visível na fotografia de Militão Augusto de
Azevedo.

 OBRA 9 – CUBATÃO EM 1826

Cauã:
Poucos anos após a Independência do brasil, Cubatão era uma pequena
vila ao redor de uma Barreira Fiscal montada junto aos caminhos de acesso ao
planalto paulista. Não existindo comunicação por terra com Santos e São
Vicente, os viajantes faziam um percurso multimidia, vencendo com tropas de
mulas o trecho de São Paulo a Cubatão, e em canoas o restante do percurso
até um dos atracadouros em Santos, como o porto do bispo, no bairro do
Valongo.

 OBRA 10 – A REGÊNCIA DE DOM PEDRO I (1822)

Cauã:
Representa a conhecida cena da fragata união, a 8 de fevereiro de 1822.
O príncipe D. Pedro recebe a bordo o general Jorge de Avilez. D. Pedro exige
do general que partisse de volta para a Europa com toda a tropa lusitana. D.
Pedro aponta para o canhão e diz: "se não partirem logo faço-lhes fogo, e o
primeiro tiro quem o dispara sou eu". Nesta tela é possível ver as figuras de
José Bonifácio, os Marechais Curado e Oliveira Alvares entre outras figuras
históricas da época.

- ENCERRAMENTO, VÍDEO NO TERRAÇO

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