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Proteção Diferencial de

Transformadores

Benefícios
• Rápido
– Tempo de operação típicos:
1 - 2 ciclos
• Confiável
– Opera para faltas dentro da seção
• Seguro
– Não opera para faltas fora da seção
• Fácil de ajustar
– Muito poucos ajustes
2
Princípio Básico

• Corrente entrando igual à corrente saindo


– Se verdadeiro, sistema normal
– Se falso, sistema sob falta
• Ou, “o que entra” igual “ao que sai”

Sistema Normal

1 p.u. 1 p.u.
Dispositivo
Protegido

4
Sistema Anormal

1 p.u. 1 p.u.
Dispositivo
Protegido

Zona de Proteção

z Definida pela localização dos


Transformadores de Instrumentos (TCs)

Dispositivo
Protegido

6
Corrente de Operação
• A corrente de operação é a magnitude da
soma vetorial das Correntes de Entrada
– Iop = | Iw1 + Iw2 | (aplicação de 2 entradas)

• A ausência de Corrente de Operação


indica Condição Normal, Sem Falta
• A presença de Corrente de Operação
indica Condição Anormal, Com Falta
7

Condição Normal

1 p.u. 1 p.u.
Dispositivo
Protegido

1 p.u. 1 p.u.

Iop = 0 p.u.

8
Condição sob Falta

1 p.u. 1 p.u.
Dispositivo
Protegido

1 p.u. 1 p.u.

Iop = 2 p.u.

Na Realidade...
• TCs não são perfeitos, existem
erros
– Curvas de correção da relação do
TC
– Quanto maior a corrente, maior o
erro

• Portanto, pequenas correntes de


operação são normais, em
comparação com a Corrente de
Carga 10
Condição Normal
(com 3% de erro do TC)
1 p.u. 1 p.u.
Dispositivo
Protegido

1.03 p.u. 0.97 p.u.

Iop = 0.06 p.u.

11

Porcentagem do Diferencial
• Usa uma porcentagem da corrente de
carga (“passante”), em vez de uma
corrente de partida fixa, como Corrente
de Operação.
• Para cargas leves, a sensibilidade é
mantida
• Na medida em que a carga aumenta, a
partida é elevada
• Olha pela corrente “passante” ou de
restrição
12
Corrente de Restrição

• Corrente de Restrição é a Soma Escalar das


Magnitudes das Correntes de Entrada
Dividida por 2
– Irst = ( |Iw1| + |Iw2| ) / 2 (aplicação de 2 entradas)

13

Condição Normal
1 p.u. 1 p.u.
Dispositivo
Protegido

1.03 p.u. 0.97 p.u.

Irst Irst
Iop = 0.06 p.u.

14
Exemplo de Cálculo
• Corrente de Operação
– Iop = |Iw1 + Iw2| = |1.03 - 0.97| = 0.06 p.u.

• Corrente de Restrição
– Irst = ( |Iw1| + |Iw2| ) / 2
= (|1.03| + |-0.97|) / 2 = 1 p.u.

• Iop / Irst = 0.06 / 1 = 0.06 = 6%

15

Exemplo de Cálculo
• Se a partida for ajustada em 0.1 p.u., o
exemplo anterior está Ok
– Iop = 0.06 p.u.
– partida = 0.1 p.u.
– Iop está abaixo de partida - ótimo!

• Agora, aumente a corrente de carga para o


dobro da corrente de carga

16
Condição Normal (2 x Carga)
2 p.u. 2 p.u.
Dispositivo
Protegido

2.06 p.u. 1.94 p.u.

Irst Irst
Iop = 0.12 p.u.

17

Exemplo de Cálculo (2X)


• Corrente de Operação
– Iop = |Iw1 + Iw2| = |2.06 - 1.94| = 0.12 p.u.

• Corrente de Restrição
– Irst = ( |Iw1| + |Iw2| ) / 2
= (|2.06| + |-1.94|) / 2 = 2 p.u.

• Iop / Irst = 0.12 / 2 = 0.06 = 6%

18
Exemplo de Cálculo (2X)
• Se partida está ajustada para 0.1 p.u., o
exemplo anterior causa GRANDE problema
– Iop = 0.12 p.u.
– partida = 0.1 p.u.
– Iop está acima de partida - RUIM!

• Situação que não causa problema em 1 p.u.


de carga, produz erro operacional a 2 p.u.
de carga!
19

Gráfico de Partida Fixa

Iop
região de operação

2º exemplo
1o exemplo
partida
Região de restrição

1 p.u. 2 p.u. Irst


20
Compare ambos os
Exemplos
• 1 p.u. Carga
– Iop = 0.06 p.u.
– Iop/Irst = 0.06 / 1 = 0.06 = 6%

• 2 p.u. Carga
– Iop = 0.12 p.u.
– Iop/Irst = 0.12 / 2 = 0.06 = 6%

21

Compare ambos os Exemplos


(continuação)

• A Corrente de Operação dobrou:


– 0.06 p.u. a 0.12 p.u.

• Relação de Iop a Irst permaneceu constante


– 6%

• Utiliza a partida percentual (ex., 25%) em


vez da partida fixa
22
Partida Percentual vs. Fixa

• Em vez de operar quando Iop excede a


um determinado limiar...
– Iop > Ipickup

• Opera quando Iop / Irst excede a uma


determinada relação:
– Iop / Irst > porcentagem de partida

23

Diferencial Percentual

Iop = Região de Operação


Corrente Inclinação (slope)
de Operação

Região de Restrição

Irst = Corrente de Restrição


24
Gráfico da Partida do
Percentual

Iop
Região de Operação
inclinação = 25%

2º exemplo
1o exemplo

Região de Restrição

1 p.u. 2 p.u. Irst


25

Diferencial Percentual
Variável
• Erros do TC aumentam com aumento da
Corrente
• TCs podem saturar para correntes muito
altas
• É comum usar duas diferentes inclinações
– Muito sensível para baixas correntes
– Mais forte, menos sensível para altas
correntes
• Ou uma inclinação continuamente variável
26
Diferencial Percentual Variável

Iop
Região de Operação

inclinação 2

inclinação 1
Região de Restrição

Irst
27

Porcentagem Diferencial
Variável

Iop
Região de Operação

Região de Restrição
Irst
28
Proteção Diferencial do
• Transformador
Até agora, nem discutimos os
transformadores em particular
• Características exclusivas da
Proteção Diferencial de
Transformador:
– Diferença de tensão e corrente (alta -
baixa)
– Corrente de energização do
transformador
– Diferença de ângulo de fase (ex., delta - 29

Y)

Diferença de Tensão e Corrente


• Considere um trafo de 100 MVA,
500/230 kV
• I500 = 100,000 / (500*1.732) = 115.5 A
• I230 = 100,000 / (230*1.732) = 251 A

• Compense a diferença de corrente


dos lados de alta e baixa com as
relações do TC
30
Condição Normal
115.5 A 251 A
Transformador
500/230 kV
100/5 200/5
5.8 A 6.3 A

Irst Irst
Iop = 0.5 A

31

Diferença de Tensão e Corrente

• Relação do TC não pode compensar


completamente para todos os
Transformadores
• Usa ‘Taps’ secundários no Relé
Diferencial para compensar quaisquer
diferenças após os TCs primários

32
TAP

• TAP = (VA * C) / (VFF * 1.732 * RTC)


– VA é o regime em volt-ampères do
transformador
– VFF é a tensão fase-fase
– RTC é a relação do TC
– C é 1 ou 1,732 (TCs conectados em Y ou delta)

33

Exemplo de Cálculo do TAP

• 500 / 230 kV, 100 MVA


• RTC Lado de Alta = 100 / 5 = 20
• RTC Lado de Baixa = 200 / 5 = 40

34
Exemplo de Cálculo do TAP
• TAPALTAI = (VA * C) / (VFF * 1.732 *
RTC)
= (100,000 * 1) / (500 * 1.732 * 20)
= 5.77
• TAPBAIXA = (VA * C) / (VFF * 1.732 *
RTC)
= (100,000 * 1) / (230 * 1.732 * 40)
= 6.28 35

Condição Normal Com TAP


(Derivações)
115.5 A 251 A
Transformador
500/230 kV
100/5 200/5
5.8 A 1 p.u. 1 p.u. 6.3 A

Irst Irst
Tap = 5.77 Tap = 6.28
Iop = 0 p.u.

36
Diferença de Tensão e Corrente
• Utiliza uma combinação relações de TC dos
lados de Alta e Baixa e TAP’s do Relé
Diferencial compensar diferenças de corrente
através de um Transformador
• Tipicamente, os relés microprocessados têm
TAP’s ajustáveis continuamente, enquanto
que relés eletromecânicos possuem
derivações fixas
37

Corrente de Energização Súbita


no Transformador
• Transformador desenergizado
– Corrente interrompida um pólo de cada vez
nos cruzamentos zero 120 graus um do
outro
• Transformador energizado
– Todas as três fases fecham
aproximadamente ao mesmo tempo

38
Corrente de Energização (inrush)
no Transformador
• Isso significa que pelo menos duas
fases serão energizadas em algum
ponto onde não se encontravam, na
curva de histerese
• Re-magnetização do núcleo resulta em
corrente de “energização” (Corrente de
Inrush)

39

Caso Real de
Energização do Transformador
230 kV 3φ 138 kV
180 MVA
RTC1 = 240
RTC2 = 400

87

40
Corrente de Energização (inrush)
no de
• Corrente Transformador
energização é normal
para um transformador
• A corrente de energização se
assemelha a uma falta
• O relé diferencial do transformador não
pode operar para uma corrente de
energização e sim para a falta
verdadeira
• Portanto, devemos distinguir a
condição de corrente de energização
de uma falta real 41

Restrição de 2º Harmônico
• Uma característica da corrente de
energização magnetizante é a corrente
de segundo harmônico
• Use essa característica para distinguir
entre corrente de energização e
condição de falta
• Ajuste típico I2nd / Ifun = 15%
• Se a corrente de 2º harmônico para
corrente fundamental excede a essa
porcentagem, bloqueie o elemento
diferencial 42
Corrente de Energização da Fase C
Obtida do Teste do Transformador
300

250
Primary Current (Amps)

200

150

100

50

-50
0 1 2 3 4 5 6 7
Cycles
43

Freqüência Fundamental e Conteúdo


Harmônico da Corrente de
Energização 100
Fund. Freq. Mag.
Primary Current

2nd Harmonic Mag.


(Amps)

50

0
1 2 3 4 5 6 7
Cycles
80
Percentage of
Fundamental

60
2nd Harmonic Percentage
40
2nd Harmonic Threshold
20

0
1 2 3 4 5 6 7
Cycles
44
Correntes Secundárias
dentro do Delta
5
IA
Amps 0
-5

5
IB 0
Amps
-5

5
IC 0
Amps
-5

0 1 2 3 4 5 6 7
Cycles
45

Segundo Harmônico como


Porcentagem da Fundamental
Relay 1 (AC)
60

40
% 20

0
Relay 2 (BA)
60

40
%
20

0
Relay 3 (CB)
60

% 40
PCT2=15
20

0
1 2 3 4 5 6 7
Cycles
46
Lógica de Bloqueio de Harmônico
Comum Aumenta a Segurança

87R1
87R2
87R3
87R
87BL1 87BL
87BL2
87BL3

47

Sobre-excitação do
Transformador

48
Sobre-excitação do
Transformador

• Alta Tensão
• Baixa Freqüência
• Combinação de ambas

49

Sobre-Excitação
• Ocorre quando o núcleo do
transformador satura
• Resulta em:
– Grandes correntes de excitação
– Excessivas densidades de fluxo no
núcleo
– Padrões de fluxo anormais
50
Proteção de Sobre-
Excitação

• Detecção de corrente de
quinto harmônico
• Proteção V/Hz

51

Detecção de Quinto
Harmônico

52
Corrente de Excitação de um Teste
(150% Sobretensão)
60
Primary Current (Amps)
40

20

-20

-40

-60
0.5 1 1.5 2 2.5 3

Cycles
53

Conteúdo de Quinto Harmônico


na corrente de excitação

Componente Magnitude % da Nominal


da Freqüência (Amps primários)
Fundamental 22.5 52.0

Terceiro 11.1 26.0

Quinto 4.9 11.0

Sétimo 1.8 4.0

54
Harmônicos da Corrente de
Excitação 80

70
% of Xmfr Nominal Current

60
Fundamental
50 3rd
40

30
5th
20

10

0
100 110 120 130 140 150 160

Voltage %
55

Proteção V / Hz

56
O Fluxo depende da
Tensão e da Freqüência

V
Φ = k⋅
f

57

Transformador
Ac

i1
i2
+
N1 +
V1 V2
- N2 -

ϕ
58
Equações

dϕ dϕ
V1 = N1 V2 = N 2
dtt dt

V1 N1
=
V2 N 2
59

Equações
ϕ = φ max sin ωt

δϕ
∴V 1 = N 1 = ϕ max N 1 ω cos ω t
δt

ϕ max
V1 = N 1 2π f
rms
2

V1
ϕ max = rms
N 1 2π f
2 60
Solução de Fluxo

• Portanto, Fluxo (ϕmax) é:


– Proporcional à tensão: V1rms
– Inversamente proporcional à
freqüência: f

61

Detectando a Sobre-
excitação

• Método eficaz é o do
elemento de Volts / Hertz (24)

62
Curva de Danos V / Hz
Típica do Transformador
1000

100

10
Minutos

Zona Proibida
1

0.1

.01
100 110 120 130 140 150 160

Volts/Hz % 63

Curva Programável atende à


Característica Necessária
1000

100

10
Minutos

Curva de Dano
Do Transformador
1

0.1
Curva Programável
Do Relé
.01
100 110 120 130 140 150 160

Volts/Hz % 64
Diferença de Ângulo de Fase

• Por exemplo
– Considere uma conexão Dy1
– O secundário se atrasa em relação ao
primário em 30 graus

65

Diferença de Ângulo de Fase

VA
Va

Vc

VC VB
Vb
Transformador Dy1
66
Diferença de Ângulo de Fase
• Dois Modos para Compensar
Diferença de Ângulo de Fase:
– Conectar TCs primários em conexão Y e
TCs secundários em conexão delta
(solução eletromecânica)
– Instruir o relé diferencial do
transformador para compensar
internamente (solução com
microprocessador)
67

Transformador Delta-Y
TC’s Y-Delta

68
Transformador Delta-Y
TC’s Y-Y

69

Compensação de conexão DAC

1 1 (IAW2 – ICW2)
IAW2 I1W2C =
TAP2 TAP2 3
1 1 (IBW2 – IAW2)
IBW2 DAC I2W2C =
TAP2 TAP2 3
1 1 (ICW2 – IBW2)
ICW2 I3W2C =
TAP2 TAP2 3

70
Filtragem de Seqüência Zero

Z0S Z0T Z0R

87

71

Hardware do SEL-387

• Micro-controlador Motorola 68332


• 64 Amostras por Ciclo

72
Hardware do SEL-387
• Comunicações Flexíveis
– 3 portas EIA-232 (1 frontal, 2 traseiras)
– 1 porta EIA-485 + entrada IRIG-B

• 12 Entradas Analógicas
– 5A / 1A Inom; 50 / 60 Hz; ABC / ACB
– 4 entradas de enrolamento trifásico
– 3 enrolamentos de entrada + falta à terra restrita
73

Aplicação do SEL- A
A'
B'
A"

387 C C'
B C" B"

A A' A"
52 52 B' 52
B B"
-1 -2 -3
C C' C"

NI
A B C A B C A B C A B C
Z01 Z03 Z05 Z07 Z09 Z11 Z13 Z15 Z17 Z19 Z21 Z23

Neutral CT
Z02 Z04 Z06 Z08 Z10 Z12 Z14 Z16 Z18 Z20 Z22 Z24 for REF Prot.
(optional)

SEL-387
(partial)

74
Aplicação do SEL-387
• Protege Transformadores, Geradores,
Barras, Reatores, . . .
• Seis Grupos de Configurações
• Cada entrada de enrolamento
habilitada separadamente para
diferencial, sobrecorrente
• Outros ajustes habilitados para
combinar sobrecorrente, falta à terra
restrita 75

Proteção Diferencial SEL-387


• Proteção Diferencial Restrita (87R)
– Mínimo de Partida ajustável (O87P)
– Inclinação Simples(SLP1) (“% FIXA”)
– Inclinação Dupla (SLP2) (“% variável”)
Interseção de inclinação ajustável (IRS1)

– Restrição ou bloqueio de 2º e / ou 4º
– Bloqueio de 5º harmônico
76
Proteção Diferencial SEL-387
IOP

Região de Operação
Slope 2
(SLP2)

Slope 1 100%
(SLP1)

25% Região de Restrição


O87P
IRS1 IRT
77

Condições de Inrush (Bloqueio)


IOP(IRT)

Região de Operação

Slope 2
Ponto de operação

Iop = I ∠α
Região de Restrição
O87P Slope 1
(Ajuste)
IOP(IRT) = SLP•IRT IRT
78
Condições de Inrush (Restrição)
IOP(IRT)

Região de
Restrição
Região de Operação

Slope 2
Ponto de operação
Iop = I ∠α
c
O87P Slope 1
(Ajuste)
IOP(IRT) = SLP•IRT + c IRT
79

Proteção Diferencial SEL-387

• Proteção Diferencial Inrestrita (87U)


• Alarme de quinto harmônico com retardo
• Compensação de corrente para quaisquer
enrolamento e relação de TC, em
incrementos de 30 graus

80
Proteção Diferencial SEL-387
IAWnC IAWn
IBWnC  = [CTC (m)]• IBWn 
   
ICWnC  ICWn 
• m = 0, 1, …, 12
– m = 0: matriz de identidade 3 x 3
(nenhuma alteração)
– m ≠ 0: remove I0; muda ângulos
– 0m = 12: remove I0; não muda ângulos
81

Proteção Diferencial SEL-


Y 387
A B
Y
C
DAC

(DAB)
C 2 3
1

C B A B A

115 kV 34.5 kV 12.47 kV

Conexão Yd7y4 (Rotação ABC)

A
Xfmr
Fase
A
Terminal A

82
Proteção Diferencial SEL-
387
A
Xfmr
Phase
A
Terminal A

A (REF.)
Xfmr + CT
Phase
W1CTC W2CTC CT W3CTC

A A

CTComp: W1CTC=12 W2CTC=7 W3CTC=5


(remove I o )

83

Proteção de Falta à Terra


Restrita de Baixa Impedância

84
Faltas à terra no transformador
produzem correntes de neutro

IP

C
A
Espiras R
em curto
G
IN A

85

Elemento direcional de corrente (32I)


para transformadores de 2
IAW1 enrolamentos

IBW1

ICW1

IN
IX 32I IY
86
Elemento Direcional Corrente
(32I)
IAW1
para Autotransformadores
IAW2

IBW1
IBW2

ICW1

IRW1 ICW2

IN IRW2

∑ IX 32I IY
87

Segurança adicionada ao
Elemento 32I
• Relação de I0 para I1 detecta IR
fictícia durante condições de falta
trifásica
• Reduzida característica do
elemento direcional para
pequenas correntes
88
SEL-387 REF
• Falta à Terra Restrita (32I)
– Enrolamentos Y aterrados e TCs Y
– 3I0 do TC de neutro (enrolamento 4 entradas)
– Residual de até 3 entradas de enrolamento
– 32I elemento direcional
– Supervisão 50GP e I0/I1
– U4 (curva), TD = 0.5, reset de 1 ciclo
89

SEL-387 REF
AUTOTRANSFORMADOR
Iop

W1

W2
Ipol
32IOP = 12
(Iop = IRW1 · RTC1 + IRW2 · RTC2)
(Ipol = IRW4 · CTR4)
W4

90
Proteção de Sobrecorrente SEL-
387
• Sobrecorrente do Enrolamento (11
Elementos)
– Fase (Inst., Tempo Def., Inverso; T-C)
– Seq. neg. (Inst., Tempo Def., Inv.; T-C)
– Residual (Inst., Tempo Def., Inv.; T-C)
– Fase (2 Inst.; Não T-C; por fase)

91

Proteção de Sobrecorrente SEL-


387
• Sobrecorrente de enrolamento combinado (4)
– Para barra em anel e esquemas de disjuntor e
meio
– Enrolamentos 1 e 2: fase e residual inversa
– Enrolamentos 3 e 4: fase e residual inversa
– Não controlado por torque
– Habilitado separadamente
92
Proteção de Sobrecorrente SEL-
387
• Elementos de tempo inverso
– U.S. (U1 to U5)
– IEC (C1 to C5)
– Reset Eletromecânico ou em 1
ciclo
– Igual aos outros relés SEL
93

Proteção de Sobrecorrente SEL-


387
• Esquema de Desligamento Rápido da Barra
– Relés de sobrecorrente do alimentador controlam
o relé de sobrecorrente da barra pelo torque
– Reduz o ajuste de retardo de tempo definido do
relé do barramento
– Velocidade de desligamento da barra se
aproximada dos tempos diferenciais de barra (3-5
ciclos)
– Alternativa de baixo custo para diferencial da
barra
94
Proteção de Sobrecorrente SEL-387

( ) OC1

W1 W2 (W3)
OC1 OC2
TC
(TRIP) OC2
SEL-387

95

Proteção de Sobrecorrente SEL-387

W1 W2 W3 W4

TC

(TRIP) (TRIP)
SEL-387

96
SEL-387 Desligar / Fechar
• 5 variáveis de Desligamento - Trip (TRIPn)
– 4 disjuntores mais um dispositivo 86

• 4 variáveis de Fechamento (CLSn)


– 4 disjuntores

• Ajustes da equação de controle SELOGIC


– TRn (iniciar) e ULTRn (unlatch)
– CLn (iniciar) d ULCLn (unlatch)
97

Medição SEL-387
• Magnitudes Instantâneas (MET)
• Amperímetro de Demanda Térmica (MET D)
• Amperímetro de Pico de Demanda (MET P)
• Fasores Secundários (MET SEC)
• Grandezas Diferenciais (MET DIF)
98
Medição SEL-387

• Medição de Harmônicos (MET H)


– Correntes de fase secundárias
– Um ciclo completo de 64 amostras
– Método de transformada rápida de Fourier
– Compensado para ganho de filtro
– Fundamental ao 15o harmônico
99

SEL-387: Relatório de
Eventos
• Extensão ajustável (15, 30, 60
ciclos)
• Memória não volátil (7 segundos)
• Disparos Auto, SELOGIC , &
Manual
• Sumários dos últimos 99 eventos
100
SEL-387: Relatório de Eventos

• Relatórios de Eventos Completos


– Correntes de enrolamento (EVENT)
– Grandezas digitais (EVENT D)
– Grandezas diferenciais (EVENT DIFn)
– Correntes brutas do enrolamento (EVENT R)

101

SEL-387 SER

• Registrador Seqüencial de Eventos


– Relay Word Bits nos ajustes SER1 a SER4 (96 total)
– Últimos 512 condições verdadeiro / não verdadeiro
– 20 Relay Word Bits podem receber nomes ALIAS de até
15 caracteres
– Diversos modos de classificar / exibir pelo comando
SER
102
Controle do SEL-387
• Equações de Controle SELOGIC
aperfeiçoadas
– Utiliza fileiras 2 a 41 de Relay Word
– Operadores: ( ) parênteses; ! (NOT); / (barra
normal); \ (barra invertida); * (AND); + (OR)
– Muitos dos ajustes são equações
– Três jogos de variáveis programáveis
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Controle SEL-387
• Conjuntos Variáveis da Equação de Controle
SELOGIC
– Variáveis temporizadas (16 total)
Iniciar, Tempo de partida, Tempo de desligamento

– Bits de retenção (8 total)


Ajuste bit de retenção; reset de bit de retenção
Atua como o tradicional relé de retenção
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Controle SEL-387

• Chaves de Controle Remoto


– Bits Remotos RB1 a RB16
– Ajustar, limpar ou pulso por comando
remoto CON n (porta serial)
– Use para remotamente habilitar /
desabilitar lógica customizada, etc.

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SEL-387: Monitoração
• Monitor do Disjuntor (4)
– Ajuste de disparo (BKMONn)
– Curvas de desgaste de contato (definição de 3 pontos)
– Contatores de trip internos / externos
– Corrente interna / externa interrompida
(por pólo)
– Porcentagem de desgaste de contato (por pólo)
– Relatório por comando BREAKER n
106
SEL-387: Monitoração
Operações de Abertura / Fechamento
(1.2 kA, 10000 Abertura/Fechamento)

(8 kA, 150 Abertura/Fechamento)

100% Contact Wear


(Log-Log)
(20 kA, 12 Abertura/Fechamento)

kA Interrompido por Operação


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SEL-387: Monitoração
• Calcula % Desgaste Incremental
– Corrente interrompida por pólo
α
– Desgaste Percentual Incremental = 100 / (K x I )
– Adiciona % desgaste incremental ao desgaste
existente
– Ajuste bit Relay Word BCWAn(Bn, Cn) para desgaste
de 100 %
– Desgaste existente pode ser pré-ajustado por
comando
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SEL-387: Monitoração

• Monitoramento da Tensão CC da Alimentação


– Mede a tensão da bateria para fonte de
alimentação do relé
– Quatro limiares ajustáveis ativam bits de Relay
Word (DC1 - DC4) para alarme / registro
– Tensão instantânea da bateria no display MET

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Outras Características SEL-387

• Relógio de Tempo Real com bateria de reserva


– Sincronizado a entrada IRIG-B demodulada
• Interface de Teste de baixo nível (patenteada)
– Permite testar com conjuntos de teste de baixa
energia
• Memória de Programa “Flash Memory”
– Permite carregamento fácil e rápido de upgrades
de firmware, via porta serial

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