Webrádio

e Webtv
Faculdade Canção Nova - 6º período
Prof. Esp. Mário Cypriano
 Anos 50/60
● No início, a rádio focou nas músicas e poucos programas
produzidos. Foi-se encaminhando no sentido de atender às
necessidades regionais.

● Ainda nos anos 50, o transistor permitiu que o rádio

acompanhasse o ouvinte. Isso deu origem ao radiojornalismo
moderno, focado na agilidade da informação.

● No fim dos anos 50 (1955), a FM toma forma.

 Anos 50/60
● A TV passou a ser o principal meio de comunicação de massa
no país.

● O rádio se reinventa, ganhando mobilidade em uma versão

miniatura, acompanhando as pessoas fora de casa, como
acontece atualmente.

● Espalha-se com a exploração comercial da FM, atingindo

nichos cada vez mais específicos de mercado.
 Internet

● Em 95, a internet chega ao Brasil, popularizando-se em

1998/2000.

● A digitalização mudou a forma de se produzir, editar,

distribuir e consumir conteúdos radiofônicos.

● Processo de convergência. O rádio passa a ser digital,

transmitido via internet: webrádio.
 O que é
convergência?
 Convergência - Webrádio

● Com o advento da Internet, as mídias passam a convergir

para um mesmo meio físico de comunicação e, mais uma vez,
o rádio tem que se reinventar.

● A principal mudança foi em relação à possibilidade de

publicação sob demanda nos sites das emissoras ou em web
rádios e outros serviços.
 Convergência - Webrádio
Curiosamente, dos meios de comunicação estabelecidos, o
rádio é o que menos sofre com a convergência midiática.

● Os jornais impressos viram suas tiragens caírem.

● A TV aberta sofre para manter a hegemonia e a

rentabilidade do horário nobre.

● O rádio expande sua atuação, articulando-se com a

internet, com as mídias sociais, com o celular.
 Desafios
● Fragmentação das audiências, com interesses cada vez mais
específicos.

● Competição por tráfego online (Ex: Deezer nos serviços de

telefonia).

● Talvez o rádio como meio de comunicação massivo, instrumento

de integração nacional, de construção de uma identidade
coletiva, nacional, regional ou local, esteja ficando para trás. O
estímulo à participação popular nas decisões de interesse da
coletividade diminui.
 Mas e o
podcast?
 O que significa?

● POD (Personal On Demand) + Cast

● Transmite conteúdos sob demanda.

● É possível ouvir ao vivo ou “baixar” o conteúdo.

 Podcast?
Discussão intensa no Grupo de Pesquisa Rádio e Mídia Sonora, da
Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação
(Intercom).

https://www.portalintercom.org.b
r/publicacoes/jornal-intercom/20
23/02-2-2-2-2-2-2-2/ano-19-n-
574-sao-paulo-08-de-fevereiro-
de-2023-issn-1982-372/chamad
as-2229/grupos-de-pesquisa-int
ercom-gp-radio-e-midia-sonora
https://blog.ufba.br/portaldoradio/
Alguns pesquisadores defendem

● O fluxo contínuo, a transmissão.

● "Se não é em tempo real, não é rádio"

● "Transmissão de aulas e conferências não é rádio"

● "Serviços como Last.fm são canais de áudio, não têm

locução, portanto não são rádio".
Outros pesquisadores defendem

● O rádio nos anos 1920 e 1930, nos tempos de

Roquette-Pinto, transmitia palestras, cursos de idiomas e
outros conteúdos supostamente não-radiofônicos.

● Nos primórdios das FMs, predominava o vitrolão, ou seja,

música em fluxo contínuo, sem intervenção de locutores,
que se limitavam a dar nome e prefixo à emissora.
 Conclusão?

● No fim, prevaleceu no uma visão menos restritiva do que é

o rádio, que hoje transborda para além das ondas
hertzianas.

● O rádio é muito mais uma linguagem comunicacional do

que o suporte no qual é veiculado.
“Não que o broadcasting vá morrer a curto prazo, creio que as duas
formas vão coexistir, mas com maior equilíbrio.

Cada vez mais o público busca o que quer ouvir, e não se limita às
opções oferecidas no dial.

Com a TV, de certa forma foi assim também: o rádio teve que se
reposicionar, tornar-se prestador de serviços, ir às ruas, ganhar
mobilidade e desenvolver novas linguagens.”

Marcelo Kischinhevsky

Doutor em Comunicação e Cultura, mestre em Comunicação e graduado em Jornalismo pela

Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
 Atividade 01

● Fazer o fichamento do artigo em questão,

transcrevendo para uma folha à parte.
● Após, escreva a mini biografia dos autores e elabore
duas perguntas para os mesmos.