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Christina Agatha - 65 anos - 1,73m

Aparência: Cabelos brancos, não sai de casa sem


seu chapéu vintage e o colar de pérolas. Geralmente
usa roupas de lã em tons marrom e rosa. Tem uma
tatuagem de girassol no pulso esquerdo. Carrega
sempre nas missões uma bolsa combinando com a
estampa florida de seu cardigan, além de uma
bengala (que é na vdd uma lâmina escondida).

Referências:

História:
Teve uma infância feliz na grande fazenda de seu pai, sempre
estudou em casa e só não foi uma criança tão solitária porque adorava
interagir com os animais, principalmente andar a cavalo. Aos 19 anos,
casou-se com o filho de um vizinho, mas não por amor. O pai de
Christina praticamente obrigou ela a se casar com Roberto ao ver que o
garoto ia para a cidade grande ser economista e que era uma ótima
oportunidade de casar a filha com alguém de família rica.
Ela deixou o interior e foi morar com seu marido mais perto do
centro em um casarão que ela odiava. Era tão grande e vazio que os
sons até ecoavam nas paredes. Sua parte favorita da casa era a
biblioteca, apesar de a maioria dos livros serem de economia, ela se
divertia lendo os poucos de história e ficção que tinham por lá, gostava
de ler histórias de mistério. O trabalho de Roberto era a vida dele, o
homem mal parava em casa e quando chegava estava cansado. Em
todos os anos de casamento, Christina podia contar no dedo as vezes
em que conversaram sobre algo interessante juntos.
Com o tempo, ela foi conhecendo as outras mulheres da vizinhança
e passava a tarde toda tomando chá e fofocando com as amigas. Todas
elas pareciam estar satisfeitas com aquela vida de dona de casa, mas
Christina se sentia inútil e sabia que aquela vida de madame não era
para ela. As outras tinham maridos atenciosos ou filhos para ocupar o
tempo, Christina nunca engravidou, apesar de ter tentado. Tinha dinheiro
para beber dos melhores vinhos e usar as jóias mais caras, mas tudo o
que queria era que sua casa não fosse um ambiente tão frio.
Passou a frequentar mais a casa das amigas do que a própria, o
tempo todo buscando ajudar os vizinhos e se ocupar. Aprendeu com a
parteira da região a fazer partos, com as cozinheiras a fazer o melhor
chá de boldo que já tinha tomado e até mesmo voltou a andar à cavalo
aos domingos na casa de uma amiga. Quando perguntavam o porquê
de toda essa inquietação, estranha para uma mulher rica e casada,
Christina inventava mil histórias, mas nunca contava que fazia tudo
aquilo porque era infeliz em sua casa, todo dia uma mentira diferente e
os outros pareciam acreditar nela.
Foi assim que Christina passou a maior parte de sua vida, até que
Roberto ficou muito doente. Médicos de toda a região tentaram, sem
sucesso, descobrir o que o homem tinha, mas aquelas marcas, tipo
feridas em forma de espiral que surgiram em seu corpo não eram
naturais. A pior parte foi que nenhum hospital quis deixá-lo internado e
Christina teve que lidar com a mente cada vez mais senil e o corpo que
parecia envelhecer mais rapido do que o normal de seu marido sozinha.
Cinco longos anos se passaram com Roberto de cama e Christina
tentando achar explicações em livros de medicina, com os melhores
doutores e mesmo assim, Roberto morreu sem respostas. Ela herdou o
dinheiro do marido, que somado com o de seus pais, também já
falecidos, resultou numa grande quantia. Sem saber o que fazer com
todo esse dinheiro e já senhora, Christina se viu sozinha, pois se afastou
das amizades quando ficou obcecada em descobrir que tinha causado a
morte de Roberto.
Em todos os anos que o marido estava doente, Christina procurou
pela cura em livros e conversando com pessoas que poderiam ter algum
conhecimento sobre a condição do homem, tipo médicos, psiquiatras, e
vários tipos de religiosos, como exorcistas. Mesmo após a morte de
Roberto, continuou a busca, mas dessa vez se rendeu à tecnologia já que
meios mais arcaicos não foram tão efetivos. Assim, ela contratou um
hacker para realizar pesquisas mais bem elaboradas e não fazer muitas
perguntas. O garoto era bom no que fazia e conseguiu um relato na
internet sobre uma moça que viveu algo parecido com a loucura/doença
de Roberto. A partir daí, Christina entrou em contato com a mulher, que
fazia parte da Ordem. Com o tempo, a senhora conheceu o paranormal e
se interessou pela causa da Ordem, se tornando recruta e ajudando
financeiramente. Seu envolvimento com o paranormal foi muito
importante para dar sentido a sua vida, ajudar pessoas e até fazer novas
amizades. Porém ela fica constantemente preocupada se é útil de
verdade nas missões ou se só deixam ela ir porque precisam do dinheiro
e não querem desagradar ela.

Pessoas importantes: A pessoa mais próxima de um familiar em


sua vida agora é a amiga Conceição, que foi sua vizinha por anos. Elas
não se veem com frequência, pois Conceição mora em São Paulo, mas
estão sempre conversando por ligações.
Maior medo: Se sentir de novo uma pessoa inútil, incapaz e sem
ambições. Tem medo de acordar e perceber que tudo isso com o
paranormal tenha sido apenas um sonho e que ela ainda é aquela
pessoa que deixa os outros decidirem como será sua vida.
Lazer: adora cuidar de plantas, ler livros, fazer Yoga e fofocar no
telefone com umas amigas que conheceu quando era jovem.
Sexualidade: Nunca se apaixonou, casou muito jovem, mas não
por amor e sente que mesmo que nunca tivesse casado com Roberto ou
se ainda tivesse mais cem anos pela frente, não amaria ninguém
romanticamente. (Assexual e Arromântica)
Segredo: Apesar de saber que os agentes devem evitar que os civis
saibam da existência do paranormal, Christina conta TUDO para
Conceição. Sempre que chega no apartamento, vai para o quarto, liga
para a amiga e põe a conversa em dia, sem poupar detalhes. Como
confia em Conceição, ela considera que isso não é algo que pode gerar
grandes problemas.

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