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Análise do filme “Mil Vezes Boa Noite”

O filme conta a história de Rebecca, uma fotógrafa de guerra que viaja para zonas de conflito,
a fim de evidenciar as atrocidades vividas pela comunidade local, ao mesmo tempo que nos
leva a refletir a respeito da normalidade com qual o mundo encara — e ignora — essas
realidades. “Eu quero que as pessoas engasguem com o café da manhã quando abrirem o
jornal”, diz ela sobre suas fotos. E assim, com grande coragem, coloca sua vida em risco para
documentar a vulnerabilidade da população e usa dos registros impactantes para conseguir
não só visibilidade, mas também apoio financeiro e militar àqueles locais.

Denunciando o desinteresse do mundo pelas suas crises humanitárias, comparado ao


entusiasmo fervoroso por fofocas das celebridades, “Mil Vezes Boa Noite” levanta também
questionamentos sobre o papel da mulher na sociedade e na família. Uma vez que a
protagonista, casada e mãe de duas meninas, se vê envolta em um grande drama familiar —
devido a sua ausência e temor dos familiares pela sua vida —, muitas vezes, chegando a ser
impelida a escolher entre a família e a amada profissão. Diante de tal cenário, a personagem
pensa em abandonar a fotografia, mas como ficaria a vida das pessoas que precisam dela para
sobreviver?

Contendo momentos de tensão e adrenalina, como também grandes diálogos e momentos em


família, o drama é perfeito para quem gosta de instalar reflexões enquanto come pipoca no
sofá.

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