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62° BATALHÃO DE INFANTARIA

NÚCLEO DE PREPARAÇÃO DE OFICIAIS DA RESERVA (NPOR)

MATHEUS HENRIQUE PABST – 05


MAICON ALEXANDRE PEREIRA – 08
BRUNO CADMIEL DOS SANTOS OTT– 11
KAUÃ DOS NAVEGANTES VEIGA – 12
MATHEUS BAROTTO BOETTCHER– 13

RESENHA CRÍTICA SOBRE O LIVRO “CAXIAS”


De Affonso de Carvalho

JOINVILLE – SC
2023
INTRODUÇÃO

O presente trabalho teve como objetivo principal uma exploração e


aprofundamento na história narrada pelolivro “Caxias”, de Affonso de
Carvalho. A história retrata a vida de Duque de Caxias, um militar
que tornou-secadete aos cinco anos de idade que teve papel fundamental
na pacificação de províncias, reconhecido atualmente como o Patrono do
Exército Brasileiro.
DESENVOLVIMENTO

Nascido em 1987, na fortaleza de São João, Rio de Janeiro; Seguiu-se na


carreira militar. O ano de 1808 tanto marcou a história do Brasil, com um
grande evento militar. O general Junot não sabia que com sua partida,
estavam lançando bases de um futuro império. O avô de Caxias José
Joaquim de Lima e Silva, foi um bem de uma valorosa família de militares,
cujas as raizes genealógicas mergulham na península da Ibéria; seu bisavô
Sargento-Mor de infantaria do regimento de Lajes no reino de Algarve
descendia o pequeno cadete de 5 anos de idade. O primeiro capítulo fala
sobre a felicidade que eles tanto tinham era sobre grandes benefícios ou
melhor dizendo, incalculáveis benefícios que surgiriam mas não era só isso
pois as pessoas, tinham felicidade naquela época. O primeiro capítulo
deste livro retrata mais a bibliografia de Caxias, ele fica meio confuso pois
fala sobre a partida do General Junot, ele partiu sem saber que estavam
lançando uma base de um futuro império. O capítulo em si retrata muito
além da bibliografia de caxias, suas linguísticas usadas são um pouco
difícil de se entender e interpretar. Por ser um livro um pouco mais antigo,
ele usa uma linguística diferente da qual estamos acostumados nos tempos
de hoje, deixando o leitor um pouco confuso e não conseguindo interpretar
o contexto. Como leitor, as únicas coisas que deixam a desejar no livro é a
questão da escrita e também da falta de clareza, o escritor não deixava tão
claro oque queria como objetivo deixando o leitor meio perdido na questão
das escritas. Temos também a figura do imperador Pedro segundo, o qual
nunca soube esquecer a maneira com que seu pai Augusto foi “impelido” a
“abdicar”, deixando Pedro segundo sozinho aos 5 anos de idade num
berço sem carinho de seu pai e também de seu pai; isso deve explicar o
motivo pelo qual o indesculpável plano que foi relegado no dia 2 de abril.
Montevidéu era mais conhecido como um quartel do que uma cidade.
Todos os dias o quartel acordava cedo com o toque de alvorada, já iam
para os postos com seus ponchos e abrigadas render os sentinelas. Um
episódio romântico de Caxias era sua honra conjugal juntamente com seus
pensamentos, querendo sempre impressionar suas contemporâneas, era
sedutor e tinha fama de Deus da alegria dos homens. A filha da Marquesa
de Montes Claros tinha aquela inocência e o amor pela Idade Média. Era
formosa como Juana Ortiz dedicada modelo de amor filial, sempre amorosa
e sensível. O destino de suas decisões estava escrito que era jovem e que
não possuía nenhum talento para se casar. Depois de um tempo, a situação
de Caxias se torna um pouco diferente, ele não é mais granadeiro com 24
anos. Já está promovido à General, com filhos e com sua esposa, depois
de muito sacrifício, o seu amor tem seu instante de poder divino. Caxias
era um grande poeta, e com sua felicidade, o militar propôs uma poesia a
roseira em flor. Os versos escritos são realmente delicados, mas não
termina neste regresso a Montevidéu, o tempo continua a correr. No
capítulo V onde Duque de Caxias ainda como major do exército casou-se
com a donzela ana luíza, filha do falecido intendente geral da policia da
corte, caxias muito novo já ostentava varias insignias de um passado de
glória, as condecorações de s. bento aviz e da ordem da rosa. caxias era
muito devotado no serviço militar e sempre vigilante na garantia da ordem,
pouco se afastava de suas obrigações, sua esposa perplexa com a situação
obriga que caxias peça o desligamento do exército, momento em que a
nação estava prestes a perder seu maior general, caxias então escreve o
requerimento pedindo demissão do exército, e apresenta-se para levá-lo
pessoalmente ao ministro da guerra mas a mesma que o pediste, intervém,
caxias então continua sua carreira como oficial do exército dirigindo
grande parte de seu tempo ao quartel, mas nunca esquecendo de sua
esposa, tendo o papel de marido exemplar aos olhos dela, caxias teve duas
filhas e um filho que acabou falecendo. mesmo em missões de campanha,
caxias não se esquecia de suas meninas, mesmo com o dever no campo de
batalha, as escrevia cartas e até mesmo sob toda pressão das atividades
de comando, conseguia até mesmo bonecas as suas filhas, em plena
véspera de combate no meio da guerra e no desconforto caxias tem tempo
para escrever à sua inesquecível anica. ficando em total solidão com o
felecimento de sua duquesa em 23/03/1874, dirigindo a si mesmo como
covarde, o heroi da guerra da independeência, da cisplatina, do combate de
sta. luzia, da ponte de itororó, de avaí e lomas valentinas, rende-se o
coração que ama horrores do desengano e da morte a ausência infinita. O
capítulo XII retrata Duque de Caxias e seus feitos no Maranhão, onde após
dois anos de seu matrimônio, explode a Guerra dos Farrapos, fazendo com
que o governo se inquietasse. Duque viajara para o Rio Grande do Sul,
absorvendo valiosos ensinamentos que seriam de bom proveito para a
pacificação da Província. De volta ao Rio, ele pressentia uma revolução,
percebendo que além do Sul, o Norte também estava saindo fora de
controle da ordem. No Maranhão, um conflito tem como líder um bandido
nomeado de O Balaio, contra a justiça e a lei, cria um ambiente de forte
desequilíbrio na Província, dando fosforescência ao caos instaurado.
Raimundo Gomes, provido de ódio e crimes, declara guerra de morte aos
Cabanos, tendo por ambição “virar a sociedade do avesso”. Rebeldes
tinham por objetivo central a cidade de Caxias, com forte ameaça, a
população recorre as trincheiras, instaurando-se uma guerra. Após 46 dias
de mortes e resistência, o cerco é fechado e a cidade tomada pelos
bandidos. O crime contra a lei, o tripúdio da anarquia sobre a ordem, mata-
se, rouba-se. Enfim a impunidade, a vergonha das vergonhas. Alerta-se
após o fato do que poderia ocorrer pelo Brasil, visto que a população
possivelmente se rebelaria contra tamanho demérito. O fanatismo do
cangaço deve ser estancado de toda forma. Caxias então é promovido a
Coronel e simultaneamente Presidente e Comandante das Armas e do
Exército Pacificador. Ao ir para S. Luiz procura pôr em prática suas táticas,
sendo ao seu ponto de vista, um problema tanto militar quanto político,
necessitando um agir rápido e prudente. Chegando mais ao final do livro,
ele começa a retratar quando ele fica mais velho onde ele começa a falar
um pouco mais da sua história, escrevendo ao seu companheiro de guerra
ou melhor dizendo de lutas, disse ele ao seu companheiro, ainda não fui a
cidade desde que que cheguei aqui cheguei e cada dia estou mais
aborrecido com as coisas deste mundo. Lembrando que ele, se aposentou
e foi para um sítio porém não se adaptava com a vida por lá, na parte da
tarde ele saia pelas ruas do bairro com simplicidade de um filósofo com
sua roupa paisana e também com uma cartola cinzenta de luvas e fumando
seu charuto ele vivia caminhando na parte da tarde pelas ruas de seu
bairro. O Duque de Caxias vivia com confidência com a natureza como um
velho general romano enfastiado dos homens e da guerra. Duque não
queria mais guerras, queria apenas encontrar paz e viver sua vida sem
guerras, ressalta ainda Duque dizendo que só tinha orgulho pela farda que
envergava e da grande família que pertencia – O EXÉRCITO.

REFERÊNCIAS
CARVALHO, Affonso de. Caxias. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora, 1976. 301 p.

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