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Manual de Treinamento de
Suape, Brasil
Cabo de Santo Agostinho
Projeto da Usina Termopernambuco
Operação de Turbo-Gerador a Gás
Manual de Treinamento de Operação de Turbo-Gerador a Gás
2003 2003
Manual de Treinamento de
Operação de Turbo-Gerador a Gás
2003
Todos os direitos reservados pela General Electric
Company. Não é permitida qualquer cópia sem o
consentimento prévio por escrito da General
Electric Company.
O texto e as instruções em sala que acompanham
o texto foram elaborados para informar aos alunos
as boas práticas geralmente aceitas para a
operação ou manutenção dos equipamentos e/ou
sistemas.
Essas informações não são completas nem
específicas para os produtos de qualquer
fabricante, incluindo os da General Electric
Company; e a Empresa não aceitará qualquer
responsabilidade pelo trabalho empreendido com
base no texto ou nas instruções fornecidas em
sala. As especificações de operação e manutenção
do fabricante são as únicas diretrizes confiáveis
em qualquer circunstância específica; e onde não
estiverem completas o fabricante deverá ser
consultado.
© 2003 General Electric Company
g GE Power Systems
2003
361B1888
Diagrama Esquemático—Aquecimento de Ar de Entrada (ML 0432) 361B1665
Diagrama Esquemático—Ar de Controle (ML 0419) 240C3269
Visão Geral do Filtro de Ar de Entrada (Braden) 180366414, páginas 1–8
Disposição do Filtro de Ar de Entrada (Braden) FGAFS7FPE01, folhas 1 e 3
Tab 4 Monitor de Desempenho
Descrição do Sistema GEK 106875
Diagrama Esquemático—Monitor de Desempenho (ML 0492) 207D1562
Disposição de Tubulação—Monitor de Desempenho (ML 0987) 117E5269
Tab 5 Sistema de Óleo Lubrificante da Turbinas a Gás
Descrição do Sistema GEK 110175
Diagrama Esquemático—Óleo Lubrificante PP (ML 0416) 123E3247
Disposição—Módulo Acessório 123E3249, folhas 5 e 6
Tab 6 Sistema Hidráulico e de Óleo de Levantamento Combinado
Descrição do Sistema GEK 110038
Diagrama Esquemático—Suprimento Hidráulico PP (ML 0434) 123E3247
Tab 7 Suprimento de Óleo de Disparo
Descrição do Sistema GEK 107552
Diagrama Esquemático—Óleo de Disparo Hidráulico PP (ML 0418) 123E3251
Tab 8 Sistemas de Gás Combustível
Controle de Gás Combustível GEK 106852B
Operação do Sistema DLN2.6 GEK 106844
Diagrama Esquemático—Gás Combustível PP (ML 0422) 123E3255
Diagrama Esquemático—Trocador de Calor de Gás Combustível (4002) 230F4258B
Padrão de Limpeza de Gás Combustível GER 3942
Exigência—Sistemas de Desempenho de Aquecimento de Gás Combustível GER 4189A
Gás Combustível de Turbinas a Gás MS7001FA DLN2.6
Componentes do Sistema de Combustão DLN2.6, folhas 3 e 4
Disposição de Tubulação—Gás Combustível (ML 0962) 119E2622
Disposição do Injetor de Combustível (ML 0513) 114E5656T
Conjunto do Injetor de Combustível (ML 0513) 114E5657U
Conjunto da Servoválvula Moog MOOG2
Tab 9 Sistema de Resfriamento e de Selagem de Ar
Descrição do Sistema CSA0409
Diagrama Esquemático—Ar de Resfriamento e Selagem PP (ML 0417) 243C1644
Disposição da Tubulação—Ar de Resfriamento e Selagem (ML 0909) 119E5265
Disposição de Tubulação—Ar de Resfriamento (ML 0972) 117E4167
Fluxos de Ar de Resfriamento e Selagem da Seção da Carcaça de Exaustão
e da Turbina MS7FA 7FACSA
Tab 10 Sistema de Água de Resfriamento
Descrição do Sistema GEK 110245
123E3253
Disposição de Tubulação—Água de Resfriamento (ML 0915) 119E2423
Tab 11 Sistema de Lavagem do Compressor/Turbina
Descrição do Sistema GEK 110220A
Diagrama Esquemático—Sistema de Lavagem PP (ML 0442) 361B1848
Disposição de Tubulação—Lavagem do Compressor (ML 0953) 119E2272
Lavagem do Compressor de Turbina a Gás GEK 107122B
Teste de Desempenho de Campo GEK 28166A
Tab 12 Sistema de Partida
Descrição do Sistema GEK 107415
Diagrama Esquemático—Meios de Partida (ML 0421) 259B6893
Partida com Inversor de Comutação GEH 6373, páginas 5-16
Tab 13 Sistema de Controle da Pá-Guia de Admissão
Descrição do Sistema GEK 106910
Diagrama Esquemático—IGV (ML 0469) 357B4712
Tab 14 Sistema de Ventilação e Aquecimento
Descrição do Sistema VH0620
Diagrama Esquemático—Aquecimento e Ventilação (ML 0436) 355B5196
Tab 15 Sistema de Proteção Contra Incêndio
Descrição do Sistema GEK 110090
Diagrama Esquemático—Sistema de Proteção Contra Incêndio (ML 0426) 241C2059
Instruções para Teste de Concentração de CO2 FPTEST
Monitor de Gás Combustível (Monitor Geral A139) MAN610
Diagrama Esquemático—Detecção de Gases Perigosos (ML 0474) 331B1660
Tab 16 Sistema de Controle SPEEDTRONIC™ Mark VI
Conjunto—Sistema de Controle Remoto (4108) 361B1782
Princípios Básicos do Sistema de Controle SPEEDTRONIC™ Mark VI Fund_MK_VI
Lista de Alarmes do Cliente AL
Tab 17 Operação de Turbinas a Gás
Características de Desempenho de Turbinas a Gás GE GER 3567H
Operação da Unidade/Turbina (Gás) GEK 107357
Estimativa de Desempenho da Turbina a Gás GTS-111D
Curvas de Desempenho—Gás Natural
Carga Base 522HA851
Correção de Temperatura 522HA852
Efeito de IGV Modulado 522HA853
Correção de Altitude 416HA662
Correção de Umidade 498HA697
Curvas de Desempenho—Resfriador Evaporativo Ligado
Saída do Gerador versus Consumo de Calor 544HA716
Temperatura Ambiente versus Saída 544HA717
Operação de Turbo-Gerador a Gás 3
Projeto da Usina Termopernambuco
Ipojuca
g Temperatura Ambiente versus Consumo Calorífico
GE Power Systems
544HA718
Temperatura Ambiente versus Fluxo de Exaustão 544HA719
Temperatura Ambiente versus Temperatura de Exaustão 544HA720
Saída do Gerador versus Temperatura /Fluxo de Exaustão 544HA721
Tab 18 Projeto e Fundamentos de Geradores
Princípios Básicos do Gerador B00082
Curvas dos Geradores de CA E-28
Geradores de CA E-7
Geradores GE – Visão Geral GER 3688B
Tab 19 Principais Componentes e Sistemas Auxiliares de Geradores
Descrição—Gerador 7FH2 com Excitação Estática GEK 95205B
Diagrama Esquemático—Equipamento de Carga (ML 0440) 361B1688
Esquema Mecânico 114E6086, folhas 1 e 2
Conjunto do Rotor RA001
Conjunto do Selo de Hidrogênio GEI 74430E
Sistema de Vedação do Eixo GEK 107241
Diagrama da Tubulação do Óleo de Selagem 208D1356
Anéis de Vedação do Eixo 2127124A
Dados do Projeto do Sistema de Hidrogênio 360A8963
Sistema de Resfriamento por Hidrogênio GEK 95213
Manual do Painel de Controle de Hidrogênio HA0156P01
Sistema de Controle de Gás Hidrogênio/Dióxido de Carbono GEK 107092A
Resfriador Horizontal-Descrição, Operação e Manutenção GEK 95196B
Jogo de Escovas e Anéis Coletores GEK 35474D
Rolamentos GEK 46097D
Instalação, Montagem e Manutenção do 7FH2 Mancais (Unidades
com Mancais Tilt Pad) GEK 95202A
Válvulas de Controle de Fluxo do Óleo de Levantamento do Mancal GEK 103577
Recomendações sobre o Óleo GEK 27070
Tab 20 Gerador e Controle de Excitação EX2100
Diagrama de Uma Linha (ML 0444) 203D5412B
Excitador Digital EX2100 GEH 6632, capítulo 1
Sistema de Proteção Digital—Gerador GEK 100666D, capítulos 1 e 9
Constantes do Modelo de Sistema de Excitação 378A2846
Tab 21 Operação do Gerador
Placa de Dados do Gerador—Número de Série 338X716 362B6255
Placa de Dados do Gerador—Número de Série 338X717 362B6256
Operação—Gerador Resfriado por Hidrogênio GEK 95173C
Inspeção e Teste de Operação Periódicos GEI 74479C
Dados do Gerador 378A4587, folhas 1–4
Curvas do Gerador (Estimadas)
Operação de Turbo-Gerador a Gás 4
Projeto da Usina Termopernambuco
Ipojuca
g Saturação e Impedância
GE Power Systems
378A4587, folha 5
Capacidade Reativa 378A4587, folha 6
Curvas V de Excitação 378A4587, folha 7
Capacidade versus Temperatura do Gás Frio NA
Capacidade versus Temperatura do Líquido Frio NA
Tab 22 Especificações de Fluido
Recomendações de Óleo Lubrificante GEK 32568F
Especificação de Processo—Gases Combustíveis GEI 41040G
Recomendações de Água de Resfriamento—Sistema de Resfriamento Fechado GEI 41004H
Resfriadores Evaporativos da Turbina a Gás—
Considerações de Projeto, Suprimentos de Água GEK 107158A
Recomendações de Lubrificante Resistente ao Fogo para Turbinas a Gás GEK 28136A
Recomendações de Óleo Lubrificante de Hidrocarboneto GEK 28143A
Sistemas de Ar de Instrumentação da Planta GEK 106689
Tab 23 Desenhos de Referência
Prevenção de Disparo 7FA Insert
Resumo do Dispositivo (ML 0414) 377A4701
Diagrama Esquemático de Tubulação
Diagrama Esquemático—Dispositivos de Controle de Turbinas (ML 0415) 353B1149
Diagrama Esquemático—Fluxo de Entrada e Exaustão (ML 0471) 361B1888
Diagrama Esquemático—Aquecimento de Ar de Entrada (ML 0432) 361B1665
Diagrama Esquemático—Ar de Controle (ML 0419) 240C3269
Diagrama Esquemático—Monitor de Desempenho (ML 0492) 207D1562
Diagrama Esquemático—Óleo Lubrificante PP (ML 0416) 123E3247
Diagrama Esquemático—Suprimento Hidráulico PP (ML 0434) 123E3247
Diagrama Esquemático—Óleo de Disparo Hidráulico PP (ML 0418) 123E3251
Diagrama Esquemático—Gás Combustível PP (ML 0422) 123E3255
Diagrama Esquemático—Trocador de Calor de Gás Combustível (4002) 230F4258B
Diagrama Esquemático—Ar de Resfriamento e Selagem PP (ML 0417) 243C1644
Diagrama Esquemático—Água de Resfriamento PP (ML 0420) 123E3253
Diagrama Esquemático—Sistema de Lavagem PP (ML 0442) 361B1848
Diagrama Esquemático—Meios de Partida (ML 0421) 259B6893
Diagrama Esquemático—IGV (ML 0469) 357B4712
Diagrama Esquemático—Aquecimento e Ventilação (ML 0436) 355B5196
Diagrama Esquemático—Sistema de Proteção Contra Incêndio (ML 0426) 241C2059
Diagrama Esquemático—Detecção de Gases Perigosos (ML 0474) 331B1660
Diagrama Esquemático—Equipamento de Carga (ML 0440) 361B1688
Símbolos de Tubulação 277A2415H
Glossário de Terminologia C00023
Nomenclatura Básica de Dispositivos A00029B
Tabelas Internacionais de Conversão GEK 95149C
Operação de Turbo-Gerador a Gás 5
Projeto da Usina Termopernambuco
Ipojuca
PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO.
Tab 1
g
GFD71FAS
Revisado, setembro de 2001
GE Power Systems
Turbina a Gás
I. INTRODUÇÃO
A. Geral
A turbina a gás de eixo único MS–7001FA foi projetada para operar como unidade de ciclo
único ou de ciclo combinado de gás e vapor. (STAG). O conjunto da turbina a gás compreende
seis seções ou grupos principais:
1. Entrada de ar
2. Compressor
3. Sistema de combustão
4. Turbina
5. Exaustão
6. Sistema de apoio
Esta seção resume a operação da turbina a gás e a inter-relação dos componentes mais
significativos. Ilustrações e fotografias pertinentes acompanham o texto.
A descrição flange a flange da turbina a gás é também coberta em detalhes. Uma seção em
separado é dedicada aos sistemas de entrada de ar e de exaustão. Sistemas de apoio relativos ao
óleo lubrificante, à água de resfriamento, etc. são igualmente detalhados em seções avulsas.
Estas instruções não têm o propósito de cobrir todos os detalhes ou variações do equipamento, nem de atender a todas as
eventualidades possíveis da instalação, operação ou manutenção. Se forem necessárias mais informações ou se surgirem problemas
específicos não satisfatoriamente cobertos no que se refere aos objetivos do comprador, a GE deve ser consultada.
© 2001 GENERAL ELECTRIC COMPANY
Turbina a Gás Descrição do Sistema
Combustível de uma fonte secundária é fornecido às linhas de fluxo, cada uma terminando no
injetor de combustível primário e secundário na tampa das câmaras de combustão individuais.
Em máquinas de combustível líquido, o combustível é controlado antes de ser distribuído aos
injetores, para fornecer um fluxo idêntico a cada válvula de distribuição de combustível líquido
montada em todas as tampas e a cada linha de combustível líquido em todos os conjuntos
secundários de injetores. Em máquinas de gás combustível, os injetores de combustível são os
orifícios de medição que fornecem o fluxo adequado para as zonas de combustão nas câmaras.
Os injetores introduzem o combustível na zona de combustão dentro de cada câmara onde este
se mistura com o ar de combustão e é inflamado por uma ou mais velas de ignição. No
momento em que o combustível é inflamado em uma câmara de combustão, as chamas se
propagam pelos tubos de fogo cruzado para todas as outras câmaras de combustão, onde são
detectadas por quatro detetores de chama primários, cada um montado em um flange posto nas
carcaças de combustão.
Os gases quentes das câmaras de combustão fluem por peças de transição individuais anexadas
à extremidade posterior dos combustion liners das câmaras e fluem de lá para a seção de três
estágios da turbina. Cada estágio consiste de uma fileira de injetores fixos e de uma fileira de
pás de turbina. Em cada uma das filas de injetores, a energia cinética do jato aumenta com uma
queda de pressão associada que é absorvida como trabalho útil pelas pás do rotor da turbina,
resultando em rotação do eixo usada para girar o rotor do gerador, que produz energia elétrica.
Após passar pelas pás do terceiro estágio, os gases são direcionados para o difusor de escape.
Em seguida, os gases passam para a câmara de escape e são lançados na atmosfera pela
chaminé de exaustão.
A. Base da turbina
A base que suporta a turbina a gás é uma construção estrutural de aço, de chapas soldadas e
vigas. Sua função primária é fornecer a base em que é montada a turbina a gás.
Munhões de içamento e apoios são fornecidos, dois em cada um dos lados da base, alinhados
com duas traves estruturais da estrutura de base. Placas usinadas em cada um dos lados da
extremidade inferior da base facilitam sua montagem no local de fundação. Duas placas
usinadas, no alto da base da estrutura,. são fornecidas para montagem dos apoios posteriores da
turbina.
2
Descrição do Sistema Turbina a Gás
B. Apoios da turbina
A MS7001FA tem suportes rígidos tipo colunas, na extremidade do compressor e suportes com
pivôs superiores e inferiores na extremidade da turbina.
Na superfície interna de cada coluna de suporte, uma camisa de água é fornecida, e nela a água
de resfriamento circula para baixar a expansão térmica e para auxiliar na manutenção do
alinhamento entre a turbina e o equipamento de carga. As colunas de suporte mantêm as
posições axial e vertical da turbina, enquanto as contrachavetas acopladas às colunas de suporte
da turbina mantêm suas posições laterais. Uma chaveta é usinada na metade inferior da carcaça
de exaustão. A outra é usinada na metade inferior da carcaça do compressor frontal. Essas
chavetas encaixam-se nos blocos de guias que são soldados às vigas entrecruzadas da base da
turbina. As chavetas são fixadas no lugar nos blocos guia com parafusos que apoiam as
chavetas em cada um dos lados. Esta disposição das chavetas e dos blocos evita o movimento
lateral e rotativo da turbina e ao mesmo tempo permite o movimento axial e radial resultante da
expansão térmica.
A. Geral
A seção do compressor de fluxo axial consiste no rotor do compressor e na carcaça do
compressor. Dentro da carcaça do compressor ficam as VIGVs, os diversos estágios e
empalhetamento do estator e as IGVs de saída.
B. Rotor
A parte do compressor do rotor da turbina a gás é composta por um conjunto de rodas, um anel
de velocidade, parafusos de união, lâminas do rotor do compressor e uma ponta de eixo
dianteira (ver Figura 1).
Cada roda tem fendas escariadas em torno de sua superfície. As lâminas do rotor e os
separadores são inseridos nessas fendas e mantidos em posição axial por estacas em cada um
dos lados da fenda. As rodas são unidas umas às outras com encaixes correspondentes para
controle de concentricidade e são fixadas com parafusos de união. O posicionamento seletivo
das rodas é feito durante a montagem para reduzir correção de equilíbrio. Após a montagem o
rotor é equilibrado dinamicamente.
A ponta anterior do eixo é usinada para fornecer o anel de impulsão que conduz as cargas de
empuxo anteriores e posteriores. A ponta do eixo também fornece o munhão para o mancal nº
1, a superfície de selagem para os selos de óleo do mancal nº 1 e a selagem de ar de baixa
pressão do compressor.
A roda do estágio 17 conduz as lâminas do rotor e também fornece a superfície de selagem para
o selo de ar de alta pressão e o flange de união do compressor para a turbina.
3
Turbina a Gás Descrição do Sistema
C. Estator
1. Geral
A área da carcaça da seção do compressor é composta de três seções principais. Estas são:
a. Carcaça de entrada
b. Carcaça do compressor
4
Descrição do Sistema Turbina a Gás
5
Turbina a Gás Descrição do Sistema
2. Carcaça de entrada
A carcaça de entrada (ver Figura 2) localiza-se na extremidade anterior da turbina a gás. Sua
função primordial é direcionar o ar uniformemente para o compressor. A carcaça de entrada
também apóia a montagem do mancal nº 1. A metade inferior do alojamento do mancal nº 1
é integralmente fundida com a campânula interior. A metade superior do alojamento do
mancal é uma carcaça individual flangeada e cavilhada à metade inferior. A campânula
interna é posicionada para a campânula externa por meio de nove escoras radiais em forma
de aerofólios. As escoras são fundidas nas paredes das campânulas. Elas também transferem
as cargas estruturais das carcaças contígüas para o suporte anterior que é aparafusado e
encavilhado a esta carcaça de entrada.
3. Carcaça do compressor
A carcaça anterior do compressor contém os estágios 0 a 4 do estator do compressor. A
metade inferior da carcaça do compressor é equipada com dois grandes munhões totalmente
fundidos que são usados para suspender a turbina a gás quando ela está separada de sua base.
Um difusor forma-se por peça anular cônica entre os cilindros externo e interno da carcaça
de descarga. O difusor converte parte da velocidade de saída do compressor em pressão
estática adicional para o suprimento de ar de combustão.
6
Descrição do Sistema Turbina a Gás
7
Turbina a Gás Descrição do Sistema
5. Empalhetamento
O rotor do compressor e as lâminas do estator têm forma de aerofólios e são projetadas para
comprimir o ar fortemente, em altas velocidades de ponta de lâmina. As lâminas são
anexadas às rodas do compressor por engate tipo rabo-de-andorinha. O engate tipo rabo-de-
andorinha é muito preciso em tamanho e posição para manter cada uma das lâminas na
posição e localização desejadas na roda.
A. Geral
O sistema de combustão é do tipo fluxo de reserva com 14 câmaras de combustão distribuídas
na periferia da carcaça de descarga do compressor, como mostrado na Figura 3. As câmaras de
combustão são numeradas no sentido anti-horário quando vistas olhando-se para baixo e
começando na parte superior esquerda da máquina. Este sistema inclui também os injetores de
combustível, um sistema de vela de ignição por centelha, detetores de chamas e tubos de fogo
cruzado. Os gases quentes, gerados da queima de combustível nas câmaras de combustão, fluem
para a turbina através de peças de transição.
8
Descrição do Sistema Turbina a Gás
9
Turbina a Gás Descrição do Sistema
10
Descrição do Sistema Turbina a Gás
11
Turbina a Gás Descrição do Sistema
F. Velas de ignição
A combustão é iniciada por meio de uma descarga das velas de ignição que são aparafusadas às
flanges nas chapas da câmara de combustão e centradas dentro do liner e do flow sleeve nas
câmaras adjacentes de combustão. Uma disposição normal de vela de ignição é mostrada na
Figura 9. Essas velas recebem energia de altas descargas do capacitor. No momento do
acendimento, uma centelha em uma ou mais dessas velas inflama os gases da câmara, sendo as
câmaras restantes inflamadas por fogo cruzado através dos tubos que fazem a interconexão com
a zona de reação das demais câmaras.
O sensor de chamas ultravioletas contém um detector cheio de gás. O gás dentro desse detector
é sensível à presença da radiação ultravioleta que é emitida por uma chama de hidrocarboneto.
Uma tensão de CC, fornecida pelo amplificador, é imposta a todos os terminais detectores. Se
há chama, a ionização do gás no detector permite a condução no circuito que ativa os
eletrônicos para produzirem uma chama indicativa de saída. De modo oposto, a ausência de
chama gerará uma saída indicativa de ausência de chama.
Os sinais dos quatro detectores de sinais são enviados ao sistema de controle que utiliza um
sistema lógico interno para determinar se existe uma condição de chama ou de perda de chama.
12
Descrição do Sistema
13
Turbina a Gás
Turbina a Gás Descrição do Sistema
14
Descrição do Sistema
15
Turbina a Gás
16
Turbina a Gás
17
Turbina a Gás Descrição do Sistema
18
Descrição do Sistema Turbina a Gás
Para obter mais informações sobre a operação e a manutenção deste equipamento, consulte as
publicações do fornecedor.
V. SEÇÃO DA TURBINA
A. Geral
A seção da turbina de três estágios é a área na qual a energia na forma de gás pressurizado de
alta temperatura produzido pelas seções do compressor e de combustão é convertida em energia
mecânica.
O hardware da turbina a gás MS7001FA inclui o rotor da turbina, a carcaça da turbina, a carcaça
de exaustão, o difusor de exaustão, os injetores e os shroud blocks.
B. Rotor da turbina
1. Estrutura
O conjunto do rotor da turbina, apresentado na Figura 12, consiste nos eixos anteriores e
posteriores da roda da turbina e no primeiro, segundo e terceiro estágio dos conjuntos das
rodas da turbina, com espaçadores e pás da turbina. O controle da concentricidade é obtido
com encaixes correspondentes nas rodas da turbina, eixos das rodas e espaçadores. As rodas
são mantidas juntas através de parafusos, adequando-se com flanges de rebordos de fixação
nos eixos da roda e nos espaçadores. O posicionamento seletivo das partes do rotor é feito
para minimizar as correções de equilíbrio.
2. Eixos da roda
O espaçador do rotor da turbina estende-se da roda de turbina do primeiro estágio até o
flange posterior do conjunto do rotor do compressor.
3. Conjuntos da roda
Os espaçadores das rodas da turbina entre o primeiro e segundo e entre o segundo e terceiro
estágios determinam a posição axial das rodas em separado. Estes espaçadores conduzem a
área de vedação do diafragma. As faces anteriores e posteriores dos espaçadores 1–2 incluem
fendas radiais para passagem de ar de resfriamento.
As pás da turbina são montadas nas rodas com rabos de andorinha em forma de pinheiro que
se encaixam nos cortes coincidentes dos aros da roda da turbina. Todos os três estágios da
turbina têm fundição revestida de alta precisão, pás de espigas largas. O projeto da pá de
espiga realmente protege as coroas da roda e as fixações da base da pá das altas temperaturas
no trajeto dos gases aquecidos, enquanto provê amortecimento mecânico das vibrações das
pás. Como um auxílio adicional para o amortecimento das vibrações, as pás dos estágios dois
e três têm travamento entre shroud blocks nas extremidades das pás. Esses shroud blocks
também aumentam a eficiência da turbina através da diminuição do vazamento pela
extremidade.. Os dentes radiais dos shroud blocks das pás combinam com as superfícies
escalonadas do estator, para fornecer vedação em labirinto contra vazamento de gás pelas
extremidades das pás.
19
Turbina a Gás Descrição do Sistema
20
Descrição do Sistema Turbina a Gás
21
Turbina a Gás Descrição do Sistema
22
Descrição do Sistema Turbina a Gás
23
Turbina a Gás Descrição do Sistema
4. Resfriamento
O rotor da turbina é resfriado para manter temperaturas de operação razoáveis e, portanto,
assegurar uma maior vida útil para a turbina. O resfriamento é efetuado através de um fluxo
positivo de ar frio extraído do compressor e descarregado radialmente para fora por um
espaço entre a roda da turbina e o estator, para dentro do fluxo de gás principal. Esta área é
denominada folga da roda. A Figura 14 mostra os fluxos de resfriamento de ar da turbina.
A folga de roda posterior do primeiro estágio é resfriada pela extração de ar do 13º estágio
trazida através do injetor do 2º estágio. Este ar retorna para o trajeto de gás adiante do injetor
do 2º estágio.
A folga de roda anterior do segundo estágio é resfriada pela extração de ar do 13º estágio
transportado pelo injetor do 3º estágio. O ar dessa folga de roda retorna ao trajeto de gás na
entrada do injetor do terceiro estágio.
8. Pás
O ar é introduzido em cada uma das pás do primeiro estágio através de uma câmara na base
do rabo de andorinha da pá (Figura 14). Ele flui através de orifícios de esfriamento de
serpentina estendendo o comprimento da pá, e sai na borda traseira e na extremidade da pá.
Os orifícios são espaçados e dimensionados para obterem um esfriamento ótimo do aerofólio
com o mínimo de extração de ar do compressor. A Figura 15 mostra o projeto do primeiro
estágio da pá da MS7001FA.
Ao contrário das pás do primeiro estágio, as pás do segundo estágio são resfriadas por
passagens de ar abarcando a envergadura do aerofólio. O ar introduz-se como no primeiro
estágio, com uma câmara na base do rabo-de-andorinha da pá. Outra vez, o resfriamento do
aerofólio é alcançado com um mínimo de ônus para o ciclo termodinâmico. Ver Figura 16.
As pás do terceiro estágio não são resfriadas internamente a ar, as extremidades dessas pás,
como as do segundo estágio; são envolvidas por um shroud block que é parte do selo da
extremidade. Esses shroud blocks travam as pás para proporcionar amortecimento de
vibração.
24
Descrição do Sistema Turbina a Gás
25
Turbina a Gás Descrição do Sistema
C. Estator da turbina
1. Estrutura
2. Carcaça da turbina
A carcaça da turbina controla as posições axial e radial dos shroud blocks e dos injetores.
Ela determina os vãos livres das turbinas e as posições relativas dos injetores com relação às
pás da turbina. Estes posicionamentos são decisivos para o desempenho da turbina a gás.
Os gases quentes mantidos pela carcaça da turbina são uma fonte de fluxo de calor para
dentro da carcaça. Para controlar o diâmetro da carcaça, é importante reduzir o fluxo de calor
que entra na carcaça e limitar sua temperatura. As limitações ao fluxo de calor incorporam o
isolamento, o resfriamento e as estruturas multiestratificadas. O ar de extração do 13º estágio
é canalizado para dentro dos espaços anulares da carcaça da turbina, em volta dos injetores
do 2º e 3º estágios. Deste ponto o ar é levado às partições do injetor e para dentro dos
compartimentos da roda.
3. Injetores
Na parte da turbina há três estágios de injetores fixos (Figura 14) que direcionam o fluxo de
alta velocidade do gás quente de combustão contra as pás da turbina, girando o rotor da
turbina. Devido à queda de alta pressão por todos os injetores, há selos em ambos os
diâmetros interno e externos, para prevenir a perda de energia do sistema, por vazamento.
Como esses injetores operam no fluxo do gás da combustão a quente, estão sujeitos a
esforços térmicos além de cargas de pressão de gás.
O injetor do primeiro estágio da turbina a gás Modelo 7001FA (Figura 17) contém uma
cavidade anterior e posterior na aleta e é resfriada por uma combinação de técnicas de
película, choque e convecção tanto na parte das aletas quanto na parte das paredes laterais.
Os segmentos dos injetores, cada um com duas separações ou aerofólios, são contidos por
um anel de retenção partido horizontalmente, apoiado na linha de centro na carcaça da
turbina por alças laterais e guiado por pinos no alto e no fundo das linhas de centro verticais.
Isso permite a dilatação radial do anel de retenção, resultante de alteração de temperatura,
enquanto o anel se mantém centralizado na carcaça.
26
Descrição do Sistema Turbina a Gás
27
Turbina a Gás Descrição do Sistema
28
Descrição do Sistema Turbina a Gás
29
Turbina a Gás Descrição do Sistema
O diâmetro externo posterior do anel de retenção é carregado à face anterior do shroud block
da turbina do primeiro estágio e atua como selagem de ar para impedir vazamento da
descarga de ar do compressor entre o injetor e a carcaça da turbina.
Na parede lateral interna, o injetor é selado por um flange fundido no diâmetro interno da
parede lateral, apoiado na face correspondente no anel de sustentação do injetor do primeiro
estágio. A rotação circumferencial da parede lateral interna do segmento é evitada por meio
de uma bucha excêntrica e uma espiga de localização que engata uma alça na parede lateral
interna.
Evita-se que o injetor se mova para a frente mediante alças soldadas ao diâmetro externo
posterior do anel de retenção, a 45 graus das linhas vertical e horizontal de centro. Essas
alças ajustam-se a uma fenda usinada na camisa da turbina exatamente à frente do gancho
em T do shroud block do primeiro estágio. Movendo o bloco de suporte da junta horizontal e
o pino guia da linha de centro inferior e, em seguida, removendo as espigas de localização da
parede lateral interna, a metade inferior do injetor pode ser implementada com o rotor da
turbina no lugar.
O injetor do terceiro estágio recebe o gás quente quando este sai das pás do segundo estágio,
aumenta a velocidade por queda de pressão e direciona o fluxo para as pás do terceiro
estágio. O injetor consiste em segmentos fundidos, cada um com três partições ou aerofólios.
Fixa-se à parede lateral externa dos lados anterior e posterior das ranhuras, nos shroud blocks
da turbina, de forma semelhante à usada no injetor do segundo estágio. O injetor do terceiro
estágio é posicionado de forma cincunferencial por pinos radiais da camisa. O ar de extração
do 13º estágio flui pelas partições do injetor para resfriamento do injetor por convecção e
para aumento do fluxo de ar de resfriamento da folga da roda.
7. Diafragma
Presos aos diâmetros internos dos segmentos dos injetores de ambos o segundo e o terceiro
estágios ficam os diafragmas dos injetores. Esses diafragmas impedem o escape de ar pela
parede interna dos injetores e do rotor da turbina. O dente de vedação em labirinto alto/baixo
é usinado no diâmetro interno do diafragma. Eles se encaixam com patamares opostos de
selagem no rotor da turbina. A folga radial mínima entre as partes fixas (diafragma e
injetores) e o rotor em movimento é essencial para manter baixo o vazamento entre estágios;
resultando em alta eficiência da turbina.
30
Descrição do Sistema Turbina a Gás
8. Shroud blocks
Sua função secundária é fornecer alta resistência térmica entre os gases quentes e a carcaça
da turbina, comparativamente fria. Ao realizar esta função, a carga de resfriamento da
carcaça da turbina é dramaticamente reduzida, o diâmetro da carcaça é controlado, é mantida
sua circularidade e folgas importantes da turbina são asseguradas.
Os segmentos fixos dos shrouds block do primeiro e segundo estágios são em duas peças, a
aba circular interna do lado do gás é separada da aba circular externa de apoio para permitir a
expansão e a contração e, através disso, aperfeiçoar resistência à fadiga de ciclo baixo. O
shroud block do primeiro estágio é resfriado por impacto, película e convecção.
Os segmentos do shroud block são mantidos na posição circunferencial por pinos radiais da
carcaça da turbina. As juntas entre os segmentos do shroud block são seladas por machos e
fêmeas de interconexão.
9. Carcaça de exaustão
Os munhões das laterais da carcaça de exaustão são usados com munhões semelhantes na
carcaça anterior do compressor para levantar a turbina a gás quando ela é separada de sua
base.
31
Turbina a Gás Descrição do Sistema
VI. MANCAIS
A. Geral
A unidade da turbina a gás MS7001FA tem dois mancais tilting pad de quatro segmentos
oscilantes que suportam o rotor da turbina a gás. A unidade inclui também um mancal de
empuxo para manter a posição axial rotor–a–estator. O empuxo é absorvido por um mancal
tilting pad de empuxo com oito sapatas em ambos os lados do rodízio do mancal de empuxo.
Esses mancais e selos são incorporados nos dois alojamentos: um na carcaça de entrada e o
outro na carcaça de exaustão. Esses mancais principais têm pressão lubrificada pelo óleo
fornecido do sistema de óleo de lubrificação principal. O óleo flui por ramificações para uma
entrada em cada um dos alojamentos dos mancais.
1. Lubrificação
Os mancais principais da turbina têm pressão lubrificada com óleo fornecido do reservatório
de óleo. O tubo condutor de óleo, onde necessário, corre dentro de linhas de drenagem de
óleo lubrificante ou canais de dreno, como medida de proteção. No caso de vazamento em
uma linha de fornecimento, o óleo não será pulverizado em volta do equipamento,
eliminando-se assim potenciais perigos de segurança.
Quando o óleo entra na entrada da carcaça, ele flui para dentro de um espaço anular em torno
do mancal. Do espaço anular, o óleo flui por orifícios usinados ou fendas para a interface do
rotor do mancal.
2. Selagem lubrificante
O óleo na superfície do eixo da turbina é evitado sendo o mesmo pressionado no eixo por
selos de óleo em cada uma das carcaças de mancal. Estes selos de labirinto são juntados
pelas extremidades dos conjuntos dos mancais onde é necessário o controle do óleo. Uma
superfície macia é usinada no eixo e os selos são juntados de forma que apenas uma pequena
folga exista entre o selo de óleo e o eixo. Os selos de óleo são projetados com fileiras em
linha de dentes e um espaço anular entre eles. Selagem de ar pressurizado entra neste espaço,
para prevenir que o vapor de óleo lubrificante saia dos alojamentos do mancal. O ar que
retorna com o óleo para o reservatório principal de óleo lubrificante é expelido para a
atmosfera após passar por um extrator de vapor de óleo.
Um acoplamento rígido e vazado conecta o eixo do rotor do compressor anterior ao gerador. Uma
conexão de flange aparafusada forma uma junta em cada extremidade do acoplamento.
g
GE Power Systems
General Electric Company
One River Road, Schenectady, NY 12345
518 • 385 • 2211 TX: 145354
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g GE Power Systems
Nos compressores da MS7001, as IGVs Inlet Guide Vanes – Aletas Guia de Entrada
podem ser alteradas em ângulo de fluxo para Variável) são usadas para assegurar que o
controlar o volume de ar sendo puxado para compressor opere de forma aerodinâmica e
dentro do compressor. As VIGVs (Variable uniforme por uma longa faixa de operação.
Figura 2
COMPARAÇÃO ENTRE PRODUÇÃO DE ENERGIA DA
TURBINA A GÁS DE CICLOS E MOTOR ALTERNATIVO
Figura 3
CICLO DE BRAYTON
Figura 4
g
Treinamento da GE Power Systems
CLIQUE AQUI
PARA VER
OS PONTOS DE EXTRAÇÃO
DE AR DO 9º e 13º
CARCAÇA DE DESCARGA DE COMPRESSOR
MS7001FA -DLN II
Parte posterior do segundo estágio: TT- Elas são utilizadas para monitorar as condições do
WS2AO-1, -2 mancal de empuxo.
Parte anterior do terceiro estágio: TT- Sondas de posição axial 96VC-11 e 12
WS3FO-1, -2
Sonda de posição angular de eixo
Parte posterior do terceiro estágio: TT-
WS3AO-1, -2 A posição angular de eixo é detectada por uma
sonda que monitora o rotor da turbina. Uma seção
Detecção de chama do rotor é altamente polida. A sonda reconhece a
superfície reluzente e a utiliza como referência de
Os sensores de radiação ultravioleta: posição angular.
28FD-11, -12, -13 e -14 estão localizados Fasor de chave 77RP-11 - posição
nos combustores nº 11, 12, 13 e 14, angular de eixo
respectivamente.
Termopares metálicos para rolamento
São utilizados no seqüenciamento e proteção ao
indicar a presença de chama nos combustores. O rolamento e o mancal de empuxo da unidade da
turbina são equipados com termopares metálicos
Ignição
de rolamento embutidos no metal babite do
As velas e transformadores de ignição rolamento com a função de monitorar as
temperaturas “reais” do rolamento durante a
95SP-2A e 3A no combustion can nº 2 e 3 operação, dando sinal de alarme caso a
Transformadores de ignição 95SG-2A e 3A. temperatura do metal estiver muito alta. Essa
função se destina a proteger os mancais da turbina
Eles fornecem ignição e estabelecem a combustão e a superfície dos mancais do rotor de
durante o arranque da turbina. São desativados superaquecimento e falhas (isto é, “desgastados”).
quando a chama é criada. Os dispositivos com final B são peças de
reposição. Os termopares são colocados nos
seguintes locais:
OPÇÕES ESPECIAIS PARA O
CLIENTE BT-J1-1A, 1B, 2A, 2B rolamento nº 1
principal
Detecção da vibração do rolamento BT-J1-1A, 1B, 2A, 2B rolamento nº 1
principal
Também foram instaladas sondas de vibração
Bentley Nevada nos rolamentos nº 1 e 2. As BT-TA1-7A, 7B, 14A, 14B Áreas ativas
sondas alimentam um módulo auxiliar. Elas não do mancal de empuxo
são inseridas no sistema de controle BT-TI1-4A, 4B, 8A, 8B Áreas inativas do
SPEEDTRONIC™ individualmente. As sondas mancal de empuxo
soam o alarme em caso de falha do sistema ou
indicam a ocorrência de alta vibração. Não BT-J2-1A, 1B, 2A, 2B rolamento nº 2
disparam a turbina. principal.
GE Power Systems
Turbina a Gás
I. GERAL
A qualidade do ar, que pode ter um enorme impacto no desempenho e na confiabilidade da turbina a
gás, é fortemente influenciada pelo ambiente no qual a unidade está instalada. Além disso, de
qualquer local, a qualidade do ar pode sofrer graves mudanças em um ano ou, em alguns casos, em
questão de horas. Ar de baixa qualidade pode produzir sujeira no compressor. A produção de uma
turbina pode ser significativamente reduzida caso haja muita sujeira no compressor. Para atingir todo
o potencial em termos de desempenho e confiabilidade, e fazer com que cada unidade se adapte a
diversos tipos de condição do ar, o ar que entrará na turbina deve ser tratado para remover os
elementos contaminantes. O sistema de filtragem estática remove, eficiente e facilmente, partículas
suspensas no ar maiores que 10 µm que, se presentes em grandes quantidades, são geralmente
responsáveis por significativa erosão e sujeira do compressor. Em determinadas áreas em que o
volume de poeira presente no ambiente seja bastante alto, é recomendável utilizar filtros descartáveis
e relativamente baratos para fazer a pré-filtragem de elementos. Os pré-filtros coletam as partículas
grandes (maiores que 20 µm) suspensas no ar antes que elas entrem pelos filtros de alta eficiência, o
que aumenta bastante a vida útil dos filtros mais caros.
A poluição sonora é uma preocupação ligada ao sistema de entrada. O funcionamento da turbina gera
uma quantidade significativa de barulho no duto de entrada. A instalação de um silenciador na
tubulação reduz o barulho a níveis aceitáveis de forma a atender às exigências de regulamentação.
Para obter uma visão geral sobre a configuração do sistema de entrada, consulte o diagrama do fluxo
de entrada e de exaustão, e o diagrama esquemático da tubulação de controle do ar. Eles estão
localizados no manual de operação e manutenção nesta seção.
Estas instruções não têm o propósito de cobrir todos os detalhes ou variações do equipamento, nem de atender a todas as
eventualidades possíveis da instalação, operação ou manutenção.. Se forem necessárias mais informações ou se surgirem problemas
específicos não satisfatoriamente cobertos no que se refere aos objetivos do comprador, a GE deve ser consultada.
© 2001 GENERAL ELECTRIC COMPANY
Turbina a Gás Sistema de Entrada de Ar e de Exaustão
A. GERAL
O sistema de entrada de ar é formado pelo seguinte: uma câmara de filtros com coberturas
contra intempéries, um sistema de filtragem estática (utilizando elementos de filtragem de alta
eficiência precedidos da pré-filtragem de elementos), um módulo de resfriamento por
evaporação e um sistema de tubulação de entrada. Utilizando a configuração Superior e
Dianteira, a câmara de filtros é instalada na parte superior da estrutura de apoio da tubulação de
entrada. O sistema de tubulação de entrada encontra-se instalado na estrutura de apoio
juntamente com o módulo de sangria de calor de entrada. O ar entra na câmara de filtros e
atravessa a peça de transição, o silenciador acústico, o módulo de aquecimento de entrada, a tela
de resíduos e o compressor da turbina, prosseguindo até a câmara de entrada. A configuração da
câmara de filtros elevada fornece um sistema compacto que minimiza a coleta de poeira na
câmara de filtros.
B. COMPARTIMENTO DE ENTRADA
São utilizadas câmaras contra intempéries para impedir a entrada de chuva e elementos
contaminantes pesados na câmara de filtros da entrada. Isso é possível fazendo com que o ar se
eleve com velocidade inferior à velocidade terminal da chuva e dos elementos contaminantes
grandes.
2
Sistema de Entrada de Ar e de Exaustão Turbina a Gás
O silenciador de entrada é formado por uma tubulação com revestimento acústico contendo
placas deflectoras construídas com isolamento de lã mineral forrada com tecido de fibra de
vidro e encapsuladas em uma chapa de aço inoxidável perfurada. O revestimento acústico das
paredes da tubulação do silenciador e das paredes do tubulação abaixo do silenciador é
construído da mesma forma. A configuração da placa deflectora paralela vertical foi
especificamente projetada para eliminar o tom do compressor fundamental e reduzir os níveis de
ruído em outras freqüências.
O joelho abriga a tela de resíduos fixa, uma única peça em aço inoxidável. A finalidade da tela
de resíduos é proteger o compressor de peças de hardware que se soltem da câmara de filtros, da
tubulação ou devido a um erro de manutenção. Um painel removível encontra-se posicionado
acima da tela de resíduos para fins de limpeza e inspeção.
A junta de expansão com revestimento acústico isola a carga associada ao sistema de entrada da
turbina. A câmara de entrada constitui o ponto de conexão entre a tubulação de entrada e o
compressor da turbina a gás.
O sistema de dutos de entrada também contém provisões para o sensor do ponto de condensação
de umidade utilizado no monitoramento do fluxo de ar como resultado do módulo de
aquecimento de sangria de entrada. O sensor minimiza a degradação do desempenho associada
ao sistema de aquecimento da sangria de entrada através da comunicação com o Mark V para
regular a quantidade mínima de fluxo necessário para manter todas as partes do sistema de
entrada em umidade relativa inferior ao primeiro ponto. A localização do sensor de turbina é
exibida no diagrama do fluxo de entrada e exaustão.
3
Turbina a Gás Sistema de Entrada de Ar e de Exaustão
Para obter mais informações sobre cada seção da tubulação de entrada, consulte os manuais
O&M fornecidos pelo representante nesta seção.
A. GERAL
O sistema de exaustão é a parte da turbina onde os gases acionadores das rodas são direcionados
para a chaminé de exaustão ou para o gerador de vapor com recuperação de vapor (HRSG) e
lançados na atmosfera. O sistema de exaustão inclui duas juntas de expansão, uma tubulação de
difusor cônico e proteção de pessoal ou tratamento acústico.
Esse duto contém um sistema de drenagem para acomodar a água de lavagem fora de linha e
partidas falsas com combustível líquido. As linhas de sangria do compressor de 9º e 13º estágio
são montadas nesse duto e lançam o ar da sangria do compressor no duto durante a partida. O
duto do difusor possui isolamento interno e é sustentado por quatro bases na linha do centro e
duas chaves na parte inferior do centro morto. Esse duto fornece recuperação de pressão para
aumentar o desempenho da turbina a gás.
g
GE Power Systems
General Electric Company
One River Road, Schenectady, NY 12345
518 • 385 • 2211 TX: 145354
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Braden Manufacturing, L.L.C.
5199 North Mingo Road
Tulsa, Oklahoma 74117
EUA
GENERAL ELECTRIC
UNIDADE DE FILTRAGEM FS-7F EXCEL PULSE
COM RESFRIADOR EVAPORATIVO
ORDEM DE COMPRA Nº 180366414
Preparado para:
GENERAL ELECTRIC
TERMOPE – UNIDADES Nº1 e Nº2
SUAPE, BRASIL
Preparado por:
Nº DE REVISÃO: 1 E.S.
APROVADO POR: ES
Rev. 1 Eliminador de impulsos da capota adicional, meios de filtração do aglutinador e desenhos adicionais
1
ÍNDICE
SEÇÃO 4 - MANUTENÇÃO
5.1.0 INTRODUÇÃO
5.2.0 LISTA DE VERIFICAÇÃO DE PRÉ-OPERAÇÃO
5.3.0 TEORIA DA OPERAÇÃO DO RESFRIADOR EVAPORATIVO
5.4.0 OPERAÇÃO DO SISTEMA
5.5.0 TEORIA DE OPERAÇÃO
5.6.0 MANUTENÇÃO
SEÇÃO 6 - COMISSIONAMENTO
6.1.0 COMISSIONAMENTO
APÊNDICES
1. DESENHOS
GA-10821: General Arrangement Drawings (Desenhos de disposição geral)
2
2. BOLETINS TÉCNICOS
• Filtros de pulso sintético Branden Excel
• Filtro aglutinador
• Meios resfriadores
• Motor de bomba GE 15 HP
• Temporizadores Goyen
• Guincho
• Produtos Braden
3
SEÇÃO 1 – GENERALIDADES DA UNIDADE DE FILTRAGEM
1.1.2 A unidade de filtragem é uma estrutura de chapa de aço carbono montada a partir de
módulos de filtro de pulso/acesso e em resfriador evaporativo com uma seção de
transição, que é interfaceada com a entrada do sistema de duto de entrada. A unidade
de filtragem montada inclui as capotas contra intempéries com meios de filtração de
aglutinador de 3” (7,62 cm) e eliminador de impulsos, resfriador evaporativo,
cartuchos de filtro Excel montados horizontalmente em pilha dupla com escadas em
cada nível para manutenção do filtro, iluminação nos módulos, escotilha de acesso
lateral de ar limpo, um sistema de “pulsação” pneumática para limpeza do filtro e
controle e monitoração do sistema de autolimpeza. Sinais de alarme/parada do painel
de controle/monitoração para queda de pressão excessiva e perda da pressão do ar
comprimido são providos para fiação e utilização pelo controle de Turbina GE.
1.1.4 Os cartuchos de filtro Braden Excel são uma mistura de celulose/material sintético,
corrugado, pregueado e protegido por metal zincado expandido por dentro e por fora.
Cada par de cartuchos em dupla fileira possui uma gaxeta integral. A gaxeta do
cartucho interno (cônico) veda a placa e a grade da unidade de filtragem; a gaxeta do
cartucho externo (cilíndrico) veda entre os cartuchos.
4
SEÇÃO 2 – LISTA DE VERIFICAÇÃO DE PRÉ-OPERAÇÃO
2.1.2 Faça uma inspeção visual de toda instrumentação para assegurar que esteja zerada
(leitura “0”); consulte as folhas de dados no Apêndice para determinar o
procedimento correto para ajuste da instrumentação caso seja determinado que o
instrumento não esteja corretamente zerado. As chaves de pressão foram ajustadas
em fábrica no desenho EL10821. Inspecione as extensões de conduite procurando por
dano de transporte e manuseio.
5
2.1.5 Inspecione todas as juntas de gaxeta. (por exemplo, flange de saída e outras juntas de
campo) para assegurar que estejam com vedação impermeável. Isto evitará um desvio
de ar sujo para dentro da tubulação de entrada.
2.1.6 Um teste funcional completo de partida e comissionamento deverá ser concluído com
um sign-off do cliente antes da partida final.
Material
inflamável
ATENÇÃO -
6
e fornecida ao cliente deverá incluir as datas de inspeção, a assinatura do
inspetor e o certificado de que a unidade atende aos requisitos de
especificação do cliente para limpeza da unidade. Observe que os filtros e os
meios resfriadores são altamente inflamáveis. Manter toda chama afastada
destes componentes.
7
SEÇÃO 3 – TEORIA DA OPERAÇÃO DE AUTOLIMPEZA
3.1.1 Durante a operação, o ar flui horizontalmente pelas capotas contra intempéries, que
possuem eliminador de impulsos e meios aglutinadores para remover a umidade do ar
e, em seguida, para dentro dos módulos da unidade de Filtragem onde o ar é limpo à
medida que passa pelos Cartuchos Branden Excel e então é resfriado conforme
atravessa o resfriador evaporativo. Em seguida, é coletado na câmara de ar limpo do
terminal comum e então conduzido ao sistema de tubulação de entrada de entrada via
duto de transição. Uma vez que o particulado é coletado no lado de fora do meios de
filtração, a pressão diferencial nos meios de filtração e cartuchos aumenta e é medida
por um Medidor/Chave de pressão Diferencial que poderá ativar a operação de
limpeza.
3.1.2 Existem três modos de operação que podem ser selecionados por meio da Chave
Seletora de Pulso:
3.1.2.1 O “Modo Contínuo” funciona continuamente (o controlador de pulsos
pulsará as válvulas enquanto for deixado nessa posição), o que pode
resultar na limpeza excessiva dos filtros. Portanto, essa posição é muito
pouco utilizada.
3.1.2.2 O “Modo Desligado” jamais deve ser utilizado quando a turbina estiver em
operação, uma vez que inabilita a limpeza automática/demanda dos filtros
pelo controlador de pulso o que poderá resultar na ativação dos alarmes de
segurança ou até mesmo em uma parada da turbina.
3.1.2.3 A posição “Modo Automático/Demanda” é a posição normal recomendada
quando a turbina estiver em operação, em espera, ou até mesmo parada.
Neste modo, os filtros poderão ser limpos automaticamente mediante
demanda do Medidor/Chave de Pressão Diferencial localizada no painel de
controle.
3.1.4 Monitoração, alarmes e paradas de segurança são fornecidas para a operação segura
da unidade de Filtragem e estão descritos nos parágrafos seguintes e deverão ser
revisados e obedecidos para evitar possível dano ao pessoal e ao equipamento.
Consulte os desenhos elétricos para obter a interface correta do sistema geral de
operação de turbina. Toda instrumentação de monitoração e proteção está localizada
onde pode ser facilmente acessada pelo pessoal de operação. Uma inspeção visual
periódica dos sistemas de monitoração, alarme e parada de emergência do sistema
deverá ser feita regularmente.
8
3.1.5 Monitor de pressão diferencial: É fornecido um manômetro “magnihelic” para
monitorar a pressão diferencial de filtragem total comparada à pressão atmosférica.
3.1.6 Pressão de operação do sistema: Uma pressão de ar comprimido suficiente precisa ser
mantida em todos os coletores do reservatório de ar do sistema de limpeza por pulso
de ar. A regulagem recomendada para o reservatório de ar é de 90 a 115 psig. Uma
chave de baixa pressão (Dispositivo N° 63CA-1) é fornecido para proporcionar um
alarme para monitoração do suprimento de operação do reservatório de ar. O ajuste
de alarme recomendado é um mínimo de 75 psi.
3.1.7 Alarme de diferencial alto: Uma chave de pressão diferencial (Dispositivo N° 63TF-
1) é fornecida e calibrada em fábrica para acionar o alarme quando a queda de
pressão através do sistema de filtragem alcançar um nível de coluna de água de 6
polegadas (15 cm).
9
ESTA PÁGINA FOI INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO.
Tab 4
g
GEK106875
Abril de 1998
Substitui PRFMN00
GE Power Systems
Turbina a Gás
Monitor de Desempenho
O programa Performance Monitor exige a opção de monitor de desempenho. Esse pacote inclui
sensores de baixo deslocamento para a turbina e um pacote de programas de computador para o
processador <I>.
I. INTRODUÇÃO
O programa Performance Monitor funciona com turbinas a gás de eixo único em aplicações de ciclo
simples ou no ciclo simples de uma usina de ciclo combinado. A turbina deve estar equipada com um
pacote de sensores especiais de baixo deslocamento, que é opcional no momento da compra da
turbina a gás, podendo ser incluído posteriormente.
Uma vez instalado, o pacote Performance Monitor detecta e documenta perdas de eficiência
encontradas no desempenho da turbina/gerador. Essas perdas são documentadas no resultado obtido
quando a turbina foi instalada ou reformada pela última vez. O resultado da operação do desempenho
pode ser utilizado para auxiliar na programação de medidas de manutenção e para fornecer uma idéia
das possíveis conseqüências dessas medidas.
O programa de desempenho é utilizado para criar uma linha básica de operações, efetuar e recuperar
operações de desempenho, recuperar resultados da última linha básica ou operação de desempenho, e
para criar simulações de desempenho e de operações de linha básica através da inserção de dados. As
operações do programa são efetuadas somente mediante a solicitação de um operador.
II. MÉTODO DE OPERAÇÃO
Na instalação inicial ou após uma ampla reforma, a turbina é levada para a carga base, onde
descansará por 15 minutos para se estabilizar. A execução de linha básica de desempenho será
efetuada. Essa execução de linha básica servirá de referência para futuras execuções.
É possível executar uma operação de desempenho normal sempre que a unidade se encontre em carga
base (ou próximo disso) e estável por 15 minutos. O programa Performance Monitor calcula a
operação da unidade relativa ao desempenho durante a execução da linha básica e produz um
relatório.
A maior parte dos dados utilizados nas operações de desempenho são lidos diretamente no controle da
turbina. Sensores especiais de baixo deslocamento permitem que o controle da turbina obtenha dados
de qualidade superior. Alguns dos valores necessários aos cálculos do desempenho não estão
disponíveis no controle da turbina. Esses itens incluem o conteúdo da energia térmica do combustível
e a composição do combustível. O programa de desempenho solicitará que o usuário insira esses
valores em um formulário de entrada de dados quando a linha básica ou uma operação de desempenho
for solicitada.
III. SIMULADOR
É incluído um simulador para que os engenheiros de resultados possam inserir dados e estudar a
influência das modificações.
Estas instruções não têm o propósito de cobrir todos os detalhes ou variações do equipamento, nem de atender a todas as
eventualidades possíveis da instalação, operação ou manutenção. Se forem necessárias mais informações ou se surgirem problemas
específicos não satisfatoriamente cobertos no que se refere aos objetivos do comprador, a GE deve ser consultada.
© 1998 GENERAL ELECTRIC COMPANY
GEK106875 Monitor de Desempenho
Normalmente os dados utilizados para o desempenho da linha básica e execução de cada desempenho
vêm diretamente dos sensores no controle da turbina. Foi adicionado um modo especial de Simulação
(Simulation data form) a partir do qual o usuário pode selecionar dados em tempo real e substituir ou
modificar os valores que o programa utiliza para calcular a execução do desempenho. Isso em geral é
usado para substituir o valor de um sensor que se sabe estar desviando e requer calibração. O usuário
pode também selecionar as entradas de simulação de desempenho padrão (ideal) da máquina.
Geralmente o simulador será usado com uma execução de linha básica, mas permitirá também a
inserção de um conjunto de dados de entrada como linha básica.
Os resultados das últimas execuções de desempenho e de linha básicas realizadas com sucesso
podem ser exibidos diretamente no programa.
Não é possível apresentar valores absolutos para parâmetros calculados porque a medição do
fluxo de ar utiliza a campânula não calibrada da entrada da turbina a gás como orifício de
medição. Ao calcular os desvios da linha básica, é possível obter resultados úteis se os sensores
estiverem suficientemente estáveis, razoavelmente independentes da precisão absoluta das
medições.
O monitor de desempenho compara o desempenho atual com uma execução de linha básica já
efetuada em cada turbina da usina. Os resultados são fornecidos em desvio percentual a partir da
execução da linha básica. Quando a execução da linha básica é concluída, ela é gravada, e
desempenhos futuros são comparados com essa base. Se algo estiver errado com a execução da
linha básica, ela poderá ser executada novamente; apenas a última operação será gravada.
C. Interpretação de resultados
a. Consumo calorífico
b Fluxo do compressor
c Queda de entrada
d Queda de exaustão
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Monitor de Desempenho GEK106875
e. Eficiência do compressor
f. Eficiência da turbina
Por exemplo, se a queda no filtro de entrada da operação de linha básica foi de 0,1 psid, se foi
feita uma operação de desempenho, e a medição da queda do filtro de entrada foi de 0,15, o
desvio na queda do filtro de entrada apresentado na tabela seria + 50%. Isso indica um aumento
de 50% na queda de pressão do filtro.
Geralmente, os cálculos para o desempenho da turbina a gás confiam nas leis termodinâmicas de
conservação de massa e energia, nas definições normais para o compressor e na eficiência da
turbina. O fluxo de ar é determinado a partir da queda de pressão na campânula do compressor.
Isso é comparado a um valor aguardado através da execução de linha básica corrigida para as
condições reais de entrada de temperatura e pressão. Isso significa que o cálculo do desvio do
fluxo de ar do compressor é independente da queda de pressão da entrada. Em outras palavras,
uma queda alta da pressão de entrada do compressor (que reduz o fluxo real) ainda resultará em
desvio zero do fluxo do compressor se o compressor estiver em condições seminovas. Isso
geralmente também se aplicaria a todos os resultados de desvio, exceto ao consumo calorífico:
eles são independentes.
A alta produção esperada do gerador (equilíbrio de energia) é calculada por dois métodos
diferentes de dados do sensor e diretamente comparados; o desvio desse equilíbrio de energia é
apresentado. O desvio do equilíbrio de energia é uma medida de validade e precisão dos dados do
sensor utilizado nos cálculos. O desvio da alta produção esperada do gerador (equilíbrio de
energia) é, geralmente, causado por sensores com falha de calibração. Se houver um problema ou
suspeita de problema, o operador poderá aplicar procedimentos razoáveis a fim de obter
informações adicionais. Por exemplo, se o desvio exceder 5%, é possível modificar parte dos
valores de entrada de dados utilizando o simulador. Fazer uma alteração de cada vez indicará o
efeito da modificação sobre o resultado dos cálculos. Dessa forma, será possível determinar quais
transdutores necessitam de recalibração. Os dados que possuem grande influência sobre a
produção esperada do gerador (equilíbrio de energia) incluem a temperatura de entrada e de
exaustão, a pressão barométrica, a queda de pressão de campânula, a energia de saída, o fluxo de
combustível, o valor de aquecimento baixo e os fluxos de vapor de injeção.
Dois dos desvios são medições diretas e envolvem apenas o escalonamento e comparação com a
linha básica: o desvio da queda da entrada do desempenho e o desvio da queda de exaustão do
desempenho. A queda de entrada é um indicador do estado da filtragem de entrada ou de outras
obstruções ao fluxo de entrada como a formação de gelo. A queda da pressão da entrada é uma
medida de queda de pressão no sistema de recuperação de calor não utilizado. As turbinas sem
recuperação de calor não utilizado não dispõem de transdutor de pressão de exaustão.
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GEK106875 Monitor de Desempenho
Portanto, os valores de desvio possuem significados diferentes para cada uma das categorias.
Uma diferença de 2% para a condição nova e limpa na queda de pressão de entrada e na queda de
pressão de exaustão não teria muita importância.
Nos demais desvios, um índice constante de 0,05 é preocupante, enquanto que um desvio de 0,10
exigiria a tomada de medidas. Se o cálculo para o equilíbrio de energia for alto, ou se outros
desvios apresentarem índices positivos, seria recomendável verificar o transdutor e os demais
dados de entrada. O desvio de consumo calorífico fornece uma avaliação do desempenho geral
da turbina. Outros parâmetros apresentados analisam esse desvio e chegam a algumas das causas
que contribuem para o desempenho da turbina. Um desvio significativo (cerca de 0,05) que
apareça com freqüência no consumo calorífico, indica que a turbina não está funcionando
adequadamente, e os desvios de eficiência da turbina e do compressor mostram o motivo.
As seções a seguir fornecem uma explicação detalhada sobre como operar os diferentes recursos
do monitor de desempenho.
1. Tela principal
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Monitor de Desempenho GEK106875
Para efetuar uma execução da linha básica ou de desempenho, a turbina a ser medida deve
estar operando com carga suficiente de forma a atingir temperaturas de exaustão superiores
a 850 °F (450 ºC). A IGV deve estar completamente aberta [ou seja, 84 °F (29 ºC) em
MS7001E]. Para os equipamentos de ciclo combinado com controle de temperatura da IGV
isso significa que a turbina encontra-se essencialmente em controle de temperatura. Para
comparações adequadas, é necessário concluir a emersão em calor da turbina a gás. Uma
boa medição da emersão em calor é a temperatura da folga das rodas. Elas atingiram uma
temperatura constante para a carga produzida?
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GEK106875 Monitor de Desempenho
d. Dados obsoletos.
A mensagem de aborto fornecerá mais informações sobre a natureza da falha. A revisão dos
dados de entrada e as subseqüentes tentativas de simulação de desempenho poderão
esclarecer as falhas dos cálculos termodinâmicos. É possível selecionar as seguintes opções:
EXIT – Sair do programa.
NEW RUN – Cancelar a execução. Ir para a tela de desempenho principal.
ALARM DISPLAY – Ir para o visor do alarme.
MAIN DISPLAY – Ir para o visor principal.
6. Simulação de desempenho
O programa de desempenho permite que o usuário efetue a execução de uma linha básica ou
de desempenho com dados “simulados”. Para iniciar a simulação, selecione a opção
SIMULATE RUN na tela de desempenho principal. O usuário encontrará um formulário
para inserir dados para o cálculo de desempenho. Ele poderá modificar qualquer valor no
formulário. É importante inserir dados consistentes. Por exemplo, se os dados para a pressão
de descarga do compressor foram aumentados, é provável que, em uma turbina real, isso
seja acompanhado de modificações em outros parâmetros como o aumento da temperatura
de descarga do compressor, aumento do fluxo de combustível, etc. Uma medida de
consistência seria o valor da produção esperada do gerador (equilíbrio de energia).
Conjuntos adequados de dados devem manter um baixo desvio da Produção Esperada do
Gerador (equilíbrio de energia), geralmente inferior a 5%.
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Monitor de Desempenho GEK106875
Uma simulação sem sucesso provocará a exibição de uma mensagem de erro na tela. Os
cálculos poderão ser abortados por diversos motivos, tais como:
O monitor de desempenho requer três arquivos de dados especiais com informações sobre a
turbina real. Essas informações incluem os nomes dos sensores utilizados para coletar
dados, constantes específicas sobre cada conjunto de turbina/gerador e valores padrão para o
modo de simulação. Esses arquivos são fornecidos pelo fornecedor do sistema.
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Tab 5
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Setembro de 2001
GE Power Systems
Turbina a Gás
Sistema de Lubrificação
I. GERAL
Os requisitos de óleo lubrificante e hidráulico para a usina geradora movida a turbina a gás são
fornecidos por um módulo de lubrificação separado, blindado, de alimentação forçada. Esse módulo
de lubrificação, complementado por tanque, bombas, resfriadores, filtros, válvulas e vários
dispositivos de proteção e controle, fornece óleo aos mancais da turbina a gás e do gerador
(absorvendo a carga de rejeição de calor), aos meios de partida, à engrenagem de carga e, em
unidades que utilizam dois tipos de combustível, aos compressores de ar/purga de atomização. Esse
módulo também é usado para fornecer óleo aos sistemas de óleo de levantamento e de óleo de
disparo e aos selos de hidrogênio existentes no gerador. Além disso, parte do fluido pressurizado é
desviada e sofre nova filtragem para ser usada por dispositivos de controle hidráulico, como o fluido
de controle.
Consulte “Recomendações sobre óleo lubrificante para turbinas a gás com ambientes de mancais
acima de 500°F (260°C)” na seção ESPECIFICAÇÕES DE FLUIDOS deste manual, para obter os
requisitos de óleo lubrificante. O sistema de lubrificação é projetado para fornecer lubrificante
filtrado a temperatura e pressão apropriadas para operação da turbina e do equipamento associado.
Consulte o diagrama esquemático da tubulação de óleo lubrificante nesta seção. Os componentes
principais do sistema incluem:
1. Reservatório de óleo lubrificante que serve como base para o módulo auxiliar.
2. Duas bombas centrífugas (PQ1-1 e PQ1-2), cada uma acionada por um motor elétrico de
corrente alternada (88QA-1 e 88QA-2). Cada motor de corrente alternada inclui um
aquecedor de ambiente para o motor (23QA-1 e 23QA-2), para impedir a condensação nesse
local.
3. Bomba de óleo de emergência (PQ2-1) com motor de corrente contínua (88QE-1).
4. Bomba principal de óleo de selagem (PQ3-1) acionada por motor de corrente alternada
(88QS-1). O motor de corrente alternada inclui um aquecedor de ambiente para o motor
(23QS-1).
5. Bomba de óleo de selagem de emergência (PQ3-1) acionada por motor de corrente contínua
(88ES-1). Observação: Na maior parte dos casos, PQ3-1 é um motor de corrente
alternada/corrente contínua “incorporado” que aciona uma bomba. Se o Cliente tiver optado
por adquirir bombas de óleo de selagem de corrente contínua e alternada separadas, a bomba
de corrente contínua será denominada PQ3-2.
6. Trocadores duplos de calor de óleo lubrificante em paralelo (LOHX-1 e LOHX-2).
7. Dois filtros de óleo lubrificante para filtragem em pleno fluxo em paralelo (LF3-1 e LF3-2).
8. Regulador de pressão do coletor principal do mancal (VPR2-1)
Estas instruções não têm o propósito de cobrir todos os detalhes ou variações do equipamento, nem de atender a todas as
eventualidades possíveis da instalação, operação ou manutenção. Se forem necessárias mais informações ou se surgirem
problemas específicos não satisfatoriamente cobertos no que se refere aos objetivos do comprador, a GE deve ser consultada.
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GEK110175 Sistema de Lubrificação
10. Chaves de proteção de pressão (63QA-1A, 63QA-1B, 63QE-1, 63QT-2A e 63QT-2B e nas
unidades com combustível líquido 63QA-3).
11. Chaves de temperatura do tanque (26QL-1, 26QN-1) de bloqueio para a partida da bomba e
controle do aquecedor de imersão.
O óleo lubrificante circula através de um conjunto de bombas de corrente alternada redundante. Uma
bomba de corrente contínua é fornecida para o caso de interrupção da fonte de CA (corrente
alternada) para o local. Essas bombas são o primeiro equipamento auxiliar a ser energizado durante
uma seqüência de partida. Após o desligamento da unidade, essas bombas continuam a funcionar
durante o período de resfriamento prolongado e são o último equipamento auxiliar a parar. O sistema
de óleo lubrificante é independente. Após lubrificar e extrair calor do equipamento giratório, o óleo
retorna ao tanque de óleo lubrificante. É resfriado por trocadores de calor de óleo para água enquanto
é bombeado para o tanque e recirculado. Vários dispositivos de detecção são incluídos no projeto
para adequar o nível de óleo no tanque, sua pressão e temperatura.
Todas as bombas têm uma válvula de retenção na linha de descarga para que o óleo não flua para o
interior do tanque através de uma bomba que não esteja em funcionamento.
Para a partida da turbina, é especificada uma viscosidade do óleo máxima de 800 SUS (173
centistokes) para a operação confiável do sistema de controle e para a lubrificação do mancal. A
chave de temperatura 26QN-1 impedirá a partida da turbina se a temperatura do lubrificante cair a
um ponto em que a viscosidade do óleo exceda 800 SUS (173 centistokes).
O reservatório de óleo é um tanque de 6200 galões (23470 litros) integrado ao módulo. O interior do
tanque é recoberto por um revestimento protetor resistente a óleo. A parte superior do tanque é a base
sobre a qual são montados componentes como bombas e trocadores de calor.
Em condições normais de operação, o óleo é fornecido ao sistema por um entre dois motores
principais de corrente alternada de acionamento das bombas centrífugas (PQ1-1 e PQ1-2). A seleção
de bombas de serviço e espera é feita pelo operador através do sistema de controle da turbina antes da
partida. Alternando a seleção da bomba de serviço e espera, o tempo de operação pode ser
compensado. Cada motor de corrente alternada inclui um aquecedor de ambiente para o motor
(23QA-1 e 23QA-2) para impedir a condensação nesse local. Todas as bombas têm uma válvula de
retenção na linha de descarga para que o óleo não flua para o interior do tanque através de uma
bomba que não esteja em funcionamento. Duas chaves de pressão (63QA-1A e 63QA-1B) são
montadas no coletor principal comum logo abaixo das bombas principais para garantir a operação
2
Sistema de Lubrificação GEK110175
correta da bomba. Se alguma delas detectar pressão baixa, será acionado um alarme e a bomba de
espera entrará imediatamente em ação. Nesse caso, o operador deverá desligar manualmente uma
bomba e verificar se a pressão do sistema se encontra estável.
O óleo é primeiramente bombeado através de um dos dois trocadores de calor paralelos (LOHX-1 e
LOHX-2). Cada um deles destina-se a manter o óleo na temperatura adequada do coletor principal do
mancal. A temperatura máxima permitida do coletor principal do mancal sob condições normais de
operação é 160°F (71°C). Em seguida, o óleo flui através de um dos dois filtros paralelos para
filtragem em pleno fluxo (LF3-1 e LF3-2). Uma válvula de transferência de três vias controla a
seleção do conjunto de trocador de calor/filtro que está em uso. Os filtros de óleo lubrificante têm
elementos de filtro removíveis. Um manômetro diferencial fornece indicação visual da Pd sobre o
filtro. As chaves de pressão (63QQ-21, -22) fornecem um sinal de alarme de alta pressão diferencial
em cada filtro. Os elementos de filtro devem ser substituídos no ponto de ajuste do alarme ou
próximo a ele.
As derivações (OS), (OR-1) e (OLT-1), localizadas abaixo dos filtros, fornecem óleo lubrificante aos
selos de vedação do mancal do gerador, ao sistema de óleo de levantamento/hidráulico e ao sistema
de óleo de disparo respectivamente. Em seguida, a válvula reguladora de pressão (VPR2-1) controla
a pressão do óleo para a turbina e para os mancais do gerador e o turning gear.
Um dispositivo de alarme de nível (operado por flutuação) é montado na parte superior ou lateral do
reservatório de óleo lubrificante. O mecanismo de flutuação opera duas chaves de nível (71QH-1 e
71QL-1). As chaves são conectadas a um circuito de alarme do painel de controle da turbina para
acionar um alarme se o nível de líquido ultrapassar ou ficar abaixo dos níveis mostrados no Diagrama
esquemático da tubulação. O nível do óleo é indicado visualmente por um medidor existente na parte
lateral do tanque. Uma conexão de dreno de óleo está localizada na parte lateral do módulo auxiliar
para drenar o reservatório.
Durante períodos de espera, o óleo é mantido na viscosidade adequada para a partida da turbina
através de aquecedores de imersão (23QT-1, -2 e 3) instalados no reservatório de óleo. A chave de
temperatura 26QL-1 é montada na parte lateral do tanque. Ela controla os aquecedores para manter a
temperatura do fluido de modo que este alcance a viscosidade permitida. Se houver falha no
funcionamento dos aquecedores e a temperatura do reservatório de óleo cair abaixo do ponto em que
a viscosidade do óleo excede 800 SUS, a chave de temperatura 26QN-1, localizada no interior do
tanque, acionará um alarme de baixa temperatura do óleo e impedirá a partida da turbina. Durante o
funcionamento, o termopar do coletor principal de óleo lubrificante (LT-TH-1A, 1B) monitora
constantemente a temperatura do óleo do coletor.
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GEK110175 Sistema de Lubrificação
É possível verificar a operação das chaves 63QA e 63QT fechando a válvula normalmente aberta
entre a chave e o sistema de óleo. Quando a válvula normalmente fechada para o dreno de óleo for
aberta, o óleo existente nas linhas de comutação será drenado, o sinal de advertência adequado
emitirá o aviso e deverá ocorrer a partida da bomba de espera/emergência correta.
Os trocadores de calor do óleo lubrificante (LOHX-1 e LOHX-2) conectam-se aos filtros paralelos de
lubrificante (LF3-1 e LF3-2). Esse projeto foi desenvolvido para que os filtros fora de funcionamento
possam ser trocados (ou os trocadores de calor possam ser limpos) sem interromper o funcionamento
da turbina.
As carcaças dos filtros e os trocadores de calor possuem ventilação própria. Um visor de inspeção
está localizado na linha de ventilação do filtro e do trocador de calor. Quando o trocador de calor e a
carcaça do filtro estiverem cheios, será possível ver o óleo nesse visor de inspeção.
Através da válvula de transferência de três vias operada manualmente, é possível colocar um filtro
em funcionamento enquanto o segundo é retirado, sem interrupção do fluxo de óleo para o coletor
principal de óleo lubrificante. A transferência da operação de um filtro para o outro deverá ser
executada como a seguir:
1. Abra a válvula do filtro e encha o filtro de reserva até que um fluxo de óleo estável seja
visível no visor de fluxo do tubo de respiro do filtro. Isso indicará a condição de “cheio”.
2. Acione a válvula de transferência para colocar o filtro de reserva em funcionamento.
3. Feche a válvula do filtro.
4. Esse procedimento coloca simultaneamente o trocador de calor de reserva em
funcionamento.
5. Observação: Somente um trocador de calor deve estar em funcionamento por vez. Após a
transferência, o operador deverá verificar se as válvulas tipo borboleta de isolamento da água
de resfriamento de/para o trocador de calor que não está em funcionamento estão fechadas.
Não deixe todas as quatro válvulas de isolamento da água de resfriamento abertas.
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Sistema de Lubrificação GEK110175
E. Óleo de selagem
4. Esses transmissores são dispositivos somente para indicação. Eles não acionam alarmes nem
param a máquina em caso de falha, baixa pressão, nível baixo etc.
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Abril de 2001
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Turbina a Gás
I. GERAL
O sistema hidráulico e de óleo de levantamento combinado da turbina a gás funciona para fornecer a
energia de fluido necessária à operação de componentes de controle e para possibilitar o levantamento
nos rolamentos da turbina a gás e do gerador. Os componentes de controle incluem as válvulas de gás
(servoválvulas acionadas hidraulicamente) e as pás-guia de admissão - IGVs (posicionadas por um
cilindro hidráulico localizado na base da turbina) e, nas unidades da turbina a gás que utiliza dois
tipos de combustível, a válvula de combustível líquido (servoválvula acionada hidraulicamente). Os
componentes principais do sistema incluem as bombas e os motores, o acumulador, os filtros e as
válvulas contidas no conjunto do manifold. Este documento descreverá como o sistema opera
normalmente. Consulte o Esquema hidráulico/de levantamento MLI 0434 para obter mais detalhes.
Para obter informações sobre as características do projeto, ajustes e regulagens, consulte as
Especificações de controle e o Resumo do dispositivo incluídos neste manual.
Estas instruções não têm o propósito de cobrir todos os detalhes ou variações do equipamento, nem de atender a todas as
eventualidades possíveis da instalação, operação ou manutenção. Se forem necessárias mais informações ou se surgirem problemas
específicos não satisfatoriamente cobertos no que se refere aos objetivos do comprador, a GE deve ser consultada.
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GEK 110038 Sistema Hidráulico e de Óleo de Levantamento Combinado
O óleo de levantamento dos mancais é usado para elevar o rotor do gerador da turbina sobre uma
película fina e estática de óleo em cada mancal, a fim de minimizar perdas por fricção na rotação
ocasionadas pela partida da turbina a gás ou que o turning gear precisa superar. A válvula isoladora do
fornecimento de óleo de levantamento (20QB-1) é uma válvula operada por solenóide. Quando
energizada, o óleo de alta pressão é admitido e flui para cada um dos mancais do gerador da turbina.
Cada mancal é equipado com uma válvula reguladora de fluxo para manter constante a velocidade de
circulação do fornecimento de óleo de levantamento. Além disso, as linhas de fornecimento de óleo
de levantamento nos mancais contêm válvulas de retenção para impedir que o óleo de alimentação
dos mancais flua de volta para as linhas de fornecimento de óleo de levantamento. A válvula 20QB-1
tem uma reversão manual a ser usada em caso de falha do solenóide. Há também uma linha de
detecção conectada do ponto abaixo do solenóide ao bloco do compensador. Quando o solenóide está
aberto, a linha de detecção é pressurizada, selecionando assim o ajuste de pressão alta. A chave de
pressão do fornecimento de óleo de levantamento do mancal (63QB-1) acionará um alarme no sistema
de controle da turbina se a pressão do fornecimento de óleo de levantamento estiver baixa, impedindo
a partida do motor do turning gear em caso de pressão insuficiente.
O acumulador contém uma válvula isoladora e uma válvula controladora de fluxo para controlar a
taxa de recarga. Uma válvula manual de passagem permite que o operador despressurize e drene
rapidamente o coletor principal de fornecimento de óleo hidráulico. Esse recurso é útil no reajuste dos
compensadores das bombas, das válvulas de alívio ou dos reguladores de pressão. A válvula de
passagem também serve como válvula de drenagem do acumulador.
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Março de 2001
GE Power Systems
Turbina a Gás
I. GERAL
Esse equipamento consiste nas várias válvulas de combustível e nas pás-guia de admissão variáveis
do compressor. Os dispositivos eletrohidráulicos consistem em servoválvulas que funcionam para
modular o elemento de controle final em resposta às solicitações operacionais da unidade, e em relés
hidromecânicos e válvulas de disparo operadas por solenóide, que funcionam para interromper a ação
de controle das servoválvulas e disparar o elemento de controle em caso de disparo. Outros
componentes incluem chaves de pressão, acumuladores hidráulicos, válvulas de retenção, orifícios
para medição de fluxo, uma válvula de disparo operada manualmente e os cilindros hidráulicos, que
posicionam os elementos finais.
Esta seção descreverá como o sistema opera as pás-guia de admissão e o sistema de gás combustível.
Um diagrama esquemático do sistema de controle hidráulico e de disparo pode ser encontrado na
seção Desenhos de referência deste manual.
As pás-guia de admissão são posicionadas por um cilindro hidráulico localizado na base da turbina.
O óleo de alta pressão (OH) do sistema de fornecimento hidráulico é admitido no sistema através de
um(a) orifício/válvula de retenção. Em seguida, o óleo hidráulico passa por um relé de disparo (VH3-
1) para a servoválvula moduladora (90TV-1) que funciona para posicionar o cilindro em resposta ao
comando de posição do SPEEDTRONICTM. Os transdutores de posição (mostrados no esquema da
pá-guia de admissão) fornecem a retroalimentação de posição para esse loop. O relé de disparo (VH-
3) é acionado por óleo de baixa pressão que passa por um orifício para o pistão em funcionamento do
relé. Uma válvula solenóide de disparo (20TV-1), quando energizada, fecha-se e permite que esse
óleo de disparo adquira pressão e mova o relé para a posição de funcionamento. No caso de um
disparo da IGV, a 20TV-1 é desenergizada, VH3-1 move-se para a posição de disparo e o óleo de alta
pressão atua para mover o cilindro da IGV para a posição fechada.
Estas instruções não têm o propósito de cobrir todos os detalhes ou variações do equipamento, nem de atender a todas as
eventualidades possíveis da instalação, operação ou manutenção. Se forem necessárias mais informações ou se surgirem problemas
específicos não satisfatoriamente cobertos no que se refere aos objetivos do comprador, a GE deve ser consultada.
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GEK 107552 Sistemas de Controle e de Óleo de Disparo
O sistema de gás combustível consiste em cinco dispositivos finais: a válvula de parada/relação (da
velocidade) de gás e quatro válvulas de controle de gás. Esses dispositivos são mostrados no
diagrama esquemático do gás combustível, ML item 0422.
As cinco válvulas são operadas por sistemas hidráulicos idênticos, embora a função de controle de
cada uma seja exclusiva.
Cada válvula é operada por uma servoválvula eletrohidráulica, que atua para posicionar a válvula em
resposta ao comando de posição do sistema de controle do SPEEDTRONICTM. Cada válvula possui
transdutores de posição para fornecer um sinal de retroalimentação de posição. Elas são mostradas no
diagrama esquemático do óleo combustível. O óleo de alta pressão passa pelos filtros para cada uma
das servoválvulas. Entre as servoválvulas de parada e de controle e os cilindros hidráulicos, há um
relé de disparo hidromecânico - VH5-1 a VH5-5. Quando esses relés estão na posição de
funcionamento, as servoválvulas podem modular a posição das válvulas. Quando esses relés estão na
posição de disparo, uma extremidade do cilindro é aberta para drenagem, permitindo que a mola
feche rapidamente a válvula para interromper o fluxo de gás combustível. Os relés são operados por
óleo de disparo de baixa pressão e por uma válvula solenóide de disparo (20FG-1), que, quando
energizada, fecha-se e permite que o óleo de disparo adquira pressão para mover os relés para a
posição de funcionamento. No caso de um disparo, a 20FG-1 é desenergizada, os relés movem-se
para a posição de disparo e as válvulas de controle e parada são fechadas por suas molas. O orifício
no fornecimento de óleo de disparo é usado para limitar o fluxo nessa ramificação do sistema de
disparo de baixa pressão quando a 20FG-1 está aberta. As chaves de pressão (63HG) são usadas para
sinalizar para o sistema de controle do SPEEDTRONICTM que a ramificação do sistema hidráulico de
disparo de gás combustível foi disparada. Isso é usado em lógica como uma verificação para garantir
a confiabilidade do sistema de disparo.
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Revisado, setembro de 2001
Substitui GFD26Q00
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Turbina a Gás
Estas instruções não têm o propósito de cobrir todos os detalhes ou variações do equipamento, nem de atender a todas as
eventualidades possíveis da instalação, operação ou manutenção.. Se forem necessárias mais informações ou se surgirem problemas
específicos não satisfatoriamente cobertos no que se refere aos objetivos do comprador, a GE deve ser consultada.
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GEK 106852B Sistema de Controle de Gás Combustível (DLNx 2.6)
ÍNDICE
I. GERAL............................................................................................................................3
II. SISTEMA DE CONTROLE DE GÁS COMBUSTÍVEL...........................................3
A. Válvulas de controle de gás....................................................................................... 3
B. Válvula de controle de gás (GVC) ............................................................................ 4
C. Conexões terminais do LVDT................................................................................... 4
D. Osciladores de LVDT................................................................................................ 5
E. Posição mecânica da servoválvula (65GC e 90SR) .................................................. 5
F. Válvula de relação parada/velocidade....................................................................... 5
G. Alarmes de falha no funcionamento da válvula ........................................................ 6
H. Calibração dos transdutores de pressão do gás combustível, 96FG-2A, 2B, 2C ...... 6
I. Filtro do gás............................................................................................................... 7
J. Chave de baixa pressão, 63FG .................................................................................. 7
K. Manômetro ................................................................................................................ 7
L. Válvula solenóide de ventilação de gás combustível 20VG ..................................... 7
M. Percurso do conduto de ventilação pelo cliente/instalador ....................................... 8
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Diagrama esquemático do controle da válvula de controle de gás. ................. 9
Figura 2. Calibração do loop da posição da válvula de controle de gás. ........................ 9
Figura 3. Diagrama esquemático do controle da válvula de parada/relação de
velocidade...................................................................................................... 10
Figura 4. Calibração da pressão da válvula de relação de velocidade. ......................... 10
2
Sistema de Controle de Gás Combustível (DLNx 2.6) GEK 106852B
I. GERAL
Em um sistema de combustão Dry Low NOx 2.6 (DLN-2.6), existem quatro manifolds do sistema de
gás combustível: PreMix 1 (PM1), PreMix 2 (PM2), PreMix 3 (PM3) e Quaternário (Q). Cada câmara
de combustão possui um total de seis injetores de combustível. O sistema de fornecimento de gás
combustível PM1 é formado por um injetor de combustível tipo difusão para cada câmara de
combustão. O sistema de fornecimento de gás combustível PM2 é formado por dois injetores de
combustível tipo premescla para cada câmara de combustão. O sistema de fornecimento de gás
combustível Quaternário é formado por cavilhas de injeção localizadas em cada carcaça de
combustão. O sistema de fornecimento de gás combustível PM3 é formado por três injetores de
combustível tipo premescla para cada câmara de combustão. As GCVs regulam a porcentagem do
fluxo total de combustível para cada manifold do sistema de gás combustível.
As GCVs e a SRV são ativadas por cilindros hidráulicos que se movem contra os tampões da válvula
carregados à mola. Três servoválvulas de bobina são ativadas por sinais elétricos do sistema de
controle para regular o fluído hidráulico nos cilindros do acionador. Sensores redundantes sob a forma
de Transformadores Diferenciais de Variação Linear (LVDTs) montados em cada válvula fornecem
ao sistema de controle informações sobre a posição da válvula para controle da posição do loop
fechado.
Os parágrafos seguintes fornecem uma explicação funcional de cada peça ou subsistema. Para obter
mais detalhes sobre os circuitos eletrohidráulicos, consulte o texto sobre o Sistema SPEEDTRONIC,
os diagramas esquemáticos do Sistema de Gás Combustível e os Programas de Seqüência de Controle
fornecidos à instalação.
Os tampões das GCVs são contornados para fornecer uma superfície de fluxo apropriada em
relação ao curso da válvula. A posição combinada das válvulas de controle deve ser proporcional
à FSR. As GCVs utilizam um disco de válvula com aba e assento do venturi para obter uma
recuperação adequada de pressão. A recuperação de alta pressão ocorre em relações de pressão
de válvula substancialmente menores do que a relação de pressão crítica. O resultado é que o
fluxo nas GCVs é independente da queda de pressão nas válvulas e é uma função da pressão da
entrada da válvula, P2, e somente da superfície da válvula.
Cada processador do sistema de controle calcula seus próprios FSR2, FSRPM1, 2, 3 e FSRQT, e
cada processador aciona uma das três bobinas da servoválvula. O funcionamento dos loops de
controle de posição das GCVs é similar ao da SRV.
As servoválvulas são fornecidas com uma inclinação mecânica nula (zero) do desalinhamento
que faz com que as GCVs ou a SRV se movam para a posição de curso zero durante um sinal de
entrada de tensão zero ou um circuito aberto das bobinas da servoválvula. Durante a calibração, é
recomendável fazer verificações para garantir que esse recurso esteja funcionando
adequadamente.
A SRV e as GCVs são equipadas com válvulas de descarga com retrocesso à mola ativadas
hidraulicamente. As válvulas de descarga são mantidas em seu estado normal de operação
através de óleo hidráulico chamado de óleo de disparo hidráulico. O sistema de óleo de disparo
hidráulico é triplamente redundante para assegurar que nenhuma falha prejudique o
funcionamento da unidade de geração de energia.
A Figura 1 mostra o loop de controle de posição. São utilizados dois LVDTs (96GC-l a -8) em
cada válvula de controle para detectar a posição. Os sinais de retroalimentação passam pelo
servoamplificador onde dois transformadores independentes e um circuito discriminador
demodulam a saída de corrente alternada do LVDT e a convertem em sinais de retroalimentação
de corrente contínua a ser utilizados pelo controle da posição. O maior sinal é chaveado a diodo e
fornecido por um amplificador para a calibração correta do curso da válvula. Consulte a Figura 2
para ver uma curva de calibração típica.
As Especificações de Controle fornecem a definição correta do loop de posição para uma turbina
específica.
4
Sistema de Controle de Gás Combustível (DLNx 2.6) GEK 106852B
D. Osciladores de LVDT
Um oscilador localizado no painel SPEEDTRONIC fornece excitação para cada LVDT. A saída
de cada oscilador é de 7,0 volts de corrente alternada em freqüência nominal de 3000 Hz. No
entanto, os dois osciladores nos dois LVDTs podem causar uma freqüência de batimento igual à
diferença da freqüência entre os dois osciladores. Portanto, um oscilador é definido para 3200 Hz
e o outro para 2800 Hz para eliminar os efeitos da freqüência de batimento no mesmo loop de
controle.
As servoválvulas são fornecidas com uma inclinação mecânica nula (zero) do desalinhamento de
forma a fazer com que as válvulas de controle de gás ou as válvulas de parada/relação possam ir
para a posição de curso zero em tensão zero ou um circuito aberto das duas bobinas das
servoválvulas. Durante a calibração, são feitas verificações para assegurar que isso aconteça.
A SRV e as GCVs são equipadas com filtros de alimentação hidráulica com um alto indicador de
pressão diferencial para indicação local.
A SRV desempenha duas funções. Primeiro, ela funciona como uma válvula de parada, sendo
parte integrante do sistema de proteção. Um disparo de emergência ou a parada normal faz com
que a válvula se feche, impedindo que o gás combustível corra para a turbina. A SRV pode ser
fechada de duas formas: descarregando o óleo hidráulico do cilindro do acionador hidráulico das
SRVs ou fechando a SRV eletronicamente através do loop de controle da posição da SRV do
sistema de controle. A SRV também funciona como uma válvula reguladora de pressão. O
sistema de controle utiliza a SRV para regular a pressão, P2, acima das GCVs. Consulte as
Figuras 3 e 4.
Embora o loop de controle de posição da SRV seja considerado um loop de controle interno, o
loop de controle de pressão é considerado um loop de controle externo. O sistema de controle
calcula um comando de pressão P2, FPRGOUT.
Esse comando é uma função linear do TNH. São utilizados três transdutores de pressão para
detectar a pressão intervalvular, P2. Cada canal do sistema de controle calcula o próprio
FPRGOUT, que é cabeado a um único transdutor de pressão. Os transdutores de pressão são
utilizados para determinar o erro entre a pressão P2 desejada, o FPRGOUT e a pressão P2 real. O
erro resultante é colocado em escala através de um algoritmo de integração que utiliza o
comando FSR de gás atual, FSR2, para computar um comando de posição de válvula. Dois
LVDTs detectam a posição da haste da SRV e os resultados são devolvidos para cada canal do
sistema de controle. O sistema de controle seleciona o maior sinal de retroalimentação na
determinação do erro entre o comando da posição desejada da válvula SRV e a posição real da
válvula. O erro se transforma em dados para o servoamplificador que aciona a servoválvula na
direção necessária para reduzir o erro de posição.
É necessário atender às seguintes condições para poder abrir a SRV: (É obrigatória uma
transferência para gás combustível OU a inexistência de um ponto de ajuste de divisão de
combustível líquido de 100%) E (o circuito mestre de proteção deve estar ativado) E (as válvulas
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GEK 106852B Sistema de Controle de Gás Combustível (DLNx 2.6)
A SRV será fechada automaticamente em caso de falha da chama, falha de ignição na partida ou
acionamento do equipamento de detecção de incêndio. Após o acionamento de uma unidade, os
circuitos mestres que autorizam a ignição e proteção são utilizados para impedir a partida até que
as condições sejam aceitáveis.
No caso de disparo de emergência ou parada normal, o FPRGOUT ordena uma pressão negativa
P2. Esse comando negativo aciona a servoválvula SRV para saturação negativa e a SRV é
fechada rapidamente. No entanto, nessas circunstâncias, a descarga de fluido hidráulico do
cilindro acionador da SRV permitirá que a mola de retroalimentação da SRV feche a válvula
antes que a servoválvula possa esvaziar o cilindro.
1. Perda de retroalimentação.
As servoválvulas são fornecidas com uma inclinação mecânica nula (zero) do desalinhamento de
forma a fazer com que a válvula de controle de gás ou a válvula de parada/relação possa ir para a
posição de curso zero (condição à prova de falhas), caso haja perda dos sinais ou da energia da
bobina da servoválvula. Durante uma condição de disparo ou de não-operação, é colocada uma
inclinação de tensão positiva nas servobobinas de forma a mantê-las na posição para fechamento
da válvula.
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Sistema de Controle de Gás Combustível (DLNx 2.6) GEK 106852B
I. Filtro do gás
1. Filtro do tipo Y
É fornecido um filtro nas linhas de alimentação de gás para remover partículas estranhas do
gás combustível antes que ele seja admitido no conjunto da válvula de velocidade/relação.
Há uma conexão de purga na parte inferior do corpo do filtro que deve ser utilizada
periodicamente para limpar a tela do filtro. É necessário deixar uma cesta de alta filtragem
no filtro de partida até que ele fique limpo após 48 horas de operação contínua. Em seguida,
o filtro deverá ser removido e substituído por outro mais durável para funcionar em
operação contínua.
2. Filtro duplo
O filtro duplo é projetado como uma única unidade com duas cestas de filtro. Uma cesta é
isolada e removida individualmente para limpeza enquanto o combustível é filtrado por
outra cesta. Não há purga. É necessário deixar uma cesta de alta filtragem no filtro de
partida até que ele fique limpo após 48 horas de operação contínua. Em seguida, o filtro
deverá ser removido e substituído por outro mais durável para funcionar em operação
contínua.
Um filtro cônico é instalado acima de cada manifold de gás combustível entre dois flanges
correspondentes. O filtro é colocado com a ponta na direção oposta do fluxo de combustível
e utilizado para evitar que partículas externas entrem no sistema de combustão. Após as
primeiras dez horas de funcionamento da unidade, os filtros e as juntas são removidos. É
necessário instalar uma junta nova antes de reiniciar a unidade.
K. Manômetro
São instalados três manômetros, com válvulas manuais, na linha de alimentação de gás
combustível. O manômetro superior mede a pressão do gás que entra na válvula de
parada/relação de velocidade; o manômetro intermediário mede a pressão P2 antes da válvula de
controle de gás; e o manômetro de baixo mede a pressão quando o gás deixa a válvula de
controle de gás.
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GEK 106852B Sistema de Controle de Gás Combustível (DLNx 2.6)
Se houver falha na válvula de ventilação durante a operação normal, a SRV continuará a manter
a pressão constante, P2. Isso é possível abrindo mais a válvula, de forma a compensar o fluxo
perdido pela válvula de ventilação.
O FG3 e FG2 são fontes potenciais de gás natural Class 1 (Classe 1), Div 1 (Divisão) 1. O
instalador deverá colocar os condutores separados em uma área com ventilação natural fora de
edifícios ou ambientes fechados e sem fontes de ignição. A superfície da área de risco criada pelo
FG3 é de 5 pés (1,5 m), Classe 1, Divisão 1, Grupo D de raio esférico. Uma área com raio de 5
pés (1,5 m) a 10 pés (3,0 m) é considerada Classe 1, Divisão 2, Grupo D de raio esférico. A
extensão mínima da área de risco criada pelo FG2 é um cilindro Classe 1, Divisão 1, Grupo D
que se estende por 5 pés (1,5 m) para cima e 10 pés (3,0 m) para baixo da terminação do FG2
com um raio de 10 pés (3,0 m). Além disso, uma área de risco Classe 1, Divisão 2, Grupo D se
estende por 5 pés (1,5 m) acima e 10 pés (3,0 m) em todas as outras direções em torno da área de
risco Classe 1, Divisão 1, Grupo D do FG2. A extensão real da área de risco criada pela
ventilação do FG2 depende do volume de gás liberado quando a válvula manual de purga do
filtro é operada, e da temperatura da pressão e da densidade do gás presente no FG1 no momento
em que a válvula de purga/ventilação do filtro é operada.
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Sistema de Controle de Gás Combustível (DLNx 2.6) GEK 106852B
9
GEK 106852B Sistema de Controle de Gás Combustível (DLNx 2.6)
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PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO.
g
GE Power Systems
General Electric Company
One River Road, Schenectady, NY 12345
518 • 385 • 2211 TX: 145354
g
GEK106844
Março de 1998
Substitui DLN2600
GE Power System
Turbina a Gás
Estas instruções não têm o propósito de cobrir todos os detalhes ou variações do equipamento, nem de atender a todas as
eventualidades possíveis da instalação, operação ou manutenção. Se forem necessárias mais informações ou se surgirem problemas
específicos não satisfatoriamente cobertos no que se refere aos objetivos do comprador, a GE deve ser consultada.
© 1998 GENERAL ELECTRIC COMPANY
GEK 106844 Operação do Sistema Dry Low NOx 2.6
I. GERAL
O Sistema de combustão DLN 2.6 consiste em seis injetores de combustível por combustion can, cada
um deles operando como um combustor totalmente pré-misturado, cinco localizados radialmente e um
localizado no centro. O injetor central, identificado como PM1, (Pré-mistura 1), dois injetores
externos adjacentes aos tubos de fogo cruzado identificados como PM2, (Pré-mistura 2), e três
injetores externos restantes identificados como PM3, (Pré-mistura 3). Outra passagem de combustível
localizada no fluxo de ar a montante dos injetores de pré-mistura e formando uma circunferência em
torno do combustion can, é identificada como os bujões quaternários de combustível (consulte a
figura 1).
2
Operação do Sistema Dry Low NOx 2.6 GEK 106844
Os fluxos de combustível para os seis injetores de combustível e bujões quaternários são controlados
por quatro válvulas de controle independentes, cada uma delas controlando a divisão do fluxo e a
carga da unidade. O sistema de gás combustível consiste na válvula de parada/relação (da velocidade)
do gás combustível, válvula de controle de gás um (PM1), válvula de controle de gás dois (PM2),
válvula de controle de gás três (PM3) e válvula de controle de gás quatro (Quat). (Consulte a figura
2.)
A válvula de parada/relação (da velocidade) de gás combustível (SRV) é projetada para manter uma
pressão predeterminada, (P2), na entrada das válvulas de controle de gás. As válvulas de controle de
gás de um a quatro, (GCV1–4), controlam o fluxo de gás combustível desejado liberado para a
turbina, em resposta ao sinal de comando FSR (referência do percurso do combustível) do painel
SPEEDTRONIC. O sistema de controle DLN 2.6 é projetado para estabelecer a relação da FSR em
uma referência de controle de fluxo. Essa filosofia de controle de fluxo é executada em uma rotina em
cascata, programando uma referência de fluxo de porcentagem para uma válvula específica e
transmitindo a porcentagem restante à próxima referência de válvula relacionada, situada abaixo no
software de controle.
3
GEK 106844 Operação do Sistema Dry Low NOx 2.6
do fluxo de combustível em carga máxima associada à operação do DLN–2.6, e uma seqüência típica
de parada da gradação do combustível da carga máxima ao corte da combustão da unidade em
velocidade parcial. Conforme ilustrado, o parâmetro de controle primário para a gradação do
combustível é a temperatura de referência de combustão calculada (TTRF1), que será discutida
posteriormente neste documento. Outros parâmetros que influenciam a operação do DLN 2.6
disponíveis para o operador são a seleção de “on” ou “off” para o controle de temperatura da IGV e a
seleção de “on” ou “off” para o aquecimento da sangria de entrada. Para alcançar a temperatura
máxima de escape e um alcance expandido da carga para emissão ótima, é necessário selecionar
“ON” para o controle de temperatura da IGV e “ON” para o aquecimento da sangria de entrada. A
operação do controle da temperatura e de aquecimento da sangria de entrada será discutida
posteriormente neste documento.
FIGURA 3. DLN2.6
É exibido o modo operacional do DLN 2.6, bem como do DLN. O modo operacional é definido como
a soma dos injetores que estão recebendo combustível; assim, se PM1 e PM3 estiverem abastecidos, a
unidade estará no Modo 4; do mesmo modo, se PM2 e PM3 estiverem abastecidos, a unidade estará
no Modo 5. Quando as passagens quaternárias estiverem abastecidas, um Q será adicionado ao
número relativo ao modo.
4
Operação do Sistema Dry Low NOx 2.6 GEK 106844
A operação da turbina a gás com redução do ângulo mínimo da IGV pode ser usada para estender a
região da operação de pré-mistura em 20% a 30% da carga base. A redução do ângulo mínimo da
5
GEK 106844 Operação do Sistema Dry Low NOx 2.6
IGV permite que o combustor opere a uma temperatura de queima suficientemente alta para alcançar
emissões ótimas.
São usados dois queimadores localizados em diferentes câmaras de combustão para inflamar o fluxo
de combustível. Esses queimadores são energizados para inflamar o combustível somente durante a
partida, à velocidade de queima. A chama é propagada para as câmaras de combustão sem
queimadores através de tubos de fogo cruzado que conectam câmaras de combustão adjacentes em
torno da turbina a gás.
X. OPERAÇÃO DE CONTINGÊNCIA
A. Disparo da unidade
No caso de um disparo da unidade, o sistema de gás combustível será parado pela desativação
das válvulas de escoamento na SRV e nas GCVs. Isso permitirá que o fluido hidráulico que ativa
a abertura da válvula seja drenado, enquanto o fluido de alimentação hidráulica fechará a válvula
com a ajuda da força da mola.
6
Operação do Sistema Dry Low NOx 2.6 GEK 106844
B. Partida falsa
Durante uma partida falsa, na qual a chama não é estabelecida nas quatro câmaras de combustão
monitoradas após 10 segundos, a válvula de parada/relação (da velocidade) de gás, (SRV), e as
válvulas de controle de gás, (GCVs), são fechadas e a unidade passa por um segundo ciclo de
purga. Ao final desse ciclo de purga, o combustível é admitido e é tentada nova queima. Se a
segunda tentativa não conseguir manter a chama, a unidade será disparada e a SRV e as GCVs
serão fechadas.
Veja a seguir uma lista de alarmes e ações corretivas adicionais para turbinas a gás alimentadas com o
DLN–2.6 e sistemas relacionados. Essa lista destina-se a suplementar o gráfico do sistema de aviso
contido nos procedimentos operacionais padrão da turbina a gás.
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GEK 106844 Operação do Sistema Dry Low NOx 2.6
8
Operação do Sistema Dry Low NOx 2.6 GEK 106844
EXAMINAR A OPERAÇÃO DA
PONTO DE AJUSTE DO COMANDO
GCV4 NOT FOLLOWING REF GCV4 PARA PROCURAR
DA GCV4 É DIFERENTE DA
ALARM ENTUPIMENTOS E PROBLEMAS
POSIÇÃO REAL
COM LVDT
EXAMINAR A OPERAÇÃO DA
PONTO DE AJUSTE DO COMANDO
GCV4 NOT FOLLOWING REF GCV4 PARA PROCURAR
DA GCV4 É DIFERENTE DA
TRIP ENTUPIMENTOS E PROBLEMAS
POSIÇÃO REAL PARA UM PERÍODO
COM LVDT
DEFEITO NO SERVO DA GCV4, EXAMINAR A SERVOVÁLVULA
CORRENTE EXCESSIVA NO SERVO, GCV4 E OS LVDTs PARA
GCV4 POSITION TROUBLE
DESLOCAMENTO DO LVDT, VERIFICAR O
DESLOCAMENTO DA VÁLVULA FUNCIONAMENTO ADEQUADO
VERIFICAR A PRESSÃO
AMBIENT PRESSURE AMBIENTE, VERIFICAR A
PRESSÃO AMBIENTE
READING AT MAX LIMIT CALIBRAÇÃO DO
ESTRANHAMENTE ALTA
(L3CPRAH) TRANSDUTOR DE PRESSÃO
AMBIENTE
VERIFICAR A PRESSÃO
AMBIENT PRESSURE AMBIENTE, VERIFICAR A
PRESSÃO AMBIENTE
READING AT MIN. LIMIT CALIBRAÇÃO DO
ESTRANHAMENTE BAIXA
(L3CPRAL) TRANSDUTOR DE PRESSÃO
AMBIENTE
VERIFICAR A PRESSÃO
INLET DIFFERENTIAL PRESS PRESSÃO DIFERENCIAL DA DIFERENCIAL DA CAMPÂNULA
READING AT MAX LIMIT CAMPÂNULA DE ENTRADA DE ENTRADA, VERIFICAR A
(L3CPRIH) ESTRANHAMENTE ALTA CALIBRAÇÃO DOS
TRANSDUTORES
VERIFICAR A PRESSÃO
INLET DIFFERENTIAL PRESS PRESSÃO DIFERENCIAL DA DIFERENCIAL DA CAMPÂNULA
READING AT MIN. LIMIT CAMPÂNULA DE ENTRADA DE ENTRADA, VERIFICAR A
(L3CPRIL) ESTRANHAMENTE BAIXA CALIBRAÇÃO DOS
TRANSDUTORES
9
GEK 106844 Operação do Sistema Dry Low NOx 2.6
g
GE Power Systems
General Electric Company
One River Road, Schenectady, NY 12345
518 • 385 • 2211 TX: 145354
8 7 6 5 4 3 2 SIZE DWG NO
230F4258
SH REV
1
.....FOLD
.....FOLD
.....FOLD
.....FOLD
F 1 B
....
....
....
....
....
....
....
....
REVISIONS
GT
REV DESCRIPTION DATE APPROVED
HS INLET & OUTLET FLANGE RATING CHANGED
I 385-475 A FROM 600 # TO 900 #. 02/04/02 AG1
4205 50 - 500°F 0 - 1000 PSIG
TI (10 - 260°C) (0 - 68.9 BARG) WATER RELIEF VALVE RATING CHANGED
80-120
4223 FROM 150 # TO 300 #
5.5-8.3
TI PI CHANGE IN VOLTAGE OF LEVEL SWITCHES
S 4223 4223 365 FROM 120VAC TO 220VAC.
1/2" SS
F 0.5 - 6 SCFM
185
B CHANGE IN VOLTAGE OF SOLENOID VALVES
FROM 125 VDC TO 24 VDC.
06/04/02 AG1 F
TE
0.015 - 0.17 M /MIN 4223 NC INCORPORATE WATER FLOW, PRESSURE AND TEM.
1/2" SS 18158 - 80125 AS PER VENDOR INFORMATION.
8236 - 36344
F NO FV-4206
1" SS
NO
AIR SUPPLY 1/2" SS
ACTUATOR 8" FUEL GAS ELECTRIC
(NOTE 9) F FV-4211 START-UP HEATER
FG-192
1/2" SS FG-185
1/2" SS
FV-4212 SLOPE
PRESSURE 1/2" 1" ATMOSPHERIC
1/2" SS
PSIG FV-4205 (NOTE 8) DRAIN TANK
BARG FV-4213 ZSO ZIO FG-190
TYPICAL OF FV'S 4206 4206
TEMPERATURE 1/2" SS
.... (8 PLACES) FV HS
....
°F FV-4217 FO I
4206 4206
°C NC
..... 1/2" SS TI PI .....
FOLD ZSC ZIC FOLD
FLOW RATE FV-4222 4206 4206 4210 4210
(SEE FIG. 1) 616-657
.... LB/HR 1/2" SS ....
(SEE FIG. 1) ZSO ZIO
KG/HR 1/2"
FV-4223 4205 4205
TE PT
E 1/2" SS 4210 4210 ZSC ZIC 387 - 424
E
SLOPE 4205 4205 197.2 - 217.8
TCV-4233
(A) FV HS
(NOTE 7) NC 4205 I
4205 11051-44095
8"
LEGEND 5013-20001
FIGURE 1 (SEE FIG. 1)
NO
2"
NC ZSO ZIO
3" FROM HRSG
4211 4211
FEED WATER SYSTEM
HV-3 FV HS FC
FC I NO FG-188
4211 4211
SCHEDULE OF CONNECTION HV-2 NO
ZSC ZIC
CONNECTION DESCRIPTION SIZE SERIES NO
4211 4211
1/2"
FG-184 GAS INLET 8" 300# RF
FG-191
FG-185 GAS OUTLET 8" 300# RF 2"
PSV VENT TO
FG-186 DRAIN 1" 300# RF FG-187 SAFE AREA
2
FG-187 GAS RELIEF VALVE 2" 150# RF 2" VENT TO
SAFE AREA PSV SLOPE
FG-188 FEEDWATER INLET 3" 900# RF 1 1/2"
8"
SIZE
TE-4223 PT-GO HTR GAS OUTLET THERMOCOUPLE,K TYPE, 2ELEMENTS, UNGROUNDED , INDICATION TO DCS
F
COMPARTMENT INLET) SEE MLI 0422. FUEL GAS SYSTEM DIAGRAM.
I PT-4200 96PH-1G HTR INLET GAS PRESSURE TRANSMITTER, 4-20MA, 0-1000 PSI OR 0-70.31 KG/CM2G , INDICATION TO DCS
B
DWG NO
7. THIS PIECE OF PIPE TO BE MOUNTED WITH A PHYSICAL ELEVATION DIFFERENCE FV NC
HS PT-4210 96PH-1W HTR INLET WATER PRESSURE TRANSMITTER, 4-20MA, 0-1500 PSI OR 0-103.4 KG/CM2G , INDICATION TO DCS
BETWEEN VALVE FV4205 AND POINT (A) . SLOPE AS SHOWN. I FC
UNIT ALARM 4223 4223 LSHH-4222A,B,C 71PH-T1,T2,T3 HTR HIGH-HIGH WATER LEVEL SWITCH, 220 VAC, 10 AMP, SPDT, TRIP SIGNAL TO DCS
8. VENT LINES TO THE ATMOSPHERIC DRAIN TANK TO BE SLOPED AS SHOWN. ZIO ZSO HTR HIGH WATER LEVEL, 220 VAC, 10 AMP, SPDT, ALARM SIGNAL TO DCS
LSH-4222 71PH-A1
230F4258
4223 4223 LSH-4223 71PH-A2 HTR HIGH WATER LEVEL, 220 VAC, 10 AMP, SPDT, ALARM SIGNAL TO DCS
9. AIR SUPPLY (BY OTHERS) IS CLEAN AND DRY. MINIMUM FLOW IS CONTINUOUS. NC FV HS ZIC ZSC FV-4205 20PH-FI1 HTR WATER INLET SOLENOID VALVE, 24VDC , CONTROLLED FROM DCS
10. MINIMUM TEMPERATURE AT SKID INLET IS USED FOR HEAT EXCHANGER SIZING. FC 4222 I
4222 4223 4223 FV-4206 20PH-VH1 HTR WATER INLET SIDE VENT SOLENOID VALVE, 24VDC , CONTROLLED FROM DCS
11. ORIFICE TO BE SIZED TO ALLOW NO GREATER THAN 1 GPM BYPASS FLOW ZSO ZIO FV-4211 20PH-FI2 HTR WATER INLET ISOLATION SOLENOID VALVE, 24VDC , CONTROLLED FROM DCS
DURING NORMAL OPERATION. 4222 4222 (SEE FIG. 1)
FV-4212 20PH-FD1 HTR WATER OUTLET ISOLATION SOLENOID VALVE, 24VDC , CONTROLLED FROM DCS
12. RATED CONDITIONS: ZSC ZIC FV-4213 20PH-VW2 HTR WATER OUTLET SIDE VENT SOLENOID VALVE, 24VDC , CONTROLLED FROM DCS
FUEL GAS FLOW - 77,781 LB/HR 4222 4222
FV-4217 20PH-FO2 HTR WATER OUTLET SOLENOID VALVE, 24VDC , CONTROLLED FROM DCS
FUEL GAS PRESSURE - 395 PSIG HTR DRAIN SOLENOID VALVE, 24VDC , CONTROLLED FROM DCS
FV-4222 20PH-D1
(SEE FIG. 1)
SH
FUEL GAS TEMPERATURE (INLET/OUTLET) - 80.6/365°F 1"
1
FV-4223 20PH-D2 HTR DRAIN SOLENOID VALVE, 24VDC , CONTROLLED FROM DCS
IP FEED WATER FLOW - 42719 LB/HR
IP FEED WATER TEMPERATURE (INLET) - 423°F 1" TCV-4233 VTR-PH HTR TEMPERATURE CONTROL VALVE, 4-20 MA INPUT , CONTROLLED FROM DCS
REV
B
IP FEEDWATER PRESSURE(INLET) 616 PSIG
IP FEEDWATER SYSTEM DESIGN PRESSURE - 1400 PSIG
FG-186
DRAIN
13. MAX. PRESSURE DROP ON GAS AND WATER SIDES TO BE LIMITED TO 10 PSID. UNLESS OTHERWISE SPECIFIED SIGNATURES DATE GENERAL ELECTRIC COMPANY
GENERAL ELECTRIC INTERNATIONAL, INC.
DIMENSIONS ARE IN INCHES
GE POWER SYSTEMS
DRAWN M. NYMAN 01-10-04 GLOBAL POWER PLANT SYSTEMS DEPARTMENT
TOLERANCES ON: Schenectady, NY - USA
A 2 PL DECIMALS
3 PL DECIMALS
± CHECKED A. GHOSH 01-10-04
REFERENCE DRAWINGS: ANGLES ±
FRACTIONS ±
±
PROJ ENG F. BOWMAN 01-10-04 P & ID
C COPYRIGHT 2002 GENERAL ELECTRIC COMPANY ISSUED M. NYMAN 01-10-04 FUEL GAS PERFORMANCE HEAT EXCHANGER
GENERAL NOTES AND SYMBOLS 230F1025 PROJECT
UTE TERMOPE
CIVIL N/A N/A FIRST MADE FOR ML- 512M1101 (GR0752) MLI - 4002
THIRD ANGLE PROJECTION PROPRIETARY INFORMATION-THIS DOCUMENT CONTAINS
FUEL GAS ELECTRIC STARTUP HEATER 230F4259
230F4258
PROPRIETARY INFORMATION OF GENERAL ELECTRIC ELECTRICAL N/A N/A SIZE CAGE CODE DWG NO
COMPANY AND MAY NOT BE USED BY OR DISCLOSED TO MADE FOR
MECHANICAL A. GHOSH 01-10-04 F
DISTR
TO
OTHERS, EXCEPT WITH THE WRITTEN PERMISSION OF TERMOPERNAMBUCO
GENERAL ELECTRIC COMPANY. CONTROLS NONE IPS 93327 1
N/A N/A SCALE SHEET
.....
.....
.....
.....
....
....
....
....
....
....
....
....
DT-7N
FOLD
FOLD
FOLD
FOLD
8 7 6 5 4 3 2 1
CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROJETO DO SISTEMA DE
LIMPEZA DE GÁS COMBUSTÍVEL DAS TURBINAS A GÁS DA
GE PARA TRABALHO PESADO
C. Wilkes
GE Power Systems
Schenectady, NY
1
Esse documento discute a origem das se expande e resfria ao passar através das
partículas e líquidos no gás combustível e porque válvulas de controle.
eles não estão sendo removidos tendo em vista a Por que o superaquecimento mínimo de
grande quantidade de equipamentos de 50ºF/28ºC?
processamento de gás disponível no mercado.
• É uma recomendação padrão da ASME
LIMPEZA DO GÁS E (Referência 3) que seja utilizada a
temperatura de 45ºF a 54ºF (25 a 30ºC)
EXIGÊNCIAS DE QUALIDADE
de superaquecimento na combustão de
É importante que apenas gás seco e limpo combustível gasoso de turbina.
seja usado como combustível em turbinas a gás
de tecnologia avançada. Partículas sólidas, como • Cálculos demonstraram que uma
a ferrugem, escamas e sujeira, podem ser exigência de superaquecimento mínimo
facilmente reduzidas através de técnicas de de 50º/28ºC evitaria formação de líquido
separação a filtragem. A remoção de líquidos, a partir das válvulas de controle e isso foi
como a água e hidrocarbonetos líquidos, pode ser verificado através de experiência em
mais difícil. Muitos fatores que influenciam a campo.
remoção de líquido, como o tamanho e a • Alguma margem é fornecida para cobrir
distribuição de gotículas, são difíceis de variações diárias no ponto de
quantificar. Isso pode resultar em hidrocarbonetos condensação.
líquidos sendo admitidos no sistema de • O tempo de vaporização das gotículas
combustível da turbina a gás e no equipamento de líquidas diminui à medida que a
combustão. Mesmo quantidades muito pequenas temperatura de superaquecimento
podem causar estragos se acumularem na aumenta.
tubulação a jusante. Esse fato, em conjunto com a
degradação geral da qualidade do gás nos EUA, Contaminantes de Combustível a Gás
torna especialmente importante a monitoria Alguns dos contaminantes que são
cuidadosa da qualidade do gás e a adoção de introduzidos no abastecimento de gás natural
medidas corretivas, se necessário, para atender à como resultado dos processos de produção e
especificação de combustível GEI 41040E com a transporte são:
finalidade de evitar danos ao equipamento.
• Água e água salgada
Especificação de Gás Combustível do GE • Areia e argila
GEI 41040E • Ferrugem
Em resumo, esse documento define a • Sulfato de ferro, ferro e sulfureto de cobre
limitação de tamanho da partícula sólida para não
mais do que 10 micra, determina a eliminação de • Óleo lubrificante, óleo do depurador
todo o conteúdo líquido na entrada do módulo de molhado, óleo bruto e hidrocarboneto
controle da turbina a gás e especifica as líquido
exigências mínimas e máximas de pressão • Glicol de processos de desidratação
durante a alimentação de combustível. Outras • Carbonato de cálcio
limitações e qualificações também podem ser
• Hidratos de gás e gelo
aplicadas e o usuário deve revisar os detalhes
desse documento. • Detritos de construção
Uma temperatura de superaquecimento de Os detritos de construção são comuns e
no mínimo 50ºF/28ºC acima da umidade ou do incluem materiais como escória de solda,
ponto de condensação do hidrocarboneto é partículas de esmerilhamento, cascalho, pedaços
necessária para eliminar os líquidos. Para atender de varetas de soldas, lascas de metal, etc. Apesar
essa exigência, pode ser necessário aquecer o gás, da raspagem para limpeza do conduto de gás e
caso se confirme a presença de hidrocarbonetos das vigorosas purgas, que são necessárias e
pesados. Motivos para a especificação de gás recomendadas, alguns contaminantes ainda serão
superaquecido são: encontrados no suprimento de gás, especialmente
durante o início do período de comissionamento.
• O superaquecimento é o único método
Durante essa fase, são adotadas medidas de
garantido para a eliminação de todos os
precaução extras através da instalação temporária
líquidos na passagem de entrada do
de filtros de malha fina tipo “chapéu de bruxa” na
módulo de controle de gás.
entrada do módulo de controle de gás e nas seções
• Ele oferece uma margem para evitar a selecionadas da tubulação de gás dentro do
formação de líquido à medida que o gás compartimento da turbina.
2
GER-3942
5
equipamento exigido para essa finalidade é elevado (HHV) e as variações de C6+ encontradas
discutido na seção “Recomendações para o no gás natural nos EUA e Canadá.
Equipamento de Limpeza e Dimensionamento”. Dependendo das espécies de hexanos+,
esse componente do gás natural poderia levar à
VARIAÇÕES NA COMPOSIÇÃO condensação do hidrocarboneto líquido na
DO GÁS NATURAL E O corrente de gás fornecida à turbina, o que
IMPACTO NA OPERAÇÃO DA resultaria em danos sérios à unidade. Os
TURBINA A GÁS resultados da pesquisa do gás natural americano
não demonstram uma forte relação entre o
O gás natural de tubulação não é uma
aumento do valor de aquecimento e o aumento na
entidade homogênea, tampouco é constante com o concentração dos compostos do C6+. A
tempo e sua localização geográfica. Conforme a localização não parece ser um fator tampouco, as
Referência 4, existe uma variação significativa na
amostras dos condutos do Texas demonstram os
composição e nas propriedade físicas do gás
mais elevados e mais baixos valores dos
natural fornecido a várias áreas dos EUA. Esse
compostos do C6+.
relatório, elaborado pela Associação de Gás
Americana, quantifica o potencial regional e as EXPERIÊNCIA DA INDÚSTRIA
variações sazonais da composição e das COM LÍQUIDOS DE GÁS
propriedades do gás natural, documenta as
práticas de raspagem nos EUA e avalia a COMBUSTÍVEL
contribuição da variabilidade da composição do Nos últimos anos, a experiência da
gás na formação de condensados. indústria com líquidos no gás natural tem sido
precária. Relatórios de incidentes resultantes de
Tabela 1
acúmulo de líquidos são freqüentes e afetam
VARIAÇÃO DO VALOR DE AQUECIMENTO turbinas a gás de todos os fabricantes equipados
E C6+ PARA O GÁS NATURAL DOS EUA E DO com vários tipos de sistemas de combustão.
CANADÁ
Esses relatórios demonstram claramente
País HHV HHV C6+ C6+
que esse problema é muito comum no leste dos
BTU/hph BTU/hph Vol. % Vol. % Estados Unidos. A ausência de dados de outras
Máximo Mínimo Máximo Mínimo localidades, entretanto, não deve implicar que o
EUA 1.208 970 0,5 0,0 oeste dos Estados Unidos esteja livre desses
problemas. A Tabela 2 lista a concentração de
Canadá 1.106 965 0,4 0,0
hexanos+ que consta nos relatórios, um indicador
Como a variação na composição do gás de líquidos potenciais está distribuído por todo os
tem pouco impacto na operação da turbina a gás Estados Unidos. Já que o dano conseqüente em
(ex.: emissões), a principal preocupação é a potencial à passagem de gás quente desses
formação de condensados, já que a composição hidrocarbonetos líquidos é bastante severo em
dos hexanos+ varia. Por exemplo. a Tabela 1 da unidades de emissão baixa e seca, o sistema de
Referência 2 resume os valores máximos e manuseio de gás deve ser projetado para eliminar
mínimos do valor de aquecimento bruto ou mais essa corrente sob quaisquer condições.
Tabela 2
VALORES DE AQUECIMENTO E C + HYDROCARBONETOS RELATADOS EM TODO O TERRITÓRIO DOS EUA
6
Maior valor de aquecimento, Btu/scft Hexanos mais hydrocarbonetos (C6+)
Média Mín Máx Média Mín Máx
Califórnia #1-A 1.042,2 1.031,1 1.053,9 0,0 0,0 0,1
Califórnia #1-B 1.029,7 1.022,1 1.060,3 0,1 0,0 0,1
Califórnia #1-C 1.039,6 1.032,9 1.049,1 0,1 0,0 0,1
Califórnia #1-D 1.029,4 1.023,6 1.038,2 0,1 0,1 0,1
Califórnia #1-E 1.048,4 1.040,1 1.055,8 0,1 0,1 0,2
Califórnia #2-A 1.039,0 1.024,9 1.050,8 0,1 0,1 0,1
Califórnia #2-B 1.028,4 1.020,2 1.038,2 0,1 0,0 0,1
Califórnia #3 1.033,2 1.028,5 1.043,0 0,0 0,0 0,0
Califórnia #4 1.017,9 1.005,0 1.038,0 0,0 0,0 0,2
Califórnia #5 995,3 986,0 1.011,0 0,1 0,0 0,1
Colorado #1 991,9 971,0 1.035,6 0,0 0,0 0,1
Colorado #2 980,2 970,3 1.006,5 0,0 0,0 0,1
Colorado #3 984,4 974,3 1.012,5 0,0 0,0 0,1
Connecticut 1.027,2 1.022,8 1.033,4 0,1 0,1 0,1
6
GER-3942
Tabela 2
VALORES DE AQUECIMENTO E C + HYDROCARBONETOS RELATADOS EM TODO O TERRITÓRIO DOS EUA
6
Maior valor de aquecimento, Btu/scft Hexanos mais hydrocarbonetos (C6+)
Georgia 1.026,9 1.015,0 1.047,0 0,1 0,0 0,2
Illinois #1 1.028,2 1.017,6 1.081,4 0,1 0,0 0,2
Illinois #2 1.031,3 1.015,2 1.043,6 0,1 0,0 0,2
Louisiana 1.023,1 997,7 1.053,1 0,1 0,0 0,2
Maryland #1 1.033,2 1.027,0 1.046,7 0,1 0,0 0,2
Maryland #2 1.102,3 1.032,1 1.208,1 0,1 0,0 0,1
Maryland #3 1.032,2 1.026,9 1.041,6 0,1 0,0 0,1
Maryland #4 1.030,7 1.025,4 1.039,0 0,1 0,0 0,1
Maryland #5 1.037,2 1.030,3 1.055,6 0,1 0,1 0,1
Maryland #6 1.041,0 1.033,4 1.062,0 0,1 0,1 0,1
Massachusetts #1 1.060,9 1.017,1 1.190,5 0,0 0,0 0,1
Massachusetts #2 1.034,6 1.032,4 1.036,4 0,1 0,1 0,1
Michigan 1.031,4 1.010,5 1.043,7 0,0 0,0 0,1
New Jersey 1.030,4 1.021,0 1.048,0 0,0 0,0 0,2
New York 1.029,6 1.017,5 1.039,4 0,0 0,0 0,0
Ohio 1.044,9 1.010,3 1.096,2 0,1 0,1 0,2
Oklahoma 1.029,6 1.005,5 1.085,9 0,0 0,0 0,2
Pennsylvania #1-1 1.029,8 1.023,0 1.041,0 0,1 0,0 0,2
Pennsylvania #1-2 1.029,1 1.022,0 1.038,0 0,1 0,0 0,1
Pennsylvania #2-1 1.030,0 1.022,2 1.038,4 0,1 0,0 0,2
Pennsylvania #2-2 1.029,8 1.023,1 1.048,7 0,1 0,0 0,2
RhodeIsland 1.029,6 1.027,0 1.033,9 0,1 0,1 0,1
Texas #1 1.081,2 1.043,6 1.126,8 0,2 0,1 0,5
Texas #2 1.023,8 1.017,0 1.036,0 0,0 0,0 0,0
Texas #3 1.059,3 1.020,0 1.105,0 0,2 0,1 0,4
Virginia #1 1.044,4 1.032,6 1.088,5 0,1 0,1 0,1
Virginia #2 1.039,7 1.029,8 1.088,5 0,1 0,1 0,1
Washington 1.038,5 1.013,0 1.056,0 0,0 0,0 0,0
Wisconsin 1.005,9 980,7 1.043,7 0,0 0,0 0,1
7
amostras, cada uma coletada em um determinado facilita a eliminação dos líquidos aprisionados na
intervalo de tempo, para obter um valor médio amostra.
durante um período de diversos dias ou semanas.
O terceiro tipo de amostra é conhecido como a
amostra do local. Essa é a amostra mais
freqüentemente utilizada para determinar o ponto
de condensação do hidrocarboneto. Ela é coletada
da tubulação para um operador utilizando um
frasco de amostras.
A obtenção de amostras da fase de gás no
local a partir do gás seco é tanto representativa,
quanto repetitiva, é essencial para o cálculo do
ponto de condensação e é o resultado da
utilização de técnicas de amostragem adequadas.
Os procedimentos de amostragem podem ser
encontrados na GPA 2166-95 (Referência 5).
Outras pessoas desenvolveram seus
próprios procedimentos de amostragem, ex.:
Welker (Referência 6), os quais são variações do
método encontrado na GPA 2166-95. O Figura 3. Sonda de amostragem de gás
procedimento escolhido dependerá Sondas de amostragem temporárias
principalmente da natureza (umidade) e da podem ser instaladas e removidas de uma linha
temperatura do gás. Conforme mencionado pressurizada utilizando-se selos de
acima, se o gás for úmido, não há necessidade de engaxetamento de gaxeta de vedação e isoladas
coletar amostra para determinar o ponto de do conduto com uma válvula de esfera de alta
condensação. Uma análise de gás será necessária qualidade. Quando a sonda e o engaxetamento da
se o sistema de entrega de combustível precisar gaxeta são removidos, um tampão do tubo é
ser totalmente analisado. instalado para fornecer um segundo selo caso a
É difícil obter uma amostra de gás válvula de esfera vaze. A Figura 3 demonstra essa
representativa com o grau de precisão necessário disposição e incorpora uma característica de
para o cálculo do ponto de condensação do profundidade de inserção da sonda ajustável que
hidrocarboneto, e precauções especiais devem ser permite que a sonda seja instalada e removida
tomadas para evitar a geração de líquidos durante sem despressurizar a tubulação. Um encaixe de
o processo de amostragem. Para obter melhores tubo é soldado ao conduto de gás, o qual é
resultados, a amostra deve ser coletada próxima à anexado ao niple do tubo, à válvula de esfera, a
pressão e temperatura de operação do conduto de um segundo niple de tubo e a um tampão ou a um
gás para evitar o resfriamento como resultado da tampão com uma sobreposta do engaxetamento. É
expansão. preciso tomar cuidado ao remover a sonda da
Uma sonda de amostragem deve sempre linha pressurizada para evitar a perda da sonda e
ser utilizada para extrair a amostra do conduto de possíveis ferimentos ao operador. As sondas
gás. A sonda de amostragem é um pequeno comerciais são equipadas com pontas de amostras
pedaço de tubulação que se estende até o primeiro ampliadas ou paradas mecânicas para evitar a
terço da corrente de gás. A sonda de amostragem extração completa da sonda da sobreposta do
ajuda a minimizar a contaminação da amostra engaxetamento.
com líquidos e partículas que possam estar Análise do Gás
presentes nas paredes. Se o gás for úmido e a
amostra consistir apenas da fase do gás, então o Um cromatógrafo de gás é utilizado no
ponto de condensação calculado será igual à laboratório ou em campo para analisar a amostra
temperatura do fluxo de gás. Observe que se os de gás e determinar a composição do gás. A
cálculos resultarem em uma temperatura do ponto análise irá verificar a presença de hidrocarbonetos
de condensação acima da temperatura do fluxo de e não-hidrocarbonetos. Após a determinação da
gás, significa que a amostra foi contaminada com composição do gás, o ponto de condensação pode
líquidos ou o gás era úmido ou gerou líquidos ser calculado utilizando-se um dos diversos
durante o processo de amostragem. pacotes de software disponíveis.
A Figura 3 demonstra um diagrama da Análise de gás padrão para o C6+
sonda de amostragem. Observe que a abertura da Um método comum de determinação do
sonda está voltada para as faces de baixo. Isso valor de aquecimento é a utilização da análise
padrão. A análise padrão é executada de acordo
8
GER-3942
com as normas ASTM D1945 (Referência 7) ou análise extensiva foi executada e a análise padrão
GPA 2261-95 (Referência 8) e reúne todos os foi gerada matematicamente através da soma dos
hidrocarbonetos acima do C6, denominando-os componentes do C6+. O ponto de condensação
“C6+.” Os resultados da análise padrão não devem calculado na análise extensiva ultrapassa em
ser utilizados para determinar o ponto de 23ºF/12,8ºC o ponto calculado na análise padrão.
condensação exceto se houver garantia que não há Em casos extremos, foram observadas
presença de hidrocarbonetos acima do C6 (ex.: o diferenças de até 100ºF/56ºC. Os resultados
C6 pode estar presente, mas o C6+ não pode). demonstrados na Tabela 3 também ilustram a
Pequenas quantidades de hidrocarbonetos necessidade de amostras de gás representativas e
pesados acima do C6 elevam o ponto de análises precisas devido à sensibilidade do
condensação significativamente. A utilização da cálculo do ponto de condensação de
análise padrão pode resultar na determinação de hidrocarbonetos mais pesados Quando possível, a
um baixo ponto de condensação artificialmente análise do gás deve ser determinada dentro de um
(consulte o exemplo abaixo). Alternativamente, limite inferior a 10 ppm por volume.
uma análise extensiva deve ser utilizada quando A utilização da análise padrão do cálculo
não houver compostos de C6+ presentes. do ponto de condensação poderia levar à
Análise de gás extensiva do C14 conclusão errônea de que o gás possui um grau
Esse tipo de análise verifica a presença de aceitável de superaquecimento, ou o
hidrocarbonetos pesados e quantifica sua superaquecimento poderia ser diminuído com
quantidade no nível do C14. A análise extensiva é base nesses resultados. Uma exceção a essa
mais complicada e dispendiosa do que a análise generalização pode ser feita quando o gás for
padrão, e nem todos os laboratórios oferecem esse excepcionalmente seco e quando não for
serviço. Entretanto, ela é o único tipo de análise detectada a presença de hidrocarbonetos acima de
que resultará na determinação de um ponto de C6. Nessa situação, uma análise padrão é aceitável
condensação preciso. Um procedimento de para o cálculo do ponto de condensação. Os
análise do C1 até o C14 está descrito na GPA valores típicos do ponto de condensação desse gás
2286-95 (Referência 9). estariam na faixa de –30ºF a –70ºF (–34ºC a –
57ºC). É necessário tomar cuidado ao selecionar
Ao escolher um laboratório para executar
um serviço analítico para assegurar que o
a análise do gás, é recomendável a escolha de um
laboratório tenha capacidade de analisar acima do
local especializado em análise e teste de produtos
C6. Outras informações sobre os componentes de
petrolíferos. Eles estão familiarizados com os
traço que podem estar presentes no gás natural
aspectos exclusivos da análise e amostragem do
podem ser encontradas no relatório GRI-
gás natural, muitos oferecem serviços e
94/0243.2 (Referência 10) do Instituto de
consultoria que não poderiam ser obtidos em
Pesquisa sobre Gás.
outros locais.
Medição do Ponto de Condensação
A análise do nível ppm por peso de dígito
único deve ser solicitada, porém não devem ser Já existe disponível, há quase 60 anos, um
aceitos resultados abaixo de dois dígitos (dezenas método de medição do hidrocarboneto e dos
de ppm por peso). É importante confirmar que os pontos de condensação do gás natural. A Agência
valores de laboratório reportados sejam obtidos Americana de Minas e Energia (U.S. Bureau of
através de medições e não através de um Mines) desenvolveu um aparelho de testagem de
procedimento de normalização matemática pontos de condensação em 1938 (Referência 11)
simples com seis casas decimais. Deve ficar claro que funciona a partir do princípio de um espelho
que ao lidar com concentrações nesse nível, é resfriado. O espelho fica dentro de um vaso
essencial que se faça uma limpeza absoluta, uma pressurizado e é exposto à corrente de gás sob a
vez que as amostras podem ser facilmente pressão da tubulação. O espelho é gradualmente
contaminadas em campo. resfriado até que as gotículas do condensador
comecem a aparecer na superfície do espelho.
As amostras também devem ser coletadas
Dois pontos de condensação separados, umidade
com a temperatura e a pressão real da tubulação
e hidrocarboneto, são medidos dependendo da
para evitar a expansão do gás e uma possível
natureza das gotículas na superfície do espelho.
condensação do líquido.
Esse tipo de medição oferece uma leitura direta
Comparação das análises padrão e extensiva do ponto de condensação sem a necessidade de
Considere a análise de gás demonstrada aplicar correções. A pressão na câmara pode ser
na Tabela 3, a qual foi extraída do suprimento de variada para determinar o efeito no ponto de
gás de uma usina operacional. Nesse caso, uma condensação.
9
Detector de Ponto de Condensação da Agência de condensação de líquido. As medições do ponto
de Minas e Energia de condensação complementam as amostras de
O instrumento simples desenvolvido pela gás e auxiliam a calibragem do modelo.
Agência de Minas e Energia foi comercializado As vantagens do testador da Agência de
por pelo menos um fabricante nos Estados Minas e Energia são:
Unidos. O princípio da operação está descrito • Eliminação da incerteza associada à
acima. Esse tipo de instrumento é portátil e era amostragem e análise como meio
voltado para amostragens locais, exigindo um primário de determinação do ponto de
operador com alguma habilidade e experiência condensação
para obter resultados. A GE experimentou esse
instrumento e está apta a fornecer uma quantidade • Simples e fácil de usar
limitada de informações e aconselhamento sobre • A precisão é supostamente de ±0,2ºF
a sua utilização. (±0,1ºC) para usuários com experiência
Esse método de determinação do ponto de • Identifica umidade, hidrocarboneto, glicol
condensação se tornou a abordagem preferida por e pontos de condensação do álcool
se tratar de uma medição direta que não exige • Energia elétrica não é necessária —
calibragem ou cálculos e inserção de dados dos intrinsecamente segura
compostos de hidrocarbonetos complexos. Na
modelagem do sistema de gás, as amostras de gás
e as análises subseqüentes ainda são necessárias
para determinar as reduções da expansão e o risco
Tabela 3
COMPARAÇÃO DAS ANÁLISES DE GÁS PADRÃO E EXTENSIVA DOS
PONTOS DE CONDENSAÇÃO DE HC CALCULADOS
Análise Padrão para o C6+ Análise Extensiva do C14
Espécie Nome Peso % Peso %
12
GER-3942
16
GER-3942
hidrocarboneto. Por exemplo, um gás com Devem ser feitas concessões para queda
umidade e ponto de condensação de de temperatura através de estações de redução de
hidrocarbonetos menores do que -50ºF/-46ºC e pressão. Porém, com uma temperatura de
uma temperatura de entrega do gás de cerca de superaquecimento de 105ºF/35ºC não deve haver
55ºF/13ºC atenderia a essa descrição. preocupações com a condensação de líquidos.
17
Figura 16. Gases úmidos de entrada com
Figura 15. Depurador seco instalado para potencial de fluidização agregativa
proteger o separador de filtro acima da estação de redução de
contra condições de fluidização pressão
agregativa excessivas
Se o gás de entrada tiver potencial para
formação de hidratos, um depurador seco e um
aquecedor podem ser necessários acima da
estação de redução de pressão, conforme
demonstrado na Figura 17. Como anteriormente,
são necessários um filtro/separador e um
superaquecedor. A entrada de calor pode ser
minimizada acima, aquecendo-se a um nível que
evite a formação de hidratos e permitindo que o Figura 17. Depurador seco e aquecedor para
filtro/separador abaixo remova os líquidos por proteger a estação de redução de
separação física. pressão do acúmulo de hidratos de
A temperatura da formação de hidrato gás
pode estar acima ou abaixo da temperatura do
ponto de condensação do hidrocarboneto, Entretanto, é preciso ficar atento ao
dependendo da composição do gás e do conteúdo derramamento de óleo lubrificante do compressor
de umidade. Se ela estiver acima do ponto de e à instalação de um filtro de aglutinação ou o
condensação do hidrocarboneto, pode ser separador absoluto deve ser fornecido como parte
benéfica uma redisposição do equipamento para do pacote do compressor. Se a perda de calor no
evitar a instalação de dois aquecedores. Uma conduto de gás para a turbina for excessiva, um
temperatura mínima de superaquecimento de filtro de aglutinação e um superaquecedor devem
50ºF/28ºC deve ser mantida na entrada do módulo ser necessários abaixo da estação do compressor
de gás. para recuperar o superaquecimento de 50ºF/28ºC.
Se unidades múltiplas estiverem presentes
no local, um sistema de limpeza comum é
normalmente utilizado para proteger a estação de
redução de pressão, porém, filtros/separadores
individuais e aquecedores devem em seguida ser
instalados abaixo para proteger cada unidade. A
Figura 18 demonstra a disposição dos
filtros/separadores individuais e
superaquecedores.
A Figura 19 demonstra um sistema de
compressão gás típico utilizado onde a pressão do
fornecimento de gás de entrada for baixa demais
para atender às exigências de pressão do GEI
41040E. Nessa situação, é possível aproveitar a
compressão do calor para evitar o custo de um
superaquecedor. Calor suficiente é normalmente Figura 18. Proteção comum para estações de
acrescentado à corrente de gás onde o gás é redução de pressão e turbinas de
superaquecido, muito mais do que a exigência gás múltiplo, cada uma protegida
mínima de 50ºF/28ºC. individualmente
Dependendo da temperatura de saída do
resfriador intermediário de recirculação, a linha
de recirculação pode ser introduzida na entrada do
18
GER-3942
19
auxiliar nessa tarefa ou a GE pode fornecer esse Tabela 1A
serviço de avaliação. HIDROCARBONETO SATURADO
RECONHECIMENTO COMPOSTOS ATÉ O C14
Esse documento é o resultado de diversas CH4 Metano C8H18 Octano
discussões com clientes e com os funcionários da C2H6 Etano C9H20 Nonano
GE da divisão de Geração de Energia a do Centro C3H8 Propano C10H26 Decano
de Desenvolvimento e Pesquisa Corporativa. O C4H10 Butano C11H24 Undecano
autor gostaria de reconhecer a contribuição de C5H12 Pentano C12H26 Dodecano
diversas pessoas envolvidas, sem as quais essa
C6H14 Hexano C13H28 Tridecano
compilação não seria possível.
C7H16 Heptano C14H30 Tetradecano
APÊNDICE
A: Compostos do Hidrocarboneto Compostos do Hidrocarboneto Não-
Encontrados no Gás Natural Saturado
Hidrocarbonetos Saturados de Corrente Alguns compostos podem ser não-
Contínua saturados, como o benzeno (C6H6) ou o tolueno
A Tabela 1A demonstra uma lista de (C7H8), e podem ser reconhecidos pelo nome do
hidrocarbonetos saturados de corrente contínua componente com terminação diferente de –ano.
até o C14, conhecidos como alcanos (também Os hidrocarbonetos não-saturados possuem
chamados de parafinas). Eles são hidrocarbonetos átomos de hidrogênio com número menor do que
que não reagem com o hidrogênio, podem ser 2n+2 e são compostos que reagem com o
prontamente reconhecidos pelo nome do hidrogênio em vários graus.
composto com terminação –ano/ono. Fórmulas Para evitar possíveis confusões e erros
para hidrocarbonetos saturados seguem a regra nos resultados dos cálculos do ponto de
simples de CnH2n+2. condensação, é aconselhável solicitar que a
Para compostos de hidrocarbonetos análise do gás inclua identificação dos compostos
saturados isoméricos, a fórmula química pode ser do hidrocarboneto pela fórmula química ou pelo
imediatamente determinada a partir do nome, isto número e pelo nome dos carbonos. Uma
é, di-metil heptano é um isômero de um convenção de padrões para a nomeação de
hidrocarboneto mais elevado do que o heptano compostos foi elaborada e é chamada de sistema
(C7) que possui duas cadeias de metileno (CH2). IUPAC (International Union of Pure and Applied
O número de átomos de carbono é portanto 2xC Chemistry). Para obter mais informações sobre
+C7=C9, e já que ele é um hidrocarboneto esse assunto, consulte os textos sobre padrões de
saturado (termina em –ano), a fórmula completa é química orgânica, como os listados na Referência
C9H20. 12.
Deve-se tomar cuidado para não B: Eficiências Típicas de Remoção de
confundir a notação da estrutura do isômero , por Componentes
exemplo, 2-metil heptano, que é C8H18, é
diferente de di-metil heptano, que é C9H20. As seguintes informações são apenas para
fins de referência. O fabricante do equipamento
Cicloalcano (Estruturas de Anel) deve ser contatado para fornecer detalhes sobre as
Alguns hidrocarbonetos com terminação características de desempenho, incluindo a
–ano são compostos de anéis como o ciclo- variação de eficiência de separação com fluxo,
heptano C7H14, ou o ciclo-octano C8H16, e seguem tamanho e densidade da partícula.
a fórmula geral CnH2n. Separadores de Gás Vertical
Também existem combinações como: Separador do tipo pá vertical com defletor
dimetil ciclo-hexano C8H16 (2xC + C6 = C8H16 de entrada para cargas elevadas de líquido.
não-saturado)
Eficiência de remoção de líquido
10 micra e maior 100%
Retorno 2:1
Separadores de Filtro
Separador de duplo estágio vertical e
horizontal para remoção de sólidos e líquidos.
Eficiência de remoção de líquido
20
GER-3942
21
GER-3942
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Linhas de temperatura de equilíbrio da formação de hidrato
Figura 2. Redução de pressão com resfriamento Joule-Thompson
Figura 3. Sonda de amostragem de gás
Figura 4. Depurador seco vertical multiclônico
Figura 5. Separador de gás vertical (tipo de pá inercial)
Figure 6. Filtro de aglutinação
Figura 7. Separador-filtro combinado
Figura 8. Separador absoluto
Figura 9. Aquecedor de gás elétrico
Figura 10. Aquecedor de gás acionado indiretamente
Figura 11. Aquecedor de gás combustível de resíduo de calor
Figura 12. Esquema simplificado de um aquecedor de gás combustível de dupla fonte
Figura 13. Filtragem de partícula simples utilizada para gás seco
Figura 14. Para gases úmidos sem condições de fluidização agregativa acima da estação de redução
de pressão
Figura 15. Depurador seco instalado para proteger o separador de filtro contra condições de
fluidização agregativa excessivas
Figura 16. Gases úmidos de entrada com potencial de fluidização agregativa acima da estação de
redução de pressão
Figura 17. Depurador seco e aquecedor para proteger a estação de redução de pressão do acúmulo
de hidratos de gás
Figura 18. Proteção comum para estações de redução de pressão e turbinas de gás múltiplo, cada
uma protegida individualmente
Figura 19. Compressor a gás de duas fases fornecendo superaquecimento superior a 50ºF/28ºC
LISTA DE TABELAS
Tabela 1. Variação do valor de aquecimento e C6+ para o gás natural dos EUA e do Canadá
Tabela 2. Valores de aquecimento e C6+ hidrocarbonetos em todo o território dos EUA
Tabela 3. Comparação das análises de gás padrão e extensiva dos pontos de condensação de HC
calculados
Tabela 1A. Compostos de hidrocarboneto saturado até o C14
GER-3942
Colin Wilkes
Colin Wilkes se formou em 1967 em Cranfield, no Reino Unido,
após servir como aprendiz no National Gas Turbine Establishment.
Ele se juntou ao Aircraft Engine Group da GE, em Evendale, Ohio,
como engenheiro de combustão e foi transferido para Schenectady
em 1970, onde trabalhou com combustíveis residuais e combustão
Dry Low NOX. Liderou a equipe de desenvolvimento que executou
com sucesso testes de campo de um combustor de duplo
combustível Dry Low NOX, que serviu como protótipo para o atual
sistema DLN-1. Colin deixou a GE em 1981 e continuou a
trabalhar com combustão de turbinas a gás antes de voltar para a
GE em 1993 como líder técnico de Sistemas Dry Low NOX. Nessa
capacidade, ele oferece suporte de engenharia de sistemas para
elaboração de novos produtos e unidades de produção.
Este documento contém uma lista de figuras e tabelas em sua parte final
g
GER-4189A
GE Power Systems
Considerações sobre o
Projeto de Gás Combustível
Aquecido
D.M. Erickson
S.A. Day
J. R. Muha
GE Power Systems
Greenville, SC
Considerações sobre o Projeto de Gás Combustível Aquecido
Índice
Introdução ...............................................................................................................................2
Processo de aquecimento de gás combustível ....................................................................2
Aquecimento com compressores a gás................................................................................2
Requisitos gerais de sistema ................................................................................................2
Limpeza do gás combustível ................................................................................................2
Qualidade do gás combustível .............................................................................................2
Pressão de distribuição do gás combustível ........................................................................3
Temperatura de distribuição do gás combustível .................................................................3
Requisitos específicos do sistema de combustão..............................................................4
Requisitos DLN-1..................................................................................................................4
Requisitos DLN-2.0...............................................................................................................5
Requisitos DLN-2+ (PG9351FA) ..........................................................................................5
Requisitos DLN-2+ (PG7251FB & PG9371FB) ....................................................................6
Requisitos DLN-2.6...............................................................................................................6
Requisitos DLN-2.5H ............................................................................................................7
Sistema de Aquecimento de Gás Combustível GE .............................................................8
Descrição do sistema ...........................................................................................................8
Resumo..................................................................................................................................15
Referências ...........................................................................................................................15
Relação das figuras..............................................................................................................16
Relação das tabelas .............................................................................................................16
Considerações sobre o Projeto de Gás Combustível Aquecido
Durante uma "partida com gás quente," o sistema de Requisitos DLN-2+ (PG9351FA)
combustão DLN-1 tem a possibilidade de ser
Nas turbinas a gás que usam projetos de combustão
alimentado pelo combustível quente contido no
DLN-2+, o Sistema de Aquecimento de Gás
sistema de abastecimento de combustível. O
Combustível e os controles da usina devem ser
aquecimento ativo do combustível não deve ser
projetados para fornecer combustível frio ou
restabelecido até que o sistema de combustão
aquecido, de acordo com os requisitos da turbina a
alcance o modo Estado Permanente de Pré-mistura.
gás.
Os sistemas de combustão DLN-2.0 foram
Os sistemas de combustão DLN-2+ foram
projetados para operar com combustíveis não
projetados para operar com combustível aquecido
aquecidos e aquecidos na ignição, bem como nos
ou não aquecido nos modos Difusão e Pré-mistura
modos Primário e Muito Pobre. Quanto aos modos
Subpiloto. A operação nos modos Difusão e Pré-
Transferência de Pré-mistura, Pré-mistura Piloto e
mistura Subpiloto é composta por ignição,
Pré-mistura, o sistema foi projetado para operar
aceleração para Velocidade Máxima Sem Carga e
apenas com combustíveis aquecidos. As permissões
até aproximadamente 10% da carga. (Consulte a
configuradas nos controles da turbina a gás
figura 1.) Durante a operação no modo Pré-mistura
permitem ou impedem alterações no modo de
Piloto, de aproximadamente 10% da carga até 25%
combustão até que o gás esteja suficientemente
da carga, a temperatura do gás combustível pode ser
aquecido, a fim de satisfazer os requisitos do Índice
quente ou fria. Entretanto, o gás deve atender aos
Wobbe Modificado. Os termopares, localizados
limites de temperatura quente do Índice Wobbe
diretamente no fluxo ascendente da válvula de
Modificado, no modo Pré-mistura Piloto, de
relação parada/velocidade (Stop Speed Ratio Valve)
aproximadamente 25% a 50% da carga. Durante a
da turbina a gás, iniciam essa permissão.
operação do modo Pré-mistura, a temperatura do gás
deve ser suficiente para atender ao limite do Índice
Requisitos DLN-2.0 Wobbe Modificado. Além disso, o modo Pré-
mistura Piloto Estendida, de 50% da carga até a
Nas turbinas a gás que usam projetos de combustão
Carga Base, exige que o gás atenda ao limite quente
DLN-2.0, o Sistema de Aquecimento de Gás
do Índice Wobbe Modificado. O conjunto de
Combustível e o sistema de controle de suporte
permissões nos controles da turbina a gás impedem
devem ser projetados para fornecer combustível frio
a transferência para a carga apropriada de Pré-
ou aquecido, de acordo com os requisitos da turbina
mistura Piloto ou Pré-mistura, durante a carga, até
a gás.
que a temperatura requerida seja obtida. Os
Durante a parada da turbina, o aquecimento de gás termopares, localizados diretamente no fluxo
combustível deve ser desativado somente depois da ascendente da válvula de relação parada/velocidade
transferência do modo Pré-mistura. (Stop Speed Ratio Vale), iniciam essa permissão.
Durante a parada da turbina, o aquecimento de gás operação no modo Difusão é composta por ignição,
combustível deve ser interrompido somente depois aceleração para Velocidade Máxima Sem Carga e
da transferência do modo Pré-mistura Piloto, em até aproximadamente 10% da carga. Durante a
aproximadamente 25% da carga. operação nos modos Pré-mistura Piloto e Pré-
mistura Piloto Estendida, a temperatura do gás
Requisitos DLN-2+ combustível pode ser quente ou fria. Na operação do
(PG7251FB & PG9371FB) modo Pré-mistura, a temperatura do gás deve ser
suficiente para atender ao limite do Índice Wobbe
Nas turbinas a gás que usam projetos de sistema de Modificado. O conjunto de permissões nos controles
combustão DLN-2+ FB, o Sistema de Aquecimento da turbina a gás impede a transferência para o modo
de Gás Combustível e os controles da usina devem Pré-mistura, durante a carga, até que a temperatura
ser projetados para fornecer combustível frio ou requerida seja obtida. Os termopares, localizados
aquecido, de acordo com os requisitos da turbina a diretamente no fluxo ascendente da válvula de
gás. (Consulte a figura 2.) relação parada/velocidade (Stop Speed Ratio
Valve), iniciam essa permissão.
Os sistemas de combustão DLN-2+ FB foram
projetados para operar com combustível aquecido
ou não aquecido no modo operacional Difusão. A
O sistema de controle de turbina a gás dará um sinal Durante uma "partida com gás quente," o sistema de
de permissão indicando quando é necessário combustão DLN-2.6 tem a possibilidade de ser
combustível aquecido ou não aquecido. O Sistema alimentado pelo combustível aquecido contido no
de Aquecimento com Gás Combustível e os sistema de abastecimento de combustível.
controles da usina devem ser configurados de forma Entretanto, o combustível deve estar em temperatura
a fornecer combustível frio (menos de 120οF/49οC) inferior a 120οF/49οC antes de ser transferido para o
para a turbina a gás da ignição até o Modo 1 de Modo 1 de combustão, ou a 95% da velocidade. A
combustão, a não ser que seja necessária uma operação no Modo 1 com gás combustível em
"partida com gás quente". A operação no Modo 1 temperaturas superiores a 120οF/49οC só é permitida
com gás combustível em temperaturas superiores a por um máximo de 10 minutos. O aquecimento do
120οF/49οC só é permitida por um máximo de 10 combustível não deve ser reiniciado até que o
minutos. O aquecimento do combustível deve sistema de combustão esteja no Modo 3
começar somente depois que o sistema de (aproximadamente 10% a 25% da carga).
combustão atingir o Modo 3 (aproximadamente
Se não for atingido o limite de temperatura do gás
10% a 25% da carga). O gás deve ser aquecido para
de 120οF/49οC no Modo 1, em qualquer
atingir os limites de temperatura alta do índice
circunstância, o resultado pode ser instabilidade do
Wobbe modificado antes de ser transferido para o
Sistema de Controle de Gás e do Sistema de
Modo 4 de combustão. Termopares localizados
Combustão.
diretamente no fluxo ascendente da Válvula de
relação parada/velocidade (Stop Speed Ratio Valve) Os sistemas DLN-2.6, que utilizam compressores de
da turbina a gás iniciam uma ação permitida para se gás que elevam as temperaturas do gás para mais de
transferirem para o Modo 4. 120οF/49οC, precisarão ser avaliados caso a caso.
A temperatura do combustível deve ser mantida
dentro dos limites de temperatura de gás quente em Requisitos DLN-2.5H
todos os modos acima do Modo 3
Nas turbinas a gás que funcionam com projetos de
(aproximadamente 25% da carga) durante a
combustão DLN-2.5H, o Sistema de Aquecimento
operação e parada da unidade. Durante a parada da
com Gás Combustível e os controles da usina devem
turbina, o aquecimento do gás combustível deve ser
fornecer combustível frio ou aquecido, de acordo
interrompido somente depois da transferência do
com os requisitos da turbina a gás.
Modo 4 para o Modo 3. A temperatura do gás
combustível deve ser menor que 120οF/49οC antes Os sistemas de combustão DLN-2.5H foram
da transferência do Modo 3 para o Modo 1. A projetados para operar com combustíveis não
operação no Modo 1 com gás combustível a aquecidos e aquecidos em ignição pelo Modo de
temperaturas superiores a 120ºF/49ºC só é permitida Difusão e no Modo Pré-mistura Piloto. O gás deve
por um máximo de 10 minutos. ser aquecido de forma a atingir os limites de
temperatura de gás quente do índice Wobbe
modificado antes da transferência para o Modo Pré- combinado MS9001H, que usavam água de
combinado. alimentação de pressão intermediária como o meio
para o aquecimento de combustível. Os critérios do
Sistema de Aquecimento de Gás projeto utilizados no desenvolvimento deste sistema
devem ser observados durante o detalhamento do
Combustível GE projeto de todos os sistemas de aquecimento de gás
A seção abaixo detalha o projeto mecânico e combustível de turbina a gás que utilizem água de
recursos operacionais do Sistema de Aquecimento alimentação ou vapor como o meio de aquecimento.
de Gás Combustível da GE. O propósito do projeto Sistemas de aquecimento de gás para aplicações
deste sistema é produzir gás combustível que atenda específicas podem desviar-se deste projeto de
aos requisitos anteriormente especificados neste acordo com as condições do gás e com o equilíbrio
documento. Além de dar suporte com combustível da interface dos sistemas da usina.
aquecido à turbina a gás, este sistema oferece Critérios do projeto
proteção que impede que o gás combustível entre no
sistema HRSG. Esta condição, geralmente ignorada, O projeto padrão do Sistema de Aquecimento de
pode ocorrer quando há um vazamento da tubulação Gás Combustível atende os seguintes critérios:
durante a operação da turbina a gás ou parada da • Fornece combustível aquecido que atenda
unidade. os requisitos do índice Wobbe modificado
Este projeto padrão é fornecido ao cliente como uma do sistema de combustão da turbina a gás.
referência. Podem ser aceitas algumas modificações • Evita a entrada de água no sistema de
no projeto, desde que sejam atendidos os requisitos combustão da turbina a gás depois de um
da turbina a gás. vazamento ou ruptura da tubulação de troca
de calor.
Descrição do sistema • Fornece indicação rápida de falha na
A Figura 4 identifica a configuração do tubulação de troca de calor.
equipamento, da instrumentação e da tubulação do
Sistema de Aquecimento de Gás Combustível. Este
sistema, conforme descrito, foi aplicado
inicialmente às usinas de geração de energia de ciclo
• Evita a entrada de gás combustível no ou controles automáticos. Esses três níveis foram
sistema de alimentação de água depois de estabelecidos para impedir a entrada de água na
problemas na tubulação de troca de calor. turbina a gás ao mesmo tempo que evita disparos
(trips) acidentais ou reduções de carga devido a
• Remove partículas de gás aprisionadas falha em algum instrumento de leitura. (Consulte a
conforme especificado na revisão mais figura 5.)
recente do GEI-41040, Especificação de
Processo – Gases para Combustão em Os controles de detecção de vazamento do
Turbinas a Gás para Trabalho Pesado aquecedor foram estabelecidos para fornecer
(Referência 1). detecção no início de um vazamento na tubulação de
troca de calor e para atenuar os efeitos do
• Fornece proteção contra sobrepressão na vazamento na turbina a gás e do equilíbrio dos
tubulação e componentes do Sistema de sistemas da usina.
Aquecimento de Gás Combustível da
turbina a gás. Cada concha do aquecedor de gás combustível tem
um coletor de drenagem no ponto inferior. Os dois
• Assegura que a pressão de água seja maior coletores de drenagem alojam uma série de
que a pressão de gás durante a operação e interruptores de nível usados nos controles de
parada da turbina a gás. detecção de vazamento da tubulação. O coletor de
Filosofia de Proteção para Detecção de drenagem inferior da tubulação de troca de calor
Vazamento do Aquecedor inferior tem um único interruptor de nível alto e três
interruptores de nível muito alto de redundância
O esquema de detecção de vazamento na tubulação tripla. Um coletor de drenagem abre-se na ativação
de troca de calor deve incluir três níveis de alarmes do interruptor de nível alto correspondente. Quando
GE Power Systems GER-4189A (05/01) 9
Considerações sobre o Projeto de Gás Combustível Aquecido
são ativados dois dos três interruptores de nível Nível 1. Em um patamar mínimo, um instrumento
muito alto, a água de alimentação que entra e sai da de leitura simples (ou seja, interruptor de nível) é
tubulação de troca de calor será isolada. Esta ação implementado para dar o alarme e esvaziar o meio
reduz rapidamente a temperatura do gás combustível de aquecimento do tanque de coleta de
e inicia a transferência da turbina a gás para um líquidos/fluxo de gás depois de um
modo de operação a frio. vazamento/ruptura da tubulação. Isto dá uma
indicação inicial de que há vazamento/ruptura na
Especificamente no Sistema de Aquecimento de Gás
tubulação de troca de calor.
Combustível padrão, os detalhes dos três níveis são
os seguintes:
À medida que sai do superaquecedor, o combustível tubulação de troca de calor. Essas válvulas
entra no Aquecedor de Gás Combustível do automáticas de bloqueio e sangria evitam que o
Processo. Este sistema incorpora uma estrutura fluxo do gás volte para os sistemas de água de
empilhada de aquecedor de duas conchas com o gás alimentação durante a parada da unidade se houver
na lateral da concha e a água de alimentação na um vazamento na tubulação. É fornecida uma
lateral da tubulação. Cada uma das conchas da configuração similar de bloqueio e sangria de três
tubulação de troca de calor tem um poço de coleta válvulas na saída de água de alimentação do
no ponto inferior. Esses poços alojam trocador de calor. A válvula de controle de
instrumentação de nível que dá uma indicação temperatura do gás está localizada diretamente
rápida sobre vazamento ou ruptura da tubulação de abaixo do fluxo da segunda válvula de isolamento.
troca de calor e controla automaticamente as
válvulas de dreno dos tanques. A ativação de um Descrição dos componentes
único interruptor de nível alto indica a detecção de A seção abaixo traz uma descrição detalhada dos
um vazamento Nível 1, ao passo que interruptores componentes de hardware do Sistema de
de nível alto-alto de redundância tripla indicam uma Aquecimento de Gás Combustível padrão. Os
vazamento Nível 2 (Consulte a figura 5). Uma componentes específicos da unidade podem
válvula de desvio/desvio completo é fornecida à apresentar diferenças de acordo com as condições de
volta do Aquecedor de Gás Combustível para entrada de gás, os requisitos de aquecimento e a
possibilitar determinados modos de operação configuração geral da usina. Os esboços dos
quando o trocador de calor não estiver em serviço. componentes podem ser diferentes, dependendo do
De acordo com o tipo de combustão e tamanho da fornecedor do equipamento.
estrutura, esses modos de operação “frios” podem
ser limitados por carga e/ou emissão. (Consulte os Skid do Filtro Coalescente — O Skid do Filtro
Requisitos Específicos de Combustão). Coalescente foi projetado para proteger o sistema de
gás combustível de fluxo descendente contra a
O gás combustível que sai do Skid do Aquecedor de entrada de combustível em fase líquida e partículas
Gás Combustível entra no depurador de gás contaminantes. (Consulte a figura 6.) No fluxo
combustível. Esse depurador “seco” realiza duas nominal, a eficiência do filtro é de 100% para
funções que a) dão o nível final da filtragem de partículas sólidas e líquidas maiores que 0,3 microns
partículas no fluxo ascendente da turbina a gás, e b) do fluxo nominal. Este skid não foi projetado para
remove gotículas de água aprisionadas no gás que remover grandes quantidades de líquidos (isto é,
possam existir quando há vazamento de uma “tarugos”).
tubulação secundária (isto é, furos). Dois níveis de O skid, conforme mostrado, compõe-se de dois
instrumentação dentro do depurador monitoram a
filtros coalescentes de fluxo de 100% de gás. Cada
presença de líquidos. Um interruptor de nível alto
filtro foi projetado para realizar manutenção sem
gera um alarme e abre automaticamente a válvula de
tirar a turbina a gás de operação. Unidades que
drenagem do depurador que drena fluidos coletados operam no pico podem usar uma estrutura simples,
no tanque de dreno. Dois dos três interruptores de onde o filtro pode ser limpo e mantido durante o
nível muito alto indicam a detecção de um
tempo inativo da unidade.
vazamento Nível 3, iniciando, assim, um sinal para
disparar (trip) a turbina a gás. (Consulte a figura 5) Cada carcaça de filtro contém um poço de coleta de
líquidos. O poço é fornecido com um sistema de
Abaixo do fluxo do depurador de gás combustível, o drenagem que remove automaticamente líquidos do
gás entra no tubo de medição de gás combustível. O recipiente. É fornecido um interruptor de nível alto
tubo de medição aloja um orifício de fluxo, dois para monitorar o nível do poço. (Consulte Controles
transdutores de pressão diferencial, três elementos de Skid de Filtro Coalescente). (Obs.: Se forem
de temperatura e um transdutor de pressão. Os esperadas grandes quantidades de líquidos
sistemas de controle da turbina a gás lêem sinais aprisionados no gás, pode ser necessário um
fornecidos por esses instrumentos para calcular a depurador no fluxo ascendente do filtro
pressão e o fluxo do combustível de temperatura coalescente).
compensada.
O Sistema de Aquecimento de Gás Combustível
padrão usa água de alimentação de pressão
intermediária como o meio de aquecimento. A água
de alimentação entra no Skid do Aquecedor de Gás
Combustível e passa por uma estrutura de válvula
dupla de bloqueio e sangria para a lateral da
GE Power Systems GER-4189A (05/01) 11
Considerações sobre o Projeto de Gás Combustível Aquecido
Cada trocador de calor tem uma placa de orifício de O depurador também remove gotículas de água do
restrição de fluxo localizada na tubulação de entrada fluxo de gás depois da ocorrência de um vazamento
e saída tubular de cada concha. Essa placa de ou ruptura da tubulação do aquecedor.
orifício controla a quantidade de água que sai como
Na taxa de fluxo projetada, a remoção é 100%
resultado de uma ruptura catastrófica da tubulação.
eficiente para partículas de 8 microns ou maiores. O
Este projeto é necessário para minimizar o efeito
desempenho do depurador garante que o gás de
sobre o sistema de água de alimentação e para
saída não conterá mais de 0,10 galões (378 ml) de
limitar a quantidade de água que entra no fluxo de
líquido aprisionado por milhão de pés cúbicos
gás. Os orifícios abaixo do fluxo são não
padrão de gás, no fluxo nominal. O depurador é
concêntricos com os tubos para possibilitar a
fornecido com um sistema de drenagem automático
drenagem durante a parada.
que descarrega no Tanque de Dreno.
O Aquecedor de Gás Combustível é dimensionado
O Depurador de Gás Combustível é um separador
para acomodar fluxo descendente de temperatura do
vertical, multiciclônico, altamente eficiente, do tipo
trocador de calor e pode fornecer a temperatura
seco. O recipiente do depurador é feito de aço-
desejada para todas as condições operacionais.
carbono e é projetado para atender os requisitos da
Pode ser necessário fornecer um sistema de desvio Seção VIII do Código de Recipiente de Pressão e
automatizado à volta do Aquecedor de Gás Caldeira ASME (Referência 3). O flange de saída do
Combustível para atender os Requisitos Específicos depurador serve como ponto de interface do aço-
de Combustão definidos neste documento. A carbono para aço inoxidável com o Sistema de
necessidade deste desvio dependerá bastante do Aquecimento de Gás Combustível. Em outras
sistema de aquecedor real aplicado a uma unidade. palavras, a tubulação e válvulas entre o depurador e
a conexão da turbina a gás deve ser de aço
Depurador de Gás Combustível — O Depurador de
inoxidável.
Gás Combustível dá o nível final de filtragem
diretamente no fluxo ascendente da turbina.
(Consulte a figura 9)
GE Power Systems GER-4189A (05/01) 13
Considerações sobre o Projeto de Gás Combustível Aquecido
GE Power Systems
Turbina a Gás
Estas instruções não têm o propósito de cobrir todos os detalhes ou variações do equipamento, nem de atender a todas as
eventualidades possíveis da instalação, operação ou manutenção. Se forem necessárias mais informações ou se surgirem
problemas específicos não satisfatoriamente cobertos no que> se refere aos objetivos do comprador, a GE deve ser consultada.
© 1998 GENERAL ELECTRIC COMPANY
Turbina a Gás Descrição do Sistema
O MS-7001FA é equipado com duas válvulas de sangria do compressor (VA2-1, -2) operadas
pneumaticamente para sangrar no 9º estágio. As válvulas são projetadas para abrirem sozinhas
quando houver perda de pressão no fornecimento de ar da válvula solenóide pneumática, 20CB-
1. Esse recurso é considerado à prova de falhas com relação à proteção do compressor.
CUIDADO
Apesar de as válvulas de sangria aparentarem estar em uma disposição redundante paralela, elas
não são redundantes. As duas válvulas devem estar funcionando para fornecer a proteção de
pulsação adequada.
2
Descrição do Sistema Turbina a Gás
O circuito interno é fornecido pelo 17º estágio e pelo ar de descarga do compressor, e o circuito
externo pelo ar de extração do 13º estágio. O ar para resfriamento do injetor e da trava do
primeiro estágio é fornecido pela câmara de descarga do compressor que abriga as peças de
transição da combustão. O resfriamento das pás é fornecido pelo fluxo radial de ar para o
interior da roda do compressor do 17º estágio e por orifícios perfurados axialmente através da
peça de separação e sobre a face dianteira da roda da turbina do primeiro estágio. O ar de
resfriamento das pás flui pelo orifício da roda da turbina do primeiro estágio para a câmara entre
as pás de primeiro e segundo estágio. Esse circuito também fornece ar para o aquecimento dos
orifícios das rodas de segundo e terceiro estágio e para purgar as folgas das rodas.
O circuito externo é formado por uma tubulação entre a tubulação de sangria do 13º estágio e a
carcaça da turbina. É utilizado um sistema de tubulação de dois ramais para enviar o ar de
resfriamento do 13º estágio do compressor para a carcaça da turbina. A tubulação desse
subsistema é compartilhada com o subsistema de sangria do compressor para minimizar a
quantidade da tubulação. Em cada tubulação para o injetor do segundo estágio, um
estrangulador em Y com um filtro de malha 20 é colocado em série com o injetor do segundo
estágio para impedir que os pequenos orifícios de resfriamento de colisão de dentro das pás
fiquem obstruídos por sujeira e incrustação. As placas de orifícios localizadas na extensão da
tubulação para cada injetor controlam o fluxo de ar através do sistema de tubulação.
Uma disposição similar de dois ventiladores é utilizada para fornecer ar de resfriamento para a
superfície do mancal nº 2. Os ventiladores são equipados com filtros de entrada para remover
partículas de sujeira que poderiam ser prejudiciais ao rolamento. Além disso, a descarga de cada
ventilador passa através de uma válvula de retenção tipo desviadora VCK7–3 antes de entrar na
tubulação de fornecimento principal para a superfície do mancal nº 2. Essa válvula é necessária
3
Turbina a Gás Descrição do Sistema
Os limites da temperatura da partida da turbina são determinados principalmente pela vida útil
das peças da turbina. Para obter o melhor custo/benefício do funcionamento da turbina a gás no
serviço de geração de energia elétrica, é normal operar a turbina a gás no limite da temperatura
de partida. O sistema de controle da turbina calcula a temperatura real de partida e controla o
funcionamento da turbina de forma que o limite da temperatura de partida não seja excedido
pela temperatura de partida real/calculada. A temperatura de partida é calculada com três dados:
a temperatura de exaustão medida no termopar médio, a relação da pressão real no compressor e
os parâmetros mecânicos da turbina. Se ocorrer falha nos transdutores de pressão de descarga do
compressor 96CD e seus componentes eletrônicos associados, o sistema de controle Mark V
também permite calcular a temperatura de partida com base na temperatura de exaustão e no
consumo real de combustível.
E. Fornecimento de ar pressurizado
Quando o compressor da turbina ou a seção da turbina a gás é lavada com água, é importante
fazer com que os componentes ativados por ar de descarga do compressor não entrem em
contato com a água. Para impedir que a água entre nesses componentes, são fornecidas válvulas
de isolamento nas linhas para o 20CB-1, os transdutores 96CD, e nas linhas utilizadas por
outros sistemas.
Durante a operação normal da turbina a gás, todas as válvulas de isolamento devem estar
abertas. Antes de iniciar a lavagem com água, as válvulas de isolamento devem estar fechadas e
as válvulas de drenagem e de sangria do separador de ar devem estar abertas. No final da
lavagem com água, as válvulas de isolamento devem estar abertas e as válvulas de drenagem e
de sangria do separador devem estar fechadas para permitir o funcionamento normal da turbina.
4
Descrição do Sistema Turbina a Gás
A. Filtro
B. Operação
Se o filtro for equipado com uma válvula de sangria, abra a válvula até que o sedimento seja
removido. Se não estiver configurado para sangria, remova a tampa e limpe a tela. Recoloque a
tela no filtro na mesma posição e feche bem a tampa.
C. Manutenção
(Modelo – TBD01–9001)
B. Operação
Qualquer partícula de sujeira contida no ar que entra no separador é removida pela ação centrífuga
do separador e ejetada.
C. Manutenção
Se houver suspeita de que o separador de ar esteja entupido, remova-o da linha. Retire os dois
anéis de retenção, o tubo de saída, o anel de vedação e a pá-guia em hélice e lave as peças
metálicas com solvente ou detergente para remover os elementos contaminantes. Verifique as
peças para verificar se não há sinais de erosão ou corrosão. Remonte e reinstale a unidade.
O orifício pode ficar entupido, erodido ou corroído. Ele é rosqueado no furo e desobstruído de
forma a permitir a passagem de uma chave de fenda para removê-lo. Nunca tente remover o
orifício enquanto o separador estiver sob pressão. A limpeza pode ser feita com solvente ou
detergente, da mesma forma que as outras peças.
Se o buraco do orifício aumentar de tamanho devido à erosão ou corrosão, não haverá degradação
do desempenho do limpador de ar. O único efeito será a redução do fluxo, já que uma quantidade
maior de ar passará através do orifício. Nesse caso, a decisão para substituir o orifício dependerá
do efeito final do fluxo de ar reduzido e não do efeito no limpador.
Um desenho esquemático desse separador está incluído na seção Listas e Desenhos de Peças.
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Tab 10
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Outubro de 2001
GE Power Systems
Turbina a Gás
A. MÓDULO AUXILIAR
1. Sistema de óleo lubrificante
Os componentes do sistema de resfriamento de óleo lubrificante é formado por dois
trocadores de calor (LOHX1 e LOHX2), uma válvula reguladora de temperatura (VA32–
1) e válvulas de borboleta. São fornecidos dois trocadores de calor para que um deles
fique em operação resfriando o óleo lubrificante enquanto o outro estiver em
manutenção. Somente um dos trocadores de calor poderá estar em serviço durante a
operação. O operador deverá verificar se a válvula borboleta para isolamento do retorno
do líquido de resfriamento do trocador fora de serviço está fechada. As válvulas de
isolamento de alimentação e retorno do trocador de calor inativo não podem ficar
fechadas por um período muito longo porque se tornará um volume fechado. Em um
volume fechado, qualquer expansão de fluído térmico poderia provocar um vazamento
externo. O ponto alto de respiro e o ponto baixo de dreno estão localizados na tubulação.
Para substituir um trocador de calor por outro com a turbina a gás em operação, é
necessário fazer o seguinte: 1) Abrir a válvula de enchimento do óleo lubrificante para
permitir que o trocador de calor se encha de óleo até que o fluxo possa ser observado no
visor de nível. 2) Abrir a válvula de isolamento do líquido de resfriamento do trocador
atualmente fora de serviço. O líquido de resfriamento passa a circular através dos dois
trocadores de calor. 3) Operar a válvula de transferência de óleo para dirigir o fluxo total
de óleo para o trocador de calor que vai estar em serviço. 4) Fechar a válvula de
isolamento de retorno do líquido de resfriamento do trocador sem fluxo de óleo.
Estas instruções não têm o propósito de cobrir todos os detalhes ou variações do equipamento, nem de atender a todas as
eventualidades possíveis da instalação, operação ou manutenção. Se forem necessárias mais informações ou se surgirem
problemas específicos não satisfatoriamente cobertos no que> se refere aos objetivos do comprador, a GE deve ser consultada.
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GEK 110245 Sistemas de Água de Resfriamento
C. GERADOR
O gerador possui cinco resfriadores a gás hidrogênio simplex montados na posição vertical. O
calor da corrente de gás de circuito fechado é transferido para o líquido de resfriamento
através desses resfriadores. São fornecidas válvulas borboleta de isolamento na entrada e
saída do líquido de resfriamento de cada resfriador a gás para atender aos resfriadores sem
drenar totalmente o sistema de água de resfriamento. Em operação normal, todos os
resfriadores devem receber válvulas para o sistema de água de resfriamento. Consulte as
instruções de operação do gerador para obter instruções para a manutenção do resfriamento
durante o funcionamento da unidade.
D. LCI
Se o resfriador do LCI precisar de água para resfriamento durante a partida da unidade, a
água de resfriamento também será fornecida para o resfriador do LCI (Inversor Comutado por
Carga). A disposição da tubulação recomendável é que a água de resfriamento para o
resfriador do LCI seja bombeada em paralelo com os resfriadores do Gerador. Se os LCIs
estiverem conectados em cruz, a disposição da tubulação deverá ser feita de modo que o LCI
acionador da unidade receba a água de resfriamento.
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PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO.
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Revisado, setembro de 2001
GE Power Systems
Turbina a Vapor
Estas instruções não têm o propósito de cobrir todos os detalhes ou variações do equipamento, nem de atender a todas as
eventualidades possíveis da instalação, operação ou manutenção. Se forem necessárias mais informações ou se surgirem
problemas específicos não satisfatoriamente cobertos no que se refere aos objetivos do comprador, a GE deve ser consultada.
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GEK 11022A Recomendações para Fluidos (Óleo Lubrificante
ISO VG 46 e Fluido Hidráulico de Éster Fosfato)
I. INTRODUÇÃO
1. Propriedades do ISO VG 46
3. Referência industrial
A. Formas de contaminação
B. Partículas
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Recomendações para Fluidos (Óleo Lubrificante GEK 11022A
ISO VG 46 e Fluido Hidráulico de Éster Fosfato)
C. Água
D. Ar
B. Análise do óleo
1. Pontos de amostragem
4. Referência técnica
C. Testes-chave laboratoriais
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GEK 11022A Recomendações para Fluidos (Óleo Lubrificante
ISO VG 46 e Fluido Hidráulico de Éster Fosfato)
1. Filtragem fornecida
1. Água
2. Óleo da turbina
3. Cloro
4. Ar
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Recomendações para Fluidos (Óleo Lubrificante GEK 11022A
ISO VG 46 e Fluido Hidráulico de Éster Fosfato)
I. INTRODUÇÃO
Essas recomendações para fluidos aplicam-se a turbinas a vapor fornecidas com os pacotes de
Fornecimento de Fluidos Hidráulicos e Lubrificantes da série VF–“F” da General Electric, nas quais o
sistema de lubrificação opera com um óleo de base de hidrocarboneto ISO VG 46 e o sistema
hidráulico opera com um fluido de resistência ao fogo à base de éster fosfato ISO VG 46.
Consulte o GEK107267 para recomendações sobre fluidos dos pacotes da série VF–“F” que operam
com óleo lubrificante ISO VG32 com fluido de resistência ao fogo a base de éster fosfato.
Esta instrução é um suplemento aos manuais do equipamento de sistemas da série VF–“F” e suas
referências ao desempenho esperado baseiam-se na configuração da série “F”. Porém, as instruções de
propriedade e manutenção dos fluidos podem ser aplicadas separadamente para outras configurações
de sistema que solicitem os fluidos de operação definidos.
Esta instrução é para sistemas que exigem óleo lubrificante e fluido hidráulico de éster
fosfato ISO VG 46. Antes de prosseguir, verifique se esses são os fluidos corretos para o
sistema de lubrificação e para o sistema hidráulico fornecidos com o conjunto do gerador da
turbina.
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GEK 11022A Recomendações para Fluidos (Óleo Lubrificante
ISO VG 46 e Fluido Hidráulico de Éster Fosfato)
Os pacotes da série “VF” são classificados como tipo “F”, “HP”, “LP”, ou
“Q”, que designam o tipo de fluido hidráulico no número do modelo do
equipamento. “F” é o código para o fluido hidráulico de éster fosfato. O grau
de viscosidade exigido do óleo lubrificante não está definido no número do
modelo do equipamento.
Verificação
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Recomendações para Fluidos (Óleo Lubrificante GEK 11022A
ISO VG 46 e Fluido Hidráulico de Éster Fosfato)
O aspecto essencial do óleo para turbinas a vapor é que seu conjunto de aditivos
deve permanecer eficaz na presença de água e deve poder ser prontamente separado
da água (demulsibilidade).
Os óleos para ciclo combinado são formulados para fornecer a estabilidade térmica
em altas temperaturas e a resistência à oxidação necessárias para o serviço de
turbinas a gás com a tolerância à umidade e inibidores de ferrugem exigidos pelo
serviço de turbinas a vapor. As propriedades do óleo para turbinas de ciclo
combinado são caracterizadas por medidas de teste de estabilidade de oxidação
muito altas (TOST >6000) e baixa atividade inicial (NN < 0.1). Esses óleos são mais
caros que os óleos convencionais ou premium para turbinas a vapor, no entanto
fornecem ao proprietário do equipamento um meio aceitável para a utilização de
óleo um comum nas aplicações a vapor e a gás.
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GEK 11022A Recomendações para Fluidos (Óleo Lubrificante
ISO VG 46 e Fluido Hidráulico de Éster Fosfato)
Espera-se que os óleos premium para turbinas a vapor fabricados com matéria-prima
hidroprocessada ofereçam desempenho e vida útil superiores, especialmente sob
condições severas. Os óleos convencionais mais econômicos para turbinas a vapor
oferecem bom desempenho e excelente vida de serviço, especialmente quando se
pratica uma boa manutenção. Os óleos para ciclos combinados que também são
fabricados com matéria-prima hidroprocessada são mais caros, mas têm capacidades
comparáveis a óleos premium para turbinas a vapor. Os sintéticos (PAO) são os
mais caros e normalmente não são formulados para serviço em turbinas vapor.
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Recomendações para Fluidos (Óleo Lubrificante GEK 11022A
ISO VG 46 e Fluido Hidráulico de Éster Fosfato)
1. Propriedades do ISO VG 46
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GEK 11022A Recomendações para Fluidos (Óleo Lubrificante
ISO VG 46 e Fluido Hidráulico de Éster Fosfato)
3. Referência industrial
A. Formas de contaminação
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Recomendações para Fluidos (Óleo Lubrificante GEK 11022A
ISO VG 46 e Fluido Hidráulico de Éster Fosfato)
Todos os sistemas da série VF são fornecidos com filtros para fluxo pleno sem
desvios para controlar as partículas do óleo, bem como interceptar diretamente
grandes partículas no fornecimento de óleo para o equipamento.
Os filtros têm uma faixa de eficácia para tamanhos de partículas que têm capacidade
de controlar em função de sua capacidade nominal para tamanho de partículas.
Partículas maiores que a faixa ficam presas facilmente, com uma quantidade muito
pequena escapando pelos meios. Partículas dentro da faixa ficam presas com
eficácia proporcional ao seu tamanho. Muitas partículas menores que a capacidade
nominal do filtro também são presas, porém com uma eficácia muito reduzida.
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GEK 11022A Recomendações para Fluidos (Óleo Lubrificante
ISO VG 46 e Fluido Hidráulico de Éster Fosfato)
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Recomendações para Fluidos (Óleo Lubrificante GEK 11022A
ISO VG 46 e Fluido Hidráulico de Éster Fosfato)
A limpeza equivalente medida do fluido deve ter um código ISO igual ou superior a
19/17/15. Normalmente, o código ISO 4µ será alguns pontos mais alto que os
valores de 6 µ. O ISO 19/17/15 eqüivale ao NAS–1638 Classe 7 ou 8.
A confiabilidade a longo prazo exige uma limpeza maior que aquela inicialmente
aceitável para evitar danos. Os sistemas da série VF normalmente filtram os
conteúdos dos reservatórios 250 vezes por dia. A qualidade do óleo continua a
melhorar à medida que as partículas são removidas. Espera-se que em
funcionamento estável a limpeza será ISO 19/16/13 ou superior dependendo da
carga. Isso corresponde à NAS Classe 6 ou 7.
C. Água
No sistema de óleo da turbina a vapor, há uma fonte contínua de contaminação por umidade.
A entrada de água por operação transitória, vazamento da gaxeta de vedação, falhas do
equipamento e da atmosfera pode ser minimizada por práticas eficazes, porém o conteúdo
de água prejudicial não pode ser evitado sem ação corretiva.
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GEK 11022A Recomendações para Fluidos (Óleo Lubrificante
ISO VG 46 e Fluido Hidráulico de Éster Fosfato)
D. Ar
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Recomendações para Fluidos (Óleo Lubrificante GEK 11022A
ISO VG 46 e Fluido Hidráulico de Éster Fosfato)
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GEK 11022A Recomendações para Fluidos (Óleo Lubrificante
ISO VG 46 e Fluido Hidráulico de Éster Fosfato)
A carga de óleo deve ser substituída quando não tem mais capacidade de lubrificar e
proteger as máquinas, seja por deterioração progressiva ou pela contaminação por
substância estranha. O tempo em uso não é um preditor válido. Vida útil de óleo de 15 anos
não é raro no serviço de turbinas a vapor. Vida útil inferior a três anos e além de 25 anos são
menos freqüentes, mas não são fatos extraordinários.
Há muitos elementos motrizes para a deterioração do óleo; porém, a vida residual do óleo é
prontamente determinada pela análise laboratorial de alguns parâmetros-chave. Os
catalisadores principais da deterioração do óleo, contaminação sólida e água, também são
facilmente monitorados por amostragem de óleo. A amostragem rotineira também
identificará contaminação por substâncias estranhas. Esgotamento do aditivo ou
contaminação que afete as propriedades da superfície do óleo são aparentes pela observação
em operação.
Quando o óleo começa a deteriorar, deve ser substituído bem antes de suas propriedades
protetoras se exaurirem, a fim de evitar contaminação severa em todo o sistema. A extensa
contaminação residual presente mesmo depois de limpeza extensiva catalisará a deterioração
da carga de substituição.
B. Análise do óleo
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Recomendações para Fluidos (Óleo Lubrificante GEK 11022A
ISO VG 46 e Fluido Hidráulico de Éster Fosfato)
A amostragem de óleo para partículas e metais deve ser conduzida com mais
freqüência, com um intervalo recomendado de um a dois meses. As amostras devem
ser retiradas dos filtros a montante e abaixo.
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GEK 11022A Recomendações para Fluidos (Óleo Lubrificante
ISO VG 46 e Fluido Hidráulico de Éster Fosfato)
4. Referência industrial
O ASTM Standard D4378 In–Service Monitoring of Mineral Turbine Oils for Steam
and Gas Turbines (Monitoração em Serviço de Óleos Minerais para Turbinas a
Vapor e a Gás) é uma referência tradicional na indústria de energia.
O ASTM B4378 é uma referência conveniente aos clientes que possam não estar
familiarizados com o assunto e desejam informações do representante sobre como
estabelecer um programa de manutenção, embora, a aplicação mais ampla de novas
tecnologias de óleo combinada a projetos de sistemas de óleo mais robustos, como a
série VF, tenha acrescentado mais variabilidade. O fabricante do óleo junto com os
requisitos de desempenho do construtor do equipamento continuam a melhor
referência para o estabelecimento de um programa moderno de inspeção do óleo.
C. Testes-chave laboratoriais
É recomendável que a troca de óleo seja planejada para a próxima parada para
manutenção de rotina, caso as medidas do RBOT e do NN alcancem o limite de
advertência. O sistema pode continuar a funcionar. No entanto, a freqüência das
análises do óleo deve ser aumentada. Se os valores deterioram para o limite de
reprovação, deve ser planejada uma paralisação para manutenção imediatamente.
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Recomendações para Fluidos (Óleo Lubrificante GEK 11022A
ISO VG 46 e Fluido Hidráulico de Éster Fosfato)
A tabela define o critério de fim da vida útil para a troca de óleo. A tabela também resume
as ações recomendadas com base nas observações de outras características e propriedades
do óleo para auxiliar o proprietário a interpretar os resultados dos testes do óleo. O
proprietário é lembrado que buscar e registrar as mudanças nas condições do óleo são uma
parte fundamental da manutenção preventiva.
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GEK 11022A Recomendações para Fluidos (Óleo Lubrificante
ISO VG 46 e Fluido Hidráulico de Éster Fosfato)
Formação de espuma Não forma uma camada contínua estável Investigar; consultar o fornecedor de
óleo para reabastecimento de aditivos
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Recomendações para Fluidos (Óleo Lubrificante GEK 11022A
ISO VG 46 e Fluido Hidráulico de Éster Fosfato)
A Seção Fluido Hidráulico de Éster Fosfato é um complemento da GEK 46375E, Gerador da Turbina
a Vapor, Especificação e Manutenção do Fluido EHC. Esta instrução, GEK 110022, é específica para
o novo equipamento projetado com sistema de controle de ácidos à base de Selexorb®.
Os requisitos para o fluido novo são os mesmos do GEK 46375E; no entanto, os limites
recomendados de operação e reprovação são mais restritivos em função da capacidade de tratamento
do meio.
O fluido hidráulico exigido é um fluido éster fosfato triaril ISO VG 46. Os requisitos para o
fluido novo estão definidos em GEK–46357E na especificação de material GE D50A128.
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GEK 11022A Recomendações para Fluidos (Óleo Lubrificante
ISO VG 46 e Fluido Hidráulico de Éster Fosfato)
1. Filtragem fornecida
1. Água
2. Óleo da Turbina
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Recomendações para Fluidos (Óleo Lubrificante GEK 11022A
ISO VG 46 e Fluido Hidráulico de Éster Fosfato)
3. Cloro
O fluido de éster fosfato novo contém traços de resíduos de cloro provenientes do
processo de refino. Conteúdo adicional de cloro deve-se à contaminação externa.
4. Ar
O arrasto de ar pode ser um problema sério nos sistemas hidráulicos e causa de
falhas nas bombas e instabilidade do sistema de controle. Os projetos da série VF F
baseiam-se em bombas de sucção submersas, grandes volumes de fluido e bom
projeto hidráulico para evitar emissões de aeração. Ruído nas bombas indica
aeração. Verifique a integridade do respiro da carcaça da bomba e observe se há
parafusos soltos na bomba de sucção.
E. Propriedades do fluido hidráulico e limites de operação recomendados
Os seguintes limites são próprios do sistema da série VF “F” e outros que usem Selexsorb®
como meio de controle de ácidos.
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GEK 11022A Recomendações para Fluidos (Óleo Lubrificante
ISO VG 46 e Fluido Hidráulico de Éster Fosfato)
Os fluidos de éter fosfato são substâncias químicas complexas fabricados por processos
elaborados. Essa química está além de nosso interesse na operação prática e manutenção do
equipamento de geração de energia; no entanto, é benéfico compreender alguns princípios
básicos.
Os fluidos de éster fosfato triaril são fabricados pela reação de compostos fenólicos com
oxicloreto de fósforo em temperatura elevada na presença de um catalisador. O ácido
clorídrico, um subproduto da reação, é removido no processo de refino do produto.
Esterificação é o processo pelo qual um composto alcoólico reage com um ácido para criar
um éster e água. A esterificação pode ser revertida na presença de água, um processo
chamado de hidrólise. A hidrólise é acelerada pelo calor e pela acidez. Geralmente, ocorre
uma hidrólise parcial criando fosfatos ácidos em vez de uma hidrólise completa, que
resultaria em ácidos fosfóricos.
Os sistemas que sofreram deterioração a esse ponto requerem consideração individual. Para
assistência, contate o representante de serviços da GE.
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GEK 107122B
Novas informações, abril de 1999
Revisado, janeiro de 2001
GE Power Systems
Turbina a Gás
Estas instruções não têm o propósito de cobrir todos os detalhes ou variações do equipamento, nem de atender a todas as
eventualidades possíveis da instalação, operação ou manutenção. Se forem necessárias mais informações ou se surgirem problemas
específicos não satisfatoriamente cobertos no que se refere aos objetivos do comprador, a GE deve ser consultada.
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GEK 107122B Lavagem do Compressor de Turbina a Gás Classe F
ÍNDICE
I. ESCOPO .............................................................................................................................................. 2
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 .................................................................................................................................. 16
Tabela 2 .................................................................................................................................. 16
Tabela A1 ............................................................................................................................... 18
I. ESCOPO
Este documento aplica-se a todos os modelos de turbinas a gás oferecidos pela Divisão de Turbinas a
Gás que têm capacidade para execução de uma lavagem com água fora de linha em modo de
pulsação.
OBSERVAÇÃO
Recomenda-se que um procedimento específico para a unidade e uma lista de verificação sejam
criados por cada cliente. O procedimento e a lista de verificação devem incluir a configuração da
unidade para lavagem com água, a execução da lavagem e a restauração após a lavagem. Esses
procedimentos devem estar em conformidade com as diretrizes gerais incluídas neste documento.
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Lavagem do Compressor de Turbina a Gás Classe F GEK 107122B
II. INTRODUÇÃO
Uma perda de desempenho de turbinas a gás é detectada mediante redução na produção de energia e
aumento na taxa de calor e no consumo de combustível. A perda de desempenho é um resultado
direto de sujeira no compressor de fluxo axial. Compressores sujos resultam em redução do fluxo de
ar, menor eficiência do compressor e menor relação da compressão do compressor.
O tipo e o índice de sujeira em um compressor axial dependem do ambiente no qual ele opera e da
filtragem de entrada presente. A experiência demonstra que os depósitos de sujeira consistem em
quantidades variáveis de umidade, óleo, fuligem, componentes solúveis em água, resíduos insolúveis
e produtos de corrosão do material das lâminas do compressor. Geralmente, os depósitos de sujeira
são agregados por umidade e óleo. Caso esteja ocorrendo corrosão das lâminas, os produtos de
corrosão promoverão e estabilizarão o depósito. É importante minimizar os depósitos de sujeira,
reduzindo os vazamentos de óleo e a ingestão de componentes oleosos (emanações de óleo
lubrificante). Uma boa filtragem pode reduzir bastante o acúmulo de sujeira. Não é possível reduzir a
formação de umidade em ambientes úmidos. A umidade é formada na entrada do compressor, quando
o ar úmido é resfriado abaixo do seu ponto de condensação como resultado de ser acelerado até cerca
de Mach = 0,5. O documento GER 3601, “Ambiente Operacional e Avaliação de Material do
Compressor de Turbina a Gás”, discute os fatores que influenciam a sujeira e a corrosão no
compressor.
Existem dois métodos básicos para determinar a limpeza do compressor. Inspeção visual e
monitoramento de desempenho. Ambos são descritos abaixo.
A. Inspeção visual
A inspeção visual envolve parar a unidade, remover o alçapão de inspeção da câmara de entrada
e inspecionar visualmente a entrada do compressor, a campânula, as pás-guia de admissão e a
etapa inicial do empalhetamento.
Se qualquer depósito, incluindo poeira ou películas, puder ser limpo ou raspado nessas áreas, o
compressor está sujo o suficiente para que o desempenho seja afetado. A inspeção inicial também
revela se os depósitos são oleosos ou secos. Para depósitos oleosos, é necessária uma lavagem
com água e detergente. A origem do óleo deve ser localizada e uma correção deve ser efetuada
antes da lavagem para evitar a recorrência da introdução de impurezas.
Caso sejam encontrados apenas depósitos secos, a lavagem apenas com água pode ser suficiente.
B. Monitoramento de desempenho
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GEK 107122B Lavagem do Compressor de Turbina a Gás Classe F
Os dados de desempenho são obtidos operando a unidade com carga base em estado estável e
registrando a produção, a temperatura de exaustão, a temperatura do ar de entrada, a pressão
barométrica, a temperatura e a pressão de descarga do compressor e o consumo de combustível.
Os dados devem ser coletados cuidadosamente, com a unidade aquecida e operando em
condições normais.
O documento GEK 28166, “Procedimento de Teste de Desempenho em Campo”, pode ser usado
como guia para avaliar o desempenho da máquina antes ou depois da limpeza do compressor. A
finalidade desse documento específico é estabelecer o desempenho de máquinas de acionamento
de gerador. Os trechos apropriados, porém, também podem ser usados para avaliar a eficácia da
limpeza para outras aplicações. As taxas de produção de energia e de calor podem ser corrigidas
para uma condição padrão usando as curvas de desempenho da turbina, e é possível analisar a
eficácia e a taxa de compressão do compressor. Os níveis de desempenho atuais podem ser
comparados a esses dados de linha de base e ajudarão a determinar a área de problema.
Recomenda-se que a lavagem com água em linha seja abordada na permissão de ar operacional da
instalação. Os órgãos regulamentadores podem interpretar isso como uma fonte de emissões a curto
prazo adicional, que requer uma isenção similar à fornecida para condições de partida, parada e
transientes.
A General Electric não recomenda o uso de detergentes durante a lavagem em linha. Para lavagem
fora de linha, a GE recomenda e estimula o uso de detergentes. A eficácia do detergente durante uma
lavagem em linha é limitada, porque não há período de imersão como na lavagem fora de linha.
Considerando que a lavagem em linha é mais eficaz quando executada diariamente, a especificação
sobre o líquido deve ser mais restritiva para a lavagem em linha do que para a lavagem fora de linha.
A duração de uma lavagem em linha é limitada a 30 minutos por dia, para minimizar o potencial de
erosão por água da seção dianteira do compressor. As especificações de água para a lavagem em linha
são fornecidas na Tabela 1. Da mesma forma, a solução de água ou detergente que está sendo usada
durante a lavagem fora de linha também deve atender às especificações da Tabela 1. O detergente
concentrado que pode ser usado para a lavagem fora de linha deve atender à Especificação do
Detergente para Lavagem do Compressor, no Apêndice 1 deste documento. Há restrições adicionais
para garantir que não ocorrerão danos aos componentes da turbina.
Com exceção do pH, o objetivo das restrições nessas especificações é evitar depósitos e corrosão no
caminho do gás quente. A restrição de pH refere-se à corrosão no sistema de manuseio de água. Após
o contato com o ar, a água desmineralizada de alta pureza terá um pH no intervalo entre 5,0 e 6,0.
Portanto, foi especificada uma tolerância no nível de pH, considerando que este é o motivo para o pH
baixo.
Em geral, os depósitos conterão algum material solúvel em água e óleos. Os últimos serão mais
adequados para remoção com detergente, mas o depósito pode ser removível em lavagem somente
com água, dependendo da quantidade de material solúvel em água que estiver presente. A água
quente, entre 150 e 200°F (66-93°C), geralmente é mais eficaz do que a água fria, mas seu uso não é
obrigatório.
4
Lavagem do Compressor de Turbina a Gás Classe F GEK 107122B
Para uma lavagem em linha, a temperatura de entrada do compressor, CTIM no Painel de Controle da
Turbina, deve ser superior a 50°F (10°C). Isso evita a formação de gelo nas pás-guia de admissão e
na entrada do compressor. A CTIM deve ser medida com o aquecimento da sangria de entrada
desativado.
A lavagem com água em linha não deve ser executada quando o aquecimento da sangria de entrada
estiver operacional por qualquer motivo. Não force a desativação do aquecimento da sangria de
entrada para satisfazer esta restrição. Se o aquecimento da sangria de entrada for desativado por
qualquer motivo durante a lavagem, o procedimento de lavagem com água deve ser suspenso.
Para a lavagem com água fora de linha, o operador deve adotar as precauções apropriadas para evitar
congelamento na entrada do compressor, na turbina a gás, e no sistema de exaustão e drenagem. A
lavagem com água fora de linha não pode ser executada em temperaturas de entrada do compressor
(CTIM) inferiores a 40°F (4°C), medidas durante a partida.
Os seguintes requisitos técnicos mínimos devem ser atendidos para que o skid de lavagem com água
faça interface com o painel de controle da turbina para aplicações de lavagem com água em modo de
pulsação fora de linha.
A. A saída do Skid de Lavagem com água deve atender aos requisitos de fluxo, pressão e
temperatura definidos no Diagrama Esquemático de Tubulação (MLI 0442).
B. O Painel de Controle da Turbina deve abrir e fechar a válvula VA16–1, usando o acionador
solenóide 20TW–4, durante os ciclos de lavagem e enxágüe da lavagem com água fora de linha.
A válvula não deve ficar aberta durante mais de um minuto durante o envio de água para o
distribuidor fora de linha. Além disso, a válvula deve ser fechada durante no mínimo 3 minutos e
no máximo 20 minutos entre os ciclos de ativação/desligamento, dependendo do modo de
lavagem.
C. Pontos de interface:
2. Saída de contato do painel de controle da turbina para o skid de lavagem com água,
identificando o acionamento e o desligamento da bomba durante os ciclos de
lavagem/enxágüe.
3. Saída de contato do skid de lavagem com água para o painel de controle da turbina,
indicando o fluxo de água para a turbina.
4. Saída de controle do skid de lavagem com água para o painel de controle da turbina,
indicando problemas.
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GEK 107122B Lavagem do Compressor de Turbina a Gás Classe F
Se um cliente ou AE fornece o skid de lavagem com água, o terceiro que fornece o skid será
responsável pelo funcionamento adequado e pela operabilidade do skid de lavagem com água.
em MLI 0442.
A lavagem com água fora de linha do compressor é recomendada se ocorrer uma degradação de
10% ou superior do desempenho do compressor devido à sujeira.
1. Preparação.
a. A solução para lavagem fora de linha deve atender aos requisitos da Tabela 1 e o
concentrado de detergente deve atender aos requisitos do Apêndice 1.
CUIDADO
Para evitar choque térmico, a temperatura média da folga da roda não pode
ser mais de 120°F (67°C) superior à temperatura da lavagem com água.
• O fluxo das válvulas de drenagem de partida falsa (VA17) deve ser desviado do
tanque de lodo para um tanque de efluentes de lavagem com água em turbinas que
operam com combustível líquido ou têm essa capacidade. Em máquinas somente a
gás, pode não haver válvulas de drenagem de partida falsa, somente válvulas de
drenagem de lavagem com água manuais.
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Lavagem do Compressor de Turbina a Gás Classe F GEK 107122B
OBSERVAÇÃO
O fluxo de drenagem de partida falsa ou qualquer fluxo que normalmente vai para o tanque de
lodo deve ser desviado de seu caminho “normal” em direção ao tanque de lodo para o sistema
de drenagem de efluentes de lavagem com água para evitar transbordamento do tanque de
lodo. Além disso, os efluentes de drenagem de partida falsa devem estar visíveis para que se
possa avaliar a eficácia do ciclo de lavagem.
• Feche a válvula instalada nas linhas AD–2 (MLI 0417) fornecendo ar de descarga
do compressor para as válvulas de drenagem de partida falsa, se aplicável, e abra o
dreno posterior.
OBSERVAÇÃO
Esta etapa é necessária para evitar que a água de lavagem entre no sistema de resfriamento do
chassi de exaustão durante o ciclo de lavagem.
• Feche as válvulas isoladoras nas linhas AE–9 e AE–13. Abra todos os drenos de
ponto baixo imediatamente acima das válvulas isoladoras (CA52 e CA53).
• Feche a válvula isoladora acima de AD–6. Abra o dreno de ponto baixo (CA54) no
lado de admissão de AD–6.
7
GEK 107122B Lavagem do Compressor de Turbina a Gás Classe F
• Feche VM15–1 manualmente ou, se for fornecida uma válvula motorizada, garanta
que esteja fechada.
2. Procedimento de lavagem
Antes de instalar os bocais em linha e fora de linha e usar o sistema de lavagem com água
pela primeira vez no campo, é necessário executar um procedimento de descarga preliminar
nas linhas de suprimento de lavagem com água para limpar o sistema de rebarbas, poeira,
fragmentos de solda, etc. As recomendações para descarga podem ser encontradas no
documento 363A4220, “Procedimento para Descarga em Lavagem com Água”.
A velocidade de vazão da lavagem com água fora de linha é especificada pelo indicador de
fluxo fora de linha, localizado no esquema do sistema de lavagem com água na base (MLI
0442).
8
Lavagem do Compressor de Turbina a Gás Classe F GEK 107122B
OBSERVAÇÃO
O orifício acima da válvula de injeção pneumática VA16–1 deve ser dimensionado pelo
cliente para fornecer a pressão adequada e, assim, fluir para os bocais de pulverização fora
de linha. É necessário verificar se esse orifício foi redimensionado antes da lavagem.
As etapas a seguir devem ser executadas no skid de lavagem com água (caso seja fornecido
pela General Electric) antes de iniciar a lavagem com água em modo de pulsação:
a. Na tela Turbine Main Control Display, coloque a Master Select Switch na posição
CRANK. Selecione Water Wash Control User Defined Display no monitor do painel de
controle da turbina. Selecione OFF-LINE WATER WASH ON (L43Bwon_CPB).
b. No Main Control Display, inicie um sinal START da turbina. Esse comando acionará a
turbina para velocidade de lavagem com água pelo LCI depois que as temperaturas
permitidas (temperaturas da folga da roda e de entrada) forem alcançadas.
Uma pré-lavagem será iniciada para descarregar todos os contaminantes soltos, como poeira
e terra, do compressor antes da aplicação de detergente durante o ciclo de detergente. Esta é
uma aplicação somente de água que reduz a quantidade de partículas de resíduos que podem
ficar decantadas na espuma do detergente.
OBSERVAÇÃO
d. Coloque a válvula de três posições fornecida pelo cliente (se aplicável) acima de PC
WW1 na posição de drenagem.
e. No skid de lavagem com água, coloque a válvula de esfera normalmente fechada acima
do venturi, na linha de detergente, na posição aberta.
apropriado necessário para a descarga (cada instalação pode ter um tempo diferente,
dependendo do fluxo da bomba e do arranjo da tubulação).
As etapas d até h deste procedimento garantem que água e detergente estejam presentes na
linha acima de VA16–1 antes do início do ciclo de lavagem.
Ao fim do período de imersão, a tubulação fornecida pelo cliente deve ser lavada com água
antes do enxágüe descrito nas etapas k até o.
k. Coloque a válvula de três posições fornecida pelo cliente (se aplicável) acima de PC
WW1 na posição de drenagem.
OBSERVAÇÃO
A etapa k é importante para evitar que o detergente entre no distribuidor fora de linha
durante o ciclo de enxágüe.
p. As etapas k até o anteriores garantem que somente água entre na unidade durante o
ciclo de lavagem. O objetivo do ciclo de enxágüe é remover o detergente das áreas de
superfície das lâminas do compressor e enxaguar o restante da unidade.
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Lavagem do Compressor de Turbina a Gás Classe F GEK 107122B
OBSERVAÇÃO
No caso de uma lavagem com água interrompida, a unidade não deve ser reiniciada até que
todo o ciclo de ciclo de enxágüe e secagem esteja completo.
x. Para finalizar o ciclo de secagem da lavagem com água fora de linha, selecione o botão
OFF do visor da interface do painel de controle da turbina. Esta etapa encerra o Ciclo
de Lavagem Fora de Linha.
3. Restauração
• O fluxo das válvulas de drenagem de partida falsa (VA17) deve ser desviado de
volta do tanque de efluentes de lavagem com água para o tanque de lodo em
turbinas que operam com combustível líquido ou que têm esta capacidade (não
aplicável a máquinas somente a gás).
CUIDADO
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GEK 107122B Lavagem do Compressor de Turbina a Gás Classe F
OBSERVAÇÃO
• Abra a válvula instalada nas linhas AD–2 (MLI 0417), fornecendo ar de descarga
do compressor para as válvulas de drenagem de partida falsa, se aplicável, e feche
o dreno posterior.
CUIDADO
É fundamental que esta válvula seja aberta para evitar danos à turbina.
CUIDADO
É fundamental que esta válvula seja aberta para evitar danos à turbina.
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Lavagem do Compressor de Turbina a Gás Classe F GEK 107122B
CUIDADO
CUIDADO
CUIDADO
CUIDADO
É fundamental que esta válvula seja aberta para evitar danos à turbina.
OBSERVAÇÃO
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GEK 107122B Lavagem do Compressor de Turbina a Gás Classe F
OBSERVAÇÃO
No prazo de 24 horas após o fim de uma lavagem com água fora de linha e da
restauração da unidade para a configuração de ignição normal, a unidade deve
operar em FSNL durante 5 minutos.
No passado, a lavagem com água em linha pode ter resultado em um embaçamento das
lentes do detector de chamas, com base no tipo de detector de chama, no modelo da
turbina a gás e no sistema de combustão. A experiência operacional demonstra que este
não é um problema com os sistemas de combustão DLN 2.0, 2.0+ e 2.6. Observa-se que
a lavagem em linha pode resultar em níveis inaceitáveis de saída de emissões durante o
ciclo de lavagem.
1. Preparação
d. Para unidades que operam com injeção de água ou vapor para controle de NOx
ou aumento de potência, a injeção de água ou vapor deve ser desativada ou
reduzida para um máximo de 3% do fluxo de entrada do compressor.
2. Procedimento de lavagem
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Lavagem do Compressor de Turbina a Gás Classe F GEK 107122B
OBSERVAÇÃO
C. Resultados da lavagem
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GEK 107122B Lavagem do Compressor de Turbina a Gás Classe F
TABELA 1
ESPECIFICAÇÃO DE QUALIDADE
TABELA 2
O volume total representa o volume de água mínimo que deve ser usado durante
uma lavagem do compressor fora de linha completa. O volume total variará com
base na decisão do operador de executar ou ignorar os pulsos de enxágüe adicionais
depois da seqüência de enxágüe.
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Lavagem do Compressor de Turbina a Gás Classe F GEK 107122B
APÊNDICE
I. ESCOPO
II. REQUISITOS
A. O composto de limpeza, quando misturado com água na concentração prescrita pelo fabricante,
deve atender às especificações de qualidade da água para lavagem com água em linha e fora de
linha fornecidas na Tabela 1. No estado puro, atenderá às especificações fornecidas na Tabela
A1.
B. O resíduo ou conteúdo de cinza do composto de limpeza não pode superar 0,01%. Consulte o
teste IV A.
D. O composto de limpeza e suas misturas com água não podem formar depósitos gomosos em
condições de compressor.
E. O ponto de fulgor Pensky-Martens do composto de limpeza deve ser superior a 140°F (60°C)
(ASTM D93).
A. O uso do composto de limpeza não deve ter efeito adverso em materiais do sistema do motor,
como os materiais do compressor ou de turbinas.
IV. TESTES
Aproximadamente 10 g de composto de limpeza devem ser pesados com uma precisão de 0,1 mg
em um cadinho de porcelana com tara. O cadinho deve ser aquecido a 221° ± 2°F (105° ± 1°C)
durante 24 horas, e depois aquecido a 464° ± 4°F(240° ± 2°C) durante as 24 horas seguintes.
Depois disso, o cadinho e seu conteúdo devem ser colocados cuidadosamente sobre um
queimador de gás Bunsen. Em seguida, o cadinho deve ser colocado em um forno de mufla a
1.900°F (1.040°C) durante 2 horas. O cadinho deve ser transferido para um secador, resfriado e
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GEK 107122B Lavagem do Compressor de Turbina a Gás Classe F
pesado até que o peso esteja constante. O conteúdo de cinza deve ser calculado como
porcentagem do peso inicial do composto de limpeza.
Uma parte de 150 ml de um composto de limpeza bem misturado deve ser vertida em duas
garrafas de vidro quimicamente limpas e resistentes à pressão de 250 ml, com
aproximadamente 9,5 polegadas (24,1 cm) de altura e 2,5 polegadas (6,4 cm) de diâmetro
externo. Uma garrafa deve ser tampada e armazenada no escuro durante pelo menos seis
dias, em temperatura ambiente. Uma faixa de aço de 6 x 0,5 x 0,02 pol. (15,2 x 1,3 x 0,05
cm), de acordo com MIL–S–7952, deve ser polida para remover a contaminação de
superfície e, em seguida, limpa por fervura durante um minuto em álcool isopropílico
quimicamente puro e um minuto em solventes minerais. A faixa de aço deve ser colocada
na outra garrafa de teste e a garrafa deve ser tampada. A garrafa tampada que contém a
faixa de aço deve ser sacudida vigorosamente durante um minuto.
2. Procedimento
A garrafa tampada que contém a faixa de aço deve ser colocada de molho em água e
aquecida em progressão uniforme até uma temperatura de 140° ± 4°F (60° ± 2°C) durante
um período de cinco horas. Deve ser mantida nessa temperatura durante três horas. Nenhum
calor deve ser aplicado à água durante a noite. O procedimento de aquecimento acima deve
ser repetido diariamente, durante cinco dias. (Este teste não precisa necessariamente ser
realizado se for usado um tempo de intervalo para regular a temperatura automaticamente.
O teste pode ser iniciado em uma quarta-feira, quinta-feira ou sexta-feira e, mesmo assim, a
remoção da garrafa sob pressão pode ocorrer em um dia útil). Na manhã do sexto dia, a
garrafa deve ser removida do banho, destampada, examinada para separação e a faixa de
aço deve ser retirada cuidadosamente do composto de limpeza. A separação em camadas
pode ser uma causa para rejeição. A faixa de aço que foi imersa no composto deve ser
examinada em busca de sinais de corrosão e escurecimento desigual. A garrafa aberta deve
ser tampada e as duas garrafas devem ser sacudidas vigorosamente durante um minuto,
depois devem permanecer em repouso durante uma hora em temperatura ambiente e, em
seguida, examinadas. Qualquer alteração na cor e na uniformidade da amostra envelhecida
deve ser considerada como indicação de propriedades de estabilidade insatisfatórias.
TABELA A1
18
PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO.
g
GE Power Systems
General Electric Company
One River Road, Schenectady, NY 12345
518 • 385 • 2211 TX: 145354
GEK 28166A
g
Revisado, janeiro de 1997
GE Power Systems
Turbina a Gás
Estas instruções não têm o propósito de cobrir todos os detalhes ou variações do equipamento, nem de atender a todas as
eventualidades possíveis da instalação, operação ou manutenção. Se forem necessárias mais informações ou se surgirem problemas
específicos não satisfatoriamente cobertos no que se refere aos objetivos do comprador, a GE deve ser consultada.
© 1997 GENERAL ELECTRIC COMPANY
GEK 28166A Procedimento de Teste de Desempenho de Campo
ÍNDICE
I. GERAL ............................................................................................................................................3
IV. AVALIAÇÃO..................................................................................................................................6
V. CONCLUSÃO.................................................................................................................................6
FIGURA
2
Procedimento de Teste de Desempenho de Campo GEK 28166A
I. GERAL
Esta instrução especifica os métodos e equipamentos que devem ser usados durante os testes de
desempenho no campo de turbinas a gás de trabalho pesado, que utilizam a estação de instrumentação.
Aplica-se apenas a usinas de energia com geradores a turbina.
O objetivo principal do teste deve ser a medição da saída da turbina ou gerador e o consumo de calor
combustível em uma ou mais condições de carga.
Dados de apoio suficientes devem ser registrados para possibilitar a correção do desempenho testado
para as condições padrão, de forma que possa ser feita uma comparação precisa entre as capacidades
testada e linear da máquina e a taxa de calor em condições especificadas.
As folhas de dados anexas devem ser usadas para registrar os dados dos testes. Foram elaboradas para
fornecer as informações necessárias para a avaliação do desempenho aero-termodinâmico da turbina a
gás apenas. Quaisquer outros dados operacionais devem ser anotados separadamente a fim de evitar a
interferência com os requisitos de tempo para o teste de desempenho.
Um ponto de teste consiste de quatro conjuntos de leituras dos instrumentos tirados em intervalos de
10 minutos em um período de 30 minutos depois de as condições estáveis terem sido atingidas (3.12).
Considera-se que a máquina está em estado estável quando as temperaturas da folga da roda não se
alteram mais de 5°F (3°C) em 15 minutos antes do ponto de teste.
A experiência demonstrou que os pontos de teste para turbinas a gás que cobrem um período maior
que meia hora podem experimentar alterações nas temperaturas do ar de entrada, as quais mudam as
características de operação da usina geradora e tornam o teste menos preciso.
Podem não ser necessárias medidas de velocidade quando uma unidade acionada por gerador de eixo
único está conectada a um grande sistema de energia. Quando o sistema de energia é pequeno ou
quando ocorrem variações de freqüência maiores de 0,5%, a velocidade (ou freqüência) da turbina
deve ser medida por um tacômetro eletrônico ou equivalente.
A saída média do gerador deve ser medida por um wattímetro-hora polifásico (4.24).
A carga deve ser calculada por temporização cuidadosa, com cronômetro ou equivalente, um número
fixo de voltas do disco por todo o ponto de teste, fazendo a média desses tempos e calculando a saída
média de energia resultante pela aplicação do fator apropriado (pri. Kh) estampado na superfície do
multímetro.
3
GEK 28166A Procedimento de Teste de Desempenho de Campo
De forma ideal, o número total de voltas do disco deveria ser contado para todo o ponto de teste.
Todavia, trata-se de tarefa tediosa e raramente vale a pena. Em vez disso, deve ser feita uma contagem
de 20 voltas continuamente em todo o ponto tendo como única interrupção o registro do tempo
decorrido de cada grupo de voltas.
A temperatura de escape da turbina a gás será medida pelos termopares de controle da unidade
montados na câmara de escape (4.56).
É muito importante que o sistema de indicação de temperatura seja ajustado e calibrado no local com
uma fonte conhecida de milivots antes do teste, de forma que forneça dados confiáveis. Se mais de
25% dos termopares de controle estiverem inoperantes, o teste de desempenho não deve ser
conduzido.
Quando são usados manômetros de líquido em-vidro, são permitidos orifícios menores que 5/16
polegada (0,079 cm) (4.59).
A pressão barométrica na instalação da turbina a gás deve ser medida com um barômetro aneróide ou
de mercúrio. É necessária uma precisão mínima de leitura de 0,01 polegada (0,03 cm) de Hg (4.65).
Conforme consta no parágrafo 5.33 do código, a umidade relativa do ar de entrada tem efeitos
desprezíveis sobre a energia de saída e o consumo de calor. Portanto, será ignorada na avaliação do
desempenho.
A. Consumo de combustível
Para unidades projetadas para queimar mais de um tipo de combustível, o combustível líquido
normalmente apresenta maior precisão de teste e repetibilidade, devendo, portanto, ser o
preferido. Se houver uma opção de combustíveis líquidos, os combustíveis mais leves dão
resultados de testes mais precisos.
1. Combustível líquido
O fluxo do combustível líquido deve ser medido por um medidor de deslocamento positivo
calibrado. O combustível total consumido durante o teste de exatos 30 minutos, medidos por
um cronômetro, deve ser registrado. A temperatura do combustível no medidor também
deve ser medida.
Uma amostra do combustível consumido durante o teste deve ser levada ao laboratório para
medição do maior valor de aquecimento (HHV) e gravidade específica. O menor valor de
aquecimento (LHV) é determinado pelo método especificado no parágrafo 4.45 do PTC 22-
1966.
4
Procedimento de Teste de Desempenho de Campo GEK 28166A
2. Gás Combustível
O gás combustível deve ser medido com um orifício de medição plano instalado segundo os
padrões ASME ou AGA. Consulte a Figura 1. A pressão acima é medida por um
manômetro de precisão, a queda de pressão por um manômetro, a temperatura do gás por
um termômetro ou termopar.
Durante o teste, deve ser retirada uma amostra de gás do sistema de combustível para
medição em laboratório do maior valor de aquecimento e da gravidade específica. Será
usada uma razão (HHV/LHV) de 1.11 para calcular o menor valor de aquecimento.
O cálculo do fluxo de gás será realizado segundo os padrões ASME ou AGA conforme
descrito em ASME PTC 19.5; 4-1959 ou AGA Report #3.
5
GEK 28166A Procedimento de Teste de Desempenho de Campo
Se for usado equipamento de recuperação de calor não utilizado, a pressão estática de escape da
turbina no flange, ou próximo a ele, deve ser medida com a utilização de, pelo menos, sondas de
pressão estática de quatro discos.
Quando os testes são realizados no modo “Base” e “Pico”, o sistema de controle da turbina deve ser
regulado para operar na temperatura média correta de escape para turbina a gás nas condições de teste,
conforme definido pela curva de controle adequada.
IV. AVALIAÇÃO
Os resultados dos testes baseiam-se nos dados médios registrados durante o teste. As médias dos
resultados são corrigidas para as condições padrão, usando-se as curvas de correção apropriadas para
a instalação. O desempenho, conforme indicado pela determinação do consumo calorífico com base
nos resultados dos testes, é definido por:
Consumo Calorífico = Consumo de Calor
Saída de energia
Quando é necessário tomar decisões com base nos resultados dos testes, deve-se reconhecer a
tolerância em virtude de incertezas de medições associadas a cada resultado de teste individual.
As tolerâncias relacionadas a resultados de testes são definidas como sendo duas vezes o desvio
padrão estimado (2 Σ), computado a partir das tolerâncias associadas a cada parâmetro de teste
medido e a influência daqueles parâmetro sobre o cálculo dos resultados dos testes corrigidos.
V. CONCLUSÃO
Esse procedimento pode ser usado para medir periodicamente o desempenho da unidade a fim de
estabelecer tendências e determinar a eficácia da limpeza do compressor. Esses dados devem ser
guardados para servir de referência histórica.
6
Procedimento de Teste de Desempenho de Campo GEK 28166A
Condição do ambiente
Temp. de entrada no
compressor. °F
Pressão barométrica
Polegadas de mercúrio
Descarga do compressor
Pressão PSIG
Manômetro da unidade
Manômetro de precisão
Medição de combustível -
Óleo*
Leitura do medidor de
combustível - Gal
Tempo decorrido - Min.
Temperatura do combustível °F
Tipo de medidor de
combustível e Nº de série
Óleo lubrificante
Temp. do coletor da turbina °F.
Temp. do tanque de óleo
lubrificante. °F
Registrado por ______________________________________
*Para dados de uso de gás combustível em Consumo de Combustível
7
GEK 28166A Procedimento de Teste de Desempenho de Campo
ESTAÇÃO_____________________________________________________
ID da Data
unidade
Nº de série da Modo de
turbina a gás operação
Nº de série do Página de
gerador dados
Número do
teste
Número da leitura 1 2 3 4
Hora do início da leitura
Temperaturas da folga da roda °F
Descarga do compressor esquerdo
Descarga do compressor direito
Primeiro estágio anterior
Primeiro estágio anterior
Primeiro estágio posterior
Primeiro estágio posterior
Segundo estágio anterior
Segundo estágio anterior
Segundo estágio posterior
Segundo estágio posterior
Terceiro estágio posterior
Terceiro estágio posterior Quando
Terceiro estágio anterior Aplicável
Terceiro estágio anterior
Temperaturas de escape - termopar de
controle °F
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
Média de escape
Elétrica
Calculada
Registrado por ______________________________________
8
Procedimento de Teste de Desempenho de Campo GEK 28166A
Número da leitura 1 2 3 4
Hora do início da leitura
Painel da turbina
Ponto de ajuste
VCE
Painel do gerador
Megawatts
Registre o tempo de WHM na Pág. 10
WHM (seg/20 voltas)
Megavars
Tensão do gerador, kV
Fase 1-2
Fase 2-3
Fase 3-1
Ampères do gerador, kA
Fase 1
Fase 2
Fase 3
Tensão de excitação
Ampères de excitação
Freqüência, Hertz
Registrado por ______________________________________
9
GEK 28166A Procedimento de Teste de Desempenho de Campo
Fator Pri Kh
Comentários/Cálculos
10
Procedimento de Teste de Desempenho de Campo GEK 28166A
11
g
GE Power Systems
General Electric Company
Data emissão 11/77 One River Road, Schenectady, NY 12345
Reformatado 1/93 518 • 385 • 2211 TX: 145354
Tab 12
g
GEK 107415
Revisado, junho de 2000
GE Power Systems
Turbina a Gás
Sistema de Partida
A alimentação elétrica para a partida das turbinas a gás é fornecida pelo sistema de partida
estática. O sistema de partida estática proporciona ao gerador tensão e corrente de freqüência
variável. Dessa forma, o gerador pode atuar como o motor de partida necessário para que a
turbina a gás seja ligada. O sistema de partida estática é formado pelos seguintes componentes
principais:
2. Transformador isolador
O turning gear fornece a energia necessária para separar e girar a turbina antes que ela seja
ligada e também para girar o eixo após a parada da turbina, evitando assim a deformação do
eixo.
O turning gear irá separar a turbina e girar lentamente em 5 a 7 r.p.m. No caso de falta de
energia, o turning gear está equipado com o recurso de giro manual do sistema de rotor.
Estas instruções não têm o propósito de cobrir todos os detalhes ou variações do equipamento, nem de atender a todas as
eventualidades possíveis da instalação, operação ou manutenção. Se forem necessárias mais informações ou se surgirem problemas
específicos não satisfatoriamente cobertos no que se refere aos objetivos do comprador, a GE deve ser consultada.
© 2000 GENERAL ELECTRIC COMPANY
GEK 107415 Sistema de Partida
B. Operação
No sinal de partida, as bombas elevatórias de óleo são acionadas para levantar o rotor
estacionário para fora das superfícies do rolamento. O sistema de elevação da pressão do
rolamento deve estar em operação antes que o turning gear seja energizado. Isso reduz
significativamente a quantidade de torque de partida e de separação requerida pela máquina e
minimiza os danos ao rolamento durante a partida. A separação do sistema do rotor é obtida
pela energização do motor de indução do turning gear. Uma engrenagem redutora helicoidal de
dupla redução é instalada com o eixo oco, no qual é montada a embreagem SSS. O engate
automático da embreagem SSS fornece transmissão elétrica direta ao sistema do rotor. O
turning gear girará o sistema do rotor em 5 a 7 r.p.m. Quando a partida estática começa a
seqüência de partida e acelera o rotor, a embreagem SSS automaticamente desengata o turning
gear do rotor da turbina.
A partida estática iniciará a operação no modo “pulsado”, mudando para o modo “comutado por
carga” assim que possível. A partida estática alimentará a corrente do estator de freqüência
variável (armadura) requerida pelo gerador para funcionar como motor síncrono e acionará a
turbina a gás. A partida estática controlará o sistema de excitação durante a partida estática para
regular a corrente do campo (rotor) conforme necessário para manter o fluxo requerido e a
tensão do gerador. Para acelerar a turbina, o sistema de partida estática opera, durante alguns
minutos, em 25 a 30 por cento da velocidade nominal a fim de depurar o sistema. No final do
período de depuração, o LCI retira a energia do gerador, permitindo que a unidade opere
inercialmente em cerca de 15% da velocidade. A turbina é acionada e, em seguida, acelerada a
uma velocidade auto-sustentada de aproximadamente 90%. As correntes da partida estática
serão reduzidas conforme a necessidade, até que o meio de partida não seja mais requerido.
Depois de obtida a velocidade auto-sustentada, o sistema de controle carrega e sincroniza o
turbogerador a gás. A operação do aterramento neutro e das chaves de desligamento do estator é
automaticamente controlada durante o processo de partida.
Durante a parada da turbina, à medida que ela desacelera a uma velocidade abaixo da
velocidade do turning gear (5 a 7 r.p.m), a embreagem SSS será engatada se o motor de giro for
energizado para propiciar esfriamento do rotor de giro lento. Esse esfriamento continua até que
as temperaturas de folga da roda da turbina a gás diminuam à temperatura ambiente.
O sistema de turning gear está dimensionado para fornecer separação do sistema de eixo com o
sistema de elevação da pressão do rolamento operando na turbina a gás e no gerador, para
acionamento manual e motorizado do trem de rotores.
2
GEK 107415 Sistema de Partida
***ADVERTÊNCIA***
3
g
GE Power Systems
General Electric Company
One River Road, Schenectady, NY 12345
518 • 385 • 2211 TX: 145354
GEH-6373
Acionadores de CA
Série Innovation™
Inversor Comutado
por Carga
Manual do Usuário
PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO.
Acionadores de CA
Série Innovation™
Publicação: GEH-6373
Data da emissão: 31/03/1998
Impresso no Brasil.
ADVERTÊNCIA
CUIDADO
Observação
ADVERTÊNCIA
ADVERTÊNCIA
A Figura 2-4 ilustra o processo de comutação da • Quando a tensão através do tiristor é positiva,
corrente do motor/inversor de uma saída para a ele pode ser disparado na condução.
seguinte. Os princípios se aplicam à ponte do
retificador e à ponte do inversor. Essa comutação • Isso não permite fluxo de corrente na direção
controlada por fases se baseia nas duas inversa. Dessa forma, em um circuito de tensão
características a seguir do tiristor: alternada, a condução do tiristor pára e a
inversão da tensão começa a aparecer quando a
corrente fica igual a zero.
Em baixas velocidades, a força eletromotriz (emf) Ao detectar que o fluxo atingiu uma magnitude
induzida é suficiente para comutar os tiristores no suficiente, o controle do LCI muda para o modo de
conversor da carga. Portanto, neste modo, o disparo segmentado com comutação. Nesse modo:
conversor da carga deve operar com acendimento
com comutação. • O disparo do inversor é sincronizado com os
cruzamentos do fluxo do motor
2-3.3. Operação/modos de acendimento com
comutação • O motor é operado próximo ao fator de
potência de integridade para obter o torque
A operação de acendimento com comutação é máximo
utilizada:
• O disparo do inversor é ajustável em passos ou
• Ao iniciar o motor síncrono partindo do zero segmentos de 30°
• Durante baixa velocidade até que a FCEM do • O regulador de velocidade fica ativo
motor seja suficiente para comutação da carga
Em aproximadamente 5% da velocidade do motor, o
(Consulte a Figura 2-6.) Na operação de acendimento loop de bloqueio de fase da carga pode travar. A
com comutação, a condução do conversor da carga é resolução de disparo do inversor aumenta para 0,35°,
interrompida pelo ajuste de fase do conversor da encerrando o modo de acendimento segmentado.
fonte para limite de inversão até que a corrente do
enlace de CC (reator) seja zero. Assim, a corrente do A operação de acendimento com comutação continua
enlace de CC é decomposta em segmentos com até que o motor síncrono alcance a freqüência com
amplitude de 60º de freqüência do motor (ângulo). emf suficiente para comutar o conversor da carga.
Nesse ponto, o controle muda para operação
Há vários modos de operação de acendimento com comutada por carga.
comutação. Eles podem ser separados em dois tipos:
2-3.3.2. Inicialização com tacômetro. Nos LCIs
• Modos em que o taco de pulso digital é com tacômetro de pulso para aplicações com alto
utilizado para rastrear a posição do rotor torque de partida, os pulsos de taco são contados para
controlar a posição do rotor. Partidas em repouso não
• Modos em que o tacômetro não é utilizado dependem de cruzamentos dos zeros do fluxo do
motor.
Durante a partida inicial (comissionamento) do LCI,
o tacômetro é desmarcado até que as verificações O LCI aumenta a corrente do estator até detectar a
operacionais iniciais estejam concluídas. rotação do eixo. Nesse ponto, ele congela a corrente e
dispara os tiristores baseados na posição do rotor
2-3.3.1. Inicialização sem tacômetro. Neste modo, determinada na contagem de taco. Esse processo
a corrente inicial deve ser ampla o bastante para continua durante vários disparos para garantir que o
acelerar o motor em aproximadamente 0,5 Hz, em motor está em rotação. Em seguida, o regulador de
um ou dois disparos do inversor. Essa é velocidade é acionado.
aproximadamente a freqüência mínima na qual o LCI
pode detectar, de modo confiável, o fluxo do motor e O regulador de velocidade controla a corrente do
começar a controlar o torque e a velocidade. estator para produzir o torque correto, a fim de
acelerar o motor conforme requerido. A operação de
Quando uma partida em repouso é iniciada, o LCI acendimento com comutação continua até que haja
aplica ao estator do motor um nível de corrente fixa FCEM do motor suficiente para comutar o conversor
em uma freqüência fixa. A freqüência é definida pela da carga.
sintonização STFREQ e o nível de corrente inicial é
definido pela sintonização CRSTART (consulte a 2-3.4. Modo comutado por carga
seção 5).
A operação (modo) comutada por carga precisa que o
motor seja operado em um fator de potência em
Figura 2-10.
LCI com canal
dual, 12 pulsos
Os dois motores utilizam um quadro magnético Entretanto, o mesmo não ocorre nos sistemas com
comum e um campo comum. Isso faz com que a canal dual de 12 pulsos que utilizam um único
tensão do conversor no lado da carga seja igual, em controle para operar os dois canais do conversor de
amplitude e freqüência, entre os dois canais dos potência, os quais não podem parar um canal e
acionadores. continuar funcionando.
GE Power Systems
Turbina a Gás
I. GERAL
As pás-guia de admissão variáveis do compressor (VIGV) são instaladas na turbina para fornecer
proteção contra a pulsação do compressor durante a partida e a parada e também para serem usadas
durante uma operação em condições de carga parcial. O acionador das pás-guia de admissão variáveis
é um conjunto acionado hidraulicamente que tem um loop de controle de retroalimentação fechado
para controlar o ângulo das pás-guia. As pás são posicionadas automaticamente dentro das faixas
operacionais correspondentes em resposta aos limites de temperatura de exaustão do sistema de
controle da operação de carga normal ou aos limites de proteção contra pulsação do sistema durante
as seqüências de partida e parada. Nas unidades DLN, o ângulo IGV é modulado para controlar o
fluxo de ar para os combustores dos modos de operação DLN.
Estas instruções não têm o propósito de cobrir todos os detalhes ou variações do equipamento, nem de atender a
todas as eventualidades possíveis da instalação, operação ou manutenção. Se forem necessárias mais informações ou se
surgirem problemas específicos não satisfatoriamente cobertos no que se refere aos objetivos do comprador, a GE deve
ser consultada.
© 1998 GENERAL ELECTRIC COMPANY
GEK106910 Sistema de Pás-Guia de Admissão Variáveis
Nas aplicações tais como um ciclo regenerativo ou em que existe um gerador de vapor (caldeira) na
exaustão de turbina de vapor, deve-se maximizar a temperatura de exaustão. O programa de controle
dessas turbinas inclui o controle da temperatura de exaustão, o que mantém automaticamente a IGV
em um ângulo mínimo durante as operações de carga parcial. Esse modo de operação pode ser
selecionado pelo operador através de uma chave.
2
Sistema de Pás-Guia de Admissão Variáveis GEK106910
V. OPERAÇÃO
Durante uma partida normal, as pás-guia de admissão ficam na posição totalmente fechada (veja a
seção Especificações de Controle neste manual de serviço para saber quais são as configurações) até a
velocidade de temperatura corrigida apropriada ser atingida. Nesse momento, as pás-guia começarão a
ser abertas. Veja na Figura 1 uma representação gráfica dessa ação. As válvulas de sangria do
compressor, que devem operar em conjunto com as VIGVs para manter a margem de sobrepressão do
compressor durante a partida, serão fechadas quando o disjuntor do gerador for fechado.
Quando o modo de controle de temperatura VIGV não estiver ativado, as pás-guia serão mantidas no
ângulo mínimo de velocidade máxima até a temperatura de exaustão das VIGVs de ciclo simples ser
atingida. Essa temperatura é a constante CSKGVSSR. À medida que a temperatura de exaustão
aumenta, um valor calculado como o produto da constante CSKGVTPG vezes a diferença entre a
temperatura real de exaustão TTXM e CSKGVSSR é somado ao ângulo mínimo, fazendo com que as
VIGVs sejam abertas quando o ângulo máximo for atingido, o que define uma carga mínima que a
unidade deve atingir para que as VIGVs possam ser abertas. Esse procedimento é necessário para
evitar ressonância de combustão e não deve ser alterado.
No caso de aplicações que precisam de uma operação de controle da temperatura de exaustão de carga
parcial, as pás-guia são mudadas para “IGV temp control On” usando uma chave programável. Nesse
modo, as VIGVs permanecem na posição operacional total mínima até que o limite da temperatura de
exaustão base seja atingido. Nesse momento, elas começam a ser abertas para manter a temperatura de
exaustão nesse limite até estarem totalmente abertas quando o controle de temperatura de exaustão for
revertido para a modulação de combustível. Para evitar que o controle de combustível e o controle de
IGV ajam simultaneamente, é adicionado um desvio de controle de combustível visando manter a
linha de combustível ligeiramente acima da linha das VIGVs. Esse desvio é o produto da constante
CSKGVBG vezes a diferença entre o ângulo máximo da VIGV (constante CSKGVMAX) e a
referência CSRGV da VIGV. Ele fica igual a zero quando as VIGVs estão totalmente abertas e o
controle de temperatura de combustível assume seu papel.
O operador pode ativar ou desativar o modo de controle de temperatura VIGV a qualquer momento
usando as chaves programáveis do painel. O controle do sistema reprogramará automaticamente as
VIGVs para a posição correta em uma taxa controlada. As chaves programáveis de
abertura/fechamento manual são fornecidas para permitir que o operador posicione manualmente as
VIGVs entre o ângulo mínimo de velocidade máxima e a abertura total. Esse controle deve ser usado
somente em circunstâncias especiais para limitar o percurso (quantidade aberta). O controle manual é
limitado para controlar um ângulo apenas quando é menor do que o que está sendo requisitado pelo
sistema de controle automático. Na operação normal, o controle manual é definido como totalmente
aberto. No caso de aplicações que exijam um aquecimento de turbina a vapor, o operador pode
selecionar uma temperatura de exaustão desejada e as IGVs serão moduladas para atingir o ponto de
ajuste. Consulte o programa de seqüência de controle para obter uma representação detalhada do
software VIGV.
O sistema de proteção das pás-guia disparará a válvula solenóide 20TV, iniciará uma parada normal
rápida e indicará se a pressão de fornecimento hidráulico está baixa, se a retroalimentação LVDT é
diferente do comando ou se um problema de posição da IGV é indicado. Se o sistema de pás-guia for
acionado sob uma das condições descritas acima, a lógica de seqüenciamento SPEEDTRONICTM
gerará um sinal que será usado no circuito de verificação inicial para evitar qualquer tentativa de
reinicialização da turbina antes de eliminar a causa do disparo.
O sinal principal de falha da IGV é gerado pelo algoritmo “IGV not following CSRGV”, L86GVT.
Esse algoritmo compara a diferença entre a retroalimentação da posição de VIGV da CSGV e o sinal
de referência CSRGV para gerar um sinal de alarme L86GVA se a IGV não estiver seguindo a
referência dentro do valor de LK86GVA1 fornecido nas Configurações de Especificações de
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GEK106910 Sistema de Pás-Guia de Admissão Variáveis
Controle. O sinal de alarme será anunciado se a diferença persistir durante o período de tempo que
LK86GVA2 foi especificado nas Configurações de Especificações de Controle. Durante a operação
de velocidade parcial, um sinal de disparo L86GVT será gerado se a retroalimentação da posição de
CSGV da VIGV não estiver de acordo com a referência de velocidade da CSRGV dentro do valor de
LK86GVT1 e para um período de LK86GVT2 especificado nas Configurações de Especificações de
Controle. O sinal de disparo L86GVT desenergizará a 20TV, disparará a turbina e anunciará um
alarme. Durante uma operação com velocidade máxima, a lógica de disparo L4GVTX emitirá um
alarme e acionará a turbina se a retroalimentação de CSGC da VIGV estiver abaixo do valor mínimo
aceitável da velocidade máxima de LK4IGVTX.
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Tab 14
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VH0620
Fevereiro de 2002
GE Power Systems
Turbina a Gás
I. GERAL
Válvulas de entrada acionadas por gravidade e válvulas de saída com engate operado a CO2, conforme
ilustrado no diagrama esquemático de referência, são utilizadas no sistema para fornecer
automaticamente um compartimento estanque quando o sistema de proteção contra incêndio é
ativado. As válvulas de saída que se fecham por gravidade normalmente permanecem abertas pelos
engates acionados por pressão do agente extintor de incêndio, os quais devem ser manualmente
reinicializados depois da liberação da válvula. Quando o agente é descarregado, a pressão sobre o
engate força um pistão contra uma mola, deslocando uma alavanca de travamento que libera o engate,
permitindo que a válvula se feche.
A. COMPARTIMENTO ACESSÓRIO
Estas instruções não têm o propósito de cobrir todos os detalhes ou variações do equipamento, nem de atender a todas as
eventualidades possíveis da instalação, operação ou manutenção. Se forem necessárias mais informações ou se surgirem
problemas específicos não satisfatoriamente cobertos no que se refere aos objetivos do comprador, a GE deve ser consultada.
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Turbina a Gás Sistema de Ventilação e Aquecimento
Conforme explicado acima, uma parede de isolamento estanque a gás separa a região do
módulo de gás combustível da região de óleo lubrificante e óleo hidráulico do compartimento
acessório. A região de óleo lubrificante e óleo hidráulico do compartimento acessório é
ventilada por ventiladores de pressurização acionados pelos motores AC 88BL-1 e 88BL-2. Os
ventiladores de pressurização garantem que, no evento de um vazamento na parede de
isolamento estanque a gás, a direção do fluxo seja da região de óleo lubrificante e óleo
hidráulico para a região do módulo de gás combustível.
Para o controle de umidade durante períodos de parada, os motores dos ventiladores são
equipados com os aquecedores 23BL-1 e 23BL-2.
B. COMPARTIMENTO DA TURBINA
O ar entra no compartimento da turbina por válvulas acionadas por gravidade nos painéis
laterais e pela região do módulo de gás combustível do compartimento acessório, conforme
descrito acima. Há uma válvula acionada por CO2 na entrada de cada ventilador. Essas válvulas
são mantidas na posição normalmente aberta por engates que são acionados pelo agente
extintor de incêndio quando o sistema de proteção contra incêndio é ativado. Isso, junto com o
desligamento automático dos ventiladores e o acionamento das válvulas de gravidade, veda o
compartimento da turbina no caso de o CO2 ser acionado, a fim de minimizar o vazamento de
CO2. Há uma válvula de contrafluxo acionada por gravidade em cada ventilador para evitar
contrafluxo no ventilador de reserva.
O compartimento do eixo de carga tem sua própria cobertura e localiza-se entre a câmara de
entrada e o gerador. Esse compartimento separado tem sua própria seção de teto, painéis
laterais e porta de acesso. O ar de ventilação é soprado para o compartimento por ventiladores
montados no teto da cobertura e acionados pelos motores AC 88VG-1 e 88VG-2. O ar externo
entra por válvulas de contrafluxo acionadas por gravidade em cada ventilador de sucção. A
válvula de gravidade evita o contrafluxo de ar pelo ventilador de reserva. A válvula de
gravidade é mantida aberta pelo ar que sai do ventilador ativo. O ar aquecido, depois de
circular pelo compartimento, é soprado para cima e deixa o compartimento por uma válvula
acionada por gravidade localizada no teto da cobertura. A válvula se fecha quando o ventilador
do compartimento de carga é desligado.
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GEK 110090
Junho de 2001
GE Power Systems
Turbina a Gás
I. INFORMAÇÕES GERAIS
O sistema de proteção contra incêndio de dióxido de carbono usado para a unidade de turbina a gás
extingue incêndios reduzindo o teor de oxigênio do ar no compartimento do nível normal atmosférico
de 21% para menos que o teor necessário para suportar a combustão (normalmente 15%). Para reduzir
o teor de oxigênio, uma quantidade de dióxido de carbono (CO2) igual ou acima de 34% do volume
do compartimento é descarregada no compartimento em um minuto e, reconhecendo o potencial de
reignição dos combustíveis expostos a metal de alta temperatura, uma descarga prolongada é
fornecida para manter uma concentração de extinção por período prolongado, minimizando condições
potenciais de reignição.
O projeto do sistema de proteção contra incêndio cumpre os requisitos especificados na Norma NFPA
Folheto 12 sobre Sistemas de Extinção de Incêndio de Dióxido de Carbono.
Para compreeder melhor o sistema de proteção contra incêndio, uma breve descrição de sua operação
e respectivas características é fornecida nos parágrafos a seguir. Consulte o diagrama esquemático do
sistema de proteção contra incêndio (MLI 0426) situado na seção Diagramas de Referência dos
Manuais de Serviço.
São utilizados dois diferentes sistemas de distribuição: uma descarga inicial e uma descarga
estendida. Após alguns segundos de atuação, CO2 suficiente flui do sistema de descarga inicial para
os compartimentos da turbina a gás criando rapidamente uma concentração de extinção (normalmente
34%). Então uma concentração de CO2 (geralmente 30%) é mantida pela adição gradual de mais CO2
do sistema de descarga estendida, compensando vazamento do compartimento. A vazão de dióxido de
carbono é controlada pelo tamanho dos orifícios nos bicos de descarga em cada compartimento, tanto
para os sistemas de descarga inicial como para os de descarga estendida. Os orifícios para o sistema
de descarga inicial são grandes, permitindo a descarga rápida do CO2 para obter rapidamente a
Estas instruções não têm o propósito de cobrir todos os detalhes ou variações do equipamento, nem de atender a todas as
eventualidades possíveis da instalação, operação ou manutenção. Se forem necessárias mais informações ou se surgirem problemas
específicos não satisfatoriamente cobertos no que se refere aos objetivos do comprador, a GE deve ser consultada.
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GEK 110090 Sistema de Proteção contra Incêndio
concentração de extinção acima mencionada. Os orifícios para os sistema de descarga estendida são
menores e permitem uma vazão relativamente lenta para manter a concentração de extinção durante
um período prolongado (com base nos períodos de desaceleração e resfriamento de emergência para a
dimensão da estrutura da turbina) e minimizar a possibilidade de reignição.
Cada unidade padrão da turbina a gás tem três áreas de proteção contra incêndio, cada área
compreendendo uma descarga inicial e uma descarga estendida. Este sistema de proteção contra
incêndio de três áreas permite que cada área aja independentemente da outra; um incêndio na área 1
não iniciará uma descarga de CO2 nas áreas 2 ou 3, um incêndio na área 2 não iniciará uma descarga
de CO2 nas áreas 1 ou 3, nem um incêndio na área 3 iniciará uma descarga de CO2 nas áreas 1 ou 2.
Esta proteção/detecção de área é obtida usando-se loops separados A e B de detectores de incêndio
sensíveis ao calor. Cada detector de incêndio é conectado ao painel de controle de proteção contra
incêndio de tal forma que tanto um detector A como um B nessa área particular precisam ser
disparados para descarregar o CO2. Estroboscópios e buzinas, bem como sinais de advertência de
CO2, são posicionados estrategicamente no exterior e/ou no interior de compartimentos apropriados
para advertir o pessoal sobre a descarga de CO2.
O sistema também pode ser atuado manualmente por meio dos interruptores manuais articulados
(43CP-1A para a área 1, 43CP-2A para a área 2, e 43CP-3A para a área 3) situados na parte externa
do Gabinete de Controle Elétrico ou pelas válvulas piloto manuais situadas no Gabinete de Controle
Piloto. Se solicitado pelo cliente, também podem existir interruptores de liberação manual montados
nas paredes externas do compartimento das áreas protegidas. Esses dispositivos, que terão
normalmente 43MRT-1A, -1B, -C, -1D e 43MRC-1A, 1B para a área 1, e 43MRA-3A, -3B, -3C para
a nomenclatura da área 3 (consulte o diagrama esquemático do sistema), são equipados com um pino
que deve ser puxado antes que o botão de pressão seja comprimido para ativar o sistema e descarregar
o CO2. A atuação do sistema, automaticamente ou manualmente, dispara a turbina para fechamento,
parada do sistema de ventilação, e provoca a descarga do CO2.
Para as finalidades de manutenção no sistema de proteção contra incêndio ou na própria turbina a gás,
a descarga acidental de CO2 pode ser impedida fechando a válvula de fechamento principal situada no
alto do tanque de armazenagem ou fechando a válvula de esfera/interruptor de fim de curso (33CL-
1A) situado no Gabinete de Controle Piloto. Se solicitado pelo cliente, também podem existir
interruptores de bloqueio manuais montados nas paredes externas do compartimento das áreas
protegidas. Estes dispositivos, que normalmente terão 86MLT-1A, -1B, -1C, -1D, 86MLLC-1A, 1B
(área 1), e 86MLA-3A, -3B (área 3) (consulte o diagrama esquemático do sistema), são para bloqueio
remoto da descarga de CO2.
Os temporizadores de descarga inicial e estendida 2CP-1A, -2A (área 1), 2CP-3A, -4A (área 2) e
2CP-5A, -6A (área 3) ficam no painel de controle do Gabinete de Controle Elétrico e controlam o
tempo em que as válvulas solenóides são energizadas e, assim, o tempo de descarga do CO2 (estes
tempos são ajustados na fábrica; consulte a MLI A068 para obter tempos específicos). Após a
descarga de CO2, reinicie estes temporizadores comprimindo os botões de reinício do temporizador
(86FP-1A (área 1), 86FP-2A (área 2), e 86FP-3A (zona 3) localizados na parte externa do Gabinete de
Controle Elétrico (este procedimento também servirá para desligar os alarmes). Temporizadores de
pré-descarga (geralmente com ajuste sugerido em fábrica para 30 segundos para permitir ao pessoal
sair dos compartimentos, mas pode ser alterado no campo se necessário) também são localizados no
2
Sistema de Proteção contra Incêndio GEK 110090
painel de controle e controlam o tempo entre a detecção do incêndio e a ativação das válvulas
solenóides.
ATENÇÃO
***ADVERTÊNCIA***
Para obter informações sobre instalação, inspeção, e manutenção do sistema de proteção contra
incêndio, consulte as instruções do fornecedor, após este texto. Para obter instruções sobre testes do
sistema de proteção contra incêndio/detecção de incêndio, consulte a MLI 0113 e as instruções de
teste de concentração de CO2, após este texto.
3
GEK 110090 Sistema de Proteção contra Incêndio
4. Afaste todo o pessoal dos compartimentos e feche todas as portas dos compartimentos.
Neste ponto, todas as rachaduras ou vazamentos claramente visíveis no revestimento
isolante devem ser selados para garantir a integridade do compartimento.
5. Inicie a liberação do CO2 por meios elétricos dentro do painel de controle de proteção
contra incêndio: Para sistemas CO2 de BP, articule os interruptores de liberação do
painel de controle (dispositivos 43CP onde aplicável) para iniciar a liberação do CO2; e
para sistemas de CO2 de AP, puxe o pino de funcionamento no comutador acionado a
pressão (dispositivos 45CP onde aplicável) para ativar os solenóides do cilindro da piloto
para liberar o CO2. Cada área deve ser testada separadamente tanto para a descarga
inicial como para a estendida. Ao iniciar a liberação do CO2, o estroboscópio e as
buzinas do alarme de incêndio no compartimento acessório e em todos os outros
compartimentos devem ser ativados e ouvidos nitidamente. Durante o teste, inspecione a
parte externa de cada compartimento para ver se há vazamento de CO2 pelas rachaduras
no revestimento isolante, significando que a integridade do compartimento ainda não foi
observada.
7. Para sistemas de CO2 de alta pressão, projetados normalmente apenas para uma descarga
completa, os cilindros vazios devem ser removidos e recarregados para plena
capacidade. Devolva estes cilindros presos nas respectivas posições nos racks. Para
sistemas de CO2 de baixa pressão, normalmente projetados para duas descargas
completas, o tanque de CO2 de BP deve ser recarregado para 90 a 95% da capacidade
assim que for possível o reabastecimento com CO2.
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FPTEST
Agosto de 1995
GE Power Systems
Turbina a Gás
Este teste envolve a execução de um teste completo de concentração de CO2 abrangendo as descargas
inicial e estendida para cada área de proteção. A descarga inicial funciona durante 1 minuto após a
liberação do CO2; a descarga estendida funciona simultaneamente, mas continua pelo menos 30
minutos ou mais dependendo dos tempos de descarga necessários. Devido à variação das condições
locais, diferentes locais de fornecimento fora da base do CO2 da turbina, a possíveis vazamentos no
revestimento isolante e tubulações, um teste de concentração de CO2, se bem que não exigido, é
altamente recomendado para garantir a integridade do projeto do sistema de proteção contra incêndio
e a observação da NFPA 12 (um simples “Teste de fumaça” realmente não é satisfatório para garantir
as funções do sistema e é projetado adequadamente). Para executar o teste de concentração, um
técnico qualificado deve estar presente para garantir a operação correta do teste. O fornecedor (cujo
manual de instrução segue este texto) deve ser contactado para localizar e programar a visita de um
técnico no local específico para supervisionar o teste de concentração.
4. Afaste todo o pessoal dos compartimentos e feche todas as portas dos compartimentos.
Neste ponto, todas as rachaduras ou vazamentos claramente visíveis no revestimento
isolante devem ser selados para garantir a integridade do compartimento.
5. Inicie a liberação do CO2 por meios elétricos dentro do painel de controle de proteção
contra incêndio: Para sistemas CO2 de BP, articule os interruptores de liberação do
painel de controle (dispositivos 43CP onde aplicável) para iniciar a liberação do CO2; e
para sistemas de CO2 de AP, puxe o pino de funcionamento no comutador acionado a
pressão (dispositivos 45CP onde aplicável) para ativar os solenóides do cilindro piloto
para liberar o CO2. Cada área deve ser testada separadamente tanto para a descarga
inicial como para a estendida. Ao iniciar a liberação do CO2, o estroboscópio e buzinas
do alarme de incêndio no compartimento acessório e em todos os outros compartimentos
devem ser ativados e ouvidos nitidamente. Durante o teste, inspecione a parte externa de
cada compartimento para ver se há vazamento de CO2 pelas rachaduras no revestimento
isolante, significando que a integridade do compartimento ainda não foi observada.
Estas instruções não têm o propósito de cobrir todos os detalhes ou variações do equipamento, nem de atender a todas as
eventualidades possíveis da instalação, operação ou manutenção. Se forem necessárias mais informações ou se surgirem problemas
específicos não satisfatoriamente cobertos no que se refere aos objetivos do comprador, a GE deve ser consultada.
© 1995 GENERAL ELECTRIC COMPANY
Turbina a Gás Descrição do Sistema
***ADVERTÊNCIA***
7. Para sistemas de CO2 de alta pressão, projetados normalmente apenas para uma descarga
completa, os cilindros vazios devem ser removidos e recarregados para plena capacidade.
Devolva estes cilindros presos nas respectivas posições nos racks. Para sistemas de CO2
de baixa pressão, normalmente projetados para duas descargas completas, o tanque de
CO2 de BP deve ser recarregado para 90–95% da capacidade assim que for possível o
reabastecimento com CO2.
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GE Power Systems
General Electric Company
One River Road, Schenectady, NY 12345
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Modelo 610
Módulo de Controle de Quatro Canais
para
Nº da peça MAN610
Revisão B/07-00
PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO.
Modelo 610
Garantia
A General Monitors garante que o Modelo 610 estará livre de defeitos de
fabricação ou de material sob condições normais de uso e serviço por um período
de 2 (dois) anos a partir da data de expedição.
A General Monitors consertará ou substituirá, sem ônus, qualquer equipamento
que tenha apresentado defeito durante o período de garantia. O pessoal da
General Monitors fará uma determinação completa da natureza do defeito e das
responsabilidades relativas ao equipamento com defeito. A devolução do
equipamento com defeito ou danificado para a fábrica ou representante da General
Monitors que o expediu deve ser pré-paga. Para todos os efeitos, a garantia é
limitada ao custo do equipamento fornecido pela General Monitors. O cliente
assumirá todas as responsabilidades com respeito ao mau uso do equipamento por
parte de seus empregados ou outro pessoal.
Advertência
i
Modelo 610
Índice
Garantia i
Advertência ....................................................................................................................... i
1.0 Introdução.............................................................................................................. 1
1.1 Notificação .............................................................................................. 1
1.2 Descrições gerais.................................................................................... 1
1.3 Princípios de operação do sensor........................................................... 2
2.0 Sistema .................................................................................................................. 3
2.1 Montagem do sensor............................................................................... 3
2.2 Controlador ............................................................................................. 3
2.2.1 Controlador do modelo opcional 610 para controle de zona
(ponderação).....................................................................................5
3.0 Instalação............................................................................................................... 6
3.1 Localização do controlador ..................................................................... 6
3.2 Conexões de energia .............................................................................. 6
3.3 Bateria de backup ................................................................................... 7
3.4 Conexão de saída analógica................................................................... 9
3.5 Conexão de reinicialização remota ......................................................... 9
3.6 Selecionando as localizações do sensor................................................. 9
3.6.1 Densidade de vapor ...................................................................... 10
3.6.2 Correntes de ar ............................................................................. 10
3.6.3 Fontes prováveis de emissão de gás ............................................ 10
3.6.4 Fatores ambientais........................................................................ 10
3.6.5 “Venenos” catalíticos..................................................................... 10
3.7 Instalação do sensor ............................................................................. 11
3.8 Conexões da fiação do alarme.............................................................. 14
3.9 Opção de controle de zona (Ponderação)............................................. 15
4.0 Partida e Operação.............................................................................................. 16
4.1 Aplicação inicial de energia................................................................... 16
4.2 Regulação do ponto de ajuste dos alarmes .......................................... 16
ii
Modelo 610
4.3 Calibração............................................................................................. 17
4.4 Verificação da operação de controle de zona (ponderação)................. 18
4.5 Pontos de verificação de calibração e operação .................................. 19
4.5.1 Freqüência de calibração...................................................................... 19
4.5.2 Observações durante a calibração ....................................................... 19
4.5.3 Gases combustíveis remanescentes .................................................... 19
5.0 Problemas do sistema e correção de falhas .................................................... 20
5.1 Geral ..................................................................................................... 20
5.2 Manutenção .......................................................................................... 20
5.3 Tabela de solução de problemas .......................................................... 20
6.0 Aviso especial ..................................................................................................... 23
6.1 Aviso de calibração............................................................................... 23
6.2 Aviso de exposição.................................................................................23
6.3 Aviso de projeto......................................................................................23
6.4 Aviso de operação.................................................................................23
6.5 Aviso de sistema................................................................................... 24
6.6 Aviso de garantia .................................................................................. 24
7.0 Garantia ............................................................................................................... 24
8.0 Especificações gerais......................................................................................... 25
8.1 Controlador ........................................................................................... 25
8.1.1 Especificações mecânicas ............................................................ 25
8.1.2 Especificações ambientais............................................................ 25
8.1.3 Especificações elétricas................................................................ 25
8.1.4 Especificações de sistema............................................................ 25
8.2 Sensor .................................................................................................. 26
8.2.1 Especificações de sistema............................................................ 26
8.2.2 Especificações ambientais............................................................ 26
8.3 Requisitos de cabo ............................................................................... 26
Apêndice A ..................................................................................................................... 27
Sensores ............................................................................................................ 27
Apêndice B ..................................................................................................................... 28
Acessórios.......................................................................................................... 28
Apêndice C ..................................................................................................................... 29
Peças de reposição............................................................................................ 29
iii
Modelo 610
Apêndice D ..................................................................................................................... 30
Documentação de engenharia............................................................................ 30
Diagrama esquemático, ref. 20631............................................................. 30
Diagrama esquemático – Alimentação elétrica, ref.: 20648........................ 31
Desenho de configuração - Modelo 610 20657 .......................................... 32
Desenho de configuração - Modelo 610 20657 .......................................... 33
Eletrônicos de controle CCA, ref.: 20632.................................................... 34
Placa-mãe CCA, ref.: 20635....................................................................... 36
Conjunto do painel, montagem do painel – 98, ref.: 10199C...................... 37
Montagem do conjunto final – Monitor H.C. de quatro canais,
Modelo 610, 117V AC, ref.: 20630 ................................................ 38
Montagem final – Monitor H.C. de quatro canais,
Modelo 610, 230V AC, ref.: 20629 ................................................ 39
Desenho de interconexão de controle de zona, Modelo 610...................... 40
Índice remissivo ............................................................................................................. 41
iv
Modelo 610
Índice de figuras
Figura 1 Modelo 610.......................................................................................................... 1
Figura 2 Desenho esquemático e conexões do terminal traseiro (Ref.: 20659) ................ 8
Figura 3 ........................................................................................................................... 9
Figura 4 ......................................................................................................................... 13
Figura 5 ......................................................................................................................... 15
Figura 6 ......................................................................................................................... 16
v
Modelo 610
1.0 Introdução
1.1 Notificação
Figura 1
1
Modelo 610
2
Modelo 610
2.0 Sistema
2.1 Montagem do sensor
Em geral, são fornecidos quatro CONJUNTOS DE SENSORES (Figura 3)
com o sistema. Esses conjuntos consistem no sensor, na caixa do sensor
e em uma proteção opcional contra salpico.
2.2 Controlador
3
Modelo 610
CUIDADO – Não utilize carga indutiva sem consultar a Seção 3.8 deste
manual de instruções.
4
Modelo 610
O controlador do modelo 610 pode ser fornecido com uma opção especial
de ponderação, quando especificado no pedido original do equipamento.
Um sistema fornecido para uso de ponderação deve ser a versão de
alarme comum e exigirá que dois canais alcancem o ponto de referência
do alarme ALTO antes que o relé de alarme ALTO seja ativado. Todas as
outras funções do Sistema do Modelo 610 serão as mesmas do sistema
de não-ponderação.
5
Modelo 610
3.0 Instalação
O sistema opera com energia de linha nominal de 117 VCA, 50/60 HZ. A
energia deve permanecer desconectada até que sejam feitas todas as
outras ligações de fios.
6
Modelo 610
7
Modelo 610
Figura 2
8
Modelo 610
Figura 3
A saída analógica deve ser usada ou ligada por um jumper, ou o sistema não
operará. Os dois terminais de saída (AO+ e AO-) ficam localizados no painel
traseiro. A saída analógica é de 4-20 mA para carga máxima de 300 ohms.
9
Modelo 610
10
Modelo 610
Vários tipos (part numbers) de sensores podem ser fornecidos com o modelo 610.
Porém, o método de instalação é idêntico em todos os casos. Consulte o Apêndice
A para mais informações. A MONTAGEM DO SENSOR mostrada na Figura 2 é
usada na maioria das vezes. Consiste nos part numbers 10001-1 do sensor, mais o
part number 10252 da GMI, da caixa do sensor.
Esse conjunto (part number 10001-1 + part number 10252) é aprovado pela CSA
para classes NEC I, Divisão 1 e para as áreas de perigo dos grupos B, C e D.
Embora os sensores sejam trocáveis entre canais, recomenda-se que cada sensor
seja usado com o canal ao qual foi adaptado na fábrica. O controlador traz uma
etiqueta com essa informação.
As conexões dos cabos do sensor devem ser prensadas e SOLDADAS para uma
operação estável. Use somente chicotes de cabos contínuos e desmontados, se
possível. Cabos indevidamente entrançados podem provocar corrosão, alterações
de resistência e deslocamento.
Para conectar o cabo ao sensor, remova o part number 10252 da tampa da caixa
para mostrar a tira do terminal. O sensor é conectado à caixa de acordo com as
designações de cores mostradas na Figura 2. (As posições verde e laranja não são
usadas).
11
Modelo 610
20 580 1900
18 910 3000
16 1460 4800
14 2320 7600
12
Modelo 610
Figura 4
13
Modelo 610
Os contatos do alarme baixo e alto para uso do cliente são DPDT (bipolares de
duas posições) com capacidade nominal e resistiva de 3 ampères a 117 VCA. O
contato de alarme de mau funcionamento é SPDT (unipolar de duas posições) de 3
ampères a 117 VCA e resistivo. Esses contatos aparecem nos terminais na traseira
do controlador, como segue (Figura 2):
Mal funcionamento
Mal funcionamento 4 C 3
14
Modelo 610
Figura 5
15
Modelo 610
Figura 6
Antes de aplicar a energia pela primeira vez, faça uma reconferência de todos os
componentes da fiação. O sistema tem um recurso de atraso de tempo. Os
circuitos de alarmes ALTO e BAIXO são desativados por aproximadamente 45
segundos após a aplicação da energia. Esse recurso previne alarmes falsos
enquanto os circuitos do sensor estiverem se estabilizando.
4.3 Calibração
4. Ajuste o devido potenciômetro ZERO (20 voltas) para esse canal até que o
mostrador do LEL indique zero, usando uma pequena chave de fenda de
lâmina fina. Certifique-se de que esteja regulando a posição zero correta
do canal, observando o mostrador de porcentagem de LEL do canal.
17
Modelo 610
Continue ajustando o potenciômetro ZERO até que o LED do alarme HIGH (ALTO)
comece a piscar. Nesse ponto, não ocorrerá a ativação dos relés do alarme ALTO.
Deixe este canal na condição de alarme e ajuste o potenciômetro ZERO de um
segundo canal para a condição de alarme ALTO. Como o ponto de ajuste do
alarme ALTO encontra-se no segundo canal, seu LED vermelho de alarme ALTO
começará a piscar e a ouvir os relés de alarme ALTO para ativação ou verificação
da operação de contato com um ohmímetro ou luz de teste.
18
Modelo 610
Outras combinações de dois canais devem ser verificadas para assegurar que
todos os controladores interconectados no modo ponderado farão com que os
alarmes ALTO e BAIXO sejam ativados exatamente como descrito acima.
Como regra prática, a GMI recomenda que a calibração seja verificada em cada
sensor no mínimo a cada 90 dias. Se um sensor for instalado onde pode estar
sujeito a respingos de água, barro, acumulação de sujeira ou gases adversos como
descrito na Seção XX, são recomendadas calibrações mais freqüentes. A
freqüência exata pode variar com a severidade das condições e deve ser
estabelecida em campo.
19
Modelo 610
5.1 Geral
5.2 Manutenção
Uma vez instalado, o sistema modelo 610 requer pouca ou nenhuma manutenção
de rotina, exceto as verificações de calibração periódicas. A GMI recomenda que a
programação de calibração seja estabelecida e cumprida. Recomenda também
que um livro de registro seja mantido, mostrando as datas da calibração e as datas
de substituição de sensor.
A remoção de matéria particulada das tampas dos sensores pode ser facilitada
pelo uso de solvente adequado livre de halogênios Água ou etanol são exemplos
de elementos solventes adequados. A tampa do sensor deve ser totalmente seca
com ar comprimido, se necessário, antes de ser novamente encaixada no corpo do
sensor. A verificação de calibração deve ser feita depois que a tampa limpa for
reinstalada porque o processo de limpeza pode aumentar a reação causada pela
remoção da sujeira, etc.
20
Modelo 610
Essa seção pretende ser um guia de correção de problemas que possam surgir em
campo. Como não inclui todas as possibilidades, a General Monitors deve ser
solicitada a prestar assistência se as ações corretivas listadas não eliminarem o
problema. Se não houver disponibilidade de equipamento e pessoal qualificado
para os diversos testes, recomenda-se que a unidade com defeito seja devolvida à
General Monitors para reparo. Uma descrição por escrito e completa do problema
deve ser incluída.
21
Modelo 610
22
Modelo 610
Alguns sensores são projetados com metal sinterizado ou tampas de telas que
agem como corta-chamas. Não opere os sensores sem as peças da tela ou do
metal sinterizado colocadas.
23
Modelo 610
7.0 Garantia
A General Monitors garante que todos os seus produtos estarão livres de defeitos
de fabricação e de material segundo condições normais de uso e serviço por um
período de 2 (dois) anos (hidrocarboneto, H2S e gás CO) e 1(um) ano (detecção de
chamas) a partir da data de expedição. O sensor de CO tem garantia de 6 meses.
A General Monitors consertará ou substituirá, sem ônus, qualquer equipamento
que tenha apresentado defeito durante o período de garantia. A determinação final
sobre a natureza e a responsabilidade pelo equipamento com defeito ou danificado
será feita pelo pessoal da General Monitors. Os elementos de detecção de gás que
tenham sido envenenados por contaminantes não estão incluídos na garantia. Para
todos os efeitos, a garantia é limitada ao custo do equipamento. Todas as
garantias aqui asseveradas são contingentes ao uso correto na aplicação para a
qual o produto foi designado e não cobrem produtos que foram modificados ou
reparados sem a aprovação da General Monitors, ou cujas marcas de identificação
originais foram removidas ou alteradas. A responsabilidade da General Monitors
com relação a essa garantia deve ser limitada ao reparo ou à substituição, com
opção da General Monitors, sem ônus para o comprador no que se refere à peças
ou mão-de-obra de quaisquer componentes que falhem durante o período da
garantia, se o comprador tiver relatado sobre a falha à General Monitors
imediatamente por escrito, e a General Monitors, após inspeção, concluir que o
componente é defeituoso. O comprador deve obter as instruções de embarque
para devolução de qualquer item sob esta cláusula de garantia e o cumprimento de
tais instruções será uma condição nesta garantia.
24
Modelo 610
8.1 Controlador
25
Modelo 610
8.2 Sensor
20 1900 580
18 3000 910
16 4800 1460
14 7600 2320
26
Modelo 610
Apêndice A
Sensores
Segue a lista de sensores GMI disponíveis para uso com o sistema modelo 610:
Sensores part numbers 10001-1, 10058-1, 10022-1 e 10059-1 são certificados pela
CSA (Associação Canadense de Normas), sob nº C22.2 152-1976.
27
Modelo 610
Apêndice B
Acessórios
Equipamento de calibração
Os acessórios para calibração podem ser adquiridos da GMI. Contate a fábrica ou seu
representante local para informações técnicas ou pedidos.
A câmara portátil de calibração é usada para calibrar sensores para quaisquer vapores
combustíveis específicos com ponto de ignição abaixo da temperatura ambiente. O cliente
deve fornecer sua própria amostra do líquido a ser usado na câmara. A GMI oferece uma
seringa de microlitros para o cálculo exato dos volumes a serem usados. Instruções de
uso são fornecidas com a câmara.
Tampas do sensor
As informações a seguir são de natureza geral. A GMI, ou seu representante local, deve
ser contatada para recomendações específicas.
28
Modelo 610
A construção desse acessório é similar ao conjunto do protetor contra poeira acima, mas
tem um disco de 1/8” (3mm) de espessura, sinterizado, de aço inoxidável em uma das
extremidades. O material do corpo é de aço inoxidável. Tem uma rosca interna para
instalação do corpo do sensor. O protetor contra poeira dá proteção em ambientes
ventosos e com partículas finas. Deve ser usado apenas em locais secos devido à
tendência do disco sinterizado de absorver a água, que agiria como uma barreira de gás
de difusão até que o disco estivesse seco outra vez. O protetor contra poeira reduz a
reação do sensor, de modo que não deve nunca ser removido para calibração.
As tampas do sensor não estão incluídas na aprovação desse equipamento pelo Factory
Mutual.
Apêndice C
Peças de reposição
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Modelo 610
Apêndice D
Documentação de engenharia
30
Modelo 610
31
Modelo 610
32
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33
Modelo 610
34
Modelo 610
35
Modelo 610
36
Modelo 610
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Modelo 610
Montagem do conjunto final – Monitor H.C. de quatro canais, Modelo 610, 117V AC,
ref.: 20630
38
Modelo 610
Montagem final – Monitor H.C. de quatro canais, Modelo 610, 230V AC, ref.: 20629
39
Modelo 610
40
Modelo 610
Índice remissivo
A I
Acessórios, .............................................. 29 Instalação do sensor,.............................. 11
Áreas de perigo, ........................................ 2 Instalação,................................................. 6
Aviso de calibração, ................................ 23
Aviso de exposição, ................................ 23 L
Aviso de operação,.................................. 23 LEL,........................................................... 2
Aviso de projeto,...................................... 23 Lista de sensores disponíveis,................ 28
Aviso do sistema, .................................... 24 Localização do sensor, ............................. 9
Aviso,....................................................... 23
M
B
Menos de quatro canais ativos, ................ 4
Bateria de backup, ................................... 7 Modelo 610, .............................................. 2
Montagem, ................................................ 7
C
Calibração, .............................................. 17 O
Câmara de calibração portátil, ................ 29 Observações durante a calibração, ........ 20
Câmara de fluxo do sensor, .................... 30 Opção de controle de zona
Cargas indutivas,..................................... 15 (ponderação),.......................................... 16
Chicotes de cabo,.................................... 13 Operação estável,................................... 11
Circuitos de alarme engatados ................. 5 Oxidação catalítica,................................... 3
Concentrações acima de 99% LEL,.......... 4
Conexão da saída analógica,.................... 9 P
Conexão para reinicialização remota,....... 9
Peças de reposição recomendadas,....... 31
Conexões de fiação do alarme,............... 15
Ponte de Wheatstone, .............................. 3
Conjunto de proteção contra poeira,....... 29
Controlador,............................................. 26 R
Controlador de operação de
faixa de temperatura, ................................ 6 Requisitos dos cabos,............................. 27
Correntes de ar, ...................................... 10 S
D Sistema Quad Channel,............................ 4
Densidade de vapor, .............................. 10 T
Detecção de mais de um gás,................... 3
Diagnóstico de mau funcionamento,......... 5 Tabela de solução de problemas, .......... 22
Tampa contra salpico,............................. 29
E Tampas contra poeira de aço
Equipamento de calibração,.................... 29 inox sinterizado, ...................................... 29
Especificações do sensor,....................... 27 Tampas do sensor, ................... 3, 4, 22, 29
F V
Fatores ambientais,................................. 10 Venenos catalíticos,................................ 12
Fontes prováveis de emissão de gases,. 10 Verificação de opção de controle
Freqüência da calibração, ....................... 20 de zona (ponderação),............................ 20
Verificação períodica de calibração,... 2, 22
G Visão geral de gases combustíveis, ....... 20
Garantia,............................. i, 24, 25, 26, 27
H
Histerese, ................................................ 17
41
Modelo 610
42
Tab 16
g GE Power Systems
Controle de óleo combustível – software velocidade máxima, TNH não muda; portanto,
FQROUT é diretamente proporcional à FSR.
Quando a turbina opera com óleo combustível FQROUT passa para a placa VSVO, onde é
líquido, o sistema de controle verifica as alterado para um sinal analógico para ser
autorizações L4 e L20FLX e não permite que comparado com o sinal de retroalimentação do
FSR1 feche a válvula de passagem a menos que divisor de fluxo. À medida que o combustível
elas sejam “verdadeiras” (o fechamento da flui para a turbina, os sensores de velocidade
válvula de passagem envia combustível para os 77FD–1, –2 e –3 enviam um sinal para a placa
combustores). A autorização L4 vem do Sistema TSVO, que por sua vez emite o sinal da taxa de
de Proteção Mestre, que será analisado mais fluxo de combustível (FQ1) para a placa VSVO.
adiante, e a L20FLX fica com valor Quando a taxa de fluxo de combustível for igual
“verdadeiro” depois que o temporizador de à taxa solicitada (FQ1 = FSR1), a servoválvula
ventilação da turbina expira. Esses sinais 65FP será colocada na posição nula e a válvula
controlam a abertura e o fechamento da válvula de passagem permanecerá “fixa” até que alguma
de parada de óleo combustível. entrada do sistema mude. Se a retroalimentação
O sinal FSR do sistema de controle passa pela apresentar um erro com FQROUT, o
válvula divisória de combustível onde a amplificador operacional na placa VSVO
exigência do combustível líquido se torna FSR1. mudará o sinal para a servoválvula 65FP para
O sinal FSR1 é multiplicado por TNH para que direcionar a válvula de passagem para uma
o fluxo de combustível se torne uma função de direção que diminua o erro.
velocidade – um recurso importante
principalmente na inicialização da unidade. Isso
permite que o sistema apresente uma melhor
resolução em velocidades mais baixas e mais
críticas em que o fluxo de ar está muito baixo, o
que produz o sinal FQROUT, que é o comando
de fluxo de combustível líquido digital. Na
O plugue na válvula de controle de gás é que emite uma tensão proporcional a essa
contornado para fornecer a área de fluxo pressão. Esse sinal P2 (FPG) é comparado com
apropriada em relação ao curso da válvula. A a FPRG e o sinal de erro, se houver, é
válvula de controle de gás usa um disco de comparado com a retroalimentação LVDT 96SR
válvula com aba e assento do venturi para obter para reposicionar a válvula de acordo com o
a recuperação da pressão adequada. A loop da GCV.
recuperação de alta pressão ocorre em todas as
A válvula de relação de parada/velocidade
relações de pressão de válvula que sejam
fornece uma parada positiva para o fluxo de gás
substancialmente menores que a relação de
combustível quando exigido por uma parada
pressão crítica. O resultado líquido é que o fluxo
pela válvula de controle é independente da normal, disparo de emergência ou condição de
queda de pressão. Desse modo, o fluxo de gás é não-operação. A válvula de descarga de disparo
hidráulico VH-5 está localizada entre a
apenas uma função da pressão de entrada da
servoválvula eletrohidráulica 90SR e o cilindro
válvula P2 e da área da válvula.
de acionamento hidráulico. Essa válvula de
Como acontecia antes, um circuito aberto ou em descarga é operada pelo sistema de disparo de
curto-circuito em uma das servobobinas ou no óleo do controle de baixa pressão. Se as
sinal para uma bobina não provoca um disparo. autorizações L4 e L3GRV forem “verdadeiras”,
Cada GCV possui dois LVDTs e pode operar o óleo de disparo (OLT) estará na pressão
corretamente em um. normal e a válvula de descarga será mantida em
uma posição que permita à servoválvula 90SR
Válvula de relação parada/velocidade
controlar a posição do cilindro. Quando a
A válvula de relação parada/velocidade é uma pressão do óleo de disparo está baixa, como
válvula de dupla função. Ela serve como uma acontece no caso de uma parada normal ou de
válvula reguladora de pressão para manter a emergência, a mola da válvula de descarga
pressão desejada do gás combustível à frente da desloca uma válvula de spool para uma posição
válvula de controle de gás e também serve como que descarregue o óleo hidráulico (OH) de alta
válvula de parada. Como uma válvula de parada, pressão do cilindro de acionamento da válvula
é parte integrante do sistema de proteção. Um de relação de parada/velocidade para o
disparo de emergência ou uma parada normal reservatório de óleo lubrificante. A mola de
fará com que a válvula se feche, interrompendo fechamento acima do plugue da válvula fecha a
o fluxo de gás combustível para a turbina. Isso é válvula instantaneamente, interrompendo assim
feito removendo o óleo hidráulico do relé de o fluxo de combustível para os combustores.
disparo hidráulico da válvula de relação de Além de serem exibidos, os sinais de
parada/velocidade VH–5 ou fechando retroalimentação e os sinais de controle das duas
eletricamente o controle de posição. válvulas são comparados com os limites
A válvula de relação de parada/velocidade operacionais normais e, se estiverem fora desses
possui dois loops de controle. Existe um loop de limites, será ativado um alarme. Observe a
posição semelhante ao da válvula de controle de seguir alguns alarmes típicos:
gás e um loop de controle de pressão. Consulte a L60FSGH: fluxo de combustível excessivo na
Figura 19. A pressão de gás combustível P2 na partida
entrada da válvula de controle de gás é L3GRVFB: perda de retroalimentação do
controlada pelo loop de pressão como uma LVDT na SRV
função da velocidade da turbina. Isso é feito
tornando-o proporcional ao sinal de velocidade L3GRVO: SRV aberta antes da autorização
da turbina TNH, com um deslocamento e ganho, para abrir
que se torna uma referência de pressão de gás L3GRVSC: servocorrente da SRV detectada
combustível (FPRG). A FPRG passa para a antes da autorização para abrir
placa VSVO para ser convertida em sinal
analógico. A pressão P2 é medida pelo 96FG,
passarão para o ângulo mínimo de velocidade Os sistemas de proteção respondem aos sinais
máxima. Consulte a Figura 24. de disparo simples, como chaves de pressão
usadas para baixa pressão do óleo lubrificante,
alta pressão de descarga do compressor de gás
ou condições semelhantes. Também respondem
a parâmetros mais complexos, como
sobrevelocidade, temperatura excessiva, alta
vibração, monitor de combustão e perda de
chama. Para isso, alguns desses sistemas de
proteção e seus componentes operam através do
controle mestre e do circuito de proteção no
sistema de controle SPEEDTRONIC, enquanto
outros sistemas totalmente mecânicos operam
diretamente nos componentes da turbina. Em
qualquer um dos dois casos, existem dois
percursos essencialmente independentes para
interromper o fluxo de combustível, utilizando a
Figura 24. Programação de pás-guia de válvula de controle de combustível (FCV) e a
admissão variáveis válvula de parada de combustível (FSV). Cada
sistema de proteção está projetado de modo
SISTEMAS DE PROTEÇÃO independente do sistema de controle para que
não haja a possibilidade de uma falha no sistema
de controle desativar os dispositivos de
O sistema de proteção da turbina a gás é proteção. Consulte a Figura 25.
formado por diversos subsistemas, vários deles
operando durante cada partida e parada normais.
Os outros sistemas e componentes funcionam
apenas sob condições operacionais anormais ou
de emergência. O tipo mais comum de falha em
uma turbina a gás é a falha de um sensor ou da
sua fiação; os sistemas de proteção estão
configurados para detectar e emitir um alarme
em caso de falhas como essa. Se a condição for
grave o bastante para desativar totalmente a
proteção, a turbina será acionada.
seguramente do que raios luminosos, que variam Observe que um tubo do detector em curto-
em cor e intensidade. circuito ou de circuito aberto resultará em um
sinal “NO FLAME”.
O sensor de chamas é um detector de catodo de
cobre projetado para detectar a presença de Proteção contra vibração
radiação ultravioleta. O controle do
SPEEDTRONIC fornecerá +24 Vcc para O sistema de proteção contra vibração de uma
acionar o tubo do detector de ultravioleta. Na unidade de turbina a gás é composto de vários
canais de vibração independentes. Cada canal
presença de radiação ultravioleta, o gás no tubo
detecta a vibração excessiva através de um
do detector ioniza e conduz a corrente. A
sensor sísmico montado em uma caixa de
intensidade da retroalimentação da corrente (4 –
20 mA) para o painel é uma indicação mancal ou localização semelhante da turbina de
proporcional da intensidade da radiação gás e da carga acionada. Se um nível
predeterminado de vibração for excedido, o
ultravioleta presente. Se a retroalimentação da
sistema de proteção contra vibração acionará a
corrente exceder um valor limite, o
turbina e informará a causa do disparo.
SPEEDTRONIC gerará um sinal lógico para
indicar ”FLAME DETECTED” pelo sensor. Cada canal inclui um sensor de vibração (tipo de
O sistema detector de chamas é semelhante aos velocidade) e um circuito amplificador
outros sistemas de proteção no que diz respeito SPEEDTRONIC Mark VI. Os detectores de
vibração geram uma tensão relativamente baixa
à monitoração automática. Por exemplo, quando
pelo movimento relativo de um ímã suspenso
a turbina a gás está abaixo de L14HM, todos os
em uma bobina e, portanto, não é necessária
canais devem indicar “NO FLAME”. Se essa
condição não for atendida, ela será anunciada excitação. Um cabo de par trançado é usado
como um alarme de “FLAME DETECTOR para conectar o detector ao módulo de
entrada/saída analógica.
TROUBLE” e a turbina não poderá ser iniciada.
Depois que a velocidade de combustão for
atingida e o combustível for inserido na
máquina, se pelo menos metade dos detectores
de chama detectarem a chama, a seqüência de
partida poderá continuar. Uma falha de um
detector será anunciada como “FLAME
DETECTOR TROUBLE” quando a seqüência
completa for atingida e a turbina continuará em
operação. Mais da metade dos detectores de
chama devem indicar “NO FLAME” para que a
turbina seja disparada.
ido115
O algoritmo mais avançado, que é padrão para a. AMPLITUDE 1 (S1): a diferença entre a
turbinas a gás com sensores redundantes, utiliza maior e a menor leitura do termopar.
uma amplitude de temperatura e testes de
b. AMPLITUDE 2 (S2): a diferença entre a
adjacências para estabelecer a diferença entre
maior e a segunda menor leitura do
problemas reais de combustão e falhas nos
termopar.
termopares. O comportamento é resumido pelo
diagrama de Venn (Figura 34) onde: c. AMPLITUDE 3 (S3): a diferença entre a
maior e a terceira menor leitura do
termopar.
A amplitude aceitável estará entre os limites
TTKSPL7 e TTKSPL6, normalmente 17°C
(30°F) e 53°C (125°F). Os valores das
constantes do programa de monitoração de
combustão estão listados nas Especificações de
Controle.
As várias saídas do processador do controlador
Figura 34. Limites de amplitude da para a <HMI> fazem com que sejam exibidas
temperatura de exaustão mensagens de alarme, e exigem uma ação de
controle apropriada. Veja a seguir saídas de
Sallow corresponde a “Allowable Spread” monitoração de combustão:
(amplitude permitida), com base na temperatura
média de exaustão e na temperatura de descarga
do compressor.
S1, S2 e S3 são definidos da seguinte maneira:
LISTA DE ALARMES
1
g GE Power Systems
2
g GE Power Systems
3
g GE Power Systems
4
g GE Power Systems
5
g GE Power Systems
6
g GE Power Systems
7
g GE Power Systems
8
g GE Power Systems
9
g GE Power Systems
10
g GE Power Systems
11
g GE Power Systems
12
g GE Power Systems
13
g GE Power Systems
14
g GE Power Systems
15
g GE Power Systems
16
g GE Power Systems
17
g GE Power Systems
18
Tab 17
g
GER-3567H
GE Power Systems
Características de
Desempenho de Turbinas a
Gás GE
Frank J. Brooks
GE Power Systems
Schenectady, NY
PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO.
Características de Desempenho de Turbinas a Gás GE
Conteúdo
Introdução ................................................................................................................. 1
Princípios termodinâmicos...................................................................................... 3
O ciclo Brayton ......................................................................................................... 4
Análise termodinâmica ............................................................................................ 7
Ciclo combinado....................................................................................................... 8
Fatores que afetam o desempenho da turbina a gás ............................................ 8
Temperatura do ar e elevação da instalação ................................................ 8
Umidade........................................................................................................ 9
Perdas de entrada e de escape .................................................................. 10
Combustíveis .............................................................................................. 11
Aquecimento do combustível ...................................................................... 12
Injeção de diluentes .................................................................................... 13
Extração do ar............................................................................................. 13
Melhorias de desempenho .......................................................................... 13
Resfriamento de entrada............................................................................. 13
Injeção de vapor e água para aumento de potência ................................... 15
Valor nominal de pico.................................................................................. 15
Redução de desempenho ...................................................................................... 15
Verificação do desempenho da turbina a gás...................................................... 16
Resumo ................................................................................................................... 16
Lista de Figuras........................................................................................... 17
Lista de Tabelas.......................................................................................... 17
A taxa de compressão resultante em uma saída Nas aplicações de ciclo combinado (conforme
máxima e em um rendimento máximo é mostrado no gráfico inferior da Figura 7), os
alterada com a temperatura de combustão, e aumentos da taxa de compressão têm efeito
quanto maior a taxa de compressão, maiores menos pronunciado na eficiência. Observe
serão os benefícios do aumento da temperatura também que, à medida que aumenta a taxa de
de combustão. Aumentos na temperatura de compressão, a energia específica diminui.
combustão proporcionam aumentos de energia Aumentos na temperatura de combustão
em uma determinada taxa de compressão, resultam em maior rendimento térmico. As
embora implique sacrifícios à eficiência por diferenças relevantes na inclinação das duas
causa do aumento nas perdas de ar resfriado curvas indicam que os parâmetros ótimos do
necessário para manter as peças em ciclo não são os mesmos existentes nos ciclos
funcionamento. simples e combinado.
psia/1 bar. A Figura 9 mostra como a considerado muito pequeno para ser levado em
temperatura ambiente afeta a saída, a taxa de conta. Entretanto, com o aumento do tamanho
calor, o consumo calorífico e o fluxo de escape das turbinas a gás e a crescente utilização da
de uma MS7001 de eixo único. Cada modelo umidade para desviar a injeção de água e vapor
de turbina tem sua própria curva de efeito para controle de NOx, esse efeito ganhou maior
térmico, pois isso depende dos parâmetros de importância.
ciclo e dos rendimentos dos componentes,
É preciso observar que esse efeito da umidade
assim como do fluxo de massa do ar.
é resultado da aproximação do sistema de
A correção da altitude ou da pressão controle da temperatura de combustão utilizada
barométrica é mais objetiva. A densidade do ar nas turbinas a gás reforçadas da GE. Turbinas
diminui à medida que aumenta a elevação da de eixo único que utilizam a temperatura de
instalação. Embora o fluxo de ar e a saída exaustão desviada pela taxa de pressão do
resultantes sejam reduzidos compressor para a temperatura aproximada de
proporcionalmente, a taxa de calor e outros combustão reduzirão a energia como resultado
parâmetros de ciclo não são afetados. A curva do aumento de umidade no ambiente. Isso
padrão de correção de altitude é apresentada na acontece porque a perda de densidade do ar
Figura 10. provocada pela umidade é menor que a perda
de densidade devido à temperatura. O sistema
Umidade de controle está configurado para seguir a
função da temperatura do ar de entrada.
De maneira semelhante, o ar úmido, que é
menos denso que o ar seco, também afeta a
saída e a taxa de calor, conforme mostrado na
Figura 11. No passado, esse efeito era
Gases com menos BTU são com valores menores de aquecimento, pode-se
freqüentemente saturados com água deduzir que a saída e o rendimento serão iguais
antes de serem liberados para a turbina. ou maiores que os obtidos com gás natural.
Isso aumenta os coeficientes de Nos casos de combustíveis com valores
transferência de calor dos produtos da maiores de aquecimento como, por exemplo,
combustão e eleva as temperaturas do gases de refinaria, a saída e o rendimento
metal na seção da turbina, o que pode podem ser iguais ou menores que os obtidos
requerer temperaturas menores de com gás natural.
combustão operacional para preservar
as peças em funcionamento Aquecimento do combustível
À medida que o valor de BTU é A maioria das instalações de turbinas de ciclo
reduzido, mais ar é requerido para combinado são projetadas para obter o máximo
queimar o combustível. Máquinas com rendimento. Essas instalações freqüentemente
altas temperaturas de combustão talvez utilizam aquecedores de gás combustível
não possam queimar gases com BTU integrados. O combustível aquecido produz um
baixo rendimento maior da turbina porque reduz o
A maioria dos gaseificadores a ar fluxo de combustível requerido para elevar a
comprimido usam o ar fornecido pela temperatura total do gás à temperatura de
descarga do compressor da turbina a combustão. O aquecimento do combustível
gás resultará em uma saída da turbina a gás
ligeiramente menor, pois o fluxo de volume
A capacidade para extrair o ar deve ser incremental irá diminuir. A fonte de calor do
avaliada e incorporada como fator no combustível é, em geral, a água de alimentação
calor global e nos balanceamentos do da pressão intermediária. Como a utilização
material dessa energia no sistema de aquecimento de
combustível da turbina a gás é
O resultado dessas influências é que cada termodinamicamente vantajosa, a eficiência do
modelo de turbina terá algumas aplicações em ciclo combinado é melhorada em cerca de
fluxos, temperaturas e saídas de eixo para 0,6%.
preservar sua vida útil projetada. Na maior
parte dos casos de operação com combustíveis
GE Power Systems GER-3567H (10/00) 12
Características de Desempenho de Turbinas a Gás GE
Melhorias de desempenho
Geralmente, não é possível controlar alguns
dos fatores que afetam o desempenho da
turbina a gás. A localização e a configuração
planejadas para a instalação (como, por
exemplo, ciclo simples ou ciclo combinado)
determinam a maioria desses fatores. Caso seja
necessária uma saída adicional, é possível
Figura 14. Efeito da injeção de vapor na saída e na considerar várias possibilidades de melhoria de
taxa de calor desempenho
Em algumas aplicações de turbina a gás, pode A curva de efeito do ambiente (veja a Figura
ser necessário extrair ar do compressor. 9) mostra claramente que a saída e a taxa de
calor da turbina são melhoradas à medida que
Em geral, até 5% do fluxo de ar do compressor diminui a temperatura de entrada do
pode ser extraído da carcaça de descarga do compressor. A diminuição da temperatura de
compressor sem que isso modifique as entrada do compressor pode ser obtida com a
carcaças ou tubulações da base. A pressão e a
GE Power Systems GER-3567H (10/00) 13
Características de Desempenho de Turbinas a Gás GE
Injeção de vapor e água para aumento ou MS7001 em picos pode ser uma forma de
de potência obter mais kilowatts, a uma boa relação
custo/benefício, sem precisar de equipamento
A injeção de vapor ou água na extremidade periférico adicional.
superior do combustor para diminuição de NOx
aumenta o fluxo de massa e, portanto, a saída. Os valores nominais de pico dos geradores
Geralmente, a quantidade de água é limitada à usados com as turbinas a gás são, da mesma
quantidade requerida para atender às forma, obtidos por meio da operação com
exigências de NOx a fim de minimizar os fatores de potência mais altos ou aumentos de
custos operacionais e o impacto nos intervalos temperatura. Os valores nominais de pico do
de inspeção. ciclo são valores personalizados pela
finalidade definida para a turbina,
Há mais de 30 anos, a injeção de vapor para considerando-se partidas e horas de operação.
aumento de potência tem sido uma opção As temperaturas de combustão entre a
disponível nas turbinas a gás GE. Quando o temperatura base e a temperatura de pico
vapor é injetado para aumentar a potência, ele podem ser selecionadas para maximizar os
pode ser inserido na carcaça de descarga do recursos de energia da turbina, desde que
compressor da turbina a gás, como também no estejam dentro do envoltório de limite de
combustor. O efeito na saída e na taxa de calor partidas do intervalo de reparo da seção quente
é o mesmo efeito mostrado na Figura 14. As da turbina. Por exemplo, a 7EA pode operar
turbinas a gás GE foram projetados para durante 24.000 horas com gás combustível em
permitir que até 5% do fluxo de ar do carga base, conforme definido. O limite de
compressor seja utilizado para injetar vapor no partidas do intervalo de reparo da seção quente
combustor e na carcaça de descarga do é de 800 partidas.
compressor. O vapor deve conter
superaquecimento de 50°F/28°C e deve estar No ciclo de pico de cinco horas por partida, o
sob pressões comparáveis às pressões do gás intervalo de reparo da seção quente deve
combustível. ocorrer em 4.000 horas, o que corresponde à
operação em temperaturas máximas de
Quando são utilizados vapor ou água para combustão. As finalidades de utilização da
aumentar a potência, o sistema de controle turbina definidas entre cinco horas por partida
normalmente é projetado para permitir e 800 horas por partida podem permitir, às
somente a quantidade necessária à diminuição temperaturas de combustão, aumentos acima
de NOx, até que a máquina atinja a carga do valor base, mas abaixo do valor de pico,
máxima base. Nesse ponto, mais vapor ou água sem sacrificar as horas de reparo da seção
podem ser adicionados por meio do controle quente. A injeção de água para aumento da
regulador. potência pode ser fatorada no valor nominal do
ciclo de pico, para maximizar ainda mais a
Valor nominal de pico saída.
Lista de Figuras
Figura 1. Designação de modelo de turbina a gás de trabalho pesado
Figura 3. Turbina a gás de dois eixos, ciclo simples. Figura 4. Ciclo Brayton
Lista de Tabelas
Tabela 1. Características de desempenho da turbina a gás GE – valores nominais da turbina a gás
acionada por gerador
Estas instruções não têm o propósito de cobrir todos os detalhes ou variações do equipamento, nem de atender a todas as
eventualidades possíveis da instalação, operação ou manutenção. Se forem necessárias mais informações ou se surgirem problemas
específicos não satisfatoriamente cobertos no que se refere aos objetivos do comprador, a GE deve ser consultada.
© 2000 GENERAL ELECTRIC COMPANY
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A. Responsabilidade do Operador
CUIDADO
2
Operação da Unidade/Turbina (Gás) GEK 107357
1. Limites de Temperatura
Quando a temperatura média em qualquer folga de roda for mais alta que o limite de
temperatura definido na tabela, isto indica problema. Altas temperaturas de folga da roda
podem ser causadas por uma das seguintes falhas:
3
GEK 107357 Operação da Unidade/Turbina (Gás)
CUIDADO
2. Limites de Pressão
3. Limites de Vibração
A velocidade máxima total de vibração da turbina a gás jamais deve exceder 1,0 polegada
(2,54 cm) por segundo na direção vertical ou horizontal. Devem ser iniciadas ações
corretivas quando os níveis de vibração excederem 0,5 polegada (1,27 cm) por segundo,
conforme indicado no sistema de controle <I>/HMI.
4. Limite de Carga
É prática da General Electric projetar turbinas a gás com margens de segurança que
cumpram compromissos contratuais e assegurem vida útil longa e operação sem problemas.
Para que essa operação máxima sem problemas seja obtida, a General Electric projeta essas
máquinas com margens mais que amplas nas solicitações térmicas e dinâmicas das pás da
turbina, nos esforços sobre a roda da turbina e o compressor, na ventilação do gerador,
resfriadores etc. Conseqüentemente, essas máquinas são projetadas um pouco melhores que
o estritamente necessário devido à importância da confiabilidade dessas turbinas para os
nossos clientes e para o setor elétrico.
Não se pode dizer, portanto, que essas máquinas não podem ser operadas com segurança,
além dos limites de carga. Esse tipo de operação, porém, sempre ultrapassa as margens do
projeto das máquinas com a conseqüente redução na confiabilidade e aumento na
manutenção. Da mesma forma, qualquer mau funcionamento que ocorra como resultado da
operação além dos limites contratuais não pode ser considerado de responsabilidade da
General Electric Company.
significa que a operação seja adequada e com total segurança até chegar àqueles valores se
houver sobrecarga acima do nível da placa de identificação. Esses padrões foram
estabelecidos principalmente para proteção do isolamento contra a deterioração térmica em
máquinas pequenas. Os detectores de temperatura embutidos no estator registram uma
temperatura mais baixa que o cobre por causa da queda da temperatura pelo isolamento do
cobre para a parte externa do isolamento, onde estão localizados os detectores de
temperatura. Há, ainda, condições de expansão do condutor, de tensões do isolamento etc.
que impõem limitações. Esses fatores foram previstos nas curvas em “V” e nas curvas de
capacidade reativa, as quais indicam os valores recomendados consistentes com boas
práticas operacionais. As curvas em “V” e as curvas de capacidade reativa fazem parte das
instruções de operação do gerador e considera-se pouco adequado exceder os valores
determinados.
As turbinas a gás são projetadas mecanicamente de forma que, dentro dos limites prescritos,
seja possível tirar vantagem da capacidade aumentada em relação ao nível na placa de
identificação, que está disponível em temperaturas ambientes mais baixas, devido ao
aumento da densidade do ar, sem exceder a temperatura de entrada máxima permitida da
turbina.
O limite de carga do turbogerador a gás não deve ser excedido, mesmo quando a
temperatura ambiente for mais baixa que aquela na qual é atingido o limite de carga da
turbina a gás. Sob essas condições, a turbina a gás operará com essa carga e com uma
temperatura de entrada da turbina mais baixa, e as tensões do projeto sobre o acoplamento
de carga e o eixo da turbina não serão ultrapassadas.
O sistema de proteção contra incêndio, quando acionado, aciona várias funções, além do
sistema de descarga de meios. A turbina irá disparar um alarme sonoro audível e a
mensagem de alarme será exibida no <I>/HMI. Os orifícios de ventilação dos
compartimentos serão fechados por uma fechadura operada por pressão e será acionado o
regulador da descarga do sistema de resfriamento da carcaça da turbina.
O alarme sonoro do sistema de aviso pode ser desligado com um clique no relé SILENCE
(DESATIVADO) do alarme. A mensagem de alarme pode ser desativada da lista ALARM
no <I>/HMI depois de acionados o relé ACKNOWLEDGE (RECONHECER) e o relé
ALARM RESET (REINICIALIZAÇÃO DE ALARME), e somente depois de corrigida a
situação que causou o alarme.
5
GEK 107357 Operação da Unidade/Turbina (Gás)
CUIDADO
ADVERTÊNCIA
Para evitar os problemas de funcionamento acima descritos, o operador deve ter no máximo dois
termopares de escape não operacionais, sendo apenas um de cada três termopares adjacentes.
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Operação da Unidade/Turbina (Gás) GEK 107357
CUIDADO
1. Precauções de Esfriamento/Parada
CUIDADO
Se houver uma parada de emergência e a turbina não estiver ativada com o dispositivo de
giro do rotor, devem ser observados os seguintes fatores:
a. 20 minutos, no máximo, após a parada da turbina, a turbina a gás pode ser ligada
sem a rotação de esfriamento. Use o procedimento de partida normal.
b. De 20 minutos a 48 horas depois de uma parada, não tente dar partida novamente
se o rotor da turbina a gás não estiver ligado por uma a duas horas.
c. Se a unidade tiver sido parada, mas não desligou completamente, ela deve ser
deixada parada por aproximadamente 48 horas antes de poder dar partida
novamente sem risco de flexão do eixo.
CUIDADO
7
GEK 107357 Operação da Unidade/Turbina (Gás)
OBSERVAÇÃO
A velocidade de vibração deve ser medida em pontos próximos das tampas dos
mancais da turbina a gás.
1. Os aquecedores a óleo lubrificante que, quando usados juntamente com as bombas de óleo
lubrificante, aquecem e circulam o óleo lubrificante da turbina em temperatura ambiente
baixa para manter a viscosidade adequada do óleo.
3. *Aquecimento do gerador.
4. Bombas de óleo lubrificante. A bomba auxiliar deve ser acionada em intervalos periódicos
para evitar a formação de ferrugem no sistema de óleo lubrificante.
6. Aquecimento do compartimento.
As verificações abaixo devem ser feitas antes de tentar operar uma turbina nova ou
recondicionada. Considera-se que a turbina foi corretamente montada, que está alinhada e que a
calibração do sistema SPEEDTRONIC® foi feita de acordo com as Especificações de Controle.
Deve ser feita uma inspeção extra da turbina com a bomba de óleo lubrificante funcionando e
com especial cuidado nas seguintes áreas:
2. Câmaras de entrada e escape e dutos associados devem estar limpos e livres de qualquer
objeto estranho. Todas as portas de acesso devem ser seguras.
ADVERTÊNCIA
Se o arco ocorrer em qualquer local que não seja diretamente pelo espaço das pontas dos
eletrodos ou se, sendo expelido sobre o arco, este puder se deslocar desse ponto, o tampão
deve ser limpo e a folga da ponta ajustada. Se necessário, o tampão deve ser substituído.
Verifique se o pistão retrátil permite a operação livre.
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GEK 107357 Operação da Unidade/Turbina (Gás)
CUIDADO
1. O Inversor Comutado por Carga (LCI) deve ser calibrado e testado de acordo com o GEH–
6192.
Veja a seguir uma lista das verificações importantes a fazer em uma turbina nova ou recém-
recondicionada com a chave OPERATION SELECTOR (SELETOR DE OPERAÇÕES) em
vários modos. Revise as Especificações de Controle — Ajustes dos Sistemas de Controle antes
de operar a turbina.
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Operação da Unidade/Turbina (Gás) GEK 107357
CUIDADO
Nos locais onde um motor elétrico for usado como o meio de partida,
consulte as Especificações de Controle para ver o tempo máximo de
operação.
Quando uma unidade for recondicionada, as peças ou componentes removidos e separados para
inspeção/reparo devem ser monitoradas cuidadosamente na partida e operação da unidade. Essa
inspeção deve incluir: verificação de vazamentos, vibrações, ruídos incomuns, superaquecimento e
lubrificação.
1. Arranque
2. Incêndio
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GEK 107357 Operação da Unidade/Turbina (Gás)
***ADVERTÊNCIA***
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Operação da Unidade/Turbina (Gás) GEK 107357
Compartimento da Turbina
Módulo Acessório
CUIDADO
3. Automático, Remoto
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A. Gerais
Segue-se a descrição funcional do visor principal do <I>/HMI; contudo, não estão incluídos
dados de instalação do painel, calibração e manutenção.
Não se pretende abordar a operação inicial da turbina; em vez disso, considera-se que a partida
inicial, a calibração e as verificações foram concluídos. A turbina está no modo de esfriamento
ou em espera, pronta para operação normal com alimentação CA e CC disponível para todas as
bombas, motores, aquecedores e controles e todas as quedas informadas foram eliminadas.
B. Partida
1. Geral
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Operação da Unidade/Turbina (Gás) GEK 107357
2. Procedimento de Partida
(1) O visor indicará velocidade, temperatura, condições variadas etc. Três linhas do
<I>/HMI exibirão:
OFF (DESATIVADO)
(1) Será dada a partida nos equipamentos auxiliares da unidade, incluindo uma bomba de
óleo lubrificante acionada a motor, usada para estabelecer a pressão do óleo
lubrificante. O <I>/HMI exibirá a mensagem SEQ IN PROGRESS (SEQ EM
PROGRESSO).
(2) Quando forem concedidas permissões, a principal lógica produtiva (L4) será atendida.
O visor do <I>/HMI será alterado para:
STARTUP STATUS (STATUS DE PARTIDA)
STARTING (INICIANDO)
AUTO; START (AUTOMÁTICO; INICIAR)
(3) O eixo da turbina começará a girar no turning gear. Será exibido o sinal de velocidade
zero “14HR”. Quando a unidade atingir aproximadamente 6 rpm, o dispositivo de
partida será energizado e acelerará a unidade. O visor do <I> /HMI será alterado para
START-UP STATUS/CRANKING (STATUS DE PARTIDA/ARRANQUE).
(4) Quando a unidade atingir aproximadamente 15% da velocidade, será exibido o sinal de
velocidade mínima “14HM” no <I>/HMI. (Nas máquinas com motores dos
ventiladores de água de resfriamento que recebem alimentação dos terminais do
gerador pelo transformador UCAT, o centelhamento de campo será iniciado para
formar a tensão do gerador que alimenta os ventiladores; não sendo este o caso, o
centelhamento de campo para formar a tensão do gerador ocorrerá na velocidade
operacional.)
15
GEK 107357 Operação da Unidade/Turbina (Gás)
(6) A FSR (referência do percurso do combustível) será definida pelo valor de combustão.
(FSR (Fuel Stroke Reference - referência do percurso do combustível) é o sinal elétrico
que determina a quantidade de combustível enviada para o sistema de combustão da
turbina.) A seqüência de ignição é iniciada. O visor do <I>/HMI será alterado para
START UP STATUS/FIRING (STATUS DE PARTIDA/COMBUSTÃO).
(8) A FSR volta para o valor de aquecimento e o visor do <I> /HMI indicará o STARTUP
STATUS/WARMING UP (STATUS DE PARTIDA/AQUECIMENTO). Se as chamas
forem expelidas durante o período de combustão de 60 segundos, a FSR será redefinida
com o valor de combustão. (No final do período de ignição, se as chamas não tiverem
sido estabelecidas, a unidade permanecerá na velocidade de combustão. Consulte a
operação 8 na seção Operações Especiais para ver as instruções operacionais
específicas das máquinas configuradas DLN 2.0 e DLN 2.6.) Nesse momento, o
operador deve parar a unidade ou tentar acionar novamente. Para disparar novamente,
selecione CRANK (ARRANQUE) no visor principal. O temporizador da purga e o
temporizador de queima são reiniciados. O temporizador da purga começará a
contagem do tempo. Selecionar AUTO (AUTOMÁTICO) novamente fará com que a
seqüência de ignição se repita depois de esgotado o tempo do temporizador da purga.
Se a unidade estiver sendo operada remotamente e existir a capacidade de partidas
múltiplas (tendo sido previamente selecionada a opção REMOTE (REMOTA) no visor
principal), não sendo estabelecida nenhuma combustão no fim do período de ignição, a
unidade terá a purga do combustível não queimado. No final do período de purga, será
tentada nova ignição. Se ainda assim não for estabelecida chama, a seqüência de
partida será encerrada e a unidade será parada.
C. Sincronização
Quando um gerador síncrono acionado por turbina a gás for conectado a um sistema de
transmissão de energia, o ângulo de fase do gerador que está sendo ativado deve corresponder
ao ângulo de fase da tensão de linha existente no momento de sua introdução no sistema. Isto é
chamado sincronização.
CUIDADO
OBSERVAÇÃO
4. Compare a tensão do gerador com a tensão de linha. (Os voltímetros ficam no painel de controle
do gerador.)
17
GEK 107357 Operação da Unidade/Turbina (Gás)
7. Ajuste a velocidade até que o sincronoscópio gire no sentido horário a aproximadamente cinco
segundos por revolução ou mais lentamente.
8. O sinal “fechar” do disjuntor do gerador deve ser dado quando for alcançado um ponto próximo
de um minuto antes da posição de 12 horas do relógio. Desta forma, os contatos do disjuntor
disporão de algum tempo para fechar depois de receber o sinal de fechamento.
Este procedimento dará partida à turbina e, depois de atingir a “seqüência completa”, equiparará a
tensão do gerador à tensão de linha (se equipado com a opção de ajuste de tensão), sincronizará o
gerador com a freqüência da linha e carregará o gerador com o valor pré-selecionado. Quando o
disjuntor do gerador tiver concluído a colocação da unidade sincronizada on-line, será acionado um
indicador de “disjuntor fechado”.
ADVERTÊNCIA
Nos casos em que o fechamento de disjuntor fora de fase não for tão sério que provoque falha
imediata do equipamento ou interrupção do sistema, o dano cumulativo pode acontecer no gerador
próximo. Ocorrências repetidas de fechamentos de disjuntor fora de fase podem, finalmente, resultar
em falha do gerador devido às tensões criadas no momento do fechamento.
O acima mencionado fechamento do disjuntor fora de fase com magnitude suficiente para provocar
dano imediato ou cumulativo ao equipamento geralmente resulta em quedas do sistema de aviso que
notifica o operador do problema. Em diversas ocorrências de fechamentos inadequados do disjuntor
do gerador foram exibidos os seguintes alarmes:
2. Perda de excitação
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Operação da Unidade/Turbina (Gás) GEK 107357
Consulte a seção “Controle e Proteção”, deste volume, para obter outras informações sobre o
sistema de sincronização.
1. Carga Manual
A carga manual é feita com um clique nos relés SPEED SP RAISE/SPEED SP LOWER
(AUMENTO VELOCIDADE SP/DIMINUIÇÃO VELOCIDADE SP) no visor principal do
<I>/HMI.
A carga manual também pode ser feita pela chave de controle do regulador (70R4/CS) do
painel de controle do gerador. Mantendo a chave à direita, a carga aumentará; mantendo-a à
esquerda, a carga diminuirá.
Não é possível ter carga manual acima do ponto selecionado de controle de temperatura BASE
ou PEAK (BASE ou PICO). A taxa de carga manual é mostrada nas Especificações de
Controle – Desenhos de Ajuste.
OBSERVAÇÃO
2. Carga Automática
Se não for selecionado nenhum ponto de carga na partida, a unidade carregará até o ponto de
carga SPINNING RESERVE (CALOTA DE RESERVA). O ponto de carga SPINNING
RESERVE (CALOTA DE RESERVA) é ligeiramente maior que o ponto sem carga
(geralmente 8% da taxa básica).
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GEK 107357 Operação da Unidade/Turbina (Gás)
E. Operação Remota
Se tiver que ser feita sincronização manual remota, a chave do seletor de sincronização (43S)
montada no painel de controle do gerador deverá ser colocada na posição OFF/REMOTE
(DESLIGADO/REMOTO).
F. Parada e Esfriamento
1. Parada Normal
A parada normal é iniciada com a seleção de STOP (PARAR) no visor principal do <I>/HMI.
O procedimento de parada será feito automaticamente pela descarga do gerador, pela redução
da velocidade da turbina, pelo fechamento do combustível na velocidade parcial e pelo início
da seqüência de esfriamento enquanto a unidade entra em repouso.
2. Parada de Emergência
3. Esfriamento
Imediatamente após uma parada, depois que a turbina é colocada no modo de acionamento, o
rotor é ativado para que haja esfriamento uniforme. O esfriamento uniforme do rotor da
turbina evita a flexão do rotor, a conseqüente fricção e desequilíbrio e os danos relacionados
que, de outra forma, poderiam ocorrer nas subseqüentes tentativas de partida sem esfriamento.
A qualquer momento durante o ciclo de esfriamento, pode ser dada a partida e carregada a
turbina.
O ciclo de esfriamento pode ser acelerado com o dispositivo de partida; neste caso, a operação
será feita na velocidade de arranque.
Os tempos de esfriamento não devem ser acelerados pela abertura das portas do
compartimento da turbina ou dos painéis do revestimento isolante, pois o esfriamento não
uniforme das carcaças externas pode resultar em tensão excessiva.
A unidade deve ficar na operação de giro do rotor imediatamente após uma parada e pelo
menos por 24 horas para garantir um mínimo de proteção contra fricções e desequilíbrios na
subseqüente tentativa de partida. Entretanto, a General Electric Company recomenda que a
20
Operação da Unidade/Turbina (Gás) GEK 107357
operação de giro do rotor seja mantida por 48 horas após a parada para garantir um
esfriamento uniforme do rotor.
G. Operações Especiais
No caso de baixa pressão de gás combustível, a turbina será transferida para combustível
líquido. A transferência ocorrerá sem atraso no enchimento da linha. Para voltar à operação
com gás depois de uma transferência automática, faça nova seleção manual de gás.
O teste do sistema de disparo por sobrevelocidade deve ser feito anualmente em turbinas a gás
com uso máximo e intermitente. Nas unidades operadas continuamente, o teste deve ser feito
em cada parada programada e depois de cada recondicionamento completo. Todas as unidades
devem ser testadas depois de um extenso período de parada de dois ou mais meses, a menos
que esteja especificada de maneira diferente nas Especificações de Controle – Desenhos de
Ajuste.
OBSERVAÇÃO
A turbina deve ser operada por pelo menos 30 minutos à velocidade nominal
antes da verificação das definições de sobrevelocidade.
21
GEK 107357 Operação da Unidade/Turbina (Gás)
CUIDADO
d. Verificações Pré-Operação
j. Partida
Para iniciar a injeção de vapor, o operador deve primeiro selecionar o Visor Geral de
Injeção de Vapor no <I>/HMI. A seleção do relé STM INJ ON inicia o controle da
injeção de vapor. Neste ponto, os circuitos de controle automático de vapor entram em
funcionamento, iniciam as seqüências da válvula de drenagem e de parada e controlam o
sistema. Quando as condições do vapor estão corretas, a válvula de controle de vapor
libera vapor no sistema de combustão na proporção correta de vapor para combustível.
22
Operação da Unidade/Turbina (Gás) GEK 107357
k. Solução de Problemas
Verifique:
a. Geral
O sistema de controle Dry Low Nox II (baixo conteúdo de óxidos de nitrogênio secos)
regula a distribuição do combustível enviado aos combustores de bicos múltiplos
localizados à volta da turbina a gás. Este sistema distribui o combustível por vários modos
de operação para obter o modo de baixas emissões da Pré-mescla. O DLN–2 tem somente
uma superfície de queima e vários bicos e manifolds.
(1) Primário
(3) Pré-mescla
Neste modo, o combustível está nos dois manifolds, secundário e terciário. Este é o modo
de baixa emissão.
c. Válvulas
A PMSV é usada abaixo da válvula secundária de controle de gás. Esta válvula controla o
fluxo entre 4 injetores secundários e 1 injetor terciário (o injetor terciário não é usado
durante o modo Primário).
A partida da turbina a gás será dada com o combustível passando somente para o manifold
primário e será acelerada até 81% da velocidade corrigida. Neste momento, o fluxo de
combustível começará a passar para o manifold terciário e será estabelecido o modo muito
pobre. Quando a unidade tiver recebido aproximadamente 60% da carga (sem aquecimento
da sangria) ou 40% (com aquecimento da sangria), será feita uma transferência para o
modo Pré-mescla. Durante a transferência para Pré-mescla, a válvula primária de controle
de gás será fechada, a válvula secundária de controle de gás será aberta e a válvula divisória
de pré-mistura será modulada para controlar o fluxo entre os injetores terciário e
secundário. Depois de fechada a Válvula primária de controle, o Sistema Primário de Purga
será aberto para purgar os injetores primários.
Essas condições devem ser cumpridas antes da partida. As válvulas abaixo devem estar na
posição fechada:
f. Aquecimento de entrada
A operação da turbina a gás com definições mínimas reduzidas da IGV pode ser feita para
ampliar a região operacional de Pré-mescla para cargas menores. Reduzir o ângulo mínimo
da IGV possibilita ao combustor operar próximo de uma temperatura de combustão
constante, que é alta o bastante para permitir a operação Pré-mescla enquanto mantém uma
proporção combustível/ar suficiente.
Quando operar com ângulos reduzidos da IGV, a fim de proteger o compressor da turbina é
necessário o aquecimento de entrada com o uso de fluxo de ar recirculado da descarga do
compressor. O aquecimento de entrada protege o compressor da turbina contra paradas
aliviando a pressão da descarga e aumentando a temperatura do fluxo de ar da entrada.
Além disso, o aquecimento da entrada evita a formação de gelo devido à queda da pressão
aumentada pelo ângulo reduzido da IGV.
g. Equivalência de Temperatura
h. Mensagens do DLNx II
Modo Primário
Preenchimento Secundário
a. Geral
A lavagem a água deve ser programada durante uma parada normal, se possível. Desta
forma, haverá tempo suficiente para que a temperatura interna da máquina caia a níveis
desejados para a lavagem. O tempo necessário para esfriar a máquina pode ser
abreviado pela manutenção da unidade na velocidade de arranque. Durante o
esfriamento da turbina, a água de lavagem deve ser aquecida até o grau apropriado.
b. Precauções Obrigatórias
CUIDADO
Para reduzir essa diferença, a água de lavagem pode ser aquecida e a turbina
mantida na temperatura de arranque até que as temperaturas da folga da roda
desçam a um nível aceitável. As temperaturas da folga da roda são lidas na sala de
controle do <I>/HMI.
CUIDADO
Se não existir nenhuma das condições acima e não houver outra explicação para a
amplitude da temperatura, consulte o representante de Engenharia de Serviços e
Instalação da General Electric.
26
Operação da Unidade/Turbina (Gás) GEK 107357
ADVERTÊNCIA
OBSERVAÇÃO
Consulte a documentação sobre limpeza incluída nesta seção para obter detalhes sobre
os procedimentos.
27
GEK 107357 Operação da Unidade/Turbina (Gás)
B. <I>/HMI
O <I>/HMI é um computador pessoal que faz interface direta com o painel de controle da
turbina. É a estação principal do operador. Todos os comandos podem ser acionados pelo
<I>/HMI. É possível gerenciar os alarmes e monitorar os parâmetros da turbina. Com a senha
correta, também é possível realizar a edição.
1. Visor Principal
FIRE — Com a seleção de FIRE, o sinal de partida levará a máquina à velocidade mínima e
estabelecerá a chama nos combustores. Selecionar FIRE enquanto a máquina está em
CRANK iniciará a seqüência de combustão e estabelecerá a chama nos combustores.
START — Selecionar START levará a unidade a dar a partida. Com a seleção AUTO, a
unidade será carregada até o ponto de carga da SPINNING RESERVE (CALOTA DE
RESERVA).
FAST START — A seleção de FAST START fará com que seja dada a partida na unidade.
Com AUTO selecionado, a unidade será carregada até o ponto de carga PRESELECTED
(PRÉ-SELECIONADO). A máquina será carregada à taxa de carga manual.
Todas as chaves do seletor do operador e os relés do seletor do controle principal são verdes
e estão localizados à direita do visor. Todos os relés verdes são do tipo AUTO/EXECUTE
(AUTOMÁTICO/EXECUTAR), o que significa que o relé deve ser selecionado com o CPD
e, dentro de três segundos, também deve ser selecionado o relé EXECUTE (EXECUTAR),
na parte inferior do visor, para acionar o comando.
Os relés do seletor de carga podem ser acionados pelo visor de controle de carga com o uso
do dispositivo de posicionamento do cursor (CPD). Os relés do seletor de carga incluem:
Os relés do seletor de combustível são usados para selecionar o combustível desejado com o
uso do dispositivo de posicionamento do cursor (CPD). Os relés do seletor de combustível
incluem:
MIX SELECT (SELEÇÃO MISTA) — selecionar MIX quando a máquina estiver com
100% de um único combustível fará a transferência para a operação de combustível misto a
uma mistura predeterminada (não aplicável às unidades de DLN).
Os relés do seletor do regulador são usados para selecionar o tipo desejado de controle de
velocidade com o uso do dispositivo de posicionamento do cursor (CPD). Os relés do seletor
do regulador incluem:
Os relés de controle da temperatura da pá-guia de admissão (IGV) são o IGV TEMP CNTL
ON e o IGV TEMP CNTL OFF. O relé IGV AUTO seleciona a operação normal das IGVs.
O relé IGV MANUAL permite que o operador defina, manualmente, o ângulo máximo da
IGV (geralmente, ele não é usado on–line).
6. Visor de Alarmes
Esta tela exibe os alarmes atuais não restabelecidos, o horário em que ocorreu cada alarme,
o número e uma descrição do alarme. Um “*” indica que o alarme não foi confirmado. O
“*” desaparece depois de confirmado o alarme. Para obter mais informações, consulte o
Manual do Usuário do Sistema de Controle da Turbina.
7. Visor Auxiliar
29
GEK 107357 Operação da Unidade/Turbina (Gás)
BASE LOAD (CARGA BASE) — esta é a carga normal máxima para operação contínua da
turbina, conforme determinado pelos níveis de temperatura de escape da turbina.
PEAK LOAD (CARGA PICO) (Opcional) — esta é a saída máxima permitida para situações
que necessitam de energia de emergência condizente com a vida útil razoável das peças da
turbina. A duração da carga pico é baseada nos níveis de temperatura de escape da turbina.
Manual — seleciona o modo de sincronização manual. Nesta posição será exibida a relação da
freqüência e tensão do gerador, da tensão do barramento e da fase para facilitar a sincronização
manual. Off/Remote (Desativado/Remoto) — usado quando a unidade está sendo controlada
por um equipamento de controle remoto.
30
Operação da Unidade/Turbina (Gás) GEK 107357
OBSERVAÇÃO
Os controladores de motores são usados para auxiliares como motores e aquecedores. Em geral,
cada controlador de motor é composto de um disjuntor, um transformador de potência de
controle, um circuito de controle, uma contactora de potência, uma chave de seleção e luzes
indicadoras. A chave de seleção geralmente é deixada na posição AUTO. Cada centro de
controle de motores também tem painéis de distribuição CA e CC com disjuntores.
31
GEK 107357 Operação da Unidade/Turbina (Gás)
G. Sistema de Aviso
Os alarmes são exibidos no <I>/HMI quando o modo Exibir Alarme está selecionado. Antes de
desativar um alarme, tome providências para descobrir a causa do acionamento e corrigi-la.
Veja a seguir uma lista das mensagens do sistema de aviso juntamente com sugestões de ação
ao operador.
OBSERVAÇÃO
g
GE Power Systems
General Electric Company
One River Road, Schenectady, NY 12345
518 • 385 • 2211 TX: 145354
32
g GE Power Systems
Nomenclatura
As letras subscritas s, i, o
A. Método
Condições da instalação:
2. Cálculo de fatores.
Saída: fa = 1,0
14,39
KWs de saída = 82100 x x 1,0 x 0,9953 x 0,890 x 0,9982
14,7
= 71063 ou 71060kW
A. Método
Saída, kWo
Condições da instalação:
HRo = HRi x ff x fg
Wexh = Wi x % projeto
= 75250 kW
Fatores de conversão
Para converter Em Multiplique por
atm kg/cm2 1,0333
2
atm lb/pol 14,7
bars atm 0,9869
2
bars lb/pol 14,5
Btu/h kcal/h 0,2520
Btu/h kJ/h 1,0548
Btu/hph kJ/kWh 1,4148
Btu/lb kJ/kg 2,326
°F °R °F + 459,7
°C °F (°C x 9/5) + 32
°C °K °C + 273,2
3
ft /min l/s 0,4720
3 3
ft /min m /min 0,02832
gal/mln l/s 0,06308
2
pol. de mercúrio kg/cm 0,03453
2
pol. de água (a 4°C) kg/cm 0,00254
2
pol. de água (a 4°C) lb/pol 0,03613
J Btu 9,478 x 10–4
kg lb 2,205
2 2
kg/cm lb/pol 14,22
3 3
kg/m lb/pé 0,06243
kW hp 1,341
2
lb/pol Pa 6894,8
3
l/min pé /s 5,886 x 10–4
l/min gal/s 0,004403
3 3
pés Nm 0,0268
W Btu/h 3,4129
Observações:
1. Correção da altitude em curva 416HA662 Rev A.
2. Correção da temperatura ambiente em curva 522HA852 Rev A.
3. Efeito da modulação de IGVs na temperatura e fluxo de escape em curva 522HA853 Rev A.
4. Efeitos da umidade em curva 498HA697 Rev. B - todo o desempenho calculado com umidade
específica constante de 0,0064 ou menos, de forma a não exceder 100% de umidade relativa.
5. O desempenho da usina é medido nos terminais do gerador e inclui correções dos efeitos do
aquecimento da sangria de entrada, energia de excitação, auxiliares acionados por
acoplamento ao eixo e 3,04 polegadas de H2O (6,33 mbar) na queda de pressão de exaustão
de entrada e 5,5 polegadas de H2O (13,70 mbar) na queda de pressão de exaustão de saída e
um combustor DLN.
6. Entrada adicional e efeitos de perda de pressão de exaustão:
o o
Combustível: Gás metano a 80 C (27 C) LHV= 21515 BTU/lb
MODO Carga base
Estado do resfriador evaporativo: LIGADO (ON)
Saída projetada kW 174000
Consumo calorífico projetado (LHV) Btu/kWh 9335
Consumo calorífico projetado (LHV) x10^6 Btu/h 1624,3
Fluxo de escape projetado x10^3 lb/h 3629
o
Temperatura de escape F 1112
Observações:
1. Correção da altitude em curva 416HA662.
2. Correção de umidade e temperatura ambiente em curva 544HA717 até 544HA720.
3. Efeitos da umidade em curva 498HA697 (usar se o resfriador evaporativo estiver desligado).
4. Efeito da modulação de IGVs na temperatura e fluxo de escape em curva 544HA721.
5. O desempenho da usina é medido nos terminais do gerador e inclui correções dos efeitos da energia de excitação, auxiliares
acionados por acoplamento ao eixo e queda de pressão de exaustão de 4,0 polegadas de H2O (10,0 mbar) na entrada e 5,5
polegadas de H2O (13,75 mbar) na saída, resfriador evaporativo ligado na carga base e em um combustor DLN.
6. Entrada adicional e efeitos de perda de pressão de exaustão:
positiva em uma extremidade igual a uma material magnético para o caminho mais
carga negativa na outra extremidade, curto.
dependendo do alinhamento básico dos Uma das melhores maneiras de formar um
núcleos eletricamente carregados. Semelhante ímã é passar uma forte corrente direta por um
à energia elétrica previamente discutida, essa material adequado. A corrente elétrica faz
“tensão magnética” faz com que uma com que os núcleos carregados de uma
“corrente” magnética flua por caminhos substância se alinhem ou se orientem,
fechados, partindo da fonte de alto potencial produzindo, assim, cargas magnéticas
magnético, ou pólo norte, para a fonte de líquidas como em um ímã permanente. Essa
baixo potencial magnético, ou pólo sul. carga existe enquanto a corrente elétrica flui
Portanto, todos os ímãs caracterizam-se pela e, naturalmente, é proporcional à força da
presença de pólos norte e sul de polaridades corrente elétrica. É possível formar ímãs
ou cargas contrárias e é sabido que pólos permanentes usando-se altas correntes,
opostos se atraem e que pólos semelhantes se materiais e métodos especiais. Consulte a
repelem. Isso serve como introdução para o Figura 1, que mostra um desenho
fato muito importante de que pode haver representando cada molécula de um material
forças mecânicas em qualquer lugar onde como um ímã bem pequeno que, quando
existam campos magnéticos. Linhas de fluxo alinhadas uniformemente de forma
magnético ou “corrente magnética” procuram semelhante, resultam em uma carga
o caminho mais curto e mais rápido entre os magnética positiva total apresentada pelo
pólos magnéticos norte e sul. Elas dividem ou material.
aumentam seus cursos para fluir por bons
condutores magnéticos ou material que seja
facilmente magnetizado. Assim, o fluxo de
corrente magnética, semelhantemente à
corrente elétrica, é determinado pela força da
fonte magnética e pela resistência magnética,
chamada de relutância, dos condutores
magnéticos disponíveis como caminho entre
os pólos magnéticos. Há muitos materiais que
são bem melhores condutores de fluxo
magnético que o ar, e, assim, o fluxo
magnético buscará fluir por esses materiais,
além de exercer força mecânica para alinhar o
material no caminho mais curto e que ofereça
a menor resistência possível. Desta maneira,
o familiar “puxão” de um ímã para com
materiais magnéticos colocados em seu
campo de fluxo é uma tentativa do ímã de
alinhar ou deslocar o material para que forme
o caminho mais fácil para o fluxo magnético.
Isso pode ser visualizado como uma Figura 1 Ímãs e Campos Magnéticos
curvatura ou deformação das linhas de fluxo
Os amplos conceitos anteriores têm a
magnético para passarem por materiais com
intenção de enfatizar a natureza geral da
linhas de fluxo que funcionem de certa forma
tensão ou potencial elétrico, corrente e
como molas tentando ficar retas, a fim de
resistência; como relacionados a conceitos
formar a linha reta mais curta “puxando” o
semelhantes de potencial magnético ou
Essa relação indica que a energia absorvida Mais uma vez, por causa da falta da contínua
ou desenvolvida em qualquer porção de um variação de campos magnéticos, a corrente
circuito elétrico é proporcional à resistência contínua e a tensão não se prestam a muitas
do circuito e ao quadrado da corrente que flui. funções desejáveis na transmissão de grandes
Essa energia aparece como calor. Assim, será blocos de energia elétrica. Por exemplo, os
dissipada quatro vezes a quantidade de transformadores podem ser usados para
energia e será desenvolvida quatro vezes a converter a saída de energia de corrente
quantidade de calor, se o fluxo de corrente for alternada de grandes geradores em tensões
dobrado. extremamente altas com reduções
correspondentes em corrente, com perdas
No projeto de geradores de alta tensão, é,
relativamente pequenas. A energia dessa
naturalmente, necessário isolar os condutores
forma pode, então, ser transmitida por longas
de tensão, a fim de manter o fluxo de corrente
distâncias com apenas uma fração de perdas
no caminho desejado, onde este possa ser
em tensão e corrente normais, uma vez que o
controlado e distribuído como desejado. É
fluxo de corrente real é muito pequeno.
necessário isolamento eficaz em todos os
Lembre-se que a perda de energia ou calor é
pontos para proteger o pessoal e as máquinas
proporcional ao quadrado da corrente que
ou outros equipamentos do contato com a alta
flui.
tensão e das possibilidades de correntes
destrutivas de curto-circuito. O isolamento De forma semelhante, a energia de corrente
necessário para proteger eletricamente os alternada se adapta a muitas outras
enrolamentos do gerador é o mais importante conversões, permitindo facilidade para
obstáculo para a remoção das perdas de I2 que manusear a energia e minimizar perdas, tudo
surgem como calor e que devem ser com a utilização dos princípios da indução
removidas, a fim de manter as temperaturas eletromagnética.
dos geradores e enrolamentos em níveis Assim, a corrente ou tensão alternadas variam
satisfatórios. continuamente e passam por inversões
Anteriormente, foi explicado que o repetitivas dos ciclos positivos e negativos. A
movimento relativo entre um condutor e um freqüência normal na qual a energia de
campo magnético era necessário para induzir corrente alternada é gerada e distribuída nos
tensões elétricas no condutor. Uma vez que a Estados Unidos é de 60 ciclos por segundo.
energia de corrente contínua apresenta Como foi declarado anteriormente, a maioria
condições estáveis em qualquer momento dos geradores modernos são geradores
dado, não é adequada para geração direta por bipolares girando constantemente a 3600 rpm
métodos eletromagnéticos. para produzir energia de 60 ciclos, embora
encontrem-se algumas unidades modernas
Conseqüentemente, todos os geradores
quadripolares de 1800 rpm, principalmente
rotativos são essencialmente geradores de
em unidades cruzadas, nas quais a turbina e o
corrente alternada com a tensão produzida
gerador de baixa pressão operam com o vapor
pelos efeitos de campos magnéticos
de escape da turbina de alta pressão. O
alternados e das leis de indução magnética.
tamanho das partes do caminho da turbina a
Os chamados geradores de corrente contínua
vapor estão aptos a serem grandes o
são, na realidade, geradores de corrente
suficiente para lidar com o grande volume de
alternada com meios para retificar ou
vapor de baixa pressão, impossibilitando a
converter a tensão alternada em contínua na
realização de operação segura a 3600 rpm em
saída do gerador. Essa função é realizada pelo
virtude das considerações em relação à força
comutador e está associada aos circuitos de
centrífuga.
coletores de tensão em geradores de corrente
contínua.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DO GERADOR 4 M–29 (B00082)
g GE Power Systems
8. Os giros das extremidades das bobinas 11. Anéis coletores são usados para
do estator formam-se quando estas saem proporcionar conexão e caminho para a
de uma fenda do núcleo do estator e energia de corrente contínua até os
voltam para uma outra fenda. enrolamentos dos campos rotativos.
CARACTERÍSTICAS DE
OPERAÇÃO E LIMITAÇÕES DOS
GERADORES
Os geradores de corrente alternada têm um
sistema de resfriamento que utiliza
ventiladores, resfriadores e passagens
estruturais adequadas para remover o calor
causado pelas perdas magnéticas do núcleo
Figura 8 Relações elétricas e magnéticas com do estator, em função do atrito causado pelo
diferentes fatores de potência vento nas peças rotativas e das perdas por
aquecimento do cobre provocado pelo fluxo
Como auxílio para compreender os limites de da corrente (Perdas de I2R) nos enrolamentos
operação típicos para geradores, a Figura 10 do estator, bem como nos enrolamentos do
mostra quais os que fornecem os limites campo rotativo.
operacionais recomendados em termos de
saída de kVA, correntes de campo e fator de O resfriamento adequado dos geradores tende
potência do gerador. Essas curvas são a se tornar um fator limitante de seu valor
chamadas de curvas “V” por causa de sua nominal máximo e tem um efeito regulador
forma. Também é mostrada na Figura 10 uma na dimensão física das peças do gerador. Os
curva de capacidade típica definindo as sistemas de resfriamento do gerador são
condições recomendadas de operação do significativamente mais eficazes com alguns
gerador em termos de saída de potência (kW), meios de resfriamento diferentes do ar. Por
saída de potência reativa (kVAR) e fator de exemplo, hidrogênio, determinados óleos ou
potência. água quimicamente pura são muito mais
eficazes que o ar, e todos são isolantes
elétricos satisfatórios.
nos enrolamentos. Isso pode causar vibração fabricante envolve determinados riscos e a
na barra do estator e danificar o isolamento, possibilidade de diminuição da vida útil dos
se as cunhas da barra do estator tornarem-se enrolamentos do gerador. Os fabricantes
excessivamente soltas. normalmente fornecem curvas de capacidade
dos geradores, as quais definem as faixas de
Os enrolamentos do estator do gerador
operação recomendadas em relação à carga,
geralmente não podem ser monitorados ou ter
corrente de campo e fator de potência, que
suas condições avaliadas durante as
são as variáveis comuns de operação.
condições normais de operação. Sua boa
condição pode ser melhor garantida pela As condições dos enrolamentos do estator só
observação cuidadosa de bons hábitos podem ser avaliadas depois de testes elétricos
operacionais em relação ao gerador. É e inspeção visual em primeiro plano durante
possível manter temperaturas normais pela os intervalos de parada. Naturalmente,
operação adequada do sistema de inspeções periódicas pelo pessoal de operação
resfriamento e pela referência às indicações devem incluir verificações da operação do
de temperatura nos enrolamentos do estator e coletor, vibrações, nível de ruído e limpeza
no caminho do ar de resfriamento. das peças acessíveis do gerador.
Além disso, a operação dos geradores fora
dos limites recomendados fornecidos pelo
CURVA DE SATURAÇÃO Vg = Vr x PU Va
As curvas de saturação foram discutidas = 6900 x 0,6
anteriormente e há uma cópia de uma curva
= 4140 volts
similar àquela exibida na Figura 1 para um
alternador padrão específico. A curva de (A Figura 1 ocupa uma página inteira)
saturação sem carga é familiar. Todavia, na
verificação da tensão, a curva é esquematizada
pela tensão da unidade de armadura. A curva de
saturação deverá exibir a quantidade de tensão
gerada em várias correntes do campo. Nesse caso,
o valor da tensão da armadura poderá ser
determinado como a seguir:
Multiplique a tensão nominal da placa de
identificação pelo valor unitário encontrado na
escala vertical à esquerda para qualquer valor de
corrente de campo selecionado.
Vg = Vr x PU Va
Vg = Vr x PU Va gerada.
onde: Figura 1. Curvas de saturação e impedância
Vg = tensão gerada em várias correntes síncrona estimadas
de campo. A tensão gerada pode ser facilmente identificada
por meio dessa curva de saturação sem carga. O
motivo para utilização da escala por unidade
Va = 6900 V valor nominal por unidade é que são executados vários cálculos por
e unidade, tais como cálculos de tensão,
PU Va é retirado da curva a uma corrente corrente e diversos estudos do sistema, como,
de campo de 91 ampères. O por exemplo, os de curto-circuito. Essa
valor PU é 1,0. utilização é uma prática universal e permite
que a mesma escala seja empregada para
Com essa equação é possível obter:
qualquer item a ser estudado. É necessário
Vg = 6900 x 1,0= 6900 V a uma corrente inserir o título apropriado no eixo vertical.
de campo de 91A Além disso, uma curva de saturação pode ser
Para uma corrente de campo de 50 ampères a aplicada a várias máquinas sem a necessidade
curva exibirá o valor 0,6 de PU Va. de re-esquematização dos dados para adequá-
los às tensões.
LINHA DA LACUNA NO FLUXO DE GÁS anterior, com exceção do fator de potência que é
mantido no atraso zero. Essas curvas não são de
A reta tangente à curva de saturação N.L. é
grande relevância para nós, mas são utilizadas
marcada como “linha de lacuna no fluxo de gás” e
para determinar a reatância pelo método Potier.
exibe a tensão que seria gerada se não houvesse
uma saturação do fluxo do orifício de ar entre o CAPACIDADE REATIVA
campo de corrente contínua e o núcleo da
Já que a potência é expressa pela equação kW =
armadura de corrente alternada.
√3 EI Cos θ, esta deve ser utilizada para calcular
CURVA DE IMPEDÂNCIA a potência e os volt-ampères reativos em várias
A curva de impedância é, na verdade, a reta cargas e fatores de potência. Por exemplo, para o
observada entre as duas curvas de saturação. Essa gerador em questão, cujo fator de potência
reta exibe a relação entre a corrente por unidade nominal é 0,8 a 9350 kva, podemos utilizar a
(escala da direita) e a corrente do campo. Os tabela a seguir e esquematizar os dados sob a
dados são obtidos com o registro da corrente do forma de um guia.
gerador para várias correntes de campo com o
gerador operando na velocidade nominal e seus
terminais em curto-circuito. ATRASO-CAMPO FORTE
FP 1,0 0,95 0,8 0,6 0,4
A curva de impedância demonstra que um
gerador em curto-circuito total produzirá a SIN 0 0,31 0,6 0,8 0,92
corrente nominal da armadura (784A) para uma
kW 9350 8900 7500 5600 3750
corrente contínua de campo de 157 ampères. Se a
corrente de campo for de apenas 77,5 ampères, as kVAR 0 2900 5600 7500 8600
correntes da armadura em curto-circuito serão
ADIANTAMENTO-CAMPO
equivalentes a 0,5 PU. A corrente real em
FRACO
ampères é calculada pelo mesmo procedimento
utilizado para o cálculo da tensão PU, conforme a FP 0,95 0,8 0,6 0,4
descrição abaixo. 0,31 0,6 0,8 0,92
SIN
Ig = Ir x PU A., 8900 7500 5600 3750
kW
onde:
kVAR 2900 5600 7500 8600
Ig = corrente em curto-circuito
Ir = corrente nominal Esses dados seriam esquematizados em um
semicírculo e isto causaria a impressão de que
e
qualquer operação do gerador seria tolerada desde
PU é retirado da escala r.h. que as potências em kW e kVAR estivessem
incluídas neste semicírculo. Todavia, a operação é
assim,
restringida por vários fatores que limitam a
Ig = 784 x 0,5 capacidade quando o fator de potência do gerador
= 392 ampères se distancia de fator de potência de 0,95. Esses
limites são descritos pela curva modificada (Fig.
2), que foi esquematizada a partir dos dados
CURVAS DE SATURAÇÃO COM CARGA fornecidos após um cálculo criterioso realizado
pelos engenheiros de projeto do gerador.
As duas outras curvas de saturação são exibidas
na Fig. 1. A curva de saturação é obtida pelo OPERAÇÃO DO CAMPO FRACO
ajuste da carga do gerador em várias correntes de
campo para a manutenção da corrente nominal A seção inferior da curva representa a operação
(784A) com um fator de potência de atraso de 0,8. do campo fraco ou do fator de potência adiantado.
Essa curva é denominada saturação do Fator de Durante a operação com o campo fraco, dois
potência nominal (atraso) na corrente nominal da eventos poderão ocasionar problemas no gerador.
armadura. O primeiro problema é que com o campo fraco é
A última curva é denominada saturação do Fator fácil que o gerador perca sincronismo ou pule
de potência zero (atraso) na corrente nominal da uma etapa, do mesmo modo que um motor
armadura e é obtida da mesma forma que a síncrono poderia pular uma etapa.
2 E 28
CURVAS DOS GERADORES DE CORRENTE ALTERNADA
E 28 3
CURVAS DOS GERADORES DE CORRENTE ALTERNADA
4 E 28
CURVAS DOS GERADORES DE CORRENTE ALTERNADA
de aquecimento. As perdas de I2R no campo fornece uma carga constante. A curva “V” é
limitam a quantidade de corrente de campo que utilizada da mesma forma para um motor
pode ser utilizada e são somadas às perdas de I2R síncrono, porém vale lembrar que um campo forte
nas bobinas da armadura. O aquecimento da representa um fator de potência adiantado para o
extremidade da bobina não representa um motor. Esses dados foram retirados de uma
problema neste caso, mas como o fator de máquina e estão esquematizados na Fig. 6.
potência é reduzido, a corrente de linha total é
aumentada para qualquer carga do gerador.
DADOS CALCULADOS
Nas turbinas de uso geral maiores, a curva de
capacidade pode ser estendida pelo resfriamento CAMPO ARM.
por hidrogênio. Esse procedimento exige kW AMP. AMP. kVA FP
compartimentos especiais e precauções de
segurança. Em geral, quanto maior é a pressão de 3750 55 525 6260 0,6 AD.
hidrogênio, maior é o efeito de refrigeração e a 3750 75 395 4675 0,8 AD.
capacidade elétrica. Essa seqüência não é infinita
porque a fricção e as perdas por ventilação do 3750 112 315 3750 1,0 UN.
rotor tornam-se uma sobrecarga crescente na 3750 155 395 4675 0,8 ATR.
turbina.
3750 200 525 6260 0,6 ATR.
As perdas de I2R da armadura e do campo
sobrecarregam a turbina. O motivo para que as
perdas do campo sejam retiradas da potência do O kVA é determinado pela equação a seguir:
motor é que a potência do campo é retirada de
uma excitatriz no eixo da turbina ou de uma
porção da saída do gerador, que é retificada para a KVA = √3 EI
excitação do campo. = √3 x 6900 x 525 = 6260 kVA
RESUMO
As limitações de um gerador nas zonas de O fator de potência (FP) é determinado pela
adiantamento e atraso foram abordadas. É equação a seguir:
importante lembrar que a carga do gerador deve
ser mantida dentro dos limites exibidos na curva kW
de capacidade reativa. É necessário respeitar esses FP =
limites porque as perdas de I2R reduzem a kVA
capacidade na zona do campo forte durante o
aquecimento das extremidades das bobinas e as 3750
chances de salto de etapa nos direcionam para as = = 0,6 FP (Adiant.)
zonas de adiantamento ou subexcitação. 6260
A capacidade pode ser retirada da curva ou da
equação do fator de potência atrasado de 0,8 ao
adiantado de 0,95.
KW = √3 EI Cos θ
KVAR = √3 EI Seno θ
Um ponto de amostra no fator de potência
atrasado de 0,8 é a potência de 7500 kW em 5600
kVAR.
CURVAS “V” DO GERADOR
As curvas “V” são denominadas assim porque
seu formato se assemelha ao da letra “V”. A
curva “V” é um esquema da relação entre a
corrente de linha e a corrente de campo e os
dados são obtidos pelo registro das correntes de
campo e da armadura em uma máquina que
E 28 5
CURVAS DOS GERADORES DE CORRENTE ALTERNADA
6 E 28
CURVAS DOS GERADORES DE CORRENTE ALTERNADA
3750 0,635 FP
= =
5900
E 28 7
CURVAS DOS GERADORES DE CORRENTE ALTERNADA
1281
8 E 28
GERADORES DE CORRENTE ALTERNADA
Na seção sobre magnetismo, aprendemos que a Qual seria a velocidade de um gerador se este
tensão é gerada numa bobina de arame se houver tiver 12 pólos e houver necessidade de uma
movimento e fluxo. Esses três itens estão tensão de 60 ciclos?
presentes no gerador de corrente contínua, como
f= RPM x Pólos/2
também no de corrente alternada. No gerador de
corrente alternada, o campo de excitação se 60
assemelha ao pólo do campo derivado do gerador
de corrente contínua, mas, em geral, os pólos do
campo são anexados ao rotor e giram no interior RPM= 60 x f
de um enrolamento fixo conhecido como
armadura. A potência do campo de corrente Pólos/2
contínua é fornecida por uma corrente contínua
externa que passa pelas escovas de carbono em
= 60 x 60
rodagem nos dois anéis denominados anéis de
deslizamento. 6
= 600 RPM
GERADOR MONOFÁSICO Essa equação pode ser utilizada para motores de
corrente alternada, sejam eles síncronos, como os
alternadores, ou de indução.
Há dois pólos no alternador mais simples, um ao
norte e outro ao sul, que varrem dois conjuntos de O gerador de corrente alternada mais simples
bobinas da armadura, cujas localizações são possui dois pólos de campo que varrem um
diametralmente opostas uma à outra. Essas conjunto de bobinas fixas ou bobinas da
bobinas são conectadas em série, de forma que armadura. Em uma volta do eixo do motor, a
enquanto um conjunto de bobinas está sendo tensão gerada nas bobinas da armadura consistiu
varrido pelo pólo ao norte, as outras bobinas da de uma onda senoidal simétrica de meio-ciclos
armadura são varridas pelo pólo ao sul. A tensão positivos e negativos distribuídos em uma volta
gerada num conjunto é somada a uma tensão de 360 graus mecânicos ou elétricos do eixo. A
igual gerada no outro conjunto de bobinas. visualização da extremidade dessa unidade
Quando o rotor tiver girado meia volta, a tensão monofásica é similar ao desenho da Figura 1.
gerada nos dois conjuntos de bobinas será de
mesma magnitude, porém terá polaridade inversa.
Assim, em uma volta, a tensão do gerador é
alternada de uma polaridade à outra, produzindo
uma onda senoidal.
Se houver dois pólos e o campo do rotor girar a
3600 rpm, haverá 60 rotações por segundo ou a
tensão gerada sofrerá 60 alternações por segundo,
portanto, a expressão 60 CPS, que é uma
expressão genérica para freqüência, é:
Figura 1. Fase única do gerador de corrente
f = RPM x pares de pólos ciclos por conjunto alternada.
60
A bobina da armadura à esquerda compreende o
= 3600 x 1 número de giros das fendas superiores do estator.
Esses giros estão conectados seqüencialmente
60
com uma bobina idêntica nas fendas do estator
= 60 C/S posicionadas no lado direito. A tensão gerada
nessas bobinas é monofásica.
© 1970 GENERAL ELECTRIC CO 1
E7
GERADORES DE CORRENTE ALTERNADA
2 E7
GERADORES DE CORRENTE ALTERNADA
P = √3 EI Cosθ
onde E = tensão de linha e
I = corrente de linha
onde E = tensão de linha
I = corrente de linha
Obviamente, se a tensão da bobina e a corrente
A tensão AB da bobina é igual à tensão de linha forem conhecidas, a potência sempre poderá ser
AB para a unidade conectada em delta, mas a determinada pela soma das potências das três
corrente de linha “A” é a soma dos vetores de bobinas isoladas, como descrito anteriormente.
corrente da bobina AB e AC e a corrente de linha Quando as bobinas estão conectadas em delta ou
é: em estrela, a corrente ou tensão da bobina são
Ii = √3 I bobina, então a potência é desconhecidas, mas a raiz de 3 permite
determinar rapidamente a potência através da
P = √3 E I Cos θ, equação:
(1280)
E7 3
g
GER 3688B
GE Power Generation
Schenectady, NY
PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO.
GERADORES GE – VISÃO GERAL
J. J. Gibney, III
GE Industrial & Power Systems
Schenectady, NY
1
GER 3688B
turbinas a vapor, com pouca padronização dos Outra consideração importante que afeta as
projetos. Uma vez que a GE iniciou essa capacidades nominais do gerador é a utilização da
reestruturação de projetos, também focou sua injeção de vapor e água para o controle de NOx. A
atenção para outras questões que julgava saída da turbina a gás pode aumentar em 5% ou
fundamentais para a manutenção de sua liderança mais de sua capacidade nominal ISO, dependendo
no projeto e fabricação deste tipo de gerador. do nível de injeção de vapor ou água exigido para
Dentre essas questões estão os parâmetros de atender as necessidades de emissão. Para que o
desempenho, a disponibilidade de recursos, o gerador possua capacidade suficiente para satisfazer
tempo do ciclo e os custos reais. a exigência de NOx da turbina a gás, foram
incluídos os requisitos na capacidade nominal do
NECESSIDADES DE MERCADO gerador.
O projeto básico de um gerador é influenciado PADRÕES
diretamente pelas propriedades materiais e
eletromagnéticas, como também pelas necessidades Todos os projetos novos atenderão os requisitos
de mercado. Assim, as discussões de clientes e as dos padrões aplicáveis ANSI e IEC, da mesma
tendências recentes do mercado são utilizadas no forma que os projetos antigos.
desenvolvimento do projeto final de um gerador. CONFIABILIDADE
Algumas dessas questões incluem: elevação de
temperatura do enrolamento, padrões industriais, As áreas problemáticas receberam atenção
capacidades nominais do gerador, etc. especial com base nas experiências de geradores em
funcionamento. Os novos projetos visam obter um
ELEVAÇÕES DE alto nível de confiabilidade e disponibilidade por
TEMPERATURA meio de um projeto mais voltado para os detalhes e
problemas causadores de tempo improdutivo nos
No início dos anos 70, a GE introduziu sistemas projetos antigos. Além disso, a confiabilidade do
de isolamento capazes de operar nas temperaturas produto melhorará com a simplificação e
da classe F (155ºC, 311ºF) por toda a vida útil do padronização do projeto discutidas abaixo.
gerador. Este fato onerou os projetos do gerador (em
aproximadamente 10%), acarretando, todavia, um PADRONIZAÇÃO DO PRODUTO
aumento mínimo no custo. Para capitalizar essa A padronização da linha de produto traz
capacidade técnica, a GE projetou geradores com benefícios significativos para o usuário e o
isolamento e elevações Classe F. Muitos desses fabricante. Do ponto de vista do usuário, a
geradores construídos pela GE estão em padronização da linha de produtos se traduz numa
funcionamento e operando com sucesso nas máquina mais simples, com menos peças exclusivas,
temperaturas da Classe F. Entretanto, as acesso facilitado às peças de reposição e maior
especificações recentes tendem à operação com confiabilidade de uma frota mais extensa de
sistemas de isolamento Classe F e temperaturas máquinas idênticas, com identificação rápida de
Classe B. Para atender a essas necessidades, os problemas de desempenho que venham a surgir. Já o
novos projetos operarão em temperaturas Classe B, fabricante é beneficiado com menor quantidade de
de acordo com os padrões ANSI e IEC. peças exclusivas para pesquisar e verificar, menor
CAPACIDADES NOMINAIS DO diversidade de montagens para efetuar e menos
desenhos para atualizar, simplificando, portanto, a
GERADOR tarefa de construir uma máquina de alta qualidade.
Com o rápido desenvolvimento tecnológico, tal A padronização está sendo implementada em três
como o da turbina de combustão, é inevitável que a níveis. No nível superior, é possível reduzir o
saída de um determinado tamanho de estrutura da número de projetos diferentes por meio de uma
turbina a gás aumente ocasionalmente. Este seleção cuidadosa das capacidades nominais do
desenvolvimento exigiu a renovação do projeto do gerador e da utilização de projetos comuns para
gerador para acompanhar a elevação da saída da turbinas a gás e a vapor. No início da atualização do
turbina. As capacidades nominais do gerador projeto, havia dezessete projetos exclusivos de
projetado para acompanhar as dimensões da geradores refrigerados a ar entre 12 e 100 MVA.
estrutura da turbina a gás foram definidas de forma Esse número foi reduzido para seis projetos
que o gerador possa atingir ou ultrapassar a eletromagnéticos básicos.
capacidade da turbina a gás, no que se refere à faixa
de temperatura operacional total, considerando as
atualizações nas capacidades nominais previstas
durante a vida útil do projeto.
2
Figura 2. Padronização do gerador
3
GER 3688B
4
GER 3688B
voláteis retirados a vácuo, que é curado sob pressão braços das extremidades. Assim, a barra fica
posteriormente para obtenção de uma estrutura totalmente protegida dos efeitos dos gradientes de
sólida, livre de vazios. O exterior da barra é colado alta tensão elétrica.
com fita de blindagem condutora na fenda e um
sistema de graduação semicondutora é aplicado nos
5
GER 3688B
As barras são fixas nas fendas (Figura 6) com uma conexão elétrica sólida e uma junta mecânica
enchimentos e molas com ondulações superiores reforçada.
para limitar as barras radialmente, e com molas com A estrutura completa do enrolamento da
ondulações laterais para aumentar a fricção entre a extremidade foi testada no que se refere à vibração
barra e a parede da fenda. As molas com ondulações para garantir a ausência de ressonâncias críticas e os
laterais também são condutoras e garantem o níveis de vibração medidos durante os testes foram
aterramento apropriado da superfície da barra. baixos.
O sistema de apoio do enrolamento da
extremidade é o artifício utilizado em estatores
PROJETO DO ROTOR
refrigerados convencionalmente de todos os O rotor é um forjado simples de uma única peça
tamanhos fabricados pela GE. Este sistema utiliza (Figura 8), montado em pedestal, com mancais
chicotes de fibra de vidro impregnada com resina tilting-pad para garantir uma operação constante.
(Figura 7). Em unidades menores, o rotor é curto o bastante
Houve uma melhoria no projeto efetuada em prol para que a segunda velocidade crítica esteja acima
dos problemas apresentados em alguns projetos da velocidade de operação, simplificando, assim, o
fabricados no final da década de 70; esta melhoria equilíbrio. O anel retentor é fabricado em aço
ocorreu no modo de fabricação da conexão em série inoxidável 18 Cr 18 Mn diamagnético, apresentando
entre as barras superiores e inferiores. Até pouco perdas reduzidas e resistência à corrosão por tensão.
tempo atrás, essa melhoria era alcançada por uma Os anéis são contraídos para dentro do corpo do
solda forte dos cabos individuais com posterior rotor, eliminando quaisquer riscos de ruptura da
solidificação da embalagem com epóxi. Atualmente, espira superior. O anel retentor é fixado ao corpo do
com a melhoria do sistema, todos os cabos são rotor com um anel de pressão, cujo desenho
soldados em um bloco sólido e, em seguida, as minimiza as tensões na extremidade do anel
barras superiores e inferiores são soldadas com retentor.
chapas de cobre sólido. Este procedimento fornece
6
GER 3688B
7
GER 3688B
utilizadas em cada fenda. O isolamento da fenda do carga, garantindo a operação do gerador dentro dos
rotor, da espira e de outros materiais que entram em padrões ANSI e IEC para a elevações de
contato com o enrolamento são materiais de Classe temperatura da Classe B.
F, cuja confiabilidade foi comprovada em outros
projetos de geradores.
PROJETO DA EMBALAGEM
O objetivo do projeto da embalagem foi reduzir
o número de seções (Figura 5) para simplificar a
estrutura e melhorar a tubulação e o projeto da
fiação em algumas peças e facilitar a montagem.
Quanto menor for o número de seções embaladas,
mais forte será a estrutura. A principal vantagem é
que haverá menos pés de junta permitindo o
vazamento de ar não filtrado, auxiliando, dessa
forma, a limpeza do gerador. Dependendo do
projeto, vários componentes são alocados do Figura 12. Valores máximos da vibração do
cubículo auxiliar para a base, simplificando o rolamento do gerador 6A3
projeto desse cubículo. Os componentes da base são observada em todas as velocidades e
itens de manutenção reduzida e são acessíveis pelas condições de operação.
coberturas do compartimento do coletor.
Na etapa do projeto, houve uma grande
As necessidades do cliente influenciaram preocupação em produzir um rotor com operação
bastante nesta área, uma vez que os usuários constante. A Figura 12 exibe os níveis medidos em
individuais freqüentemente solicitam modificações um gerador 6A3 na instalação. Esses níveis são
na embalagem. A facilidade de acréscimo ou significativamente mais baixos do que os exigidos
remoção de características e das ferragens é um pelo API e mais baixos que os níveis estabelecidos
aspecto fundamental para o atendimento das no padrão internacional emitido recentemente
necessidades dos clientes nos prazos dos ciclos (7919/3). Os requisitos do API para as margens de
normais. separação entre as velocidades críticas laterais do
TESTE rotor e as velocidades de operação também foram
Os diversos testes de protótipos dos desenhos atendidos.
novos, realizados na fábrica e na instalação do Uma pesquisa de ruídos foi conduzida durante a
cliente sob carga, evidenciaram que os projetos partida do primeiro 6A3, utilizando o método de
atendem a todas as expectativas de desempenho na intensidade do som, que compensa os efeitos do
faixa de carga. Alguns dos principais objetivos dos som ambiente. A pressão sonora média detectada
testes estão listados na Figura 11. próximo ao campo do gerador foi de 85,7 dBA, que
As medidas de perda confirmaram a previsão de é muito satisfatória e se aproxima à pressão de 85
eficiência do gerador na saída nominal e nas dBA almejada no projeto.
operações de aquecimento efetuadas na fábrica e
sob
STATUS DA CORRENTE
Três máquinas novas foram projetadas para
acompanhar as turbinas a gás das estruturas 5, 6 e 7
da GE. Mais de 130 geradores dos projetos novos
8
GER 3688B
foram expedidos até o final de 1992, com hidrogênio, água); espessura do isolamento e perdas
aproximadamente 50% destes em operação. elétricas totais (12R + perda de carga). Conforme
exibido na Figura 14, há um aumento da capacidade
relativa de retirada de calor de ar para hidrogênio,
com um incremento na pressão de hidrogênio e esse
aumento é ainda mais significativo com a utilização
de refrigeração à água. A refrigeração a hidrogênio
convencional pode ser utilizada em geradores com
capacidade nominal igual ou inferior a 300 MVA;
todavia, a refrigeração à água dos enrolamentos da
armadura é aplicada a unidades acima de 250 MVA.
Essa distinção resulta da otimização do projeto.
Embora seja possível utilizar a refrigeração à água
em máquinas com capacidade nominal abaixo de 250
Figura 13. LM6000 MVA, a relação custo/benefício será prejudicada. A
refrigeração à água confere complexidade de
fabricação e impõe a necessidade de um skid auxiliar
de desionização e refrigeração da água, além de
tubulação associada e recursos de controle e proteção.
Em capacidades nominais maiores, o custo desta
complexidade é compensado pela vantagem de
produzir um gerador de tamanho significativamente
menor do que o gerador refrigerado
convencionalmente.
9
GER 3688B
exibidos nas Figura 6 e 7. A maioria dos projetos principal de distribuição na extremidade da conexão
utiliza a refrigeração com fluxo radial direto, similar do gerador e a água aquecida é descarregada de
à dos projetos exibidos na Figura 10. Por outro lado, modo semelhante na extremidade da turbina do
a estrutura do estator utiliza uma construção gerador (Figura 19).
cilíndrica de placa espessa devido à necessidade de
contenção de 30 psig (2,07 bar) a 45 psig (3,10 bar)
de hidrogênio. As blindagens da extremidade são
mais reforçadas e contêm um sistema de selagem por
hidrogênio para minimizar os vazamentos. A
refrigeração a hidrogênio convencional é mais
aplicada a unidades acionadas por turbinas a vapor
superiores a 100 MVA e às estruturas 9 e 7F (Figura
16), como também às estruturas 7FA e 9F das
turbinas a gás, embora estejam disponíveis para
geradores com capacidade nominal inferior a 100
MVA.
10
GER 3688B
11
GER 3688B
fornecido serviços muito confiáveis desde sua hidrogênio resfriado é acumulado na lacuna do
criação. fluxo de gás e direcionado diagonalmente para os
O sistema de apoio avançado do enrolamento de condutores de cobre do rotor para a retirada de
extremidade Tetraloc™ (Figura 22) é utilizado em calor. Figura 23. Seção da fenda do enrolamento do
todos os projetos e recursos refrigerados à água. rotor do gerador com resfriamento direto por fluxo
• Cesta de apoio que consiste de suportes radial. A ventilação do núcleo do estator é
axiais, apoiados no flange do estator e anéis coordenada com o fluxo de gás de resfriamento do
contínuos de fibra de vidro e epóxi. rotor, que cria um fluxo de hidrogênio de dentro
• Ligações de filamento de vidro para prender para fora do núcleo do estator, passando pelo rotor e
as barras da armadura nos anéis de fibra de retornando ao resfriador de hidrogênio pelo núcleo.
vidro. Este método de resfriamento produz um perfil de
• Bloqueio maleável entre barras, impregnado temperatura, exibido na Figura 25, cujo resultado é
com resina, utilizado para manter o um projeto que mantém a mesma temperatura média
espaçamento da barra e fornecer apoio dos condutores de cobre, a despeito do comprimento
mecânico. do rotor.
12
GER 3688B
apropriado para o anel retentor em virtude de corrosão por tensão nos tipos de ambiente aos quais
programas de parceria com os fornecedores destes os anéis serão expostos durante a vida útil do
anéis. Esse material possui as propriedades gerador. Atualmente a GE fornece os anéis
necessárias, incluindo a alta resistência à ruptura de retentores 18-l 8 em seus geradores.
Figura 25. Perfil de temperatura do enrolamento do campo do resfriamento com fluxo diagonal
Equilíbrio do Rotor
Um dos requisitos mais importantes na
fabricação do rotor é o balanceamento, realizado
após a usinagem e montagem criteriosa de todas as
peças. Essa operação permite que a vibração do
rotor esteja dentro dos limites aceitáveis e que o
rotor permaneça ajustado às tolerâncias em todas as
velocidades de operação até a sobrevelocidade
máxima especificada.
O projeto inclui inicialmente o cálculo preciso da
Figura 26. Disposição da chave de travamento rigidez do eixo e das velocidades críticas. Para a
e do ajuste a quente correção de vibrações com freqüência duplicada que
13
GER 3688B
©1994 GE Company
14
Tab 19
g
GEK 95205B
Agosto de 2001
GE Power Systems
Gerador
Descrição
Gerador 7FH2
com Excitação Estática
Estas instruções não têm o propósito de cobrir todos os detalhes ou variações do equipamento, nem de atender a todas as
eventualidades possíveis da instalação, operação ou manutenção. Se forem necessárias mais informações ou se surgirem problemas
específicos não satisfatoriamente cobertos no que se refere aos objetivos do comprador, a GE deve ser consultada.
© 2001 GENERAL ELECTRIC COMPANY
GEK 95205B Descrição do gerador
ÍNDICE
I. GERAL .................................................................................................................................. 3
IV. ROTOR.................................................................................................................................. 8
A. Geral ................................................................................................................................ 8
B. Rolamentos...................................................................................................................... 8
C. Blindagens finais ............................................................................................................. 8
D. Selos do eixo ................................................................................................................... 8
E. Enrolamento de campo e anéis de retenção .................................................................... 9
LISTA DE FIGURAS
2
Descrição do gerador GEK 95205B
I. GERAL
A. Geral
O gerador da turbina refrigerado a hidrogênio é blindado para uma operação segura e confiável
tendo gás hidrogênio como o meio de resfriamento. O sistema de ventilação é totalmente
independente, incluindo resfriadores a gás e ventiladores montados no eixo, impedindo assim a
entrada de sujeira e umidade. O campo giratório excitado em separado, acionado pela turbina, é
sustentado por rolamentos localizados nas blindagens finais montadas na estrutura do gerador.
O gerador está projetado para operar continuamente por longos períodos de tempo sem
interrupções e inclui todos os sistemas e controles necessários para manter a pureza e a pressão
interna do hidrogênio e para fornecer água de resfriamento e óleo lubrificante. A circulação do
hidrogênio na estrutura do gerador é feita pelos ventiladores montados no eixo localizados em
cada extremidade do rotor.
3
GEK 95205B Descrição do gerador
III. ESTATOR
Uma série de placas reticulares flutuantes são soldadas às barras de trava que apóiam o núcleo
do estator. As barras de trava são fixadas nas extremidades às barras de mola (consulte a
Figura 3) por meio de placas reticulares flutuantes. As barras de mola são sustentadas pelas
placas reticulares fixas. Essa montagem das molas do núcleo isola a vibração magnética
radial e tangencial do núcleo do estator da estrutura externa, resultando em uma baixa
vibração da estrutura e em uma operação silenciosa. O movimento do núcleo fica limitado a
magnitudes seguras por meio de colares de esbarro em várias das barras de mola. As
perfurações do núcleo do estator são mantidas sob pressão no sentido axial por flanges
aparafusadas às extremidades das barras de trava.
4
Descrição do gerador GEK 95205B
B. Núcleo do estator
O núcleo do estator é formado por perfurações segmentadas, recozidas e isoladas (consulte a
Figura 4) de aço-silício de alta qualidade e grão orientado para gerar uma perda elétrica mínima.
Essas perfurações são montadas de forma intercalada em chavetas usinadas integralmente com as
barras de trava (estrias) e são separadas em pacotes por blocos espaçadores para fornecer dutos de
ventilação. As perfurações são estampadas a partir de finas folhas de aço e contêm sulcos abertos
para os barramentos da armadura com fendas em rabo de andorinha para cunhas a fim de manter
os barramentos da armadura na posição. Outras fendas em rabo de andorinha na parte posterior da
perfuração são para montagem e travamento dos segmentos nas barras de trava. As perfurações
montadas são fixadas em um núcleo cilíndrico rígido por pressão aplicada através de flanges nas
extremidades, de ferro fundido dútil, por meio das barras de trava do estator. A pressão é aplicada
aos dentes por hastes de comando de aço não magnético localizadas sob as flanges das
extremidades (consulte a Figura 5). A fim de reduzir o aquecimento das extremidades do topo do
fluxo de vazamento e as perdas elétricas associadas, que ocorrem nas extremidades do núcleo do
estator, pacotes de perfurações nas extremidades são escalonados para aumentar o espaçamento
entre as perfurações e o rotor. Os dentes nos pacotes de perfurações nas extremidades são
divididos radialmente para restringir o fluxo de correntes rotatórias. O isolamento das perfurações
é um verniz termoestável que mantém o valor de isolamento em temperaturas acima da faixa de
temperatura de funcionamento.
C. Enrolamento do estator
O enrolamento do estator (consulte a Figura 5) é composto de barras isoladas montadas nas fendas
do estator, ligadas nas extremidades para formar bobinas e conectadas nos conectores de fase
apropriados por anéis de barra. Cada fase é dividida em grupos de bobinas com distância de 180
graus. As barras do estator são formadas por condutores de cobre isolados (fios trançados)
transpostos pelo método “Roebel” de modo de cada fio ocupe, para um comprimento igual ao
longo da barra, todas as posições radiais da barra. Essa disposição impede a perda de corrente
parasita que, de outro modo, estaria presente em condições de carga devido à distribuição auto-
indutiva de fluxo magnético na fenda da bobina. Para obter detalhes da barra transposta, consulte
a Figura 6.
5
GEK 95205B Descrição do gerador
6
Descrição do gerador GEK 95205B
Uma cobertura externa de fita de blindagem é aplicada à parte central para proteger a barra de
abrasão na fenda. Para minimizar o efeito corona, é aplicado um sistema de graduação da tensão
elétrica à barra na parte da fenda, que se estende por vários centímetros além do núcleo.
As extremidades da bobina do estator são cobertas com uma camada externa de fita para unir e
proteger o isolamento de mica e, em seguida, são borrifadas com tinta epóxi. Esses giros das
extremidades são contidos com segurança pelas faixas de amarração, que são anéis moldados de
fibra de vidro sustentados pelos flanges do núcleo do estator. É usado um material adaptável para
distribuir a pressão na superfície dos giros das extremidades. As amarras de fibra de vidro, os
blocos espaçadores e o material adaptável são colados com resina termoestável. Os barramentos
da armadura são mantidos nas fendas da bobina por cunhas acionadas para as fendas em rabo de
andorinha.
7
GEK 95205B Descrição do gerador
IV. ROTOR
A. Geral
A construção do rotor do gerador está ilustrada nos desenhos do Conjunto do Gerador e do
Conjunto do Rotor. O rotor é usinado de um forjado de liga simples de aço que passou por
diversos testes para garantir que possua as propriedades físicas e metalúrgicas necessárias.
O rotor é resfriado externamente pelo gás que circula ao longo do espaço sobre a superfície
do rotor e, internamente, pelo gás que passa sob os enrolamentos das extremidades do rotor,
através das subfendas do rotor, e radialmente para fora, para os orifícios passantes nas cunhas
das fendas e nas bobinas de campo.
B. Rolamentos
O rotor é sustentado e gira em Rolamentos Elípticos montados nas blindagens finais do
gerador.
C. Blindagens finais
Os rolamentos do rotor do gerador, as selagens do eixo por hidrogênio e as passagens de óleo
para fornecimento de óleo para os rolamentos ficam nas blindagens finais externas. As
blindagens finais são divididas na linha de centro horizontal para facilitar sua remoção a fim
de permitir a montagem e a desmontagem do rotor. As juntas entre as metades das blindagens
e entre a blindagem e a estrutura do estator são ajustadas e fornecidas com ranhuras para a
inserção de composto de selagem para vedar o gás na máquina. As blindagens finais internas
estão localizadas entre as extremidades do enrolamento da armadura e as blindagens finais
externas para separar o gás descarregado dos ventiladores do gás que entra nos ventiladores.
Os anéis de vedação são conectados às blindagens finais internas para impedir o vazamento
de gás da descarga do ventilador de volta para a entrada do ventilador.
D. Selos do eixo
O escapamento de hidrogênio do gerador pelo eixo é impedido por um selo do eixo conectado
a cada blindagem final externa, do lado interno do rolamento. Esse arranjo permite a inspeção
dos rolamentos do gerador sem remover o gás da máquina.
8
Descrição do gerador GEK 95205B
9
GEK 95205B Descrição do gerador
Os giros das extremidades são mantidos no lugar contra a força centrífuga pelos anéis de
retenção usinados de peças forjadas de aço-liga de alta resistência, submetidas a tratamento
térmico (18MN–18CR), que são contraídas e fechadas nos anéis de centragem. Os anéis de
centragem não ficam em contato com o eixo.
A energia de corrente contínua é fornecida aos enrolamentos de campo através dos anéis
coletores que estão conectados com o enrolamento através de barras de cobre isoladas,
montadas no centro broqueado do rotor forjado e conectadas eletricamente com o
enrolamento de campo. Em uma extremidade das barras de conexão, o terminal de hastes
(ou pernos), montado em orifícios radiais no eixo do rotor, conecta o enrolamento com as
barras; na outra extremidade, as barras são conectadas ao coletor.
O coletor é um conjunto formado por uma camisa usinada de epóxi de vidro para isolamento
e anéis de aço forjado de duas ranhuras (consulte a Figura 8).
A luva de vidro é montada no eixo com um ajuste da interferência e os anéis do coletor são
contraídos de encontro à luva de isolamento e ao conjunto do eixo.
A luva de vidro isola o anel coletor do eixo de aço. Para fins de manutenção, os anéis
coletores podem ser removidos; contudo, será necessária uma nova luva de vidro quando os
anéis coletores forem reinstalados.
B. Jogo de escovas
10
Descrição do gerador GEK 95205B
Preso à mola helicoidal tensionada existe um conjunto de rolo e braçadeira. A mola helicoidal
tensionada está posicionada no rebaixo na parte superior da escova e a braçadeira de rolo é
fixada no furo do rebite da escova.
11
GEK 95205B Descrição do gerador
As escovas de aterramento do eixo são fornecidas nas unidades turbogeradoras para evitar
danos aos rolamentos por descarga elétrica através das películas de óleo dos rolamentos.
Também são usadas para completar o circuito do relé detector de aterramento do campo do
gerador.
Ocorre uma tensão entre o eixo e o aterramento nas unidades com sistemas de excitação
estática. A produção dos retificadores trifásicos em ponte de onda completa não é uma
corrente contínua pura, mas contém uma ondulação residual de 360 Hz de grandeza
considerável. Em certas condições, essa ondulação residual pode fazer com que as correntes
fluam através do circuito capacitivo formado pelo isolamento do campo, a película de óleo do
rolamento e a capacitância distribuída dos transformadores e retificadores do sistema de
excitação.
O conjunto de escovas de aterramento consiste em uma forquilha com dois ou mais porta-
escovas de pressão constante e fica localizado na extremidade da turbina do eixo do gerador.
Observe que o rolamento da extremidade do coletor no gerador é isolado do aterramento para
impedir o fluxo da corrente resultante de uma voltagem tipo loop ao longo do eixo e através
dos rolamentos que pode ser produzida por uma assimetria secundária nos caminhos
magnéticos do estator do gerador. Portanto, as escovas de aterramento nunca devem ficar
localizadas na extremidade do coletor do gerador.
As escovas usadas nesse conjunto de aterramento são as mesmas usadas nos anéis coletores
para excitação. As molas do porta-escovas, para as escovas de aterramento, exercem uma
pressão mais alta para assegurar uma queda de baixa tensão da escova para essa aplicação de
baixa corrente. A forquilha deve estar conectada eletricamente ao mesmo aterramento da
usina que a estrutura do gerador.
A. Sistema de ventilação
Os ventiladores do rotor circulam gás hidrogênio dentro do gerador. Eles são do tipo de fluxo
axial com aletas individuais presas ao cubo do ventilador em cada uma das extremidades do
rotor.
12
Descrição do gerador GEK 95205B
A disposição de fluxo alternado de gás para dentro e para fora no núcleo do estator resulta em
um resfriamento bastante uniforme do núcleo e dos enrolamentos, impedindo assim o
aquecimento local e reduzindo tensões que poderiam resultar de diferenças de temperatura.
B. Resfriadores de hidrogênio
Existem cinco resfriadores simplex montados horizontalmente na base do gerador. São
fornecidos manifolds de entrada e saída de água e as válvulas isoladoras associadas para
montagem com a tubulação de água no lado da base. A ventilação é feita de tal modo que o
fluxo de hidrogênio é distribuído igualmente para cada resfriador dentro da base e da carcaça
de estanque a gás.
Os manifolds são projetados para o fluxo paralelo de refrigeração para cada um dos cinco
resfriadores.
Cada resfriador possui uma placa tubular estendida na extremidade de entrada e um selo de
hidrogênio da gaxeta de vedação na extremidade oposta do resfriador.
Cada seção do resfriador de hidrogênio consiste em dois coletores de água, placas tubulares,
tubos redondos com aletas de placa, tudo sustentado por uma armação. A água de
resfriamento circula nos tubos com duas passagens ou mais, conforme determinado pela
distribuição de partições nas caixas d’água. O gás a ser resfriado circula na superfície com
aletas em uma direção para obter o contrafluxo entre o gás e a água, ou seja, o gás quente
entra no canal de saída de água e o gás frio sai pelo canal de entrada de água. As seções
devem ter a distribuição da tubulação em paralelo para o fluxo de água.
1. Estrutura do resfriador
São montados defletores de borracha nas laterais do resfriador para impedir o desvio
de gás, forçando o gás a passar através da superfície com aletas.
2. Tubos do resfriador
Os tubos têm a qualidade de tubos do condensador, conforme descrito na
Especificação da ASTM B-111.
As duas extremidades de cada tubo são expandidas por mandrilamento nas placas
tubulares. Mandris de tubos de condensador padrão para juntas mandriladas podem
ser adquiridos em um dos diversos fornecedores desse tipo de ferramenta ou
comprados através da General Electric. O mandril deve ser dimensionado para se
ajustar ao diâmetro externo do tubo e à espessura da parede. O comprimento da
junta mandrilada deve ter aproximadamente 90 por cento da espessura da placa
tubular medida na face frontal da placa tubular. O rolamento nunca deve se estender
além da face posterior da placa tubular, pois produziria uma lombada
circunferencial no tubo, resultando em uma condição que poderia gerar um defeito
prematuro no tubo.
13
GEK 95205B Descrição do gerador
3. Placas tubulares
Além das funções normais, as placas tubulares do resfriador de hidrogênio simplex
fornecem um selo de hidrogênio entre o resfriador e a estrutura do gerador. Com os
selos de hidrogênio nas placas tubulares, existe acesso às extremidades do tubo,
permitindo reparos e limpeza sem precisar remover o resfriador de hidrogênio do
gerador. O selo de gás na extremidade flutuante é fornecido por uma junta de
vedação comprimida existente na borda da placa tubular da extremidade flutuante.
As bordas da placa tubular da extremidade flutuante são usinadas para fornecer boas
superfícies de selagem. Se essas superfícies forem arranhadas ou estriadas, devem
ser limadas ou esmerilhadas até ficarem lisas. As estrias profundas podem ser
preenchidas com solda fraca antes de serem limadas para aplainar.
A expansão e a contração térmica dos tubos pode tender a ser restringida pela
tubulação às conexões de água; portanto, é importante evitar um sistema de
tubulação rígido no ponto de ligação com o resfriador. Um trecho da tubulação,
transversal ao eixo do tubo, fornecerá a elasticidade suficiente na tubulação.
4. Caixas d’água
As caixas d’água ou coletores e coberturas são aparafusadas às placas tubulares com
parafusos ou pernos, que são introduzidos em furos de fundo rosqueados nas placas
tubulares. Parafusos de nivelamento nas tampas facilitam a sua remoção. A estrutura do
resfriador possui meios para a instalação de olhais para manusear o resfriador tanto na
posição horizontal como na vertical para auxiliar a instalação. Deve ser feita referência ao
desenho esquemático do tamanho e localização dos flanges das conexões de água.
5. Juntas de vedação
As juntas de vedação são fornecidas nas juntas entre as tampas e as caixas d’água e entre as
caixas d’água e as placas tubulares. Antes de deixar a fábrica, os resfriadores são testados a
150 por cento da pressão de trabalho e o valor desse teste é gravado na placa de
identificação. Por exemplo, “T188P” gravado na placa de identificação indica uma pressão
de teste de 188 psig.
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14
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GEI 74430E
Janeiro de 2002
GE Power Systems
Gerador
Com a metade inferior do mancal do gerador no lugar e o rotor em posição, gire o revestimento do
selo da metade inferior para a posição correspondente (em certas carcaças de selagem poderá ser
necessário inserir os parafusos nos orifícios antes de girar); em seguida, coloque a metade superior no
lugar e aparafuse as duas metades unindo-as em torno do mancal. Centralize a carcaça de selagem.
Monte no mancal e aparafuse as carcaças às blindagens finais. Será necessário girar a metade inferior
do mancal para fora e, ocasionalmente, o anel da metade inferior do mancal, para completar o
aparafusamento da carcaça de selagem da metade inferior à blindagem final.
B. Insira dois segmentos adjacentes do anel, comprimindo a mola abaixo dos segmentos do anel.
C. O par oposto de segmentos de anel poderá então ser pressionado para a posição entre os
primeiros segmentos e o invólucro.
Estas instruções não têm o propósito de cobrir todos os detalhes ou variações do equipamento, nem de atender a todas as
eventualidades possíveis da instalação, operação ou manutenção. Se forem necessárias mais informações ou se surgirem problemas
específicos não satisfatoriamente cobertos no que se refere aos objetivos do comprador, a GE deve ser consultada.
© 2002 GENERAL ELECTRIC COMPANY
GEI 74430E Conjunto do Selo de Hidrogênio
Figura 1. Conjunto do selo de hidrogênio para o gerador resfriado a hidrogênio (Des. 481D835, Rev. 4)
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GEK 107241
Novas informações, novembro de 1999
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Gerador
I. OBJETIVO
Para utilizar hidrogênio para o resfriamento do gerador de forma segura e eficaz, é necessário conter o
gás na carcaça do gerador. Por isso, os selos do eixo são necessários em cada extremidade do gerador
onde o rotor se estende através da blindagem final. Um selo do tipo película de óleo radial é usado
para esse objetivo.
A. Selo do eixo
O selo do eixo em cada extremidade do gerador consiste em uma carcaça de selagem de
hidrogênio de duas peças contendo um par de anéis de aço revestidos com metal babite especial.
Cada anel é composto de dois segmentos a 180° para facilitar a montagem dos anéis de selagem
na carcaça de selagem de hidrogênio. Os segmentos do anel são montados nas paredes laterais
das carcaças de selagem usando molas helicoidais e são mantidas concêntricas com o eixo
através da pressão hidráulica do óleo de selagem. Os anéis, que possuem um diâmetro de orifício
somente alguns mils maior do que o mancal do eixo, estão livres para flutuar radialmente, mas
são impedidos de girar com o eixo por um batente na metade superior de cada carcaça de
selagem. Óleo do sistema de controle do óleo de selagem a uma pressão de aproximadamente 5,5
psi (0,4 kg/cm2) acima da pressão do hidrogênio no gerador é fornecido para a carcaça de
selagem. Em seguida, o óleo passa radialmente através do espaço entre os anéis e de forma axial
no eixo entre o eixo e os anéis de vedação em ambas as direções. É essa película fina de óleo
entre a superfície do eixo e os anéis que de fato veda o hidrogênio na carcaça.
O fluxo total de óleo para a lateral interna ou de hidrogênio dos anéis dos dois selos de eixo é de
aproximadamente dois galões (7,6 litros) por minuto, enquanto que o fluxo da lateral externa ou
do ar dos anéis pode ser bem maior. É necessário um grande fluxo lateral de ar para resfriar os
anéis enquanto que um baixo fluxo lateral de hidrogênio é essencial para a operação satisfatória
do sistema de remoção contínua.
Estas instruções não têm o propósito de cobrir todos os detalhes ou variações do equipamento, nem de atender a todas as
eventualidades possíveis da instalação, operação ou manutenção. Se forem necessárias mais informações ou se surgirem problemas
específicos não satisfatoriamente cobertos no que se refere aos objetivos do comprador, a GE deve ser consultada.
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GEK 107241 Sistema de Vedação do Eixo
D. Instrumentação
Um medidor de fluxo é fornecido para obter uma leitura instantânea do fluxo total de óleo de
selagem. Medidores de pressão são fornecidos para medir a pressão acima do óleo de selagem do
regulador de pressão diferencial, na linha de fornecimento de óleo de selagem da extremidade da
turbina, e na linha de fornecimento de óleo de selagem da extremidade do coletor.
Um medidor de pressão diferencial e três chaves de pressão diferencial estão montados no painel
de medição e chaves. Esses instrumentos detectam a pressão diferencial do óleo de selagem nos
selos em relação à pressão do gás na carcaça. As chaves são conectadas eletricamente para ativar
a bomba de emergência do óleo de selagem localizada no tanque de óleo de lubrificação principal
e o sistema de aviso quando houver pressão diferencial baixa. Válvulas são fornecidas para
ajustar essas chaves.
Outro tubo aberto vertical está instalado na câmara da extremidade do coletor do alargamento do
dreno da vedação para coletar o óleo resultante de um nível anormalmente alto no alargamento.
Esse transbordamento está ligado a um detector de nível de líquidos com um interruptor de
alarme. Como as duas câmaras do alargamento estão conectadas por uma linha de drenagem
comum, um alto nível em uma das câmaras normalmente resultaria na ativação do alarme. Um
nível anormalmente alto de óleo é, em geral, causado pela operação incorreta das válvulas de
drenagem ou do alçapão flutuante.
2
Sistema de Vedação do Eixo GEK 107241
Caso ocorra uma falha no fornecimento do óleo de selagem do eixo, o hidrogênio passará do
gerador à ampliação da drenagem do mancal e será ventilada para a atmosfera. O selo de loop de
óleo fornece uma barreira para evitar que o hidrogênio entre no tanque de óleo lubrificante
principal.
A. Geral
Não importa que o gerador esteja sendo operado com ar ou hidrogênio, os selos do eixo sempre
devem estar em funcionamento.
Quando operado com ar, a vedação do eixo é necessária para fornecer óleo aos anéis de vedação
para evitar que superaqueçam e travem o eixo (devido à folga diametral pequena entre os anéis
de vedação e o eixo).
Quando operado com hidrogênio, a vedação do eixo é necessária para confinar o hidrogênio na
carcaça do gerador.
Para testar a operação desse interruptor, primeiro feche a válvula (74) e, em seguida, remova a
tampa do tubo de enchimento e derrame água dentro. Isso fará com que o flutuador no interruptor
suba e feche os contatos do alarme. Após o teste, drene a água removendo a tampa do tubo de
drenagem. Substitua as duas tampas do tubo e abra a válvula (74).
a operação normal. Faça uma verificação para certificar-se de que o óleo de selagem esteja
fluindo para os selos. Isso será indicado pelo medidor de fluxo.
Para fazer o ajuste real, remova o parafuso de cabeça de ajuste e afrouxe a porca hexagonal. Para
aumentar o ajuste de pressão diferencial, torça o parafuso de ajuste no sentido horário; para
diminuir o ajuste de pressão diferencial, torça o parafuso de ajuste no sentido anti-horário. Aperte
a porca hexagonal enquanto segura o parafuso de ajuste e substitua o parafuso de cabeça de
ajuste.
Deve-se observar que embora o regulador de pressão mantenha um diferencial quase constante
de 5,5 psi (0,4 kg/cm2) sobre toda a faixa de pressões de gás da carcaça, pequenos ajustes
manuais podem ser necessários em algumas pressões de operação.
1. (LOW) Soe um alarme no painel de aviso quando a pressão diferencial do óleo de selagem
cair para aproximadamente 4,5 psi (0,3 kg/cm2) (chave de pressão 63SA-1).
Para ajustar a chave de pressão 63SA-1, feche a válvula (V-114) abra com força a válvula (13A-1
ou 13B-1) até que o medidor (63SDG-1) leia 4,5 psi (0,3 kg/cm2) acima da pressão de gás da
máquina. Faça os ajustes internos necessários para a chave de pressão 63SA-1 para ativar os
contatos quando essa pressão diferencial for alcançada.
Reduza mais a pressão do óleo de selagem no medidor 63SDG-1 para 3,5 psi (0,25 kg/cm2)
acima da pressão do gás da máquina. Ajuste as chaves de pressão redundantes 63ST-1A e 63ST-
1B internamente para ativar os contatos nessa pressão.
Quando a bomba de emergência do óleo de selagem estiver em serviço, ele será executado por 30
minutos e, em seguida, desligado automaticamente.
4
Sistema de Vedação do Eixo GEK 107241
OBSERVAÇÃO
O fluxo total através do medidor de fluxo, menos o fluxo lateral do hidrogênio após a válvula (V-
106), é igual ao fluxo lateral do ar.
Após a medição do fluxo, todas as válvulas devem ser retornadas às posições de operação normal
segundo o diagrama.
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TAM. NO DESENHO FOLHA REV.
360A8963 1 -
A
PROJEÇÃO ISOLINEAR REVISÕES
REV. DESCRIÇÃO DATA APROVADO
POLEGADAS
AS TOLERÂNCIAS EM Dados de Hidrogênio, Gerador
2 CASAS DECIMAIS ±
3 CASAS DECIMAIS ±
ÂNGULOS ±
FRAÇÕES ±
FEITOS PRIMEIRO PARA:7FH2 – Conduz C411
Incremental Acumulado
3 3
Hidrogênio necessário para preencher carcaça com 90% pureza a 0,5 psig de 70% C02 (1,75x) 3912 pé 3912 pé
3 3
Hidrogênio necessário para aumentar pressão da carcaça de 0,5 a 15 psig (1 x) 2235 pé 6147 pé
3 3
15 a 30 psig (1 x) 2235 pé 8382 pé
3 3
30 a 45 psig (1 x) 2235 pé 10617 pé
PUREZA DA CARCAÇA Pureza mínima de hidrogênio na carcaça do gerador para operação normal: 98.0 %
Se a GE fornecer manifolds para cilindros, as conexões de garrafa serão por Padrão B57.1 Americano (B96 Canadense), que
define os seguintes acessórios: CGA-350 para H2 CGA-320 para C02
A GE não fornece garrafas. Os tamanhos recomendados de garrafa são:
3
DOT spec 3AA-2400 (9 pol (230 mm) diâmetro x 55 pol (1400 mm) altura com 1,75 0 (0,050 m ) ), e
3 3
DOT spec 3AA-2265 (9 pol (230 mm) diâmetro x 51 pol (1300 mm) altura com 1,55 pé (0,044 m ) ).
As garrafas de C02 não devem ter tubos flexíveis de conexão (mas apenas fase de gás na tubulação), as garrafas de C02
o o o o
devem estar disponíveis a 50 F (10 C) de temperatura mínima (muito importante) e 110 F (43,3 C) máximo, o C02 deve estar
disponível após uma perda de Potência de CA.
Para configurações de dispositivo de pressão no equipamento fornecido pela GE, consulte o GEK, a lista de dispositivos da
GE, ou o desenho da GE correspondente.
***************************************
* POSCO GAS TURBINE GENERATOR 337X033 *
***************************************
GE Power Generation
SCHENECTADY, NY
A
CÓDIGO DE CAIXA NO DESENHO
360A8963
DESENHADO
Incremental Acumulado
3 3
Hidrogênio necessário para preencher carcaça com 90% pureza a 3,4 bar-g de 70% C02 (1,75 x) 111 m 111 m
3 3
Hidrogênio necessário para aumentar pressão da carcaça de 0,034 a 1,03 bar-g (1 x) 63,5 m 174,5 m
3 3
1,03 a 2,07 bar-g (1 x) 63,5 m 238 m
3 3
207 a 310 bar-g (1 x) 63,5 m 301,5 m
PUREZA DA CARCAÇA Pureza mínima de hidrogênio na carcaça do gerador para operação normal: 98.0 %
As garrafas de C02 não devem ter tubos flexíveis de conexão (mas apenas fase de gás na tubulação), as garrafas de C02
o o o o
devem estar disponíveis a 50 F (10 C) de temperatura mínima (muito importante) e 110 F (43,3 C) máximo, o C02 deve estar
disponível após uma perda de Potência de CA.
Para configurações de dispositivo de pressão no equipamento fornecido pela GE, consulte o GEK, a lista de dispositivos da
GE, ou o desenho da GE correspondente.
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* POSCO GAS TURBINE GENERATOR 337X033 *
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g
GENERAL ELECTRIC COMPANY TAM. CÓDIGO DE CAIXA NO DESENHO
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GE Power Generation A
DESENHADO
Incremental Acumulado
3 3
Hidrogênio necessário para preencher carcaça com 90% pureza a 3,4 kPa-g de 70% C02 (1,75 x) 111 m 111 m
3 3
Hidrogênio necessário para aumentar pressão da carcaça de 3,4 a 103 kPa-g (1 x) 63,5 m 174,5 m
3 3
103 a 207 kPa-g (1 x) 63,5 m 238 m
3 3
207 a 310 kPa-g (1 x) 63,5 m 301,5 m
PUREZA DA CARCAÇA Pureza mínima de hidrogênio na carcaça do gerador para operação normal: 98.0 %
As garrafas de C02 não devem ter tubos flexíveis de conexão (mas apenas fase de gás na tubulação), as garrafas de C02
o o o o
devem estar disponíveis a 50 F (10 C) de temperatura mínima (muito importante) e 110 F (43,3 C) máximo, o C02 deve estar
disponível após uma perda de Potência de CA.
Para configurações de dispositivo de pressão no equipamento fornecido pela GE, consulte o GEK, a lista de dispositivos da
GE, ou o desenho da GE correspondente.
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* POSCO GAS TURBINE GENERATOR 337X033 *
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g
GENERAL ELECTRIC COMPANY TAM. CÓDIGO DE CAIXA NO DESENHO
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GE Power Generation A
DESENHADO
Incremental Acumulado
2 3 3
Hidrogênio necessário para preencher carcaça com 90% pureza a 0,035 kg/cm -g de 70% C02 (1,75 x) 111 m 111 m
2 3 3
Hidrogênio necessário para aumentar pressão da carcaça de0,035 a 1,06 kg/cm -g (1 x) 63,5 m 174,5 m
2 3 3
1,06 a 2,11 kg/cm -g (1 x) 63,5 m 238 m
2 3 3
2,11 a 3,17 kg/cm -g (1 x) 63,5 m 301,5 m
PUREZA DA CARCAÇA Pureza mínima de hidrogênio na carcaça do gerador para operação normal: 98.0 %
As garrafas de C02 não devem ter tubos flexíveis de conexão (mas apenas fase de gás na tubulação), as garrafas de C02
o o o o
devem estar disponíveis a 50 F (10 C) de temperatura mínima (muito importante) e 110 F (43,3 C) máximo, o C02 deve estar
disponível após uma perda de Potência de CA.
Para configurações de dispositivo de pressão no equipamento fornecido pela GE, consulte o GEK, a lista de dispositivos da
GE, ou o desenho da GE correspondente.
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* POSCO GAS TURBINE GENERATOR 337X033 *
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DESENHADO
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Gerador
Gerador 7FH2
Estas instruções não têm o propósito de cobrir todos os detalhes ou variações do equipamento, nem de atender a todas as
eventualidades possíveis da instalação, operação ou manutenção. Se forem necessárias mais informações ou se surgirem problemas
específicos não satisfatoriamente cobertos no que se refere aos objetivos do comprador, a GE deve ser consultada.
© 1990 GENERAL ELECTRIC COMPANY
GEK 95213 Sistema de Resfriamento por Hidrogênio
I. INTRODUÇÃO
Estas instruções abordam as principais características do gerador que são inerentes ao uso de
hidrogênio em vez de ar, como meio de resfriamento. Elas são complementares às instruções
fornecidas para a instalação, operação e manutenção dos turbogeradores.
O hidrogênio é usado no lugar de ar como agente resfriador principalmente por causa de sua baixa
densidade e propriedades superiores de resfriamento. Como sua densidade é de aproximadamente
1/14 da densidade do ar em uma determinada temperatura e pressão, o uso de hidrogênio reduz as
perdas de fricção por ventilação de uma máquina rotativa para uma fração pequena de perdas
encontradas durante a execução ao ar. Para uma máquina de alta velocidade como um turbogerador,
isso resulta em um aumento na eficiência de carga plena de 1/2 a 1%. O hidrogênio tem uma
condutividade térmica praticamente sete vezes maior que a do ar e sua capacidade para transferir calor
através de convecção forçada é de quase 50% mais do que a do ar. Isso permite uma redução de quase
20% na quantidade de material ativo necessário na construção de um gerador de determinada saída e
para um aumento de determinada temperatura dos enrolamentos.
A vida do gerador é aumentada pela operação com hidrogênio. Isso é devido à construção blindada
que mantém a umidade e a sujeira fora das passagens de ventilação e enrolamento. Além disso, com
hidrogênio, praticamente não há deterioração do isolamento da armadura por causa do efeito corona.
Como é possível obter mais quilovolts-ampères pelo aumento de pressão do hidrogênio, os geradores
7FH2 têm uma capacidade nominal de pressão máxima de hidrogênio de 45 psig [310
kPa(manômetro)][3,16 kg/cm2 (manômetro)]. A pressões maiores, o hidrogênio torna-se mais denso e
isso melhora a sua capacidade de absorver e remover calor. Como resultado, a carga adicional pode
ser carregada sem aumento na elevação da temperatura dos enrolamentos. Além disso, aumentar a
pressão do hidrogênio permite a operação na carga normal com a temperatura da água fornecida ao
resfriador de gás acima do normal. Em geral, pode-se obter um aumento na geração de corrente em
quilovolt de aproximadamente 1% para cada aumento de 1 psi [6,9 kPa][70 g/cm2] na pressão do
hidrogênio até 15 psig [103 kPa (manômetro)][1,05 kg/cm2 (manômetro)] e para a pressão entre 15 e
30 psig [103 a 207 kPa (manômetro)][1,05 a 2,11 kg/cm2 (manômetro)], pode-se obter um aumento na
geração de aproximadamente 1/2% de aumento na pressão por psi [6,9 kPa][70 g/cm2]. Para o
funcionamento na geração nominal com temperaturas da água de resfriamento mais que o normal, é
possível aumentar a temperatura da água de entrada em aproximadamente 1°F (0,6°C) para cada
aumento de 1-psi (6,9 kPa) (70 g/cm2) na pressão do hidrogênio até 15 psig [103 kPa
(manômetro)][1,05 kg/cm2 (manômetro)]. Para pressões de hidrogênio de 15 a 30 psig [103 a 207 kPa
(manômetro)][1,05 a 2,11 kg/cm2 (manômetro)], um aumento de aproximadamente 0,5°F (0,3°C) na
temperatura da água por aumento de psi (6,9 kPa) (70 g/cm2) na pressão é permitido.
O gás é circulado através do gerador em um sistema fechado. O calor absorvido pelo gás na passagem
pelas superfícies do estator e rotor é removido quando passado pelos tubos com aletas de cinco
resfriadores de gás fornecidos na estrutura do estator. Os resfriadores, através dos quais a água é
circulada, estão localizados dentro da carcaça do estator. Eles são organizados com os eixos longos na
horizontal, ao longo da parte inferior da estrutura do estator. A remoção das placas de cobertura na
extremidade dos resfriadores permite acesso aos tubos do resfriador para limpeza.
ADVERTÊNCIA
A manutenção ou execução de reparos no resfriador, enquanto o gerador estiver em
funcionamento com o hidrogênio na carcaça é extremamente perigosa, portanto, não deve ser
realizada.
2
Sistema de Resfriamento por Hidrogênio GEK 95213
Artigos subseqüentes nesse manual fornecerão mais detalhes sobre o equipamento usado no
resfriamento por hidrogênio. Porém, o sistema basicamente consiste na disposição da selagem do eixo
e no equipamento de gás.
O equipamento do gás consiste em hidrogênio, sob pressão, junto com os instrumentos necessários
para controlar o gás e analisar a pureza. Associada ao equipamento de hidrogênio está uma disposição
pela qual o dióxido de carbono, sob pressão, é usado para purgar a carcaça do gerador durante a troca
de ar para hidrogênio ou vice-versa.
V. PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA
Sob a operação normal em hidrogênio, a atmosfera no gerador será não-inflamável. Porém, uma
mistura de hidrogênio entre 5 e 75% no ar explodirá se inflamado em um espaço fechado. Para
garantir a segurança completa da operação do gerador resfriado a hidrogênio, é sempre mantida uma
pureza de hidrogênio entre 97 e 98% na carcaça do gerador, por isso, é geralmente impossível realizar
uma explosão na carcaça.
Quando completamente montada e operada da maneira apropriada, a caixa do gerador, que forma o
recipiente de hidrogênio, será um compartimento estanque a gás, autoventilado, forte o suficiente para
limitar os efeitos destrutivos de uma explosão do conteúdo do hidrogênio nas peças blindadas, na
caixa e estrutura do gerador.
O equipamento de hidrogênio do gerador é disposto de modo que haja uma ventilação abundante para
as peças nas quais pode ocorrer vazamento de hidrogênio para a atmosfera. Porém, deve-se tomar
cuidado para assegurar que qualquer hidrogênio descarregado das várias válvulas abrindo para a
atmosfera não fique acumulado em espaços blindados. Deve-se evitar uma chama aberta em uma
região onde o hidrogênio pode ser descarregado.
Se o gerador for operado a qualquer tempo com ar em vez de hidrogênio como o meio de
resfriamento, um fornecimento de ar seco deve ser conectado à carcaça do gerador e deve-se manter
pequeno fluxo externo de ar através das duas linhas de remoção para garantir que o óleo dos selos do
eixo não seja arrastado para a carcaça do gerador como um resultado da sucção maior do ventilador
no ar. Os selos do eixo devem ser abastecidos com óleo, para a operação do gerador em hidrogênio,
para fornecer lubrificação aos anéis de vedação.
O ar seco deve ser fornecido à unidade através de um secador de gás (se fornecido com a unidade) ou
outro equipamento de secagem adequado. Mantenha a pressão na carcaça aproximadamente entre 1 e
5,0 psig [6,9 a 34 kPa (manômetro)] [70 a 352 g/cm2 (manômetro)] no gerador quando for utilizada
operação ao ar.
3
g
GE Power Systems
General Electric Company
One River Road, Schenectady, NY 12345
518 • 385 • 2211 TX: 145354
g
HA0156P01
Revisão- outubro de 1999
GE Power Systems
Gerador
Estas instruções não têm o propósito de cobrir todos os detalhes ou variações do equipamento, nem de atender a todas as
eventualidades possíveis da instalação, operação ou manutenção. Se forem necessárias mais informações ou se surgirem problemas
específicos não satisfatoriamente cobertos no que se refere aos objetivos do comprador, a GE deve ser consultada.
© 1999 GENERAL ELECTRIC COMPANY
Índice
Introdução ................................................................................................................................................................ 5
Especificações........................................................................................................................................................... 6
Descrição do sistema................................................................................................................................................ 7
Analisadores de gás .............................................................................................................................................. 7
Painel de controle/exibição................................................................................................................................... 8
Conjunto da célula sensora................................................................................................................................... 8
Indicadores de fluxo com válvulas de medição (FI-2971, FI-2972) ..................................................................... 8
Medidor de fluxo de gás total (FL2973) ............................................................................................................... 8
Medidor de pressão diferencial (PDI-292) ........................................................................................................... 9
Transmissor de pressão diferencial (PDT-292).................................................................................................... 9
Purificadores......................................................................................................................................................... 9
Indicadores de umidade (MI-2971, MI-2972, MI-2973)....................................................................................... 9
Válvulas de medição (HO-2971, HO-2972, HO-2973, HO-2974)........................................................................ 9
Instalação................................................................................................................................................................ 10
Montagem do gabinete ........................................................................................................................................ 10
Conexões elétricas............................................................................................................................................... 10
Contatos/sinais .................................................................................................................................................... 10
Proteção de circuito ............................................................................................................................................ 11
Operação do sistema.............................................................................................................................................. 12
Inicialização do DHCP ....................................................................................................................................... 12
Calibração de fluxo............................................................................................................................................. 13
Calibração de gás ............................................................................................................................................... 13
Operação normal ................................................................................................................................................ 14
Operação de purga.............................................................................................................................................. 14
Modo de menus.................................................................................................................................................... 15
Tensões de saída da célula.................................................................................................................................. 16
Manutenção............................................................................................................................................................ 18
Diária .................................................................................................................................................................. 18
Semanal ............................................................................................................................................................... 18
A cada seis meses ................................................................................................................................................ 18
Quando o gerador estiver desligado ................................................................................................................... 18
2
Figuras
3
Sistema Analisador de Gases do Gerador (GGA)
Informações importantes
4
Introdução
5
Especificações
6
Descrição do sistema
• 3 indicadores de umidade
• 4 válvulas de medição
Painel de controle/exibição
Dois indicadores de gás de fluxo baixo com válvulas de medição de agulha são usados
para ajustar o fluxo do gás hidrogênio através de cada unidade sensora (Analisador 1 e
Analisador 2, Figura 1). Os dois possuem uma escala de leitura direta com uma faixa de 90
a 900 cm3/min, calibrada com hidrogênio.
Observação: A indicação de fluxo é alterada a partir de gases diferentes. Para o
hidrogênio, o fluxo deve ser definido em 500 cm3/min.
Um indicador de gás de alta circulação é usado para indicar os fluxos de remoção (Fluxo
total, Figura 1). O indicador de gás de alta circulação possui uma escala de leitura direta
com uma faixa de 540 a 5.400 cm3/min quando calibrado com hidrogênio.
Observação: A indicação de fluxo é alterada a partir de gases diferentes. As válvulas de
medição ajustam os fluxos baixo e alto da extremidade do coletor e os fluxos baixo e alto
da extremidade da turbina. Consulte Calibração de fluxo para obter as configurações de
fluxo.
8
Medidor de pressão diferencial (PDI-292)
Purificadores
Quatro válvulas de medição de agulha permitem ajustes nas taxas de fluxo de remoção
(fluxo baixo na extremidade do coletor, fluxo baixo na extremidade da turbina, fluxo alto na
extremidade do coletor, fluxo alto na extremidade da turbina; Figura 1). Consulte
Calibração de fluxo para obter as configurações de fluxo.
9
Instalação
Montagem do gabinete
Conexões elétricas
Contatos/sinais
Proteção de circuito
11
Operação do sistema
O objetivo principal do DHCP é analisar e exibir a pureza do gás hidrogênio dos geradores
resfriados a hidrogênio. Esta seção descreve a operação do sistema.
Inicialização do DHCP
Com a energia elétrica do sistema ativada, pressione o botão RESET na parte traseira do
PAINEL DE EXIBIÇÃO (Figura 7). Reinicialize cada uma das duas unidades do analisador
de gás separadamente.
O GGA efetuará diversos autotestes e, se forem bem-sucedidos, o PAINEL DE EXIBIÇÃO
responderá com (a) todos os LEDs discretos acesos; (b) todos os segmentos e casas
decimais das dez posições do visor de PUREZA DE GÁS acesos; e (c) todos os pixels do
visor de LCD acesos. Em alguns segundos, (a) todos os LEDs discretos, exceto os LEDs
de FONTE DE CA e TROUBLE, serão desligados; (b) todos os segmentos, exceto as
casas decimais das dez posições do visor de PUREZA DE GÁS serão desligados; e (c) o
visor exibirá a mensagem “LINKING” quando o PAINEL DE EXIBIÇÃO começar a
comunicação com o resto do sistema. A comunicação deve ser definida em alguns
segundos e o visor de LCD repetirá os resultados da inicialização da partida a frio:
• GGA ANALYZER READY (Sistema analisador de gás do gerador pronto)
• INITIALIZING (Inicializando)
• 12 BIT ADC CALIBRATED
Obs.: Se a calibração não for bem-sucedida, o LCD exibirá 12 BIT ADC ERROR. Após
anunciar TROUBLE, o processador será interrompido porque, nesse ponto da
seqüência de inicialização, essa condição é um erro fatal. Entre em contato com a
Environment One no telefone 001 518 346-6161.
• 8 BIT ADC CALIBRATED
Obs.: Se a calibração não for bem-sucedida, o visor de LCD exibirá 8 BIT ADC ERROR.
Após anunciar TROUBLE, o processador será interrompido porque, nesse ponto da
seqüência de inicialização, essa condição é um erro fatal. Entre em contato com a
Environment One no telefone 001 518 346-6161.
• lout SET TO 4 mA, onde lout é a saída do GGA de 4-20 mA. Consulte a seguir.
• Tcell = Xx.X OC (onde Xx.X é a temperatura instantânea do bloco da célula). Por um
período indeterminado (normalmente não mais de 15 minutos para uma partida a frio), o
LCD exibirá a temperatura em tempo real do bloco da célula sensora. Quando a
temperatura aumentar para 55,0 °C ± 0,5 °C, o sistema avançará e o visor indicará:
ANALYZER READY – após essa última mensagem, todos os LEDs discretos apagam,
exceto AC POWER e TROUBLE. Em resposta aos prompts NORMAL (H2/AIR),
CONFIGURE VALVES, deixe o gás de amostra fluir através do sensor e pressione a
tecla ENTER. Este é o modo NORMAL de operação. Consulte Normal para obter mais
informações.
Para a instalação de primeira vez, é essencial que uma calibração de sensor de gás seja
feita no sistema. Além disso, o registro de falhas deve ser limpo. Consulte o Sistema para
obter mais informações.
12
Calibração de fluxo
Calibração de gás
Operação normal
Operação de purga
Para monitorar uma operação de purga, pressione primeiro a tecla Fn para acessar o
menu principal, e depois pressione ENTER quando o visor exibir o prompt PURGE (H2 em
CO2) ou a tecla PURGE (Ar em CO2). Em resposta ao prompt PURGE (H2 em CO2) ou
PURGE (Ar em CO2), CONFIGURE VALVES, deixe o gás de amostra fluir pelo sensor e
pressione a tecla ENTER. O Painel de exibição responderá com o LED correspondente
14
iluminado - PURGE (H2 em CO2) ou PURGE (Ar em CO2). Nesse modo, a saída de
corrente de 4 a 20 mA de cada GGA corresponde de 0 a 100% de pureza de gás. Não
existe nível de alarme para quaisquer das operações de PURGA.
Modo de menus
15
Ao pressionar a tecla ENTER quando o subitem RUN DIAGNOSTICS é exibido, é possível
uma leitura da tensão inicial de referência de célula do GGA, leitura das tensões de saída
de todo o fornecimento de energia elétrica, testes dos relés do sistema: Normal, Trouble,
Alarm e Warning, e o Teclado de Membrana no Painel de Exibição. Em qualquer ponto,
pressione Fn para terminar o teste. A seqüência de teste é:
1. O LCD exibirá Vref=X.XXXVDC. Esse parâmetro é a tensão do termistor de referência
da célula e foi armazenado no momento da última calibração da célula (independente
se H2, CO2 ou NJ.
2. O LCD exibirá Vh2=X.XXXVDC. Esse parâmetro é a tensão da constante de calibração
de hidrogênio e foi armazenada no momento da última calibração da célula.
3. O LCD exibirá Vco2=X.XXXVDC. Esse parâmetro é a tensão da constante de
calibração do dióxido de carbono e foi armazenado no momento da última calibração
da célula.
4. O LCD exibirá Vn2=X.XXXVDC. Esse parâmetro é a tensão da constante de calibração
do nitrogênio e foi armazenado no momento da última calibração da célula.
5. O LCD exibirá Vadc> X.XXVDC. Esse parâmetro é a tensão de referência do conversor
analógico-digital de 12 bits e varia de 3,97 a 4,22 V CC.
6. O LCD exibirá +5V> X.XXVDC. Esse parâmetro é a saída do fornecimento digital de +5
volt e varia de 4,50 a 5,50 V CC.
7. O LCD exibirá +12V> XX.XVDC. Esse parâmetro é a saída do fornecimento digital de
+12 volt e varia de 10,8 a 13,2 V CC.
8. O LCD exibirá +15V> XX.XVDC. Esse parâmetro é a saída do fornecimento analógico
de +15 volt e varia de 13,5 a 16,5 V CC.
9. O LCD exibirá “-15V> XX.XVDC. Esse parâmetro é a saída do fornecimento analógico
de -15 volt e varia entre –13,5 e –16,5 V CC.
Para as tensões acima, o LCD emitirá uma mensagem de ERRO alternadamente com
a tensão se a tensão medida estiver fora do limite.
10. O LCD exibirá “RELAY TEST...”. . .” O sistema fará com que cada relé seja energizado.
Se nenhum erro for detectado, o LCD exibirá ” RELAYS PASS”. Se um erro for
detectado, o LCD exibirá “RELAYS FAIL”, “FAILURE IN”, depois “NORMAL RELAY”,
“TROUBLE RELAY”, “ALARM RELAY” ou “WARNING RELAY.”
11. O LCD exibirá “KEYPAD TEST...”. . .” Pressione cada tecla no teclado de membrana
no PAINEL DE EXIBIÇÃO, reservando a tecla ENTER para o final (esta tecla terminará
o teste). À medida que cada tecla for pressionada, o LCD repetirá o nome da tecla.
As instruções do programa do microcontrolador dentro do sistema GGA são armazenadas
em fragmentos de memória somente leitura (ROM) localizados dentro do sistema. A
identificação do programa e o nível de revisão, no formato P_GGA Rev X.X, podem ser
exibidos, pressionando a tecla ENTER quando o subitem SHOW PROGRAM ID for
exibido. Ao pressionar a tecla Fn, esse item é terminado.
LEMBRETE! Se o sistema apresentar problemas, acesse os itens de menu SHOW
FAULTS LOG e RUN DIAGNOSTICS para obter mais informações.
17
Manutenção
Diária
Semanal
18
Instruções de substituição de componentes
19
5. Remova os 8 parafusos com fendas que fixam a placa e os espaçadores no lugar (4 na
parte de cima, 4 na parte de baixo da placa).
6. Remova todas as conexões de fiação para os blocos terminais na placa de
entrada/saída.
7. Desconecte as conexões de energia elétrica da placa de entrada/saída.
8. Desconecte a célula do analisador, coletores de 12 pinos.
9. A placa de entrada/saída pode ser removida. Instale a nova placa de entrada/saída na
ordem inversa.
Todas as válvulas solenóides são conectadas na caixa de passagem principal. Uma vez
localizada uma válvula solenóide inoperante, remova a fonte de CA e feche manualmente
todas as válvulas isoladoras.
1. Alcance a solenóide por baixo e remova a tampa superior com uma alavanca.
2. Empurre o corpo da válvula solenóide para baixo e deslize a placa de
identificação/retentor para fora.
3. Abra a caixa de passagem mais próxima (pequena, adjacente) à válvula solenóide e
localize os 2 fios da válvula solenóide.
4. Corte e descasque os fios.
5. Instale a nova válvula solenóide.
6. Emende os fios, utilizando uma derivação de extremidade.
7. Substitua a tampa (pequena, adjacente) da caixa de passagem.
8. Restaure a fonte de CA e reabra manualmente as válvulas isoladoras.
20
4. Remova os 8 parafusos hexagonais de 1/2 pol. (12,7 mm) no flange inferior da caixa do
purificador.
5. Remova o cartucho do purificador e as duas gaxetas associadas.
6. Substitua o cartucho e as gaxetas.
7. Fixe novamente os parafusos (até torque de 120 pol. (305 cm)).
8. Feche o dreno.
9. Abra as válvulas isoladoras HV-2971, HV-2972, HV-2979, HV-2980, HV-2973, HV-
2974, HV-2981, HV-2982 e HV-2978.
10. Efetue uma verificação para fins de vazamentos.
11. Reconecte a fonte de entrada de CA.
21
Figuras
22
PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO.
PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO.
Figura 2 – Caixa de passagem principal do DHCP, componente interno
26
Figura 3 – Conexões de interface do cliente
27
PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO.
Figura 6 – Status do Analisador
FIGURA 6
ANALISADOR
299
Figura 7 – Visor do DHCP
300
PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO.
Figura 8 – Descrições do visor do DHCP
Chaveta Função
REINICIALIZAR Apague as condições Alarm e Warning no modo normal
Fn Ative o menu
ENTER Selecione um item de menu
SETA PARA CIMA Usado com algumas opções de menu para aumentar o valor de uma
constante.
SETA PARA BAIXO Usado com algumas opções de menu para diminuir o valor de uma
constante.
1
Consulte a Figura 9.
31
Figura 9 - Status do DHCP
2
Execute o sistema de diagnóstico para identificar problemas de fornecimento de energia elétrica.
3
Execute o sistema de diagnóstico para identificar qual erro de loop está presente.
32
Figura 10 – Contatos do cliente do DHCP
4
Consulte a Figura 9.
33
Figura 11 – Configuração de válvula/interruptor, percentual Normal de H2 no Ar
34
Figura 13 – Configuração de válvula/interruptor, percentual de Purga de Ar em
CO2
35
Figura 15 – Configuração de válvula/interruptor, modo de confirmação,
extremidade da turbina
36
Figura 17 – Configuração de válvula/interruptor, Calibração N2 (dois
analisadores)
37
Figura 19 – Configuração de válvula/interruptor, Calibração de H2 (dois
analisadores)
38
Figura 21 – Configuração de válvula/interruptor, Calibração de N2 (extremidade
do coletor)
39
Figura 23 – Configuração de válvula/interruptor, Calibração de CO2 (extremidade
do coletor)
40
Figura 25 – Configuração de válvula/interruptor, Calibração de H2 (extremidade
do coletor)
41
Figura 26 – Lista de peças
Descrição do Item Etiqueta Fornecedor Fabricante Fabricante Descrição
Número NO Desenho Número (SS = aço inoxidável)
Medidor de fluxo FM1 Fl-2973 HA0040P02 Brooks Instruments1 355FA30CNA1A medidor de fluxo de H2, 540 a 5400 cm3/min
Indicador/válvula de Fl-2971 HA0040P01 Brooks Instruments1 355FFG4CNE1A válvula de medição/medidor de fluxo de H2, 90 a
3
medição FM2 900 cm /min
Indicador/válvula de Fl-2972 HA0040P01 Brooks Instruments1 355FFG4CNE1A válvula de medição/medidor de fluxo de H2, 90 a
medição FM3 900 cm3/min
Válvula isoladora IV1 HV-2971 HA0011P01 Parker 4F-B6LJ-V-SSP válvula 1/4” isoladora de esfera, fêmea, SS
Válvula isoladora IV2 HV-2971A HA0011P0l Parker 4F-B6LJ-V-SSP válvula 1/4” isoladora de esfera, fêmea, SS
Válvula isoladora IV1 1 HV-2972 HA0011P01 Parker 4F-B6LJ-V-SSP válvula 1/4” isoladora de esfera, fêmea, SS
Válvula isoladora IV4 HV-2972A HA0011P01 Parker 4F-B6LJ-V-SSP válvula 1/4” isoladora de esfera, fêmea, SS
Válvula isoladora IV1 0 HV-2973 HA0011P01 Parker 4F-B6LJ-V-SSP válvula 1/4” isoladora de esfera, fêmea, SS
Válvula isoladora IV9 HV-2973A HA0011P01 Parker 4F-B6LJ-V-SSP válvula 1/4” isoladora de esfera, fêmea, SS
Válvula isoladora IV12 HV-2974 HA0011P01 Parker 4F-B6LJ-V-SSP válvula 1/4” isoladora de esfera, fêmea, SS
Válvula isoladora IV1 9 HV-2975 HA0011P01 Parker 4F-B6LJ-V-SSP válvula 1/4” isoladora de esfera, fêmea, SS
Válvula isoladora IV1 8 HV-2976 HA0011P01 Parker 4F-B6LJ-V-SSP válvula 1/4” isoladora de esfera, fêmea, SS
Válvula de zeros IV1 3 HV-2977 HA0011P01 Parker 4F-B6LJ-V-SSP válvula 1/4” isoladora de esfera, fêmea, SS
Válvula isoladora IV3 HV-2978 HA0011P01 Parker 4F-B6LJ-V-SSP válvula 1/4” isoladora de esfera, fêmea, SS
Válvula isoladora IV1 4 HV-2979 HA0011P01 Parker 4F-B6LJ-V-SSP válvula 1/4” isoladora de esfera, fêmea, SS
42
Válvula isoladora IV1 5 HV-2980 HA0011P01 Parker 4F-B6LJ-V-SSP válvula 1/4” isoladora de esfera, fêmea, SS
Válvula isoladora IV1 7 HV-2981 HA0011P01 Parker 4F-B6LJ-V-SSP válvula 1/4” isoladora de esfera, fêmea, SS
Válvula isoladora IV1 8 HV-2982 HA0011P01 Parker 4F-B6LJ-V-SSP válvula 1/4” isoladora de esfera, fêmea, SS
Válvula isoladora IV8 HV-2983 HA0011P01 Parker 4F-B6LJ-V-SSP válvula 1/4” isoladora de esfera, fêmea, SS
Válvula isoladora IV5 HV-2984 HA0011P01 Parker 4F-B6LJ-V-SSP válvula 1/4” isoladora de esfera, fêmea, SS
Válvula isoladora IV6 HV-2985 HA0011P01 Parker 4F-B6LJ-V-SSP válvula 1/4” isoladora de esfera, fêmea, SS
Válvula isoladora IV7 HV-2986 HA0011P0l Parker 4F-B6LJ-V-SSP válvula 1/4” isoladora de esfera, fêmea, SS
Válvula isoladora IV20 HV-2987 HA0011P01 Parker 4F-B6LJ-V-SSP válvula 1/4” isoladora de esfera, fêmea, SS
Célula do analisador no 1 QT-290A HC0021G01 Environment One HC0021 G01 Conjunto da célula do analisador
Célula analisador no 2 QT-290B HC0021G01 Environment One HC0021 G01 Conjunto da célula do analisador
Válvula de medição MV1 HO-2971 HA0010P0l Parker 4M-V4AN-V-SS válvula 1/4” de medição portas NPT macho, SS
Válvula de medição MV2 HO-2972 HA0010P0l Parker 4M-V4AN-V-SS válvula 1/4” de medição portas NPT macho, SS
Válvula de medição MV4 HO-2973 HA0010P0l Parker 4M-V4AN-V-SS válvula 1/4” de medição portas NPT macho, SS
Válvula solenóide SV1 FY-2971 HA0014P0l Automatic Switch EFHTL-8262G7 12060 2 vias, válvula solenóide, NC, 120V, 60 Hz
Válvula solenóide SV3 FY-2972 HA0015P0l Automatic Switch EFHTL-8262G138 12060 2 vias, válvula solenóide, NO, 120V, 60 Hz
Válvula de medição MV3 HO-2974 HA0010P0l Parker 4M-V4AN-V-SS válvula 1/4” de medição portas NPT macho, SS
Válvula solenóide SV2 FY-2973 HA0014P0l Automatic Switch EFHTL-8262G7 12060 2 vias, válvula solenóide, NC, 120V, 60 Hz
Válvula solenóide SV4 FY-2974 HA0015P0l Automatic Switch EFHTL-8262G138 12060 2 vias, válvula solenóide, NO, 120V, 60 Hz
Válvula solenóide SV5 FY-2981 HA0016P0l Automatic Switch EFHTL-8320G200 12060 3 vias, válvula solenóide, 120V, 60 Hz
Trans. Diferencial FT1 PDT-292 HC0012P02 Yokogawa YA11F-SLS3*B/FMFl transmissor diferencial normal 9,5”, 0 a 30” de
H20
43
Descrição do Item Etiqueta Fornecedor Fabricante Fabricante Descrição
Número NO Desenho Número
Manômetro diferencial FGI PDI-292 HA0041P01 Midwest 130-SC-1 o-00 0 a 30” H2, manômetro de pressão diferencial com
escala dupla
Indicador de umidade MI1 Ml-2971 HA0013P01 Matheson 465 Indicador de umidade macho/fêmea, 1/4” NPT
Indicador de umidade MI2 Ml-2972 HA0013P01 Matheson 465 Indicador de umidade macho/fêmea, 1/4” NPT
Indicador de umidade MI3 Ml-2973 HA0013P01 Matheson 465 Indicador de umidade macho/fêmea, 1/4” NPT
Plugue de reposição HA-l3P2 HA0013P02 Matheson PLU-0070-xx Plugue do indicador de reposição
Purificador da extremidade HA-12Pl-1 HA0012P01 Matheson 450B purificador/filtro NPT 1/4” fêmea
da turbina FU1
Purificador de carcaça FU2 HA-l2Pl-2 HA0012P01 Matheson 4508 purificador/filtro NPT 1/4” fêmea
Purificador da extremidade HA-12Pl-3 HA0012P01 Matheson 4508 purificador/filtro NPT 1/4” fêmea
do coletor FU3
Cartucho HA-l2P2 HA0012P02 Matheson 451A Cartucho de reposição
Aquecedor HA-l7Pl-1 HA0017P0l Chromalox AEPS-024-220-917 aquecedor à prova de explosão, 120 V, 220 watt
Aquecedor HA-l7Pl-2 HA0017P01 Chromalox AEPS-024-220-917 aquecedor à prova de explosão, 220 V, 220 watt
Placa PC E/S HD-43G1 HD0043G01 Environment One HD0043G01 placa de circuito impresso entrada/saída
Placa controladora HD-39G1 HD0039G01 Environment One HD0039G01 placa de circuito impresso do processador do
43
analisador
Conjunto da placa do visor HB-26G1 HB0026G01 Environment One HB0026G01 placa do visor do analisador
Conjunto da placa do visor HD-35G1 HD0035G01 Environment One HD0035G01 placa do visor do analisador
Fornecimento de energia HD-27Pl-1 HD0027P01 Tri-Mag Inc. UV420-7 12 V CC fornecimento de energia elétrica
elétrica
Fornecimento de energia HA-1 09G3 HA0109G03 Polytronics P33 1098 15 V CC fornecimento de energia elétrica
elétrica
Barreira única HA-45Pl-1 HA0045P01 Crouse Hinds SB19140M1250 canal único, barreira de isolamento
Barreira IS, única HA-45Pl-2 HA0045P01 Crouse Hinds SB19140M1250 canal único, barreira de isolamento
Barreira IS, única HA-45Pl-3 HA0045P01 Crouse Hinds SB19140M1250 canal único, barreira de isolamento
Barreira IS, única HA-45Pl-4 HA0045P01 Crouse Hinds SB19140M1250 canal único, barreira de isolamento
Barreira IS, dupla HA-45P2-1 HA0045P02 Crouse Hinds SB59240M0766 canal duplo, barreira de isolamento
Barreira IS, dupla HA-45P2-2 HA0045P02 Crouse Hinds SB59240M0766 canal duplo, barreira de isolamento
Barreira IS, dupla HA-45P2-3 HA0045P02 Crouse Hinds SB59240M0766 canal duplo, barreira de isolamento
Barreira IS, dupla HA-45P2-4 HA0045P02 Crouse Hinds SB59240M0766 canal duplo, barreira de isolamento
Caixa do corta-chamas HB-18P1-1 HB0018P01 Environment One HB0018P01 caixa do corta-chamas
Caixa do corta-chamas HB-18P1-2 HB0018P01 Environment One HB0018P01 caixa do corta-chamas
Filtros do corta-chamas HA-65P1 HA0065P01 Leeds & Northrup 85104 filtros do corta-chamas
Protetor térmico HA-46P1 HA0046P01 Canadian Therm. E21-65-2-5 Termostato 65°C
Transformador de 220 VCA HA-106P1 HA0106P01 Signal M4L-2-3 Transformador de 220 VCA
44
g
GE Power Systems
General Electric Company
One River Road, Schenectady, NY 12345
518 • 385 • 2211 TX: 145354
g
GEK 107092A
Revisado, janeiro de 2002
GE Power Systems
Gerador
Geradores em Pacote
Estas instruções não têm o propósito de cobrir todos os detalhes ou variações do equipamento, nem de atender a todas as
eventualidades possíveis da instalação, operação ou manutenção. Se forem necessárias mais informações ou se surgirem problemas
específicos não satisfatoriamente cobertos no que se refere aos objetivos do comprador, a GE deve ser consultada.
© 1999 GENERAL ELECTRIC COMPANY
GEK 107092A Sistema de Controle de Gás Hidrogênio e Dióxido de Carbono
ÍNDICE
I. DESCRIÇÃO GERAL...........................................................................................................................................................................................................................5
A. Geral .......................................................................................................................................... 12
B. Gabinete de controle de hidrogênio .......................................................................................... 13
C. Válvulas de controle de hidrogênio........................................................................................... 15
D. Sistema de controle de purga .................................................................................................... 15
E. Analisador de gases para o controle de purga ........................................................................... 18
F. Detectores de líquido................................................................................................................. 18
2
Sistema de Controle de Gás Hidrogênio e Dióxido de Carbono GEK 107092A
V. OPERAÇÃO..........................................................................................................................................................................................................................................22
A. Enchimento e teste com ar (consulte também a instrução para teste de vazamento de gás). ....23
B. Remoção do ar e enchimento com CO2 .....................................................................................24
C. Remoção de CO2 e enchimento com hidrogênio .......................................................................25
D. Configurando o sistema para operação automática ...................................................................26
E. Remoção do hidrogênio e enchimento com CO2 .......................................................................26
F. Remoção de CO2 e enchimento com ar .....................................................................................27
H. Operação normal e purga de gás do gerador..............................................................................32
I. Informações gerais sobre purga .................................................................................................34
J. Purga com CO2 ..........................................................................................................................35
L. Injeção de ar no gerador.............................................................................................................36
M. Ativação e desativação do suprimento de óleo de selagem .......................................................37
N. Purga de H2, enchimento, operação normal e desgaseificação..................................................37
O. Uso do gabinete de controle de hidrogênio durante a purga......................................................38
P. Ajuste das taxas de fluxo de remoção........................................................................................38
Q. Operação do gerador a plena velocidade com ar em seu interior ..............................................39
A. Alarmes para os níveis baixo e muito baixo de pureza de gás no gerador ................................41
B. Temperatura elevada do gás do gerador ....................................................................................42
C. Alta pressão de gás no gerador ..................................................................................................43
D. Baixa pressão de gás no gerador................................................................................................43
E. Baixa pressão do suprimento de hidrogênio ..............................................................................43
F. Detecção de líquido....................................................................................................................44
VIII. MANUTENÇÃO.....................................................................................................................................................................................................................................45
A. Teste de vazamento....................................................................................................................45
B. Manutenção regular ...................................................................................................................45
C. Manutenção especial..................................................................................................................46
D. Se o gabinete de controle de hidrogênio for inundado com óleo ou água .................................47
E. Condições de projeto e materiais ...............................................................................................47
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Sistema de Controle de Gás Hidrogênio e Dióxido de Carbono GEK 107092A
I. DESCRIÇÃO GERAL
Este manual fornece instruções sobre a operação e manutenção da tubulação de H2/CO2 e de outros
equipamentos externos ao gerador. Geradores em pacote são geradores com skids de equipamento externos
instalados em uma única unidade. Esses geradores são o 7FH2 Leads Up, o 7FH2B Leads Up e o 9EC.
Os componentes do interior do gerador são resfriados por convecção, onde um gás transporta calor para o
trocador de calor gás/água do gerador. As perdas por ventilação no gerador são extremamente reduzidas
quando o hidrogênio, em vez do ar, é o gás no interior do gerador, porque o hidrogênio possui uma
densidade menor. Além disso, comparado com o ar, o hidrogênio possui coeficientes de convecção e de
condutividade térmica maiores. A capacidade térmica do gás do gerador é aumentada ainda mais com o
uso de hidrogênio pressurizado. O ambiente selado necessário para conter hidrogênio tem o benefício
adicional de manter limpas as peças do gerador.
Além disso, o hidrogênio, em vez do ar, reduz radicalmente a deterioração do isolamento da armadura
causada pelo efeito corona.
B. Risco de explosão
O hidrogênio deve ser manipulado com cuidado para evitar a ocorrência de uma oxidação catastrófica. As
válvulas de controle de gás fornecem uma forma segura de manipular o hidrogênio.
Um gás inerte, o dióxido de carbono, é usado como gás intermediário para que o ar e o hidrogênio não se
misturem no interior do gerador. No procedimento de purga para o gerador, o dióxido de carbono é
injetado para substituir o ar e, em seguida, o hidrogênio é injetado para substituir o dióxido de carbono.
Depois disso, o gerador é pressurizado com hidrogênio, e a pressão é mantida automaticamente através de
uma válvula de controle. O gerador poderá permanecer pressurizado com hidrogênio durante remoções de
serviço de curta duração, mesmo se o eixo não estiver em turning gear. Antes de o gerador ser aberto para
manutenção, o hidrogênio é despressurizado, e o dióxido de carbono é injetado para substituir o
hidrogênio. Em seguida, o ar é injetado para substituir o dióxido de carbono, e as blindagens finais podem
ser abertas. Durante uma emergência, é importante pelo menos purgar o hidrogênio do gerador, injetando
dióxido de carbono.
O controle de gases durante as operações de purga pode ser automatizado ou efetuado manualmente na
estação de válvulas de controle de gás.
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GEK 107092A Sistema de Controle de Gás Hidrogênio e Dióxido de Carbono
7. Detectores de líquido
A Figura 1 representa um sistema típico de controle de gás para gerador, com todos os possíveis
acessórios.
E. Armazenamento de gás
A fonte de hidrogênio ou dióxido de carbono está fora do âmbito do equipamento fornecido com o
gerador. Algumas usinas geradoras dispõem de sistemas de suprimento a granel; algumas usam
manifolds para cilindros; outras possuem uma combinação dos dois sistemas. A GE oferece manifolds
para cilindros, mediante solicitação do cliente; para as instalações que usam manifolds, sendo as
instruções são fornecidas neste documento.
Os manifolds para cilindros de CO2 e H2 podem ou não estar localizados próximo das válvulas de
controle de gás, dependendo do projeto da instalação.
As válvulas de controle de gás estão localizadas na estação de válvulas de controle de gás da usina
geradora. É recomendável instalar o secador de gás (se houver); os detectores de líquido; o alçapão
flutuante para óleo de selagem e outros equipamentos nas proximidades das válvulas de controle de gás,
a fim de reduzir o número de zonas de hidrogênio na usina geradora. O gabinete de controle de
hidrogênio, um visor indicador da pureza do gás do gerador ou outro mecanismo de monitoração da
pureza do hidrogênio deve estar disponível na estação de válvulas de controle de gás.
O hidrogênio e o ar formarão uma mistura altamente explosiva se a concentração estiver entre 4,1% e 74,2%
de volume de hidrogênio no ar.
A carcaça do gerador, que forma o contêiner de hidrogênio, será um compartimento estanque a gás se estiver
inteiramente montada e operada de forma adequada. No caso improvável de uma explosão, a carcaça é
resistente o suficiente para limitar o efeito destrutivo à carcaça do gerador e às peças internas.
Precauções devem ser tomadas como medidas de segurança para evitar uma explosão de hidrogênio:
Qualquer contaminante desconhecido no hidrogênio deve ser considerado como sendo ar. A exceção a
essa regra ocorrerá se o hidrogênio for fornecido diretamente a partir de um dispositivo de geração de
hidrogênio, através da decomposição de água em hidrogênio e oxigênio; nesse caso, a política é
considerar qualquer contaminante desconhecido como sendo oxigênio puro. O hidrogênio e o oxigênio
formam uma mistura explosiva com uma concentração de aproximadamente 96% de volume de
hidrogênio (4% de oxigênio).
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Sistema de Controle de Gás Hidrogênio e Dióxido de Carbono GEK 107092A
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GEK 107092A Sistema de Controle de Gás Hidrogênio e Dióxido de Carbono
O procedimento para a purga do gerador foi projetado para evitar misturas explosivas. As etapas do
processo de purga que envolvem a remoção de válvulas de spool, desconexão de cilindros e do
suprimento de ar devem ser estritamente observadas. Além disso:
2. O gerador e toda a tubulação devem passar por um teste de pressão com ar ou CO2 para
verificação da existência de vazamentos antes da pressurização do gerador com hidrogênio.
3. A pressão do hidrogênio no interior do gerador deve ser sempre maior do que a pressão do
ambiente para evitar a entrada de ar no gerador. Se os controles automáticos estiverem
inoperantes, o operador deverá manter a pressão manualmente. Além disso, os sistemas de óleo de
selagem exigem uma pressão na carcaça de pelo menos 2 psig para fazer corretamente a
drenagem do tanque de ampliação do dreno da vedação para o tanque de ampliação da drenagem
do mancal.
4. Nenhuma soldagem no sistema de gás ou no sistema de óleo de selagem deverá ser realizada
enquanto ainda houver hidrogênio no gerador.
5. O hidrogênio é selado no eixo até a interface da carcaça com uma película de óleo de selagem. O
operador deverá estar familiarizado com o sistema de óleo de selagem do eixo antes de operar o
sistema de gás do gerador.
6. Evite o escape de hidrogênio com alta pressão para a sala, uma vez que ele pode inflamar
facilmente em conseqüência das cargas estáticas geradas pelo gerador, quaisquer chamas
descobertas, maçarico de soldagem, cigarro etc.
Os componentes do sistema de controle de gás que devem sofrer manutenção com o gerador
pressurizado são listados em uma seção posterior, nesta publicação. Antes da manutenção, o operador
deve usar, se possível, duas válvulas (em vez de uma) para isolar a área de trabalho do hidrogênio
com alta pressão. Além disso, antes de abrir uma junta em um duto de gás, o operador deve usar, se
disponível, uma válvula de respiro para despressurizar o equipamento. Alguns componentes podem
não dispor da válvula de respiro ou de um segundo conjunto de válvulas isoladoras próximo do local
da manutenção.
E. Zona de hidrogênio
Equipamentos elétricos nas proximidades das juntas em uma tubulação de hidrogênio não devem ser
fontes de ignição. As normas locais ou nacionais relativas a ambientes com risco de explosão variam e
deverão ser investigadas se o operador tiver receio de algum equipamento elétrico que possa causar
uma faísca e que esteja localizado nas proximidades do equipamento de hidrogênio.
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Sistema de Controle de Gás Hidrogênio e Dióxido de Carbono GEK 107092A
Como padrão mínimo, uma atmosfera de H2 de Divisão 2 (ou Zona 2) se estende horizontalmente por
um raio de 1,2 metros para tubulações com pressão entre 5 e 60 psig (35 a 414 kPag / 0,352 a 4,22
kg/cm2) e por um raio de 1,8 metros para tubulações com pressão entre 75 e 150 psig (517 a 1.034
kPag / 5,27 a 10,55 kg/cm2). Essa atmosfera de H2 ainda se estende 0,2 metros para baixo e 4,2 metros
para cima. Os locais em potencial para pequenos vazamentos são as juntas não soldadas da tubulação,
incluindo flanges, válvulas, juntas rosqueadas e encaixes de compressão e anéis de vedação. A
extensão da atmosfera explosiva não deve ultrapassar paredes ou outras barreiras semelhantes. Cada
peça do equipamento elétrico na atmosfera explosiva deve ter um dos seguintes itens:
A. Ventilador do rotor
O gerador possui um volume interno grande (1.000 pé3 [30 m3] ou mais). Esse volume contém
hidrogênio durante a operação normal. Ele contém ar durante as remoções de serviço para
manutenção. Um gás inerte é inserido para ocupar o volume interno do gerador com a função de ser
um gás intermediário para que o ar e o hidrogênio não se misturem no interior da carcaça. O dióxido
de carbono é usado como gás inerte porque tem uma densidade substancialmente alta e condutividade
térmica menor se comparado com o hidrogênio ou o ar. Essas propriedades substancialmente
diferentes são usadas pelo analisador de gases (no interior do gabinete de controle de hidrogênio)
para que a concentração dos gases durante o processo de purga possa ser monitorada.
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C. Tubos de distribuição
Ao longo da parte superior do interior do gerador, existe um tubo extenso com orifícios que
funciona como um manifold para a admissão de hidrogênio. Da mesma forma, ao longo da parte
inferior do interior do gerador, existe um tubo extenso com orifícios para a admissão de dióxido de
carbono. Esses dois tubos são chamados, respectivamente, de tubo de distribuição de hidrogênio e
tubo de distribuição de dióxido de carbono. Durante a operação de purga, quando o gás entra por
um dos tubos, o gás que está sendo substituído no gerador sai pelo outro tubo.
As portas de drenagem estão localizadas nos pontos mais baixos do gerador. O líquido que entra
por essas portas é encaminhado para o detector de líquido na carcaça do gerador
F. Selagem do eixo
O rotor de cada gerador se estende além da carcaça do gerador, na TE (Turbine End - Extremidade
da Turbina) e na CE (Collector End - Extremidade do Coletor). Esses dois eixos para as interfaces
da carcaça são selados contra o escape de hidrogênio através de selos de eixo com película de óleo.
Os selos de eixo estão localizados no interior dos mancais. Os selos de eixo exigem o suprimento
contínuo de óleo frio e limpo, como o fornecido pelo sistema de óleo de selagem.
O óleo de selagem usado que está dentro do gerador é drenado para as duas ampliações do dreno do
óleo de selagem (um na CE e outro na TE), onde as bolhas de hidrogênio podem vir à superfície do
óleo, e para uma válvula comum do alçapão flutuante que reduz a pressão do óleo (do nível de
pressão do gerador para o nível de pressão da drenagem do mancal) e evita que o hidrogênio escape
junto com o óleo.
H. Defletores de óleo
O óleo de selagem fica restrito às cavidades das extremidades. Essas cavidades são separadas umas
das outras por defletores de óleo, que são extensões da carcaça que possuem uma pequena folga
entre o equipamento estático e o rotor.
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Sistema de Controle de Gás Hidrogênio e Dióxido de Carbono GEK 107092A
2. Ao gás para o gabinete de hidrogênio (na rota para válvulas de remoção e blocos de células)
que está sendo retirado das três cavidades, em especial das cavidades das extremidades em
virtude das válvulas de remoção (os geradores com sistema de óleo de selagem com
tratamento a vácuo podem não dispor de um recurso de remoção).
3. As cavidades das extremidades que não têm conexão entre si no que diz respeito à
impossibilidade de o gás ir de uma extremidade à outra; por essa razão, o fluxo de gás fica
limitado a passar da carcaça do gerador para as cavidades das extremidades.
Para geradores que não dispõem de óleo de selagem com tratamento a vácuo, o gabinete de
hidrogênio possui válvulas de remoção através das quais é feito um lento escape do hidrogênio
contaminado para um respiro. Hidrogênio novo e limpo proveniente de outra parte da tubulação do
sistema de hidrogênio entra na carcaça do gerador para substituir o gás removido. Por esse
processo, a contaminação de ar nas cavidades das extremidades permanece em um nível baixo e
seguro, evitando que o gás se torne uma mistura combustível. Além disso, o fluxo de gás através do
pequeno espaço do interior do defletor de óleo retarda a passagem da contaminação de ar para o
interior da carcaça do gerador. A contaminação de ar na região do gerador diminui seu
desempenho.
Alguns geradores têm o óleo de selagem tratado em uma câmara de vácuo antes de o óleo ser
exposto ao gás do gerador. Esses geradores não precisam ter válvulas de remoção a serem abertas,
exceto durante uma operação anormal quando a câmara de vácuo não tem vácuo ou não está sendo
usada. Os gabinetes de controle de hidrogênio fornecidos com esses geradores podem não estar
conectados às ampliações do dreno do óleo de selagem.
O gás do gerador nas cavidades das extremidades deve ser monitorado em geradores que não têm o
óleo de selagem tratado a vácuo. Se o óleo de selagem for tratado a vácuo, será aceitável monitorar
apenas o gás da carcaça do gerador. Durante a operação de purga, a pureza do gás que está sendo
ventilado (o gás que está saindo do gerador) deve ser monitorada.
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As válvulas de controle de gás fornecem ao operador uma maneira segura e eficiente de manipular o
hidrogênio. As válvulas de controle de gás podem ser divididas preliminarmente nestas categorias:
6. Detectores de líquido
A. Geral
1. Prover uma forma segura de injeção de hidrogênio no gerador ou de sua remoção, usando o
dióxido de carbono como o meio de purga.
3. Indicar ao operador durante todo o tempo as condições da máquina no que diz respeito à pressão,
temperatura e pureza do gás, bem como à taxa de fluxo do gás que está sendo removido. A
presença de líquido na máquina também é indicada por um alarme.
O óleo fornecido para os selos do eixo é proveniente do sistema de óleo da turbina e contém uma
quantidade considerável de ar em solução, cerca de um por cento do volume. O ar deixará, em grande
parte, de ser fornecido ao hidrogênio à medida que o óleo dos selos penetrar na atmosfera do
hidrogênio. Se fosse permitido que todo o ar liberado do óleo de selagem passasse pela carcaça do
gerador, estaria sendo desperdiçada uma grande quantidade de hidrogênio fresco para manter a
pureza do hidrogênio na carcaça dentro de um valor satisfatório. Entretanto, se a maior parte do ar
liberado do óleo de selagem puder ser removida antes de passar, por difusão, para a carcaça do
gerador através do espaço entre o defletor de óleo e o eixo, uma quantidade consideravelmente menor
de hidrogênio será necessária para manter a pureza do gás na carcaça dentro de um valor satisfatório.
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O HCC (Hydrogen Control Cabinet - Gabinete de Controle de Hidrogênio) foi projetado para ser
usado em geradores resfriados por hidrogênio (consulte a Figura 2). Foi programado para operar nas
áreas de risco Classe 1, Divisão 1, Grupo B. O objetivo principal do HCC é analisar e exibir, em
tempo real, a pureza do hidrogênio em visores numéricos incorporados. Os visores, medidores de
fluxo, indicadores de mistura, manômetros e manômetros diferenciais são visíveis através de janelas
transparentes de policarbonato e acessíveis através de portas articuladas.
Se um dos analisadores da extremidade constatar que a pureza está abaixo de um certo valor por mais
de um minuto, as válvulas de remoção serão acionadas e um alarme é disparado. O outro analisador é
usado para confirmar o alarme. As válvulas solenóides apropriadas são acionadas, e a cavidade é
monitorada pelo outro analisador. Dentro de um minuto, o alarme da outra cavidade será disparado se
ele também detectar uma condição de alarme.
Para obter instruções mais detalhadas, consulte o Manual de Instruções do Gabinete de Controle de
Hidrogênio.
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Um conjunto de válvulas de controle de purga (Figuras 4a e 4b) é usado para controlar as operações
de purga. O conjunto consiste em diversas válvulas de controle, uma válvula de três posições (SV-1),
uma conexão para teste com ar, uma conexão para verificação da pureza do ar de purga (57), válvulas
de spool removíveis (“A”) e (“B”), uma válvula solenóide de respiro (20GK-1) e uma válvula
solenóide de dióxido de carbono (20PM-1). As válvulas de spool podem ser removidas para isolar o
gerador e sua tubulação do suprimento de hidrogênio e dióxido de carbono. Normalmente, as válvulas
solenóides de respiro e de dióxido de carbono são válvulas normalmente abertas com engate para
fechamento e são usadas para ventilar o hidrogênio e fornecer dióxido de carbono durante um ciclo
automático de purga.
O gerador 7FH2 pode ser equipado com um recurso de purga automática de H2. Esse recurso está
disponível em todos os geradores 7FH2 movidos por turbinas a gás, uma vez que o gerador 7FH2
pode ser operado remotamente. Como pode não haver pessoal junto ao gerador, a purga automática é
um recurso fornecido para proteger a usina geradora. Se os analisadores de gases registrarem que a
pureza do H2 está abaixo de 80%, que a pressão diferencial do óleo de selagem está baixa ou que
houve um corte no fornecimento de energia em CA, o sistema iniciará a temporização do evento. Se
após seis segundos a pureza ou a pressão não tiver aumentado, ou se após 20 minutos o fornecimento
de energia em CA não tiver sido restabelecido, o sistema verificará se o HCC está operando em
condições normais. Caso contrário, as válvulas solenóides serão acionadas e iniciarão o processo
automático de disparo de alarme e parada da turbina. Como a turbina está funcionando em turning
gear, a purga automática de hidrogênio é iniciada.
Uma chave operada por bóia Magnetrol é usada para alertar quando o nível da ampliação do
dreno da vedação está muito alto. A chave operada por bóia pode ser testada mediante o
fechamento a válvula (74), removendo-se a tampa do tubo e enchendo-o de água até que a chave
operada por bóia seja acionada. Após o teste, remova a tampa do dreno e drene a chave. Reponha
as duas tampas e abra a válvula (74).
Uma chave operada por bóia Magnetrol com dois níveis de indicação é usada para detectar
líquido no gerador. Quando o primeiro nível é alcançado, um alarme é disparado, e se nenhuma
medida corretiva for tomada e o nível continuar a subir, uma segunda chave operada por bóia será
acionada e fornecerá um sinal para a lógica do GTD (Gas Turbine Department - Departamento de
Turbina a Gás). Essa lógica, por sua vez, iniciará a parada da unidade.
CUIDADO
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Se um manifold para cilindro de gás hidrogênio (Figura 6) for fornecido, ele possuirá os recursos a
seguir. O manifold para cilindro de dióxido de carbono possui os mesmos recursos:
1. Mangueiras flexíveis
Uma para cada cilindro de gás hidrogênio. Há uma válvula de retenção no encaixe da
extremidade do manifold de cada mangueira flexível.
2. Válvula globo
Essa válvula diminui a alta pressão do manifold para cilindro até aproximadamente 125 psig (862
kPag / 8,79 kg/cm2) conforme o exigido pela restrição de regulagem de fluxo abaixo. A válvula
do regulador tem medidores.
A válvula de passagem deve estar completamente aberta ou fechada e não em uma posição de
abertura parcial.
A tubulação de CO2 acima das válvulas de controle de gás deve ter um orifício de regulagem para
controlar a taxa de fluxo durante a etapa da purga que admite CO2 no gerador. Abaixo desse
orifício, deve haver uma seção de tubo com diâmetro grande onde a precipitação de CO2 sólido
pode ser acumulada.
2. Pernas de condensado
Os pontos inferiores na extensão do tubo são fornecidos com uma ou duas válvulas. O líquido
acumulado pode ser drenado. Se houver apenas uma válvula, o tubo deverá ser isolado ou o
gerador, desgaseificado antes da drenagem do líquido. Se houver duas válvulas, o líquido poderá
ser drenado alternando-se a posição das válvulas entre aberta e fechada. As pernas de condensado
estão localizadas na tubulação, de forma que a condensação e outras contaminações sejam
encaminhadas para fora do equipamento sensível.
Há vários tipos de conexão de gás para o gerador: drenos da parte inferior, respiros e alimentação
de gás e tubos para o equipamento de processamento e de detecção de gás. Muitas delas dispõem
de válvulas isoladoras na conexão com o gerador para auxiliar na manutenção.
A maioria das peças do equipamento dispõe de válvulas isoladoras para que elas possam ser
reparadas enquanto conectadas à rede.
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V. OPERAÇÃO
1. Pré-partida
h. Verifique a correta posição das válvulas de gás para a admissão de dióxido de carbono.
Os vazamentos podem ser identificados através da aplicação de uma solução com sabão nas
juntas e soldas. Uma solução típica contém sabão líquido, glicerina e água. A formação de
bolhas indica a existência de vazamentos.
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3. Partida
O sistema do óleo de selagem deve ser inicializado quando a admissão de dióxido de carbono
na carcaça do gerador tiver atingido a pressão interna de 2 psig. A pressão força a drenagem
do óleo de selagem através da restrição de fluxo da válvula do alçapão flutuante.
Inicialmente, à medida que a pressão vai aumentando, o óleo de selagem começa a inundar a
ampliação do dreno do óleo de selagem. É importante que o óleo de selagem não fique
acumulado e inunde o gerador. Por essa razão, o operador deverá fazer, manualmente, a
passagem temporária do alçapão flutuante se a ampliação do dreno do óleo de selagem ficar
inundado.
4. Etapas de inicialização:
OBSERVAÇÃO
A. Enchimento e teste com ar (consulte também a instrução para teste de vazamento de gás).
1. Na partida inicial e sempre que as tampas ou a tubulação forem mexidas, é recomendável que a
unidade passe por um teste de vazamento usando ar.
3. Verifique a correta posição das válvulas de controle de purga ao longo de todo o sistema
(consulte a Tabela 1) para o enchimento/teste com ar.
OBSERVAÇÃO
Algumas das válvulas mencionadas não são mostradas na Tabela 1. Consulte o diagrama da
tubulação de controle de gás do gerador para verificar a disponibilidade e a localização de todas
as válvulas.
4. Ative o suprimento de ar. Ajuste o regulador de pressão para 10 psig. Abra a válvula 58 e
admita ar no sistema.
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5. Lentamente, aumente a pressão no sistema até aproximadamente 10 psig. Feche a válvula 58.
Verifique se o sistema está mantendo a pressão, monitorando o manômetro do sistema. Se a
perda de pressão for relativamente rápida, verifique a existência de algum vazamento, usando
um detector de vazamento a base de sabão, ventile o sistema, repare quaisquer vazamentos
encontrados e proceda à pressurização do sistema.
6. Se você desejar, o teste de vazamento de pressão com ar poderá ser feito com pressões
maiores (até a pressão de hidrogênio estimada do gerador) para obter uma maior
suscetibilidade a vazamentos.
7. Quando o teste de vazamento com ar for considerado satisfatório, feche a válvula 58 e abra a
válvula 56 para ventilar a pressão do ar até ela atingir a pressão atmosférica. Desconecte o
suprimento de ar.
CUIDADO
CUIDADO
1. O CO2 pode ser fornecido ao sistema a partir de cilindros de um manifold separado ou a partir de
um suprimento a granel.
3. As válvulas 16, 17, 18 e 19 devem ser mantidas conforme determinado no teste de vazamento
com ar.
4. A seção “A” do tubo de hidrogênio não deve estar instalada. A seção “B” do tubo de CO2 deve
estar instalada.
6. Para garantir desperdício mínimo de CO2, a taxa na qual o CO2 é descarregado de um cilindro
isolado deve estar limitada a cerca de 50 pé3/min (24 litros/s).
7. Ajuste o regulador no manifold de CO2 ou do suprimento a granel para 10 psig. Abra lentamente
a válvula 60 para admitir CO2 no sistema. Abra e estrangule as válvulas 58 e 56 para manter uma
pressão total ligeiramente positiva (2,0 a 5,0 psig) na carcaça do gerador. Monitore os gases
ventilados na válvula 57 para determinar o percentual de ar no CO2, usando a escala de ar/dióxido
de carbono do analisador de gases.
8. Quando o percentual de ar no CO2 na válvula 57 for menor do que 30%, feche a válvula 56.
Ajuste o regulador para manter a pressão de 2 a 5 psig no sistema. Abra a válvula 53. Faça a
sangria e verifique a pureza na válvula 53. Feche a válvula 53.
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9. Quando a pureza na válvula 53 for menor do que 30% de ar no CO2, remova o flange cego em
“A” e abra as válvulas 20GK-1 e 20HH-1 por alguns segundos. Feche as válvulas 20HH-1 e
20GK-1. A seção “A” do tubo pode, neste momento, ser instalada na linha de entrada de
hidrogênio.
10. Faça a sangria do gás depois da válvula 9 até que a pureza na derivação de “Teste” no painel de
controle seja menor do que 30% de ar no CO2. Tampe a derivação de “Teste”.
12. Opere as válvulas solenóides de remoção 14 e 15 (usando os botões de pressão - TEST TE[CE]
SOLENOID UNIT NO 1[2]) por 30 segundos cada para permitir o fluxo de CO2 através das
válvulas estranguladas 16 e 19.
13. Feche a válvula 3 e abra a tubulação no manômetro do sistema. Abra a válvula 3 e permita o fluxo
de gás por 30 segundos. Feche a válvula 3. Reconecte o medidor e abra a válvula 3.
14. Abra, faça a sangria e verifique a pureza em todas as válvulas de drenagem, incluindo as válvulas
68, 71, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 92, 93 e 94.
15. Se um coletor de pirólise estiver instalado, abra a válvula 112 e permita o fluxo de gás por 2
minutos. Feche a válvula 112.
16. Se um secador de gás estiver instalado, abra a válvula 95 por 2 minutos e, em seguida, feche-a.
1. A fonte de hidrogênio pode ser tanto cilindros em um sistema de manifold de hidrogênio quanto
alimentação a granel. Os reguladores no manifold ou a fonte de alimentação a granel devem
ser ajustados para fornecerem uma pressão maior do que 75 psig na entrada para as
válvulas de controle de hidrogênio.
2. As válvulas 12, 13, 16, 17, 18 e 19 devem ser mantidas conforme determinado durante o
enchimento de CO2. Consulte a Tabela 1 para verificar a posição de todas as válvulas.
3. A seção “A” do tubo de hidrogênio deve estar instalada. A seção “B” do tubo de CO2 deve estar
instalada. A CONEXÃO PARA TESTE COM AR não deve estar conectada a nada.
4. Abra a válvula solenóide 20HH-1 e abra lentamente a válvula 75. Verifique se a pressão no
manômetro 63HVG-1 é menor do que 75 psig. Ajuste os reguladores da fonte, se necessário.
25
GEK 107092A Sistema de Controle de Gás Hidrogênio e Dióxido de Carbono
8. Monitore o fluxo de gás a partir dos selos. Estrangule as válvulas 12 e 13, conforme necessário,
para manter os fluxos em uma escala intermediária nos medidores de fluxo No1 e No2. Espere
uma modificação significativa no fluxo à medida que o teor de hidrogênio for aumentando.
9. Durante o enchimento do gerador, monitore a pureza do gás que está saindo do gerador. Use o
analisador portátil de gases para verificar o percentual de hidrogênio no dióxido de carbono na
derivação adjacente à válvula 57. Proceda ao enchimento até que o percentual de hidrogênio no
dióxido de carbono exceda 90 por cento. A quantidade de hidrogênio necessária para produzir
uma concentração de 90% no gerador é de aproximadamente 1,75 vezes o volume da carcaça a
uma pressão de gás na carcaça de 0,5 psig.
10. Aumente a pressão do gás hidrogênio para a pressão de operação desejada, ajustando o regulador
de pressão R2.
g. Pressão do sistema
h. Pureza do gás
12. Quando a pressão desejada de operação for atingida, consulte a publicação Instruções de
Operação do Gabinete de Controle de Hidrogênio para configurar o gabinete de controle de
hidrogênio.
1. As válvulas devem estar nas posições indicadas na Tabela 1 para operação normal.
3. Verifique se o fluxo de gás no selo através do gabinete de controle de hidrogênio está correto.
CUIDADO
26
Sistema de Controle de Gás Hidrogênio e Dióxido de Carbono GEK 107092A
2. Calibre o analisador portátil de gases para medir o percentual de hidrogênio no CO2. Consulte a
publicação Analisador de Gases por Condutividade Térmica para obter o procedimento de
calibração.
3. Monitore a pressão diferencial do gás/óleo de selagem para garantir que a pressão do óleo de
selagem seja nominalmente 5,5 psi maior do que a pressão do gás durante a operação de
ventilação.
5. Estrangule as válvulas 56 e 58 para obter uma pressão positiva de 2 a 5 psig no sistema e manter a
taxa de alimentação. Monitore o percentual de hidrogênio nos gases ventilados na válvula 57
usando a escala de hidrogênio no dióxido de carbono do analisador de gases.
6. Admita CO2 até que a concentração de hidrogênio no CO2 na derivação da válvula 57 seja
inferior a 5 por cento. A quantidade de CO2 necessária é cerca de 2,0 vezes o volume de gás na
carcaça do gerador.
7. Faça a purga de parte do conjunto de válvulas de controle de hidrogênio abrindo as válvulas
20HH-2, 53, 62, 63, 65 e 20HH-1 por alguns minutos. Feche as válvulas 53, 62 e 20HH-1.
8. Diversas linhas de drenagem e ventilação (por exemplo, 20GK-1, 68, 71 etc.) podem ser
purgadas da forma descrita nas seções para remoção de ar e enchimento de CO2.
9. Remova a seção “A” do tubo de hidrogênio, abra a válvula solenóide 20HH-1, abra a válvula 62
por um curto período de tempo para purgar os tubos de entrada de hidrogênio. Instale os flanges
cegos.
Feche o suprimento de CO2. Feche a válvula 60. Remova a seção “B” do tubo de CO2 após o gerador
ser ventilado à pressão atmosférica. Instale os flanges cegos.
3. O ar deve ser admitido até que uma concentração de 95% de ar no CO2 seja obtida na derivação
adjacente à válvula 57. As válvulas 63, 20HH-2, 65 e 53 devem ser abertas e a concentração
verificada na derivação adjacente à válvula 53.
4. Enquanto a pressão for mantida no sistema do gerador e/ou o gerador estiver em rotação,
mantenha o sistema de óleo de selagem em operação e a pressão no sistema do gerador na faixa
entre 2 e 5 psig. Quando for decidida a parada do gerador, reduza a pressão no sistema do
gerador à pressão atmosférica, pare qualquer rotação do gerador e desligue o sistema de óleo de
selagem.
5. Desconecte o suprimento de ar, abra todas as válvulas de respiro do gerador. Deixe a pressão do
gerador cair a 0 psig antes de remover qualquer tampa ou tubulação.
27
GEK 107092A Sistema de Controle de Gás Hidrogênio e Dióxido de Carbono
6. As tampas devem ser removidas com cuidado. A tubulação deve ser aberta com cuidado. Antes
de entrar na carcaça do gerador, as tampas em ambas as extremidades do gerador devem ser
removidas e ar seco deve ser injetado em uma extremidade do gerador e retirado pela outra
extremidade por 30 a 60 minutos.
CUIDADO
ADVERTÊNCIA
CUIDADO
Gabinete de controle de Enchimento/ Ar para CO2 para H2 Normal H2 para CO2 CO2 para ar
hidrogênio teste com ar CO2
HV–2971A A A A A A A
HV–2973A A A A A A A
HV–2972 A A A A A A
FY–2972 A A A A A A
HV–2977 F FE F F F F
HV–2975 F FE F F F F
HV–2974 A A F F F F
FY–2974 A A A A A A
28
Sistema de Controle de Gás Hidrogênio e Dióxido de Carbono GEK 107092A
Gabinete de Controle de Enchimento/ Ar para CO2 para H2 Normal H2 para CO2 CO2 para Ar
Hidrogênio Teste com ar CO2
HV–2984 A A F F F F
FY–2975 A A F F F F
FY–2976 A A F F F F
HV–2979 A FE E E E E
HV–2981 A FE E E E E
FY–2971 F FA F F F F
FY–2973 F FA F F F F
HV–2980 A A A A A A
HV–2982 A A A A A A
HV–2976 A A A A A A
FY–2977 A A A A A A
FY–2978 A A A A A A
FY–2979 A A A A A A
FY–2980 A A A A A A
FY–2981 A A A A A A
HV–29831 A A A A A A
HV–29851 A A A A A A
HV–29861 A A A A A A
29
GEK 107092A Sistema de Controle de Gás Hidrogênio e Dióxido de Carbono
20HH–1 F FAF FA A AF F
20HH–2 A A A A AF FA
62 A A F F FA F
63 A A F F FA FA
63HVG–1 (válvulas de controle N/D N/D <75 psig N/D N/D N/D
de purga)
65 A A A A AF FA
75 F FA FA A AF F
76 F F F F F F
53 F FEF F F FE FE
20GK-1 F FAF F F FA FA
20PM–1 A A F F FA F
54 A A A A A A
55 A A F F FA F
56 FA FEF FE F FE FE
57 F FE FE F FE FE
58 FE FE A A AE A
59 F F F F F F
60 F FA A A AF F
71 DF FE F F FE FE
77 A A F F FA F
97 DF F F F F F
30
Sistema de Controle de Gás Hidrogênio e Dióxido de Carbono GEK 107092A
Gabinete de controle de Enchimento/ Ar para CO2 CO2 para H2 Normal H2 para CO2 para ar
hidrogênio teste com ar CO2
SV-1 COM CO2 COM CO2 RESPIRO/ COM CO2 COM CO2 RESPIRO
CO2
72 A A A A A A
74 A A A A A A
Manifold de H2
68 F F F F FE FE
70 A A A A A A
Manifold de CO2
51 F F - - - -
Tubulação
61 A A A A A A
64 A A A A A A
68 DF FE F F FE FE
69 A A A A A A
70 A A A A A A
81 DF F F F F F
82 DF F F F F F
83 DF F F F F F
84 DF F F F F F
85 DF F F F F F
86 DF F F F F F
90 A A A A A A
91 A A A A A A
92 DF F F F F F
93 DF F F F F F
94 DF F F F F F
31
GEK 107092A Sistema de Controle de Gás Hidrogênio e Dióxido de Carbono
Tubulação
95 F FAF F F FA FA
96 F A F F FA FA
31 A A A A A A
32 A A A A A A
111 A A A A A A
112 F FAF A A A A
120 F F F F F F
G. Parada
Antes de desligar o sistema de óleo de selagem, deve ser feita a purga do gerador para que o
hidrogênio não esteja presente em uma concentração perigosa. Se a atividade de manutenção for
necessária no interior, embaixo ou próximo do gerador, ou se o tempo de remoção de serviço for
maior do que algumas horas, o dióxido de carbono deverá ser purgado e substituído por ar. Após as
etapas de purga estarem concluídas:
b. Assim que a pressão no interior da carcaça cair para 15 psig, comece a abrir manualmente a
válvula de passagem do alçapão flutuante. A válvula deverá estar completamente aberta quando a
pressão interna atingir 5 psig.
c. Desligue o sistema de suprimento de óleo de selagem quando a pressão interna atingir 2 psig.
Esse procedimento evita a inundação do gerador ou do gabinete de controle de hidrogênio com
óleo.
e. Não abra as blindagens finais do gerador ou outras tampas de acesso até que o operador tenha
verificado que não há pressão no interior do gerador.
f. Use ar comprimido ou ventiladores potentes para soprar o CO2 para fora dos pontos inferiores do
gerador após sua abertura.
A purga de gases do gerador é feita antes e após a operação normal do gerador. A tabela abaixo lista
algumas características gerais das operações que devem ser executadas.
32
Sistema de Controle de Gás Hidrogênio e Dióxido de Carbono GEK 107092A
Atividade Ar CO2 para H2 Enchimento Normal Desgaseificação H2 para CO2 CO2 para ar
para com H2
CO2
Válvulas de três para baixo para a direita para a direita para a direita qualquer para baixo para baixo
posições posição
Válvula de spool linha de CO2 linha de CO2 linha de CO2 linha de CO2 linha de CO2 linha de CO2 linha de ar
de CO2
33
GEK 107092A Sistema de Controle de Gás Hidrogênio e Dióxido de Carbono
Tempo estimado para a purga = Volume do gerador * Quantidade de gás / Taxa de fluxo
A taxa de fluxo recomendada de dióxido de carbono é de 120 pé3/min (3,4 sm3/minuto) para um
gerador com volume interno de 2.800 pé3 (80 m3). A taxa de fluxo recomendada de hidrogênio é
de 50 pé3/min (1,4 m3/minuto) para um gerador com volume interno de 2.800 pé3 (80 m3). Essas
taxas de fluxo são valores aproximados e para geradores com volume muito diferentes de 2.800
pé3 (80 m3), e a taxa de fluxo recomendada deve ser modificada proporcionalmente com o
volume do gerador (por exemplo, uma taxa de fluxo duas vezes maior para um gerador com
volume duas vezes maior).
A taxa de fluxo durante a purga é controlada automaticamente pelo número de restrições de fluxo
que fazem parte do equipamento.
Dois cilindros diminuem a pressão cerca de duas vezes o tempo de purga; três cilindros em cerca
de três vezes o tempo de purga, considerando-se o tempo fornecido na tabela acima.
A válvula de respiro do gerador deve estar posicionada e ajustada para manter uma pressão entre
2 e 5 psig (13,8 a 34,5 kPag / 0,14 a 0,35 kg/cm2) no interior do gerador. A pressão no gerador
mudará e a válvula precisará ser ajustada durante o último 1/3 da purga porque, nesse período, a
densidade do gás modifica-se drasticamente.
34
Sistema de Controle de Gás Hidrogênio e Dióxido de Carbono GEK 107092A
(metros) cúbicos de volume físico, mas ter centenas de pés (metros) cúbicos de volume “padrão”
de gás porque ele pode se expandir até a pressão “padrão”.
Esse sistema de medida funciona porque existe apenas uma única densidade de gás
correspondendo a uma única combinação de temperatura/pressão para determinado tipo de gás e
apenas uma única densidade “padrão” para um tipo de gás. O volume “padrão” de determinado
tipo de gás pode, portanto, ser considerado uma medida de massa.
“scfm” (pé3/min) significa “standard cubic feet per minute” (pés cúbicos padrão por minuto).
“Padrão” significa que o fluxo da massa de gás será equivalente ao fluxo volumétrico se o gás
estiver a uma temperatura de 77°F (25°C) e a uma pressão de 1 atmosfera (14,7 psia, 101,4 kPaa,
1,034 kg/cm2, que é equivalente a 0 psig no nível do mar). O “s”, geralmetne omitido, na frente
de “m3/h” também significa “padrão”.
Durante o processo de purga, a pressão do gás do gerador deve estar entre 2 e 5 psig (13,8 a 34,5
kPag / 0,14 a 0,35 kg/cm2), preferencialmente 2 psig (13,8 kPag / 0,14 kg/cm2). Um gerador com
pressão de gás menor exige menos quantidade de gás de purga. Isso porque a purga é um
fenômeno de substituição de gás, movido por volume, e gases com maior pressão têm mais massa
(mais gás) por determinado volume. Por exemplo, um gerador com 2.800 pé3 (80 m3) exigirá um
cilindro adicional de gás CO2 para substituir H2 para cada psig (cada 7 kPa, cada 0,07 kg/cm2) de
pressão adicional de gás.
A taxa de fluxo durante a purga é mantida baixa para evitar a mistura de gases no interior do
gerador. Os gases ficam separados naturalmente devido às suas características de flutuabilidade.
3. Teor de nitrogênio no ar
A concentração de 70% de CO2 no ar é aceitável porque ela resulta em cerca de apenas 6% de O2,
com o restante sendo os gases inertes N2 e CO2.
Após a purga do gerador com dióxido de carbono até a obtenção de 70% de CO2 no ar ou 95% de
CO2 no H2, a pressão de gás no gerador de alguns psig (alguns kPag, uma fração de 1 kg/cm2)
deve ser usada para purgar as cavidades mortas do gerador. Mais importante, as ampliações do
dreno do óleo de selagem devem ser purgadas através da abertura simultânea das válvulas de
remoção pelo tempo suficiente para ventilar 35 pé3 (1 m3) de gás. Se houver volumes de ar ou H2
que não possam ser purgados com o uso da pressão de CO2 do gerador, um suprimento portátil de
CO2 deverá ser usado.
Antes da admissão de CO2, é recomendável aguardar até que o rotor tenha desacelerado para o
funcionamento em turning gear ou modo de espera. Um eixo em rotação misturaria os gases no
interior do gerador. Essa mistura destruiria a flutuabilidade disposta em camadas que mantém o
CO2 na parte inferior e o H2 na parte superior. Se a purga do gerador for feita com o eixo em
rotação, deverá existir CO2 suficiente disponível para dar conta dessa mistura. A quantidade de
CO2 necessária para a purga poderá ser várias vezes a quantidade normalmente usada.
35
GEK 107092A Sistema de Controle de Gás Hidrogênio e Dióxido de Carbono
6. Camada de nuvem de vapor de água durante a purga onde CO2 resfriado substitui o ar em
temperatura ambiente, uma camada de nuvem de vapor de água condensada se forma na fronteira
desses dois gases. A taxa de fluxo de CO2 ótima foi originalmente calculada com base na
observação do movimento dessa camada de nuvem.
K. Injeção de ar no gerador
As válvulas de spool removíveis foram projetadas para inibir a entrada de ar quando houver
hidrogênio no gerador e para fornecer uma maneira absolutamente segura de impedir a injeção de gás
perigoso enquanto a equipe de manutenção estiver trabalhando no gerador.
O ar é relativamente barato se comparado com H2 e CO2. Por essa razão, o gerador e o processo
de purga não foram projetados para minimizar a quantidade de ar necessária.
Assim, não existe chance de misturar H2 e ar; o ar é injetado no gerador através do tubo de
distribuição de CO2, localizado na parte inferior do interior do gerador. Assim, o ar (mais leve)
fica abaixo do CO2 (mais pesado) e eles se misturam completamente durante a purga. Como a
mistura não pode ser evitada, pode ser usada uma taxa elevada de fluxo de ar.
Todas as conexões de ar para o gerador devem ser desconectadas quando o CO2 é admitido e,
especialmente, quando o H2 está no gerador.
Após a purga do gerador com ar, algum CO2 ainda permanece em pontos inferiores do gerador.
Depois que a blindagem final, a tampa da caixa de embuchamento ou outra tampa de acesso for
removida, é necessário retirar o CO2 remanescente no gerador com auxílio de ar comprimido ou
ventiladores potentes.
Durante uma remoção de serviço do gerador, as válvulas da tubulação devem ser fechadas para
que a umidade do ar atmosférico não entre na tubulação. A umidade do ar causa condensação nas
partes internas da tubulação com a variação de temperatura do dia e da noite. Em particular, as
válvulas localizadas na parte inferior do gerador devem ser fechadas. Isso impede a corrosão
interna dos tubos e a entrada de água. A água, em ambiente onde ela pode congelar, pode causar a
ruptura da tubulação e o resultante vazamento de gás. Ou então, para encaminhar a água
condensada para a chaminé de ventilação, os volantes das válvulas de três posições devem estar
virados para a direita.
36
Sistema de Controle de Gás Hidrogênio e Dióxido de Carbono GEK 107092A
O sistema de óleo de selagem não deverá ser ativado antes que a pressão interna do gerador atinja
2 psig de CO2. Nessa baixa pressão, a válvula de passagem do alçapão flutuante deve ser aberta
para impedir a inundação do gerador ou do gabinete de controle de hidrogênio. Em seguida, o
sistema de óleo de selagem pode ser ativado para a purga. Ative o sistema de óleo de selagem
simultaneamente com a pressurização do gerador para a purga. Enquanto a válvula de passagem
está sendo usada, é importante que o nível de óleo não caia abaixo do alçapão flutuante. Se isso
ocorrer e se houver hidrogênio no interior do gerador, ele poderá entrar na ampliação do dreno do
mancal. Como a pressão interna do gerador atinge valores superiores a 5 psig, a válvula de
passagem deve ser estrangulada até seu fechamento completo quando a pressão atingir 15 psig.
Depois que a purga do ar for concluída, o sistema de óleo de selagem deverá ser fechado quando
o último vestígio de pressão estiver sendo ventilado do gerador. O sistema de óleo de selagem
não deverá ser mantido em operação se não houver pressão no gerador porque o gerador pode
ficar inundado com óleo devido à restrição de fluxo do alçapão flutuante.
O sistema de alimentação de CO2 para o gerador deve permanecer operacional durante a purga de
H2 e a operação normal. Pode ser necessária uma purga de emergência de H2 a qualquer tempo.
O gerador não precisa ser pressurizado até atingir a pressão total de operação, mas até cerca de
10% abaixo desse valor (relativo à pressão absoluta). A temperatura do gás logo após a purga e
após o enchimento será próxima à ambiente em virtude da grande massa térmica dos
componentes elétricos do gerador. Durante a operação, o gás do gerador é muito mais quente.
Pela lei do gás perfeito, a pressão aumenta à medida que a temperatura aumenta dado um volume
constante do gás. Por essa razão, a pressão no final do processo de enchimento obedece à tabela a
seguir:
Pressão após o enchimento com H2 kg/cm2 0,84 1,79 2,74 3,69 4,64
37
GEK 107092A Sistema de Controle de Gás Hidrogênio e Dióxido de Carbono
Quando o operador abre a válvula de respiro para despressurizar o gerador, ele também deve
fechar a válvula de alimentação de hidrogênio no tubo que leva ao gerador.
Durante a purga, verifique se a seleção “purge”, e não a “normal”, está aplicada a todos os
sensores de gás do gabinete de controle de hidrogênio. Esse procedimento evita que o CO2 entre
nos secadores dos filtros, que são peneiras moleculares. Se o CO2 entrar nos secadores dos filtros,
ele sangrará no primeiro dia de operação com H2 no gerador. Se isso ocorrer, a leitura será
inadequada porque indicará uma contaminação de ar no gás do gerador maior do que é na
verdade no primeiro dia de operação.
Os geradores que não dispõem de óleo de selagem tratado a vácuo devem ter uma maneira de sangrar
um pequeno fluxo de gás do gerador a partir de cada uma das duas ampliações do dreno do óleo de
selagem. As ampliações do dreno do óleo de selagem são os locais onde a contaminação por ar entra
no gerador porque o ar vem de fora da solução do óleo de selagem. As válvulas de controle de gás
injetam automaticamente hidrogênio limpo na carcaça do gerador quando o gás é sangrado,
resultando na manutenção da pureza do gás do gerador em um nível aceitável.
1. Partida
Inicialmente, antes de haver quaisquer dados ou precedência nos quais basear o ponto de ajuste
da taxa de fluxo real, as válvulas devem ser ajustadas para remover cerca de 1 pé3/h (472 ml/min)
de cada ampliação do dreno do óleo de selagem. Após várias horas, o que significa uma duração
grande de tempo para garantir a estabilização do sistema, a taxa de fluxo pode ser modificada.
Taxas de fluxo mais altas aumentam a pureza do gás, taxas de fluxo mais baixas diminuem essa
pureza.
Uma taxa de fluxo alta não é desejada sob o ponto de vista econômico em virtude do gás
removido que é perdido no respiro.
Existem três configurações para a pureza do gás removido: Control Set Point, Low Alarm,
Low-Low Alarm. O ajuste de pureza Low-Low Alarm não deve ser inferior a 80% de volume
de H2 no ar.
38
Sistema de Controle de Gás Hidrogênio e Dióxido de Carbono GEK 107092A
3. Tendência
Se a leitura do medidor de fluxo para o gás em remoção estiver variando rapidamente, isto é, o
indicador do fluxo move-se mais ou menos a cada segundo, o equipamento poderá continuar
em operação até a próxima remoção de serviço, quando a causa dessa leitura com variação
rápida poderá ser investigada e corrigida. A leitura correta do fluxo será a média das leituras
com variação rápida. Essa variação rápida na leitura pode ser causada pela presença de líquido
nas linhas (o que exige a drenagem das pernas de condensado) ou de uma obstrução que se
move para um lado e para outro. Também pode ocorrer alguma variação rápida de leitura do
fluxo em analisadores de gases baseados em termistor.
Durante a preparação para a entrada em operação ou outra circunstância especial, pode ser preciso
operar o gerador a plena velocidade com ar no interior da carcaça. Os selos do eixo precisarão de óleo
para lubrificação durante esse modo de operação e, por essa razão, o sistema de óleo de selagem deve
estar operante, com a válvula de passagem do alçapão flutuante aberta manualmente. Sem a válvula
aberta, o óleo de selagem que é drenado do gerador para fora do alçapão flutuante pode retornar e
inundar o gerador. Por isso, o gerador deve ser pressurizado com ar a uma pressão entre 2 e 5 psig
(13,8 a 34,5 kPag / 0,14 a 0,35kg/cm2) e o alçapão flutuante deverá ser ignorado para que o óleo seja
drenado adequadamente.
Uma pressão maior, de cerca de 15 psig (103,5 kPag), será necessária se não for possível monitorar
manualmente o desempenho do alçapão flutuante.
OBSERVAÇÃO
Talvez não seja possível gerar energia sob essas circunstâncias. Entre em contato com
o GE Power System Product Services para determinar limites operacionais.
A pressão diferencial maior do ventilador pode fazer o óleo entrar no gerador, a menos que a pressão
seja mantida alta e as linhas de respiro (normalmente usadas para remoção) nas duas ampliações do
dreno do óleo de selagem estejam ligeiramente abertas para que o ar seja soprado para fora do
gerador através delas.
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GEK 107092A Sistema de Controle de Gás Hidrogênio e Dióxido de Carbono
O suprimento de ar deve ser limpo e seco. Um filtro e um secador de ar devem ser usados. Se um
secador de gás hidrogênio for fornecido com o gerador, ele deverá ser isolado do sistema e não
deverá ser usado a menos que o fabricante do secador de gás aprove especificamente seu uso como
secador de ar.
A ativação de qualquer alarme requer atenção imediata do operador. O atraso excessivo na correção de uma
condição de alarme pode resultar em dano no gerador, equipamento e, possivelmente, ferimentos no
pessoal de operação.
Investigação do operador: a deterioração adicional não causará uma redução da carga do gerador nem uma
condição insegura:
Indicações com respeito à umidade ou ao equipamento do secador de gás (se fizer parte do sistema de
gás)
Investigação do operador: uma redução na carga do gerador ou uma condição insegura é possível com uma
deterioração adicional.
Ausência de alimentação CA
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Sistema de Controle de Gás Hidrogênio e Dióxido de Carbono GEK 107092A
Ausência de alimentação CA
2. Risco de explosão
Existe uma defasagem entre a modificação da pureza do gás no gerador e sua monitoração, em
função do volume de gás na tubulação de interconexão e da taxa de fluxo nessa tubulação, assim
como da difusão de contaminante que ocorre na tubulação. Dada a taxa de fluxo, o diâmetro do
tubo, o comprimento do tubo, a pressão do gás em relação ao ambiente e um fator de 2 a ser
considerado para a difusão, o operador pode calcular esse atraso.
Por exemplo, uma linha de detecção de 50 pés de um tubo de 0,5 pol. de diâmetro e uma pressão
no gerador de 60 psig com uma taxa de fluxo de gás de 2 pé3/h terá um atraso de
2 * 50 pés * (0,25*pi*0,5*0,5) pol.2 *(60 + 14,7 psia / 14,7 psia) * X/2 pé3/h = 21 minutos
X = fatores de conversão de unidade (por isso, X=1)
Por exemplo, uma linha de detecção de 15,24 metros de um tubo de 12,7 mm de diâmetro
e uma pressão no gerador de
2
414 kPag (4,22 kg/cm ) com uma taxa de fluxo de gás de 944 ml/min terá um atraso de
Por essa razão, havendo algum problema, o operador deverá se lembrar de que a leitura da pureza
não é atual.
41
GEK 107092A Sistema de Controle de Gás Hidrogênio e Dióxido de Carbono
Se houver um alarme de pureza baixa em uma das cavidades das extremidades (não na carcaça do
gerador), a taxa de remoção deverá ser aumentada para restabelecer a leitura do ajuste desejado.
Se a pureza não puder ser mantida entre o ponto de ajuste desejado e o alarme de pureza baixa e
se a remoção estiver com taxa máxima, o gerador deverá ser parado e a origem da contaminação,
identificada e corrigida. Não opere o gerador por mais do que alguns minutos com uma pureza
menor do que o ponto de ajuste do alarme de pureza muito baixa (<80%).
7. Fontes de contaminação
As possíveis fontes de contaminação do gás das cavidades das extremidades são fluxo excessivo
de óleo de selagem, drenagem deficiente de óleo de selagem, remoção insuficiente e ar excessivo
no suprimento do óleo de selagem.
A pureza baixa na carcaça pode ser devida a um vazamento na válvula de CO2. Freqüentemente,
as válvulas de CO2 sofrem corrosão devido a uma interação do CO2 com a umidade, o que
provoca a formação de um ácido e deixa as válvulas suscetíveis a vazamentos internos.
A mistura é, com freqüência, removida da amostra de gás por um filtro de peneira molecular.
Esse tipo especial de filtro retém o dióxido de carbono e o sangra após cerca de um dia. Por isso,
se o dióxido de carbono da operação de purga for encaminhado inadvertidamente para o filtro,
estará sendo mostrada uma leitura errada de pureza baixa durante cerca de um dia.
42
Sistema de Controle de Gás Hidrogênio e Dióxido de Carbono GEK 107092A
A pressão do gás no gerador é mantida através de uma válvula de controle no conjunto de válvulas de
controle de gás. Se a válvula de controle não for ajustável ou estiver com mau funcionamento, ela
deverá ser isolada e reparada. O gerador pode continuar a operar com o hidrogênio sendo
periodicamente fornecido através da válvula de passagem que contorna a válvula de controle.
Alternativamente, se um regulador de pressão de dois estágios for fornecido no manifold para
cilindro, o regulador poderá ser ajustado e usado para controlar temporariamente a pressão do gás no
gerador.
A preocupação principal com a pressão elevada do gás do gerador é que ela ultrapassará a capacidade
do sistema do óleo de selagem. Por questões de projeto do sistema, essa situação é improvável.
Uma baixa pressão de gás no gerador de apenas alguns psi (vários kPa, várias centenas de um
kg/cm2) causará uma temperatura elevada de vários graus Celsius nos mancais do rotor. Por isso, é
importante restabelecer a pressão nominal de gás do gerador ou reduzir a carga após um alarme de
pressão baixa de gás no gerador.
O alarme de baixa pressão no gerador deve ser ajustado para até 2 psi (13,8 kPa / 0,14 kg/cm2) abaixo
da pressão nominal de gás do gerador.
A pressão de gás no gerador é mantida através de uma válvula de controle no conjunto de válvulas de
controle de gás. Se a válvula de controle não for ajustável ou estiver com mau funcionamento, ela
deverá ser isolada e reparada. O gerador pode continuar a operar com hidrogênio, sendo
periodicamente fornecido através da válvula de passagem junto à válvula de controle.
Alternativamente, se um regulador de pressão de dois estágios for fornecido no manifold para
cilindro, o regulador poderá ser ajustado e usado para controlar temporariamente a pressão do gás no
gerador.
A outra causa provável de queda gradual da pressão de gás do gerador é a baixa pressão do
suprimento de hidrogênio ou a existência de uma válvula de respiro com um vazamento de grande
porte.
Se a pressão cair rapidamente, a causa será possivelmente uma falha na abertura da válvula de alívio,
na selagem do eixo, na carcaça ou tubulação ou na válvula do alçapão flutuante aberta no sistema de
drenagem do óleo de selagem. Caso exista uma ruptura do contêiner de hidrogênio, o gerador deverá
ser parado imediatamente e deverá ser determinado que a área está livre dos riscos relativos ao H2 ou
CO2 antes de um operador se aproximar ou entrar no equipamento. Os geradores com recurso de
purga automática injetarão CO2 automaticamente no gerador. As concentrações de hidrogênio no ar,
que são explosivas, estão entre 5% e 75%. Durante esse período de emergência, enquanto o gerador
ainda estiver carregado com hidrogênio, o sistema de óleo de selagem deverá permanecer em
operação, apesar de estar sendo bombeado óleo para dentro do gerador. Quando a pressão cair abaixo
de 15 psig de CO2 ou ar, se for possível, a válvula de derivação do alçapão flutuante deverá ser
aberta. Quando a pressão do CO2 ou ar cair abaixo de 2 psig, o sistema de óleo de selagem deverá ser
parado.
Uma indicação de baixa pressão do suprimento de hidrogênio é que o operador pode ser solicitado a
substituir os cilindros de hidrogênio gastos e evitar um evento mais crítico de um alarme de baixa
pressão do gás do gerador.
43
GEK 107092A Sistema de Controle de Gás Hidrogênio e Dióxido de Carbono
F. Detecção de líquido
A presença de líquido no interior do gerador indica que existe um vazamento de óleo ou água, ou que
o dreno do óleo de selagem está tendo refluxo de líquido.
Óleo líquido ou vapor de óleo (que condensa facilmente) cria uma superfície pegajosa nas superfícies
internas do gerador, incluindo o isolamento. A tendência é de que partículas de sujeira grudem no
isolamento podendo, conseqüentemente, danificá-lo. Água líquida no isolamento degradará a
qualidade do isolamento.
Um High Generator Liquid Detection Alarm pode indicar um pequeno vazamento na carcaça do
gerador que deverá ser investigado quando conveniente. Um pequeno vazamento de óleo é possível
devido à interação do óleo de selagem com a rotação do rotor quando a máquina está em turning gear.
Um vazamento maior ficará evidente quando houver um High-High Generator Liquid Detection
Alarm. Um vazamento maior deve ser imediatamente identificado e corrigido, ou o gerador deve ser
parado antes de sua carcaça ser inundada.
Um High Seal Oil Drain Enlargement Detection Alarm é fornecido para que o operador possa saber a
razão de um High Generator Liquid Detection Alarm e tomar a medida corretiva apropriada.
1. Investigação
Após um alarme, o dispositivo de detecção de líquido poderá ser drenado para determinar se o
líquido era água ou óleo.
2. Água
Uma solicitação recente e anormal de água para o sistema de resfriamento do estator indica um
possível vazamento.
O secador de gás hidrogênio, se fornecido, não será capaz de secar o gerador de houver um
vazamento interno de água.
3. Óleo
O óleo pode entrar no gerador a partir dos selos do eixo ou de uma inundação no tanque de
decantação de hidrogênio.
Não feche o suprimento de óleo de selagem até que o H2 seja purgado do gerador com CO2.
44
Sistema de Controle de Gás Hidrogênio e Dióxido de Carbono GEK 107092A
Durante o processo de purga de gás do gerador, o óleo de selagem pode ter a tendência de voltar
para o sistema de drenagem se a pressão do gerador ficar anormalmente baixa. Em geral, uma
válvula de passagem é fornecida para que o operador possa aumentar a taxa de fluxo do dreno.
O óleo proveniente da área do selo do eixo pode ser devido a um fluxo extremamente intenso de
óleo de selagem ou algum outro problema. Ele pode ser isolado como sendo proveniente da
extremidade da turbina ou da extremidade do coletor através do fechamento intermitente das
válvulas de drenagem localizadas próximas à blindagem final de ambos os lados da parte inferior
do gerador.
Os selos do eixo poderão ficar desassentados se ocorrer uma reversão temporária da pressão no
anel do selo no lado do gás. Isso pode ocorrer durante a transferência do suprimento de óleo de
selagem de uma bomba para outra, devido ao atraso entre a parada e início da bomba ou devido
ao atraso na resposta da válvula de controle de pressão. Um selo desassentado pode propiciar um
fluxo extremamente grande de óleo que talvez não seja drenado através dos drenos internos do
gerador para a ampliação do dreno do óleo de selagem. Esse evento é mais comum quando o eixo
não está em rotação. A experiência de campo tem mostrado que ocorre, com freqüência, o
reassentamento dos selos após alguns minutos quando o eixo está girando em turning gear.
VIII. MANUTENÇÃO
A. Teste de vazamento
Após uma junta ser ajustada ou, de outra forma, ser afrouxada ou apertada, como após a substituição
de algum componente, ela deverá passar por um teste de pressão para garantir que não haja
vazamento de hidrogênio. O teste pode ser executado com ar ou CO2, normalmente a uma pressão de
aproximadamente 20 psig (14 kPag / 0,14 kg/cm2).
Os vazamentos podem ser identificados através da aplicação de uma solução com sabão nas juntas e
soldas. Uma solução típica contém sabão líquido, glicerina e água. A formação de bolhas indica a
existência de vazamentos.
B. Manutenção regular
Um operador deve estar disponível na sala de controle para receber os alarmes a qualquer momento.
Cada mecanismo no sistema de controle de gás deve ser inspecionado periodicamente para garantir
seu funcionamento adequado.
1. Inspeções diárias
Uma vez por dia, o operador deve revisar os sinais do transmissor do sistema de gás e
compará-los com os valores-padrão. Os valores-padrão são estabelecidos pela experiência de
operação anterior. Além disso, os sinais do transmissor devem ser comparados com as
leituras de dias anteriores para permitir a identificação de qualquer tendência. Os sinais do
transmissor do sistema de controle de gás são:
45
GEK 107092A Sistema de Controle de Gás Hidrogênio e Dióxido de Carbono
Uma vez por dia, o operador deve percorrer o equipamento do sistema de gás em busca de
alguma anormalidade. A inspeção diária dos recursos do sistema de controle de gás deve:
Se o gerador for purgado com ar, feche as válvulas isoladoras na tubulação do gerador e em
qualquer outro local para impedir a entrada de umidade atmosférica na tubulação.
Teste todas as válvulas de alívio em busca de possíveis vazamentos nas linhas de respiro.
C. Manutenção especial
Etiquete todas as válvulas, chaves ou outros dispositivos que devem estar em determinado
estado durante a duração da manutenção.
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Sistema de Controle de Gás Hidrogênio e Dióxido de Carbono GEK 107092A
Leia as advertências com relação ao hidrogênio que estão no início deste documento. Os
componentes do processamento de fluidos do sistema de gás a seguir foram projetados para
permitir a manutenção durante a operação normal do gerador:
Dispositivos de detecção da pressão do suprimento de hidrogênio
Dispositivos de detecção da pressão de gás no gerador
Válvula reguladora de pressão
Válvulas de alívio de pressão
Detectores do nível de líquido
Monitor de núcleo (não fornecido com todos os geradores)
Secador de gás (se fornecido)
Sondas do higrômetro (se fornecido)
Gabinete de controle de hidrogênio (apenas por curta duração)
Como não é permitida a conexão de fontes de ar comprimido ao gerador, é pouco provável
que ocorra uma contaminação rápida de ar no gás do gerador. Por essa razão, o gabinete de
controle de hidrogênio pode ser isolado por curta duração para uma atividade de manutenção
simples (por exemplo, a substituição do cartucho do filtro).
Se o gerador for inundado com óleo ou água, existe a possibilidade de o gabinete de hidrogênio
também ser inundado.
Após um acidente desse tipo, todos os componentes e tubulação devem ser limpos e secos. A
inundação com óleo exige a limpeza com álcool ou outro solvente similar (mas não o metanol
CH3OH porque ele deteriora os selos elastométricos). Essa limpeza exige algum nível de
desmontagem da tubulação e das juntas NPT. Os cartuchos do secador de filtro deverão ser
substituídos. A sílica gel deverá ser substituída se tiver sido contaminada com óleo. Os blocos de
células deverão ser removidos e lavados com álcool para remoção o óleo do interior da câmara do
termistor.
A limpeza deverá se estender pelo menos até a perna do último condensado da tubulação.
Os componentes e a tubulação do sistema de gás são fabricados com aço carbono ASTM A105/A106,
aço inoxidável AISI 304/304L316/316L ou bronze.
A pressão de projeto para a tubulação e acessórios é de 150 psig (1.034 kPag / 10,55 kg/cm2). Os
manifolds para cilindro são projetados para uma pressão maior.
O equipamento do sistema de gás fornecido com o gerador não inclui o equipamento de armazenamento de
gás H2 e CO2 nem a tubulação para conexão com as válvulas de controle de gás do sistema de gás.
47
GEK 107092A Sistema de Controle de Gás Hidrogênio e Dióxido de Carbono
As fontes de gás devem ser capazes de fornecer as válvulas de controle de gás para:
1. Dióxido de carbono
Taxa de fluxo: 120 pé3/min (3,4 sm3/min) para um gerador com volume de 2.800 pé3 (80 m3).
Ela é modificada proporcionalmente com o volume do gerador.
Pressão: Aproximadamente 2 psig (13,8 kPag / 0,14 kg/cm2) conforme determinado pela
pressão interna no gerador.
Os requisitos de pressão e taxa de fluxo podem ser satisfeitos pelo uso de um orifício quando
projetado para atender aos requisitos de projeto fornecidos mais adiante.
2. Hidrogênio
Umidade: Máxima de 0,1 grama de água por metro cúbico de gás (0,00007 lbm/pé3) (o gás
deve ser seco por dessecante).
Taxa de fluxo: 50 pé3/min (1,4 sm3/min) durante a purga para um gerador de 2.800 pé3 (80
m3). Taxas de fluxo substancialmente maiores até 500 pé3/min (15 m3/min) são permitidas
durante a operação de enchimento do gerador.
Pressão: 125+/–25 psig (862 +/– 172 kPag / 8,79 +/– 1,76 kg/cm2) durante as operações
normal e de purga. Durante a operação de enchimento do gerador, as válvulas de controle de
gás não têm uma restrição de fluxo menor do que um tubo de diâmetro de 1 pol. (25,4 mm);
assim, a pressão ficará entre 2 psig (13,8 kPag / 0,14 kg/cm2) e a pressão total de gás no
gerador, conforme determinado pela pressão interna no gerador.
3. Ar
Taxa de fluxo: Não há limite superior para a taxa de fluxo. A taxa de fluxo máxima baseada
na restrição do diâmetro do tubo é estimada em 150 pé3/min (4,2 m3/min).
Pressão: Aproximadamente 2 psig (13,8 kPag / 0,14 kg/cm2) conforme determinado pela
pressão do gerador. A tubulação da válvula de gás não tem restrição de fluxo menor do que
um tubo de diâmetro de 1 pol. (25,44 mm).
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Sistema de Controle de Gás Hidrogênio e Dióxido de Carbono GEK 107092A
Quantidade de gás: Vários volumes do gerador em gás serão necessários para purgar o
gerador.
Tenha cuidado quando usar gás comprimido. Fique alerta para que as mangueiras flexíveis
não estejam entortadas, especialmente nos encaixes, e para o esforço excessivo nas
mangueiras flexíveis de metal. Substitua imediatamente as mangueiras danificadas. Tenha
cuidado com os manômetros de alta pressão, minimizando o tempo de permanência do
operador junto a eles. Leia todas as advertências fornecidas pelo fornecedor do gás.
1. Reguladores
a. Conexão de cilindros
A pressão do cilindro deve ser aplicada no regulador de pressão através da abertura lenta
e manual da válvula do cilindro. Esse procedimento evita dano no regulador ou
manômetro devido a um choque de pressão.
Reguladores de um único estágio (que têm uma capacidade de fluxo maior do que os
reguladores de dois estágios) têm seu ponto de ajuste de pressão de chegada definido a
uma taxa de fluxo alta. Durante um fluxo baixo ou inexistente, o ponto de ajuste da
pressão de chegada é muito maior. Por essa razão, se o sistema de gás for projetado de
forma que uma parada brusca seja necessária (isto é, as válvulas globo do manifold são
abertas no modo “ready”), a pressão de chegada para fluxo baixo ou inexistente deverá
ser deliberadamente definida abaixo do ajuste da válvula de alívio do sistema de gás.
Caso contrário, o gás dos cilindros escapará pela válvula de alívio e não estará disponível
quando necessário.
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GEK 107092A Sistema de Controle de Gás Hidrogênio e Dióxido de Carbono
2. Cilindros de H2
O tamanho usado é de 239 pé3 padrão (6,77 m3) por cilindro, cerca de 200 pé3 (5,7 m3)
porque a pressão cai durante a descarga. A 70°F (21°C), a pressão é de 2.400 psig (16,5
Mpa / 169 kg/cm2).
Por razões de segurança, deve ser usado o mínimo possível de cilindros de hidrogênio
por vez durante a operação normal.
3. Cilindros de CO2
Apenas cilindros que descarregam a fase de vapor do dióxido de carbono devem ser
usados. Cilindros que têm um tubo flexível para descarga de líquido ou cilindros com
porta de descarga na parte inferior para a descarga de líquido não devem ser usados com
o gerador. O dióxido de carbono líquido é extremamente frio e pode ter efeito indesejado
nas soldas da tubulação. Além disso, ele forma dióxido de carbono sólido com facilidade
após a queda na pressão em uma restrição de fluxo e pode causar o entupimento da
tubulação.
O tamanho usado é de 50 lbm (50 libras massa / 22,7 kg) de gás por cilindro. A 70°F
(21°C), a pressão é de 850 psig (5,86 Mpa / 59,8 kg/cm2) e o conteúdo é de cerca de 45
lbm (20,4 kg) de líquido e 5 lbm (2,3 kg) de gás. A 110°F (43°C), um cilindro cheio de
CO2 terá uma pressão de 1.800 psig (12,4 Mpa / 127 kg/cm2); a 140°F (60°C), a pressão
será de 2.600 psig (17,9 Mpa / 183 kg/cm2). A pressão no interior de um cilindro de
dióxido de carbono diminui durante a descarga porque o líquido em evaporação resfria o
conteúdo do cilindro, diminuindo, dessa forma, a pressão do vapor.
Um cilindro de 50 lbm (22,7 kg) possui 435 pés cúbicos padrão (12,3 m3) de gás.
Entretanto, o CO2 pode congelar durante a descarga do cilindro. Uma porção do conteúdo
de um cilindro de CO2 será líquido para pressões do cilindro variando aproximadamente
entre 60 psig (414 kPag / 4,22 kg/cm2) e 1.050 psig (7,24 MPa / 73,9 kg/cm2). Durante
uma descarga do cilindro, o conteúdo fluido a uma pressão de 60 psig (414 kPa / 4,22
kg/cm2) terá temperatura de aproximadamente –69°F (–56°C). À medida que o gás
continua a sair do cilindro, o líquido se transforma em sólido.
Cilindros a uma temperatura inicial de 30°F (–1°C) descarregam apenas 63% de seu
conteúdo; cilindros a uma temperatura inicial de 110°F (43°C) descarregam apenas 85%
de seu conteúdo. A relação entre o percentual disponível e a temperatura inicial é
aproximadamente linear; o ponto médio é 73% a 70°F (21°C). Os cilindros que são
desconectados do manifold não continuam descarregando gás para o gerador porque
estão aquecidos. Por essa razão, em sistemas com todos os cilindros de CO2 conectados
50
Sistema de Controle de Gás Hidrogênio e Dióxido de Carbono GEK 107092A
Durante a etapa de purga de admissão de CO2 no gerador, o dióxido de carbono deve passar por dois
estágios de queda de pressão. O primeiro, quando ele passa pelo regulador de pressão, e o segundo,
quando ele passa por um orifício. Esses dois estágios podem estar combinados em um único orifício,
mas a taxa de fluxo poderá, nesse caso, variar consideravelmente com a pressão no cilindro.
O dióxido de carbono formará uma precipitação sólida quando ele passar por uma restrição
de fluxo (como uma válvula ou orifício) se a pressão na descarga da restrição for inferior a
aproximadamente 60 psig (414 kPa / 4,22 kg/cm2) e o gás estiver frio, como durante a
segunda metade da descarga de um cilindro. Por essa razão, a tubulação deve ser projetada
para acomodar a precipitação de dióxido de carbono sólido, e procedimentos operacionais
devem ser definidos para vaporizar periodicamente essa precipitação através da admissão de
CO2 aquecido ou aquecendo-o de uma outra fonte.
O orifício que regula a taxa de fluxo de dióxido de carbono deve ser projetado para que a
precipitação se acumule em um tubo de diâmetro grande. O tubo de diâmetro grande fornece
superfície para transferência de calor do meio ambiente e prolongará bastante o tempo que a
acumulação de dióxido de carbono sólido levará para restringir a taxa de fluxo. A
precipitação não deve ser direcionada para uma válvula globo ou um joelho do tubo de
diâmetro menor. Um sistema bem projetado acomodará a precipitação de CO2 sólido sem
formar uma obstrução se os operadores abrirem simultaneamente todos os cilindros de CO2
que estão conectados aos manifolds.
Se houver um regulador de pressão no manifold do cilindro, ele deverá ser projetado para ter
uma pressão de descarga substancialmente maior do que 60 psig (414 kPag, 4,22 kg/cm2),
como 100 psig (690 kPag / 7,0 kg/cm2) ou 125 psig (862 kPag / 8,79 kg/cm2). Além disso, ele
deve ter uma capacidade de taxa de fluxo (em pé3/min) maior do que a taxa de fluxo esperada
através do orifício. Se não houver uma capacidade de taxa de fluxo alta o suficiente, não
passará fluxo suficiente para manter a pressão de 100 psig (690 kPag / 7,0 kg/cm2) ou 125
psig (862 kPag / 8,79 kg/cm2), além da possibilidade de o CO2 ser acumulado na tubulação
com diâmetro menor imediatamente abaixo do regulador de pressão. Mais de um regulador
de pressão do manifold do cilindro pode alimentar o orifício que regula a taxa de fluxo de
dióxido de carbono. Consulte as instruções a seguir sobre o dimensionamento do regulador.
2. Vaporização de uma obstrução por CO2 sólido
Os cilindros que são descarregados muito rapidamente têm uma rápida ebulição em seu
interior. Essa ebulição rápida causa a formação de espuma e respingos, o que leva líquido
para a parte superior do cilindro. Se houver suspeita de que algum líquido esteja sendo
descarregado do cilindro, um número maior de cilindros deverá ser descarregado
51
GEK 107092A Sistema de Controle de Gás Hidrogênio e Dióxido de Carbono
simultaneamente. Com o uso desse procedimento, cada cilindro será descarregado mais
lentamente, e a ebulição não ocorrerá tão rápido.
Se a obstrução for devido à formação de dióxido de carbono sólido após uma restrição de
fluxo, um número menor de cilindros deverá ser descarregado simultaneamente. Por
exemplo, se a obstrução ocorrer durante os últimos minutos de descarga de cinco
cilindros, haverá menos obstrução após a descarga de quatro cilindros. Quando os
próximos quatro cilindros forem inicialmente descarregados, o aquecimento relativo do
dióxido de carbono vaporizará o dióxido de carbono sólido que foi acumulado.
Água pode ser gotejada nos tubos e válvulas para propiciar o aquecimento para
vaporização do dióxido de carbono sólido.
O orifício de CO2 deve ser dimensionado para fornecer uma taxa de fluxo ótima de CO2 no gerador
durante o processo de purga. Uma taxa de fluxo muito alta gasta CO2 porque ele se mistura com H2.
Uma taxa de fluxo muito baixa prolonga a vida útil da bateria da bomba em CC do óleo de selagem,
considerando que a purga esteja sendo realizada em virtude de uma emergência após a interrupção do
fornecimento de energia de CA.
A taxa de fluxo ótima é 120 pé3/h (4,2 m3/min) para um gerador com volume de 2.800 pé3 (80m3). A
taxa de fluxo ótima é aproximadamente proporcional ao volume do gerador. O orifício tem uma
pressão acima, com valores entre 100 psig (690 kPag / 7,0 kg/cm2) e 150 psig (1.034 kPag, 10,55
kg/cm2), e uma pressão abaixo, com valores entre 2 psig (13,8 kPag / 0,14 kg/cm2) e 5 psig (34,5
kPag / 0,35 kg/cm2). Por isso, o fluxo através do orifício é obstruído (Mach Number = 1),
simplificando bastante o cálculo.
52
Sistema de Controle de Gás Hidrogênio e Dióxido de Carbono GEK 107092A
Dadas as condições médias acima do orifício de 125 psig (862 kPag / 8,72 kg/cm2) e –10°F (–23°C) e
uma taxa de fluxo de massa desejada de 120 pé3/h (4,2 sm3/min), a área efetiva do orifício é de
0,0536 pol.2 (35,0 mm2). O coeficiente de descarga, Cd, para taxas de pressão como a dessa situação
é de 0,85, segundo “The Dynamics and Thermodynamics of Compressible Fluid Flow” de Ascher H.
Shapiro (p. 100).
Para a área real de 0,063 pol.2 (42,5 mm2), o diâmetro físico da restrição de fluxo deve ser cerca de
0,283 pol. (7,2 mm). Uma tolerância padrão de fabricação pode ser aplicada ao diâmetro do orifício.
O método de cálculo é dado de forma que os geradores com volumes de gás substancialmente
diferentes de 2.800 pé3 (80 m3) possam ter seus orifícios com dimensão personalizada. Observe que a
área é proporcional ao fluxo e inversamente proporcional à pressão.
Como o hidrogênio não forma precipitação de sólido no tubo, o orifício pode estar nas proximidades
das válvulas. Por isso, ele é incluído no conjunto de válvulas de controle de gás e não precisa ser
fornecido por terceiros.
As válvulas do regulador de pressão precisam ser dimensionadas para terem tamanho suficiente para
a passagem suficiente de fluxo a fim de que o orifício abaixo seja o componente mais restritivo do
circuito e, portanto, seja o dispositivo controlador da taxa de fluxo. Isso é especialmente crítico para o
circuito de CO2. Se a válvula do regulador de pressão do manifold de CO2 for muito restritiva, a
pressão imediatamente abaixo do regulador ficará abaixo de 60 psig (414 kPag / 4,22 kg/cm2) e a
precipitação de CO2 sólido ocorrerá no tubo fino após o CO2 engarrafado resfriar.
Com 40 pé3/h a 200 psig (1,1 sm3/min a 1,380 MPa / 14,07 kg/cm2), são necessários três (3) unidades
desse tipo de regulador para 120 pé3/h (3,4 sm3/min). Abaixo de 200 psig (1,380 MPa / 14,07
kg/cm2), alguma precipitação de CO2 sólido pode se formar próximo do regulador. Se forem usados
apenas dois (2) reguladores, a precipitação de CO2 sólido poderá se formar com pressões de descarga
até próximo de 400 psig (2,76 MPa / 28,15 kg/cm2).
Se houver um regulador de pressão para cada manifold de cilindro, o operador deverá abrir
simultaneamente os cilindros de cada manifold, para que todos os reguladores estejam em uso ao
mesmo tempo.
É importante ter gás suficiente imediatamente disponível para um purga de hidrogênio do gerador
com dióxido de carbono. Um cilindro de CO2 típico, quando completamente carregado, possui 50
53
GEK 107092A Sistema de Controle de Gás Hidrogênio e Dióxido de Carbono
libras (22,7 kg) de dióxido de carbono. Quando expandido e aquecido à temperatura ambiente no
interior do gerador, o cilindro típico possui 435 pé3 (12,3 m3) de gás. Desse gás, uma fração, x, está
disponível antes de o cilindro ser removido do manifold. Se o cilindro não for removido, x=1. A
fração, x, pode ser menor do que 1 devido ao CO2 que congela na parte inferior do cilindro.
Devido a alguma mistura de gás que ocorre durante a purga, é necessário CO2 engarrafado
equivalente a duas vezes o volume do gerador.
Exemplo: Portanto, para um gerador com volume de 2.800 pés (80 m3) e cilindros originalmente a
32°F (0°C) para o qual x=0,64, o número de cilindros de CO2 que deve estar disponível no caso de
uma purga de emergência é: 2*2.800 / (0,64*435) = 21.
O cilindro de H2 típico possui cerca de 200 pé3 (5,7 m3) de hidrogênio usável quando aquecido à
temperatura ambiente no interior do gerador. Devido a alguma mistura de gás que ocorre durante a
purga, é necessário H2 engarrafado equivalente a duas vezes o volume do gerador.
54
Sistema de Controle de Gás Hidrogênio e Dióxido de Carbono GEK 107092A
1 15 100 1
2 30 200 2
3 45 300 3
4 60 400 4
5 75 500 5
O número total de cilindros de hidrogênio que deverá estar disponível antes da injeção de
hidrogênio no gerador:
Exemplo: Para purgar e pressurizar um gerador de 2.800 pé3 (80 m3) a 60 psig (cerca de 400 kPa
ou 4 kg/cm2), deve haver 2*2.800/200 + 4*2.800/200 = 84 cilindros disponíveis.
55
PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO.
NOTE
Filled Symbols = Closed
Empty Symbols = Open
1/2–1/2 = Throttled
55
= Valve Open
= Valve Closed
= Valve Throttled
= Later Throttled
Set to
CO2 in
Gas Purity
Connection
Installed
Not Installed
57
= Valve Open
= Valve Closed
= Valve Throttled
Set to
CO2 in
Installed
59
Set to
Vent
Installed
Installed
61
NOTE
Normal Operation with H2,
H2CO2 and CO2Air all have
the same valve configuration as
CO2H2.
63
Set to
CO2 in
At Operating
Pressure
Installed
Installed
65
PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO.
g
GE Power Systems
General Electric Company
One River Road, Schenectady, NY 12345
518 • 385 • 2211 TX: 145354
g
GEK 95196B
Janeiro de 2002
GE Power Systems
Gerador
I. DESCRIÇÃO
O projeto de cada resfriador está em conformidade com o Código de Caldeira e Vaso de Pressão da
ASME, Seção VIII, Divisão I. Esses resfriadores são dispostos simetricamente no fluxo de gás dentro
do gerador estanque a gás. As seções deverão ser ligadas em paralelo para o fluxo de água.
A. Armação
A armação é uma estrutura de aço soldado em forma de caixa e consiste em duas placas
laterais soldadas a duas barras angulares com placas finais em cada extremidade. A
resistência é proporcionada por escoras em diagonal soldadas às barras angulares e se
estendendo até os dois lados abertos da armação. As barras angulares se projetam
ligeiramente além do fundo do resfriador e proporcionam a dupla função de apoiar o
resfriador e prevenir o desvio do gás do resfriador.
B. Tubos
Os tubos são do tipo de tubo de resfriador conforme descrito pela ASME SB-111.
A superfície projetada no lado externo do tubo consiste em uma aleta de chapa contínua com
um ressalto formado nos furos do tubo para empilhamento conforme necessário.
As duas extremidades de cada tubo são mecanicamente expandidas por mandrilamento nas
placas tubulares. Os mandris dos tubos de condensador padrão para laminação de juntas de
tubos poderão ser comprados de um dos diversos fornecedores desse tipo de ferramenta ou
por intermédio da General Electric Company. O mandril deverá ser dimensionado para se
adequar ao diâmetro externo do tubo e à espessura da parede. O comprimento da junta
mandrilada deverá ter aproximadamente 90% da espessura da placa tubular medida a partir
da face frontal da placa tubular. A laminação jamais deverá se estender até a face traseira da
placa tubular uma vez que isto produzirá uma crista circunferencial no tubo resultando em
uma condição que facilitará uma falha antecipada do tubo.
C. Placas tubulares
Estas instruções não têm o propósito de cobrir todos os detalhes ou variações do equipamento, nem de atender a todas as
eventualidades possíveis da instalação, operação ou manutenção. Se forem necessárias mais informações ou se surgirem problemas
específicos não satisfatoriamente cobertos no que se refere aos objetivos do comprador, a GE deve ser consultada.
© 2002 GENERAL ELECTRIC COMPANY
GEK 95196B Resfriadores Símplex Horizontais
Se essas superfícies forem riscadas ou ranhuradas, deverão ser reparadas por limagem ou
esmerilhamento até ficarem lisas. As ranhuras profundas poderão ser preenchidas com solda
antes de serem limadas.
As caixas d’água (coletores) são presas às placas tubulares por meio de parafusos ou pinos
rosqueados, aparafusados nos orifícios roscados inferiores das placas tubulares. Além disso,
são fornecidas protuberâncias no coletor de retorno da água para puxar os resfriadores para
dentro da armação. O coletor de água da extremidade de conexão é fornecido com
derivações para respiros e drenos. As conexões dos injetores são os flanges de face com
ressalto ou acoplamentos Victaulic. Esses injetores dos canos contêm conexões NPT para
drenagem do resfriador ou montagem de um termostato para medição da temperatura. Caso
esses injetores dos canos não tenham essas provisões NPT, eles poderão ser instalados na
tubulação de conexão entre o resfriador e os manifolds de alimentação/retorno. A carga do
flange do resfriador da tubulação externa não deverá exceder 500 libras (227 kg).
ATENÇÃO
E. Gaxetas
As gaxetas são fornecidas nas juntas entre os coletores de água e as placas tubulares. Se for
preciso encomendar gaxetas adicionais, consulte o número de catálogo do resfriador
estampado na placa de identificação.
Antes da instalação final dos resfriadores, é aconselhável testar as juntas da gaxeta. Antes de
deixar a fábrica, os resfriadores são testados a um mínimo de 1,3 vezes a pressão de trabalho
especificada e esse valor de teste fica gravado na placa de identificação ou seja, “T188P”
gravado na placa de identificação indica uma pressão de teste de 188 psig [1,30 MPa
(manômetro)] [13,2 kg/cm2 (manômetro)].
II. OPERAÇÃO
Como as seções dos resfriadores estão conectadas em paralelo para que haja fluxo de água, existe a
possibilidade de que uma seção do resfriador possa estar parcial ou completamente cheia de ar. Para
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Resfriadores Símplex Horizontais GEK 95196B
evitar esta condição, é necessário permitir a extração do ar. Os respiros de ar ficam localizados no
topo do coletor de água da extremidade de conexão.
Se a pressão da água dentro do resfriador estiver acima da pressão atmosférica, a tubulação do respiro
do cliente deverá consistir em uma conexão de tubos de cada conexão de ventilação, com uma válvula
para permitir a descarga contínua em um funil ou outro dreno visível. O fluxo contínuo de água indica
que o resfriador está ventilado de forma apropriada. Caso esteja sendo utilizado um condensado como
o meio de resfriamento, poderá ser recomendável descarregar as linhas de respiro para o condensador.
Um dispositivo de visor de fluxo deverá ser usado para fornecer uma indicação do fluxo. Qualquer
tendência a acumulação de ar em um dos resfriadores pode ser corrigida aumentando
temporariamente a abertura da válvula ao resfriador afetado para gerar uma pressão mais alta.
Normalmente, é recomendável que as seções do resfriador sejam operadas com a pressão da água um
pouco acima da pressão de operação da máquina. Existem duas vantagens importantes em se manter a
pressão da água ligeiramente acima da pressão de operação da máquina. Primeiro, no evento de uma
falha do tubo, a taxa de vazamento da água para dentro do gerador será mantida baixa. O vazamento
poderá ser detectado e medidas corretivas tomadas antes de afetar gravemente a operação do gerador.
Segundo, no caso de resfriadores de H2, o vazamento do hidrogênio será minimizado uma vez que as
juntas dos tubos de expansão vedam melhor contra água do que o hidrogênio.
Os limites do fluxo de água deverão ser o fluxo nominal e o fluxo mínimo. O fluxo nominal é
estabelecido para alcançar uma velocidade de tubo lateral alta o suficiente para promover uma boa
transferência de calor, mas baixa o suficiente para evitar problemas de erosão. Um fluxo excessivo
resulta em uma erosão acelerada do tubo e um fluxo desbalanceado resulta em um resfriamento
ineficaz do gerador.
O fluxo mínimo é especificado para ajudar a manter a capacidade de projeto dos resfriadores durante
os períodos de operação prolongada. O fluxo de água através dos tubos do resfriador tende a depositar
impurezas nas superfícies internas dos tubos. Essa introdução de impurezas no tubo lateral inibe a
transferência de calor e reduz a capacidade do resfriador. Além disso, os depósitos de impurezas
poderão ser canteiros em potencial para o início de corrosão por pite dos materiais do tubo. A taxa de
introdução de impurezas depende não somente do tipo de água de resfriamento que está sendo
utilizada, mas também da taxa de fluxo. A introdução de impurezas aumenta com taxas de fluxo
menores, exigindo uma limpeza mais freqüente do tubo para remover os depósitos de impurezas e
restaurar a capacidade de transferência de calor do projeto do resfriador.
Para operação contínua, o fluxo de água através de cada resfriador deverá ser aproximadamente igual.
O fluxo do líquido de resfriamento poderá ser equilibrado medindo-se a pressão diferencial através
dos injetores de entrada e saída na extremidade da conexão de cada seção do resfriador. A taxa do
fluxo de descarga dos respiros do resfriador e as temperaturas RTD de gás frio também são bons
indicadores de fluxo de líquido de resfriamento balanceado.
A água do resfriador deverá ser estrangulada no lado de descarga dos resfriadores para evitar bolsões
de ar e a operação instável com baixos fluxos. Quando as válvulas estiverem localizadas tanto antes
quanto depois dos resfriadores, deve-se tomar cuidado para manter uma pressão positiva nos
resfriadores. Caso seja utilizado um condensado para resfriamento, poderá ser necessário conectar a
descarga das linhas de respiro de forma a manter uma pressão efetiva para respiro.
Essas recomendações são feitas de forma a assegurar a obtenção do desempenho ótimo dos
resfriadores. Caso seja necessário operar os resfriadores por um longo período de tempo em condições
diferentes das especificadas, o fabricante deverá ser consultado.
III. MANUTENÇÃO
Exceto pelas juntas mandriladas entre os tubos e as placas tubulares, todas as juntas no lado com água
da seção do resfriador estão fora do espaço do hidrogênio. Isso significa que qualquer manutenção ou
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GEK 95196B Resfriadores Símplex Horizontais
reparos normais, como tampar tubos com vazamento, remandrilar tubos, apertar ou substituir gaxetas
e limpar tubos poderão ser feitos sem remover o resfriador do gerador.
ADVERTÊNCIA
Se houver falha de uma seção do resfriador, o fluxo de água para aquele resfriador deverá ser fechado
e o resfriador drenado. Em seguida, o gerador deverá ser operado nos níveis especificados para a
parada de uma seção de acordo com a folha de dados do projeto original (por exemplo 80% da carga)
até que seja possível purgar o gerador de hidrogênio. Somente depois de o gerador estar purgado de
hidrogênio o resfriador deverá ser reparado.
ATENÇÃO
Caso seja necessário reparar um tubo com vazamento, o fluxo de água para aquele resfriador
deverá ser fechado e o resfriador drenado. Quando o gerador tiver sido purgado de
hidrogênio, os coletores de água em cada extremidade deverão ser removidos. O tubo
defeituoso poderá ser encontrado por teste de pressão em cada tubo. O tubo pode então ser
tampado colocando-se plugues cônicos fenólicos nas duas extremidades do tubo. Alguns
tubos ineficientes em cada seção não devem comprometer gravemente o desempenho.
Talvez seja possível operar satisfatoriamente com 10% dos tubos tapados se outras
condições como a temperatura da água e a limpeza dos tubos estiverem favoráveis e se os
tubos tapados não estiverem concentrados em uma área pequena. Nessa ocasião, seria
prudente obter resfriadores de reposição.
A freqüência da limpeza dependerá das condições locais e estará, até certo ponto,
relacionada aos problemas de limpeza de outros trocadores de calor, incluindo o
condensador de vapor.
Caso seja necessário limpar as seções dos resfriador durante a operação, os resfriadores
poderão ser retirados de serviço um de cada vez para limpeza sem desligar completamente a
unidade. A carga máxima de calor que poderá ser removida com uma seção do resfriador
fora de serviço deverá ser limitada aos valores fornecidos na folha de dados do gerador. Não
é necessário remover o hidrogênio da máquina para limpar as seções do resfriador caso as
vedações por hidrogênio em torno das placas tubulares não estejam rompidas.
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Resfriadores Símplex Horizontais GEK 95196B
ATENÇÃO
Normalmente, o exterior ou a superfície da placa não deve ficar suja. Se isso acontecer e o
desempenho for afetado, o resfriador deve ser removido e limpo com uma corrente de água
ou vapor de baixa pressão, seguido pela secagem com um jato de ar. Se houver um depósito
de óleo, talvez seja necessário removê-lo aplicando um jato de ar saturado com um solvente
adequado para a remoção do filme. Por razões de segurança, deve-se consultar o
“Manual de Instalação e Manutenção dos Supervisores de Turbina” para a escolha
adequada do solvente e sua utilização.
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General Electric Company
One River Road, Schenectady, NY 12345
518 • 385 • 2211 TX: 145354
g
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Revisado, março de 2002
GE Power Systems
Gerador
Estas instruções não têm o propósito de cobrir todos os detalhes ou variações do equipamento, nem de atender a todas as
eventualidades possíveis da instalação, operação ou manutenção. Se forem necessárias mais informações ou se surgirem problemas
específicos não satisfatoriamente cobertos no que se refere aos objetivos do comprador, a GE deve ser consultada.
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GEK 35474D Jogo de Escovas e Anéis Coletores
ÍNDICE
I. INTRODUÇÃO.........................................................................................................................3
II. DESCRIÇÃO DO JOGO DE ESCOVAS...............................................................................3
III. SEGURANÇA ...........................................................................................................................4
IV. INSTALAÇÃO DE ESCOVAS ...............................................................................................5
V. MANUTENÇÃO.......................................................................................................................6
A. Centelhas no coletor ............................................................................................................ 6
B. Inspeções do jogo de escovas e desgaste esperado.............................................................. 7
C. Vibração da escova .............................................................................................................. 8
D. Desgaste do anel coletor, limite de excentricidade e inspeção ............................................ 9
E. Inspeções durante a operação e a parada ........................................................................... 10
F. Suporte técnico .................................................................................................................. 13
VI. RECONDICIONAMENTO DE ANÉIS COLETORES .....................................................13
A. Geral .................................................................................................................................. 13
B. Diretrizes de recondicionamento ....................................................................................... 14
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Jogo de Escovas e Anéis Coletores GEK 35474D
I. INTRODUÇÃO
A operação ótima de escovas e anéis coletores pode ser obtida quando algumas precauções simples de
manutenção e instalação forem tomadas. As mais importantes são a instalação inicial correta, limpeza
e substituição de partes desgastadas.
Um cabo isolado separado é fornecido para a montagem e remoção do conjunto de contraplaca e mola
da escova. Este cabo serve a todas as escovas no porta-escovas. Quando não estiver sendo usado, o
cabo deve ser removido do conjunto de contraplaca e mola da escova e armazenado em um local
seguro e de fácil acesso.
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GEK 35474D Jogo de Escovas e Anéis Coletores
III. SEGURANÇA
***ADVERTÊNCIA***
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Jogo de Escovas e Anéis Coletores GEK 35474D
1. Use somente os porta-escovas e as molas fornecidas ou especificadas para o gerador. Não misture
porta-escovas do tipo pressão constante com outros tipos.
2. Use somente a graduação de escova fornecida com o gerador, a menos que haja outras instruções
específicas da General Electric Company. Sob nenhuma circunstância deve-se usar escovas de
graduação diferente no mesmo anel coletor.
3. Ajuste os porta-escovas normais na superfície dos anéis coletores, com uma folga de 0,12/0,18”
[3,1/4,6 mm] medida no centro do suporte. Consulte Figura 1. Fixe firmemente os porta-escovas
nos suportes.
OBSERVAÇÃO
O suporte deve ser normal para a superfície do anel e deve estar em posição antes
que a escova seja instalada. Quaisquer ajustes dos porta-escovas causarão impacto
no contato de superfície da escova para o anel coletor. Se um tambor for usado para
contornar as escovas, utilize uma escova contornada com o elemento fixador para
ajustar o porta-escovas para posição normal em relação ao anel.
4. É recomendável ajustar as novas escovas ao contorno do anel coletor. A melhor maneira de se
fazer isso é em um tambor com o mesmo diâmetro que o anel, coberto com um pesado papel de
produção unido como o “garnet”. O elemento fixador para fixar a escova relativa ao tambor deve
simular a mesma posição normal da escova quando instalada na máquina, consulte a observação 3
acima. Isso garante que a superfície da escova esteja em contato apropriado com o anel. As
escovas devem ser lixadas somente na direção da rotação. Para verificar se não há areia incrustada
na face da escova, termine raspando com uma faca. A escova antiga pode ser usada como uma
referência durante o contorno da nova escova. Limite o número de escovas instaladas em um
período de 24 horas para menos de 25% do número total de escovas nos anéis individuais para
permitir que as escovas desgastem na superfície do anel.
OBSERVAÇÃO
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GEK 35474D Jogo de Escovas e Anéis Coletores
8. Inspecione as alças no conjunto de contraplaca e mola para assegurar-se de que elas não estejam
deformadas, gastas ou quebradas. Caso estejam danificadas, substitua o conjunto de contraplaca e
mola.
9. Instale a escova no suporte. Consulte a Figura 5. A escova deve deslizar livremente, mas sem
folga excessiva. A tolerância de projeto entre uma nova escova e o cabo é de 6 a 12 mils [152 a
305 µm], que pode ser facilmente verificada com um apalpador.
10. Insira o conjunto de contraplaca e mola certificando-se de que as alças estejam travadas na
ranhura do porta-escovas. Assegure-se de que a contraplaca está assentada no porta-escovas
puxando o cabo ligeiramente para fora. Essa é uma forma de assegurar que as alças estão
ajustadas. Assegure-se de que a placa de conexão está ajustada no clipe de contato do suporte do
porta-escovas. Consulte a Figura 6 e Figura 7.
11. Verifique se a escova está em contato total com a superfície do anel coletor. Se não estiver,
remova a escova e ajuste sua forma para que fique totalmente em contato com o anel.
ATENÇÃO
12. Ajuste o clipe de contato, montado no suporte do porta-escovas (Consulte as Figuras 1 e 7), para
assegurar que a placa de conexão esteja paralela e ajustada pelo menos 0,06” (1,5mm) além do
ponto de contato no clipe de contato.
13. Remova o cabo pressionando o botão de desengate na parte superior do cabo. Consulte a Figura 2.
V. MANUTENÇÃO
A. Centelhas no coletor
O problema mais sério de um coletor é a centelha. Uma centelha pode danificar gravemente o
anel de deslizamento e os conjuntos de jogos de escovas. Os reparos podem ser extensos e
podem ser evitados com uma manutenção preventiva adequada.
O termo centelha no coletor descreve a abertura do circuito de campo gerador altamente indutivo
em uma ou ambas as polaridades do coletor. A avaria do isolamento separando as duas
polaridades que estão em potenciais elétricos diferentes pode ocorrer, mas em geral é muito raro.
O circuito aberto é o resultado de uma perda progressiva de contato entre o anel e as escovas,
fazendo com que a corrente seja transferida através do arqueamento sobre a brecha até que ela
esteja grande demais para sustentar o arco. Esta ação é similar a abrir lentamente uma chave de
faca em um circuito indutivo. No coletor, o próprio arqueamento é o mecanismo para aumentar a
brecha e resulta no aquecimento excessivo do porta-escovas e do anel, na corrosão por pite e em
danos por erosão devido ao arqueamento.
As condições que resultam em uma centelha são progressivas. Às vezes, o arqueamento severo
pode continuar por horas e até dias, antes que a brecha aumente até o arco se quebrar e o circuito
de campo abrir, completando a centelha. A perda do contato da escova devido a desgaste, à
instalação imprópria (ou danos) da mola, escovas penduradas nos suportes, níveis altos de
vibração ou contaminação do anel de deslizamento são itens que podem causar um evento de
centelha. A execução da manutenção recomendada pode evitar as condições que levam a
centelhas.
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Jogo de Escovas e Anéis Coletores GEK 35474D
O desgaste de escovas é uma função de muitas variáveis como material da escova, material do
anel, pressão da mola, carga de corrente do campo, resfriamento da temperatura do ar, limpeza
das passagens de ar do coletor, tipos e quantidade de contaminantes no resfriamento de ar,
película do anel, polaridade do anel, freqüência e grandeza de vibração da escova, velocidade de
funcionamento etc.
O desempenho da escova está relacionado ao atrito entre as escovas e os anéis. A operação pode
ter um resultado deficiente se o atrito for muito baixo ou muito alto. Caso o atrito seja muito
baixo, a queda de tensão do contato aumentará e resultará no centelhamento de escovas e na
distribuição desequilibrada de corrente de escova entre escovas. O centelhamento por sua vez
causa a aspereza rápida dos anéis coletores, seja na forma de corrosão por pite, rosqueamento ou
estriamento ou depósitos escuros parecidos com marcas de escova nos anéis. Atritos altos
resultam na trepidação da escova e no superaquecimento possível dos anéis. Esta trepidação
também pode causar a fragmentação das escovas. Os anéis coletores terão uma aparência escura
lustrosa.
Desta forma, o desgaste da escova irá variar entre geradores e para o mesmo gerador sob
condições diferentes. É por esse motivo que as inspeções diárias do jogo de escovas são tão
importantes. A vida média da escova varia normalmente de 2 a 6 meses, o que corresponde a
aproximadamente 0,5” a 1,5” (12 a 38 mm) de desgaste por 1000 horas de operação. Observa-se
com freqüência que as escovas no anel de polaridade positiva desgastam mais rapidamente.
Ao longo do tempo, a tolerância lateral entre a escova e o porta-escovas pode aumentar devido
ao desgaste entre os dois componentes. Caso esta tolerância exceda 12 mils [305 µm], será
necessário substituir a escova, o suporte ou ambos.
As escovas liberam pó de carvão à medida que desgastam. Esse pó é condutor e deve ser
controlado para evitar a ocorrência de uma centelha. Todas as partes do jogo de escovas devem
ser periodicamente limpas por completo para remover pó de carvão, óleo e sujeira. Para isso, o
mais adequado é usar panos limpos, mas, se for necessário, pode ser usada uma pequena
quantidade de solvente para a limpeza do equipamento elétrico. Alguns fluidos de limpeza
podem ter efeitos adversos na película do anel coletor, por isso eles devem ser mantidos longe
das escovas e superfícies do anel. Também é importante limpar as superfícies isoladas entre e
adjacentes aos anéis coletores. Todas as partes do jogo de escovas devem ser mantidas apertadas.
A cada parada, verifique o aperto de todas as porcas, os parafusos e parafusos de cabeça. Isso é
especialmente importante, pois o isolamento ao redor dos pinos de suporte tem uma leve
tendência a encolher, o que alivia a pressão de aparafusamento. Caso não seja corrigido
periodicamente, pode ocorrer vibração excessiva no içamento do porta-escovas.
As escovas devem ser removidas quando os anéis forem polidos ou limpos. Também é
recomendável remover as escovas caso a unidade seja desligada por períodos extensos (mais do
que uma semana), para evitar a corrosão eletrolítica por pite dos anéis.
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GEK 35474D Jogo de Escovas e Anéis Coletores
C. Vibração da escova
Caso seja permitido o aumento excessivo da vibração da escova, chegará um momento em que as
escovas não serão capazes de manter contato adequado no anel ao redor de toda a periferia e
começarão a bater e arquear. O arqueamento aumentará a erosão da superfície do anel e
rapidamente aprofundará vales existentes. Isso causará uma vibração maior da escova e erosão
associada do anel. Essa condição “descontrolada” aumentará mais rápido com o tempo e
resultará em centelhamento ou em danos à escova, na corrosão por pite do coletor e finalmente,
em centelha, caso não seja corrigida.
Não há um único valor de grandeza de vibração da escova que sinalize o início do bater da
escova. Grandezas relativamente altas de deslocamento radial da escova podem ser toleradas na
freqüência de operação 1 por volta, que é normalmente causada pelo desequilíbrio do eixo.
Observa-se geralmente que as grandezas de vibração da escova em coletores de 3600 rpm de
menos do que 6 mils pk-pk (0,15 mm) resultam em desempenho aceitável. Porém, a vibração na
ordem de 15 mils (0,38 mm) indica uma condição severa e é necessário executar ação corretiva
imediata.
A superfície do anel coletor ficará desgastada e poderá ter vários picos e vales de forma
circunferente na periferia do anel, o que poderá levar a uma freqüência de vibração mais alta do
que a velocidade de funcionamento. As grandezas e freqüências de vibração precisam ser
fatoradas durante a avaliação dos níveis de vibração da unidade. As forças de vibração agindo na
escova aumentam com o quadrado da freqüência da vibração. Quando a freqüência de vibração
for mais alta do que 1/volta, as diretrizes de grandeza de vibração menor serão aplicáveis.
Valores de aceleração da escova também podem ser usados para determinar a condição do jogo
de escovas. Historicamente, as acelerações de escova acima de 0,8 G rms são consideradas
marginais e problemas são iminentes acima de 2 G rms. As curvas na Figura 8 expressam a
variação das diretrizes de grandeza da vibração como uma função da freqüência de vibração. Por
exemplo, para sistemas de coletor de 3000 rpm, grandezas de vibração de escova de 1 por volta
menores do que 9 mils pk-pk (0,23 mm) resultarão em desempenho aceitável. Em velocidades de
operação mais baixas, a capacidade do coletor operar de forma confiável não será determinada
pela aceleração da escova. Outros mecanismos relacionados à grandeza de vibração podem
resultar em deterioração a longo prazo do carvão do sistema coletor da escova. Por esse motivo, a
região da grandeza de vibração aceitável está limitada a 10 mils (0,25 mm) conforme mostrado
na curva. Experiências passadas mostraram que o objetivo de manter níveis baixos de vibração
contribuiu para um excelente registro de confiabilidade do coletor. Os programas de manutenção
em uso devem continuar a funcionar visando esse objetivo conforme descrito, mantendo-se
dentro da região “aceitável” da curva. É importante reconhecer que essas curvas representam
diretrizes e que a inspeção cuidadosa das escovas e o rastreamento das grandezas de vibração são
fundamentais, especialmente se os níveis de vibração estiverem nas regiões designadas como
“marginais” ou “problemas iminentes”.
É recomendável que seja feito, com a máxima rapidez, um gráfico de grandeza de vibração de
escovas selecionadas, medido semanalmente, conforme indicado na Figura 9. Este gráfico mostra
um histórico de vibração típico de uma escova a longo prazo. Observe o aumento rápido uma vez
iniciados o arqueamento e o bater da escova. A taxa de alteração da vibração é mais importante
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Jogo de Escovas e Anéis Coletores GEK 35474D
do que a grandeza real. Se a vibração começar a aumentar muito rápido, recomenda-se investigar
imediatamente as possíveis causas do problema a fim de solucioná-lo.
A vibração da superfície do coletor e da escova pode ser medida por meio da montagem de um
detector de vibração (acelerômetro etc.) na parte superior de uma vareta isolada leve e da
colocação cuidadosa da haste em contato com a superfície superior de uma escova. A aplicação
de pressão firme à escova fornecerá uma leitura da vibração da superfície do anel coletor. A
aplicação de leve pressão fornecerá uma leitura da vibração da escova. Se a escova não estiver
permanecendo em contato com o anel, essas duas medidas irão diferir em amplitude e/ou
freqüência. Esta é uma indicação de bater de escova e de que a superfície do anel deve ser em
inspecionada para verificar corrosão por pite ou pontos altos e se é necessária a manutenção da
superfície do anel.
As três partes sujeitas a desgaste são os anéis, as escovas e os conjuntos de contraplaca e mola.
Dentre as partes, o mais importante é o desgaste dos anéis, devido à quantidade de aço removido
e o perfil ao qual os anéis são alterados pela perda de material. A taxa de desgaste do anel pode
variar muito dependendo principalmente da efetividade da película protetora da escova. Sob boas
condições, a taxa de desgaste do anel coletor diametral é pequena, normalmente 1 mil (0,025
mm) por 1.000 horas. Taxas de desgaste da ordem de 5 mils (0,127 mm) por 1.000 horas indicam
desempenho de coletor deficiente. Como regra, as taxas de desgaste não são constantes e variam
significativamente com condições ambientais.
O desgaste do anel é resultado da abrasão mecânica das escovas e/ou da erosão elétrica (ou de
arco) do aço pelas correntes da escova. O desgaste elétrico é geralmente o maior dos dois tipos.
Em casos de desgaste de anel severo, a seqüência usual é a abrasão mecânica desgastar uma ou
mais depressões em alguns mils de profundidade na superfície originalmente redonda do anel
para que o contato deslizante da escova torne-se disponível e o arqueamento minuto comece a
acelerar a taxa de desgaste. Caso tenha permissão para continuar, o calor do arqueamento
aumentará a fricção da escova e a trepidação tangencial das escovas começará a fragmentar as
bordas. À medida que as depressões ficam mais profundamente desgastadas nos anéis, as forças
aceleradoras nas escovas ficam muito altas, assim a operação de escovas torna-se insatisfatória
como o centelhamento e a corrosão por pite do anel coletor. Em alguns casos, as escovas podem
até quebrar ou rachar.
1. Corrosão por pite (ou superfície congelada) na região das escovas, que não pode ser
removido através da limpeza normal.
3. Excentricidade radial excessiva em pistas de escovas. Caso o contorno do anel exiba baques
e vãos ou pontos planos de 2 mils (0,05 mm) ou mais em profundidade ou a excentricidade
radial altere o curso do indicador em mais de 0,5 mil (0,013 mm) por 3 polegadas (76 mm)
em volta da circunferência.
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GEK 35474D Jogo de Escovas e Anéis Coletores
dos anéis coletores. A conicidade tem o maior efeito no suporte das escovas, isto é, a
distância da superfície do anel ao suporte da escova.
O diâmetro do anel pode ser reduzido até o local onde a ranhura espiral original permanece. A
ranhura espiral é necessária para a operação satisfatória do coletor. Caso seja necessário reduzir o
diâmetro abaixo deste nível, será necessário entrar em contato com a General Electric Company.
OBSERVAÇÃO
Execute diariamente inspeções através das janelas da caixa ou através da remoção das portas
da caixa do coletor. Observe o seguinte:
b. Substitua quaisquer escovas que tenham atingido o limite de desgaste. Quando a borda
superior da escova estiver entre 0,12” a 0,25” (3 a 6mm) da borda do chanfro de inspeção
(localizado no lado do suporte da escova), a escova deverá ser substituída. É normal que as
escovas positivas desgastem a uma velocidade maior do que as escovas negativas.
ATENÇÃO
As escovas devem ser substituídas quando a parte superior da escova estiver 0,12”
[3 mm] (ou menos) acima da borda do chanfro de inspeção em formato de “U”,
cortada na lateral do suporte da escova (ou a borda superior da caixa de escova
não estiver equipada com um chanfro de inspeção). Qualquer tentativa de se usar
a escova além desse ponto pode resultar em contato entre a caixa da escova e a
mangueira flexível e na perda do contato entre a escova e o anel. Isso pode levar a
danos sérios do conjunto do jogo de escovas e do coletor e deve ser evitado.
Substitua as escovas gastas conforme necessário para evitar essa situação.
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Jogo de Escovas e Anéis Coletores GEK 35474D
Em combinação com as inspeções diárias típicas, remova, pelo menos uma vez por semana,
as portas da caixa do coletor para fornecer acesso total ao jogo de escovas para executar as
inspeções listadas.
OBSERVAÇÃO
Remova as portas da caixa do coletor com mais freqüência, caso condições como
visibilidade deficiente ou histórico de desgaste rápido da escova exijam.
b. Remova uma escova de um anel e inspecione-a. Examine escovas para detectar corrosão
por pite, fragmentação das bordas, rosqueamento ou estriamento. Examine as molas de
pressão constante para detectar rachaduras ou rebites soltos. Substitua a escova e repita o
procedimento para as outras posições axiais para o anel coletor. Repita para as outras
operações axiais no outro anel coletor.
3. Inspeção mensal
As inspeções mensais são como as semanais, mas com as seguintes adições. O propósito
destas adições é verificar sinais de desgaste que possam ter escapado da detecção e fornecer
um registro de funcionamento por escrito do desgaste do anel e da escova, da amplitude de
vibração e do desempenho geral. Se os anéis estiverem se desgastando ou a vibração estiver
aumentando, isso deverá ser registrado. Uma revisão deste registro como uma baixa
programada ou período de abordagens de reformas pode fornecer uma boa indicação dos
serviços necessários.
a. Observe atentamente os anéis sob uma luz estroboscópica para verificar sinais de desgaste
de outra forma não perceptíveis.
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GEK 35474D Jogo de Escovas e Anéis Coletores
Antes de uma parada prolongada, revise e analise os dados operacionais que foram registrados
periodicamente para verificar sinais de questões como níveis de vibração da escova, inspeções
visuais do anel, etc. Isso fornecerá uma visão geral a respeito do trabalho de manutenção para
a baixa e sobre quais novas partes ou equipamento serão necessários. Isso se aplica
especialmente para a obtenção de tempo e equipamento para esmerilhar anéis coletores, se
necessário. Após a parada, os procedimentos recomendados são os seguintes:
a. Com a unidade em turning gear, indique cada pista de escova e registre o padrão de
excentricidade. Caso os anéis tenham sido esmerilhados em velocidade, talvez eles não
estejam redondos, mas elípticos, para se adequarem ao padrão de vibração da máquina.
Parte da indicação transversa será inutilizável como leitura, pois a interferência do
estriamento permite ao botão indicador fornecer uma leitura falsa. Com freqüência, a
leitura é realizada na escova para evitar essa situação. Caso a excentricidade do anel
exceda limites na seção de manutenção V, parágrafo D – Desgaste do anel coletor, nivele
as superfícies esmerilhando-as (ver a seção sobre Recondicionamento do anel coletor).
d. Remova poeira ou pó de carvão dos protetores do anel, das aletas e dos protetores do
ventilador. Verifique se há tolerância adequada.
f. Se o processo de limpeza tiver deixado acumulações de poeira nos anéis coletores, limpe-
os com panos limpos, sem pêlos. O uso de solventes deve ser minimizado devido ao seu
impacto na película da escova.
i. Quando os anéis coletores tiverem sido recondicionados, os diâmetros dos anéis devem
ser verificados. O desgaste do anel é ligeiramente diferente para as duas polaridades. Se o
desgaste do anel coletor for consideravelmente diferente entre anéis de polaridade oposta,
considere reverter a polaridade dos anéis para que haja desgaste mais rápido em anéis
com diâmetro maior, desta forma melhorando a vida do anel. Observe que há outros
motivos para o desgaste de anéis desnivelados, como a contaminação ou o arqueamento,
que devem ser considerados antes da comutação dos condutores.
j. Se os anéis forem recondicionados durante a parada, coloque uma nova película de escova
de carvão antes de aplicar a corrente ao jogo de escovas.
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Jogo de Escovas e Anéis Coletores GEK 35474D
F. Suporte técnico
Em caso de dificuldades com o jogo de escovas ou os anéis coletores, que não podem ser
corrigidos através destas instruções, envie as informações seguintes à General Electric Company:
5. Se a dificuldade estiver associada a uma polaridade, informe qual, conforme determinado por
um voltímetro.
8. A data na qual os anéis foram recondicionados pela última vez e o método utilizado.
Ao enviar um relatório completo deste tipo, a General Electric Company pode diagnosticar mais
precisamente o problema e sugerir uma ação corretiva.
A. Geral
Os anéis coletores de aço devem ser recondicionados periodicamente para reduzir a vibração da
escova e evitar a deterioração rápida das escovas devido ao centelhamento. Padrões de desgaste
normais consistem em dois componentes:
1. Desgaste radial uniforme nas pistas de escova, o que reduz o diâmetro do anel, mas deixa o
anel essencialmente redondo.
2. Desgaste não uniforme, que deixa o anel elíptico ou com uma série de pontos altos e baixos.
Esse é o tipo de desgaste que tem o efeito mais prejudicial na operação da escova.
Se os anéis permanecerem redondos, o estriamento de desgaste não afetará a operação até que
estejam profundos o suficiente para danificar escovas quando ocorrerem movimentos axiais do
anel devido a contrações ou expansão do rotor. Porém, se os anéis desenvolverem um contorno
irregular ao redor da periferia, o desgaste de alguns mils pode ser suficiente para danificar
escovas ou causar centelhamento. O motivo disso é que a freqüência da alteração de diâmetro,
em vez da quantidade de alterações resulta em uma taxa alta de aceleração radial, e,
consequentemente, produz centelhamento e impactos danosos à escova. A alteração de alguns
mils em diâmetro ocorrendo em 5° de rotação pode ser mais prejudicial do que uma alteração
muito maior ocorrendo em 360°.
13
GEK 35474D Jogo de Escovas e Anéis Coletores
B. Diretrizes de recondicionamento
OBSERVAÇÃO
ATENÇÃO
Quando for necessário o recondicionamento do anel coletor, vários fatores deverão ser levados
em consideração antes de decidir qual método será usado. O tipo de equipamento disponível, a
experiência da pessoa encarregada de executar o trabalho e a disponibilidade ou capacidade do
gerador da turbina de estar em turning gear ou na velocidade eletricamente descarregada para o
tempo necessário. Todos os fatores devem ser considerados.
Antes que os anéis sejam esmerilhados, inspecione os anéis, as escovas e o porta-escovas para
verificar se houve desgaste anormal. Siga as inspeções esquematizadas acima em Manutenção
seção V, subseção D.
Caso a vibração tenha sido severa, não reaplique as escovas. Embora algumas possam ter
bastante comprimento utilizável, elas foram sujeitas à fadiga de vibração e provavelmente foram
aquecidas excessivamente, danificando o seu aglomerante. Instale um conjunto de novas escovas
quando a operação de esmerilhamento estiver terminada. Siga as diretrizes de instalação
esquematizadas em Instalação de escovas seção IV. Assegure tempo adequado durante a partida
para que uma nova película de carvão seja formada nos anéis antes de aplicar a corrente de
campo total ao jogo de escovas.
Caso haja sulcos com profundidade maior do que 15 mils [0,38 mm] nos anéis, o
recondicionamento preliminar deverá ser realizado com o rotor em baixa velocidade,
preferivelmente em turning gear. O recondicionamento preliminar pode ser realizado com uma
pedra de esmerilhamento grossa, feita por um esmerilhador pneumático ou elétrico ou com bites
de aço mantidos em um torno composto. Caso sejam usados bites, eles devem ser compostos,
preferencialmente, de ferramentas de aço rápido, esmerilhados para minimizar a vibração e
profundidade de marcas de ferramenta. A ferramentaria utilizada para o recondicionamento deve
estar em condições excelentes para obter o acabamento de superfície adequado. A ferramentaria,
que suporta a cruzeta da base da excitatriz ou do chão, deve estar montada com rigidez máxima.
O recondicionamento preliminar em baixa velocidade deve ser continuado até que as marcas de
desgaste originais tenham sido completamente removidas.
Anéis coletores com orifícios de resfriamento axial sofrem tratamento térmico para uma dureza
Brinnell entre 280 e 320. Outros anéis possuem uma dureza Brinnell um pouco menor (230 a
270). Para cortá-los a seco em turning gear será necessário utilizar ferramentas de corte
adequadas para minimizar a vibração e produzir o acabamento de superfície exigido.
14
Jogo de Escovas e Anéis Coletores GEK 35474D
As operações do recondicionamento final devem ser executadas com pedras estacionárias com o
gerador sendo operado em velocidade nominal. Antes de montar o equipamento para esta operação, o
gerador deve estar funcionando a uma velocidade nominal e a seguinte leitura deve ser realizada:
1. Vibração do eixo e do mancal no mancal adjacente ao coletor
2. Vibração de cada escova em cada anel coletor, medida com um dispositivo de medição de
vibração preciso.
Caso sejam observadas vibrações excessivas de eixo ou do mancal, é recomendável que o gerador seja
equilibrado novamente para corrigir esta condição antes de proceder. Se ocorrerem diferenças
significativas na vibração da escova com o sensor em várias posições ao redor dos anéis, a vibração
da escova para cada anel deverá ser esquematizada em folhas separadas de papel coordenado polar.
Devido à rigidez desigual dos mancais nas direções horizontal e vertical, um padrão elíptico de
vibração de escova poderá ser observado. Se este for o caso, o eixo principal da elipse deve estar na
mesma posição em cada anel. Se houver uma diferença grande entre a vibração nos eixos principal e
secundário da elipse, é aconselhável instalar o equipamento para que a ferramentaria corte no eixo
principal. Se a diferença for pequena (menos de dois mils), a ferramentaria pode ser usada em
qualquer local conveniente.
A cruzeta deve estar instalada em uma estrutura de suporte rígida para minimizar a deflexão da
ferramenta durante a operação de recondicionamento. A ferramentaria deve estar instalada no lado do
coletor de tal forma que a vibração da ferramenta seja minimizada.
Caso tenha havido vibração elíptica e se a ferramentaria não tiver sido instalada no eixo principal da
vibração, a vibração final provavelmente não será menor do que a diferença em vibração nos dois
eixos. Por exemplo, se a vibração original era de 10 mils [0,25 mm] no eixo principal e 6 mils [0,15
mm] no eixo secundário, as leituras da vibração final após o recondicionamento seriam
aproximadamente de 4 mils [0,1 mm].
Se a ferramentaria foi instalada para cortar no eixo principal da elipse, é necessário realizar leituras de
vibração freqüentes nos dois eixos, à medida que prossegue a operação de recondicionamento.
Quando faltarem dois mils [0,05 mm] para igualar as vibrações, mude para a pedra de acabamento.
Quando faltar 1/2 mil [0,01 mm] para igualar as vibrações, mude para a pedra de polimento,
esmerilhe até igualar as vibrações e, em seguida, pare. Mais esmerilhamento aumentaria a vibração.
Com este método, a vibração mínima é teoricamente igual à metade da diferença em leituras iniciais.
Por exemplo, se as leituras iniciais nos dois eixos forem 10 e 6 mils [0,25 e 0,15 mm], a vibração final
deverá ser 2 mils [0,05 mm].
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GEK 35474D Jogo de Escovas e Anéis Coletores
limpeza adicional com uma aplicação de álcool seguida por um tecido seco para remover qualquer
umidade remanescente. A limpeza deve ser realizada com cuidado para evitar que goteje líquido nas
partes isoladas. Evite impressões digitais nos anéis, pois a umidade do corpo deixada por essa
impressão pode causar ferrugem. Se houver mossas ou pequenas imperfeições nas superfícies nas
quais ocorreram marcas de escova durante a manipulação, lixe-as com uma pedra manual.
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Jogo de Escovas e Anéis Coletores GEK 35474D
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GEK 35474D Jogo de Escovas e Anéis Coletores
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Jogo de Escovas e Anéis Coletores GEK 35474D
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Janeiro de 2002
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ROLAMENTOS
I. ROLAMENTOS
Os rolamentos têm invólucro de aço revestido com metal babite especial. As figuras 1 e 2 mostram os
dois tipos de rolamentos geralmente usados.
Os rolamentos têm duas metades, para permitir a remoção de um rolamento sem remover o rotor. As
metades do rolamento são mantidas alinhadas por travas na junta horizontal e unidas por parafusos de
cabeça. Como as metades do rolamento são usinadas como uma unidade, devem ser mantidas juntas
como um conjunto combinado e nunca devem ser trocadas com outras metades de rolamento. Os
orifícios de entrada de óleo em um rolamento são dimensionados para formar os orifícios para o
rolamento. Não há orifícios usados em tubulações para os rolamentos.
Uma parte do óleo de drenagem é forçada para cima, passando pelo topo do rolamento e pela tampa,
até o visor de fluxo e o termômetro ou outro dispositivo indicador de temperatura. Isso permite
verificar o fluxo de óleo para cada rolamento e também a temperatura do óleo que sai do rolamento.
Figura 1. Rolamento de ranhura axial (orifício Figura 2. Rolamento com orifício elíptico
cilíndrico)
Estas instruções não têm o propósito de cobrir todos os detalhes ou variações do equipamento, nem de atender a todas as
eventualidades possíveis da instalação, operação ou manutenção. Se forem necessárias mais informações ou se surgirem problemas
específicos não satisfatoriamente cobertos no que se refere aos objetivos do comprador, a GE deve ser consultada.
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GEK 46097D Rolamentos
A. Inspeção de rolamentos
Geralmente, não é necessário inspecionar um rolamento entre períodos regulares de revisão
ou inspeção, a não ser que haja alguma indicação de que essa inspeção é necessária.
No período de revisão regular, cada rolamento deve ser inspecionado quanto a folga,
condição e alinhamento. O encaixe sob pressão entre a esfera do rolamento e o assento
esférico do suporte do rolamento também deve ser verificado.
2
Rolamentos GEK 46097D
5. Substitua a metade superior do rolamento e aparafuse-a, com cuidado para não perturbar
o fio condutor.
3. Como alternativa, aperte cada macaco de parafuso com o mesmo número de giros, um
giro de cada vez, para que o eixo seja elevado verticalmente em relação à superfície do
rolamento, permitindo a remoção da metade inferior do rolamento.
4. Se a metade inferior do rolamento for pesada demais para ser retirada sem ajuda
mecânica, coloque um parafuso com olhal no orifício roscado na junta da metade inferior
do rolamento. Use o orifício roscado no mesmo lado do rolamento como trava para
impedir a rotação do rolamento.
5. Prenda uma eslinga para içamento no parafuso com olhal e comece a elevar a metade
inferior do rolamento. Pode ser necessário ajustar o equipamento de içamento durante a
operação para puxar a metade inferior do rolamento em um movimento circular, para que
possa ser removida depois de separada do eixo.
1. Role a metade inferior para a posição, de forma que se ajuste ao assento esférico do
suporte do rolamento.
2. Posicione a metade inferior para que torções sejam aceitáveis (consulte a Figura 5).
4. Remova a metade superior do rolamento e meça o fio condutor de compressão nas duas
extremidades (X e Y). Qualquer diferença de espessura entre X e Y mostrará em que
direção e o quanto o rolamento está inclinado. Se o rolamento estiver inclinado, o rotor
deve ser levantado novamente e a inclinação deve ser corrigida (consulte a Figura 6).
A Figura 7 mostra o método de medição para verificar o encaixe sob pressão. O procedimento
é o seguinte:
3. Coloque calços com 0,015 pol. (0,381 mm) de espessura na junta horizontal do suporte do
rolamento em B e C, cobrindo o máximo possível da junta, especialmente a área
adjacente aos parafusos e ao conjunto, e aparafuse a tampa do rolamento. Como a junta
do suporte do rolamento manterá uma abertura de 0,015 pol. (0,381 mm) devido aos
calços, o fio condutor macio deve ser comprimido a menos de 0,015 pol. (0,381 mm) por
um valor igual ao encaixe sob pressão.
4
Mancais GEK 46097D
Figura 5. Torção
5
GEK 46097D Mancais
Figura 6. Inclinação
4. Remova a tampa do mancal e meça o fio condutor de compressão. Se o fio medir entre
0,015 e 0,020 pol. (0,381–0,508 mm), não há encaixe sob pressão. Se o fio medir menos
de 0,015 pol. (0,381 mm), a diferença entre a medição e 0,015 pol. (0,381 mm) é o
encaixe sob pressão. Por exemplo, se o fio de compressão mede 0,012 pol. (0,305 mm), o
encaixe sob pressão é de 0,015 – 0,012 ou 0,003 pol. (0,381 – 0,305 = 0,076 mm).
5. Se o encaixe sob pressão estiver entre 0,001 e 0,005 pol. (0,025 – 0,127 mm), remova os
calços e recoloque a tampa do mancal.
6
Rolamentos GEK 46097D
Se a medição feita na etapa 4 mostrar que o encaixe sob pressão é menor do que a
especificação ou inexistente, não é possível determinar imediatamente, sem desenhos de
fabricação, se o diâmetro do assento esférico no suporte do rolamento é grande demais, ou
se a esfera do rolamento é muito pequena. O rolamento sobressalente deve ser instalado e
alinhado, e outra verificação do encaixe sob pressão deve ser feita para conferir se a situação
foi corrigida.
7
GEK 46097D Rolamentos
É muito importante seguir os procedimentos com precisão, porque desvios mínimos podem
afetar as leituras finais consideravelmente.
Se a verificação do encaixe sob pressão for inferior à requerida, entre em contato com o
fabricante.
O rolamento isolado consiste de uma carcaça de assento esférico externa (8 e 13, Figura 8), calços
isoladores (9 e 12) e uma carcaça interna (10 e 11). A carcaça externa é suportada pelo suporte do
rolamento e fixada pelo encaixe sob pressão do assento esférico correspondente na tampa do suporte
do rolamento. As duas metades da caixa (8 e 13) também são aparafusadas e travadas em um
conjunto.
Com os calços isoladores (9 e 12) posicionados, a carcaça interna (10 e 11) é aparafusada à carcaça
externa (8 e 13) com parafusos isolados (5).
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Revisado em março de 2002
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Estas instruções não têm o propósito de cobrir todos os detalhes ou variações do equipamento, nem de atender a todas as
eventualidades possíveis da instalação, operação ou manutenção. Se forem necessárias mais informações ou se surgirem problemas
específicos não satisfatoriamente cobertos no que se refere aos objetivos do comprador, a GE deve ser consultada.
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Mancais (Unidades com Mancais Tilt Pad)
4. Deslize a metade inferior do mancal. Verifique se o furo para entrada de óleo na blindagem
final está alinhado com o sulco de entrada do óleo do mancal. No mancal isolado
(extremidade do coletor), verifique se os pinos guias na blindagem final estão alinhados
com o conjunto de blocos de isolamento nas faces interna e externa da metade do mancal.
8. As sapatas do mancal são auto-alinhadas com o eixo. Durante a montagem final da fábrica,
a verificação realizada garante que o desalinhamento entre o mancal e os eixos está dentro
da capacidade de auto-alinhamento das sapatas; não há ajuste para essa condição, que
depende da .75s linhas de centro da blindagem final.
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Montagem, Instalação e Manutenção do 7FH2 GEK 95202A
Mancais (Unidades com Mancais Tilt Pad)
GEK 95202A Assembly, Installation, and Maintenance of 7FH2
Bearings (Units with Tilt Pad Beraings)
10. Instale a metade superior do mancal na metade inferior. É preciso tomar cuidado para
garantir que o retentor da metade superior emprega adequadamente os anéis de vedação,
para evitar a pressão ou amarração dos anéis de vedação. Verifique também se as sapatas da
metade superior estão posicionadas adequadamente e livres. Insira e aperte os parafusos da
junta. Faça uma verificação final dos anéis de vedação para examinar se eles estão livres.
11. A pressão permitida entre o orifício de blindagem final e o diâmetro externo do mancal é de
0,000" no mínimo a 0,002" (0,05 mm) no máximo.
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Montagem, Instalação, e Manutenção do 7FH2 GEK 95202A
Mancais (Unidades com Mancais Tilt Pad)
4. Para unidades equipadas com elevação por alta pressão, desbloqueie os conjuntos de
elevação do retentor da metade inferior, apoiando os parafusos de travamento sem porca
radiais, localizados na parte inferior do sulco do anel de vedação nos acopladores de
desconexão rápida. Esses parafusos de travamento sem porca empregam buchas por meio
das quais os acopladores são montados. Libere e remova completamente uma sapata por
vez. Remova os parafusos de retenção da sapata, primeiro do lado do mancal oposto aos
acopladores de desconexão rápida e, em seguida, do lado do acoplador. É importante neste
momento apoiar a sapata liberada para não sobrecarregar o conjunto de elevação por alta
pressão que está preso. Torça e levante cada placa com espaçadores das extremidades fora
do retentor, afastando-as do lado do acoplador do retentor. Ao fazer isso, empurre-as
cuidadosamente contra o lado externo do embuchamento do conjunto de elevação para
garantir que o conjunto será desenganchado com a placa.
5. Antes da remontagem, todas as partes devem ser limpas com solvente e esfregadas ou
limpas com jato de ar seco. O procedimento de montagem é essencialmente o inverso da
desmontagem.
1. Substitua qualquer sapata se a face revestida com liga macia aparecer com ranhuras ou
muito arranhada.
2. Substitua qualquer sapata se as superfícies dianteiras ou traseiras da sapata apresentarem
sinais de desgaste.
3. As bordas dianteiras das sapatas devem ter um raio uniforme de 0,31” (7,9 mm) ao longo do
comprimento axial completo da sapata. Preencha o raio se for necessário para obter o
tamanho adequado.
4. Arranhões leves em faces revestidas com ligas macias não necessariamente exigem
reposição. Se nenhum desgaste significativo for detectado, raspe ligeiramente com um
raspador afiado de bordo reto para remover qualquer material alterado devido a arranhões.
5. Verifique se há arranhões, ranhuras ou outra evidência de desgaste nas superfícies de
articulação das sapatas e do retentor. Lustre com uma almofada de scotchbrite fina, se
necessário.
6. Verifique se há bordas entalhadas, arranhões profundos ou ranhuras no orifício e nas faces
do anel de vedação. É necessário lustrar com uma almofada de scotchbrite fina. Passe a
pedra de amolar ou de polir nas juntas, se houver rebarbas ou bordas com ressalto. Substitua
o anel de vedação se a tolerância diametral entre o mancal e o orifício do anel exceder
0,020” (0,5 mm) em qualquer ponto.
7. Verifique se há sinais de danos no elemento flexível da mangueira do conjunto de elevação
por alta pressão. Se encontrar danos, substitua o conjunto de elevação por alta pressão
inteiro.
8. A tolerância do mancal deve ser calculada usando os resultados das seguintes verificações
de componentes:
a. Monte o retentor do mancal com as sapatas removidas e o orifício junto com os
parafusos da junta. Usando um micrômetro interno, medir e registrar a distância entre
os pares opostos dos suportes de articulações esféricas. Verifique se o micrômetro
está posicionado no centro de cada suporte de articulação durante a medição. Cada
medição deve ser de 20,000” a 20,001” (508,000 a 508,025 mm).
b. Tire a medida e registre as alturas de cada uma das quatro sapatas. Monte cada sapata
em torno do mancal do rotor (ou um mandril de 16,000” (406,4 mm) de diâmetro ou
menos), com o lado revestido de liga macia para baixo, e mova a articulação da
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GEK 95202A Assembly, Installation, and Maintenance of 7FH2
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V. OPERAÇÃO
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Retirado em maio de 2002
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Gerador
II. MONTAGEM
A. Com o rotor imóvel e a alimentação de óleo de levantamento ainda desligada, ajuste cada válvula de
controle de fluxo do gerador para uma regulagem inicial de B5. Essa regulagem corresponde
nominalmente a 1,5 gpm por coxim de mancal.
B. Utilize indicadores com ponteiros e/ou sondas de proximidade para obter leituras da posição do eixo
a levantamento zero.
C. Ligue a alimentação do óleo de levantamento fornecida pela turbina a gás.
D. Ajuste cada controlador de fluxo, conforme necessário, para obter aproximadamente 0,003
polegadas (0,008 cm) de levantamento vertical. Isso corresponde a aproximadamente 0,002
polegadas (0,005 cm) na direção de cada coxim superior, conforme mostrado na Figura 2.
Estas instruções não têm o propósito de cobrir todos os detalhes ou variações do equipamento, nem de atender a todas as
eventualidades possíveis da instalação, operação ou manutenção. Se forem necessárias mais informações ou se surgirem problemas
específicos não satisfatoriamente cobertos no que se refere aos objetivos do comprador, a GE deve ser consultada.
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GEK 103577 Válvulas de Controle de Fluxo de Óleo de Levantamento de Mancal
2
Válvulas de Controle de Fluxo do Óleo de Levantamento do Mancal GEK 103577
E. Verifique se os rotores podem girar. Um rotor de gerador desacoplado deverá agora ser girado
manualmente. Tenha o cuidado de manter a posição axial uma vez que o rotor agora poderá
facilmente “cair em espiral” para dentro do estator e prender-se nos componentes estacionários.
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GEK 103577 Válvulas de Controle de Fluxo de Óleo de Levantamento de Mancal
Figura 3. Etiqueta
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Reformatado, agosto de 1999
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Turbina a Vapor
I. RESPONSABILIDADE DO OPERADOR
A temperatura e a pressão do óleo que entra e sai dos mancais deverá estar dentro dos limites
especificados.
A pureza do óleo será mantida mediante a verificação por vazamentos de água, drenagem de
lodo e adesão estreita aos regulamentos estabelecidos pelos fornecedores de óleo para
amostragem, purificação e troca do óleo.
De uma forma geral, é reconhecido que o óleo lubrificante de turbina deverá ser um derivado
de petróleo isento de água, sedimentos, ácidos inorgânicos ou quaisquer outros materiais os
quais, no serviço especificado, se provarão prejudiciais ao óleo ou ao equipamento; não deverá
haver uma tendência no sentido de uma emulsificação permanente com a formação de lodo.
Para atender a essa condição, é essencial que o óleo tenha uma capacidade preferencial de
molhar metais para cobrir os metais ferrosos do sistema com uma película de óleo. De outra
forma, a umidade entranhada poderá ser transportada e depositada nas peças de metais ferrosos
do sistema de óleo e rapidamente começar a enferrujar.
Recomenda-se que o óleo seja aprovado nos Referee Tests de prevenção contra ferrugem.
Estas instruções não têm o propósito de cobrir todos os detalhes ou variações do equipamento, nem de atender a todas as
eventualidades possíveis da instalação, operação ou manutenção. Se forem necessárias mais informações ou se surgirem problemas
específicos não satisfatoriamente cobertos no que se refere aos objetivos do comprador, a GE deve ser consultada.
© 1999 GENERAL ELECTRIC COMPANY
GEK 27070 Recomendações sobre o Óleo
É recomendável que o sistema de purificação seja capaz de remover toda a água e outras
matérias estranhas.
A seguinte ação tomada pela Seção I do Comitê Técnico C, D–2 da A.S.T.M. na reunião de 24
de junho de 1946 é endossada:
A seguinte ação tomada pela Seção I do Comitê Técnico C, D–2 da A.S.T.M. na reunião de 24
de junho de 1946 é endossada:
“O comitê registrou sua posição contra o uso de filtros de argila com óleos
de turbina inibidos contra ferrugem e oxidação, uma vez que a experiência
indica que tais filtros removerão o inibidor de ferrugem e alguns tipos de
inibidores de corrosão dos óleos de turbina da ferrugem e oxidação dos dias
atuais.”
A. VISCOSIDADE
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Recomendações sobre o Óleo GEK 27070
OBSERVAÇÃO
A experiência tem indicado que o número de emulsão por vapor tem pouca ou
nenhuma conseqüência quando utilizado no testes de óleos de turbina inibidos.
Isso é consistente com a ação da Designação da ASTM: D–157–36, enunciada da
seguinte forma:
“Os resultados obtidos nos óleos de turbina inibidos para ferrugem e corrosão não
podem ser interpretados da mesma forma que na prática com óleos não-inibidos.
Os números de emulsão por vapor desses óleos inibidos não são reproduzíveis e a
existência de qualquer correlação com a emulsão em serviço é considerada
duvidosa.”
Os mancais foram projetados para óleo a 120°F (49°C); logo, é preferível manter
as temperaturas de entrada de óleo razoavelmente próximas a 120°F (49°C).
3
GEK 27070 Recomendações sobre o Óleo
TEMPERATURA (ºF)
Figura 1. Gráfico de viscosidade - temperatura
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Recomendações sobre o Óleo GEK 27070
D. PONTO DE IGNIÇÃO
E. VALOR DE NEUTRALIZAÇÃO
Este teste visa determinar as características de prevenção contra ferrugem do óleo na presença
de água.
G. OXIDAÇÃO
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REVISIONS
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VR14-1 VR14-2
110-260 110 0-160 PSIG 104
C 7.58 -17.93
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C
7.58
0-300 PSIG 0-160 PSIG
[0-20.7 BARG] [0-11 BARG]
750 (MAX) 110 63AD-4 110
34AD-1
398.9 40° - 160° F 43.3 43.3
AIR TO AIR [4.4° - 71.1° C] SEE NOTE 8
.... HEATLESS AIR DRYER NO ....
FINNED TUBE
8.8 20AP-1 PRE- COALESCING FILTER 7.65
COOLER T NO NO AND AFTER FILTER
4.0 3.48
FOLD
CA5 26AP-2 S FOLD
PC PC PC
NO NO
SEE MLI 26AD-1 23AP-1 AP-2
.... AP-1 INLET SEE NOTE 7 ....
0417 CLG & AIR 26AP-1 SEE NOTE 3 OUTLET
SLG AIR VPR67-1 AIR
SEE NOTE 1
88AD-1
SIZE
M
C
DWG NO
PC
AP-3
DRAIN
CONDENSATE
SH
1
REV
TERMOPERNAMBUCO
CONTROLS N/A N/A SCALE NONE SHEET 1
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GEH-6632
GE Industrial Systems
Documento: GEH-6632
Data de emissão: 30-09-2000
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GE Industrial Systems
Documentation Design, Rm. 291
1501 Roanoke Blvd.
Salem, VA 24153-6492 EUA
Introdução
O Controle de Excitação EX2100™ (EX2100 ou excitador) produz a corrente de
excitação de campo para controlar a tensão terminal de CA e/ou a corrente reativa em
volts-ampères. É um sistema completo de excitação estática projetado para geradores
de hidroturbinas, turbinas a gás e turbinas a vapor, novas ou retroajustadas.
Seção/tópico Página
Visão geral do sistema...............................................................................................1-2
Visão geral do equipamento ......................................................................................1-5
Visão geral do software.............................................................................................1-6
Características técnicas..............................................................................................1-6
Como obter ajuda ......................................................................................................1-8
Documentos relacionados..........................................................................................1-8
Distribuição de documentos..............................................................................1-8
A arquitetura suporta comunicação por rede local Ethernet (Unit Data Highway) com
outros equipamentos GE incluindo o GE Control System Toolbox (ferramentas) para
configuração, o controle da turbina, a Partida Estática do LCI e o HMI (interface com
o operador).
Está disponível o O controle de excitação resulta da fase que controla a saída do circuito da ponte SCR.
controle símplex ou Os sinais de combustão de SCR são gerados por reguladores digitais no controlador.
redundante Na opção de controle redundante (Figura 1-2), M1 ou M2 podem ser o controle
principal ativo, enquanto C monitora os dois para determinar qual deverá ser o
controlador ativo e qual deverá ser o reserva. São usados circuitos duplos de
combustão independente e rastreamento automático para garantir uma transferência
sem problemas para o controlador reserva.
Características técnicas
A seguir é fornecido um resumo das características do EX2100. Para obter mais
detalhes, consulte o Apêndice B.
Saídas de contato nominais para disparo 2 A 125 V CC com características de corte a relé
Carga resistiva 0,5 A
Carga indutiva 0,2 A
Saídas de contato de uso geral tipo Form C 4 A 125 V CC com características de corte a relé
Carga resistiva 0,5 A
Carga indutiva 0,1 A
Térmico
Tipo do gabinete, cobertura dos gabinetes NEMA 1 (IEC IP 20), resfriamento de convecção
de controle e auxiliar
Acesso aos cabos de força e controle Entradas pela parte superior e/ou inferior
Documentos relacionados
Os documentos a seguir também se aplicam ao excitador e podem ajudar na
compreensão do sistema.
GEI-100256C EX2100 – Recepção, Armazenamento e Tratamento
GEH-6631 EX2100 – Manual de Instalação e Partida
GEH-6633 EX2100 – Solução de Problemas, Manutenção Preventiva e Em Linha
GEH- 6403 Ferramentas do Sistema de Controle para o Controlador de Turbinas
Mark VI
Publicações sobre o Painel de Fiação Impressa (GEI), consulte o Capítulo 3
Distribuição de documentos
A GE Industrial Systems fornece a documentação dos produtos aos clientes como
suporte ao equipamento fornecido para cada requisição. Os documentos do contrato
definem os termos da distribuição de documentos.
Se fornecidos (por contrato), os documentos a seguir contêm as informações de
requisição sobre o sistema de acionamento.
• Desenhos da requisição, incluindo esquemas, disposições e diagramas
elementares
• Listagem das peças recuperadas
Observação: se houver diferenças entre a documentação geral do produto e a
documentação da requisição, a documentação da requisição deverá ser considerada
como a representação mais exata do equipamento ou configuração do sistema.
DGP
Digital Generator Protection Relay™
Manual de Instruções
Revisões DGP: V210.12000P
V210.10000F
V211.32000J
V210.22000D
Part number do manual GEK-100666D
Copyright © 2000 GE Power Management
GE Power Management
215 Anderson Avenue, Markham, Ontario
Canada L6E 1B3
Tel.: (905) 294-6222 Fax: (905) 294-8512
Fabricado por um Sistema
Internet: http://www.GEindustrial.com/pm RegistradoISO9002
PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO.
Estas instruções não têm o propósito de cobrir todos os detalhes ou variações
do equipamento, nem de atender a todas as eventualidades possíveis da
instalação, operação ou manutenção. Se forem necessárias mais informações
ou se surgirem problemas específicos não satisfatoriamente cobertos no que
se refere aos objetivos do comprador, a GE deve ser consultada.
Até onde é exigido, os produtos aqui descritos satisfazem as normas
aplicáveis ANSI, IEEE e NEMA; mas nenhuma garantia é dada com respeito
aos códigos e regulamentos locais, porque variam extremamente.
PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO.
1 DESCRIÇÃO DO PRODUTO 1.1 INTRODUÇÃO
1. Desembale e examine o relé DGP. Verifique se todos os módulos estão corretamente posicionados
sobre o relé antes de aplicar energia.
2. Aplique energia de corrente contínua nominal nos terminais de entrada da alimentação elétrica.
Consulte o diagrama básico adequado na Seção 1.5: OS DIAGRAMAS BÁSICOS da página 1–23
servem para localizar esses terminais. O valor de corrente contínua (CC) nominal (Vps) do relé está
na placa de identificação localizada no interior da tampa dianteira no lado direito.
MODO SENHA
Observe que os caracteres “.” e “!” fazem parte das senhas padrão.
4. As instruções sobre como usar o teclado para alterar os ajustes e colocar o relé em modo de teste
estão na Seção 4.3.2: ALTERAÇÕES NOS AJUSTES na página 4–3. As instruções completas
sobre como usar o teclado estão na Seção 8.3: TECLADO na página 8–3.
5. Para se conectar ao relé a partir de um PC, ligue o relé a uma porta serial de um computador
compatível com IBM usando um cabo de modem nulo DGP. A conexão pode ser feita para o
conector D de 25 pinos na parte de trás do relé (PL-1) ou para o conector D de 9 pinos na parte
dianteira (COM).
6. Consulte a Figura 9-1: FIAÇÃO DE COMUNICAÇÃO DGP na página 9–3 para localizar a fiação
interna do cabo.
7. GE-Link, o software de comunicação necessário para acessar o relé a partir de um PC, está
incluído no CD de Produtos da GE Power Management Products ou no web site da GE Power
Management em www.ge.com/ indsys/pm. Siga as instruções em 10.1.3: INSTALAÇÃO na página
10–1 para carregar o Link GE no PC.
8. Para ativar o relé, siga as instruções da Seção 4.4: USO DO LINK GE na página 4-5.
9. Este manual de instruções descreve as funções disponíveis nos modelos DGP com grupos de
funções padrão A, B e C. Consulte o Guia de Seleção de Nomenclatura mostrado abaixo, para
determinar as funções incluídas em um modelo específico.
DGP * * * * * *
Unidade base DGP | | | | | | Unidade base
Valor nominal da 1 | | | | | Corrente nominal de 1 A
corrente 5 | | | | | Corrente nominal de 5 A
Alimentação elétrica 0 | | | | Uma alimentação elétrica, 48 V CC
1 | | | | Uma alimentação elétrica, 110 a 125 V CC
2 | | | | Uma alimentação elétrica, 220 a 250 V CC
3 | | | | Duas alimentações elétricas, 48 V CC
4 | | | | Duas alimentações elétricas, 110 a 125 V CC
Blocos de teste A | | | Com blocos de teste
B | | | Sem blocos de teste
Protocolo A | | Protocolo GE Modern
B | | Protocolo Modbus RTU (apenas DGP***BCA)
Funções e A | Funções e características – consulte o guia de
características seleção DGP abaixo
B |
C |
Revisão A Firmware DGP, Revisão A
FUNÇÕES E CARACTERÍSTICAS A B C
Diferencial do estator 87G
Desequilíbrio de corrente 46
Perda de excitação 40-1, 40-2
Antimotorização 32 2 1 2
Restrição de tensão com sobrecorrente 51 V
Aterramento do estator 64G1
Aterramento do estator 64G2 -
Aterramento do estator 27TN -
Sobrecorrente neutra 51GN -
Sobreexcitação 24 (Volts/Hz)
Sobretensão 59 -
Subtensão 27 -
Subfreqüência 81-U 4 2 4
Sobrefreqüência 81-O 4 2 2
Lógica de energização acidental
Lógica de disparo seqüencial
Falha do fusível do transformador de tensão VTFF
Captação de dados por oscilografia
Portas de comunicação RS232 2 2 2
Saída da impressora -
Entrada IRIG-B
Compatível com DEC1000 - -
64G1 é a Sobretensão de Freqüência Fundamental, também conhecida como 59GN
o
64G2 utiliza o algoritmo de comparação do 3 harmônico para maior segurança
27TN é a Subtensão do 3o Harmônico supervisionada por uma janela ajustável de potência direta.
Além do modelo padrão DGP descrito pelos códigos de pedido acima, estão disponíveis diversos modelos
especiais. Alguns deles são listados abaixo com uma breve descrição.
DGP***AAA-0101 e DGP***AAA-0102
Esse modelo é semelhante ao modelo padrão DGP***AAA, com exceção das seguintes alteração
principais:
• Todas as entradas digitais são classificadas para tensão nominal de 110 a 125 V CC em vez da
padrão de 48 a 250 V CC
• A lógica da função 51V foi alterada para remover a supervisão do detector de falhas
DGP***ABA-0005
Esse modelo é semelhante ao modelo padrão DGP***ABA, com exceção das seguintes alteração
principais:
A DEC 1000 é uma unidade de expansão de relé para DGP compreendendo cinco relés tipo C e seis relés
tipo A. Utilize esses contatos para sinalização ou alarme. É possível selecionar qualquer função de
proteção disponível no relé DGP companheiro para atribuição do relé de saída DEC. A DEC 1000 é
conectada através da porta PL2 da impressora DGP.
OBSERVAÇÃO
1 1.2.1 GERAL
O sistema DGP Proteção Digital do Gerador™ é um sistema de relé digital com base em
microprocessador, que utiliza amostragem de forma de onda de entradas de corrente e tensão para
proteger, controlar e monitorar geradores. Essas amostras são usadas para calcular fasores de
corrente e tensão empregados nos algoritmos de função de proteção. O sistema DGP™ utiliza uma
MMI (interface homem/máquina) e o software Link-GE para comunicação local e remota
respectivamente.
Este manual de instruções contém a descrição de todas as funções disponíveis nos diversos
modelos padrão DGP. Consulte o GUIA DE SELEÇÃO na seção anterior para determinar as
funções incluídas em um modelo específico.
1.2.2 APLICAÇÃO
O sistema DGP é projetado para utilização em unidades hidrelétricas, de geração de gás e de vapor.
Geradores de qualquer dimensão podem ser protegidos com este sistema digital.
Considerações mais detalhadas sobre a aplicação são mostradas abaixo nos títulos restantes desta
seção e no Capítulo 2: CÁLCULO DE AJUSTES.
1 1.3.1 DESCRIÇÃO
Desequilíbrio de corrente 46
Perda de excitação 40
Antimotorização 32
Sobreexcitação 24
Sobretensão 59
Subtensão 27
Sobrefreqüência e subfreqüência 81
Energização acidental AE
Essa função permite proteção contra alta velocidade do estator do gerador durante falhas internas entre
fases e trifásicas. Utiliza um algoritmo de restrição de produto com a característica de inclinação dupla
descrita na Seção 2.3.2: DIFERENCIAL DO ESTATOR 87G na página 2–13. Consulte a figura 1–3:
DIAGRAMA LÓGICO SIMPLES – 87G, 32, 27, 59 e AE na página 1–12, com o diagrama lógico dessa
função.
A função 87G não opera para falhas de espira a espira no enrolamento da máquina.
Também não funciona para falhas de uma fase para aterramento se o sistema for desaterrado ou aterrado
com alta impedância. A proteção de fase para aterramento desta função exige o aterramento do neutro da
máquina (ou de outra máquina operando em paralelo). Uma pequena parte do enrolamento próximo ao
neutro não será protegida, sendo essa parte determinada pela tensão necessária para fazer a corrente de
captação mínima fluir vencendo a impedância do neutro à terra. Os dispositivos de limitação de corrente
no circuito neutro-terra aumentam essa impedância e diminuem a cobertura de proteção contra falhas de
aterramento desta função.
1.3.3 DESEQUILÍBRIO DE CORRENTE (46T)
Essa função é usada para detectar perda de excitação em máquinas síncronas. Inclui duas características
de mho internas na máquina, cada uma com alcance, deslocamento e atraso de tempo ajustáveis. É
fornecida uma lógica para bloquear essa função pela presença de uma tensão de seqüência negativa
(indicando uma condição de falha de fusível do transformador de tensão (VTFF)) e/ou uma Entrada Digital
VTFF externa DI6 (consulte a Figura 1–4: DIAGRAMA LÓGICO SIMPLES – 46, 40 e 51V na página 1-13).
A excitação pode ser perdida devido ao disparo indevido do interruptor de campo, circuito aberto ou curto-
circuito no enrolamento de campo, falha no regulador ou perda da fonte para o enrolamento de campo. A
perda da excitação pode danificar a máquina e/ou prejudicar a operação do sistema. Quando um gerador
síncrono perde a excitação, tende a atuar como um gerador de indução: funcionará acima da velocidade
normal, com potência reduzida, recebendo excitação (VARS) do sistema. A impedância captada por um
relé em um gerador dependerá das características da máquina, do fluxo de carga antes da perda de
excitação e do tipo de falha de excitação.
Estudos indicam que a função mho da primeira zona (40-1) pode ser ajustada para detectar casos graves
de falha da excitação com menor atraso de tempo, enquanto a da segunda zona (40-2) pode ser ajustada
para detectar todos os casos de falha da excitação. Um ajuste de atraso de tempo maior é necessário
para a função 40-2, para segurança durante condições estáveis de oscilação do sistema de potência. A
Figura 2 –7: CARACTERÍSTICAS MHO PARA AS FUNÇÕES 40-1 E 40-2 na página 2-21, contém as
características dessa função.
Em uma perda total ou parcial do principal acionador, se a potência gerada for menor que as perdas sem
carga da máquina, o gerador começará a ter potência real. Potências de motorização típicas de diferentes
tipos de acionadores principais são mostradas na tabela abaixo. Para uma determinada aplicação,
obtenha a potência mínima de motorização do gerador com o fornecedor da unidade.
O sistema DGP tem uma função de potência inversa com atraso de tempo ajustável. São incorporados um
ou dois pontos de ajuste (32-1 e 32-2) independentes, dependendo do número do modelo.
Tabela 1-4: POTÊNCIA DE MOTORIZAÇÃO TÍPICA
POTÊNCIA DE MOTORIZAÇÃO
TIPO DE PRINCIPAIS
EM % DA CAPACIDADE
ACIONADORES
NOMINAL DA UNIDADE
Turbina a gás 10 a 100
Diesel 15 a 25
Turbina hidráulica 2 a 100
Turbina a vapor 0,5 a 4
É possível configurar a função 32-1 como parte da lógica de disparo seqüencial conforme mostrado na
Figura 1–3: DIAGRAMA LÓGICO SIMPLES – 87G, 32, 27, 59 e AE na página 1–12. Se for utilizada a
lógica de disparo seqüencial, a função 32-1 será ativada no fechamento das válvulas de entrada da
turbina indicado pela entrada digital DI2 após um disparo de turbina. A seqüência de disparo continua
após transcorrido o tempo limite do temporizador TL1. A função 32-2, se incluída, não depende de DI2 e
foi feita basicamente como reserva para o disparo seqüencial. Se o disparo seqüencial não for ativado,
será possível utilizar a função 32-1 como antimotorização da mesma forma que a função 32-2.
1.3.6 SOBRECORRENTE DE TEMPO COM RESTRIÇÃO DE TENSÃO 51V
O sistema precisa ser protegido contra a contribuição prolongada do gerador para uma falha. O DGP tem
uma função tempo-sobrecorrente com restrição de tensão (51V) para prover parte da proteção de reserva
do sistema. Conforme mostrado na figura 1 –4: DIAGRAMA LÓGICO SIMPLES – 46, 40 e 51V na página
1-13, essa função é supervisionada por um detector de falhas e VTFF. A supervisão VTFF pode ser por
uma função VTFF interna e/ou externa (DI6). Consulte a Figura 2.3.7: SOBRECORRENTE COM
RESTRIÇÃO DE TENSÃO (51V) na página 2-22 para utilizar as curvas características da 51V. Observe
que é processado um algoritmo para cada fase, com a restrição fornecida pela tensão de fase
correspondente. A restrição é proporcional ao valor da tensão e independe do ângulo de fase. Essa
função tem uma característica de reinicialização linear.
1.3.7 ATERRAMENTO DO ESTATOR (64G/27TN)
Essa função compreende duas áreas de superposição (64G1 e 64G2/27TN) para detectar falhas de
aterramento do estator em um sistema de geração com aterramento de alta impedância. A 64G1 é padrão
em todos os modelos DGP; a função 64G2/27TN, entretanto, existe apenas em alguns modelos. Juntas,
as duas áreas cobrem 100% do enrolamento do estator. Consulte a Figura 1-5: DIAGRAMA LÓGICO
SIMPLES – 64G1, 64G2, 51GN e 24 na página 1-14.
Normalmente o neutro do estator do gerador tem um potencial próximo de zero (terra). Na ocorrência de
uma falha de aterramento do estator, haverá um aumento potencial no neutro para todas as falhas, exceto
para as próximas do neutro. A função 64G1 utiliza uma sobretensão neutra de freqüência fundamental
para cobrir aproximadamente 95% do enrolamento do estator, dependendo do ajuste de tensão de
excitação. Alternativamente, utilize 64G1 para detectar o terra do barramento do gerador em um sistema
com aterramento de alta impedância ou sem aterramento. Para essa aplicação, a entrada VN precisa ter
uma tensão de seqüência zero derivada do barramento do gerador, e as funções 64G2/27TN devem ser
desativadas.
27TN é a função de subtensão neutra de terceiro harmônico com supervisão de potência direta e pode ser
utilizada com VTs conectados em estrela ou em delta. A porcentagem do enrolamento do estator coberta
por essa função depende da sua configuração de limite, bem como da VN3 gerada pela máquina no
momento da falha. O valor de VN3 sob condições normais é função de diversos fatores, tais como o tipo
do gerador, a corrente da carga, o fator de potência da carga, o estado do sistema, etc. Pode ser muito
pequeno (quase zero) em algumas condições. Para reforçar a segurança durante condições de tensão
VN3 baixa, essa função pode ser inibida por uma janela configurável de potência direta. Entretanto, é
preciso notar que as outras condições que influenciam a tensão VN3 podem tornar a 27TN insegura.
Nesses casos, a função 64G2 (disponível em alguns modelos; veja o guia da nomenclatura DGP) ou
outros meios devem ser considerados.
É possível configurar a entrada digital DI1 para bloquear 64G2/27TN quando o gerador estiver off-line.
Isso permite reforçar a segurança das funções em condições como a partida estática de um gerador de
turbina a gás. O desaterramento temporário do neutro do gerador durante a partida estática pode parecer
uma falha de aterramento perto do neutro.
1.3.8 SOBRECORRENTE DE ATERRAMENTO (51GN)
51GN é uma função de sobrecorrente inversa disponível em alguns modelos. Pode ser utilizada para
detectar falhas de aterramento do estator em um sistema de gerador aterrado de alta ou baixa resistência.
Consulte a Figura 1–5: DIAGRAMA LÓGICO SIMPLES – 64G1, 64G2, 51GN e 24 na página 1-14, com o
diagrama lógico simplificado, e a Figura 2–16: CARACTERÍSTICAS TEMPO-CORRENTE (51GN) na
página 2–39 para utilizar as características tempo-corrente inversas.
Essa função utiliza INR de corrente que pode ser obtido pela conexão residual ou usando um
transformador de corrente (CT) neutro do gerador, conforme mostrado nas Figuras 1–9: DIAGRAMA
ELEMENTAR COM BLOCOS DE TESTE, VTs EM ESTRELA e 1–12: DIAGRAMA ELEMENTAR SEM
BLOCOS DE TESTE, VTs EM DELTA.
Como essa função é independente das entradas de corrente de fase, também pode ser conectada a um
CT no neutro do transformador elevador do gerador.
1.3.9 SOBREEXCITAÇÃO (24)
A sobreexcitação pode ser causada pela falha do regulador, pela rejeção da carga ou por uma excitação
excessiva quando o gerador está off-line. Também pode resultar da diminuição de velocidade quando o
regulador ou um operador tenta manter a tensão nominal do estator. A quantidade de Volts/Hertz é
proporcional ao fluxo magnético nos núcleos do gerador e do transformador elevador, e é usada para
detectar a condição de sobreexcitação. Consulte a Figura 1–5: DIAGRAMA LÓGICO SIMPLES – 64G1,
64G2, 51GN e 24 para obter detalhes.
A proteção de sobreexcitação inclui as funções de disparo (24T) e alarme (24A). A 24T compreende uma
função inversa e uma função instantânea com características de atraso de tempo. A combinação dessas
duas características permite à função 24T seguir de perto a curva limite V/Hz do gerador e do
transformador elevador. Tanto a 24A quanto a 24T são calculadas para cada tensão trifásica (consulte a
Tabela 2–3: TENSÕES 24A na página 2-30).
Configure a função 24T para operar relés de saída diferentes para condições do gerador on-line e off-line.
Essa função tem uma característica de reinicialização linear configurável pelo usuário para simular o
resfriamento da máquina. As figuras da Seção 2.3.12: DISPARO DE SOBREEXCITAÇÃO
(VOLTS/HERTZ: 24T) mostram as características dessa função.
Essa função consiste eme uma sobretensão de seqüência positiva com uma característica inversa ou de
tempo definido selecionada pelo usuário. Consulte a Figura 1-3: DIAGRAMA LÓGICO SIMPLES – 87G,
32, 27, 59 e AE na página 1–12, com o diagrama lógico, e a Figura 2–15: 59 CARACTERÍSTICAS
TEMPO-TENSÃO na página 2-35 para localizar as curvas características tempo-tensão inversas. Essa
função tem uma característica de reinicialização linear. A função de sobretensão pode ser considerada
como reserva da função Volts/Hz. Algumas possíveis causas dessa condição são um distúrbio no sistema
ou uma falha no regulador.
Essa função consiste em uma subtensão de seqüência positiva com uma característica inversa ou de
tempo definido selecionada pelo usuário. Consulte a Figura 1-3: DIAGRAMA LÓGICO SIMPLES – 87G,
32, 27, 59 e AE na página 1–12, com o diagrama lógico, e a Figura 2-17: 27 CARACTERÍSTICAS
TEMPO-TENSÃO na página 2-40 para localizar as características tempo-tensão inversas. Essa função
tem uma característica de reinicialização linear.
Essa função fornece proteção de sobrefreqüência e de subfreqüência, cada uma com atraso de tempo
ajustável. Existem dois ou quatro passos de sobrefreqüência e de subfreqüência, dependendo do modelo.
Todas as funções de freqüência são supervisionadas por um nível ajustável de tensão de seqüência
positiva. É possível utilizar esse nível de corte de subtensão e/ou entrada digital DI1 para bloquear as
funções de freqüência durante a partida. Pode haver distúrbio de freqüência devido a uma falha no
sistema ou ao isolamento da unidade, ou uma unidade desconectada pode operar em freqüência anormal
devido ao mau funcionamento do controle de velocidade. A Figura 1–6: DIAGRAMA LÓGICO SIMPLES –
81-O E 81-U na página 1-15 mostra o diagrama lógico dessa função.
As funções 40 e 51V podem operar para uma perda total ou parcial de potencial de CA causada pela
queima de um ou mais fusíveis. O DGP tem a capacidade de bloquear o disparo através dessas funções
quando é detectada uma falha de fusível; todas as outras funções de proteção podem disparar. A Figura
1–7: DIAGRAMA LÓGICO SIMPLES – FALHA DE FUSÍVEL NO VT na página 1-16 mostra o diagrama
lógico da função VTFF.
Caso haja uma perda de potencial de CA em uma ou mais fases, a tensão de seqüência negativa (V2)
aumenta e/ou a tensão de seqüência positiva (V1) diminui. V2 > 15 V ou V1 < 50 V fornecem uma
indicação básica da condição de VTFF. Esse sinal é supervisionado por um Detector de Distúrbios (DD) e
um detector de corrente de seqüência positiva do gerador (I1) (veja a porta AND de três entradas no
diagrama lógico). A supervisão pelos sinais DD e I1 dá segurança contra operação falsa durante as
condições de falha e de gerador fora de serviço respectivamente. A segurança é reforçada pela utilização
dos temporizadores A/0 e B/0 mostrados no diagrama lógico.
O sinal DD é obtido de uma combinação de níveis de corrente de seqüência, de alteração nos níveis e de
flags de elevação de diversas funções de proteção como mostrado no diagrama lógico.
A lógica VTFF permite a integração de um contato VTFF externo. Qualquer um dos dois sinais de falha de
fusível ou ambos podem ser configurados para bloquear o disparo das funções 40 e 51V.
A detecção de VTFF energiza o relé 74FF (alarme de falha do fusível), desenergiza o relé 74CR (alarme
crítico) e ativa o LED de estado vermelho, embora todas as funções de proteção, com exceção da 40 e da
51V, não sejam afetadas.
O DGP possui uma lógica para detectar a energização acidental do gerador (consulte a Figura 1–3:
DIAGRAMA LÓGICO SIMPLES – 87G, 32, 27, 59 e AE na página 1-12). Quando um gerador é
energizado em repouso ou em velocidade reduzida, se comporta e acelera como um motor de indução. A
tensão e a corrente dos terminais da máquina durante esse evento dependerão das impedâncias do
gerador, do transformador e do sistema.
É utilizado um sinal instantâneo de sobrecorrente (50) para detectar a energização acidental. Esse sinal é
ativado por um sinal lógico derivado da tensão de seqüência positiva e entrada DI1 GEN OFF LINE.
Esses dois sinais de "armação" podem ser configurados em modo AND ou OR configurando 2703: AE
ARM. A função 50 é ativada 5 segundos após o gerador ser retirado de serviço. A lógica se desarma
automaticamente durante uma seqüência normal de partida quando o detector de tensão funciona e/ou
quando o gerador está em linha.
Para que a lógica AE funcione, tome precauções especiais para garantir que o sistema DGP e os circuitos
de disparo associados permaneçam em serviço quando o gerador estiver fora de serviço. Além disso, a
entrada off-line do gerador, DI1, precisa ser confiável. Note também que o flag de captação da função 51V
é usado como sinal 50; conseqüentemente, essa lógica será automaticamente desativada se a função
51V for desativada.
OBSERVAÇÕES:
OBSERVAÇÕES:
OBSERVAÇÕES:
OBSERVAÇÕES:
OBSERVAÇÃO:
* = 1 PARA DGPs DE 5 A NOM.
* = 5 PARA DGPs DE 1 A NOM.
1.4.1 ENTRADAS 1
O sistema DGP utiliza oito entradas de corrente e quatro de tensão (consulte a Seção 1.5: DIAGRAMAS
ELEMENTARES). As correntes de entrada nos terminais BH1, BH3 e BH5 (IAS, IBS e ICS) são usadas para
processar as funções 46, 40, 32 e 51V. Conforme observado nos diagramas elementares, essas correntes
podem ser obtidas nos CTs do lado do sistema ou do lado neutro, como desejado. É possível utilizar tanto
os CTs do sistema quanto os do lado neutro para essas funções se a função Diferencial do Estator (87G)
estiver ativada.
As entradas de corrente INS e INR são obtidas das conexões residuais dos respectivos CTs de fase e não
requerem CTs neutros dedicados. A corrente de seqüência zero no lado do sistema e/ou no lado neutro
do enrolamento do estator do gerador é calculada e, em seguida, comparada com os valores INS e/ou INR
medidos pelo DGP como parte do autoteste de segundo plano.
A corrente INR é utilizada para processar a função 51GN (não disponível nos modelos DGP***AAA). Se
desejar, utilize um CT neutro dedicado para a entrada INR.
As entradas de tensão de fase do DGP podem ser de estrela ou delta e são obtidas da tensão terminal do
gerador. VN é obtida do transformador de aterramento do neutro do gerador.
É possível conectar um sinal de sincronização ao DGP para sincronização em 1 ms de um clock de
referência. Tanto o sinal do sistema IRIG-B quanto o G-NET da GE podem ser utilizados. Esse sinal só é
necessário se for preciso sincronizar o DGP com um clock externo de referência.
É possível conectar seis entradas digitais ao DGP. Duas dessas entradas (DI3 e DI4) são atribuídas para
possível encaminhamento de sinais externos de disparo/alarme para aproveitar a configuração de saída
ou a capacidade de seqüência de eventos. As entradas de gerador off-line (DI1), indicação de fechamento
da válvula de entrada da turbina (DI2) e VTFF externa (DI6) são usadas para diversas funções de lógica
de relé. Utilize também uma excitação de contato (DI5) para disparar a característica opcional de
oscilografia. Em alguns modelos, a entrada DI6 pode ser configurada como VTFF externa ou DISABLE
ALL PROTECTION (DESATIVAR TODA PROTEÇÃO) (consulte a Seção 1.5: DIAGRAMAS
ELEMENTARES para obter detalhes).
Os circuitos de entrada digital são classificados universalmente para tensões nominais de controle entre
48 e 250 V CC.
O sistema DGP tem oito relés de saída configuráveis pelo usuário. Quatro desses relés (94G, 94G1, 94G2
e 94G3) são classificados para trabalho com disparo de alta velocidade (4 ms), contendo individualmente
dois contatos tipo A. Os quatro restantes (74A, 74B, 74C e 74D) são de velocidade padrão (8 ms),
contendo individualmente um contato tipo Form C, feito para alarmes. É possível configurar cada função
de proteção para operar qualquer quantidade de relés de saída. As saídas de disparo (trip) incluem, entre
outras, as seguintes finalidades:
• 94G: disparar um relé de bloqueio para parar a máquina
• 94G1: disparar o interruptor de campo
• 94G2: disparar o interruptor ou os interruptores do gerador principal
• 94G3: operar um relé de bloqueio para disparar a turbina.
Além dos relés de saída configuráveis, são incluídos cinco relés predefinidos de serviço de alarme, cada
um contendo um contato tipo Form C. Esses relés de alarme são alarmes de autoteste críticos e não-
críticos (74CR e 74NC), o alarme VTFF (74FF) e os alarmes de perda de alimentação elétrica (PS1 e
PS2). O contato tipo Form C de cada relé de alarme, com exceção do PS1 e do PS2, é conectado ao
bloco de terminais. Um jumper de fio é utilizado para selecionar um dos contatos Form A ou B de cada
relé PS1 e PS2, conforme mostrado na Figura 3–3: MÓDULO DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA DGP na
página 3–4.
Todos os relés de alarme, com exceção dos relés 74CR, PS1 e PS2, são energizados quando existem
condições de alarme adequadas. Entretanto, os relés 74CR, PS1 e PS2 são energizados em condições
normais e desligarão quando existirem condições de alarme.
1 Também existem dois relés adicionais (TEST PICKUP e TEST TRIP) que podem ser configurados para
operar por um flag de detecção de função de proteção selecionada e uma saída de disparo. Essas duas
saídas são feitas para facilitar o teste da função de proteção selecionada. Também existe uma Unidade
de Expansão de Contato que pode ser usada com os modelos DGP***ACA.
A Unidade de Expansão de Contato General Electric DEC1000 tem mais onze relés de saída que pode
ser configuradas de fábrica de acordo com as especificações do usuário. Consulte o Catálogo de
Produtos da GE Power Management, o CD de Produtos da GE Power Management ou o manual de
instruções GEK-105561 para obter mais detalhes sobre a unidade DEC1000.
O teste mais abrangente do DGP é executado durante a energização. Como nesse ponto o DGP não está
executando nenhuma atividade de proteção, os testes (tais como testes de RAM) que seriam
normalmente incompatíveis com o processamento do tempo de execução são executados durante a
partida. Todos os processadores participam do processo de autoteste de partida. Os processadores
trocam dados sobre seus resultados de forma a permitir informar ao usuário todas as falhas encontradas e
a garantir que cada processador termine com sucesso os autotestes atribuídos, antes que o sistema DGP
inicie a atividade de proteção.
Durante a energização, os microprocessadores executam autotestes de partida no hardware associado
(PROM, RAM local, RAM compartilhada, controlador de interrupção, chip de temporizador, portas seriais e
paralelas de E/S, memória não-volátil, circuitos analógicos e digitais de E/S, hardware MMI, etc.). Além
disso, o sistema DGP verifica se os números da versão PROM em todas as placas do processador são
compatíveis. Os componentes testados na partida estão listados na Tabela 6–1: AUTOTESTES DE
PARTIDA na página 6–2.
Na maioria dos casos, se for detectada alguma falha importante no autoteste, o DGP não continuará a
partida mas não provocará uma reinicialização. Será feita uma tentativa para armazenar o status do
sistema, inicializar a MMI e o hardware/software de comunicação remota para o status de comunicação e
para imprimir uma mensagem de diagnóstico. O relé de alarme crítico será desenergizado.
Se nenhuma falha for detectada, o DGP completará a inicialização do seu hardware e software. Em
seguida, cada placa do processador (DAP e SSP) ativará as saídas. Na etapa final, o DGP verifica os
resultados de todos os testes para determinar se o LED verde de status do painel dianteiro acende ou
não.
O procedimento de partida demora aproximadamente um minuto. Assim que a SSP completar com
sucesso o teste de PROM e inicializar o hardware de apresentação, aparecerá a mensagem
INITIALIZING. Quando terminar a inicialização do sistema DGP, a tela ficará em branco e o relé começará
a adquirir e processar os dados.
Cada processador tem um "tempo ocioso" quando o sistema está em estado de inatividade; isto é, quando
o DGP não está executando o processamento de falha ou de pós-falha. Durante esse tempo ocioso, cada
processador executa autotestes em segundo plano que não são incompatíveis com o processamento de
primeiro plano. Se algum teste de segundo plano falhar, o teste será repetido. Para declarar a FALHA de
um componente, o teste deverá falhar três vezes consecutivas. Em caso de falhas críticas, o DGP força
uma auto reinicialização para voltar novamente a operar após falha intermitente. As atividades de
reinicialização são idênticas às atividades de partida, com a diferença de que todos os autotestes de
partida são executados.
A reinicialização não é informada ao usuário pelo sistema DGP. Se a reinicialização for bem sucedida,
nenhuma mensagem será impressa, nenhum status de falha será registrado e o alarme crítico não será
gerado. Entretanto, durante o procedimento de reinicialização, o LED vermelho no painel MMI acenderá e
pode aparecer um código de falha no visor MMI. Se a reinicialização não for bem sucedida, a placa do
processador será desligada, deixando o painel MMI apresentar a informações de erro. Consulte a Seção
6.4: CÓDIGOS DE ERRO na página 6–7 para obter os códigos de erro. Para impedir reinicializações
repetidas no caso de falha contínua, tanto o hardware quanto o software permitirão somente quatro
reinicializações em um período de uma hora. Na quinta tentativa, o DGP não executará a inicialização,
mas tentará inicializar a MMI, as comunicações e a saída de alarme crítico, como no caso de uma partida
com falha crítica de autoteste.
Os componentes testados no segundo plano estão listados na Tabela 6-2: AUTOTESTES DE SEGUNDO 1
PLANO DE TEMPO DE OPERAÇÃO na página 6–3. O teste de hardware de E/S é executado no primeiro
plano para que os processadores sejam informados quando determinado componente ou porta está em
uso e portanto não disponível para teste. Os componentes testados no primeiro plano estão listados na
Tabela 6–3: AUTOTESTES DE PRIMEIRO PLANO DE TEMPO DE OPERAÇÃO, na página 6–3. Alguns
testes de primeiro plano são executados em todos os períodos de amostra enquanto outros são
executados com menos freqüência. Como nos autotestes de segundo plano, qualquer teste com falha é
repetido e deve falhar três vezes sucessivas para ser considerado realmente uma falha. Embora não seja
especificamente um autoteste, a monitoração da continuidade do circuito de disparo também é executada
como um teste de primeiro plano. Consulte a seção MONITORAÇÃO DO CIRCUITO DE DISPARO
abaixo.
Além dos autotestes de segundo plano, o operador pode iniciar um teste de resposta visual dos
componentes da MMI. Consulte a Seção 4.6.2 T1: TESTE DE ESTADO E APRESENTAÇÃO DA MMI na
página 4-9 para obter detalhes.
O sistema DGP faz amostragem das formas de onda de entrada analógica à taxa de 12 amostras por
ciclo. Uma freqüência de amostragem adaptativa é utilizada para manter essa taxa acima das freqüências
do sistema de energia entre 30,5 e 79,5 Hz. Em conseqüência dessa característica, a precisão de
medição das entradas analógicas e as sensibilidades das funções de proteção são mantidas acima da
faixa das freqüências do sistema de energia. Essa característica permite uma melhor proteção para falhas
durante freqüências anormais (como nas condições de partida). A Figura 1–8: CARACTERÍSTICAS DE
FREQÜÊNCIA-SENSIBILIDADE, contém variações na sensibilidade das funções de proteção em
diferentes freqüências do sistema de energia.
A freqüência de amostragem é de 30,5 Hz para freqüências do sistema de energia abaixo de 30,5 Hz e de
79,5 Hz para as freqüências acima de 79,5 Hz. Em qualquer caso, se a tensão de CA para o DGP cair
para menos de aproximadamente 20 V, a freqüência de amostragem será automaticamente recalculada
com base na freqüência nominal do sistema (AJUSTE 102: SYSFREQ).
A freqüência de amostragem, que é de 12 vezes a freqüência medida do sistema, pode ser acessada
como um dos Valores Presentes.
Essa função faz um registro do tempo e armazena os últimos 100 eventos na memória. A resolução do
registro em função do tempo é de 1 milissegundo. A lista de eventos contém eventos do sistema de
energia, ações do operador e alarmes de autoteste. A sucessão de eventos pode ser acessada,
localmente ou remotamente, por um PC através de uma das portas RS232. Uma descrição completa
dessa função é fornecida no Capítulo 8: INTERFACE.
O sistema DGP inclui um relógio de tempo real que pode funcionar livremente ou ser sincronizado por um
sinal externo. São possíveis dois sinais externos diferentes de sincronização. Se o DGP for conectado ao
computador host de um sistema de informação e controle de subestação G-NET, o DGP receberá um
pulso sincronizado através do pino 25 da porta PL-1. Se o DGP não for conectado a um computador host
G-NET, poderá ser usado um sinal IRIG-B demodulado conectado à porta opcional PL-3 para sincronizar
o relógio. Nos dois casos, o relógio em um determinado DGP é sincronizado com tolerância de ±1
milissegundo com relação a qualquer outro relógio de relé digital, desde que os dois relés estejam
conectados ao mesmo sinal de sincronização.
Um relatório de falhas é iniciado por qualquer dos flags de captação de função de proteção ou por uma
entrada opcional de gatilho de disparo oscilográfico externo, DI5. Para completar e armazenar o relatório
de falhas, o DGP precisa emitir um disparo ou o contato da entrada DI5 deve fechar a qualquer momento
durante o período do relatório de falhas. O período do relatório de falhas começa quando o primeiro flag
de função de proteção for ativado ou quando o contato da entrada DI5 fechar. Termina quando o DGP
emitir um disparo ou quando captar o número selecionado de ciclos de forma de onda de pós-falha, o que
acontecer por último. Se todos os flags de captação reinicializarem sem emitir um disparo e o DI5 não
fechar, o relatório de falhas iniciado pelo flag de proteção não será completado nem armazenado.
O relatório de falhas inclui a ID da unidade, data e hora, tempo de operação do sistema, valores de
medição pré-falha, correntes e tensões de falha, tipos de disparo/falha e até 14 pontos de seqüência de
eventos registrados depois da inicialização. O tempo de operação do sistema (OP TIME) é a diferença
entre o primeiro flag de captação de função de proteção e o primeiro disparo de função de proteção. O
DGP armazena os três últimos relatórios de falha na memória. Uma descrição completa do relatório de
falhas é apresentada no Capítulo 8: INTERFACE.
Os modelos DGP com capacidade de captação de dados de oscilografia armazenam dados em forma de
onda na memória cada vez que o sistema armazena um relatório de falha. É possível armazenar um total
de 120 ciclos de dados. Os 120 ciclos na memória são divididos em uma, duas ou três partições, com
base no Ajuste 111: NUM FLTS. O número de ciclos de pré-falha captados por falha pode ser definido em
20 ciclos. Deve-se notar que os ciclos pré-falha se baseiam no primeiro flag ou no DI5 para iniciar a
captação de dados.
Uma interface homem/máquina local (MMI) contendo um teclado numérico, um visor de LED e 19 LEDs
com indicadores permite ao usuário digitar configurações, mostrar valores presentes, visualizar
informações de indicação de falha e acessar dados armazenados. A utilização e o funcionamento da MMI
são descritos com detalhes no Capítulo 8: INTERFACE.
Uma porta de impressora opcional (PL-2) na parte traseira do DGP permite utilizar uma impressora serial.
Também é possível utilizar a porta para conectar a Unidade de Expansão de Contato DEC1000 (apenas
para os modelos DGP***ACA), que tem mais onze relés de saída. Os dados de seqüência de eventos
(SOE) estão disponíveis nessa porta para impressão imediata à medida que ocorrerem. Além disso, para
os modelos DGP***AAA, é possível imprimir diversas informações armazenadas na memória do DGP
quando solicitadas através da MMI local; consulte o Capítulo 8: INTERFACE para obter detalhes.
• Cabos padrão de fios podem ser utilizados para distâncias até 50 pés (15 m).
• Para distâncias maiores é possível adicionar um adaptador externo opcional conectado na PL-1
para permitir uma ligação de fibra óptica entre o DGP e o computador host. Uma alimentação de 5
V CC isolada é conectada internamente ao pino 11 da PL-1 para energizar esse adaptador externo.
É possível, simultaneamente, conectar a cada porta os cabos e equipamentos associados. Entretanto,
quando uma porta está ativada, a outra está desativada. Por exemplo, quando a PL-1 está conectada ao
computador host de um sistema de integração, não é possível entrar no DGP a partir da porta dianteira
quando o sistema de integração estiver ativo. Quando a PL-1 está conectada a um modem e a porta
dianteira está conectada a um PC utilizando um cabo modem nulo, é dada preferência à primeira porta
ativada e a outra porta é desativada até a primeira ser liberada.
Utilizando a MMI local ou um PC remoto conectado à porta RS232 é possível operar seletivamente
qualquer dos quatro relés de desarme de saída para controle remoto. A ação de controle pode incluir
parada da máquina, disparo do disjuntor de campo, disparo do disjuntor do gerador principal, disparo da
turbina, etc., dependendo do equipamento conectado às saídas. Os controles descritos acima são
ativados ou desativados por um jumper de fio localizado no módulo MMI (consulte a Figura 3–4: MÓDULO
MMI do DGP na página 3-5). Conforme sai da fábrica, esse jumper está fisicamente presente e o controle
remoto está desativado. Para ativar o controle remoto, o jumper precisa ser removido.
As senhas dão segurança ao se usar a interface local (MMI) ou durante comunicações remotas na
execução do programa GE-Link. Duas senhas diferentes dão segurança à MMI local para:
Três senhas diferentes no programa GE-Link dão segurança à comunicação remota para:
Observações:
1. O DGP utiliza as correntes IAS, IBS, ICS para
processar as funções 46, 40, 32 e 51V. Essas
funções utilizarão as correntes de potência do lado
do sistema se conectadas conforme mostrado (1-S
e 2-R). Para utilizar as correntes do lado neutro para
as funções, conecte 1-R e 2-S.
2. Os modelos DGP com função SIGN utilizam a
corrente INR para processar a função. Apenas para
esses modelos, a entrada de corrente INR
(terminais AH7, AHB) pode ser uma corrente
residual conforme mostrado ou a corrente de um CT
dedicado.
3. A segunda alimentação elétrica (PS2) é opcional.
4. As entradas DL5 e IRIG-B, bem como a saída da
impressora só podem ser utilizadas se o modelo
DGP específico tiver as capacidades de oscilografia,
IRIG-B e interface de impressão respectivamente.
5. Para os modelos DGP***AAA, DI6 só pode ser
utilizada como entrada VTFF EXTERNA.
Observações:
1. O DGP utiliza as correntes IAS, IBS, ICS para processar as funções 46,
40, 32 e 51V. Essas funções utilizarão as correntes de potência do
lado do sistema se conectadas conforme mostrado (1-S e 2-R). Para
utilizar as correntes do lado neutro para as funções, conecte 1-R e 2-S.
2. Os modelos DGP com função SIGN utilizam a corrente INR para
processar a função. Apenas para esses modelos, a entrada de
corrente INR (terminais AH7, AHB) pode ser uma corrente residual
conforme mostrado ou a corrente de um CT dedicado.
3. A segunda alimentação elétrica (PS2) é opcional.
4. As entradas DL5 e IRIG-B, bem como a saída da impressora só podem
ser utilizadas se o modelo DGP específico tiver as capacidades de
oscilografia, IRIG-B e interface de impressão respectivamente.
5. Para os modelos DGP***AAA, DI6 só pode ser utilizada como entrada
VTFF EXTERNA.
Observações:
1. O DGP utiliza as correntes IAS, IBS, ICS para processar as funções 46,
40, 32 e 51V. Essas funções utilizarão as correntes de potência do
lado do sistema se conectadas conforme mostrado (1-S e 2-R). Para
utilizar as correntes do lado neutro para as funções, conecte 1-R e 2-S.
2. Os modelos DGP com função SIGN utilizam a corrente INR para
processar a função. Apenas para esses modelos, a entrada de
corrente INR (terminais AH7, AHB) pode ser uma corrente residual
conforme mostrado ou a corrente de um CT dedicado.
3. A segunda alimentação elétrica (PS2) é opcional.
4. As entradas DL5 e IRIG-B, bem como a saída da impressora só podem
ser utilizadas se o modelo DGP específico tiver as capacidades de
oscilografia, IRIG-B e interface de impressão respectivamente.
5. Para os modelos DGP***AAA, DI6 só pode ser utilizada como entrada
VTFF EXTERNA.
Observações:
1. O DGP utiliza as correntes IAS, IBS, ICS para processar as funções 46,
40, 32 e 51V. Essas funções utilizarão as correntes de potência do
lado do sistema se conectadas conforme mostrado (1-S e 2-R). Para
utilizar as correntes do lado neutro para as funções, conecte 1-R e 2-S.
2. Os modelos DGP com função SIGN utilizam a corrente INR para
processar a função. Apenas para esses modelos, a entrada de
corrente INR (terminais AH7, AHB) pode ser uma corrente residual
conforme mostrado ou a corrente de um CT dedicado.
3. A segunda alimentação elétrica (PS2) é opcional.
4. As entradas DL5 e IRIG-B, bem como a saída da impressora só podem
ser utilizadas se o modelo DGP específico tiver as capacidades de
oscilografia, IRIG-B e interface de impressão respectivamente.
5. Para os modelos DGP***AAA, DI6 só pode ser utilizada como entrada
VTFF EXTERNA.
Existem dois jumpers de hardware instalados na fábrica no conjunto do módulo MMI para impedir a
capacidade de execução das funções Remote Manual Trip (disparo manual remoto), Remote Change
Settings (configurações de alteração remota), Remote Disable Outputs (saídas de desativação remota) e
Remote Enable Outputs (saídas de ativação remota). Esses jumpers de hardware devem ser removidos se
as funções remotas acima forem permitidas (consulte a Figura 3–4: MÓDULO MMI DGP na página 3–5
para obter detalhes).
Ao estabelecer comunicação entre o DGP e um PC remoto, são necessários dois modems conectados por
linha telefônica. Um modem fica situado no DGP e o outro modem fica no PC. O cabo que conecta os
modems com o DGP e o PC é mostrado na Figura 9–1: FIAÇÃO DE COMUNICAÇÃO DGP na página 9–3.
Cada um desses modems deve ser “compatível com Hayes”. Isso é necessário, pois o software de
comunicação GE-Link envia uma string de comando compatível com Hayes ao modem do PC. O DGP não
envia nenhum comando de configuração ao seu modem. O modem do DGP e o modem do PC devem ter
configuração exclusiva para permitir ao usuário acesso e comunicação com o sistema DGP utilizando o
GE-Link.
Os ajustes de configuração requeridos são apresentados como alterações aos ajustes de configuração
padrão de fábrica para um SmartModem Hayes. Essas configurações padrão são:
B1 P Y0 &K3 &S0 S7=30 S11=95 S26=1
E1 Q0 &C0 &L0 &T4 S8=2 S12=50 S36=1
L2 V1 &D0 &P0 &X0 S9=6 S18=0 S37=0
M1 W0 &G0 &Q5 S0=0 S10=14 S25=5 S38=20
N1 X4 &J0 &R0 S6=2
Outros modems compatíveis com Hayes podem implementar um subconjunto do conjunto completo de
comandos Hayes. O usuário é responsável por verificar os comandos aceitos por um determinado modem.
A sintaxe correta para digitação dos comandos compatíveis com Hayes (às vezes denominado conjunto de
comandos "AT") não é descrita aqui. Consulte a documentação do modem para obter uma explicação
sobre essa sintaxe.
9.1.3 MODEM DO PC
O modem do PC deve ser configurado para operação inteligente (ou seja, reconhecimento de comandos
ativado). A configuração padrão acima listada é válida para o GE-Link. Esses ajustes de configuração,
críticos para a operação do GE-Link, são alterados pelo software. Os comandos de configuração enviados
ao modem pelo GE-Link são:
+++ (ajusta o modem ao modo de comando)
(atraso de 2 segundos)
ATE0L3Q0S7=60V0X4Y0 (veja a explicação abaixo)
Explicação dos comandos:
AT Comando de atenção do modem
E0 Desativa a repetição de estado do comando
L0 Volume baixo no alto-falante
Q0 O modem retorna códigos de resultado
V0 Códigos de resultado retornados em forma numérica
X4 Ativa características representadas por códigos de resultado
Y0 Desativa desconexão prolongada 9
S7=60 Permite ao modem desligar se a conexão não for estabelecida em 60 segundos
Se todos os comandos acima não forem programáveis, o modem pode não operar corretamente. Além dos
ajustes de configuração requeridos acima, sugerimos dois outros ajustes. São eles:
&D3 Faz o modem reinicializar na transição de LIGADO para DESLIGADO do DTR (Data
Terminal Ready)
&C1 Faz o DCD (Data Carrier Detect) rastrear o sinal recebido da portadora
O modem operará corretamente sem esses dois ajustes, mas não desligará se for perdido o sinal de
reconhecimento correto.
Um ajuste GE-Link estabelece a taxa de transmissão que deve coincidir com a taxa de transmissão do
DGP. Em seguida, o GE-Link define a porta serial de PC especificada (ou seja, COM1, COM2) na taxa de
transmissão correta, paridade, bits de dados e bits de parada. Se o modem do PC for capaz de operar em
mais de uma taxa de transmissão, deverá ser capaz de configurar automaticamente sua taxa de
transmissão, comprimento de caractere e ajuste de paridade examinando o prefixo do comando AT.
O modem do DGP deve ser configurado para operação "burra" (ou seja, reconhecimento de comandos
desativado). Como o DGP não envia nenhum comando de configuração ao modem, os ajustes de
configuração requeridos devem ser feitos antes da conexão. Além disso, o modem deve ser iniciado para
os ajustes de configuração requeridos cada vez que a energia for DESLIGADA e a seguir LIGADA.
Dependendo do projeto do modem, isso é realizado fazendo os ajustes necessários através de chaves ou
gravando os ajustes na memória não-volátil.
9
9.1.5 CONEXÕES DE MODEM NULO
É possível conectar um PC ao DGP sem os modems intermediários e a linha telefônica, utilizando um cabo
de "modem nulo". No diagrama a seguir são mostradas as conexões de pino a pino requeridas para esse
cabo de modem nulo. As conexões pino a pino para um cabo de modem nulo para o conector DGP COMM
também são mostradas abaixo. Nenhum cabo de modem nulo deve exceder 50 pés (15 m) de
comprimento.
A) CONEXÕES DA IMPRESSORA
O DGP com comunicações Modbus pode ser usado com um conversor GE Power Management de RS485
para RS232 quando necessário. Para computadores sem capacidade RS485, é necessária uma caixa
"mestre" SCI como mostrado na figura abaixo. As caixas SCI estão disponíveis no GE Power Management
com o número de catálogo S14200X, onde X especifica a entrada de tensão. Consulte a documentação de
SCI para obter mais informações de configuração.
CHAVE 1 1 2 3 4
Dados controlados LIGADO DESLIGADO LIGADO X
DTR controlado DESLIGADO LIGADO DESLIGADO X
CHAVE 2 1 2 3 4
Direta LIGADO DESLIGADO LIGADO DESLIGADO
Modem DESLIGADO LIGADO DESLIGADO LIGADO
A polaridade correta também é essencial. Todos os fios da SCI Mestre para a SCI Escrava devem ser
ligados com os terminais positivos (+) unidos e os terminais negativos (-) também unidos. Cada relé deve
ser encadeado em margarida com o próximo. Evite configurações conectadas em estrela ou de ponta
(stub). O último dispositivo (caixa SCI) em cada extremidade da cadeia margarida deve ser terminado com
um resistor de 120 Ω, ¼ W em série com um capacitor de 1 nF nos terminais positivo (+) e negativo (-).
9.2.1 INTRODUÇÃO
Esta seção contém o protocolo de comunicação Modicon Modbus RTU utilizado pelo Relé de Proteção
Digital do Gerador DGP.
Os parâmetros de comunicação serial de dispositivos, como taxa de transmissão e ID da unidade de DGP,
são definidos através do teclado numérico. Se a taxa de transmissão do DGP diferir da taxa de transmissão
do servidor Modbus, o dispositivo não se comunicará com o servidor. A ID da unidade também deve ser
definida corretamente para evitar conflito com outros dispositivos conectados na mesma rede. Embora a
faixa de definição permita valores de 16 bits para ID de unidade, o relé deve ser programado para uma ID
de unidade entre 1 e 127.
O DGP implementa um subconjunto de protocolos definido pelo protocolo padrão Modicon Modbus RTU. É
possível configurar vários relés DGP como escravos para um único Modbus mestre através da porta RS485
(utilizando um conversor de RS485 para RS232). O DGP sempre é um escravo - não pode ser programado
como mestre. Embora o protocolo Modbus esteja disponível nos protocolos Modbus RTU, Modbus ASCII e
Modbus Plus, só o protocolo Modbus RTU é suportado pelo DGP.
a) ENDEREÇO ESCRAVO
É o primeiro byte de todas as transmissões. Representa a ID da unidade do dispositivo programada pelo
teclado numérico DGP. Na solicitação do mestre, o endereço escravo representa o endereço do escravo
para o qual a mensagem é dirigida. Na resposta do escravo, é o endereço do escravo que está
respondendo à solicitação do mestre. O endereço escravo 0 é reservado para transmissões difundidas pelo
mestre como especificado pelo protocolo Modbus. O DGP não suporta as transmissões difundidas. O DGP 9
só responderá se o endereço escravo especificado pela solicitação do mestre tiver a mesma ID de unidade;
caso contrário, o relé DGP não responderá.
b) CÓDIGO DA FUNÇÃO
É o segundo byte de todas as transmissões. O Modbus define os códigos de função de 1 a 127, mas o
DGP implanta só um subconjunto dessas funções. Em uma solicitação do mestre, o código de função
representa a ação a ser executada pelo escravo. O escravo responde com código de função idêntico ao
enviado pelo mestre se não houver nenhum erro. No caso de erro ou exceção, o escravo define o bit MS do
código de função como 1 para indicar um erro.
c) DADOS
d) CRC HI E CRC LO
É uma verificação de redundância cíclica de dois bytes. O byte MS é enviado primeiro e o byte LS em
seguida, de acordo com o guia de referência do protocolo Modbus.
O campo CRC tem dois bytes, contendo um valor binário de 16 bits. O valor de CRC é calculado pelo
dispositivo de transmissão, que anexa o campo CRC à mensagem. O dispositivo receptor recalcula a CRC
e compara com o valor que recebeu no campo CRC. Se não forem iguais, resultará em uma mensagem de
erro.
A CRC é calculada primeiro fazendo uma carga prévia de um registro de 16 bits para todos os 1s (nos relés
GE, todos os registros são pré-carregados com zeros). Em seguida, usando um polinômio CRC
especificado pelo CCITT, a CRC é computada (0xA001).
As mensagens do Modbus RTU são separadas por um período de silêncio de pelo menos 3,5 caracteres. O
escravo descarrega a porta COM e faz a leitura do primeiro caractere. Isso marca o início da transmissão.
O escravo mantém a leitura até um intervalo silencioso de 3,5 caracteres, correspondendo
aproximadamente a 3,65 ms a 9.600 baud, que marca o fim da transmissão. Nesse ponto ele cria a
mensagem e reinicializa a porta.
Lê o conteúdo binário dos registros de espera/entrada (valores reais) no escravo. Os registros podem ser
de ponto de ajuste ou quaisquer dos relatórios de informação, como valores reais.
b) CONSULTA
c) RESPOSTA
Os dados de registro na resposta são compactados como dois bytes por registro. Para cada registro o
primeiro byte contém o byte de ordem mais alta e o segundo contém o byte de ordem mais baixa.
Esse código de função permite ao mestre solicitar a um escravo DGP a execução de uma operação de
comando específica.
b) CONSULTA
c) RESPOSTA
A resposta normal é uma repetição da consulta retornada depois de executado o comando. Exemplo de
resposta para a função 05H
Esse código de função permite ao mestre prefixar um ponto de ajuste DGP ou gravar alguns registros de
controle durante as leituras do relatório.
b) CONSULTA
c) RESPOSTA
A resposta normal é uma repetição da consulta retornada depois de prefixado o conteúdo do registro.
Exemplo de resposta para a função 06H.
Esse código de função permite ao mestre prefixar vários registros de pontos de ajuste do escravo DGP.
b) CONSULTA
c) RESPOSTA
Essa função não é suportada pelo protocolo Modbus, pois é uma melhoria específica da GE. Quando esse
comando é emitido, a última resposta do escravo simplesmente é repetida.
b) CONSULTA
Segue um exemplo de mensagem de consulta.
Campo: Bytes: Exemplo (hex):
9
ENDEREÇO ESCRAVO 1 11 Mensagem para o escravo 17
CÓDIGO DA FUNÇÃO 1 38 Retransmissão do último pacote
CRC 2 CRC calculada pelo escravo. Byte superior primeiro. Em seguida,
byte inferior
c) RESPOSTA
O escravo DGP responde com a última mensagem que transmitiu ao mestre.
1. ASCII: Cada registro é um caractere ASCII, com o byte superior sempre zero e o byte inferior
representando o caractere ASCII.
3. DT1: Seis registros com o mesmo formato que DT0, apenas sem o campo de milissegundos.
4. LONG0: Dois registros. Ordem dos bytes – Byte3 Byte2 Byte1 Byte0. Não envolve nenhum ponto
decimal.
5. LONG1: Dois registros. Ordem dos bytes – Byte3 Byte2 Byte1 Byte0. Envolve uma casa decimal.
6. LONG2: Dois registros. Ordem dos bytes – Byte3 Byte2 Byte1 Byte0. Envolve uma casa decimal.
7. INT0: Um registro. Ordem dos bytes – Byte2 Byte1. Não envolve casa decimal, apenas valor inteiro.
8. INT1: Um registro. Ordem dos bytes – Byte2 Byte1. Envolve uma casa decimal.
9. INT2: Um registro. Ordem dos bytes – Byte2 Byte1. Envolve duas casas decimais.
11. SOE: Oito registros. Os sete primeiros registros correspondem à data e à hora de acordo com o
formato DT0. O registro 8 é o código de evento (consulte a lista de códigos de eventos abaixo). Se o
evento solicitado não contém dados, todos os 8 registros contêm um valor 0.
12. SP: Processamento especial necessário. A maioria dos registros são campos de bits.
9
Os registros de valor fixo contêm o número de versão da PROM e outros detalhes que normalmente não se
alteram no campo. Esses registros são somente de leitura, e lidos pelos códigos de função 03/04.
Esse mapa de registro contém o relatório de valores presentes. O relatório é lido pelo mestre utilizando o
código de função 03/04. Qualquer tentativa de gravar nesses registros somente de leitura causa o retorno
de uma exceção ILLEGAL ADDRESS.
O mapa de memória do relatório de eventos começa com os endereços, com os seis bits mais significativos
ajustados em 000010B. Todos os registos são somente de leitura; podem ser lidos usando os códigos de
função 03 e 04.
O registro 0800H deve ser lido primeiro para determinar o número de eventos.
Se for feita uma solicitação para mais eventos do que o número existente, os
eventos extras são preenchidos com zeros para significar a apresentação de
nenhum evento. Os registros 0801H a 0808H contêm sempre o último evento; os
OBSERVAÇÃO registros 0B19H a 0B20H contêm os eventos mais antigos.
O mapa de memória tem o endereço de registro com os bits mais significativos ajustados em 000011B.
Esses registros somente de leitura são lidos com os códigos de função Modbus 03/04. O primeiro registro
contém o número de falhas. Esse registro deve ser lido primeiro para determinar o número de falhas. Se for
feito um pedido para mais falhas do que o registrado, os dados são preenchidos com zeros. O número
máximo de falhas é determinado pelo Ajuste 111: NUM FLTS. Se o mestre tentar ler mais falhas do que
determinado por este ajuste, será gerada uma exceção ILLEGAL ADDRESS (endereço ilegal).
O campo TRIP TYPE (TIPO DE DISPARO) é um valor binário de 16 bits representando a função disparada
devido à falha. As atribuições dos bits são as seguintes:
bit 0 - 94G
bit 1 - 94G1
bit 2 - 94G2
bit 3 - 94G3
bits 4 a 15 – reservados e atualmente definidos como zero
O mapa de memória do relatório de falhas tem o endereço de registro com os bits mais significativos
ajustados em 000100B. Esses registros somente de leitura são lidos com os códigos de função Modbus 03
e 04. O primeiro registro 1000H contém o número de falhas registrado. O usuário deve ler esse registro
primeiro para determinar o número de falhas. Se for feito um pedido para mais falhas do que o registrado,
os dados são preenchidos com zeros. O número máximo de falhas é determinado pelo Ajuste 111: NUM
FLTS. Se o mestre tentar ler mais falhas do que determinado por este ajuste, será gerada uma exceção
ILLEGAL ADDRESS (endereço ilegal).
O resumo do relatório de falhas pode armazenar até 10 seqüências de eventos, com o evento mais antigo
registrado no endereço mais baixo (observe que no relatório de eventos é o contrário – o último evento é
9 registrado no endereço mais baixo). Se houver menos de 10 eventos, os registros restantes não
preenchidos com zeros para indicar que não existem eventos.
O campo TRIP TYPE (TIPO DE DISPARO) é um valor binário de 16 bits representando a função disparada
devido à falha. As atribuições de bits são as seguintes:
bit 0 - 94G
bit 1 - 94G1
bit 2 - 94G2
bit 3 - 94G3
bits 4 a 15 – reservados e atualmente definidos como zero
O relatório oscilográfico tem três partes: cabeçalho, ajustes ativos para determinada falha e dados
oscilográficos. Como o mapa da memória não é suficiente para todo o relatório oscilográfico, o mapa é
projetado de tal maneira que o número da falha e o número do ciclo para a oscilografia em foco são
selecionados e lidos a partir de um conjunto fixo de registros. O cabeçalho e os ajustes oscilográficos são
exclusivos de cada número de falha e não dependem do número do ciclo. Os dados oscilográficos
dependem do número do ciclo e do número da falha.
Todos os registros oscilográficos têm um endereço com os 6 bits mais significativos ajustados em
000101B.
a) REGISTROS DE CONTROLE
Os registros de controle são gravados utilizando o Código de Função Modbus 06/10. Esses registros são
de leitura-gravação e podem ser lidos usando os Códigos de Função 03 e 04.
A faixa do número de falhas é limitada pelo Ajuste 111: NUM FLTS. A faixa do número de ciclos também é
limitada pelo mesmo ajuste. Ou seja, para uma falha a faixa vai de 1 a 120, para duas falhas a faixa vai de
1 a 60 e para três falhas vai de 1 a 40. Além disso, se o número de falhas for ajustado em número maior
que o número das falhas registradas, o escravo DGP responde com a exceção ILLEGAL DATA VALUE
(valor de dados ilegal). O número de falhas registradas pode ser obtido lendo-se o registro 1400H.
A falha número 1 corresponde à falha mais recente e a falha número 3 corresponde à mais antiga.
b) CABEÇALHO OSCILOGRÁFICO
O primeiro registro (0C000H) contém o número de falhas registradas. O restante dos registros contém os
valores de pré-falha, os valores de falha e a seqüência de eventos. Essencialmente, esse bloco é idêntico
ao cabeçalho do relatório de falhas. Todos os registros são somente de leitura e podem ser lidos usando os
códigos de função 03 e 04.
Quando é feita uma solicitação para ler esses registros, o relé DGP procura o registro 17FFH. Se estiver na
faixa, responde com o cabeçalho oscilográfico correspondente ao número da falha no registro 17FFH. Se o
número for inválido, o escravo DGP responde com a exceção ILLEGAL DATA VALUE (valor de dados
ilegal).
c) CONFIGURAÇÃO OSCILOGRÁFICA
Os ajustes oscilográficos começam no registro 1400H. Todos os registros são somente de leitura e podem
ser lidos usando os códigos de função 03H e 04H. 9
Quando é feita uma solicitação para ler esses registros, o relé DGP procura o registro 17FFH. Se estiver na
faixa, responde com os ajustes oscilográficos correspondentes ao número da falha no registro 17FFH. Se o
número for inválido, o escravo DGP responde com a exceção ILLEGAL DATA VALUE (valor de dados
ilegal).
d) DADOS OSCILOGRÁFICOS
Faixa: 1600H a 16FBH
Os dados oscilográficos contêm 16 registros por amostra com 12 amostras por ciclo e portanto 192
registros por ciclo focalizado. Antes de ler os dados, o mestre precisa programar os registros de controle
17FEH do programa com o ciclo focalizado e 17FFH com o número da falha.
Quando é feita uma solicitação para ler esses registros, o DGP examina os registros 17FEH e 17FFH. Se
estiverem na faixa, responde com os dados oscilográficos que correspondem ao número da falha e ao
número do ciclo nos registros 17FFH e 17FEH. Se esses números forem inválidos, o escravo DGP
responde com a exceção ILLEGAL DATA VALUE (valor de dados ilegal).
Todos esses registros são somente de leitura e podem ser lidos usando os códigos de função 03 e 04.
e) EXEMPLO DE COMUNICAÇÃO
A seguir, um exemplo para mostrar a seqüência de transações para recuperar dados oscilográficos:
a) CÓDIGOS DE EVENTOS
Uma lista de códigos de eventos DGP com as respectivas mensagens de eventos é apresentada a seguir.
0 FAIL - DAP BOARD: PROM 41 FAIL - PS2 BOARD: +12 VOLTAGE FAILED
1 FAIL - DAP BOARD: LOCAL RAM 42 FAIL - PS2 BOARD: -12 VOLTAGE FAILED
2 FAIL - DAP BOARD: DSPRAM CRC 43 FAIL - PS BOARD: LOGIC VOLTAGE FAILED
3 FAIL - DAP BOARD: DSPRAM 44 FAIL - PS BOARD: +12 VOLTAGE FAILED
4 FAIL - DAP BOARD: SYSRAM 45 FAIL - PS BOARD: -12 VOLTAGE FAILED
5 FAIL - DAP BOARD: INTERRUPT 46 FAIL - DSP 1 BOARD: SETTING CHECKSUM
6 FAIL - DAP BOARD: TIMER 47 FAIL - DSP 2 BOARD: SETTING CHECKSUM
7 FAIL - DSP 1 BOARD: PROM 48 FAIL - DSP 3 BOARD: SETTING CHECKSUM
8 FAIL - DSP 1 BOARD: LOCAL RAM 49 FAIL - MGM 2 BOARD: SERIAL MEMORY
9 FAIL - DSP 1 BOARD: SHARED RAM 50 FAIL - MGM 2 BOARD: MODEL NUMBER
10 FAIL - DSP 1 BOARD: NO RESPONSE 51 FAIL - ANI BOARD:CURRENT SUM
11 FAIL - ANI BOARD: CONTROLLER 52 FAIL - ANI BOARD:CHANNEL SATURATED
12 FAIL - ANI BOARD: SERIAL MEMORY 53 FAIL - SSP BOARD:SETTINGS OUT OF RANGE
13 FAIL - ANI BOARD: REFERENCE 54 " "
14 FAIL - MGM 1 BOARD: SERIAL MEMORY 55 WARN - MMI BOARD: PRINT SERIAL CHIP
15 FAIL - SSP BOARD: PROM 56 WARN - SSP BOARD: TIMER
16 FAIL - SSP BOARD: LOCAL RAM 57 WARN - SSP BOARD: CAPRAM
17 FAIL - SSP BOARD: SYSRAM CRC 58 WARN - SSP BOARD: REAL TIME CLOCK
18 FAIL - SSP BOARD: SYSRAM 59 WARN - MMI BOARD: LED DISPLAY
19 FAIL - SSP BOARD: INTERRUPT 60 WARN - REMOTE COMM LOGIN FAILED
20 FAIL - SSP BOARD: EEPROM 61 WARN - SPURIOUS TIME STROBES
21 FAIL - MMI BOARD: DIGITAL OUTPUT 62 WARN - DTA BOARD: SERIAL MEMORY
22 FAIL - MGM 1 BOARD: MODEL NUMBER 63 WARN - MMI BOARD: FRONT SERIAL CHIP
23 FAIL - SSP BOARD: VERSION NUMBER 64 WARN - MMI BOARD: BACK SERIAL CHIP
24 FAIL - DAP BOARD: VERSION NUMBER 65 WARN - PS1 BOARD: LOGIC VOLTAGE FAILED
25 FAIL - DSP 1 BOARD: VERSION NUMBER 66 WARN - PS1 BOARD: +12 VOLTAGE FAILED
26 FAIL - DSP 2 BOARD: PROM 67 WARN - PS1 BOARD: -12 VOLTAGE FAILED
27 FAIL - DSP 2 BOARD: LOCAL RAM 68 WARN - PS2 BOARD: LOGIC VOLTAGE FAILED
28 FAIL - DSP 2 BOARD: SHARED RAM 69 WARN - PS2 BOARD: +12 VOLTAGE FAILED
29 FAIL - DSP 2 BOARD: NO RESPONSE 70 WARN - PS2 BOARD: -12 VOLTAGE FAILED
30 FAIL - DSP 2 BOARD: VERSION NUMBER 71 WARN - CASE TO GROUND SHORTED
31 FAIL - DSP 3 BOARD: PROM 72 WARN - DIT BOARD: DIGITAL INPUT FAIL
32 FAIL - DSP 3 BOARD: LOCAL RAM 73 WARN - ANI BOARD: SAMPLE CORRECTED
33 FAIL - DSP 3 BOARD: SHARED RAM 74 " "
34 FAIL - DSP 3 BOARD: NO RESPONSE 75 " "
35 FAIL - DSP 3 BOARD: VERSION NUMBER 76 32-2 ON
36 FAIL - ANI BOARD: GROUND REFERENCE 77 32-2 OFF
37 FAIL - PS1 BOARD: LOGIC VOLTAGE FAILED 78 51V PHASE A ON
38 FAIL - PS1 BOARD: +12 VOLTAGE FAILED 79 51V PHASE B ON
39 FAIL - PS1 BOARD: -12 VOLTAGE FAILED 80 51V PHASE C ON
40 FAIL - PS2 BOARD: LOGIC VOLTAGE FAILED 81 51V PHASE A OFF
b) REGISTROS DE SP (STATUS)
c) CONFIGURAÇÃO OSC
Cada registro contém um ajuste em seqüência de acordo com a Tabela 2–1: AJUSTES E VALORES
NOMINAIS DO DGP na página 2–3. Observe que é preciso selecionar um número de ciclos e um número
de falhas (registros 17FEh a 17FF) antes da leitura da configuração OSC.
O mestre pode ler as senhas MMI a partir dos registros que começam no endereço 1C00H utilizando os
códigos de função 03H/04H. Cada registro representa um caractere ASCII com o byte superior definido
como zero. Todos os endereços de registros têm seus 6 bits mais significativos definidos como 000111B.
9.5.11 CONFIGURAÇÕES
Faixa: 4000 a 5D05
Os registros de ajuste são de leitura-gravação. Todos os endereços de registros têm seus dois bits mais
significativos definidos como 01B. Os próximos seis bits significativos representam o número da categoria e
os oito bits finais representam o número do ajuste. Existe uma correspondência direta entre o endereço do
registro e o número do ajuste da categoria. Para obter o número do ajuste da categoria, adicione 1 ao
número da categoria (os seis bits menos significativos do byte superior do endereço de registro),
multiplique por 100 e adicione o byte inferior mais 1.
Os registros de ajuste podem ser lidos usando os códigos de função 03H e 04H. Os registros de ajuste
podem ser prefixados utilizando os códigos de função 06H e 10H.
O mapa do registro de ajustes contém todos os ajustes disponíveis em todos os modelos DGP. Como
alguns ajustes não são válidos para alguns modelos, é possível obter uma exceção de ILLEGAL ADDRESS
(endereço ilegal) ao fazer a leitura/gravação de vários pontos de ajuste.
As alterações de ajustes no relé ocorrem em uma RAM local temporária. Para tornar os ajustes
permanentes, deve ser executado o comando de bobina END. Ao executar esse comando, o relé copia os
ajustes temporários da RAM local para a EEPROM, tornando as alterações permanentes.
O mestre pode alterar a data e hora gravando nos registros que iniciam no endereço 7F00H e utilizando o
código de função 10H. Todos esses registros são de leitura-gravação. Os registros individuais não podem
ser programados; é possível alterar a data ou a hora individualmente ou ambas.
9.6.1 DESCRIÇÃO
Os comandos de bobina a seguir são aceitos pelo relé DGP. Comandos múltiplos não são suportados. Só
podem ser executados pelo código de função 05H. Tanto os endereços de bobinas hexadecimais quanto
os decimais são deslocados.
Tabela 9-4: COMANDOS DE BOBINA Tabela 9–4: COMANDOS DE BOBINA
* O comando END deve ser emitido depois que a nova configuração tiver sido enviada ao DGP.
9.7.1 DESCRIÇÃO
Normalmente o usuário só pode alterar a configuração se a configuração do relé não estiver corrompida.
Em um novo relé o conteúdo da EEPROM é indefinido. Portanto, o comando dos ajustes de fábrica deve
ser usado para programar o relé.
O comando de fábrica será executado quando o mestre emitir o comando com um endereço escravo 0FFH
(255 decimal). Observe que o endereço 255 escravo não é um endereço válido do escravo modbus e está
sendo usado pelo relé somente para comandos de fábrica internos da GE.
O relé DGP não responderá a uma falha CRC se o endereço escravo for 255. Quando o relé for colocado
na configuração multidrop, é possível receber uma ID de escravo 255 devido a algum erro comunicação.
Portanto, o relé não responderá.
As únicas IDs de função suportadas no comando de fábrica são 10H, 06H e 05H com endereço de bobina
correspondendo a END (29H).
• Configuração
• ID da estação e do gerador
• Número do modelo
Depois do download da configuração de fábrica, o MESTRE deve enviar um comando END com endereço
escravo 255 para efetivar as alterações.
A configuração e a ID do Gerador da Estação terão o mesmo mapa de registro descrito nas seções
anteriores. O número do modelo pode ser gravado nos registros de 0000 a 000FH. Normalmente os
registros do número do modelo são Somente Leitura. A única exceção em que podem ser gravados é
utilizando comandos de fábrica.
A 378A2846 1 A
PROJEÇÃO ISOLINEAR REVISÕES
REV. DESCRIÇÃO DATA APROVADO
POR
A Valor de H2PSI trocado de 02/02/02
30 para 45, valor de KS2
trocado de 0,190 para
0,187
ESTE DOCUMENTO SERÁ REVISTO EM SUA
TOTALIDADE. TODAS AS FOLHAS DESTE
DOCUMENTO SÃO DO MESMO NÍVEL DE REVISÃO,
COMO INDICADO NA CAIXA DE REVISÃO.
g
OUTRA FORMA
DIMENSÕES EM DESENHADO POR
POLEGADAS JAMIE CHORWAT 24/09/01 GE Power Generation
TOLERÂNCIAS EM VERIFICADO POR
2 CASAS DECIMAIS ± JAMIE CHORWAT 24/09/01
3 CASAS DECIMAIS ± ENGENH. CONSTANTE DOS
ÂNGULOS ± HAROLD C. SANDERSON 01/09/24
MODELOS DO SISTEMA DE EXCITAÇÃO
FRAÇÕES ± SQA
EMISSÃO
S.G. SEBAST 08/10/01 FEITO PRIMEIRO PARA: 338X716-717 MLI:C900
PRÁTICAS TAMANHO CÓDIGO DA NO DESENHO
APLICADAS CÂMARA
A 378A2846
ESCALA FOLHA
SIM PARA: 28/03/2002 4:59 PM 1 DE 3
DT – 2N CE1E
TAMANHO NO DESENHO FL REV
A 378A2846 2 A
g
GENERAL ELECTRIC COMPANY
SCHENECTADY, NY CÂMARA
GE Power Generation
DESENHADO POR
A 378A2846
Harold C. Sanderson 28-03-2002
EMITIDO ESCALA FOLHA
28/03/2002 4:59 PM 2
TAMANHO NO DESENHO FL REV
A 378A2846 3 A
g
GENERAL ELECTRIC COMPANY TAMANHO CÓDIGO DA NO DESENHO
SCHENECTADY, NY CÂMARA
GE Power Generation A 378A2846
DESENHADO POR
Harold C. Sanderson 28-03-2002
EMITIDO ESCALA FOLHA
28/03/02 4:59 PM 3
PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO.
Tab 21
g
GEK 95173C
Revisado em abril de 2002
GE Power Systems
Gerador
Operação
Estas instruções não têm o propósito de cobrir todos os detalhes ou variações do equipamento, nem de atender a todas as
eventualidades possíveis da instalação, operação ou manutenção. Se forem necessárias mais informações ou se surgirem problemas
específicos não satisfatoriamente cobertos no que se refere aos objetivos do comprador, a GE deve ser consultada.
© 2002 GENERAL ELECTRIC COMPANY
GEK 95173C Operação
ÍNDICE
I. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 4
II. INSPEÇÃO FINAL ANTES DE INICIAR O GERADOR PELA PRIMEIRA VEZ ........................ 4
A. Conexões........................................................................................................................................... 4
B. Tensão do gerador............................................................................................................................. 4
C. Detectores de resistência por temperatura ........................................................................................ 4
D. Vedação da carcaça........................................................................................................................... 5
E. Jogo de escovas e anéis coletores ..................................................................................................... 5
F. Resistência de isolamento ................................................................................................................. 5
G. Sistema de selagem do eixo .............................................................................................................. 5
H. Folgas................................................................................................................................................ 5
I. Fricção e vibração............................................................................................................................. 5
J. Isolamento da caixa do selo e do mancal.......................................................................................... 5
K. Excitatriz........................................................................................................................................... 5
L. Sistema de hidrogênio....................................................................................................................... 5
M. Resfriadores de gás ........................................................................................................................... 5
2
Operação GEK 95173C
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Corrente de seqüência de fase negativa das magnitudes das correntes trifásicas
(no caso de corrente de fase diferente de zero)......................................................................12
Figura 2. Uma curva de capacidade reativa típica.................................................................................14
3
GEK 95173C Operação
I. INTRODUÇÃO
Um dos mais importantes períodos no ciclo de vida de um gerador de turbina é a partida inicial. Durante
esse período, cada parte de componente da unidade é verificada e testada para a operação e instalação
adequada.
Antes da expedição, o gerador é submetido a testes de fábrica padrão, que incluem o seguinte:
1. Inspeção mecânica
2. Equilíbrio mecânico
3. Velocidade excessiva
6. Testes isolantes
7. Testes de vazamento
Embora todos esses testes sejam executados na fábrica, é necessário repetir várias verificações antes de
operar a unidade na usina geradora.
As seguintes inspeções e verificações preliminares devem ser realizadas antes que o gerador seja iniciado
pela primeira vez.
A. Conexões
B. Tensão do gerador
Os detectores de resistência por temperatura devem ser verificados para determinar se estão
funcionando de forma adequada.
4
Operação GEK 95173C
D. Vedação da carcaça
O gerador deve ser verificado para saber se existem vazamentos de gás. Após a montagem completa
do gerador, a pressão de ar deve ser introduzida na estrutura do gerador e a estrutura e a tubulação
devem ser verificadas cuidadosamente para saber se existem vazamentos, de acordo com as
instruções sobre Testes de vazamento de gás fornecidos nas instruções sobre Resfriamento por
hidrogênio.
Os anéis coletores devem ser inspecionados cuidadosamente para verificar riscos ou pontos ásperos.
As escovas devem ser ajustadas à curvatura dos anéis coletores. A posição das escovas e do jogo
deve ser ajustada de acordo com as instruções sobre Jogo de escovas e anéis coletores.
F. Resistência de isolamento
A resistência de isolamento deve ser realizada de acordo com as instruções sobre Teste de
isolamento.
H. Folgas
O ventilador e outras folgas do rotor devem ter sido verificados durante a montagem É necessário
revisar os registros para verificar se isso foi realizado.
I. Fricção e vibração
Conforme especificado nas instruções para a aceleração da turbina, deve-se realizar verificações
para certificar-se de que não há fricção entre as peças estacionárias e giratórias do gerador e que a
operação dos rotores do gerador e da turbina combinados esteja livre de vibração excessiva.
O isolamento da caixa do selo e do mancal deve ser verificado com um medidor de resistência de
isolamento de acordo com as instruções sobre Isolamento da caixa do selo e do mancal.
K. Excitatriz
A excitatriz deve ser verificada totalmente de acordo com a seção Equipamento de excitação.
L. Sistema de hidrogênio
O sistema de hidrogênio deve ser verificado de acordo com as instruções sobre Resfriamento por
hidrogênio.
M. Resfriadores de gás
5
GEK 95173C Operação
Ao iniciar o gerador de turbina, é recomendável usar uma lista de verificação de partida para verificar se
todos os itens foram inspecionados. Os seguintes itens devem ser incluídos em uma lista de verificação.
Essas listas são recomendadas e não cobrem todos os itens a serem verificados em uma instalação
específica.
Três categorias principais foram mostradas. A primeira é para geradores de turbina que são iniciados e
ativados usando motores de partida convencionais. A segunda categoria foi incluída para cobrir os
requisitos exclusivos do gerador associados com sistemas de partida do gerador de turbinas de LCI
(Inversor comutado por carga). A terceira é para a partida sem carga do gerador 7FH2 estático no ar.
Consulte os procedimentos de partida da turbina para obter detalhes operacionais relacionados
especificamente ao LCI. Também consulte as instruções separadas para obter a operação detalhada do
sistema de excitação.
3. Uma vez que o gerador estiver sendo acelerado, verifique o equilíbrio mecânico realizando
leituras da vibração do eixo.
4. Verifique a posição das escovas do anel coletor nos anéis coletores para ver se elas estão
montadas adequadamente nos anéis.
5. Regule as válvulas de fluxo líquido frio para obter a condição de fluxo nominal. A
temperatura do gás frio dentro do gerador será então uma função da temperatura de líquido
frio e as perdas durante a seqüência de partida.
***ADVERTÊNCIA***
6
Operação GEK 95173C
OBSERVAÇÃO
3. Verifique a posição das escovas do anel coletor nos anéis coletores para ver se elas estão
montadas adequadamente nos anéis.
5. Regule as válvulas de fluxo líquido frio para obter a condição de fluxo nominal. A
temperatura do gás frio dentro de gerador será então uma função da temperatura de líquido
frio e as perdas durante a seqüência de partida.
6. Uma vez que o gerador estiver sendo acelerado, verifique o equilíbrio mecânico realizando
leituras da vibração do eixo.
8. À velocidade de 90%, verifique se o LCI está sem energia e se a chave de desligamento entre
ele e o gerador está aberta.
***ADVERTÊNCIA***
Para a condição de sem carga, uma redução no tempo de partida estática pode ser obtida no
gerador 7FH2 iniciando a unidade no ar em vez de no hidrogênio. Para realizar isso, siga as etapas
abaixo:
7
GEK 95173C Operação
ii. Forneça um monitor visual para uma exibição visual da temperatura de campo.
OBSERVAÇÃO
3. Verifique a posição das escovas do anel coletor nos anéis coletores para ver se elas estão
montadas adequadamente nos anéis.
OBSERVAÇÃO
8
Operação GEK 95173C
ATENÇÃO
Não tente operar em uma velocidade menor do que 95%, pois o gerador, a excitação
e o regulador de tensão podem sofrer danos, a menos que haja proteção para
subfreqüência.
V. SINCRONIZAÇÃO DO GERADOR
Antes que seja realizada qualquer tentativa para fechar o disjuntor de sincronização do gerador, a
seqüência de fase do gerador e o sistema devem ser verificados para ter certeza absoluta de que a rotação
de fase do gerador e a linha são as mesmas. Essas verificações de seqüência de fase também devem incluir
os circuitos primário e secundário do transformador de tensão de potência usados para sincronização.
Nesse momento, deve ser realizada uma verificação das conexões de sincronização. Como os danos
resultantes de sincronização inadequada podem ser grandes, as verificações acima são essenciais.
Após as verificações acima terem sido realizadas, o gerador deve ser sincronizado.
9
GEK 95173C Operação
1. Ajuste o ajustador de tensão automático para coincidir a tensão do gerador com a tensão do
barramento ou
ATENÇÃO
Para carregar o gerador, os controles da turbina devem ser ajustados de acordo com as instruções em
OPERAÇÃO DA TURBINA E DO REGULADOR. A corrente de campo do gerador deve ser ajustada
para fornecer o fator de potência desejado.
1. Ajuste a saída inicial da turbina para 3 a 5% da carga nominal da turbina imediatamente após a
sincronização.
Os detectores de resistência por temperatura e a temperatura de campo devem ser examinados com
freqüência para verificar se as temperaturas dos enrolamentos não estão excessivas. A temperatura do gás
frio deve ser mantida no nível ou abaixo do nível indicado na “SAÍDA DO GERADOR COMO UMA
FUNÇÃO DA CURVA DA TEMPERATURA DO GÁS FRIO” para as condições de carga de saída
específicas.
1. Reduza a carga na unidade para zero ajustando os sistemas de controle da excitação e da turbina (ou
desconectando as cargas em uma máquina individual). Em geral, será necessário ajustar o regulador
de tensão para reduzir a corrente da linha do gerador para zero quando o gerador estiver operando
em paralelo com um sistema de potência.
2. Quando a carga tiver sido reduzida para zero, abra o disjuntor de linha do gerador.
3. Ajuste a tensão do medidor de transferência para zero usando o ajustador de tensão manual do
regulador.
10
Operação GEK 95173C
5. Reduza a tensão do terminal da máquina para o valor mínimo com o ajustador de tensão manual do
regulador.
7. Desligue a água para os resfriadores do gerador ao mesmo tempo em que a turbina for desligada.
Quando estiver desligando um gerador, não tente reduzir a velocidade rapidamente através da perda do
núcleo correspondente à excitação de campo excessiva, pois a saturação de fluxo magnético será atingida
no núcleo da armadura e o vazamento de fluxo na estrutura do estator pode resultar em correntes parasitas,
causando aquecimento na estrutura do estator.
Os geradores de turbina são avaliados com base nas condições de carga balanceadas. Com a carga trifásica
balanceada, as correntes de fase do gerador são iguais em magnitude e estão em seqüência de fase
simétrica. Com condições de carga desbalanceadas, as correntes de fase e as tensões terminais desviam do
relacionamento ideal da carga balanceada e uma corrente de armadura de seqüência de fase negativa é
imposta no gerador. Cargas desbalanceadas excessivas resultam em mais perdas e aumento de temperatura
que, em geral, não foram consideradas para o projeto do gerador. As perdas extras aparecem
principalmente na superfície do rotor e a capacidade do gerador diminui com o aumento na quantidade de
desbalanceamento.
A operação de carga balanceada admissível é definida pelas curvas de capacidade reativa do gerador em
termos da kw e potência reativa (kVar) do gerador. O gerador é projetado para operar a um KVA nominal
dentro da faixa de 95 a 105% de tensão do terminal nominal sob condições balanceadas.
A operação de carga desbalanceada admissível é definida pelas curvas de capacidade reativa do gerador, a
corrente máxima permitida por fase e a corrente de seqüência negativa admissível. Sob condições
desbalanceadas, o gerador também pode ser operado a uma capacidade de KVA nominal, calculada
usando a média de tensões linha a linha e a média de correntes de fase, desde que a corrente máxima
permitida por fase não exceda os seguintes valores:
Uma avaliação de uma determinada condição de carga desbalanceada pode ser feita comparando a
corrente da armadura de seqüência negativa atual com a corrente da armadura de seqüência negativa
admissível e comparando a corrente máxima permitida por fase com a corrente listada acima. Se a
corrente máxima permitida por fase exceder os valores de limitação listados acima ou se a corrente de
seqüência negativa atual estiver em excesso do máximo admissível, uma das seguintes medidas corretivas
deve ser executada:
11
GEK 95173C Operação
A corrente máxima de seqüência de fase negativa admissível é de 0,08 por unidade, onde uma corrente de
armadura de base é determinada conforme segue:
1. Para temperaturas de gás frio menores do que ou igual a 40 C, a corrente de base é o nível da
corrente da armadura na capacidade de saída de carga de base de gás frio a do gerador 40 C.
2. Para temperaturas de gás frio maiores do que ou igual a 40 C, a corrente de base é variável e
corresponde ao nível da corrente da armadura na capacidade de saída de carga de base do gerador
na temperatura de gás frio específica.
A temperatura de gás frio, conforme descrita acima, é a temperatura do gás de resfriamento nas saídas do
resfriador dentro do gerador. A capacidade de tempo curto normal é fornecida como o produto integrado
(I2)2t, onde I2 = por corrente de seqüência de fase negativa da unidade e t = tempo em segundos. O valor
permitido é mostrado na Folha de Dados do Gerador e aplica-se para tempos acima de 120 segundos.
A corrente de armadura de seqüência negativa atual pode ser calculada através da Figura 1, desde que não
haja correntes de seqüência de fase zero. Por exemplo, deixe Ia = 0,880, Ib = 0,704 e Ic = 0,757, por
unidade de corrente de armadura de base. Em seguida, Ib/Ia é 0,8 e Ic/Ia é 0,86. Da Figura 1, I2/Ia é 0,125 e
I2 = 0,125 × 0,880 = 0,11, por unidade de corrente de armadura de base.
Figura 1.Corrente de seqüência de fase negativa das magnitudes das correntes trifásicas
(no caso de corrente de fase diferente de zero)
Uma regra útil que aplica-se a menos de 0,05 por corrente de seqüência de fase negativa é que o
componente de seqüência negativa positiva é aproximadamente a média das correntes trifásicas e o
componente de seqüência de fase negativa é aproximadamente o desvio máximo de qualquer corrente de
fase da média.
A operação de acordo com essas recomendações de carga desbalanceada não deve estar dentro dos limites
de temperaturas garantidas ou limites de temperatura estabelecidos por padrões para a operação na
especificação da máquina. Porém, o desvio dos limites de temperatura estabelecidos por padrões será
12
Operação GEK 95173C
menor e as temperaturas, em geral, estarão dentro da faixa de temperatura segura que seria esperada se a
máquina fosse operada acima da faixa de tensão do terminal de 95 to 105% no KVA nominal.
Correntes de armadura desbalanceadas do gerador fazem com que o torque do eixo pulse com o dobro da
freqüência da linha com magnitudes por unidade aproximadamente iguais à corrente de armadura da
seqüência de fase negativa por unidade. Os torques de pulsação também aparecem no núcleo do estator do
gerador. Núcleos do estator com alavancas de molas na maioria dos geradores modernos de 3600 rpm
(resfriados a hidrogênio) isolarão de forma eficaz esse torque de pulsação da fundação e da estrutura do
estator.
Na falta de dados do fabricante, uma base conservativa para a carga de seqüência de fase zero ou
seqüência de fase negativa combinada e carga de seqüência de fase zero é a seguinte. Combine a
seqüência de fase zero por unidade, I0, e uma seqüência de fase negativa, I2, componentes de corrente de
acordo com a equação (1) e observe as mesmas limitações para a corrente equivalente resultante, I1, como
fornecidas para I2. Essa regra é conservadora, mas em geral deve ser adequada para as situações um tanto
raras onde é necessário impor cargas de seqüência de fase zero em geradores de turbinas.
Quando estiver operando o gerador isoladamente, o fator de potência do gerador é determinado pelo fator
de potência que a carga exige. Porém, quando o gerador estiver operando em um sistema ou em paralelo
com outras máquinas, seu fator de potência é determinado pela corrente de campo do gerador. O fator de
potência para o gerador pode ser ajustado através do ajuste da corrente de campo, para a operação
superexcitada (ou fator de potência atrasado), aumentar a corrente de campo diminuirá o fator de potência
e diminuir a corrente de campo aumentará o fator de potência.
Todas as unidades do turbogerador são projetadas para atender a uma determinada especificação. Essa
especificação inclui o fator de potência, além do KVA, tensão e velocidade. Porém, as unidades de
gerador de turbina, devido às condições de sistema, são geralmente operadas em fatores diferentes de
fatores de potência nominal, e é mais importante para os operadores conhecer as capacidades e limitações
referentes a esse tipo de operação. Essas são exibidas por uma curva de capacidade reativa que está
incluída na seção do gerador do manual do operador. Uma curva típica é mostrada na Figura 2. Essa curva
é esquematizada em valores por unidade para motivos ilustrativos.
13
GEK 95173C Operação
Para ilustrar o relacionamento de kw, potência reativa e KVA, um diagrama de vetor foi adicionado ao
canto inferior esquerdo da curva. Isso mostra que em qualquer ponto de operação na curva de capacidade
reativa, os valores de kw e potência reativa podem ser adicionados vetorialmente para fornecer o KVA
resultante.
É significativo que a maioria dos painéis em usinas de energia são fornecidas com medidores de kw e
potência reativa para que as curvas de capacidade reativa possam ser usadas diretamente. Por isso, em
geral não é necessário conhecer o KVA durante a operação de um gerador.
Uma inspeção da Figura 2 mostra que a parte das curvas estendendo-se entre a linha em atraso do fator de
potência nominal e a linha adiantada de 0,95 é um arco de um círculo cujo raio de 1,0 por unidade de
KVA correspondente à especificação de várias pressões de hidrogênio. Nessa região, o KVA está limitado
pelas limitações de temperatura do enrolamento da armadura.
Na região de operação entre a linha de fator de potência nominal e o fator de potência de atraso zero
(superexcitado), o KVA está limitado pelo aumento de temperatura do enrolamento de campo. Na região
do fator de potência adiantado ou na faixa subexcitada, o KVA nominal pode geralmente ser carregado
para o adiantamento de fator de potência de 0,95. A partir deste ponto, o KVA deve ser reduzido para
manter as temperaturas finais do ferro seguras no núcleo da armadura.
Outra consideração para a operação de fator de potência adiantado baixa é a estabilidade do estado estável.
Testes descobriram que uma unidade de gerador de turbina típico usando um regulador de tensão moderno
terá uma retirada do estado estável consideravelmente abaixo da faixa de operação permitida pelas
limitações de aquecimento mostradas na curva, mas o limite também é dependente das características do
sistema.
14
Operação GEK 95173C
Grandes geradores de turbina são medidos com base na corrente da armadura com desvio insignificante de
uma onda senoidal pura. Se parte da saída de corrente alternada do gerador for convertida para corrente
contínua, as correntes harmônicas geradas pelo processo retificador fluirão nos enrolamentos da armadura
do gerador. As correntes harmônicas resultam em perdas extras, principalmente na superfície do rotor, que
não são normalmente consideradas no projeto do gerador.
A diminuição na capacidade do gerador é uma função da magnitude de cada uma das correntes
harmônicas e do projeto elétrico do gerador específico em questão. Antes que qualquer carga retificadora
seja conectada ao gerador, é recomendável que uma programação das correntes harmônicas seja submetida
à General Electrical Company para uso em determinar a redução correspondente na capacidade do
gerador.
A operação de um gerador de turbina conectado a um sistema sem corrente de campo causará aquecimento
de campo excessivo. A ocorrência desse aquecimento dependerá de várias condições incluindo a carga
inicial na máquina, a maneira na qual a corrente de campo será perdida e a maneira na qual o gerador está
conectado ao sistema. Quando a excitação é perdida, o gerador tende a alcançar uma velocidade excessiva
e opera como um gerador de indução. Essa velocidade excessiva normalmente resulta em uma redução na
carga devido às características do regulador da turbina, um aumento na corrente da armadura e uma tensão
baixa possível nos terminais do gerador e é acompanhada por correntes de rotor altas. Essas correntes de
rotor fluirão através do enrolamento de campo (desde que o enrolamento de campo tenha sofrido um
curto-circuito ou esteja conectado através do resistor de descarga do campo) e através do corpo do rotor.
As correntes do corpo do rotor causarão temperaturas extremamente altas e possivelmente perigosas em
um período de tempo muito curto. O tempo necessário para o aquecimento tornar-se perigoso depende das
condições de perda de excitação. Mas em geral, esse tempo é curto, sendo somente uma questão de
segundos em vez de minutos para uma máquina com um enrolamento de campo completamente aberto.
Além disso, a abertura do circuito de campo com a máquina carregando a carga (o campo que não sofreu
curto-circuito através do resistor de descarga de campo), pode sujeitar o enrolamento a tensões altas e
possivelmente perigosas dos efeitos indutivos do enrolamento.
Se a excitação for perdida por disparo acidental do interruptor de campo, o interruptor deve ser fechado
novamente de imediato sem desligar a máquina.
Caso a máquina esteja operando sem campo por um período indeterminado de tempo, ela deve ser
imediatamente retirada da linha e desligada para uma inspeção para determinar o grau dos danos ao rotor
devido ao aquecimento.
Agora estão disponíveis relés que determinam quando uma máquina começou a deslizar devido à perda de
excitação. Como esse efeito ocorre em relativamente poucos segundos após a perda de campo e se esses
relés foram usados para disparar a máquina da linha, os danos do superaquecimento serão evitados e a
máquina pode ser colocada de volta em funcionamento assim que o defeito no sistema de excitação for
remediado.
Se a máquina for retirada da linha devido a um de seus dispositivos de proteção, nenhuma tentativa deve
ser feita para resincronizar a máquina antes que a causa da saída de disparo seja determinada.
Seguindo uma saída de disparo devido aos relés de fase diferenciais, a armadura deve ser testada e de
outra forma inspecionada antes de tentar a resincronização.
15
GEK 95173C Operação
É recomendável operar um gerador de turbina com o sistema de excitação sem aterramento. Se ocorrer um
único aterramento no campo de gerador operando em um sistema sem aterramento, nenhuma alteração no
sistema de excitação ocorrerá no momento do aterramento e a máquina poderá ser removida do sistema
sem o risco de interrupção de sistema ou danos caros ao campo de gerador. Assim que for possível após
um aterramento ser indicado, o gerador deve ser removido da linha e a dificuldade reparada.
ATENÇÃO
O gerador não deve ser operado com qualquer carga acima da saída permitida nas curvas de capacidade,
mesmo que seu aumento de temperatura de operação esteja abaixo dos aumentos de temperatura
garantidos e a temperatura da água de resfriamento esteja mais baixa do que a especificada na folha de
dados. O gerador é projetado para fornecer uma vida longa sem problemas para operação intermitente e
contínua em saídas permitidas e a carga além das curvas de capacidade passa dos limites das margens do
projeto construído na máquina.
g
GE Power Systems
General Electric Company
One River Road, Schenectady, NY 12345
518 • 385 • 2211 TX: 145354
16
g
GEI 74479C
Junho de 2001
GE Power Systems
Turbina a Vapor
Os parâmetros e condições de operação normal recomendados estão descritos nas diversas seções
do Manual de Instruções. Os parâmetros exigidos, que variam com as condições de operação
específicas, podem ser melhor mantidos por meio de testes e inspeções periódicas. Testes e
inspeções devem ser programados em intervalos regulares consistentes com as instruções e a boa
prática operacional. Esta é uma programação típica que deve ser corrigida conforme exigido por
instruções de operação específicas.
A. Cada turno
B. 3-6 meses
C. 6-12 meses
D. Falta de manutenção
Estas instruções não têm o propósito de cobrir todos os detalhes ou variações do equipamento, nem de atender a todas as
eventualidades possíveis da instalação, operação ou manutenção. Se forem necessárias mais informações ou se surgirem problemas
específicos não satisfatoriamente cobertos no que se refere aos objetivos do comprador, a GE deve ser consultada.
© 1982 GENERAL ELECTRIC COMPANY
g
GE Power Systems
General Electric Company
One River Road, Schenectady, NY 12345
518 • 385 • 2211 TX: 145354
TAMANHO NO DESENHO FOLHA REV.
378A4587 1 -
A
PROJEÇÃO DE TERCEIRO REVISÕES
ÂNGULO
REV DESCRIÇÃO DATA APROVADO
_ POR
g
A MENOS QUE ESPECIFICADO ASSINATURAS DATA GENERAL ELECTRIC COMPANY
DE OUTRA FORMA SCHENECTADY, NY
DIMENSÕES EM POLEGADAS DESENHADO POR 09/10/01 GE POWER GENERATION
TOLERÂNCIAS EM VERIFICADO POR DADOS ELÉTRICOS, GERADOR
2 CASAS DECIMAIS ± Q.E. PIERSON 09/10/01
3 CASAS DECIMAIS ± ENGENH. 09/10/01 UTE TERMO PE
ÂNGULOS ±
FRAÇÕES ± EMITIDO
A 378A4587 2 -
CLASSIFICAÇÃO DO GERADOR
Dados para nº da proposta/projeto elétrico: F307T107 5 out 2001
ATB 2 211700 kVA 3.600 RPM 18.000 Volts 0,85 PF 45 psig 41°C Gás 179.945 kW 6.790
Ampères 350 Volts de campo SCR 0,54 Alt. 14 pés (4,3 m) 60 Hz Trifásico Conexão em estrela
Classificação do excitador
Tipo Estático
590 kW 350 Volts 1.685 Ampères CC Ampères do campo na carga nominal do gerador 1.556
Estator 37.000 V
Rotor 3.050 V
g
CÓDIGO DA
SCHENECTADY, NY CÂMARA
378A4587
GE POWER GENERATION
A
DESENHADO POR
A 378A4587 3 -
Positivo R1 0,0028
Negativo R2 0,0183
Zero R0 0,0098
Os dados de Reatância, Resistência e Constante Tempo poderão ser interpretados segundo a IEEE 115, seção VII.
A reatância base (“UNIDADE”) é calculada pela potência base dos kV da armadura ao quadrado
Reatância base = 1,5305 Ohms
2
Capacidade térmica a curto prazo do rotor, (I2 ) t 10 s
Constante de inércia combinada de turbina-gerador, H 5,35 kW-s/kVA
Capacitância do enrolamento da armadura trifásica 0,8062 µF
Resistência de CC do enrolamento da armadura (por fase) 0,0017 Ω (100°C)
Resistência de CC do enrolamento de campo 0,196 Ω (125°C)
Corrente de campo na potência aparente (Kva) nominal, tensão da armadura e fator de potência 1.556 A
Corrente de campo na potência aparente (Kva) nominal, tensão de armadura,
fator de potência 0 com retardamento 1.853 A
(Somente para estudos do sistema – ponto de operação não permitido)
g
SCHENECTADY, NY CÂMARA
378A4587
GE POWER GENERATION
DESENHADO POR
A
EMITIDO ESCALA FOLHA 3
TAMANHO NO DESENHO FL REV
A 378A4587 4 -
S/1,0 = 0,0575 A saturação da máquina poderá ser calculada a partir dos dados das curvas A e B de
S/1,2 = 0,4411 “CURVAS DE SATURAÇÃO ESTIMADA E IMPEDÂNCIA SÍNCRONA”.
“S/1,0” é a diferença de corrente de campo de B para A dividida pela corrente de campo de A
com tensão de 1,0 pu.
RAZÃO DE X/R
X/R = 124 Razão de X/R é igual a “XPP/DV” * resistência em CC da reatância base/armadura a 100 C.
g
SCHENECTADY, NY CÂMARA
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GE POWER GENERATION
A
DESENHADO POR
A 378A4587 5 -
g
SCHENECTADY, NY CÂMARA
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GE POWER GENERATION
A
DESENHADO POR
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CÂMARA
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A
SCHENECTADY, NY
GE POWER GENERATION
DESENHADO POR
A 378A4587 7 -
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CÂMARA 378A4587
A
SCHENECTADY, NY
GE POWER GENERATION
DESENHADO POR
GE Power Systems
Turbina a Gás
Estas instruções não têm o propósito de cobrir todos os detalhes ou variações do equipamento, nem de atender a todas as
eventualidades possíveis da instalação, operação ou manutenção. Se forem necessárias mais informações ou se surgirem problemas
específicos não satisfatoriamente cobertos no que se refere aos objetivos do comprador, a GE deve ser consultada.
© 2002 GENERAL ELECTRIC COMPANY
GEK 32568F Recomendações de Óleos Lubrificantes para Turbinas a Gás
com Ambientes de Rolamento Acima de 500oF (260oC)
ÍNDICE
I. INFORMAÇÕES GERAIS.................................................................................................................. 3
XI. COMENTÁRIOS................................................................................................................................ 11
A. Sistema de purificação de óleo....................................................................................................... 11
B. Uso de aditivos............................................................................................................................... 11
C. Programas de diagnósticos ............................................................................................................. 11
2
Recomendações de Óleos Lubrificantes para Turbinas a Gás GEK 32568F
com Ambientes de Rolamento Acima de 500ºF (260ºC)
I. INFORMAÇÕES GERAIS
Essas instruções contêm as informações necessárias para ajudar o comprador de uma turbina a gás da
General Electric e o fornecedor de lubrificantes a selecionarem a graduação e a qualidade apropriadas
do óleo lubrificante a ser utilizado na turbina. Para lubrificantes resistentes ao fogo de éster fosfato,
consulte GEK 28136, "Base de éster fosfato, recomendações para lubrificantes resistentes ao fogo
para Turbinas a Gás."
Essas recomendações aplicam-se apenas às Turbinas a Gás para trabalho pesado da General Electric.
Para obter recomendações de lubrificação para equipamentos não pertencentes à General Electric,
consulte as instruções fornecidas pelo fabricante do equipamento.
A operação bem-sucedida da turbina a gás e do equipamento correspondente acionado depende
totalmente do sistema de lubrificação. Por isso, é necessário que todos os fatores que contribuem para
uma lubrificação correta estejam presentes e que todo o sistema esteja em boas condições de
manutenção.
A vida útil do aparelho depende de um fornecimento contínuo de óleo lubrificante de boa qualidade,
quantidade, temperatura e pressão.
Nesse caso, a vida útil e a qualidade do lubrificante é de suma importância para o usuário. A prática
tem mostrado que é preciso uma certa monitoração de fluido e manutenção das condições apropriadas.
Portanto, consulte as recomendações a seguir.
O óleo lubrificante destinado a esse serviço deve ser um óleo lubrificante derivado de petróleo
protegido contra ferrugem e oxidação ou um hidrocarbono sintético com temperatura mais alta para
estabilidade de oxidação do que os óleos lubrificantes convencionais. A prática operacional tem
mostrado que o antioxidante do tipo butil-para-cresol di-terciário (DBPC) não é adequado para esse
serviço. Os inibidores devem ser do tipo não-voláteis.
Uma listagem com as propriedades recomendadas do novo óleo é mostrada na Tabela 1. Estão
incluídos nessa listagem o método de teste da ASTM e o valor recomendado. O leitor deve consultar
esses métodos para obter mais detalhes dos testes. O óleo possui uma graduação de viscosidade 32,
segundo o padrão da International Standards Organization (ISO VG 32). As propriedades listadas são
bem típicas de óleos lubrificantes para turbinas, exceto para os requisitos de teste de oxidação.
Observe que os valores na Tabela 1 são apenas valores recomendados. Um óleo que tenha
demonstrado um bom desempenho no campo ainda pode ser usado mesmo quando todos os valores na
Tabela 1 não forem atendidos.
Por muitos anos, têm havido investigações para decidir sobre testes de laboratório apropriados que
pudessem distinguir entre fluidos com desempenho satisfatório em uma turbina e aqueles com
desempenho insatisfatório. Até agora, não houve uma correlação total entre os testes de laboratório e a
experiência de campo.
Existem três métodos reconhecidos pela ASTM para determinação de resíduos de carbono. São eles:
D-524, “Resíduo de carbono de ramsbottom de produtos derivados de petróleo”, D-4530,
“Determinação de resíduo de carbono (método micro)” e D-189, “Resíduo de carbono de conradson
de produtos derivados de petróleo”. Embora esses métodos sejam similares em conceito, eles não
fornecem resultados idênticos. Cada método contém um gráfico que pode ser usado para converter os
resultados para comparação com outros métodos. Embora a Tabela 1 contenha apenas os critérios de
aceitação para D-524, qualquer um dos dois outros métodos pode ser usado, desde que os resultados
obtidos sejam equivalentes ao valor contido na Tabela 1 para D-524.
3
GEK 32568F Recomendações de Óleos Lubrificantes para Turbinas a Gás
com Ambientes de Rolamento Acima de 500oF (260oC)
Dois testes de oxidação são listados na Tabela 1. O valor mínimo do ASTM D-943 (Características de
oxidação de óleos com proteção para turbinas a vapor) deve ser atendido para esse serviço. Além
disso, os dois testes de estabilidade de oxidação por bomba giratória descritos abaixo devem ser
atendidos.
O ASTM D-2272, Método de teste padrão para estabilidade de oxidação de óleos para turbina a vapor
por bomba giratória, apresenta a seguir a melhor correlação com prática de serviço, mas não de modo
absoluto. Descobriu-se que a volatilidade do inibidor pode ter um efeito significante nos resultados
desse teste. Conforme acima mencionado, esses inibidores devem ser não-voláteis.
O teste ASTM D-2272 deve ser executado no modo normal e um segundo teste deve ser realizado no
óleo tratado para remover voláteis. Esse pré-tratamento é feito colocando-se o óleo a ser testado em
um tubo de teste de 38 mm ID× 300 mm L. (É o mesmo tubo usado para o teste de oxidação do
International Harvester BT-10.) Esse tubo é imerso em um banho mantido a 250oF (121oC). O
nitrogênio limpo e seco é introduzido através de bolhas no óleo aquecido por 48 horas na proporção
de 3 litros por hora. O óleo tratado é testado por ASTM D-2272.
O valor obtido no teste do óleo tratado deve ser não menos de 85% daquele obtido para o óleo não
tratado.
4
Recomendações de Óleos Lubrificantes para Turbinas a Gás GEK 32568F
com Ambientes de Rolamento Acima de 500ºF (260ºC)
O sistema de lubrificação foi projetado para fornecer um grande fornecimento de óleo lubrificante
filtrado na temperatura e na pressão apropriadas para a operação da turbina e dos equipamentos
associados correspondentes.
Os dispositivos de proteção são incorporados nesses sistemas, nos quais é necessário proteger o
equipamento contra um baixo fornecimento, uma baixa pressão e uma alta temperatura do óleo
lubrificante. Os dispositivos de proteção emitem um aviso ou param a unidade se ocorrer quaisquer
dessas condições.
O equipamento de resfriamento do sistema de lubrificação foi projetado para manter o valor nominal
de 130 para a engrenagem envolvida; esse aumento de temperatura pode ser igual a 60.
O óleo lubrificante é exposto a uma faixa de temperaturas, à medida que circula pela turbina a gás.
Para obter uma circulação confiável do óleo antes da partida, a temperatura do óleo deve ser 70oF
(21oC) para obter a viscosidade apropriada.
A temperatura normal do óleo de entrada do rolamento é 130oF (54oC). Contudo, devido aos
requisitos do cliente ou devido às condições do ambiente e/ou às temperaturas de resfriamento, as
condições operacionais reais podem ser diferentes. 130oF (54oC) é a temperatura do óleo na entrada
do rolamento quando a água bruta fica disponível para resfriamento. Mas, quando os sistemas de
radiadores estão envolvidos, o dimensionamento é igual àquele para a temperatura ambiente máxima
registrada no local; a temperatura do coletor de rolamento pode ser 160oF (71oC). A temperatura
mínima recomendada para a entrada do óleo é 90oF (32oC). Os rolamentos da turbina a gás operam
satisfatoriamente nessas temperaturas do óleo de entrada. Com sistemas de radiador, o coletor de
rolamento com valor nominal de 130°F (54°C) será mantido para uma alta porcentagem do tempo
operacional. Em casos especiais, outras temperaturas do coletor de projeto são usadas, conforme
ditadas pelos dispositivos de carga.
Os aumentos de temperatura dos rolamentos operacionais são abordados nas seções apropriadas do
manual de serviços. Normalmente, o aumento da temperatura do óleo lubrificante da entrada para o
dreno varia de 25°F a 60°F (14°C a 33°C). Se houver uma redução de 60oF (33oC).
Algumas turbinas a gás possuem rolamentos em um ambiente com temperatura alta. Esse ambiente e
o ar de selagem podem ultrapassar 500oF (260oC). A caixa de rolamento é selada com labirintos e
fluxo de ar de tal modo que os espaços de dreno do rolamento ficam aproximadamente na pressão
atmosférica. Uma parte do fluido lubrificante será misturada com uma pequena quantidade de ar
quente e lavará superfícies metálicas entre o ambiente da caixa de rolamento e a temperatura de dreno
do óleo.
A temperatura do lubrificante no tanque ficará entre 25°F e 40°F (14°C a 22°C) acima do coletor de
rolamentos. Por isso, a temperatura geral ficará entre 155°F e 200°F (68°C e 93°C) durante a
operação.
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com Ambientes de Rolamento Acima de 500oF (260oC)
V. MATERIAIS ANTICORROSÃO
As paredes internas do tanque de óleo lubrificante são processadas na fábrica com o uso de uma
pintura resistente a óleo.
Além disso, 50 galões desse óleo serão colocados no reservatório de transporte quando as aberturas do
sistema forem fechadas. O óleo e os vapores correspondentes protegem contra a corrosão durante o
transporte e a instalação.
Na instalação, esse óleo deve ser removido e o reservatório manualmente limpo. O óleo VSI
remanescente deve ser removido através de uma vazão de deslocamento.
Para obter informações sobre limpeza e lavagem, consulte ASTM Standard D 6439 “Guia padrão para
limpeza, lavagem e purificação de sistemas de lubrificação de turbinas hidroelétricas, a gás e a
vapor.” A maioria das turbinas a gás da General Electric Company são conjuntos de usinas geradoras
que necessitam de um mínimo de lavagem e de limpeza na instalação. Esse padrão ASTM deve ser
seguido.
Se a instalação não for um conjunto de fabricação de tubulações de campo de formas complexas, uma
limpeza e uma lavagem completas serão necessárias.
Desse padrão ASTM para um conjunto de usinas geradoras, as práticas mínimas incluem:
1. Na chegada do equipamento no local, uma inspeção visual geral deve ser efetuada para
familiarizar-se com o equipamento, para observar qualquer dano ao transporte, e para
determinar que os sistemas de controle e de lubrificação sejam protegidos da contaminação
através da selagem. Uma ação corretiva como necessária dessas observações. É importante que
os sistemas sujeitos à contaminação e à corrosão permaneçam selados o maior tempo possível
durante o período de instalação.
3. Durante a instalação, qualquer material de proteção temporária de película contra corrosão deve
ser removido manualmente.
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5. Após atender os itens acima, o reservatório deverá ser manualmente limpo. As partes envolvidas
devem estar satisfeitas com o fato de o lubrificante operacional estar limpo e livre de água, além
de atender as recomendações do fabricante. O enchimento real deve ser feito através de um
filtro apropriado, como precaução contra o ingresso acidental de objetos estranhos sólidos.
6. Após o enchimento, é preciso circular o lubrificante pelo sistema para confirmar que o fluxo
satisfatório tenha sido definido. Além disso, verifique se existem vazamentos no sistema.
Após a instalação da unidade, e antes da partida inicial, o operador deve tomar alguns cuidados para
garantir que:
1. O sistema de lubrificação tenha sido totalmente lavado e/ou que esteja limpo.
Durante a operação da unidade, o operador deve definir um procedimento de inspeção de rotina para
garantir que:
2. A pureza do óleo seja mantida pela verificação de vazamentos de água, pela drenagem de lodo
das partes fundas do tanque, e pela adesão às recomendações definidas pelo fornecedor de óleo
através da amostragem, purificação e reabastecimento do suprimento de óleos lubrificantes ou
de inibidores.
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IX. MONITORAÇÃO
As condições do lubrificante devem ser monitoradas para uma operação confiável da turbina a gás. O
padrão ASTM D-4378, “Monitoração em serviço de óleos minerais para turbinas a vapor e a gás"
fornece informações básicas sobre a seleção de programas de teste e de amostragem. Este documento
recomenda uma amostragem do óleo após 24 horas de serviço e sugere intervalos nominais,
dependendo das horas de operação.
Os programas de teste e de amostragem devem ser ajustados para responder pela severidade do
serviço e pelas condições do óleo. O padrão ASTM D-4378 fornece informações que podem ser úteis
ao fazer essa determinação.
A. Amostragem
Imersão no tanque:
A amostra de fluido lubrificante deve ser obtida com a imersão no tanque. O lubrificante deve ser
totalmente circulado (com uma ou mais bombas de óleo lubrificante) antes de se obter a amostra.
A linha deve conter fluido lubrificante com fluxo livre e sem folga. Por exemplo, as linhas no
coletor do rolamento, o filtro ativo e o trocador de calor ativo são fluxos livres; as linhas no
medidor do gabinete não possuem folga. Em uma máquina com filtros ou trocadores de calor
duais, os filtros ou trocadores de calor inativos não têm fluido de fluxo e, portanto, não são
pontos de amostragem apropriados. Ao utilizar uma linha de amostragem, verifique se ela foi
totalmente limpa antes de obter uma amostra. O volume adequado de limpeza dependerá das
dimensões, do comprimento e do diâmetro da linha de amostragem.
Rosqueamento de um reservatório:
Conforme descrito acima, o fluido lubrificante deve ser totalmente agitado no reservatório e a
linha de rosqueamento lavada antes da obtenção de uma amostra.
2. O fluido no sistema estiver com uma cor ou claridade em um visor de nível, enquanto a
amostra estiver com uma cor ou claridade diferente.
É necessário observar que as amostras solicitadas não são representativas. Nesse momento, as
instruções de amostragem, conforme especificadas pelo solicitante, devem ser seguidas. Por
exemplo, uma amostra pode ser retirada do topo ou do fundo de um tanque para fins de
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Recomendações de Óleos Lubrificantes para Turbinas a Gás GEK 32568F
com Ambientes de Rolamento Acima de 500ºF (260ºC)
As amostras devem ser obtidas em um container “apropriado”. Para ser “apropriado”, o container
deve ser:
1. Limpo. Se estiver em dúvida quanto à limpeza, utilize outro container. Se não for possível,
lave-o com o fluido a ser analisado.
Uma amostra deve ter marcas apropriadas. As marcas devem incluir pelo menos as seguintes
informações:
Nome do cliente
Local
Localização
Ponto de amostragem
9
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2. Número ácido total — ASTM D-974, Número de neutralização por titulação de indicador
de cor.
OBSERVAÇÃO
Alguns fornecedores de óleo possuem testes alternativos para isso.
Essas informações podem ser importantes por si só ou quando combinadas com outros
dados.
X. LIMITES DE UTILIZAÇÃO
O fornecedor do lubrificante deve ter feito algumas recomendações quanto ao limites de utilização.
Contudo, a General Electric Company também possui recomendações definidas nesta seção. O
objetivo dos limites de utilização é providenciar uma ação imediata antes do desenvolvimento de
problemas operacionais da turbina devido à condição do óleo. A oxidação do óleo pode produzir
lodos, vernizes, e produtos inflamáveis suaves que provocaram queimas e explosões. Os limites de
utilização recomendados são descritos na Tabela 2 e discutidos a seguir.
O Número ácido total é uma indicação da condição do lubrificante. O número ácido total aumenta
com a oxidação. O óleo deve ser trocado antes do número ácido total atingir 0,4 mg KOH/g.
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Os resíduos de oxidação de um óleo podem ser medidos por ASTM D-2272, Estabilidade de oxidação
de bomba giratória (RBOT). Os valores e limites RBOT variam com as diversas formulações de óleo;
contudo, com um valor RBOT de 25 por cento do valor inicial do óleo, a sua existência acaba.
Conforme acima mencionado, o fornecedor de óleo pode ter outros testes para determinar as
condições do óleo. Esses testes e quaisquer limites associados devem ser incluídos no programa de
monitoração de óleo.
Com qualquer uma dessas medidas fora dos limites, o óleo lubrificante deve ser trocado. As etapas
dessa trocas incluem o dreno do óleo velho, através da lavagem manual dos tanques, enchimento e
lavagem de deslocamento (consulte a seção 6), dreno do óleo de lavagem, através da lavagem manual
do tanque, e enchimento com a nova carga de óleo.
XI. COMENTÁRIOS
Os sistemas externos de purificação de óleo não são recomendados. Uma vez que a filtragem de
fluxo cheio é incluída no sistema de lubrificação, um desvio de filtro para remoção de sujeira é
supérfluo.
Os sistemas de remoção de água não foram normalmente instalados com as turbinas a gás. A
contaminação da água é limitada aos vazamentos de condensação e de resfriamento. É
recomendável que a pressão da água de resfriamento fique abaixo da pressão do fluido de
lubrificação para minimizar a chance de vazamento de água no sistema de lubrificação. Uma
turbina de gás em operação é um excelente desidratador. As centrifugadoras não são
recomendadas pelo potencial de remover aditivos dos óleos.
Os filtros de barro não são recomendados para limpeza dos óleos de turbina com proteção que
atendem a essas instruções.
B. Uso de aditivos
O cliente não deve incorporar qualquer aditivo no fluido, exceto com a solicitação ou aprovação
do fornecedor do fluido. Essa proibição refere-se principalmente ao uso de “aditivos com
oleosidade,” “entorpecentes de óleos,” óleos preservativos, e óleos de motores usados no passado
durante as fases de instalação e manutenção. Se a lubrificação do rolamento for necessária para
facilitar o rolamento do eixo, o óleo do tanque de óleo lubrificante deverá ser usado.
C. Programas de diagnósticos
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Para obter informações detalhadas sobre os diversos métodos de teste, consulte os documentos
principais publicados. As discussões a seguir ajudam a explicar esses vários testes e
propriedades.
1. Viscosidade
A viscosidade de um fluido é a sua resistência em fluir. A viscosidade é normalmente
reportada em stokes que possui as unidades de cm/sec. Os centistokes (um centésimo de
um stoke) são mais usados para fins de conveniência. A viscosidade em centistokes
também é denominada viscosidade cinemática. A viscosidade absoluta ou dinâmica é
expressa em poise (mais comumente centipoise). A viscosidade cinemática é expressa em
stokes (ou centistokes) em uma determinada temperatura multiplicada pela densidade do
fluido nessa temperatura expressa em gramas/cm3.
A viscosidade em centistokes é determinada por ASTM D-445, “Viscosidade de líquidos
opacos e transparentes (viscosidades dinâmica e cinemática).” A viscosidade é calculada
do tempo necessário para um volume fixo de fluido em uma determinada temperatura fluir
através de um instrumento capilar de vidro calibrado, utilizando o fluxo de gravidade. As
viscosidades em centistokes podem ser convertidas em Saybolt e vice-versa, utilizando as
tabelas e fórmulas fornecidas em ASTM 2161 “Conversão de viscosidade cinemática em
segundos universais Saybolt.”
2. Ponto de fluidez
O ponto de fluidez – é a temperatura mais baixa em que um fluido é observado durante o
fluxo. É reportado em incrementos de 5oF e é determinado como a temperatura em que o
fluido, contido em um tubo com um diâmetro interno de 30 a 33,5 mm, não flui dentro de
cinco segundos de rotação do tubo a 90 graus da posição vertical para a posição horizontal.
O ponto de fluidez é reportado mais para fins de informação. Um ponto prático no projeto
dos sistemas de lubrificação é a viscosidade em que o fluido lubrificante torna-se muito
viscoso para ser bombeado. Para as turbinas a gás da General Electric, a viscosidade deve
ser menor do que 173 centistokes para uma circulação adequada do fluido antes da partida.
3. Número ácido total
O número ácido total corresponde aos miligramas de hidróxido de potássio (KOH)
necessários para neutralizar os componentes acidíferos em um grama da amostra. É
determinado por ASTM D-974, “Número de neutralização por titulação de indicador de
cor”. O número ácido total (TAN) é algumas vezes denominado número de neutralização
(NN) ou número neutro e também número ácido (AN).
4. Ponto de ignição e ponto de queima
Os pontos de ignição e de queima são determinados por ASTM D-92, “Pontos de ignição e
de queima por copo aberto de Cleveland.” O ponto de ignição é a temperatura em que o
fluido contido em um copo de teste e aquecido a um nível constante se incendeia, mas não
queima, quando uma chama é passada pelo copo.
O ponto de queima é a temperatura em que o fluido contido em um copo de teste e
aquecido a um nível constante queima por pelo menos 5 segundos quando uma chama é
passada pelo copo.
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com Ambientes de Rolamento Acima de 500oF (260oC)
Graduação 1018, é imersa no óleo por um período de 24 horas e examinada para verificar a
existência de ferrugem.
9. Liberação de ar
O método de teste D-3427 da ASTM descreve o método de determinação das propriedades
de liberação de ar de óleos derivados do petróleo. O ar comprimido é soprado no óleo
aquecido a uma determinada temperatura. O período de tempo necessário para o ar contido
no óleo reduzir a 0,2% é registrado como o tempo de liberação de ar. A liberação de ar
fornece uma medida do desempenho do óleo em sistemas hidráulicos, uma vez que o ar de
arrasto pode levar à esponjosidade.
10. Índice de viscosidade (VI)
O Índice de viscosidade (VI) é um número arbitrário usado para caracterizar a variação da
viscosidade cinemática com a temperatura. Um VI mais alto indica uma menor redução
na viscosidade cinemática com a elevação da temperatura.
g
GE Power Systems
General Electric Company
One River Road, Schenectady, NY 12345
518 • 385 • 2211 TX: 145354
14
g
GEK 41040G
Revisado, janeiro 2002
GE Power System
Turbina a Gás
Estas instruções não têm o propósito de cobrir todos os detalhes ou variações do equipamento, nem de atender a todas as
eventualidades possíveis da instalação, operação ou manutenção. Se forem necessárias mais informações ou se surgirem
problemas específicos não satisfatoriamente cobertos no que se refere aos objetivos do comprador, a GE deve ser consultada.
© 1999 GENERAL ELECTRIC COMPANY
GEI 41040G Especificações de Gases Combustíveis para Combustão em Turbinas
a Gás para Trabalho Pesado
ÍNDICE
I. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 4
APÊNDICE
Apêndice 1 Definições................................................................................................. 20
Apêndice 2 Limitações do tamanho das partículas ..................................................... 22
Apêndice 3 Relações de contaminantes equivalentes (todas as máquinas, exceto
Classe H, FB) ........................................................................................... 22
Apêndice 4 Cálculos de requisitos de temperatura mínima de gás combustível......... 23
Apêndice 5 Documentos de especificações relacionados............................................ 24
2
Especificações de Gases Combustíveis para Combustão em Turbinas GEI 41040G
a Gás para Trabalho Pesado
LISTA DE TABELAS
LISTA DE FIGURAS
3
GEI 41040G Especificações de Gases Combustíveis para Combustão em Turbinas
a Gás para Trabalho Pesado
I. INTRODUÇÃO
As turbinas a gás para trabalho pesado da General Electric têm a capacidade de queimar um grande
número de gases combustíveis, conforme mostrado na Tabela 1. As propriedades desses gases podem
variar significativamente, devido às concentrações relativas dos componentes reagentes e inertes. Para
proteger a turbina a gás e para queimar esses combustíveis de modo eficiente e sem problemas são
definidas faixas permitidas nesta especificação para propriedades físicas, componentes e
contaminantes.
A Tabela 3 identifica os métodos de teste aceitáveis a serem usados para determinar propriedades de
gás combustível mostradas nas Tabelas 2a e 2b.
TABELA 1
CLASSIFICAÇÃO DE GÁS COMBUSTÍVEL
COMBUSTÍVEL LHV Btu/scft COMPONENTES
PRINCIPAIS
Gás natural e gás natural liqüefeito 800-200 Metano
4
Especificações de Gases Combustíveis para Combustão em Turbinas GEI 41040G
a Gás para Trabalho Pesado
TABELA 2a
ESPECIFICAÇÃO DE GASES COMBUSTÍVEIS (consulte obs. 1 e 2)
PROPRIEDADES DE MÁX MÍN OBSERVAÇÕES
COMBUSTÍVEIS
Pressão de gás combustível Varia de acordo Varia de acordo Consulte obs. 3
com com
a unidade e a unidade e
o tipo de o tipo de
combustor combustor
Temperatura de gás combustível, ºF Consulte obs. 4 Varia com Consulte obs. 4
pressão do gás
Menor valor de aquecimento, Nenhuma 100-300 Consulte obs. 5
Btu/scft
Índice Wobbe Modificado (MWI) Consulte obs. 6
- Limites absolutos 54 40 Consulte obs. 7
- Faixa dentro dos limites +5% -5% Consulte obs. 8
Relação de inflamabilidade Consulte obs. 9 2.2:1 Rico:base de volume
Relação
Ar/Combustível Pobre.
Consulte obs. 10
Limites de componentes, %
molécula
Metano 100 85 % de espécies reagentes
Etano 15 0 % de espécies reagentes
Propano 15 0 % de espécies reagentes
Butano + parafinas de melhor 5 0 % de espécies reagentes
qualidade (C4+)
Hidrogênio Traço 0 % de espécies reagentes
Monóxido de carbono Traço 0 % de espécies reagentes
Oxigênio Traço 0 % de espécies reagentes
Inertes totais (N2+CO2+Ar) 15 0 % do total (reagentes +
inertes).
Substâncias aromáticas (benzeno, Relatório 0 Consulte obs. 11
tolueno, etc.)
Enxofre Relatório 0 Consulte obs. 12
5
GEI 41040G Especificações de Gases Combustíveis para Combustão em Turbinas
a Gás para Trabalho Pesado
TABELA 2b
Níveis permitidos de contaminantes de gases combustíveis
Limite de entrada da Limite equivalente de combustível, Xfe,
turbina, Xe ppbw Consulte obs. 13 ppmw
Modelo de máquina Modelo de máquina
MS3000 CLASSE MS3000 MS5000 Classe H, Fb
MS5000 H, FB Classe B, E e F
Classe B, Fluxo da entrada da Os limites para Pb,
EeF turbina/fluxo de V, Ca, Mg. Para
Traços de metais combustível (E/F) Classe H, FB, as
50 12 4 máquinas são
Chumbo (Pb) 20 20 1,00 0,240 0,080 idênticas aos limites
Vanádio (V) 10 10 0,5 0,120 0,040 de outras máquinas
Cálcio (Ca) 40 40 2,0 0,480 0,160
Magnésio (Mg) 40 40 2,0 0,480 0,160
Sódio+Potássio - Consulte Nota 14
(Na/K) = 28 20 3 1,00 0,24 0,080 Para limites de
(Na/K) = 3 10 3 0,50 0,12 0,040 metais alcalinos (Na
(Na/K) = <1 6 3 0,30 0,072 0,024 e K), consulte GEI
107230(1)
Substâncias Particuladas - Consulte obs. 15
Total 600 400 30 7,2 2,4 Consulte GE para
Acima de 10 6 4 0,3 0,072 0,024 limites de
Mícrons substâncias
particuladas
Líquidos - nenhum líquido permitido; gás deve ser superaquecido. Consulte obs. 16
6
Especificações de Gases Combustíveis para Combustão em Turbinas GEI 41040G
a Gás para Trabalho Pesado
6. Consulte a seção III–B para obter uma definição do Índice Wobbe Modificado (MWI).
7. Os limites superior e inferior para MWI mostrados são aqueles que podem ser acomodados
dentro dos projetos do sistema de combustíveis padrão Dry Low Nox (baixo conteúdo de
óxidos de nitrogênio secos). Os combustíveis fora dessa faixa podem precisar de um esforço
de desenvolvimento e de um desenho extra. O desempenho do aquecimento do combustível
pode ficar restrito ao combustível com alto teor de gás inerte que ficar acima do limite
mínimo de MWI.
9. Não existe um limite máximo definido para a relação de inflamabilidade. Combustíveis com
relação de inflamabilidade bem maior do que aqueles de gás natural exigem um combustível
de partida.
10. Os combustíveis candidatos que não atendem esses limites devem ser comunicados à GE
para futura revisão. Todos os combustíveis serão revisados pela GE caso a caso. (consulte a
seção III–G)
11. Quando o aquecimento de combustíveis for usado para melhorar a eficiência térmica (por
exemplo, Tgas > 300°F), haverá a possibilidade da formação de gomos se houver um excesso
de substâncias aromáticas. Entre em contato com a GE para obter mais informações.
12. A quantidade de enxofre nos gases combustíveis não é limitada por essa especificação. A
experiência tem mostrado que os níveis de enxofre nos combustíveis até 1% por volume não
afetam as taxas de oxidação/corrosão de forma significativa. A corrosão das peças do trajeto
de gases quentes é controlada pelos limites de traços de metal especificados. Os níveis de
enxofre devem ser considerados quanto aos seguintes tópicos: Corrosão HRSG, Deposição
da Redução Catalítica Selecionada, Emissões de Escape, Requisitos de Material do Sistema,
Deposição Natural de Enxofre e Sulfeto de Ferro. (consulte a seção IV–D)
14. O sódio e o potássio, de água salgada, são os únicos traços de metal contaminantes
corrosivos normalmente encontrados em gases naturais. Na/K =28 é uma relação nominal de
sal marinho. Outros traços de metal contaminantes podem ser encontrados nos Gases de
Processo e de Gaseificação. A GE revisará caso a caso.
15. O sistema de entrega de gases combustíveis deve ser elaborado para impedir a geração ou a
admissão de substâncias particuladas no sistema de gases combustíveis da turbina a gás. Isso
deve incluir, mas não deve estar limitado à filtragem de substâncias particuladas e tubulação
não corrosiva (isto é, aço inoxidável) que sai dessa filtragem para a entrada do equipamento
de turbina a gás. Os sistemas de tubulação de gases combustíveis devem ser limpos/lavados
com água de modo apropriado e uma manutenção deve ser efetuada antes da operação da
turbina a gás. (Consulte a seção IV–A)
7
GEI 41040G Especificações de Gases Combustíveis para Combustão em Turbinas
a Gás para Trabalho Pesado
16. O suprimento de gás combustível deve ser 100% livre de líquidos. A admissão de líquidos
pode resultar em combustão e/ou no dano do componente do trajeto de gases quentes.
(Consulte a seção III–C)
TABELA 3
MÉTODOS DE TESTE PARA COMBUSTÍVEIS GASOSOS
PROPRIEDADE MÉTODO
Procedimento de amostragem de gás GPA 2166(3)
Composição de gás para C6+ (cromatografia a ASTM D 1945
gás)
Composição de gás estendida para C14 GPA 2286(4)
Valor de aquecimento ASTM D 3588
Gravidade específica ASTM D 3588
Fator de compressibilidade ASTM D 3588
Ponto de condensação (consulte método de teste ASTM D 1142
– obs. 1)
Enxofre (consulte método de teste – obs. 2) ASTM D 3246
2. Este método de teste não detectará a presença de vapor de enxofre condensável. É necessário
um equipamento de filtragem especializado para medir o enxofre em concentrações presentes
na forma de vapor. Entre em contato com a GE para obter mais informações.
A. Gás Natural, Gás Natural Liqüefeito (LNG) e Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)
Os gases naturais são predominantemente o metano com quantidades bem menores do que os
hidrocarbonos um pouco mais pesados como o etano, o propano e o butano. O gás liqüefeito de
petróleo é o propano e/ou o butano com traços de hidrocarbonos mais pesados.
1. Gás Natural
8
Especificações de Gases Combustíveis para Combustão em Turbinas GEI 41040G
a Gás para Trabalho Pesado
B. Combustíveis de gaseificação
9
GEI 41040G Especificações de Gases Combustíveis para Combustão em Turbinas
a Gás para Trabalho Pesado
Nitrogênio Secos) (consulte a Tabela 2a). As altas velocidades da chama resultante dos
combustíveis com alto teor de hidrogênio podem resultar em uma retrospectiva ou na
reignição da zona primária em sistemas de combustão pré-misturados de DLN. É preciso uma
avaliação da GE para a utilização desses gases combustíveis.
C. Gases de processo
Muitos processos químicos geram gases excedentes que podem ser utilizados como combustíveis
para turbinas a gás. (por exemplo, gases de depuração ou de refino). Esses gases são geralmente
compostos de metano, hidrogênio, monóxido de carbono e dióxido de carbono, normalmente
derivados de processos petroquímicos. Devido ao teor de hidrogênio e de monóxido de carbono,
esses gases combustíveis resultam em um limite de inflamabilidade do mais alto ao mais baixo
nível. Esses tipos de combustíveis geralmente necessitam da inércia e da purga do sistema de gás
combustível da turbina a gás nos casos de desligamento ou de transferência para um combustível
mais convencional. Quando os combustíveis de gás de processo têm limites extremos de
inflamabilidade como quando o combustível se auto-inflama em condições de exaustão da
turbina, um combustível de partida mais “convencional” é requisitado. Outros gases de processo
utilizados como combustíveis de turbina a gás são derivados da produção de aço. São eles:
10
Especificações de Gases Combustíveis para Combustão em Turbinas GEI 41040G
a Gás para Trabalho Pesado
Outras instruções sobre combustão podem ser encontradas no Bureau of Mines Circulars
503(5) e 622(6).
A. Valores de aquecimento
As turbinas a gás podem operar com gases combustíveis que possuam uma grande variedade de
valores de aquecimento, mas a quantidade de variação que um determinado projeto do sistema de
alimentação de combustível pode acomodar é limitado. Os injetores de combustível são
projetados para operar dentro de uma faixa com valores fixos de relações de pressão, sendo as
mudanças no valor de aquecimento acomodadas através do aumento ou da diminuição da área dos
injetores de combustível ou da temperatura do gás. O MWI(7) é uma medida de permutabilidade
dos gases combustíveis para um desenho de sistema específico. Esse termo é usado como uma
medida relativa da energia injetada no combustor em uma relação de pressão fixa e é calculado
com o menor valor de aquecimento do combustível, a gravidade específica em relação ao ar e à
temperatura do combustível. Consulte a definição matemática a seguir:
Equivale a:
11
GEI 41040G Especificações de Gases Combustíveis para Combustão em Turbinas
a Gás para Trabalho Pesado
Onde:
A faixa permitida de MWI é definida para garantir que as relações de pressão dos injetores de
combustível passem por uma manutenção durante todos os modos de operação da
combustão/turbina. Quando múltiplos gases combustíveis forem fornecidos e/ou se temperaturas
variáveis dos gases resultarem em um MWI que ultrapasse a limitação de 5%, trens independentes
de gás combustível, que poderiam incluir válvulas de controle, manifolds e injetores de
combustível, podem ser necessários para sistemas de combustão padrão. Para sistemas DLN, um
método alternativo de controle pode ser necessário para garantir que as relações de pressão dos
injetores de combustível sejam atendidas. Uma análise precisa de todos os gases combustíveis
com a temperatura dos gases-perfis de tempo deve ser enviada à GE para fins de avaliação.
C. Requisito de superaquecimento
onde:
12
Especificações de Gases Combustíveis para Combustão em Turbinas GEI 41040G
a Gás para Trabalho Pesado
onde:
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GEI 41040G Especificações de Gases Combustíveis para Combustão em Turbinas
a Gás para Trabalho Pesado
Figura 2. Ponto de Condensação da Umidade como Função de Concentração e Pressão de Gás para um Gás
Combustível Natural Típico
14
Especificações de Gases Combustíveis para Combustão em Turbinas GEI 41040G
a Gás para Trabalho Pesado
F. Relação de inflamabilidade
Os gases combustíveis que contêm hidrogênio e/ou monóxido de carbono possuem uma relação
de limites de inflamabilidade do mais alto ao mais baixo nível que é bem maior do que àquela do
gás natural. Normalmente, os gases com mais de 5% de hidrogênio por volume encontram-se
nessa faixa e necessitam de um combustível de partida em separado. A GE avalia a análise de gás
para determinar o requisito de um combustível de partida. Os gases combustíveis com grandes
porcentagens de um gás inerte como nitrogênio ou dióxido de carbono têm uma relação de limites
de inflamabilidade do mais alto ao mais baixo nível que é menor do que àquela do gás natural. As
relações de inflamabilidade menores que 2.2 a 1, baseadas em volume em condições ISO (14.696
psia e 59° F), podem ter problemas com a manutenção de uma combustão estável de toda a
relação operacional da turbina.
Os limites de componentes de gás são especificados para garantir uma combustão estável por
meio de todas as cargas e modos de operação das turbinas a gás. Uma análise detalhada do gás
deve ser fornecida à GE para fins de avaliação. Consulte a referência (3) para obter informações
sobre o procedimento recomendado de amostragem e ASTM D1945 para um procedimento de
análise de C6+.
IV. CONTAMINANTES
É importante que o gás combustível seja acondicionado de forma apropriada, antes de ser usado
como gás combustível da turbina. Esse condicionamento pode ser efetuado através de vários
métodos. Eles incluem, mas não estão limitados a: filtragem dos elementos, separação inercial,
15
GEI 41040G Especificações de Gases Combustíveis para Combustão em Turbinas
a Gás para Trabalho Pesado
A. Substâncias particuladas
Os limites de contaminação para substâncias particuladas são definidas para impedir sujeira e
erosão excessiva de peças do trajeto de gases quentes, erosão e encaixe de injetores de
combustível de combustão, além da erosão das válvulas de controle do sistema de
alimentação de combustível. A utilização da filtragem de gás ou a separação inercial é
importante para garantir que os requisitos das substâncias particuladas definidas na Tabela 2b
sejam atendidos. A GE recomenda a utilização de tubulação de aço inoxidável a jusante desse
último nível de filtragem para impedir a geração de substâncias particuladas derivadas de
corrosão.
B. Líquidos
C. Enxofre
2. Corrosão HRSG
16
Especificações de Gases Combustíveis para Combustão em Turbinas GEI 41040G
a Gás para Trabalho Pesado
ser especificado. Uma severa corrosão de ácido sulfuroso condensado ocorrerá quando um
gerador de vapor com recuperação de calor (HRSG) possuir temperaturas de metal abaixo
do ponto de condensação do ácido.
As unidades que utilizam injeção de amônia a jusante da turbina a gás para controle de
NOx podem experimentar a formação de depósitos contendo sulfato de amônia e
bissulfato nos tubos do economizador e do evaporador de baixa temperatura. Esses
depósitos são bastante acidíferos e, portanto, corrosivos. Esses depósitos e a corrosão que
eles causam também podem reduzir o desempenho de HRSG e aumentar a contrapressão
na turbina a gás. As taxas de deposição de sulfato de amônia e bissulfato são determinadas
pelo teor de enxofre do combustível, teor de amônia no gás de escapes, temperatura do
tubo e projeto da caldeira. Os combustíveis que possuem níveis de enxofre acima
daqueles usados como odorantes para gás natural devem ser comunicados à GE. Além
disso, a presença de quantidades de cloretos por minuto na entrada de ar do compressor
pode resultar em rachaduras dos aços inoxidáveis da série ANSI 300 no trajeto de gases
quentes.
4. Emissões de escape
O enxofre queima e a maior parte se transforma em dióxido de enxofre, mas 5%-10% são
oxidados em trióxido de enxofre. Este último pode resultar na formação de sulfato e pode
ser considerado assunto particular em algumas jurisdições. O restante será eliminado
como dióxido de enxofre. Para limitar a eliminação de gás ácido, algumas localidades
podem restringir a concentração permitida de enxofre no combustível.
17
GEI 41040G Especificações de Gases Combustíveis para Combustão em Turbinas
a Gás para Trabalho Pesado
7. Sulfito de ferro
D. Traços de metal
Além do sódio, outros contaminantes de traços de metal prejudiciais podem ser encontrados
na gaseificação e nos gases de processo. A GE determinará os limites desses contaminantes
caso a caso.
V. FONTES DE CONTAMINANTES
A. Substâncias particuladas
B. Líquidos
C. Enxofre
O enxofre é geralmente combinado com o hidrogênio como H2S ou com o carbono como
COS. É produzido com o gás natural. Normalmente, o fornecedor de gás limita o H2S a uma
concentração inferior a aproximadamente 20 ppmv, removendo o enxofre em um sistema de
tratamento. O enxofre também pode estar presente em concentrações muito baixas (< 100
ppbv) sob a forma de vapor de enxofre natural.
D. Traços de metal
18
Especificações de Gases Combustíveis para Combustão em Turbinas GEI 41040G
a Gás para Trabalho Pesado
Pode haver contribuições quanto ao teor alcalino dos gases de combustão de qualquer um dos
fluxos de material fornecidos ao combustor; combustível, ar, água ou vapor. O parâmetro
básico que pode ser usado para definir o teor de metal alcalino permitido e admitido para a
turbina é Xt, o teor combinado de sódio e potássio do gás de combustão na entrada para o
injetor do primeiro estágio. Essa concentração não deve ultrapassar os valores definidos na
Tabela 2b. Uma vez que não existe um método simples de teste para medição de Xt em uma
turbina em operação, o parâmetro deve ser calculado do teor do metal alcalino dos fluxos de
combustível, ar, água e vapor.
T(Xt) = A(Xa ) + F(Xf ) + S(Xs ) + W(Xw )
Para sistemas com nebulizadores de entrada, os vestígios de água são 100% comparados com
cerca de 0,003% de refrigeradores evaporativos e os vestígios potenciais de sódio são
portanto maiores proporcionalmente. A vazão de água na nebulização de entrada é
aproximadamente 1/3 da vazão de gás natural e, dependendo da concentração de sódio,
poderia utilizar uma parte importante do total permitido na entrada da turbina. Consulte GEK
101944(11) para obter informações sobre os requisitos da pureza da água. Se for antecipado
que a especificação deve ser excedida, a General Electric deverá ser consultada para fins de
recomendação quanto à seleção da fonte de água e a utilização do equipamento apropriado de
filtragem de ar.
19
GEI 41040G Especificações de Gases Combustíveis para Combustão em Turbinas
a Gás para Trabalho Pesado
F. Vapor
G. Água
O teor máximo de metal alcalino (sódio mais potássio) de água a ser usado para injeção é
abordado em GEK 101944(11). A taxa máxima de injeção de água é aproximadamente igual à
taxa de injeção de combustível. Se o teor alcalino abordar o valor máximo permitido e
definido em GEK 101944(11), toda a margem permitida na turbina de entrada poderá ser
usada, não deixando margem disponível para o combustível. Se for antecipado que a
especificação deve ser excedida, a General Electric deve ser consultada para recomendações
na seleção da fonte de água.
OBSERVAÇÃO
H. Combustível
A última fonte de contaminação a ser considerada é o gás combustível. A maioria dos casos
de contaminação de metal alcalino e de corrosão dos componentes do trajeto de gases quentes
está relacionada à contaminação de combustíveis líquidos. É raro que o gás natural contenha
traços de metal, mas os combustíveis de gaseificação podem conter álcalis transportados do
sistema de limpeza do gás. As questões e os requisitos referentes aos gases combustíveis são
abordados separadamente nas seções anteriores.
APÊNDICE 1
DEFINIÇÕES
Ponto de condensação
É a temperatura em que a primeira gota de líquido é formada quando a temperatura do gás é reduzida.
Os líquidos comuns encontrados no gás combustível são hidrocarbonos, água e glicol. Cada um
possui um ponto de condensação separado e mensurável. O ponto de condensação varia
consideravelmente com a pressão e tanto a temperatura quanto a pressão devem ser expressas com o
objetivo de definir a propriedade do gás de modo apropriado. Normalmente, o ponto de condensação
de hidrocarbonos atinge o ponto máximo na faixa de 300 a 600 psia.
A temperatura do gás está na temperatura do ponto de ebulição; não está abaixo nem acima. Não
existem líquidos livres.
20
Especificações de Gases Combustíveis para Combustão em Turbinas GEI 41040G
a Gás para Trabalho Pesado
Hidratos gasosos
Os hidratos gasosos são materiais semi-sólidos que podem causar depósitos e que se conectam com
linhas de instrumentação, válvulas de controle e filtros. São formados quando a água livre se combina
com um ou mais hidrocarbonos C1 a C4. Normalmente, ocorrerá uma formação a jusante de uma
estação de redução de pressão onde a queda de temperatura é suficiente para causar condensação de
umidade em uma região com grandes turbulências. Uma vez que os hidratos podem causar grandes
problemas na rede de distribuição de gás, o teor de umidade é geralmente controlado a montante em
uma estação do processo de desidratação.
É similar à linha do ponto de condensação. Existe um potencial para a formação de hidratos se houver
a presença de água livre. Os cálculos efetuados com a utilização do software comercial Hysys(15)
mostram que a linha de formação de hidratos é de aproximadamente 10°F (5,31°C) acima da linha do
ponto de condensação da umidade. A manutenção do nível necessário de superaquecimento acima do
ponto de condensação da umidade eliminará os problemas de formação de hidratos. (consulte a seção
III–C Requisito de Superaquecimento)
Glicol
O glicol não é um componente natural de gás natural, mas é introduzido durante o processo de
desidratação. Diversas formas de glicol são usadas, sendo o dietileno e o trietileno glicol as duas
formas mais comuns. Em alguns casos, o glicol é injetado na tubulação como um agente de
conservação. Na maioria dos casos, o glicol só pode ser um problema durante o comissionamento de
uma nova tubulação ou se ocorrer um problema em uma estação de desidratação a montante.
Odorante
Os odorantes são injetados em gás natural e em gás LP para identificar os vazamentos de imediato. O
odorante mais usado para gás natural é o tertiary butyl mercaptan, enquanto o ethyl mercaptan é usado
para gás LP.
Superaquecimento
É definido como a diferença entre a temperatura do gás menos o ponto de condensação líquido. A
diferença é sempre positiva ou zero. Um valor negativo implica que o valor está sendo medido em
duas etapas diferentes de pressão e de temperatura e isso não é válido. Uma temperatura de gás
medido abaixo do ponto de condensação teórico significa que o gás está em um estado saturado e
úmido na presença de líquidos livres.
Linha de saturação
21
GEI 41040G Especificações de Gases Combustíveis para Combustão em Turbinas
a Gás para Trabalho Pesado
APÊNDICE 2
O tamanho efetivo das partículas para considerações de erosão é determinado pela velocidade de
sedimentação terminal de uma partícula. O tamanho e a distribuição de densidade das partículas
sólidas devem ser de tal sorte que não mais do que 1,0 porcento por peso das partículas devem ter
uma velocidade de sedimentação terminal no ar (70°F (21°C) e 30 polegadas Hg, absoluto) maior que
14 polegadas por minuto, e não mais de 0,1 porcento deve ter uma velocidade de sedimentação
terminal superior a 23 polegadas por minuto. Para uma partícula esférica sólida, a lei de Stoke de
sedimentação permite calcular a velocidade de sedimentação terminal quando se conhece o tamanho,
a forma e a gravidade específica da partícula. A tabela a seguir fornece os diâmetros das partículas
esféricas equivalentes à limitação de velocidades de sedimentação terminal para partículas de
gravidade específica 2,0 e 4.
APÊNDICE 3
As relações a seguir podem ser usadas para determinar concentrações de contaminantes na entrada da
turbina e contaminantes equivalents de combustíveis para comparar aos limites mostrados na Tabela
2b. Em geral, para balanços de massa dos fluxos e dos contaminantes provenientes de combustível, ar
e vapor/água na entrada da turbina
E=F+A+S (5)
onde:
22
Especificações de Gases Combustíveis para Combustão em Turbinas GEI 41040G
a Gás para Trabalho Pesado
Por exemplo, para um gás natural contaminado com sal em uma concentração de sódio de 0.1 ppm,
uma contaminação de sódio no ar de 5 ppb, e uma contaminação de vapor de 5 ppb, o sódio
equivalente no combustível para A/F =50 e S/F=1 é da equação (7)
Essa é a quantidade de sódio considerada como proveniente de uma única fonte de combustível, que
fornece a mesma concentração de sódio na entrada da turbina a partir de três fontes combinadas.
Esses valores estão dentro dos valores de especificação de sódio de 1 ppm em uma base de
combustível (XFe), e 20 ppb para a concentração da entrada da turbina (XE). Os valores XE e XFe
para todos os contaminantes são fornecidos na Tabela 2B.
Para obter as relações de contaminantes equivalentes em máquinas de Classe H, FB, consulte GEK
107230(1).
APÊNDICE 4
A pressão do gás combustível na conexão FG1 do comprador deve ser definida primeiro. O
superaquecimento de hidrocarbono e de umidade pode ser calculado a partir das equações mostradas
na Figura 1. Por exemplo, em uma pressão de gás combustível de 490 psia, os requisitos de
superaquecimento de hidrocarbono e de umidade são 18°F (9°C) e 42°F (22°C), respectivamente.
Para um gás típico de tubulação, o teor máximo de umidade permitido é de 7 lbs/mmscft. Em 490
psia, o ponto de condensação da umidade pode ser determinado da Figura 2 e é igual a 23°F (12°C). A
temperatura mínima do gás para evitar condensação de umidade é igual ao ponto de condensação da
umidade, mais o superaquecimento desejado, ou 23° + 18° = 41°F (22°C).
Para hidrocarbonos, o ponto máximo esperado de condensação de hidrocarbono deve ser determinado
por intermédio de consulta ao fornecedor de gás e de uma revisão de dados históricos, quando
disponível. O ponto de condensação de hidrocarbono dependerá da fonte do gás, do nível de
processamento do gás e poderá variar sazonalmente com a demanda global de gás e com a economia
associada à remoção e à recuperação de líquidos. Para um gás combustível com um ponto de
condensação máximo de hidrocarbono, por exemplo, 35°F (18°C) a 490 psia, a temperatura mínima
do gás combustível é 42° + 35° = 77°F (41°C). Uma vez que essa temperatura no exemplo é maior do
que o mínimo exigido para evitar condensação de umidade, fica estabelecido a temperatura mínima
do gás para evitar a condensação de hidrocarbono e de umidade. Nos casos em que o ponto de
condensação de hidrocarbono é normalmente inferior a 8°F (4°C), a temperatura mínima do gás será
determinada pelo requisito de umidade, considerando que o teor de umidade de 7 lbs/mmscft é
aplicável ao caso.
23
GEI 41040G Especificações de Gases Combustíveis para Combustão em Turbinas
a Gás para Trabalho Pesado
APÊNDICE 5
REFERÊNCIAS
3. Obtaining Natural Gas Samples for Analysis by Gas Chromatography, GPA Standard 2166,
Gas Producers association, 6526 East 60th Street, Tulsa, Oklahoma
4. Tentative Method of Extended Analysis for Natural Gas and Similar Gaseous Mixtures by
Temperature Programmed Gas Chromatography, GPA Standard GPA 2286, Gas Producers
association, 6526 East 60th Street, Tulsa, Oklahoma 74145
9. MR0175, NACE Standard, Sulfide Stress Cracking Resistant Metallic Material for Oilfield
Equipment
12. GEK 72281 Recomendações de Pureza de Vapor para Turbinas a Vapor de Uso Geral
13. GEK 106669 Especificações sobre Pureza de Resfriamento de Vapor para Turbinas a Gás em
Circuito Fechado de Vapor Resfriado
24
Especificações de Gases Combustíveis para Combustão em Turbinas GEI 41040G
a Gás para Trabalho Pesado
14. ASME Handbook “Water Technology for Thermal Power Systems”, capítulo 12.
15. Hysys, a gas process simulation program. Hyprotech Corporate Headquarters, Suite 800, 707
– 8th Avenue SW, Calgary, Alberta T2P 1H5, Canada, Phone:403 520 6000
25
g
GE Power Systems
General Electric Company
One River Road, Schenectady, NY 12345
518 • 385 • 2211 TX: 145354
g
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Setembro de 1993
Reformatado, setembro de 2001
GE Power Systems
Turbina a Gás
Estas instruções não têm o propósito de cobrir todos os detalhes ou variações do equipamento, nem de atender a todas as
eventualidades possíveis da instalação, operação ou manutenção. Se forem necessárias mais informações ou se surgirem
problemas específicos não satisfatoriamente cobertos no que se refere aos objetivos do comprador, a GE deve ser consultada.
© 2001 GENERAL ELECTRIC COMPANY
GEI 41004H Recomendações do Sistema de Resfriamento
I. INFORMAÇÕES GERAIS
Os sistemas fechados possuem uma tolerância muito baixa para corrosão e o objetivo do programa de
tratamento é evitá-la ao máximo. Os metais encontrados nos sistemas fechados de resfriamento da
Turbina a Gás da GE são aço doce, cobre, liga de cobre e aço inoxidável. Não há presença de
alumínio.
II. ÁGUA
Devido à grande variância nas propriedades da água corrente em todo o país, e devido à quantidade
relativamente pequena de líquido de resfriamento exigida pela turbina a gás, a utilização de água
corrente nos sistemas de resfriamento da turbina a gás não é recomendada. Em vez disso, é melhor
utilizar água “pura” para preparar a solução do líquido de resfriamento. As águas que se enquadram
na classificação de “pura” são compostas de água destilada, vapor condensado e água desionizada.
III. ANTICONGELANTE
As turbinas a gás instaladas em ambientes frios que possuem um sistema fechado de resfriamento
necessitam da utilização do anticongelante de etilenoglicol ou de propileno glicol durante os meses de
inverno.
2
Recomendações do Sistema de Resfriamento GEI 41004H
ATENÇÃO
Para o enchimento inicial do sistema, a água e o anticongelante concentrado não devem ser
adicionados separadamente, diretamente no sistema. O motivo para isso é o desconhecimento da
quantidade exata de solução necessária para encher o sistema, e se água em excesso for adicionada
antes do descongelante, seria complicado ajustar até a concentração desejada de descongelante no
sistema. É recomendável que a água e o anticongelante sejam misturados em um recipiente externo
(como um tambor) na proporção correta, antes de adicionar a solução resultante ao sistema. Mais lotes
de solução devem ser preparados e adicionados até o sistema ficar cheio. Ao medir a quantidade total
de solução adicionada, obtém-se uma determinação precisa do volume do sistema. Quando se sabe o
volume total com precisão, a adição de produtos químicos de tratamento fica simplificada, conforme
explicado a seguir.
3
GEI 41004H Recomendações do Sistema de Resfriamento
Se o tipo de anticongelante ou inibidor utilizado for substituído, os seguintes pontos devem ser
considerados:
1. O sistema deverá ser totalmente lavado com jato d´água, e possivelmente até mesmo asseado,
antes de o novo líquido de resfriamento ser adicionado. Siga as recomendações do
fornecedor de inibidor.
4
Recomendações do Sistema de Resfriamento GEI 41004H
Em nenhum momento, o sistema de resfriamento deve ser operado sem inibidores de corrosão na
solução do líquido de resfriamento. Se o líquido de resfriamento for uma mistura de glicol puro e
água, ou apenas água, será necessário adicionar um inibidor de corrosão apropriado. A maioria dos
anticongelantes vendidos comercialmente contém uma quantidade suficiente de inibidores para
proteger o sistema de resfriamento da corrosão quando a mistura de água e etilenoglicol for feita de
acordo com as instruções do fabricante. Inibidores de corrosão específicos não podem ser
recomendados, uma vez que a seleção depende de fatores econômicos, disponibilidade, e o impacto
ambiental que pode variar de um lugar para outro. Contudo, existem geralmente dois inibidores de
corrosão para aço doce comumente usados em sistemas fechados de resfriamento – molibdato e
nitrito. O inibidor de corrosão mais comumente usado para cobre e liga de cobre é o toliltriazol, mas
outros azóis são usados algumas vezes.
Na discussão a seguir, diversos pacotes de inibidores comercialmente disponíveis são listados. Todos
contêm nitrito, molibdato, ou uma mistura dos dois, toliltriazol, e um agente compensador
(normalmente, tetraborato de sódio). O etilenoglicol ou o propileno glicol (sem inibidores) não está
incluído e deve ser comprado separadamente.
DEARBORN 540
Grace Dearborn
300 Genessee St.
Lake Zurich, IL 60047–2458 - USA
NALCO 8328
Nalco Chemical Co.
One Nalco Center
Naperville, Illinois 60563–1198 - USA
BETZ 66–P
Betz Laboratories
Somerton Road
Trevose, Penn 19047 - USA
DREWGARD 100
Drew Chemical Corp.
701 Jefferson Rd.
Parsippany, NJ 07054 - USA
CALGON CF or LCS–20
Calgon Corp.
P.O. Box 1346
Pittsburgh, PA 15230
5
GEI 41004H Recomendações do Sistema de Resfriamento
OBSERVAÇÃO
Todos esses produtos são compatíveis com o etilenoglicol e o propileno glicol. Alguns problemas têm
ocorrido com esses inibidores quando utilizados com os anticongelantes comerciais disponíveis em
países fora dos Estados Unidos e, por isso, não é recomendável que esses inibidores sejam usados
com um anticongelante comercial sem primeiro determinar a compatibilidade do pacote de inibidores
contido no anticongelante.
Os sistemas fechados de resfriamento de turbina a gás da GE contêm cobre e liga de cobre que
devem ser tratados com um inibidor de corrosão apropriado. A discussão a seguir enfoca o
toliltriazol, geralmente denominado TTA.
Os produtos inibidores de corrosão comercial geralmente já contêm TTA, que pode também ser
adicionado separadamente. É vendido geralmente como uma solução com 50% de toliltriazol de
sódio. O TTA forma um filme microscópico na superfície metálica e a dosagem típica para
manutenção do filme é de 100 PPM.
No tópico a seguir, são fornecidas instruções para o tratamento do líquido de resfriamento com
inibidores de corrosão de nitrito e molibdato.
O nitrito de sódio, descrito pela fórmula química NaNO2, é um inibidor de corrosão efetivo para
sistemas de resfriamento de turbina a gás. A dosagem recomendada é 1000 PPM como NO2.
O diidrato molibdato de sódio (NaMoO4•2H2O) é outro bom inibidor de corrosão para sistemas
fechados. A dosagem recomendada é 250 PPM como Mo.
As instruções a seguir explicam como calcular a quantidade dos produtos de inibidores de corrosão a
ser adicionada a um determinado volume de água para obter a dosagem desejada.
6
Recomendações do Sistema de Resfriamento GEI 41004H
2. Multiplique o volume do sistema (isto é, galões de água a serem tratados na etapa 1a) pela
dosagem volumétrica de produto (da etapa 1b) e divida por 1000. Esta é a quantidade de produto
a ser adicionada ao sistema.
OBSERVAÇÃO
Se forem obtidos produtos de resistências diferentes daquelas
acima fornecidas, a dosagem volumétrica deverá ser
proporcionalmente ajustada.
Quando os inibidores de corrosão forem adicionados nas dosagens volumétricas acima fornecidas, as
seguintes dosagens residuais de produto serão obtidas. Estes são os valores de controle.
No início, quando o sistema for abastecido, alguns dos inibidores serão rapidamente usados por
completo na produção de filmes nas superfícies metálicas e, portanto, um ajuste de concentração
poderá ser necessário para conduzir a dosagem residual até o nível desejado.
VIII. BIOCIDA
Em sistemas que utilizam nitrito como inibidor de corrosão, há um risco de infestação por bactérias de
desnitrificação. Esses organismos transformam o nitrito em nitrato – reduzindo assim a inibição de
corrosão e aumentando a probabilidade de sujeira. Sendo assim, é recomendável que as bactérias
sejam controladas por temperatura ou por biocida não-oxidante.
As temperaturas dentro dos sistemas de resfriamento de turbina a gás podem variar de uma instalação
para outra. Se a temperatura ultrapassar 140°F (60°C), a desinfecção térmica não impedirá
efetivamente o crescimento microbiológico e nenhum biocida será necessário.
Em sistemas de resfriamento que operam abaixo de 140°F (60°C) e contêm nitrito como parte da
solução do líquido de resfriamento, é recomendável que dois biocidas não-oxidantes diferentes sejam
adicionados em ocasiões alternadas.
7
GEI 41004H Recomendações do Sistema de Resfriamento
IX. AMORTECEDOR
Os inibidores de corrosão acima descritos possuem uma faixa de pH recomendado de 8,5 a 10,0. Se
for necessário um ajuste de pH, verifique se o agente usado é compatível com o inibidor e com o
anticongelante utilizados. O tetraborato de sódio (bórax) é geralmente o amortecedor de escolha, além
de ser compatível com anticongelantes de nitrito, molibdato, toliltriazol e glicol.
A solução final do líquido de resfriamento deve ter um valor de pH entre 8,5 e 10,0. É recomendável
que o valor de pH da solução final do líquido de resfriamento seja verificada com um medidor de pH
apropriado, dentre os disponíveis no mercado. Outros métodos como indicadores de pH em papel
também podem ser usados.
XI. TESTE
Para uma unidade de turbina a gás recém-instalada, devem ser aplicadas as dosagens recomendadas
do inibidor, conforme anteriormente mencionadas. Devido à grande demanda de inibidores durante o
período inicial de passivação, o primeiro teste residual deve ser efetuado depois de 48 horas para
evitar que resíduos de inibidores fiquem abaixo das dosagens de manutenção acima mencionadas.
Depois, recomendam-se testes semanais para nitrato ou molibdato. Uma vez que o teste residual de
TTA é bastante complexo, em vez de fazê-lo, é recomendável adicionar TTA à dosagem volumétrica
acima mencionada sempre que produtos químicos forem adicionados.
Alguns kits de testes comerciais estão disponíveis para resíduos de nitrito e molibdato nos
fornecedores de produtos químicos e laboratórios como HACH Company (Loveland, Colorado) e
Taylor Technologies, Inc. (Sparks, Maryland).
A concentração de anticongelante também deve ser testada com um hidrômetro apropriado, desde que
possa ser perdida por vazamentos e deva ser reabastecida. Em regra, sempre que um líquido de
resfriamento de reposição é necessário, um lote de água e de anticongelante deve ser misturado na
devida proporção antes de adicionar ao sistema. Logo depois, a concentração de anticongelante deve
ser verificada com um hidrômetro pelo menos semanalmente e após cada adição de água de
reposição/solução anticongelante.
Slides de imersão das bactérias devem ser usados para monitorar a contagem de organismos
microbiológicos semanalmente. Se houver micróbios no slide de imersão, uma quantidade letal de
biocida deverá ser adicionada para manter a esterilidade.
8
PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO.
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GE Power Systems
General Electric Company
One River Road, Schenectady, NY 12345
518 • 385 • 2211 TX: 145354
g
GEK 107158A
Revisado, janeiro de 2002
GE Power Systems
Turbina a Gás
Estas instruções não têm o propósito de cobrir todos os detalhes ou variações do equipamento, nem de atender a todas as
eventualidades possíveis da instalação, operação ou manutenção. Se forem necessárias mais informações ou se surgirem problemas
específicos não satisfatoriamente cobertos no que se refere aos objetivos do comprador, a GE deve ser consultada.
© 1999 GENERAL ELECTRIC COMPANY
GEK 107158A Requisitos de Fornecimento de Água para Resfriadores
Evaporativos de Ar de Entrada em Turbinas a Gás
Índice
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 4
A. Histórico............................................................................................................................................. 4
B. Avaliação de água para resfriador e resfriador evaporativo............................................................... 5
APÊNDICE 1 ................................................................................................................................................ 21
A. Eficiência do resfriador evaporativo ................................................................................................ 21
B. Taxa de Evaporação (ER) ................................................................................................................ 21
C. Purga ................................................................................................................................................ 21
D. Água de reposição............................................................................................................................ 21
E. Índices de formação em escala para resfriadores evaporativos ....................................................... 21
F. Impulsos (vestígios) ......................................................................................................................... 22
G. Temperatura do bulbo seco .............................................................................................................. 22
H. Temperatura do bulbo úmido........................................................................................................... 22
APÊNDICE 2 ................................................................................................................................................ 23
A. Cálculo 1 – Índices de formação em escala ..................................................................................... 23
B. Cálculo de outros índices em escala ................................................................................................ 24
C. Avaliação de um fornecimento de água para uso em um resfriador evaporativo ............................ 24
D. Cálculo 2 – Efeito de ciclos de concentração no índice em escala .................................................. 24
2
Requisitos de Fornecimento de Água para Resfriadores GEK 107158A
Evaporativos de Ar de Entrada em Turbinas a Gás
APÊNDICE 3 .................................................................................................................................................26
A. Amostragem de água e plano de análise...........................................................................................26
B. Amostragem e teste durante operação inicial ...................................................................................27
Lista de Figuras
Lista de Tabelas
3
GEK 107158A Requisitos de Fornecimento de Água para Resfriadores
Evaporativos de Ar de Entrada em Turbinas a Gás
1. INTRODUÇÃO
Os resfriadores evaporativos fornecidos com as Turbinas a Gás da GE devem permitir uma operação
confiável e sem problemas na vida útil da turbina a gás. O objetivo do GEK é ajudar o operador na
escolha e no tratamento da água para o resfriador evaporativo. A utilização da água apropriada é
essencial na minimização de vestígios, impedindo a corrosão e a formação em escala, além de ser
essencial na obtenção da vida útil e no desempenho esperado do resfriador evaporativo. A avaliação
do fornecimento de água a ser usada no resfriador evaporativo deve ser feita o mais cedo possível.
Todos os fatores críticos referentes à adequabilidade devem ser considerados na escolha. Os detalhes
do procedimento de avaliação são fornecidos na Seção III e no Apêndice 2.
Os operadores de turbina a gás devem reconhecer que se não forem definidas e cumpridas as
instruções de tratamento da água apropriada, o resfriador evaporativo e seus elementos poderão
precisar de manutenções mais freqüentes. Em um caso extremo, isso poderia resultar na necessidade
de substituição prematura de um dos elementos. Além disso, a água de baixa qualidade e/ou a
operação incorreta do resfriador pode resultar em uma grande contaminação da turbina a gás e gerar
conseqüências bastante graves em termos de interrupções forçadas para fins de manutenção, reparo e
substituição dos componentes do trajeto do gás.
O escopo deste GEK está limitado aos resfriadores evaporativos de tipos de elementos de celulose e a
qualidade da água correspondente a esse equipamento.(1) A qualidade da água necessária para operar
Nebulizadores de Ar de Entrada em Turbina a Gás e Resfriadores de Ar de Entrada não é abordada
pelas instruções neste documento.
A. Histórico
A evaporação de água é um dos métodos mais simples e mais antigos de resfriamento do ar.
Mesmo com a sofisticada tecnologia hoje existente, incluindo resfriadores mecânicos,
resfriadores de absorção e sistemas de armazenamento de energia térmica, o resfriamento por
evaporação permanece sendo o método mais eficiente em termos de custo para o controle da
temperatura do fornecimento de ar de entrada na turbina a gás.
• Pode proporcionar um aumento na saída. Para obter valores típicos, consulte GER 3567.
Os elementos usados nos resfriadores foram projetados para proporcionar uma superfície de
resfriamento de evaporação livre de impulsos (vestígios) altamente eficiente em uma grande
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Requisitos de Fornecimento de Água para Resfriadores GEK 107158A
Evaporativos de Ar de Entrada em Turbinas a Gás
faixa de velocidade. A utilização de água com alto teor mineral pode resultar na formação em
escala nos elementos do resfriador, diminuindo portanto a eficiência do resfriador e aumentando
a queda da pressão estática. Em oposição, a utilização de água com alto teor de pureza pode
resultar em problemas de corrosão e em um efeito desestabilizante nos elementos do resfriador.
Já que a água será usada como uma fonte de reposição para a água que circula no resfriador
evaporativo, e não como um suprimento de uma única vez, as propriedades químicas devem ser
calculadas após um número de ciclos de concentração. Isso é essencial para que a composição
química da água possa ser calculada nas condições operacionais do projeto do resfriador.
Como resultado das grandes mudanças sazonais em termos de chuva e temperatura, em muitos
locais pode haver variações importantes na composição química da água em diferentes épocas do
ano. É importante conhecer os efeitos dessas mudanças no fornecimento de água para o
resfriador, o que requer análises de água ao longo do ano em diferentes ocasiões.
Nenhum parâmetro deve predominar na decisão sobre como o fornecimento de água será usado;
todos os parâmetros críticos devem ser avaliados e o mais restritivo prevalecerá.
A instalação correta, preparação e verificação final do resfriador são etapas críticas para a operação,
principalmente para a prevenção de vestígios (impulsos) de gotas de líquido no ar de saída. As
instruções de instalação fornecidas pelo fabricante do resfriador evaporativo devem ser seguidas.
Além disso, todos os resfriadores evaporativos devem passar por um comissionamento, conforme o
último procedimento de Comissionamento de Resfriador Evaporativo da GE (1), antes da partida
inicial e, durante o serviço, no mínimo uma vez por ano, no início da estação de uso do resfriador
evaporativo.
Para efetuar um controle adequado, é preciso que a composição química da água no resfriador seja
continuamente monitorada.
• Dureza
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Evaporativos de Ar de Entrada em Turbinas a Gás
• Cloreto
• Alcalinidade
• pH
As cinco primeiras são propriedades mensuradas, enquanto a sexta é calculada a partir das cinco
primeiras. O parâmetro mais conveniente para monitoração continua é a condutividade do
reservatório de água.
Existem limites para todas essas propriedades na Tabela 3. Em um fornecimento de água específico,
um parâmetro será restritivo e isso controlará o uso da água. O parâmetro restritivo pode ser diferente,
de acordo com o tipo da água. Isso é abordado em detalhes e um exemplo de cálculo de avaliação é
fornecido no Apêndice 2.
No resfriador evaporativo, existem dois objetivos principais para os programas de tratamento de água.
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Requisitos de Fornecimento de Água para Resfriadores GEK 107158A
Evaporativos de Ar de Entrada em Turbinas a Gás
A criação de uma escala suja os elementos, afeta a eficiência operacional, e reduz a vida útil dos
elementos.
A corrosão reduz a vida útil da estrutura, dos reservatórios de água, da tubulação e dos sistemas de
suporte.
Uma infestação microbiológica pode sujar os elementos e afetar a eficiência operacional. Também
pode produzir odores sujeitos à objeções a jusante, reduzir a vida útil dos elementos e, induzir a
corrosão na tubulação e no reservatório de água.
Vestígios na turbina a gás podem resultar em corrosão e sujeira nas seções do compressor e da
turbina.
A. Formação em escala
• Temperatura
• PH
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A água que circulou no resfriador deve ser compatível com os materiais de construção e
principalmente com os elementos. Os blocos que contêm os elementos são moldados com
material composto de fibras de papel e um aglomerante inorgânico. O desenho geométrico
dos blocos foi otimizado para uma efetiva evaporação e queda mínima da pressão. A
composição química da água circulante é essencial para a manutenção de uma alta eficiência
operacional e uma longa vida útil dos elementos.
Os índices são:
Valores de índice em
escala
PSI & RSI LSI Condição
3 3 Formação em escala extrema
4 2 Formação em escala muito grave
5 1 Formação em escala grave
5,5 0,5 Formação em escala moderada
5,8 0,2 Formação em escala suave
6 0 Estável
6,5 -0,2 Sem formação em escala, muito pouca corrosão/tendência a
dissolver escala
7 -0,5 Sem formação em escala, pouca corrosão/tendência a
dissolver escala
8 -1 Sem formação em escala, corrosão moderada/tendência a
dissolver escala
9 -2 Sem formação em escala, muita corrosão/tendência a
dissolver escala
Os índices de formação em escala são calculados através dos sólidos totais dissolvidos, (que
não são medidos diretamente, mas são derivados da condutividade), temperatura, dureza de
cálcio, alcalinidade total e pH da água. Cada parâmetro é usado em fórmulas ponderadas para
determinar se a água está em formação ou em decomposição de escala, além da extensão
correspondente. Para resfriamento evaporativo, é recomendável fazer uma manutenção da
água para obter um índice de decomposição em escala suave. Ao fazer isso, a água de
recirculação tem a capacidade de dissolver depósitos minerais. Contudo, a água não deve ser
tão agressiva (decomposição em escala) a ponto de amolecer os elementos.
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pHs = 9,30 + (A + B) – (C + D)
B – Fator de temperatura
E - Fator de pHeq
As faixas de controle recomendadas para a água no resfriador evaporativo, para permitir alta
confiabilidade e vida longa dos elementos do resfriador, são mostrados na Tabela 2.
Tabela 2
Valores recomendados de índices em escala para água de recirculação em resfriadores
evaporativos
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As fórmulas a seguir podem ser usadas para determinar a taxa de evaporação para um resfriador
evaporativo.
As fórmulas não são tão precisas quanto na utilização de um gráfico psicométrico; contudo,
fornecem a taxa de evaporação dentro de uma aproximação aceitável da taxa verdadeira e são
fáceis de serem usadas.
Evaporação = ACFM (Milhares) x (EDBT–LDBT)
500
Evaporação = Galões por minuto
OBSERVAÇÃO
Para determinar os requisitos da água de reposição para um resfriador evaporativo,
utilize sempre a evaporação e a purga calculadas para o pior caso.
A água adicionada como reposição terá o teor dos sólidos totais dissolvidos, conforme
determinado pela condutividade correspondente. Para fins de cálculo:
Quando a purga e as taxas de evaporação são conhecidas, a reposição pode ser calculada.
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b. Se o controle de condutividade for usado para controlar uma purga, a água de reposição
necessária, enquanto a purga estiver acionada, será maior do que a média identificada pela
fórmula “reposição = purga + evaporação” e enquanto a purga estiver desativada, a taxa
necessária de reposição será igual à taxa da evaporação corrente.
O número máximo de ciclos de concentrações que pode passar por uma manutenção, utilizando a
fonte de água de reposição disponível e a taxa de evaporação máxima, definem o número máximo
de purgas necessárias. Conseqüentemente, o controle desses parâmetros controlará a composição
química da água de recirculação. Por outro lado, quando se sabe os requisitos da composição
química da água de recirculação, em termos de índice em escala, a concentração de metais
alcalinos e cloreto, permitirá que o projetista e os operadores do sistema definam os ciclos de
concentração que uma determinada reposição pode aceitar.
A presença de ferro e manganês dissolvidos na água de reposição pode causar uma sujeira
preta de óxido dos elementos do resfriador, além de grande infestação de bactérias nos
elementos, no reservatório de água e no sistema de circulação de água. A sujeira de óxido
pode afetar severamente o desempenho dos elementos e provocar uma substituição prematura.
O ferro está presente em todos os fornecimentos de água. Em níveis abaixo de 0,1 ppm na
reposição, ele não deve causar problemas de sujeira.
O manganês é menos comumente encontrado, mas deve ser controlado na reposição abaixo de
0,05 pmm.
Se a utilização da água com ferro ou manganês em rolamentos for necessária, será preciso um
tratamento anterior para remover esses metais, geralmente coagulação e filtragem. Esses
metais pesados também podem causar muita sujeira nos sistemas de pré-tratamento de
membranas.
O cobre não é geralmente encontrado na água bruta, mas pode ser captado se a tubulação para
decantação de cobre estiver em uso.
O total de metais pesados na água usada para reposição não deve ultrapassar o limite
fornecido na Tabela 3.
2. Silicatos
Quase em todo o país, a manutenção desse limite não apresenta problemas e pelo menos 4–5
ciclos de concentração podem ser realizados, com base no teor de sílica. Todavia, em algumas
áreas do sudoeste, não é incomum ter níveis de sílica na água bruta (como SiO) que chegam a
60–90 PPM. Isso restringe bastante os ciclos de concentrações que podem ser obtidos.
3. Controle de purga
Dois métodos são comumente usados para controle de purga, o que é necessário para manter a
composição química desejada no reservatório do resfriador evaporativo.
Fluxo constante – O método mais simples é acionar uma válvula no lado da pressão da bomba
recirculante para esvaziar de forma contínua um fluxo constante de água a ser drenada. A
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C. Água de reposição
Na avaliação de uma fonte de reposição, todos os requisitos de água de recirculação devem ser
verificados.
A água de reposição e a água de recirculação com parâmetros fora dos níveis recomendados
devem ser avaliados em uma base individual.
Se for muito difícil encontrar um local de fornecimento de água ou quando ela possuir alta
concentração de sólidos para adequar-se à reposição, será necessário fazer um tratamento da
água antes de utilizá-la. Isso pode envolver desmineralização por osmose inversa ou troca de
íons.
A água desmineralizada não é recomendada como um fornecimento de água de uma única vez
para resfriadores evaporativos ou como a única fonte de reposição para sistemas de
recirculação de água em resfriadores evaporativos, sem o controle químico apropriado.
A utilização de água com esse alto nível de pureza não é recomendada pelos seguintes
motivos:
• A água tratada pode delignificar as fibras nos elementos e encurtar a vida útil.
Em vez de ter água tratada como a única fonte de reposição, ou para uma única utilização, é
geralmente mais condizente, em termos de custos e tecnicamente desejável, misturar o
produto desmineralizado com água bruta para produzir uma reposição de sólidos nos
elementos que atenda os requisitos de reposição na Tabela 3, e que pode ser reciclada no
resfriador evaporativo para ciclos de concentração aceitáveis.
Se 100% da água pré-tratada precisar ser usada, o pH do sistema deverá ser mantido em 7,5–
8,0, o que pode necessitar de uma adição química para controle de pH.
O uso de água tratada ou misturada é apropriado quando a água bruta possui um alto teor de
sílica, em áreas com limitação de água de reposição, e em locais onde existam restrições ao
uso e ao vazamento de água.
Enquanto o uso da passagem única de água para o resfriador evaporativo não é recomendado,
é importante que ao usar essa prática, sejam obedecidas as seguintes instruções:
a. Se o fornecimento de água bruta possuir um Practical Scaling Index superior a 8,0, reduza
o fluxo de água para 0,75–1,0 GPM por pé quadrado da área de superfície dos elementos
da parte superior. Solicite informações ao representante da GE sobre as dimensões da
tubulação e dos orifícios e a separação correspondente.
c. Não utilize água com alto grau de decomposição em escala (PSI>8) como fornecimento
de passagem única.
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e. A água deve ser fresca e a tubulação deve ser subterrânea, se necessário, para impedir
aquecimento.
1) Ferro, manganês e cobre funcionam como causadores de sujeira nas condições de pH no resfriador
e os níveis correspondentes devem ser controlados na reposição. No reservatório de água, o limite
para os metais pesados é 1,0 ppm e o limite para o manganês é 0,2 ppm. O vanádio e o chumbo não
são encontrados em lençóis de água e são mencionados apenas pelo grande efeito corrosivo no trajeto
de gases quentes da turbina.
2) Os valores mínimos destinam-se a proteger os elementos quando a água tratada ou misturada
estiver sendo usada. Nenhum valor máximo é fornecido para a água de reposição, uma vez que os
valores devem ser avaliados com base na capacidade da reposição em fornecer ciclos de concentração
aceitáveis.
3) Os valores são cálculos estimados para a água de circulação a ser mantida com seis (6) ciclos de
concentração e um nível aceitável de índice de formação em escala.
4) Um limite de condutividade específica de 5000 µS/cm é fornecido. Contudo, no “Documento do
Procedimento de Comissionamento do Resfriador Evaporativo” (ref 1), é recomendável que o sistema
de controle seja ativado para que a purga do reservatório do resfriador evaporativo seja iniciada em
1000 µS/cm e continuada até atingir o valor de 800 µS/cm. Quando o sistema de resfriamento for
operacional e o teste da água do reservatório tiver sido executado, a faixa de condutividade do
arranque e parada da purga poderá ser definida em valores que correspondam à experiência da planta
e aos requisitos deste GEK.
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5) Cada fornecimento de água deve ser avaliado, conforme descrito neste GEK. No caso de os
operadores terem dúvidas sobre os requisitos, eles devem entrar em contato com a GE para fins de
consulta.
A manutenção de um fluxo de ar com alto teor de pureza na turbina a gás depende não apenas do
controle da composição química da água de recirculação, mas também dos seguintes fatores
operacionais:
A utilização de vazões recomendadas de água, junto com uma distribuição uniforme por todo o
banco de elementos, é o meio recomendado e mais bem-sucedido para minimizar ou eliminar a
sedimentação em escala. A lavagem freqüente da face dos elementos com um volume aceitável de
água limpará e irrigará continuamente a superfície dos elementos.
B. Distribuição de ar apropriada
As áreas muito sujas ou danificadas nos elementos são normalmente fontes de vestígios
remanescentes. Os elementos muito sujos devem ser substituídos, sendo que os danos
secundários devem ser separados e regularizados. Um dano maior nos elementos pode necessitar
da troca de toda a placa em questão.
Os programas de tratamento químico projetados para o controle de formação em escala nas torres
de resfriamento não devem ser usados para resfriadores evaporativos.
Em resfriadores evaporativos, a superfície dos elementos possui relativamente muito menos fluxo
de água e está sujeita a muitos ciclos úmidos/secos. Quando as concentrações minerais na água
tornam-se muito altas, devido ao excesso de ciclos de concentração e/ou ao fluxo de água
insuficiente na superfície dos elementos, ocorre a separação e a sedimentação dos sais minerais.
Nesse tipo de mecanismo, a utilização de inibidores de formação em escala não terá muito efeito
ou mesmo efeito positivo algum; na verdade, os inibidores tornam-se parte da sedimentação em
escala. Por isso, os métodos de tratamento de água em torres de resfriamento convencionais não
se aplicam a resfriadores evaporativos.
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Evaporativos de Ar de Entrada em Turbinas a Gás
Um programa efetivo para controle de algas, bactérias, fungos, bolor e espuma é uma parte
essencial de qualquer programa de tratamento de água no resfriador evaporativo.
Um programa biocida, apropriado para aplicação em turbinas a gás, deve ser implementado para
fornecer um controle efetivo dos problemas microbiológicos.
O controle biológico não deve ser usado no lugar de uma boa administração de tarefas.
As seguintes recomendações devem ser seguidas se a corrosão dos materiais no resfriador for
observada:
3. Não utilize inibidores com base de fosfato. Eles fornecem nutrientes para o crescimento de
microorganismos e interagem com sais de cálcio para aumentar a sedimentação em escala.
4. Sempre que possível, utilize um programa de tratamento totalmente orgânico, uma vez que
combina escala efetiva com inibição de corrosão.
O trajeto do gás da turbina é suscetível à sujeira e à deposição por contaminantes existentes no ar, no
combustível, na água e no vapor por onde passa. Os contornos de aerofólios, e os espaçamentos entre
eles, são afetados e, quando a sujeira se torna exagerada, ocorrem reduções na eficiência e na
produção da turbina.
Os contaminantes que mais comumente causam sujeira são a fuligem e outras partículas carbonadas
existentes no ar, sílica, óxidos de ferro, sulfato e carbonato de cálcio, com menos quantidades de
cloretos e sulfatos de sódio e de potássio. Com a utilização de resfriadores evaporativos, os depósitos
tendem a conter mais sais alcalinos (Na + K) e metais alcalinos terrosos (Ca + Mg). O aumento nos
sais de metais alcalinos podem resultar numa acumulação mais rápida de depósitos e em mais
corrosão nas seções do compressor e da turbina.
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Evaporativos de Ar de Entrada em Turbinas a Gás
• corrosão por pite de íon de cloreto nas palhetas do compressor de aço inoxidável da série 400
• forte corrosão de metais alcalinos (sódio + potássio) dos componentes do trajeto de gases
quentes da turbina.
Os agentes de corrosão mais críticos são o íon de cloreto, que pode causar dano de corrosão por pite
em aços inoxidáveis no compressor e em metais alcalinos, sódio e potássio, que podem causar uma
acentuada corrosão no trajeto de gases quentes da turbina.
A. Corrosão do compressor
Os aerofólios do compressor estão sujeitos à corrosão por pite quando contaminados com
depósitos de íons de cloreto. Uma vez que a maioria dos estágios de um compressor operam a
seco, a corrosão ocorre somente nos períodos de interrupção, quando os depósitos são hidratados.
Os estágios de entrada 1–4 operam com umidade e, quando há a contaminação por cloreto, eles
podem desgastar-se durante a operação.
Os sais de sódio e potássio reagem com óxidos de enxofre no gás de combustão para formar
sulfatos, que são fundidos nas temperaturas de metais do sistema de combustão e no trajeto de
gases quentes da turbina. Os componentes de alta temperatura da turbina a gás ficam estáveis na
temperatura alta, pois o ambiente fica rico em oxigênio devido a uma camada de óxido bastante
aderente nas superfícies mais externas. Os sulfatos fundidos dissolvem essa formação em escala
de óxido e impedem sua nova formação. Também penetram na estrutura do metal causando
sulfetação, o que posteriormente enfraquece as ligas. A presença de apenas partes por bilhão (ppb)
de sulfatos alcalinos no gás de combustão é suficiente para causar condensação de sais em
superfícies de metal e uma corrosão muito rápida nas peças do trajeto de gases quentes da turbina
a gás. A taxa de ataque é diretamente proporcional ao nível de contaminantes presentes e não há
solução de materiais para corrosão acentuada, que deve ser evitada pela contaminação de controle.
Os limites permitidos, de sódio mais potássio no gás de combustão da turbina, foram definidos
nas referências 5 e 7.
Limites de vestígios em contaminantes nos fluxos individuais para a turbina podem ser obtidos de
um balanço de massa.
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Evaporativos de Ar de Entrada em Turbinas a Gás
Ao utilizar esse valor de 5 ppb para Na + K no ar, o teor máximo do íon do metal alcalino
permitido na água do resfriador evaporativo pode ser calculado.
1. Controle de vestígios.
Informações sobre Munters, um grande fabricante dos elementos do resfriador, afirma que
com base em dados de testes de laboratório, a taxa máxima de impulsos ou de vestígios é
0,0033% = 33 libras de água (4 galões) transportados pelo ar por milhões de libras de água
(120.000 galões), que passam pelos elementos do resfriador evaporativo.
(A)(Xa) = (W)(Xw)
W = A* (Xa/Xw) = 0,005 (A/Xw)
Xw = (Xa)(A/W)
W = Vestígios de água dos elementos (taxa de impulsos) lbs/sec = Fluxo de água através do
resfriador x taxa de vestígios (0,0033%)
A = Fluxo de Massa de Ar através do Resfriador Evaporativo (lbs/sec)
Xa = concentração permitida de álcalis no ar (ppm) = 0,005 (5 ppb)
Xw = concentração permitida de álcali na água (ppm)
Tabela 4 - Cálculo de amostra – sódio permitido na água de circulação do resfriador para 7FA GT
Para 7FA A W Xa Xw
Fluxo de água Fluxo de ar de Vestígios Sódio permitido Sódio Sódio permitido
em evap. entrada na (lbs/sec) no ar de entrada permitido na na água do
Resfriador turbina a gás (ppm) água do resfriador com
(lbs/sec) (lbs/sec) resfriador margem 10x
(ppm) (ppm)
28 975 0,0009185 0,005 5306 531
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OBSERVAÇÃO
Os valores na Tabela 4 são representativos da turbina a gás do 7FA e mostram
um exemplo de um cálculo de níveis de sódio. Cada modelo de turbina e o
resfriador evaporativo associado terão diferentes fluxos de ar e de água que
serão encontrados nos manuais de operação.
Em uma taxa de impulso medido em laboratório, o máximo calculado de teor de sódio permitido
na água do resfriador é muito alto, cerca de 5.300 ppm Na+K, e pelo menos um fator de
segurança 10X é recomendado, uma vez que em um resfriador evaporativo operacional pode
haver não-uniformidades importantes na velocidade do ar comparada com as condições de teste
de laboratório.
O valor máximo do metal alcalino de 550 ppm (Na + K) na água de circulação do resfriador,
fornecido na Tabela 3, responde apenas pelo impulso esperado dos elementos. Todo salpico,
vazamento ou outro desvio do caminho do fluxo de ar do projeto deve ser eliminado. Uma
instalação incorreta dos elementos e outros problemas mecânicos no resfriador podem causar
vestígios muito sérios, que podem causar danos no compressor que só poderão ser corrigidos pela
substituição dos aerofólios.
D. Proteção do compressor
A eliminação de vestígios de sais de metais alcalinos na seção da turbina é apenas uma das duas
preocupações em termos de corrosão na utilização de um resfriador evaporativo. A outra
preocupação é a prevenção da corrosão no compressor.
Uma analogia pode ser feita para as turbinas a vapor com deposição de contaminantes com
composição química similar, e com materiais similares de construção como o compressor e,
portanto, problemas de corrosão similares (9).
Um limite de 3 ppb de íon de cloreto é definido para a entrada de ar no compressor, o que, com a
mesma margem de segurança definida para os metais alcalinos, permite um limite de 311 ppm,
como Cl, na água circulante do resfriador. Essa é a base para o limite de cloreto fornecido na
Tabela 3.
VI. RESUMO
O resfriador evaporativo tem condicionado o ar de entrada para turbinas a gás há muitos anos. O
resfriador é uma máquina simples e deve possibilitar serviços confiáveis e a longo prazo. Para isso, os
pontos principais são primeiramente: compreender os requisitos para a água de recirculação e a
configuração de um programa que produza água de reposição com a qualidade necessária. Segundo,
garantir que o resfriador seja instalado e configurado corretamente, de modo a não ocorrer vestígios
de água de recirculação no compressor.
Agradecimentos
Nossos agradecimentos a Munters Corp que nos permitiu utilizar seus boletins técnicos na elaboração
deste GEK.
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GEK 107158A Requisitos de Fornecimento de Água para Resfriadores
Evaporativos de Ar de Entrada em Turbinas a Gás
VII. REFERÊNCIAS
2. Nordell, E. “Water Treatment for Industrial and Other Uses” Reinhold Publishing, 1961
3. McCoy, J. W., Chemical Analysis of Industrial Water, Chemical Publishing, New York, NY,
1969
5. GEI 41040F “Process Specification – Fuel Gases For Combustion In Heavy–Duty Gas
Turbines”,
6. GEK 101944, ”Requirements for Water/Steam Purity in Gas Turbines”, com data de abril de
1995.
7. GEK 107230 “Specification for Alkali Metal Contamination in Fuels for the FB and H
Model Gas Turbines.”
8. GE Power Systems “Steam Purity Recommendations for Utility Steam Turbines” GEK
72281A, revisado em julho de 1996.
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Requisitos de Fornecimento de Água para Resfriadores GEK 107158A
Evaporativos de Ar de Entrada em Turbinas a Gás
Apêndice 1 - Definições
A. Eficiência do resfriador evaporativo
A quantidade de água evaporada em gpm, à medida que o ar passa pelo resfriador, pode ser
aproximada pela seguinte fórmula:
C. Purga
A purga é uma função da taxa de evaporação e dos ciclos de concentração. É o fluxo de água
que deve ser continuamente retirado do resfriador para fins de manutenção da composição
química da água de recirculação no valor do projeto.
D. Água de reposição
Esses índices indicam a tendência da água a se formar em escala ou a ser corrosiva em função
de quatro fatores:–
• temperatura dureza
• alcalinidade total pH
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Practical (Puckorius) Stability Index, Ryznar Stability Index (RSI), Langelier Saturation Index
(LSI)
F. Impulsos (vestígios)
A temperatura é medida por um termômetro que possui um filete umedecido de água ao redor
do bulbo. Se o ar estiver em uma temperatura acima do ponto de condensação, a evaporação
da água ocorrerá no filete, causando um resfriamento e a leitura de uma temperatura abaixo
da temperatura de bulbo seco. Com 100% de umidade, as temperaturas de bulbo seco e bulbo
úmido são as mesmas. O Ponto de Condensação do ar é a temperatura de 100% de umidade,
o ponto em que o ar fica saturado com o vapor de água e onde a condensação da água líquida
pode ocorrer.
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Método de Cálculo
EXEMPLO
Localize o Puckorius (Practical) Scaling Index com água a 70°F (37°C), com as seguintes
características:
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Fator C = 2,12
Fator D = 2,34
Fator E (pHeq) (baseado na interpolação com Alcalinidade de 234 PPM) = 8,0
pHs = (9,3 + 0,2 +2,1) –(2,12 + 2,35) = 7,13
A Tabela 5 também pode ser usada para calcular os índices Langelier e Ryznar indices como a
seguir:
Para permitir uma avaliação pré–operacional completa, todos os componentes da água, que estão
listados nas Tabelas 3 e 5, devem ser fornecidos.
Uma vez que a água será usada como fonte de reposição para a água circulante no resfriador
evaporativo, e não como um fornecedor de uma passagem, as propriedades químicas
correspondentes devem ser calculadas ou previstas após um número de ciclos de concentração.
Isso é essencial para essas propriedades poderem ser calculadas nas condições operacionais do
projeto do resfriador. Um critério econômico importante é se a água terá um desempenho
satisfatório em no mínimo dois ciclos de concentração.
Uma simples multiplicação pelo fator de concentração (2, 3, 6 or 8) fornece os valores dos
parâmetros em ciclos de concentração diferentes, exceto pela alcalinidade e pelo pH.
24
Requisitos de Fornecimento de Água para Resfriadores GEK 107158A
Evaporativos de Ar de Entrada em Turbinas a Gás
Utilizando o procedimento acima descrito no Cálculo 1, o efeito de diferentes ciclos nos valores
de PSI foram obtidos e são mostrados na Tabela 6.
É possível concluir que a dureza e o índice de formação em escala são mais restritivos em ciclos
do que os limites de cloreto, sódio ou condutividade e que o limite operacional a ser planejado é
de 5,5 ciclos.
Tabela 6
Avaliação dos efeitos de ciclos de concentração
Ciclos de concentração
Parâmetro Repo- X2 x3 x6 X8 Limite de Ciclos
sição parâmetros permitidos
da tabela 3
25
GEK 107158A Requisitos de Fornecimento de Água para Resfriadores
Evaporativos de Ar de Entrada em Turbinas a Gás
O operador deve confirmar que as amostras de água para o local foram retiradas e analisadas e
que as configurações de condutitividade para controlar a purga foram determinadas, de acordo
com os requisitos da última revisão da Qualidade da Água da GE - GEK 107158.
O índice em escala para a água do reservatório deve ser verificado semanalmente no primeiro ano
e pelo menos mensalmenhe a partir de então. Do mesmo modo, os parâmetros necessários para
obter o índice de formação em escala, pH, alcalinidade e dureza devem ser medidos pelo menos
semanalmente. É recomendável que os dados sejam tendenciosos, uma vez que a composição
química das águas do reservatório e de reposição pode ser alterada sazonalmente.
Uma vez definida a operação do resfriador evaporativo, muitos dos parâmetros só precisam ser
medidos na partida, durante a solução de um problema ou quando uma nova fonte de água de
reposição for qualificada.
26
Requisitos de Fornecimento de Água para Resfriadores GEK 107158A
Evaporativos de Ar de Entrada em Turbinas a Gás
Retire a amostra da água do reservatório no início da purga automática para direcionar a água
para o dreno. Analise essa amostra de água para garantir que todos os requisitos da água de
recirculação sejam atendidos e que a condutividade da água corresponda à configuração de
condutividade para iniciar a purga. Ajuste a configuração de condutividade para purga quando
desejado para otimizar as concentrações da água de reposição do reservatório para garantir
que todos os requisitos da água do reservatório identificados na Tabela 3 sejam atendidos e
para maximizar a vida útil dos elementos do resfriador evaporativo, uma vez que está
relacionado à formação em escala e à decomposição em escala. Repita esse procedimento até
que a configuração da condutividade ótima seja identificada. O sistema de controle de turbinas
é definido de modo que a purga do reservatório do resfriador evaporativo seja iniciada a 1000
µS/cm e continuada até um valor de 800 µS/cm ser atingido.
• Alcalinidade
• Dureza de cálcio
• pH
• hora do dia,
• temperatura ambiente, e a
Além disso, com base na condutividade mensurada, verifique se esse valor, e a hora em que o
reservatório estava sendo purgado, são consistentes com a válvula de controle que foi
acionada para ativar a purga.
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GEK 107158A Requisitos de Fornecimento de Água para Resfriadores
Evaporativos de Ar de Entrada em Turbinas a Gás
4. Após os três primeiros meses de operação, repita B.1 pelo menos duas vezes por mês
para o primeiro ano de operação. Após o primeiro ano de operação, repita a etapa
B.1 em um intervalo regular que é baseado nos dados de teste disponíveis.
g
GE Power Systems
General Electric Company
One River Road, Schenectady, NY 12345
518 • 385 • 2211 TX: 145354
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g
INSTRUÇÕES
LUBRIFICANTE RESISTENTE AO FOGO, COM BASE DE ÉSTER
FOSFATO RECOMENDAÇÕES PARA TURBINAS A GÁS
INFORMAÇÕES GERAIS
Essa publicação contêm as informações necessárias para ajudar os
compradores de turbina a gás da General Electric e os fornecedores de
lubrificantes a selecionarem a graduação e a qualidade apropriadas do
óleo lubrificante resistente ao fogo a ser utilizado na turbina.
A operação bem-sucedida da turbina e o equipamento acionado
correspondente são pontos cruciais do sistema de lubrificação. Por
isso, é necessário que todos os fatores que contribuem para uma
lubrificação correta sejam considerados e que todo o sistema seja
mantido em bom funcionamento.
A vida útil do aparelho depende de um fornecimento contínuo de
lubrificantes de qualidade, quantidade, temperatura e pressão
apropriadas. Nesse caso, a vida útil do lubrificante,
significativamente livre de sólidos, com a viscosidade correta e sem
corrosão, é de suma importância para o usuário. A prática tem mostrado
que é preciso uma certa monitoração de fluido e manutenção das
condições apropriadas; sendo importantes as seguintes recomendações:
PROPRIEDADES RECOMENDADAS
O lubrificante resistente ao fogo para este serviço é um fluido de
éster fosfato inibido contra ferrugem. Dependendo do estoque de base,
inibidores contra oxidação podem ser necessários. Deve ser livre de
óleos derivados do petróleo.
Os ésteres fosfatos são resistentes ao fogo. Eles inflamam com
entrada suficiente de energia; porém, logo se apagam quando a fonte da
ignição acaba. Por exemplo, quando gotejado em uma simulação de
manifold quente a 1300°F (704°C), podem inflamar mas não pegam fogo. O
centelhamento não é levado para longe da área de ignição.
Estas instruções não têm o propósito de cobrir todos os detalhes ou variações do equipamento, nem de atender a todas as eventualidades
possíveis da instalação, operação ou manutenção. Se forem necessárias mais informações ou se surgirem problemas específicos não
satisfatoriamente cobertos no que se refere aos objetivos do comprador, a GE deve ser consultada.
GENERAL g ELECTRIC
GEK – 28136A
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GEK – 28136A
TABELA I
Propriedades Exigidas
Lubrificantes de Éster Fosfato Resistente ao Fogo para
Turbinas a Gás
(Novo Fluido)
TESTE PROPRIEDADE VALOR
*FTMS-791
Teste de oxidação a 347ºF (175ºC) por 72 horas. +15
Método
% Mudança em viscosidade @ 100ºF (38ºC) - 5
5308.6
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GEK – 28136A
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
O sistema de lubrificação foi projetado para permitir um grande
fornecimento de óleo lubrificante filtrado na temperatura e na pressão
apropriadas para operação da turbina e dos equipamentos associados
correspondentes.
Os dispositivos de proteção são incorporados nesses sistemas onde
necessário para proteger o equipamento contra um baixo fornecimento,
uma baixa pressão e uma alta temperatura do óleo lubrificante. Os
dispositivos de proteção emitem um aviso ou param a unidade quando
ocorrer quaisquer dessas condições.
A disposição específica do sistema, os dispositivos de proteção e
as configurações do sistema são mostradas no diagrama esquemático de
tubulação para a turbina a gás em questão. Outras seções do manual de
instruções abordam a operação, a manutenção e as instruções para os
diversos componentes dos equipamentos incluídos no sistema.
TEMPERATURAS OPERACIONAIS
O lubrificante é exposto a uma faixa de temperaturas, à medida que
circula por toda a turbina a gás. Para obter uma circulação confiável
antes da partida, a viscosidade deve ser 800 SUS (Segundos Universais
Saybolt) ou menos. Ao converter essa medida em termos de temperatura, a
temperatura mínima do fluido antes da partida é de 60°F (32°C).
A temperatura normal da entrada do rolamento é de 13OºF (69ºC),
contudo, devido às exigências do cliente ou devido às condições do
ambiente e/ou às temperaturas de resfriamento, as condições reais de
operação podem ser diferentes.
O equipamento de resfriamento para o sistema de lubrificação foi
projetado para manter o valor nominal de 130°F (69°C) para a temperatura
do lubrificante de entrada do rolamento quando a água industrial
estiver disponível para resfriamento. Quando os sistemas de radiadores
forem envolvidos: contudo, o dimensionamento será igual àquele da
temperatura máxima ambiente registrada no local; a temperatura do
o o
coletor de rolamento poderá ser 160 F (71 C). Os rolamentos da turbina a
gás operam satisfatoriamente nessas temperaturas de entrada. Com
sistemas de radiadores, o coletor de rolamento com valor nominal 130°F
(69°C) será mantido para uma alta porcentagem do tempo operacional. Em
casos especiais, outras temperaturas do coletor de projeto, conforme
ditadas pelos dispositivos de carga, são usadas.
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GEK – 28136A
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GEK – 28136A
6
GEK – 28136A
RESPONSABILIDADE DO OPERADOR
Após a instalação da unidade, e antes da partida inicial, o
operador deve tomar alguns cuidados para garantir que:
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GEK – 28136A
MATERIAIS COMPATÍVEIS
De modo contrário, os ésteres fosfatos afetam muitos materiais não
metálicos. Deve-se observar que eles removerão algumas pinturas e
incharão alguns elastômeros (usados para selagem) até o ponto da
desintegração. Os equipamentos, em termos de vida útil, são expostos à
lubrificantes de petróleo e lubrificantes do tipo éster fosfato.
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GEK – 28136A
MONITORAÇÃO DE OPERAÇÃO
Com qualquer fluido lubrificante, uma determinada quantidade de
amostragem ou teste é recomendada.
Para serviços de turbina a gás, é recomendável que as amostras de
fluido sejam obtidas nos seguintes intervalos:
1. Após 24 horas de circulação da carga inicial (ou troca) sem
operação da turbina. Essa amostra torna-se uma base para
comparação.
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GEK – 28136A
VISCOSIDADE
A viscosidade de um fluido é a sua resistência em fluir. É
geralmente reportada em Segundos Universais Saybolt (SUS ou SSU) em uma
determinada temperatura e determinada por ASTMD88, “Viscosidade
Saybolt”. Representa a hora em segundos para 60 mililitros de óleo
fluir de um container através de um orifício calibrado em uma
determinada temperatura.
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GEK – 28136A
PONTO DE FLUIDEZ
O ponto de fluidez é a temperatura mais baixa em que um fluido é
observado durante o fluxo. É reportado em incrementos de 5oF (2,65oC) e
é determinado como a temperatura em que o fluido, contido em um tubo
com um diâmetro interno de 30 a 33,5 mm, não flui dentro dos cinco
segundos de rotação do tubo a 90 graus da posição vertical para a
posição horizontal.
O ponto de fluidez é reportado mais para fins de informação.
Uma questão prática no projeto dos sistemas de lubrificação é a
viscosidade em que o fluido lubrificante torna-se muito viscoso para
ser bombeado. Para as turbinas a gás da General Electric, a viscosidade
deve ser menor do que 800 SUS (173 centistokes) para uma circulação
adequada do fluido antes da partida.
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GEK – 28136A
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GEK – 28136A
TESTE DE OXIDAÇÃO
O teste de estabilidade de oxidação usado é o Método 5308.6 do
Método Padrão Federal Núm. 791 b. Nesse teste, cinco metais diferentes
são imersos em um único container do óleo a 347ºF (185ºC) por 72 horas.
Os metais a serem usados são cobre, aço, alumínio e prata. O
lubrificante não deve mudar mais do que -5% ou +15% da viscosidade
original a lOOºF (53ºC). O Número Ácido Total não deve aumentar em mais
do que 2,5 mgKOH/g. Um escurecimento do fluido de teste é permitido;
contudo, nenhum lodo, cera ou insolúveis visíveis devem ser produzidos.
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GEK – 28136A
OBSERVAÇÃO
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GEK – 28136A
TÍTULO OBTER DE
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GEK – 28136A
GENERAL g ELECTRIC
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g
GEK 28143A
Janeiro de 1977
Reformatado, maio de 2000
GE Power Systems
Turbina a Gás
I. INFORMAÇÕES GERAIS
Essas instruções contêm informações que ajudam o comprador de uma turbina a gás da General
Electric e o fornecedor de óleo a selecionarem a graduação e a qualidade apropriadas do óleo de
lubrificação para a aplicação da turbina. Para lubrificantes de éster fosfato resistentes ao fogo,
consulte o GEK 28136, “Recomendações de Resistência ao Fogo para Turbinas a Gás, com Base em
Éster Fosfato”.
Essas recomendações aplicam-se somente às Turbinas a Gás de Serviço Pesado da General Electric.
Para obter recomendações para equipamentos não pertencentes à General Electric, consulte as
instruções fornecidas pelo fabricante do equipamento.
A vida útil do aparelho depende de um fornecimento contínuo de óleo de boa qualidade, quantidade,
temperatura e pressão.
A vida útil do próprio óleo, se for livre de sólidos, possui a viscosidade apropriada, e não é corrosiva,
o que é de grande importância para o usuário; sendo assim, todos os valores referentes à vida útil do
óleo são fornecidos apenas para fins de referência.
Qualquer pedido de utilização de outra graduação ou tipo de óleo diferente do especificado nessas
instruções deve ser encaminhado ao Representante de Campo da General Electric Company.
Três graduações de viscosidade dos óleos derivados do petróleo inibidos contra ferrugem e corrosão
têm geralmente atendido os requisitos para turbinas a gás e os dispositivos de carga correspondentes.
As propriedades são descritas na Tabela 1, e são denominadas “suave, média e pesada”. O óleo
preferido para uma turbina a gás da General Electric é o de graduação suave com uma viscosidade de
77140 a 170 SUS* e uma temperatura de 100°F (53°C).
Estas instruções não têm o propósito de cobrir todos os detalhes ou variações do equipamento, nem de atender a todas as
eventualidades possíveis da instalação, operação ou manutenção. Se forem necessárias mais informações ou se surgirem
problemas específicos não satisfatoriamente cobertos no que se refere aos objetivos do comprador, a GE deve ser consultada.
© 2000 GENERAL ELECTRIC COMPANY
GEK 28143A Óleo Lubrificante de Base de Hidrocarbono
Se for preciso utilizar o óleo com graduação média ou pesada, mudanças podem ser necessárias no
sistema de lubrificação, no sistema de regulagem de pressão ou nos orifícios dos rolamentos das
máquinas. Portanto, é necessário que o Representante de Serviço de Campo da General Electric
Company faça uma revisão de todas as solicitações de uso de qualquer óleo diferente daquele de
graduação leve da turbina.
O número ácido total típico (TAN) dos novos óleos varia de 0,05 a 0,15 MG KOH/g. Após um novo
óleo estar em uso por um período de tempo, o TAN provavelmente diminui, uma vez que os aditivos
do óleo, que possuem características de ácido, se soltam (procedimento normal) das superfícies
metálicas internas do sistema de óleo. Após esses aditivos do óleo estarem gastos, o valor de
neutralização aumenta gradualmente com o tempo e o uso.
Em algumas aplicações, o uso de aditivos antidesgaste, além dos inibidores de ferrugem e oxidação,
pode ser necessário. A utilização desses aditivos pode proporcionar um número inicial ácido total
muito maior do que com óleos sem tais aditivos. Com o uso, o número ácido diminui à medida que
esses aditivos são usados. Eventualmente, como o óleo se oxida, o número ácido aumenta.
As propriedades das três graduações de óleos que contêm aditivos antidesgaste são descritas na
Tabela 1.
OBSERVAÇÃO
Óleos com cloro ou outro halogênio contendo aditivos não devem ser usados
nas turbinas a gás da General Electric. São preferíveis óleos com tricresil
fosfato (TCP). Óleos com ditiofosfato de dialcoílo de zinco (ZDDP) são aceitos
e estão sendo usados nessas turbinas. O operador deve estar ciente de que o
ZDDP é um produto variável e é menos térmica e hidroliticamente estável que
outros materiais como o tricresil fosfato. Outros aditivos podem ser
satisfatórios, mas o uso apropriado desses aditivos deve ser definido entre o
operador e o fornecedor; por isso, o operador deve discutir sua aplicação
específica com o fornecedor do óleo.
Um baixo ponto de fluidez pode ser necessário para algumas turbinas. Geralmente, aquelas que
contêm óleo direto nos trocadores do ar de aquecimento devem utilizar um óleo com uma temperatura
de ponto de fluidez de pelo menos 20°F (10°C) abaixo da temperatura ambiente mínima esperada. As
propriedades de dois desses óleos (base de petróleo e hidrocarbono sintético) são listadas na Tabela.
É responsabilidade conjunta do usuário e do produtor do óleo definir critérios para determinação dos
limites de valores de propriedade para o óleo em serviço. Geralmente, isso pode se basear em uma
combinação de fatores: número ácido, viscosidade, concentração de inibidores, etc. A General
Electric não faz recomendações a esse respeito.
2
Óleo Lubrificante de Base de Hidrocarbono GEK 28143A
Tabela 1
Propriedades de Óleo de Turnino
I II III IV V VI VII VIII
Propriedade Unidades Graduação Graduação Graduação Graduação Graduação Graduação Graduação Baixo Ponto
Suave Média Pesada Suave com Média com Pesada com Leve com de Fluidez de
Aditivos Aditivos Aditivos Baixo Ponto Hidrocarbono
Anti- Anti- Anti- de Fluidez Sintético
desgaste desgaste desgaste
Viscosidade a Segundos
100ºF Universais
(mín) Saybolt 140 270 380 140 270 380 140 140
(máx) 170 325 560 170 325 560 170 170
Viscosidade a Segundos
210ºF Universais 43 47 55 43 47 55 43 43
(mín) Saybolt
Ponto de ºF 20 25 30 20 25 30 -25 -65
fluidez
Ponto de ºF 330 350 360 330 350 360 330 450
ignição
Ponto de ºF 370 390 400 370 390 400 370 490
queima
Número ácido Mg. 0,20 0,20 0,20 1,60 1,60 1,60 0,20 0,20
total (TAN) KOH/gm
(máx)
Características --- Aprovado Aprovado Aprovado Aprovado Aprovado Aprovado Aprovado Aprovado
de prevenção
de ferrugem
Características Horas para
de oxidação TAN de 2,0 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000
(mín)
Capacidade de Libras Por * * * 1750 2000 2000 * *
transporte de Polegada
carga (mín)
* Não obrigatório
O sistema de óleos lubrificantes foi projetado para permitir um amplo fornecimento de óleo
lubrificante filtrado em temperatura e pressão próprios para operação da turbina e dos equipamentos
associados correspondentes.
O óleo lubrificante é exposto a uma série de temperaturas enquanto circula pela turbina a gás. Para
uma circulação confiável do óleo antes da partida, a viscosidade deve ser 800 SUS ou inferior. Na
conversão em temperaturas, a temperatura mínima do óleo antes da partida deve ser 50°F (26°C),
70°F (37°C), ou 90°F (48°C), respectivamente para graduações leve, média ou pesada do óleo.
A Figura LOR mostra o efeito da temperatura na viscosidade para três graduações diferentes do óleo
da turbina. As viscosidades dos três óleos a 100°F (53°C) são bastante diferentes. Nessa temperatura,
3
GEK 28143A Óleo Lubrificante de Base de Hidrocarbono
a viscosidade do óleo número 1 é 150 SUS, a viscosidade do número 2 é 300 SUS, e a viscosidade do
número 3 é 500 SUS. A viscosidade dos três óleos é a mesma (150 SUS); contudo, quando a
temperatura do óleo número 1 é 100°F (53°C), o óleo número 2 é 126°F (67°C), e o número 3 é 145°F
(77°C). Por isso, o desempenho de rolamentos, engrenagens, controles hidráulicos, etc., devem ser
similares quando qualquer um desses três óleos é usado, desde que a temperatura do óleo seja ajustada
para manter a viscosidade operacional desejada.
A temperatura normal do óleo de entrada do rolamento é de 130°F (69°C); porém, devido às
condições ambientais e/ou às temperaturas da água, as condições operacionais reais podem ser
diferentes.
O equipamento de resfriamento para o sistema de lubrificação foi projetado para manter o valor
nominal de 130°F (temperatura do óleo de entrada do rolamento) quando a água bruta estiver
disponível para resfriamento. Quando sistemas de radiador estiverem envolvidos, a dimensão será tal
que para a temperatura máxima ambiente registrada no local, a temperatura do coletor de rolamentos
poderá ser 160°F (85°C). Os rolamentos da turbina a gás foram projetados para operarem
satisfatoriamente nessa temperatura do óleo de entrada. Com sistemas de radiador, o coletor de
rolamentos com valor nominal 130°F será mantido para uma alta porcentagem do tempo operacional.
Em casos especiais, outras temperaturas do coletor de projeto são usadas, conforme os dispositivos de
carga correspondentes.
As elevações de temperatura dos rolamentos em operação são discutidas em seções apropriadas deste
manual. Normalmente, o aumento da temperatura do óleo da entrada para o dreno varia de 25°F
(13°C) a 50°F (26°C). Se uma engrenagem de redução for envolvida, o aumento dessa temperatura
pode ser de 60°F (32°C).
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Óleo Lubrificante de Base de Hidrocarbono GEK 28143A
Algumas turbinas a gás possuem rolamentos que estão em um ambiente de ar quente pressurizado. A
caixa do rolamento é selada com labirintos e o fluxo de ar é tal que a caixa do rolamento e os espaços
do dreno chegam quase à pressão atmosférica. Esse ambiente e o ar de selagem podem variar de
500°F (266°C) a 750°F (399°C). Uma parte do fluido lubrificante será misturado com uma pequena
quantidade de ar quente e lavará as superfícies metálicas em temperaturas entre 500°F e 750°F.
A temperatura do lubrificante no tanque ficará entre 25°F (13°C) e 40°F (21°C) acima do coletor de
rolamentos. Sendo assim, a temperatura geral ficará entre 155°F (82°C) e 200°F (106°C) durante a
operação.
As paredes internas do tanque do óleo lubrificante são processadas na fábrica através de uma pintura
resistente a óleo.
Todas as superfícies exteriores de máquinas acabadas de peças e conjuntos que podem ser expostas à
corrosão durante o armazenamento e a expedição são revestidas com óleo antioxidante. Esse material
não é compatível com o óleo da turbina e deve ser removido de todas as superfícies. (O óleo em forma
de borra pode ser removido com querosene ou amoníaco.)
Qualquer superfície, interna ou externa, em contato com o óleo lubrificante deve ser totalmente limpa.
Isso deve incluir qualquer componente novo a ser instalado no sistema.
5
GEK 28143A Óleo Lubrificante de Base de Hidrocarbono
que qualquer sujeira, introduzida durante a instalação, seja colocada em dispositivos críticos e limpos.
A unidade Filtros de Óleos Lubrificantes deve ser operante durante esse tipo de lavagem.
Para obter informações sobre limpeza e lavagem, consulte o método padrão da ASME LOS-4C1
ASTM-ASME — Práticas Recomendadas para Limpeza e Lavagem dos Sistemas de Óleos
Lubrificantes do Gerador da Turbina a Gás.
A maioria das turbinas a gás da General Electric Company é equipada com um conjunto totalmente
montado, incluindo sistema de lubrificação e equipamentos de turbinas. Pode não ser necessário
irrigar esses equipamentos com óleo quente na instalação, exceto quando o óleo de transporte precisar
ser irrigado para fora para atender questões de compatibilidade do óleo da turbina. Se ficar decidido
pelo comprador e pelo fornecedor do óleo que uma limpeza de campo não será necessária, será
preciso um cuidado especial durante a instalação para manutenção da limpeza desse conjunto, da
limpeza dos dispositivos de carga e da limpeza da tubulação de interconexão.
X. RESPONSABILIDADE DO OPERADOR
Após a instalação da unidade, e antes da partida inicial, o operador deve tomar todas as precauções
para garantir que:
Durante a operação da unidade, o operador deve definir um procedimento de inspeção de rotina para
garantir que:
2. A pureza do óleo seja mantida pela verificação dos vazamentos de água, pela drenagem
de lodo das partes fundas do tanque, e pela adesão às recomendações definidas pelo
fornecedor de óleo através da amostragem, purificação e reabastecimento do
fornecimento dos óleos lubrificantes.
Em geral, sabe-se que o fluido de lubrificação da turbina deve ser um derivado de petróleo sem água,
sedimento, ácidos inorgânicos ou qualquer material que, no serviço especificado, fosse prejudicial ao
óleo ou ao equipamento. Não deveria haver tendência quanto à permanente emulsificação ou à rápida
oxidação com a formação de lodo.
6
Óleo Lubrificante de Base de Hidrocarbono GEK 28143A
A. Viscosidade
A viscosidade de um óleo significa a resistência ao fluxo. Para óleos de turbina, são usados os
Segundos Universais Saybolt (SUS ou SSU) em uma temperatura específica e determinada por
ASTMD88, “Viscosidade Saybolt”. É a hora em segundos para 60 mililitros de óleo fluir de um
container através de um orifício calibrado em uma determinada temperatura. No projeto de
sistemas de lubrificação, considera-se a viscosidade em que o óleo se torna viscoso demais para
ser bombeado. Para as turbinas a gás da General Electric, a viscosidade deve ser menor do que
800 SUS para uma circulação adequada do óleo antes da partida.
B. Ponto de fluidez
O ponto de fluidez é a temperatura mais baixa em que o óleo deve fluir. É reportado em
incrementos de 5°F (2,65°C). É determinado como a temperatura em que o óleo contido em um
tubo com um diâmetro interno de 30 a 33,5 mm não flui após cinco segundos de rotação do tubo
a 90 graus da posição vertical para a posição horizontal.
C. Ponto de ignição
O ponto de ignição é determinado por ASTM D92, “Pontos de Ignição e de Queima por Copo
Aberto de Cleveland”. É a temperatura em que o fluido contido em um copo de teste e aquecido a
uma taxa constante se inicia o processo de combustão, mas não queima, quando uma chama é
passada pelo copo. É indiretamente uma medida da volatilidade do óleo e da inflamabilidade
desses voláteis. Uma vez que existem modos mais precisos para determiná-los, como a destilação
para determinar voláteis, esse procedimento é bastante importante em termos de teste de controle
de qualidade.
D. Ponto de queima
Os óleos para turbinas e a maioria dos outros lubrificantes normalmente contêm aditivos para
inibição de ferrugem e de oxidação e outros fins. Por esse motivo, o número ácido total de um
novo óleo ou de um óleo usado não deve ser considerado uma indicação de uma tendência do
óleo à corrosão. O procedimento ASTM define que não existe uma correlação geral entre a
corrosão de rolamentos e números ácidos. Os números ácidos totais extraídos de um sistema por
um período de tempo constituem um método de acompanhamento do uso do aditivo e da
subseqüente decomposição do óleo de base. Em um lubrificante com aditivos como inibidores de
ferrugem, aditivos antidesgaste, etc., o número ácido total deve diminuir em valor, uma vez que o
inibidor é revestido na superfície do sistema e aumenta gradualmente com a oxidação do óleo.
7
GEK 28143A Óleo Lubrificante de Base de Hidrocarbono
As características de prevenção contra ferrugem do óleo são determinadas por ASTM D665.
Uma mistura de 300 ml de óleo e 30 ml de água destilada (Procedimento A) ou água do mar
sintética (Procedimento B) é obtida e mantida a uma temperatura de 140°F (75°C). Uma haste de
aço carbono, de acordo com a especificação A108 ASTM, Graduação 1018, é imersa no óleo por
um período de 24 horas e depois verifica-se se existe ferrugem.
G. Resistência à oxidação
Esse teste é executado por ASTM D943, “Características de Oxidação de Óleos de Turbinas a
Vapor com Proteção”. É o tempo em horas para a acidez chegar a 2,0 miligramas de hidróxido de
potássio por grama de amostra em uma amostra de óleo contendo aço e fio de cobre helicoidal
juntos e mantido a uma temperatura de 95°C (203°F) com oxigênio passando por ela e a que a
água foi adicionada.
Esse teste é usado principalmente para determinar a vida útil do protetor contra oxidação e não
necessariamente indica a estabilidade do óleo de base.
g
GE Power Systems
General Electric Company
One River Road, Schenectady, NY 12345
518 • 385 • 2211 TX: 145354
8
g
GEK 106689
Abril de 1997
GE Power Systems
Turbina a Gás
II. REQUISITOS
A. Projeto
Elementos de Filtro – A menos que expresso de forma diferente, é preciso fornecer uma pré-
filtragem de coalescedor e uma pós-filtragem de substâncias particuladas para fins de
reposição.
Estas instruções não têm o propósito de cobrir todos os detalhes ou variações do equipamento, nem de atender a todas as
eventualidades possíveis da instalação, operação ou manutenção. Se forem necessárias mais informações ou se surgirem
problemas específicos não satisfatoriamente cobertos no que se refere aos objetivos do comprador, a GE deve ser consultada.
© 1996 GENERAL ELECTRIC COMPANY
GEK 106689 Sistema de Ar de Instrumentos da Planta
B. Desempenho
C. Ambiente
O sistema de instrumentos de ar da planta deve ser projetado para operar sob as seguintes
condições:
E. Materiais
F. Operação
Durante uma operação normal, o sistema de instrumentos de ar da planta pode ser fornecido
do Compressor de Turbina a Gás. O Compressor de turbina a gás deve ser usado para fornecer
o sistema de instrumentos de ar da planta sem cargas de ar para serviço na instalação.
2
Sistema de Ar de Instrumentos da Planta GEK 106689
Figura 1.
3
g
GE Power Systems
General Electric Company
One River Road, Schenectady, NY 12345
518 • 385 • 2211 TX: 145354
Tab 23
7FA Insert está disponível somente na cópia do CD do instrutor
TAMANHO Nº DES FL REV
A 377A4701 1 A
PROJEÇÃO ISOLINEAR REVISÕES
REV DESCRIÇÃO DATA APROVADO
A RESUMO DO DISPOSITIVO 10-01-2002 SWS 1
ATUALIZADO POR DC101038733 11-01-2002 KSL
CONSULTE AS OBSERVAÇÕES NA
FOLHA 3. CD91612 JAVIER
HERNANDEZ
A 377A4701
ESCALA FOLHA
NENHUMA 1 DE 40
DT1N (GR0752)
TAMANHO Nº DES FL REV
A 377A4701 2 A
Sistema Título
g GE Power Generation
DESENHADO POR
A 377A4701
A 377A4701 3 A
OBSERVAÇÕES
Rev. A
Alterações por DC101038733
Sistema do Dispositivo
AL-31 0471 Adicionado
AL-32 0471 Excluído
ASW-14 0471 Modificado
JAH2
09/01/2002
g GE Power Generation
DESENHADO POR
A 377A4701
A 377A4701 4 A
g GE Power Generation
DESENHADO POR
A 377A4701
A 377A4701 5 A
g GE Power Generation
DESENHADO POR
A 377A4701
A 377A4701 6 A
g GE Power Generation
DESENHADO POR
A 377A4701
A 377A4701 7 A
g GE Power Generation
DESENHADO POR
A 377A4701
A 377A4701 8 A
g GE Power Generation
DESENHADO POR
A 377A4701
A 377A4701 9 A
g GE Power Generation
DESENHADO POR
A 377A4701
A 377A4701 10 A
g GE Power Generation
DESENHADO POR
A 377A4701
A 377A4701 11 A
g GE Power Generation
DESENHADO POR
A 377A4701
A 377A4701 12 A
g GE Power Generation
DESENHADO POR
A 377A4701
A 377A4701 13 A
g GE Power Generation
DESENHADO POR
A 377A4701
A 377A4701 14 A
g GE Power Generation
DESENHADO POR
A 377A4701
A 377A4701 15 A
g GE Power Generation
DESENHADO POR
A 377A4701
A 377A4701 16 A
g GE Power Generation
DESENHADO POR
A 377A4701
A 377A4701 17 A
g GE Power Generation
DESENHADO POR
A 377A4701
A 377A4701 18 A
g GE Power Generation
DESENHADO POR
A 377A4701
A 377A4701 19 A
g GE Power Generation
DESENHADO POR
A 377A4701
A 377A4701 20 A
g GE Power Generation
DESENHADO POR
A 377A4701
A 377A4701 21 A
g GE Power Generation
DESENHADO POR
A 377A4701
A 377A4701 22 A
g GE Power Generation
DESENHADO POR
A 377A4701
A 377A4701 23 A
g GE Power Generation
DESENHADO POR
A 377A4701
A 377A4701 24 A
g GE Power Generation
DESENHADO POR
A 377A4701
A 377A4701 25 A
g GE Power Generation
DESENHADO POR
A 377A4701
A 377A4701 26 A
g GE Power Generation
DESENHADO POR
A 377A4701
A 377A4701 27 A
g GE Power Generation
DESENHADO POR
A 377A4701
A 377A4701 28 A
g GE Power Generation
DESENHADO POR
A 377A4701
A 377A4701 29 A
g GE Power Generation
DESENHADO POR
A 377A4701
A 377A4701 30 A
g GE Power Generation
DESENHADO POR
A 377A4701
A 377A4701 31 A
g GE Power Generation
DESENHADO POR
A 377A4701
A 377A4701 32 A
g GE Power Generation
DESENHADO POR
A 377A4701
A 377A4701 33 A
g GE Power Generation
DESENHADO POR
A 377A4701
A 377A4701 34 A
g GE Power Generation
DESENHADO POR
A 377A4701
A 377A4701 35 A
g GE Power Generation
DESENHADO POR
A 377A4701
A 377A4701 36 A
g GE Power Generation
DESENHADO POR
A 377A4701
A 377A4701 37 A
g GE Power Generation
DESENHADO POR
A 377A4701
A 377A4701 38 A
g GE Power Generation
DESENHADO POR
A 377A4701
A 377A4701 39 A
g GE Power Generation
DESENHADO POR
A 377A4701
A 377A4701 40 A
g GE Power Generation
DESENHADO POR
A 377A4701
4 3 2 SIZE DWG NO
240C3269
SH REV 1
c 1 -
....
....
REVISIONS
NOTE(S): REV DESCRIPTION DATE APPROVED
1. SEE DEVICE SUMMARY (MLI 0414) FOR
CONTROL DEVICE SETTINGS,
PRESSURE
2. SEE OUTLINE, AIR PROCESSING UNIT PSIG
(MLI A130/MDL M638) FOR PC DESCRIPTIONS. BARG
3. REFER TO AIR DRYER INSTRUCTION
MANUAL FOR DETAILS. TEMPERATURE
° F
D 4. MANUAL DRAIN TO BE USED IN
EVENT OF VAD-2 FAILURE AND DURING
° C D
START-UP. OPEN VALVE SLOWLY TO FLOW
DRAIN LIQUID. CLOSE VALVE AFTER LB/MIN
START-UP. KG/MIN
5. RECOMMENDED NOT TO EXCEED OUTLET CONDITIONS
TO ENSURE NORMAL OPERATION AND SERVICE LIFE
LEGEND
FOR DRYER.
6. INLET CONDITIONS TO AP-1 DEPENDS ON GT
7. CLOSE VALVE TO SERVICE DRYER AND FILTERS.
8. 20AP-1 MAY ALSO BE LOCATED DOWNSTREAM OF PRESSURE
REGULATOR.
9. PROVIDE AP-4 DRAIN AT LOW POINT. IT CAN BE LOCATED AT COOLER'S OUTLET HEADER 0
AT LOW POINT. OPEN VALVE DURING START-UP TO DRAIN CONDENSATE.
CLOSE VALVE AFTER START-UP. IT CAN BE NOISY AND TO BE TAKEN TO A SILENCER. 0
10. THE INTERCONNECT PIPING BETWEEN THE GAS TURBINE COMPRESSOR AND THE SKID
SHALL HAVE ONLY ONE LOW POINT WITH A FALSE START DRAIN VALVE OR AUTO DRAIN VALVE
LOCATED IN THE TURBINE COMPARTMENT. THE PIPING FROM THE GAS TURBINE COMPRESSOR AND THE 110
PIPING FROM THE APU SKID END SHALL HAVE CONTINUOUS DOWNWARD SLOPE TOWARDS THE LOW POINT. 43.3
11. FOR GENERAL NOTES AND SYMBOLS SEE DRAWING NUMBER 230F1025
1.15
0.52 SEE NOTE 5
VR14-1 VR14-2
C 110-260
7.58 -17.93
SEE NOTE 6
110 0-160 PSIG
[0-11 BARG]
104
7.17
C
7.58
0-300 PSIG 0-160 PSIG
[0-20.7 BARG] [0-11 BARG]
750 (MAX) 110 63AD-4 110
34AD-1
398.9 40° - 160° F 43.3 43.3
AIR TO AIR [4.4° - 71.1° C] SEE NOTE 8
.... HEATLESS AIR DRYER NO ....
FINNED TUBE
8.8 20AP-1 PRE- COALESCING FILTER 7.65
COOLER T NO NO AND AFTER FILTER
4.0 3.48
FOLD
CA5 26AP-2 S FOLD
PC PC PC
NO NO
SEE MLI 26AD-1 23AP-1 AP-2
.... AP-1 INLET SEE NOTE 7 ....
0417 CLG & AIR 26AP-1 SEE NOTE 3 OUTLET
SLG AIR VPR67-1 AIR
SEE NOTE 1
SIZE
88AD-1
C
M
DWG NO
PC IE2 SEE MLI 0471
240C3269
B PC
NC SEE NOTE 4
PC IH7 SEE MLI 0432
NC VAD-2
AP-4
DRAIN
CONDENSATE
(SEE NOTE 9)
PC
AP-3
DRAIN
CONDENSATE
SH
1
REV
-
APPROVED FOR CONSTRUCTION DM-GR0752
UNLESS OTHERWISE SPECIFIED SIGNATURES DATE GENERAL ELECTRIC COMPANY
GE POWER SYSTEMS GENERAL ELECTRIC INTERNATIONAL, INC.
DIMENSIONS ARE IN INCHES DRAWN IT McPhilmy 01-10-05 GLOBAL POWER PLANT SYSTEMS DEPARTMENT
TOLERANCES ON: Schenectady, NY - USA
2 PL DECIMALS ± CHECKED A. Pal 01-10-05
DIAGRAM, SCHEMATIC PP
3 PL DECIMALS ±
ANGLES ± PROJ ENG F Bowman 01-10-05
FRACTIONS
CONTROL AIR
±
C COPYRIGHT 2001 GENERAL ELECTRIC COMPANY ISSUED IT McPhilmy 01-10-05
PROJECT
A PROPRIETARY INFORMATION-THIS DOCUMENT CONTAINS
PROPRIETARY INFORMATION OF GENERAL ELECTRIC
UTE TERMOPE
CIVIL N/A N/A
FIRST MADE FOR ML- 512M1101 MLI-0419
THIRD ANGLE PROJECTION
N/A N/A
240C3269
ELECTRICAL SIZE CAGE CODE DWG NO
COMPANY AND MAY NOT BE USED BY OR DISCLOSED TO
OTHERS, EXCEPT WITH THE WRITTEN PERMISSION OF
MADE FOR
MECHANICAL A. Pal 01-10-05 C
DISTR
TO
GENERAL ELECTRIC COMPANY. TERMOPERNAMBUCO
CONTROLS N/A N/A SCALE NONE SHEET 1
....
....
4 DT-7N 3 2 1
FOLD
8 7 6 5 4 3 2 SIZE DWG NO
230F4258
SH REV
1
.....FOLD
.....FOLD
.....FOLD
.....FOLD
F 1 B
....
....
....
....
....
....
....
....
REVISIONS
GT
REV DESCRIPTION DATE APPROVED
HS INLET & OUTLET FLANGE RATING CHANGED
I 385-475 A FROM 600 # TO 900 #. 02/04/02 AG1
4205 50 - 500°F 0 - 1000 PSIG
TI (10 - 260°C) (0 - 68.9 BARG) WATER RELIEF VALVE RATING CHANGED
80-120
4223 FROM 150 # TO 300 #
5.5-8.3
TI PI CHANGE IN VOLTAGE OF LEVEL SWITCHES
S 4223 4223 365 FROM 120VAC TO 220VAC.
1/2" SS
F 0.5 - 6 SCFM
185
B CHANGE IN VOLTAGE OF SOLENOID VALVES
FROM 125 VDC TO 24 VDC.
06/04/02 AG1 F
TE
0.015 - 0.17 M /MIN 4223 NC INCORPORATE WATER FLOW, PRESSURE AND TEM.
1/2" SS 18158 - 80125 AS PER VENDOR INFORMATION.
8236 - 36344
F NO FV-4206
1" SS
NO
AIR SUPPLY 1/2" SS
ACTUATOR 8" FUEL GAS ELECTRIC
(NOTE 9) F FV-4211 START-UP HEATER
FG-192
1/2" SS FG-185
1/2" SS
FV-4212 SLOPE
PRESSURE 1/2" 1" ATMOSPHERIC
1/2" SS
PSIG FV-4205 (NOTE 8) DRAIN TANK
BARG FV-4213 ZSO ZIO FG-190
TYPICAL OF FV'S 4206 4206
TEMPERATURE 1/2" SS
.... (8 PLACES) FV HS
....
°F FV-4217 FO I
4206 4206
°C NC
..... 1/2" SS TI PI .....
FOLD ZSC ZIC FOLD
FLOW RATE FV-4222 4206 4206 4210 4210
(SEE FIG. 1) 616-657
.... LB/HR 1/2" SS ....
(SEE FIG. 1) ZSO ZIO
KG/HR 1/2"
FV-4223 4205 4205
TE PT
E 1/2" SS 4210 4210 ZSC ZIC 387 - 424
E
SLOPE 4205 4205 197.2 - 217.8
TCV-4233
(A) FV HS
(NOTE 7) NC 4205 I
4205 11051-44095
8"
LEGEND 5013-20001
FIGURE 1 (SEE FIG. 1)
NO
2"
NC ZSO ZIO
3" FROM HRSG
4211 4211
FEED WATER SYSTEM
HV-3 FV HS FC
FC I NO FG-188
4211 4211
SCHEDULE OF CONNECTION HV-2 NO
ZSC ZIC
CONNECTION DESCRIPTION SIZE SERIES NO
4211 4211
1/2"
FG-184 GAS INLET 8" 300# RF
FG-191
FG-185 GAS OUTLET 8" 300# RF 2"
PSV VENT TO
FG-186 DRAIN 1" 300# RF FG-187 SAFE AREA
2
FG-187 GAS RELIEF VALVE 2" 150# RF 2" VENT TO
SAFE AREA PSV SLOPE
FG-188 FEEDWATER INLET 3" 900# RF 1 1/2"
8"
SIZE
TE-4223 PT-GO HTR GAS OUTLET THERMOCOUPLE,K TYPE, 2ELEMENTS, UNGROUNDED , INDICATION TO DCS
F
COMPARTMENT INLET) SEE MLI 0422. FUEL GAS SYSTEM DIAGRAM.
I PT-4200 96PH-1G HTR INLET GAS PRESSURE TRANSMITTER, 4-20MA, 0-1000 PSI OR 0-70.31 KG/CM2G , INDICATION TO DCS
B
DWG NO
7. THIS PIECE OF PIPE TO BE MOUNTED WITH A PHYSICAL ELEVATION DIFFERENCE FV NC
HS PT-4210 96PH-1W HTR INLET WATER PRESSURE TRANSMITTER, 4-20MA, 0-1500 PSI OR 0-103.4 KG/CM2G , INDICATION TO DCS
BETWEEN VALVE FV4205 AND POINT (A) . SLOPE AS SHOWN. I FC
UNIT ALARM 4223 4223 LSHH-4222A,B,C 71PH-T1,T2,T3 HTR HIGH-HIGH WATER LEVEL SWITCH, 220 VAC, 10 AMP, SPDT, TRIP SIGNAL TO DCS
8. VENT LINES TO THE ATMOSPHERIC DRAIN TANK TO BE SLOPED AS SHOWN. ZIO ZSO HTR HIGH WATER LEVEL, 220 VAC, 10 AMP, SPDT, ALARM SIGNAL TO DCS
LSH-4222 71PH-A1
230F4258
4223 4223 LSH-4223 71PH-A2 HTR HIGH WATER LEVEL, 220 VAC, 10 AMP, SPDT, ALARM SIGNAL TO DCS
9. AIR SUPPLY (BY OTHERS) IS CLEAN AND DRY. MINIMUM FLOW IS CONTINUOUS. NC FV HS ZIC ZSC FV-4205 20PH-FI1 HTR WATER INLET SOLENOID VALVE, 24VDC , CONTROLLED FROM DCS
10. MINIMUM TEMPERATURE AT SKID INLET IS USED FOR HEAT EXCHANGER SIZING. FC 4222 I
4222 4223 4223 FV-4206 20PH-VH1 HTR WATER INLET SIDE VENT SOLENOID VALVE, 24VDC , CONTROLLED FROM DCS
11. ORIFICE TO BE SIZED TO ALLOW NO GREATER THAN 1 GPM BYPASS FLOW ZSO ZIO FV-4211 20PH-FI2 HTR WATER INLET ISOLATION SOLENOID VALVE, 24VDC , CONTROLLED FROM DCS
DURING NORMAL OPERATION. 4222 4222 (SEE FIG. 1)
FV-4212 20PH-FD1 HTR WATER OUTLET ISOLATION SOLENOID VALVE, 24VDC , CONTROLLED FROM DCS
12. RATED CONDITIONS: ZSC ZIC FV-4213 20PH-VW2 HTR WATER OUTLET SIDE VENT SOLENOID VALVE, 24VDC , CONTROLLED FROM DCS
FUEL GAS FLOW - 77,781 LB/HR 4222 4222
FV-4217 20PH-FO2 HTR WATER OUTLET SOLENOID VALVE, 24VDC , CONTROLLED FROM DCS
FUEL GAS PRESSURE - 395 PSIG HTR DRAIN SOLENOID VALVE, 24VDC , CONTROLLED FROM DCS
FV-4222 20PH-D1
(SEE FIG. 1)
SH
FUEL GAS TEMPERATURE (INLET/OUTLET) - 80.6/365°F 1"
1
FV-4223 20PH-D2 HTR DRAIN SOLENOID VALVE, 24VDC , CONTROLLED FROM DCS
IP FEED WATER FLOW - 42719 LB/HR
IP FEED WATER TEMPERATURE (INLET) - 423°F 1" TCV-4233 VTR-PH HTR TEMPERATURE CONTROL VALVE, 4-20 MA INPUT , CONTROLLED FROM DCS
REV
B
IP FEEDWATER PRESSURE(INLET) 616 PSIG
IP FEEDWATER SYSTEM DESIGN PRESSURE - 1400 PSIG
FG-186
DRAIN
13. MAX. PRESSURE DROP ON GAS AND WATER SIDES TO BE LIMITED TO 10 PSID. UNLESS OTHERWISE SPECIFIED SIGNATURES DATE GENERAL ELECTRIC COMPANY
GENERAL ELECTRIC INTERNATIONAL, INC.
DIMENSIONS ARE IN INCHES
GE POWER SYSTEMS
DRAWN M. NYMAN 01-10-04 GLOBAL POWER PLANT SYSTEMS DEPARTMENT
TOLERANCES ON: Schenectady, NY - USA
A 2 PL DECIMALS
3 PL DECIMALS
± CHECKED A. GHOSH 01-10-04
REFERENCE DRAWINGS: ANGLES ±
FRACTIONS ±
±
PROJ ENG F. BOWMAN 01-10-04 P & ID
C COPYRIGHT 2002 GENERAL ELECTRIC COMPANY ISSUED M. NYMAN 01-10-04 FUEL GAS PERFORMANCE HEAT EXCHANGER
GENERAL NOTES AND SYMBOLS 230F1025 PROJECT
UTE TERMOPE
CIVIL N/A N/A FIRST MADE FOR ML- 512M1101 (GR0752) MLI - 4002
THIRD ANGLE PROJECTION PROPRIETARY INFORMATION-THIS DOCUMENT CONTAINS
FUEL GAS ELECTRIC STARTUP HEATER 230F4259
230F4258
PROPRIETARY INFORMATION OF GENERAL ELECTRIC ELECTRICAL N/A N/A SIZE CAGE CODE DWG NO
COMPANY AND MAY NOT BE USED BY OR DISCLOSED TO MADE FOR
MECHANICAL A. GHOSH 01-10-04 F
DISTR
TO
OTHERS, EXCEPT WITH THE WRITTEN PERMISSION OF TERMOPERNAMBUCO
GENERAL ELECTRIC COMPANY. CONTROLS NONE IPS 93327 1
N/A N/A SCALE SHEET
.....
.....
.....
.....
....
....
....
....
....
....
....
....
DT-7N
FOLD
FOLD
FOLD
FOLD
8 7 6 5 4 3 2 1
PROJEÇÃO ISOLINEAR REVISÕES
H
REV.
SAW RWH
S. A. DBH
STATUS DA REV. DAS FOLHAS WOOLING
FOLHA REV. FOLHA REV. H ACRESCENTADO 11.33 À 23-02-01
FOLHA 21 CAL CAW
277A2415
7 G 20 G
8 G 21 H
9 G 22 H
10 G
11 G
12 G
13 G
A 277A2415
DISTR. PARA
1.3 OS SÍMBOLOS PODERÃO SER GIRADOS OU INVERTIDOS SEM ALTERAR SEUS SIGNIFICADOS DE
EPT EM CASOS DE LINHAS AO RESERVATÓRIO E ACUMULADOR.
277A2415
1.4 OS SÍMBOLOS GRÁFICOS SÃO ILUSTRADOS SEM ACIONADORES OU CONTROLES. A AÇÃO DOS
ACIONADORES E CONTROLES SERÁ FEITA A PARTIR DOS PARÁGRAFO 4 DE GRÁFICOS DESTE
DESENHO.
Nº DO DESENHO
ex.:
BOMBA HIDRÁULICA DESLOCAMENTO BIDIRECIONAL-VARIÁVEL,
COMPENSADA EM PRESSÃO.
ex.:
VÁLVULA DE CONTROLE DE FLUXO, AJUSTÁVEL, COMPENSADO EM
TEMPERATURA E PRESSÃO.
TAMANHO
ex.:
VÁLVULA DE GLOBO, FLANGE SOLDADO OPERADA POR MOLA
1.5 MUITOS DOS SÍMBOLOS GRÁFICOS E LETRAS APRESENTADOS FORAM EXTRAÍDOS DAS
PUBLICAÇÕES DE SÍMBOLOS GRÁFICOS DO INSTITUTO AMERICANO DE PADRÕES NACIONAIS
(ANSI). SÍMBOLOS DE POTÊNCIA DE FLUIDO DA ANSI. Y32.10, SÍMBOLOS DE FLUXO DE PROCESSO
DO ANSI Y32.11 E SÍMBOLOS DE FABRICAÇÃO DA Z32.2.3. PARA REQUISITOS DE SÍMBOLO OU
COMBINAÇÕES ADICIONAIS, CONSULTE ESTAS PUBLICAÇÕES ANTES DE CONFIGURAR UM NOVO
SÍMBOLO.
CADA SÍMBOLO É DESENHADO PARA MOSTRAR A CONDIÇÃO NORMAL, EM REPOUSO OU NEUTRA
DO COMPONENTE A MENOS QUE MÚLTIPLOS DIAGRAMAS SEJAM FORNECIDOS MOSTRANDO
DIVERSAS FASES DE OPERAÇÃO DO CIRCUITO.
1.6 MOSTRAR UM ENTALHE PARA CADA RETENTOR NOS COMPONENTES SENDO EFETIVAMENTE
SIMBOLIZADOS. A LINHA HORT INDICA QUAL DETENTOR ESTÁ EM USO.
ex.:
1.8 UMA SETA PARALELA AO LADO CURTO DE UM SÍMBOLO, DENTRO DO SÍMBOLO, INDICA QUE O
COMPONENTE É COMPENSADO PARA PRESSÃO.
g A 277A2415
TURBINA A GÁS
GE Power Generation Greenville, SC
DESENHADO POR
DISTR. PARA
1.9 DEFINIÇÕES ENERGIA DO FLUIDO – ENERGIA DO FLUIDO SÃO AQUELES SISTEMAS QUE
TRANSMITEM E CONTROLAM ENERGIA ATRAVÉS DO USO DE UM FLUIDO
3
g A 277A2415
TURBINA A GÁS
GE Power Generation Greenville, SC
DESENHADO POR
DISTR. PARA
2. SÍMBOLOS DE LETRAS
g A 277A2415
TURBINA A GÁS
GE Power Generation Greenville, SC
DESENHADO POR
DISTR. PARA
ASSUNTO FLUXO DO
ENERGIA DE
PROCESSO FABRICAÇÃO
FLUIDO
3. CONVENÇÕES DE LINHA
5
FOLHA
3.4 CONTORNO
Nº DO DESENHO
3.7 LINHA DE AR
TAMANHO
3.8 CRUZAMENTO
3.9 CONEXÃO
3.16 DIREÇÃO
g GE Power Generation
TURBINA A GÁS
Greenville, SC
A 277A2415
DESENHADO POR
DISTR. PARA
4. ACIONADORES E CONTROLES
4.1 MOLA
277A2415
4.2 MANUAL
4.3 BOTÃO
Nº DO DESENHO
4.4 ALAVANCA
4.5 TÉRMICA
TAMANHO
4.6 MECÂNICA
A
4.8 SOLENÓIDE
4.9 PESADO
4.13 DIAFRAGMA
g A 277A2415
TURBINA A GÁS
GE Power Generation Greenville, SC
DESENHADO POR
DISTR. PARA
4.19 CENTRÍFUGA
4.21 VENTILADOR
Nº DO DESENHO
TAMANHO
g A 277A2415
TURBINA A GÁS
GE Power Generation Greenville, SC
DESENHADO POR
DISTR. PARA
5. ARMAZENAGEM
5.5 ACUMULADOR
A
5.6 RECEPTOR
g A 277A2415
TURBINA A GÁS
GE Power Generation Greenville, SC
DESENHADO POR
DISTR. PARA
6. CONDUTOR
6.14 PURGADOR
g A 277A2415
TURBINA A GÁS
GE Power Generation Greenville, SC
DESENHADO POR
DISTR. PARA
6.22 BUCHA
6.23 TAMPA
TAMANHO
6.24 CRUZ
6.30 LATERAL
6.34 LUVA
6.35 T
6.36 UNIÃO
6.37 EMBREAGEM
g A 277A2415
TURBINA A GÁS
GE Power Generation Greenville, SC
DESENHADO POR
DISTR. PARA
6.38 ENGATE
g A 277A2415
TURBINA A GÁS
GE Power Generation Greenville, SC
DESENHADO POR
DISTR. PARA
ASSUNTO FLUXO DO
ENERGIA DE FLUIDO
PROCESSO
12
FOLHA
7. ACONDICIONADOR
7.2 RESFRIADOR
7.3 FILTRO
Nº DO DESENHO
7.10 COADOR, Y
7.11 TELA-FILTRO
g A 277A2415
TURBINA A GÁS
GE Power Generation Greenville, SC
DESENHADO POR
DISTR. PARA
ASSUNTO FLUXO DO
ENERGIA DE FLUIDO
PROCESSO
13
FOLHA
8. DISPOSITIVO LINEAR
g A 277A2415
TURBINA A GÁS
GE Power Generation Greenville, SC
DESENHADO POR
DISTR. PARA
ASSUNTO
ENERGIA DE FLUIDO FLUXO DO PROCESSO
14
FOLHA
9 DISPOSITIVO GIRATÓRIO
g A 277A2415
TURBINA A GÁS
GE Power Generation Greenville, SC
DESENHADO POR
DISTR. PARA
ASSUNTO
ENERGIA DE FLUIDO FLUXO DO PROCESSO
15
FOLHA
9.15 COMPRESSOR
g A 277A2415
TURBINA A GÁS
GE Power Generation Greenville, SC
DESENHADO POR
DISTR. PARA
ASSUNTO
ENERGIA DE FLUIDO FLUXO DO PROCESSO
16
FOLHA
10 INSTRUMENTOS E ACESSÓRIOS
10.10 SILENCIOSO
g A 277A2415
TURBINA A GÁS
GE Power Generation Greenville, SC
DESENHADO POR
DISTR. PARA
ASSUNTO
ENERGIA DE FLUIDO FLUXO DO PROCESSO
17
FOLHA
10.21 TRANSDUTOR
TAMANHO
10.22 THERMOPAR
(ENTRAR O CÓDIGO DE DISPOSITIVO
APLICÁVEL NA CAIXA)
10.24 VENTURI
10.26 TERMOPAR
10.27 TERMÔMETRO
g A 277A2415
TURBINA A GÁS
GE Power Generation Greenville, SC
DESENHADO POR
DISTR. PARA
ASSUNTO
ENERGIA DE FLUIDO FLUXO DO PROCESSO
18
FOLHA
11 VÁLVULA
INFINITA.
SÍMBOLO 11.1)
11.2 EM VÁLVULAS DE UM ENVELOPE DE POSIÇÃO (CAMINHOS DE (ABERTURAS
INFINITA, IMAGINA-SE O ENVELOPE SE MOVER PARA FLUXO ABERTOS BLOQUEADAS
ILUSTRAR COMO SÃO CONTROLADAS AS INTERNAMENTE) INTERNAMENTE)
CONDIÇÕES DE PRESSÃO OU FLUXO CONFORME A
VÁLVULA É ACIONADA.
TAMANHO
(SISTEMA DE
SÍMBOLO 11.2)
11.3 MÚLTIPLOS ENVELOPES SIMBOLIZA AS VÁLVULAS (CAMINHOS DE FLUXO
FORNECENDO MAIS DO QUE UMA OPÇÃO DE ABERTOS INTERNAMENTE)
CAMINHO DE FLUXO FINITO PARA O LÍQUIDO. O
MÚLTIPLO ENVELOPE SE MOVE PARA REPRESENTAR
COM OS CAMINHOS DE FLUXO MUDAM QUANDO O
ELEMENTO DE VÁLVULA DENTRO DO COMPONENTE
É DESLOCADO PARA SUAS POSIÇÕES FINITAS.
AS VÁLVULAS DE MÚLTIPLOS ENVELOPES CAPAZES
DE POSICIONAMENTO INFINITO ENTRE CERTOS
LIMITES SÃO SIMBOLIZADOS ACIMA COM A ADIÇÃO
DE BARRAS HORIZONTAIS QUE SÃO DESENHADOS
EM PARALELO AO ENVELOPE.
AS BARRAS HORIZONTAIS SÃO OS INDÍCIOS DA
FUNÇÃO DE POSICIONAMENTO INFINITO POSSUÍDA (SISTEMA DE SÍMBOLO 11.3)
PELA VÁLVULA REPRESENTADA
11.4 LIGA DESLIGA – DUAS VIAS, 2 PORTAS
(SÍMBOLO SIMPLIFICADO)
g A 277A2415
TURBINA A GÁS
GE Power Generation Greenville, SC
DESENHADO POR
DISTR. PARA
ASSUNTO
ENERGIA DE FLUIDO FLUXO DO PROCESSO
19
FOLHA
(ACIONADA)
(ACIONADA À ESQUERDA)
(ACIONADA À DIREITA)
CONDIÇÃO EM TRÂNSITO
g A 277A2415
TURBINA A GÁS
GE Power Generation Greenville, SC
DESENHADO POR
DISTR. PARA
ASSUNTO
ENERGIA DE FLUIDO FLUXO DO PROCESSO
20
FOLHA
(SÍMBOLO SIMPLIFICADO)
277A2415
11.12 SEQÜÊNCIA
Nº DO DESENHO
11.16 ESFERA
11.17 BORBOLETA
11.19 TORNEIRA/TAMPÃO
11.21 PORTA
11.22 GLOBO
11.23 AGULHA
g A 277A2415
TURBINA A GÁS
GE Power Generation Greenville, SC
DESENHADO POR
DISTR. PARA
ASSUNTO
ENERGIA DE FLUIDO FLUXO DO PROCESSO
21
FOLHA
11.24 SELETOR
277A2415
g A 277A2415
TURBINA A GÁS
GE Power Generation Greenville, SC
DESENHADO POR
DISTR. PARA
ASSUNTO
ENERGIA DE FLUIDO FLUXO DO PROCESSO
22
FOLHA
12. DISTRIBUIDOR
12.1 MANIFOLD
277A2415
Nº DO DESENHO
TAMANHO
g A 277A2415
TURBINA A GÁS
GE Power Generation Greenville, SC
DESENHADO POR
DISTR. PARA
GLOSSÁRIO DE TERMINOLOGIA
(Sistema de Controle de Turbinas a Gás Mark IV, Mark V)
Turbina de baixa pressão Turbina de de alta e baixa pressão (ou seja, turbina a
carga. gás de dois (2) eixos) para reduzir a
energia disponível e evitar velocidade
Turbina de dois eixos Turbina na qual
excessiva durante uma perda repentina
os estágios de alta e baixa pressão são
de carga. Usada basicamente em
acoplados apenas aerodinamicamente, e
transmissões de gerador de dois eixos.
se movimentam a velocidades diferentes.
Válvula de retenção Dispositivo que
Turbina de eixo único Turbina a gás
permite o fluxo de fluidos em apenas
cujos componentes giratórios
uma (1) direção. CO2 Dióxido de
(compressor e turbina) são posicionados
carbono, usado como meio de extinção
em um eixo.
de incêndio.
Turning gear Parte da máquina usada
Válvula solenóide Válvula projetada
para isolar a turbina na partida e girar o
especificamente para controlar o fluxo
eixo durante parada e inspeção.
de fluido por meio da ação magnética de
Usina geradora de energia Termo uma bobina elétrica em um núcleo ou
abrangente para os componentes em um pistão móvel, que ativa a haste da
sistema integrado de geração de energia. válvula ou agulha piloto. Usada para
Valor de aquecimento Calor contido de controle ligado-desligado.Válvula, de
um determinado combustível (ou seja, regulagem de pressão Uma válvula
BTU/lb). projetada para controle automático
contínuo de pressão.
Válvula de alívio Válvula que mantém
automaticamente uma pressão máxima Válvulas de extração Dispositivos
predeterminada liberando ou deixando usados para ajudar a evitar picos de
passar o fluido em um sistema. pressão no compressor permitindo a
extração de ar durante períodos off-
Válvula de controle de temperatura design de um estágio intermediário do
Válvula auto-acionada projetada para compressor.
controlar o fluxo de fluidos por meio de
um elemento termostático localizado no Ventilador de alhetas (ventilador de
fluido. resfriamento) Ventilador de ar acionado
mecanicamente ou por motor elétrico
Válvula de parada de óleo combustível usado para resfriar a água que passa
Dispositivo com fechamento por mola e pelos radiadores.
abertura hidráulica usado como vedação
positiva de combustível líquido. Viragem Giro do rotor da turbina
durante a partida ou parada.
Válvula de passagem Dispositivo que
regula o fluxo de um fluido em: A) Uma
válvula de passagem de combustível em
g
um sistema de combustível líquido por
meio de uma bomba de deslocamento
positivo, ou B) Uma válvula de controle
de ar usada para proteção contra
pulsação do compressor. GE Power Systems Training
Válvula de purga Válvula que dá General Electric Company
passagem ao ar do compressor One River Road
Schenectady, NY 12345
contornando o regenerador e as turbinas
g
GE Power Systems
General Electric Company
One River Road, Schenectady, NY 12345
518 • 385 • 2211 TX: 145354
GE Power Systems
Gerador
Estas instruções não têm o propósito de cobrir todos os detalhes ou variações do equipamento, nem de atender a todas as
enventualidades possíveis da instalação, operação ou manutenção. Se forem necessárias mais informações ou se surgirem problemas
específicos não satisfatoriamente cobertos no que se refere aos objetivos do comprador, a GE deve ser consultada.
© 1999 GENERAL ELECTRIC COMPANY
GEK 95149C Tabelas Internacionais de Conversão
2
Tabelas Internacionais de Conversão GEK 95149C
3
g
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One River Road, Schenectady, NY 12345
518 • 385 • 2211 TX: 145354