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Jeremiah Tolento
Doutora Halling
Rebaptizando a Nação
Muitos autores têm escrito sobre as Lusíadas em formas diferentes enfocando em “the
literal/historical lure that has snared many of his interpreters”(Silva,pg 105) ou “put(ting) old and
new myths together in the service of a Christian truth that partakes of but transcends
mythological and even historical truth”(Sims pg 341).Os críticos literários têm analisado essas
ideias tanto que aparece não há mais de aprender das Lusíadas mas sugiro uma semi-nova
redações sobre esse assunto tem olhado ao ingenuidade dos portugueses “successfully pass(ing)
the tests they are put through, exemplifying the stoical ideal of exercitatio so prominent in the
das virtudes ou vícios como “allegorical representation of an infidel in the form of a fraudulent
priest feigning Christian piety”(Silva, pg 107). Esses escritores estão no caminho certo mas não
outros para perceber o significado pleno e o peso que tem para uma audiência católica.
Como definir Portugal? A questão sobre a identidade nacional tem preocupado o povo
português desde a formação dessa grande nação. Essa preocupação chegou a seu ápice no tempo
de Camões porque quando ele nasceu foi o apexo de glória portuguesa e logo chegará sua morte
no seguinte 50 anos. Há muitas opiniões que poderiam ser oferecidas para a eventual queda
nacional como um governo fraco, um povo rebelde pela lei cristã, etc.. Como Homero e Virgílio
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do passado, Camões cria um épico para mostrar ao povo, especialmente o rei Sebastião, o que
precisa para ser um português verdadeiro ao empregar o passado para criticar o presente porque
o propósito do Imperialismo “(is) an act of resemblance, the notion of translation as the present
order translates or adopts aspects of the much- admired past” (Meihuizen,pg 33) . No sexto
canto, o texto utiliza classicismo transferido através de personagens romanos como Bacchus (um
Satanás alegórico) e Vênus (uma figura cristológica) para destacar as virtudes de um povo
qualidade, ideia ou relacionamento oculta. Nas palavras de Janet Carter, “ a signum is always the
result of arbitrary human choice and the association is based on cultural conventions”(4). Então,
se alguém quiser aprender sobre esse conhecimento oculto eles tem que familiarizá-los com a
cultura em questão. A cultura portuguesa tem um grande influência pela religião católica por
causa disto seria normal se encontrasse no texto referências cristãs mas têm poucas vezes que
isso é claro. Ao contrário, deuses gregos tomam o lugar de deus cristã tomando posse das suas
o jeito clássico dos gregos e romanos em áreas como literatura, filosofia,arte e tal. Nas Lusíadas,
essa transferência manifesta na literatura e filosofia através dos lições morais no final dos contos
ao lado de estrutura épica que mimica o Aeneid. Entretanto não é tudo porque os símbolos não
são símbolos verdadeiros se não tiver uma oposição. “For it is through the reordering of signs by
means of oppositions that the signs are transformed into true symbols, and the 'meaning' of the
descobrir o verdadeiro sentido do texto. Por causa da maneira que os Lusíadas copiavam
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ideais cristas. As ideias usadas são as virtudes cristãs como fidelidade, amor, paciência etc. para
delinear quais são aqueles mais importantes para um povo. Mas porque os símbolos podem
referir a mais de uma coisa é importantíssimo para o leitor considerar o relacionamento que tem
primeiro nível do símbolo grego depois o símbolo cristao e o relacionamento que tem entre esse
Bacchus seria um desses símbolos perfeitos porque seu oposto Vênus sempre aparece
para contrair-lo. O que significa Bacchus para os romanos? Ele era conhecido como o deus de
agricultura, fertilidade, vinho, e sexo liberal conhecido como orgias. É muito útil como a
oposição contra as virtudes que geralmente são enfatizadas nos épicos, entretanto o cristianismo
não era tão influente até o tempo de Dante. Uma consideração especial e merecida por essa nova
esfera influencial para entender melhor como é aplicada com esse símbolo. O sexto canto indica
bárbaros, mas no sexto canto ele toma um novo sentido de um símbolo cristao. No canto, o deus
do vinho vai para convencer o deus do mar a impedir os portugueses. Ele perverte as coisas
criadas pelo “deus verdadeiro"(Camões,pg 35) ao fim de estragar a busca de glória dos
navegadores. Aparece semelhante a história do Jô, onde um homem virtuoso sofre porque um
diabo quer tirar a glória. O diabo perverte o fogo dos céus/um grande vento (natureza) e os
pagãos para cercar o sebe. Todavia um argumento pode ser dado que situações assim se
bárbaros e até no Odyssey são impedidos pelo Poseidon. Mas e a maneira que De Gama pede a
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seu Deus critsao para ser salvo, da armadilha do Bacchus,ressona mais na esfera cristã do que na
esfera grega ou romana. “ Tu, que todo Israel refúgio deste por metade das águas Erythreas, Tu,
velho testamento porque segue a ordem de lembrar o que Deus tem feito por seu povo no
passado e depois pergunta onde ele está agora. Levando nossa mente a fazer questões do
relacionamento que Bacchus tem com os portugueses e porque ele é usado em vez de só Neptuno
para provar os navegadores.Porque no próximo parte de canto, o deus de vinho fala sobre como
Neptuno tem agido no passado com “ a gente alta de Rome” e “os Minhas"(Camões, pg 177).
Algo tem mudado nos propósitos de deus do oceano, mas não até o ponto em que esse símbolo
satânico não podia convencê-lo para atacar o povo favorecido do céu. Entretanto, não por o
propósito tradicional da Índia, quer opor as advancas europeias que aparecem em outros cantos.
Alguém poderia dizer que Bacchus queria que os Indianos pudessem tomar essa glória
mas as palavras dele refletem a verdade. “Temo que do mar e do céu em poucos annos venham a
deoses a ser, e nós humanos"(Camões,pg 176). Esse deus preocupa que ele e Neptuno serão
diminuídos ao nível mortal quando for comparado à glória que será concedida a eles. Ele não se
importa que os Indianos sejam diminuídos mas si próprio quando disse “Nem de mágoa,da
injúria que soffreis, mas da que se me faz também a mi "(Camões, pg 177). Que apoia essa ideia
e quantos vezes usa a palavra referindo a si mesmo em vez de referir a seu povo favorito.
Entretanto, Bacchus, em vez de representar a Índia, é usada como um símbolo de satanás. Isso é
uma possível interpretação porque naquela época “(a) cultured Renaissance man was a great
syncretist: that is, he saw the potential relationship, at different levels of interpretation, between
way”(Willis, pg 75). Porque em cada passo as palavras são usadas para descrever Bacchus com
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descrições satânicas. "Não no pode estorvar que destinado está d’outro poder que tudo
doma”( Camões,pg 170). Tal como o diabo, ele tem poder de parar os homens de tomar uma
glória maior em vez de deixá-los por causa da futilidade; ele ainda tenta. E a reação dos
portugueses que foram comparados aos romanos mais cedo no canto é interessante porque não
havia ajuda humana então Da Gama pede para ajuda divina e quem é mandado para ajudar “a
Quase ao final do canto chega o defensor dos portugueses: Vênus. No tempo dos
Romanos, ela era importante porque era ligada à cultivação do campo, amor e ao seu pai Jove.
Venus protegia a castidade das mulheres mas foi conhecida pela fornicação que teve com
humanos e deuses. Como uma deusa, ela era usada para justificar a divindade do Império romano
Porém, ela é aplicada ao mundo cristao no sentido de representar o amor divino que salva
o homem em modos estranhos para o mundo. Um modo que ela e seus ninfas salvam os
marinheiros é acalmar os ventos através de convênios. “Ella lhe prometteo, vendo que amavam,
sempiterno favor em seus amores, nas bellas mãos tomando-lhe homenagem, de lhe serem leaes
esta viagem”(Camões,pg 192). O convênio é nada mais do que sua palavra ou promessa e foi
suficiente para os deuses então porque não é para os homens. Porque até os elementos são
vinculados através de convênio revelando que amor divino é mais poderoso que os ataques
invejosos de um deus.Uma outra lição que vem dá essa interação e a outra que Vênus teve com
os portugues e que o Senhor sempre ampara os seus mas não por causa dos seus esforços. Um
exemplo é quando Vénus decide por si própria salvar os portugueses quando não fizeram nada
mais do que oferecer uma petição. Ela ouve ainda que não é oferecida a ela criando uma maior
ligação entre a deusa do amor e o deus do amor como escrito em 1 João 4:10. Também a
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resolução da crise ensina que coisas ruins sempre podem ser paradas se Deus quiser. Na situação
inteira Bacchus tinha controle até o ponto que Vênus começa a agir deixando os marinheiros
finalmente chegarem à Índia. A terra de promessa tirada de um deus falso para honra e glória das
personagens ou símbolos desta história "revealing through concealment, not just for the purpose
of adornment but for instruction and betterment”(Silva,pg 105). Porque os portugueses são
personagens planos revela um complexo mas simples diálogo de ideias entre Bacchus e Vênus
mostrando como ponte principal que quando recebem algo foi por causa da virtude e
perseverança do povo. Quando foram assim receberam amparo contra seus adversários junto
com honra e glória, para sua nação. O fio comun desses pontos sugere que se Portugal quiser ser