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GEOLOGIA GERAL

GEOLOGIA GERAL

A Geologia faz parte de um grupo de ciências


da Terra denominadas de Geociências, que
estuda m seus materiais, seus processos, história
e posição no espaço, permitindo uma visão
ampla e integrada dos fenômenos da natureza. Elas
se baseiam no conhecimento geológico da Terra ,
utilizando-se principalmente dos fundamentos
científicos da matemática, da física, da química
e da biologia, bem como do conhecimento
geográfico da superfície terrestre.
GEOLOGIA GERAL

Formato do Planeta Terra ?


GEOLOGIA GERAL
GEOLOGIA GERAL
• Através de milhares de medidas fornecidas por
satélites artificiais, o homem chegou à conclusão que
a forma da Terra é à de um Elipsoide de Rotação, ou
seja, um Esferoide com achatamento nos polos em
relação ao equador, devido ao movimento de rotação
que a Terra executa em torno d e um eixo imaginário
que passa através dos polos.
• O homem não tem acesso direto às partes mais
profundas da Terra devido às limitações tecnológicas
de enfrentar as altas pressões e temperaturas. A
sondagem mais profunda atingiu apenas 12 km, uma
fração insignificante comparada ao raio da Terra de
6370 km. Assim, a estrutura interna do planeta só pode
ser estudada de maneira indireta
GEOLOGIA GERAL

A Terra é parte integrante do Sistema Solar. Este,


por sua vez, encontra-se num dos braços da
grande nebulosa (galáxia) da Via Láctea. O
Sistema Solar é constituído de planetas, satélites,
asteroides, cometas, meteoritos, poeira e gás
girando em torno de uma estrela central – o Sol
– a qual contém cerca de 99% da massa total
do sistema. Os cientistas acreditam que a
formação do Sistema Solar ocorreu por volta de
4,6 bilhões de anos atrás
GEOLOGIA GERAL
GEOLOGIA GERAL
Estrutura do Planeta
GEOLOGIA GERAL
Estrutura do Planeta
• A primeira camada superficial é a Crosta, com
espessura variando de 25 a 60 km nos
continentes e de 5 a 10 k m nos oceanos,
apresentando valores de densidade que
variam de 2,7 na porção superior até 3,2 na
porção inferior.
• A temperatura na crosta terrestre varia desde
temperaturas superficiais, chegando até
1200oC em sua base.
GEOLOGIA GERAL
Estrutura do Planeta
• Manto, que está subdividido em manto superior
e manto inferior por uma descontinuidade que
existe a uma profundidade em torno de 1200 km.
As temperaturas no manto variam entre 1200oC
a 4000oC e densidade de 3,3 a 4,8.
• O manto superior é constituído de rochas de
composição ultrabásica ricas em Mg e Fe e, o
manto inferior de silicatos (Fe, Mg, Ca e Al) e óx
idos (Mg, Fe e Al).
GEOLOGIA GERAL
Estrutura do Planeta
• A região situada a profundidades maior es que
2900 km é o Núcleo da Terra. Dentro do núcleo,
existe um “caroço” central ( núcleo interno ).
• A densidade do núcleo é muito maior do que a
do manto, variando de 9 a 12.
• Admite-se que a temperatura no núcleo seja em
torno de 5000 a 60000C. A descontinuidade que
divide o núcleo está a uma profundidade de 5150
Km.
GEOLOGIA GERAL
Composição
GEOLOGIA GERAL
CONCEITOS BÁSICOS
• Mineral é um sólido homogêneo constituído por um elemento ou
composto químico de ocorrência natural, formado por processos
inorgânicos, de composição química definida e estrutura interna
ordenada.
• Alguns poucos minerais têm uma composição muito simples, dada
por átomos de um mesmo elemento químico.
• São exemplos o diamante (átomos de carbono)
GEOLOGIA GERAL
CONCEITOS BÁSICOS
• e o ouro (átomos de ouro).
GEOLOGIA GERAL
CONCEITOS BÁSICOS
• A grande maioria dos minerais, entretanto, é
formada por compostos químicos que resultam da
combinação de diferentes elementos químicos,
como por exemplo, o mineral quartzo (SiO2)
GEOLOGIA GERAL
CONCEITOS BÁSICOS
• O uso do termo “inorgânico” na definição de
minerais impede que as substâncias puramente
biogênicas sejam minerais. A pérola, o âmbar, os
recifes de corais e o carvão são algumas substâncias
biogênicas que não podem ser consideradas minerais.
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CONCEITOS BÁSICOS
• O uso do termo “inorgânico” na definição de
minerais impede que as substâncias puramente
biogênicas sejam minerais. A pérola, o âmbar, os
recifes de corais e o carvão são algumas substâncias
biogênicas que não podem ser consideradas minerais.
GEOLOGIA GERAL
CONCEITOS BÁSICOS
• O uso do termo “inorgânico” na definição de
minerais impede que as substâncias puramente
biogênicas sejam minerais. A pérola, o âmbar, os
recifes de corais e o carvão são algumas substâncias
biogênicas que não podem ser consideradas minerais.
GEOLOGIA GERAL
CONCEITOS BÁSICOS
• Quando usamos a expressão “de ocorrência
natural” na definição de mineral, indicamos
que as substâncias devam ocorrer
espontaneamente na natureza. Desta
maneira, todas as substâncias feitas pelo
homem não podem ser consideradas como
mineral, mesmo que apresentem as
características de seus equivalentes naturais.
GEOLOGIA GERAL
CONCEITOS BÁSICOS
• Rocha é um agregado natural constituído de um
ou mais minerais , que constituem parte essencial
da crosta, podendo conter também mineralóides
e restos de matéria orgânica.
• As rochas são produtos consolidados, resultantes
da união natural de minerais. Diferente dos
sedimentos, por exemplo, areia de praia (um
conjunto de minerais soltos), as rochas têm os
seus cristais ou grãos constituintes muito bem
unidos. Dependendo do processo de formação, a
força de ligação dos grãos constituintes varia,
resultando em rochas “duras” e rochas “brandas”.
GEOLOGIA GERAL
CONCEITOS BÁSICOS
• Exemplos de rochas: arenito, calcário, granito,
basalto, ardósia e quartzito.
CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS
CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS
• A classificação mais comuns das rochas está
baseada na origem. De acordo com ela, todas
as rochas podem ser divididas em três grandes
grupos:
• ÍGNEAS
• SEDIMENTARES , E
• METAMORFICAS.
ROCHAS ÍGNEAS
• As rochas ígneas formam-se pela cristalização
do magma. Tem um resfriamento lento e
granulação grossa.
• Quando o magma e extrudido de um vulcão
na superfície terrestre, ele esfria e solidifica
tão rapidamente que os cristais individuais
não têm tempo para crescer gradualmente, o
resultado é uma rocha ígnea com granulação
fina.
ROCHAS ÍGNEAS
• São formadas pela solidificação de massas em
fusão ígnea, vindas de regiões profundas da
Terra, e que se solidificam no interior da
crosta terrestre ou depois de se derramarem
na superfície desta.
• As rochas ígneas podem ser intrusivas e
extrusivas.
• As rochas ígneas são constituídas de minerais
essenciais e acessórios.
• MINERANIS ESSENCIAIS são os constituintes de
uma rocha necessária à definição. Eles não
precisam corresponder apenas a seus
constituintes abundantes, como quartzo em
granito; podem ocorrer em pequenas
quantidades, como a olivina em olivinabasalto.
• MINERAIS ACESSORIOS são de importância
subsidiária em uma rocha, ou seja, não são
necessários à sua definição. Eles estão presentes
em pequenas quantidades, como o óxido de Fe-
Ti no gabro ou a biotita em granito.
CONSTITUINTES DE UMA ROCHA IGNEA SÃO
INDICATIVOS DE SUA COR
• Rocha ígnea leucocrática quando é rica em
minerais claros, como feldspatos, quartzo e
muscovita.
• Milenocratica os minerais escuros, como
biotita, anfibolio, piroxênio e olivina. Quando
a rocha possui entre 30% e 60% de minerais
escuros, ela é dita mesocrática.
• A textura esta relacionada diretamente com o
processo de consolidação das rochas ígneas e com
a granulometria dos cristais.
• As rochas ígneas com cristais identificáveis a olho
nu são ditas de textura fanerítica, com granulação
média a grosseira.
• As com cristais identificáveis apenas sob aumento
são ditas de textura afanítica, com granulação fina
ate finíssima.
• Quando não tem cristais individualizados, são de
textura vítrea.
• Se possuem cavidades causadas por bolhas de gás,
são vesiculares ou amidalóides.
Rochas Ígneas Mais Comuns
• Granito
• Riólito
• Sienito
• Nefelinassienito
• Fonólito
• Gabro
• Diorito e
• Basalto
RIÓLITO que é o correspondente extrusivo dos
granitos, grande predomínio de quartzo e
feldspato.
DIORITO é uma rocha intermediária com a seguinte
composição: feldspato calcossódico, anfibólio, biotita
e quartzo
SIENITO uma rocha quimicamente intermediaria
tem pouca sílica, predomina o feldspato
potássico e anfibólio.
GABRO caracteriza-se pela seguinte composição
mineralógica: feldspato calcossódico básico, piroxênio
e como acessório a magnetita.
Rochas Ígneas Mais Comuns
• Granito
Rochas Ígneas Mais Comuns
• Sienito
Rochas Ígneas Mais Comuns
• Fonólito
Rochas Ígneas Mais Comuns
• Gabro
Rochas Ígneas Mais Comuns
• Diorito
Rochas Ígneas Mais Comuns
• Basalto
Modos de Ocorrência
• As rochas ígneas podem apresentar-se sob a
forma de corpos ígneos intrusivos ou extrusivos.
• Nos corpos ígneos intrusivos, a consolidação do
magma ocorre no interior da crosta, originando
as rochas ígneas intrusivas ou plutônicas.
• Nos corpos ígneos extrusivos, o magma extravasa
e derrama-se à superfície, originando as rochas
ígneas extrusivas ou vulcânicas.
• Os corpos ígneos intrusivos podem ser
concordantes quando seus bordos são
paralelos à estratificação ou xistosidade das
rochas encaixantes ou discordantes.
As formas concordantes de intrusão incluem sill
ou soleira, lacólito, lopólito e facólito.
• Sill ou soleira é um tipo de intrusão concordante com
as camadas de rocha. São corpos extensos, pouco
espessos e de forma tubular quando vistos em corte.
• Locólito é uma intrusão de massa ígnea lentiforme, de
seção horizontal, geralmente circular ou subcircular;
tipo de intrusao concordante em rochas estratificadas,
que se acomodam à intrusiva.
• Lapólito é um corpo magmático intrusivo de grandes
dimensões, lenticular concordante deprimido na parte
centra, e que é freqüente nos fundos de dobras do tipo
sinclinal
• Facólito é um magmático intrusivo,
aproximadamente concordante, de forma
convexo-côncova (em forma de foice).
• Dique é uma massa rochosa de forma tabular
discordante que preenche uma fenda aberta em
outra rocha: quando o dique é concordante com
as camadas, chama-se Sill.
• Batólito é uma designação aplicada a grandes
corpos de rochas plutônicas contínuas em
profundidade, não possuindo, assim, um
embasamento.
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAnm0AI/aula-geologia-v4?part=4
ROCHAS SEDIMENTARES
• São formadas à superfície da Terra por
acumulação de produtos de desagregação de
rochas preexistentes, de restos de materiais
de origem animal ou vegetal ou, ainda, por
precipitação química, ação da água, vento ou
gelo.
• Classificação mais diversas são usadas por
geólogos, mineralogistas, geógrafos,
agrônomos, biólogos, e engenheiros. Cada
especialista procura usar certo número de
critérios, de modo a satisfazer suas
necessidades.
ORIGEM
• As rochas sedimentares são compostas de
material derivado da desagregação e
decomposição, por intemperismo e erosão, de
rochas ígneas, sedimentares ou metamórficas
mais antigas.
• Os materiais sedimentares pertencem a duas
categorias:
• a) matéria mineral dissolvida, que é precipitada
por agentes inorgânicos ou orgânicos;
• b) fragmentos sólidos ou sedimentos, que se
acumulam para tornar-se corpo da rocha.
ORIGEM
ORIGEM
ORIGEM
ORIGEM
• Erosão: desestabilização do material fragmentado
desagregado, inconsolidado (perda da proteção
das raízes, tremor de terra fluxo de água ou vento
ou geleira etc. ou dissolução de substâncias

• Transporte: Continuidade do movimento

• Deposição ou sedimentação: Perda da energia do


agente de transporte para a continuidade do
movimento
ORIGEM
• AGENTES DE EROSÃO
Água líquida (superficial e subterrânea, doce e
salgado), gelo ( geleiras ), ar ( na forma de vento ).

AMBIENTES DE EROSÃO variados principalmente


conforme o clima e relevo.

CARACTERÍSTICAS DOS DEPÓSITOS


DNA do local informando sobre ambientes antigos.
ORIGEM
AMBIENTES FLUVIAIS
Rios maior agente natural de modelagem de
paisagem terrestre (comparação com a lua que tem
sua modelagem por queda de meteoritos).

Características
Maior erosão nas cabeceiras. Fluxo variável
conforme a quantidade de água e a declividade do
leito, fragmenta e arredonda os grãos conforme
ocorre o transporte, dá polimento dos grãos.
ORIGEM
ORIGEM
Tipos de transporte
ORIGEM
• AMBIENTE EÓLICO
• Ventos agem principalmente onde a umidade não
agrega as partículas (Desertos, Praias).
• Características grande poder de transporte
(longas distâncias e de seleção (pequenas
variações na velocidade do vento já alteram o
tamanho das partículas que podem ser
transportadas, fragmenta e arredonda as
partículas da polimento fosco.
• Depósitos característicos dunas
ORIGEM
AMBIENTE GLACIAL
Fragmentação e deslocamento de blocos e
partículas incorporadas à geleiras.
Transporte em conjunto de diferentes tipos e
tamanhos de sedimentos (ausência de seleção).
Efeito de lixa na base e nas laterais das geleiras
deposição por derretimento das geleiras

Depósitos: Morainas ou Morenas classificado


conforme a sua localização (frontal, Basal, Lateral)
ORIGEM
ORIGEM
AMBIENTE MARINHO
• Nos mares e oceanos, a erosão, transporte e
sedimentação ocorre tanto na linha de costa (ondas
e marés) como nas águas mais profundas (correntes
marinhas).
• Características: Grande poder de seleção
arredondamento e polimento dos grãos, transporte
por longas distâncias.
• Os mares e oceanos recebem produtos de
denudação continental. Na forma de sedimentos
detríticos e de sedimentos íonicos
• Depósitos grandes extensões e espessuras de
depósitos sedimentares
ORIGEM
• Sedimentos acumulados e soterrados + processo de
litificação e diagênese
Rochas sedimentares tem classificação por origem
Clástica (detríticas)

• Químicas (Precipitação Química)


Bioclásticas ou bioquimicas (participação da biosfera).

(os nomes são dados em geral conforme a origem a a


constituição : arenito, siltito, argilito, conglomerado,
calcário coquina).
ORIGEM
ORIGEM
ORIGEM
PROCESSOS
• Os materiais sedimentares tornam-se rochas compactas
pelos seguintes processos: compactação, cimentação,
recristalização e alterações químicas.
• A compactação consiste na diminuição do volume e
redução da porosidade de um corpo, com consequente
aumento da densidade do sedimento pela ação da carga.
• A cimentação é um processo diagenético que consiste na
deposição de cimento (material que une os grãos de uma
rocha consolidada) nos interstícios dos sedimentos
incoerentes, do que resulta a consolidação destes.
• A recristalização é um processo que permite que
pequenos cristais cresçam em cristais maiores ( e mais
resistentes), ou que novos minerais se formem nos
espaços abertos entre eles.
ROCHAS SEDIMENTARES
• Os sedimentos, precursores das rochas
sedimentares, são encontrados na superfície
terrestre como camadas de partículas soltas,
como areia, silte e conchas de organismos.
• As partículas originam-se dos processos de
intemperismo e erosão.
PRINCIPAIS AMBIENTES DE
SEDIMETAÇÃO
• DIAGENESES – Diageneses envolve a
compactação dos sedimentos ( materiais
depositados), a sua cimentação e pode envolver a
formação de novos minerais. Os sedimentos
sofrem alterações (químicas e físicas) e a pressão
aperta-os. Isto leva à formação de um cimento,
que os une.
• DIAGENESE COMPACTAÇÃO - compactação
diminuição de volume devido ao peso dos
sedimentos . Há redução dos espaços vazios
perda de água.
• DIAGENESE CIMENTAÇÃO – Cimentação ocorre
transformação químicas em alguns sedimentos
que, em conjunto com algumas substancias
dissolvidas na água, formam um “cimento”.
• GENESE DAS ROCHAS SEDIMENTARES –
meteorização ( alteração química e física), erosão
(desgaste), transporte (movimentação),
sedimentação (deposição), diagenese
compactação e cimentação.
INTEMPERISMO
• O intemperismo são todos os processos
químicos e físicos que desintegram e
decompõem as rochas em fragmentos e
dissolvem substâncias de vários tamanhos.
• Erosão é o conjunto de processos que
desprendem o solo e as rochas,
transportando-os morro e rios abaixo para o
local onde são depositados em camadas de
sedimentos.
INTEMPERISMO
INTEMPERISMO
INTEMPERISMO
INTEMPERISMO
INTEMPERISMO
SEDIMENTOS SILICLÁSTICOS ,
QUÍMICOS E BIOLOGICOS
• São partículas depositadas fisicamente, como os
grãos de quartzo e feldspato derivados de um
granito alterado.
• Sedimentos químicos e biológicos são substâncias
químicas novas que se formam por precipitação
quando alguns dos componentes das rochas
dissolvem-se durante o intemperismo e são
carregados pelas águas dos rios para o mar.
Exemplo halita.
DO SEDIMENTO À ROCHA SÓLIDA
• A litificação é o processo que converte os
sedimentos em rocha sólida, e isso ocorre de
uma das seguintes maneiras:
• Por compactação, quando os grãos são
compactados pelo peso do sedimento
sobreposto, formando uma massa mais densa
que a original.
• Por cimentação, quando minerais precipitam-se
ao redor das partículas depositadas e agregam-
nas umas às outras.
CAMADAS DE SEDIMENTOS
• Os sedimentos e as rochas sedimentares são
caracterizados pela estratificação, a formação
de camadas paralelas de sedimentos à medida
que as partículas depositam-se.
• Os minerais comuns de rochas sedimentares
são os silicatos. os mais abundantes são o
quartzo, o feldspato e os argilominerais.
• Os minerais mais abundantes nos sedimentos
precipitados química ou biologicamente são os
carbonatos, como a calcita, principal constituinte
do calcário.
• A dolomita é um carbonato de magnésio e cálcio
formado por precipitação durante a litificação.
• Dois outros sedimentos químicos a gipsita e a
halita formam-se por precipitação quando a água
do mar evapora.
• ROCHA QUIMIOGENICA – rocha sedimentar
formada a partir de um processo de
precipitação de substancia químicas
dissolvidas numa solução aquosa –
sedimentos quimiogenicos. A precipitação
destas substâncias pode dever-se à
evaporação da água, formando-se cristais que
se acumulam e que constituem os evaporitos.
http://pt.slideshare.net/sandranascimento/v-rochas-biognicas-12103968
• Alterações químicas incluem a redução
especialmente de composto de ferro por
matéria orgânica.

www.lneg.pt
• ROCHAS BIOGENETICAS – são rochas formadas
por restos de seres vivos ou por substancias
provenientes da sua decomposição – sedimentos
biogenéticos. As rochas biogenéticas podem,
também, ser designadas quimiobiogenicas, uma
vez que é difícil distinguir, em determinadas
situações, os processos inorgânicos dos
bioquímicos. Os calcários biogênicos formam-se,
essencialmente, pela acumulação de partes
esqueléticas de seres vivos, ricas em carbonato
de cálcio, sofrem diagenese, originando rochas
consolidadas.
profpaulosr.dynip.sapo.pt
ROCHAS DETRITICAS

http://incomciencia.blogspot.com.br/
Tipos de Rochas Sedimentares
• Rochas sedimentares clásticas:
• Conglomerado;
• Brecha;
• Arenito;
• Siltito;
• Argilito;
• Folhelho.
Rochas formadas de substâncias
levemente solúveis na água do mar;
• Calcário;
• Greda;
• Dolomito;
• Silexito e;
• Rochas ferríferas.
Rochas formadas de substâncias muito
solúveis na água do mar
• Gipso;
• Anidrito;
• Sal-gema e;
• Evaporitos.
Calcárias
• Calcário dolomito.
• SILICOSAS:
• Diatomito e;
• Radiolarito.
• CARBONOSAS:
• Carvão;
• Petróleo e
• Gás natural.
ROCHAS METAMÓRFICAS
• São rochas produzidas quando as altas
temperaturas e pressões das profundezas da
Terra atuam em qualquer tipo de rocha –
ígnea, sedimentar ou qualquer outra rocha
metamórfica para mudar sua mineralogia,
textura ou composição química – embora
mantendo sua forma sólida.
ROCHAS METAMÓRFICAS
ROCHAS METAMÓRFICAS
ROCHAS METAMÓRFICAS
• São formadas em profundidade, sob grande
calor e pressão, pela alteração de quaisquer
rochas ígneas ou sedimentares, isto é, são
rochas que sofrem alguma mudança química
ou física posteriormente à sua formação.
ROCHAS METAMÓRFICAS
ROCHAS METAMÓRFICAS
ROCHAS METAMÓRFICAS
ROCHAS METAMÓRFICAS
• Reações metamórficas

• Agentes do metamorfismo

• Temperatura: formação de novos minerais

• Pressão: mudança física nas rochas (Textura)

• Fluidos: pequena fração volátil: H2O e CO2


ROCHAS METAMÓRFICAS
• Temperatura:
A temperatura constitui, provavelmente, o fator mais
importante nos processos metamórficos. O limite
inferior de temperatura do metamorfismo está
situado em torno de 250oC e o limite superior, é
representado pela temperatura de formação do
magma (fusão de rochas). A elevação da temperatura
ocorre de maneira natural, com o aumento da
profundidade (calor proveniente do manto e do
núcleo, calor gerado por desintegração radioativa e
calor oriundo de câmaras magmáticas adjacentes às
áreas de metamorfismo).
ROCHAS METAMÓRFICAS
• Pressão: mudança física nas rochas (Textura)
Dois tipos de pressão devem ser considerados
no metamorfismo. O primeiro tipo é a pressão
litostática, provocada pelo peso do material
sobrejacente, que naturalmente, aumenta com
a profundidade.
O segundo tipo, designado de pressão
dirigida, é devido aos esforços tectônicos,
relacionados aos movimentos das placas
tectônicas.
ROCHAS METAMÓRFICAS
ROCHAS METAMÓRFICAS
• Quanto maior o grau de metamorfismo
• Maior a transformação
• Menos se preserva da rocha original
• Há um aumento na densidade
• Estruturas e fosseis serão destruídos com
aumento da P e T.
ROCHAS METAMÓRFICAS
• Depende da temperatura e composição do
magma e das propriedades da rocha
encaixante.

• Calor presença de fluidos voláteis influenciam


nas transformações das rochas.
METAMORFISMO DE CONTATO
• Metamorfismo de contato onde as
temperaturas altas restringem-se a áreas
pequenas, como as rochas que estão perto ou
em contato com uma intrusão.
METAMORFISMO DE CONTATO
• Metamorfismo de contato onde as
temperaturas altas restringem-se a áreas
pequenas, como as rochas que estão perto ou
em contato com uma intrusão.
• Depende da temperatura e composição do
magma e das propriedades da rocha
encaixante, calor e presença de fluidos
voláteis influenciam nas transformações das
rochas.
METAMORFISMO DE CONTATO
ROCHAS METAMÓRFICAS
• Mármore
METAMORFISMO DE CONTATO
• Engloba os efeitos complexos resultantes da
intrusão de um magma na rocha encaixante,
que provoca nela uma alteração maior ou
menor.

http://www.colegiovascodagama.pt/ciencias3c/oitavo/rochas4.html
METAMORFISMO DINÂMICO
• Tipo de metamorfismo desenvolvido em zonas
estreitas de deformação e deslocamentos
intensos (zonas de falhas ou de
cisalhamentos), onde o fator predominante do
metamorfismo é a pressão dirigida.
• As tensões devidas às pressões direcionais
causam o fraturamento e a fragmentação
mecânica das rochas (cataclase), reduzindo-as
a uma granulação fina.
METAMORFISMO DINÂMICO
• Geralmente, não há formação de novos
minerais, exceto ao longo dos planos de
intenso cisalhamento, onde o atrito gera
calor suficiente para produzir
transformações minerais de maior ou menor
intensidade.
METAMORFISMO DINÂMICO
METAMORFISMO DINÂMICO
• Se refere às mudanças produzidas por
falhamento e dobramento da crosta,
usualmente em regiões pouco profundas.

http://lithos.zip.net/arch2010-09-05_2010-09-11.html
METAMORFISMO REGIONAL
• O metamorfismo regional ocorre onde as altas
pressões e temperaturas estendem-se por
regiões amplas, o que acontece onde as placas
colidem. Resultam na formação de cadeias de
montanhas e no dobramento e fraturamento
das camadas.
METAMORFISMO REGIONAL
• O tipo de metamorfismo que ocorre em
extensas áreas da crosta, a grandes
profundidades, sob ação combinada de
pressão e temperatura. Normalmente, está
relacionado com os movimentos da crosta,
onde, p arte da pressão envolvida no
processo, resulta de esforços direcionais de
movimentos tectônicos.
METAMORFISMO REGIONAL E DE
CONTATO
http://entenderlaciencia.blogspot.com.br/2013_12_01_archive.html
METAMORFISMO REGIONAL
ROCHAS METAMÓRFICAS
METAMORFISMO REGIONAL
METAMORFISMO REGIONAL
• Agentes do metamorfismo: tempo Fundamental para
compreensão dos processos geológicos Por exemplo, estudos
revelaram que a taxa de crescimento de granadas é de 1,4
milímetros por milhão de anos.
ROCHAS METAMÓRFICAS
XISTOSIDADE
ROCHAS METAMÓRFICAS
XISTOSIDADE
ROCHAS METAMÓRFICAS
ROCHAS METAMÓRFICAS
ROCHAS METAMÓRFICAS
ROCHAS METAMÓRFICAS
ROCHAS METAMÓRFICAS
ROCHAS METAMÓRFICAS
ROCHAS METAMÓRFICAS
MINERAIS COMUNS DE ROCHAS
METAMÓRFICAS
• Os minerais típicos das rochas metamórficas
são o quartzo, o feldspato, a mica, o piroxênio
e os anfibólios.
• Muitos outros silicatos como a cianita, a
estaurolita e algumas variedades de granadas
– são exclusivas das rochas metamórficas.
MINERAIS COMUNS DE ROCHAS
METAMÓRFICAS
TEXTURA
• textura microfanerítica: ocorre quando a rocha é
formada totalmente, ou em grande parte por grãos
cristalinos de diâmetro inferior a cerda de 1mm (rochas
de grãos finos), mas que refletem ainda a luz
individualmente.
• As rochas microfanerítica podem apresentar-se com:
• Textura microgranular com grãos minerais de
dimensões aproximadamente iguais;
• Textura microfírica (microfanerítica porfíritica), quando
formadas por massa fundamental microgranulada com
fenocristais.
• textura afanítica: e o mesmo que textura não
fanerítica, e corresponde a casos em que a rocha
é formada total ou parcialmente por grãos tão
pequenos que não se distinguem uns dos outros
mesmo com auxilio de lupa.
• As rochas afaníticas podem apresentar-se com:
• Textura afírica, se formadas inteiramente por
grãos minerais que não se distinguem
macroscopicamente;
• Textura afanofírica, caso apresentem fenocristais
destacando-se na massa fundamental afanítica.
• textura vítrea: ocorre quando a rocha é
visivelmente formada por vidro natural, que,
embora frequentemente seja quase
homogênea, não se apresenta cristalino.
• As rochas vítreas apresentam-se com:
• Textura holovítrea, se constituídas
essencialmente por vidro;
• Textura vitrofírica, se tiverem cristais inclusos
na massa fundamental vítrea.
ROCHAS METAMÓRFICAS
APLICAÇÕES
ROCHAS METAMÓRFICAS
APLICAÇÕES
ROCHAS METAMÓRFICAS
APLICAÇÕES
ROCHAS METAMÓRFICAS
APLICAÇÕES
• http://www.ulbra.br/mineralogia/conceito_rochas.htm
• MENEZES, Sebastião de Oliveira. Rochas: manual fácil de estudo e
classificação.1. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2013.
• GROTZINGER, J.; JORDAN, T. Para Entender a Terra. 6 ed. Porto Alegre:
Bookman, 2013. 768p.

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