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• CONCEITO
• Em 1925 o Prof. Karl Terzaghi publicou o famoso livro
Erdbaumechanik, contemplando o estudo dos comportamentos do
solo. Nascia então a mecânica do solos, ou seja, mecânica dos
sistemas constituídos por uma fase sólida granular e uma fase
fluida.
• A mecânica dos solos foi então consolidada no I Congresso
Internacional de Mecânica dos Solos e Fundações, realizado em
1936
• Os solos são aglomerados de partículas originários da
decomposição das rochas, por ação do intemperismo, que podem
ser escavados sem a utilização de explosivos e que são utilizados
como material de construção ou suporte de estruturas
• Os solos são compostos por partícula, água e ar
• Como os solos são originários das rochas suas características
dependem da rocha de origem e do seu processo de formação e
transporte
• Os Solos são normalmente classificados pela origem,
granulometria e plasticidade
MECÂNICA DOS SOLOS
• GRANULOMETRIA
• BLOCOS – MAIOR QUE 1,0m
• MATACÕES – ENTRE 1,0m E 2,5cm
• PEDREGULHOS – ENTRE 2,5cm E
2,0mm
• AREIA
• GROSSA – ENTRE 2,0mm E 0,6mm
• MÉDIA – ENTRE 0,6mm E 0,2mm
• FINA – ENTRE 0,2mm e 0,06mm
• SILTE – ENTRE 0,06mm E 0,002mm
• ARGILA – MENOR QUE 0,002mm
MECÂNICA DOS SOLOS
• CURVA GRANULOMÉTRICA
MECÂNICA DOS SOLOS
• CURVA GRANULOMÉTRICA
CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
• CURVA GRANULOMÉTRICA
MECÂNICA DOS SOLOS
• TIPOS DE SOLOS
• Grupo de solos Pedalfer:
• Solos característicos de regiões com chuvas e temperaturas
moderadas. Dependem do clima, do tipo de rocha-matriz e
do intervalo de tempo que o solo teve para se desenvolver e
espessar. Estes solos contêm abundantes minerais
insolúveis, como o quartzo, argilominerais e produtos de
alteração do ferro
• Grupo de solos Lateríticos:
• Originam-se em climas quentes e úmidos onde o
intemperismo é intenso e os solos tornam-se espessos,
desenvolvendo uma vegetação diversificada. A umidade,
temperatura alta e abundância de vegetação aceleram o
intemperismo químico da camada superior do solo. Os
minerais solúveis da rocha são lixiviados resultando no
laterito, que é um solo vermelho espesso, rico em óxidos de
ferro e alumínio e hidróxidos
MECÂNICA DOS SOLOS
• TIPOS DE SOLOS
• Grupo de solos Pedocal:
• Solos característicos de regiões com chuvas e temperaturas moderadas. Dependem do clima, do tipo de
rocha-matriz e do intervalo de tempo que o solo teve para se desenvolver e espessar. Estes solos
contêm abundantes minerais insolúveis, como o quartzo, argilominerais e produtos de alteração do
ferro
MECÂNICA DOS SOLOS
• Composição química e mineralógica
• Os minerais encontrados nos solos são os mesmos das rochas de origem (minerais
primários), além de outros que se formam na decomposição (minerais secundários).
Quanto a composição química dos principais minerais componentes dos solos grossos,
podemos agrupá-los em:
• Silicatos – feldspato (são silicatos duplos de Al e de um metal alcalino ou alcalino-terroso (K, Na ou Ca),
mica (são ortossilicatos de Al, Mg, K, Na ou Li, podendo raramente ser de Mn e Cr), quartzo (é o mais
importante mineral dos silicatos, com composição química SiO2, serpentina, cloria e talco;
• Óxidos – hematita (Fe2O3), magnetita (Fe O ), limonita (Fe2O3.H2O)
3 4
• Limite de liquidez
• Para o ensaio deve-se utilizar as recomendações da
Norma NBR6459
MECÂNICA DOS SOLOS
• Limite de plasticidade
• Determinado através do cálculo da
porcentagem de umidade para o qual o
solo começa a se fraturar quando se tenta
moldar, com ele, um cilindro de 3mm de
diâmetro e cerca de 10cm de comprimento
• Ao contrário do ensaio de LL, o de
plasticidade ainda não foi possível
mecanizar de forma satisfatória
MECÂNICA DOS SOLOS
MECÂNICA DOS SOLOS
• Índice de Plasticidade
• Ele define a zona em que o terreno se acha
no estado plástico e , por ser máximo para
as argilas e mínimo, ou melhor, nulo para as • Solos fracamente plásticos: 1<IP<7
areias, fornece um critério para se ajuizar do • Solos Mediamente plásticos: 7<IP<15
caráter argiloso de um solo; assim , quanto
maior o IP, tanto mais plástico será o solo • Solos altamente plásticos: IP>15
• Quando um material não tem plasticidade
(areia, por exemplo), considera-se o índice • Quanto maior o IP, maior a compressibilidade
de plasticidade nulo e escreve-se IP = NP das argilas
(não plástico)
• Sabe-se que uma pequena porcentagem de
matéria orgânica eleva o valor do LP, sem
elevar simultaneamente o do LL ; tais solos
apresentam, pois, baixos valores para IP
• Consultar a NBR 7180 para execução do
ensaio
MECÂNICA DOS SOLOS
MECÂNICA DOS SOLOS
• Índice de Consistência
• A consistência de um solo no seu estado
natural, com teor de umidade h, é expressa
numericamente pela relação:
n - número de camadas;
=
𝑃
𝐶𝐵𝑅 = . 100
70
MECÂNICA DOS SOLOS
• Equipamentos de compactação
• Soquetes
• São compactadores de impacto, utilizados em locais de difícil acesso para rolos compressores, como em
valas, trincheiras, etc. Possuem peso mínimo de 15kgf, podendo ser manuais ou mecânicos.
• A camada compactada deve ter de 10 a 15cm para solos finos e 15cm para solos grossos.
MANUAIS MECÂNICOS
MECÂNICA DOS SOLOS
• Equipamentos de compactação
• Equipamentos estáticos
• Rolo pé de Carneiro
• É constituído de um tambor metálico em que são
solidarizadas protuberâncias de forma troncocônica com
altura de 18 a 25 cm. Geralmente não autopropulsivos
são arrastados por tratores. Pela forma de aplicação das
cargas, são recomendados para compactação de solos
argilosos
• A espessura da camada compactada deve situar-se em
torno de 15 cm. O número de passadas deve ser de 4 a 6,
aproximadamente, para solos finos e de 6 a 8 para solos
grossos
MECÂNICA DOS SOLOS
• Equipamentos de compactação
• Equipamentos estáticos
• Rolo liso
• Compõe-se de um cilindro de aço oco, podendo ser preenchido
com areia ou pedregulho, para aumento da pressão aplicada. São
apresentados com uma roda, duas rodas em tandem ou três.
Por causa de sua pequena superfície de contacto são utilizados na
compactação do capeamento e em base de estradas. São
indicados também para compactar camadas finas de 5 a 15 cm.
• Os rolos tipo tandem são indicados para a compactação de bases
e subleitos de estradas em que as espessuras a serem
compactadas variam de 20 a 30 em. Em geral, 4 passadas são
suficientes.
• São apresenta dos nos pesos de l a 20 toneladas. Os rolos com
três rodas são utilizados para a compactação de solos finos. Os
pesos recomendados são de 6 a 7t para materiais de baixa
plasticidade e de l0 t para materiais de alta plasticidade. Em geral,
6 passadas são suficientes para compactar uma camada de 15 a
20 cm de espessura.
MECÂNICA DOS SOLOS
• Equipamentos de compactação
• Equipamentos estáticos
• Rolos Pneumáticos
• São eficientes para a compactação de capas asfálticas, e têm
grande aplicabilidade em bases e sub-bases de estradas. Aplicam-
se também em solos grossos sem coesão, com 4 a 8%, passando
na malha 200, cuja espessura de camada deve estar em torno de
25 cm, dando-se de 3 a 5 passadas. Utilizam-se também em solos
finos ou em solos grossos bem graduados que tenham mais de
5%, passando na malha 200 em camadas de 15 a 20 cm de
espessura, e aplicando-se de 4 a 6 coberturas.
• O uso de rolos com cargas elevadas proporciona bons resultados,
entretanto, são capazes de considerável penetração no solo, e isto
gera grande deslocamento do solo superficial, e pode causar o
aparecimento de fendas de ruptura
MECÂNICA DOS SOLOS
• Equipamentos de compactação
• Placas e rolos Vibratórios
• São utilizados para compactar solos grossos com menos de
12%, passando na malha 200. São, no entanto, mais
adequados para solos com 4 a 8%, passando na malha 200. A
espessura da camada compactada deve situar-se em torno de
20 a 25 cm, e com cerca de três coberturas atinge-se uma boa
compactação. De modo geral, podem ser empregados na
compactação de solos granulares, uma vez que atuam no
sentido de destruir temporariamente a resistência ocasionada
pelo ângulo de atrito interno do solo
MECÂNICA DOS SOLOS
• Equipamentos de compactação
• Tipos de equipamentos mais apropriados para cada tipo de solo
MECÂNICA DOS SOLOS
• Controle de compactação no campo
• Com os valores determinados através dos ensaios de laboratório,
umidade ótima ( ) e peso específico aparente seco máximo , á . .
Deve-se determinar o Grau de Compactação do solo no campo
• Na prática, o projetista, em face de sua experiência e das especificações
existentes, estabelece determinado grau de compactação e um desvio
de umidade (GC = 95 % do ensaio de Proctor Normal e em
torno da umidade ótima, por exemplo) que devem ser conseguidos no
campo.
𝛾 ( )
𝐺𝐶 = . 100 ∆ℎ = ℎ − ℎ
𝛾 , á ( )
MECÂNICA DOS SOLOS
• Permeabilidade
• É a maior ou menor facilidade com que a água pode
locomover-se no interior do solo. Um material é dito
permeável se contém vazios ininterruptos.
• A permeabilidade, juntamente com a Resistência ao
Cisalhamento e a Compressibilidade, é uma das
principais propriedades mecânicas dos solos, as quais
interagem entre si
• Os estudos sobre permeabilidade são muito aplicados
em projetos e análises de barragens, taludes em geral,
arrimos, escavações, filtros de proteção, drenos,
sistemas de drenagens (bombeamento) e várias outras
obras de terra caracterizadas pela presença da
água
MECÂNICA DOS SOLOS
• Capilaridade
• Propriedade que os líquidos apresentam de
atingirem, em tubos de pequeno diâmetro,
pontos acima do nível freático. O nível freático é
a superfície em que atua a pressão atmosférica
e, na Mecânica dos Solos, é tomada como
origem do referencial, para as pressões neutras,
e no nível freático a pressão neutra e igual a zero
• Nesses casos a água subirá pelo tubo até atingir
uma posição de equilíbrio. Quanto menor o
diâmetro do tubo maior será a ascensão capilar.
A pressão da água capilar é menor que a
atmosférica, por isso, representada
negativamente, Logo:
𝑼𝒄 = −𝜸𝒘 . 𝒉𝒄
MECÂNICA DOS SOLOS
• Tensão capilar
MECÂNICA DOS SOLOS
• Permeabilidade
• Ensaio de campo:
• Realizado através do ensaio de perfuração
• Normalmente é um ensaio menos preciso que o ensaio de laboratório
• O ponto positivo é que usa uma amostra em condições reais
• Para execução do ensaio, normalmente interrompe-se a sondagem
• Enche-se o furo com um volume conhecido de água
• Mede-se o tempo para o furo secar
• Calcula-se a vazão através da equação de Darcy
• Pré-requisitos para o ensaio:
• Altura da perfuração
• Posição do Nível d’água
• Espessura da camada ensaiada
• Para execução do ensaio, recomenda-se seguir as instruções:
• NBR 13292 – Permeabilidade em areias com Q constante
• NBR 14545/00 e NBR 13292/95 – Ensaios de laboratório
• Recomendações da ABGE – Boletim 4 de 1999
MECÂNICA DOS SOLOS
• Permeabilidade
• Métodos indiretos
• Calculado através de fórmulas empíricas
• Normalmente usa-se a correlação de Hansen
𝑘 = 100. 𝐷 ²
• Onde 𝐷 = 𝐷 (𝑒𝑚 𝑐𝑚)
• Ressalta-se que a formulação de Hansen é usada apenas para areias com CNU < 5
𝐷
𝐶𝑁𝑈 =
𝐷
• Outra forma para encontrar os valores da permeabilidade de solos é através de
tabelas
MECÂNICA DOS SOLOS
• Permeabilidade
• Classificação dos solos quanto a permeabilidade
MECÂNICA DOS SOLOS
Fatores que afetam a permeabilidade
Segundo Taylor (1948): w e3
k D2 C
1 e
D – Diâmetro de uma esfera equivalente ao tamanho dos grãos do solo
w=peso específico do líquido
= viscosidade do líquido
C – coeficiente de forma
Equação mostra que k é função do quadrado do diâmetro das partículas;
Permite estudar a influência que o estado do solo e do líquido exercem na
permeabilidade;
embricamento
MECÂNICA DOS SOLOS
• Fatores devido ao fluido
• Peso específico (w) e viscosidade ()
• A permeabilidade depende do peso específico e da viscosidade do
líquido.
• Ambas propriedades variam com a temperatura (principalmente a
viscosidade)
• Temperatura
• A mudança na temperatura modifica a viscosidade do fluido. Os
resultados devem ser obtidos para uma temperatura de referência
(20ºC) ou com correção de temperatura. Quanto maior a temperatura,
menor a viscosidade do fluido e maior o k.
(.0,85) !
MECÂNICA DOS SOLOS
• Fatores devido ao solo
• índice de vazios
• De acordo com a fórmula de Taylor (1948), teremos para um mesmo solo com
diferentes índices de vazios:
3
e1
k1 (1 e1 )
3
k2 e2
(1 e2 )
• A relação k x e³/(1+e) é linear para areias;
• Para argilas há uma relação linear entre e x logK (independente do material);
• k aumenta com índices de vazios maiores.
MECÂNICA DOS SOLOS
• Fatores devido ao solo
• Composição mineralógica
• É importante para o caso de argilas (montmorilonita de potássio, caulinita,
atapulgita, etc);
• Areias possuem grãos de quartzo e a influência da mineralogia é pequena.
• Influência do grau de saturação
• k (solo não saturado) < k (solo saturado);
• Ar nos vazios constituem um obstáculo ao fluxo de água.
• Estrutura (“fabric”) e anisotropia
• Combinação das forças de atração e repulsão entre as partículas resulta na
estrutura do solo;
• A estrutura tem grande influência em solos argilosos, sendo o fator de maior
influência em argilas compactadas;
• A permeabilidade depende quantidade de vazios e da disposição relativa dos
grãos.ex:
MECÂNICA DOS SOLOS
• Fatores devido ao solo
• Estrutura (“fabric”) e anisotropia
• Combinação das forças de atração e repulsão entre as partículas resulta na
estrutura do solo;
• A estrutura tem grande influência em solos argilosos, sendo o fator de maior
influência em argilas compactadas;
• A permeabilidade depende quantidade de vazios e da disposição relativa dos
grãos.ex:
MECÂNICA DOS SOLOS
• Fatores devido ao solo
• Estrutura (“fabric”) e anisotropia
• Solos residuais apresentam permeabilidade maiores em função da presença de
macroporos;
• Solos compactados com o mesmo índice de vazios, mas com diferentes umidade de
compactação apresentam permeabilidades diferentes (Pinto, 2000):
MECÂNICA DOS SOLOS
• Conceito
• Os esforços que solicitam um maciço – provenientes
do seu peso próprio, da carga de uma estrutura ou da
ação de um veículo – produzem tensões na totalidade
dos seus pontos (ou de suas partículas)
• Para o ponto O da seção S, distingue-se as tensões
atuantes no plano, (Tensão cisalhante) e a normal
(Tensão normal de compressão ou tração)
MECÂNICA DOS SOLOS
• Tensões no solo seco:
• As forças são transmitidas no solo através do contato
entre partículas, as quais dependem dos tipos de
materiais que compõem este solo:
• Areias: Transmitem os esforços através do contato direto dos
seus grãos;
• Argilas: Transmitem os esforços por meio da água adsorvida
em seus grãos.
• As forças partem do centro de gravidade de cada
partícula
MECÂNICA DOS SOLOS
• Tensões no solo seco:
∑𝑁 ∑𝑇
𝜎= 𝜏=
𝐴 𝐴
AMOSTRA DE SOLO
CG
CG
CG
T
N
F
MECÂNICA DOS SOLOS
• Tensões no solo seco:
• Se tratando de solos secos, as principais tensões atuantes no solo são oriundas do seu
peso próprio. Nesse caso, as tensões tangencias são anuladas para o devido estudo:
• Desta forma, a Tensão total no solo pode ser entendida como o peso de suas partículas
aplicados em uma determinada área: NT
𝛿
𝜎=
𝐴
• Sabendo que através dos índices físicos, o peso específico das partículas é dado pelo Volume z
peso de uma partícula em um dado volume, temos: de solo
𝛿
𝛾=
𝑉
• Multiplicando-se a expressão por V em ambos os lados e substituindo pelas incógnitas:
y
𝛿 x
𝑉. 𝛾 = . 𝑉 → 𝛿 = 𝛾. 𝑉 → 𝛿 = 𝛾. 𝑥. 𝑦. 𝑧
𝑉 𝑉 = 𝑥. 𝑦. 𝑧
𝐴 = 𝑥. 𝑦
𝛿 𝛾. 𝑥. 𝑦. 𝑧
𝜎= ∴𝜎= → 𝝈 = 𝜸. 𝒛
𝐴 𝑥. 𝑦
MECÂNICA DOS SOLOS
• Conceito
• Tensões
• Tensões totais, Pressão Neutra, Tensão Efetiva, Ruptura dos
Solos, Parâmetros de Resistência, Ensaio de Cisalhamento
Direto, Solos Não Saturados
• As tensões que atuam em um ponto do maciço, resultantes do
peso próprio do solo ou de cargas aplicadas sobre ele, variam
de acordo com o plano de referência
• Em um plano qualquer, atuam a tensão normal e a tensão
cisalhante
MECÂNICA DOS SOLOS
• Conceito
• Tensões
• Tensão Principal Maior:
• Tensão Principal Menor:
• Tensão Principal Intermediária: (Normalmente
desconsiderada para simplificação dos cálculos)
• Para definição das Tensões, correlaciona-se com
𝜎
• 𝜎 = 𝜎′ = γ. 𝑧 − 𝛾 . 𝑧
𝜎 = 𝜎′ = 𝐾 . 𝜎′
𝜎
𝜎 𝜎
𝜎 𝜎
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO NO SOLO
• Conceito
• Tensões
• Tensão Principal Maior:
• Tensão Principal Menor:
• Tensão Principal Intermediária: (Normalmente
desconsiderada para simplificação dos cálculos)
• Para definição das Tensões, correlaciona-se com
• 𝜎 = 𝜎′ = γ. 𝑧 − 𝛾 . 𝑧
𝜎 = 𝜎′ = 𝐾 . 𝜎′
𝜎 𝜏 𝜎
𝜎 𝜎 𝜎
𝛼
𝜎
𝜎
MECÂNICA DOS SOLOS
• Conceito
• Tensões
• Precisamos encontrar e , logo, transformamos ambos em
cargas concentradas:
𝜎 .𝐴 e 𝜏 .𝐴
• Para isso, nomeia-se os lados do triângulo retângulo:
𝑥
𝑠𝑒𝑛𝛼 = → 𝑥 = 𝐴. 𝑠𝑒𝑛𝛼
𝐴
𝑦
𝐴 𝑐𝑜𝑠𝛼 = → 𝑦 = 𝐴. 𝑐𝑜𝑠𝛼
𝑥 𝜎 . 𝑥 → 𝜎 . (𝐴. 𝑠𝑒𝑛 ∝) 𝐴
𝛼
𝑦
𝜎 . 𝑦 → 𝜎 . (𝐴. 𝑐𝑜𝑠𝛼)
MECÂNICA DOS SOLOS
• Ensaio de cisalhamento direto
• A determinação dos parâmetros de resistência em laboratório
se faz através de ensaios, entre os quais o Cisalhamento Direto
é o mais simples e por isto o mais usado.
• Neste ensaio, uma amostra é colocada em uma caixa bi-partida
e é cisalhada pelo movimento de uma parte da caixa em
relação à outra, criando uma tensão cisalhante no solo.
• A tensão normal é aplicada através de um pistão vertical, o que
permite a realização dos ensaios com diversas tensões normais
• O ensaio é repetido com diversos corpos de prova da amostra
de solo submetidos a tensões normais diferentes.
• Para cada corpo de prova ensaiado sob uma determinada
tensão normal, a tensão cisalhante máxima aplicada para
romper o solo é medida.
• Deste modo, tem-se diversos pares de pontos ( , ).
• Estes pares de pontos plotados em um gráfico Tensão Normal x
Tensão Cisalhante possibilita a determinação dos parâmetros
de resistência ( , ) através da Equação de Coulomb.
MECÂNICA DOS SOLOS
• Ensaio de cisalhamento direto
• Vantagens:
• O ensaio não é caro, é rápido e simples, especialmente
para solos granulares.
• É possível observar-se realmente os planos de
cisalhamento e as zonas de ruptura na amostra.
• Desvantagens:
• Problemas com o controle da drenagem, especialmente
para solos finos.
• O ensaio força que o plano de ruptura aconteça em uma
direção que não sabemos se esta é a direção crítica que
ocorre no campo.
• Existem forças no corpo de prova que levam a condições
de não uniformidade da aplicação das tensões na
superfície de ruptura
MECÂNICA DOS SOLOS
• MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS:
• Pressão admissível pela teoria da mecânica dos solos
• Critério de Ruptura Mohr-Coulomb
• Necessidade de ensaios geotécnicos ou utilização de correlações com Nspt:
• Coesão
• Ângulo de atrito
C=10Nspt (KPa) Teixeira e Godoy (1996)
∅ = 28° + 0,4𝑁𝑠𝑝𝑡 Godoy (1983)
CORRELAÇÃO Nspt e Coesão
Argilas Nspt Coesão (Kpa) ∅= 20𝑁𝑠𝑝𝑡 + 15° Teixeira (1996)
Muito mole <2 <10
Mole 2a4 10 a 25 Urbano Alonso (1983) CORRELAÇÃO Nspt e Ângulo de atrito
Média 4a8 25 a 50 Areia Nspt φ (°)
Rija 8 a 15 50 a 100 Fofa <4 <30
Muito Rija 15 a 30 100 a 200 Pouco compacta
Mediamente compacta
4 a 10
10 a 30
30 a 35
35 a 40
Urbano Alonso (1983)
Dura >30 >200
Compacta 30 a 50 40 a 45
Muito compacta > 50 > 45
MECÂNICA DOS SOLOS
Peso específico
• Godoy, 1972 • Valores Prof. Maragon UFMG
CORRELAÇÃO Nspt e Peso específico
Peso específico
Argilas Nspt
(KN/m³)
Muito mole <2 13
Mole 3a5 15
Média 6 a 10 17
Rija 11 a 19 19
Dura > 20 21
𝜏 = 𝑐 + 𝜎′ . 𝑡𝑔∅
FS=3 FUND. SUPERFICIAL
𝜏 = 60 + 𝛾. 𝑧. 𝑡𝑔10
3,10m FS=2 FUND. PROFUNDA
𝜏 = 60 + 16.1,2. 𝑡𝑔10
𝜏 = 60 + 16.1,2. 𝑡𝑔10 𝜎 𝐹
𝐴 = 𝐵. 𝐵
3,10m
𝜎 = 𝑃=
𝐹𝑆 𝐴
𝜏 = 63,38𝑘𝑃𝑎 𝑜𝑢 63,38𝑘𝑁/𝑚² 200 𝐵 = 𝐴
63,38 21,12 =
𝜎 = 𝐴
3 𝐵 = 9,47
200
𝜎 = 21,12𝑘𝑁/𝑚² 𝐴= 𝐵 = 3,07𝑚
21,12
𝐴 = 9,47𝑚²