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MATEMÁTICA I

APLICAÇÕES DE DERIVADA

Profa. Dra. Amanda L. P. M. Perticarrari


•Aplicações de Derivada
• Primeira Derivada
Parte 1 • Segunda Derivada

•Formas Indeterminadas
Parte 2
APLICAÇÕES DE DERIVADA
1ª DERIVADA
APLICAÇÕES DE DERIVADA

 Discutiremos informações referentes a uma

função ou curva que pode ser obtida a partir das

suas derivadas.

• Tais informações são úteis para se traçar

gráficos.
APLICAÇÕES DE DERIVADA – 1ª DERIVADA

 A primeira derivada de uma função pode ser usada

para:

• determinar os intervalos em que a função é

crescente;

• determinar os intervalos em que a função é

decrescente;

• localizar os valores máximos e mínimos de uma

função (pontos estacionários).


APLICAÇÕES DE DERIVADA – 1ª DERIVADA

 Seja a função 𝑦 = 𝑓 𝑥 no ponto 𝑥 = 𝑎.

• A primeira derivada de 𝑦 em relação a 𝑥, 𝑦′ =

𝑓′ 𝑥 é a declividade no ponto 𝑥 da curva que

representa a função 𝑦 = 𝑓 𝑥 .

• Em particular, 𝑓 ′ 𝑎 é a declividade da

curva 𝑦 = 𝑓 𝑥 no ponto 𝑥 = 𝑎.
APLICAÇÕES DE DERIVADA – 1ª DERIVADA
 Se a primeira derivada 𝑓 ′ 𝑎 é
positiva, 𝑦 = 𝑓 𝑥 é uma função
crescente de 𝑥 em 𝑥 = 𝑎.
• 𝑦=𝑓 𝑥 cresce, a medida
que 𝑥 cresce, passando por
𝑥 = 𝑎.

 Se a primeira derivada 𝑓 ′ 𝑎 é negativa, 𝑦 = 𝑓 𝑥 é uma


função decrescente de 𝑥 em 𝑥 = 𝑎.
• 𝑦 = 𝑓 𝑥 decresce, a medida que 𝑥 cresce, passando
por 𝑥 = 𝑎.
APLICAÇÕES DE DERIVADA – 1ª DERIVADA

 Considere a função 𝑓 𝑥 = 2𝑥 2 + 10.


• Note que 𝑓 ′ 𝑥 = 4𝑥.
𝑦
𝑦
𝑓(𝑥) 𝑓′(𝑥)

𝑥
➢ Uma vez que

> 0, para 𝑥 > 0 ⇒ 𝑓 𝑥 é crescente para 𝑥 > 0


𝑓′ 𝑥 ቊ
< 0, para
w 𝑥 < 0 ⇒ 𝑓 𝑥 é 𝑑𝑒crescente para 𝑥 < 0

➢ Observe que 𝑓 ′ 𝑥 = 0, para 𝑥 = 0.


APLICAÇÕES DE DERIVADA – 1ª DERIVADA
𝑦

 Considere a função 𝑓 𝑥 = 3𝑥 3 − 2. 𝑥

• Note que 𝑓 ′ 𝑥 = 9𝑥 2 . 𝑓(𝑥)

➢ Uma vez que 𝑓 ′ 𝑥 ≥ 0 para todo 𝑥


𝑦
temos que:
𝑓′(𝑥)

✓ 𝑓 𝑥 é uma função crescente de 𝑥,

para todo 𝑥 ≠ 0.

➢ Observe que 𝑓 ′ 𝑥 = 0, para 𝑥 = 0. 𝑥


APLICAÇÕES DE DERIVADA – 1ª DERIVADA
 Uma função 𝑦 = 𝑓 𝑥 tem
• máximo relativo ou máximo local em 𝑥 = 𝑎 se
𝑓 𝑎 é maior do que qualquer valor de 𝑓 𝑥 para 𝑥,
dentro de um intervalo em torno de 𝑎.
• mínimo relativo ou mínimo local em 𝑥 = 𝑎 se 𝑓 𝑎
é menor do que qualquer valor de 𝑓 𝑥 para 𝑥, dentro
de um intervalo em torno de 𝑎.
APLICAÇÕES DE DERIVADA – 1ª DERIVADA
• O máximo ou mínimo (absolutos) de uma função em um
intervalo maior pode ocorrer em um ponto extremo do
intervalo, ao invés de ocorrer em qualquer máximo ou
mínimo relativo.

• É possível que um valor máximo relativo de uma função


ser menor do que um valor mínimo relativo da função.
APLICAÇÕES DE DERIVADA – 1ª DERIVADA
ADVERTÊNCIAS
1.) Um máximo ou mínimo relativo em 𝑥 = 𝑎 implica que
𝑓 ′ 𝑎 = 0, somente se 𝑓 𝑥 e 𝑓 ′ 𝑥 são contínuas em 𝑥 = 𝑎.

2
2
Exemplo. Se 𝑓 𝑥 = 𝑥 − 1 3 + 1, então 𝑓 ′ 𝑥 = 1 .
3 𝑥−1 3

• Note que 𝑓 ′ 𝑥 é (infinitamente)


descontínua em 𝑥 = 1.
• Portanto, embora a função tenha
um mínimo relativo em 𝑥 = 1 ,
∄𝑓 ′ 1 .
APLICAÇÕES DE DERIVADA – 1ª DERIVADA
ADVERTÊNCIAS
2.) 𝑓 ′ 𝑎 = 0 não implica em um máximo ou mínimo relativo em
𝑥 = 𝑎, mesmo que 𝑓(𝑥) e 𝑓 ′ (𝑥) sejam contínuas em 𝑥 = 𝑎.
• 𝑓(𝑥) e 𝑓 ′ (𝑥) são contínuas em 𝑥 = 𝑎 , 𝑓 ′ 𝑎 = 0 é uma
condição necessária mas não suficiente para a existência de
um máximo ou mínimo relativo em 𝑥 = 𝑎.

Exemplo. Se 𝑓 𝑥 = 𝑥 3 , então 𝑓 ′ 𝑥 = 3𝑥 2 e 𝑓 ′ 𝑥 = 0 para 𝑥 = 0.

• Note que a função 𝑓 𝑥 = 𝑥 3 não


tem um máximo ou mínimo
relativo em 𝑥 = 0.
APLICAÇÕES DE DERIVADA – 1ª DERIVADA
Considere a função 𝑦 = 𝑓 𝑥 em 𝑥 = 𝑎 para o qual 𝑓 𝑥 e 𝑓 ′ 𝑥
são contínuas.
• Se 𝑓 𝑎 é um máximo relativo de 𝑓 𝑥 , então a declividade
𝑓 ′ 𝑥 de 𝑓 𝑥 muda de positiva para negativa, quando 𝑥
passa pelo ponto 𝑥 = 𝑎.

• Se 𝑓 𝑎 é um mínimo relativo
de 𝑓 𝑥 , então a declividade
𝑓′ 𝑥 de 𝑓 𝑥 muda de
negativa para positiva,
quando 𝑥 passa pelo ponto
𝑥 = 𝑎.
APLICAÇÕES DE DERIVADA – 1ª DERIVADA
Para determinar os máximos e mínimos relativos (locais):
1. Resolva a equação 𝑓 ′ 𝑥 = 0 para obter suas raízes (ou valores
críticos)
2. Para cada raiz 𝑎, determine se 𝑓 ′ 𝑥 muda de sinal, à medida
que 𝑥 cresce, passando pelo ponto 𝑥 = 𝑎.

𝒇′ 𝒙 𝒎𝒖𝒅𝒂 𝒅𝒆 + 𝒑𝒂𝒓𝒂 − 𝒆𝒎 𝒙 = 𝒂 ⇒ 𝒎á𝒙𝒊𝒎𝒐 𝒓𝒆𝒍𝒂𝒕𝒊𝒗𝒐 𝒆𝒎 𝒙 = 𝒂


𝒇′ 𝒙 𝒎𝒖𝒅𝒂 𝒅𝒆 − 𝒑𝒂𝒓𝒂 + 𝒆𝒎 𝒙 = 𝒂 ⇒ 𝒎í𝒏𝒊𝒎𝒐 𝒓𝒆𝒍𝒂𝒕𝒊𝒗𝒐 𝒆𝒎 𝒙 = 𝒂
𝒇′ 𝒙 𝒏ã𝒐 𝒎𝒖𝒅𝒂 𝒅𝒆 𝒔𝒊𝒏𝒂𝒍 𝒆𝒎 𝒙 = 𝒂 ⇒ 𝒏ã𝒐 𝒆𝒙𝒊𝒔𝒕𝒆 𝒎á𝒙𝒊𝒎𝒐 𝒐𝒖 𝒎í𝒏𝒊𝒎𝒐 𝒓𝒆𝒍𝒂𝒕𝒊𝒗𝒐 𝒆𝒎 𝒙 = 𝒂
APLICAÇÕES DE DERIVADA – 1ª DERIVADA
Exemplo. Determine os máximos e mínimos 𝑦

relativos (caso haja) da função


𝑓(𝑥)
𝑦= 2𝑥 3 − 3𝑥 2 − 12𝑥 + 13

Solução. Para determinar os máximos e mínimos


relativos (locais):
1. Resolva a equação 𝑓 ′ 𝑥 = 0 para obter suas 𝑥
raízes (ou valores críticos)
• Note que 𝑓 ′ 𝑥 = 6𝑥 2 − 6𝑥 − 12, então:
6𝑥 2 − 6𝑥 − 12 = 0 ⇒ 𝑥−2 𝑥+1 =0
⇒ 𝑥 = 2 e 𝑥 = −1
APLICAÇÕES DE DERIVADA – 1ª DERIVADA

2. Para cada raiz 𝑎, determine se 𝑓 ′ 𝑥 muda 𝑦

de sinal, à medida que 𝑥 cresce, passando 𝑓′(𝑥)

pelo ponto 𝑥 = 𝑎. + +

• se 𝑥 < −1, 𝑓′ 𝑥 > 0 Portanto, temos um −


máximo em 𝑥 = −1
• se 𝑥 ∈ −1, 2 , 𝑓 ′ 𝑥 < 0

• se 𝑥 ∈ −1, 2 , 𝑓 ′ 𝑥 < 0 Portanto, temos um


mínimo em 𝑥 = 2
• se 𝑥 > 2, 𝑓′ 𝑥 > 0
APLICAÇÕES DE DERIVADA – 1ª DERIVADA
Exemplo. Determine os máximos e mínimos relativos (caso haja) da
função 𝑦 = 3𝑥 4 − 4𝑥 3
Solução. Para determinar os máximos e mínimos relativos (locais):
1. Resolva a equação 𝑓 ′ 𝑥 = 0 para obter suas raízes (ou valores
𝑦

críticos) 𝑓(𝑥)

• Note que 𝑓 ′ 𝑥 = 12𝑥 3 − 12𝑥 2 , então:


𝑥
12𝑥 3 − 12𝑥 2 = 0 ⇒ 12𝑥 2 𝑥 − 1 = 0 ⇒ 𝑥 = 0 e 𝑥 = 1

2. Para cada raiz 𝑎, determine se 𝑓 ′ 𝑥 muda de sinal, à medida que 𝑥


𝑦
cresce, passando pelo ponto 𝑥 = 𝑎. 𝑓′(𝑥)
+
• se 𝑥 < 0, 𝑓′ 𝑥 < 0 𝑥
Portanto, não temos máximo
• se 𝑥 ∈ 0, 1 , 𝑓 ′ 𝑥 < 0 ou mínimo em 𝑥 = 0 − −

• se 𝑥 ∈ 0, 1 , 𝑓 ′ 𝑥 < 0
Portanto, temos um mínimo em 𝑥 = 1
• se 𝑥 > 1, 𝑓′ 𝑥 > 0
APLICAÇÕES DE DERIVADA – 1ª DERIVADA
𝑦
Determine os máximos e mínimos relativos 𝑓(𝑥)

𝑥 𝑥
(caso haja) da função 𝑦 =
𝑥 2 +1

Solução. Para determinar os máximos e mínimos relativos (locais):


1. Resolva a equação 𝑓 ′ 𝑥 = 0 para obter suas raízes (ou valores
críticos)
1
𝑔 𝑥
• Note que 𝑦 = , onde 𝑔 𝑥 = 𝑥 e ℎ 𝑥 = 𝑥2 + 1 , então:
2
ℎ(𝑥)

1 1 1 1
1 −2 ′
𝑥 2 +1 2 𝑥 ′ −𝑥 𝑥 2 +1 2 2
𝑥 +1 2 −𝑥 2
𝑥 +1 𝑥 2 +1
𝑓′ 𝑥 = 2 = 2
𝑥 2 +1 𝑥 2 +1
1 1 1 1 1
1 − − − −
𝑥 2 +1 2 −𝑥 2 𝑥 2 +1 2 2𝑥 𝑥 2 +1 𝑥 +1 2 −𝑥 2
2 2
𝑥 +1 2 2
𝑥 +1 2 𝑥 2 +1−𝑥 2
𝑓′ 𝑥 = = =
𝑥 2 +1 𝑥 2 +1 𝑥 2 +1
1
𝑓′ 𝑥 = 3 ≠0
𝑥 2 +1 2
• Para todos os valores de 𝑥, 𝑓 ′ 𝑥 ≠ 0.

Portanto a função 𝑦 não possui máximo e nem mínimo.


APLICAÇÕES DE DERIVADA
2ª DERIVADA
APLICAÇÕES DE DERIVADA – 2ª DERIVADA

• A segunda derivada de uma função pode ser

usada para:

• determinar onde a função é côncava para cima;

• determinar onde a função é côncava para baixo;

• localizar os pontos de inflexão de uma função (se

existirem).
APLICAÇÕES DE DERIVADA – 2ª DERIVADA

Seja a função 𝑦 = 𝑓 𝑥 no ponto 𝑥 = 𝑎.

• A segunda derivada de 𝑦 em relação a 𝑥, 𝑦 ′′ =

𝑓 ′′ 𝑥 , é a declividade no ponto 𝑥 da curva que

representa a primeira derivada 𝑦 ′ = 𝑓 ′ 𝑥 da

função 𝑓(𝑥).

• Em particular, 𝑓 ′′ 𝑎 é a declividade da curva

𝑦 ′ = 𝑓 ′ 𝑥 no ponto 𝑥 = 𝑎.
APLICAÇÕES DE DERIVADA – 2ª DERIVADA
Se a segunda derivada 𝑓 ′′ 𝑎 Se a segunda derivada 𝑓 ′′ 𝑎 de
de uma função 𝑦 = 𝑓(𝑥) é uma função 𝑦 = 𝑓(𝑥) é
positiva, 𝑦 ′ = 𝑓 ′ 𝑥 é uma negativa, 𝑦 ′ = 𝑓 ′ 𝑥 é uma
função crescente de 𝑥 em função decrescente de 𝑥 em
𝑥 = 𝑎. 𝑥 = 𝑎.
• Neste caso a curva que • Neste caso a curva que
representa 𝑦 = 𝑓 𝑥 é representa 𝑦 = 𝑓 𝑥 é
côncava para cima , onde côncava para baixo , onde
𝑓 ′′ (𝑥) é positiva. 𝑓 ′′ (𝑥) é negativa.
APLICAÇÕES DE DERIVADA – 2ª DERIVADA
Advertência
O teste da segunda é somente uma condição suficiente, mas não
necessária, para um máximo ou mínimo relativo.
• 𝑓(𝑥) pode ser côncava para cima ou para baixo em
𝑥 = 𝑎 se 𝑓 ′′ (𝑎) = 0.

Se 𝑓 ′ (𝑎) = 0, então:
• 𝑓 ′′ 𝑎 > 0 ⇒ 𝑓(𝑥) ser côncava para cima em 𝑥 = 𝑎
• 𝑓(𝑥) ser côncava para cima em 𝑥 = 𝑎 ⇏ 𝑓 ′′ 𝑎 > 0

• 𝑓 ′′ 𝑎 < 0 ⇒ 𝑓(𝑥) ser côncava para baixo em 𝑥 = 𝑎


• 𝑓(𝑥) ser côncava para baixo em 𝑥 = 𝑎 ⇏ 𝑓 ′′ 𝑎 < 0
APLICAÇÕES DE DERIVADA – 2ª DERIVADA
𝑦

Exemplo. Determine os máximos e 𝑓(𝑥)

mínimos relativos (caso haja) da função


1 3
𝑓 𝑥 = 𝑥 − 2𝑥 2 + 3𝑥 + 1 𝑥
3

Solução. Para determinar os máximos e mínimos 𝑦

relativos (locais):
1. Resolva a equação 𝑓 ′ 𝑥 = 0 para obter suas 𝑓′(𝑥)

raízes (ou valores críticos) + +


• Note que 𝑓 ′ 𝑥 = 𝑥 2 − 4𝑥 + 3, então:
𝑥
𝑥2 − 4𝑥 + 3 = 0 ⇒ 𝑥 − 3 𝑥 − 1 = 0 ⇒ 𝑥 = 1 e 𝑥 = 3 −
APLICAÇÕES DE DERIVADA – 2ª DERIVADA
𝑦

Exemplo. Determine os máximos e 𝑓(𝑥)

mínimos relativos (caso haja) da função


1 3
𝑓 𝑥 = 𝑥 − 2𝑥 2 + 3𝑥 + 1 𝑥
3
Solução. Para determinar os máximos e mínimos relativos (locais):

2. Para cada raiz 𝑎, determine 𝑓 ′′ 𝑥 .


𝑦

• Note que 𝑓 ′′ 𝑥 = 2𝑥 − 4, então: 𝑓 ′′ (𝑥)


concavidade
• se 𝑥 = 1, 𝑓 ′′ 1 = 2 1 − 4 = −2 < 0 para baixo

• Portanto, temos um máximo em 𝑥 = 1 𝑥


concavidade
• se 𝑥 = 3, 𝑓 ′′ 3 = 2 3 − 4 = 2 > 0 para cima
• Portanto, temos um mínimo em 𝑥 = 3
APLICAÇÕES DE DERIVADA – 2ª DERIVADA
Exemplo. Determine os máximos e mínimos relativos (caso haja) da
função 𝑓 𝑥 = 𝑥 4 .
Solução. Para determinar os máximos e mínimos relativos (locais):
1. Resolva a equação 𝑓 ′ 𝑥 = 0 para obter suas raízes (ou valores
críticos)
• Note que 𝑓 ′ 𝑥 = 4𝑥 3 , então: 4𝑥 3 = 0 ⇒ 𝑥 = 0

2. Para cada raiz 𝑎, determine 𝑓 ′′ 𝑥 .


• Note que 𝑓 ′′ 𝑥 = 12𝑥 2 , então:
• se 𝑥 = 0, 𝑓 ′′ 0 = 12 0 2
=0
• Portanto, pode ou não existir um máximo ou mínimo em 𝑥 = 0.
3. Para cada raiz 𝑎, determine se 𝑓 ′ 𝑥 muda de sinal, à medida que 𝑥 cresce,
passando pelo ponto 𝑥 = 𝑎.
• se 𝑥 < 0, 𝑓 ′ 𝑥 < 0
Portanto, temos um mínimo em 𝑥 = 0
• se 𝑥 > 0, 𝑓′ 𝑥 >0
APLICAÇÕES DE DERIVADA – 2ª DERIVADA

Exercício. Determine os máximos e mínimos relativos


(caso haja) da função
𝑓 𝑥 = 𝑥3

Dicas para Solução.


1. Resolva a equação 𝑓 ′ 𝑥 = 0 para obter suas raízes
(ou valores críticos)
2. Para cada raiz 𝑎, determine 𝑓 ′′ 𝑥 .
3. Para cada raiz 𝑎, determine se 𝑓 ′ 𝑥 muda de sinal,
à medida que 𝑥 cresce, passando pelo ponto 𝑥 = 𝑎.
APLICAÇÕES DE DERIVADA – 2ª DERIVADA
Solução do Exercício. Para determinar os máximos e mínimos relativos
(locais):
1. Resolva a equação 𝑓 ′ 𝑥 = 0 para obter suas raízes (ou valores
críticos)
• Note que 𝑓 ′ 𝑥 = 3𝑥 2 , então: 3𝑥 2 = 0 ⇒ 𝑥 = 0

2. Para cada raiz 𝑎, determine 𝑓 ′′ 𝑥 .


• Note que 𝑓 ′′ 𝑥 = 6𝑥, então:
• se 𝑥 = 0, 𝑓 ′′ 0 = 6 0 = 0
• Portanto, pode ou não existir um máximo ou mínimo em 𝑥 = 0.
3. Para cada raiz 𝑎, determine se 𝑓 ′ 𝑥 muda de sinal, à medida que 𝑥 cresce,
passando pelo ponto 𝑥 = 𝑎.
• se 𝑥 < 0, 𝑓 ′ 𝑥 > 0
• se 𝑥 > 0, 𝑓 ′ 𝑥 > 0
• Portanto, não temos máximo nem mínimo em 𝑥 = 0.
APLICAÇÕES DE DERIVADA – 2ª DERIVADA
Pontos de Inflexão

Uma função 𝑦 = 𝑓 𝑥 tem ponto de inflexão onde a

concavidade da curva muda.

Se uma função 𝑦 = 𝑓 𝑥 tem um ponto de inflexão em

𝑥 = 𝑎 para o qual sua segunda derivada é contínua, então

𝑓 ′′ 𝑎 = 0.

• Os valores de 𝑥 para os quais 𝑓 ′′ 𝑥 é descontínua

devem ser considerados separadamente.


APLICAÇÕES DE DERIVADA – 2ª DERIVADA

Advertências
1. Um ponto de inflexão em 𝒙 = 𝒂 implica em 𝒇′′ (𝒙) =
𝟎, somente se 𝒇(𝒙) e 𝒇′′ (𝒙) são contínuas em 𝒙 = 𝒂.

2. 𝒇′′ 𝒂 = 𝟎 não implica em um ponto de inflexão em


𝒙 = 𝒂, mesmo que 𝒇(𝒙) e 𝒇′′ (𝒙) sejam contínuas em
𝒙 = 𝒂.
• Se 𝒇(𝒙) e 𝒇′′ (𝒙) são contínuas em 𝒙 = 𝒂, 𝒇′′ 𝒂 = 𝟎 é
condição necessária, mas não suficiente para a
existência de um ponto de inflexão em 𝒙 = 𝒂.
APLICAÇÕES DE DERIVADA – 2ª DERIVADA

Como determinar os Pontos de Inflexão


• Para determinar os pontos de inflexão (caso haja) de
uma função 𝑦 = 𝑓(𝑥):

1. Encontre os valores de 𝑥 para os quais 𝑓 ′′ 𝑥 é igual


a zero (ou descontínua) e 𝑓 𝑥 é contínua.

2. Para cada valor 𝑎 tal que 𝑓 𝑥 é contínua em 𝑥 = 𝑎 e


𝑓 ′′ 𝑥 é igual a zero (ou descontínua) em 𝑥 = 𝑎 ,
determine se 𝑓 ′′ 𝑥 muda de sinal, quando 𝑥 cresce
passando por 𝑎.
APLICAÇÕES DE DERIVADA – 2ª DERIVADA

Observação

Se 𝑓 𝑥 e 𝑓 ′′ 𝑥 são contínuas em 𝑥 = 𝑎 e 𝑓 ′′ 𝑎 = 0, então

𝑓 ′′′ 𝑎 ≠ 0 implica em um ponto de inflexão em 𝑥 = 𝑎.

• Pode-se utilizar esse procedimento para testar a mudança

de sinal da segunda derivada em 𝑥 = 𝑎.


APLICAÇÕES DE DERIVADA – 2ª DERIVADA
𝑦
Exemplo. Determine os máximos e
𝑓(𝑥)
mínimos relativos e os pontos de inflexão
1 𝑥
(se houver) da função 𝑦 = 𝑥 .3

Solução. Para determinar os máximos e mínimos relativos


(locais):
1. Resolva a equação 𝑓 ′ 𝑥 = 0 para obter suas raízes (ou
valores críticos)
𝑦
1 −2
• Note que 𝑓 ′ 𝑥 = ,
𝑥 3
3
que é uma função não 𝑓′(𝑥)

nula para todo 𝑥 e


descontínua em 𝑥 = 0. 𝑥
APLICAÇÕES DE DERIVADA – 2ª DERIVADA
𝑦
Exemplo. Determine os máximos e
𝑓(𝑥)
mínimos relativos e os pontos de inflexão
1 𝑥
(se houver) da função 𝑦 = 𝑥 . 3

Solução. Para determinar os máximos e mínimos relativos


(locais):
2. Para cada raiz 𝑎, determine se 𝑓 ′ 𝑥 muda de sinal, à
medida que 𝑥 cresce, passa pelo ponto 𝑥 = 𝑎.
𝑦

• se 𝑥 < 0, 𝑓 ′ 𝑥 > 0 Portanto, não existe


máximo e nem mínimo
• se 𝑥 > 0, 𝑓 ′ 𝑥 > 0 em 𝑥 = 0
𝑓′(𝑥)

𝑥
APLICAÇÕES DE DERIVADA – 2ª DERIVADA
Para determinar os pontos de inflexão:
1. Encontre os valores de 𝑥 para os quais 𝑓 ′′ 𝑥 é igual a zero (ou
descontínua) e 𝑓 𝑥 é contínua.
2 −5
• Note que 𝑓 ′′ 𝑥 = − 9 𝑥 3, que é uma função não nula para todo 𝑥 e

descontínua em 𝑥 = 0.
𝑦
2. Para cada valor 𝑎 tal que 𝑓 𝑥 é contínua em
𝑥 = 𝑎 e 𝑓 ′′ 𝑥 é igual a zero (ou descontínua)
em 𝑥 = 𝑎, determine se 𝑓 ′′ 𝑥 muda de sinal, 𝑓 ′′ (𝑥)

quando 𝑥 cresce passando por 𝑎. 𝑥

• se 𝑥 < 0, 𝑓 ′′ 𝑥 > 0 Portanto, temos um


• se 𝑥 > 0, 𝑓 ′′ 𝑥 < 0 ponto de inflexão em 𝑥 = 0
APLICAÇÕES DE DERIVADA – 2ª DERIVADA

Exemplo. Determine os máximos e mínimos relativos e os pontos de


1
inflexão (se houver) da função 𝑦 = 𝑥 + . Note que 𝑦 = 𝑥 + 𝑥 −1
𝑥

Solução. Para determinar os máximos e mínimos relativos (locais):


1. Resolva a equação 𝑓 ′ 𝑥 = 0 para obter suas raízes (ou valores
críticos)
𝑥 2 −1
• Note que 𝑓′ 𝑥 =1− 1𝑥 −2 = , então:
𝑥2

𝑥2 − 1
𝑓′ 𝑥 =0⇒ = 0 ⇒ 𝑥 = −1 e 𝑥 = 1
𝑥2
• Observe que 𝑓 ′ 𝑥 é descontínua em 𝑥 = 0
APLICAÇÕES DE DERIVADA – 2ª DERIVADA
Determine os máximos e mínimos relativos e os pontos de inflexão (se
1
houver) da função 𝑦 = 𝑥 + . Note que 𝑦 = 𝑥 + 𝑥 −1
𝑥

Solução. Para determinar os máximos e mínimos relativos (locais):

2. Para cada raiz 𝑎, determine se 𝑓 ′ 𝑥 muda de sinal, à medida que 𝑥


cresce, passando pelo ponto 𝑥 = 𝑎.
• se 𝑥 < −1, 𝑓′ 𝑥 > 0
Portanto, existe um ponto de
• se 𝑥 ∈ −1, 0 , 𝑓 ′ 𝑥 < 0 máximo em 𝑥 = −1.

• se 𝑥 ∈ −1, 0 , 𝑓 ′ 𝑥 < 0 Portanto, não existe máximo e


• se 𝑥 ∈ 0, 1 , 𝑓′ 𝑥 < 0 nem mínimo em 𝑥 = 0.

• se 𝑥 ∈ 0, 1 , 𝑓 ′ 𝑥 < 0 Portanto, existe um ponto de


• se 𝑥 > 1, 𝑓 ′ 𝑥 > 0 mínimo em 𝑥 = 1.
APLICAÇÕES DE DERIVADA – 2ª DERIVADA
Para determinar os pontos de inflexão:
Encontre os valores de 𝑥 para os quais 𝑓 ′′ 𝑥 é igual a zero (ou
descontínua) e 𝑓 𝑥 é contínua.
2
• Note que 𝑓 ′′ 𝑥 = 1 − 1𝑥 −2 ′
= 0 + 2𝑥 −3 = 𝑥 3, que é uma função não

nula para todo 𝑥, exceto para 𝑥 = 0.


• Observe que 𝑓 ′ 𝑥 e 𝑓 ′′ 𝑥 são descontínuas em 𝑥 = 0, portanto não
existe ponto de inflexão em 𝑥 = 0.
APLICAÇÕES DE DERIVADA – 2ª DERIVADA
Exercício. Esboce a curva representada pela função:
𝑦 = 4 + 3𝑥 − 𝑥 3

DICAS PARA SOLUÇÃO:


𝑑𝑦 𝑑2𝑦
1. Obtenha e
𝑑𝑥 𝑑𝑥 2

𝑑𝑦
2. Determine as faixas de valores de 𝑥 para as quais é
𝑑𝑥

positiva e para as quais ela é negativa.


𝑑2𝑦
3. Determine as faixas de valores de 𝑥 para as quais é
𝑑𝑥 2

positiva e para as quais ela é negativa.


4. Observe a natureza da curva para valores de 𝑥 muito
pequenos e muito grandes.
APLICAÇÕES DE DERIVADA – 2ª DERIVADA

Esboce a curva representada pela função 𝑦 = 4 + 3𝑥 − 𝑥 3 .

Solução.
𝒅𝒚 𝒅𝟐 𝒚
1) Obtenha e
𝒅𝒙 𝒅𝒙𝟐

𝑑𝑦 𝑑
= 4 + 3𝑥 − 𝑥 3 = 0 + 3 − 3𝑥 2 = 3 − 3𝑥 2
𝑑𝑥 𝑑𝑥

𝑑2 𝑦 𝑑 2 = 0 − 6𝑥 = −6𝑥
= 3 − 3𝑥
𝑑𝑥 2 𝑑𝑥
APLICAÇÕES DE DERIVADA – 2ª DERIVADA
Esboce a curva representada pela função 𝑦 = 4 + 3𝑥 − 𝑥 3 .

Solução.
𝒅𝒚
2) Determine as faixas de valores de 𝒙 para as quais
𝒅𝒙

é positiva e para as quais ela é negativa.

𝑑𝑦
= 0 ⇔ 3 − 3𝑥 2 = 0 ⇔ 3 = 3𝑥 2 ⇔ 𝑥 = −1 𝑜𝑢 𝑥 = 1
𝑑𝑥
𝑑𝑦
• se 𝑥 < −1, < 0 (decrescente)
𝑑𝑥 Portanto, existe um ponto de
𝑑𝑦 mínimo em 𝑥 = −1 e 𝑦 = 2.
• se 𝑥 ∈ −1, 1 , > 0 (crescente)
𝑑𝑥

𝑑𝑦
• se 𝑥 ∈ −1, 1 , 𝑑𝑥
> 0 (crescente) Portanto, existe um ponto de
𝑑𝑦
máximo em 𝑥 = 1 e 𝑦 = 6.
• se 𝑥 > 1, 𝑑𝑥 < 0 (decrescente)
APLICAÇÕES DE DERIVADA – 2ª DERIVADA
Esboce a curva representada pela função 𝑦 = 4 + 3𝑥 − 𝑥 3 .

Solução.
𝒅𝟐 𝒚
3) Determine as faixas de valores de 𝒙 para as quais
𝒅𝒙𝟐

é positiva e para as quais ela é negativa.

𝑑2 𝑦
2 = 0 ⇔ −6𝑥 = 0 ⇔ 𝑥 = 0
𝑑𝑥

𝑑2 𝑦
• se 𝑥 < 0, >0 Portanto, existe um ponto de
𝑑𝑥 2
inflexão em 𝑥 = 0 e 𝑦 = 4.
𝑑2 𝑦
• se 𝑥 > 0, 𝑑𝑥 2 <0
APLICAÇÕES DE DERIVADA – 2ª DERIVADA
Esboce a curva representada pela função 𝑦 = 4 + 3𝑥 − 𝑥 3 .

Solução.
4) Observe a natureza da curva para valores de 𝒙
muito pequenos e muito grandes.

4 3𝑥
lim 4 + 3𝑥 − 𝑥 3 = lim 3
+ 3 − 1 𝑥3 = ∞
𝑥→−∞ 𝑥→−∞ 𝑥 𝑥

4 3𝑥
lim 4 + 3𝑥 − 𝑥3 = lim 3
+ 3 − 1 𝑥 3 = −∞
𝑥→∞ 𝑥→∞ 𝑥 𝑥
•Diferenciabilidade
•Aplicações de Derivada
• Primeira Derivada
Parte 1 • Segunda Derivada

•Formas Indeterminadas
Parte 2
FORMAS INDETERMINADAS
FORMAS INDETERMINADAS

Vamos finalizar o curso discutindo, para certos

tipos particulares de 𝑓 𝑥 , como determinar

lim 𝑓 𝑥
𝑥→𝑎

0 ∞
quando 𝑓 𝑎 = ou 𝑓 𝑎 = .
0 ∞
FORMAS INDETERMINADAS

𝑓′ 𝑥
Regra de L’Hôpital: Se lim ′ existe e
𝑥→𝑎 𝑔 𝑥

• 𝑓 𝑎 = 𝑔 𝑎 = 0 então:

𝑓 𝑥 𝑓′ 𝑥
lim = lim ′
𝑥→𝑎 𝑔 𝑥 𝑥→𝑎 𝑔 𝑥

• 𝑓 𝑎 = 𝑔 𝑎 = ∞ então:

𝑓 𝑥 𝑓′ 𝑥
lim = lim ′
𝑥→𝑎 𝑔 𝑥 𝑥→𝑎 𝑔 𝑥
FORMAS INDETERMINADAS

Observações
• A Regra de L’Hôpital é válida para 𝑎 finito ou

infinito.

𝑓′ 𝑥 0 ∞
• Se lim é uma forma indeterminada ou ,
𝑥→𝑎 𝑔′ 𝑥 0 ∞

então aplica-se novamente a Regra de L’Hôpital e

𝑓′ 𝑥 𝑓 ′′ 𝑥
lim = lim ′′
𝑥→𝑎 𝑔′ 𝑥 𝑥→𝑎 𝑔 𝑥

e assim por diante.


FORMAS INDETERMINADAS

Advertências
𝑓′ 𝑥 𝑑 𝑓 𝑥
1) lim ≠ lim , isto é, o quociente das
𝑥→𝑎 𝑔′ 𝑥 𝑥→𝑎 𝑑𝑥 𝑔 𝑥

derivadas não é, em geral, igual à derivada do


quociente.
𝑓′ 𝑥 𝑓′′ 𝑥 𝑓′ 𝑥
2) lim ′ = lim ′′ se, e somente se, lim ′ é a
𝑥→𝑎 𝑔 𝑥 𝑥→𝑎 𝑔 𝑥 𝑥→𝑎 𝑔 𝑥

0 ∞
forma indeterminada ou , pois a Regra de
0 ∞

L’Hôpital aplica-se apenas às formas


indeterminadas.
FORMAS INDETERMINADAS
4+ℎ−2
Exemplo. Calcule lim
ℎ→0 ℎ
Solução.
0
1. Note que temos uma indeterminação do tipo , assim
0

consideramos 𝑓 ℎ = 4 + ℎ − 2 e 𝑔 ℎ = ℎ , então
1 1 1
𝑑𝑓 𝑑 1 −2 1 −2 1
𝑓′ ℎ = = 4+ℎ 2 −2 = 4+ℎ ∙ 1 = 4+ℎ = 1
𝑑ℎ 𝑑ℎ 2 2
2 4+ℎ 2
𝑑𝑔 𝑑
𝑔′ ℎ = 𝑑ℎ = 𝑑ℎ ℎ = 1

2. Utilizando a Regra de L’Hôpital, temos que.


1
1
𝑓 ℎ 𝑓′ ℎ 2 4+ℎ 2 1 1 1
lim = lim ′ = lim = lim = =
ℎ→0 𝑔 ℎ ℎ→0 𝑔 ℎ ℎ→0 1 ℎ→0 2 4 + ℎ 2 4 4

4+ℎ−2 1
Portanto lim = .
ℎ→0 ℎ 4
FORMAS INDETERMINADAS
𝑒 𝑥 − 1+𝑥
Exemplo. Calcule lim
𝑥→0 𝑥2

Solução.
0
1. Note que temos uma indeterminação do tipo , assim
0

consideramos 𝑓 𝑥 = 𝑒 𝑥 − 1 + 𝑥 e 𝑔 𝑥 = 𝑥 2 , então
𝑑𝑓 𝑥 𝑑
𝑓′ 𝑥 = = 𝑑𝑥 𝑒 𝑥 − 1 + 𝑥 = 𝑒𝑥 − 1 = 𝑒𝑥 − 1
𝑑𝑥

𝑑𝑔 𝑥 𝑑
𝑔′ 𝑥 = 𝑑𝑥
= 𝑑𝑥 𝑥 2 = 2𝑥

2. Utilizando a Regra de L’Hôpital, temos que.

𝑓 𝑥 𝑓′ 𝑥 𝑒𝑥 − 1
lim = lim ′ = lim
𝑥→0 𝑔 𝑥 𝑥→0 𝑔 𝑥 𝑥→0 2𝑥

0
que também é uma indeterminação do tipo 0
FORMAS INDETERMINADAS
0
3. Note que temos outra indeterminação do tipo , assim
0
𝑓′ 𝑥 = 𝑒𝑥 − 1 e 𝑔′ 𝑥 = 2𝑥, então

′′ 𝑑2𝑓 𝑥 𝑑
𝑓 𝑥 = = 𝑒𝑥 − 1 = 𝑒𝑥 − 0 = 𝑒𝑥
𝑑𝑥 2 𝑑𝑥

′′ 𝑑2𝑔 𝑥 𝑑
𝑔 𝑥 = = 2𝑥 = 2
𝑑𝑥 2 𝑑𝑥

4. Utilizando a Regra de L’Hôpital, temos que.


𝑓′ 𝑥 𝑓 ′′ 𝑥 𝑒𝑥 1
lim = lim ′′ = lim =
𝑥→0 𝑔′ 𝑥 𝑥→0 𝑔 𝑥 𝑥→0 2 2

𝑒 𝑥 − 1+𝑥 1
Portanto lim =
𝑥→0 𝑥2 2
FORMAS INDETERMINADAS
ln 𝑥
Exercício. Calcule lim
𝑥→∞ 𝑥

Solução.

1. Note que temos uma indeterminação do tipo , assim

consideramos 𝑓 𝑥 = ln 𝑥 e 𝑔 𝑥 = 𝑥 , então
𝑑𝑓 𝑥 𝑑 1
𝑓′ 𝑥 = 𝑑𝑥
= 𝑑𝑥 ln 𝑥 = 𝑥

𝑑𝑔 𝑥 𝑑
𝑔′ 𝑥 = = 𝑑𝑥 𝑥 = 1
𝑑𝑥

2. Utilizando a Regra de L’Hôpital, temos que.

1
𝑓 𝑥 𝑓′ 𝑥 𝑥 1
lim = lim ′ = lim = lim = 0
𝑥→∞ 𝑔 𝑥 𝑥→∞ 𝑔 𝑥 𝑥→∞ 1 𝑥→∞ 𝑥

ln 𝑥
Portanto lim =0
𝑥→∞ 𝑥
FORMAS INDETERMINADAS

A Regra de L’Hôpital também pode ser

aplicada a outros tipos de formas de

indeterminação, se elas forem colocadas

0 ∞
antes na forma ou .
0 ∞
FORMAS INDETERMINADAS

• Indeterminação Tipo 1. Se lim 𝑓 𝑥 ∙ 𝑔 𝑥 =∞∙0


𝑥→𝑎

• Onde lim 𝑓 𝑥 =∞ e lim 𝑔 𝑥 = 0, então:


𝑥→𝑎 𝑥→𝑎

𝑓 𝑥 ∞ 𝑔 𝑥 0
lim 1 é do Tipo ou lim 1 é do Tipo
𝑥→𝑎 ∞ 𝑥→𝑎 0
𝑔 𝑥 𝑓 𝑥

1
Exemplo: Calcule lim 𝑥 𝑒 − 1 𝑥
𝑥→∞
Note que temos uma indeterminação do tipo ∞ ∙ 0, assim
1
1 1 ′ 𝑒𝑥
1 𝑒𝑥 −1 𝑒𝑥 −1 − 2
lim 𝑥 𝑒𝑥 − 1 = lim = lim = lim 𝑥 =1
𝑥→∞ 𝑥→∞ 1 𝑥→∞ 1 ′ 𝑥→∞ 1
− 2
𝑥 𝑥 𝑥
FORMAS INDETERMINADAS

• Indeterminação Tipo 2. Se lim 𝑓 𝑥 𝑔 𝑥


= 00
𝑥→𝑎

• onde lim 𝑓 𝑥 =0 e lim 𝑔 𝑥 = 0, então:


𝑥→𝑎 𝑥→𝑎

𝑔 𝑥 0 ln 𝑓 𝑥 ∞
lim 1 é do Tipo ou lim 1 é do Tipo
𝑥→𝑎 0 𝑥→𝑎 ∞
ln 𝑓 𝑥 𝑔 𝑥

Exemplo. Calcule lim 1 − 𝑥 tg 𝜋𝑥


𝑥→1
Note que temos uma indeterminação do tipo 00 , assim
−1
ln 1−𝑥 1−𝑥 sen2 𝜋𝑥
tg 𝜋𝑥 lim cotg 𝜋𝑥 lim 2 𝜋𝑥 lim 𝑥−1
lim 1 − 𝑥 =𝑒 𝑥→1 =𝑒 𝑥→1 cossec =𝑒 𝑥→1
𝑥→1
−1
lim 1−𝑥
tg 𝜋𝑥 lim 2 sen 𝜋𝑥 cos 𝜋𝑥
lim 1 − 𝑥 =𝑒 𝑥→1 cossec2 𝜋𝑥 = 𝑒 𝑥→1 = 𝑒0 = 1
𝑥→1
FORMAS INDETERMINADAS

• Indeterminação Tipo 3. Se lim 𝑓 𝑥 𝑔 𝑥


= ∞0
𝑥→𝑎

• onde lim 𝑓 𝑥 =∞ e lim 𝑔 𝑥 = 0, então:


𝑥→𝑎 𝑥→𝑎

𝑔 𝑥 0 ln 𝑓 𝑥 ∞
lim 1 é do Tipo ou lim 1 é do Tipo
𝑥→𝑎 0 𝑥→𝑎 ∞
ln 𝑓 𝑥 𝑔 𝑥

1
Exemplo. Calcule lim 𝑥 𝑥
𝑥→∞

Note que temos uma indeterminação do tipo ∞0 , assim


1
1
1 ln 𝑥 1
lim 𝑥𝑥 lim lim 𝑥 lim 𝑥
lim 𝑥𝑥 = 𝑒 𝑥→∞ = 𝑒 𝑥→∞ 𝑥 = 𝑒 𝑥→∞ 1 = 𝑒 𝑥→∞ = 𝑒 0 = 1
𝑥→∞
FORMAS INDETERMINADAS

Exercício. Calcule
lim+ 𝑥 𝑥
𝑥→0

Solução. Note que temos uma


indeterminação do tipo 00 , assim
1
ln 𝑥 lim 𝑥1
lim
𝑥→0+ 1 𝑥→0+ −
lim+ 𝑥 𝑥 =𝑒 𝑥 = 𝑒 𝑥2 = 𝑒0 = 1
𝑥→0

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