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Tecnologia Cerâmica
Governador
Cid Ferreira Gomes
Vice Governador
Domingos Gomes de Aguiar Filho
Secretária da Educação
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho
Secretário Adjunto
Maurício Holanda Maia
Secretário Executivo
Antônio Idilvan de Lima Alencar
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Janeiro de 2012
0
Ser um empreendedor é executar os sonhos,
mesmo que haja riscos. É enfrentar os problemas,
mesmo não tendo forças. É caminhar por lugares
desconhecidos, mesmo sem bússola. É tomar
atitudes que ninguém tomou. É ter consciência de
que quem vence sem obstáculos triunfa sem glória.
É não esperar uma herança, mas construir uma
história...
Quantos projetos você deixou para trás?
Quantas vezes seus temores bloquearam seus
sonhos?
Ser um empreendedor não é esperar a felicidade
acontecer, mas conquistá-la.
Augusto Cury
1
PROGRAMA DE DISCIPLINA
Ementa
Conteúdo Programático
3
Sumario
4
Moagem 27
Moagem por via seca 28
Operatividade do moinho pendular 28
Secagem 39
Queima 32
Perdas de produto 35
Etapas do Processo Produtivo 36
Extração das Matérias-Primas 37
Principais equipamentos utilizados no processo de extração 38
Sazonamento 38
Preparação da Massa 38
Moagem das Matérias-primas 49
Britador de mandíbulas 40
Moinho de Galga 40
22.1 . Moinho de martelos 41
Peneira 41
Caixão Alimentador 41
Destorroador 44
Misturador 42
Laminador 42
Descanso da massa argila preparada 43
Conformação das peças 43
Conformação por extrusão 43
Variáveis da extrusão 45
Princípios da estrusão 46
Cuidados com a Extrusão 47
Requisitos da Extrusão Eficiente 47
Vantagens da extrusão eficiente 47
Mistura Acoplada á Maromba 48
Bomba de vácuo 48
Pente Grelha/estrala 48
Camisa da Maromba 48
Problemas na Extrusão 48
5
Secagem dos Produtos 48
Fenômenos Envolvidos na secagem 49
Água livre ou água de plasticidade 50
Água intersticial ou água capilar 50
Curva de Bigot 50
Curva de sherwood 52
Cuidados na secagem 53
Técnicas de secagem 54
6
A escolha do forno mais apropriado 67
Distribuição de calor nos fornos 67
Telha Cerâmica 68
Recuperação de calor 69
Recuperação de gases de combustão 69
Defeitos provocados no processo de queima 70
Cor 71
Som 71
Dimensões 71
Deformações físicas 72
Fendas / fissuras / trincas 72
Quebra 72
Estouramento 73
Inchações 73
Telhas “chôchas” 73
Custo de queima 75
Operação do “sistema queima” 75
Tipos de fornos 76
Forno tipo caieira 76
Forno tipo chama reversível 77
Fornos plataforma 78
Fornos contínuos 79
Fornos túneis 78
Forno Hoffmann 80
Controle de temperatura 81
Queima 81
Fases da queima 82
Esquente: (fogo fraco) 82
Transformações ocorridas no esquente (aquecimento): 82
A segunda fase dita “queima” fogo-forte” – caldeamento 84
A terceira fase resfriamento 85
Como identificar uma boa telha de cerâmica 85
Tipos de telha 86
Referencia Bibliográfica 88
7
1. INTRODUÇÃO
8
Cerâmica Vermelha para Construção: Telhas, Tijolos.
2. Argila
9
2.1 Propriedades das argilas
Quando esticado este cilindro, nota-se uma grande redução de diâmetro antes
que ocorra a ruptura por tração.
10
A contração da argila se refere à diminuição de volume durante o processo de
secagem e queima das peças moldadas. As argilas gordas contraem mais do
que as magras, devido à necessidade de maior quantidade de água para o
amassamento. A água evaporada durante o processo de secagem recebe o
nome de água de contração, para diferenciá-la da água de ligação química, a
argila não adquire mais condição de plasticidade.
11
K2O. Al2O. 6SIO2+ 2H2O------Al2O3. 6SIO2+ 2KOH------Hidrólise Feldspato
12
b) Baixo teor de Fe2O3 (1 a 3%), teor de Al2O3 acima de 25%, há uma
modificação pronunciada pelo efeito da alumina, dando uma cor laranja
amarelado, que é devida a formação de solução sólida de Fe2O3 em mulita.
Quando o óxido de ferro é menor que 1% dá uma coloração rosada, até mesmo
branca em temperaturas baixas creme nas altas temperaturas.
Se o conteúdo CaO,(óxido de cálcio) : Fe2O3 foi maior que 2:1, são formadas
as cores creme e amarelo-claro.
As cores claras são obtidas com provável aumento do conteúdo de Al2O3, que
tem ação branqueadora.
- Caulim: nome de origem chinesa vem da palavra Kao + alto e Ling + morro. O
caulim é uma rocha mole, de coloração clara, cuja forma mais pura é a caulinita,
entra na composição das porcelanas, faianças, grês e massas refratárias, etc.
Difere das argilas, por ter pouca plasticidade e queima muito mais branco. Em
cru, os caulins são brancos, cremes e róseos; são friáveis e untuosos ao tato. Os
caulins podem ser argilosos, arenosos e areia caulinítica. O caulim argiloso é
mais plástico, o arenoso contém pequenas quantidades de grãos finos de
quartzo e feldspato. A areia caulinítica apresenta-se, geralmente, sob a forma de
13
uma massa branca e sem liga nenhuma. Os caulins, depois de tratados são
classificados comercialmente em silicosos, alcalinos e ferruginosos.
14
3. Jazimento de argila e Caulins.
3.1. Argila:
15
refratários e inseticidas, adubos químicos e outras aplicações (Petri & Fúlfaro,
1983).
Solos que já estão em uso ou favorecem o uso para a agricultura devem ser
evitados, pois estes se encontram em várzeas, com terreno propício ao plantio,
de fácil manejo, que na maioria das vezes contêm terras férteis por estar em
baixa declividade e receber nutrientes de áreas mais elevadas que sofrem com a
erosão (DER/PR 2005).
16
4.4 Profundidades do lençol freático
Na extração de material argiloso, deve-se evitar área com o lençol freático muito
raso, para não contaminar a área subterrânea e ao mesmo tempo tornar a
extração da argila viável.
Um local sendo avaliado para uma possível extração que apresenta facilidade de
acesso implica na redução de custos para abertura de estradas, obtenção da
permissão para a abertura, o tempo para a abertura, entre outras.
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4.10. Critérios Legais
18
Foto de jazida em exploração
Extração de Argilas-Maquinaria.
19
Fotos: Maquinarias Para extração de argila.
Foto:1 Foto:2
Foto:3 Foto: 4
20
Figura: Extração de argila com recuperação da área e aproveitamento para a
piscicultura.
- extração subterrânea.
21
Quanto à extração subterrânea, é quando se fazem túneis subterrâneos,
acompanhando o veio ou camada da matéria-prima.
É feita para taguá, argilas várzea nas, filitos, etc. Na extração a céu aberto,
procede-se o decapeamento das jazidas, retirando-se todo o material prejudicial
ao processo e ao produto, como por exemplo: pedregulhos, raízes, calcários,
enfim, todo o solo arável, isto é, que se presta à cultura dos vegetais.
Este solo arável deve ser removido e depositado em locais onde não haja
matéria prima a extrair. Ao iniciar a retirada das argilas, deve-se prever o local
de entrada e saída para os caminhões, escavadeira, carregadeira, etc.
Beneficiamentos e estocagem
7. Armazenamento de argilas
24
passando, a seguir, por um laminador, a fim de completar o destorroamento e eliminar
pedriscos e raízes ainda existentes.
25
8. Moagem: primaria Redução de Tamanho
26
Figura preparação da massa
8.1. Moagem
27
8.2. Moagem por via seca
A moagem por via seca consiste realmente em fazer desaparecer os custos produtivos
importantes, como a utilização de água, sem perder a qualidade granulométrica
necessária para os grandes formatos que requer o mercado. No sistema de moagem a
seco tradicional ou com moinhos a rolos, as argilas necessitam de uma secagem previa
e devem moer a uma umidade entre 4 e 6%. No tipo de moagem por via seca que a
JOIS é especialista, as argilas podem ter alta umidade, cerca de 20%
aproximadamente. O tipo de moinho mais interessante a instalar é o pendular. A
escolha do moinho e seu tamanho se realizarão dependendo da produção final e
umidade da entrada das argilas. O processo de moagem por via seca, em particular,
demanda de um profundo estudo de matérias primas para determinara qualidade das
argilas e a incorporação de alguns aditivos, se for necessário.
O moinho pendular é equipado com um queimador de gás natural, que gera um circuito
de ar quente para efetuar a secagem das argilas simultaneamente ao processo de
moagem. Dependendo da umidade inicial da argila, se ajusta o fluxo e a temperatura
do ar quente. Uma vez produzido o efeito da moagem e secagem da argila, o produto
ascende pelo efeito da corrente de ar quente e se encontra na saída do moinho, com
um separador, que classifica o material moído segundo a granulometria que o cliente e
o projeto necessitam. Dependendo da granulometria exigida, o separador pode ser do
tipo dinâmico, de cone inverso ou de duplo cone. O material que não ficar com a
granulometria apropriada, retorna ao moinho até que fque. O material que já tiver
passado pelo separador chega a um filtro de mangas, onde se faz a coleta do material
moído. O ar quente e úmido que vem com a argila, é expulso para o exterior através de
uma chaminé. A argila contida no filtro é descarregada no mesmo através de uma
rosca sem fim e desta para um propulsor, que impulsiona até uma máquina de mistura.
Dependendo da qualidade ou do tipo da argila, possivelmente necessitaremos aditivar
a argila moída, dióxido de bário no caso de cerâmica estrutural, para evitar
eflorescências e/ ou carbonato de cálcio em revestimentos cerâmicos.
28
10. Secagem
Foto 5: Peças cerâmicas estocadas em grades de madeira, sob galpão, para secagem.
29
Foto 6: Telhas expostas ao sol para secagem final, antes de serem encaminhadas para
a queima nos fornos.
Dentre as empresas, como já foi observado dispõe de secadores artificiais tipo túnel,
que fazem a recuperação do calor da carga de um forno na fase de resfriamento,
através de um fluxo de ar quente estabelecido por um exaustor no extremo do secador.
O ar, ao ser puxado pelo exaustor, passa pela carga na câmara de um forno, cujo ciclo
de queima foi completado, aquecendo-se e resfriando as peças cerâmicas queimadas,
fluindo a seguir através das peças úmidas devidamente empilhadas e postas em
vagonetes no interior do secador a fim de realizar a secagem das mesmas.
30
Foto 8: Peças cerâmicas em vagonete no interior de um secador artificial do tipo túnel.
Foto: 1 Foto: 2
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Foto. Interior da câmara de um forno tipo chama reversível, com destaque para os
furos no piso, por onde saem os gases quentes durante a queima e pedaços de peças
quebradas e perdidas (rejeitos). A média de duração do ciclo de queima dos fornos tipo
chama reversível das indústrias cerâmicas de Russas, de acordo com o NUTEC (2001),
é de 49 horas, incluindo as fases de pré-aquecimento, queima e resfriamento. Com
relação ao consumo específico, encontrou-se um valor médio de cerca de 1,5 estéreos
(st)3 por milheiro, compatível com o NUTEC (2001).A tecnologia referente a esses
fornos foi absorvida na área de estudo copiando- se o projeto de uma indústria
cerâmica pioneira em Russas, implantada na década de 70.estima-se de que o
investimento para a construção de um forno para a produção de 60.000 telhas por ciclo
de queima e, incluindo a chaminé de 16 m de altura, da ordem de R$ 25.000,00, com
consumo de lenha de cerca de 90 st por ciclo de queima, o que implica em um
consumo específico de lenha de 1,5 st/milheiro.
Foto: Forno tipo reversível queimando lenha fina em Russas, havendo indicação de
corte precoce, com a conseqüente perda de capacidade de suporte do meio ambiente.
33
Foto: Carrada de lenha proveniente de área de caatinga
35
Foto: Telhas queimadas em fase de resfriamento por meio do uso de ventilador radial,
que em seguida vão ser classificadas.
Os produtos cerâmicos são considerados de alta entropia, por ser necessário o uso de
energia de forma intensiva na sua fabricação, sendo a decomposição ou reciclagem
natural de difícil realização, razão pela quais peças cerâmicas ou partes delas,
produzidas por povos pré-históricos e por antigas civilizações, são encontradas a cada
dia. Tendo em vista a enorme quantidade de rejeitos produzida pelas indústrias,
depositada, em grande parte, nas cavas das áreas mineradas, conforme Parahyba et al.
(2000), torna-se de fundamental importância a redução das perdas, bem como a
definição do destino desses rejeitos a fim de que seja reduzida a poluição e a
degradação ambiental.
Definido estes fatores, parte-se para o método de extração que, se a céu aberto
consiste na remoção de toda camada de solo arável Até atingir as camadas de argila.
A extração a céu aberto é aplicada para a maioria das matérias-primas cerâmicas como:
taguá, argila de várzeas, etc.
Dentre os métodos, para ambos, deve-se prever o local de entrada e saída para os
prever o local de entrada e saída para os caminhões,escavadeiras e outros
equipamentos.a matéria-prima removida deverá ser depositada em local que não
interfira na extração ,bem como não eleve o custo operacional.
Convém depositar o material estéril (solo arável e outros que não interessam) em áreas
que não ocupam terrenos com valores agrícolas ou futuras possibilidades d e extração
de matérias-primas.
37
Em jazidas de argila de várzeas, o processo de extração torna-se mais difícil.é
necessário o decapeamento,a drenagem de águas e sua remoção dificultando a
extração.
Pás carregadeiras
Retroescavadeiras
Tratores de esteiras
Caçambas
18. Sazonamento
19 . Preparação da Massa
Moinho
Caixão alimentador
Misturador e /ou desintegrador
Misturador.
Laminador.
38
utiliza apenas argila como matéria-prima,dois ou mais tipos de argilas como
característica diferentes entram na sua composição.raramente emprega-se apenas
uma única matéria-prima .Dessa forma,uma das etapas fundamentas do processo de
fabricação de produtos cerâmicos é a dosagem das matérias-primas dos aditivos que
devem seguir com rigor as formulações de massa previamente estabelecidas.os
diferentes tipos de massa são preparados de acordo com a técnica a ser empregada
para dar forma ás peças.
Britadores de mandíbula.
Moinho de galga
Moinho de martelo.
Peneira.
Seu rendimento.
Grau de redução do material (finura do grão).
Consumo de energia (HP)
Desgaste das peças, e outras a considerar.
39
21. Britador de mandíbulas
A trituração tem lugar entre uma mandíbula Móvel e uma fixa. A primeira se move
alternadamente, de maneira que a distância da separação entre ambas aumenta ou
diminui ritmicamente cai pela parte de baixo.
A umidade de trabalho da matéria-prima deve ser em torno de 5% para que não ocorra
empacotamento. Impedindo assim a queda do material e conseqüentemente a redução
na produção da máquina.
Na moagem a seco, a umidade de trabalho deve ser de no máximo 5%%, isto para que
não ocorra o empacotamento da matéria-prima ás mós dificultando assim a
eficiencência da moagem e o peneiramento das matérias-prima ás mós, dificultando
assim a eficiência da moagem e o peneiramento das matérias-primas.
Moinho de martelos
Os martelos podem ser articulados ou fixos, com vários formatos, sendo os elementos
trituração é feito por golpes ou impactos.
23. Peneira
41
Alimentar continuamente e regularmente os equipamentos do sistema
produtivo
Controlar o abastecimento e regulam de acordo com a necessidade dos
equipamentos seguintes (capacidade produtiva)
25. Destorroador
Controle efetuados:
26. Misturador
Controles efetuados:
Controle de umidade
Carga do misturador
Capacidade produtiva
27. Laminador
Controles efetuados:
Os métodos utilizados neste sagmento industrial para a conformação das peças são
prensagem e extrusão.
A massa plástica é colocada numa extrusora, também conhecida como maromba, onde
é compactada e forçada por um pistão ou eixo helicoidal através do bacal (boquilha)
com determinado formato.
Como resultado obtém-se uma coluna estrusada, com seção transversal com o formato
e dimensões desejadas: em seguida, essa coluna é cortada, obtendo-se desse modo
43
peças como tijolos, elementos vazados, blocos, telhas, lajes, tubos e outros produtos
de formato regular.
44
outro fator é a melhora obtida devido a elevação de tensão de vapor de água que, por
seu estado gasoso, penetra mais rápido e mais profundamente no interior dos grãos da
massa, e uma maior resistência mecânica a cruz em torno de 65%%. Após cozida,
essa resistência mecânica aumenta em no mínimo 12% e a porosidade em 40%%.
Na extrusão de uma argila temos uma série de variáveis das se estabelecem princípios
e normas de extrusão.
1. Quanto mais fina for à argila (granulometria) mais água necessita-se para a extrusão.
O rendimento da Hélice aumenta quando mais polida for sua superfície e mais rugosa
for à do corpo da hélice.
Nas máquinas que dispõem de duas velocidades, empregamos a velocidade lenta para
extrudar- a maior pressão –peças de paredes finas. Dessa forma o menor rendimento
da Hélice, como conseqüência de trabalhar com maior pressão, é compensado com o
maior rendimento da hélice que obtemos, por trabalhar mais lento.
46
30.3. Cuidados com a Extrusão
A extrusão deve começar com a maromba, vazia, retirando-se toda argila existente na
mesma, carregar apenas 5 minutos depois de ligar; retirar algumas e secar
rapidamente para ver como está saindo o material.
É na extrusão que ocorre uma das principais parcelas de consumo de energia elétrica
nos processos cerâmicos. Particularmente, naquelas que utilizam secagem natural.
47
31. Mistura Acoplada á Maromba
Tem a função de cortar o material para ajudar a câmara de vácuo a retirar o ar.
Verificar sempre se o pente e a estrela estão no lugar e se estão gastos.
Trinca frontal: A contece por falta de vácuo e saída com maior velocidade no
centro da maromba, desgaste, umidade alta e baixa;
Trinca no centro: acontece pela vibração dos pirulitos devido a menor
quantidade de argila nas paredes internas; falta de argila no centro da boquilha;
48
Leme Telha 28 a 32%
SP Argila primaria
As peças cerâmicas secas adquirem uma boa resistência mecânica, o que facilita o
manuseio e reduz as quebras.
Somente após a secagem, é que as peças estão prontas para suportarem as altas
temperaturas da queima, sem sofrerem danos como estouros, trincas e quebras que
seriam provocados pela presença de umidade.
49
38. Água livre ou água de plasticidade
A água de plasticidade (ou água livre) é aquela que está dispersa entre as partículas
argilosas, separando-as, lubrificado-as e conferindo-lhes a plasticidade. A plasticidade
ocorre devido ao escorregamento das partículas de argila umas sobre as outras sob
aplicação de uma força externa. A plasticidade é a característica de uma massa se
deformar plasticamente sob ação de forças externa.
Quando a água livre vai sendo removida através da secagem do interior da cerâmica,
os grãos vão se aproximando até se tocarem. Enquanto a água livre vai sendo
removida, desenvolve-se a retração na cerâmica. Esta retração sessa quando os grãos
se tocam.
Quando a água livre foi eliminada e a retração da cerâmica sessou, ainda esta água no
interior dos poros (canais e cavidades) desta cerâmica. Esta água é chamada de água
intersticial ou água capilar e deve ser removida pela secagem.
50
O ponto A representa o inicia da secagem. A projeção deste ponto na ordenada (água
de conformação %) equivale à umidade que as peças apresentam no inicio da
secagem. Projetando o ponto Ana na abcissa (retração de secagem%),obtém-se a
retração total que sofrerá esta cerâmica com este teor de água de
conformação .conforme a curva de Bigot exemplificada acima,as peças cerâmicas
contém 24,5% de umidade de extrusão no inicio da secagem e a secagem completa
desta umidade representa uma retração linear total de 4,5%.
51
a umidade chegar a 10,9% (umidade crítica),atingindo o ponto crítico e daí por diante
perderá somente água intersticial.A partir do ponto crítico não ocorrerão mais retrações
e tensões internas até que toda água de conformação tenha sido evaporada.
52
Na terceira etapa a velocidade de secagem é decrescente e via tornando-se muito
lenta. A água evapora e migra na forma de vapor através dos poros ,do interior da
cerâmica para o exterior.nesta etapa ocorre a evaporação da água intersticial e
portanto não ocorrem retrações .se não ocorre retrações,não há risco de deformações
e de trincas .porém, se a cerâmica sofrera elevações de temperatura típicas da queima
ainda água intersticial.será produzido internamente vapor em alta pressão ,que forçará
sua passagem através da cerâmica,estourando-a .
Quando aplicamos calor seco sobre peça úmida fria ,a superfície seca e o interior
permanece repleto de umidade .assim ocorre uma retração externa sem retração
interna ,desenvolvendo-se tensões interna e portanto, trincas ou empenamentos. Além
disto, a retração dos canais na superfície dificulta a saída da umidade interna.
O ideal para a secagem de uma cerâmica recém-extrudada é fazer com que a peça
com que a peça se aqueça internamente se secar externamente, evitando assim a
retração da sua superfície e conseqüentes trincas e deformações. Isto é possível se
expormos inicialmente uma cerâmica verde e úmida a uma ambiente com temperaturas
em torno de 35°c e umidade relativa do ar perto d 98%%.a partir de então ,eleva-se
pouco a temperatura e vai se reduzir aos poucos a umidade do ar .
Quando a secagem atinge a o ponto critico, evaporou-se toda a água livre e a cerâmica
não sofrerá mais retrações. A partir do ponto critico. A temperatura pode ser elevada
rapidamente e a umidade relativa do ar decrescida para até 1%%.Este procedimento
está exemplificado no diagrama abaixo .
53
Diagrama de secagem
Além do conceito desenvolvido acima, devemos recorda que argilas com muita
plasticidade e granulometria muito fina requerem grande quantidade de água de
conformação. As massa muito argilosas terão mais problemas na secagem pois sofrem
retrações maiores e tem teores de água de conformação mais elevados para serem
evaporados na secagem.por outro lado ,as argilas elevam a resistência mecânica da
cerâmica.
Assim, para facilitar a secagem de massa argilosa muito fina, é necessário acrescentar
material de granulométria mais grosseira como chamote moído, argila mais arenosa,
etc. É necessário aquilibrar os teores as dificuldades de secagem,sem prejudicar
propriedade importantes da cerâmica como a resistência mecânica.
54
51. Defeitos provocados por “Mal” secagem
Boquilhas.
“Pancadas” de vento.
“Pancadas” de vento.
Obs.: Identifica-se uma trinca de secagem pelo seu formato de afluente, mais aberto
nas bordas que no setor.
- Cerâmica vermelha de massa porosa Sem glasura: elementos vazados, tijolos, telhas,
vasos, filtros, revestimentos para tijolos a vista, etc.
Com glasura: elementos vazados, telhas, ladrilhos de piso, vasos, objetos de adorno,
etc.
55
53. Tipos de Fornos e Queima de tijolos
56
Figura – Secagem Artificial (Secador).
57
Figura – Etapa de Secagem pelo processo Artificial (Secador).
Durante a queima, que pode variar de alguns minutos a vários dias, ocorre uma série
de transformações: perda de massa (por perda de água), desenvolvimento de novas
fases cristalinas e soldagem dos grãos. A resistência mecânica, a contração linear, a
absorção e a porosidade são aspectos adquiridos não só pela boa uniformidade e
controle da massa argilosa e perfeita secagem, mas, também, a partir da boa operação
do forno (ANICER, 2008).
Atualmente, o forno tipo Túnel é tido como um dos melhores pela maioria dos
ceramistas, por garantir baixo consumo energético aliado à uniformidade de queima, o
que resulta em produtos com a mesma tonalidade e boa qualidade. Mas já existe, no
mercado, uma versão melhorada, dotada de isolamento das porções inferiores do
vagão com água, para minorar ainda mais as perdas de calor (ANICER, 2009a).
59
54. Tipos de Fornos
54.2Forno Paulistinha
É retangular, com queimadores laterais. Muito utilizado para a queima de telhas, mas é
pouco econômico e difícil de operar. Importa verificar a relação custo/benefício e
monitorar a distribuição do calor, que, se irregular, pode gerar peças com cor e
resistência diferentes, mesmo num mesmo lote. Para melhores resultados, deve-se
manter a constância da velocidade de queima.
61
55. Tipos de tijolos
55.1. TIJOLO COMUM - Usado para vedação ou construção de paredes. Muito usado
em construções antigas. Medindo 05 x 10 x 20 cm pode ser usado aparente desde que
internamente, a tijolos de barro - disponíveis em vários modelos, podem ser utilizados
para alvenaria de vedação e acabamento. Existem variedades para compor cantos de
45 e 90º, paredes curvas, modelos semicirculares para colunas e plaquetas para
revestimento.
55.2. TIJOLO LAMINADO - Tijolo como o descrito acima, porém pode ser usado como
acabamento, pois possui maior resistência às intempéries.
62
55.4. TIJOLO FURADO 14 x 19 x 29 - É o antigo tijolo 15 x 20 x 30 cm, que também se
adaptou à nova medida para obedecer às normas atuais de construção. Tijolo de ótima
resistência e dureza.
55.5. LAJOTA PRA FORRO: Medida = 7x30x20, 0 cm,Peso:3,7 Kg,Absorção de água <
12%
63
55.7. Blocos de concreto: - podem ser estruturais, de vedação ou canaletas, nos
formatos inteiro ou meio bloco. Apresentam texturas das mais finas, que podem ficar
aparentes, até as rústicas, ranhura das ou com relevos. Os blocos estruturais medem,
no máximo, 39 cm de comprimento x 19 cm de largura x 19 cm de altura, enquanto os
de vedação têm 39x9x19cm.
65
55.10.tijolos de vidro - permitem a passagem de até 75% de luminosidade e são
eficientes no isolamento termo acústico. Não têm função estrutural e só podem suportar
outros tijolos de vidro. Possuem 20 cm de altura x 20 cm de largura, com espessuras de
6, 8 ou 10 cm.
“A Maromba à Vácuo modelo MVB 18” é ideal para cerâmicas que necessitam de uma
produção de 28 a 35 ton/h de material extrudado.
Máquina dimensionada para suportar trabalhos pesados.
Atende a todos os tipos de fabricação cerâmica, tais como tijolos furados, lajotas para
forro, pastões para telhas, blocos de vedação, blocos estruturais, etc. De linhas
modernas e construção robusta, permite alta produção e baixo custo de manutenção.
Fácil acesso a todas as partes móveis, tais como engrenagens, eixos e rolamentos, bem
como seu colarinho em duas metades, possibilita fácil troca das camisas e dos caracóis.
Devido às características desta máquina, é especialmente indicada para trabalhar com
automatismos de carga em úmido, evitando deformações durante o translado.
Modelo MVB-18
66
57. Escolha das Telhas e Forno
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Os valores percentuais em cada um destes pontos são muito variáveis, dependem do
tipo de forno, capacidade do forno, da eficiência de operação, da eficiência de
combustão e de outros fatores.
O ideal é que se consiga o maior percentual possível de calor para as peças e uma
quantidade bem baixa na saída do forno para a chaminé. Dessa forma se estaria
garantindo uma maior eficiência térmica que é equivalente a um menor consumo de
combustíveis.
São produzidas com argila beneficiada e em varios modelos como, portuguesa, romana,
italiana, americana, francesa, plan, paulista, espanhola, colonial, primeiro ministro,
uruguaia, germânica. Se destaca pelo conforto térmico e acústico, durabilidade, baixa
absorção de água e boa resistência mecânica. “Também possui encaixes precisos, que
facilitam o alinhamento, evitando a entrada de água no caso de chuvas com vento”, as
telhas cerâmicas são fabricadas com argila analisada e preparada em processo de
prensagem ou extrusão e queimadas de forma a permitir que o produto final atenda às
condições determinadas pela norma 15310 da ABNT.
As telhas cerâmicas acarretam menos peso por m² sobre a estrutura, reduzindo os
custos com o madeiramento do telhado. Ainda que o espaçamento entre os ripamentos
varia conforme o modelo. O quesito qualidade também é fundamental. Por isso, a telha
deve ter passado por um correto processo de queima e descanso da matéria-prima.
Atualmente, muitas empresas trabalham com tecnologia, permitindo o controle
uniforme da queima. Antes de comprá-las, verifique se o fabricante atua há bastante
tempo no mercado e se os modelos são padronizados e fabricados conforme normas
técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e se possuem
certificação do Inmetro.
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Adquira sempre telhas de um mesmo lote para não ter diferença de tonalidade e
tamanho, o que pode ocorrer de uma fornada para outra.
A quantidade de calor ou energia que sai dos fornos através dos canais que vão ate às
chaminés é em geral muito alta. Em alguns fornos pode alcançar valores na faixa dos
50% e temperaturas de até 800°C logo após a saída da fornalha.
Os gases quentes são extraídos dos fornos por meio de exaustores, adequadamente
dimensionados, e são introduzidos nos outros fornos ou secadores, controlados por
válvulas ou “dampers”.
O isolamento térmico pode ser feito com lã de vidro com espessuras variado de 1 a 2,5
polegadas, dependendo da temperatura dos gases quentes, recoberta com chapa fina
de alumínio (liso ou corrugado).
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Recuperação de ar quente
A economia a ser conseguida com a recuperação de calor nos fornos cerâmicos irá
variar de acordo com o percentual de aproveitamento, temperaturas e vazões
envolvidas.
Dependendo da quantidade de calor que esta sendo recuperada poderá ser possível
substituir integralmente os combustíveis utilizados nos secadores.
1º insuficiência de queima.
2º requeima.
Podemos analisar estes problemas a partir do exame feito nos produtos cem defeitos
partindo de: cor, dimensão, som, deformações físicas.
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63. Cor
Alumina
Alumina
Alumina
64. Som
Uma peça “bem queimada” tem um som “vítrio” como se fosse um objeto metálico. A
peça “mal queimada” tem um som “fofo” como se fosse madeira.
65. Dimensões
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66. Deformações físicas
As ”trincas de esfria” são provocadas geralmente por uma variação muito brusca na
temperatura durante a inversão do quartzo em torno de 5750C.
67. Quebra
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68. Estouramento
69. Inchações
São “Inchações” nas peças cerâmicas, confeccionadas com argilas muito finas, durante
um aquecimento muito rápido provocado pela decomposição de óxido de ferro, matéria
orgânica (ácido húmico) liberando o gás carbônico (CO2).
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Apesar da curta distância entre a informa recente e a zona de fogo, a temperatura só
subiu rapidamente na parte superior da câmara (300°C nas primeiras 4 horas contra
15°C na sola) ao passo que depois de sete horas, a parte inferior somente atingia 60°C.
Atribui-se isto que a temperatura dos gases quentes ao entrar em contato com o
material frio baixa consideravelmente, como também baixa a velocidade lesses gases:
1Kg de gás a 980 e com 50 gramas de vapor d‟água ocupa um volume de 3,66m.
Este volume ficou, portanto reduzido de 2/3, porém como esta quantidade de gás tem
que encher também os espaços livres do forno, resulta que sua velocidade também se
reduz de 2/3.
Com uma velocidade tão reduzida os gases têm então tempo suficientes para se
distribuírem conforme seus pesos específicos, sendo que os gases quentes, mais leves,
tomam a parte superior.
Ai, então fica aquecido mais rapidamente o material enfornado, ao passo que isso é
impossível na parte inferior onde estão os gases esfriados, ou melhor, dito, aqueles
cujo calor foi utilizado.
Na parte inferior o material permanece frio enquanto o da parte superior fica quente e
seco. No gráfico vê-se que isto acontece entre as 20 e as 22 horas, quando a
temperatura subiu de 60 a 175° C.
Nesse ponto é que as temperaturas quase se igualaram, porém para a pare inferior, o
aumento foi tão rápido que por certo resultou em reações no produto capazes do
provocar até mesmo sua rotura.
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71. Custo de queima
- custo de mão-de-obra;
- custo do combustível;
- perdas.
Amortização e juros do capital investido. Este tipo de estudo deverá sempre ser
efetuado, na avaliação do projeto de um forno. E necessário não generalizar muito.
2º instalar portas nas fornalhas, nos cinzeiros e registros nos canais que permitam
obter melhor controle da combustão dos fornos garantindo boa estanquidade nas
fornalhas e nos canais de interligação.
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O ventilador utilizado tem as seguintes especificações:
Vazão: 1 5.000m3/h;
Estas aberturas têm uma cobertura na forma de abóbada feitas com fileira de tijolos
separados para dar passagem às chamas e sobre elas são arrumadas peças, de
modo a permitir a passagem dos gases de combustão/fumaça.
Esta perda se dá nas primeiras camadas que são queimadas em demasia enquanto as
peças das últimas camadas ficam cruas.
Este desperdício pode atingir em média 30%. Outra desvantagem deste tipo de forno é
o longo tempo requerido no pré-aquecimento.
Assim, a sua utilização é cada vez menor, e vem sendo substituído por outros tipos de
fornos mais eficientes.
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73.2. Forno tipo chama reversível
Da mesma forma que o forno anterior, também opera por regime de bateladas e é
recomendável para as cerâmicas de pequeno e médio porte. Sua estrutura é
constituída e uma câmara com abóboda fechada, com o piso feito de tijolos perfura dos
de modo a permitir a passagem da fumaça de combustão para os dutos de tiragem.
Normalmente os fornos de seção horizontal são construídos lado a lado de forma que
uma parede lateral é utilizada para cada dois fornos possibilitando um melhor
aproveitamento e economia de material.
Os gases quentes produzidos pela queima de lenha ou óleo entram no forno pela sua
parte central ou inferior exatamente aonde são colocadas as peças. Estes gases
quentes passam pelas peças e vão sair através do piso construído com tijolos
perfurados e dai vão dar nos tubos subterrâneos até a chaminé.
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Em termos energéticos o forno reversível é mais eficiente que o forno caieira
apresentando, em média, um consumo de lenha por milheiro de tijolo queimado de 1,5
a 1,8m3 de lenha. No caso de óleo BPF o consumo específico é em torno de 100
kg/milheiro.
Por outro lado, o consumo de lenha ou óleo neste torno pode ser melhorado (reduzido
em cerca de 20%) se for feito o aproveitamento dos gases quentes provenientes de um
forno que está na etapa de queima ou início de resfriamento para pré-aquecer outro
conjunto de fornos de uma planta.
Esta medida pode ser efetivada através da interligação dos fornos com dutos e
registros colocados de modo conveniente utilizando-se um exaustor adequado.
Uma outra variação do forno reversível é o chamado tipo “paulistinha”. Este forno é
normalmente constituído por duas câmaras (germinadas), tendo a saída dos gases de
combustão pelo fundo entre as câmaras através de chaminé centra. O projeto deste
forno possibilita a ocorrência de alguns pontos frios, já que há uma grande
concentração de fogo (calor) nas partes central e lateral, acarretando em peças mal
queimadas no fundo do forno.
Seu rendimento térmico também não é dos mais elevados, situando-se seu consumo
específico em torno de 1,5 m3 de lenha/milheiro. No caso do consumo específico do
óleo BPF é em torno de 110 kg/milheiro.
Neste processo, as portas do torno são abertas e também as aberturas das fornalhas a
fim de injetar o ar ambiente dentro do forno. Isto se processa por meio de exaustores
ocorrendo o resfriamento das peças no forno, sendo o ar aquecido direcionado para as
estufas de secagem.
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73.4. Fornos contínuos
Os fornos contínuos são aqueles em que o cozimento ou queima se faz forma continua,
sem interrupção para descargas ou carregamento das peças. Nestes fornos, enquanto
um lote de peças está chegando ao final da queima, outra quantidade igual ou
semelhante está sendo iniciada, sem descontinuidade do processo.
São fornos bem modernos e eficientes em termos de energia. Possui três seções:
aquecimento queima e resfriamento, havendo o aproveitamento de calor de uma seção
para outra.
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73.6.Forno Hoffmann
A queima se dá câmara por câmara, isto é, enquanto uma câmara está queimando, as
posteriores estão na fase de aquecimento aproveitando o calor da queima e as
anteriores estão resfriando com o uso de ar ambiente.
Este ar de resfriamento após trocar calor com as peças quentes que estão resfriando,
é injetado na fornalha que está, queimando, servindo como ar de combustão já quente.
Assim este torna-se bastante eficiente, permitindo consumos específicos baixos de
energia, na faixa de 0,8 a 1,0m3 de lenha por milheiro. No caso da queima com óleo
BPF o consumo específico está em torno de 7OKg/milheiro.
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74. Controle de temperatura
75. Queima
Introdução / conceito
A queima dos produtos de argila é a etapa mais importante e a mais cara entre 0s
processos empregados na manufatura cerâmica.
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Definem-se por queima na Indústria cerâmica as transformações químicas-físicas-
mecânicas sofridas pelas argilas devido a ação do fogo.
Em cerâmica vermelha podemos dividir as fases da queima em: Esquente - “fogo forte”
- Resfriamento.
Devido ao fato do material enformado ainda conter água residual, não retirada no
processo
Entre 350°C e 650°C dá-se a combustão da matéria orgânica, que em maior ou menor
quantidade, pode estar contida nas argilas: e dissociação de sulfetos e dos sulfatos.
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75.3. A segunda fase dita “queima” fogo-forte” – caldeamento
Inicia-se por volta dos 650°C, onde as temperaturas podem ser elevadas a ritmos
maiores de 50°C a 80°C até 950°C ou 100°C.
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75.4. A terceira fase resfriamento
C a 35O°C, onde ocorrem as trincas, esta fase dura em torno de 38h a 50h.
1) - Bata na telha com um metal, deve emitir um som puro metálico e continuo, se
emitir um som chocho,é sinal de que não foi bem cozida.
2)-Ainda com o metal, risque com força a telha, se fizer um sulco fundo também é sinal
que não foi bem cozida
3)-Suba em cima da peça, com os dois pés apoiada em lugar plano, sem receios. Ela
deve suportar se for de boa qualidade.
4)-Olhe a parte interna e cheque se os encaixes são bem formados e sem lascas. Eles
devem ser perfeitos para a boa fixação no telhado..
5)-Se tiver coragem, umedeça o dedo com saliva e toque na telha, se grudar é sinal de
que tem alta absorção de água,telha,ruim.
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76.1. Tipos de telhas
Telha Romana
Rendimento: 18 unid./m2
Dimensões: 39x22cm
Telha Plan
Peso: 1.550Kg/Unid
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Telha Portuguesa
Rendimento: 18unid./m2
Dimensões: 18und./m2
Peso: 2260Kg/Unid
Telha colonial
Colonial: 28unid/m2
Dimensões: 45x18cm
Peso: 1750g/Unid.
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Referencia Bibliográfica
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Frolini Neto, C., 2004 - depoimento para a revista Cerâmica Estrutural, ano 5,, 20p.
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LINS, F. F. (1998). Concentração gravítica. In: Tratamento de Minérios, CETEM, Rio de
Janeiro.
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do Nordeste: diagnóstico sobre o
PETRI, S., FÚLFARO, V. J. (1983). Geologia do Brasil. São Paulo: EDUSP, 632p. São
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mineração e beneficiamento de caulim. Rem:
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em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0370-
44672001000200010&lng=en&nrm=iso>. Access on: 10 Oct
322p.
90
Hino Nacional Hino do Estado do Ceará
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!