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Definições gerais
Parasito = um indivíduo que vive às custas de outro. Parasitos sao os protozoários e animais
(helmintos e artrópodes).
Hospedeiro e vetor = a diferença dos dois é que o hospedeiro sempre vai ser vertebrado (alberga,
possui o parasita) e o vetor sempre será invertebrado.
Hipobiose = parada temporária do ciclo do parasita numa determinada fase, relacionada com o
organismo do hospedeiro. O que leva essa hipobiose pode ser temperatura ambiental baixa e/ ou
uma seca prolongada.
Ciclo geral dos nematoideos (helmintos – verme), são vermes cilíndricos, então o ciclo geral passa
por fase de ovo, depois larva que tem 5 fases de l1 até l5, sendo a l3 a forma infectante, depois
vem adultos que podem ser machos ou femea, a hipobiose geralmente ocorre na l4.
Exemplo: ostertagia, precisa estar muito frio, ela tem PPP de 18 dias então se o animal se infectou
dia 2 lá para o dia 20 vai eliminar ovos.
A hipobiose ocorre na l4 e se fizer depois de 20 dias o exame vai dar negativo porque vai estar
parada em l4 ( hipobiose) , então no exame de fezes vai dar negativo, falso pois o animal vai estar
infectado. A importância de conhecer a hipobiose que que ela leva o exame a um falso negativo.
Quando para ele para pelo tempo que ficar a seca ou o frio, pode parar por semanas ou meses.
A estertagia e encontrada em parasitose e parasitiase. A parasitose tem a presença do agente no
hospedeiro e ele causa alteracoes clinicas no hospedeiro. A parasitiase tem a presença do agente
porem ele não causa alteracoes clinicas no hospedeiro.
Ex: tritrichomonas foetus – é um protozoario de bovinos que atua no aparelho reprodutor. Causa
corrimento na femea e causa abortamento no inicio da gestacao, final do 4mes, na vaca é uma
parasitose que é chamada tricomonose.
No touro, macho ele não tem problemas clinicos, muitas vezes ele não apresenta nada e quando
apresenta é leve corrimento prepucial, então no mascho é uma parasitiase e o nome da doença no
touro é tricomoniase.
HOSPEDEIROS:
HD – Hospedeiro definitivo = indivíduo vertebrado, obrigatório no ciclo e que possui o parasito na
fase de vida adulta ou sexuada.
HI – Hospedeiro intermediário = indivíduo vertebrado, obrigatório no ciclo e que possui o parasito
na fase larval ou assexuada.
Um outro tipo de HI é o hospedeiro intercalado, ele é uma exceção pois é o único hospedeiro que
é invertebrado, obrigatório no ciclo que possui o parasito na fase larval ou assexuada e mais um
detalhe que é passivo no processo de transmissão, não realiza nenhum esforço para atingir o
hospedeiro, exemplo a pulga para o dipilylidium, na hora que o animal se coça ele engole a larva e
se infecta.
HP- hospedeiro paratênico = indivíduo vertebrado, só que esse não é obrigatório no ciclo. Ele só
auxilia no transporte de disseminação, exemplo o roedor
VETORES:
VB – Vetor biológico = ele é igual o intercalado. É um indivíduo invertebrado obrigatório no ciclo,
possui o parasito na fase larval ou assexuada só que ele é ativo no processo de transmissão.
Exemplo: mosquito, carrapatos, barbeiros, pulgas. Existe um esforço para atingir o hospedeiro que
no caso é a picada.
VM – Vetor mecânico = é um indivíduo invertebrado, não obrigatório no ciclo, só auxilia no
transporte. Exemplo: cascudinho, barata, mosca.
R – Reservatório = é um indivíduo vertebrado que pode ou não ser obrigatório no ciclo. Exemplo:
capivara com febre maculosa, morcego como reservatório da raiva, rato para leptospirose e etc.
Monoxenicos = tem só um hospedeiro que é o definitivo. Realiza ciclo de vida tipo ciclo direto. O
parasito vai direto do ambiente para o animal.
Heteroxenicos = possui mais de um hospedeiro, vai ter um hospedeiro definitivo e mais algum,
podendo ser um HI ou vetor...etc. Realiza ciclo indireto.
Localização: classificada como endoparasitas (atuam parte interna do corpo – protozoários e
helmintos) e ectoparasitas (atuam na parte externa do corpo – artrópodes).
b) QUANTO AO HABITAT
Normalmente = maioria dos casos. Ocorre no hospedeiro correto e no órgão de eleição correto
Errático = ocorre no hospedeiro correto só que fora do órgão de eleição. Ex: habronema que causa
ferida de verão. O normal da habronema é que é um parasita de equino e o órgão de eleição é o
estomago, ele só fecha ciclo no estomago, então o erradico atua na pele então é um exemplo de
erradico.
Extraviado = está no hospedeiro errado e no órgão de eleição errado. Exemplo: ancylostoma
brasilienses. Normal é cão e gato no intestino, e o extraviado no caso é a zoonose LMC (larva
migrans cutâneo – bicho geográfico.)
c) QUANTO A PERMANENCIA
Periódica = quando só uma fase da vida atua como parasito, exemplo miiase que é definida como
uma infestação causada por larva de mosca.
Temporária = quando fica muito pouco no hospedeiro, vai até o hospedeiro se alimenta e já vai
embora como por exemplo o mosquito, barbeiro, moscas do chifre, hematófilas.
Permanente = a maioria dos casos, quando grande parte da vida atua no hospedeiro como
exemplo protozoários num geral e helmintos.
Coleta e remessa de material biológico para a realização de diagnóstico. Estruturas/ parasitos por
material:
Materiais coletados = fezes, sangue, soro, urina, secreções, raspado de pele, pelos, vísceras.
Métodos para pesquisa: esfregaço e depois coloração. Panoptico são 3 tubos onde mergulho a
lamina, cada tubo desse tem um componente, o primeiro é um fixador, depois o segundo tubo
corante eosinofilico mergulhado 10x e o terceiro é o corante basofilico que mergulho 15x. A outra
coloração seria a coloração de giensa que vem num frasco de um litro e diluo e aplico na lamina,
0,3ml de giensa e diluo em 10ml de agua destilada de preferência. Por lamina disso que está
diluído eu utilizo 4ml. Aplico esses 4 ml por toda a lamina e deixo por 40minutos e depois escorro
e leio no microscópio
Pelo = piolho
Raspado de pele = pesquiso ácaros, diagnostico de sarna e leishimania. O raspado para sarna é um
raspado profundo entre a área lesionada e a área sadia, até sangrar, colocar em recipiente
próprio, adiciona álcool 70% e manda para o laboratório. Para leishimania raspado de pele é na
borda da lesão e também o raspado é profundo.
Fezes = helmintos e protozoários. Em relação aos protozoários pesquiso cistos e trofozoitas no caso
de giárdia. Oocisto que se refere a coccídea que é um grupo de protozoário intestinal. Nos
helmintos posso pesquisar ovos que podem ser leves ou pesados. Pode ter larvas e por fim o
parasito adulto que se divide em toxocara que é o verme inteiro e o dipylidium são pedaços deles.
EM PEQUENOS ANIMAIS = a coleta deve ser realizada com fezes recém observadas e coletadas de
chão cimentado, limpo e seco. Coletou colorar num frasco e frasco na sacola. No frasco deve
conter a identificação com o nome do animal e proprietário, espécie, sexo, data da coleta, idade
do animal e se possível um breve histórico. O envio para o laboratório colocar em uma caixa de
isopor com gelo no fundo e isso deve ser realizado até 48 horas após a coleta. E pode conservar
por meses a formol 10% e dicromato de potássio a 2% (pó laranja diluído em agua).
Métodos de diagnostico = coproparasitologico, para pequenos animais é um método qualitativo
que dá um resultado positivo ou negativo.
1 – willis moolay – tem princípio de flutuação simples, simples porque não precisa de centrifuga e
só do microscópio. O objetivo é pesquisa de ovos leves, se fala de ovos é helmintos que está se
referindo. Uso uma solução saturada cloreto de sódio a 35%. É usado 40ml da solução para
3gramas de fezes. Deixar 12 minutos no borel (tubo preto) e colocar lamina e vai observar a
flutuação de ovos leves.
2- sheather – tem princípio de centrifugo – flutuação, é flutuação assim como o willis porem eu
preciso de uma centrifuga. O objetivo é pesquisar além de ovos leves, identifica protozoários
então oocistos, cistos e trofozoitas. Uso uma solução de açúcar, uma solução saturada de
sacarose. Tem a solução A que é utilizado aproximadamente 781ml de agua para 1 kg de açúcar e
fica no fogo até formar liquido dourado parecido com caramelo, fica no fogo por em média
30minutos. Ela é como se fosse uma solução mãe porque a vem a solução B que é ¾ da solução A
e ¼ de agua.
Utilizo 1grama de fezes e 11mls da solução B e a forma de fazer é igual (misturando coar e ao invés
de colocar no borel eu coloco no tubo de centrifuga), se tubo vai para a centrifuga por 10 minutos
a 1600rpm. Quando eu tirar da centrifuga vai estar separados os liquido e o parasita vai estar
sobrenadante, aí pego uma pipeta bem superficial, bate na lamina e 1gota já é o suficiente.
3- faust – idêntico ao sheather, tem o mesmo princípio, quantidade e tempo é igual e só muda a
solução que ao invés do açúcar é sulfato de zinco a 33%. Ele detecta somente cisto e trofozoito, só
identifica giárdia.
4- Ritchie – tem princípio de centrifugo sedimentação, tem o objetivo de pesquisar ovos pesados.
A solução usada é agua e éter, a finalidade do éter é separar a fração de gordura, então é indicado
também quando as fezes estão com grande quantidade de gordura. O parasita principal que
pesquiso nesse método é um platelminto platynosomum (trematódeo pequeno que atua em
ductos biliares de gatos). Esse parasita passa por 3 hospedeiros e o gato é o 4.
3 – Para saber que espécie é, somente em necropsia parasitológica quando o animal vai a óbito,
verifico a espécie então através do espiculo que é órgão copulador do macho. Raro ter que fazer
isso algum dia na vida.
GIARDIASE
Tratamento = flagyl ( metronidazol) especifico para giárdia e se tem cistoisospora ele só vai curar a
giárdia e ele vai continuar com diarreia com sangue. Posso usar uma fase terapêutica um pouco
maior que é o panacur ( febendazol) é vermífugo que em doses maiores servem para giárdia.
Giardicid ele é metronidazol + sulfa ai mata os dois por isso ele é o melhor. E tem outro muito
usado atualmente que é o giaccocide é uma variação do metronidazol que é o dimetricdazol que é
mais potente que o metronidazol mais a sulfa.
Profilaxia = existe vacina contra a giárdia. O animal não pode estar com sinais clínicos, é dada uma
vez por ano, tem IGG que é imunidade duradoura mas tem muito IGA. Essa vacina não previne a
infecção mas reduz sinais clínicos.
Recomendo saneamento básico; higiene do local. O que mata a giárdia é maçarico, vassoura de
fogo, agua fervendo e amônia quartearia. E tratar animais parasitários.
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Controle de carrapatos:
1) Introdução: a primeira coisa importante é sobre perdas econômicas, gera estresse, atuam
com vetores de agentes que causam perda de peso e queda da produção de leite, perda
econômica também em gastos com produtos utilizados para o controle. Antiparasitário
nunca é 100% eficaz. Eficácia mínima para carrapato é de 95%, posso ter perdas
econômicas também com a perfuração do couro.
Classificação taxonômica : filo artrópodes, classe dos aracnides por serem 4 pares de patas, ordem
acarina, sub ordem ixodides, família que é a característica mas importante para a matéria. Deposi
de família vem gênero.
A família pode ser:
Ixodidae = carrapato que olhando de cima da pra ver a parte bucal ( dorsal), são os carrapatos
duros, que tem queratina rígida, estão envolvidos com a transmissão de babesia.
Gêneros:
Anblyomma
Anocentor
Rhipicephalus e boophilus
Nidicola = aquele carrapato que vive no ninho, vive na casinha de cachorro ou pode habitar o
galinheiro.
Argas e riphicephalus.
Teleogena – femea ingurgitada, vale para os ixodideos bota o ovo e morre.
Ovo
Larva – 3 pares de patas, micuim é o nome popular
Ninfa
Adulto – já tem sexo separado, macho e femea.
4) Ciclo quanto ao numero de hospedeiros:
Essa classificação so serve para ixodideos.
No brasil so existe espécie de carrapatos e 1 e 3 hospedeiros. De 1 hospedeiros so tenho 2
especies que são anocenter mitens e boophilus microplus que a femea ingurgitada ( teleogena) no
meio ambiente ela bota os ovos, depois ela morre, desse ovo desenvolvem-se as larvas e as larvas
sobem no animal e começam a se alimentar, depois de alguns dias nesse mesmo hospedeiro elas
viram ninfas,dai as ninfas continuam se alimentando e depois viram adultos (macho e femea), ou
seja, tudo no mesmo hospedeiro, se alimentam e se reproduzem e depois de um tempo as femeas
ficam ingurgitadas e elas caem no solo por gravidade coloca os ovos e morre. Os machos
duramum pouco mais que as femeas e depois morrem. Prova explicar transmissão , sobe no
animal e fica a vida inteira la, ele é transmissor da babesia, é transmissor trasnvariana, ou seja, de
uma geração para outra.
O ciclo de 3 hospedeiros – são todas as outrs espécies de carrapatos que tem no brasil como
amblyoma e rhipicephalus sanguíneo.
A femea ingurgitada no meio ambiente bota os ovos, morre, desenvolvem-se as larvas, as larvas
sobem no primeiro animal se alimentam, depois de alguns dias ficam ingurgitadas dai cai no solo
por gravidade, no solo mudam para ninfas, que sobem no segundo hospedeiro, se alimentam,
ficam ingurgitadas, caem n solo por gravidade, viram adultos machos e femeas e os adultos sobem
no terceiro hospedeiro e se alimentam e se reproduzem e deposi de um tempo as femeas ficam
ingurgitadas caem no solo por gravidade, bota ovo e morre, e macho vive um pouco a mais e
morre também. A transmissão para carrapato de 3 hospedeiros é transestadial de uma fase para
outra. pode subir 3 vezes no mesmo animal. Pode acontecer do carrapato já nascer infectado.
Argas sp = no brasil te uma espécie que é o argas miniatus. Nome popular é o carrapato mole das
aves. Argasidae o cilco é diferente depoi que a femea bota o ovo ela não morre. Habito nidicula,
vive no galinheiro frestas. O ciclo: a femea bota o ovo no ambiente, não morre depois que bota,
desenvolvem as larvas, dai as larvas sobem na ave, ficam 1 semana no hospedeiro e voltam para o
ambiente, galinheiro, e no galinheiro mdam de fase para ninfas, a ninfa tem alimentação igual de
adultos que sobem para se alimentar na ave durante a noite, durante 40 minutos.ai voltam para o
ambiente e viram adultos, ai os adultos se reproduzem no ambiente, sobem na ave so para se
alimentar a noite, 40 minutos também, e voltam para o ambiente, somente 2 x por semana,
voltam a se alimentar sempre depois que botam ovos. Vetor de uma bactéria chamada borrelia
anserina, bactéria que parece leptospira, ela causa borreliose, causando principalmente frebre.
Papo cheio de agua.
6) Controle de boophilus:
Controle biológico/ natural = utilização de predadores para os carrapatos. Depende da sorte que
são silvestres como kero-kero, garsa, gavião, perdiz e ainda posso colocar alguns animasi na
propriedade para o controle que é a galinha de angola, rola bosta.
Controle físico ou mecânico = são medidas de manejo, posso realizar rotação de pastagem
pensando em não ter hospedeiro para carrapato se alimentar e ele morre, o piquete deve ficar 2
meses em descanso , o dobro no manejo nutricional que é 1 mês. Em uma pastagem suja as larvas
resistem 3 meses no mínimo, realizo a rotação de pastagem com a roçadeira para remover o
mato. Nunca penso em extinguir a população de carrapato pensando na imunidade.
Controle químico =
7) Grupos de carrapaticidas:
CONTATO:
Organofosforados = triclorfon - inibem a acetilcolinesterase.
Piretroides = butox. Altera ins de NA e K, trazendo hiperexcitacao
Formamidinas = amitraz ( triatox) , hiperexitabilidade e desprendimento do parasita ( não
pode dar para EQUINO)
Fenilpirazois = fipronil, inibição do Gaba, (não posso usar em COELHO e VACAS em
lactacao)
SISTEMICA boofitos:
Benzoifenilureias = fluazuron, atua na formação de quitina ( VACAS em lactação)
Lactonas macrociclicas = subdividem em dois subgrupos que são avermectinas
(ivermectina, doramectina e abamectina) e mibemicinas ( moxidectina). Impede
transmissão de impulso nervoso, paralisia. Essas lactonas são endectocidas atuam de
dentro para fora.
Ioxazolinas = fluralaner – bravecto, usado para pequens animasi, gatos e cães, atua no
receptor gaba e inibem canais de cloro nos neurônios como sarolaner ( simparic). Atua
contra pulgas e carrapatos.
Espécies /vetores/hospedeiros =
Espécies Babesia bovis e Babesia bigemina . vetor é boophilus microplus que é carrapato no
hospedeiro - bovino. Na anaplasma marginale é tabanídeo (mutuca), mosca do estabulo e
carrapato boophilus quem transmite é o macho para bovinos.
b. cans - rhipicephalus sanguineus é do cao e a babesia equi ( amblyomma) e caballi ( anocentor)
é do equino.
Epideiologia = nos bovinos as raças mais suscetíveis são taurinos, tem ocorrência maior em
taurinos, de acordo com a idade também. A epidemiologia da babesia tem a ver com a presença
de carrapato, é dividido em 3 tipos no brasil:
1) Areas livres - existe no extremo sul do brasil, divisa com Uruguai, não existe carrapato
então la não tem TPB.
2) Áreas de instabilidade enzootica – regiões semiáridas tenho essa instabilidade, grande
parte d ano os animais nao tem contato com o carrapato, mas na época quente aumenta
os carrapatos e tem casos de TPB.
3) Áreas endêmicas – doença endêmica ocorre num determinad local e período de tempo
dentro dos limite esperados, já ocorre naturalmente naquele local. Entao a áreas
endêmicas são a maior parte do brasil. Tem contato o ano todo então tem imunidade e
pode acontecer casos relacionados a animais na puberdade que não tem imunidade ainda.
Diagnostico = de uma forma geral pode ser clinico, epidemiológico e laboratorial.os dois primeiros
direcionam sem concluir nada. O clinico como: Febre, anemia e epidemiológico esta relacionado
com condições do local: se é área endêmica, se tem casos em determinada região, idade dos
animais, raça que trabalham se é taurina ou zebuína. E o que é conclusivo é o laboratorial.
No diagnostico laboratorial é feito exame de sangue com esfregaço de sangue periférico de ponta
da orelha e cauda pois a quantidade de parasitos é maior que em sangue circulante. Faço o
esfregaço 45 graus e faço a coloração que pode ser por panotipo ou giensa.
Diagnostico diferencial = posso fazer entre ambas, a babesia e anaplasma o que muda é que se
tiver anaplasma não tem alteração na urina. Se o animal apresentar hemoglobinúria: faço
diagnostico laboratorial com leptospirose, espécie de clostridium hemolítico, hematúria enzootica
que é causada pela samambaia do campo (pteridium aquilinum), veneno crotalico de cascavel.
Outro coisa que pode ser diferencial com sinais neurológicos é a raiva e febre do leite ( eclampsia).
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GEPS
Gastroenterites em equinos
INTRODUCAO:
Etiologia geral – causa principal é verminses ( helmintos), o principal grupo são nematódeos
( cilíndricos).
O ciclo geral de nematódeos – tem a fase de ovo, larva ( l1-l5, sendo l3 é a forma infectante),
adulto. O cestodeo é plateominto e tem somente um agente. Miiase cavitaria.
Aspecto clinico e sub clinico e econômicos – clinico de uma forma geral eu percebo graves sinasi
de debilidade em casos de parasitose, a mortalidade em potros. Nos aspectos subclinicos são
redução da performance do animal, retardo no crescimento dos potros. No aspecto econômico
um ponto importante 1/5 20% é anti parasitário para pecuária, por ano 100milhoes de dólares,
gasto por erro de manejo que leva a um problema de seleção de resistência, que acontece por
vermifugacao indiscriminada, uso em excesso, e so devo fazer essa vermifugaçai em função do
OPG, outro problema é a subdsagem que estimula a resistência.
Etiologia
5) Estrongiloidiase = s westeri, parasita monoxenico, forma infectante l3, tem ppp de 7-10
dias. Tem os haploides tem 2 cromossomos quando vira adulto é macho de vida livre, não
vai ser parasita, diploides vao ter 4 cromossomos e quando adulto vai ser femea de vida
livre, não vai ser parasita ou seja heterogonico e triploides vao ter 6 cromossomos e
quando adulto vao ser femea parasita, chamada de partenogenética que é aquela femea
altamente fecundada, gera descendentes em precisar do macho ou ciclo homogonio, o tem
femea parasitando o animal, então a forma infectante é a l3 triploide. Isses ciclos pdem
ocorrer no animal e n ambiente.
Formas de infeccao podem ser 2 sendo a infeccao ativa, a larv que infecta o animal, essas l3
penetram pela pele. E a outra forma é transmamaria. Pode causar diarreia, pelagem alterada.
a) Faixa etária = o primeiro parasito que vou identificar no potro é o strongiloides pois é via
transmamaria, o ppp é de 7-10 dias, num OPG já consigo ver nas vezes de um potro de
uma semana. O segundo é o parascaris que ocorre também trasnplacentaria mas ele é o
segundo pois o ppp é aior em torno de 40 dias, identifico num outro de 1 mês 40 dias em
media. E depois o resto.
b) Hábitos de criação = 90% de eficácia um vrmifugo então obra algo no local. Em aras
tecnificado são parascaris, strongyloide, anoplocephala e pequenos estrongilos. Parascaris
encontro porque dura anos no ambiente, estrongiloides encntro porque ele faz dois
ciclos. O anoplocephala eu encontro pois ate 1982 usavase benzimidazois, a partir dai no
brasil começou a predominar o usao de lactonas macrociclicas (ivomec), o mecanismo de
acao é atuam diretamente no receptor gaba do parasita, e anoplocephala é um cestodeo, o
único cestodeo e plateominto, e plateominto não tem gaba então tem efeito zero sbre
esse agente. Os pequenso estrongylos encontro porque é o que mais tem problema em
seleção de resistência .
c) Sinais clínicos = gerais das geps em equinos = diarreia, perda de peso, retardo no
crescimento, desidratação, alteração na pelagem ( opaca e pelos arrepiados), apatia, lesão
na pele, obstrução intestinal, cólica, redução de performance dos animais, prurido
perianal, mortalidade de potros.
f) Tratamento = a base do vermífugo para equino é pasta VO, o ideal a cada 6/12 meses tem
que trocar o grupo químico do vermífugo.
Grupo:
Organfosforados – triclorfon (NEGUVON PASTA )
Benzimedazois – febendazol ( panacur) e mebendazol ( telmin)
Lactonas – milbemicinas: moxidectina ( equest) e avermectinas que é ivermectina/praziquantel
carro chegfe para o tratamento de plateominto ( equalan)
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Tricomonose/neosporose
PROVA
Na femea tenho a fase aguda, subaguda e crônica
Epidemiologia = o touro principalemtne de raca taurina de idade mais avançada 9-8 anos de idade,
por dois motivos, com a idade essa raça apresenta uma maior profundidade das criptas do
prepúcio e é o local que o parasita usa como habitat, ele encontra condições ideais ali. Ocorre um
problema por tras disso pois touros mais velhos tem habito de dominância do resto do rebanho,
vao montar em quantidade maior de femeas então vao dissemiar mais a doença.
Quando falo em epidemiologia mstra fatores que favorecem que ocorra tal doença, então é muito
mais comum propriedades queusam onta natural que as que usam inseminação.
Importância clinica na vaca e epidemiológica no touro
Diagnostico =
Uso conteúdo prepucial para coletar material, conteúdo de placenta ou corrimento vaginal e mais
raro que é coletar liquido do abomaso do feto abortado.
O principal é conteúdo de prepúcio, aplico solução fisiológica, faço a lavagem do prepúcio , coleto
material com pipeta e coloco num tubo que tem o meio de cultura ( lacopep), tem uma
consistência leitosa pois é produzido através do látex.
Mando para o laboratório esse material coletado, onde sera centrifugado e pego o sedimento e
preparo as laminas e leio todas. É parecido com o exame da giárdia, para afirmar que é negativo
deve ser feito 3 vezes.
Controle = descarte periódico de touros velhos, introduzir touro jovem testado, repouso sexual
das femeas por 3 ciclos ( pois é autolimitante), vacinação existe mas ninguém usa no brasil para
doenças parasitarias. O principal é o uso de inseminação artificial
Tratamento = uso de prostaglandina em femeas que tiverem corrimento , nas vacas que
apresentarem piometra, o mais indicado em custo beneficio é a acriflavina.
2) neosporose
Etiologia – neopora caninum. O neospora é uma coccídea que é todo protzoario que pertence ao
filo apicomplexa que atua no intestino do HD ,e que forma estrutura chamada de oocisto.
É um parasita heteroxenico tendo HD e HI. O HD típico é o cao e ocorre no intestino. O HI são
todos os animais de sangue quente ( mamíferos e aves – mas os principais são os bovinos e cao
pois o cao além de hd pode ser hi também. No HI os locais principais são musculatura ( carne) e
diversas vísceras como fígado coração snc entre outros.
Morfologia =
Em relação ao HD a estrutura é oocisto e vai estar no intetino do cao e eliminar pelas fezes.
Em relação ao HI tem 3 fases:
- taquizoita = forma de multiplicação rápida do parasita, é responsável pela fase aguda da doença
e pode causar sinal clinico se tiver com imunidade baixa.
- bradizoita = forma de multiplicação lenta, responsável pela fase crônica e não costuma causar
sinal clinico, o animal já tem imunidade.
- cisto = vários bradizoitas com o tempo acabam sendo delimitados por uma membrana que é
chamado de cisto. O cisto é como se fosse uma bolsa cheio de bradizoito, tem 100micromios.
Ciclo biológico =
Forma de infeccao no cao, como é heteroxenico elese infecta a partir do OUTRO, OU SEJA,
INGRINDO CISTO do HI na musculatura, snc e vísceras ( carne e vísceras). O cao também pode se
infectar ingerindo oocisto que foi eliminado pelas fezes de outro cao, e via trasnplacentaria da
cadela para o feto.
O bovino pode se infectar por ingestão do oocisto que foi eliminado pelo cao, e via
trasnplacentaria.
Da vaca para o feto - ou a vaca vai abortar, diferente do tritricononas os e entre o 5-6 mês de
prenhes, o feto é visível e maior
1) Abortamento
2) Virar termo ( nascer) nascer com alterações neurologicasvindo a óbito no primeiro mês de
vida
3) Vir a termo, nascer sadio porem croncamente infectado. A femae quando adulta pode
transmitir para os filhotes e se for macho ele é latente, ele é positivo, não manifesta
nenhum sinal e também não transmite.
Distribuição - mais comum rural do que urbano, comum em cao errante que cao domiciliar. Em
bovinos émais comum em bovinos leiteiros por ter mais contato com cachorro.
Elimina o parasita de filhote mais comum.
Epidemiologia ( importante ) em bovinos – pode ocorrer de duas formas sendo elas surtos
epidêmicos e forma endêmica. Surto epidêmico é uma epidemia especifica do local, restrita
( colégio bairro)posso ter grande quantidades de vacas abortando em curto intervalo,
provavelmente tem um cao na propriedade eliminado oocisto. Forma endemica ocorre dentro dos
limites esperados , tem 1 ou outra femea abortando no ano, isso esta relacionado a transmissão
trasnplacentaria, vaca que comprei de uma propriedade que é positiva.
Diagnostico -
Clinico por sinais clínicos
Conclusivo – laboratorial
Pensando no HD o parasito esta no intestino e ira migrar pelas fezes então peço
coproparasitologico de sheather.
Pensando no HI posso realizar de exames o tete sorológico detecção de antígeno e anticorpo,
porem posso fazer PCR, hitologico.
Controle –
Cães – deve mandar placentas e fetos abortados para ncineracao . evitar o fornecimento de carne
crua
Bovino – evitr o acesso dos cães as pastagens e instalações,filhote.