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Doenças parasitarias

Cadeia epidemiológica = a cadeia analisa a trajetória desse agente causador de doença de um


hospedeiro para o outro.

 Fonte de infecção = é um indivíduo vertebrado que possui o agente e elimina no ambiente.


 Via de eliminação = é o meio pelo qual o agente abandona o hospedeiro (fonte de infecção). Como
fezes, urina, secreção, sêmen, sangue.
 Vias de transmissão = meio que o agente utiliza para alcançar o próximo hospedeiro. Exemplo
alimento, agua, ar, fômites e vetores.
 Porta de entrada = é o local por onde o agente penetra no novo hospedeiro. Pode ser vo, sc,
respiratória/nasal, gênito urinaria.
 Suscetível= o segundo hospedeiro. É um indivíduo desprovido de resistência que vai abrigar ou vai
ser atingido pelo agente de doença.

O objetivo é evitar que o agente chegue da fonte de infecção até o suscetível.

Definições gerais

Parasito = um indivíduo que vive às custas de outro. Parasitos sao os protozoários e animais
(helmintos e artrópodes).

Hospedeiro e vetor = a diferença dos dois é que o hospedeiro sempre vai ser vertebrado (alberga,
possui o parasita) e o vetor sempre será invertebrado.

Infecção, infestação e contaminação = infecção significa a presença do agente, doença em tecidos


vivos na parte ou região interna do corpo. Infestação seria a presença de agente de doença nos
tecidos vivos, na parte externa do corpo (artrópodes). Contaminação é em agente de doenças
elementos inanimados.

PI e PPP = pi é período de incubação que é o período de tempo entre a infecção e o aparecimento


de sinais clínicos, lembrando que sinais clínicos e sintomas tem diferenças pois sinais clínicos é
aquilo que eu vejo e observa e sintomas são relatados. O PPP é perdido pre patente, que é o
período de tempo entre a infecção e a detecção do agente por meios laboratoriais. Período de
tempo de desenvolvimento do ciclo no organismo do hospedeiro, uma parte do ciclo ocorre no
ambiente.

Hipobiose = parada temporária do ciclo do parasita numa determinada fase, relacionada com o
organismo do hospedeiro. O que leva essa hipobiose pode ser temperatura ambiental baixa e/ ou
uma seca prolongada.
Ciclo geral dos nematoideos (helmintos – verme), são vermes cilíndricos, então o ciclo geral passa
por fase de ovo, depois larva que tem 5 fases de l1 até l5, sendo a l3 a forma infectante, depois
vem adultos que podem ser machos ou femea, a hipobiose geralmente ocorre na l4.
Exemplo: ostertagia, precisa estar muito frio, ela tem PPP de 18 dias então se o animal se infectou
dia 2 lá para o dia 20 vai eliminar ovos.
A hipobiose ocorre na l4 e se fizer depois de 20 dias o exame vai dar negativo porque vai estar
parada em l4 ( hipobiose) , então no exame de fezes vai dar negativo, falso pois o animal vai estar
infectado. A importância de conhecer a hipobiose que que ela leva o exame a um falso negativo.
Quando para ele para pelo tempo que ficar a seca ou o frio, pode parar por semanas ou meses.
A estertagia e encontrada em parasitose e parasitiase. A parasitose tem a presença do agente no
hospedeiro e ele causa alteracoes clinicas no hospedeiro. A parasitiase tem a presença do agente
porem ele não causa alteracoes clinicas no hospedeiro.
Ex: tritrichomonas foetus – é um protozoario de bovinos que atua no aparelho reprodutor. Causa
corrimento na femea e causa abortamento no inicio da gestacao, final do 4mes, na vaca é uma
parasitose que é chamada tricomonose.
No touro, macho ele não tem problemas clinicos, muitas vezes ele não apresenta nada e quando
apresenta é leve corrimento prepucial, então no mascho é uma parasitiase e o nome da doença no
touro é tricomoniase.

Classificação dos principais tipos de hospedeiros e vetores:

HOSPEDEIROS:
HD – Hospedeiro definitivo = indivíduo vertebrado, obrigatório no ciclo e que possui o parasito na
fase de vida adulta ou sexuada.
HI – Hospedeiro intermediário = indivíduo vertebrado, obrigatório no ciclo e que possui o parasito
na fase larval ou assexuada.
Um outro tipo de HI é o hospedeiro intercalado, ele é uma exceção pois é o único hospedeiro que
é invertebrado, obrigatório no ciclo que possui o parasito na fase larval ou assexuada e mais um
detalhe que é passivo no processo de transmissão, não realiza nenhum esforço para atingir o
hospedeiro, exemplo a pulga para o dipilylidium, na hora que o animal se coça ele engole a larva e
se infecta.

HP- hospedeiro paratênico = indivíduo vertebrado, só que esse não é obrigatório no ciclo. Ele só
auxilia no transporte de disseminação, exemplo o roedor

VETORES:
VB – Vetor biológico = ele é igual o intercalado. É um indivíduo invertebrado obrigatório no ciclo,
possui o parasito na fase larval ou assexuada só que ele é ativo no processo de transmissão.
Exemplo: mosquito, carrapatos, barbeiros, pulgas. Existe um esforço para atingir o hospedeiro que
no caso é a picada.
VM – Vetor mecânico = é um indivíduo invertebrado, não obrigatório no ciclo, só auxilia no
transporte. Exemplo: cascudinho, barata, mosca.
R – Reservatório = é um indivíduo vertebrado que pode ou não ser obrigatório no ciclo. Exemplo:
capivara com febre maculosa, morcego como reservatório da raiva, rato para leptospirose e etc.

Classificação dos parasitos:

a) QUANTO AO NUMERO DE HOSPEDEIROS

Monoxenicos = tem só um hospedeiro que é o definitivo. Realiza ciclo de vida tipo ciclo direto. O
parasito vai direto do ambiente para o animal.

Heteroxenicos = possui mais de um hospedeiro, vai ter um hospedeiro definitivo e mais algum,
podendo ser um HI ou vetor...etc. Realiza ciclo indireto.
Localização: classificada como endoparasitas (atuam parte interna do corpo – protozoários e
helmintos) e ectoparasitas (atuam na parte externa do corpo – artrópodes).
b) QUANTO AO HABITAT

Normalmente = maioria dos casos. Ocorre no hospedeiro correto e no órgão de eleição correto
Errático = ocorre no hospedeiro correto só que fora do órgão de eleição. Ex: habronema que causa
ferida de verão. O normal da habronema é que é um parasita de equino e o órgão de eleição é o
estomago, ele só fecha ciclo no estomago, então o erradico atua na pele então é um exemplo de
erradico.
Extraviado = está no hospedeiro errado e no órgão de eleição errado. Exemplo: ancylostoma
brasilienses. Normal é cão e gato no intestino, e o extraviado no caso é a zoonose LMC (larva
migrans cutâneo – bicho geográfico.)

c) QUANTO A PERMANENCIA

Periódica = quando só uma fase da vida atua como parasito, exemplo miiase que é definida como
uma infestação causada por larva de mosca.
Temporária = quando fica muito pouco no hospedeiro, vai até o hospedeiro se alimenta e já vai
embora como por exemplo o mosquito, barbeiro, moscas do chifre, hematófilas.
Permanente = a maioria dos casos, quando grande parte da vida atua no hospedeiro como
exemplo protozoários num geral e helmintos.

Coleta e remessa de material biológico para a realização de diagnóstico. Estruturas/ parasitos por
material:

Materiais coletados = fezes, sangue, soro, urina, secreções, raspado de pele, pelos, vísceras.

Sangue = dirofilaria, dipetalonema e protozoários sendo eles babesia, anaplasma, tripanosoma.


Lembrando que a babesia e anaplasma tem que ser feita a coleta de sangue periférico então coleta
ou da ponta da calda ou orelha.

A coleta em pequenos animais é realizada na veia cefálica, jugular; em ruminantes a coleta é


jugular, mamaria e coccígea; em equinos é pela jugular, orelha e cauda; suíno pela orelha e
Aves pela veia ulnar.

Métodos para pesquisa: esfregaço e depois coloração. Panoptico são 3 tubos onde mergulho a
lamina, cada tubo desse tem um componente, o primeiro é um fixador, depois o segundo tubo
corante eosinofilico mergulhado 10x e o terceiro é o corante basofilico que mergulho 15x. A outra
coloração seria a coloração de giensa que vem num frasco de um litro e diluo e aplico na lamina,
0,3ml de giensa e diluo em 10ml de agua destilada de preferência. Por lamina disso que está
diluído eu utilizo 4ml. Aplico esses 4 ml por toda a lamina e deixo por 40minutos e depois escorro
e leio no microscópio

Pelo = piolho

Soro = protozoários como toxoplasma.


No soro eu pesquiso protozoários, leishimania, toxoplasma, tripanosoma entre outros. É um
método imunológico, temos os métodos diretos e indiretos. Esses métodos são baseados na
interação de antígeno e anticorpo, se há interação entre eles. Tenho que ter um dos dois no
laboratório para pesquisar o outro.
Métodos diretos - detecta diretamente o agente que é o antígeno, para iss eu devo ter no
laboratório o anticorpo. Mais utilizados para doenças infecciosas
Métodos indiretos – eu pesquiso o anticorpo e devo ter no laboratório o antígeno. Mais utilizado
em doenças parasitarias. Como por exemplo o método de rifi que é a reação de
imunofluorescencia indireta, pesquiso anticorpo, a lamina de rifi tem 12 poços
(bolinhas/buraquinhos) que está fixo o antígeno, eu adiciono o soro do paciente em cada poço da
lamina, se for positivo vai ter anticorpo e vai se ligar com o antígeno que tem na lamina. Além do
soro eu adiciono o conjugado que no caso da rifi é uma substancia fluorescente ( isotiocianato de
fluoresceína) , depois que adicionei eu vejo com um microscópio especifico e se for positivo essa
substancia vai flurescer com cor verde vivo, e se for negativo vão ter vários pontos opacos.

Urina = para cães: dioctophyma renale. Para suínos: stephanurus dentatus.


Pesquiso na urina parasita de cão e de suíno. Na arte da urina primeiro eu conservo 3ml de urina
para mais o menos 4gotas de formol, esses parasitos são vermes helmintos, essa urina vai
centrifugar e pesquiso nos sedimentos ovos. Renale e dentatus.

Secreções = tritrichomonas foetus, é um parasito que o hospedeiro é o bovino e o órgão de


eleição é o sistema reprodutor. Eu pesquiso esse parasito no conteúdo prepucial do touro,
corrimento vaginal em menor escala e mais raro ainda é no liquido do abomaso do feto abortado.
Ao realizar a coleta esse material deve ser colocado no lactopep que já está na centrifuga (falcon –
50ml), já tem o meio de cultura, isso vai para o laboratório e analisado, centrifugado por 10
minutos e joga o sobrenadante fora e o que interessa ´o sedimento. No sedimento eu preparo a
quantidade de lamina que der e ler todas, 3 coletas com intervalo de 1 semana para afirmar o
resultado.

Raspado de pele = pesquiso ácaros, diagnostico de sarna e leishimania. O raspado para sarna é um
raspado profundo entre a área lesionada e a área sadia, até sangrar, colocar em recipiente
próprio, adiciona álcool 70% e manda para o laboratório. Para leishimania raspado de pele é na
borda da lesão e também o raspado é profundo.

Fezes = helmintos e protozoários. Em relação aos protozoários pesquiso cistos e trofozoitas no caso
de giárdia. Oocisto que se refere a coccídea que é um grupo de protozoário intestinal. Nos
helmintos posso pesquisar ovos que podem ser leves ou pesados. Pode ter larvas e por fim o
parasito adulto que se divide em toxocara que é o verme inteiro e o dipylidium são pedaços deles.
EM PEQUENOS ANIMAIS = a coleta deve ser realizada com fezes recém observadas e coletadas de
chão cimentado, limpo e seco. Coletou colorar num frasco e frasco na sacola. No frasco deve
conter a identificação com o nome do animal e proprietário, espécie, sexo, data da coleta, idade
do animal e se possível um breve histórico. O envio para o laboratório colocar em uma caixa de
isopor com gelo no fundo e isso deve ser realizado até 48 horas após a coleta. E pode conservar
por meses a formol 10% e dicromato de potássio a 2% (pó laranja diluído em agua).
Métodos de diagnostico = coproparasitologico, para pequenos animais é um método qualitativo
que dá um resultado positivo ou negativo.
1 – willis moolay – tem princípio de flutuação simples, simples porque não precisa de centrifuga e
só do microscópio. O objetivo é pesquisa de ovos leves, se fala de ovos é helmintos que está se
referindo. Uso uma solução saturada cloreto de sódio a 35%. É usado 40ml da solução para
3gramas de fezes. Deixar 12 minutos no borel (tubo preto) e colocar lamina e vai observar a
flutuação de ovos leves.
2- sheather – tem princípio de centrifugo – flutuação, é flutuação assim como o willis porem eu
preciso de uma centrifuga. O objetivo é pesquisar além de ovos leves, identifica protozoários
então oocistos, cistos e trofozoitas. Uso uma solução de açúcar, uma solução saturada de
sacarose. Tem a solução A que é utilizado aproximadamente 781ml de agua para 1 kg de açúcar e
fica no fogo até formar liquido dourado parecido com caramelo, fica no fogo por em média
30minutos. Ela é como se fosse uma solução mãe porque a vem a solução B que é ¾ da solução A
e ¼ de agua.
Utilizo 1grama de fezes e 11mls da solução B e a forma de fazer é igual (misturando coar e ao invés
de colocar no borel eu coloco no tubo de centrifuga), se tubo vai para a centrifuga por 10 minutos
a 1600rpm. Quando eu tirar da centrifuga vai estar separados os liquido e o parasita vai estar
sobrenadante, aí pego uma pipeta bem superficial, bate na lamina e 1gota já é o suficiente.

3- faust – idêntico ao sheather, tem o mesmo princípio, quantidade e tempo é igual e só muda a
solução que ao invés do açúcar é sulfato de zinco a 33%. Ele detecta somente cisto e trofozoito, só
identifica giárdia.

4- Ritchie – tem princípio de centrifugo sedimentação, tem o objetivo de pesquisar ovos pesados.
A solução usada é agua e éter, a finalidade do éter é separar a fração de gordura, então é indicado
também quando as fezes estão com grande quantidade de gordura. O parasita principal que
pesquiso nesse método é um platelminto platynosomum (trematódeo pequeno que atua em
ductos biliares de gatos). Esse parasita passa por 3 hospedeiros e o gato é o 4.

EM ANIMAIS DE PRODUÇÃO = O método é quantitativo. Além de verificar se esta parasitado eu


tenho noção da carga parasitaria, eu quantifico. A coleta para animais de produção em bovinos e
por palpação retal e pequenos ruminantes direto da ampola retal e equinos pode ser por palpação
retal ou sibalas da parte de cima do bolo fecal que não teve contato com o chão, coelho do chão e
suíno também.
Em uma propriedade com 500 animais eu não vou coletar de todos, eu trabalho por amostragem.
Uma propriedade com 100 VACAS de corte, 85 bezerros, 4 touros, taxa de reposição de 10% então
20 novilhas, e desmama 70 bezerros desmamados, 4 equinos para trabalhar com o gado.
Coleto uma porcentagem de cada lote, sempre coletando uma porcentagem maior de filhotes
proporcional a quantidade de animais na propriedade, n mínimo 2 amostras por categoria
1. Se são 100 vacas eu pego = 3% (3 vacas)
2. Se tenho 85 bezerros = 10% (8 bezerros)
3. Se tenho 4 touros = é no mínimo duas amostras então pego de 50% (2 touros).
4. Se tenho 20 novilhas = 20% (4 novilhas)
5. 70 bezerros = 10% (7 bezerros)
6. Cavalo = 50% (2 animais)
No total são 283 animais e coletei de 26 animais, ou seja, colete quase 10%. Eu avalio cada
categoria.
1 – mc máster ou OPG – para animais pequenos como caprinos, ovino, coelho, aves, suínos.
Trabalho com 2 gramas de fezes e 28 ml da solução que é a mesma do willis que é a solução
saturada de sal a 35%. Para animais grandes que seria bovino, bubalinos e equino trabalho com
dobro com 4 gramas de fezes para 56 ml da solução saturada de sal a 35%. Aqui eu preencho a
câmara de mc máster que tem 2 quadrantes e realizo a contagem tirando a média dos dois e
multiplico por 100. Se vi 4 num quadrante e 6 no outro eu tiro a média e multiplico por 100 ou
seja, 4 + 6 dividido por 2 x 100 = 500opg. A proporção geral é de 1g para 14ml. Se der negativo ou
um opg até 300 eu não vermífugo, se der entre 300 e 600 eu analiso a situação se é lote de
animais adultos ou bezerros, idade e sinais clínicos. Acima de 600 eu vermífugo sempre. E se
determinar que vai vermifugar deve-se vermifugar o lote inteiro. O princípio é flutuação simples
igual willis e o que muda é que é quantitativo serve para pesquisar ovos leves.

2- coprocultura - princípio é baseado em temperatura, de termohidrotropismo, diferença de


temperatura. A finalidade é no laboratório simular uma condição ambiental para estimular os ovos
a virar larvas, então simulo uma condição do ambiente. O objetivo é para identificar o gênero do
parasita através das larvas. Pego em média 8 gramas de fezes e coloco num béquer e posso pegar
materiais como marvalha, vermiculita, carvão e misturar nas fezes ara aerar. Esse material coloco
na estufa a 28graus por uma semana, simulando uma condição do pasto. Preencho até a boca com
agua morna e coloco uma placa de tetri na boca do béquer e viro, com a diferença de temperatura
as larvas vão descer deixar umas 12horas. Passada 12 horas eu coleto essa agua.

3 – Para saber que espécie é, somente em necropsia parasitológica quando o animal vai a óbito,
verifico a espécie então através do espiculo que é órgão copulador do macho. Raro ter que fazer
isso algum dia na vida.

OUTROS METODOS GERAIS DE EXAME DE FEZES


1. Baerman – mesmo princípio da coprocultura que é hidrotropismo (temperatura), só olha
larva de vermes pulmonares.
2. Hffman – muito usado até para humanos, o princípio é sedimentação simples/espontânea,
pesquisa ovos pesados.
3. Girao e ueno – lavagem e sedimentação, lavo o material e o material vai sedimentando.
4. Dennis stone - lavagem e sedimentação, lavo o material e o material vai sedimentando.

GIARDIASE

Etiologia/ causa = quem causa a doença é a giárdia lntestinales. É um protozoário flagelado. A


gardia possui duas formas a de cisto e trofozoita. É um parasita monóxeno (possui apenas 1
hospedeiro HD – que são todos os animais domésticos e humano pois é zoonose).ela é muito
comum em cães e humanos. O órgão de eleição é principalmente o intestino delgado.
Forma infectante é a fase de vida do parasita que vai causar a infecção no hospedeiro*
Forma de infecção é como o hospedeiro se infecta que nesse cão é ingestão de cisto através de
alimentos e agua contaminada.
O trofozoito é a fase que possui flagelo, é a forma que se multiplica no intestino, após alguns dias
ele fica velho e perde flagelos e vai para outra fase que é o cisto. O cisto é uma estrutura sem
flagelos, é a forma infectante *, e também é a forma de resistência no ambiente. Na forma de
cisto a giárdia resiste meses no ambiente. O tamanho do cisto é 10 a 12 micromio

Patogenia / sinais clínicos - Pi ( período de incubação ) período entre a infecção e aparecimento


de sintomas, é em média 9 dias. Causa alteração na estrutura das microvilosidades intestinais, ela
causa em primeiro lugar o encurtamento dos vilos reduzindo a superfície de absorção e organismo
começa a produzir enterocitos para tentar ajudar, mas como está em emergência ele produz
muito rápido e incompleta e ocorre a diferenciação incompleta de enterocitos, reduzindo ainda
mais a absorção levando a diarreia. Essa diarreia é com muco ( esteatorreia), indica que essa
gordura não está sendo absorvida, e não como dizem que é diarreia com sangue, pois se tem
sangue tem mais coisa acontecendo, pode apresentar vomito, desidratação, emagrecimento em
casos intensos.

Diagnostico = o diagnostico epidemiológico eu avalio as condições gerais como idade do


hospedeiro, local que vive. Tem animais que liberam os cistos de forma intermitente, são
portadores assintomáticos. Tem o diagnostico conclusivo que é o laboratorial e aqui entra exame
coproparasitologico e recomendada o método sheather. A maioria das vezes vou encontrar cisto
porem posso encontrar trofozoita raramente pois no caso de o animal estar com alta carga
parasitaria as vezes não dá tempo de ele perder os flagelos e já elimina nas fezes, mas o trofozoita
resiste muito pouco no ambiente.
Período pre patente PPP - é de 7 a 14 dias, o período pre patente é o período de tempo entre a
infecção e diagnostico. No caso da giárdia se fizer o exame e dar positivo ok mas para afirmar que
é negativo eu preciso fazer 3 exames com intervalo de tempo de 2 dias de cada coleta, porque o
período de incubação é de 9 dias e o PPP de 7 a 14, é maior que período de incubação, se eu fizer
antes do PPP vai dar falso negativo. Então faço 3 exames porque posso ter um falso negativo
porque geralmente o PPP é maior que o PI. o sangue pode ser ancilostoma e cistoisospora é
oportunista, sozinho não faz nada mas associado ele é mais grave, pode causar sinais
respiratórios, diarreia com ou sem sangue, e até sinais neurológicos.

Tratamento = flagyl ( metronidazol) especifico para giárdia e se tem cistoisospora ele só vai curar a
giárdia e ele vai continuar com diarreia com sangue. Posso usar uma fase terapêutica um pouco
maior que é o panacur ( febendazol) é vermífugo que em doses maiores servem para giárdia.
Giardicid ele é metronidazol + sulfa ai mata os dois por isso ele é o melhor. E tem outro muito
usado atualmente que é o giaccocide é uma variação do metronidazol que é o dimetricdazol que é
mais potente que o metronidazol mais a sulfa.

Profilaxia = existe vacina contra a giárdia. O animal não pode estar com sinais clínicos, é dada uma
vez por ano, tem IGG que é imunidade duradoura mas tem muito IGA. Essa vacina não previne a
infecção mas reduz sinais clínicos.
Recomendo saneamento básico; higiene do local. O que mata a giárdia é maçarico, vassoura de
fogo, agua fervendo e amônia quartearia. E tratar animais parasitários.

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Controle de carrapatos:

1) Introdução: a primeira coisa importante é sobre perdas econômicas, gera estresse, atuam
com vetores de agentes que causam perda de peso e queda da produção de leite, perda
econômica também em gastos com produtos utilizados para o controle. Antiparasitário
nunca é 100% eficaz. Eficácia mínima para carrapato é de 95%, posso ter perdas
econômicas também com a perfuração do couro.
Classificação taxonômica : filo artrópodes, classe dos aracnides por serem 4 pares de patas, ordem
acarina, sub ordem ixodides, família que é a característica mas importante para a matéria. Deposi
de família vem gênero.
A família pode ser:
Ixodidae = carrapato que olhando de cima da pra ver a parte bucal ( dorsal), são os carrapatos
duros, que tem queratina rígida, estão envolvidos com a transmissão de babesia.
Gêneros:
Anblyomma
Anocentor
Rhipicephalus e boophilus

Argasidae = dorsal so se ve o corpo e patas, são carrapatos moles.


Gênero = Argas.

Obs: Amblyoma – parasitammuito animaisde sangue frio.

2) Classificação dos carrapatos quanto ao habitat


Tocaia = na ponta do capim tem larvas, carrapato que encontro na mata, no meio do pasto na
zona rural, ele vai para a ponta da folha e espera o hospedeiro passar
Anblyomma, Anocentor e boophilus

Nidicola = aquele carrapato que vive no ninho, vive na casinha de cachorro ou pode habitar o
galinheiro.
Argas e riphicephalus.
Teleogena – femea ingurgitada, vale para os ixodideos bota o ovo e morre.

3) Ciclo geral independente da espécie

Ovo
Larva – 3 pares de patas, micuim é o nome popular
Ninfa
Adulto – já tem sexo separado, macho e femea.
4) Ciclo quanto ao numero de hospedeiros:
Essa classificação so serve para ixodideos.
No brasil so existe espécie de carrapatos e 1 e 3 hospedeiros. De 1 hospedeiros so tenho 2
especies que são anocenter mitens e boophilus microplus que a femea ingurgitada ( teleogena) no
meio ambiente ela bota os ovos, depois ela morre, desse ovo desenvolvem-se as larvas e as larvas
sobem no animal e começam a se alimentar, depois de alguns dias nesse mesmo hospedeiro elas
viram ninfas,dai as ninfas continuam se alimentando e depois viram adultos (macho e femea), ou
seja, tudo no mesmo hospedeiro, se alimentam e se reproduzem e depois de um tempo as femeas
ficam ingurgitadas e elas caem no solo por gravidade coloca os ovos e morre. Os machos
duramum pouco mais que as femeas e depois morrem. Prova explicar transmissão , sobe no
animal e fica a vida inteira la, ele é transmissor da babesia, é transmissor trasnvariana, ou seja, de
uma geração para outra.
O ciclo de 3 hospedeiros – são todas as outrs espécies de carrapatos que tem no brasil como
amblyoma e rhipicephalus sanguíneo.
A femea ingurgitada no meio ambiente bota os ovos, morre, desenvolvem-se as larvas, as larvas
sobem no primeiro animal se alimentam, depois de alguns dias ficam ingurgitadas dai cai no solo
por gravidade, no solo mudam para ninfas, que sobem no segundo hospedeiro, se alimentam,
ficam ingurgitadas, caem n solo por gravidade, viram adultos machos e femeas e os adultos sobem
no terceiro hospedeiro e se alimentam e se reproduzem e deposi de um tempo as femeas ficam
ingurgitadas caem no solo por gravidade, bota ovo e morre, e macho vive um pouco a mais e
morre também. A transmissão para carrapato de 3 hospedeiros é transestadial de uma fase para
outra. pode subir 3 vezes no mesmo animal. Pode acontecer do carrapato já nascer infectado.

5) Características básicas de cada gênero:


Anblyomma – carrapato estrela, tem mais de 33 especies no brasil ( sucupin). O habito do
amblyoma é tocaya de 3 hospedeiros. Para manter o carrapato no determidado local deve ter o
hospedeiro primário que é a capivara, equino, anta, suínos. Pode ocorre no cachorro e bovino
porem se pegou naquela propriedade tem capivara ou equídeo.Carrapato estrela é vetor da febre
imaculosa, a bactéria transmissora é a rickketsii, pode transmitir também babesia para equino.
Anocentor sp. = conhecido como carrapato da orelha do equino, o hospedeiro primário é o equno
e ele tem preferencia que o órgão de eleição é o pavilhão auricular, porem pode orccer em outras
regiões. So tem uma espécie no brasil que é o anocentor nitens. O habito é tocaya de 1
hospedeiro, é vetor de babesia para equino de uma espécie principal que pé a babesia caballi.
Rhipicephalus e boophilus = nome popular é carrapato vermelho/marrom do cao. So tem 1
especie no brasil que é o ripicephalus sanguineus, o habito nidicula 3 hospedeiros, pode parasitar
qualquer parte do corpo porem prefere principalmente orelha e membros anteriores. Pode
parasitar gato porem na é comum. É vetor de erliquiose e babesiose e um filarideo de
dipetalonema
Bophilus sp = nome popular é carrapato do boi, so existe uma espécie no brasil que é boophilus
microplus. Habito tocaya de 1 hospedeiro. Anaplasmose e babesiose bovina.

Argas sp = no brasil te uma espécie que é o argas miniatus. Nome popular é o carrapato mole das
aves. Argasidae o cilco é diferente depoi que a femea bota o ovo ela não morre. Habito nidicula,
vive no galinheiro frestas. O ciclo: a femea bota o ovo no ambiente, não morre depois que bota,
desenvolvem as larvas, dai as larvas sobem na ave, ficam 1 semana no hospedeiro e voltam para o
ambiente, galinheiro, e no galinheiro mdam de fase para ninfas, a ninfa tem alimentação igual de
adultos que sobem para se alimentar na ave durante a noite, durante 40 minutos.ai voltam para o
ambiente e viram adultos, ai os adultos se reproduzem no ambiente, sobem na ave so para se
alimentar a noite, 40 minutos também, e voltam para o ambiente, somente 2 x por semana,
voltam a se alimentar sempre depois que botam ovos. Vetor de uma bactéria chamada borrelia
anserina, bactéria que parece leptospira, ela causa borreliose, causando principalmente frebre.
Papo cheio de agua.

6) Controle de boophilus:

Apectos gerais: é o principal carrapato relacionado a importancie econômica no brasil, é vetor da


TPB ( tristeza parasitaria bovina – típico na puberdade com 8-12meses, época do desmame). Os
taurinos são mais suscetíveis que os zebuínos, principalmente os animais de pelagem escura, oura
coisa fundamental é frequência de parasitismo – praticamente 95% dos carrapatos se encontram
no ambiente e somente 5 % no animal, ou seja, sempre tratar o ambiente.
Ciclo básico – carrapato de 1 hospedeiro, 21 dias é o ciclo parasitário. O ciclo total do boophilus é
de mais ou menos 54 dias. Femea faz a postura de ovos que dura 15 dias e depois vem a larva e
para ter o desenvolvimento das larvas dura mais 15 dias 1mes no total, ai eles colocam 3 dias para
as larvas ddubirem no animal e depois o ciclo parasitário é 21. Arredondando dura 2 meses. Fazem
6 ciclos por ano.
Controle integrado - tenho a associação dedois ou mais controle associado

Controle biológico/ natural = utilização de predadores para os carrapatos. Depende da sorte que
são silvestres como kero-kero, garsa, gavião, perdiz e ainda posso colocar alguns animasi na
propriedade para o controle que é a galinha de angola, rola bosta.

Controle físico ou mecânico = são medidas de manejo, posso realizar rotação de pastagem
pensando em não ter hospedeiro para carrapato se alimentar e ele morre, o piquete deve ficar 2
meses em descanso , o dobro no manejo nutricional que é 1 mês. Em uma pastagem suja as larvas
resistem 3 meses no mínimo, realizo a rotação de pastagem com a roçadeira para remover o
mato. Nunca penso em extinguir a população de carrapato pensando na imunidade.
Controle químico =

 Tipos de aplicações de carrapaticida: pode ser de contato e sistêmico. De contato as


opções são banho de imersão, banho de aspersão aplicar produto com bomba no sentido
contrario dos pelos, aplicação pour on joga-se medicamento no dorso do animal ou coloca
no esfregador dorsal.
Ideal em em termos de controle quimic, o ideal é de 3 a 6 aplicacoes por ano. Quando detecto
problemas de seleção de resistncia devo trocar o grupo químico e não so o nome comercial
O carrapaticida sistêmico os tipos de aplicações são em pequenos oral grande injetável.

7) Grupos de carrapaticidas:

CONTATO:
 Organofosforados = triclorfon - inibem a acetilcolinesterase.
 Piretroides = butox. Altera ins de NA e K, trazendo hiperexcitacao
 Formamidinas = amitraz ( triatox) , hiperexitabilidade e desprendimento do parasita ( não
pode dar para EQUINO)
 Fenilpirazois = fipronil, inibição do Gaba, (não posso usar em COELHO e VACAS em
lactacao)

SISTEMICA boofitos:
 Benzoifenilureias = fluazuron, atua na formação de quitina ( VACAS em lactação)
 Lactonas macrociclicas = subdividem em dois subgrupos que são avermectinas
(ivermectina, doramectina e abamectina) e mibemicinas ( moxidectina). Impede
transmissão de impulso nervoso, paralisia. Essas lactonas são endectocidas atuam de
dentro para fora.
 Ioxazolinas = fluralaner – bravecto, usado para pequens animasi, gatos e cães, atua no
receptor gaba e inibem canais de cloro nos neurônios como sarolaner ( simparic). Atua
contra pulgas e carrapatos.

8) Biocarrapaticidograma: é um método que avalia no laboratório a eficácia dos


carrapaticidas. Realizo o exame coletando 10 teleogenas para cada grupo e mais 10 para o
controle ( placa de petri), ficam 5 minutos submersos cada um em seu principio e o control
na agua. Passado o tempo eu coloco cada teleogena em um vidro controle, cada grupo
coloco numa placa de petri e coloco numa estufa a 27graus durante 1 mês. No final avalio
o que acontece, no controle todos tem que desenvolver larva, e nos grupos cada uma que
desenvolver larva é 10% a menos de eficácia. Então nesse caso nenhuma deve deenvolver
se não fica abaixo do nível desejado.

A. Rhipicephalus – habito nidicula então no controle eu me preocupo onde o animal dorme, a


precupacao principal é a casinha de cachorro. Tenh de opção o método físico com vassoura
de fogo, na casnha de cachorro uso controle químico para ambiente mas no quintal uso a
vassoura de fogo.
B. Anocentor sp: habito de toocaya, parecido com boofilus , atua na orelha então posso
aparar os pelos da orelha do cavalo, epois eu entro com produto cipermetrina ( tanidil).
C. Ambliyomma spp: em cachorro, o ciclo é be diferente do boofilus que durava 2 meses e
nesse dura 1 ano. De abril ate junho predominam as larvas de carrapato e entre junho ate
setembro predominam as ninfas e a produção de carrapato vai caindo e de setembro ate
marco predominam os adultos ( lembrando que o numero de carrapatos vai diminuindo).
Larvas ate ninfa é a fase de desenvolvimento que eu uso um grupo para época das secas
que chama benzoilfenilureias. O amblyoma é vetor da febre i. o carrapato deve ficar varias
horas picando 4 A 6 HORAS o animal nas épocas de férias (julho).
D. Argas: habito nidicula, vive no galinheiro, higienização do galinheiro se atentando as
frestas.

Tristeza parasitaria bovina – TPB


Introdução/etiologia = quem causa a TPB é a babesia bovis, babesia bigemina que são
protozoários do mesmo filo das coccídeas, e pode ter outro agente que é anaplasma marginale. O
gênero babesia parasita todos os animasi doesticos mas no brasil os animasi que tem importância
é bovino, equino e cao. O gênero anaplasma é so bovino.
O órgão de eleição é o local onde parasitam que são no caso as hemácias, sao intraeritrocitarios.
Diferença entre a babesia e anaplasma a babesia causa na hemácia uma hemólise, rompe a
membrana da hemácia e causa lise das hemácias. E a anaplasma ela esta na hemácia também sai
para parasitar outras mas a anaplasma consegue sair da hemácia sem romper ela, um processo
chamado rofeocitose reversa, so que a hemácia perde a função.
Quando falo em bovino, falo em um complexo que é chamado de tristeza parasitaria bovina, pde
ser so babesia ou anaplasma ou as duas. Pode ser chamado também de agua vermelha. No equino
pode ser chamada de nutaliose. No cao tem um nome usado na teoria de nambiuvu. Piroplasmse
é sinônimo de babesiose.

Espécies /vetores/hospedeiros =
Espécies Babesia bovis e Babesia bigemina . vetor é boophilus microplus que é carrapato no
hospedeiro - bovino. Na anaplasma marginale é tabanídeo (mutuca), mosca do estabulo e
carrapato boophilus quem transmite é o macho para bovinos.
b. cans - rhipicephalus sanguineus é do cao e a babesia equi ( amblyomma) e caballi ( anocentor)
é do equino.

Patogenia / sinais clínicos =


Um animal com TPB apresenta de aspectos gerais anemia, febre e isolamento do animal. Em
bovinos a idade típica é na puberdade que ocorre na idade do desmame 8-10meses. Tem anemia
porque parasita as hemácias. O que muda entre a anaplasma e babesia é o período de incubação,
send para babesia uns 10 dias e para anaplasma entre 20-30 dias. Tem febre pois tem processo
infeccioso e tem combate do organismo e no cao da babesia a febre se explica o combate contra o
agente, além disso na hora que rompe a hemácia ele libera toxinas hemossiderinas fazendo com
que eleve também a temperatura que normal é de 38,5 a 39. E febre de 39,5 para cima é febre.
Em função desses detalhes relacionados com anemia ele se alimenta menos ficando apático, tem
redução de movimentos peristálticos causando timpanismo e parada da ruminação, pode ter
também icterícia pre hepática devido a hemólise, taquipineia e taquicardia compensatória. A mais
patogênica das 3 é a babesia bovis, pois quando a hemácia esta parasitada ela fica mais rígida e
não consegue passar pelo capilar do SNC que tem capilares delgados, então o animal pode
apresentar sintomatologia central, como convulsão e começa a pedalar.
Na babesia tem lise de hemácia e começa a liberar para o meio extra celular as hemoglobinas,
para fora da célula e o animal apresenta no caso de babesiose uma hemoglobinemia, aumente a
taxa de hemoglobina circulante. Esse excesso de hemoglobina precisa ser excretado e é eliminado
pela urina que leva a uma hemoglobinúria. Então a diferença da babesiose a urina fica com cor de
chocolate ou coca cola e anaplasma não tem esse sinal mas temo restante.

Epideiologia = nos bovinos as raças mais suscetíveis são taurinos, tem ocorrência maior em
taurinos, de acordo com a idade também. A epidemiologia da babesia tem a ver com a presença
de carrapato, é dividido em 3 tipos no brasil:
1) Areas livres - existe no extremo sul do brasil, divisa com Uruguai, não existe carrapato
então la não tem TPB.
2) Áreas de instabilidade enzootica – regiões semiáridas tenho essa instabilidade, grande
parte d ano os animais nao tem contato com o carrapato, mas na época quente aumenta
os carrapatos e tem casos de TPB.
3) Áreas endêmicas – doença endêmica ocorre num determinad local e período de tempo
dentro dos limite esperados, já ocorre naturalmente naquele local. Entao a áreas
endêmicas são a maior parte do brasil. Tem contato o ano todo então tem imunidade e
pode acontecer casos relacionados a animais na puberdade que não tem imunidade ainda.

Diagnostico = de uma forma geral pode ser clinico, epidemiológico e laboratorial.os dois primeiros
direcionam sem concluir nada. O clinico como: Febre, anemia e epidemiológico esta relacionado
com condições do local: se é área endêmica, se tem casos em determinada região, idade dos
animais, raça que trabalham se é taurina ou zebuína. E o que é conclusivo é o laboratorial.
No diagnostico laboratorial é feito exame de sangue com esfregaço de sangue periférico de ponta
da orelha e cauda pois a quantidade de parasitos é maior que em sangue circulante. Faço o
esfregaço 45 graus e faço a coloração que pode ser por panotipo ou giensa.

Diagnostico diferencial = posso fazer entre ambas, a babesia e anaplasma o que muda é que se
tiver anaplasma não tem alteração na urina. Se o animal apresentar hemoglobinúria: faço
diagnostico laboratorial com leptospirose, espécie de clostridium hemolítico, hematúria enzootica
que é causada pela samambaia do campo (pteridium aquilinum), veneno crotalico de cascavel.
Outro coisa que pode ser diferencial com sinais neurológicos é a raiva e febre do leite ( eclampsia).

Controle/ profilaxia = o controle de babesia esta relacionado a controlar carrapatos, se for


anaplasma eu controlo também dípteros que seria mutuca e mosca do estabulo. Uando tras
animal de área livre para um local eu faco premunicao que significa provocar a doença de forma
controlada para o animal adquidir resistência. Coleto 5ml de um animal que tem babesia e aplico
nesse animal que veio de vida livre, deixo em quarentena. Monitoro esse animal, verifico deppis
de alguns dias e vejo se o animal tem variações de temperatura 1 grau quer dizer que ele criou um
certo de imunidade. Pode acontecer também de alterar de forma intensa e o animal apresente
febre mesmo, ai trato o animal e acabou. E outra opção é passar 10 -13 dias e a temperatura do
animal se manteve igual, constante na adiantou nada e tenho que repetir a aplicação.

Tratamento = depende do que vai ser:


1) Anaplasma = muitos consideram como bactéria então é usado antibiótico, é do grupo das
tetraciclinas ( terramicina).
2) Babesia = grupos derivados da dimidina com ganaseg e dimilezeno.
3) Ambas = imidocarb que é imizol. É toxico tomar cuidado e entrar com antitóxico
mercepton.

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GEPS
Gastroenterites em equinos

INTRODUCAO:

Etiologia geral – causa principal é verminses ( helmintos), o principal grupo são nematódeos
( cilíndricos).
O ciclo geral de nematódeos – tem a fase de ovo, larva ( l1-l5, sendo l3 é a forma infectante),
adulto. O cestodeo é plateominto e tem somente um agente. Miiase cavitaria.

Aspecto clinico e sub clinico e econômicos – clinico de uma forma geral eu percebo graves sinasi
de debilidade em casos de parasitose, a mortalidade em potros. Nos aspectos subclinicos são
redução da performance do animal, retardo no crescimento dos potros. No aspecto econômico
um ponto importante 1/5 20% é anti parasitário para pecuária, por ano 100milhoes de dólares,
gasto por erro de manejo que leva a um problema de seleção de resistência, que acontece por
vermifugacao indiscriminada, uso em excesso, e so devo fazer essa vermifugaçai em função do
OPG, outro problema é a subdsagem que estimula a resistência.

Etiologia

 Estmago: trichostrongylus, habronema e gasterophilus.


 I delgado: parascaris, strongyloides e anoplocephala.
 I grosso: grandes estrongilos, pequenos estrongilos e oxyuris.

Heteroxenico = habronema e anoplocephala e todos restantes monoxenicos.


Cestodeo = anoplocephala e todos restantes são nematódeos.
Larva de mosca – miiase = gasterophilus.

Parasita monoxenico de um hospedeiro so HD se infecta de forma passiva.

Patologias/ aspectos gerais

1) Doença Tricostrongiloidiase = agente i. axei é monoxenico, essa espécie ocorre em todos os


animais de produção, HD equino, ruminantes, suíno e coelho, aves. O órgão de eleição
pode ocorrer no estomago e também pode ser encontrado no intestino delgado. A forma
infectante é a l3 e a forma de infeccao é VO, INGESTAO DE L3 NA PASTAGEM.
Causa de sinais clínicos – diarreia, em termos de lesão pode causar gastrite

2) Habronemose = agente h. muscae, é heteroxenico e tem mais de um hospedeiro. O HD é o


equino e o órgão de eleiçao é o etomago e HI são moscas ( hospedeiro intercalado)
principalmente mosca do estabulo e mosca domestica. A forma infectante é a L3, e o
cavalo se infecta através da ingestão da mosca com l3, e pode acontecer da msca chegar
no cavalo perto da boca e infectar.
Formas clinicas = gástrica, pulmonar, ocular e cutânea, ou seja , 4 formas e a única que fecha ciclo
completo é a gástrica. Sinais clínicos são gastrites. As outras 3 classifico como erráticas e não
completam ciclo, as l3 podem ser inaladas e ir para o pulmão no caso da pulmonar, pde acontecer
da mosca depositar a larva em alguns locais como ocular e embora seja errática a cutânea é a mais
comum de todas que é chamada de ferida de verão.
3) Gasterofiliase = g nasalis e g intestinalis. Lembra larva de berne, hoje não é muito
importante por não ser muito patogênica, a mosca adulta tem aspecto de abelha, ela chga
e deposita ovos no cavalo, o cavalo engole os ovos e ai no estomago do cavalo vai ter a
eclosão e desenvolvem as larvas e elas ficam la por 10/12meses no estomago do cavalo e
ai o cavalo elimina as larvas pelas fezes e ela acaba o ciclo no ambiente.

4) Ascaridíase = parascaris equorum, é uma lombriga, parasita/vermes grande. Monoxenico,


HD equino, o órgão de eleição é o intestino delgado. Em relação a forma infectante é l2, a
larva permanece dentro o ovo que é muito resistente, tem uma parede dupla, resiste 5-
6anos no ambiente, e a larva infectante esta la dentro. Ascaridium pode ter 3 formas de
infecca, passiva ingerindo ovo larvados, infeccao transplacentaria, transmamaria. Ppp é de
25 a 40 dias. Esse agente causa diarreia, desnutrição, retardo no crescimento de potros, e é
traumático por ser grande podendo causar obstrução intestinal. Ele é o segundo causador
de cólica em equino e pode causar a ruptura de intestino de ptro levando o animal a óbito.

5) Estrongiloidiase = s westeri, parasita monoxenico, forma infectante l3, tem ppp de 7-10
dias. Tem os haploides tem 2 cromossomos quando vira adulto é macho de vida livre, não
vai ser parasita, diploides vao ter 4 cromossomos e quando adulto vai ser femea de vida
livre, não vai ser parasita ou seja heterogonico e triploides vao ter 6 cromossomos e
quando adulto vao ser femea parasita, chamada de partenogenética que é aquela femea
altamente fecundada, gera descendentes em precisar do macho ou ciclo homogonio, o tem
femea parasitando o animal, então a forma infectante é a l3 triploide. Isses ciclos pdem
ocorrer no animal e n ambiente.
Formas de infeccao podem ser 2 sendo a infeccao ativa, a larv que infecta o animal, essas l3
penetram pela pele. E a outra forma é transmamaria. Pode causar diarreia, pelagem alterada.

6) Anoplocefaliase = a. perfoliata, é um cestodeo, hetroxenico, o HD é o equino e o órgão de


eleição é o intestino delgado. O HI são ácaros microscópios, de vida livre. A forma
infectante aqui é citicercoide. Ingestão do acaro com a larva. Não é muito patogênico, mas
e o cavalo estiver com uma alta carga muito alta pode ter uma obstrução na valva íleo
cecal

7) Grandes estrongilos – estrongilose= strongylus vulgaris, s edentatus e sequinus, são


parasias mnoxenicos, HD equino, órgão de eleição intetin grosso, a forma infectante e a l3
e a infecção é passiva. O principal aspecto clinico é causado pelas larvas, o vulgaris que ´´e
a espécie as patogênica migra para artéria mesentérica cranial ( maior causador de cólica
em equinos) causa no equino a chamada cólica tromboembólica, que é um aneurisma. O
ppp é 6-7 meses. O edentatus migra para a circulação porta ate o fígado, então a
sintomatologia estará ligado com o fígado e o ppp 10-11 meses. Equinus as larvas micgram
para cavidade peritneal antes de irem para o estomago. Os sinais vao estar ligados a fígado
e pâncreas e o ppp 8-9meses.
8) Pequenos estrongilos - ciatostomiase = cyatosthomes é o maior grupo de verme do brasil
e gênero mais de 10 e 40 especies diferentes. Esse grupo tem um ppp de 2-3 meses, curto
pois na fazem migração nenhuma, o animal ingere a l3 e já vai direto para o intestino. Uma
característica importante é que esse grupo é que mais tem problema em seleção de
resistência. Infeccao passiva, forma infectante l3.

9) Oxiuriase = o. equi, parasita somente para equino, monoxenico, HD equino, órgão de


eleição é intestino grosso, forma infectante é l3, infeccao passiva, é uma parasitose que
ocorre no mundo inteiro e esta associada a falta de higiene e o sinal patognomonico
especifico é o prurido perianal, causado pois a femea quando vai btar vai ate a região
perianal e deposita junto uma substancia aglutinante que serve para os ovos não caírem,
essa substancia aglutinante e gelatinosa.

Prevalência dos agentes quanto :

a) Faixa etária = o primeiro parasito que vou identificar no potro é o strongiloides pois é via
transmamaria, o ppp é de 7-10 dias, num OPG já consigo ver nas vezes de um potro de
uma semana. O segundo é o parascaris que ocorre também trasnplacentaria mas ele é o
segundo pois o ppp é aior em torno de 40 dias, identifico num outro de 1 mês 40 dias em
media. E depois o resto.

b) Hábitos de criação = 90% de eficácia um vrmifugo então obra algo no local. Em aras
tecnificado são parascaris, strongyloide, anoplocephala e pequenos estrongilos. Parascaris
encontro porque dura anos no ambiente, estrongiloides encntro porque ele faz dois
ciclos. O anoplocephala eu encontro pois ate 1982 usavase benzimidazois, a partir dai no
brasil começou a predominar o usao de lactonas macrociclicas (ivomec), o mecanismo de
acao é atuam diretamente no receptor gaba do parasita, e anoplocephala é um cestodeo, o
único cestodeo e plateominto, e plateominto não tem gaba então tem efeito zero sbre
esse agente. Os pequenso estrongylos encontro porque é o que mais tem problema em
seleção de resistência .

c) Sinais clínicos = gerais das geps em equinos = diarreia, perda de peso, retardo no
crescimento, desidratação, alteração na pelagem ( opaca e pelos arrepiados), apatia, lesão
na pele, obstrução intestinal, cólica, redução de performance dos animais, prurido
perianal, mortalidade de potros.

d) Diagnostico = clinico ( pelos sinais), epidemiológico, e concluivo que é o laboratorial cmo


exames coproparasitologico como OPG – MC máster.
e) Controle / profilaxia – realizar o mc máster pre e pos vemifugacao ( 15 dias após), rotação
de pastagem que pode ser relacionada segundo culturas diferentes ( lavoura pecuária –
intercalar com outros cultivos), rotação segundo faixa etária, os jovens antes eu os adultos,
imrtante remover fezes de áreas sujas pelo menos 2x por semana. Controlar o HI controle
de moscas, se for usar fezes como adubo levar antes para esterqueira, desinfecao de
fomites

f) Tratamento = a base do vermífugo para equino é pasta VO, o ideal a cada 6/12 meses tem
que trocar o grupo químico do vermífugo.
Grupo:
Organfosforados – triclorfon (NEGUVON PASTA )
Benzimedazois – febendazol ( panacur) e mebendazol ( telmin)
Lactonas – milbemicinas: moxidectina ( equest) e avermectinas que é ivermectina/praziquantel
carro chegfe para o tratamento de plateominto ( equalan)

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Tricomonose/neosporose

Protozooses do sistema reprodutor de bovinos

1. Tricomonose genital bovina


Etiologia: tritrichomonas foetus – causador, ele pe flagelado e o parasita mais próximo a ele é a
giárdia. So existe uma forma que é o trofozoita, é a forma infectante, so tem essa fase, resiste
muito pouco fora do hospedeiro. É um parasita monoxenico ( tem s um hospedeiro que é o HD), o
HD típico são os bovinos, e ele ocorre no sistema reprodutor. No macho ele ocorre na mucosa de
glandde e prepúcio e na femea na mucosa vaginal, ovário e útero.
A transmissão é pela copula e não é pelo sêmen e sim pelo contato entre mucosas. Onde usa-se
inseminação artificial tem um grande controle dessa parasitose. O touro transmite para vaca
através da copula e vice e versa. Na vaca tem grande imprtancia clinica pois causa abortamento e
importante ocorre entre a 1 e 16 emana de prenhez ( 9meses de gestação geral).
Existe a suspeita que moscas posam ser vetores pois tiveram ocorrências em touros que nunca
tiveram contato com vaca nenhuma, tem somente uma suspeita da mosca domestica atuar como
vetor mecânico.
Patogenia =
Macho – algumas vezes não vai causar nada, ele tem muita importância epidemiológica, pois uma
vez infectado ele permanece para o resto da vid e atua como portador. Causa inflamação da
cavidade do prepúcio que leva no máximo a um corrimento.
Femea – tem grande mportancia clnica, tem uma inflamação na vagina ( vaginite), leva a um
corrimento mucopurulento. Os parasitas via cervix atingem o útero e levam a um deslocamento
de placenta, esse deslocamento leva a uma morte embrionária e isso ocorre no inicio da 1 a
16semana, aconteceu a morte embrionária tenho dois caminhos, sendo eles o desejável onde a
placenta e membranas fetais são eliminadas e tem uma cura espontânea, é uma doença auto
limitante ou seja não consegue se manter pois a quantidade de agentes que ela tem é muito baixa
e tem o caminho indesejável que é a não expulsão da placenta e membranas levando a uma
endometrite catarral crônica e uma esterilidade.
Macho = parasidiase (quando tem agente mais não tem causa nem sinal clinico - triamoniase
Femea = parasitose ( 1uando tem o ag e causa sinasi clínicos) triamonose

PROVA
Na femea tenho a fase aguda, subaguda e crônica

Aguda - corrimento e repetição de cio


Subaguda – morte embrionária ( abortamento)
Crônica = índice de fertilidade no rebanho tende a voltar ao normal ( auto cura)

Epidemiologia = o touro principalemtne de raca taurina de idade mais avançada 9-8 anos de idade,
por dois motivos, com a idade essa raça apresenta uma maior profundidade das criptas do
prepúcio e é o local que o parasita usa como habitat, ele encontra condições ideais ali. Ocorre um
problema por tras disso pois touros mais velhos tem habito de dominância do resto do rebanho,
vao montar em quantidade maior de femeas então vao dissemiar mais a doença.
Quando falo em epidemiologia mstra fatores que favorecem que ocorra tal doença, então é muito
mais comum propriedades queusam onta natural que as que usam inseminação.
Importância clinica na vaca e epidemiológica no touro

Diagnostico =

Uso conteúdo prepucial para coletar material, conteúdo de placenta ou corrimento vaginal e mais
raro que é coletar liquido do abomaso do feto abortado.
O principal é conteúdo de prepúcio, aplico solução fisiológica, faço a lavagem do prepúcio , coleto
material com pipeta e coloco num tubo que tem o meio de cultura ( lacopep), tem uma
consistência leitosa pois é produzido através do látex.
Mando para o laboratório esse material coletado, onde sera centrifugado e pego o sedimento e
preparo as laminas e leio todas. É parecido com o exame da giárdia, para afirmar que é negativo
deve ser feito 3 vezes.

Controle = descarte periódico de touros velhos, introduzir touro jovem testado, repouso sexual
das femeas por 3 ciclos ( pois é autolimitante), vacinação existe mas ninguém usa no brasil para
doenças parasitarias. O principal é o uso de inseminação artificial

Tratamento = uso de prostaglandina em femeas que tiverem corrimento , nas vacas que
apresentarem piometra, o mais indicado em custo beneficio é a acriflavina.

2) neosporose
Etiologia – neopora caninum. O neospora é uma coccídea que é todo protzoario que pertence ao
filo apicomplexa que atua no intestino do HD ,e que forma estrutura chamada de oocisto.
É um parasita heteroxenico tendo HD e HI. O HD típico é o cao e ocorre no intestino. O HI são
todos os animais de sangue quente ( mamíferos e aves – mas os principais são os bovinos e cao
pois o cao além de hd pode ser hi também. No HI os locais principais são musculatura ( carne) e
diversas vísceras como fígado coração snc entre outros.

Morfologia =
Em relação ao HD a estrutura é oocisto e vai estar no intetino do cao e eliminar pelas fezes.
Em relação ao HI tem 3 fases:
- taquizoita = forma de multiplicação rápida do parasita, é responsável pela fase aguda da doença
e pode causar sinal clinico se tiver com imunidade baixa.
- bradizoita = forma de multiplicação lenta, responsável pela fase crônica e não costuma causar
sinal clinico, o animal já tem imunidade.
- cisto = vários bradizoitas com o tempo acabam sendo delimitados por uma membrana que é
chamado de cisto. O cisto é como se fosse uma bolsa cheio de bradizoito, tem 100micromios.

Ciclo biológico =

Forma de infeccao no cao, como é heteroxenico elese infecta a partir do OUTRO, OU SEJA,
INGRINDO CISTO do HI na musculatura, snc e vísceras ( carne e vísceras). O cao também pode se
infectar ingerindo oocisto que foi eliminado pelas fezes de outro cao, e via trasnplacentaria da
cadela para o feto.
O bovino pode se infectar por ingestão do oocisto que foi eliminado pelo cao, e via
trasnplacentaria.

Da vaca para o feto - ou a vaca vai abortar, diferente do tritricononas os e entre o 5-6 mês de
prenhes, o feto é visível e maior
1) Abortamento
2) Virar termo ( nascer) nascer com alterações neurologicasvindo a óbito no primeiro mês de
vida
3) Vir a termo, nascer sadio porem croncamente infectado. A femae quando adulta pode
transmitir para os filhotes e se for macho ele é latente, ele é positivo, não manifesta
nenhum sinal e também não transmite.

Distribuição - mais comum rural do que urbano, comum em cao errante que cao domiciliar. Em
bovinos émais comum em bovinos leiteiros por ter mais contato com cachorro.
Elimina o parasita de filhote mais comum.

Patogenia = o problema é maior no HI , pois o HD o máximo que pode ter é diarreia.


No HI o taquizoito se multiplica rapidamente tendo morte celular e lesões necróticas, e tem
preferencia muito grane por SN causando lesão neurológica e cães.
O cao como HI é um problema pois se estiver com imunidade baixa ele pode apresentar sinais
neurológicos e se demrar para identificar eu não consigo mais tratar. Ele tem sinasi clínicos
( jovens) como ataxia, encefalomielite, dificuldade de deglutição, paralisia maxilar e flacidez
muscular de membros posteriores. O animal pode ter miocardite. Em cadelas pdem apresentar
morte e reabsorção do feto e dermatite nodular

Epidemiologia ( importante ) em bovinos – pode ocorrer de duas formas sendo elas surtos
epidêmicos e forma endêmica. Surto epidêmico é uma epidemia especifica do local, restrita
( colégio bairro)posso ter grande quantidades de vacas abortando em curto intervalo,
provavelmente tem um cao na propriedade eliminado oocisto. Forma endemica ocorre dentro dos
limites esperados , tem 1 ou outra femea abortando no ano, isso esta relacionado a transmissão
trasnplacentaria, vaca que comprei de uma propriedade que é positiva.

Importancia/ diagnostico diferencial : babesia bovis, toxoplasma e sarcoscystis

Diagnostico -
Clinico por sinais clínicos
Conclusivo – laboratorial
Pensando no HD o parasito esta no intestino e ira migrar pelas fezes então peço
coproparasitologico de sheather.
Pensando no HI posso realizar de exames o tete sorológico detecção de antígeno e anticorpo,
porem posso fazer PCR, hitologico.

Controle –
Cães – deve mandar placentas e fetos abortados para ncineracao . evitar o fornecimento de carne
crua
Bovino – evitr o acesso dos cães as pastagens e instalações,filhote.

Tratamento – sulfadiazina + pirametramina EFICAZ para o cao quando ele é HI as antes de se


instalar a flacidez muscular, se já estiver instalada a flacidez tratar somente sintmas.
Não é zoonose.

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