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Taticas Operacionais de Position Metodol
Taticas Operacionais de Position Metodol
O trader precisa operar a periodicidade que lhe é conveniente conforme seu estilo de vida, sua
disponibilidade de tempo , sua personalidade e seus objetivos com o mercado. A maior parte das pessoas
não tem o tempo necessário para poder operar nos prazos mais curtos de swing trader e Day trader com
segurança. Dito isso, passo a apresentar a forma operacional que utilizo para meus trades. Como não
desejo e não quero ficar olhando o mercado todos os dias da semana, como desejo fazer outras coisas da
minha vida do que ficar grudado na tela de um computador e , por entender que para a correta aplicação
das táticas de swing trade há necessidade de acompanhamento full time do mercado, desenvolvi essa
forma de operar. Que é rígida em termos de setups de entrada e de saída, flexível conforme as condições
de mercado e puramente tolhida de emoções. A idéia ao formar esse estilo operacional era de produzir
um método replicável por qualquer pessoa, consistente, isento de emoção, intuição ou qualquer
ferramenta individual. Um método que pudesse ser facilmente compreendido pelas pessoas e que, ao
mesmo tempo, detivesse um elevado índice de acerto. No mesmo sentido, o método precisaria requer
mínimo consumo de tempo do trader, para que este ficasse livre para viver sua vida, atender sua família,
trabalhar ou realizar aquilo que tivesse vontade.
Inicialmente vamos abordar uma ferramenta importante para o position que é o fura teto e o fura chão.
Fura-teto:
Para identificar um rompimento verdadeiro de uma resistência no semanal, marcamos o
suporte da congestão, a resistência da congestão. Calculamos sua amplitude.
Multiplicamos a amplitude da semana por 0,14. Teremos o resultado, que deverá ser
adicionado à resistência. O preço resultante é aquele no qual o mercado precisará fechar
acima em qualquer dia da semana que vem para realmente ter rompido a resistência da
semana previa.
Fura-chão:
O sistema de stop fura-chão é um sistema muito sensível de stop que pode ser
utilizado de duas formas:
1– Calculando a amplitude de uma congestão formada por mais de um candle
semanal (essa forma é mais segura e ao mesmo tempo obtém um stop mais longo);
2– Calculando o fura-chão de uma única semana. A primeira idealmente como stop
de entrada após ter iniciado uma operação. A segunda forma é ideal para deixar um
stop muito curto no ativo que estivermos comprados quando este se aproximar de uma
resistência antecipada.
Podemos colocar nosso estope abaixo do fura chão, ou abaixo simplesmente da mínima
da semana. Nosso stop fica nesse ponto ou logo abaixo. Lembre-se: se o nosso stop cair
em cima de um número redondo, não coloque nesse valor. Assim sendo, supondo que
fizemos o cálculo e o resultado foi R$ 5,00. Não coloque o stop exatamente em cima do
valor redondo R$ 5,00, coloque em R$ 4,93. Isso por que? Porque, à medida que os
preços se aproximam de um numero redondo, esse número, psicologicamente, serve de
imã ao mercado. Então, se um preço se aproxima de R$ 5,00, o teste desse número
redondo é muito provável. O mercado segue caindo até bater nesse número e ali
encontrar suporte.
Da mesma forma para cima. O IBOVESPA subindo, se aproximando dos 30.000
pontos, leva todo o mercado a querer “ver” esse teste e ir subindo até ali. Ao atingir esse
valor, entra a força de venda, e o mercado sente o número. Os números redondos,
psicologicamente, funcionam como importantes suportes e importantes resistências.
Por exemplo: Quando vemos um trader pesado ordenar uma compra forte, ele o faz da
seguinte maneira: “Compra tudo até os R$ 50,00!” Não se um trader ordenar: “Compra
tudo até R$ 49,73!” Mesmo quando se trata de um trader menor no mercado, que pensa
em comprar uma ação de valor próximo dos R$ 7,40. Sua idéia de venda é arredondada
para perto de um número redondo tipo R$ 9,00 ou R$ 10,00.
Exatamente por isso, nossos stops não devem ser compostos de números redondos, mas
sim de números fragmentados.
Risco de negócio é quando você perde parte de um capital empregado em uma operação
planejada, estruturada e programada.
Quando um trader compra um ativo, ele entende que ele está fazendo um negócio. E
nesse negócio, como em todos os negócios, existe um risco.
O trader tem que entender que toda a operação iniciada, toda a operação iniciada
sempre inicia no prejuízo. Ou seja, ao abrir uma posição, você já está perdendo. O que
você já está perdendo? Os custos de corretagem com certeza, o custo do stop também
deve ser considerado perdido. Uma vez entendendo que o risco do negócio feito nessa
operação é o valor que existe entre o ponto em que foi efetuado a compra e o ponto
onde se encontra o seu stop, o trader começa a entender o conceito de manejo de risco.
Primeiro, procurei remover todas as decisões “rápidas” feitas sem planejamento ou durante o pregão.
Assim sendo, todas, repito TODAS as decisões se vou comprar ou não um papel durante a semana que
vem são tomadas no final de semana. No sábado de manhã, quando realizo minhas analises de preparo.
Sempre as realizo no mesmo horário, criando uma rotina para tal. No meu caso, sempre estudo os gráficos
as 09:30 hs da manha de sábado, para estudar e planejar tudo o que farei ou não na próxima semana. A
decisão é tomada com o mercado parado. Isso me dá tempo de, entre um gole e outro de café, pensar
exatamente no que farei.
O andamento da semana serve apenas para me definir quando executarei o que já foi definido com o
pregão parado.
Segundo
“ Manifeste objetividade,
Abrace a simplicidade,
Reduza o egoismo ,
Tenha poucos desejos”
Lao Tzu ( 694 BC – 531BC )
Muito bem, segunda rotina que programei busca exatamente o que Lao Tzu preconizava para a vida como
um todo. Objetividade, simplicidade e poucos desejos.
Objetividade, ao analisar um gráfico irei buscar exatamente aquele setup que havia combinado comigo
mesmo ( apresentarei eles a seguir) . Se o ativo não estiver formando nenhum dos setups que adotei, não
tenho nada para fazer no mercado na semana seguinte. Simplicidade, os setups que utilizo são
extremamente simples e rapidamente identificáveis a olhos até mesmo menos treinados. Se o setup não
saltar aos olhos de uma criança é porque ele não está lá.
Poucos desejos, em minha rotina somente avalio 5 ativos , para operar. Posso analisar outros papeis, mas
operar, apenas aqueles mesmos 5, que são os mesmos há mais de 5 anos. Isso me dá um poder de análise
muito mais profundo. A cada 3 meses eu reviso a performance dos papeis que estou operando e se
necessário modifico eles. Aquele que tenta operar todos os ativos, acaba sem conhecer profundamente
nenhum deles. E essa recomendação estenda para vocês, operem a menor quantidade possível de ativos.
Terceiro
“O homem superior é modesto em seu discurso, mas vigoroso em suas ações”
Confucius ( 551 BC – 479 BC)
O terceiro conceito entra no mérito da ação. Uma vez identificado o que tem que ser realizado na semana
que vem, devo agir quando chegar a hora. Assim sendo, se decidi comprar um ativo na semana que vem
se este romper o fura teto da semana anterior, ou mesmo se o setup que estou usando requer apenas um
negocio acima da máxima. Vou olhar o ativo todos os fechamentos da semana seguinte , esperando que
feche um dia acima do preço que havia estipulado.. Quando isso ocorrer, tomarei o ativo no after market,
no leilão de abertura do dia seguinte. Se o rompimento ocorreu durante o pregão e estou presenciando o
termino do dia já com preços indo acima do meu estipulado, posso entrar no leilão de fechamento mesmo.
Se o setup requer um negocio acima da máxima, posso inclusive colocar uma ordem de start .
Aqui resta colocar que a leitura de jornais, revistas e fóruns pode muitas vezes inadvertidamente nos
contaminar com medo ou ganância excessivas, que por sua vez, podem nos impedir de seguir o plano
raciocinado durante o final de semana. Então, a metodologia é esta.
1- Planejamento no final de semana, dos pontos de entrada, do stop e da quantidade de lotes a ser
adquirida.
2- Acompanhamento durante as semanas que estiverem próximas ao acionamento da entrada, de todos os
fechamentos do dia. Para identificar o dia em que será executado o trade. Ou colocação de ordem start
nos setups que assim for permitido.
3- Uma vez identificado o dia que acionou entrada eu observo qual foi o dia da semana em que ocorreu o
sinal.
Se tiver ocorrido na Segunda feira, efetuo entrada com metade da posição que o manejo de risco permitia
e deixo para tomar mais 1/3 na sexta se confirmar a entrada.
Se tiver ocorrido na terça, quarta ou quinta eu compro apenas dois terços do que o manejo de risco
permitiu.
Se ocorrer na sexta feira, é o único momento em que tomo a quantidade integral permitida pelo manejo de
risco.
A planilha operacional que utilizo calcula o fura teto e o fura chão de forma muito efetiva e rápida. Além
disso, ela fornece o manejo de risco e a quantidade de ações que poderia ser adquirida.
Até hoje não consegui encontrar um sistema que operasse bem todas as fases do mercado. Usualmente
alguns sistemas são ótimos para fase 1 e 3 , enquanto outros são ótimos para fase 2 e 4.Importante
reconhecer em que fase estamos executando nossas entradas e de que forma nosso setup corre nessas
situações.
Operando tendências:
Como position eu gosto muito de operar tendências. São estáveis, auferem excepcionais lucros e são de
facílima identificação. Ao visualizar uma tendência de alta no semanal, eu coloco para mim mesmo o
seguinte compromisso: “vou operar todos os recuos que esse ativo fizer daqui para frente.”
Porém, as tendências parecem fáceis de serem operadas, mas carregam algumas armadilhas bem
maldosas.
“Apertões”
A primeira armadilha que se encontra ao operar uma tendência é o apertão.
Ou seja, logo após uma entrada ter sido acionada o ativo é empurrado para baixo, muitas vezes chegando
a violar fundo anterior, sem ter saído da tendência de alta em si. Nesses momentos de retração do
mercado, normalmente as péssimas noticias estão no ápice para nos fomentar a vender aquele ativo e
cometer o erro de não suportar o período de recuo.
Exemplo figura 2: note que mesmo na alta da csna3 de 170% em 220 dias houveram 4 situações de stress,
em que o mercado tentou tirar das nossas mãos o ativo tão duramente conquistado. As setas mostram
esses pontos. Pergunto aos senhores: “vcs teriam stopado nesses pontos?”
A segunda seta é a mais malvada, em que o ativo chega a perder o fundo anterior, em uma enorme barra
de queda. Difícil não estopar ali não é?
De uma maneira geral, perder o ultimo fundo em si não altera tendência. O que altera tendência é a perda
do segundo fundo consecutivo. A partir desse momento sim, teríamos a modificação da tendência vigente.
Sim e não.
Se o trader está comprado em todo o lote integral, realmente será difícil para ele suportar esse recuo. Mas
se ele utilizou a técnica 70-30 ou a técnica 50-50, ele já teria realizado parcialmente seu lucro (
abordaremos o conceito de realizações parciais mais adiante).. O resto estaria com o stop extremamente
confortável e ele poderia se dar ao luxo de esperar um pivot de baixa no semanal, algo que ainda não
ocorreu no ativo.
E por isso , aqui saliento: meu sistema NECESSARIAMENTE usa saídas parciais.
Sobre Realizações Parciais:
A idéia da realização parcial é oferecer ao trader , tranqüilidade que o trade executado
rapidamente será retirado do risco operacional. Perceba que enquanto nós estivermos
comprados em toda a posição, com stop loss original, mesmo que o papel tenha subido
50% ainda estaremos com o potencial prejuízo apertando nossa garganta.
A solução seria levantar o stop rapidamente. Se fizermos isso, podemos ser violinados
desnecessariamente por barulho do mercado.
A outra solução seria assim que subisse um pouco, vendermos tudo. Com isso
perderíamos os movimentos mais amplos do mercado.
A solução que percebo sendo a mais apropriada, segue o modelo de virtude
aristoteliano. Em que a virtude se encontra entre os dois extremos de uma situação. No
caso, vender parte da posição, para permitir que o resto evolua sem a possibilidade
eventual de prejuízo daí para frente.
No caso : PAR = 10 + X
Sim, sem duvida o fato de alijarmos o risco precocemente, irá diminuir o lucro final de
toda a operação. Mas ao mesmo tempo, ira diminuir em sobremaneira o tempo que
temos nosso capital em risco em cada trade executado, aumentando em muito o nível de
segurança do nosso sistema de operar.
Observe a figura 3 :
A idéia dos 50% é interessante, pois aumenta o lucro. Porem ao mesmo tempo, aumenta
o tempo que precisaremos esperar para realizar parcial e sair do risco.
Novamente o sistema de realizações parciais busca dirimir esse problema , cobre esse erro e retira ele de
pauta. Uma vez comprado o papel, imediatamente coloco o PAR da posição.
Sempre me impressiono como as pessoas não conseguem segurar lucros de mais de 10% e ao mesmo
tempo seguram prejuízos de 20-30 e até 40% de queda.
“dinheiro parado”
Grande equivoco que ocorre, é justamente após a venda no lucro a necessidade imperiosa de “não deixar
o dinheiro parado”. Essa necessidade, impede que a pessoa espere uma boa oportunidade liquida e com
isso o trader acaba entrando em outro ativo, que quase certamente estará em topo. No momento em que o
papel dele esta no novo ponto de compra ele não tem capital para comprar.
A forma como driblo esse problema é nunca comprar um papel que não esteja no meu setup programado.
Meu setup programado me impede de comprar topos.
Alem disso, entender que dinheiro de renda variável não é o mesmo que dinheiro de renda fixa. Dinheiro
liquido em conta corrente de corretora, esta esperando o timing certo de entrada.
Ciclo 3-5-7 :
É condição comum ao mercado corrigir determinada quantidade de candles, para depois mudar o
movimento. Então, muitas vezes vemos o ativo subindo 5 semanas seguidas, para então começar a
corrigir 3 semanas. Dessa forma, no final da terceira semana em seguida em uma direção eu já começo a
esperar uma correção. Se não consegui realizar ainda os 70% ( algo difícil de não ocorrer em três
semanas de alta), eu trago o stop desses 70% para a mínima da ultima semana menos o fura chão. Na
quinta semana, provavelmente, já fechei 70%. Mas passo a olhar com atenção esperando a correção.
Ativo em alta que cumpra 3 semanas de baixa, passa a me interessar dramaticamente. 5 semanas , fico
ainda mais excitado. 7 semanas, começo a salivar.
Rompimento da máxima da semana Anterior:
Esse setup é um dos mais simples setups que podem ser configurados e ao mesmo
tempo um dos mais consistentes.
A idéia é a cada semana que passa, se marcar a máxima da semana anterior. O
rompimento desta máxima, gera minha compra, com meu estope abaixo da mínima da
semana que teve sua máxima rompida. O alvo de 8% é atingido em quase 70% das
vezes que isso ocorre. Posso e freqüentemente uso o PAR de 70% da posição para
diminuir o stress do trade rapidamente.
Com isso, nosso índice de acerto nos 8% de alta sobe para 82% em media. Dessa forma,
com esse tipo de grau de acerto eu abro Mao do PAR e levo metade do trade até os 8%
de alta.
Detalhe, simples de entender que usando o filtro eu diminuí a quantidade de sinais
confiáveis por ano. O setup anterior chega a oferecer entre 24-36 sinais de compra ao
ano. Este oferece em media 8,2 sinais ao ano.
Mais confiáveis menos freqüentes.
Figura 5 mostra os sinais ocorridos na vale5.
Resumo: Idem ao primeiro, porém só acionado SE IFR menor que 50.
Veja no exemplo da Brsr6 : Tivemos duas semanas de queda seguidas, a partir dessa segunda semana
marcamos o fura teto, na primeira seta a esquerda, vemos o ponto de entrada. Depois em setembro, nova
entrada, outra em Novembro. Todas, com estope na mínima da semana que anterior.
Esse setup tem quase 87% de acerto para um alvo de 8% nos principais ativos do ibov. Aparece em torno
de 4-7 vezes ao ano.
Resumo: Duas semanas de baixa seguidas em ativo com media de 21 subindo. Marco Fura teto. Fechando
um dia acima desse na semana seguinte executo entrada, estope na mínima. Alvo 8% acima. Sem PAR.
Barra de Exaustão
Essa barra ou candle é excelente para reverter um movimento prévio com imenso potencial.
O setup é fácil. O mercado esta fazendo um movimento de direcional agudo. Pode ser para baixo ou pode
ser para cima. Idealmente com barras estreitas. Mas o exemplo que tenho aqui tem barras maiores.
Seqüência no caso de barra de exaustão de venda:
1- Mercado vem em queda aguda.
2- Mercado abre uma semana com um enorme gap de baixa;
3- Mercado fecha a semana próxima da máxima da semana.
4- Volume forte durante essa semana.
5- Ainda deixando um gap aberto na parte esquerda, fortalece o sinal.
6- O romper da máxima dessa semana na semana seguinte aciona minha entrada com meu estope
na mínima dessa semana.
7- Alvo de fechar 70% com 8% no bolso e o resto com um pivot de baixa.
Figura 7- Observe o exemplo na GGBR4 grafico semanal. A abertura em enorme gap de baixa, o volume
forte.
Essa tática é interessante para oferecer uma entrada contra a tendência.Ela também funciona bem nos
prazos menores, no gráfico diário.
O padrão é raro.
O mercado estava fazendo um movimento direcional prolongado. O mercado abre em gap muito longo
favorável ao movimento que o mercado vinha fazendo.
O ativo durante esse dia reverte e começa a subir forte, fechando perto da máxima do dia. Não fechando
completamente o gap aberto e de preferência com forte volume.
Resumo: Movimento agudo de queda. Segue gap enorme de baixa. Candle fecha na máxima ou perto
dela. Entro semana seguinte ao romper a máxima dessa barra. Estope na mínima. Uso PAR de 50%.
Tática do Ponto Continuo
Apresento essa tática no livro, pois é um dos setups mais confiáveis que utilizo. O set up é fácil, imediato
e simples. Consiste em posicionar uma media móvel de 21 semanas exponencial. Aguardar o recuo do
ativo até a media móvel de 21 semanas. Esperar a formação de um candle de reversão no semanal.
Na semana seguinte ao romper o fura teto ou a máxima da semana que se formou em cima da media,
efetuo a entrada e coloco estope abaixo do fura chão dessa mesma semana.
Importante nesse setup esperar o rompimento correto do fura teto.
Outra alternativa, mais agressiva seria a entrada com um único negocio acima da máxima da semana que
bateu na media de 21.
Estope na mínima.
Alvo 8% para cima.
Opcional : realizar PAR.
Caso ocorra a perda da media de 21 semanas, o mercado irá deslizar para a próxima media, a de 55
semanas.
Resumo: Media de 21 semanas. Espero recuo ate a media com candle de reversão ali em cima. Romper a
máxima ou fura teto, executo entrada, estope na mínima. Não Uso PAR.
Tática do Ifr ajustado:
Essa é uma ferramenta altamente interessante, que oferece a entrada nos fundos de cada ano e a venda nos
topos de cada ano. Portanto, é um sistema que uso para trades mais prolongados. Trades que terão em
media 270 dias.
A idéia é observar em que nível de ifr o ativo executa seus fundos no passado, incorporando essa zona
como sobre vendido. Observar em que nível de ifr o ativo executou os topos no passado e incorporar essa
zona como sobre comprado.
Usando esse tático no BBDC4 figura 10, observe o efeito. Teríamos sobre vendido em 38.00 e sobre
comprado em 84.50. Normalmente, eu espero o ativo chegar à zona de sobre-venda e ali eu espero que o
ativo rompa a máxima da semana que fez o ifr chegar no nível de sobrevendido.Com o stop no fura chão
ou na minima da semana previa. .
Essa tática pode ser usada em qualquer prazo operacional .
Quando o ativo se aproximar da zona de 80, começo a trazer estope pela mínima de cada semana, até
fechar o trade.
Resumo: deixar o ifr de 14 bater na zona de sobrevendido ajustada. Marcar máxima do candle que fez
isso. Executo entrada na semana seguinte quando rompe essa máxima, estope na mínima. Vendo somente
quando o ifr chegar perto da casa do sobrecomprado ajustado e perder a mínima.
Opcional : uso de realização parcial de 50%.
Resumo: esperar IFR de 14 virar para cima. Quando isso ocorrer, compro no romper da
máxima do candle que fez isso. Alvo 100 a amplitude do candle que fez a virada.
Setup do retângulo em topo.
Esse setup é muito interessante, pena que menos freqüente. Mas enfim, basicamente consiste em
procurar um retângulo formado com fina amplitude ( menos de 10%) e posicionado próximo ao topo
histórico do ativo. Idealmente esse retângulo precisaria de dois meses de formação ( oito semanas).
Marcar a zona de resistência e NÃO perder esse rompimento. ATENÇÃO : Não perder esse
movimento.
Stop fica no fura chão ou na mínima da barra anterior a semana que rompeu.
Esse é o padrão, simples e gigantescamente efetivo. O trade geralmente em questão de duas semanas
já nos oferece a rentabilidade desejada. Mas normalmente o papel ira continuar subindo pelo mesmo
tempo que ficou de lado.
Podemos usar a forte perna de alta previa como alvo de 100% .
Resumo: Papel após forte alta, lateraliza por mais de um mês e meio. Rompimento da congestão em
topo promove minha entrada. Estope na mínima da semana previa ao rompimento. Alvo TODA a
perna de alta previa a congestão para cima alternadamente.
Tática da latinha chacoalhada:
Muitas vezes identificamos o mercado dentro de uma congestão. Com barras de lado e indecisão. Logo a
seguir vemos o ativo romper forte para um dos lados. Ou para cima, ou para baixo. Não seria ideal entrar
no inicio daquela enorme barra que usualmente rompe as congestões para um desses lados?
Eu faço, ou tento fazer isso da seguinte forma.
Antes de o ativo explodir para um dos lados, arrebentando a lateralizacao e retornando a um forte
movimento direcional, ele precisa cumprir uma atitude. Essa atitude é diminuir sua volatilidade. Essa
diminuição de volatilidade com elevado volume, denuncia que compradores e vendedores empataram
tecnicamente. Esforçaram-se muito, mas não levou o preço a lugar algum. Uma dessas duas forcas desiste
e reverte posição.
Assim sendo, a política é ao verificar o ativo em uma tendência lateral, ou congestão, começar a medir a
distancia entre máxima e mínima de cada candle.
Quando tivermos um candle que apresente a menor distancia entre a máxima e a mínima dos últimos 4
candles dentro da congestão, teremos o sinal esperado.
Podemos esperar para semana seguinte um movimento vigoroso para um dos lados.
A partir disso, marcamos máxima e mínima dessa barra que gerou o sinal. Na semana seguinte, ao romper
para um dos lados, estaremos assumindo posição junto com esse movimento, com o stop na posição
extremidade oposta. ( ex. se a posição foi de compra por ter rompido a máxima da semana da latinha,
estope fica na mínima da semana da latinha)
Na figura 14 vemos a barra mais estreita das ultimas 4 dentro da congestão, ser rompida para baixo. Ponta
vendida.
Resumo: Dentro de congestão, medir amplitude de cada barra. Quando barra mais estreita das ultimas 4
acontecer, temos trade para o lado que romper.
Como entrar depois de atrasado.
Digamos que você estivesse observando um padrão de retângulo ou qualquer outro há varias semanas,
esperando o rompimento de uma zona.
Mas ao chegar no final de semana em casa, você vê que ocorreu um rompimento, mas com uma barra
enorme no semanal. Como proceder?
Comprar a qualquer preço na semana seguinte? Pouco razoável.
O que eu faço ao verificar isso é colocar e marcar a retração de fibonacci da barra enorme da semana.
Marcando a retração de 50%, na segunda feira coloco antes do leilão de abertura uma ordem de compra
nesse preço. Esperando que um recuo do mercado ao longo da semana traga os preços ate a retração de
50% da semana previa.
Essa tática é mais subjetiva, mais complexa e necessita de maior analise, portanto eu que não gosto de
subjetividade, não a utilizo com freqüência.
Observe no gráfico exemplificado, figura 18. Temos o ativo no TERCEIRO ( lembra do ciclo 3-5-7)
batendo no suporte dado pelo fundo anterior e terminando o dia como uma sombra inferior furando o
suporte. Volume forte.
Plano agora seria esperar o rompimento da máxima desse candle, no dia seguinte, para então executar a
entrada, com estope na mínima da sombra e alvo de 8% .
A mesma tática pode ser empregada para baixo. Quando temos uma sombra superior furando uma
resistência. Basicamente o conceito por trás da tática é de que o mercado ameaçou perder o suporte, ou a
romper a resistência durante aquela semana, mas houve entrada de forca na direção oposta, que segurou
os preços.
Tática simples e efetiva. Porém, como defeito necessita do trader a identificação da zona de suporte e de
resistência, bem como a parcimônia de efetuar a entrada somente quando ocorrer o rompimento.
Tática da media móvel deslocada:
Essa tática foi descrita pelo Joe Di Napoli, um excepcional trader. A idéia é usar uma media móvel de 3
periodos, exponencial, deslocada em 3 periodos. Essa media posta dessa maneira, tem tres funções.
Primeira serve de trailing - stop móvel de qualquer operação seja comprada ou vendida. Segunda se os
preços acima da media móvel, configuram tendência de alta e devemos favorecer compra. Preços abaixo
da media móvel, traduzem tendência de baixa e devemos favorecer venda.
Bom, mas agora vem a parte interessante. Ao encontrar um topo, no mesmo nível do topo anterior ( não
necessariamente no mesmo nível, podendo ser um pouco acima.. ou idealmente um pouco abaixo do topo
prévio) vamos procurar por um sinal chamado “dupla penetração”
Figura 20 - A seta 1 mostra a primeira penetração dos preços..que vinham acima da media de 3 deslocada
e penetraram para baixo. Logo após fechamos acima da média. O próximo candle em que o fechamento
for abaixo da media móvel de três deslocada, irá acionar a venda.
Olhe agora.
Tivemos o fechamento desse candle abaixo da media. Isso aciona minha venda para o próximo candle.
A que preço vender e quando?
Eu normalmente faço o seguinte. Pego a perna de baixa que acionou a segunda penetração. E ploto uma
retração de fibonacci. Deixo uma ordem de venda um pouco abaixo da retração de 0,50. com estope de
recompra acima da retração de 0,618.
A venda ficaria dormindo em R$48,75, a recompra de stop seria acima de R$ 49,45.Também deixo
combinado que se a mínima do candle que acionou a venda for perdida a qualquer momento iniciarei a
posição vendida, com metade do manejo de risco permitido, ficando a outra metade para a retração de
0,50 em caso de repique.
Agora em relação ao alvo. Pego toda a extensão da perna que fechou pela primeira vez abaixo da media
deslocada. Essa extensão , do topo ao fundo pegando máximas e mínimas , será deslocada para baixo a
partir do topo formado no movimento que fechou pela segunda vez abaixo da media. O alvo não será na
expansão de 100%. Será na expansão de 161% dessa perna de baixa.
Vamos seguir :
Figura 23 - Vejam que após perder a mínima, o ativo ainda subiu por duas semanas permitindo a venda
do resto da posição na retração de 50%.
Agora detalhe, se o stop meu colocado na retração de 0,61 do movimento for acionado, eu vou recomprar
a venda e dobrar na compra..pois nesse caso o setup se inverte e os vendidos recomprando enfiaram o
mercado para cima.
O exemplo da figura 25 ocorreu na brfs3 tivemos um exemplo para baixo, com dois fechamentos acima
da banda, que não foram acionados e depois o terceiro sinal foi acionado. Depois, mais embaixo,ocorreu
um que a máxima do candle que fechou dentro não foi rompida pelos dois candles seguintes. O próximo
sinal funcionou e foi acionado.
Ou seja , um setup visualmente fácil de ser identificado e que basicamente opera contra uma forca
cansada.
Resumo:
Na compra :
Um candle que feche fora da banda inferior da bollinger, espero candle que feche dentro. Rompendo a
máxima desse candle assumo entrada, estope na mínima.
Alvo vendo metade na banda central da bollinger e a outra metade quando bater na banda superior.
Na venda :
Um candle acima da banda superior da bollinger, espero um candle fechar abaixo. A perda da mínima
desse candle bare venda com recompra de metade da posição na banda central e estope pela máxima de
cada semana ate fechar o trade.
Tática do Harami
Bom, o harami é uma tática tão simples e ao mesmo tempo tão efetiva. Eu o utilizo-nos mais diversos
prazos operacionais, independente da tendência do papel. Ao verificar um harami tenho três pontos de
compra possíveis: o primeiro quando o candle seguinte romper o preço de fechamento do filhote.; o
segundo quando o candle seguinte romper a máxima do filhote e o terceiro quando o candle seguinte
romper a abertura da mãe. Em todos os stop esta abaixo da mínima da mãe.
Porém, para que este seja mais efetivo, costumo sempre associar com pelo menos uma das estruturas que
oferece suporte gráfico. Ou seja, junto com media móvel, LTA, fundo ou topo anterior, retração de
fibonacci, numero redondo ou ponto de pivot expandido.
Para se ter uma rápida idéia, esse setup no semanal tem os seguintes índices de acerto ( alta maior que 8%
após rompida máxima do filhote) de 1997 até 2007:
Petr4 = 93%
Vale5 = 66,67%
Alll11 = 100%
Bbdc4 = 100%
Csna3 = 72,22%
Infelizmente o padrão tem baixa quantidade de sinais, o que torna as estatísticas não muito confiáveis.
No diário tem as seguintes ( alta de 3,5% após romper máxima do filho) de 2006 ate 2007 :
Petr4= 66.67 %
Vale5 = 83.33%
Bbdc4 = 81.25%
Ou seja, usando bom manejo de risco, creio quê se pode ganhar bom dinheiro com ele.
Figura 26 – temos três haramis, contabilizados todos com interessante retorno. Claro aqui a tendência de
alta colaborou também nas operações.
Eles são imensamente potencializados se em cima de um cataclismo, mas a estatística que tenho não
conta isso. Nem tendência.
Resumo:
Esperar um candle que tenha corpo Vermelho, seguido por um candle que tenha corpo branco ( menor e
envolvido) pelo primeiro candle. O rompimento do fechamento do filho, da máxima do filho ou da
abertura da mãe promove a entrada.
Tática da Media de 9 períodos (9.1):
Setup criado pelo Larry Williams. Colocamos uma media de 9 periodos , exponencial no nosso gráfico.
Esperamos essa media virar para cima. Quando isso ocorrer, marcamos a máxima do candle que produziu
essa virada. Ao romper essa máxima no candle seguinte, tenho minha entrada, estope na mínima do
candle que fez a virada. O mesmo setup pode ser operado para venda. Se espera uma virada da media de
9 para baixo. Marca-se a mínima do candle que produziu essa virada. Quando essa mínima for perdida
nos candles seguintes inicia a operação vendida.
Essa tática é Altamente rentável, pois nos mantem dentro da tendência de alta enquanto esta estiver
durando. Podemos adicionar aqui um sistema de realização parcial. Ou então, seguir a operação com toda
a posição do inicio ao final.
Na ponta vendida, quando a media vira para baixo, a perda da mínima me da ponto de venda, mas deixo
uma recompra 4% abaixo do ponto vendido, como alvo fixo.
Resumo: Media de 9 exponencial, espera virar para cima. Ao romper máxima do candle que fez essa
virada , executa entrada, estope na mínima do candle. Vende tudo quando media virar para baixo e perder
a mínima.
Tática da media de 9 já virada para cima (9.2):
Quando tivermos a media virada para cima e um candle que tenha seu FECHAMENTO abaixo da mínima
do candle prévio. Marcamos a máxima desse candle como nosso ponto de compra se rompido no candle
seguinte. Caso não rompa no candle seguinte, vamos abaixando nosso ponto de entrada para cada
máxima, desde que a media de 9 esteja para cima.
Figura 28: O mesmo modelo pode ser operado na ponta vendida, invertendo a direção da media.
Resumo: com a media virada para cima. Espero um candle que feche abaixo da mínima do prévio. Marco
a máxima desse candle como meu ponto de entrada. Estope na mínima. Se não romper, sigo descendo a
entrada, até executar trade ou media virar para baixo.
Tática da media de 9 subindo com dois fechamentos mais
baixos (9.3):
Com a media de 9 subindo, esperamos dois fechamentos que sejam abaixo de um
fechamento mais alto. Quando isso ocorrer, marcamos a máxima desse ultimo candle
como nosso ponto de entrada caso seja rompido. Se não o for no próximo candle,
podemos ir abaixando o ponto de entrada, ate entrar, ou se a media virar para baixo
invalida o setup. Figura 29.
Estrategias de Position:
Utilizamos gráficos semanais, mais confiáveis, estáveis e funcionais em termos de
amplitude.
Manejo de risco:
Quando você assume um controle eletivo das operações, nesse modelo, há necessidade
premente do uso de manejo de risco, pois as operações serão customizadas uma por
uma. Com diferentes alvos, stopes e setups. Isso torna as operações NÃO padronizadas
e não harmônicas.
Nesse modelo o trader precisa de um manejo de risco para alisar exponencialmente as
operações e impedir que um ponto fora da curva mude todo o perfil de lucro de outras
operações. Minha sugestão para esse trader é usar um risco de 4% em cada operação
limitando a 8% no total do mês. Com a primeira operação sendo 4% e as outras duas em
2% cada.
Visualizando uma semana que tenha feito a mínima das ultimas 4 semanas e que tenha
ao mesmo tempo, abertura e fechamento acima do percentil 75% da semana.
O setup clássico oferece a entrada apenas quando romper máxima da semana que tenha
seguido exatamente essas condições.
Eu estabeleço minha compra imediata na abertura da semana que vem , na retração de
50% da iguana, com estope na retração de 0,61% dessa semana . Se não conseguir
comprar nesse preço, entro ao romper a máxima da iguana de alta.
Figura 31 – vemos candle que é a mínima das ultimas 4 semanas, abertura e fechamento
acima do percentil 75%.
Resumo:
1- Na alta :
2- Minima das ultimas 4 semanas;
3- Abertura e fechamento acima do percentil 75%.
4- Rompe a maxima da iguana.
Resumo :
1- Na Baixa:
2- Maxima das ultimas 4 semanas;
3- Abertura e fechamento abaixo do percentil 25%;
4- Perde a mínima da Iguana na semana seguinte.
Realização Frustrada:
Em uma tendência de alta, que pode ser avaliada pelos topos e fundos ascendentes ou
pela media de 21 semanas subindo.Eu espero três candles que tenham a seguinte
seqüência: baixa, alta e baixa.
Marco máxima e mínima desse conjunto. Ao romper a máxima desse conjunto eu
compro, estope na mínima do conjunto e alvo a amplitude dos três candles para cima.
Na figura 32 temos a sequencia desejada de baixa, alta e baixa. Duas semanas após o
rompimento esperado. Entrada e estope.
O rompimento pode ocorrer semanas ou até mesmo meses após o setup ter aparecido.
Podemos ter uma realização frustrada para baixo. Com o papel em tendência de baixa (
topos e fundos em queda ou media móvel de 21 para baixo), esperamos uma sequencia
de alta, baixa, alta.
A perda da mínima desses três candles abre a minha venda, com meu estope acima da
máxima dos três. Alvo toda a amplitude para baixo.
Resumo:
Alta:
1- Candle de baixa,seguido por alta, seguido por baixa.
2- Romper a máxima entro na compra, estope na mínima, alvo na amplitude.
Baixa:
1- Candle de alta, seguido de baixa, seguido de alta.
2- Perder a mínima, aciona venda, estope na máxima dos três candles, alvo na amplitude.
Sobre o Uso do Estope e de Estopes Moveis:
Muito bem, qual a verdadeira finalidade de um Stop?
Existem basicamente duas funções principais em um Stop. A primeira: “ limitar perdas
em um ativo quando da mudança de tendência do papel”. Esta, muitos dizem ser obvia,
mas poucos utilizam de fato dessa forma. Usando dessa maneira, jamais levantaríamos
o stop antes de termos um fundo acima do anterior. Com isso, executaríamos nossa
entrada, depois apenas subiríamos o stop depois de alta e de uma queda que o ativo
fizesse dentro da tendência de alta.Apenas acionando o stop se ocorresse um pivot de
baixa.
Figura 34, temos a media de 9 virada para cima, executamos a entrada. Estope na
minima.
Quando e se o ativo fizer novo ciclo de alta e depois novo recuo, nosso estope sobe para
esse novo fundo formado.
Novamente, mudamos o estope para esse novo ponto. Lembro aos amigos que um fundo
é um fechamento precedido de dois fechamentos mais altos e seguido de dois
fechamentos acima também. Logo, esse ultimo ponto marcado na figura 36 ainda não é
um fundo mesmo, precisa mais um fechamento acima desse ponto.
Agora temos mais um fechamento precedido de dois acima e seguido de dois acima na
figura 37. Colocamos nosso estope nesse nível.
Veja na figura 38 como terminamos o gráfico e ainda estamos dentro do papel, durante
toda a tendência de alta do ativo.
Note, aqui usamos o conceito de só levantar o estope se houver um novo fundo
formado, com isso sairemos do ativo apenas se esse fundo for perdido. Um método
simples, porém efetivo para nos deixar dentro do papel enquanto sua tendência for de
alta.
A grande dificuldade que existe aqui é agüentar os períodos de recuo, de forma serena,
impassível e observadora. A única forma de conseguir isso é com um adequado uso do
manejo de risco.
Mas a maior parte das pessoas não consegue usar esse principio lhes faltando à
serenidade necessária. A duvida que sempre existiu é : “como levantar o stop na
velocidade e na distancia apropriada para que eu proteja a posição e saia do mercado
apenas quando esse iniciar um processo corretivo maior?”
Buscando essa resposta se criaram ferramentas de stop-movel. Ou seja, ferramentas que
nos indicariam quando levantar o stop e para qual distancia.
A primeira ferramenta existente é o Parabolico ou SAR, criado por J Welles Wilder.
Uma ferramenta que faz parte de inúmeros sistemas automáticos e que tem uma
consistência muito interessante.
O estudo plota pontos abaixo ou acima do preço corrente. Esses pontos são o local onde
o stop deveria estar. A regra de uso sendo muito clara: Quando os preços caem
ABAIXO do SAR, precisamos fechar a posição. Bem como assumir compra quando os
preços forem para acima do SAR.
Detalhe muito importante é que essa ferramenta precisa que o ativo esteja em tendência
direcional para que funcione adequadamente. Ou seja, precisa estar em tendência de
alta ou de baixa.
Vamos ver como o SAR se sairia no exemplo da Vale dado?
Ok, podemos perceber que o ativo estava em tendência de alta, podemos notar também
que o uso do SAR foi em si inferior ao uso da tendência clássica. Em algumas situações
o SAR ira apresentar melhor performance que a tendência clássica, em outras pior como
aqui foi o caso.
Muitos acusam o SAR de ser relativamente lento. À medida que o movimento vai
perdendo seu impulso direcional, o SAR vai aumentando sua velocidade de subida para
que possa se aproximar dos preços mais rapidamente.
O problema é que em mercados com maior volatilidade, os movimentos mais amplos
não dão tempo suficiente do SAR se aproximar e com isso, torna-se menos efetivo.
Na fjta4 figura 40. Vemos como a ferramenta capturou boa parte do movimento, nos
retirando apenas quando foi necessário.
Note na figura 41 como o hilo activator é um sistema de stop móvel bem interessante
também. A meu ver mais rápido e sensível que o SAR.
Assim que fechar uma barra acima dessa linha tem a virada da tendência.
Desconsideramos qualquer inside Day.
Se fizer nova mínima temos que modificar a linha three.
Temos o exemplo do mercado no momento atual.Na figura 42.
1- Mercado subindo, procuramos a barra que tenha a maior máxima. Marcamos sua
mínima e a chamamos de barra 1.
2- Procuramos a mínima imediatamente inferior e chamamos essa barra de numero 2.
3- A partir dessa procuramos mínima imediatamente abaixo da barra 2.
4- Essa é a barra 3 e assinalamos em sua mínima a Three Bar line.
Uma vez que tenhamos o ativo atingindo uma das bandas, a superior ou inferior.
Podemos começar a procurar por sinais de atuação na contra parte.
Logo se vemos um candle de reversão, totalmente acima da banda superior da bollinger,
podemos começar a estruturar ponta vendida, com estope acima da máxima desse
candle. O alvo podendo ser a banda central ou a banda inferior.
A banda pode ser associada ao IFR ou ao estocástico lento para configurar um timing
ainda mais apropriado de topo ou fundo de mercado.
Logo, uso ela para as seguintes situações:
1- Precificar “caro ou barato”.
2- Localizar possível topo ou fundo.
3- Setup operacional de compra ou venda ( Fechou fora / fechou dentro)
4- Prenuncio de fortíssima movimentação.
Vamos direto ao Setup Operacional:
O fechou fora/ fechou dentro é um setup operacional muito simples e altamente efetivo.
Denonimo ele de setup multioperacional, pois pode ser utilizado em qualquer prazo
operacional negociável, com elevada probabilidade de acerto.
Fechou fora/ fechou dentro para compra:
1- Espero um candle que tenha seu fechamento fora da banda inferior da Bollinger.
2- Se o candle seguinte fechar ACIMA da banda inferior da Bollinger, marco a máxima
desse segundo candle como meu ponto de compra.
3- Stop na mínima que for a menor desses dois candles.
4- Uso a banda central como alvo de vender 70% do trade.
5- O resto eu levo com estope na mínima de cada candle ate se possível a banda superior,
onde fecho o resto.
Usualmente após o fechou fora ser acionado, o alvo mesmo fica na banda oposta. Sendo
então alvos bem amplos. Na figura anterior em que demonstrei um fechou fora para
cima, temos anteriormente um fechou fora para baixo. Procure ele.
Podemos ver na figura 50, os movimentos vigorosos que tivemos após o estreitamento
das bandas na Tcno4.
Figura 52, demonstra em um ativo de menor liquidez as entradas assumidas pelo setup
no gráfico semanal.No fechamento de sexta feira dessas semanas se assume as compras.
A figura 53 demonstra a evolução das compras assumidas.
O setup tem igual efetividade em ativos mais ou menos liquidos.
Após a compra:
Na figura 57, o romper da máxima da semana que fez o ifr ir para acima da media,
promove minha entrada.
Quando a media exponencial, for para acima da media deslocada, marcamos a máxima
do candle que fez isso ocorrer. Ao romper essa máxima tenho minha compra com meu
estope na mínima da semana que fez isso.
Realizacao parcial pode ser executada.
Ou conduzir toda operação ate que media normal siga para abaixo da deslocada. Estope
fica na mínima da semana que fez isso.
Sobre ser Trader e os antigos Samurais:
A atividade de trading necessita uma abordagem diferenciada. A complexidade de atuar
como trader é por muitos, subestimada. Não basta sabermos analise técnica, nem
tampouco manejo de risco em si. Precisamos confrontar-nos com situações de stress,
tomada de decisão e a com a habilidade ou inabilidade para lidar com insucessos. As
pessoas se esquecem que esse é um jogo de soma Zero. Ou seja, para alguém ganhar,
alguém perde, necessariamente. Sendo assim, e olhando nossa competição, precisamos
ter ferramentas muito poderosas do nosso lado.
Desta maneira, creio que muito da psicologia adotada pelos samurais no Japão antigo
pode ser reaproveitada nessa profissão. Essas duas profissões têm inúmeros pontos em
comum. O risco, as perdas, o controle emocional e a capacidade de decidir a atitude
certa no momento certo.
Então, vamos analisar como os samurais pensavam sua profissão. Para eles não havia
propósito em si na Luta. O combate não era uma forma de vencer, mas sim um trabalho
de pura Arte. E a profissão de Samurai, não uma profissão, mas a busca pela perfeição
em todas as atitudes.
Essa mesma mentalidade pode ser deslocada para o Trader. O trade em si não é uma
forma de vencer. Não é na realização de inúmeros trades que o trader se foca. Assim
como, não é no resultado financeiro que deve estar o foco do trade. O foco da atividade
deve estar na correta execução do setup de entrada, da colocação do stop, do uso do
manejo de risco e da realização no alvo. Ou seja, o foco deve ser a perfeição correta do
que foi planejado. É nisso que o trader deve se mantiver atento, não no resultado
financeiro daquele trade em si.
Dito isso, os samurais tinham um código. Esse código em si eram normas, regras e
condutas que deveriam ser adotadas frente às inúmeras situações do dia-a-dia. Nós
traders também temos um código. E também devemos ter nossos sistemas de conduta.
Por isso, a correta definição dos setups que serão usados no dia-a-dia é vital. Para que se
possa então, depois de definida a forma de se operar procurar firmemente cumprir os
requisitos e as estratégias anteriormente definidas.
Enfim, trading é um trabalho de ARTE, que deve ser feito com o intuito de tornar o
trade em si impecável. Impecável quer dizer perfeito em sua execução, no ponto da
entrada, no stop-loss ,na saída quando da batida nesse ponto, ou na realização do lucro
quando este atingido. A beleza e a arte do trade residem aí , não no resultado
financeiro de um determinado trade.
Agora vejamos um trader que tenha essa mentalidade, ao executar uma entrada, colocar
seu stop e seu alvo. Ficará IGUALMENTE satisfeito com o termino do trade em um dos
dois alvos, seja no lucro ou no stop. Igualmente..exato... isso porque? Porque o objetivo
dele não era ganhar dinheiro, mas sim fazer o trade CERTO. E se um ativo bate no stop,
qual a conduta é a certa? Estopar. Percebam que nesse trader então, o fato de ter sido
estopado não gera dor, não gera pesar, não gera luto. E não produzindo essas emoções,
que em si destroem a autoconfiança e a auto-estima, acaba não atrapalhando os trades
futuros que virão a seguir.
Percebe-se que um trader que esteja focado no resultado financeiro, fica triste,
angustiado, deprimido quando aciona um stop loss. Isso o impede de executar
corretamente o que Havia planejado nos próximos trades. Com isso, um trade “perdido”
produziu uma perda financeira e ao mesmo tempo uma perda muito maior nos próximos
trades que serão atrapalhados.
O trader Zen nessa situação leva uma enorme vantagem. Pois ele entende que fez tudo
absolutamente correto, entende que não errou e com isso está pronto para retornar à luta
quando for necessário. Ele compreende que aquele estope ocorreu, pela estatística em si
do setup que Ele utiliza. Não há nada de pessoal nisso.
Filosofia : Concentre-se apenas em executar PERFEITAMENTE o que foi planejado.
O ponto de compra, o ponto do stop, o manejo de risco, o alvo. Foque nisso todo o
tempo.
Os resultados virão com o tempo, pois desde que tenha escolhido um setup com índice
de acerto maior que o de erro e usando o manejo de risco, tudo é questão de executar
inúmeras vezes o mesmo padrão.
Persistência era uma forte característica dos samurais. Os traders precisam dela para
poder se manter e vencer no mercado. De onde os samurais retiravam sua persistência?
De onde vinha a sua enorme motivação?
Método CEMANA :
“Aquilo que não nos destrói, nos torna mais fortes” – Nietzche.
A frase citada tem seu lado de verdade, mas ao mesmo tempo apresenta uma falha.
Essa falha é citada nos analetos de Confúcio:
“Aprender sem pensar é trabalho perdido, pensar sem aprender é maléfico”
O que Nietzche quis dizer é que as experiências ruins ou terríveis podem nos deixar
mais fortes e mais experientes. E isso é um fato, para as pessoas inteligentes. A pessoa
ignorante erra, não analisa seu erro e o repete, portanto não se tornando mais forte após
uma perda, mas sim mais pobre. De fato, é preciso inteligência para APRENDER com
os revezes da vida. Todo o processo de perda, pode implicar em duas situações: 1-
revolta e dor ( resposta totalmente inútil e infantil) ; 2- Lento e continuado
APRENDIZADO ( resposta produtiva ) .
Primeiro, um trader precisa saber lidar rapidamente com suas perdas.
Elas vão ocorrer, é inexorável. Não existe trader que não tenha sido estopado, não existe
trader que não tenha tido uma perda.
Dessa forma, precisamos entender o luto que se desenvolve quando perdemos algo que
nos é importante.
O luto é um sentimento que apresenta fases de evolução. Nossa vida só retorna ao
normal após termos elaborado completamente o luto. Dessa forma, um trader em “luto”
não esta totalmente capacitado para avaliar e operar o mercado. Por isso mencionei que
uma perda financeira em um trade era pouco se comparado com a perda “psicológica”
que ele produzia e que iria prejudicar os trades seguintes. O luto pode e se desenvolve
nas perdas de metodologia, ou seja , quando saímos do plano, compramos mais que
devíamos, não usamos estope enfim, quando produzimos aquele erro que leva 30-40%
do nosso capital em poucos dias ou semanas.
Basicamente o Luto se desenvolve em 5 fases que se interpõe:
1- Negação – A primeira fase é a Negação. Vemos o mercado desabando, vemos nosso
stop sendo batido, não acreditamos na queda, não acreditamos que o mercado iria
cair. Não estopamos, pois não cremos no que nossos olhos nos mostram. Não
podemos conceber que aquele nosso setup, tão perfeito falhou. Mesmo depois de
acionado o stop, não conseguimos acreditar que perdemos aquele dinheiro.
Preferimos até não pensar nele. Essa fase é altamente destrutiva, pois negando não
temos nenhuma possibilidade de afirmar o que esta acontecendo e o que deve ser
feito.
2- Raiva – Após a perda e após termos percebido o quanto perdemos, vem uma sensação
de raiva. Raiva do mercado, raiva do mundo, ódio por ter feito uma burrice tão grande.
Nessa fase buscamos algumas vezes um culpado para que possamos surrar o infeliz até
o fim dos seus dias. Alguns descarregam no cônjuge, outros nos filhos, outros no
trader amigo que ganhou. Essa fase é potencialmente destrutiva., pois raiva
usualmente nos deixa cegos em relação ao mundo.
3- Culpa – A maior parte chega nessa fase, depois de examinar, pensa como foi estúpido,
idiota e imbecil por ter feito aquele trade. Aceita que a culpa principal foi dele mesmo,
pois percebe que foi ele quem apertou o botão. Nota que foi a ganância e o desejo de
rápido enriquecimento que o levaram a não utilizar o manejo de risco adequado. Essa
fase, se bem trabalhada é benéfica. Pois se for utilizada, não de forma recriminatória,
mas sim de forma construtiva, pode impedir novos erros no futuro. Entao, ao passar
por essa fase o trader deve aproveitar para refletir sobre o método empregado, sobre
os erros apresentados, escrever o que foi feito errado, o que não pode ser repetido.
Tudo deve ser registrado meticulosamente. A escrita é vital para fixar as idéias e não
repetir erros. Mas aqui, durante essa fase de culpa, a raiva pode ressurgir e ela não é
benéfica, mas sim prejudicial, novamente impedindo que o trader aproveite essa
perda para aprender e evoluir. Logo, essa fase tem que ser bem explorada pelo trader.
Pois a culpa pode lhe dar a motivação necessária para escrever, estudar, repensar e
redefinir o que pode e não pode ser feito no futuro.
4- Depressão - A fase seguinte pode ser a depressão. Se a fase da culpa não foi bem
elaborada, esta é a resposta natural. O sujeito perde a autoconfiança, desacredita em
suas capacidades, se sente injustiçado pelo mercado e pelo mundo. Entra em uma
espiral descendente, que em si não traz nenhum beneficio. Apenas o conduz pelos
vales mais escuros da mente humana. Passar por essa fase é quase obrigatório e faz
parte do processo natural de resolução de uma perda. Nessa fase, não é adequado
iniciar operações novas. Essa fase é mais interessante para reflexão e realização de
atividades físicas que possam restaurar o vigor e aliviar a mente. Aqui durante essa
etapa, caminhadas, corridas ou outras atividades que devolvam a concentração e a
autoconfiança são importantes. Poder conversar com alguém de confiança também
ajuda. Não pode ser alguém que não entende de mercado, pois essa pessoa acabara
perguntando coisas inapropriadas, tipo: “ah mas por que vc fez isso? “enfim, essa não
é a hora de se aumentar culpas.
5- Aceitação - Depois de toda a elaboração, vem a fase mais construtiva. A aceitação da
perda, aceitação de que a perda faz parte da vida de um trader. A aceitação de que o
destino do trader é calcado nas atitudes e nos métodos que ele emprega, e que
portanto, em si não existe injustiça na perda, mas sim o resultado inexorável e
evidente de uma atitude equivocada ou intempestiva. Ao aceitar que recebemos
exatamente o que merecemos e o que fizemos por merecer, passamos a entender que
devemos nos esforçar para merecer mais. Devemos seguir nossos métodos, nossos
planos, nossos manejos de riscos, pois assim o fazendo poderemos evitar outros
processos de luto em nossas vidas.
Lei da Evolução:
É uma lei fundamental. Afirma que nada permanece igual. Os ciclos mudam de tempo
em tempo, o ativo muda de tempo em tempo. O trader muda de tempo em tempo. De
fato, a lei afirma que é impossível um ser humano pisar duas vezes no mesmo rio. Isso
porque, ao pisar a segunda vez no mesmo rio, ou o rio mudou, ou o trader mudou. Essa
percepção de constante evolução precisa ser a base fundamental de vida de um trader.
Adaptar-se as novas condições, apreciar cada mudança, notar cada mínima alteração do
status quo. Cada trade que fazemos implica em uma mudança que ocorre dentro de nós,
não apenas na nossa conta bancaria. Podemos ficar mais confiantes, mais assustados,
mais pessimistas, mais otimistas. São mudanças, que implicam em fortes alterações na
química existente. Aqui retornamos a citação de Nietzche.
Lei da Inercia:
Uma das leis que eles observaram e que os ocidentais depois também notaram foi a de
que um corpo parado tende a ficar parado. Aqui o trader precisa atentar. Um trader
acomodado, que faz e comete sempre os mesmos erros, terá sempre os mesmos
resultados. Não se pode esperar melhoria de resultados, sem melhoria dos métodos e da
postura empregada.
Lei da Responsabilidade:
Novamente aqui, é afirmado que somos responsáveis por TUDO o que nos ocorre. Não
somos vitimas, mas sim criadores de nossa realidade. Se acertamos, foi porque fizemos
por merecer esses acertos, se perdemos foi por absoluta responsabilidade nossa.
Lei da Sincronicidade :
Afirma que tudo interage de forma sincrônica. Em outras palavras poderíamos dizer que
: “o Universo conspira” podendo conspirar a favor ou contra você. Essa conspiração
contra é atraída por você mesmo, bem como a conspiração a favor. Dessa forma, me
parece ser totalmente indispensável que o trader seja virtuoso em seu coração. Reflita
sobre o mundo, reflita sobre o Universo e sobre a responsabilidade que tem em relação a
ele. É vital a meu ver, que o trader busque diminuir a dor no Universo, posto que ao
realizar isso, passa a ser um agente benfeitor deste e receber a colaboração de todos.
Lei da Dualidade:
Ying e Yang- Afirma que os opostos sempre existirão. Visto que perfaz o todo. Não
pode existir um sem o outro. Note que não pode existir ALTA sem baixa. Não pode
existir baixa sem alta.
A intercalação de um sobre o outro constitui o mais equilibrado desenrolar do mercado.
Podemos identificar em um ativo que uma das partes domina com maior intensidade (
compra em uma tendência de alta). E então operar junto com essa parte. Mas
precisamos perceber que haverá momentos em que a baixa ( venda ) assumira o
controle.
Essa lei é muito importante para a correta interpretação do mercado. Esta intimamente
ligada a simetria e a movimentação sincrônica e dual que o mercado realiza.
Finalizando, sei que esse tema é abstrato e árido em termos de Analise técnica. Semana
que vem postarei um artigo puro de analise técnica para os que estão furiosos comigo
por abordar esse tema, risos. Mas ao meu ver essa área de vida de um trader precisava
ser um pouco explorada, pois o trader em si não é somente a analise técnica que ele
realiza.
A todos,
Conclusão:
Nesse programa, apresentamos exatamente aquilo que fazemos no nosso dia-a-dia.Nossa equipe é
formada por pessoas que operam nos mais variados prazos operacionais. Entendemos que nenhum prazo é
superior ao outro, mas sim que todos eles apresentam lados positivos e negativos. Percebemos que as
dificuldades para se formar um bom position trader são bem diversas das dificuldades encontradas pelo
swing trade e pelo day trader. Vital que você reflita a respeito de qual prazo operacional ira adotar para si
mesmo, sendo essa uma decisão que respeito a uma variedade de características individuais: tempo
disponível, personalidade, capital e objetivos.
Em todos os prazos operacionais, procuramos demonstrar a importância do setup de entrada. Mas acima
de tudo a importância do manejo de risco. Sabemos que mesmo com um setup marginalmente positivo, se
utilizarmos manejo de risco, nosso capital cresce. Assim sendo , extremamente importante que você
reflita se tem utilizado o manejo de risco da maneira correta, ou se tem realizado suas operações de forma
irresponsável e imprudente.
Vocês foram apresentados a uma rica variedade de táticas e de técnicas. Não é recomendável que vocês
venham a usar todas ao mesmo tempo. A nosso ver idealmente, o trader precisa escolher qual seu prazo
operacional, depois escolher qual setup utilizara para o resto de sua vida de trader. Feito isso, basta que se
mantenha no firme propósito de usar o manejo de risco em todas as operações e obedecer esses setup
sempre que eles forem acionados. Fazer o plano é fácil, a parte difícil vem em seguir o plano. Essa parte,
infelizmente não temos como fazer por você. E ela ira realmente requerer grande esforço, disciplina e
trabalho sério.