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XIX JORNADA CIENTÍFICA DA UNIVEL

“Conectando pessoas: do social ao laboral”


Cascavel – PR, outubro de 2022
ISSN xxxx-xxxx

CARACTERÍSTICAS DE UM SOLO COLAPSÍVEL

Gabrielli Benvegnú1
João Gabriel Benvindo da Luz1
Robson Welder Rodrigues Pio2

Resumo: Existem diversas definições a respeito de solos colapsíveis, mas são


basicamente solos não saturados que sofrem um rearranjo radical de partículas e grande
diminuição de volume se submetidos à inundação, podendo ou não ter um carregamento
adicional. No Brasil, os solos colapsíveis podem ser encontrados em várias regiões
devido ao seu clima tropical, no qual, existem condições para o desenvolvimento desse
tipo de solo. Esse colapso do solo gera diversas preocupações, pois ocasiona fissuras e
trincas na estrutura devido ao recalque diferencial. Portanto, é necessário identificar as
características que fazem de um solo colapsível além de entender sobre a formação
desse solo. Verificam-se algumas condições fundamentais para que ocorra o colapso em
uma estrutura.

Palavras-chave: Solos colapsíveis. Características . Recalque.

1 INTRODUÇÃO

Recalque em estruturas é comum, tanto que é estabelecido um recalque


admissível nos dimensionamentos de fundações, porém quando o recalque passa do
nível admissível pode acarretar em patologias nas estruturas. Portanto o estudo das
características do solo é imprescindível para antecipar as possíveis reações do mesmo
ao carregamento aplicado.
Em solos com grau de saturação menor que 100%, existe uma pressão negativa
da água nos poros de sua estrutura. Essa pressão tende a aumentar as tensões entre os
grãos do solo, aumentando assim a rigidez e a resistência ao cisalhamento (XAXIER,
2018). Porém quando o solo não saturado sofre uma mudança na umidade, aliado à sua
estrutura porosa com alto índice de vazios, pode ocorrer uma instabilidade volumétrica,
como a diminuição do volume (FERNAL, 2003; XAVIER, 2018). Assim, solos não
saturados que sofrem uma abrupta redução de volume ao serem inundados, são
chamados de solos colapsíveis, devido ao colapso da sua estrutura.
No Brasil os solos colapsíveis podem ser encontrados em diversas regiões, por se
tratar de um país com clima tropical que segundo Vilar (1981), possui condições
flagrantes para o desenvolvimento de solos colapsíveis. Também estão relacionados a
depósitos recentes de origem coluvionar, aluvionar e residual que passaram por uma
intensa lixiviação, juntamente com o baixo teor de umidade no solo no clima tropical
(VILAR, 1981; MACACARI, 2001). Com o colapso do solo as obras civis podem sofrer um
recalque diferencial alto, ocasionando em patologias como trincas e fissuras
(AURICCHIO, 2021).
Quando esse solo é a camada de suporte das fundações, as suas reações geram
preocupações, pois o colapso do solo pode gerar trincas e fissuras nas estruturas devido
1
Acadêmico do Curso de Comunicação Social - Jornalismo da UNIVEL – Centro Universitário
UNIVEL
2
ORIENTADOR: Professor Especialista/Mestre/Doutor Nome do Professor do Curso de
Comunicação Social – Jornalismo da Univel – Centro Universitário UNIVEL. Em casos de artigos
desenvolvidos em projetos de pesquisa, indicar o projeto associado.
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ao recalque diferencial (AURUCCHIO, 2021; AGNELLI, 1992). Portanto este trabalho tem
por objetivo identificar as características que fazem um solo ser colapsível.

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

A fim de levantar dados sobre o que será abordado neste artigo, foram coletados
conceitos disponíveis em pesquisas sobre o tema.

2.1 Formação dos solos


Segundo Ferreira (1995), os solos não saturados podem ser encontrados em
diversas naturezas como: em argilas expansivas de alta plasticidade, em jazidas de solos
aluviais, coluviais e eólicos, em solos residuais lateríticos e saprolíticos e também em
solos compactados.
Os mais facilmente encontrados em todo o mundo são os solos eólicos, formados
pela ação do vento, também chamado de Loess, em seguida temos os depósitos aluviais
e coluviais, os solos residuais e então os solos vulcânicos. No Brasil são geralmente
encontrados em aluviais, coluviais e residuais (FERREIRA 1995).
O Loess é um material pelítico não estratificado, seus depósitos ocupam por volta
de 10% da superfície da terra sendo que sua origem eólica é unanimemente aceita
(CARDOSO 1995). Segundo Knight (1963), existem grandes áreas de solos arenosos
eólicos no sul da África, compostos por quartzo, feldspato, pequenas quantidades de
minerais pesados e argilas provenientes do intemperismo. Os grãos do solo foram
cimentados por sais e argilas devido ao clima dessa área.
Também foram relatados solos colapsíveis em outras partes do mundo como nos
Estados unidos (HOLTZ & HILF, 1961), na Argentina (REGINATTO & FERRERO, 1973).
No Brasil esses solos podem já foram encontrados na Amazônia, Piauí, Pernambuco,
Bahia, Minas gerais, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Distrito Federal
(FERREIRA, 1995)
A granulometria caracterizada nos solos colapsíveis variam de silte a areia fina,
ou uma mistura de areia fina, silte e argila com predominância de areia fina, porém estes
solos não possuem uma faixa granulométrica específica (SOUZA NETO, 2004).
O solo colapsível pode ser entendido como um solo com baixo grau de saturação,
com estrutura metaestável e que por efeito de molhagem e/ou carregamento é conduzido
a um radical rearranjo de partículas, gerando sensível redução de volume (TEIXEIRA,
1993).

2.2 Conceito de solos colapsíveis segundo autores


Em geotecnia, o colapso é um fenômeno bastante estudado em muitas partes do
planeta, inclusive no Brasil. Entretanto, existem algumas discordâncias entre autores que
vai desde conceituação até a origem dos solos colapsíveis (CARDOSO, 1995).
Existem autores que usam o termo colapso como sinônimo de recalque, se
fundamentando somente na ideia de redução de volume, sem considerar nenhuma
variável (CARDOSO, 1995).
Como por exemplo Zur & Wiseman (1973), declaram que o colapso exige uma
redução de volume de maneira brusca. Em contraposição, Menezes (1994) diferencia
recalque de colapso, partindo do fato que no primeiro a redução de volume é rápida,
enquanto existe uma redução progressiva no recalque. Já Mariz (1993), separa os
processos de adensamento e colapso, no colapso a redução do índice de vazios é o
resultado da expulsão da fase líquida dos poros de maneira imediata. Porém, Thorton &
Arulanandan (1975) cita que o colapso não é imediato, podendo acontecer de horas a
alguns minutos.
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Os solos colapsíveis fazem parte de um grupo de solos “metaestáveis” no qual a
estrutura inicial é rompida devido a variações ambientais, conforme Sultan (1969).
De acordo com Reginatto (1970) aqueles que têm baixo conteúdo e umidade e
suportam cargas são definidos como solos colapsíveis, porém, com sua saturação sofre
brusco desmoronamento, ocasionando grande subsidência.
Os solos foram classificados por Reginatto & Ferrero (1973) com ensaios
oedométricos. Definindo os solos realmente colapsíveis, os que só com o aumento do
grau de saturação mostram redução de volume, enquanto solos condicionalmente
colapsíveis, que além do aumento do grau de saturação precisam que aconteça um
carregamento externo que mostre o colapso.
Vargas (1973), no sudeste brasileiro trabalhando com solos residuais, define solos
colapsíveis, sendo toda superfície laterítica “porosa”, caracterizada por cimentações de
óxido de ferro ou colóides de argila e por saturação parcial.

2.2.1. Fenômeno de colapso


Em geral, conforme já mencionado os solos colapsíveis são definidos como solos
não saturados que sofrem um rearranjo radical de partículas e redução grande de volume
quando submetidos à inundação com ou sem carregamento adicional (CLEMENCE e
FINBARR, 1981).
Reginatto e Ferrero (1973) afirmam que os solos são verdadeiramente colapsíveis
como aqueles que, quando inundados, não suportam o seu próprio peso e colapsam. Os
autores denominaram de solos condicionalmente colapsíveis aqueles que, quando
saturados, podem suportar certo valor de sobrecarga, sendo que esta condição necessita
da relação entre a tensão de escoamento do solo e a carga aplicada.
Já Jennings e Knight (1975) usaram o termo colapso para caracterizar os
recalques adicionais em uma fundação provocados pelo umedecimento de um solo não
saturado, no qual, usualmente, as tensões aplicadas são constantes. O fenômeno
acontece, portanto, por uma combinação do efeito da sobrecarga e do aumento ocasional
do grau de saturação do solo (CINTRA, 1998).
Os danos feitos pelos recalques por colapso em estruturas edificadas nesse tipo
de solo podem ser de trincas a fissuras generalizadas, que exigem reparações muitas
vezes desproporcionais com o custo da obra, as quais, normalmente, precisam ser
repetidas após cada novo período anual de chuvas (CINTRA, 1998). Nas outras obras
civis, o colapso se manifesta com rupturas de aterros, danos estruturais em pavimentos,
deslizamento de taludes e de túneis, grandes deformações de maciços compactados
durante o enchimento de barragens, entre outros (GUTIERREZ, 2005).

2.2.2. Inundação dos solos colapsíveis


Um dos primeiros relatos sobre sistemas de inundação para provas de carga vem
de DONALDSON (1967), utilizou quatro furos com diâmetros de 10 cm, diametralmente
opostos em relação às estacas e distantes de 90 cm dos fustes, sendo alimentados por
39 dias seguidos. Não comentou sobre a eficiência.
Nas cavas, a taxa de infiltração verificada para o estudo é aproximadamente 17
litros/hora. Em três estacas de prova foi apresentado teores de umidade de solo em seu
estado natural e depois o período de inundação, que foram tirados por meio de amostras
coletadas de furos feitos antes e depois da inundação. Também foi apresentado graus de
saturação atingidos pelo solo em diferentes níveis, calculados para cada estaca
(TEIXEIRA, 1993).
BARA (1975) compara também efeitos de inundação por meio de irrigação e por
meio de furos, tendo como resultado que o último processo é eficiente e rápido.
De acordo com LOBO (1991), descreveu um solo colapso vem em Bauru (SP) com uma
cava quadrada de 1,3m de lado e 0,4m de profundidade, associando a 4 furos com 10cm
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de diâmetro, localizado nos cantos, porém não mostra o tempo de inundação e nem
mostra a eficiência dos resultados.
Situação parecida é falada por CARVALHO & SOUZA (1990), com uma
experiência feita para fundações rasas e estacas tipo broca em ilha Solteira (SP).
Conforme HOUSTON et Al. (1998) afirma inundação do solo para ensaios placa
com uma área bem maior que a cava de fundação, no qual foi colocado sucessivas
lâminas d’água em uma superfície de contorno, adjacente à fundação limitante por
bermas pequenas.
A executar diversas provas de carga no campus da UNESP em Bauru (SP),
AGNELLI (1992) mostra um processo de inundação dado através da simples
alimentação, em fluxo controlado de 200 litros/hora, de água potável em da rede pública,
capaz de ficar constante uma lâmina d’água de próximo de 4cm. É difícil a interpretação
de taxa de consumo.
Já MELLIOS (1985), fala que a inundação de estacas tipo broca em Jupiá (SP), é
insuficiente a quantidade e o detalhamento de relatos. É mostrado só que é feita por meio
da alimentação com água, partindo da superfície. Parecido com a experiência de
MONTEIRO (1985).

2.3 Estrutura dos solos colapsíveis


A colapsividade do solo, tem forte ligação às características estruturais do solo,
que por sua vez existem a partir de suas origens (CARDOSO 1995).
Existem alguns pré requisitos que TEIXEIRA (1995) apontou como fundamentais
para o colapso desta estrutura.
1) Elevado índice de vazios
2) Umidade natural inferior à 100%
3) Resistência provisória promovida por
a) Agentes cimentantes
b) Tensões capilares capazes de serem desenvolvidas para níveis de
umidade in situ inferiores ao limite de contração, causando pressões
neutras negativas (DUDLEY apud TEIXEIRA, 1995).
Em solos colapsíveis arenosos, existe uma resistência temporária que corre
devido às forças capilares do contato água-ar e isso gera altas tensões negativas na
água, assim a tensão efetiva se torna maior que a tensão total, aumentando a resistência
à deformação e ao cisalhamento. Com o solo poroso, ao incorporar água na estrutura
ocorre uma redução abrupta do volume (CARDOSO, 1995).
Já em solos com frações de argila as forças capilares não apresentam tamanha
importância quanto as forças de Van de Walls, que são as forças de ligação físico-
químicas (CARDOSO 1995). Clemence e Finbar (1981) apresentaram em um resumo
das estruturas dos solos colapsíveis, as possibilidades de arranjos estruturais para solos
argilosos:
a) Ligações com camadas de partículas de argila revestindo as partículas de
quartzo, formados pela ação do intemperismo em minerais primários;
b) Ligações de partículas de argila floculadas, provenientes da lixiviação;
c) Ligações de partículas de argila dispersas, que podem ser formados pela
deposição de corrida de lama;
d) Ligações de pontes de argila, que podem ligar grãos agregados de argila ou
silte.
Esses solos ao serem inundados o material argiloso é dispersado, acarretando na
redução de volume (CARDOSO 1995).

2.4 Indentificação de um solo colapsível


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Ensaios de campo como o SPT (Standard Penetration Test ), sozinho não é capaz
de determinar com exatidão se o solo é colapsível (TEIXEIRA 1995).
Segundo Ferreira (1995) podemos dividir os métodos de identificação de solos
colapsíveis em dois grupos: métodos diretos e métodos indiretos. Os métodos diretos têm
como base a medida da potencialidade ao colapso do solo e preveem recalques a partir
de ensaios edométricos, são de caráter quantitativo e avaliativo. Já os métodos indiretos,
que são de caráter orientativos, qualitativos e identificativos, utilizam índices físicos,
limites de consistência ou parâmetros ligados à textura obtidas por ensaios de laboratório
e campo, para indicar o potencial de colapso estrutural (FERREIRA, 1995). O Quadro 1
adaptado de Ferreira expõe os métodos citados.
Quadro 1: Métodos de identificação de solos colapsíveis
BASE PARA REFERÂNCIAS
MÉTODOS SUB-DIVISÕES DEFINIÇÃO DO BIBLIOGRÁFICAS
CRITÉRIO
Microscopia eletrônica COLLINS E McGOWN (1974),
Identificativos
de varredura WOLLE et al (1978)
FERREIRA (1990c) E
Pedologia
FERREIRA (1993a)
Orientativos
ARMAN E THORNTON (1972) e
Ensaios expeditivos
JENNINGS E KNIGHT (1975)
DENISOV¹ (1951),
PRINKLONSKIJ ¹ (1952),
INDIRETOS
GIBBS e BARRA (1962 e 1967),
FEDA (1966), KASSIF e
Índices físicos
HENKIN (1967), DESIGN OF
Qualitativos
SMALL DAMS (1960 e 1974)²,
CÓDIGO DE OBRAS DA
URSS³ (1977)
CÓDIGO DE OBRAS DA
Ensaios de campo
URSS³ (1977)
Ensaios edométricos REGINATTO e FERRERO
Avaliativo
duplos (1973)
BALLY et al (1973), JENNINGS
DIRETOS Ensaios edométricos e KNIGHT (1975), VARGAS
Quantitativo simples (1978), LUTENNEGER e
SABER (1988)
Ensaios de campo FERRERRA e LACERDA (1993)
¹Citado por FEDA (1966) – ²BUERAU OF RECLAMARION – ³Citado por RESNIK (1989).
Fonte: Adaptado de FERREIRA, 1995.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Portanto para um solo ser considerado colapsível, este deve atender às
características específicas desse tipo de solo.
Quanto à formação do solo, deve ser de solos compostos por argila expansivas,
jazidas de solos aluvial, coluvial e eólico, sendo este último o mais como de se encontrar
no mundo e de solos residuais lateríticos e saprolíticos. Também podendo ser de solos
compactados. Sua granulometria não é específica, mas está entre silte e areia fina.
Quanto à estrutura, temos geralmente uma estrutura porosa, não saturada com
uma resistência provisória promovida por agentes cimentantes, tensões negativas nos
capilares ou por uma ligação entre as frações de argila presentes no solo.
Quanto ao colapso temos que ocorre uma redução significativa do seu volume
devido à inundação desse solo, aliado ao efeito da sobrecarga e/ou pelo seu peso
próprio. A inundação desse solo pode ser dada de diversas formas, por meios naturais ou
não.
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Então para identificar um solo como colapsível temos diversos métodos que
utilizam diferentes combinações de parâmetros para se identificar uma estrutura como
essa.
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