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Palestra 1
Compreendendo os processos mentais
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TIPOS DE PROBLEMAS EXISTENTES
Problemas emocionais: São problemas que desencadeiam reações físicas e fisiológicas como consequência
de um modelo mental estressante exercido de forma constante. Esses problemas podem ou não estarem
acompanhados de ação espiritual. Temos como exemplo a psoríase (ataca todo o corpo), taquicardia, dor no
peito e ansiedade.
Problemas espirituais: São problemas que aparecem como consequência de uma ação espiritual, como: Omulu (feridas na pele,
feridas infeccionadas que não cicatrizam e desmaios); Iemanjá (irritabilidade, perfeccionismo, mania de limpeza, vitimização e
agressividade).
Problemas hormonais: São problemas que são desencadeados por alterações na tireóide e devido a necessidade de reposições
hormonais. Tais alterações podem desencadear depressão, tristeza, perda de força, cansaço, prostração, irritabilidade e alterações
de libido.
Problemas físicos: São problemas de origem unicamente física, podendo ser desencadeado por alterações
epigenéticas vindas de um padrão familiar, podendo causar câncer, problemas neurológicos e ósseos.
“Eu não me importo com as pessoas, a única coisa que importa é meu sofrimento e minhas necessidades”,
“eu quero ter autoridade também dentro de casa, não me importa o que a bíblia diz”
O grande vilão do processo de tratamento emocional é terceirização da culpa para que detenhamos a verdade pela injustiça, e no
fim, estejamos certos e justificados perante a sociedade e estejamos em paz dentro da nossa consciência.
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Em Tiago 3:14-15 encontramos: “Se, pelo contrário, tendes em vosso coração inveja amargurada e sentimento faccioso, nem vos
glorieis disso, nem mintais contra a verdade, Esta não é a sabedoria que desce do alto; antes, é terrena, animal e demoníaca.”
A bíblia trata sobre o processo mental (modo de pensar) e verbal (aquilo que falamos) que trará sérios problemas emocionais para
nossa vida, ou impedirá que consigamos nos livrar deles, que é utilizar de nossas convicções para combater a verdade da Palavra
de Deus. A obstinação em formar suas próprias leis, e viver baseado nelas, é uma máquina trabalhando 24 horas por dia para
enganar a si mesmo.
A verdade (sabedoria divina) que trata os problemas emocionais e destrói o abrigo da mentira é:
Em Romanos 1:18 “A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela
injustiça;”. O deter a verdade pela injustiça, é quando buscamos ter a razão sobre alguma questão, tomando como base nossas
convicções e não a verdade de Deus, e a partir disso, levemos vantagem ou saiamos justificados e com a razão diante de outros
homens, deixando o justo como errado, humilhado e prejudicado.
Nesse processo de deter a verdade pela injustiça, normalmente, estarão envolvidos os pensamentos inúteis ou disfuncionais ditos
no Salmo 7:14. Isso faz com que problemas emocionais e toda sorte de aflições venham sobre nossa vida (“a ira de Deus se
revela...”), como consequência de nossa obstinação em querer estar com a razão.
Hebreus 12:15: “nem haja alguma raiz de amargura que brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados”
A bíblia afirma que nos tornamos instrumentos de tormento, tortura e destruição para nós e a outras pessoas por meio das raízes de
amargura (consequência dos pensamentos disfuncionais). O termo “perturbe” vem do grego G1776 enochleo que significa
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“preocupar ou aborrecer”, ou seja, quando mantemos nossa mente com preocupação ou focada no aborrecimento (salmo 73:21-
22 / 107:17), nos tornamos embrutecidos e contaminamos o coração das pessoas levando tristeza, raiva e mágoa.
Provérbios 28:26: “o que confia no seu coração é insensato, mas o que anda em sabedoria será salvo.”
Provérbios 21:2 “Todo caminho do homem é reto a seus próprios olhos, mas Yahweh, o SENHOR, é quem julga suas motivações
mais íntimas (o coração)”
Quando a bíblia fala em “coração”, trata do termo em hebraico H3820 “Leb” que significa mente, vontade, conhecimento, razão e
memória, ou seja, nosso coração está na cabeça. Quando confiamos no que sentimos sem fazermos um paralelo com a palavra de
Deus, somos enganados por nossos pensamentos e consequentemente, por emoções e sentimentos, construindo nossa própria lei.
A Palavra de Deus afirma, que quem guarda ódio no coração, fala segundo a ótica da sua percepção. Como no ódio está envolvido
vários tipos de pensamentos distorcidos, sua boca acaba relatando mentiras, pela visão distorcida da vida que possui. Isso
prejudicará a própria pessoa em todas as formas de tentar resolver o problema.
ANOTAÇÕES
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Palestra 2
Estadiamento
O que é estadiamento?
Estadiamento é o processo de classificar em níveis para facilitar o processo de cura e tratamento. Quando tratamos de Cura
Interior e Libertação, é necessário que tenhamos uma visão objetiva e classificatória que determine os pontos de falha que estão
trazendo aflição, problemas emocionais e espirituais para a vida dessa pessoa.
PROCESSO DE ESTADIAMENTO
PODER
LITURGIA ARREPENDIMENTO
Sinal Dons
Religiosidade Conversão
Religiosidade
Segundo o original do termo no grego, religiosidade está ligada a prática litúrgica, a demonstração de algo, exposição de imagem.
A religiosidade está ligada a estrutura inicial de novos hábitos, novas vestimentas e novo linguajar. Podemos considerar a nível
educativo, estão embutidos na religiosidade os princípios elementares da fé (hebreus 5:12-13).
A falha no processo de religiosidade acarreta no isolamento, ansiedade, trazendo tristeza e depressão por meio da dissonância
cognitiva entre processo de conversão e o comportamento contrário. Pessoas que estão em um processo de conversão correto,
tendem a passar por um sério conflito pessoal, levando a deixar a igreja muitas das vezes, por não querer renunciar à antiga
identidade.
Processo perigoso
A religiosidade se torna um processo perigoso quando não é associada a conversão, pois na formação de hábitos corretos e a
constante ligação com Deus por meio da oração, permite que pessoas com sérias falhas no processo de conversão, passem a
possuir poder de Deus, enganando-se a si mesmas por décadas, ou ao longo de uma vida inteira, com a plena convicção da real
conversão e de sua salvação. Não podemos esquecer que a regra do poder de Deus bíblica está vinculada ao crer. (Marcos 16:17-
18)
Na religiosidade estão envolvidos os princípios elementares: vestimenta, comportamento, ler bíblia, expressão (falar), hábitos de
oração e jejum, batismo e frequência na igreja, porém, não a conversão.
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conversão
Já o termo conversão tem a ver com mudança de direção, tomar uma nova rota, retornar. A Palavra de Deus vai tratar na
conversão, sobre princípios elementares para a verdadeira salvação. Daqui ficam de fora tudo que é complementar e exterior,
ficando em evidência a obediência prática da palavra de Deus, é o combate interno a favor das mudanças na convicção,
pensamento, emoção e comportamento, ou seja, o não confiar na carne e a formação de um novo modelo cognitivo (Fp 3:3;Ef
4:23).
Na conversão, também está a capacidade de formação de uma nova disposição mental, com simplicidade, prudência (Mt 10:16) e
vigilância. Disposição mental é a pré-disposição a exercer determinada ação, é a tendência a percorrer determinado caminho.
Encontramos a base primária da conversão em Tito, que foi enviado para Creta, afim de reestruturar a igreja e colocá-la em ordem
(Tt1:5). Veremos que as bases da verdadeira conversão estão estruturadas no comportamento de servidão a Deus na obra (1:5-
16) e em casa (Tt 2:1-10).
poder
O poder de Deus está vinculado à condição de crer. Teremos como manifestação do poder de Deus: Expulsão de demônios, Falar
em novas línguas, pegar serpentes, aniquilação do efeito mortífero de substâncias, poder na imposição de mãos para cura de
enfermos.
Veremos em Mateus 7: 21-24 essa perigosa relação entre poder de Deus e conversão. Vemos uma consciência antiga que nunca foi
tão atual, onde a manifestação do poder de Deus está dentro das igrejas, cura, milagres, lágrimas, mas ao chegar em casa, o
processo de conversão é deficitário ou inexistente. No lugar do choro e devoção, entra a o ciúme, a insubmissão, a palavra torpe.
Nessa passagem veremos a diferença entre poder de Deus e fazer a vontade de Deus. Muitos possuem a falha convicção de que
estar na igreja e possuir poder, é a mesma coisa que possuir dons espirituais e estar fazendo a vontade de Deus. Mas qual a
diferença?
Segundo Gálatas 5:19-26, muitos irmãos dentro da igreja estão perdendo sua salvação por não reconhecerem em seus
comportamentos uma aliança maligna, onde estão atuando como instrumentos de iniquidade contra a vida de sua família. Esse
texto trata dos perfis comportamentais que condenarão muitos irmãos na igreja, que aparentemente são exemplos de
espiritualidade, vejamos:
Discórdia: Pessoas briguentas, que estão continuamente criando conflito. São pessoas extremamente críticas, normalmente, são
perfeccionistas, ansiosas e com manias.
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Ciúmes ou Emulações: trata-se de incitar o outro a brigar, podendo ser por meio de acusações infundadas, humilhação, ofensa e
desrespeito, sempre com o propósito de fazer com que o outro reaja.
Acessos de raiva: são comportamentos encontrados normalmente em pessoas com quadro de trauma de infância, sendo
encontrados nos casos de bipolaridade, borderline ou imaturidade emocional. Esse padrão comportamental apresenta oscilação
contínua de humor, acompanhado de impulsividade, irritabilidade e fúria, podendo haver casos de tentativa de suicídio ou quadro
de loucura e amnésia.
Dissenção e divisão: Atualmente, essas duas questões têm se tornado uma grande estratégia maligna dentro dos lares. Eles fazem
menção a um comportamento faccioso, que é a ação de se agrupar em favor de uma causa injusta e contrária a Palavra de Deus,
com o propósito de trazer legitimidade pela coletividade (verdade pela injustiça – Ex: Empoderamento feminino). O outro é o
comportamento divisor, trazendo divisão dentro dos lares e da igreja. É o levante conflituoso com manipulação emocional, muitas
das vezes, de pessoas mais vulneráveis, podendo ser crianças ou adultos mais fragilizados emocionalmente, causando divisões
dentro de uma casa ou na igreja.
Inveja: A inveja é a ação comportamental de diminuir a conquista e tornar comum o mérito e o esforço de alguém.
ANOTAÇÕES
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Palestra 3
Fragilidade Emocional
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“não confiamos na carne...” Fp 3:3
Veremos em Provérbios 28:26: “aquele que confia em si mesmo é insensato”. Isso porque, a origem da maioria dos problemas
emocionais se origina exatamente de não compreendermos tudo que envolve nossas emoções, sentimentos e pensamentos,
acarretando um processo de infantilização muito comum, a reação perceptiva.
Segundo Piaget, psicólogo suíço que desenvolveu a teoria do desenvolvimento cognitivo infantil, dos quatro aos sete anos a
criança passa pela fase intuitiva, onde ela pensa de acordo com suas percepções, e reagindo em igual proporção. Essa condição de
acreditar em tudo que é apresentado diante da criança, acaba sendo aplicada como modelo cognitivo por muitos adultos, que
reagem de forma impensada e nociva aos estímulos cognitivos e emocionais.
Para que compreendamos o que está envolvido nos nossos processos mentais, é necessário consultarmos a palavra de Deus e
identificarmos cada um dos processos:
Ação maligna: seja por aliança pessoal (aliança maligna feita por comportamento, sentimento e emoção), por aliança
herdada (nos casos de pessoas que possuem uma descendência de servidão maligna e ainda foram entregues a uma
entidade) ou por envio de demônios por meio de trabalhos espirituais, a ação maligna cognitiva ocorre na geração de
pensamentos, emoções, sentimentos e sensações que irão desencadear uma série de comportamentos. Esses
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comportamentos têm o propósito não apenas de trazer tormento, como transferir a personalidade das entidades (Marcos
5:1-20: Gadareno / Atos 16:16-18 - Adivinhação)
Processo traumático: a ação de acontecimentos traumáticos na nossa infância, sejam reais ou por contaminação pela
raiz de amargura alheia (Ex: O “Eu Extensor”) podem interferir diretamente no tipo de pensamento e emoções que
teremos na fase adulta. Essas alterações mudam nossa percepção sobre nós mesmos, sobre outros e sobre o mundo
exterior.
Disposição Mental: é a tendência a caminhar sempre em determinada direção. Ela pode estar cheia de carnalidade e
convicções, ou com a mente de Cristo (1 Cor 2:16).
Percepção: é a interpretação interna e externa distorcida que induz ao erro. Ela pode estar distorcida por traumas de
infância, por aprendizagem traumática de raiz de amargura ou por ação da iniquidade.
Natureza: veremos em Gênesis 3:6 que possuímos uma natureza carnal frágil que nos induz a errar. A mulher, mesmo
sem haver iniquidade dentro dela, ao ser despertada para a árvore do conhecimento do bem e do mal, ela ignora a ordem
e inicia um processo de autoanálise, para tirar suas próprias convicções, caindo no laço da lógica perceptiva da
imaturidade natural (se é bom faz bem, se ruim faz mal).
Dois processos mentais básicos são necessários para que realizemos nosso próprio tratamento terapêutico baseado na palavra:”
Não viver por vista” e “renovar nossa mente”.
Renovação de entendimento: é a construção de um novo modelo mental maduro, baseado na escolha e não na resposta
intuitiva automática, tendo como base a obediência à Palavra de Deus.
Não viver por vista: é necessário o amadurecimento emocional e espiritual para que aprendamos a discernir a realidade
que nos é apresentada por meio de nossa percepção, afim, de não reagirmos de forma intuitiva e impensada, construindo
ou ampliando os problemas de nossa vida.
Não é possível ocorrer um processo de libertação real enquanto o crente se mantiver acreditando (aceitando e reagindo) aos
estímulos de uma mente carnal.
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ANOTAÇÕES
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Palestra 4
Infantilização
A infantilização é modelo cognitivo e comportamental bíblico que indica problemas no processo de conversão. A infantilização
está descrita em 1 Coríntios 13:11:
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“Quando eu era menino falava como menino, pensava como menino
e agia como menino...”
Esse processo de infantilização é responsável por grande parte dos males que atacam e afligem a igreja, seja no cumprimento
ministerial, trazendo problemas emocionais e sociais, assim como, dentro da casa do servo de Deus.
CLASSIFICAÇÃO DA IMATURIDADE
Imaturidade
Acompanhando a imaturidade emocional, a imaturidade em si, é caracterizada por problemas em assumir responsabilidade,
impulsividade, falta de empatia, problemas na regulação emocional e o egocentrismo.
Imaturidade Emocional
Segundo o Dr. Augusto Cury, A imaturidade emocional acompanha algumas necessidades neuróticas: de poder, de estar sempre
certo, de não saber lidar com limites, de controlar os outros, de querer tudo rápido e de ser o centro das atenções sociais.
Imaturidade Espiritual
A imaturidade espiritual é condição de pensar, falar e agir segundo suas emoções e convicções, mesmo tendo ciência das leis de
Deus. É a incapacidade de ver e viver a vida com a ótica espiritual (Ef 6:12; 2 Cor 5:7), praticando a Palavra de Deus por meio da
obediência e disciplina, dominando emoções, reações e pensamentos, além, de encontrar na fé, os fundamentos existenciais da
vida.
Esse fenômeno ocorre na infância quando a criança vê a sua mãe como extensão de si mesma. No adulto infantilizado, ele aplica
esse princípio na vida de seus filhos, se envolvendo no casamento deles e provocando destruição. Outro caso, no conflito entre
pais, quando a mãe é ferida ou sofre decepção, transfere a raiz de amargura aos seus filhos, como se eles fossem sua extensão.
Nesse caso, por meio do abrigo da mentira, ela leva um ou mais espíritos (rejeição, ódio, inclemência...) para a vida de seus filhos
por meio da mentira (uma visão distorcida), contudo, como a mente da criança não tem discernimento, ela considera verdade que
o pai ou a mãe não os ama e os está rejeitando, destruindo todo o futuro de seus filhos pela simples condição de estender sua raiz
de amargura.
Outra ação do “Eu extensor”, ocorre no tomar partido de outras pessoas de forma cega, por serem nossos familiares e amigos,
assumimos uma postura de injustiça, sem entendimento (certo e errado aos olhos de Deus).
Aqui, teremos a visão de quem faz e a condição emocional de quem recebe, considerando a faixa etária para calcular o tamanho do dano causado.
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2. Egocentrismo (1 Cor 13:5 – Busca dos próprios interesses e suspeitar o mal))
Neste período da criança, três processos importantes ocorrem: posse, isolamento e falta de empatia.
Posse
Na posse, tudo é dela, seus brinquedos e seus pais, transformando pessoas ao redor em invasores e uma ameaça. Na fase adulta,
esse comportamento se reflete no ciúme e no medo, tornando qualquer pessoa uma ameaça, gerando o segundo comportamento,
“o isolamento”. Aqui na posse, há um grande esforço dissimulado (disfarçado) para manipular e colocar a vida de outras pessoas
na direção que você considera como correto para o outro.
Isolamento
O isolamento é um comportamento defensivo à condição cognitiva de posse e medo de perder. Esse comportamento no adulto é
refletido por condições de ciúmes de cônjuge e amigos, gerando brigas, e isolamento das pessoas ao redor que sejam potenciais
ameaças para interferir nessa relação. Isso pode fazer com que pessoas se isolem das famílias e círculos de amizade, e mesmo
quando em coletivo, sempre há o desgaste emocional de vigilância.
Falta de Empatia
Nesta fase, ocorre a falta de empatia, que a incapacidade de se colocar no lugar do outro. No adulto, a voz de suas necessidades
emocionais e seu egocentrismo possessivo o torna cego às necessidades, escolhas pessoais e sofrimento alheio. Em condições de
exercício de empatia, mesmo sabendo que há a necessidade de ajudar, seus medos e possessão o fazem ignorar as necessidades
alheias.
Na infância, as crianças culpam os outros pelos seus erros, esse processo ocorre por não compreenderem que todos cometem
erros, então, para evitar desaprovação e consequências negativas, surge o “Não fui eu”.
No adulto, esse processo traz problemas seríssimos para a vida do servo de Deus. Pensamentos disfuncionais como o “deveria”,
transferem nossa responsabilidade para outras pessoas, afim, de não precisarmos encarar a nós mesmos, reconhecendo que nós
somos os culpados pelas nossas escolhas erradas, pelas legalidades que nós damos, pela nossa desobediência, prepotência e
insubmissão.
Esse processo de infantilização carrega em si a passagem de Isaias 28:17, que trata do “abrigo da mentira”. Os abrigos da mentira
são os produtos resultantes dos tormentos mentais (culpa, ódio, inveja...) que ficam ocultos em a nossa percepção, e tem como
função encher nosso coração com mentiras.
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Palestra 5
Tendas da Iniquidade
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Salmo 84:10
Encontramos na Palavra de Deus o termo “Tendas da Iniquidade”, que são moradas cognitivas que habitamos como resultado de
culpabilidade e erro cometido. Elas são uma rede de estruturas que nos aprisionam por meio de uma rede de armadilhas montada
por emoções, sentimentos e pensamentos.
Raiva
Tristeza
Desistência Agressividade
Impaciência
Existem diferentes tendas da iniquidade, no caso de texto bíblico, trata da iniquidade de perversidade, mas teremos tendas de
inclemência, ódio, de violência, de prostituição, entre outras.
Elas atuam como verdadeiras casas da nossa mente, onde mesmo dentro da igreja, somos constantemente atormentados por essa
rede de armadilhas, fazendo com que mesmo livres, estejamos aprisionados em cadeias.
São pensamentos repetitivos: eles ficam se repetindo várias vezes ao longo dos dias.
São pensamentos enganosos: Sugerem saber o que o outro pensa, sente ou planeja.
São pensamentos inúteis: eles não são pensamentos que tragam solução, apenas geram angústia e preocupação.
São pensamentos difíceis de serem ignorados: por envolverem fatos do presente, passado ou futuro de nossa vida, temos
a impressão que nós estamos produzindo eles, mas na verdade não, estamos apenas reagindo.
São pensamentos associados: esses pensamentos sempre despertam alguma emoção em nós (raiva, inferioridade, medo,
culpa...)
São pensamentos desestimulantes: eles atuam tirando nossas forças, nossa autoconfiança, trazendo desgaste emocional,
trabalhando inibindo que realizemos algo.
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É importante compreendermos, que as tendas da iniquidade originam da iniquidade herdada ou da iniquidade adquirida, ou seja,
são pensamentos pré-moldados em forma de pensamentos inúteis (pensamentos disfuncionais) que surgem em nossa mente a
partir das programações vindas dos marcadores de iniquidade gerados por meio de padrões comportamentais ou cognitivos
mantidos pelos nossos pais ou por processo traumático.
Aprisionamento
O aprisionamento nas tendas da iniquidade não apenas impede que consigamos ver a verdade que nos cercam (sobre nós e sobre o
mundo), formando um verdadeiro cárcere interior, como impede que sejamos tratados dos nossos problemas emocionais e
espirituais devido as distorções com que recebemos essas informações. (História PCR do paciente)
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Palestra 6
Modelagem Terapeutica 1
Mente Escavadora
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Metodologia Terapêutica Cristã
A principal metodologia terapêutica bíblica é o questionamento, onde vemos Jesus e o Apóstolo Paulo fazendo uso das perguntas
retóricas.
As perguntas retóricas não são para obter respostas, mas para trazer consciência ao indivíduo sobre determinado assunto. A pessoa
que faz a pergunta já sabe a resposta, mas usa isso com o objetivo de estimular o destinatário a refletir sobre algo, passando a
compreender determinado tema, assunto ou situação.
Faz parte do processo de tratamento e de conversão pensarmos na nossa segurança, sendo necessário afastar-se de pessoas que
“confiam na própria carne”. Elas são manipuladas e enganadas por suas próprias convicções, emoções, sentimentos e
pensamentos, tornando-se instrumentos de iniquidade. Essas pessoas se tornam forte instrumento maligno em nossa vida,
transferindo para nós, pelo princípio da fé (“a fé vem pelo ouvir” Rm 10:17), suas frustrações, medo, limitações e sua visão carnal,
impedindo ou dificultando a compreensão sobre as coisas espirituais.
Aqui teremos a estruturação de uma crença enganosa que fica oculta e subentendida na mente de muitos convertidos, que é o
relaxamento quanto a busca da salvação e formação da consciência de trabalho terminado. Neste processo mental, apesar daquilo
que sai da boca do crente, seu comportamento e os problemas que estão envolvidos em sua vida, assim, como a postura, muitas
vezes soberba, com relação a neófitos ou ímpios, descrevem as falhas em seu processo de conversão, oculto pela formação correta
do processo religioso.
Veremos Paulo tratando da necessidade de pararmos de viver no passado, questionando, revivendo ou remoendo, passando a focar
naquilo que está diante de nós. Veremos que o texto trata dos versículos 5 e 6, quando Paulo traz a lembrança sua linhagem, poder,
autoridade, reconhecimento e respeito social, onde Paulo afirma ter perdido todas essas coisas pela excelência (G5242 – posição
elevada) do conhecimento de Cristo Jesus.
Em Fp 4:8, ele nos ensina o que deve preencher e ocupar nossa mente para que consigamos esquecer as coisas que passaram.
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4º) Mudança de comportamento (Filipenses 3:13c)
O termo “avançando” G1901 significa “se estender em direção a “, uma analogia a formação de uma disposição mental agora
controlada e não induzida. Paulo nos orienta a nos voltarmos para o presente e o futuro, a formar uma disposição mental pela
construção de um foco nas coisas estão diante de mim (presente), não como deveriam ser, mas como são. Quando estamos
vivendo no passado, nossa disposição mental está voltada a vivenciar o passado e reagir ao presente segundo as circunstâncias
ocorridas no passado.
“prossigo...”
O Termo “prossigo” (dioko G1377) segundo o dicionário Strong, significa perseguir de modo hostil, correr com determinação. O
apóstolo Paulo nos ensina a perseguir com toda nossa determinação e força os objetivos que estão a diante de nós. Essa postura de
“perseguição” indica que é necessário tornar nossos objetivos o alvo principal de nossa vida, ou seja, nossa prioridade.
“para o alvo...”
Segundo Paulo, a formação de objetivos de curto, médio e longo prazo é que nos possibilitarão reverter o modelo cognitivo de
escavação (viver no passado), para um novo modelo cognitivo de projeção e planejamento. Esse processo destrói a condição de
infantilização em viver uma vida sem pensar nas consequências presentes e seus reflexos futuros.
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“para o que também fui conquistado por Cristo Jesus”
O texto trata de prosseguir em direção à formação da mente de Cristo, se assemelhando a Ele (Jimmy Swaggart). É a formação de
um novo modelo cognitivo que tem seus olhos na reestruturação mental, emocional e comportamental tendo como base a mente
de Jesus, e como objetivo, a destruição da mente carnal.
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