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 1- Você sente um certo mal estar quando é

obrigado a se expor diante de pessoas


desconhecidas?
 2- Você frequentemente se irrita com assuntos
sem importância?
 3- Você é daquele tipo que fica tensa durante
uma boa parte do dia?
 4- Você duvida de sua capacidade?
 5- Você tem dificuldade para tomar iniciativas?
 6- Você sente uma necessidade permanente de
ser amado?
 7-Você tem medo de perder o emprego, o
esposo, a saúde etc.?
Ter medo e ansiedade diante de coisas
assim, dentro de certos limites, é normal.
Trata-se de uma resposta do organismo
diante de uma ameaça objetiva à
própria existência. Sabemos o que nos
ameaça e reagimos. Medo e ansiedade
são portanto sentimentos comuns,
normais, que servem para nos proteger.
Ambos são muito parecidos.
O medo geralmente se refere a um objeto
ou a uma situação muito definida. Temos
medo do perigo imediato.
Já a ansiedade se caracteriza por uma
sensação desagradável de tensão e
apreensão, fazendo antecipar um perigo
futuro, que pode ou não acontecer.
No entanto, ambos são sentimentos úteis.
O medo protege do perigo e salvaguarda
nossa integridade física. Já a ansiedade,
enquanto resposta emocional a uma
situação, também pode nos estimular na
realização de uma tarefa, tornando-nos
atentos, melhores.
Devido às circunstâncias da vida,
estamos sujeitos ao medo e sentimentos
ansiosos.
De repente o coração começa a
acelerar, as mãos começam a transpirar
o rosto parece queimar como brasa,
alguns ficam pálidos, o sangue some, as
palavras se atrapalham e ficam gagos,
outros ficam paralisados, alguns choram
e outros começam a rir
descontroladamente.
Quando, porém, a ansiedade vem sem
causa aparente ou em intensidade
exagerada torna-se prejudicial. Aí é hora
de buscar socorro. Primeiro, porque os
sintomas são desagradáveis. Em seguida,
porque nossa capacidade intelectual é
atingida. Realmente, a ansiedade diminui
a capacidade de pensar com clareza, de
julgar apropriadamente, de aprender com
eficiência ou de recordar coisas com
precisão.
Finalmente, ela altera uma série de
funções vegetativas do organismo (que
ocorrem de modo independente da
vontade). Passamos a apresentar suores
internos, tremores, tonturas, batedeiras,
sudoreses, aumento no número de
micções, dificuldade para dormir e uma
terrível e persistente sensação de
cansaço.
Mas, afinal, por que temos ansiedade em
excesso? Provavelmente, esse sentimento é
uma manifestação de conflitos não
resolvidos. Ou porque conhecemos o
problema e não temos segurança ou
clareza para resolvê-lo ou porque
trazemos, inconscientemente, problemas
não resolvidos de infância em relação a
emoções como hostilidade, insegurança
etc. Assim, a auto-ansiedade se alimenta,
porque à medida que a sentimos em
função de um sintoma tornamo-nos mais
ansiosos.
Não. Ansiedade pode ser considerada um
transtorno do nosso tempo. Vemos a
violência das cidades, a natureza em
convulsão, passamos por crises financeiras,
no casamento etc. Como consequência
sentimos medo e ansiedade.

Diante de tudo isso, a pergunta que nos


vem à mente é: Como vou superar isso?
Para se livrar da ansiedade é preciso,
em primeiro lugar, compreender melhor
seu funcionamento.
A ansiedade resulta de um processo de
aceleração da mente humana quando
ela entra em contato com algo tido
como novo, situação que geralmente a
faz supor haver ameaças para a
estabilidade do indivíduo.
Ao preferir o conforto do conhecido, a
mente acaba criando a ilusão de que é
preciso controlar também o
desconhecido, impondo à pessoa a
obrigação de antecipar os
acontecimentos.
Boas ou más, daí surgem as
expectativas. No momento em que as
sensações de instabilidade e
insegurança passam a representar algo
desagradável, começam a aparecer os
quadros ansiosos.
Dá-se então o looping da ansiedade,
uma espécie de bola de neve que só
faz crescer: quanto menos respostas
encontra, mais a mente acelera, mais
busca o controle e mais acentua a
sensação de pressa. Posto o problema,
como lidar com a situação?
 Primeiramente, devemos nos
perguntar se a situação que nos
preocupa é real. De fato, muitos de
nossos medos são irreais, criados apenas
em nossa mente. Assim, devemos
separar aquilo que realmente merece
nossa atenção.
 Mas, sendo real o problema, o que
fazer?
Se o seu problema é real, entenda que
neste mundo os indivíduos estão sujeitos a
“chuvas e trovoadas”. “É no fogo que o
ouro purificado”. Geralmente, saímos
melhores pessoas após as dificuldades.
Jesus ensina claramente que, todos
passaremos por problemas: “No mundo
passais por aflições’, Mas conclui com um
tom de triunfo: “Mas tende bom ânimo, eu
venci o mundo.”
DICA Nº 1

Respire fundo, lenta e


compassadamente pelo maior tempo
que você for capaz. Isto ajuda a
desacelerar fisiologicamente o cérebro
e, por conseqüência, traz maior clareza
de pensamento.
 Procure entender que quando um
problema novo aparece, a solução não
está necessariamente em sua mente.
Quando for possível, analise o problema
mais uma vez, buscando entendê-lo.
 Aumente as informações e o
conhecimento sobre ele, i.e., permita-se
uma melhor análise, talvez vc esteja
supervalorizando o problema.
 Admita - e aceite! - uma certa dose
de falta de controle. Entenda que você
não tem poderes para controlar tudo.
Entregue sua vida nas mãos de Deus. Ele
sabe o que é melhor para você. Deixe-
O conduzir a sua vida, i.e., descanse nas
mãos de Deus.
 Em determinadas situações, agir é
o melhor remédio. Problemas e
novidades são resolvidos mais com
ação do que com especulação.
Concentre-se no seu objetivo e faça
o melhor que estiver ao seu alcance.
 Em todo o empreendimento, admita
a possibilidade de perder. Não queira
ganhar a qualquer preço. Este tipo de
comportamento, dificulta a aceitação
de uma eventual derrota.
 Lembre-se: Nem sempre as coisas saem
como nós imaginamos...
 Quando seus pensamentos ficarem
“buzinando” internamente que o pior
está por vir, ORE A DEUS entregando a
Ele os seus medos e preocupações.
Depois, diga para si mesma: “Seja o que
Deus quiser” ou “Estou preparada para
o que der e vier”.
 Ou seja TENHA FÉ!
 Finalmente, lance mão dos recursos
médicos. Terapia e medicação às vezes
são necessários como coadjuvantes no
tratamento da ansiedade.
 Lembre-se: Muitas vezes Deus faz um
milagre através das mãos de um bom
médico.

“Mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem


com asas como de águias, correm e não se cansam,
caminham e não se fatigam.” Isaías, 40:31
 Faça exercícios físicos, pois elevam os
níveis de serotonina, o que traz
sensação de bem-estar.
 Alimente-se e durma bem, atitudes
como estas com certeza ajudarão a
reduzir a ansiedade.
 Banana e leite são ricos em
triptofano, que aumenta a disposição.
"Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa
vida, quanto ao que haveis de comer ou beber;
nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de
vestir... Qual de vós, por ansioso que esteja, pode
acrescentar um côvado à sua estatura? E por que
andais ansiosos quanto ao vestuário? Considerai
como crescem os lírios do campo: eles não
trabalham, nem fiam. Eu, contudo, vos afirmo que
nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu
como qualquer deles. Ora, se Deus veste assim a
erva do campo, que hoje existe e amanhã é
lançada no forno, quanto mais a vós outros,
homens de pequena fé?“

Mateus, capítulo 6, versículos 25 a 30.


Fonte:
www.revistacontraorelogio.com.br
www.pequenosgrupos.com.br

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