Você está na página 1de 49

Introdução a Física Nuclear (4300406)

Prof. Valdir Guimarães

Instituto de Física

Aula 4 – Raio núcleo

24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 1


❑ O núcleo atômico consiste de prótons e nêutrons

❑ Prótons e nêutrons são chamados de nucleons

❑ O núcleo é então caracterizado por:

Z: número atômico ou carga = número de protons


determina o elemento
N: número de nêutrons = determina o isótopo

A: número de massa = número de nucleons (Z+N)

24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 2


Força nuclear

❑ Os nucleons formam núcleos devido a força nuclear


❑ A força nuclear deve ser atrativa para manter os nucleons ligados.
❑ Para curtas distâncias a parte radial da força forte deve ser repulsiva para garantir que os
nucleons não colapsem entre si e mantenham uma certa distância.
❑ A força nuclear (forte) é de curto alcance: em torno de 2 fm
❑ Conclusão é que a densidade nuclear deve ser apenas um pouco menor que densidade
dos nucleons propriamente dita.
Repulsiva

atrativa

24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 3


Como os núcleos são formados

❑ Devido ao curto alcance da força nuclear (2 fm) os núcleos são fortemente ligados.
❑ Cada nucleon é ligado aos seus vizinhos.
❑ Os nucleons no centro do núcleo devem ser mais ligados que os nucleons na superfície.
❑ Para os nucleons no centro a força nuclear é saturada (constante e isotrópica).
❑ Os nucleons na superfície, algumas vezes chamados de nucleons de valência, são menos
ligados por ter menos vizinhos.

❑ Prótons e nêutrons são partículas


quânticas ligadas por um potencial.
❑ Prótons e nêutrons são férmions e
portanto devem obedecer o princípio
de exclusão de Pauli.
❑ Ou seja, não podem ter o mesmo
número quântico.

24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 4


Como investigar a estrutura de um núcleo

24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 5


Tamanho do Nucleo Atomico
Quão próximos uma partícula a pode se aproximar de um núcleo com carga Ze ?

Ecinetica = U potencial
1 2 qq (2e)( Ze )
mv = ke 1 2 = ke
2 r d
Estimativa de Rutherford: partículas alfa de 7.7 MeV e
alvo de Ouro

4ke Ze 2 −14
d= ≈  3.2  10 m = 32 fm para núcleo de = 30×10-15 = 30 fm
dOuro
mv 2
1 fm = 10-15 m
20 fm para Prata
Para atingir a superfície (3 fm) precisaríamos de partículas alfas de 77 MeV.

❑ Como as partículas são objetos quânticos, precisamos que seus comprimentos de onda
sejam da ordem do tamanho do objeto a ser investigado. Os elétrons, como já vimos, pode
ser uma excelente ponta de prova.

𝒉
ℏ𝟐𝝅𝒄
𝝀𝒆 = = = 𝟏, 𝟎 𝒇𝒎 𝑬𝒆 = 𝒎𝟐𝟎𝒆 + (𝒑𝒄)𝟐 − 𝒎𝟐𝟎𝒆 = 𝟏, 𝟐𝟓 𝑮𝒆𝑽
𝟐𝒎𝑬 𝒑𝒆 𝒄
24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 6
Espalhamento por elétrons

❑ Aceleradores do CEBAF e SLAC fornecem feixes de elétrons de GeVs.


❑ CEBAF = Continuous Electron Beam Accelerator Facility mudou de nome para
Thomas Jefferson National Accelerator Facility.
❑ SLAC Stanford Linear Accelerator Center (SLAC)

24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 7


❑ Espalhamento Rutherford (duas cargas pontuais)

❑ Essa formula é não relativística e o recuo do alvo é desprezado.


❑ O momento transferido “q” é dado por:

❑ Se considerarmos a estatística de spin para o eletron

∗ Seção de choque Mott

𝑀𝑜𝑡𝑡 Para cargas puntuais

24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 8


❑ O núcleo tem um tamanho finito com uma estrutura e com a carga distribuída.
❑ No espalhamento eletron-nucleo, é a distribuição de carga que importa.
❑ Podemos então separar as contribuições para a seção de choque como:

Seção de choque Mott Fator de forma relacionado com


Para cargas puntuais a distribuição de carga

❑ Podemos obter o fator de forma em função de (q) ou (q) dividindo a seção de choque
experimental pela seção de choque de uma distribuição de carga pontual.

2
d𝜎 d𝜎
F(𝜃) = (𝜃)/ (𝜃)
dΩ dΩ pointlike

24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 9


❑ Relação entre distribuição de carga e fator de forma.

Distribuição de carga

Fator de forma é a transformada de Fourier da distribuição de carga:

24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 10


❑ O fator de forma é a transforma de Fourier da densidade de carga.

❑ Se a densidade de carga tiver uma simetria esférica.

Função de Bessel.

24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 11


❑ Hard Sphere.

❑ Exponencial.

❑ Gaussiano.

24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 12


Ondas espalhadas e difração

❑ Espalhamento elástico de eletrons por núcleos produzem figuras de interferência.


❑ Física IV

24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 13


Difração da luz

Difração da luz é o fenômeno que ocorre quando a luz é distorcida


devido a obstáculos (fendas e bordas) com dimensões
comparáveis ao seu comprimento de onda.

VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear


Difração de Fraunhofer – posição linear dos mínimos
Se a distância entre a fenda e
a tela “L” for muito maior que a 
distância entre os mínimos sen m = m
a
adjacentes:

𝐿≫𝑎

Ângulos são pequenos


para as primeiras franjas

ym
sen m  tg m = Atenção: Essa equação é parecida com
L equação dos máximos da fenda dupla.
Mas aqui é a posição dos mínimos.
ymin
asen m = a = m
L

posições lineares das franjas ym = m  L  (m = 1,2,...)
Posição dos mínimos ! ! ! a
VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear
Difração de Fraunhofer – Largura da distribuição

𝜆  Para m=1 o valor de θ1 determina a


𝑠𝑒𝑛𝜃𝑚 = 𝜃𝑚 = 𝑚
𝑎
1 = metade da largura do máximo central.
a

Nesse caso o ângulo θ1 é muito pequeno (praticamente zero).


a   Raios de luz praticamente não se desviam.
Podemos usar ótica geométrica. Ex. (portas e janelas)

Efeitos da difração:
a Diminuição da abertura causa alargamento do máximo central.

VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear


Ondas espalhadas e difração

❑ Espalhamento elástico de eletrons por núcleos produzem figuras de interferência.


Disco opaco

❑ Os mínimos dessa interferência fornecem


informações sobre a largura da fenda ou
diâmetro do disco.

abertura circular:

Critério de Rayleigh

24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 17


Fator de forma e densidade de carga
❑ Um fator de forma com oscilações deve corresponder a uma distribuição de uma
esfera rígida (disco rígido).
❑ Núcleo com raio 4.1 fm e elétrons com 450 MeV de energia

ρ(r) = ρ0, r < a


ρ(r) = 0, r > a

D = 2R = 2  4.1 = 8.2 fm
Te = 450 MeV →  = 2.76 fm
𝒒→𝜽
𝜽 = 24∘
Primeiro mínimo:

𝜆 2.76
q = 2 p sin( / 2) 𝜃 = sin−1 1.22 = sin−1 1.22 ≅ 24∘
𝐷 8.2
24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 18
Distribuição angular de espalhamento de elétrons.

𝜆 1,22 𝜆𝑒
𝜃 = sin−1 1.22 𝑅=
𝐷 2 sin θ

Para eletron com 420 MeV

𝒉𝒄 (𝟒, 𝟏𝟒 ⨯ 𝟏𝟎−𝟏𝟓 𝒆𝑽. 𝒔)(𝟑, 𝟎 ⨯ 𝟏𝟎𝟖 )


𝝀𝒆 = = = 𝟐, 𝟗𝟔 𝒇𝒎
𝑬 𝟒𝟐𝟎 ⨯ 𝟏𝟎𝟔
16O sen(440) => R= 2,6 fm
12C sen(510) => R= 2,3 fm

Para eletron com 360 MeV


𝒉𝒄 (𝟒, 𝟏𝟒 ⨯ 𝟏𝟎−𝟏𝟓 𝒆𝑽. 𝒔)(𝟑, 𝟎 ⨯ 𝟏𝟎𝟖 )
𝝀𝒆 = = = 𝟑, 𝟒𝟓 𝒇𝒎
𝑬 𝟑𝟔𝟎 ⨯ 𝟏𝟎𝟔
16O sen(530) => R= 2,63 fm

24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 19


Distribuição angular de espalhamento de elétrons.

❑ Para núcleos muito pesados esse método não funciona muito bem.
❑ Os mínimos não são muito pronunciados.

24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 20


Distribuição angular de espalhamento de neutrons.

❑ Espalhamento de nêutrons em alvo de Níquel.


❑ Energia do nêutron a 14 MeV
❑ Podemos inferir sobre distribuição de massa

❑ Os mínimos não são muito pronunciados. Além da superfície um pouco difusa dos
núcleos, pode ocorrer absorção dos nêutrons.
❑ A energia do nêutron deveria ser mais alta mas é difícil conseguir feixes de
nêutrons de altas energias.

24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 21


Distribuição angular de espalhamento de neutrons.

❑ Espalhamento de nêutrons em alvo de Iterbio.


❑ Energia do nêutron a 96 MeV

24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 22


Distribuição de carga para os núcleos.

❑ Podemos então obter a distribuição de carga


a partir das medidas do fator de forma.

Fig. 3.4 do Livro Kenneth Krane pg. 49

❑ A distribuição de carga para vários núcleos foram obtidos experimentalmente.


❑ Podemos definir o raio quadrático de carga para qualquer distribuição de carga como
sendo:
4π ∞ 2
< 𝑟2> = ‫׬‬ (𝑟 )𝜌(𝑟)𝑟 2 𝑑𝑟
𝑍𝑒 0

24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 23


Distribuição de carga para os núcleos.

24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 24


Se a densidade nuclear for constante:

1
4 3 1 1 3 1
𝑉 = 𝜋𝑅 𝑅= ⋅ 𝐴3
3 4 𝜌
𝜋
3

𝑅 = 𝑟0 𝐴1/3 ρ(r) = ρ0, r < a


24/08/2023
ρ(r) = 0, r25> a

Esse raio seria o raio da esfera e portanto o


raio relacionado ao tamanho do núcleo

24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 25


Raio reduzido

❑ Assumindo que os núcleos sejam dados por esferas


uniformemente carregadas de raio R, o raio quadrático médio
da distribuição de carga é dado por:

❑ A partir do ajuste dos dados obtemos:

❑ Com

1 𝑓𝑚 = 1.0 ⨯ 10−15 m
❑ Com essa expressão podemos
determinar o raio do núcleo.

Livro Kenneth Krane pg. 50

24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 26


Conclusões sobre esses resultados

❑ A distribuição angular do espalhamento de elétrons não mostra um mínimo tão pronunciado


como um disco rígido.
❑ Esses mínimos ficam menos pronunciados quanto maior o Z do alvo.
❑ Isso indica que a distribuição de carga não é também uniformemente distribuída.
❑ A parte central da distribuição de carga é mais ou menos a mesma para todos os núcleos.
❑ Considerando a proporcionalidade entre o raio de massa e o raio de carga podemos dizer
que a densidade de matéria deve ser constante dentro do núcleo.
❑ Medidas indicam que raio quadrático médio de massa é maior do que o de carga:

❑ Assumindo que a densidade dentro do núcleo não depende do número de nucleons,


ou seja, o número de nucleons por volume deve ser constante:

24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 27


Decaimento Beta

❑ Uma forma alternativa de medir o raio de um núcleo é através da medida da energia


máxima dos elétrons no decaimento beta.
❑ Nesse decaimento um nêutron se transforma em prótons ou prótons se transformam em
nêutrons via interação fraca (vamos ver com detalhes mais para frente)
❑ Era de se esperar que os elétrons carregassem toda energia, mas foi observado a
existência do neutrino.

24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 28


Exemplo

Considere o decaimento beta do 14C

14
6 C →14
7 N + e −
+ e
Nesse caso o eletron vem de decaimento do neutrons em protons
1
0 n →11 p + e − + e
Δ𝑚 = 𝑚𝐶 − 𝑚𝑁 = 14.003242 u − 14.003074 u = 0.000168 u

Δ𝐸 = (0.000168 u)(931.494 MeV) = 0.156 MeV

24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 29


❑ A energia coulombiana de uma
esfera uniformemente carregada é
dada por:

❑ A diferença de energia entre o núcleo e o núcleo final


após o decaimento beta é dado por:

❑ onde a carga de cada um dos núcleos antes e depois


do decaimento é: QI = Ze e QF = (Z-1).
❑ Assumindo (2Z - 1) = A e

❑ A diferença de energia é então:

24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 30


❑ O coeficiente angular da reta nos fornece o valor de R0.

24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 31


Distribuição de fermi

❑ A função que mais se aproxima para a densidade nuclear é a função Fermi:.

ρ t
𝜌0
𝜌(𝑟) = 𝑟−𝑎
1 + exp
𝑑
a

❑ “a” é o raio para o qual a densidade cai pela metade ρ(r=a)= ρ0/2

❑ O raio quadrático médio para essa distribuição é dado por:

24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 32


24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 33
“A consistent set of nuclear rms charge radii: properties of the radius surface R(N, Z)”
I. Angeli, Atomic Data and Nuclear Data Tables 87 (2004) 185—206.

Angeli determinou qual seria a diferença entre os raios conhecidos atualmente


para todos os núcleos em relação a R0 = 1.22.

❑ A relação funciona
bem para núcleos pesados com
muitos nucleons.
❑ Para núcleos leves temos efeitos
de cluster pronunciados.
❑ Núcleos exóticos.

24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 34


Esse site aplica vários modelos de densidade para dados disponíveis.

http://discovery.phys.virginia.edu/research/groups/ncd/

24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 35


Considerando uma densidade de fermi

https://people.nscl.msu.edu/~brown/Jina-workshop/BAB-lecture-notes.pdf
24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 36
Como os núcleos são formados

❑ Para saber como é densidade do núcleo devemos determinar o raio nuclear.


❑ Podemos utilizar o espalhamento de elétrons para investigar a estrutura dos núcleos e
medir o raio de carga.
❑ A natureza central da força nuclear sugere uma simetria, indicando que os núcleos são em
geral esféricos.
❑ No entanto, alguns núcleos podem ser bem deformados e alguns podem ter estrutura
exóticas (núcleos exóticos).

Esférico Prolato Oblato


(Q=0) (Q>0) (Q<0)

24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 37


Nucleos não são esféricos

Nucleos podem ser deformados Estrutura de aglomerados (cluster)

6He 8He 11Li

24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 38


Núcleos leves e seus isótopos

ou AX ou XA
Z: no. de prótons (no. atômico)
N: no. de nêutrons
A: no. de massa A=Z+N

Drip-line de prótons

A=Z+N = const.

Drip-line de neutrons
(núcleos instáveis por
decaimento de neutrons)

Átomos neutros de todos os isótopos do mesmo elemento apresentam as mesmas


propriedades químicas, porém propriedades nucleares bastante diferentes. Assim,
é importante definirmos os nuclídeos.
24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 39
Núcleos Exóticos

Núcleo normal Núcleo exótico

12C 6 neutrons 22C 16 neutrons


6 prótons 6 prótons

Estável Radioativo
Encontrado na Natureza No limite de estabilidade

Caracteristicas de núcleos exóticos

❑ Excesso de neutrons ou prótons


❑ Radioativo com vida-média curta
❑ Baixa energia de ligação
❑ Alguns possuem propriedades exóticas como halo ou skin

24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 40


Cluster em núcleos leves

24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 41


Efeito halo em núcleos exóticos

Outros núcleos com efeito halo: 8B , 11Be e 17F

24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 42


Núcleos borromeanos

Aneis borromeanos.
Simbolo heraldico da familia Borromeo
Gravado em pedras no castelo no Lago Maggiore no norte da
Italia.

Brasões de familias japonesas Em física nuclear


Aneis = ligações

caroço

Núcleos borromeanos 6He = 4He +2n


11Li = 9Li +2n

2n
5He=4He+n
10Li=9Li+n não ficam ligados

24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 43


11Li

24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 44


Núcleos exóticos leves 5

24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 45


Fator de forma e densidade de núcleos exóticos

❑ Um excelente artigo sobre a relação de fator de forma e densidades para


núcleos estáveis e exóticos é:

24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 46


8B Halo Structure – from elastic scattering on proton target

Experiment in inverse kinematics


(8B beam 700 MeV) with active
target IKAR at GSI, Darmstadt

Alvo hidrogênio

24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 47


24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 48
24/08/2023 VVValdir Guimaraes – Introdução a Física Nuclear 49

Você também pode gostar