TEXTO-CHAVE

Lição 4 16 a 22 de abril
LEIA O TEXTO BÍBLICO DESTA SEMANA: TG 2:1-13

O pecado da
parcialidade
AQUI ESTÁ
UM LUGAR APROPRIADO POR ALI, POR ALI.
PARA VOCÊS. É SÉRIO ISSO?
Ágatha Lemos/Marta Irokawa
35yhbssF

A partir da tirinha, do texto-chave e do título, anote

PESQUISE
suas primeiras impressões sobre o que trata a lição: em comentários
bíblicos, livros
denominacionais
e de Ellen G. White
sobre temas
contidos neste
texto: Tg 2:1-13

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com TEXTO
j
MENOR E MAIOR
á viu cristãos classificarem determina-
dos pecados como “graves” e outros
como “ruins, mas não tão ruins”? Be-
ber e fumar é grave, assim como os
pecados sexuais. Contar mentiras não
é tão ruim, contanto que as mentiras
não sejam muito grandes. Ser orgu-
lhoso é algo que devemos evitar. Mos-
trar favoritismo ou parcialidade por
algumas pessoas — isso é mesmo um
pecado? Todos têm suas preferências
e seus pontos de vista.
É interessante como os chamados
“pecados não tão ruins” são piores
na Palavra de Deus do que na visão
da humanidade. Quando mostramos
favoritismo e parcialidade, estamos
negando o valor inestimável que Je-
sus deu a cada vida entregando Sua
própria vida. O favoritismo indica uma
mentalidade baseada em padrões se-
culares. Quando vemos esses pecados
como eles realmente são, fica mais fá-
cil perceber como são graves.
Mas, em vez de dizer aos leitores
para simplesmente “não serem par-
ciais”, Tiago dá um exemplo prático:
quando as pessoas vão à sua casa ou à
igreja e você trata alguém de maneira
diferente porque aparenta ser rico, e
mergulhe + fundo
Leia, de Ellen G. White, Mente, Caráter e Personalidade,
v. 2, p. 621-629.
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DOMINGO, 17 de abril
depois trata de forma negativa alguém
que aparenta ser pobre, você está mos-
trando parcialidade (Tg 2:2-4). Tiago é
bastante enfático: “Meus irmãos, vocês
não podem ter fé em nosso Senhor
Jesus Cristo, o Senhor da glória, e ao
mesmo tempo tratar as pessoas com
parcialidade” (v. 1). Essa não é apenas
n
uma questão social. É espiritual.
Sem um exemplo concreto, pode
ser fácil dizer que concordamos com
a ideia. Não acho que pessoas ricas
são melhores do que pessoas pobres.
Mas o que faz diferença não é aceitar
determinada ideia. É o que realmente
mostramos por meio de nossas ações.
No Reino de Deus, todos foram com-
prados pelo mesmo preço infinito do
sangue de Cristo. Nenhuma quantida-
de de dinheiro, aparência, comunica-
ção ou status pode alterar o valor do
ser humano — seja para aumentá-lo ou
para diminuí-lo.
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Acesse:
com PREENDA
n
FAVORITISMO PERIGOSO
o exemplo de Tiago a respeito de cul-
tos da igreja, ele enfoca tudo o que o
ser humano precisa fazer para julgar
outra pessoa: olhar a aparência. Anéis
de ouro, roupas finas ou roupas sujas
são usados ​​para determinar como al-
guém deve ser tratado. Será que isso
não é bastante impreciso? Nem todos
os ricos usam roupas bonitas (alô,
Mark Zuckerberg!), e nem todos os
pobres usam roupas sujas (sou pobre,
mas sou limpinho).
Ao contrário de Deus, que vê o co-
ração e é capaz de julgar com clare-
za (veja 1Sm 16:7), a humanidade só é
capaz de enxergar o nível superficial,
que não fornece informações suficien-
tes para fazer um julgamento honesto,
e muito menos justo.
Tiago diz que mostrar favoritismo é
equivalente a julgar “as pessoas com
critérios errados”, e nega a realidade
de como Deus lida com os pobres, ou
seja, que eles sejam “ricos em fé e her-
deiros do Reino que Ele prometeu aos
que O amam” (Tg 2:4, 5).
O autor faz então duas perguntas in-
cisivas sobre os ricos: “Por acaso não
são os ricos que oprimem vocês e não
são eles que os arrastam para os tribu-
nais? Não são eles os que blasfemam
o bom nome que foi invocado sobre
vocês?” (v. 6, 7). Em outras palavras,
por que você está tentando impres-
sionar pessoas que nem se importam
com você? Por que está aplaudindo
aqueles que o oprimem? Por que está
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SEGUNDa, 18 de abril
honrando aqueles que desonram o
Deus a quem você glorifica? Mesmo de
uma perspectiva egoísta, isso não faz
nenhum sentido. Por que adorar aque-
les que nos desprezam? Por que colo-
car em um pedestal pessoas que não
vale a pena imitar, cujo sucesso é me-
ramente exterior?
Essa perspectiva distorcida inva-
riavelmente afeta a espiritualidade
daqueles que a defendem. Preso nos
padrões e paradigmas de uma época,
é possível mostrar parcialidade por
aqueles que são bem-sucedidos no
mundo e, ainda assim, marginalizar o
Deus que os criou. Na prática, Deus é
tratado como “pobre”, preterido por
Sua falta de popularidade e aceitação.
A humanidade não está dividida
entre pessoas que têm e que não têm
alguma coisa, nem é classificada por
posses ou talentos que determinam
seu valor. Essa perspectiva é um peca-
do que traz consigo inúmeras ilusões.
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PENSE
• Você cresceu acreditando em
determinadas suposições a respeito
de pessoas ricas e pobres? De onde
vieram essas ideias?
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com ENTE
t
OBEDIÊNCIA SELETIVA
iago lembra os cristãos de que a “lei
do Reino” tem que ver com: “Ame o
seu próximo como a si mesmo” (Tg
2:8). Quando mostramos parcialida-
de, estamos nos desviando completa-
mente desse padrão e, ao tolerarmos
essa atitude em nós mesmos, seremos
“condenados pela lei [de Deus] como
transgressores” (v. 9). À primeira vis-
ta, Tiago parece mudar completamen-
te de assunto, mencionando assassi-
nato e adultério, e focando na obedi-
ência completa à lei.
Fora de contexto, o versículo 10
pode dar a entender que qualquer
deslize na vida cristã nos desqualifica
para a comunhão com Deus, porque
falhar “em um só ponto” nos torna
“culpado de todos” (v. 10). Mas, quan-
do olhamos mais de perto o capítulo 2
de Tiago, o significado se torna cla-
ro: “Porque, Aquele que disse: ‘Não
cometa adultério’, também ordenou:
‘Não mate’” (v. 11). Na verdade, Tiago
está alertando contra uma obediência
seletiva. Da mesma forma que não
cometer adultério não desculpa o as-
sassinato, a ausência de algum outro
pecado não desculpa a parcialidade.
Permitir que Deus nos transforme
em apenas alguns aspectos da Sua
vontade é equivalente a não permitir
que Ele nos transforme de maneira
Você se sente tentado a desculpar alguma falha de caráter porque é
bom “em outras coisas”? Quais são essas falhas e como você pode
entregá-las a Jesus?
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terça, 19 de abril
alguma. Ou somos totalmente Seus ou
não somos.
A “lei da liberdade”, continua Tiago,
é o padrão pelo qual a humanidade
será julgada (v. 12). Ela é “da liberda-
de” porque não é pesada (1Jo 5:3);
trata-se da liberdade que Jesus garan-
tiu com Sua morte e ressurreição. De-
v
vemos aproveitar a liberdade que Ele
conquistou como uma oportunidade
para amar os outros, e não para julgá­
los ou tratá-los injustamente (Gl 5:13).
Tiago conclui com sua própria ver-
são de Mateus 7:2: “Porque o juízo é
sem misericórdia sobre quem não
usou de misericórdia” (Tg 2:13). No
Sermão da Montanha, Jesus disse
que os misericordiosos recebem mi-
sericórdia, e aqueles que julgam serão
julgados com o mesmo padrão (Mt 5:7;
7:2). Deus nos chamou para ser parte
integrante do grande ciclo de bên-
çãos. Todas as bênçãos se originam
no Senhor, que as dá primeiro e sem
reservas, e espera que Seus filhos dis-
tribuam as bênçãos que compartilhou
com eles.
Embora estejamos livres da conde-
nação da lei (que é a morte eterna),
Deus chama Seu povo para usar a lei
da liberdade como uma oportunidade
de revelar Seu caráter: o amor ilimita-
do e imparcial.
com PARE
v
MOMENTO HIPERTEXTO
ocê já deve ter ouvido a seguinte frase
por aí: não me julgue porque eu peco
diferentemente de você. Por mais que
o pensamento pareça capaz de causar
reflexão, ele corre grande risco de ser
distorcido.
O problema deixa de ser a separação
de Deus, a transgressão da revelação,
para se tornar “briga de comadre”. As
discussões saem do nível da reflexão
para a acusação. O próximo passo é fi-
car à espreita do outro a fim de flagrá­-
lo em débito. Que coisa triste!
A vida cristã não pode ser rebaixada
dessa maneira. Eu não devo tentar jus-
tificar meus pecados porque o outro
tem os dele. Da mesma forma eu não
posso me sentir superior porque peco
de modo mais discreto.
É por isso que nosso referencial é
Jesus. Não há outro que possa fazer
em nós a obra necessária a fim de que
sejamos realmente cristãos. Não se
REDESEMÂNTICA
Lembra da rede semântica? O mapa mental construído a partir de uma palavra ou
conceito-chave? Então... com base no que vimos até aqui, agora é a sua vez de expressar
o que faz sentido para você:
VALORES
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Q U A R TA , 2 0 d e a b r i l
trata do meu ou do seu pecado. Tudo
tem que ver com Aquele que redime a
mim e a você dos nossos pecados.
Uma vida cristã pública deve ser tão
somente o reflexo do novo nascimen-
to ocorrido no coração. Pense nisso e
compare seu modo de viver com os
seguintes textos: Mt 18:1-5; Lc 18:9-14;
Gl 5; Mt 6:26; Tg 4:17.
Qual é a relação das passagens
com o texto-chave (Tg 2:1-13) da lição
desta semana?
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Por que nos dias de hoje muitos
cristãos defendem a não necessidade
da obediência como expressão de fé?
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com PARTILHE
E
m uma das profecias mais famosas a
respeito do Messias, Isaías pintou um
quadro Daquele que estava por vir:
“Porque foi subindo como um reno-
vo diante Dele e como raiz de uma ter-
ra seca. Não tinha boa aparência nem
formosura; olhamos para Ele, mas
não havia nenhuma beleza que nos
agradasse. Era desprezado e o mais
rejeitado entre os homens, homem de
dores e que sabe o que é padecer. E,
como um de quem os homens escon-
dem o rosto, era desprezado, e Dele
não fizemos caso” (Is 53:2, 3).
Embora o texto não mencione ex-
plicitamente nenhuma característi-
ca física, a avaliação é: sem beleza e
formosura, nada exterior que atraísse
elogios ou atenção. Em vez disso, Ele
é desprezado e sem estima, rejeitado
e ignorado.
Pelos padrões humanos, não havia
nada em Jesus para que a humani-
dade O desejasse. Ele caminhou pe-
las estradas deste mundo sem fazer
acepção de pessoas, e quando en-
tregou a vida na cruz sofreu a morte
mais humilhante possível, parecendo
ter falhado em todas as ocasiões: sem
amigos, sem poder, sem dinheiro. Ele
não era rico, e Seu poder nunca foi de-
monstrado de maneira que atendesse
aos padrões de grandeza do mundo.
Jesus nunca demonstrou favoritis-
mo. Em vez disso, aceitou a comunhão
de ricos e pobres igualmente, todos
que estivessem abertos a Ele com
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Q U I N TA , 2 1 d e a b r i l
INDESEJÁVEL
“
sinceridade de coração. Instruiu todos
os tipos de pessoas no Reino de Deus.
Jesus não amava mais as pessoas que
estavam envolvidas em atividades re-
ligiosas ou missionárias. Ele parecia
ignorar completamente a hierarquia
que via ao Seu redor e, em vez disso,
insistia em viver o Reino de Deus.
O
O mundo pode ver algumas pesso-
as como indesejáveis. Mas Jesus veio
como alguém aparentemente indese-
jável para demonstrar o intenso de-
sejo que Ele tem de que todos sejam
redimidos por Sua graça. Se alguém é
rico ou pobre, talentoso ou aparente-
mente incapaz, não importa. O que im-
porta é a maneira como enxergamos
o rico e o pobre. Nenhuma qualidade
torna alguém mais ou menos valioso,
mais ou menos enobrecedor. Todos re-
cebem igualmente Seu amor e graça​​
no Reino de Deus. E hoje Ele convida
Seus seguidores a continuar vivendo
essa mesma realidade.
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PENSE
• Por que você acha que Jesus veio
de forma tão “indesejável”?
TESTEMUNHE!
Vá à página de anotações
(no fim do trimestre) e saiba como!
 com SENSO S E X TA , 2 2 d e a b r i l

O
UM SISTEMA DE VALORES DIFERENTE
“ apóstolo Judas declara: ‘De alguns tende compaixão,
fazendo distinção’ (Jd 22, King James Version). Essa
DISCUTA
EM CLASSE
distinção não deve ser feita em espírito de favoritismo. • Você já viu pessoas
Nenhum apoio deve ser dado a um indivíduo que deixa sendo classificadas
implícito: “Se você me favorecer, eu lhe favorecerei.” como mais ou
menos importantes
Essa é uma política mundana, ímpia, que desagrada
do que outras? Que
a Deus. É pagar favores e apreciação por amor ao verdades essas
ganho. É revelar parcialidade para com certas pesso- categorizações
as, esperando assegurar vantagens por meio delas. ignoram?

É buscar sua boa vontade pela condescendência, • Como podemos

para que possamos ser tidos em maior estima do que superar
estereótipos
outros totalmente merecedores como nós mesmos.
arraigados ou
É difícil ver os próprios erros, mas cada um deve per- maneiras de tratar
ceber quão cruel é o espírito de inveja, rivalidade, des- as pessoas com
confiança, crítica e dissensão” (Ellen G. White, Teste- parcialidade?

munhos Para a Igreja, v. 4, p. 194 [221, 222]). • Como podemos

“Estive examinando alguns de meus escritos e saber se estamos
“obedecendo” a
pude constatar que advertências quanto a esse erro
Cristo de maneira
foram enviadas há vários anos. Foi declarado com fir- seletiva?
meza que os edifícios de Battle Creek não deveriam
ser ampliados, que não se deveria acrescentar cons-
truções às instalações ali existentes. Fomos orienta-
dos a não acumular interesses em um mesmo lugar,
antes ampliar a nossa esfera de ação. Corria-se o
perigo de que Battle Creek se tornasse como a Je-
rusalém dos tempos antigos — um centro poderoso.
“Se não prestarmos atenção a esses conselhos,
os males que arruinaram Jerusalém nos sobrevirão.
resenha!
Orgulho, exaltação própria, negligência em atender
os pobres e parcialidade para com os ricos — foram
esses os pecados de Jerusalém. Hoje, quando gran- Feche sua semana de
estudo com um resumo
des interesses são erguidos num mesmo lugar, os
em vídeo da lição.
obreiros sentem-se tentados a manifestar egoísmo
e orgulho. Se cederem a essa tentação, não serão Acesse:
mais cooperadores de Deus. Em vez de buscar au-
mentar nossas responsabilidades em Battle Creek,
devemos com coragem e de forma voluntária dividir

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 nossas responsabilidades já existentes
ali, distribuindo-as por vários lugares”
(Ibid., v. 8, p. 115 [133]).
“Podemos compreender o valor do
ser humano somente quando perce-
bemos a grandeza do sacrifício feito
por sua redenção. A Palavra de Deus
declara que não pertencemos a nós
mesmos, que fomos comprados por
alto preço [veja 1Co 6:19, 20]. Foi a um
imenso custo que fomos colocados em
posição vantajosa, na qual podemos
ser libertados da escravidão do peca-
do, ocasionada pela queda no Éden. O
pecado de Adão mergulhou a raça hu-
mana em uma miséria desesperadora;
mas, pelo sacrifício do Filho de Deus,
foi concedida ao ser humano uma se-
gunda oportunidade.
E aí, o Espaço Jovem já está
pronto em sua igreja?
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Mostre para nós: #EspacoJovem
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“No plano da redenção, providen-
ciou­-se um meio de escape para todos
os que dele se beneficiarem. Deus sa-
bia que era impossível para a humani-
dade vencer em suas próprias forças
e providenciou ajuda para ela. Quão
gratos devemos ser porque um cami-
nho está aberto para nós, pelo qual
podemos ter acesso ao Pai; que os
portões sejam deixados entreabertos,
para que raios de luz da glória possam
brilhar sobre aqueles que os recebe-
rão!” (Ellen G. White, Christian Tempe-
rance and Bible Hygiene, p. 15, 16).
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 COM UNIDADE
Estereótipos

“Nesse caso vocês estão fazendo di-
ferença entre vocês mesmos e estão
se baseando em maus motivos para
julgar o valor dos outros.”
Tiago 2:4, NTLH
Tiago demonstra sua preocupação com
o favoritismo e a acepção de pessoas entre
os cristãos. O termo traduzido por “maus
motivos” é o mesmo utilizado para a pala-
vra “estereótipos”. Ou seja, fazer acepção
de pessoas é rotulá-las sem dar a chance
de serem quem realmente são.
É mais ou menos assim: quando o foco
está no exterior, é arriscado não dar à pes-
soa o tratamento que ela merece, nos tor-
nando juízes das suas atitudes sem consi-
derar seus conflitos.
Vamos ser práticos? É simples tratar
bem uma pessoa que vem à nossa comu-
nidade com aparência de cristão politica-
mente correto. Entretanto, quando chega
uma pessoa fora do “padrão que idealiza-
mos”, ela se sente bem a ponto de querer
voltar pela segunda vez? (Por outro lado,
isso não significa que os que já estão na
comunidade religiosa precisam deixar de
ter uma aparência coerente com suas
crenças.)
De todo modo, Deus não depende de
aparência para decidir como vai tratar as
pessoas. Jesus comia com pecadores, con-
versava com mulheres e tocava em lepro-
sos, todos à margem da sociedade, porque
Seu foco estava em salvar pessoas.
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DIÁLOGO ABERTO
1. Você se lembra de uma ocasião em
que foi tratado de forma injusta ou
como uma pessoa inferior? O que
você aprendeu com essa experiência?
2. Como podemos superar estereótipos e
tratar as pessoas com imparcialidade?
3. O texto em estudo termina nos ver-
sos 11 e 12 falando sobre a guarda dos
mandamentos. Ao que parece, Tiago
está chamando a atenção para o fato
de que, se observo e trato as pessoas
com favoritismo, focando no exterior
sem entender o que vai no coração,
eu cometo pecado, portanto, me torno
transgressor da lei.
Logo, guardaremos verdadeiramente os
mandamentos quando nossas ações fluírem
de um coração repleto de amor a Deus e ao
próximo. “A ausência dessa força motiva-
dora tão importante é a razão de algumas
pessoas guardarem o dia certo, comerem
os alimentos certos, mas serem tão cruéis
como o próprio inimigo.”* Pense nisso.
Rafael Felberg — Diretor do Ministério
Jovem da Associação Sul-Mato-Grossense
* KNIGHT, George R. A visão apocalíptica e a
neutralização do adventismo: estamos apa-
gando nossa relevância?, p. 49
Atenção, PG! Aproveite este
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