RESTA DO ADULTO CASO -ESCOABIBUICADOMINCAL

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A CONQUISTA DE CANAÃ
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Este título representa exatamente o que será abordado no tema cen-

tral dos estudos deste período. É uma história com muitos heróis
e heroínas e cujo protagonista é Deus. José Sélio de Andrade, em
seu livro “A terra da promessa — Conquista e ocupação, diz: “durante
esse “período teocrático” de Israel, Deus governou diretamente seu
povo por meio da lei e pela intermediação de homens e mulheres
aos quais Deus falava pessoalmente. Uma história entrecortada de
vitórias e derrotas, louvores e lamentações, fartura e miséria. Momen-
tos de contrição de Israel diante do Senhor, mas, também, de apos-
tasia e rebeldia contra os princípios ordenados na aliança do Sinai”.
Será uma oportunidade de crescimento no conhecimento da Pala-
vra de Deus e na comunhão com o Senhor da história do povo de
Deus no passado e na atualidade,

Bom estudo.

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 ESTUDOS DA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL

Introdução aos estudos da EBD 7

EBD 1 — O desafio à liderança 10
EBD 2 — As conquistas do povo de Deus 14
EBD 3 — Derrotados por causa do pecado 18
EBD 4 — A ocupação da terra 22
EBD 5 — Comprometidos com o passado 26
EBD 6 — A despedida do líder 30
EBD 7 — Após a conquista e ocupação da terra 34
EBD 8 —- Débora e Gideão — Juízes valorosos 38
EBD 9 - Jefté e Sansão — Fracassos e vitórias. 42
EBD 10 - A influência da liderança 46
EBD 11 — Quando falta o líder . 50
EBD 12 — Altos e baixos na vida de um povo 54
EBD 13 — Uma história para ser lembrada....... € 58

VARIEDADES

Para você pensar: Deus levanta liderança para nos conduzir +

Hino da EBD: CC 454 - Vitória nas lutas $
Ênfase do ano: Como o amor pode transformar sua vida e alcançar outros ...6
Pra saber mais: Terra prometida — Finalmente em casa 62
Lazer PS 63
Atividades do suplemento sms pod 64

se COMPROMISSO 3
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U TRABALHO DE DEUS AO
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Conquista de terra é desafio possível. Veja bem, Letícia e eu compramos em

2008 nosso primeiro imóvel, um pequeno apartamento em Salvador (BA)
onde moramos por dois anos e meio, logo assim que nos casamos. Dali, se-
guimos, em 2010, para período de estudos no Seminário e em universidade
nos EUA. Retornamos ao Brasil em 2014 e passamos a servir no pastorado
em Minas Gerais e na Bahia. Nesse período fora de nossa Canaã, moramos
em pedaços de terra que não eram nossos, apartamentos do seminário ou
casas pastorais das igrejas locais por onde passamos.
No final de 2022, quando retornamos a Feira de Santana (BA) para um novo
tempo ministerial, tivemos a segunda experiência de conquistarmos nossa
Canaã. Desta vez, uma casa, a qual muito procuramos e com a qual sonha-
mos e na qual hoje vivemos com nossos dois filhos, Efraim e Marília, todos
nós felizes, satisfeitos e gratos a Deus.
Testemunhamos de perto também a felicidade dos nossos pais (igualmen-
te famílias pastorais) ao conquistarem suas respectivas “Canaãs”, ao final da
carreira, para a glória de Deus. Certamente, quem viveu a sensação de pos-
suir terra prometida sabe partilhar e descrever tais emoções, tais quais segu-
rança, estabilidade, pertencimento, conforto, “se sentir em casa”, enfim, são
algumas expressões dessa emoção. Quem ainda não viveu a conquista de
sua Canaã vive na expectativa e na saudade de algo que ainda não alcançou,
mas que almeja de todo coração experimentar.
Se, para um indivíduo ou família, conquistar terra prometida é algo mar-
cante, profundo e de extrema relevância, a experiência do povo de Deus

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ao conquistar Canaã é, por assim dizer,
indizível. Há lutas, tristezas, até mesmo
perdas nesse processo. Muitos ajustes
precisam ser feitos. Há, nos nossos casos,
poupanças ou financiamentos, apertos
e economias, enfim. Mas, a vitória é cer-
ta, pela força do braço de Deus, como
aconteceu com o povo de Israel.
Neste período de estudos, você, aluno
de Compromisso, vai mergulhar na teo-
logia histórica da formação do povo de
Deus no passado bíblico e poderá per-
ceber como esse episódio bíblico tem
a ver conosco enquanto seguimento da
igreja do Novo Testamento hoje. Entre
os objetivos dos estudos desta revista,
está contemplarmos, de uma vista pri-
vilegiada, Deus agindo por meio de Jo-
sué, das limitações daqueles que eram
chamados a liderar o povo, como vemos
no livro de Juízes, e na soberana direção
para a futura família real no livro de Rute.
Com efeito, a mão de Deus é perceptí-
vel nessa saga dos hebreus após a saída
do Egito e na peregrinação pelo deserto
sob a liderança obediente de Josué com
o estabelecimento na terra prometida.
A mão divina age mesmo conforme ex-
posto no livro de Juízes, no modelo de
liderança carismática e militar desses go-
vernantes, Por fim, a mão de Deus opera
resgatando e provendo para um clã mui-
to especial na história bíblica; a família
8 COMPROMISSO
de Rute, que é a família de Davi, de Je-
sus e, espiritualmente, a nossa também.
Antes de iniciarmos nossa jornada, va-
mos brevemente apontar caminhos pa-
ra o estudo de Josué, Juízes e Rute, em
particular. Primeiramente, no estudo
dos livros históricos em geral, mante-
nha uma sensibilidade literária e teoló-
gica. Estude as Escrituras Sagradas ob-
servando a unidade do texto, mesmo em
meio às dificuldades de compreensão
e interpretação que algumas passagens
em particular poderão apresentar. Per-
severe, estude, se dedique em seu estu-
do particular das Escrituras, em casa,
durante a semana.
Segundo, tenha em mente que um leitor
ideal foi projetado por quem escreveu
originalmente os textos. Apesar de Deus
ter em mente, desde aquela época, que
a literatura bíblica chegaria até nós, não
somos nós a audiência ideal dos textos;
antes, somos uma audiência expandi-
da dos textos originais. Assim, o povo
de Israel daquela época eram os leito-
res ideais, para quem os livros de Josué,
Juízes e Rute foram escritos em primei-
ro lugar. Recorde isso enquanto estuda
o texto bíblico e as lições escritas pelos
nossos autores, se coloque no lugar dos
primeiros leitores e boa viagem.
Por fim, considere, de maneira geral, o
texto em seu contexto histórico, cultural
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eliterário. De modo mais pormenoriza-
do, atente que estamos trabalhando tex-
tos narrativos, em sua maioria, com per-
sonagens, trama, entre outros elementos
literários, como estrutura, tipo de discur-
so e lugares de fala. Com isso, procure
por pontos de vista diversos dentro do
texto, bem como aspectos como intertex-
tualidade, ou seja, a comunicação entre
as diversas passagens do Livro Sagrado.
Vá além do estudo da revista, realize sua
própria pesquisa, interaja com os colegas,
professores e autores diversos.
Em uma palavra, ao percorrermos as tri-
lhas dos livros de Josué, Juízes e Rute, ve-
remos não somente a conquista de Ca-
naã, o estabelecimento ali, a primeira
forma de governo próprio e a história dos
antepassados próximos de Davi, que é a
genealogia de Jesus e, consequentemen-
te, parte de nossa história como povo de
Deus no presente tempo. Estamos, assim,
perante páginas e páginas que abrem por-
tas para a eternidade, apontando para
conquistas de “Canaãs” diversas, sejam
terras ou outras conquistas. Mas, acima
de tudo e em última instância, miramos a
conquista da nova Canaã. Bons estudos!
BIBLIOGRAFIA
CHISHOLM Jr, Robert B, Interpre-
ting the Historical Books; An Exege-
tical Handbook. Grand Rapids: Kre-
gel, 2006.
Jair Fernandes de Melo Santos (Pr.)
jair. xyz(D gmail.com
Igreja Batista da Avenida —
Feira de Santana — Bahia.
Formação acadêmica:
Ph.D em World Christian Studies
pelo Southwestern Baptist
Theological Seminary (SWBTS),
Fort Worth, Texas, EUA.
Mestre em Divindade (M. Div.)
com habilitação em Liderança
Pastoral pelo SWBTS.
Bacharel em Comunicação
Social com Habilitação em
Jornalismo (UFBA).
Licenciado em Letras Português/
Inglês pelo Centro Universitário
Faveni (UniFaveni).
Especialista em Língua Inglesa
pela UniFaveni (em curso).
Diretor no Brasil da missão
Global Action.
Professor de Missiologia no
Seminário Teológico Batista
do Nordeste (STBNe), em
Feira de Santana (BA), onde
atua também como Capelão
no Colégio Lírio dos Vales.
Professor de Língua Inglesa
na rede pública estadual e na
rede particular de ensino.
COMPROMISSO 9
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 O DESAFIO À
TEXTO BÍBLICO
Josué 1;2

LIDERANÇA
TEXTO ÁUREO
Josué 1.9

O livro de Josué “é o primeiro livro relacionado na coleção de

DIAA DIA literatura veterotestamentária conhecida no cânon hebraico
COM A BÍBLIA como os profetas anteriores e designado na tradição cristã co-
mo o livro histórico” (Comentário Bíblico Broadman — Wil-
liam H. Morton).
SEGUNDA
Josué 1.1-9
Temos o registro da história dos israelitas sob a liderança de Josué
e a descrição da conquista de Canaã, com as terras distribuídas
TERÇA entre as diversas tribos. O título do livro deriva-se de sua figu-
Josué LIO |5

ra central, Josué. Ele era filho de Num. Foi sucessor de Moisés.

QUARTA
Josué 1.16-18 Segundo a tradição judaica registrada no Talmude, dá-se o crédito
da autoria a Josué. No livro de Josué temos Deus como o prota-
QUINTA
Josué 2.1-7 gonista da história. Ele chama Josué para suceder Moisés, e diz
que ele levaria o povo a herdar a terra que Deus tinha prometido.
SEXTA
Josué 2.8-13 Liderar no século 21 é muito difícil, há muitos desafios. No tem-
SÁBADO po de Josué também não era nada fácil, mas podemos aprender
losué2,14-2] muitas lições com o estilo de liderança dele.
DOMINGO
Josué 2.29 24 O LÍDER É ESCOLHIDO (Js 1.1-9)
Ser líder não é fácil. Liderar é influenciar pessoas. Oswald Sanders,
em seu livro “Liderança espiritual”, afirma: “Liderança é influên-
cia”, Para liderar é necessário conhecer-se a si próprio. Observe o

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que diz no Salmo 139.23,24: “Sonda-me,
ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me
e conhece os meus pensamentos; vê se há em
mim algum caminho mau e guia-me pelo
caminho eterno”.
É necessário ter qualidades espirituais, e
Josué tinha. O líder deve ser irrepreen-
sível, tem que ter qualidades morais (vi-
da limpa) e pessoais (precisa estabele-
cer alvos). O líder precisa ter visão. Bill
Hybells diz: “Tire de um líder a capaci-
dade de visualizar seu ideal, e ele morre-
rá. Sem visão, o povo perde a vitalidade
que o faz se sentir vivo, diz Bill Hybells.
E visão é uma imagem do futuro que
produz paixão.
Josué recebe encorajamento do próprio
Deus para liderar mais de dois milhões
de pessoas rumo a Canaã. No versículo
7 assim está registrado: “Apenas esforça-
te e sé corajoso, cuidando de obedecer a to-
da a lei que meu servo Moisés te ordenou;
não te desvies dela, nem para a direita nem
para a esquerda; assim serás bem-sucedido
por onde quer que andares”. E a palavra de
encorajamento continua no versículo 8:
“Não afastes de tua boca o livro desta lei, an-
tes medita nele dia e noite, para que tenhas
cuidado de obedecer a tudo o que nele está
escrito; assim farás prosperar o teu caminho
e serás bem-sucedido”,
Quem era Josué? Ele tinha sido servidor
de Moisés (Ex 24.13; 33.11; Nm 11.28;
27.15-23). Moisés era conhecido co-
mo servo do Senhor e Josué no capítulo
24.29 também é chamado de servo do
Senhor. Josué foi fiel a Moisés, era obe-
diente e tinha experiência. Ele foi um
dos 12 espias que Moisés enviou para
espiar a terra de Canaã.
É importante ressaltar que Deus pro-
mete estar com o líder Josué por onde
quer que ele andasse. Observe o que diz
o versículo 9: “Não te ordenei isso? Esforça-
te e sê corajoso; não tenhas medo, nem te as-
sustes; porque o SENHOR, teu Deus, está
contigo, por onde quer que andares”, Na
escolha do líder, saber que Deus estaria
presente faz toda a diferença, os desafios
são enormes, mas o que tranquiliza
Jo-
sué é que ele não iria liderar o povo sozi-
nho. Deus deseja que Josué confie nele,
pois ele prometeu acompanhá-lo. Ele é
soberano e está na direção da história e
realiza suas promessas.
JOSUÉ COMEÇA A LIDERAR
(Js 1.10-18)
Agora era com Josué, e na total depen-
dência de Deus ele começa a liderar o
povo. Sua primeira ação foi preparar
o povo para a travessia do Jordão. Ele
dá ordens claras aos oficiais do povo:
— “Passai pelo meio do acampamentoe
ordenai ao povo: Preparai o vosso manti-
mento, porque em três dias atravessareis este
COMPROMISSO 11
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Jordão, a fim de que entreis na terra que o
SENHOR, vosso Deus, vos dá por herança
para que dela tomeis posse” (v. 11). Ele dis-
se que as mulheres, as crianças e o gado
que pertenciam a eles, deveriam ficar na
terra que Moisés tinha dado do outro la-
do do Jordão. E os guerreiros deveriam
passar armados até que o Senhor desse
o descanso, e conquistassem a terra.Jo-
sué, assim como Moisés, era respeitado.
No versículo 16 eles responderam a Jo-
sué: “Faremos tudo o que nos ordenaste e
iremos para onde quer que nos enviares..
No versículo 17 eles disseram que, co-
mo deram ouvidos a Moisés, também
dariam ouvidos a Josué.
É interessante o apoio que Josué rece-
beu, eles disseram: “[...] esforça-te e sê co-
rajoso”. Josué teve a lealdade dos oficiais
e do povo no início da sua liderança, e é
muito importante esse apoio, sem o qual
fica inviável a liderança. Josué começa a
liderar com sabedoria, na dependência
de Deus e com muita tarefa pela frente.
ESTRATÉGIA DA
LIDERANÇA (5 2.1-7)
No capítulo 2, temos uma estratégia para
vencer e conquistar a cidade de Jericó.
Josué envia dois espias, o objetivo era
conhecer a situação de Jericó, como era
o povo, e se seria fácil ou não conquis-
tar a cidade.
12 COMPROMISSO
O bom líder não é pego de surpresa, ele
é prudente e usa as estratégias certas pa-
ra vencer. Os espias foram a Jericó e en-
traram na casa de Raabe (prostituta), e
dormiram ali. Quando o rei de Jericó
soube que havia espias na sua terra, ele
mandou dizer a Raabe para mandar os
espias saírem da sua casa. É interessan-
te como Raabe usou de estratégia para
proteger os espias, ela escondeu os dois
espias e disse que os espias tinham ido
embora.
PREPARANDO OS LIDERADOS
PARA OS DESAFIOS (Js 2.8-24)
Josué sabia que não seria fácil comandar
o povo de Israel, o primeiro desafio foi
conhecer Jericó, saber com quem eles
iriam lutar. Raabe tinha certeza de que
Deus havia dado a terra de Jericó e ela
pediu proteção para si e para seus fami-
lares. Ela tinha ouvido falar sobre os fei-
tos do Senhor Deus, ela cita o aconteci-
mento do Mar Vermelho, que as águas
secaram, ouviu falar sobre o destino dos
dois reis dos amorreus, Siom e Ogue.
E reconheceu que Deus é Deus em ci-
ma no céu e embaixo na terra. Ela pede
que os espias jurem que assim como ela
agiu com bondade para com eles, que
eles também fossem bondosos com ela.
Ela pede um sinal, Como os espias eram
homens experientes, pois foram prepa-
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 rados para enfrentarem desafios, respon-
deram: “A nossa vida responderá pela vossa,
desde que não denuncies os nossos planos;
e quando o SENHOR nos entregar esta
ferra, agiremos contigo com bondade e fi-
delidade” (v. 14).
Coma palavra dos espias sendo favorá-
vela ela e sua família, ela levou-os a des-
cer por uma corda pela janela, pois ela
morava sobre o muro. Disse para eles
irem ao monte, para que os persegui-
dores não pudessem encontrá-los. Eles
deveriam ficar lá durante três dias. Os es-
pias deram mais um recado à Raabe (y.
17,18,19 e 20). Raabe concordou com
os espias e os despediu, assim que saí-
ram ela atou o cordão vermelho à ja-
nela. Como eles foram bem treinados
para os desafios, assim que chegaram
onde Josué estava, contaram tudo o que
havia acontecido com eles. Eles anima-
ram Josué com as seguintes palavras:
“Certamente o SENHOR nos tem entre-
gue nas mãos toda esta terra, pois todos os
moradores se derretem de medo diante de
nós” (v.24).
CONCLUSÃO
Aprendemos com Josué a arte de liderar.
Josué foi um jovem temente a Deus e leal
ao seu líder Moisés. Josué começa bem
o seu ofício, ele dá ordens claras para os
espias que teriam de trazer relatório a
respeito de Jericó.
Entre os principais desafios da lideran-
ça, destaco a coragem. O líder precisa ter
coragem para tomar as decisões, ele não
pode ficar omisso. O líder tem que ter
posição. Outro desafio da liderança é a
disposição, o líder não pode ser pregui-
çoso, ele precisa estar sempre disposto
para enfrentar as lutas e batalhas diárias.
Outro desafio é ser exemplo, o líder não
pode falar algo e fazer outra coisa, a pa-
lavra dele deve ser sim, sim, não, não.
O líder precisa ser comunicativo, este é
um outro desafio da liderança. O líder
se comunica efetivamente. Também en-
tendo que o desafio da liderança é estar
motivado, por mais dura que seja a bata-
lha, se o líder perder a motivação, todos
perdem. Um líder motivado consegue
impactar os seus liderados. O líder mo-
tiva, com uma visão.
Por fim, há o desafio de ter um bom re-
lacionamento com os liderados. Hoje,
líderes perdem a liderança por falta de
tato, falta de compreensão para com seus
liderados.
COMPROMISSO 13
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ess AS CONQUISTAS DO
Ena POVO DE DEUS
Após a ordem que Moisés recebeu até a entrada na terra de Ca-
“ DIAADIA naã com Josué, o povo de Deus foi conquistando muitas nações.
COMA BÍBLIA Deus estava à frente e direcionando cada etapa por meio da lide-
rança de Moisés e Josué. No estudo de hoje falaremos sobre as
conquistas do povo de Deus.
SEGUNDA
Josue 3.117
ATRAVESSANDO O JORDÃO (Js 3)
TERÇA
Josue -+,1-24 O Rio Jordão tem extensão de quase 200 quilômetros e apresenta uma
DARIA largura máxima de 30 metros. Possui profundidade média de um metro
losué 6. E] emáximade 30 metros. Nasce no sul da Síria e desagua no Mar Morto.
O povo recebeu a seguinte ordem — “Quando virdes a arca da aliança do
QUINTA
losue E 35
SENHOR, vosso Deus sendo levada pelos sacerdotes levitas, partireis do vosso
lugar ea seguireis”(Js 3.3). Josué pediu ao povo para quese santificassem
SEXTA
Josué 100,1-43 e disse que no dia seguinte o Senhor faria maravilhas no meio deles.
SÁBADO
Josué 1141 3
A TRAVESSIA MEMORIALIZADA (Js 4)
DOMINGO “Tomai doze homens dentre o povo, um homem de cada tribo; e ordenai-
Josué 12,124 lhes: Do meio do Jordão, do lugar onde pararam os pés dos sacerdotes [..]"
(42,3). Pedras como memorial. Foram levantadas 12 pedras no meio
do Jordão. Assim que todo o povo acabara de passar, então passa-
ram a arca do Senhor e os sacerdotes à vista do povo. Assim que os
sacerdotes subiram do meio do Jordão levando a arca do pacto do

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Senhor, as águas do Jordão voltaram ao
seu lugar. Josué fala ao povo (4.21-24),
A CIRCUNCISÃO (Js 5)
Josué recebeu a ordem do Senhor: “Fa-
ze facas de pedra e circuncide os israelitas
uma segunda vez” [...)” (v.2). E assim ele
fez. Foram circuncidados todos os que
nasceram no deserto. Por 40 anos os is-
raelitas andaram pelo deserto, até que
morreu toda a nação, todos os homens
de guerra que saíram do Egito, pois de-
sobedeceram à voz do Senhor.
A Páscoa é celebrada - Quando esta-
vam acampados em Gilgal, os israelitas
celebraram a Páscoa no dia 14 do mês.
Comeram pão sem fermento e espigas
tostadas no dia seguinte. No dia seguin-
te o maná cessou.
Acontecimento próximo a Jericó -—
Um anjo aparece a Josué — Josué faz
uma pergunta ao anjo: “[...) Estás a nos-
so favor, ou a favor de nossos adversários”
(5.13). O anjo disse que não estava a
favor de nenhum dos dois, e ele vinha
como chefe do exército do Senhor, E
ordenou: “[...) Tira as sandálias dos pés,
porque o lugar em que estás é santo, E Josué
assim fez” (5.15).
A CONQUISTA DA CIDADE DE AI (Js 8)
A tática de Josué foi a mesma da primeira
vez que lutou contra Ai, mas agora tinha
a promessa da vitória. Observe o que o
Senhor disse no versículo 1: [...) “Eu te
entreguei nas mãos o rei de Ai, o seu povo,
a sua cidade e a sua terra”, Josué edificou
um altar ao Senhor Deus de Israel, no
Monte Ebal.
AJUDA
A CIDADE DE GIBEÃO (Js 10)
O rei de Jerusalém Adoni-Zedeque teve
muito medo depois que ouviu que Josué
havia tomado a cidade de Ai. Ele enviou
mensageiros a Hoão (rei de Hebrom), a
Pirá (rei de Jarmute), a Jafia (rei de La-
quis) e a Debir (rei de Eglom).
Ele disse — “Vinde e ajudai-me; vamos
atacar Gibeão, porque fez paz com Josué e
com os israelitas (10.4). Os cinco reis dos
amorreus se ajuntaram para atacar, o rei
de Jerusalém, de Hebrom, de Jarmute,
de Laquis e de Eglom, sitiaram Gibeão
e batalharam contra ela.
Os homens de Gibeão pediram socorro
a Josué (10.6).
Josué subiu de Gilgal, com todos os ho-
mens de combate e todos os homens
guerreiros, Deus disse a Josué: “Não te-
nhas medo deles, porque eu os entreguei na
tua mão, nenhum deles te poderá resistir”
(10.8). Os cinco reis estavam escondi-
dos na caverna em Maqueda, Josué orde-
nou a retirada dos cinco reis da caverna.
Ele mandou os chefes militares coloca-
rem os pés sobre os pescoços dos reis
cad L COMPROMISSO 15
Digi alizado com Camscanner
| e ) A
- Ea = . atas
cativos. O pé de um vitorioso sobre o
pescoço de um inimigo prostrado sim-
bolizava a sujeição completa.
Josuéatacou-os de surpresa, eapós marchar
anoite toda, derrotou-os. Os cinco reis fo-
ram executados e seus corpos forma depen-
durados em cinco árvores até o anoitecer.
No fim do dia os corpos foram retirados
para o sepultamento. Foram sepultados na
caverna entulhada de pedras em Maqueda.
Outro destaque foi Josué ter dito: “[...]
Sol, para sobre Gibeão, e tu lua; sobre o va-
le de Aijalom” (10.12).E o sol parou, ea
lua se deteve, até o povo ter derrotado
os seus inimigos.
Josué destruiu Hebrom e Debir, fechou
as rotas de acesso. Havia o entendimen-
to que as vitórias foram alcançadas pela
ação do Senhor. Os versículos 40 a 43
representam um resumo idealizado pelo
deuteronomista que descreve a conquis-
ta do sul de Canaã (Comentário Bíblico
Broadman).
A CAMPANHA SETENTRIONAL
()s 11.1-15)
Nestes versículos é narrada a terceira
fase final da conquista da Canaã seten-
trional, Ao ouvir a respeito dos sucessos
de Israel no Sul, Jabim, de Hazor reuniu
uma coalizão de reis setentrionais, que
juntaram suas forças contra Josué. Deus
assegurou a Israel a vitória.
16 COMPROMISSO
“Abri é De Pat EE gue ço Ts F = RT ion PTE SA A]
PRA PR 5
PAD srt á SE tis ato é,
Josué fez um ataque de surpresa, o ini-
migo foi derrotado, suas cidades foram
tomadas e seus habitantes massacrados.
O texto informa a respeito da fidelidade
de Josué aos mandamentos do Senhor,
conforme o Senhor ordenou a Moisés.
RESUMO DAS REGIÕES
CONQUISTADAS (Js 11.16-23)
Há muita semelhança à conclusão da
campanha meridional mencionada no
capítulo 10.40-42. Abrangia as áreas
conquistadas na conquista em sua to-
talidade. Os versículos 16 e 23 afirmam
que Josué tomou toda aquela terra.
No Comentário Bíblico Broadman assim
está descrito: “O resumo por área começa
pelas regiões do sul e move-se em direção
ao norte. À região montanhosa, o Nege-
be, a terra de Gósen ea baixada são as
mesmas áreas descritas em 10.40-51".O
versículo 10 informa que durante muito
tempo Josué guerreou contra esses reis.
O coração dos cananeus não cederam,
eles resistiram a Israel. Isso explica o que
diz o versículo 20 que o Senhor endu-
receu o coração dos cananeus, a fim de
que pudessem ser totalmente destruídos.
A DERROTA DOS REIS DE
CANAÁ (Js 12.7-24)
O versículo 24 diz que foram 31 reis des-
truídos no período que Josué liderou.
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 Os versículos 9 a 13 relacionam os reis
das cidades derrotadas por Josué na or-
dem de seu aparecimento, conforme os
capítulos 6a 10. Os versículos 13ba 16a
relacionam reis adicionais da Canaã me-
ridional. Os versículos 16b a 18 citam
reis da Canaã central, tanto da região
montanhosa como da planície litorá-
nea. Os versículos 19 a 23 citam os reis
de cidades na Galileia.
O sucesso da conquista foi o resultado
da obediência de Israel e sua dependên-
cia da liderança e do poder do Senhor
que deu a vitória.
CONCLUSÃO
Ao concluir esta lição, destaco as rele-
vantes conquistas do povo de Deus.
Chamou à minha atenção o memorial.
Toda vez que é construído um memo-
rial é para ficar marcado como algo que
deve ficar na memória. É algo que os fi-
lhos dos filhos irão perguntar no futu-
ro e com alegria os pais poderão con-
tar. A passagem pelo Rio Jordão foi algo
memorável, e é mais do que justo a co-
locação das 12 pedras para ficar para a
posteridade,
A circuncisão daqueles que nasceram
no deserto é algo que deve ser lembra-
do também como conquista, Por que
conquista? É a preservação dos valores
que foram dados por Deus. À circun-
cisão era o pacto com o povo de Israel,
era o diferencial das demais nações, e o
fato de os nascidos no deserto passarem
pela circuncisão mostra a obediência às
ordens de Deus.
Os 31 reis destruídos pelo exército de
Josué foi marcante. O povo de Israel pô-
de comemorar com muito júbilo as suas
conquistas. É muito importante salien-
tar que todas as conquistas do povo de
Israel teve a mão de Deus, foi ele quem
venceu as batalhas pelo povo. Jamais de-
vemos esquecer que durante nossa vi-
da temos vitórias em diversos momen-
tos, assim como o povo de Israel obteve.
Cada conquista que temos é necessário
lembrar que Deus está à frente de ca-
da batalha. Nossas conquistas não são
apenas nossas, é Deus agindo de forma
poderosa e milagrosa em nosso favor.
Portanto, devemos sempre ter em nossa
memória o agir de Deus. Ele age todos
os dias, todas as horas, todos os minu-
tos, todos os segundos. Ele está sempre
agindo em nosso favor. Como igreja não
podemos esquecer que a conquista não
é por nossa capacidade apenas, não é
pelas características do líder que está
à frente, Pelo contrário, é Deus agindo
por meio da igreja. É ele dando a vitória
na hora certa, no momento certo à sua
igreja amada.
COMPROMISSO 17
Vigitalizado com CamsScanner
 A =...

eee
TEXTO ÁUREO
Josué 7.13
DERROTADOPORS SD
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am 7 Doma
JR
ka
AR. | As
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O que é pecado? Pecado é tudo aquilo que é proibido, todo com-

portamento que magoa os outros. É o que ofende a Deus. Errar
o alvo de Deus. “Pecado é deixar de se conformar à lei moral de
Deus, seja em ato, seja em atitude, seja em natureza” (Marcos
Granconato). “É um estado mau da alma ou da personalidade.
SEGUNDA Por causa deste estado mau o homem desobedece às leis de Deus”
Josué 7.1-9
(A.BLangston). Pecado é viver fora do padrão estabelecido por
| na | Deus (Romanos 3.23). Ele estabeleceu um padrão perfeito para
osue 7,10-|5 = a
Mm Os nossos pensamentos, ações, palavras, para toda a nossa vida.
QUARTA Todas as nossas palavras, ações e pensamentos que não estejam
Josué 7.1626
de acordo com esse padrão divino são pecados.
QUINTA
Josué 9.1-7
De acordo com 1João 3.4, pecado é a quebra da lei divina. É o cul-
tivo de ações e pensamentos maléficos. É omitir a prática do bem
SEXTA
(Tg 4.17; Rm 3.23). Segundo Wayne Grudem “Deus não pecou
Josué 9.8-]5
e não deve ser culpado pelo pecado. Foi o homem quem pecou,
SÁBADO os anjos quem pecaram, e nos dois casos o fizeram por escolha in-
Josué 9,16-2]
tencional e voluntária. Deus ordenou que o pecado entrasse no
DOMINGO mundo, embora nele não se compraza e embora tenha ordenado
Josué 927.27
que o pecado surgiria por intermédio das decisões voluntárias das
criaturas morais”, A Bíblia diz que o pecado separou o homem de
Deus, o pecado separou o homem de si mesmo, separou o homem
do próximo e separou o homem da natureza.

18 COMPROMISSO

Vigitalizado com Camscanner

O povo de Israel sofre uma derrota
inesperada, eles achavam que pode-
riam guerrear contra a cidade de Ai
com poucos homens. Na perspectiva
humana seria mais uma vitória para ser
contabilizada. Acontece que havia peca-
do em Israel, Acã desobedece à ordem
de Deus e todo o povo sofre as conse-
quências. Os Gibeonitas tramam con-
tra Israel. Estes dois episódios é o que
detalharemos nesta lição.
A DESOBEDIÊNCIA DE ACÃ E A
DERROTA DE ISRAEL (Js 7.1-12)
Josué deu uma ordem ao povo de Israel
na conquista de Jericó: “[...]: Gritai, por-
que o SENHOR vos entregou a cidade. A
cidade, porém, com tudo o que nela hou-
ver, será anátema ao SENHOR; somente
a prostituta Raabe ficará viva, ela com to-
dos os que com ela estiverem em casa, por-
que escondeu os mensageiros que enviamos.
No vosso caso, guardai-vos do anátema, pa-
ra que não tomeis dele coisa alguma, e não
façais anátema o acampamento de Israel,
trazendo-lhe destruição. Pois toda a pra-
ta, o ouro e os objetos de bronze e de ferro
são consagrados ao SENHOR; irão para
o tesouro do SENHOR" (Josué 6.16-19),
A ordem era para não tomar o anátema —
algo que era considerado maldito (mal.
dição, vergonha, opróbrio).
Acã, filho de Carmi, filho de Zabdi, fi-
lho de Zerá, da tribo de Judá, tomou do
anátema, e a ira do Senhor acendeu-se
contra os israelitas. Acã desobedeceu à
ordem de Deus, e a sua desobediência
custou caro para os israelitas, eles foram
derrotados pelos moradores de Ai.
Josué enviou espias à cidade de Ai. Eles
trouxeram o relatório de que a cidade
era pequena e insistiram que não ha-
veria a necessidade de todo o povo se
fatigar. Mediante o relatório dos espias,
Josué enviou uma força de aproximada-
mente três mil homens para atacar Ai.
Acharam que destruiriam facilmente a
cidade, mas foram surpreendidos e so-
freram uma derrota. A força de Israel foi
derrotada e fugiu montanha abaixo. Eles
foram perseguidos até Sebarim, e alguns
foram mortos na descida. Foram 36 ví-
timas no exército de três milhomens. A
princípio, parece que não foi uma der-
rota devastadora, mas psicologicamente
abalou muito. Essa derrota causou pâni-
co e souberam que o Senhor não havia
estado com eles. A conclusão que chega-
ram foi: “Pois os cananeus e todos os habi-
tantes da terra ouvirão isso e, cercando-nos,
exterminarão da terra o nosso nome; e en-
tão, que farás pelo teu grande nome?” (7.9).
A resposta de Deus imediata foi: “Israel
pecou! Eles quebraram a minha alian-
ça que lhes ordenei. Tomaram do anáte-
igitalizado com CamsScanner
ma, furtaram-no e, dissimuladamente,
esconderam-no entre as suas posses. Por is-
so os israelitas não puderam subsistir pe-
rante os seus inimigos, retrocederam dian-
te deles, porque se fizeram anátema. Se não
destruirdes o anátema do meio de vós, não
estarei mais convosco” (7.11,12).
ACÃ É PUNIDO (Js 7.16-26)
Josué não desobedeceu a ordem de
Deus. Ao descobrir que foi Acã quem
levou Israel a ser derrotado diante de
Ai, enviou mensageiros à tenda e tira-
ram tudo que estava escondido Já. Jo-
sué e todo Israel com ele pegaram Acã,
toda a prata ea barra de ouro, seus filhos
eas filhas, seus bois, jumentos e ovelhas
e tudo quanto tinha e levaram-no ao valo
de Acor. E ali todo o povo o apedrejou
e os queimaram no fogo, e levantaram
sobre ele um grande montão de pedras.
Só assim, o SENHOR se afastou do ar-
dor da sua ira.
05 GIBEONITAS TRAMAM TRATADO
COM ISRAEL (Js 9.3-15)
Após a derrota para Ai, o povo de Is-
rae] por não consultar ao Senhor foi en-
ganado pelos gibeonitas, Nós sabemos
que um abismo chama outro abismo e
foi exatamente isso o que aconteceu, A
ordem era matar todo o povo inimigo,
20 COMPROMISSO
até chegar à terra de Canaã, a terra que
mana leite e mel,
Os gibeonitas fingiram que eram de uma
terra distante, o objetivo deles era não
serem mortos. Eles tramaram toda a his-
tória, aliás, inventaram que estavam vin-
do de um país distante, levaram sacos
velhos sobre os jumentos, e recipientes
de vinho de couro velhos, rasgados e
costurados. Eles apresentaram-se dis-
farçados em Gilgal e traziam sandálias
velhas e remendadas nos pés, trajavam
roubas velhas; e todo o pão que traziam
para o caminho era seco e duro.
Israel entrou nesse tratado de paz pre-
sunçosamente como consta e não pe-
diram conselho ao Senhor. Erraram em
relação aAi, e erraram agora em relação
aos gibeonitas. Não consultar ao Senhor
e fazer tudo do jeito deles foi o pecado
que o povo de Israel cometeu.
OS GIBEONITAS SÃO
CASTIGADOS (Js 9.16-27)
Após a aliança que o povo de Israel fez
com os gibeonitas, foi descoberto que
eles moravam próximos. O fato de eles
terem jurado em nome do Senhor que
pouparia os gibeonitas, impediu de ex-
terminar o povo que os enganou, O ju-
ramento não podia ser violado. Mas, o
juramento que poupou os Gibeonitas
da morte, não os excluía da penalidade
co
Digitalizado com Camscanner
pelo fato de terem enganado o povo de
Israel. Eles foram castigados e o casti-
go era que a partir de agora seriam ra-
chadores de lenha e tiradores de água.
Em resumo, eles seriam serviçais, não
teriam alegria de viverem uma vida li-
vre, mas seriam para sempre servos do
povo de Israel. Josué anuncia as condi-
ções da penalidade nos versículos 23 e
27. Não foram os líderes que fizeram o
anúncio. Foi Josué, e não os líderes que
pouparam os Gibeonitas da morte nas
mãos do povo. Eles seriam servidores do
templo, não apenas eles, mas os seus des-
cendentes também. Os Gibeonitas eram
aceitos em Israel, pois constavam entre
os israelitas que regressaram do exílio.
CONCLUSÃO
Não podemos brincar com pecado, não
há pecado de estimação. É necessário ter
uma vida santa, uma vida de responsa-
bilidade na presença de Deus. Quan-
do Acã rouba o anátema, algo que não
poderia ter sido feito, todo o povo so-
freu as consequências e foram derro-
tados em Ai.
Muitas vezes, seremos derrotados por
nos afastar de Deus, ele não abençoa
vidas que andam de forma desordena-
da. A Palavra de Deus é clara, ele deseja
que todos nós vivamos uma vida santa,
O motivo que devemos viver em santi-
dade é porque ele é santo. Outro fator
que destaco é o fato dos israelitas quere-
rem agir de acordo com a vontade deles,
não deu certo, foram enganados pelos
gibeonitas.
Precisamos sempre consultar ao Se-
nhor sobre sua vontade. E não nos es-
queçamos que a vontade dele sempre
foi boa, perfeita e agradável. Quando
não seguimos a sua vontade vamos ter
consequências, a exemplo do povo de
Israel. Que aprendamos com a derrota
do povo de Israel. Não podemos fazer
a vontade da carne e, sim, a vontade de
Deus. Se o pecado separou, Jesus veio
para unir. À missão de Jesus Cristo foi
reconciliar o homem com Deus, o ho-
mem consigo mesmo, o homem com
o próximo e, um dia, o homem será re-
conciliado com a natureza.
Uma vida com Deus é uma vida de vitó-
ria, em Cristo somos mais que vitorio-
sos, mas, longe dele, em pecado, sofrere-
mos as consequências. Não deixemos de
obedecer sempre, façamos o que Deus
quer, pois só temos a ganhar com isso.
O relato bíblico serve como alerta para
todos nós. Há bênçãos para quem obe-
dece e não vive uma vida de pecado, mas
há derrota para os infiéis. Que sejamos
fiéis em tudo, não em um determinado
número de tempo, mas sempre.
COMPROMISSO 21
Vigitalizado com Camscanner
 EBD A

A OCUPAÇÃO
TEXTO BÍBLICO
Josué 12.1-6;
13-17;

DA TERRA
18.11-28; 19

TEXTO ÁUREO
Josué 14.1,2

Após as vitórias e conquistas com Deus à frente do seu povo, fi-

DIA ADIA nalmente chegou o momento de ocupar a terra prometida. Havia
COMA BÍBLIA uma promessa para o povo de Israel: eles iriam para Canaã, a terra
que mana leite e mel. Eagora já estão nestas terras, elas estão sendo
ocupadas pelos verdadeiros donos, aliás, legítimos proprietários.
SEGUNDA
Josué 12,1-6
Terras conquistadas com muito suor e lágrimas.

TERÇA
Josué 13.22-33 ATERRA DADA ÀS DUAS TRIBOS E MEIA (Js 12.1-6)
QUARTA Foram vitórias marcantes do povo de Israel para conquistar a terra
Josué 14.1-15 prometida. Nos seis primeiros versículos de Josué 12 temos o rela-
QUINTA to dos reis que os israelitas derrotaram para possuírem a terra. São
Josué 15.1-63 eles: Siom (rei dos amorreus) e Ogue (rei de Basá). Foram muitas
terras conquistadas. Moisés e os israelitas os derrotaram e, após a
SEXTA
Josué 16.1 17.18 vitória, Moisés distribuiu a terra entre os rubenitas, os gaditas e à
meia tribo de Manassés.
SÁBADO
Josué 18.11-28

DOMINGO
TERRITÓRIO AINDA NÃO CONQUISTADO (Js 13.1-7)
Josué 19.) 5] Josué estava velho e avançado em idade, e ainda havia muitíssima
terra para conquistar, disse o Senhor, Restavam as terras das re-
giões dos filisteus e as dos gesureus, Era necessário repartir a terra
de Israel como herança às nove tribos e à meia tribo de Manassés.

22 COMPROMISSO

DVigitalizado com Camscanner

am .
A outra meia tribo os rubenitas e os ga-
ditas já haviam recebido a sua herança
do Jordão oriental.
Certas regiões dentro das fronteiras
ideais da terra prometida permaneciam
inconquistadas. No início do décimo
segundo século a.C, os filisteus fizeram
uma ocupação em meio da planície i-
torânea meridional e estabeleceram lá
cinco cidades. Os gesureus, uma tribo
da Canaã meridional, ao sul da filistia, e
os aveus moravam na vizinhança de Ga-
za. Meara, Afeca e a terra dos gebalitas
ficavam todas no território dos fenícios
que, também, às vezes, eram chamados
de sidônios.
A HERANÇA DAS TRIBOS
TRANJORDÂNICAS (Js 13.8-33)
Moisés outorgou como herança às tri-
bos de Rúben, Gade e a metade oriental
de Manassés, o território da Transjordá-
nia. Tudo está registrado nos versículos
8 a 14. Nos versículos 15 a 33 é tratado
a respeito das fronteiras e cidades das
tribos Transjordânicas
O território de Rúben, versículos 15 a
23, era limitado pelo Rio Arnon no Sul,
pelo Wadi Hesban no Norte e pelo Mar
Morto e o Rio Jordão no Oeste, até as
margens do deserto no Leste. O territó-
rio de Gade ficava em Gileade e incluía
a parte setentrional do reino de Sion.
Ocupava uma faixa de território de lar-
gura indeterminada, incluindo todo o
barranco oriental do vale doJordão até
a extremidade meridional do Mar Qui-
nerate. O território oriental de Manassés
inclufa a metade da região montanhosa
de Gileade, para o norte de Manaim, as
aldeias de Jair, na extensão de Basã, ao
sul do Rio Jarmuque e o território do
reino de Ogue, em Basá, para o leste do
nordeste do Mar da Galileia. A tribo de
Levi não recebeu herança, ela tinha o
Senhor por herança.
CALEBE FICA COM AS TERRAS
DE HEBROM (Js 14.1-15)
O próprio povo era responsável pela re-
partição da terra, e Josué também contri-
buiu por organizar a ocupação da terra.
Há uma tradição que atribui a Eleazar,
o sacerdote (filho de Arão) como o res-
ponsável, junto com Josué. Os versículos
3 e4 explicam como foram ocupadas as
terras pelas 12. tribos.
Calebe reivindicou a herança prometida
por Moisés em Cades Barneia, porque
ele perseverara em seguir ao Senhor em
sua espionagem na terra. Haviam passa-
do 45 anos desde a promessa do Senhor
de que Calebe receberia uma herança
na terra de Canaã. Calebe estava com
85 anos, Deus preservou a vida e suas
forças e ele recebeu sua herança. Deus
COMPROMISSO 23
Vigitalizado com Camscanner
é fiel para com aqueles que o seguem
com integridade, e Calebe ficou com
as terras de Hebrom.
OS LIMITES DE JUDÁ (Js 15.1-12)
Os limites de Judá incluíam o território
de Simeão, abrangiam uma área gran-
de, constituída da região montanhosa,
o Negebe, a Arabá, a baixada e as faldas.
A planície litorânea meridional é incluí-
da no território distribuído.
CALEBE E OTNIEL FICAM COM
HEBROM E DEBIR (Js 15.13-19)
“Os versículos 13 a 19 constituem es-
sencialmente a conclusão da apresen-
tação de Hebrom a Calebe” (Comentá-
rio Bíblico Broadman). Calebe realiza o
desejo do seu coração e expulsa de He-
brom os anaquins, ou seja, os três filhos
de Anaque (Sesai, Aimã e Talmai). Os
versículos 15 a 19 falam da tomada de
Debir por Otniel (parente de Calebe).
Ele se casa com Acsa e torna-se genro
de Calebe. Ela pediu fontes de água e
seu pai lhe deu.
AS LISTAS, POR ÁREAS DAS
PORÇÕES DE JUDÁ (Js 15,20-63)
As listas estão agrupadas em seções, de
acordo com as regiões geográficas prin-
cipais em que se localizavam. Doze áreas
24 COMPROMISSO
foram representadas nesta lista oficial
(v. 21-62).
O TERRITÓRIO DE EFRAIM
(Js 16.1-10)
Os versículos 1 a 3 explicam sobre os li-
mites meridional das tribos de José. O
texto fala do limite oriental de Efraim
que começava no Norte, onze quilôme-
tros para o sudeste de Siquém, alcançan-
do o Vale do Jordão em Atarote, e seguia
a margem ocidental do vale para o sul,
até encontrar o limite meridional um
pouco para o norte de Jericó. Os Efrai-
mitas não expulsaram os cananeus de
Gezer, e os cananeus tornaram-se ser-
vos sujeitos ao trabalho forçado.
A HERANÇA DE MANASSÉS E
CIDADES INCONQUISTADAS
(s 17.1-13)
“Os seis filhos de Manassés são mencio-
nados em documento do século oito,
de Samária, num contexto que sugere
que, possivelmente, representem áreas
administrativas de Israel ocupadas pelos
clãs” (Comentário Bíblico Broadman).
Os autores que comentam a respeito
dos limites de Manassés dizem que é
vaga, Ou seja, fragmentária a explicação.
Descreve um eixo noroeste sudeste pelo
centro de Manassés. Os versículos 12 e
13 afirmam que os filhos de Manassés
Vigitalizado com Camscanner
não puderam expulsar os habitantes das
cidades que os cananeus residiam, mais
tarde os cananeus foram sujeitos a tra-
balho forçado.
PARTILHA ADICIONAL (Js 17.14-18)
Josué no versículo 15 desafia os filhos de
José para ganhar espaço extra, uma vez
que eles haviam reivindicado uma par-
tilha adicional. Josué fala de derrubar o
bosque. E Josué disse as tribos de Efraim
e Manassés que a região montanhosa
seria deles, e para isso deveriam cortar
o bosque. Eles teriam a incumbência de
expulsar os cananeus, que tinham carros
de ferro e eram fortes.
A HERANÇA DE BENJAMIM
(Js 18.11-28)
Os versículos de 11 a 20 falam a respeito
dos limites de Benjamim, o limite seten-
trional corresponde ao limite meridio-
nal de José, do Jordão para o oeste, até
Bete Horom de baixo. Deste último pon-
to para o sul, até Quiriote Jearima, no li-
mite setentrional de Judá, ficava o limite
meridional de Benjamim que coincidia
com o limite setentrional de Judá, infor-
mao Comentário Bíblico Broadman. Os
versículos 21 a 27 falam das cidades de
Benjamim, existiam dois agrupamentos
da cidade. O primeiro grupo abrangia
as cidades do lado oriental e se esten-
dia pelo sudeste.de Efraim e o segundo
grupo para as cidades do lado ocidental,
AS DEMAIS HERANÇAS
DISTRIBUÍDAS (Js 19)
No capítulo 19 as heranças são distri-
buídas a Simeão, Zebulom, Issacar, Aser,
Naftali, Dã e Josué. Os israelitas reco-
nheceram os esforços de Josué e dera
herança no meio deles. Conforme a or-
dem do Senhor deram a cidade que ele
pediu Timnate Sera, na região monta-
nhosa de Efraim, ali ele reedificou a ci-
dade e habitou lá.
CONCLUSÃO
Como é gratificante para o líder chegar à
etapa final. É maravilhoso ver tudo con-
cluído, depois de tanto esforço, muitas
batalhas e embates. Josué teve a alegria
de ver as terras ocupadas pelo povo de
Israel, em um trabalho conjunto com o
Sacerdote Eleazar.
Quando temos uma tarefa a executar,
não podemos procrastinar, é necessário
fazer o que tem que ser feito. Lá na frente
vamos comemorar a vitória daquilo que
foi idealizado. O povo passou 40 anos
no deserto até chegar à terra que mana
leite e mel, a terra prometida, a terra de
Canaã, mas, valeu a pena. Confiar na di-
reção de Deus e seguir as suas ordens foi
o segredo do sucesso.
COMPROMISSO 25
Vigitalizado com Camscanner
 COMPROMETIDOS
TEXTO BÍBLICO
Josué 5;
18.1-10,20-22

TEXTO ÁUREO
Josué 21.44 COM O PASSADO

O povo de Israel tem uma história linda registrada nas páginas das
DIAADIA Escrituras. Tudo começa com Abraão recebendo o chamado para
COMA BÍBLIA deixar a casa de seus pais e ir para uma terra que Deus mostraria.
Após Abraão obedecer, temos o registro nas Escrituras que ele te-
ve um filho chamado Isaque, e Isaque teve dois filhos Jacó e Esaú.
SEGUNDA Da descendência de Jacó temos a formação do povo de Israel.Ja-
Josué S.1-15
có que teve seu nome mudado para Israel teve 12 filhos e após um
TERÇA período de muita fome na terra, eles foram para o Egito. Lá, seu
Josue 13.1-10
filho José, que Jacó pensava que havia morrido, era o governador.
QUARTA Ele pede para toda sua família ir morar no Egito. E depois de 400
Josué 2(0.1-9
anos de escravidão no Egito, Deus levanta Moisés para libertar o
QUINTA povo e levá-lo para a terra de Canaá, terra que mana leite mel. Este
Josué 21,1-22
passado do povo hebreu não tinha como ficar no esquecimento.
SEXTA O povo estava comprometido com o passado.
Josué MH 23 48

SÁBADO A CIRCUNCISÃO E A PÁSCOA (Js 5)

Josué 22,1-9
O passado do povo israelita era repleto de memórias sobre vitó-
DOMINGO rias conquistadas. O povo que nasceu no deserto faz o pacto com
Josué 22,10-34
Deus por meio da circuncisão. Josué recebe uma ordem expressa
de Deus para fazer facas de pedra e circuncidar os israelitas em Gi-
beate Haaralote, Os israelitas andaram 40 anos no deserto até que
morreu toda a nação e os homens de guerra que saíram do Egito.

26 COMPROMISSO

ta me
vVigitalizado com CamScanner
r ' ev tm a mia tape qo auue et dica a
Foram circuncidados todos os homens
que nasceram no deserto. Eles ainda não
haviam sido circuncidados.
No passado foi instituída a Páscoa, en-
tão eles celebravam a Páscoa no dia 14
do mês de Abibe com pães sem fermen-
to e espigas tostadas. Eles comeram do
produto da terra, pães sem fermento e
espigas tostadas. No dia seguinte o maná
cessou e os israelitas não tiveram mais.
Naquele ano eles comeram dos produ-
tos da terra de Canaã. É tempo de com-
prometimento com aquilo que foi assu-
mido no passado.
AÇÕES DE JOSUÉ (Js 18.1-10)
A tenda foi armada em Siló, após con-
quistar a terra. Ainda restavam sete tri-
bos que não haviam repartido a sua he-
rança. Depois de conquistar a terra na
tenda da revelação em Siló, Josué repar-
tiu a herança com sete tribos. Josué pe-
diu para escolher três homens de cada
tribo para percorrerem a terra e demar-
carem segundo as suas heranças e depois
voltariam a Josué. Em Siló Josué lançou
as sortes para eles, perante o Senhor. E
ali Josué repartiu a terra entre os israe-
litas, conforme as suas divisões. Os le-
vitas não tinham parte, pois o sacerdó-
cio do Senhor é herança deles, Gade,
Rúbem e a meia tribo de Manassés já
haviam recebido.
sos gs seda Pas Ses peterà Pi
gá do f Ma -
AS CIDADES DE REFÚGIO ()s 20)
Deus havia falado a Moisés para desig-
nar as cidades de refúgio e agora Josué
teria essa incumbência. Quem tivesse
matado alguém deveria fugir para as ci-
dades de refúgio, essas cidades serviriam
de proteção contra o vingador de san-
gue. Qual era o papel do vingador de
sangue? É aquela pessoa que vingaria a
morte do seu familiar. É aquele que faria
justiça. O homicida deveria ser morto
pelo vingador de sangue e não se devia
aceitar nenhum resgate por tal assassi-
no. A Lei Mosaica fazia distinção entre
o homicídio intencional e o acidental.
Em caso de homicídio acidental, foram
providenciadas cidades de refúgio, a fim
de proteger dos vingadores do sangue os
homicidas acidentais. O fugitivo deve-
ria se apresentar aos anciãos da cidade e
apresentar a sua causa, então seriam aco-
lhidos e viveriam entre eles. Os anciãos
não entregariam o fugitivo ao vingador
de sangue, o fugitivo viveria na cidade
até o dia de comparecer a julgamento
perante a comunidade, até a morte do
Sumo Sacerdote daqueles dias, só assim
voltaria para a sua cidade.
As cidades de refúgio eram - Quedar na
Galileia, Siquém, Quiriote-Arba, Bezer,
Ramote e Gol. Essas cidades acolhe-
riam todo aquele que matasse alguém
involuntariamente, a fim de estar pro-
COMPROMISSO 27
Vigitalizado com Camscanner
| o
tegido da morte pelas mãos do vinga-
dor de sangue.
AS CIDADES DA TRIBO
DE LEVI (Js 21)
Os chefes das casas paternas dos levitas
pediram a Eleazar, o sacerdote e a Josué
e aos chefes das casas paternas nas tri-
bos dos israelitas que atendessem o que
o Senhor ordenou, ou seja, que era para
dar cidades para habitar e os arredores
para seus animais.
Temos o informe bíblico em Josué
21.4445:“E o SENHOR lhes deu descan-
so de todos os lados, conforme tudo quanto
havia jurado a seus pais; nenhum de todos
os seus inimigos pôde lhes resistir, mas a to-
dos o SENHOR lhes entregou nas mãos.
Nenhuma palavra falhou de todas as boas
coisas que o SENHOR prometera à casa de
Israel! Tudo se cumpriu”.
JOSUÉ ABENÇOA AS DUAS
TRIBOS E MEIA (Js 22.19)
“Então Josué chamou os rubenitas, os gadi-
tas e a meia-tribo de Manassés, e disse-lhes:
Tendes feito tudo quanto Moisés, servo do
SENHOR, vos ordenou, bem como tendes
obedecido à minha voz em tudo quanto vos
ordenei, Nunca desamparastes vossos ir-
mãos, até o dia de hoje, mas atendestes cui-
dadosamente à ordem do SENHOR, vosso
Deus. agora o SENHOR, vosso Deus, deu
28 COMPROMISSO
descanso a vossos irmãos, como lhes pro-
metera; voltai agora, € ide para as vossas
tendas, para a terra da vossa propriedade,
que Moisés, servo do SENHOR, vos deu
além do Jordão. Apenas tende cuidado de
guardar com diligência o mandamento e
a lei que Moisés, servo do SENHOR, vos
ordenou: Amai o SENHOR, vosso Deus,
andai em todos os seus caminhos, guardai
os seus mandamentos, apegai-vos a ele e a
ele cultuai de todo o coração e de toda a al-
ma” (22.1-5).
Josué os abençoou e os despediu, e eles
foram para as suas tendas. “E disse-lhes:
Voltai para as vossas tendas com grandes
riquezas: com muito gado, com prata e ou-
ro, com cobre e ferro, e com muitas vestes;
e reparti com vossos irmãos o despojo dos
inimigos” (v. 8). Os filhos de Rúben, os
filhos de Gade e a meia tribo de Manas-
sés voltaram.
O ALTAR DO TESTEMUNHO
(Js 22.10-34)
Quando os filhos de Rúben, os filhos
de Gade e a meia tribo de Manassés
chegaram à região junto ao Jordão, eles
edificaram ali um altar de grandes pro-
porções. Quando os israelitas ouviram
falar que eles edificaram um altar, eles
reuniram-se todos em Siló para guerrear
contra eles. Mensageiros foram enviados
e disseram aos que haviam edificado o
Vigitalizado com CamsScanner

t e
) 2 bis
- its Sia HBbe
altar: “Assim diz toda a comunidade do
SENHOR: Que desobediência cometes-
tes contra o Deus de Israel, deixando hoje
de seguir o SENHOR, edificando um al-
tar para vos rebelardes hoje contra o SE-
NHOR”'(v. 16).
Os filhos de Rúben, os filhos de Gade
am
e a meia tribo de Manassés falaram que
não fizeram o altar para holocausto e
nem para sacrifício e sim para servir de
testemunho entre as suas gerações. Era
para testemunho à futura geração. Eles
com alegria iriam dizer: '[...] Vede o mo-
delo do altar do SENHOR que os nossos
pais fizeram, não para holocausto nem pa-
ra sacrifício, mas para ser testemunho en-
tre nós e vós” (v. 28). Eles afirmaram que
jamais iriam rebelar-se contra o Senhor
ou abandoná-lo. Eleazar, o sacerdote e
os príncipes que o acompanhavam e os
chefes dos milhares de Israel ao ouvirem
o relato, ficaram satisfeitos. E disseram:
“[...] Hoje sabemos que o SENHOR está
no meio de nós, porque não desobedecestes
ia
ao SENHOR; agora livrastes os israelitas
da mão do SENHOR" (x. 31).
Os israelitas ficaram satisfeitos com o re-
latório do sacerdote Eleazar e louvaram
a Deus. Os filhos de Rúben e os filhos
de Gade colocaram o nome de altar do
testemunho, pois disseram: '[...] É um
testemunho entre nós de que o SENHOR
é Deus” (v. 34).
cera
O
PE açdo? né Je gem.
Dodo am iai ça ERA ER, E Rael
= pe Tra.
TOS O dd Pe A AD O 7
CONCLUSÃO
O povo de Israel tinha muito apego à
sua história, eles foram libertos de for-
ma poderosa do Egito, por Deus. Após
mais de 400 anos em escravidão, agora,
por meio do líder Moisés, eles deixam
o Egito e vão à terra de Canaã, a Terra
Prometida, terra que mana leite e mel.
É muito importante ter compromisso
com a história, com o passado. Lembrar
de onde viemos é necessário para ser-
mos gratos a Deus pelo estado atual e pe-
lo presente momento em que vivemos.
Do passado não podemos esquecer os
bons costumes, aquilo que aprendemos
de valor. Podemos e devemos esquecer
tudo aquilo que não acrescentou nada
à nossa vida, mas jamais devemos es-
quecer do que nos fez ser quem somos.
Foi com a ajuda de Deus e por meio do
que Jesus Cristo fez na cruz do Calvá-
rio que fomos salvos. Devemos lembrar
sempre do nosso passado que foi resga-
tado por Jesus Cristo, agora somos no-
va criatura e vivemos em novidade de
vida. Foi no passado que firmamos um
compromisso de viver uma vida Cris-
tocêntrica, uma vida que exalta a Jesus.
Por isso, devemos sempre recordar do
nosso passado. Comprometidos com o
passado e avançando para o futuro glo-
rioso com Cristo, prossigamos.
COMPROMISSO 29
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 AA y ad PRA: e PR

remoto A DESPEDIDA
JossE3A SO DO LIDER
» q, p É. atá PB, Poa É ú

Todo líder precisa entender que sua liderança tem um prazo de

VIA A VIA duração. Durante o tempo em que lidera é preciso entender a im-
au portância de fazer o sucessor. O líder bem-sucedido é aquele que
tem a capacidade de olhar para trás e ver que fez o que deveria ter
sido feito, olhar e enxergar que valeram a pena os anos de investi-
SEGUNDA
Josué 23,1-5 mentos nos liderados.
TERÇA Josué foi um líder por excelência e o seu tempo estava terminan-
ESTeRIME do, perto do fim ele convoca o povo e dá instruções.
QUARTA
INES JOSUÉ CONVOCA O POVO À OBEDIÊNCIA (Js 23.1-16)
—

QUINTA Sobre o capítulo 23, o comentarista William H.Morton diz que é

Josue 24.15
——
a conclusão da redação deuteronômica original de Josué. Ressalta
SEXTA o cumprimento das promessas contidas nas palavras iniciais do
RARE capítulo introdutório 1.1-9 e admoesta ao que é concernente ao
SÁBADO caráter condicional da graça de Deus.
isa
Josué 241428
Muito tempo depois, o Senhor havia concedido a Israel descanso
IMITAM de todos os seus inimigos em redor. Josué já estava velho, de ida-
RARE de muito avançada. Ele chamou todo o Israel com os anciãos, os
chefes, os juízes e os oficiais e deu instruções. O seu discurso de
despedida foi feito perto do término de sua vida.
As suas palavras foram: “Esforçai-vos para guardar e cumprir tudo
quanto está escrito no livro da lei de Moisés, para que dela não vos des-

30 COMPROMISSO

Vigitalizado com Camscanner

vieis nem para a direita nem para a esquer-
da. Não vos mistureis com essas nações que
ainda restam entre vós, nem mencioneis os
nomes de seus deuses, nem jureis por eles,
nem os cultueis, nem vos inclineis diante
deles. Mas ao SENHOR, vosso Deus, vos
apegareis, como fizestes até o dia de hoje;”
[...] (23.6-8).
Seu discurso é constituído em torno de
quatro ênfases de estrutura de uma ce-
rimônia pactual. Os quatro elementos
pactuais são:
1) Recitação da história sagrada;
2) Obrigações da aliança ou pacto;
3) Bençãos que acompanhariam a ob-
servância fiel;
4) As consequências graves que resul-
tariam da infidelidade.
Josué faz o povo relembrar que o Senhor
havia lutado por Israel (v. 3,10) e expul-
sado nações fortes. Nenhum homem foi
capaz de lhe resistir. As bênçãos eram
condicionais, dependia da observância
fiel de suas obrigações pactuais.
JOSUÉ LEMBRA AO POVO OS
FEITOS DO SENHOR (Js 24,1-13)
Josué reuniu todas as tribos de Israel em
Siquém, e chamou os anciãos de Israel,
os chefes, os juízes e os oficiais, e eles se
apresentaram diante de Deus. E ele dis-
sea todo o povo: “Assim diz o SENHOR,
Deus de Israel: Antigamente vossos pais,
Terá, pai de Abraão e de Naor, habitavam
além do Rio e cultuavam a outros deuses, Eu,
porém, tomei a vosso pai Abraão de além
do Rio, o conduzi por toda a terra de Ca-
naã e também multipliquei a sua descen-
dência. Eu lhe dei Isaque, e a Isaque dei Ja-
có e Esaú; a Esaú dei como propriedade o
monte Seir, mas Jacó e seus filhos desceram
para o Egito. Então enviei Moisés e Arão, e
feri o Egito com meus feitos naquela terra,
e depois eu vos tirei de lá. Depois que tirei
vossos pais do Egito, chegastes ao mar, e os
egípcios perseguiram vossos pais, com carros
e com cavaleiros, até o mar Vermelho. Quan-
do os vossos pais clamaram ao SENHOR,
ele pôs uma escuridão entre vós e os egíp-
cios, e lançou sobre eles o mar e os cobriu; e
os vossos olhos viram o que eu fiz no Egito.
Depois habitastes no deserto muito tempo.
Então eu vos trouxe à terra dos amorreus,
que habitavam além do Jordão e que bata-
lharam contra vós; mas eu os entreguei na
vossa mão e vos apropriastes da terra deles;
assim eu os destruí de diante de vós” (v.2-8).
Destaco o versículo 13: “E eu vos dei uma
terra em que não trabalhaste, e cidades que
não edificastes, onde agora habitais; e co-
meis de vinhas e de olivais que não plan-
tastes'. O capítulo 24 foi acrescido como
uma espécie de segunda conclusão ou
apêndice. Este capítulo representa o ato
de uma cerimônia pactual em Siquém,
COMPROMISSO 31
Vigitalizado com Camscanner
enquanto o capítulo 23 é um discurso
de admoestação. O Comentário Bíblico
Broadman diz que os versículos 2 a 13
recitam os atos graciosos de Deus em
prol de Israel, dos tempos dos patriarcas
até a ocupação de Canaã e ligam o tema
histórico do Pentateuco à ocupação da
terra prometida em Josué.
JOSUÉ RENOVA A ALIANÇA
COM O POVO (Js 24.14-33)
Na renovação da aliança Josué convoca
o povoa temer o Senhora cultuá-lo com
sinceridade e com verdade. Pede para
jogar fora os deuses que os pais haviam
cultuado além do Rio e no Egito. Ele en-
fatiza o dever de cultuar o Senhor Deus.
Josué, antes de deixar a liderança, pede
para o povo fazer uma escolha. À esco-
lha era se cultuaria o Deus verdadeiro
ou os deuses a quem os pais deles, que
estavam além do Rio, cultuavam, ou
os deuses dos amorreus, em cuja ter-
ra habitavam. O comentarista afirma
que nos versículos 14e 15 Josué deixa
claro que o povo deveria ter lealdade
absoluta ao Senhor. Josué desafiou o
povo para que decidisse, se serviria ao
Senhor ou aos deuses da tradição an-
cestral mesopotâmica ou aos deuses
amorreus. A decisão de Josué é vista
por todos, ele e a sua casa serviriam
resolutamente ao Senhor,
32 COMPROMISSO
Diante da decisão de Josué, o povo afirma
que não abandonaria o Senhor para cul.
tuar outros deuses, eles reconhecem que o
Senhor era o Deus que os havia tirado da
terra do Egito. O povo decidiu cultuar ao
Senhor e, diante desse fato, Josué convida-
osajogar fora os deuses estrangeiros e in-
clinar o coração ao Senhor, Deus de Israel.
Foi muito sábia a decisão do povo dian-
te da despedida do líder Josué. Agora no
final de sua vida, ele vê os resultados de
uma liderança saudável. O povo sabia
que sofreria duras consequências se es-
colhesse a idolatria, por isso, fizeram a
decisão correta. Josué coloca uma grande
pedra debaixo do carvalho como marco
daquela decisão histórica. Aquela grande
pedra simbolizava o compromisso assu-
mido diante de Josué com Deus (v. 27).
Depois desta aliança acordada, o povo
foi despedido e cada um foi para a sua
herança. Concluindo então tudo que
começou lá trás com Moisés, e agora
na liderança de Josué, o povo assume o
compromisso de ficar firme com Deus.
A posição assumida por Josué foi muito
importante para a tomada de decisão do
povo. Ele mostrou que quem está à fren-
te tem que tomar a iniciativa. Na sua des-
pedida ele deixa um grupo firmado com
Deus. A decisão dele e sua casa servirem
ao Senhor foi fundamental para todos
seguirem na mesma direção.
Vigitalizado com Camscanner
CONCLUSÃO
A determinação do líder é fundamental,
Ele sabe o que está fazendo, ele tem con-
vicções firmes. Os liderados sentem-se
tranquilos nas mãos de um líder convic-
to, um líder seguro do que faz. Josué era
esse líder, ele desafiou o povo a tomar
uma decisão muito importante, a fazer
uma escolha entre os deuses e o Deus
verdadeiro. Ele e a sua casa já tinham es-
colhido o Deus verdadeiro. Por isso, ele
falou com muita convicção: “[...).
Mas eu
e minha casa cultuaremos o SENHOR”
(24.15).
Na sua despedida, ele convoca o povo
para fazer uma escolha, não era qualquer
escolha, era uma escolha entre a vida ea
morte. Sim, escolher Deus era escolher
a vida, e rejeitar a Deus era escolher a
morte. Josué apresentou as opções ao
povo, eles teriam que decidir, entre o
pior e o melhor. Entre fazer o certo e o
errado. Entre continuar errando como
os pais erraram no passado ou mudar
de direção. Graças a Deus a decisão do
povo foi sensata e decidiram seguir a
Deus, fazer a vontade ele.
No último capítulo 24, versículos 29 a
33, temos o relato da morte de Josué, ali
fala também do seu enterro, É interes-
sante que ele recebe o título de Servo do
Senhor, o mesmo título que foi dado a
Moisés, O comentarista cita que é um
tributo adicional à sua vída e liderança.
Faleceu com 110 anos.
APLICAÇÃO
Todo líder precisa saber da sua respon-
sabilidade diante dos liderados. Do co-
meço ao fim da liderança é necessário
mostrar determinação. Josué mostrou
para nós que não importa como começa
e sim como termina a carreira. O apósto-
lo Paulo disse: “Combati o bom combate,
terminei a carreira, guardei a fé” (2 Tm 4.7).
O líder precisa ser líder o tempo todo,
e concluir é muito importante, mas não
concluir de qualquer jeito. É preciso na
despedida sair com chave de ouro. Se
você é líder na igreja, em casa, no local
de trabalho, seja onde for, faça sempre
o melhor. E procure terminar bem a sua
tarefa.
Sabemos que não é fácil despedir-se de
um líder, fica a saudade, ficam as boas
lembranças, fica o legado quando o lí-
der é um verdadeiro servo fiel de Deus.
O meu desejo para você é que siga o
bom exemplo de Josué, não deixe de
cobrar dos liderados uma posição. Seja
firme até o fim. O legado de Josué não
foi esquecido até os dias de hoje, Que
nós também possamos fazer a diferença
no mundo de iguais.
COMPROMISSO 33
DVigitalizado com Camscanner
TEXTO BÍBLICO
Juizes 1;2
APÓS A CONQUISTAE
TEXTO ÁUREO
Juízes 2.10
OCUPAÇÃO DA TERRA
É triste a constatação no versículo 10 do capítulo 2 de Juízes: “De-
DIA ADIA pois que toda aquela geração foi reunida a seus pais, surgiu outra gera-
COMA BÍBLIA ção que não conhecia o SENHOR, nem o que ele havia feito por Israel”.
O início do livro de Juízes vai relatar os acontecimentos do povo
SEGUNDA
de Israel agora acomodados em suas terras. É interessante obser-
Juize RE. var que depois da morte de Josué o povo queria saber quem iria
guerrear contra os cananeus. Este primeiro capítulo orienta o povo
TERÇA
Juiz s 19 16
por meio das palavras do Senhor Deus sobre quem iria guerrear
primeiro. No segundo capítulo, veremos o povo sendo repreen-
QUARTA
Juizes 1.17-26
dido pelo anjo do Senhor e mostrando as consequências a respei-
to do afastamento de Deus. Após a conquista e ocupação da terra
QUINTA
Juízes 1,27-36
temos muitas lições para refletir e colocar em prática.
SEXTA
juízes 2.1 >
AS TRIBOS DE JUDÁ E SIMEÃO (Jz 1.1-21)
SÁBADO As palavras iniciais de Juízes podem ser interpretadas como signi-
Juizes 26-15 ficando eventos ocorridos após a morte de Josué. O povo consulta
DOMINGO
ao Senhor sobre quem iria pelejar contra os cananeus. A resposta
Juízes 2.16-23 do Senhor foi que seria a tribo de Judá. Judá e Simeão uniram-se
contra Adoni-Bezeque, registro feito nos versículos 3 a 8.
Judá conquista a região montanhosa, o Neguebe e a baixada. Os
cananeus que habitavam em Hebrom foram perseguidos por Judá
e Josué aniquilou os anaquins de Hebrom. O texto apresenta os fi-

34 COMPROMISSO

Vigitalizado com Camscanner

lhos de Anaque, os anaquins, que são re-
lacionados entre os habitantes de Canaã
e habitavam na região montanhosa me-
ridional. Os versículos 11 a 13 falam da
tomada de Debir (Quiriate-Sefer). Ca-
lebe deu sua filha Acsa ao conquistador
de Debir. Otoniel torna-se genro dele.
Tanto Otoniel como Calebe eram que-
nezeus. Acsa pediu uma bênção nupcial.
Os queneus mencionados no versículo
16 também eram chamados de midia-
nitas (Ex 2.15; 3.1; 18.1;
Nm 10.29).O
texto menciona o sogro de Moisés. Eram
os descendentes de Hobabe. Parece que
eles eram ferreiros e moravam no Ne-
guebe e eram parentes dos amalequitas.
Astribos de Judá e Simeão destruíram e
colocaram sob maldição a cidade cana-
neia de Zefate e a chamaram de Horma.
É importante salientar que os filisteus e
os jebuseus só foram conquistados no
tempo de Davi (2Sm 5.6; 21.15-22).
Os filisteus tinham carros revestidos de
couraça de ferro, eram invulneráveis aos
ataques dos armamentos leves dos is-
raelitas.
A CASA DE JOSÉ (Jz 1.22-29)
Nestes oito versículos temos a captura
de Betel por meio de uma cilada, Ma-
nassés não consegue expulsar os cana-
neus de Bete-Seã, Taanaque, Dor, Ib-
leão e Megido. Há também o fracasso
de Efraim ao tentar expulsar os cananeus
de Gezer. As 12 tribos de Israel eram os
12 filhos de Jacó. A tribo de Levi foi se-
parada para o ministério sacerdotal, eles
não receberam herança. Faltava uma tri-
bo, então a tribo de José foi dividida em
duas, cada parte foi chamada pelo nome
de um dos filhos dele, ou seja, Efraim e
Manassés.
OUTRAS TRIBOS (Jz 1.30-36)
Atribo de Zebulom também fracassou
em expulsar os habitantes de Quitrom e
os de Naalol. Os cananeus ficaram habi-
tando no meio deles e foram sujeitos a
trabalhos forçados. Da mesma forma, a
tribo de Aser não expulsou os habitantes
de Aco, nem de Sidom, nem de Alabe,
nem de Acsibe, nem de Helba, nem de
Afeca, nem de Reobe. A tribo de Naftali
também não expulsou os habitantes de
Bete-Semes nem os de Bete-Anate e eles
foram submetidos a trabalhos forçados.
Os amorreus deram trabalho à tribo de
Dã, no sentido de contestarem a sua par-
tilha e os forçaram a migrarem para a re-
gião montanhosa.
O ANJO DO SENHOR REPREENDE
OS ISRAELITAS (Jz 2.1-5)
O anjo do Senhor relembrou a promes-
sa feita aos pais dos israelitas que era ti-
rar o povo do Egito e levar para a Terra
COMPROMISSO 35
Vigitalizado com Camscanner
t
Prometida. Ele lembrou aos israelitas
o que Deus havia dito: “Nunca desfarei
minha aliança convosco” (2.1b). Ele disse
para não fazer aliança com os habitantes
daquela terra, era para derrubar os seus
altares. Infelizmente, a voz de Deus não
foi obedecida.
Nestes cinco versículos temos uma acu-
sação e a resposta do povo. Eles haviam
entrado em relações pactuais com os ca-
naneus e não haviam destruído os ídolos
pagãos. A sentença foi que, por causa da
rebeldia, os povos da terra não seriam
expulsos, seriam seus adversários. Deus
não expulsaria os cananeus, os deuses
deles seriam uma armadilha. Após ou-
vir o anjo do Senhor o povo chorou em
alta voz e chamaram aquele lugar de Bo-
quim e ofereceram sacrifícios ao Senhor.
A INFELICIDADE DE
ISRAEL (Jz 2.6-23)
Ainformação no versículo 7 é que o po-
vo cultuou ao Senhor durante toda a vi-
da de Josué e dos anciãos que sobrevive-
ram a ele e que presenciaram as grandes
festas que o Senhor havia realizado em
favor de Israel. Após a morte de Josué
com a idade de cento e dez anos e o seu
sepultamento, surgiu outra geração que
não conhecia o SENHOR (v, 10), e não
viram o que ele havia feito por Israel,
36 COMPROMISSO
Infelizmente, os israelitas fizeram o que
era mau aos olhos do Senhor e cultua-
ram aos baalins e abandonaram o Se-
nhor, Deus de seus país, e seguiram os
deuses dos povos ao redor e os adora-
ram. Com essa atitude eles provocaram
a ira do Senhor. Eles abandonaram o
Senhor e cultuaram a Baal e Astarote. A
ira do Senhor se acendeu contra Israel
e os entregou nas mãos dos saqueado-
res, que os roubaram. Foram entregues
nas mãos dos inimigos e não puderam
resistir. Foi nesse período que o Senhor
levantou juízes que os livraram das mãos
dos saqueadores. O povo era rebelde
e não ouviram os juízes, mas se prosti-
tuíram com outros deuses e os adora-
ram. Eles se desviaram do caminho em
que seus pais haviam andado em obe-
diência aos mandamentos do Senhor. É
triste constatar que eles não seguiram o
exemplo deles.
O ciclo dos juízes era assim: “Quando o
SENHOR levantava um juiz, ficava ao la-
do dele e livrava os israelitas das mãos dos
seus inimigos durante toda a vida daquele
juiz, O SENHOR tinha compaixão deles
em razão do seu gemido por causa dos que
os oprimiam e afligiam” (x. 18). O texto
nos versículos 19 -21 diz: “Mas, depois
da morte do juiz, voltavam atrás e se tor-
navam piores do que seus pais, seguindo
outros deuses, cultuando-os e adorando-os.
Vigitalizado com Camscanner
Não abandonavam suas práticas nem sua
obstinação. A ira do SENHOR se acendeu
contra Israel, e ele disse: Visto que esta nação
desfez a aliança que fiz com seus pais e não
deu ouvidos à minha voz, não expulsarei
mais de diante dela nenhuma das nações
que Josué deixou quando morreu”,
, »
Deus desejava por Israel à prova. Talvez
fazendo isso eles guardariam o caminho
do Senhor e conseguissem andar neste
caminho como seus pais tinham feito.
Foi permissão do Senhor que aquelas na-
ções ficassem na terra e não as expulsou
logo, nem os entregou nas mãos de Josué.
CONCLUSÃO
Podemos aprender muitas lições neste
início dos capítulos do livro de Juízes.
Após a conquista e ocupação da terra
percebemos um declínio na adoração
ao Deus de Israel. O povo começou a
aproximar-se de ídolos feitos por mãos
de homens.
O versículo 10 menciona que nasceu
outra geração que não conhecia o Se-
nhor e nem a obra que ele fizera. Triste
realidade que o povo de Israel enfren-
tou, e é um sinal de alerta para todos
nós, Precisamos sempre lembrar a pró-
xima geração dos feitos e maravilhas do
Senhor, para não corrermos o risco de
levantar uma geração como esta gera-
ção de Israel, É preciso sempre enfati-
mama mam não
zar a importância da leitura da Palavra
de Deus, a vida de santidade e oração.
Falar da importância da frequência aos
cultos e o estudo das Escrituras. Somos
responsáveis pela próxima geração, o
que fizeram conosco devemos fazer com
a próxima geração também.
Gosto de Deuteronômio 6 que diz so-
bre a necessidade de inculcar na mente
dos nossos filhos a respeito de quem é
Deus. A verdade que devia ser guardada
e obedecida era: “O Senhor nosso Deus, é
o único Deus”.
Vivemos em uma sociedade que afirma
não existir Deus e estamos rodeados da-
queles que afirmam a existência de deu-
ses que nunca existiram. Dentro desse
contexto é que precisamos manter nossa
fé viva no único e suficiente Salvador e
Senhor Jesus Cristo.
Entender a atitude deste povo diante
de tantas maravilhas que viram é um
desafio. Não conseguimos entender co-
mo o povo pôde ser tão rebelde a ponto
de não contar à geração futura sobre os
feitos e as maravilhas do Senhor. Uma
geração nova começa a acomodar-se
na terra e a ausência de Deus, não por
vontade dele, mas pelo afastamento do
próprio povo, faz com que a vida fique
muito complicada, Graças a Deus que
permitiu a chegada dos juízes para trazer
o povo a uma vida de piedade.
mi RR COMPROMISSO37
DVigitalizado com Camscanner
 TEXTO BÍBLICO
Juízes 4-8
DÉBORA E GIDEÃO
JUIZES VALOROSOS
”

TEXTO ÁUREO
Juízes 6.12

ES
EmJuízes 4 a 8 temos o relato de dois juízes valorosos. Um foi a
“DAADIA juíza Débora e o outro o juiz Gideão. Depois da morte de Eúde,
Er ÍBLIA,
ga
os israelitas voltaram a fazer o que era mau aos olhos o Senhor. O
Penta povo foi entregue nas mãos de Jabim, rei de Canaã, que reinava em
Hazor. O Comandante do seu exército era Sísera, que habitava em
SEGUNDA
Juizes 4.124
Harosete-Hagoim. Diante disso os israelitas clamaram ao Senhor
pois Jabim os havia oprimido com crueldade durante 20 anos.
TERÇA
Juizes 3.1-3] Débora era profetisa que aparece na lista dos juízes de Israel. Ela era
QUARTA
juíza no sentido ordinário, não militar da palavra. Foi possivelmen-
Juizes 6.1-10 te por causa de seu renome judicial e carismático que os israelitas
apelaram para ela nos apertos em que se viram sob a opressão de
QUINTA
Juizes 6.114 Sísera. Ela ordenou a Baraque a sair em campo como comandante
e chefe dos israelitas contra Sísera e consentiu em acompanhá-lo
SEXTA
Juizes 62540
devido à sua insistência. O resultado foi a esmagadora derrota de
Sísera, na batalha de Quisom (Jz 4.15; 5.19,20). Ela é chamada
SÁBADO
Juízes 7.1-25
de mulher de Lapidote (tochas) e é descrita como “mãe em Israel”.
DOMINGO
Juizes 81-35
DÉBORA E BARAQUE LIVRAM ISRAEL (Jz 4)
Baraque devia reunir uma força de Naftali e Zebulom, no Monte
Tabor, o Senhor atrairia Sísera e suas forças até o Rio Quisom e os
entregaria na mão de Baraque. Ele aceitou a tarefa com restrições,
ea condição era que Débora o acompanhasse, Débora concordou

38 COMPROMISSO

Vigitalizado com amocanner


em ir junto, mas advertiu: “E certo que irei
contigo, mas a honra desta expedição não
será tua, poiso SENHOR entregará Sísera
nas mãos de uma mulher” (v.9).
Dez milhomens foram convocados por
Baraque em Quedes, que ficava entre
Tabor e o Jordão. Quando Siísera soube
da concentração militar israelita, dispôs
suas forças perto do Rio Quisom e ti-
nha a intenção de usar 900 carruagens.
O versículo 15 diz que o Senhor der-
rotou Sísera com todos os seus carros
e todo o seu exército, ao fio da espada,
diante de Baraque. Todo o exército de
Sísera caiu ao fio da espada, não restou
um só homem.
A partir do versículo 17 é mencionado
o nome de Jael. Quem era ela? Ela era a
esposa de Héber (o queneu). É registra-
do que havia paz entre Jabim (rei de Ha-
zor) ea casa de Héber o queneu. Jael faz
o papel de uma boa hospedeira e convi-
da Sísera para entrar na sua tenda. Quan-
do ele entrou na tenda, ela o cobriu com
uma coberta e levou água para ele, Lo-
go em seguida Jael pegou uma estaca da
tenda e um martelo e aproximou-se em
silêncio enquanto ele dormia profunda-
mente, pois estava exausto, E cravou-lhe
a estaca na têmpora até penetrar no chão,
e ele morreu. E Jael saiu ao encontro de
Baraque e mostrou o corpo de Sísera,
E
O CÂNTICO DE DÉBORA (Jz 5)
O versículo 1 diz que Débora e Baraque
cantaram. Ela menciona teofania e fala da
expressão canancia nos versículos 6 a 8.
Nos versículos 9 a 11 trata da convocação
para celebrar com júbilo.Já os versículos
13a 18 trata da Assembleia das tribos fiéis.
Os versículos 19 a 22 mencionam a bata-
lha de Quisom. A maldição de Meroz (v.
23). Nos versículos 24 a 27 Débora fala
da bênção de Jael. Os versículos 28 a 30
falam da mãe de Sísera e seu desaponta-
mento. No versículo 31, os desejos finais.
Quais eram os desejos finais? Que todo
os inimigos dele compartilhem de seme-
lhante sorte e que os amigos do Senhor
fossem radiantes como osolao selevantar.
ISRAEL É DOMINADO PELOS
MIDIANITAS (Jz 6)
Infelizmente os filhos de Israel fizeram
o que era mau aos olhos do Senhor, e o
Senhor os entregou nas mãos de Midiã,
por sete anos. Para sobreviverem e preser-
varem os suprimentos de alimentos, era
necessário que os israelitas atingidos tro-
cassem suas moradias e seus celeiros ha-
bituais por esconderijos nas montanhas.
Quem eram os midianitas? Eram os
descendentes de Abraão com sua es-
posa Quetura. Eles eram os mais antigos
nômades cameleiros de que se tem co-
nhecimento. Bram tribos nômades que
COMPROMISSO 39
Vigitalizado com Camscanner
|
p ç - e apto Eiras
a ut . dao
migravam em busca de pastos de verão
para seu gado ao longo da margem do
deserto e que faziam ataques repenti-
nos às terras aráveis de Edom, Moabe,
Gileade e da Palestina ocidental. Os mi-
dianitas eram mais fortes que Israel, por
isso, Os israelitas fizeram esconderijos
nos montes, nas cavernas e nas fortale-
zas. Quando os israelitas semeavam, os
midianitas, os amalequitas e os outros
do Leste invadiam suas plantações. E
não deixavam mantimento em Israel,
nem ovelhas, nem bois, nem jumentos.
O povo de Israel se enfraqueceu muito
por causa dos midianitas e clamaram
ao Senhor.
No versículo 12 0 anjo do Senhor apa-
receu a Gideão e disse: “O SENHOR está
contigo, homem valente”.
Gideão reclamou porque o povo de Israel
foi entregue nas mãos dos midianitas. O
Senhor pediu para Gideão livrar Israel
das mãos dos midianitas. E perguntou:
“Não sou eu que estou te enviando?” (x. 14b).
Deus prometeu estar com Gideão e der-
rotar os midianitas. Ele pediu um sinal:
que o anjo aguardasse para ele preparar
um presente, O presente foi uma refeição
de carne, caldo e bolos, O anjo mandou
Gideão colocar a carne e os bolos sobre a
rocha e derramar o caldo sobre eles. Com
oseu cajado ele tocouno presente, que se
consumiu e o anjo desapareceu. Quando
40 COMPROMISSO
Sd gal ido
Gideão percebeu que era o anjo do Se-
nhor disse: “Aí de mim, SENHOR Deus! Eu
vio anjo do SENHOR face a face” (v.22b).
Deus disse que ele não morreria e em se-
guida ele construiu um altar ao Senhor
e deu o nome de Jeová Salom. Gideão
pede mais um sinal ao Senhor. Ele disse
que se Deus iria livrar Israel por meio de
suas mãos, ele colocaria um velo de lã na
eira. Se o orvalho estivesse somente no
velo e toda terra enxuta, ele entenderia
que era realmente para libertar o povo
de Israel. E aconteceu no outro dia co-
mo ele desejou, e ele mais uma vez pediu
outro sinal. O sinal consistia em só o velo
estar seco e em toda a terra o orvalho. E
assim sucedeu.
GIDEÃO VENCE OS
MIDIANITAS (Jz 7; 8)
Gideão — Filho de Joás, do clã de Abie-
zer, da tribo de Manassés (Jz 6.11,15),
livrou Israel dos midianitas. Enquanto
ele estava malhando o trigo secretamen-
te, por temor aos midianitas, o anjo de
Yahaweh apareceu para chamá-lo pa-
ra livrar o seu povo, Essa chamada foi
confirmada de forma miraculosa (Juí-
zes 6.11-24).
Deus reduz o exército de Gideão que
tinha 32.000 homens, para que a gló-
ria não fosse dada ao homem e sim a
Deus. À ordem de Deus foi dada: que
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|
t Ê sir pscri pit EnbenicnR cio
os medrosos e os tímidos fossem man-
dados embora, poderiam voltar para ca-
sa. Voltaram 22.000 homens e Gideão
ficou com 10.000 homens para guerrear.
Deus entendeu que ainda era muito e
pede para fazer um teste com aqueles
homens. A Bíblia diz que eles deveriam
descer as águas e qualquer um que lam-
besse as águas com a língua, como faz o
cão, era para ser colocado de um lado. E
todo aquele que se ajoelhasse para be-
ber devia ser colocado do outro lado.
Dos dez mil homens sobraram trezen-
tos que não lamberam a água como faz
o cão. Foram dispensados nove mil e
setecentos homens.
O Senhor disse: “Eu vos livrarei e entrega-
rei os midianitas nas tuas mãos com estes
trezentos homens que lamberam a água;
[..)” (]27.7). Nos capítulos 7 e 8 temos o
relato completo da vitória do exército is-
raelita contra os ataques dos midianitas.
CONCLUSÃO
Vimos nesta lição o exemplo de dois
juízes valorosos: a juíza Débora e o juiz
Gideão. Cada um fez o que deveria ser
feito para libertar o povo de Israel. Ve-
mos a juíza Débora recebendo as hon-
ras porque Baraque não quis ir sozinho.
Gideão aprendeu a lição que não é o ho-
mem que consegue a vitória sozinho. O
seu exército era grande demais, trinta
sutis
ssa ed pigs is ses 2.
e dois mil homens poderia assustar o
exército midianita e o louvor não seria
a Deus e sim ao exército de Israel. Deus
estava no controle o tempo todo, a vitó-
ria de Gideão com os 300 homens foi
creditada a Deus pois foi ele que bata-
lhou por eles.
Há o registro que depois da vitória con-
tra os midianitas, a terra teve sossego por
40 anos. Gideão morreu em boa velhice
e foi sepultado no sepulcro de seu pai
Joás, em Ofra dos abiezritas. O versícu-
lo 22 do capítulo 7 de Juízes diz que o
Senhor tornou a espada de um contra
o outro, e eles fugiram.
Devemos fazer a nossa parte sempre,
pois aquilo que depende do homem é
o homem que deve fazer. Mas, no im-
possível, Deus age. Aquilo que parece
uma grande barreira, algo intransponí-
vel, Deus resolve.
Como Débora e Gideão devemos fazer
a nossa parte na dependência de Deus,
sempre. Quando dependemos de Deus
por mais dura que seja a situação, por
mais revolto que esteja o mar, por mais
violenta que esteja a guerra, Deus irá agir
na hora certa e no momento certo. Basta
confiar e entregar de corpo e alma à sua
vontade. Em todo o momento vemos a
mão de Deus na história usando os dois
juízes valorosos para fazer a sua vontade.
COMPROMISSO 41
Vigitalizado com Camscanner
TEXTO BÍBLICO
E fl
Juízes 11-12.7;
JEFTE - SANSAO
13-16

TEXTO ÁUREO SIE.

Juízes 16.28 Milani ia

7 Veremos nesta lição a respeito de dois juízes de Israel. Um era Jefté

“1 eo outro Sansão. Primeiro vamos apresentar Jefté e na sequência
“4 Sansão. Veremos os fracassos e as vitórias conquistadas durante
o tempo em que exerceram liderança no meio do povo de Israel.
SEGUNDA
NESNNBA UM LÍDER PARA ISRAEL (Jz 11.1-11)
TERÇA Quem foi Jefté? Um dos últimos juízes hebreus. Era filho de uma
aaa prostituta pagá da cidade de Gileade. No capítulo 10 de Juízes o
QUARTA povo de Gileade desejava escolher um líder para guerrear contra
SS PARE os amonitas. Jefté era Giliadita, homem valoroso. Pelo fato de Jefté
QUINTA ser filho de uma prostituta, os irmãos dele o expulsaram de casa,
USEM dizendo que ele não herdaria nada do pai deles, Gileade. Diante
SEXTA disso Jefté foge e vai habitar em Tobe. Os anciãos de Gileade con-
NEAR vidaram Jefté para ser seu comandante, quando foram ameaçados
SÁBADO pelos amonitas. Ele só aceitou quando prometeram que ele con-
MANIA tinuaria chefe/juiz após a luta,
DOMINGO
MARI A DIPLOMACIA MAL-SUCEDIDA (Jz 11.12-28)
Jefté enviou mensageiros ao rei dos amonitas para perguntar: “Que
tens contra mim, pois viestes guerrear contra a minha terra?” (v. 12).
Resposta do rei dos amonitas: “É porque Israel tomou as minhas ter-

42 COMPROMISSO

Vigitalizado com Camscanner

ras, desde Amom até o Jaboque e o Jordão,
quando subiu do Egito. Então, restitui-me
agora essas terras pacificamente” (v. 13).
Jefté enviou novamente mensageiros
ao rei dos Amonitas dizendo-lhe: “As-
sim diz Jefté: Israel não tomou a terra de
Moabe, nem a terra dos amonitas. Mas,
quando Israel subiu do Egito, andou pelo
deserto até o mar Vermelho e depois chegou
a Cades; dali enviou mensageiros ao rei de
Edom, pedindo-lhe: Deixa-nos passar pela
tua terra. Mas o rei de Edom não lhe deu
ouvidos. Então enviou o mesmo pedido ao
rei de Moabe, e este também não consentiu.
Assim, Israel ficou em Cades” (v. 15-17).
Dos versículos 18 ao 26 Jefté, por meio
dos mensageiros, explica ao rei dos amo-
nitas que não havia tomado as terras de-
les. No versículo 27 ele diz: “Nada fiz
contra ti; pelo contrário, tu é que ages com
injustiça para comigo, ao guerrear contra
mim. Que o SENHOR, que é juiz, faça jus-
tiça hoje entre os israelitas e os amonitas”.
O rei dos amonitas não deu ouvidos às
mensagens que Jefté enviou. Então, a
terra conquistada era de Israel por direi-
to de conquista, e Israel tinha habitado
nesse território por um longo período.
Era Deus (Yahweh) que outorgara a Is-
rael tanto a vitória como a terra. O ape-
lo de Jefté chegou aos ouvidos do rei
de Amom que determinou solucionar
a questão por meio da guerra.
UM VOTO TOLO (Jz 11.29-33)
O Espírito do Senhor veio sobre Jefté
e ele passou por Gileade e Manassés, e
chegou a Mispá de Gileade, e daliatacou
os amonitas. Ele fez um voto ao Senhor,
voto este em total desespero. Ele disse
que se fosse vitorioso contra os amoni-
tas, qualquer um que saísse da porta de
sua casa e fosse ao seu encontro seria
do Senhor, ele ofereceria em holocaus-
to. Deus concedeu vitória aos israelitas
e Jefté feriu com grande mortandade,
desde Aroer até chegar a Minite, vinte
cidades, e até Abel-Queramim. O Co-
mentário Bíblico Broadman diz que a
vitória de Jefté quebrou o poder dos
amonitas por várias décadas.
O CUMPRIMENTO DO VOTO
DE JEFTÉ (Jz 11.34-40)
Quem sai ao encontro de Jefté da por-
ta de sua casa? A própria filha dele, com
danças, ao som de tamborins. Ela era a
única filha, além dela não havia outro fi-
lho. Jefté rasga as suas vestes ao ver sua
filha e disse: “Ai de mim, filha minha! Es-
tou muito abatido e tu és a causa da minha
desgraça, pois fiz um voto ao Senhor e não
posso voltar atrás” (v. 35). A submissão
de sua filha é algo admirável, ela disse
ao seu pai: “Meu pai, se fizeste um voto ao
SENHOR, faze comigo o que prometeste,
pois o SENHOR te vingou dos teus inimi-
COMPROMISSO 43
Vigitalizado com Camscanner
 gos, os amonitas” (v. 36). Ela pediu dois
meses para vagar pelos montes e chorar
com as amigas, pelo fato de que jamais
se casaria. No prazo acertado ela voltou
e Jefté cumpriu o seu voto.
O Comentarista Edward R.Dalglish dis-
se que não existe história mais patéti-
ca e trágica no Antigo Testamento do
que este episódio da vida de Jefté. Ele foi
deserdado pela sua família, barrado de
qualquer herança paterna e teve que sa-
crificar sua única filha. O voto não podia
ser violado, era inviolável. O sofrimen-
to de Jefté foi sentido em Israel, pois as
donzelas lamentavam o cruel destino
da filha dele. As mulheres passaram a
celebrar uma festa anual de quatro dias,
em que se apresentava a representação
dramática da aflição da heroína. A filha
de Jefté fora a mais nobre de Israel. Jefté
julgou Israel seis anos e morreu, foi se-
pultado numa das cidades de Gileade.
O NASCIMENTO DE SANSÃO E
SEU CASAMENTO (Jz 13; 14)
Sansão foi o último dos juízes, seu no-
me significa “pequeno sol” ou “pessoa
solar”, Antes do seu nascimento, ele foi
dedicado a Deus como nazireu para o
resto de sua vida. Os filhos de Israel vol-
taram a fazer o que era mau aos olhos do
Senhor, e ele os entregou nas mãos dos
filisteus por 40 anos.
44 COMPROMISSO
Havia um homem de Zorá, da tribo de
Dã, cujo nome era Manoá, e sua mulher
era estéril (não lhe dera filhos). O anjo
do Senhor apareceu à mulher e disse que
ela iria ter um filho. Foi explicado a ela
o que deveria fazer. Não poderia beber
vinho e nem bebida forte e não comer
alguma coisa impura. O filho dela seria
nazireu de Deus, na cabeça não passaria
navalha, e ele seria o libertador de Israel.
Ele seria nazireu de Deus. Um nazireu
(separado, consagrado) era uma pessoa
sagrada, separada por outros ou por si
próprio. Abstinha-se de vinho e bebida
forte, de raspar seus cabelos e de contato
com os mortos. Essa mesma abstinência
era para sua mãe também conforme o
capítulo 13, versículo 7. A criança seria
um nazireu perpétuo a Deus.
Quando a mulher contou a seu marido
o que o anjo havia lhe falado, Manoá
orou ao Senhor para que o anjo voltas-
se e ensinasse para ele e sua esposa O
que deveriam fazer com o menino. Deus
atendeu a oração do pai de Sansão e o
anjo voltou. As duas perguntas de Ma-
noá foram: se ele era o homem que ti-
nha falado anteriormente à sua esposa
e quais eram as responsabilidades edu-
cacionais que lhes cabiam. O anjo disse
que era ele que havia falado coma espo-
sa de Manoá e disse novamente o que
havia ordenado à mulher,
DVigitalizado com Camscanner
 Nos versículos 15 a 20 é mencionada
a oferta de Manoá ao anjo. Ele prepa-
ra uma refeição de um filhote de cabra.
O anjo recusa o alimento e pediu para
oferecer ao Senhor como uma oferta
queimada. O filho de Manoá nasceu e
quando já era moço desejou uma mu-
lher de Timnate (uma mulher das filhas
dos filisteus). Essa escolha desagradou
aos pais e perguntou se não havia mu-
lher entre os filhos dos seus irmãos, e de-
saprovou a escolha dele. Seus pais não
sabiam que isso vinha do Senhor, pois
buscava ocasião contra os filisteus. Ele
propôs um enigma que ninguém soube
decifrar, então pediram para a mulher de
Sansão persuadi-lo, até que ele contou.
Após a revelação do enigma aos filis-
teus, eles contaram o enigma a Sansão.
Sansão desceu até aos ascolonitas, ma-
tou 30 homens, tomou suas roupas e
deu as mudas de roupas aos que decla-
raram o enigma.
AS ATIVIDADES DE SANSÃO
COMO JUIZ DE ISRAEL (Jz 15)
Sansão havia ficado irado porque sua
esposa havia contado o enigma aos filis-
teus. Após arrepender-se de sua ira para
com sua esposa, Sansão visitou a casa de-
la durante a colheita do trigo. O pai de-
la não autorizou Sansão voltar com ela.
Sansão maquinou uma retaliação numa
| COMPROMISSO 45
área muitíssimo crucial, ou seja, a quei-
mada da colheita do trigo dos filisteus.
Ele capturou 300 raposas, juntou rabo
a rabo e colocou uma tocha entre cada
par de caudas e soltou-as no meio do
trigo. O incêndio queimou o trigo todo.
O ÚLTIMO ATO DE SANSÃO (Jz 16)
Todas as atividades de Sansão trouxe-
ram a ira dos filisteus. Quando Sansão
estava com Dalila, ela foi persuadida pe-
los filisteus para persuadir Sansão a con-
tar de onde vinha sua força. De tanto
insistir ele contou. Os filisteus o prende-
ram, furaram seus olhos e cortaram seus
cabelos. Mas, depois de um certo tempo,
seus cabelos começaram a crescer no-
vamente. Ele orou fervorosamente para
que agora pudesse vingar-se pela perda
da sua visão. Sansão se agarrou com os
dois pilares centrais da casa onde esta-
vam os filisteus e na sua morte matou
mais gente do que em vida. Ele disse:
“Morra eu com os filisteus”. Ele havia jul-
gado a Israel 20 anos.
CONCLUSÃO
Tanto Jefté como Sansão foram juízes
que libertaram os israelitas. Mas eles
tiveram pontos fortes e pontos fracos.
Que fiquemos com as boas lições e que
os seus fracassos sirvam de lição para
não repetirmos.
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 A INFLUÊNCIA DA
TEXTO BÍBLICO
Juízes 3,9; 10

LIDERANÇA * :
TEXTO ÁUREO
Juízes 10.11-14

Quando li o livro “O Monge e o Executivo” de James Hunter,

DIKADIA
COMA BÍBLIA aprendi que liderar é influenciar pessoas. E influenciamos pessoas
de forma positiva e negativa. Quando o livro de James Hunter foi
escrito, percebi que ele estava sendo indicado até em Universida-
SEGUNDA des. O conceito liderança servidora não era conhecido no mun-
luizes 3,1-6
do secular. Foi por meio do seu livro que este conceito passou a
TERÇA popularizar-se. O líder servo é aquele que influencia seus lidera-
juizes 3.7-] 1] dos para também servir.
QUARTA Ao estudar a história mundial tomamos conhecimento de gran-
Juízes 3.12-3] des líderes que mobilizaram nações inteiras e promoveram a paz.
QUINTA Também sabemos que existiram líderes cruéis que deixaram mar-
Juizes 9,1-33 cas terríveis. Nesta lição veremos que líderes de Israel e Judá in-
SEXTA fluenciaram em sua época de forma positiva e negativa. O povo
Juizes 9,34-57 teve momentos bons e ruins durante o período dos juízes, um pe-
SÁBADO ríodo em que as pessoas faziam o que achavam o que era o certo,
Juizes 1(),]-5 por não haver líderes capacitados.
DOMINGO
Juizes 10)660-18 120 ANOS DE PAZ (Jz 3.7-30)
Em Juízes 3.7-30 temos o relato de que o povo de Israel fez o que
era mau aos olhos do Senhor, esquecendo-se do Senhor seu Deus,
e cultuando os baalins e Aserá. Por causa da idolatria do povo, a
ira do Senhor se acendeu contra Israel, e ele os entregou nas mãos

46 COMPROMISSO

DVigitalizado com Camscanner


ERES.
de Cuchã-Risataim, rei da Mesopotá-
mia, durante 8 anos. Quando clamaram
ao Senhor, ele levantou-lhes um liber-
tador que os livrou. O nome dele era
Otoniel, filho de Quenaz, irmão mais
novo de Calebe. O Espírito do Senhor
veio sobre ele, e ele se tornou juiz em
Israel e a terra teve sossego durante 40
anos até a sua morte. Depois da morte
de Otoniel o povo voltou a fazer o que
era mau aos olhos do Senhor, e este deu
poder a Eglom, rei de Moabe, contra
Israel. Eglom derrotou Israel e duran-
te 18 anos os israelitas foram domina-
dos por ele.
Diante deste quadro triste, o povo de
Israel clamou ao Senhor e ele levantou
um libertador chamado Eúde, filho do
benjamita Gera, homem canhoto. Eúde
matou o rei Eglom com a espada e a ter-
ra teve sossego durante 80 anos. Com
Otoniel e Eúde foram 120 anos de paz.
Após passarem por adversidades e gran-
des confrontos com nações vizinhas,
o povo novamente teve tranquilidade,
Quando há líderes tementes a Deus e
que influenciam de forma correta o po-
vo, há sossego e tranquilidade.
UM JUÍZ SEM JUÍZO (Jz 9.1-57)
Abimeleque foi coroado Rei (filho de
Jerubaal, filho da serva). Matou os 70 fi-
lhos de Jerubaal, Infelizmente, a atitude
tação re e,
o
a ed
de Abimeleque foi lamentável. Ele por
insegurança, por desejo de poder, mata
seus irmãos para garantir que estaria na
liderança do povo.
Jotão, que também era filho de Jerubaal,
contou uma parábola. Parábola é uma
comparação. Foi ao cume do Monte
Gerezim e gritou para eles: “Cidadãos
de Siquém ouvi-me, para que Deus vos ou-
ça” (v. 7).
A parábola de Jotão foi proferida após
Abimeleque cometer a atrocidade com
seus irmãos. Jotão havia escapado por ter
se escondido. Ele conta que as árvores
foram ungir um rei para si. E conver-
saram com a oliveira para reinar sobre
elas. A oliveira recusa o convite com a
seguinte desculpa: “Deveria eu renunciar
ao meu azeite, que os deuses e os homens
apreciam em mim, para dominar sobre as
árvores” (v.9).
Com a recusa da oliveira, convidaram
a figueira para reinar sobre as árvores,
A figueira também recusou o convite
dizendo: “Deveria eu renunciar à minha
doçura e ao meu bom fruto para dominar
sobre as árvores” (x. 11).
As árvores foram atrás da videira que
também recusou o convite com o se-
guinte argumento: “Deveria eu renun-
ciar ao meu vinho, que alegra os deuses e
os homens, para dominar sobre as árvo-
res?" (w. 13).
COMPROMISSO 47
DVigitalizado com Camscanner

As árvores concordaram em fazer o con-
vite ao espinheiro, e ele respondeu as-
sim: “Se realmente quereis ungir-me como
vosso rei, vinde refugiar-vos debaixo da mi-
nha sombra, do contrário, saia fogo do espi-
nheiro e devore os cedros do Líbano” (x. 15).
Jotão estava questionando a atitude do
povo em aceitar Abimeleque como rei,
depois de toda atrocidade que ele co-
metera. Durante o reinado de Abime-
leque em Siquém, surge Gaal (filho de
Ebede), ele estabeleceu-se em Siquém
com seus irmãos e obteve a confiança
do povo. Gaal começou a questionar a
liderança de Abimeleque (v. 28a, 29).
Zebul (governador da cidade) enviou
mensageiros que contaram para Abi-
meleque as intenções de Gaal. Quan-
do soube, Abimeleque preparou em-
boscadas contra Gaal e os siquemitas
e os venceu. Depois Abimeleque foi a
Tebez, a sitiou e a conquistou. Em se-
guida foi até a torre da cidade para ata-
car o povo. Uma mulher (não temos o
registro do nome dela) lançou uma pe-
dra de moinho sobre a cabeça de Abi-
meleque e este teve o crânio quebrado,
E nesta situação, Abimeleque pede para
o seu escudeiro atravessar a espada ne-
le, vindo assim a morrer, O versículo 56
diz que Deus retribuiu a Abimeleque o
mal que havia feito a seu pai, matando
seus 70 irmãos. Deus também retribuiu
48 COMPROMISSO
quad so SS + lis nd pa. 57
aos homens de Siquém todo o mal que
fizeram. A maldição de Jotão, filho de
Jerubaal, veio sobre eles.
45 ANOS SEM REGISTRO DE
PROBLEMAS (Jz 10.1-5)
Em um período de 45 anos, o juiz Tolá
foi libertador de Israel durante 23 anos
e Jair durante 22 anos. Nesse período
não temos destaques para comentar. Fo-
ram períodos sem qualquer problema.
Foram tempos de uma tranquilidade,
sem nada em especial.
É importante ter líderes bons, tanto To-
lá quanto Jair lideraram de forma que
não há registro de problemas citados
neste período.
OS DESCAMINHOS DE UM POVO
SEM LIDERANÇA (Jz 10.6-18)
Juízes 10.6 registra que o povo nova-
mente volta a fazer o que era mau aos
olhos do Senhor. Começaram a cultuar
os baalins, Astarote, os deuses da Síria,
de Sidom, de Moabe, dos amonitas e
dos filisteus. Eles haviam abandonado o
Senhor e pararam de cultuá-lo. O povo
foi entregue nas mãos dos filisteus e nas
mãos dos amonitas, Como consequên-
cia eles foram humilhados e oprimidos
durante 18 anos. Israel foi dominado por
grande angústia.
Vigitalizado com Camscanner

É importante destacar que o povo de
Israel caiu em si e clamaram ao Senhor
(v. 10). Deus respondeu (v. 11-14). A
resposta do povo: “Nós pecamos. Faze tu
conosco o que achares melhor, mas te supli-
camos que nos livre hoje” (v. 15). Eles to-
maram uma atitude, se desfizeram dos
deuses estrangeiros e voltaram a cultuar
ao Senhor. Deus se moveu de compai-
xão por causa do sofrimento de Israel.
CONTEXTUALIZANDO O TEXTO
BÍBLICO PARA OS DIAS DE HOJE
A Bíblia é atual, Jesus chegou a dizer:
“Céu e terra passarão, mas as minhas pa-
lavras nunca” (Mt 24.35).
Os relatos de reis que foram cruéis e ou-
tros que foram tementes a Deus levam-
nos a pensar nos dias de hoje. Quan-
tas injustiças o povo tem passado, vidas
sendo maltratadas, homens e mulheres
sendo explorados e o ciclo se repete. O
homem é o mesmo, o pecado afastou o
homem de Deus e como consequência
tem feito muitas atrocidades.
O líder é exemplo, tanto para o bem
quanto para o mal. As pessoas farão o
que o líder mandar, por isso, devemos
seguir bons líderes e protestar contra
os maus líderes, a exemplo dos profe-
tas bíblicos, Como bons cidadãos deve-
mos observar as atitudes da liderança.
Quando penso em liderança me refiro
EPE
E “= “Ee ara FE E
XI= à
co Ana rd 4.6 Fx DER sa + Sr |
aos pais, aos professores, aos líderes po-
líticos, aos policiais, enfim, a todos que
exercem influência.
CONCLUSÃO
Precisamos de líderes que influenciem
para o bem. Que conduzam o povo a fa-
zer o que é correto, a ajudar o próximo,
a trazer mudanças significativas. Um lí-
der que exerce influência para o bem faz
uma enorme diferença onde ele atua.
Nesta lição falamos dos juízes de Israel
que se destacaram por libertar o povo
de Deus, que tiveram influência positiva
por serem tementes a Deus. Também vi-
mos que quando não há liderança o po-
vo faz o que bem entende, com isso as
consequências são gravíssimas. O povo
precisou voltar-se para o Senhor e dei-
xar de seguir falsos deuses, para terem
seus pecados perdoados. Quando há
temor de Deus e o líder segue os prin-
cípios estabelecidos na Palavra de Deus,
há paz. Que possamos aprender com
os líderes que influenciaram de forma
positiva o povo de Israel. Costumo di-
zer que o que é bom deve ser imitado,
copiado e reproduzido. A Bíblia não es-
conde nada, ela mostra tanto os líderes
bons e os maus também. Entendo que,
ao apresentar os exemplos negativos de
liderança, é com o propósito de não se-
guirmos esse modelo.
COMPROMISSO 49
Digitalizado com CamScanner
 TEXTO BÍBLICO
Juízes 12.8-15;
QUANDO FALTA
O LÍDER
17;18

TEXTO ÁUREO
| Juízes 17.6

O líder é fundamental para que se estabeleça a ordem. Quando

falta o líder há desordem, desgoverno, fracasso e derrota. Cada
um faz o que bem entende e ninguém se entende. Após a morte
de Jefté surgiram outros Juízes. No capítulo 12, versículos 8 a 15,
são citados três Juízes. Ibzã, Elom e Abdom. Antes desses Juízes,
SEGUNDA temos registro de Sangar, Tola e Jair que são chamados de Juízes
Juizes 12.8-15
menores. Eles eram personagens locais e não nacionais. Eles livra-
TERÇA ram suas tribos particulares das mãos do inimigo. São juízes que
Juizes 17,1-6
não trouxeram um impacto relevante e significativo. Após Abdom,
QUARTA o libertador levantado foi Sansão. Sansão fez história e após sua
Juízes 17,7-13
morte ficou registrado no versículo 6 do capítulo 17 a ausência
QUINTA de rei em Israel: “Naquela época, não havia rei em Israel; cada um fa-
Juizes 18,16 zia o que lhe parecia certo”.
A nação de Israel experimentou altos e baixos neste período dos
Juízes 18,7:13
juízes. Na presença de um líder, Israel conquista nações; na falta de
SÁBADO um líder, experimentava derrotas amargas. Nesta lição veremos as
Juizes 18,143
consequências da falta de um líder e a importância de apreciação à
DOMINGO liderança para que haja bom êxito de um grupo ou de uma nação.
Juízes 15.24-3]

O PERIGO DE FICAR SEM LIDERANÇA

O grande perigo de ficar sem liderança são os desmandos que
ocorrem. O líder é aquele que abre caminho, que conduz. O líder

50 COMPROMISSO
Vigitalizado com Camscanner
Pai meio
é aquele que diz “Sigam-me” ele abraça
uma causa, ele veste a camisa, ele assume
a responsabilidade e motiva osliderados,
Sem liderança, o povo fica desmotivado,
desorientado e as coisas ficam paralisa-
das. Em outras palavras, a ausência de
liderança pode ser um caos.
Quando falta o líder há comprometi-
mento com o desenvolvimento. O líder
é aquele que delega tarefas e acompanha
o desempenho dos seus liderados. An-
derson Siqueira afirmou: “Líderes são
a espinha dorsal de qualquer negócio”.
Sem liderança o povo passa a ter a ideia
errônea de que é livre para fazer o que
bem entender. As pessoas ficam mais
vulneráveis aos ataques do inimigo e a
toda sorte de males. O povo de Israel
no período dos juízes teve altos e bai-
xos, caía na idolatria e se levantava com
a chegada de um juiz. Sem liderança há
confusão social, caos moral e apostasia
(abandono de Deus).
SITUAÇÕES DESASTROSAS
PELA FALTA DE LIDERANÇA
AIMAGEM DEMICA (Jz 17.1-6)
Mica era um homem que vivia na região
montanhosa de Efraim. Sua mãe com mil
e cem moedas de prata pediu para Mica
fazer uma imagem esculpida e um ídolo
de metal, Sua mãe deu 200 moedas de
prata e as deu ao ourives, Ele fez delas
uma imagem esculpida e um ídolo de
metal, que ficaram na casa de Mica. Mica
tinha um santuário e fez um colete sacer-
dotal, alguns ídolos da família e consa-
grou um dos seus filhos como sacerdote.
Para Mica, a religiosidade era muito im-
portante, só que com o foco errado. Em
vez de adorar a Deus, passou a adorar
deuses feitos por mãos humanas. “Na-
quela época, não havia rei em Israel; ca-
da um fazia o que lhe parecia certo” (v. 6).
BANALIZANDO O OFÍCIO DESA-
CERDOTE (Jz 17.7-13)
Em Juízes 17, versículos 6 a 9 lemos:
“Um jovem levita, de Belém de Judá, da fa-
mília de Judá, passava por aquela região.
Esse homem partiu da cidade de Belém
de Judá para encontrar lugar para morar.
Quando passava pela região montanhosa
de Efraim, chegou à casa de Mica; e este lhe
perguntou: De onde vens? Ele respondeu:
Sou levita de Belém de Judá e estou procu-
rando um lugar para morar”,
Mica, o homem que vivia na região
montanhosa de Efraim, pediu para fi-
car com ele, para ser o seu pai e sacerdo-
te e prometeu dez moedas de prata por
ano, roupas e sustento. O levita aceitou a
proposta, Mica consagrou o levita como
sacerdote. No versículo 13, Mica decla-
ra: “Agora sei que o SENHOR me fará bem,
COMPROMISSO 51
Vigitalizado com Camscanner

pois tenho um levita como sacerdote”, Esta
narração nos mostra que o ofício do sa-
cerdócio foi banalizado. Mica entendia
de forma equivocada o ofício de sacer-
dócio. Para ele bastava pagar e oferecer
recompensas que poderia usufruir da
presença de um sacerdote. A questão
crucial é que o levita aceitou as condi-
ções impostas, que eram dez moedas
de prata por ano, vestuário e o sustento.
O Comentário Bíblico Broadman diz:
“Sob a aparente pressão da necessida-
de econômica, o jovem procurou opor-
tunidade para exercer sua profissão em
outra parte e migrou para a terra danita,
nas montanhas de Efraim”. O jovem levi-
ta conseguiu o que queria, ou seja, uma
posição sacerdotal e o seu sustento. Ele
era um sacerdote doméstico. Mica ficou
contente com a presença do sacerdote,
tanto é que o considerou como um dos
seus filhos. Tanto Mica como o levita es-
tavam encantados com as possibilidades
alcançadas. Mica gabava-se de ter um sa-
cerdote só para si. E o levita que estava
desejoso e cobiçoso pelo cargo, ficou sa-
tisfeito de ser sacerdote da casa de Mica,
A TRIBO DOS DANITAS (Juízes
18.1-31)
“Naqueles dias não havia rei em Israel, e
a tribo de Dã procurava lugar para se es-
tabelecer, pois ainda não havia recebido a
52 COMPROMISSO
nus ado mai aa. Le a dra rim mp
sua herança entre as tribos de Israel” (v. 1),
Os danitas tornaram-se incapazes de
ocupar o território que lhes fora aloca-
do (Js 19.41-46). Empurrados para as
montanhas, ficaram confinados a uma
área demasiado pequena, na região de
Zorá e Estaol.
Cinco homens valentes foram escolhi-
dos para espionar e reconhecer a ter-
ra e foram à casa de Mica e passaram a
noite ali.Ali encontraram o jovem levi-
ta e perguntaram: “Quem te trouxe para
cá? Que estás fazendo aqui? Por que estás
aqui?” (v. 3). Ele contou o que Mica ha-
via feito por ele. Disse que foi contrata-
do para servir como sacerdote. Pediram
para o sacerdote consultar a Deus para
que soubessem se a viagem deles seria
bem-sucedida, e ele disse para irem em
paz. Eles foram e deram o relatório aos
seus irmãos em Zorá e Estaol que deve-
riam atacar a cidade de Laís. Enviaram
600 homens da tribo de Dã e chegaram
à casa de Mica. Foram roubados da ca-
sa de Mica a estola sacerdotal, ídolos
do lar, uma imagem de escultura e uma
fundição. O levita foi convidado a dei-
xar Mica e ir com eles. Em vez de atuar
como conselheiro espiritual de um úni-
co homem, ele foi desafiado a assumir
o Sacerdócio para uma tribo inteira. Os
olhos dele cresceram e ele foi desleal
com Mica, foi mercenário.
Vigitalizado com Camscanner

|
| oco rec sa
O levita procurou seus próprios interes-
ses e benefícios. Foi conivente ao furto,
partindo assim com seus novos patrões
e levou consigo todos os adornos cul-
tuais do santuário do seu antigo benfei-
tor. Como o exército de Mica era mais
ágil, logo alcançou os danitas. Os dani-
tas ameaçaram Mica e seus homens com
violência se continuassem a perturbar a
paz. Diante das ameaças, Mica retorna
para casa de mãos vazias.
CONCLUSÃO
Vimos nesta lição quantas situações de-
sastrosas pela falta de liderança. A insta-
lação da idolatria, a banalização do ofi-
cio sacerdotal, a corrupção e o desejo de
possuir coisas. Tudo em um contexto de
ausência de líder. Quando falta o líder
cada um faz o que bem entende.
Lembrei de uma história em que o per-
sonagem perguntou para o outro perso-
nagem “Qual caminho eu devo seguir?
Ao ser perguntado para onde queria ir,
ele simplesmente disse que não sabia.
E a resposta sábia foi: quem não sabe
onde quer ir, qualquer caminho serve”.
O líder indica o caminho, orienta, dei-
xa o povo tranquilo, pois eles não estão
sozinhos. Há alguém que estará na res-
ponsabilidade, na condução, responderá
por tudo e, sendo assim, o povo segue
tranquilo. Mas, quando falta o líder há
nd
ani o qd a ca a DE da pd cpa é east es |
uma insegurança geral, todos querem
saber o que fazer. Como não há um Ií-
der, vem o desânimo, a tristeza e a falta
de motivação.
É muito importante a presença do líder,
um líder criativo, inteligente, que pensa
fora da caixa, e leva os seus liderados às
conquistas. Um líder motivado, motiva
a todos. E a cada conquista, a cada vitó-
ria há uma comemoração. Há comemo-
ração pelos feitos, pelas vitórias e todos
saem ganhando com um líder que re-
conhece o trabalho dos seus liderados.
Segue relato de uma experiência pessoal
em uma igreja que ficou sem o seu líder.
Na época que o líder estava, a igreja es-
tava em pleno funcionamento. Os jo-
vens eram atuantes, as crianças, homens
e mulheres vibravam com os trabalhos
da igreja local. O líder deixou a igreja e
a igreja sentiu a ausência e a falta de li-
derança. O ministério com crianças pra-
ticamente deixou de existir, os jovens e
adolescentes passaram a reunir-se mui-
to pouco e o entusiasmo dos homens e
mulheres acabou. A igreja quase fechou
por falta de liderança.
Não é só na igreja que acontece isso,
acontece em empresa, escola, faculda-
de, universidade, enfim, onde falta um
líder há problemas. Que aprendamos
com a lição de hoje: não é bom ficar
sem o líder.
COMPROMISSO 53
Vigitalizado com Camscanner
terminados a levantar dez por cento de
todo poderio militar nacional. À tribo
de Benjamim resistiu e não entregou os
homens de Gibeá. Os benjamitas con-
vocaram vinte e seis mil homens e sete-
centos da elite de Gibeá. De Israel foram
quatrocentos mil homens. Decidiram
que o ataque devia ser iniciado com a
tribo de Judá.
A primeira batalha trouxe desastre para
o exército israelita. Os benjamitas pene-
traram na linha de batalha de Israel com
surpreendentes resultados. Essa derrota
inicial de Israel levou-os a instituir um
jejum perante o Senhor em Betel, com
muito choro. Voltaram a perguntar se
deveriam pelejar e a resposta foi posi-
tiva. Na segunda batalha o exército de
Israel sofre perdas substanciais. E diante
disso eles renovam o jejum e acrescen-
tam ofertas queimadas e pacíficas. Ao
perguntarem novamente se deveriam
guerrear de novo, a resposta foi afirma-
tiva, com a promessa de vitória para o
dia seguinte.
Aterceira batalha resulta na derrota dos
benjamitas e seiscentos deles fogem pa-
rao penhasco de Rimom. Nessa batalha
Israel reorganizou sua estratégia, seu pla-
no de ataque. Qual era a estratégia? En-
volvia a colocação de uma emboscada
de dez mil soldados de elite em Maara-
Geba. Eles entrariam em ação após atraí-
56 COMPROMISSO
rem os benjamitas. Os benjamitas ma-
taram uns trinta homens de Israel, mas
foram atraídos para uma cilada, pois dei-
xaram sua retaguarda desprotegida, per-
seguiram Israel pelos caminhos que le-
varam a Betel e Gibeá e foram abatidos
vinte e cinco mil e cem homens. Seis-
centos benjamitas conseguiram fugir o
alcançaram a penha de Rimom, ficaram
lá quatro meses e quando os homens de
Israel voltaram, passaram todos os ho-
mens de Gibeá ao ho da espada. Morre-
ram tanto os homens da cidade cono os
animais e colocaram fogo nas cidades.
O PLANO PARA RESTAURAR A
TRIBO DE BENJAMIM (1221)
Pelo fato de ter acontecido muitas baixas,
atribo de Benjamim estava ameaçada de
existência. Para complicar a situação, Is-
rael havia feito um juramento em Mizpá
com os seguintes dizeres: “Maldito seja to-
do aquele que der mulher aos benjamitas” (v.
18b). Havia uma preocupação nacional,
com isso incentivaram uma convocação
solene no santuário em Betel. Israel cho-
rou e se absteve de alimentação.
Agrande preocupação era: “Ó SENHOR,
Deus de Israel, por que aconteceu isso em Is-
rael? Por que hoje falta uma tribo em Israel?”
(v.3). Hã registro em Juízes21.8-15 que
Jabes recusou-se a comparecer à Assem-
bleia nacional em Mizpá, com isso Jabes
Vigitalizado com Camscanner
Gileade deveria ser castigada. Doze mil
soldados da elite executaram o povo de
Jabes Gileade, contudo, pouparam quatro-
centas virgens e foram trazidas ao acam-
pamento em Siló. Foi dada anistia aos
seiscentos benjamitas que tinham sido
refugiados na penha em Rimom.As qua-
trocentas virgens foram dadas a eles, mas
ainda tinham duzentos benjamitas sem es-
posas. O povo de Israel estava preocupado
e teve pena de Benjamim. O versículo 15
diz: “[..] poiso SENHOR havia aberto uma
rachadura entre as tribos de Israel".
Sabemos da responsabilidade moral dos
envolvidos na trágica história. Com o ju-
ramento nacional que proibia casamen-
to de membros de outras tribos com os
benjamitas, havia um problema que era
conseguir duzentas mulheres para eles. O
plano arquitetado que seria realizado por
ocasião da festa anual de Yahweh em Siló
foi comunicado aos benjamitas.
A instru-
ção era que durante a dança das virgens,
os benjamitas deveriam apoderar-se delas
para serem suas futuras esposas. O plano
foi realizado e os resultados foram satisfa-
tórios. Eles juntamente com suas mulhe-
res retornaram para a terra e começaram
a reedificar as cidades arruinadas.
CONCLUSÃO
Com o tema deste estudo: “Altos e baixos
na vida de um povo”, aprendemos que
não é fácil a convivência a dois. O levita
e a concubina tiveram problemas e se
separaram, depois voltaram e se recon-
ciliaram. Atitudes do povo de Israel deve-
riam ser questionadas também, apesar de
eles estarem reparando um erro cometi-
do por uma das tribos. Nós vimos algo
assustador, uma concubina morta e co-
mo sinal de protesto, seu esposo a corta
em 12 pedaços e espalha os pedaços às
12. tribos de Israel. Como entender tudo
isso? Por que tamanha maldade no co-
ração? Como os homens de benjamim
puderam agir desta forma?
Ao ler o versículo final deste último ca-
pítulo de Juízes passei a entender. O ver-
sículo diz: “Naqueles dias não havia rei
em Israel; cada um fazia o que lhe parecia
certo”. Foi exatamente isso que fizeram
com o Filho de Deus. Jesus foi enviado
ao mundo com a missão de buscar e sal-
var o que estava perdido e os homens
mataram-no em uma cruz. Não deram
crédito à sua pregação, e condenaram-
no a uma sentença de morte.
Por achar que pode fazer o que quer, o
ser humano vive como se não existis-
se alguém para prestar contas. Aconte-
ce que, no último dia, daremos contas
de tudo o que fizermos diante de Deus.
Sem direção o povo só faz aquilo que
não agrada a Deus, mas tendo uma di-
reção, há acertos.
aiii COMPROMISSO 57
Vigitalizado com Camscanner
eve UMA HISTÓRIA PARA
E SER LEMBRADA

SegundoJ. Hardee Kennedy “o livro de Rute é o conto mais encan-

DIAADIA tador do Antigo Testamento”. O autor do livro de Rute é desconhe-
HEY cido. O contexto do livro é o período quando as tribos, livremente
confederadas, se haviam radicado em Canaã. “Na época em que os
juízes governavam [...)" (Rt 1.1). O livro foi escrito no período dos
SEGUNDA Juízes. O livro de Juízes trata de guerras e de contendas; o de Rute
Rute [,1-14
trata da história de pessoas comuns cuidando tranquilamente de
TERÇA suas vidas. É a história de duas mulheres (Noemi e Rute). Leon
Rute 1,15-22
si Morris diz que trata de um livro a respeito de Deus. Deus cumpre
E seus propósitos e abençoa aqueles que confiam ele.
tute 2,1-7
Pr. Genevaldo Bertune em seu livro — “Sua família é um projeto
QUINTA de Deus” disse sobre Noemi e Rute: “Uma família dizimada por
Rute 28-23
grandes tragédias, num espaço de aproximadamente dez anos:
SEXTA Uma esposa perde o marido e, em seguida, os dois filhos pela mor-
Rute 3,1-7
te. Deus transformou as lutas, lágrimas e sofrimento de Noemi e
SÁBADO Rute em vitória, e vitória completa”.
Rute 3.8-18 í À .
O livro de Rute é às vezes considerado uma história de amor e,
DOMINGO
em alguns aspectos, trata-se de fato de uma história de amor, mas
Rute 4.1-2)
esse não é um romance, O amor de Javé por Israel é exprimido
aqui, pelo cuidado amoroso que Rute e Boaz dispensam a Noe-
mi” (Gordon Fee e Douglas Stuart).

58 COMPROMISSO

DVigitalizado com Camscanner

 »” é »
E = k Sir
A HISTÓRIA COMEÇA EM
MOABE (Rt 1.1-18)
O Comentarista Broadman relata que a
cena inicial se coloca na terra de Moabe.
Esta região, de forma geral, é a terra ele-
vada a leste do Mar Morto, a área agora
chamada de Transjordânia. Situava-se
ao sul do rio Arnom e se estendia para
o norte, até o contraforte de Gileade.
O livro de Rute começa dizendo: “Na épo-
ca em que os juízes governavam, houve fome
na terra |...) Elimeleque que era de Belém
saiu a peregrinar no país de Moabe junto
com sua esposa Noemi e seus dois filhos
Malom e Quiliom. Elimeleque veio a fale-
cer e os seus filhos se casaram com Órfa e
Rute (Moabitas). A história dessa família é
de tragédia. Ela caracteriza-se pelo que há
de mais triste e desolador. Primeiro foi o
exílio, saíram de Belém e foram morar em
Moabe. O comentarista Genevaldo Ber-
tune afirma que “tiveram perda do víncu-
lo familiar, econômico e religioso” Noemi
fica viúva e desamparada em uma terra
estranha (inimiga do seu povo).
Coma morte de seus dois filhos, Noemi
conversa com suas noras para que fiquem
em Moabe e não sigam viagem para Be-
lém. Rute faz uma declaração clássica;
“Não insistas comigo para que te abandone
e deixe de seguir-te, Pois aonde quer que fores,
irei também; e onde quer que ficares, ali fica-
rei, O teu povo será o meu povo, e o teu Deus
será o meu Deus.17 Onde quer que morreres,
ali também morrerei e serei sepultada. Que o
SENHOR me castigue, se outra coisa que não
seja a morte me separar deti” (Rt 1,16,17).
Foi uma escolha pessoal, ninguém for-
çou Rute a tomar esta decisão, foi pelo
amor que ela tinha a Deus e à sua sogra.
Essa decisão mostra que, mesmo diante
da tragédia, era possível buscar a unida-
de. Deus estava no controle da história.
A HISTÓRIA CONTINUA EM
BELÉM DE JUDÁ (Rt 1.19-22)
É interessante que Noemi ao chegar em
Belém de Judá diz para ser chamada de
Mara (amargo) e explica o motivo “[..]
pois o Todo-poderoso tornou a minha vida
muito amarga”. Toda a cidade se como-
veu por causa delas. Comoveu aqui no
texto é no sentido de fazerem comentá-
rios maldosos, condenatórios.
O nome de Noemi significava graciosa,
doce, amável, mas pelas circunstâncias
pelas quais passara, ela preferia ser cha-
mada de Mara. Noemi volta de Moabe
com sua nora Rute e chegaram a Belém
no início da colheita da cevada.
A HISTÓRIA CONTINUA NO
CAMPO DE COLHEITA DE
BOAZ (Rt 2.1-23;3.1-18)
Quem era Boaz? Um judeu, morador
de Belém e pertencente à tribo de Judá.
COMPROMISSO 59
Vigitalizado com Camscanner

Ele era rico e um respeitado proprietá-
rio de terras em Belém (2.1-3). Além
do livro de Rute ele é citado em 1 Cró-
nicas 2.12 e Mateus 1.5. Ele era parente
de Elimeleque.
Rute vai trabalhar no campo de Boaz,
ela disse à Noemi: “Deixa-me ir para re-
colher espigas no campo de quem permitir”
(2.2). O texto bíblico fala de respigar
(em época de colheita, ou seja, a colheita
de cereais ou de frutas, o que os colhe-
dores deixavam cair ou não percebiam
era um costume antigo por lei — Levítico
19.9,10; 23.22; Deuteronômio 24.19-
22). A prática era uma instituição civil
em benefício dos pobres, especialmente
das viúvas, dos órfãos e dos forasteiros.
Rute toma a iniciativa, ela expressou o
desejo de trabalhar. Rute trabalhou no
Campo de Colheita de Boaz, desde ma-
nhã até a tarde, e ela nem o conhecia.
Boaz ao conhecer a história de Rute a
trata com generosidade, como um cava-
lheiro (com educação). Ele insiste para
ela não colher em outro campo, mas que
ficasse no dele; também providenciou
comida e bebida e supriu outras neces-
sidades.Ao perguntar a Boaz porque ele
estava sendo generoso com ela, a respos-
ta dele foi: “Que o SENHOR recompense o
que fizeste, que recebas grande recompensa
do SENHOR, Deus de Israel, sob cujas asas
vieste buscar abrigo” (2.12).
60 COMPROMISSO
qn, + <
O encontro de Rute e Boaz com certeza
não era casualidade, é a providência divi-
na na vida daqueles que estão no centro
da vontade de Deus. Noemi, preocupa-
da com o futuro de sua nora Rute, pede
a ela que procure Boaz na eira (local de
terra batida, terreno plano e bem batido,
ao relento), e usa uma estratégia. Qual
foi a estratégia? Pediu para ela lavar-se,
ungir-se e vestir o melhor vestido, depois
que Boaz ter acabado de comer e beber.
Depois se deita com ele. Rute responde
positivamente à estratégia de sua sogra
Noemi. Na verdade, Boaz era o parente
remidor, que era o que exerce o direito
de compra da propriedade do falecido.
No versículo 12 do capítulo 3, Boaz afir-
ma que havia um outro mais chegado
que deveria ser remidor.
A HISTÓRIA CONTINUA COM
O CASAMENTO DE RUTE
E BOAZ (Rt 4.1-12)
Os primeiros seis versículos relatam Boaz
conversando com o parente remidor. Ele
fala que Elimeleque e os dois filhos ha-
viam falecido, e que Noemi estava ven-
dendo a parte da terra. Ele concordou em
redimir a terra. Boaz disse: “No dia em que
adquirires as terras de Noemi, também esta-
rás adquirindo como esposa Rute, a moabita,
que foi mulher do falecido, para preservar o
nome dele na sua herança”, Diante desta si-
DVigitalizado com Camscanner
E e a ; 4]
fo +
tuação o remidor abriu mão de comprar
a terra e Boaz torna-se o remidor.
Em Israel, para confirmar qualquer ne-
gócio relativo à remissão e à permuta, era
costume tirar o sapato e dar ao seu pró-
ximo. Este ato era testemunhado pelos
anciãos e o povo. Então Boaz comprou
tudo quanto foi de Elimeleque, inclusi-
ve casa-se com Rute (viúva de Malom)
e recebe votos para que Rute fosse se-
melhante a Raquel e Léia, as esposas de
Jacó (Gênesis 29; 30). Da união entre
Boaz e Rute nasceu um filho, deram-lhe
o nome de Obede, esse foi pai de Jessé
e avô de Davi.
CONCLUSÃO
Temos aqui uma história para ser lem-
brada. História do amor de Rute à sua
sogra Noemi, história de fidelidade, de
desejo de seguir o Deus de Israel.
A história não é feita de coincidências e
nem de puro acaso. No caso de Rute e
Boaz encontrar-se pela primeira vez, era
a mão providente de Deus. O papel de
Boaz como parente remidor é o mesmo
termo aplicado à atividade de Deus. Ele
redimiu o povo de Israel,
O Comentário Broadman explica que:
“O significado essencial, tanto do ato
divino como do relacionamento divino,
se dirigia a um foco histórico em Jesus
Cristo, nosso Senhor, Ele é o Remidor
de seu povo. Ele tem operado seu resga-
te ao se relacionar com o seu povo em
amor (Ef 1.7; Cl 1.13).
Aprendemos com esta história que Deus
é soberano e está no controle, ele age
nos negócios humanos. Se a história de
Noemi começa com uma tragédia, o fi-
nal é muito feliz. Rute, a moabita, se ca-
sa com Boaz e ele passa a fazer parte da
genealogia de Jesus.
Pr. Genevaldo Bertune no seu livro “Sua
família é um projeto de Deus” comen-
ta: 'Sua família não pode fracassar. Ela é
um projeto de Deus”. É interessante ver
que a escolha de Rute foi vitoriosa, ao
passo que Órfa sua cunhada, não é mais
mencionada.
Encerro dando dois exemplos bíblicos
de escolhas, uma certa e outra errada.
Ló fez uma escolha errada, perdeu sua
paz interior, sua tranquilidade, perdeu a
comunhão com Deus, perdeu sua dig-
nidade, perdeu sua esposa, e se não fos-
se a intervenção de Deus por meio de
Abraão, provavelmente teria perdido to-
dos os seus bens e família, Abraão ficou
com as piores terras, no entanto, foi ele
que foi chamado de pai da fé e amigo
de Deus. O importante não é começar
bem, o importante é terminar bem. Que
possamos fazer história, uma história
que vale a pena ser contada, como foi a
de Rute e Noemi.
COMPROMISSO 61
DVigitalizado com Camscanner
 - PRASABER MAIS

A TERRA PROMETIDA
FINALMENTE EM CASA
Nos primeiros livros da Bíblia, especificamente em Êxodo 33.8, Deus des-
creve a terra prometida a Moisés como uma “ferra que mana leite e mel”, ele-
mentos que resumem suas qualidades: o leite (um alimento básico) simbo-
liza a provisão de Deus quanto às necessidades básicas, ao passo que o mel
(um artigo de luxo) simboliza suas bênçãos abundantes. Juntos, esses da
elementos enfatizam o compromisso de Deus de sustentar seu povo no
novo lar. Deus providenciou uma terra de fartura onde poderiam destfru-
tar das bênçãos da aliança, terra fértil, propícia para produzir alimentos em
abundância, Deus os tirou do Egito e no deserto não ficariam para sempre.
Nessa terra, os israelitas teriam descanso e abundância. Iriam viver e pros-
perar. Finalmente, em casa.

REFERÊNCIA

BEAUMONT, Mike, Guia prático da Bíblia. São Paulo: Sociedade Bíbli-

ca do Brasil, 2012.

62 COMPROMISSO
DVigitalizado com Camscanner
 ="

ATIVIDADES DE LAZER A CONQUISTAR

Sugerimos algumas atividades de lazer a serem conquistadas por você. Que
tal tirar algumas da gaveta? É só marcar um xe partir para a conquista. A des-
culpa “não tenho tempo” fica fora de cogitação.

[ | Conhecer a Rede 3.16 da Convenção Batista Brasileira - Rede 3.16 —

24 horas compartilhando o amor de Deus. Player Rede 3.16 — App — Rede
3.16 (rede316.com.br);

[ |] Ler um blog. Sugestão: blog da OECBB — Tem artigos diversos em

várias áreas. https://oecbb.com.br/blog-da-oecbb /;

[ | Aprender uma nova habilidade. Algo que você sempre quis apren-
der, mas que por algum motivo ficou para trás. Nome da nova habilidade:
j

[ |] Escolher um dia da semana ou parte da manhã, tarde ou noite para

o seu day off (dia de preguiça). A ideia é curtir você mesmo. Pode ser uma
sessão de relaxamento, um banho bem demorado, preferencialmente com
água bem quentinha, uma maratona de filmes etc.;

[ ] Fazer um curso on-line;

[ |] Seaventurar na cozinha e fazer uma receita nova;

[ |] Marcar um encontro com amigos para um papo recheado com um

lanche;

[ |] Outra não mencionada acima, mas que você gostaria de conquistar:

COMPROMISSO 63
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 ATIVIDADES DO SUPLEMENTO

Destacar o maior legado que Josué deixou para sua vída no exercícioda
liderança liderança dada por Deus a você

| 3. Denoisdis por Assumir o compromisso de consultar Deus antes de tomar qualquer |

causa do pecado decisão

Área em que preciso renovar minhajáalinçá com Deus: ( ) face

S.Comprometidos ( )EstudodaBíblia (|) Eau em celebrações n
com o passado ( ) Outra. Citar ais Ea ME ELITE

E Compartilhar com algum pai ou mãe o que você está fazendo para
7. Após e Co transmitir aos seus filhos, netos ou às crianças do seu bairro, as
e ocupação | dera maravilhas que o Senhor realiza, seu pode e suaAgnes

9. Jefté e Sansão — Qual E ocariça lição da vida de Jefié e Sansão para a sua vida?
Fracassos e vitórias

ara ne Meio da feia de um livro acercado 4

SS EP)EN Rerti sus oa , : 9

11, Quando falta Dos ensinos deste estudo, qual você aplicaria para que a sua liderança |
o líder seja mais eficaz? |

“12Altos ebaixosna Preparar uma reflexão sobre o seguinte tema: Deus

“vidadeumpovo soframos as consequências
da infidelidade a ele
13, Uma história Se você fosse reescrever sua história de vida, tendo em vista alguns
para ser lembrada ensinos deste estudo, o que você acrescentaria?

64 COMPROMISSO

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