Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DO BRASIL
BANCA EXAMINADORA
_____________________________________________________
Assinatura
____________________________________________________
Assinatura
_____________________________________________________
Assinatura
DEDICATÓRIA
The present assignment has the objective of evaluating the contributions of the
UniBacen as Quality Management tools in order to help the contributors of the Bacen to
develop and improve the abilities. The high investment done by the organizations in staff
training and development is one of the alternatives used to enhance and fulfill the
spaces left from the formal education. This space is between the current qualification of
the work force and the abilities demanded in the corporative world. The administrators
have an enormous challenge to form the new profile of workers. They have to be
capable of not only executing simple tasks, but also someone who can contribute with
critical analyses, can help constructing and modifying the organizational company’s
reality. The Corporative Universities have appeared as being an excellent option to meet
these needs. The methodology used in this assignment was an exploratory research,
with a qualitative approach and having as its method a case study with a field inquiry at
the Corporative University of the Central Bank of Brazil. Using a half-structuralized
interview involving 12 employees from the Bank collected was the primary data. The
secondary one was used from internal sources of the organization. It was observed that
at the Central Bank of Brazil developing a management towards the abilities of its
employee is necessary to have the full operation of a corporative university. This
requires a complete and deep change in the culture of the organization and an effective
involvement from the different agents who take part in the whole process.
DIFERENÇAS SALARIAIS..................................................................................................22
12
A SUMOC, criada em 1945 com a finalidade de exercer o controle monetário e
preparar a organização de um banco central, tinha a responsabilidade de fixar os
percentuais de reservas obrigatórias dos bancos comerciais, as taxas do redesconto e
da assistência financeira de liquidez, bem como os juros sobre depósitos bancários.
Além disso, supervisionava a atuação dos bancos comerciais, orientava a política
cambial e representava o País junto a organismos internacionais.
A visão, Banco do Banco Central, será reconhecido cada vez mais como
instituição essencial à estabilidade econômica e financeira, indispensável ao
13
desenvolvimento sustentável do Brasil.
A Missão da UniBacen
15
1.4 Objetivos Específicos
1.5 Justificativa
17
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1Competência
Ainda de acordo com esses autores, trata-se de um processo contínuo, que tem
como etapa inicial a formulação da estratégia da organização, oportunidade em que são
definidos sua missão, sua visão de futuro e seus objetivos estratégicos. Missão
organizacional é o propósito principal ou a razão pela qual uma organização existe.
Visão diz respeito ao estado futuro desejado pela organização, ou seja, aquilo que ela
deseja ser em um futuro próximo. Os objetivos estratégicos, por sua vez, representam
os desígnios a atingir, isto é, a situação a ser buscado pela organização em um dado
período de tempo. Em seguida, em razão dos objetivos estratégicos estabelecidos seria
possível definir os indicadores de desempenho no nível corporativo e metas, assim
18
como identificar as competências necessárias para a caracterizar o desempenho
esperado.
23
2.8 Competências versus Capacidade ou Potencial
Posto que Competência seja processo, ou resultados que tal processo alcança
podem ser medidos. De fato, para o escopo deste Trabalho, Competência é sempre
vista como algo mensurável, requisito necessário para que se possa criar uma
modelagem computacional. Aliás, pouca seria a serventia de se gerir pessoas através
de suas competências se estas não pudessem ser qualificáveis de algum modo. Os
critérios de avaliação das competências podem até ser bastante subjetivo. O que
importa é que existam e possam ser aplicados. O fato de a Competência ser
mensurável é a cardinal distinção dela para expressões como Capacidade ou
Potencial.Segundo Ramos (2002), Capacidade é um eixo de desenvolvimento a ser
rilhado por um ser humano.É uma hipótese, uma direção de trabalho e, como tal não é
observável nem avaliável.
O termo Potencial também ser alinha com este significado. A palavra se refere a
algo que existe em estado latente, inativo.Apenas como possibilidade ou faculdade, não
como realidade (Houaiss 2001). A potencialidade de uma pessoa e sua capacidade de
realização, porem vista como algo genérico, a ser desenvolvido e especializado para o
futuro. Enfim, Competência não e ”capacidade” de reagir adequadamente. É antes, o
mensurável de como o individuo reagiu ao estimulo externo. Uma Competência aponta
para o passado para tecer hipóteses sobre o desempenho futuro (por isso que
Competência é um processo). A expectativa de como é uma informação extraída do
registro de sua Competência. Estimar o potencial, portanto é conseqüência de se saber
Competência de alguém. Daí a importância do foco estar na Competência, e não no
potencial ou capacidade.
25
mudanças profundas essencialmente na mentalidade organizacional e individual e
também na estrutura, nos sistemas, nas políticas e nas práticas.(EBOLI, 2004).
26
na função, tendo os funcionários como alunos de seus programas nem sempre voltados
para solução de problemas empresariais, para um novo modelo que se caracteriza pela
aprendizagem contínua, disponível a qualquer hora e em qualquer lugar, com foco nas
necessidades específicas do negócio e tendo como público alvo também os
fornecedores, clientes, investidores e todos aqueles que formam a cadeia produtiva de
valor da empresa.
Para Mariotti (1999), “as empresas serão cada vez mais o local onde acontecerá
a maior parte do ensino e do aprendizado”.
Na opinião de Eboli (2002), o fato de cada vez mais se exigir das pessoas uma
postura voltada para o auto-desenvolvimento e aprendizagem contínua é o que tem
levado as organizações a se comprometer com a educação de seus funcionários,
implantando sistemas educacionais que, em vez de privilegiar o conhecimento técnico e
instrumental, valorizam o desenvolvimento de atitudes, posturas e habilidades.
Quando cita as cinco forças responsáveis pela mudança cultural dentro das
organizações, no que se refere à educação corporativa, a autora reforça a necessidade
da atuação da empresa como escola.
29
O novo ambiente de negócios exige que os empregadores adotem uma nova
postura relacionada às competências de seus colaboradores, principalmente em virtude
da grande concorrência no cenário atual.
Desta forma, o perfil do trabalhador não se limita mais a executar funções para
as quais foi treinado. Esse novo perfil inclui autonomia, espírito crítico, liderança e
flexibilidade.
30
Já para Dutra (2002), pode-se dizer que uma pessoa é competente quando, com
suas capacidades, consegue entregar e agregar valor para o negócio/empresa, para ela
própria e para o meio onde vive.
Meister (1999) afirma que “essas competências são definidas como a soma de
qualificações, conhecimento e ‘conhecimento implícito’ necessária para superar o
desempenho da concorrência. Elas são a base da capacidade de empregabilidade do
indivíduo”. São elas:
Aprendendo a Aprender
Comunicação e Colaboração
Conhecimento Tecnológico
Meister (1999) afirma que, “as corporações estão desenvolvendo cursos para
treinar funcionários em realidade virtual, intranet e Internet, para que a colaboração
32
global em equipe se torne uma realidade. Essas tecnologias mudarão a forma do
conhecimento, ampliando o alcance das práticas empresariais em qualquer lugar, a
qualquer momento”.
Desenvolvimento de Liderança
33
não somente um receptor passivo de instruções, e tenha um perfil adequado ao exigido,
existe uma grande chance dele vir a ocupar um cargo de liderança.
Autogerenciamento da Carreira
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
34
Ao definir como objeto a Universidade Corporativa do Banco Central (UniBacen)
e como objetivo analisar a contribuições da UniBacen como ferramentas de Gestão da
Qualidade no auxílio aos colaboradores do Bacen para o desenvolvimento e
aprimoramento de suas competências, a esse modelo gerencial tem-se tipificada uma
pesquisa de caráter exploratório cuja predominância de abordagem, dada subjetividade
que implica, deve ser qualitativa.
3.1 O Método
36
profundidade decorrente da observação direta e do emprego de instrumentos
sistemáticos (BRESSAN, 2002).
Como neste estudo os dados coletados são usados para desenvolver categorias
conceituais e para dar suporte a pressupostos teóricos definidos antes da coleta de
dados, ou desafiá-los, adotou-se o estudo de caso exploratório e interpretativo
(MERRIAN, 1988).
Visto que este objeto de estudo trata um caso singular, que requer testagem,
confirmação, documentação e que, associados à teorização, constituirão um estudo de
grande relevância para a organização em pauta, acredita-se que o Estudo de Caso é o
método recomendado para o que se propõe.
37
Na pesquisa qualitativa não existe uma preocupação extenuante com a
determinação precisa do tamanho da população investigada ou com a amostra retirada
desta. A preocupação maior é com a representatividade da amostra e não com a
quantificação desta. Neste tipo de pesquisa, Triviños (1987) afirma que se “procura uma
espécie de representatividade maior dos sujeitos que participarão no estudo”.
38
que envolve um movimento de ir e vir [...] entre o raciocínio indutivo e
dedutivo, entre a descrição e a interpretação.
As entrevistas foram transcritas logo após a envio, que se deu por e-mail, de
forma literal para que todos os elementos da linguagem fossem registrados. Após
leituras, passou-se à análise de discurso propriamente dito, pois, segundo Trivinõs
(1987), este momento traduz-se num conjunto de procedimentos sistemáticos e
objetivos que possibilitam ao pesquisador entender de forma profunda o discurso e
também destacar as principais características e significados das falas dos informantes.
Tal aprofundamento empregou também o método da comparação constante, que
implica atenção permanente do pesquisador para incidentes particulares,
correlacionando-os com outros de um mesmo conjunto de dados (MERRIAM, 1988).
41
4.1.1 Nível de Escolaridade
FIGURA 1 – NÍVEL DE ESCOLARIDADE
42
Fonte: Dados primários, 2008
43
De acordo com a figura 3, observa-se que 70% dos colaboradores pesquisados
tomaram conhecimento da UniBacen através de Informe interno e 30% por outros
meios.
44
Funcionário 8 - “Universidade corporativa do BC é uma unidade cuja atribuição é
treinar, capacitar e educar os servidores do Banco Central com o objetivo de
desenvolver suas competências profissionais.”.
45
Três funcionários vincularam o conceito de UniBacen à dimensão de Educação
Corporativa, confirmando uma compreensão mais abrangente destacada por Bergo
(2002). Tais evidências são ilustradas com os depoimentos a seguir:
46
A concepção e implementação de uma universidade corporativa não
garante que os esforços de capacitação da empresa vão ser mais
eficazes em relação ao atingimento de seus objetivos individuais e
coletivos do que antes do seu estabelecimento, se não forem
empreendidas as ações necessárias para que efetivamente se promova
a compreensão do novo conceito.
A primeira foi: Na sua opinião, por que o Banco Central implantou uma
universidade corporativa?
Imagem Externa: pode causar uma ótima impressão aos clientes ou sócios se o
diretor presidente de uma empresa puder dizer que nosso pessoal está sendo
capacitado em nossa própria universidade.
47
irá se empenhar em obter recursos e reconhecimento para sua empreitada.
Para cumprir sua missão e atingir seus objetivos, a UniBacen foi concebida para
atuar em oito macroprocessos, assim estruturados:
A segunda pergunta vinculada a esta categoria foi: você pode descrever quais
aprendizagens essenciais a UniBacen propõe-se desenvolver?
51
Nesta linha dos públicos atendidos, o Banco Central enfatiza que além da
formação do corpo funcional, a educação corporativa tem sido gradativamente
estendida para outros públicos, contribuindo para o aprimoramento das relações
negociais e para o desenvolvimento pessoal e profissional dos participantes da cadeia
de relacionamentos do Banco.
52
Do grupo pesquisado, 60% dos entrevistados, responderam que a atitude de
buscar aprendizagem não foi alterada com a implantação da UniBacen. Motivos
relacionados a ser pro-ativo e busca do aperfeiçoamento profissional, surgiram com
mais evidência, conforme fala dos funcionários:
Tal atitude pode estar relacionada com a ainda não apreensão, por parte deste
grupo, das proposições em educação definidas pela UniBacen, o que confirma o
postulado por Senge (1999): “não basta que a empresa comunique um novo modelo de
gestão, mas é imprescindível que seus executivos e funcionários desenvolvam
habilidades de reflexão e indagação”. Ainda nesta linha, Davenport (2000) afirma:
53
os cursos oferecidos, como já mencionado. Além disto, começa a se estabelecer um
ambiente favorável ao aprendizado, apesar das dificuldades.
Terceira pergunta associada a esta categoria: você entende que UniBacen pode
contribuir para o planejamento da sua carreira?
54
De acordo com Souza (2000), a Universidade Corporativa deve despertar nos
funcionários uma conscientização para o auto-gerenciamento de suas trajetórias
profissionais dentro da organização. 90% dos entrevistados, acreditam que a UniBacen
pode contribuir para o planejamento de suas carreiras dentro do Banco Central.
Neste estrito aspecto, infere-se que a UniBacen amplia a sua chance de êxito, à
proporção que, segundo Dengo (2001), o sucesso deste modelo em educação
corporativa depende, dentre outros fatores, da sua efetiva contribuição para o
planejamento de carreira destes funcionários.
Neste sentido, Lucena (1990) ratifica que cabe à empresa criar e gerir os
mecanismos de planejamento de carreira, mas é do interesse de cada indivíduo
concretizá-la. Tanto o planejamento quanto a realização exigem dedicação e trabalho
duro do empregado e dos gestores. Teoricamente, os únicos limites à carreira devem
ser o potencial do indivíduo e as oportunidades oferecidas pela empresa.
55
4.2.4 Categoria 04: comunicação interna quanto à UniBacen
56
endomarketing) poderia ajudar a Unibacen a disseminar informações e contagiar os
funcionários para envolvê-los nos projetos de treinamento e desenvolvimento, bem
como, na transferência do conhecimento no âmbito da organização.”
57
Funcionário 2 - “Dificuldades em conciliar o trabalho e a vontade de
participar de treinamento”.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesse sentido, os resultados obtidos apontam para que uma UC, para ser
efetivamente acolhida pelos funcionários de uma empresa, precisa ser um sistema
que possibilite o desenvolvimento de pessoas pautado pela gestão por
competências, ou seja, se o conceito de competências é incorporado e assimilado
como princípio organizacional, a empresa tende a contratar por competência, a
promover por competência, a remunerar por competência, aumentando a chance
do projeto de educação corporativa se estabelecer. A competência, então, deve
ser um valor da empresa.
CARBONE, Pedro Paulo. BRANDÃO, Hugo Pena. LEITE, João Batista Diniz e
VILHENA, Rosa Maria de Paula, Gestão por competências e gestão do
conhecimento. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006.
DUTRA, Joel Souza. Gestão por competência. Editora Gente 5ª edição, 2001.
GOMES, M. T. Um jeito próprio de ensinar. Exame, São Paulo, v.35, n.2, p. 84-87, jan.
2001.
JUNQUEIRA, Luiz Augusto C.; VIANNA, Marco A.F. Capital intelectual, gestão do
conhecimento e universidade corporativa. Disponível em:
65
ROESCH, S. M. A. Projeto de estágios do curso de Administração. São Paulo:
Atlas, 1996.
ZARIFIAN, P.A, Objetivo Competência – Por uma nova lógica. São Paulo: Atlas, 2001.
66
ANEXOS
ANEXO 1 - MODELO DE QUESTIONÁRIO
Prezado entrevistado,
Esta pesquisa será utilizada como parte das atividades da disciplina: Trabalho
de Conclusão de Curso, do curso de Administração, da Faculdade da Terra de Brasília –
FTB no DF e tem como objetivo Avaliar a contribuições da UniBacen como ferramentas
de Gestão da Qualidade no auxílio aos colaboradores do Bacen para o desenvolvimento
e aprimoramento de suas competências.
Solicito e agradeço, desde já, a sua colaboração para responder este
questionário, que e parte fundamental para o sucesso deste trabalho.
Asseguro que, em hipótese alguma, os dados sobre os participantes serão
usados para outros fins que não os da pesquisa.
Obrigado pela colaboração.
1. Nível de escolaridade
( ) Ensino Fundamental ( ) Ensino Médio ( ) Superior Incompleto
( ) Superior Completo ( ) Pós-graduação
5. Na sua opinião, por que o Banco Central implantou uma Universidade Corporativa?
9. Você aplica no seu trabalho cotidiano o aprendizado adquirido por meio da UniBacen?
( ) SIM ( ) NÃO
Sendo a resposta SIM, cite como:
10. Você entende que o UniBacen pode contribuir para o planejamento da sua carreira?
( ) SIM ( ) NÃO
12. Quais dificuldades impedem o bom aproveitamento das possibilidades oferecidas pela
UniBacen?