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N-1438 REV. F 03 / 2023

Terminologia Soldagem

Terminologia

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


CONTEC deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo
Técnica Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada por verbos de
caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 26 CONTEC - Subcomissão Autora.

Soldagem As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO
S. A. - PETROBRAS, de aplicação interna na PETROBRAS e em suas
participações societárias nas quais a Regra Corporativa Comum (RCC)
seja desdobrada, devendo ser usada pelos seus fornecedores de bens e
serviços, conveniados ou similares conforme as condições estabelecidas
em Licitação, Contrato, Convênio ou similar.
A utilização desta Norma por outras empresas/entidades/órgãos
governamentais e pessoas físicas é de responsabilidade exclusiva dos
próprios usuários.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias),
são comentadas pelas Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SCs (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando
as Unidades da Companhia e as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado
pelos representantes das Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para
informações completas sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas
PETROBRAS.
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PROPRIEDADE DA PETROBRAS 43 páginas e Índice de Revisões
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1 Escopo

1.1 Esta Norma define os termos básicos e fundamentais empregados em soldagem. Esta Norma
não define os termos referentes à terminologia de descontinuidades, os quais estão definidos na
PETROBRAS N-1738.

1.2 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.

1.3 O prazo efetivo para implementação desta Norma em substituição à revisão anterior é de
180 dias a partir da data de sua publicação. Caso a unidade da Petrobras que está aplicando a
Norma entenda que não é possível implementá-la neste prazo, deve registrar neste prazo um Plano
de Implementação definindo as ações necessárias e os respectivos prazos.

1.4 A definição do prazo efetivo de implementação dos requisitos desta norma, quando esta é
referenciada em contratos de prestação de serviços e aquisição de bens, é prerrogativa exclusiva da
Petrobras.

1.5 Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação desta Norma. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
edições mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas).

PETROBRAS N-1738 - Descontinuidades em Juntas Soldadas, Fundidos, Forjados e


Laminados;

PETROBRAS N-2036 - Soldagem Subaquática;

PETROBRAS N-2301 - Elaboração da Documentação Técnica de Soldagem;

ABNT NBR 14842 - Soldagem - Critérios para a Qualificação e Certificação de Inspetores


para o Setor de Petróleo e Gás, Petroquímico, Fertilizantes, Naval e Termogeração (Exceto
Nuclear);

AWS A3.0M/A3.0:2020 - Standard Welding Terms and Definitions.

3 Termos e Definições

Para os propósitos desta Norma são adotados os termos e definições indicadas em 3.1 a 3.176.

NOTA Os termos em inglês colocados entre parênteses correspondem aos termos usados na
AWS A3.0M/A3.0:2020. No caso de omissão, não há correspondência direta na
AWS A3.0M/A3.0:2020.

3.1
abertura da raiz (“root opening”)
separação entre os componentes a serem unidos na raiz da junta (ver Figura A.1)

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3.2
alma do eletrodo (“electrode core”)
núcleo metálico de um eletrodo revestido, cuja seção transversal apresenta uma forma circular
maciça

3.3
amanteigamento (“buttering”)
deposição com 1 ou mais camadas de solda, depositado na face do chanfro ou no metal de base,
destinado a prover uma transição favorável para a realização subsequente da soldagem

3.4
ângulo do bisel (“bevel angle”)
ângulo formado entre a borda preparada do componente e um plano perpendicular à superfície deste
componente (ver Figura A.1)

3.5
ângulo do chanfro (“groove angle”)
ângulo integral entre as bordas preparadas dos componentes (ver Figura A.1)

3.6
ângulo de deslocamento (“travel angle”)
ângulo que o eletrodo faz com uma linha de referência perpendicular ao eixo da solda contida num
plano que passa por este eixo (ver Figura A.2)

3.7
ângulo de deslocamento para tubo (“travel angle, pipe”)
ângulo que o eletrodo faz com uma linha de referência estendendo do centro do tubo até a poça de
fusão, no plano do eixo da solda. Este ângulo pode ser usado para definir a posição das tochas,
pistolas, varetas e feixes de alta energia (ver Figura A.2)

3.8
ângulo de trabalho (“work angle”)
ângulo formado entre a linha perpendicular à superfície do metal de base e o plano determinado pelo
eixo do eletrodo e pelo eixo da solda (ver Figura A.2)

3.9
ângulo de trabalho para tubo (“work angle, pipe”)
ângulo formado entre a linha perpendicular à superfície cilíndrica do tubo no ponto de interseção
entre eixo da solda e extensão do eixo do eletrodo, e o plano determinado pelo eixo do eletrodo e a
linha tangente ao tubo neste mesmo ponto (ver Figura A.2)

3.10
aporte térmico
fração da energia gerada pelo arco elétrico e absorvida pela peça de trabalho por unidade de
comprimento

Q = aporte térmico, kJ/mm


k = eficiência térmica de cada processo
U = tensão de soldagem, V
I = corrente de soldagem, A
V = velocidade de soldagem, mm/s
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3.11
arame sólido (“bare electrode”)
metal de adição que consiste de um metal ligado ou não, em forma de fio, fita ou barra, sem nenhum
revestimento ou pintura nele aplicado, além daquele necessário à sua fabricação ou preservação

3.12
arame tubular (“flux cored electrode”)
metal de adição composto, de seção transversal tubular, contendo fluxo em seu núcleo

3.13
área do metal de solda (“weld metal zone”)
a área do metal de solda medida na seção transversal de uma solda (ver Figura A.8)

3.14
atmosfera protetora (“protective atmosfere”)
envoltório de gás que circunda a parte a ser soldada, com a finalidade de proteger a poça de fusão

3.15
atmosfera redutora (“reducing atmosfere”)
atmosfera protetora quimicamente ativa, que em elevadas temperaturas reduz óxidos ao seu estado
metálico

3.16
bisel (“bevel face”)
borda do componente a ser soldado, preparada na forma angular (ver Figura A.1)

3.17
brasagem (“brazing”)
processo de união de materiais onde apenas o metal de adição sofre fusão. O metal de adição se
distribui por capilaridade na fresta formada pelas superfícies da junta, após fundir-se a temperatura
superior a 450 °C

3.18
“buildup”
deposição de uma ou mais camadas de solda na superfície do metal de base para restaurar ou atingir
as dimensões previstas do componente ou peça

3.19
camada (“layer”)
deposição de 1 ou mais passes consecutivos dispostos lado a lado, aproximadamente no mesmo
plano (ver Figura A.3)

3.20
chanfro (“weld groove”)
abertura preparada para conter a solda, realizada na superfície de uma peça ou entre
2 componentes, conforme geometria previamente definida. Os principais tipos de chanfros são os
seguintes (ver Figura A.4):

a) chanfro em J (“single-J-groove”);
b) chanfro em duplo J (“double-J-groove”);
c) chanfro em U (“single-U-groove”);
d) chanfro em duplo U (“double-U-groove”);

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e) chanfro em V (“single-V-groove”);
f) chanfro em duplo V (“double-V-groove”);
g) chanfro em meio V (“single-bevel-groove”);
h) chanfro em k (“double-bevel-groove”);
i) chanfro reto (“square-groove”)

3.21
chapa de teste (“test coupon”)
ver termo peça de teste

3.22
cobre-junta (“backing”)
material colocado na parte posterior da junta a ser soldada, para suportar o metal fundido, durante a
soldagem

3.23
consumível de soldagem
todo material usado para deposição ou proteção da solda

3.24
Controle do Desempenho dos Soldadores (CDS) e operadores de soldagem
documento emitido pelo executante do serviço a intervalos de tempo segundo documentos
contratuais, que atesta que o soldador ou operador de soldagem vem atuando regularmente e
produzindo soldas com sanidade comprovada através de ensaios não destrutivos de radiografia ou
ultrassom, devendo conter todas as informações requeridas na PETROBRAS N-2301

3.25
cordão de solda
depósito(s) de solda localizados no mesmo eixo que resultam em um passe (ver Figura A.3.2)

3.26
corpo-de-prova (“test specimen”)
amostra retirada de uma peça de teste para executar ensaios mecânicos, químicos ou metalográficos

3.27
-
corrente contínua polaridade direta - eletrodo negativo “CC ” (“Direct Current Electrode
Negative - DCEN”)
tipo de ligação dos cabos elétricos para soldagem a arco com corrente contínua, na qual a peça é o
polo positivo e o eletrodo é o polo negativo

3.28
+
corrente contínua polaridade inversa – eletrodo positivo - “CC ” (“Direct Current Electrode
Positive - DCEP”)
tipo de ligação dos cabos elétricos para soldagem a arco com corrente contínua, na qual a peça é o
polo negativo e o eletrodo é o polo positivo

3.29
corrente de soldagem (“welding current”)
corrente elétrica no circuito de soldagem durante a execução de uma solda

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3.30
DBCP
Distância do Bico de Contato à Peça nos processos FCAW, GMAW e SAW

3.31
diluição (“dilution”)
relação entre a massa do metal de base fundido e o metal de solda. Essa relação visa verificar a
mudança da composição química do metal de adição, causada pela mistura com o metal de base ou
metal de solda previamente depositado (ver Figura A.26)

3.32
dispositivos auxiliares de montagem
dispositivos, soldados ou não às partes sendo soldadas, usados provisoriamente, com a finalidade de
garantir o alinhamento e ajuste das diversas partes. Exemplos mais comuns são o batoque e o
cachorro

3.33
Dimensão da Solda (“Weld Size”)

3.33.1
para solda em ângulo (“fillet weld size”)
para soldas em ângulo de pernas iguais, é o comprimento dos catetos do maior triângulo retângulo
isósceles que pode ser inscrito dentro da seção transversal da solda. Para soldas em ângulo de
pernas desiguais, são os comprimentos dos catetos do maior triângulo retângulo que pode ser inscrito
dentro da seção transversal da solda (ver Figura A.5)

NOTA Para geometrias de chanfro não exemplificadas nesta Norma, consultar a respectiva norma
de projeto.

3.33.2
para solda em chanfro (“groove weld size”)
distância da face à raiz da solda (ou entre faces, nas juntas soldadas em ambos os lados) excluído(s)
o(s) reforço(s) de solda e/ou excesso de penetração (ver Figura A.6)

3.34
eletrodo de carvão (“carbon electrode”)
eletrodo usado em operação de corte, goivagem ou soldagem ao arco elétrico, consistindo de um
eletrodo de carbono ou grafite, que pode ser revestida com cobre ou outro tipo de revestimento

3.35
eletrodo revestido (“covered electrode”)
metal de adição composto, que consiste de uma alma do eletrodo sobre o qual um revestimento é
aplicado

3.36
eletrodo para soldagem a arco (“arc welding electrode”)
um componente do circuito de soldagem através do qual a corrente elétrica é conduzida e que
termina no arco

3.37
eletrodo de tungstênio (“tungsten electrode”)
eletrodo metálico não consumível usado em soldagem ou corte a arco elétrico, feito principalmente de
tungstênio
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3.38
energia de soldagem (“heat input rate”)
energia total gerada pelo arco elétrico de soldagem por unidade de comprimento

E = energia de soldagem, kJ/mm


U = tensão de soldagem, V
I = corrente de soldagem, A
V = velocidade de soldagem, mm/s

3.39
equipamento (“weldment”)
produto soldado da fabricação, construção ou montagem, tais como: vaso de pressão, tanque,
tubulação, oleoduto, gasoduto etc

3.40
equipamento de soldagem (“welding equipment”)
máquinas, ferramentas, instrumentos, estufas e dispositivos empregados na operação de soldagem

3.41
escória (“slag”)
produto não metálico resultante da dissolução de fluxos, revestimentos e impurezas não metálicas em
alguns processos de soldagem e brazagem

3.42
Especificação de Procedimento de Soldagem - EPS (“Welding Procedure Specification - WPS”)
documento escrito emitido pela executante dos serviços, com base nas especificações do projetista,
dos consumíveis, dos metais de base, provendo as variáveis de soldagem necessárias para produção
de juntas soldadas com as mesmas propriedades e características da junta ensaiada na qualificação.
Ver PETROBRAS N-2301

3.43
estrutura (“structure”)
o conjunto das partes de uma construção que se destina a resistir as cargas

3.44
extensão do eletrodo (“stickout”)
comprimento da parte não fundida do arame (sólido ou tubular) medido entre a saída do bico de
contato e a extremidade do arame prestes a ser fundida

3.45
face do chanfro (“groove face”)
qualquer superfície do chanfro preparada previamente para conter a solda (ver Figura A.7)

3.46
face de fusão (“fusion face”)
superfície do metal de base que foi fundida durante a soldagem (ver Figura A.8)

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3.47
face da raiz (“root face”)
parte da face do chanfro adjacente à raiz da junta (ver Figura A.7)

3.48
face da solda (“weld face”)
superfície exposta da solda, pelo lado por onde a solda foi executada (ver Figura A.9)

3.49
fluxo (“flux”)
material fusível utilizado para criar atmosfera de proteção, dissolver, segregar ou facilitar a remoção
de óxidos e outras impurezas da poça de fusão, ou ainda modificar a composição química do metal
de solda através da introdução de elementos de liga

3.50
gabarito de solda (“weld gage”)
dispositivo para verificar a forma e as dimensões de soldas

3.51
garganta de solda (“fillet weld throat”)
dimensão de uma solda em ângulo que determina:

a) a altura do maior triângulo retângulo inscrito na seção transversal da solda: garganta


teórica (“theoretical throat”);
b) a distância entre a raiz da solda e a face da solda: garganta real (“actual throat”);
c) a distância entre a raiz da solda e a face da solda menos o reforço: garganta efetiva
(“effective throat”) (ver Figura A.5).

NOTA Para geometrias de chanfro não exemplificadas nesta Norma, consultar a respectiva norma
de projeto.

3.52
gás de proteção (“shielding gas”)
gás utilizado para prevenir contaminação pela atmosfera ambiente

3.53
gás de purga (“purge”)
gás utilizado para expulsar contaminantes e criar uma atmosfera protetora da poça de fusão e região
termicamente afetada, pelo lado oposto em que a solda está sendo feita

3.54
gás inerte (“inert gas”)
gás que não combina quimicamente com o metal de base ou metal de adição em fusão. Ver também
termo atmosfera protetora

3.55
geometria da junta (“joint geometry”)
forma e dimensões da seção transversal de uma junta a ser soldada

3.56
goivagem (“gouging”)
operação de remoção de material por meios mecânicos ou térmicos com o objetivo de se preparar um
chanfro

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3.57
goivagem a arco (“arc gouging”)
operação pela qual se prepara um chanfro através da remoção do material por arco elétrico

3.58
goivagem na raiz (“back gouging”)
remoção de parte do metal de solda e do metal de base pelo lado oposto de uma junta parcialmente
soldada para facilitar a fusão e a penetração na soldagem subsequente naquele lado

3.59
inserto consumível (“consumable insert”)
metal de adição posicionado na região da raiz da junta e que será fundido durante a soldagem,
tornando-se parte integrante do metal de solda

3.60
inspetor de soldagem
profissional qualificado, empregado pela executante dos serviços para exercer as atividades de
controle de qualidade relativas à soldagem. As atividades exercidas pelos Inspetores de Soldagem
níveis 1 e 2 estão detalhadas na ABNT NBR 14842

3.61
Instrução de Execução e Inspeção de Soldagem (IEIS)
documento escrito com base em EPS qualificada detalhando os parâmetros de soldagem adequados
para cada junta ou serviço, bem como os ensaios não destrutivos aplicáveis e respectivas extensões

3.62
junta (“joint”)
arranjo de componentes ou extremidades de componentes que serão unidos

3.63
junta de aresta (“edge joint”)
junta entre as extremidades de 2 ou mais componentes, podendo estes componentes se encontrarem
paralelos ou aproximadamente paralelos (ver Figura A.10)

3.64
junta dissimilar
junta constituída por componentes, cujas composições químicas dos metais de base diferem
significativamente entre si

3.65
junta de ângulo
junta em que, numa seção transversal, os componentes a soldar apresentam-se sob forma de um
ângulo (ver Figura A.11.1). Em posições particulares recebem as denominações de:

a) junta de ângulo em L - ver Figura A.11.2 (“corner joint”);


b) junta de ângulo em T - ver Figura A.11.3 (“T-joint”)

3.66
junta de topo (“butt joint”)
junta entre 2 componentes alinhados aproximadamente no mesmo plano (ver Figura A.12)

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3.67
junta sobreposta (“lap joint”)
junta formada por 2 componentes a soldar, de tal maneira que suas superfícies sobrepõem-se
(ver Figura A.13)

3.68
junta soldada (“welded joint”)
união, obtida por soldagem, de 2 ou mais componentes incluindo zona fundida, zona de ligação, zona
afetada pelo calor e metal de base nas proximidades da solda (ver Figura A.8)

3.69
linha de fusão (“weld interface”)
a interface entre o metal de solda e o metal de base em uma solda por fusão, ou entre os metais de
base em uma solda no estado sólido sem metal de adição ou entre o metal de adição e o metal base
em uma solda no estado sólido com metal de adição e em uma brazagem (ver Figura A.8)

3.70
Lista de Juntas a serem Soldadas - LJS
documento elaborado pelo executante dos serviços, relacionando as juntas a serem soldadas de
acordo com os desenhos de fabricação e/ou construção e montagem devendo atender todos os
requisitos especificados na PETROBRAS N-2301

3.71
margem da solda (“weld toe”)
junção entre a face da solda e o metal de base (ver Figura A.9)

3.72
martelamento (“peening”)
trabalho mecânico aplicado à zona fundida por meio de impactos

3.73
mata-junta (“backing”)
ver termo cobre-junta

3.74
material de base (“base material”)
material, metálico ou não-metálico, a ser soldado, brasado ou cortado (ver Figura A.8)

3.75
metal de adição (“filler metal”)
metal a ser adicionado a uma junta para sua soldagem ou brasagem

3.76
metal de base (“base metal”)
material metálico a ser soldado, brasado ou cortado. Ver termo material de base (Figura A.8)

3.77
metal depositado (“deposited metal”)
metal de adição depositado durante a operação de soldagem (ver Figura A.27)

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3.78
metal de solda (“weld metal”)
porção da junta soldada que foi completamente fundida durante a soldagem (ver Figura A.8)

3.79
operador de soldagem (“welding operator”)
profissional capacitado e qualificado a operar equipamento de soldagem automático ou mecanizado

3.80
oscilação (“oscillation”)
técnica de soldagem na qual é imposto ao arco ou chama um movimento alternado no sentido
tranversal ao cordão de solda (tecimento)

3.81
passe (“pass”)
ver termo passe de solda

3.82
passe de acabamento (“cover pass”)
passe de solda feita para produzir 1 ou mais cordões que resultam em uma camada exposta pelo
lado em que a solda é executada

3.83
passe de raiz (“root pass”)
passe de solda feita para produzir 1 ou mais cordões que se estendem em parte ou na totalidade da
raiz da junta

3.84
passe à ré
ver termo sequência a ré

3.85
passe de revenimento
passe ou camada depositado em condições que permitam modificações metalúrgicas do passe ou
camada anterior e de suas zonas afetadas termicamente

3.86
passe de solda
progressão unitária de uma operação de soldagem ao longo de uma junta ou operação de
revestimento. Um passe é composto de 1 ou mais cordões de solda localizados no mesmo eixo (ver
Figuras A.3.1 e A.3.2)

3.87
passe de solda oscilante (“weave bead”)
passe realizado com oscilação transversal em relação ao eixo da solda (ver Figura A.14.2)

3.88
passe de solda estreito (“stringer bead”)
passe realizado sem movimento oscilatório apreciável (ver Figura A.14.1)

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3.89
peça de teste (“test coupon”)
peça soldada para qualificação de procedimento de soldagem ou para qualificação de soldadores ou
operadores de soldagem ou ainda para efeito de teste de produção

3.90
penetração da junta (“joint penetration”)
a profundidade que a solda alcança na junta, desde a sua face, excluindo os reforços (ver Figura A.6)

3.91
penetração da raiz (“root penetration”)
a profundidade que a solda alcança na raiz da junta (ver Figura A.6)

3.92
perna de solda (“fillet weld leg”)
distância da raiz da junta à margem da solda em ângulo (ver Figura A.5)

NOTA Para geometrias de chanfro não exemplificadas nesta Norma, consultar a respectiva norma
de projeto.

3.93
poça de fusão (“weld pool”)
volume localizado de metal líquido em uma solda antes da sua solidificação

3.94
polaridade direta (“straight polarity”)
ver termo corrente contínua polaridade direta

3.95
polaridade inversa (“reverse polarity”)
ver termo corrente contínua polaridade inversa

3.96
ponteamento (“tack weld”)
uma solda feita para fixar os componentes de uma junta em posição de alinhamento até que a solda
definitiva seja produzida

3.97
porta-eletrodo (“electrode holder”)
dispositivo usado para prender mecanicamente o eletrodo e transmitir a corrente elétrica

3.98
pós-aquecimento (“postheating”)
aplicação controlada de calor na junta imediatamente após a soldagem, brasagem, corte e aspersão
térmica

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3.99
Posição Horizontal (“Horizontal Weld Position”)

3.99.1
em soldas em ângulo, posição na qual a soldagem é executada pelo lado superior entre um metal de
base (chapa) posicionado aproximadamente no plano horizontal e um outro posicionado no plano
aproximadamente vertical (ver Figuras A.9.1, A.15)

3.99.2
em soldas em chanfro, posição de soldagem na qual o eixo da solda está em um plano
aproximadamente horizontal e a face da solda encontra-se em um plano aproximadamente vertical
(ver Figuras A.9.2, A.16 e A.17)

3.100
posição plana (“flat position”)
posição de soldagem na qual a face da solda fica em um plano aproximadamente horizontal, sendo
usada para soldar a parte superior da junta (ver Figuras A.15, A.16 e A.17)

3.101
posição sobre-cabeça (“overhead position”)
posição na qual a soldagem é executada pelo lado inferior da junta (ver Figuras A.15, A.16 e A.17)

3.102
posição vertical (“vertical position”)
posição de soldagem na qual o eixo da solda está em um plano aproximadamente vertical (ver
Figuras A.15, A.16 e A.17)

3.103
preaquecimento (“preheating”)
aplicação controlada de calor no metal de base nas regiões adjacentes da junta a ser soldada,
imediatamente antes das operações de soldagem, brasagem ou corte. Pressupõe uma temperatura
mínima

3.104
preaquecimento localizado (“local preheating”)
preaquecimento de uma região específica de um equipamento ou de uma estrutura

3.105
procedimento de soldagem (“welding procedure”)
ver termo Especificação de Procedimento de Soldagem - EPS

3.106
processo de soldagem (“welding process”)
processo de união que produz coalescimento dos materiais pelo aquecimento destes à temperatura
de soldagem, com ou sem aplicação de pressão, ou pela aplicação de pressão apenas, e com ou
sem a participação de metal de adição

3.107
profundidade de fusão (“depth of fusion”)
distância que a fusão atinge no metal de base ou no passe anterior, a partir da superfície fundida
durante a soldagem (ver Figura A.8)

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3.108
qualificação de procedimento (“procedure qualification”)
ver termo registro de qualificação do procedimento de soldagem - RQPS

3.109
qualificação de soldador (“welder performance qualification”)
demonstração de habilidade de um soldador em executar soldas, de acordo com as variáveis
previamente estabelecidas

3.110
raiz da junta (“joint root”)
porção da junta a ser soldada onde os componentes estão o mais próximo possível entre si (ver
Figura A.18)

3.111
raiz da solda (“weld root”)
pontos, vistos numa seção transversal, nos quais a parte posterior da solda intersecta o metal de
base e se estende ao longo da junta soldada (ver Figuras A.19)

3.112
reforço da face (“face reinforcement”)
reforço da solda localizado no lado da junta onde a solda foi feita (ver Figuras A.9.2 e A.9.3)

3.113
reforço da raiz (“root reinforcement”)
metal de solda em excesso, localizado na parte posterior da solda, além do necessário para
preencher a junta (ver Figura A.9.3)

3.114
reforço de solda (“weld reinforcement”)
metal de solda que ultrapassa em altura a face do metal de base (ver Figura A.9.3)

3.115
Registro de Execução do Teste de Produção (RETP)
documento, emitido pela executante dos serviços, onde são registrados os valores reais dos
parâmetros de operação de soldagem da peça testemunha de teste (peça soldada adjacente à obra)
e os resultados de ensaios de qualificação, devendo ainda conter os certificados requeridos na
PETROBRAS N-2301 e demais certificados de ensaios complementares exigidos nas especificações
técnicas

3.116
Registro de Qualificação do Procedimento de Soldagem - RQPS (“welding procedure
qualification record)
documento, emitido pela executante dos serviços, onde são registrados os valores reais dos
parâmetros de operação de soldagem da peça de teste e os resultados de ensaios de qualificação,
devendo ainda conter os certificados requeridos na PETROBRAS N-2301 e demais certificados de
ensaios complementares exigidos nas especificações técnicas

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3.117
Registro de Qualificação de Soldadores e Operadores de Soldagem (RQS)
documento emitido pelo executante do serviço onde são registrados os valores reais dos parâmetros
de operação de soldagem na qualificação e que estabelece os limites para os quais o soldador ou
operador de soldagem está qualificado de acordo com o código utilizado, devendo conter todas as
informações requeridas na PETROBRAS N-2301

3.118
Relação de Soldadores e Operadores de Soldagem Qualificados (RSQ)
documento emitido pelo executante do serviço que transcreve separadamente cada qualificação de
cada um dos soldadores ou operadores de soldagem que realizaram soldas conforme a norma de
qualificação aplicável devendo conter todas as informações requeridas na PETROBRAS N-2301

3.119
Relatório de Registro de Soldagem (RRS)
documento emitido pelo executante do serviço onde são registrados os parâmetros empregados
durante a soldagem da chapa de teste conforme requerido nas norma de fabricação, montagem e
manutenção, devendo conter todas as informações e certificados requeridos na PETROBRAS N-2301

3.120
Relatório de Registro de Tratamento Térmico (RRTT)
documento emitido pelo executante do serviço onde são registrados os parâmetros empregados na
realização do tratamento térmico conforme requerido nas norma de fabricação, montagem e
manutenção, devendo conter todas as informações e certificados requeridos na PETROBRAS N-2301

3.121
revestimento soldado (“weld overlay”)
deposição de uma ou mais camadas de solda, de material diferente do metal base, com objetivo de
melhorar a resistência à corrosão ou desgaste

3.122
passe à ré ou sequência à ré (“backstep sequence”)
sequência de deposição na qual os cordões de solda são executados em sentido oposto ao da
progressão da soldagem, de forma que cada cordão termine no início do anterior, formando ao todo,
um único passe (ver Figura A.3.2), normalmente, com o objetivo de minimizar tensões residuais ou
distorções na soldagem

3.123
sequência em bloco (“block sequence”)
uma combinação das sequências longitudinal e transversal para uma solda contínua em multipasses,
na qual os incrementos separados são completa ou parcialmente soldados antes que os incrementos
intercalados sejam soldados (ver Figura A.3.3)

3.124
sequência em cascata (“cascade sequence”)
uma combinação das sequências longitudinal e transversal, na qual os passes de solda não são
feitos em camada sobreposta (ver Figura A.3.4)

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3.125
sequência de montagem
ordem pela qual são executadas as soldas de um equipamento ou de uma estrutura ou de uma
tubulação

3.126
sequência longitudinal (“longitudinal sequence”)
a ordem na qual os passes de solda, de uma soldagem multipasses, são executados em relação ao
seu comprimento

3.127
sequência de passes (“buildup sequence”)
ver termo sequência transversal

3.128
sequência de soldagem (“welding sequence”)
ordem pela qual são executadas as soldas de um equipamento ou de uma estrutura (ver Figura A.3)

3.129
sequência transversal (“cross-sectional sequence”)
a ordem na qual os passes de solda, de uma soldagem multipasses, são executados em relação à
seção transversal da solda (ver Figura A.3.1 e A.3.2)

3.130
solda (“weld”)
união (coalescência) localizada de metais ou não-metais, produzida pelo aquecimento dos materiais à
temperatura de soldagem, com ou sem aplicação de pressão, ou pela aplicação de pressão apenas,
e com ou sem o uso de metal de adição

3.131
solda autógena (“autogenous weld”)
solda executada por fusão de materiais sem a participação de metal de adição

3.132
solda de aresta (“edge weld”)
solda executada numa junta de aresta (ver Figura A.20)

3.133
soldador (“welder”)
profissional qualificado a executar soldagem manual ou semi-automática conforme norma aplicável

3.134
solda de costura (“seam weld”)
solda contínua executada entre ou em cima de componentes sobrepostos. A solda contínua pode
consistir de um único cordão de solda ou de uma série de soldas por pontos sobrepostos (ver
Figura A.22)

3.135
solda descontínua coincidente (“chain intermittent fillet weld”)
ver termo solda em cadeia (ver Figura A.21.1)

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3.136
solda descontínua intercalada (“staggered intermittent fillet weld”)
ver termo solda em escalão (ver Figura A.21.2)

3.137
solda descontínua
solda na qual a continuidade é interrompida por espaçamentos sem solda (ver Figura A.21)

3.138
solda de encaixe
solda em ângulo em junta do tipo encaixe (ver Figura A.28)

3.139
solda de selagem (“seal weld”)
solda executada com a finalidade de impedir vazamentos

3.140
solda de tampão (“plug weld”)
solda executada em um furo circular ou não, localizado em uma das superfícies de uma junta
sobreposta ou em T, que une um componente ao outro. As paredes do furo podem ser paralelas ou
não e o furo pode ser parcial ou totalmente preenchido com metal de solda (ver Figura A.24)

3.141
solda de topo (‘butt weld”)
solda executada em uma junta de topo (ver Figura A.9.2)

3.142
solda em ângulo (“fillet weld”)
solda, com seção transversal aproximadamente triangular unindo dois componentes cuja faces a
serem soldadas estão em ângulo (ver Figuras A.5.5 e A.9.1)

NOTA Para geometrias de chanfro não exemplificadas nesta Norma, consultar a respectiva norma
de projeto.

3.143
solda em cadeia (“chain intermittent fillet weld”)
solda descontínua, executada em ambos os lados de uma junta de ângulo, composta por cordões
igualmente espaçados, de modo que um trecho de cordão se oponha ao outro (ver Figura A.21.1)

3.144
solda em escalão (“staggered intermittent fillet weld”)
solda descontínua, executada em junta de ângulo, geralmente em T, composta por cordões
igualmente espaçados, de modo que um trecho dos cordões se oponha a uma parte não soldada (ver
Figura A.21.2)

3.145
solda homogênea
solda cuja composição química do metal de solda seja próxima à do metal de base

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3.146
solda heterogênea
solda cuja composição química do metal de solda seja significativamente diferente da composição do
metal de base

3.147
solda por pontos (“spot welding”)
solda executada entre ou sobre componentes sobrepostos, cuja fusão ocorre entre as superfícies em
contato ou sobre a superfície externa de um dos componentes. A seção transversal da solda no plano
da junta é aproximadamente circular (ver Figura A.23)

3.148
solda provisória (“temporary weld”)
solda destinada a manter fixas 1 ou mais peças em um equipamento ou estrutura para uso
temporário no manuseio, movimentação ou transporte do equipamento ou da estrutura

3.149
soldabilidade (“weldability”)
capacidade de um material ser soldado sob determinadas condições de fabricação impostas a uma
estrutura adequadamente projetada e para um desempenho satisfatório nas finalidades a que se
destina

3.150
soldagem (“welding”)
método utilizado para unir materiais por meio de solda

3.151
soldagem a arco (“arc welding”)
operação referente a grupo de processos de soldagem que produz a união de metais pelo
aquecimento destes por meio de um arco elétrico, com ou sem aplicação de pressão e com ou sem o
uso de metal de adição

3.152
soldagem automática (“automatic welding”)
soldagem com controle automático de praticamente todas as operações necessárias para a sua
execução, com certa capacidade de autoajuste e com a mínima interferência do operador de
soldagem

3.153
soldagem em câmara hiperbárica
soldagem em uma câmara pressurizada de fundo aberto (campânula) onde a água é deslocada e o
soldador-mergulhador trabalha em ambiente respirável

3.154
soldagem molhada
soldagem realizada diretamente no meio aquoso sem qualquer proteção física para o arco elétrico

3.155
soldagem manual (“manual welding”)
soldagem na qual toda a operação (iniciação do processo, geração e controle da poça de fusão,
deslocamento e posicionamento da fonte de calor, alimentação de metal de adição e término da
operação) é realizada e controlada manualmente pelo soldador

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3.156
soldagem semiautomática (“semiautomatic welding”)
soldagem com controle automático da alimentação de metal de adição, mas com controle manual
pelo soldador do posicionamento da tocha, avanço e de seu acionamento

3.157
soldagem mecanizada (“mechanized welding”)
soldagem com controle automático da alimentação de metal de adição, da tocha de soldagem pelo
equipamento, mas com o posicionamento, acionamento do equipamento e supervisão da operação
sob responsabilidade do operador de soldagem

3.158
soldagem robotizada (“robotic welding”)
soldagem controlada e realizada por um dispositivo robótico

3.159
sopro magnético (“arc blow”)
deflexão de um arco elétrico, de seu percurso normal, devido a forças magnéticas

3.160
supervisor e encarregado de soldagem
profissional dedicado exclusivamente à soldagem, com conhecimento sobre critérios de qualificação
de soldador e operador de soldagem, EPS, IEIS, simbologia e terminologia de soldagem e desenho
técnico, respondendo pela seleção dos soldadores e operadores de soldagem, equipamentos,
consumíveis, EPIs etc., conforme requerido nas documentações aplicáveis, sendo o responsável no
campo pela implantação da logística necessária à execução do serviço de soldagem

3.161
taxa de deposição (“deposition rate”)
massa de material depositado por unidade de tempo

3.162
taxa de fusão
massa da alma do eletrodo que é fundido por unidade de tempo

3.163
técnica de soldagem (“welding technique”)
variáveis do procedimento de soldagem controlados pelo soldador ou operador de soldagem

3.164
temperatura de interpasse (“interpass temperature”)
em soldagem multipasse, faixa de temperatura que a junta soldada deve apresentar antes do passe
seguinte ser iniciado

3.165
temperatura de pós-aquecimento (“postheating temperature”)
temperatura na qual a junta soldada deve permanecer durante um período de tempo especificado,
imediatamente após a soldagem

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3.166
temperatura de preaquecimento (“preheat temperature”)
temperatura que o metal base, ou junta soldada, deve atingir na região de soldagem, brasagem ou
corte antes do início da operação, antes da soldagem do próximo passe, ou ainda no reinício da
soldagem de juntas interrompidas antes de sua conclusão

3.167
tensão do arco (“arc voltage”)
diferença de potencial elétrico do arco entre o eletrodo e a peça

3.168
tensão residual (“residual stress”)
tensões remanescentes de um processo de soldagem ou operação de corte, presentes em um
componente, desconsiderando a atuação de forças externas ou gradientes térmicos

3.169
teste de produção
teste efetuado durante a fabricação ou montagem com o objetivo de avaliar as propriedades
mecânicas, químicas e metalográficas das juntas soldadas e que, na impossibilidade de se efetuar
uma amostragem, é realizado em peças de teste soldadas nas mesmas condições da soldagem de
produção

3.170
tratamento térmico após soldagem
qualquer tratamento térmico após soldagem com o objetivo de conferir ao material as propriedades
requeridas

3.171
Tratamento Térmico de Alívio de Tensões - TTAT (“stress relief heat treatment”)
aquecimento uniforme de um equipamento ou estrutura a uma temperatura suficiente, para relaxar a
maior parte das tensões residuais, seguido de resfriamento uniforme

3.172
tratamento térmico de alívio de tensões localizado (“local stress relief heat treatment”)
tratamento térmico de alívio de tensões de uma região específica de um equipamento ou estrutura

3.173
tubo de teste
ver termo peça de teste

3.174
vareta de solda (“welding rod”)
tipo de metal de adição utilizado para soldagem ou brasagem, normalmente retilíneo, o qual não
conduz corrente elétrica durante o processo

3.175
Zona Afetada pelo Calor - ZAC (“heat-affected zone”)
região do metal de base que não foi fundida durante a soldagem, mas cujas microestrutura e
propriedades mecânicas foram alteradas devido à geração de calor imposta pela soldagem,
brasagem ou corte (ver Figura A.8)

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3.176
zona de fusão (“fusion zone”)
região do metal de base que sofre fusão durante a soldagem (ver Figura A.8)

3.177
zona de ligação
ver termo linha de fusão

3.178
zona fundida
ver termo metal de solda

3.179
Zona Termicamente Afetada - ZTA (“heat-affected zone”)
ver termo zona afetada pelo calor

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Anexo A - Figuras

Figura A.1 - Abertura da Raiz, Bisel, Ângulo de Bisel e Ângulo do Chanfro

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Figura A.2 - Ângulo de Deslocamento (ou de Inclinação do Eletrodo) e Ângulo de


Trabalho

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Figura A.3.1 - Sequência Transversal

Figura A.3 - Sequência de Soldagem

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Figura A.3.2 - Seqüência à Ré de 1 Passe com 4 Cordões

Figura A.3.3 - Seqüência em Bloco

Figura A.3.4 - Sequência em Cascata

Figura A.3 - Sequência de Soldagem

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Figura A.4 - Tipos de Chanfros

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Figura A.5.1 - Solda em Ângulo Convexa

Figura A.5.2 - Solda em Ângulo Côncava

Figura A.5 - Dimensão da Solda

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Figura A.5.3 - Solda em Ângulo com Falta de Fusão

Figura A.5.4 - Junta de Ângulo em Tê com Abertura na Raiz

Figura A.5.5 - Solda em Ângulo com Pernas Desiguais

Figura A.5 - Dimensão da Solda

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Figura A.6 - Penetração da Junta e Penetração da Raiz

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Figura A.7 - Face do Chanfro e Face da Raiz

Figura A.8 - Partes de uma Solda (Seção Transversal)

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Figura A.9.1 - Solda em Ângulo

Figura A.9.2 - Solda de Topo

Figura A.9.3 - Reforço da Face e Raiz

Figura 9 - Partes de uma Solda (Face da Solda, Margem da Solda, Reforço da Face e
Reforço da Raiz)

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Figura A.10 - Juntas de Aresta

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Figura A.11.1 - Juntas de Ângulo (Situação Genérica)

Figura A.11.2 - Juntas em Ângulo em L

Figura A.11.3 - Juntas em Ângulo T

Figura A.11 - Juntas de Ângulo

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Figura A.12 - Juntas de Topo

Figura A.13 - Juntas Sobrepostas

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Figura A.14.1 - Passe Retilíneo

Figura A.14.2 - Passe Oscilante

Figura A.14 - Tipos de Passes de Solda

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Figura A.15 - Posição de Soldagem - Soldas em Angulo

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Figura A.16 - Posição em Soldagem - Soldas em Chanfro

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Figura A.17 - Posições de Soldagens de Juntas Circunferenciais de Tubos

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Figura A.18 - Raiz da Junta

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Figura A.19 - Raiz da Solda

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Figura A.20 - Solda de Aresta

Figura A.21.1 - Solda Descontínua Coincidente

Figura A.21.2 - Solda Descontínua Intercalada (Solda em Escalão)

Figura A.21 - Soldas Descontínuas

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Figura A.22 - Solda de Costura

Figura A.23 - Solda por Pontos

Figura A.24 - Solda de Tampão

Figura 25 - Zonas de uma Junta Soldada

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Figura A.26 - Cálculo de Diluição

Figura A.27 - Metal Depositado

Figura A.28 - Junta Tipo Encaixe para Solda

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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A, B e C
Não existe índice de revisões.

REV. D
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Revalidação

REV. E
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Toda a norma

REV. F
Partes Atingidas Descrição da Alteração

2 Revisado

3.3 Revisado

3.8 Revisado

3.9 Revisado

3.10 Revisado

3.18 Incluído

3.30 Incluído

3.32 incluído

3.33.1 NOTA Incluída

3.34 Revisado

3.36 Revisado

3.38 Revisado

3.44 Revisado

3.49 Revisado

3.51 NOTA Incluída

3.53 Revisado

3.73 Incluído

3.85 Revisado

3.92 NOTA Incluída

3.117 Revisado

3.121 Incluído

3.122 Revisado

IR 1/2
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3.142 NOTA Incluída

IR 2/2
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