Você está na página 1de 5

Administração Eclesiástica

Administração eclesiástica

O que é Administração Eclesiástica

Administração Eclesiástica é o caminho pelo qual o pastor, dirigente ou líder, encontra meios para
alcançar os propósitos estabelecidos para a igreja através do planejamento, organização, direção e
controle de todas as ações realizadas.

Administração Eclesiástica é a arte de exercer boa liderança à luz dos princípios bíblicos, a fim de que
a igreja cumpra sua missão.

Qual é a missão da igreja

A missão da igreja é propagar o evangelho a toda criatura, bem como conduzir os fiéis rumo à
mansão celestial, à vida eterna. Para cumprir sua missão a igreja precisa ser bem administrada.

Para entender a missão da igreja e como cumpri-la através da administração, devemos salientar que a
igreja é um organismo vivo, de origem espiritual, feito para atuar na esfera humana.

O que a Bíblia diz sobre administração

Não precisamos buscar muitos argumentos para entender que a igreja necessita de administração. A
palavra despenseiro, do grego oikonomos, é encontrada dez vezes no Novo Testamento. A
responsabilidade do despenseiro, mordomo (Lc 12.42) ou administrador (Lc 16.1), aparece 9 vezes no
Novo Testamento.

Na Bíblia, a função de mordomo aparece várias vezes como “encarregado administrativo”, tanto no
Antigo Testamento como no Novo Testamento, essa função assemelha-se a de um administrador.

Nas Sagradas Escrituras, mordomia, significa “administração dos bens espirituais e materiais do
reino”, na Bíblia, mordomia diz respeito a todo serviço que o servo de Deus realizada em prol do
reino.

A administração na igreja é filtrada pela Bíblia.

A administração eclesiástica pode ser entendida como mordomia na igreja local, cada membro tem
sua responsabilidade específica na congregação, enquanto que a liderança tem a grande
responsabilidade diante de Deus de administrar as ações do corpo de Cristo, visando sempre a
manutenção e crescimento do mesmo.

No Antigo Testamento, há muitos exemplos de organização e práticas administrativas, entre eles


podemos citar o conselho de Jetro a Moisés, de estabelecer uma linha de autoridade, delegando
funções. Outro grande exemplo é a admirável administração de José do Egito.

Mantendo os princípios bíblicos, é necessário que a liderança da igreja procure meios de exercer uma
gestão eficiente, buscando capacitação, estudando e atualizando-se, sempre.

Qual é a importância da Administração Eclesiástica

Através da administração eclesiástica a liderança acompanha o andamento das ações propostas aos
diversos departamentos garantindo assim a manutenção e crescimento da igreja.
A administração eclesiástica é indispensável ao crescimento da igreja, pois o mesmo exige que se
conduza bem os trabalhos exercidos pelos diversos ministérios.

A gestão ministerial é importante quando contribui com as causas do evangelho e o crescimento do


reino.

Propósitos da Administração Eclesiástica

Além dos aspectos da administração em relação aos assuntos mais burocráticos, a igreja também
trabalha com ministérios (jovens, crianças, mulheres, homens, famílias, etc.), com pessoas, vidas,
salvação de almas.

Assim, podemos entender que a gestão eclesiástica se divide em:

Gestão eclesiástica

Administração Patrimonial: Refere-se ao registro, manutenção e zelo das propriedades e bens da


igreja.

Administração Financeira: A igreja gera receita através dos dízimos e ofertas. A contabilidade deve
estar em dia, deve haver prestação de contas e transparência perante toda a congregação.

Gestão Ministerial: Essa é a parte da administração da igreja que cuida dos ministérios e das
atividades exercidas por cada um deles. A gestão ministerial também cuida de pessoas, promovendo
cura, libertação e amadurecimento espiritual.

*Manter uma secretaria organizada, com registros e documentos em ordem, ajudará a manter o bom
funcionamento da gestão eclesiástica.

*A administração eclesiástica estimula o desenvolvimento da igreja.

*Sem administração eclesiástica, raramente, o estatuto da igreja é seguido.

Funções do gestor ou líder eclesiástico

Todo líder cristão deve ser também um gestor.

O pastor, é aquele que exerce a gestão eclesiástica, define as estratégias, planeja cada etapa do projeto,
delega funções e acompanha o andamento, visando sempre o crescimento da igreja, seja em número,
espiritualmente ou em seu impacto cultural na sociedade.

A administração eclesiástica é fundamental para todo pastor que deseja ver sua igreja bem
organizada e administrada.

O pastor responderá pela igreja perante Deus e perante o homem.

Tipos de liderança eclesiástica

1.Liderança Autocrática: Tipo de liderança que concentra o poder no pastor, é ele quem planeja e
toma as decisões.
2. Liderança Democrática: Tipo de liderança que conta com a participação da igreja no planejamento e
nas decisões. É caracterizada pela delegação de responsabilidades, pelas sugestões e críticas, e pela
motivação dos membros.

Há ainda outros tipos de liderança, sendo que os dois citados acima, liderança autocrática e liderança
democrática, são os mais comuns em nossas igrejas. Destes dois tipos, o que mais nos interessa é o
democrático, por apresentar maiores resultados positivos.

Entenda!

A igreja é um organismo vivo, é o Corpo de Cristo. Assim, a gestão eclesiástica deve estar a serviço de
Deus, a serviço do Reino. A administração eclesiástica deve passar pelo crivo da Bíblia e estar no
centro da vontade de Deus.

Conclusão

A administração eclesiástica abrange muitas atividades, não só materiais, mas principalmente


espirituais.

Como igreja, precisamos nos preparar para administrar melhor tudo o que Deus nos tem dado,
tempo, dons e bens materiais, para a manutenção e crescimento do corpo de Cristo.

É um grande privilégio servir a Deus como líder do em sua igreja. Portanto, seja um administrador
fiel, mordomo fiel, na igreja em que você congrega.

Esteja sempre no centro da vontade de Deus, fazendo o que Lhe apraz.

Ame a Deus, ame o seu irmão, ame a igreja, ame a obra, sirva com amor e alegria.

E, tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor e não aos homens, sabendo que
recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis.
Colossenses 3:23-24

Contribua para o crescimento e o fortalecimento do Reino de Deus e sua obra.

7 Princípios para o Crescimento da Igreja

Deus deseja que a igreja cresça.

“E o Senhor lhes acrescentava todos os dias os que iam sendo salvos”


Atos 2:47

A igreja cresce pela ação divina e não por ações feitas por mãos de homens, mas Deus dá crescimento
à igreja quando esta pratica ações que geram crescimento.

Precisamos ouvir e entender a vontade de Deus para sua igreja.

Está escrito “Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam (Salmos 127:1)”.
Quando a igreja é edificada a maneira de Deus o crescimento é certo e rápido.

Listamos aqui 7 princípios para o crescimento da igreja a fim de ajudá-lo a compreender melhor o
comportamento da igreja que cresce.

A palavra “princípio” significa o primeiro momento da existência de algo, raiz, razão. Não
confundamos princípios com métodos ou estratégias, “princípio” aqui, é o primeiro momento do
processo de crescimento da igreja, independentemente do método de crescimento adotado pela
congregação, toda igreja em crescimento apresenta os seguintes princípios:

1. A igreja que cresce mantém uma vida de oração.

A igreja que cresce experimenta constantemente o avivamento do Espírito Santo. Atos 9: 31


relata que a igreja era encorajada pelo Espírito Santo e crescia em número. A oração é o primeiro
passo para o crescimento. Peça a Deus a direção, o encorajamento, avivamento e a intervenção do
Espírito Santo em tudo e para tudo.

2. A igreja que cresce estabelece metas e traça estratégias para alcançá-las.

Estabelecer metas e estratégias para alcançá-las faz parte das atividades da boa liderança
eclesiástica. É necessário estar certo do que se deseja alcançar e como alcançar para crescer.

3. A igreja que cresce dá ênfase total ao evangelismo.

A atividade principal da igreja é o evangelismo, sem o mesmo a mensagem da salvação não é


pregada e a igreja não cresce. Conheça os vários métodos disponíveis, pregue a mensagem da
salvação. Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
Marcos 16:15

4. A igreja que cresce mobiliza e treina seus membros.

Mobilizar e capacitar os membros para a boa obra deve ser uma prioridade na manutenção do
corpo de Cristo. Como líder, conheça os membros e incentive-os a comunicar seus dons e talentos.
Além disso, ofereça treinamentos de capacitação para os seus obreiros.

5. A igreja que cresce trabalha com ministérios diversificados.


Quanto mais ministérios capacitados para atender as diversas necessidades do corpo, mais o
corpo irá bem. As igrejas que crescem trabalham com vários ministérios (ministério da família, casais,
jovens, crianças, etc.) desenvolvendo projetos para alcançar todo o corpo de Cristo e a comunidade
local.

6. A igreja que cresce estimula a comunhão dos santos.

Em Atos, capítulo 2, aprendemos que todos perseveravam na comunhão, no partir do pão,


estavam todos juntos e tinham tudo em comum, e o Senhor dava o crescimento.

A comunhão dos santos é um grande presente de Deus para a igreja.

Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união.


É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla
das suas vestes.
Como o orvalho de Hermom, e como o que desce sobre os montes de Sião, porque ali o Senhor ordena
a bênção e a vida para sempre.
Salmos 133:1-3

Crie projetos de incentivo a comunhão, invista em programas e estratégias. Trabalhar com pequenos
grupos ou células pode ser uma excelente ideia para este fim.

7. A igreja que cresce mantém a saúde espiritual da congregação através do ensino da palavra.

É a Palavra de Deus quem edifica, ensina, exorta e transforma o cristão. A saúde espiritual dos
membros depende do ensino das Sagradas Escrituras.

Medita estas coisas; ocupa-te nelas, para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos.
1 Timóteo 4:15

Vimos 7 princípios para o crescimento da igreja, são característica que servem de base para o
desenvolvimento e por isso mesmo a congregação deve esforçar-se para buscá-los praticá-los.

Quando esses princípios fazem parte da realidade da comunidade cristã, o crescimento passa a ser
algo natural e espontâneo.

A igreja é um organismo e como todo organismo “A igreja viva cresce”.

Jesus abençoe o seu ministério!!!

Você também pode gostar