Faz cinco meses que a luz do dia não chega iluminando
as terras brasileiras e suas metrópoles. Uma das coisas mais curiosas em relação a isso, é que o fenômeno só chegou a atingir aquilo que os velhos navegantes chamavam de novo mundo. Nada mais cresce nas fazendas. Estima-se que uma perda muito relevante de alimentos orgânicos, principalmente plantados por pequenos produtores vão ter uma queda crucial nos próximos meses. Nas primeiras vinte e quatro horas de pura escuridão, jornais estrangeiros vieram cobrir o país tropical que mais se parecia com regiões como Norilsk, na Rússia. Onde o sol desaparece durante três meses. A cidade é totalmente adaptada para passar por temperaturas baixíssimas que por muitas vezes passam dos -55 graus. As crianças precisam de sessões de fototerapia diárias para conseguir fortalecer seus organismos. Por ser uma grande cidade industrial, ela ainda é muito bem povoada por ser rica em minerais que são de grande valor pro mercado mundial. A cidade tem condições ambientais precárias, devido à poluição. Isso porque as minas e metalúrgicas espalham sujeira em todos os locais. Em razão disso, doenças respiratórias, digestivas e cardíacas são comuns na cidade. No Brasil, A falta de luz do sol no país também contribuiu para um aumento na criminalidade nas grandes metrópoles. A industrias foram afetadas e todos os lugares onde ainda funcionam, são submetidas regras de funcionamento. Estações de metrô na cidade de São Paulo como São Bento e Estação da Luz viraram o lar de milhares de moradores de rua que queimam papelões para se aquecer. O desemprego assolou o Brasil. O presidente Lula disse há meses que está procurando uma solução de tentar amenizar a situação e descobrir a origem dessa falta de energia solar que os brasileiros tanto sentem falta. Algumas igrejas funcionam pela capital de São Paulo e em outros lugares. Dentro das igrejas, a necessidade de achar um culpado para a falta de luz solar no país se fez prioridade. Cada um achou alguém para culpar em relação a falta de sol. Religiosos culpam os próprios brasileiros, que optaram ao viver no meio do pecado por tantos anos e agora enfrentam punição divina. Isso se dá muito também pelo Brasil ter sido o único país afetado com a falta de luz solar nos últimos meses. Imagens tiradas da ponte da amizade, em foz do Iguaçu, lugar onde faz fronteira com o Paraguai, ao meio dia, na parte brasileiro da ponte, a luz do sol é nula, mas passando a ponte, o sol nunca foi tão intenso. Cientistas tentam buscar a explicação tirando embasamento em mudanças climáticas, efeito estufa e outras causas mais verossímeis como o desmatamento. Durante 2019 e 2022 a Amazônia teve um desmatamento que ultrapassou os últimos 15 anos. Um dos principais fatores para o aumento do desmatamento no Brasil foi o descaso do governo federal com políticas públicas em relação ao meio ambiente e as causas indígenas, além do incentivo com o garimpo que aumentou muito nos últimos anos. Os problemas climáticos no Brasil sempre foram um caso importante a ser tratado pelo país ter uma diversidade na fauna e na flora. Um país tropical que sempre foi parâmetro de relações sociais que acolhiam visitantes e sempre foram tratados como sorridentes e otimistas, hoje vivem na depressão profunda da escuridão. A urbanização e a construção de prédios comerciais nunca se mostraram tão inconsistentes como agora. Na cidade de São Paulo, a cidade mais populosa do mundo, onde as pessoas já não se viam nas ruas antes do apagão, agora, não se olham mesmo de nenhuma forma. É uma melancolia pós-moderna. Tudo que os brasileiros viveram antes do apagão virou uma memória afetiva que eles podem voltar de vez em quando de uma forma confortável. Gravações de câmeras fotográficas são memórias antigas, tais quais as tecnologias ultrapassadas dos anos 90. Não existe mais carnaval. Os shoppings e lugares fechados