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ERG-004- Eficiência Energética em

Empreeendimentos

Professores:
Eduardo Ioshimoto (Coordendor)
Alberto Hernandez Neto
Enio Akira Kato
Eduardo Seiji Yamada
Irajá B. Ribeiro Jr

ESPECIALIZAÇÃO EM
ENERGIAS RENOVÁVEIS, GERAÇÃO DISTRIBUÍDA E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
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ERG-004 – Fundamentos
009Eficiência Energética de
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Eficiência Energética nas
Organizações e em Empreendimentos
1ª Aula – Eficiência Energética
Coordenador: EDUARDO IOSHIMOTO

Professor convidado: ENIO AKIRA KATO

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“...a corrida nesta montanha-russa
não cessará, com seus “altos e
baixos” e espirais no percurso,
que tornarão esta corrida
desafiadora”.

 THUMANN, A. - diretor executivo da Associação de Engenheiros de Energia – AEE

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 Agenda
 Introdução
 Conceituação
 Estudo de Caso
 Referências de Normas e Leis

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 Características do Setor de Energia
 O planejamento e os investimentos no setor de
energia são feitos a médio e longo prazo
 Obras de infraestrutura de média a grande
complexidade e impacto
 P&D em tecnologia de exploração
 Sistema integrado (nacional e regional)
 Mercado altamente regulado e organizado
 Mudança da matriz energética: novas fontes e usos
 Influências regionais
 Influências sazonais
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 Drivers do Setor de Energia
 Re-regulamentação do mercado, com vistas ao
aumento de competitividade x mercado rígido e
regulado com cunho social
 Política de preços como fator regulador de mercado
 Mudança das regras tradicionais de mercado: novas
regras no mercado de óleo e gás
 Eficiência x racionamento
 Sustentabilidade
 Eficiência Energética + Energias renováveis

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Relevância da Eficiência Energética para o Brasil
Óleo e
Energia Elétrica gás****

Potencial Custo Energia Potencial Potencial


Consumo % Economia Economia (R$ s/ Economia R$ Economia
Setores 2014 TWh* médio ** TWh/ano impostos)*** bilhão R$ bilhões
ABESCO 2015

Comercial 89,819 11,0% 9,88 0,28223 2,79 0,026


Industrial 178,055 6,2% 11,04 0,23630 2,61 0,816
Residencial 132,049 15,1% 19,93 0,27645 5,51 0,54
Outros 73,472 10,0% 7,34 0,23543 1,73 3,823
total 473,395 48,20 12,64 5,205
Potencial de Economia
sobre Consumo 10,18% 17,845
*EPE
**ABESCO
***ANEEL

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 Quais as profissões sustentáveis do futuro?
Auditor de Energia, Professor de Sustentabilidade
e Engenheiros estão entre as oportunidades
futuras.
• Auditor de Energia é um profissional responsável por
avaliar e determinar quais são as melhorias que devem ser
feitas para aumentar a eficiência energética de casas,
como o isolamento ou a substituição das janelas.

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 Quais as profissões sustentáveis do futuro?
Auditor de Energia, Professor de Sustentabilidade
e Engenheiros estão entre as oportunidades
futuras.
• Arquiteto: como coordenador de projetos, assume
papel central ao promover a Eficiência Energética dentro
do conceito de Projeto Integrado

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 Fatores Indutores no Setor de EE:
 Segurança Energética
 Custos crescentes
 Programas de Certificações de Edifícios
 Mudanças Climáticas e Desenvolvimento
Sustentável
 NBR ISO 50.001 – Sistemas de Gestão de
Energia
 PNEf – Plano Nacional de Eficiência Energética

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Teste seu conhecimento
1. Quando ocorreu o primeiro grande impacto mundial
que deu origem a praticamente todos os programas
nacionais de conservação de energia, eficiência e
programas de energia renovável ? Qual o evento que
provocou este impacto?

2. No Brasil, quais as ações adotadas neste período?


Quais os benefícios alcançados?

3. Relacione as principais características do Setor de


Energia e quais os impactos sobre planos e ações de
curto, médio e longo prazo do lado da demanda.

4. Por que são necessárias diferentes iniciativas para


abordar a questão de EE no plano nacional?
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 Eficiência Energética (EE)
 Def.: Eficiente uso de energia: consumir menos para
produzir o mesmo nível de serviço
 (Def.: Relação entre saída e entrada (S/E): eficiência da
conversão de energia)

 Economia de Energia
 Operação e Manutenção
 Redução de custo

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 Oportunidades
 Gastos com energia, água e outros insumos
 Ineficiência de equipamentos
 Custos de reparos
 Custos de manutenção
 Perda de qualidade ou produtividade
 (+) Sempre mantendo ou elevando o grau de
produtividade, o conforto e segurança dos usuários,
promovendo a operação segura, confiável e
econômica das instalações.

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 Eficiência Energética (EE).
 Consumo e uso
 EE/Energia local e no sistema (on-site/off-site)
 Ganhos financeiros e pessoais (indivíduo,
empresa e sociedade)
 Economia de Energia
 Estratégias de EE
 “Economia não se mede”
 Rendimento Global x economia

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Por quê fazer?
 Custo de projetos de EE por unidade de
energia economizada igual a US$ 11 por
barril de petróleo (’06) – World Bank 2007.
 Algumas medidas apresentam retorno do
investimento em menos de 1 ano.

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Por quê fazer?
 Controle do Uso da Energia = Lucratividade
e Aumento de Competitividade
 Sistema Integrado de Gestão
 Modelo ISO 14000 – EE
 ISO 50001 - Energia
 Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)
 Desenvolvimento Sustentável
 Carta de Princípios da Câmara Internacional do
Comércio
 ODS – Plano Nacional de Redução de Emissões
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Por quê fazer?
Setor Industrial Principais intervenções de Eficiência Energética

 Nova planta  Política e planejamento


 Normas regulatórias de equipamentos

 Planta existente  Projeto de Modernização


 Projeto de Eficiência Energética

Edifícios Principais intervenções de Eficiência Energética


Setor comercial, público e resid.

 Novo edifício  Códigos de obras e normas


 Política e planejamento
 Projetos Integrados

 Edifício existente  Projeto de Modernização


 Projeto de Eficiência Energética

Transporte Principais intervenções de Eficiência Energética

 Veículos motorizados  Normas regulatórias para veículos

 Outros  Políticas e planejamento


 Projeto de Modernização

Fonte: Financing Energy Efficiency, The World Bank, adaptado pelo autor

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Benefícios
 Redução do custo com aumento da competitividade
e lucratividade.
 Economia com peças e manutenção.
 Sistemas e equipamentos confiáveis e controlados.
 Melhor condições de trabalho, promovendo o bem
estar de seus colaboradores em um ambiente de
trabalho profissional.
 Demonstração responsável com os colaboradores e
investidores através de ações de controle e
economia de energia, com a eliminação de
desperdício e redução de emissões de Gases de
Efeito Estufa (GEE).

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Fatores Chaves para o Sucesso
 Compromisso da Alta Gerência da empresa e
envolvimento de Engenharia, Operação e
Manutenção
 Metodologia de análise clara e gestão de processo
 A análise combinada de várias medidas pode trazer
resultados melhores do que quando estudadas
individualmente
 Mobilização com participação ativa dos
colaboradores através de iniciativas concretas e
incorporação do conceito de sustentabilidade.

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Processo e Atividades
1. Definição do projeto e o seu alinhamento com os objetivos
corporativos da empresa
2. Diagnóstico preliminar e definição da linha-base de consumo
3. Auditoria de Energia com entrevistas, reuniões e levantamento
de campo - definição de plano de ações, com análise técnica e
financeira das oportunidades levantadas
4. Financiamento – captação de recursos com pagamento
lastreado pela economia gerada futura
5. Implantação das medidas escolhidas
6. Medição e Verificação: acompanhamento contínuo do projeto,
com apuração de resultados em redução de consumo (kWh) e
economia (R$)

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Processos e áreas
ELÉTRICA
AR CONDICIONADO ENERGIA
E REFRIGERAÇÃO TÉRMICA

COMPETÊNCIA
AUTOMAÇÃO TÉCNICA E OPERAÇÃO E
INDUSTRIAL ORIENTAÇÃO MANUTENÇÃO
FINANCEIRA

COGERAÇÃO SEGURANÇA

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AUDITORIA DE ENERGIA
 Tipos
 Pré-auditoria
 Mini
 Maxi

 ASHRAE
 Level I
 Level II
 Level III

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AUDITORIA DE ENERGIA
 Análise técnica:
 Definição de linha-base de consumo (controle e
análise de custos)
 Estudo do Perfil de Uso
 Foco em ganhos financeiros
 Diagnóstico e Auditoria

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AUDITORIA DE ENERGIA
 Análise técnica:
 Sugestão e análise das oportunidades de
intervenção, com foco nos seus benefícios:
 redução de custos operacionais,
 melhoria das condições do ambiente construído,
 ganho de produtividade e
 segurança.

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AUDITORIA DE ENERGIA
 Análise Financeira:
 Simples de retorno de investimento
 Priorizar as intervenções com maior taxa de
retorno
 Ciclo de vida da intervenção
 Preparação para a análise de viabilidade utilizada
pela empresa para aprovação de projetos
 Análise de riscos

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Eficiência Energética no Brasil – Perfil Residencial

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 Eficiência Energética (EE)
Onde atuar ?!

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 Eficiência Energética (EE)
 Análise Sistêmica
 Metodologia
 Bottom-up
 Top-down
 Verificação (estimativas) em varreduras

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 Eficiência Energética (EE)
 Equipamento

Equipamento

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 Eficiência Energética (EE)
 Equipamento e Sistema

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 Eficiência Energética (EE)
 Utilidades e Processo
 Em processo, a Eficiência deve manter ou aumentar a
produtividade ou reduzir retrabalhos e melhorar a qualidade do
produto
 Cuidados:
 Prazos do processo de aprovação de melhoria no processo

 Propriedade patentes de processo


 Escala de economia em utilidades, embora em 2º plano
não deve a priori ser relegada ao plano de “não fazer”

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Perfil de Energia Ind. Alimentícia – Geral: 1923 TBtu

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Perfil de Energia Ind. Aliment. – Geral: 1923 TBtu

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Perfil de Energia Ind. Plástico – Geral: 728 TBtu

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Perfil de Energia

Figure 2-2. Estimated annual energy use for lighting, heating, cooling, fans, service water
heating, and plug loads for a 5,000 ft2 small office building in a cooling-dominated climate
(Miami). The baseline energy use is for a 90.1-1999 compliant building, and the advanced
energy use is for a building compliant with the recommendations of this Guide.
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Estudo de Caso
 Início
 Envolvimento e participação de todos os níveis
da empresa
 Contratação de empresa especializada em
Contratação de Performance e Auditoria
 Opção de aprovação por etapas
 Financiamento com recursos próprios
 Seleção de planta piloto

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Estudo de Caso
 Realidade
 Várias oportunidades analisadas foram sugeridas
pelo Engenharia e Processos, que estavam
arquivadas (não aprovadas)
 Projetos fora do padrão estabelecido da empresa
 Foco na produção – Operação e Manutenção
 Descrédito por ações pontuais e fora do foco principal
da engenharia, manutenção e operação
 Departamentos compartimentados: de compra e
engenharia; operação e engenharia.

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Medição e Verificação
 Ex.: Consumo do medidor principal

Fonte: Kato, E. A.

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Medição e Verificação
 kWh= (82668,9 * #dias) + (8719,9 * TON), R² =
0.917

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009Eficiência Fonte:
Energética emKato,
de E. A.
Termodinâmica
Empreendimentos ee Ciclos de Potência
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Medição e Verificação
 Linha-base:
 kWh= (82668,9 * #dias) + (8719,9 * TON), R² =
0.917
 Economia (EE) = Linha-base – Consumo
medido no período pós-implantação.

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Fonte: Kato, E. A.
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Estudo de Caso
 Análise de ações combinadas

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Estudo de Caso
 Resultado
 A economia combinada em kWh ganha importância
estratégica, na atual conjuntura do mercado de energia =
redução de custos R$ !!
 Reconhecimento da alta gerência para a participação e
envolvimento de todos os níveis da empresa no projeto
 Possibilidade de aprovação de projetos, que isoladamente
dificilmente seriam levados à análise
 Decisão da empresa em criar um departamento de energia
na corporação

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 Eficiência Energética no Brasil
 Em 1985, no âmbito da Eletrobrás foi instituído o
PROCEL – Programa Nacional de Conservação
de Energia Elétrica
 Em 1991, na Petrobrás, foi criado o Programa
Nacional da Racionalização do Uso dos
Derivados do Petróleo e do Gás – CONPET

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 Em 2001, aprovado no Congresso uma Política
Nacional de Conservação e Uso Racional de
Energia (Lei de Eficiência Energética)

Fonte: Energias do Brasil.. Leite.

Fig. Consumo mensal por região. 1000MWh


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 Lei nº 10.295/01 e Decreto nº 4.059/01:
estabelece índices mínimos de eficiência energética
a serem impostas aos equipamentos
comercializados no País e à construção de prédios
 Portaria 553 de 12 dezembro de 2006: substituição
de todos os motores modelo Standard pelos de Alto
Rendimento:
 as indústrias tiveram o prazo de quatro anos para passar a
fabricar apenas os motores de alto rendimento
 a partir de 12/05/2010: só poderá ser vendida e fabricada
a nova linha de motores

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 Lei de Energia Solar nº 14.459/07 - São Paulo
 tornou obrigatória a preparação de todas novas casas e
edifícios para o uso dos aquecedores solares de água
 Casas e apartamentos com 4 ou mais banheiros (incluindo
lavabos) são obrigados a instalar os aquecedores
solares.
 Alem disso, ficam obrigados a usar aquecedores solares
de água todas as edificações novas ou não que venham a
construir uma piscina aquecida.
 os equipamentos instalados nas novas construções
"tenham sua eficiência comprovada por órgão técnico,
credenciado pelo Instituto Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).

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 Ficam obrigados a instalar aquecedores solares de água os seguintes
tipos de edificação:
I - hotéis, motéis e similares;
II - clubes esportivos, casas de banho e sauna, academias de ginástica e lutas
marciais, escolas de esportes, estabelecimentos de locação de quadras
esportivas;
III - clínicas de estética, institutos de beleza, cabeleireiros e similares;
IV - hospitais, unidades de saúde com leitos, casas de repouso;
V - escolas, creches, abrigos, asilos e albergues;
VI - quartéis;
VII - indústrias, se a atividade setorial específica demandar água aquecida no
processo de industrialização ou, ainda, quando disponibilizar vestiários para
seus funcionários;
VIII - lavanderias industriais, de prestação de serviço ou coletivas, em
edificações de qualquer uso, que utilizem em seu processo água aquecida.

 Decreto 49.148/08 – regulamenta a lei.

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 Lei de Energia Solar
 Lei nº 9.415/07 - Belo Horizonte (incentivo pela
redução do IPTU)
 Lei nº 5.184/08 – Rio de Janeiro
 Birigui (SP) Lei 4.507/05
 94 (2009) projetos de leis tramitam em outras
cidades do país

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 Lei de Energia Solar
 cidades que possuem leis obrigando o uso : Juiz de Fora
(MG), Varginha (MG), Birigui (SP), Diadema (SP), Franca
(SP), Jundiaí (SP), Marília (SP), Peruíbe (SP), Ribeirão
Preto (SP), São José do Rio Preto (SP) e São Paulo (SP)
 leis de incentivo ao uso: Vitória (ES), Belo Horizonte (MG),
Campina Grande (PB), Gramado (RS), Porto Alegre (RS),
Americana (SP), Assis (SP), Avaré(SP), Piracicaba (SP),
Ribeirão Pires (SP) e São Caetano do Sul (SP)
 Na esfera estadual, existem leis em Goiás, Mato Grosso,
Paraná, Pernambuco e Ceará

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 Linha de financiamento PROESCO do
BNDES – 2005
 RELUZ – Programa Nacional de Iluminação
Eficiente. Resolução da Eletrobrás 407/2000
 Programa de Etiquetagem de Fogões e
Aquecedores a Gás – 2002
 PROCEL Edifica lançado como iniciativa
voluntária. 2009

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 Plano Nacional de Eficiência Energética –
PNEf (MME, em consulta pública - 2010)
 Política Estadual de Mudanças Climáticas –
São Paulo (PEMC). Lei Estadual nº
13.798/09 e Decreto nº 55.947 de 24 de
junho de 2010
 http://www.ambiente.sp.gov.br/pemc/index.php

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 Política Estadual de Mudanças Climáticas – São Paulo (PEMC).
Lei nº 13.798/09 e Decreto nº 55.947/10

Artigo 36 - Fica instituído o Programa Estadual de


Construção Civil Sustentável, implementado pela
Secretaria do Meio Ambiente, com a finalidade
implantar, promover e articular ações e
diretrizes que visem à inserção de critérios
sociais e ambientais, compatíveis com os
princípios de desenvolvimento sustentável, nas
obras e nas contratações de serviços de
engenharia a serem efetivadas pelo Poder
Público, em todas as suas etapas.

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Artigo 37 - As ações a serem adotadas para fins de


cumprimento do Programa a que se refere o artigo
anterior deverão focar os seguintes aspectos:

I - projeto e desempenho;
II - desenvolvimento urbano;
III- eficiência energética;
IV - uso racional da água;
V - insumos;
VI - canteiro de obras;
VII- resíduos e efluentes;
VIII- cadeia produtiva e responsabilidade social.

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 Política Estadual de Mudanças Climáticas – São Paulo (PEMC).
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Artigo 38 - A elaboração e concepção de projetos para a execução de


obras e serviços de engenharia a serem contratados pela
Administração devem prever, obrigatoriamente:
...
II - melhor desempenho ambiental durante a operação;
III- eficiência energética dos edifícios públicos durante as fases de
construção e operação;
...
V - redução do consumo de água e de geração de efluentes;
VI - reuso de água, quando aplicável;
VII- uso racional de recursos naturais no processo construtivo;
...

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 Política Estadual de Mudanças
Climáticas – São Paulo (PEMC). Lei nº
13.798/09 e Decreto nº 55.947/10

Artigo 42 – A Administração Pública Estadual


envidará esforços com vista à redução
progressiva do consumo de óleo diesel e sua
conseqüente substituição por combustíveis
mais limpos ou por meio de ações de
eficiência, quando da aquisição de novas
frotas.

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 Política de Mudança do Clima no Município
de São Paulo. Lei nº 14.933/09
Seção II
Energia
Art. 7º. Serão objeto de execução coordenada entre os órgãos do Poder Público
Municipal as seguintes medidas:
...
III - promoção e adoção de programas de eficiência energética e energias
renováveis em edificações, indústrias e transportes;
...
V - criação de incentivos fiscais e financeiros, por lei, para pesquisas
relacionadas à eficiência energética e ao uso de energias renováveis em
sistemas de conversão de energia;
VI - promoção do uso dos melhores padrões de eficiência energética e do uso
de energias renováveis na iluminação pública.

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Como promover a Eficiência Energética no Brasil

1º passo: etiquetagem
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Programas de Etiquetagem

 Iniciativa indicada para o início de programas nacionais, devido à


grande abrangência para a sociedade
 Califórnia foi pioneira no mundo – 1978, com etiquetagem de
aparelhos e código de obras (cargas reguladas e não reguladas)
e em 1988 se tornou nacional
 Consumidor tem informação de desempenho comparativo no
momento da compra
 MEPS (Minimum Energy Performance Standard) é uma
especificação que contem requerimentos de desempenho para
um utensílio que consome energia, que limita o consumo
máximo em determinada tarefa
 Obrigatória / compulsória
 Regulamentos de testes: Procel/INMETRO

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Linha-
base Linha-base
ajustada
Economia

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 Eficiência Energética na Política Pública (PP) e
como Iniciativa do setor privado (SP)
 PP na Coordenação de mercado
 Visão Centralizada
 Abrangente, com ações massivas e progressivas (!)
 Controle por setor ou grandes produtores
 Obrigatório a todos ou Voluntário com vistas a ser
obrigatório
 Ex: Etiquetagem: norma nacional de requerimento mínimos
 Setor Público como consumidor
 Como grande consumidor, cria regulamentos e leis
específicas, de acordo com as suas necessidades
 Ex: contratação de performance para edifícios públicos,
hospitais e universidades
 Ex.: revisão da Lei nº8.666
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Como promover a Eficiência Energética no Brasil

O que pode fazer o setor privado ?


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 Eficiência Energética no setor privado (SP)
 As melhores empresas tomam a iniciativa e de forma criativa
vêem oportunidades dentro de um novo cenário (energia, meio
ambiente e empresarial) e nova economia de baixo carbono. Ex.:
Banco Real
 O empresário no geral corre para ser o primeiro “segundo” - a
maioria procura aderir às PP e se adequar ao ambiente
empresarial
 na falta de PP, o empresário se antecipa às iniciativas públicas
quando a EE apresenta benefícios próprios diretos
 Investimentos infraestrutura: segurança. Ex.: Co-geração
 Sistemas de Gestão de Energia
 Certificação de Prédios Verdes
 Programas internos

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Resultado da 9ª Reunião Extraordinária da CMA, em 10 de Maio de 2016

PAUTA
ITEM 1
PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 252, de 2014
- Não Terminativo -
Autoria: Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH)
Dispõe sobre a adoção de práticas de construção sustentável.
Relatoria: Senador Jorge Viana (Substituído por Ad Hoc)
Relatoria Ad hoc: Senador Donizeti Nogueira
Relatório: Pela aprovação nos termos do substitutivo
Resultado: Aprovado o relatório, que passa a constituir o parecer da CMA, pela
aprovação do projeto nos termos da emenda nº 2-CMA (substitutivo)

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Resultado da 9ª Reunião Extraordinária da CMA, em 10 de Maio de 2016

O art. 1º do PLS nº 252, de 2014, determina que na execução da


política urbana serão observadas as seguintes diretrizes:
• adoção de práticas de construção sustentável;
• divulgação, nos meios de comunicação, de práticas de
sustentabilidade ambiental nas edificações;
• promoção de campanhas educativas periódicas com a finalidade
de mobilizar a população a adotar práticas de construção
sustentável;
• e concessão de incentivos fiscais conforme a realidade local.

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Resultado da 9ª Reunião Extraordinária da CMA, em 10 de Maio de 2016

• O parágrafo único do art. 1º define como práticas de construção


sustentável
• a implantação de telhados verdes e de sistemas de aproveitamento de
energia solar.
• de águas pluviais e de reúso de água.

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Resultado da 9ª Reunião Extraordinária da CMA, em 10 de Maio de 2016

ITEM 2
PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 712, de 2015
- Não Terminativo -
Autoria: Senador Cristovam Buarque
Altera a Lei nº 12.187, de 29 de dezembro de 2009, para estabelecer meta de
participação de fontes renováveis na matriz energética brasileira para o ano de 2040.
Relatório: Pela aprovação nos termos do substitutivo
Relatoria: Senador Blairo Maggi (Substituído por Ad Hoc)
Relatoria Ad hoc: Senador Flexa Ribeiro
Resultado: Aprovado o relatório, que passa a constituir o parecer da CMA, pela
aprovação do projeto nos termos da emenda nº 1-CMA (substitutivo)

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Quadro comparativo do Substitutivo da Câmara dos Deputados nº 24, de 2015,
ao Projeto de Lei do Senado nº 430, de 2011
Projeto de Lei do Senado nº 430, de 2011 Substitutivo da Câmara dos Deputados nº 24,
Lei nº 9.991, de 24 de julho de 2000 de 2015, ao Projeto de Lei do Senado nº 430, de
(autógrafo enviado à Câmara dos Deputados) 2011
Dê-se ao projeto a seguinte redação:
Acrescenta parágrafo único ao art. 5º da Lei nº Altera a Lei nº 9.991, de 24 de julho de 2000,
9.991, de 24 de julho de 2000, para disciplinar a para disciplinar a aplicação dos recursos
aplicação dos recursos destinados a programas destinados a programas de eficiência
de eficiência energética. energética.

I - até 31 de dezembro de 2015, os percentuais I - até 31 de dezembro de 2022, os percentuais


mínimos definidos no caput deste artigo serão mínimos definidos no caput deste artigo serão
de 0,50% (cinquenta centésimos por cento), de 0,50% (cinquenta centésimos por cento),
tanto para pesquisa e desenvolvimento como tanto para pesquisa e desenvolvimento como
para programas de eficiência energética na para programas de eficiência energética na
oferta e no uso final da energia;(Redação dada oferta e no uso final da energia;
pela Lei nº 12.212, de 2010)

I – os investimentos em eficiência energética, .................................................. I - os recursos para eficiência energética


previstos no art. 1o, serão aplicados de acordo previstos no art. 1º deverão ser distribuídos da
com regulamentos estabelecidos pela ANEEL; seguinte forma:
a) 80% (oitenta por cento) aplicados pelas
próprias concessionárias e permissionárias de
serviços públicos de distribuição de energia
elétrica, conforme regulamentos estabelecidos
pela Agência Nacional de Energia Elétrica –
ANEEL; e
b) 20% (vinte por cento) a fim de suportar o
Programa Nacional de Conservação de Energia
Elétrica - PROCEL, instituído pela Portaria
Interministerial n° 1.877, de 30 de dezembro de
1985, e ratificado pelo Decreto s/n° de 18 de
julho de 1991;

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Quadro comparativo do Substitutivo da Câmara dos Deputados nº 24, de 2015,
ao Projeto de Lei do Senado nº 430, de 2011
Projeto de Lei do Senado nº 430, de 2011 Substitutivo da Câmara dos Deputados nº 24,
Lei nº 9.991, de 24 de julho de 2000 de 2015, ao Projeto de Lei do Senado nº 430, de
(autógrafo enviado à Câmara dos Deputados) 2011
Dê-se ao projeto a seguinte redação:
“Art. 6º-A Será constituído, no âmbito do
Ministério de Minas e Energia, que lhe
prestará apoio técnico, administrativo e
financeiro, Comitê Gestor de Eficiência
Energética com a finalidade de aprovar plano
anual de investimentos do Procel, acompanhar
a execução das ações e avaliar, anualmente, os
resultados alcançados na aplicação dos
recursos de que trata a alínea b do inciso I do
art. 5º desta Lei.

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 Normas e códigos de obras (Internac.)

 International Building Code (IBC) – International


Energy Conservation Code (IECC)
 California: Title 24
 ANSI/ASHRAE/USGBC/IES 189: Standard for the
Design of High-Performance Green Buildings.
Except Low-rise Residential Buildings

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 Normas e códigos no mundo 40
anos
 desde ASHRAE 90 – 1975, 90A-1980: seis
versões da norma prescritiva de requerimentos
mínimos
 ANSI/ASHRAE/IES Standard 90.1-2007, Energy
Standard for Buildings Except Low-Rise
Residential Buildings (35% redução de consumo
desde 1975)
 90.1-2010: de 21% a 35% de redução ref.2007
 ASHRAE 62.1-2010: IAQ x EE
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Fonte: CSE por Charles Knuffke, 17 de setembro de 2013

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Normas de Gestão de Energia no Mundo

 United States - ANSI/MSE  CEN – EN 16001


2000:2005 e ANSI/IEEE  United Kingdom - BIP
739:1995 2011:2003, HB 10190:2001,
 Denmark - DS 2403:2001 and HB 1091:2002, PASS 55
DS/INF 136 1:2003 e PASS 55-2:2003
 Ireland - IS 393:2005 e IS  Australia - AS3595-1990 e
393:2005 AS3596-1992
 Germany - VDI 4602  Canada - PLUS 1140:1995
 Sweden - SS 627750:2003  China - GB/T 15587:1995
 Japan - JIS Z 9211 (1982-02-  China - China Management
01) e JIS Z 9212 (1983-01-01) System for Energy
 Netherlands – June 2004
publicação de SenterNovem
ISO 50.001 – Sistemas de Gestão de Energia (publicada em 2011)

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