Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
na Indústria
Versão 1.0 2021
Estrutura da formação
5. Ar comprimido
6. Equipamentos de medição
7. Auditorias Energéticas
1
Estrutura da formação
5. Ar comprimido
6. Equipamentos de medição
7. Auditorias Energéticas
2
Enquadramento legal e programas operacionais
de gestão de energia
Caracterização do SGCIE
Registo de Operadores
Conteúdos
programáticos
Alterações legislativas
3
Enquadramento legal e programas operacionais
de gestão de energia
Caracterização do SGCIE
Registo de Operadores
Conteúdos
programáticos
Alterações legislativas
4
Caracterização do SGCIE
(*) Para efeitos do Plano, o consumo total de energia é calculado considerando apenas 50% da
energia resultante de resíduos endógenos e de outros combustíveis renováveis
7
Caracterização do SGCIE
PLANO - ARCE
Redução de 4% de Intensidade Energética
Entrega e Consumo Específico de Energia
PLANO Manutenção da Intensidade Carbónica
PENALIDADES
SE APLICÁVEL
Auditoria Online
Registo
Instalação Inserir
Cada Medidas c/PRI<=3 anos
Online
8 anos Possível
auditoria
ADENE
Relatório Relatório Relatório Relatório
de Progresso de Progresso de Progresso FINAL
4 12 4 2 3 4 6 8 9
MESES ANOS
Instalação CIE
8
Caracterização do SGCIE
Síntese da aplicação do SGCIE em instalações consumidoras intensivas de energia (ex.>= 1000 tep/ano)
PLANO - ARCE
Redução de 6% de Intensidade Energética
Entrega e Consumo Específico de Energia
PLANO Manutenção da Intensidade Carbónica
PENALIDADES
SE APLICÁVEL
Auditoria Online
Registo
Instalação Inserir
Cada Medidas c/PRI <=5 anos
Online
8 anos Possível
auditoria
ADENE
Relatório Relatório Relatório Relatório
de Progresso de Progresso de Progresso FINAL
4 4 4 2 3 4 6 8 9
MESES ANOS
Instalação CIE
9
Caracterização do SGCIE
Instalações com consumos anuais de Ressarcimento de 25% dos investimentos realizados em equipamentos e
sistemas de gestão e monitorização dos consumos de energia até ao limite
energia iguais ou superiores a 1000 tep de €10 000
Majoração:
GN (15%)
ER (25%)
10
Caracterização do SGCIE
11
Enquadramento legal e programas operacionais
de gestão de energia
Caracterização do SGCIE
Registo de Operadores
Conteúdos
programáticos
Alterações legislativas
12
Registo de Operadores
416
325 364 apresentaram, no ano e referência do
249 278 registo, um consumo energético igual ou
210
125 superior a 1000 tep. As restantes 698
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 situaram-se abaixo deste escalão.
13
Registo de Operadores
Setúbal
86
14
Enquadramento legal e programas operacionais
de gestão de energia
Caracterização do SGCIE
Registo de Operadores
Conteúdos
programáticos
Alterações legislativas
15
Planos de Racionalização do Consumo de Energia
Impacto
Medidas Transversais
18
Enquadramento legal e programas operacionais
de gestão de energia
Caracterização do SGCIE
Registo de Operadores
Conteúdos
programáticos
Alterações legislativas
19
Registos de Relatórios de Execução e progresso e
evolução das principais variáveis e indicadores
20
Enquadramento legal e programas operacionais
de gestão de energia
Caracterização do SGCIE
Registo de Operadores
Conteúdos
programáticos
Alterações legislativas
21
Alterações legislativas
22
FIM DO TEMA 1
Agradecemos a vossa atenção
23
Estrutura da formação
5. Ar comprimido
6. Equipamentos de medição
7. Auditorias Energéticas
24
ISO 50001 – Sistemas de gestão de energia
25
ISO 50001 – Sistemas de gestão de energia
26
Modelo de Sistema de Gestão de Energia (SGE)
Política Energética
Implementação e
Operação
Monitorização Medição e
Melhoria
VERIFICAÇÃO
27
Âmbito
Aplicável a qualquer organização que deseje assegurar que cumpre com a sua
política para a energia e o deseje demonstrar a outros quer através de
autoavaliação e autodeclararão de conformidade ou através da certificação do
SGE por entidade externa
28
ISO 50001 – Sistemas de gestão de energia
29
Termos e Definições
Nota: Para os objetivos, no âmbito desta norma, energia designa todas as formas de energia incluindo renováveis,
que possam ser adquiridas, armazenadas, processadas, utilizadas num equipamento ou num processo, ou
recuperadas. Energia pode ser definida como a capacidade de um sistema produzir atividade externa ou realizar
trabalho.
31
Termos e Definições
Exemplos:
• Eficiência de uma conversão
• Relação energia necessária/energia utilizada
• Relação entre o resultado/energia consumida
• Relação entre a energia teoricamente necessária à operação/energia consumida na operação
Quer os consumos, quer os resultados, necessitam ser especificados em quantidade e qualidade e devem ser mensuráveis.
Exemplos:
• Energia consumida por um forno VS energia prevista de consumo dada pelo fornecedor;
• Evolução do consumo energético com a alteração de um processo industrial, alteração de práticas – antes/depois
32
Termos e Definições
33
Termos e Definições
• m3/t (produto)
• m3 • Gestão centralizada
• tep/unidade (produto)
• kWh • Gráficos
• €/m2
• Litros (etc.) • Indicadores (etc.)
• kWh/ocupante (etc.)
34
Termos e Definições
Ao escolher um IDE deve ter-se em conta a correlação, ou seja, a dependência entre os diversos indicadores
35
Termos e Definições
36
Termos e Definições
Exemplo do desdobramento
Linhas de atuação na gestão Aumentar a eficiência energética Reduzir em 5,3 TEP sobre a baseline o consumo
de energia do departamento XYZ térmico da operação de secagem. Reduzir em
234 kWh a energia elétrica da bombagem
Metas
Política
energética
Objetivos
energéticas
energéticos
37
Termos e Definições
USO SIGNIFICATIVO DE ENERGIA : uso de energia responsável por uma parte relevante do
consumo de energia e/ou que apresenta um elevado potencial para melhoria de
desempenho energético
38
Termos e Definições
E ainda…
Etiquetagem energética: está consagrada na Diretiva Quadro A etiqueta energética tem elementos que são comuns a
Europeia (92/75/CEE) e nas subsequentes diretivas para cada família todas as categorias de produtos etiquetados:
de equipamentos. É baseada em categorias pré-definidas de A • Nome do fornecedor ou marca e identificação do
(melhor índice de eficiência energética) a G (pior índice), sendo de modelo;
afixação obrigatória em todos os equipamentos abrangidos, desde • Classe energética;
que estejam expostos ao público. • Escala de eficiência energética através de setas
coloridas que distinguem os produtos mais
Estes índices de eficiência são obtidos através de ensaios eficientes dos menos eficientes por via da cor e letra
laboratoriais realizados de acordo com normas técnicas específicas associada ao seu desempenho;
para cada tipo de equipamento. Para além dos dados energéticos • Consumo anual de energia em kWh;
encontram-se também indicados outros parâmetros que revelam • Pictogramas que evidenciam algumas das
um conjunto de características técnicas das diferentes famílias de características dos produtos etiquetados.
equipamentos. Apesar dessas características genéricas, a escala de
eficiência energética e/ou os pictogramas podem variar
Os dados existentes na etiqueta são da responsabilidade dos consoante a categoria de produto.
fabricantes sendo a sua colocação da responsabilidade da entidade
que os comercializa.
39
ISO 50001 – Sistemas de gestão de energia
40
Estrutura da ISO 50001
REQUISITOS
41
Estrutura da ISO 50001
3 Tópicos de contexto
1. Âmbito do SGE
2. Referências normativas
3. Termos e definições
7 Tópicos/Requisitos
4. Contexto da Organização
5.
6.
Liderança
Planeamento
144
7. Suporte Requisitos
8. Operacionalização
9. Avaliação do desempenho do SGE
10. Melhoria do SGE
42
Estrutura da ISO 50001
Princípios gerais
A organização deve:
• Estabelecer, documentar, implementar, manter e melhorar um SGE de acordo com os requisitos da norma;
• Definir e documentar o âmbito e fronteiras do seu SGE;
• Determinar como serão cumpridos os requisitos da norma, de modo a alcançar a melhoria contínua do seu
desempenho energético e do seu SGE.
43
Estrutura da ISO 50001
A organização deve determinar questões externas e internas que sejam relevantes para o seu propósito e que afetem
sua capacidade de alcançar o (s) resultado (s) pretendido (s) de seu SGE e melhorar seu desempenho energético
44
Estrutura da ISO 50001
Estabelecer, implementar, manter e melhorar continuamente um SGE, incluindo os processos necessários e suas
interações, e melhorar continuamente o desempenho energético, de acordo com os requisitos da Norma
45
Estrutura da ISO 50001
Tópico 5. LIDERANÇA
A Gestão de Topo (GT) deve demonstrar liderança e compromisso com a melhoria contínua do seu desempenho energético e eficácia do SGE:
• Assegurar que o âmbito SGE e as fronteiras estão devidamente estabelecidas;
• Assegurar que a política energética (5.2), objetivos e as metas estabelecidas (6.2) são compatíveis com o contexto e com a orientação
estratégica da Organização;
• Assegurar a integração dos requisitos do SGE nos processos de negócio da Organização;
• Assegurar que os planos de ação são aprovados e implementados;
• Assegurar a disponibilização dos recursos necessários para a implementação do SGE;
• Comunicar a importância de uma efetiva gestão de energia e a sua conformidade com os requisitos do SGE;
• Assegurar que o SGE atinge os resultados pretendidos, promovendo a melhoria contínua do SGE e do desempenho energético;
• Assegurar a constituição de uma equipa responsável pela gestão de energia;
• Apoio aos colaboradores de forma a contribuírem para a efetividade do SGE e para a melhoria do desempenho energético;
• Apoio a outras áreas da Organização que demonstrem relevância e responsabilidade para o SGE;
• Assegurar que os Indicadores Energéticos sejam definidos de forma a representarem o desempenho energético;
• Assegurar procedimentos para identificar e abordar as alterações que afetem o SGE e o desempenho energético dentro do âmbito e das
fronteiras definidas.
46
Estrutura da ISO 50001
Tópico 5. LIDERANÇA
A política energética deve estabelecer o compromisso da organização em alcançar a melhoria do desempenho energético. A gestão de topo
deve definir a politica energética e assegurar que:
• É adequada à natureza e dimensão do uso e consumo da energia na organização;
• Inclui um compromisso com a melhoria contínua do desempenho energético;
• Inclui um compromisso em assegurar a disponibilidade de informação e de todos os recursos necessários para atingir os objetivos e
metas;
• Inclui um compromisso de cumprimento das exigências legais aplicáveis e outros que a organização possa subscrever, relativos a
eficiência energética, uso e consumo de energia;
• Proporciona o enquadramento para estabelecer e rever os objetivos e metas energéticas;
• Encoraja a aquisição de produtos e serviços energeticamente eficientes e a conceção orientada para a melhoria do desempenho
energético;
• É documentada e comunicada a todos os níveis da organização;
• É revista regularmente e atualizada sempre que necessário.
47
Estrutura da ISO 50001
Tópico 5. LIDERANÇA
A gestão de topo deve atribuir a responsabilidade e autoridade à equipa de gestão de energia para:
• Assegurar que o SGE seja estabelecido, implementado, mantido e continuamente melhorado;
• Assegurar que o SGE cumpra os requisitos definidos neste documento;
• Implementação de planos de ação (6.2) para continuamente melhorar o desempenho energético;
• Reportar à gestão de topo os resultados da implementação do SGE e medidas de eficiência energética verificados. Também será
necessário definir os intervalos de reporte dos resultados;
• Definição de critérios e metodologias necessárias para garantir a operação e controlo do SGE de forma efetiva.
48
Estrutura da ISO 50001
Tópico 6. PLANEAMENTO
6.1. Ações para tratar riscos e oportunidades 6.2. Objetivos, metas energéticas e planeamento
para os atingir
Considerar as questões internas e externas, bem como as A Organização deve definir quais os objetivos para as diferentes
necessidades e expectativas das partes interessadas (4.2) durante o funções e níveis hierárquicos. Também deve definir quais as metas
planeamento. O planeamento requer a identificação dos riscos e as propostas.
oportunidades relacionadas com a melhoria do desempenho
Os objetivos e metas devem:
energético.
• Ser consistentes com a política energética (5.2);
• A Organização deve planear ações para tratar os riscos e • Ser mensuráveis;
oportunidades de melhoria; • Ter em consideração requisitos aplicáveis;
• A Organização deve planear como Integrar e implementar • Considerar os usos significativos de energia (6.3);
ações para tratar os riscos e oportunidades no SGE e nos • Ter em consideração as oportunidades (6.3) de melhoria do
procedimentos de desempenho energético e como avaliar a desempenho energético;
eficácia das ações. • Ser monitorizados;
• Ser comunicados;
• Ser atualizados conforme aplicável.
49
Estrutura da ISO 50001
Tópico 6. PLANEAMENTO
50
Estrutura da ISO 50001
Tópico 6. PLANEAMENTO
51
Estrutura da ISO 50001
Tópico 6. PLANEAMENTO
Fontes de informação:
• Leituras dos contadores através das faturas de energia
• Estimativas de consumos
• Horas de funcionamento
• Dados das chapas de características dos equipamentos/catálogos de especificações
• Extratos mensais
• Análise de penalidades da fatura mensal reativa/tarifa adequada
Onde podemos encontrar informações de consumos de energia:
• Gráficos
• Folhas de calculo
• Tabelas
52
Estrutura da ISO 50001
Tópico 6. PLANEAMENTO
Horas de funcionamento da produção reportada numa base mensal ou anual Recolher, conforme necessário para correlacionar com os
Calendário de produção (Podem ser extrapolados a partir de registos de operações diárias ou semanais) dados de produção
Dados do tempo, incluindo temperatura, humidade ou ponto de orvalho associado As condições meteorológicas são recolhidas
Dados meteorológicos a cada temperatura, velocidade do vento e precipitação são frequentemente úteis continuamente, mas são registadas por hora e disponíveis
no desenvolvimento de modelos de energia em blocos mensais ou anuais
Equipamentos e caldeiras geralmente têm placas com características técnicas com Porque a maioria dos equipamentos não muda, muitas
Capacidade nominal de capacidades e potencias. O equipamento elétrico pode ser avaliado em kilowatts. vezes, as características dos equipamentos só precisa ser
Sistemas de Energia Equipamentos de refrigeração são muitas vezes classificado em BTUs. Onde 1 registada uma vez a menos que haja uma mudança ou
BTUs s é igual a 0,0003 kW substituição
53
Estrutura da ISO 50001
Tópico 6. PLANEAMENTO
54
Estrutura da ISO 50001
Tópico 6. PLANEAMENTO
As saídas da produção são a quantidade de produto terminado que deixam a Devem ser compatíveis com Diretores de
produção e vão para o armazém. Para fábricas com um único produto são intervalo de faturação para produção Diretores de
Unidades
facilmente encontrados as quantidades. Para as fábricas com múltiplos obter uma estima precisa de Mapas de produção
produzidas produtos, as características comuns devem ser consideradas como um energia por unidade de planeamento de Administrativos.
método para combinar, ou seja, toneladas, ou m2, em vez de unidades. produção. produção.
55
Estrutura da ISO 50001
Tópico 6. PLANEAMENTO
56
Estrutura da ISO 50001
Tópico 6. PLANEAMENTO
57
Estrutura da ISO 50001
Tópico 6. PLANEAMENTO
58
Estrutura da ISO 50001
Tópico 6. PLANEAMENTO
59
Estrutura da ISO 50001
Tópico 6. PLANEAMENTO
Alterações no desempenho energético devem ser medidas por comparação com o(s) consumo(s)
energético(s) de referência.
Devem ser efetuados ajustamentos ao(s) consumo(s) energético(s) de referência sempre que ocorram
uma ou mais das seguintes situações:
• Os IDE deixem de refletir o uso e consumo de energia da organização; ou
• Ocorram alterações significativas no processo, nos padrões operacionais ou nos sistemas de
energia; ou
• De acordo com um método pré-determinado.
O(s) consumo(s) energético(s) de referência deve(m) ser registado(s) e mantido(s).
60
Estrutura da ISO 50001
Tópico 6. PLANEAMENTO
61
Estrutura da ISO 50001
Tópico 6. PLANEAMENTO
O planeamento energético deve incluir uma avaliação das atividades da organização que possam
afetar o desempenho energético.
62
Estrutura da ISO 50001
Tópico 6. PLANEAMENTO
BENCHMARKING
Processo de recolha, análise e relacionamento de dados de desempenho
energético de atividades comparáveis visando avaliar e comparar o
desempenho de entre ou dentro de entidades.
Tipos de benchmarking:
• Interno (destacar boas práticas na organização);
• Externo (estabelecer o “melhor desempenho na indústria/setor” de um equipamento/instalação ou
de um produto/serviço específico na mesma área ou setor.
O processo de benchmarking pode ser aplicado a qualquer ou a todos esses elementos. Desde que os
dados relevantes e exatos estejam disponíveis, os resultados do benchmarking são informação importante
para uma objetiva avaliação energética.
63
Estrutura da ISO 50001
Tópico 7. SUPORTE
7.1. Recursos
64
Estrutura da ISO 50001
Tópico 7. SUPORTE
7.2. Competências
A organização deve assegurar que qualquer pessoa que trabalhe para a organização, ou em seu nome, relacionada com o uso significativo
da energia, é competente com base numa adequada escolaridade, formação ou experiência.
A organização deve identificar as necessidades de formação associadas ao controlo das suas utilizações significativas de energia e ao
funcionamento do SGE. A organização deve providenciar formação ou desenvolver outras ações para responder a estas necessidades.
65
Estrutura da ISO 50001
Tópico 7. SUPORTE
7.2. Competências
E ainda…
A organização deve assegurar que qualquer pessoa que nela trabalha, ou em seu nome, esteja consciente:
• Das suas atribuições, responsabilidades e autoridade para atingir a conformidade com os requisitos do SGE;
• Dos benefícios de um melhor desempenho energético;
• Do impacte, real ou potencial, com relação ao uso e consumo de energia, das suas atividades e como as suas atividades e
comportamentos contribuem para a realização dos objetivos e metas energéticas e as potenciais consequências do desvio aos
procedimentos especificados.
A organização define requisitos de competência, formação e consciencialização baseados nas suas necessidades.
A competência baseia-se na combinação relevante de habilitação, formação, aptidão e experiência.
66
Estrutura da ISO 50001
Tópico 7. SUPORTE
67
Estrutura da ISO 50001
Tópico 7. SUPORTE
7.4. Comunicação
Garantir que todos os colaboradores que trabalham na organização ou em seu nome possam tomar
parte ativa na gestão da energia e na melhoria do desempenho energético.
• A organização deve decidir acerca da comunicação externa sobre a sua política energética, o seu
SGE e o seu desempenho energético e deve documentar a sua decisão;
• Se a organização decidir comunicar, deve estabelecer e implementar (um) método(s) para esta
comunicação externa.
68
Estrutura da ISO 50001
Tópico 7. SUPORTE
A organização deve estabelecer, implementar e manter informação em Os documentos requeridos pela presente Norma e pelo SGE devem ser
papel, formato digital ou noutro, que descreva os principais elementos do controlados. Este controlo inclui documentação técnica conforme adequado.
seu SGE e suas interações.
A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimentos para:
A documentação do SGE deve incluir: • Aprovar os documentos quanto à sua adequação, antes da respetiva
• O âmbito de aplicação e suas fronteiras; emissão, bem como a sua revisão e atualização periódica;
• A política energética; • Assegurar que as versões relevantes dos documentos aplicáveis estão
disponíveis nos locais de utilização;
• Os objetivos e metas energéticas e planos de ação;
• Assegurar que os documentos de origem externa, definidos pela
• Os documentos, incluindo registos, requeridos pela presente organização como necessários ao planeamento e operação do SGE, são
Norma; identificados e a sua distribuição controlada;
• Outros documentos definidos como necessários pela organização. • Prevenir a utilização involuntária de documentos obsoletos, e identificá-
los devidamente caso estes sejam retidos por qualquer motivo.
69
Estrutura da ISO 50001
Tópico 8. OPERACIONALIZAÇÃO
A organização deve identificar e planear as operações e atividades de manutenção relacionadas com os usos significativos de energia
consistentes com a sua política energética, objetivos, metas e planos de ação, de forma a assegurar que são executados sob condições
especificadas pelos seguintes meios:
• Estabelecer e definir critérios para uma efetiva operação e manutenção dos usos significativos de energia onde a sua ausência pode
levar a um desvio significativo do desempenho energético efetivo;
• Operar e manter as instalações, processos, sistemas e equipamentos, de acordo com os critérios operacionais;
• Comunicar adequadamente o controlo operacional da organização a cada pessoa que nela, ou para ela, trabalhe.
70
Estrutura da ISO 50001
Tópico 8. OPERACIONALIZAÇÃO
8.2. Design
71
Estrutura da ISO 50001
Tópico 8. OPERACIONALIZAÇÃO
• Aquando do aprovisionamento de serviços de energia, produtos e equipamentos que têm, ou podem ter, um impacto significativo no
uso de energia, a organização deve informar os fornecedores que a contratação é parcialmente avaliada com base no desempenho
energético;
• A organização deve estabelecer e implementar os critérios para avaliar o uso, consumo e eficiência energética ao longo da vida útil,
prevista ou esperada, aquando do aprovisionamento de produtos, equipamentos, e serviços de energia, que poderão ter um impacto
significativo sobre o desempenho energético da organização;
• A organização deve definir e documentar especificações de compra de energia, conforme aplicável, para um uso energético eficiente.
72
Estrutura da ISO 50001
A organização deve assegurar que as características-chave das suas operações, que determinam o desempenho energético, são
monitorizadas, medidas e analisadas periodicamente.
• IDE;
73
Estrutura da ISO 50001
Requisitos:
74
Estrutura da ISO 50001
A organização deve conduzir auditorias internas, em intervalos planeados, para assegurar que o SGE:
• Está em conformidade com as disposições planeadas para a gestão de energia, incluindo os requisitos desta Norma;
Deverá ser elaborado um calendário de auditorias, tendo em consideração o estado e a importância dos processos e áreas a serem
auditadas, assim como os resultados de auditorias anteriores.
A seleção dos auditores e a realização das auditorias deve assegurar a objetividade e imparcialidade do processo de auditoria.
Os registos dos resultados das auditorias devem ser mantidos e reportados à gestão de topo.
75
Estrutura da ISO 50001
76
Estrutura da ISO 50001
As entradas para a revisão pela gestão devem incluir: As saídas para a revisão pela gestão devem incluir quaisquer decisões
ou ações relacionadas com alterações:
• Ações de seguimento sobre as anteriores revisões pela
gestão; • No desempenho energético da organização;
• Revisão da política energética; • Na política energética;
• Revisão do desempenho energético e IDE relacionados; • Nos IDE;
• Resultados da avaliação de conformidade com as • Nos objetivos, nas metas ou em outros elementos do SGE,
exigências legais e com outros requisitos que a consistentes com o compromisso da organização para a melhoria
organização subscreva; contínua;
• Grau de cumprimento dos objetivos e metas energéticos; • Na alocação de recursos.
• Resultados das auditorias ao SGE;
• Estado das ações corretivas e ações preventivas;
• Desempenho energético previsto para o período seguinte;
• Recomendações para melhoria.
77
Estrutura da ISO 50001
10.1. Não conformidade e ação corretiva: quando uma não conformidade é identificada, a Organização deve:
A organização deve tratar as não-conformidades, existentes e potenciais, fazendo correções e implementando ações corretivas e ações
preventivas, incluindo as seguintes:
• Avaliar a necessidade de ações para assegurar que as não-conformidades não ocorram ou se repitam;
• Definir e aplicar as ações necessárias e apropriadas;
As ações corretivas e ações preventivas devem ser apropriadas à magnitude dos problemas existentes ou potenciais e às suas
consequências para o desempenho energético. A organização deve assegurar que serão efetuadas todas as alterações necessárias ao SGE.
78
Estrutura da ISO 50001
10.1. Não conformidade e ação corretiva: quando uma não conformidade é identificada, a Organização deve:
79
ISO 50001 – Sistemas de gestão de energia
80
Auditorias
Planeamento e Condução
81
Auditorias
A confiança no processo de auditoria e a capacidade de atingir os seus objetivos, depende da competência dos indivíduos que estão
envolvidos no planeamento e na condução da auditoria, incluindo auditores e auditores coordenadores;
82
Auditorias
83
Auditorias
• Os dados do desempenho energético recolhidos são representativos das atividades, processos, equipamentos e sistemas;
• Os dados usados para quantificar o desempenho energético e identificar oportunidades de melhoria, são consistente e únicos;
• O relatório de auditoria energética fornece oportunidades de melhoria para o desempenho energético com base numa análise técnica
e económica apropriada.
84
Auditorias
• Elaboração do plano
• Reunião de abertura
• Análise
• Elaboração do relatório da auditoria
• Reunião de encerramento
85
Auditorias
EXEMPLOS
Podem ser usadas, por exemplo, metodologias tais como: walk-through audit, diagnóstico energético e auditoria energética detalhada
WT - Walk-Through Audit
86
Auditorias
EXEMPLOS
Podem ser usadas, por exemplo, metodologias tais como: walk-through audit, diagnóstico energético e auditoria energética detalhada
Diagnóstico energético
87
Auditorias
EXEMPLOS
Podem ser usadas, por exemplo, metodologias tais como: walk-through audit, diagnóstico energético e auditoria energética detalhada
Auditoria Energética
88
FIM DO TEMA 2
Agradecemos a vossa atenção
89
Estrutura da formação
5. Ar comprimido
6. Equipamentos de medição
7. Auditorias Energéticas
90
Redes de produção e distribuição de vapor
Vapor de flash
Retorno de condensados
Vapor de flash
Retorno de condensados
93
Vapor como meio de transporte de energia
Geradores de vapor
94
Vapor como meio de transporte de energia
Geradores de vapor
Flamotubulares de duas passagens
Vapor
2ª passagem (tubos)
1ª passagem (Tubo-fornalha)
95
Vapor como meio de transporte de energia
400 oC
1600 oC 1ª Passagem (Tubo-fornalha)
96
Vapor como meio de transporte de energia
Geradores de vapor
Tipos de câmara de reversão de fumos
1ª passagem 1ª passagem
(Tubo-fornalha) (Tubo-fornalha)
97
Vapor como meio de transporte de energia
Geradores de vapor
Flamotubulares de três passagens
Transferência de calor em cada passagem
98
Vapor como meio de transporte de energia
Geradores de vapor
De chama invertida Vapor
Chaminé
Água Vapor
Queimador
99
Vapor como meio de transporte de energia
Geradores de vapor
Aquotubulares
100
Vapor como meio de transporte de energia
Chama
Serpentina
Q kg/h + 10%
101
Vapor como meio de transporte de energia
102
Vapor como meio de transporte de energia
103
Vapor como meio de transporte de energia
Recuperadores de calor
104
Vapor como meio de transporte de energia
105
Vapor como meio de transporte de energia
106
Vapor como meio de transporte de energia
É fácil de controlar:
A cada pressão corresponde uma e só uma temperatura, uma energia específica, um volume específico
107
Vapor como meio de transporte de energia
• É a energia que produz a mudança de estado da água para vapor (ou vapor para água) sem variação de
temperatura
108
Vapor como meio de transporte de energia
Diagrama entalpia/temperatura
110
Vapor como meio de transporte de energia
111
Vapor como meio de transporte de energia
Indústria da Energia
112
Vapor como meio de transporte de energia
Indústria
Petroquímica
113
Vapor como meio de transporte de energia
Indústria Química
114
Vapor como meio de transporte de energia
Indústria
Farmacêutica
115
Vapor como meio de transporte de energia
Indústria
Metalúrgica
116
Vapor como meio de transporte de energia
Indústria Naval
117
Vapor como meio de transporte de energia
118
Vapor como meio de transporte de energia
Indústria Papeleira
119
Vapor como meio de transporte de energia
Indústria Alimentar
• Lacticínios, Carne, Óleos, Conservas,
Açúcar, Sumos, Refrigerantes,
bolachas, Tabaco, etc.
Processos:
✓ Agua limpeza
✓ Esterilizar
✓ Pasteurizar
✓ Cozer, etc.
120
Vapor como meio de transporte de energia
Indústria Cervejeira
• Cozer mosto
• Pasteurização
• Secagem cereais
• CIP; SIP
• etc.
121
Vapor como meio de transporte de energia
Indústria Têxtil
122
Vapor como meio de transporte de energia
Serviços
• Lavandarias
• Hospitais
• Hotéis
Processos:
✓ Lavar, passar, secar
✓ Cozinhar
✓ Agua quente sanitária
✓ Aquecimento, humidificação.
123
Vapor como meio de transporte de energia
Table 3.2.3 Heat transfer details of a modern three pass, wet back, economic boiler
124
Vapor como meio de transporte de energia
ENERGIA ÚTIL
55%
125
Vapor como meio de transporte de energia
126
Pontos de melhoria de eficiência energética
127
Custo de produção por tonelada de vapor
128
Custo de produção por tonelada de vapor
129
Custo de produção por tonelada de vapor
Das tabelas de vapor a energia (entalpia) total do vapor @ 10 bar g é de hg= 2782 KJ/Kg
Se o gerador está a ser alimentado por água a 70ºC, significa que a energia contida na água de
alimentação é dada por:
• hf=m.cp.T
• hf = 1 Kg x 4.19 KJ/KgºC x 70 ºC
130
Custo de produção por tonelada de vapor
Considerando que o Gerador de Vapor tem uma eficiência de 84% então necessitaríamos de:
2489
Total Energia = = 2963 𝐾𝐽/𝐾𝑔
0.84
131
Custo de produção por tonelada de vapor
Em função do tipo de combustível utilizado, do seu poder calorifico e densidade, podemos então calcular
o total de combustível necessário para produzir uma tonelada de vapor
132
Custo de produção por tonelada de vapor
2489 𝐾𝐽
Total Energia = 𝑥1000 𝐾𝑔 = 2963000
0.84 𝑇𝑜𝑛
Vamos supor que o combustível utilizado óleo pesado com um poder calorifico de 42500 KJ/Kg e
uma densidade de 0.97:
2963000 𝐾𝐽 1
Total Energia = x = 71.87 Litros
42500 𝐾𝐽/𝐾𝑔 0.97
133
Custo de produção por tonelada de vapor
Custo água reposição =0.200 𝑇𝑜𝑛∗((1.5 €)/𝑚3+(0.3 €)/𝑚3)= 0.36 €/Ton vapor
134
Redes de produção e distribuição de vapor
Vapor de flash
Retorno de condensados
136
Vapor de flash
Água 85%
137
Vapor de flash
Água 48%
138
Vapor de flash
139
Vapor de flash
721−419
% 𝐹𝑙𝑎𝑠ℎ = x 100
2257
% 𝐹𝑙𝑎𝑠ℎ = 13.38%
140
Vapor de flash
141
Vapor de flash
Cálculo Payback
Vamos considerar uma solução técnica de recuperação com um custo total de 90 000€.
90 000€
P𝑎𝑦𝑏𝑎𝑐𝑘 = x 12 meses/ano = 13,5 meses
80121/𝑎𝑛𝑜
142
Vapor de flash
143
Vapor de flash
O condensador de Vapor de Flash da Spirax Sarco, modelo EVC recupera a energia térmica perdida
para a atmosfera, geralmente na exaustão do tanque de condensados. Permite ainda recuperar o
caudal equivalente de água.
144
Vapor de flash
• Vantagens:
✓ Não pressuriza o tanque de condensados
✓ Não adiciona contra pressão ao sistema
✓ Recupera a energia térmica do vapor de Flash
✓ Recupera caudal equivalente de água
✓ Fácil instalação
145
Redes de produção e distribuição de vapor
Vapor de flash
Retorno de condensados
147
Retorno de condensados
148
Retorno de condensados
149
Retorno de condensados
150
Retorno de condensados
151
Retorno de condensados
• Quando um purgador está ligado a uma • Em sistemas em que não exista esta
linha de retorno de condensado, deve pressão diferencial é necessário um
existir suficiente pressão diferencial sistema com bomba-purgador
entre vapor e condensado.
152
Retorno de condensados
153
Retorno de condensados
154
Retorno de condensados
155
Retorno de condensados
Poupança em Combustível
€
𝐾𝑔 26Ton ℎ
Poupança em combustível= 140 x x 6000 = 21840 €/ano
ℎ 1000 𝑎𝑛𝑜
156
Retorno de condensados
Poupança em Água
𝐾𝑔 h
Água recuperada= 1100 x 6000 = 6600000 Kg/ano => 6600 m3/ano
ℎ ano
157
Retorno de condensados
Poupança total
€
𝐾𝑔 26𝑇𝑜𝑛 ℎ
Poupança em combustível= 140 x x 6000 = 21840 €/ano
ℎ 1000 𝑎𝑛𝑜
𝑚3 1.5+0.5+0.4 €
Custo (água + tratamento + efluentes) = 6600 𝑥 = 15840 €/ano
𝑎𝑛𝑜 𝑚3
158
Retorno de condensados
Cálculo do payback
15 000€
𝑃𝑎𝑦𝑏𝑎𝑐𝑘 = x 12 meses/ano = 4,8 meses
37680€/𝑎𝑛𝑜
159
Redes de produção e distribuição de vapor
Vapor de flash
Retorno de condensados
✓ Cálcio
✓ Magnésio Tipo de Purgas de Caldeira:
✓ Carbonatos • Purga de Escumação
✓ Sulfatos
✓ Cloretos
• Purga de Fundo
✓ Sílica
✓ Ferro
161
Purgas de caldeira (TDS)
162
Purgas de caldeira (TDS)
Time 164
Purgas de caldeira (TDS)
✓ Purgas manuais (ou temporizadas), não permite um controlo eficiente do valor de TDS no interior
do gerador
✓ Não tem em conta a carga de funcionamento do equipamento
• Se maior produção de vapor aumenta a concentração logo maior necessidade de purgas
• Se menor produção de vapor, menor necessidade de purgas
✓ Provoca queda brusca de pressão aquando da descarga de purga de fundo
• Possíveis arrastamentos de água
• Baixa qualidade do vapor (título baixo, impurezas, etc.)
✓ Tipicamente fazem-se mais purgas do que as necessárias
165
Purgas de caldeira (TDS)
166
Purgas de caldeira (TDS)
Nota: deve ser o fabricante do gerador a indicar no manual do equipamento a qualidade da água de
alimentação e o valor máximo de TDS admissível.
No entanto existem Normas que identificam esse valor (EN 12953)
167
Purgas de caldeira (TDS)
• Pela densidade
Os métodos de
determinação são:
• Pela condutividade
(existe uma relação direta entre a condutividade da água e o valor de TDS que ela possui)
168
Purgas de caldeira (TDS)
Exemplo:
Condutividade amostra neutralizada a 25°C = 5 000 µS/cm
TDS = 5 000 µS/cm x 0.7
TDS = 3 500 ppm
169
Purgas de caldeira (TDS)
170
Purgas de caldeira (TDS)
Dados:
A - Salinidade da água de alimentação (TDS em ppm)
B - Salinidade desejada na caldeira (TDS em ppm)
Expressão:
𝐴
Purga em % = x 100
𝐵−𝐴
𝐴
Caudal Purga Kg/h = x Caudal de Produção Vapor Kg/h
𝐵−𝐴
171
Purgas de caldeira (TDS)
172
Purgas de caldeira (TDS)
173
Purgas de caldeira (TDS)
174
Purgas de caldeira (TDS)
150
Taxa purga atual= *100 = 8,11% → 0.081*5000 Kg/h = 405 kg/h
2000−150
150
Taxa purga adequada= *100 = 4,92% → 0.0492*5000 Kg/h = 246 kg/h
3200−150
5,000 kg/h
Purga em excesso = 405-246 = 159 Kg/h
150 ppm
4.9% 8.1%
175
Purgas de caldeira (TDS)
176
Purgas de caldeira (TDS)
→ 954 m3/ano
177
Purgas de caldeira (TDS)
178
Purgas de caldeira (TDS)
179
Purgas de caldeira (TDS)
Potencial de Poupança:
180
Purgas de caldeira (TDS)
Cálculo Payback
25 000€
P𝑎𝑦𝑏𝑎𝑐𝑘 = x 12 meses/ano = 16,3 meses
18444/𝑎𝑛𝑜
181
FIM DO TEMA 3
Agradecemos a vossa atenção
182
Estrutura da formação
5. Ar comprimido
6. Equipamentos de medição
7. Auditorias Energéticas
183
Eficiência energética de equipamentos
Sistemas Motores
fotovoltaicos elétricos
Variadores
Iluminação eletrónicos de
velocidade (VEV)
184
Eficiência energética de equipamentos
Sistemas Motores
fotovoltaicos elétricos
Variadores
Iluminação eletrónicos de
velocidade (VEV)
185
Enquadramento
186
Motores elétricos
187
Motores elétricos
• P=√3×𝑈×𝐼×cos(𝜑)
• Q=√3×𝑈×𝐼×sen(𝜑)
188
Motores elétricos
Fator de potência
Quando a onda de tensão (V) e corrente (I) Quando a onda de corrente (I) está atrasada em Quando a onda de corrente (I) está em avanço em
estão em fase. Ângulo fase ϕ = 0° (FP = 1). relação à onda de tensão. FP < 1 (atrasado) relação à onda de tensão. FP < 1(adiantado)
Exemplos: Lâmpadas incandescentes; aquecedores resistivos Exemplos: Balastros ferromagnéticos; motores e transformadores Exemplos: condensadores; UPS online com baixo regime de carga
189
Motores elétricos
Distorção Harmónica
n
V
k =2
k
2
Existe um parâmetro que quantifica o valor da distorção harmónica total (THD: Total Harmonic Distortion): THD =
VRMS
NOTA: Para a THDU: Sendo Vk o valor eficaz das ondas harmónicas de ordem k superior à onda fundamental e VRMS o valor eficaz da onda de tensão.
Cálculo da THD da
• A distorção harmónica caracteriza-se pela deformação da forma de onda tensão
CAUSAS: Equipamentos causadores de harmónicos (cargas não lineares), dos quais se destacam:
retificadores eletrónicos, controladores de tensão, cargas com núcleos ferromagnéticos em regime de
saturação (ex.: transformadores) e variadores eletrónicos de velocidade (VEV)
CONSEQUÊNCIAS: Diminuição do fator de potência, aumento das perdas nas linhas de distribuição e
transporte, aumento da corrente no neutro (harmónicas de ordem 3) e aumento das perdas nas
máquinas elétricas (alterações das características dos binários, sobreaquecimento) e consequente
redução do seu tempo de vida
Forma de onda da tensão (sinusoidal) e da corrente
(distorcida – elevada THD)
190
Motores elétricos
Solução
Método
Problemas nas situações de baixo fator de potência: Vantagens da correção do fator de potência:
• Aumento dos custos na fatura de energia elétrica • Redução na fatura de energia elétrica
• Aquecimento nos cabos de potência • Redução das perdas por efeito de Joule nos condutores
191
Motores elétricos
192
Motores elétricos
Tipos de tecnologias:
• Soluções de condensadores sobrevoltados (redes despoluídas – baixa THD / cargas lineares predominantes)
• Soluções anti harmónicas (redes poluídas – elevada THD / presença significativa de cargas não lineares)
193
Motores elétricos
Mais de 90%
das aplicações industriais!
195
Motores elétricos
196
Motores elétricos
Estator:
Parte fixa do motor
(3 enrolamentos para um
motor trifásico)
Rotor:
Parte móvel do motor
197
Motores elétricos
Foto: WEG
198
Motores elétricos
Campo girante
199
Motores elétricos
• Deslizamento (ou escorregamento): diferença entre a velocidade rotacional do rotor (n) e do campo girante (ns)
200
Motores elétricos
Motores de indução
Principais aplicações:
Classe A: Ventiladores, bombas centrífugas. Situações onde os requisitos de binário de arranque são
relativamente baixos
Classe B: Ventiladores, bombas centrífugas. Situações onde os requisitos de binário de arranque são
relativamente baixos. Classe mais comum de motor de indução.
Classe D: Prensas, tesouras, elevadores, extratores, guinchos, guindastes. Situações com pontas
extremas de carga.
201
Motores elétricos
Motores de indução
202
Motores elétricos
Motores de indução
Seleção e dimensionamento
• Tipo e tamanho da carcaça e índice de proteção (código IP)
• Potência nominal do motor em função da potência e binário necessário para a carga, altitude da instalação e temperatura do meio
• Velocidade de sincronismo (nº de pares de polos)
• Forma e posição da instalação do motor em função do processo
• Tensão (ligação do motor) e frequência nominal do motor em função das características da rede de alimentação
• Seleção da classe do isolamento e características dos enrolamentos em função da temperatura prevista (a considerar o eventual
controlo por VEV)
• Característica mecânica em função do binário de arranque e resistente da carga
• Características particulares do local onde ficará instalado (condições de temperatura e humidade, exposição a agentes corrosivos,
entre outros)
• Eficiência nominal (classe de eficiência e fator de potência nominal)
203
Motores elétricos
Motores de indução
204
Motores elétricos
Classes de Eficiência IE
205
Motores elétricos
Motores de indução
Motores de indução
Situações a considerar do ponto de vista económico para instalar Motores de Alto Rendimento:
• Instalação de um novo motor (ex.: funcionamento superior a 6.000 horas por ano → payback < 3 anos)
• Avaria de motor existente: se o motor tem um razoável número de horas de funcionamento por ano, deverá ser
sempre considerada a sua substituição por um MAR
• Sobredimensionamento do motor existente: se o motor tem um número elevado de horas de funcionamento por
ano, deverá ser considerada a sua substituição por um MAR com uma potência inferior e mais adaptada à carga
207
Motores elétricos
Motores de indução
• Potência nominal (Pn): 7,5 kW; Fator de carga (FC): 75%, II pólos
• N.º de horas de operação por ano: 6.000 horas/ano
• Preço da energia elétrica: 0,15 €/kWh
• Rendimento de 2 MIs diferentes a 75% da carga nominal:
• MIA => IE1 (standard): 86,5%
• MIB => IE4 (super premium): 91,5%
208
Motores elétricos
Motores de indução
EXEMPLO 2: Substituição por MAR (IE3 vs IE4) em virtude de avaria (sem reparação possível) de motor existente
NOTA: Perante uma avaria permanente do motor, existe a necessidade de se manter a operacionalidade do sistema de força motriz, existindo a necessidade de um
novo motor para a função. O investimento será a diferença na decisão entre MAR de classes distintas.
209
Motores elétricos
Motores de indução
Impactos da Reparação
A reparação por via da rebobinagem de Motores de Indução conduz, em média, à redução do seu rendimento em 1% (nos
piores casos esta redução pode atingir 3%). Adicionalmente, a reparação/rebobinagem pode conduzir à redução significativa da
fiabilidade (ou do tempo médio entre falhas) e à alteração da curva binário-velocidade dos motores.
210
Motores elétricos
Motores de indução
• Potência nominal (Pn): 7,5 kW; Fator de carga (FC): 75%, II pólos
• N.º de horas de operação por ano: 6.000 horas/ano
• Preço da energia elétrica: 0,15 €/kWh
• Rendimento de 2 MIs diferentes a 75% da carga nominal:
• MIA => IE1 (standard) rebobinado: 85,5%
• MIB => IE4 (super premium): 91,5%
211
Motores elétricos
Motores de indução
212
Motores elétricos
Motores de indução
213
Motores elétricos
Motores de indução
214
Motores elétricos
Motores de indução
215
Motores elétricos
Motores de indução
216
Motores elétricos
Motores de indução
Principais desvantagens:
• Maior investimento inicial na aquisição do motor e da respetiva
aparelhagem de comando e proteção
• Diminuição do rendimento do motor (maiores custos de energia)
• Redução do Fator de Potência (maiores custos de energia e das
necessidade de compensação da instalação)
Motores de indução
• Uma manutenção regular adequada por via da inspeção (deteção de potenciais avarias, vibrações, estado das fixações e do
sistema de transmissão), limpeza (pontual do exterior da carcaça e da zona do ventilador para se melhor o arrefecimento
natural do motor) e a lubrificação das partes móveis (rolamentos) é essencial para um bom desempenho e fiabilidade dos
motores e prolongar o seu tempo de vida útil.
• É imperativo o cumprimento dos períodos de substituição das peças estabelecidos nos guias técnicos, nomeadamente, a
substituição dos rolamentos no prazo definido pelo fabricante.
• A substituição dos rolamentos nos motores deverá ser realizada por técnicos experientes e com ferramentas adequadas, por
forma a se evitarem danos nas peças do motor e nos novos rolamentos aplicados.
• Estima-se que as boas práticas de manutenção aos sistemas de força motriz (motores + sistemas de transmissão) possibilitem
economias de energia até 10%.
218
Motores elétricos
Conclusões
219
FIM DO TEMA 4.1
Agradecemos a vossa atenção
220
Eficiência energética de equipamentos
Sistemas Motores
fotovoltaicos elétricos
Variadores
Iluminação eletrónicos de
velocidade (VEV)
221
Enquadramento
222
Sistemas de arranque e controlo
• Arranque direto
223
Sistemas de arranque e controlo
• Arranque direto
Caracterização
• Esquema bastante comum nas aplicações de baixa potência
• Ligar/desligar do motor por intermédio de um contactor (kM1)
U
L1
V
L2
W
L3
F1 KM1 F2
224
Sistemas de arranque e controlo
• Arranque direto
Principais desvantagens
• Elevada corrente de arranque (5 a 8 vezes a corrente
Principais vantagens
nominal)
• Baixo custo
• Elevado stress nas partes mecânicas do sistema de força
• Simples implementação (necessário apenas
motriz (motor e sistema de transmissão)
um contactor e proteção conta sobrecargas)
• Número limitado de manobras/hora
• Elevado binário no arranque
• Necessidade do sobredimensionamento de cabos e
dispositivos de proteção
Importante: Este tipo de arranque não deve ser usado para motores de grande potência (aconselha-se potências inferiores a 4 kW)
225
Sistemas de arranque e controlo
• Arranque estrela-triângulo
Caracterização
226
Sistemas de arranque e controlo
• Arranque estrela-triângulo
Importante: Este tipo de arranque só pode ser usado quando a curva do binário do motor na ligação em estrela for superior ao
binário resistente de carga
227
Sistemas de arranque e controlo
Caracterização
228
Sistemas de arranque e controlo
Principais vantagens
• Evitam-se transições bruscas (que ocorrem nos Principais desvantagens
arranques direto ou estrela-triângulo) • Custo razoavelmente superior aos métodos de
• Permitem arranques e travagens suaves em ambos os arranque tradicionais (direto ou estrela-triângulo)
sentidos de rotação • Durante o arranque e travagem, este tipo de
• Redução do stress nas partes mecânicas do motor solução injeta correntes harmónicas na rede
• Limitação do pico de binário e corrente de arranque elétrica
• Muito elevada eficiência em situação permanente
(velocidade máxima), operando em bypass interno
Importante: Solução ideal para aplicações de razoável potência e com elevada inércia de carga. Aplicação comum em sistemas de bombagem com potências
razoáveis pois a sua aplicação permite a aceleração e desaceleração suave do motor, evitando-se grandes choques mecânicos nos sistemas (golpe de aríete).
229
Sistemas de arranque e controlo
• Arrancador suave eletrónico (soft-starter) A alimentação do motor inicia-se com uma tensão
reduzida (tipicamente de 30 a 40% da tensão
nominal). Os tempos de arranque e travagem e a
tensão reduzida de arranque são parametrizáveis
Comparação das curvas de corrente e binário dos arranques Gráfico da tensão aplicada ao motor no funcionamento
direto, estrela-triângulo e com arrancador suave eletrónico com arrancador suave eletrónico
230
Sistemas de arranque e controlo
Caracterização
• Elevado rendimento (95 a 98% à plena carga) Esquema simplificado de potência de arranque com Variador
Outras designações: Eletrónico de Velocidade (VEV)
VSD de Variable Speed Drive, Conversores de frequência, Variadores de Frequência, Inversores, Inverters…
231
Sistemas de arranque e controlo
Principais vantagens
• Arranques e travagens suaves em ambos os sentidos de
Principais desvantagens
rotação
• Custo elevado, não só na aquisição do VEV, mas também
• Redução do stress nas partes mecânicas
com medidas adicionais de mitigação das harmónicas em
• Amplas gamas de potência, binário e velocidade
baixa e alta frequência (perturbações eletromagnéticas)
(adaptação do motor à carga)
• Elevada sensibilidade a perturbações em qualidade de
• Proteções adicionais contra curto-circuitos,
energia elétrica (micro cortes, cavas de tensão)
sobreintensidades, sobretensões, falta de fase, etc.
• Equipamento responsável pela injeção de correntes
(vantagem técnica e económica)
harmónicas em baixa frequência na rede elétrica e pela
• Potencial elevado de economias quando aplicados no
emissão de Interferências eletromagnéticas por condução
controlo de caudais de bombas, ventiladores e
e radiação
compressores centrífugos
• Impacto na redução do tempo de vida do motor
• Otimização de processos e controlo (aumento da
produção e qualidade)
232
Sistemas de arranque e controlo
233
Sistemas de arranque e controlo
Métodos de arranque
Resumo
234
Sistemas de arranque e controlo
Principais tipos de VEVs utilizados nos motores de indução com rotor em gaiola de esquilo:
235
Sistemas de arranque e controlo
Potencial de poupança
A aplicação de VEVs na movimentação de fluídos por ação centrífuga, por via de bombas, ventiladores e compressores
centrífugos permitem obter economias de energia consideráveis. Estima-se que este tipo de cargas representem cerca de
60% das aplicações de força motriz na indústria.
Em muitas das aplicações de controlo de caudais, os motores funcionam próximo da velocidade nominal, mesmo quando
apenas são necessários níveis mais baixos.
Para regulação e variação dos caudais em função das necessidades dos processos, os métodos tradicionais (bastante
utilizados) e poucos eficientes energeticamente, são utilizados mecanismos de estrangulamento convencionais: válvulas,
dampers ou outros acessórios.
Estes métodos tradicionais de estrangulamento cumprem a função da regulação do caudal, no entanto, são muito pouco
eficientes no que respeita ao consumo de energia elétrica. A variação de velocidade para controlo da velocidade de rotação
do motor é o método mais eficaz com típicas significativas poupanças de energia (valor médio de economias na ordem de
25% na maioria das aplicações, com valores máximos próximos de 80% em situações limite).
Possibilidade de integrarem módulos de regeneração, que poderão ser muito vantajosos para cargas com uma elevada
frequência de travagens e elevada inércia.
236
Sistemas de arranque e controlo
Potencial de poupança
Característica da carga
Cargas 2ª Prioridade
prioritárias (potencial limitado)
237
Sistemas de arranque e controlo
Potencial de poupança
Leis de similaridade
Cargas de binário variável
As leis associadas indicam que o binário (ou pressão) varia com o quadrado da velocidade e a potência com o cubo da velocidade,
sendo o caudal proporcional à velocidade. Reduzindo a velocidade da carga, vê-se que, para mudanças relativamente pequenas
de velocidade produz-se uma grande diminuição na potência absorvida.
NOTA: Perante necessidades de metade do caudal, o resultado é a redução para um oitavo da potência inicial.
238
Sistemas de arranque e controlo
Potencial de poupança
Comparação potência elétrica absorvida na situação de Comparação potência elétrica absorvida na situação de
estrangulamento e no controlo por VEV (sem elevação) estrangulamento e no controlo por VEV (com elevação)
239
Sistemas de arranque e controlo
Potencial de poupança
240
Sistemas de arranque e controlo
Potencial de poupança
Potencial de poupança
3 kW 0,75 kW
Sem VEV Com VEV
242
Sistemas de arranque e controlo
Potencial de poupança
Avaliação económica do investimento da instalação de variação de velocidade
1. Obtenção do diagrama de carga da bomba ou ventilador. Este passo obriga também a uma medição do caudal ao longo do tempo
2. Com base na potência instalada do sistema, determina-se para cada regime de carga, qual a respetiva redução de potência com o
VEV, comparativamente à utilização de válvulas (mecanismos de estrangulamento convencionais)
3. Cálculo do valor de kWh economizado por ano, resultante da soma da energia poupada (redução de potência vezes o número de
horas de duração anuais, para os diversos regimes de carga)
4. Cálculo da poupança anual, multiplicando o valor de kWh economizado por ano pelo preço do kWh (€/kWh)
5. Determinação do investimento, ou seja, do custo total do VEV, incluindo instalação e medidas necessárias para a supressão de
harmónicos e interferências
6. O período de recuperação do investimento (payback simples) é obtido pela seguinte fórmula:
243
Sistemas de arranque e controlo
Potencial de poupança
Exemplo: Potencial de economias de energia com a variação de velocidade num ventilador
• Considerações iniciais: Potência medida na entrada do motor do ventilador em operação permanente: 7,8 kW para
um fluxo de ar aproximadamente constante durante 8.000 horas/ano
• Potencial de poupanças: Possibilidade de reduzir o fluxo de ar para 70% do existente, durante cerca de 40% do
tempo, sem prejuízo da qualidade
Cálculo da economia de energia com a otimização e controlo por VEV
Nota: Caudal de ar proporcional à velocidade: redução de 0,7 do caudal
244
Sistemas de arranque e controlo
Desvantagens
• Interferências eletromagnéticas por condução e radiação
• Produção de harmónicos
• Efeitos na temperatura dos motores
• Efeitos no isolamento dos enrolamentos e dos cabos de potência
• Efeitos nos rolamentos e mancais dos motores
245
Sistemas de arranque e controlo
Desvantagens
• Interferências eletromagnéticas por condução e radiação
NOTA: Instalar o Variador Eletrónico de Velocidade o mais próximo possível do motor (menor distância de cabo)
246
Sistemas de arranque e controlo
Desvantagens
• Interferências eletromagnéticas por condução e radiação
• Se for pretendido um alto nível de imunidade face a interferências de radiofrequência nos VEVs, deve ser prevista a instalação de um
filtro de linha RFI montado na entrada do VEV antes da indutância de linha, caso esta esteja aplicada.
• Quando a interferência eletromagnética emitida pelo inversor se revelar potencialmente problemática para outros dispositivos
deve-se optar pelo uso de cabos blindados para a ligação entre o inversor e o motor, devendo ser ligadas a blindagem nas
extremidades do cabo à terra.
• Nos VEVs VSI-PWM, a comutação dos IGBTs em alta frequência do inversor faz surgir uma corrente de fuga devido ao efeito
capacitivo nos cabos entre o motor e o inversor. São aconselhadas a instalação de uma indutância à saída do VEV (tipicamente anéis
de ferrite), no sentido de se reduzir a corrente de fuga.
• Execução de ligações sólidas à terra das partes metálicas e malhas das blindagens e respeito pelas distâncias de afastamento entre as
fontes portadoras de sinais que podem provocar interferências (cabos de potência de ligação VEV-motor) e as fontes sensíveis às
interferências (exemplo: cabos de comando).
247
Sistemas de arranque e controlo
Desvantagens
• Interferências eletromagnéticas por condução e radiação
248
Sistemas de arranque e controlo
Desvantagens
• Produção de harmónicos
Para se diminuir o nível de componentes harmónicas de baixas frequências geradas pelos VEVs, usam-se mecanismos de filtragem para baixas
frequências. O mais comum é a instalação de indutância de linha, protegendo adicionalmente a eletrónica de potência da rede também contra
outros fenómenos transitórios (sobretensões).
249
Sistemas de arranque e controlo
Desvantagens
• Efeito na temperatura dos motores
• Segundo a lei de Arrhenius, por cada aumento de 10 ºC, o tempo de vida útil é
reduzido para metade (imagem à esquerda).
Deverá considerar-se assim a necessidade de um motor com classe de isolamento elevada e/ou adaptado/previsto para funcionamento com
variação de velocidade.
Em situações de funcionamento dos motores a baixa velocidade ou baixa rotação, a ventilação do motor torna-se ineficiente ocorrendo um
aumento da temperatura dos enrolamentos do motor (necessária ventilação forçada independente).
250
Sistemas de arranque e controlo
Desvantagens
• Efeitos no isolamento dos enrolamentos e dos cabos de potência
Desvantagens
• Efeitos nos rolamentos e mancais dos motores
As tensões de modo comum são as principais causas do fenómeno da circulação de correntes pelos mancais do motor controlado por VEV do tipo PWM.
Este fenómeno ocorre devido às baixas impedâncias capacitivas que surgem diante das altas frequências produzidas pela comutação do inversor do VEV,
ocasionando a circulação de correntes pelo caminho formado pelo rotor, eixo, rolamento, mancais (suporte do rotor) e carcaça do motor para a terra.
Desvantagens
• Efeitos nos rolamentos e mancais dos motores
Defeitos nas superfícies internas dos rolamentos (esquerda e centro) e no mancal (direita) do motor provocados pela circulação de correntes
Para frequências de comutação mais elevadas, este fenómeno agrava-se. A filtragem em alta frequência à saída do VEV contribui para uma redução
dos efeitos das correntes de modo comum, no entanto, podem e devem ser tomadas outras medidas no sentido de minimizar o seu impacto
negativo no funcionamento do motor.
Para se minimizar ou evitar o efeito da circulação de correntes através dos mancais, o método mais simples é isolar os mancais do motor, ou seja,
isolar a carcaça do motor dos rolamentos (outras soluções típicas: rolamentos isolados).
253
Sistemas de arranque e controlo
NOTA: Os fabricantes incluem nos seus catálogos ou manuais um conjunto de informações e regras a considerar na sua instalação de forma a se garantir uma instalação
compatível do ponto de vista eletromagnético com os restantes aparelhos.
254
FIM DO TEMA 4.2
Agradecemos a vossa atenção
255
Eficiência energética de equipamentos
Sistemas Motores
fotovoltaicos elétricos
Variadores
Iluminação eletrónicos de
velocidade (VEV)
256
Iluminação
Conteúdos programáticos
Medidas de
Conceitos Exemplos de
Enquadramento Sistemas Técnicos Eficiência
Luminotécnicos Aplicação
Energética
257
Iluminação
Conteúdos programáticos
Medidas de
Conceitos Exemplos de
Enquadramento Sistemas Técnicos Eficiência
Luminotécnicos Aplicação
Energética
258
Enquadramento
O que é a luz?
A luz pode ser definida como uma radiação capaz de atuar sobre a retina
do olho, causando uma sensação visual. É um efeito fisiológico.
259
Enquadramento
260
Enquadramento
261
Iluminação
Conteúdos programáticos
Medidas de
Conceitos Exemplos de
Enquadramento Sistemas Técnicos Eficiência
Luminotécnicos Aplicação
Energética
262
Conceitos Luminotécnicos
• Fontes de Luz
• Índice de Restituição Cromática
• Temperatura de Cor
• Fluxo Luminoso
• Intensidade Luminosa
• Distribuição do Fluxo Luminoso
• Iluminância
• Luminância
• Uniformidade da Iluminância
• Requisitos para Iluminação Interior
• Aplicações
263
Conceitos Luminotécnicos
Fontes de luz
264
Conceitos Luminotécnicos
IRC - Grau de fidelidade com que as fontes de luz revelam as cores dos objetos
iluminados em relação à aparência dessas cores quando iluminadas pela luz solar.
265
Conceitos Luminotécnicos
Temperatura de cor
• Símbolo: T
266
Conceitos Luminotécnicos
• Símbolo: Φ • Símbolo: I
• Unidade: Lúmen (L) • Unidade: Candela (cd)
Diagrama fotométrico
268
Conceitos Luminotécnicos
Iluminância Luminância
• Símbolo: E • Símbolo: L
• Unidade: Lux = Im/m2 (lux) • Unidade: cd/m2
Quantidade de luz que uma dada fonte emite sobre uma Quantidade de luz que é refletida por um objeto
superfície
269
Conceitos Luminotécnicos
Uniformidade da Iluminância
270
Conceitos Luminotécnicos
Quanto maior a exigência visual da tarefa maior deverá ser o valor de Em (Iluminância média)
271
Conceitos Luminotécnicos
272
Conceitos Luminotécnicos
Iluminação geral
Vantagens:
• Maior flexibilidade na disposição interna do layout
Desvantagens:
• Não atende às necessidades especificas de locais que
requerem níveis de iluminância mais elevados
Aplicações: • Grande consumo de energia
• Openspace • Sem controlo de sombras
• Oficinas
• Salas de aula
• Supermercados
• Fábricas
273
Conceitos Luminotécnicos
Iluminação localizada
Vantagens:
• Maior economia de energia
• Evita encandeamento e sombras
Desvantagens:
• Alteração de layout obriga a um reposicionamento
das luminárias
Aplicações: • Necessita de complementação adicional
• Piscinas
• Cozinhas
• Fábricas
274
Conceitos Luminotécnicos
Iluminação de tarefa
Vantagens:
• Evita encandeamento e sombras
• Maior controlo dos efeitos da luz
Desvantagens:
• Alteração de layout obriga a um reposicionamento
das luminárias
Aplicações: • Necessita de complementação adicional
• Cozinhas
• Fábricas
• Hospitais
275
Conceitos Luminotécnicos
276
Iluminação
Conteúdos programáticos
Medidas de
Conceitos Exemplos de
Enquadramento Sistemas Técnicos Eficiência
Luminotécnicos Aplicação
Energética
277
Sistemas técnicos
Tipos de
Tipos de Lâmpadas
Luminárias
Tipos de
Tipos de Balastro
Controladores
278
Sistemas técnicos
Tipos de
Tipos de Lâmpadas
Luminárias
Tipos de
Tipos de Balastro
Controladores
279
Sistemas técnicos
Tipos de luminárias
280
Sistemas técnicos
Tipos de luminárias
Tipos de Luminárias
281
Sistemas técnicos
Tipos de luminárias
Tipos de Luminárias
283
Sistemas técnicos
Tipos de
Tipos de Lâmpadas
Luminárias
Tipos de
Tipos de Balastro
Controladores
284
Sistemas técnicos
Tipos de lâmpadas
Tipos de Lâmpadas
285
Sistemas técnicos
Tipos de lâmpadas
Casquilho
G13
286
Sistemas técnicos
Tipos de lâmpadas
Casquilho
G5
287
Sistemas técnicos
Tipos de lâmpadas
Casquilho
… G23, GX 24 D, GX 24 Q
2G7
288
Sistemas técnicos
Tipos de lâmpadas
Lâmpadas de Halogéneo
Características:
• T: 3 000 – 2 800 K
• IRC: 100
• Ƞ: 15 – 25 lm/watt
• T. Vida: 2 000 - 4 000
Casquilho
289
Sistemas técnicos
Tipos de lâmpadas
Casquilho
290
Sistemas técnicos
Tipos de lâmpadas
Casquilho
291
Sistemas técnicos
Tipos de lâmpadas
Casquilho
292
Sistemas técnicos
Tipos de lâmpadas
Casquilho
BY 22 d
293
Sistemas técnicos
Tipos de lâmpadas
Lâmpadas LED
Características:
• T: 2 700 – 7 000 K
• IRC: 70 – 95
• Ƞ: 60 – 140 lm/watt
• T. Vida: 30 000 – 50 000
Casquilho
… e muitos outros
294
Sistemas técnicos
Tipos de lâmpadas
Análise do catálogo
295
Sistemas técnicos
Tipos de lâmpadas
Análise da embalagem
296
Sistemas técnicos
Tipos de
Tipos de Lâmpadas
Luminárias
Tipos de
Tipos de Balastro
Controladores
297
Sistemas técnicos
Tipos de balastros
Tipos de Balastro
+ 20%
+ 5%
http://www.crealux.se/arkiv/Crealux_Utfasning_styrdon.pdf
298
Sistemas técnicos
Tipos de
Tipos de Lâmpadas
Luminárias
Tipos de
Tipos de Balastro
Controladores
299
Sistemas técnicos
Tipos de controladores
Tipos de Controladores
300
Iluminação
Conteúdos programáticos
Medidas de
Conceitos Exemplos de
Enquadramento Sistemas Técnicos Eficiência
Luminotécnicos Aplicação
Energética
301
Medidas de Eficiência Energética
302
Medidas de Eficiência Energética
Comportamentais
303
Medidas de Eficiência Energética
Desvantagens:
• Nota-se mais a sujidade das paredes
• Se forem brancos muito brilhantes podem provocar
encandeamento
304
Medidas de Eficiência Energética
Desvantagens:
• Muito sensível no ponto de junção sendo essa uma das
maiores causas de avaria
• Pouco resistente a vibrações
305
Medidas de Eficiência Energética
Reduções na ordem
dos 70%
306
Medidas de Eficiência Energética
• Substituição da lâmpada e remoção do balastro e • Substituição de toda a luminária por uma nova
arrancadores mantendo a mesma armadura
Desvantagens:
Vantagens: Vantagens: Desvantagens:
• A armadura poderá
• Menores custos de não estar preparada • Adequação da • Maior custo
intervenção para a luminária armadura à função
307
Medidas de Eficiência Energética
Equipamentos
Vantagens:
• Segmentar os circuitos de iluminação, criando
circuitos independentes • Evita ter todas as lâmpadas ligadas quando não
necessário
Desvantagens:
• Não evita que as lâmpadas fiquem ligadas quando
não existe ocupação
• Não permite o controlo do fluxo luminoso
308
Medidas de Eficiência Energética
Equipamentos
Vantagens:
• Instalar sensores de presença
• Permite que as lâmpadas estejam ligadas apenas
quando necessário
Desvantagens:
• Caso esteja mal parametrizado poderá reduzir o
tempo de vida útil da lâmpada por ligar/desligar
demasiadas vezes
309
Medidas de Eficiência Energética
Equipamentos
Desvantagens:
• Caso esteja mal parametrizado poderá ligar/desligar
em alturas indevidas
• Poderá haver necessidade de iluminação e só liga à
hora parametrizada
310
Medidas de Eficiência Energética
Equipamentos
Desvantagens:
• Poderá haver necessidade de iluminação e só liga à
hora parametrizada (ex. dias de nevoeiro)
311
Medidas de Eficiência Energética
Equipamentos
Desvantagens:
• Caso esteja mal parametrizado poderá ligar/desligar
consecutivamente o que poderá reduzir o tempo de
vida das lâmpadas
312
Medidas de Eficiência Energética
Equipamentos
Desvantagens:
• Custo do investimento
313
Iluminação
Conteúdos programáticos
Medidas de
Conceitos Exemplos de
Enquadramento Sistemas Técnicos Eficiência
Luminotécnicos Aplicação
Energética
314
Exemplos de Aplicação
315
Exemplos de Aplicação
Cuidados a ter
O que determinar primeiro:
Primeiro compro a lâmpada ou luminária
e depois logo se vê… Correto? 1. Estudar o local a iluminar
2. Como a luminária irá distribuir a luz?
3. Qual a ambiência que se pretende dar?
Balastro Controlador
317
Exemplos de Aplicação
36 luminárias
318
Exemplos de Aplicação
Lâmpadas LED
Características:
• T: 2 700 – 7 000 K
• IRC: 70 – 95
• Ƞ: 60 – 140 lm/watt
• T. Vida: 30 000 – 50 000
Casquilho
… e muitos outros
319
Exemplos de Aplicação
320
Exemplos de Aplicação
Análise do catálogo
321
Exemplos de Aplicação
Estudo luminotécnico
Norma EN 12464-1
322
Exemplos de Aplicação
Fator de manutenção
323
Exemplos de Aplicação
Especificações
Temperatura de cor: 4.000 k
IRC: 80+
IK: 0
IP:20
36 luminárias 32 luminárias
3,11 kW 1,15 kW
1 719 € 635 €
Nota: Assumiu-se o valor de 0,15 €/kWh para o custo de
eletricidade
324
Exemplos de Aplicação
65%
325
Exemplos de Aplicação
326
Exemplos de Aplicação
327
FIM DO TEMA 4.3
Agradecemos a vossa atenção
328
Eficiência energética de equipamentos
Sistemas Motores
fotovoltaicos elétricos
Variadores
Iluminação eletrónicos de
velocidade (VEV)
329
Sistemas fotovoltaicos
Conteúdos programáticos
Equipamentos e
Exemplos de
Conceitos tipologias de Legislação
Aplicação
sistemas
330
Sistemas fotovoltaicos
Conteúdos programáticos
Equipamentos e
Exemplos de
Conceitos tipologias de Legislação
Aplicação
sistemas
331
Conceitos
332
Conceitos
333
Conceitos
334
Conceitos
335
Conceitos
A separação entre fileiras de painéis deve garantir que às 12:00 horas solares do dia
mais desfavorável a sombra da aresta superior duma fileira tem que projetar-se, no
limite, sobre a aresta inferior da fileira seguinte. Cobertura Plana
Cobertura Inclinada
d = d1 + d2 5,4 m
dθ 3,2 m
d' = dθ x cosθ 3,0 m
336
Sistemas fotovoltaicos
Conteúdos programáticos
Equipamentos e
Exemplos de
Conceitos tipologias de Legislação
Aplicação
sistemas
337
Equipamentos e tipologias de sistemas
338
Equipamentos e tipologias de sistemas
Células de 1ª geração
• 80% a 90% do mercado
• Células convencionais de Si monocristalino (60%
do mercado) e Si policristalino (40% do mercado)
Vantagens:
• Tecnologia e Indústria com grande grau de desenvolvimento
• Boa eficiência (Acima de 20%)
• Produção em larga escala com custo tendencialmente mais
baixo
Desvantagens:
• Módulos grandes, pesados, planos e rígidos
339
Equipamentos e tipologias de sistemas
Células de 2ª geração
• 10% a 20% do mercado
• Filmes finos de Si amorfo, de compostos
policristalinos
Vantagens:
• Células leves e flexíveis
Desvantagens:
• Degradação de eficiência quando em situações de clima extremo
• Menos eficientes que as anteriores
340
Equipamentos e tipologias de sistemas
Células de 3ª geração
• Pouca penetração no mercado
• Células foto-eletroquímicas
• Células orgânicas e plásticas
Vantagens:
• Aplicar em diversos materiais, como tintas, telhas, janelas
• Bastante eficientes
Desvantagens:
• Degradação de eficiência quando em situações de clima extremo
• Pouco disseminadas
341
Equipamentos e tipologias de sistemas
342
Equipamentos e tipologias de sistemas
343
Equipamentos e tipologias de sistemas
Sistemas
Sistemas autoconsumo Sistemas com aplicação direta
injeção à rede feed-in
344
Equipamentos e tipologias de sistemas
Sistemas
injeção à rede feed-in
345
Equipamentos e tipologias de sistemas
346
Equipamentos e tipologias de sistemas
Sistemas autoconsumo
grid-connected
347
Equipamentos e tipologias de sistemas
Sistemas autoconsumo
com acumulação
348
Equipamentos e tipologias de sistemas
Sistemas autoconsumo
off-grid
349
Equipamentos e tipologias de sistemas
350
Equipamentos e tipologias de sistemas
Sistemas
Sistemas autoconsumo
injeção à rede feed-in
Vantagens: Vantagens:
• Fácil dimensionamento
• Mais valorizado economicamente
• Não precisa de acumulação
• Venda total à rede
Desvantagens:
• Dimensionamento difícil Desvantagens:
• Excedente pode não ser valorizado • Menor valorização económica
351
Sistemas fotovoltaicos
Conteúdos programáticos
Equipamentos e
Exemplos de
Conceitos tipologias de Legislação
Aplicação
sistemas
352
Legislação
Decreto-Lei nº 76/2019 de 3 de junho Regulamento n.º 266/2020 Diretiva n.º 1/2021 de 14 de janeiro
Revoga o decreto-Lei nº 153/2014 no que toca Aprova o regulamento do autoconsumo de Aprova as tarifas e preços para a energia
à produção de eletricidade através de UPP energia elétrica elétrica e outros serviços em 2021, incluindo
para o autoconsumo
Decreto-Lei nº 162/2019 de 25 de Outubro Portaria n.º 16/2020 de 23 de janeiro Decreto-Lei n.º 6-E/2021 de 15 de janeiro
Transpõe a Diretiva Europeia 2018/2001 Fixa os valores das taxas devidas no âmbito dos Estabelece mecanismos de apoio no âmbito do
procedimentos administrativos relativos à estado de emergência, nomeadamente a
Aprova o regime jurídico aplicável ao
atividade de autoconsumo e às Comunidades dispensa da realização previa de vistorias para
autoconsumo de energia renovável e introduz
de Energia Renovável (CER) UPAC até 1 MW de potência instalada
as CER
UPAC ≤ 350 W 350 W< UPAC ≤ 30 kW 30 kW< UPAC ≤ 1 MW UPAC > 1MW
354
Legislação
355
Legislação
356
Legislação
4. Obrigatoriedade de designação de um
técnico responsável, qualificado
357
Legislação
358
Legislação
359
Legislação
REGULAMENTO DE
INSPEÇÃO E CERTIFICAÇÃO 3. Identificação das deficiências que permitem a
certificação condicionada para entrada em exploração
360
Legislação
REGULAMENTO DE CONTAGEM E
DISPONIBILIZAÇÃO DE DADOS
AUTOCONSUMIDORES AUTOCONSUMIDORES
INDIVIDUAIS COLETIVOS
- A contagem da energia elétrica total produzida por UPAC, é feita por telecontagem.
Nota: O custo de adequação dos sistemas de contagem, em cada IU é suportado pelo autoconsumidor
362
Legislação
363
Legislação
10 8
anos anos
POTÊNCIA INSTALADA POTÊNCIA INSTALADA
364
Sistemas fotovoltaicos
Conteúdos programáticos
Equipamentos e
Exemplos de
Conceitos tipologias de Legislação
Aplicação
sistemas
365
Exemplos de aplicação
366
Exemplos de aplicação
367
Exemplos de aplicação
Tenho uma instalação industrial que labora durante todo o ano, com diferentes volumes de trabalho
dependente das encomendas. Encontrando-se disponível a área de cobertura da nave industrial (± 1500 m2),
quando será amortizado o meu investimento?
Consumo de energia elétrica
80,000
Pressupostos assumidos:
70,000
kWh
• A área de cobertura apresenta-se com uma disposição de 40 m x 37 m 40,000
30,000
(1 480 m2)
20,000
• Consumo de energia elétrica da instalação: 601 960 kWh/ano 10,000
368
Exemplos de aplicação
Instalação proposta:
• 342 painéis fotovoltaicos de 365 Wp = 125 kWp
• 2 Inversores de 60 kWp
• Infraestrutura de suporte dos painéis com uma inclinação de 30º
e orientação Sul
d1
369
Exemplos de aplicação
https://re.jrc.ec.europa.eu/pvg_tools/en/tools.html
370
Exemplos de aplicação
371
Exemplos de aplicação
Perdas da central
Dados
geográficos
Orientação e
inclinação
Consumos da
instalação
Caraterização
da central
372
Exemplos de aplicação
Comparação de programas
Programa PVGIS PVSyst
Método de cálculo Simplificado Detalhado O cálculo simplificado não tem em
Potência instalada [kWp] 125 125 consideração:
Produção estimada [kWh/ano] 174 100 136 630 • Altitude
• Excedentes de produção
• Temperatura do ar
• Arquitetura da instalação (ligação strings
e inversores)
O cálculo simplificado é uma aproximação mais grosseira
• Sombreamentos e outros fatores que
podem reduzir a produção
373
Exemplos de aplicação
• Seguidores
• Seguro
• Contrato de Manutenção
374
Exemplos de aplicação
375
Exemplos de aplicação
376
Exemplos de aplicação
O LCOE define-se como o custo, teórico, de gerar energia elétrica. É uma fórmula que
permite, de forma transversal, comparar o custo de diferentes tecnologias de produção de
energia elétrica. Este cálculo é fundamental para saber se estamos em paridade de rede.
377
Exemplos de aplicação
Exemplo:
379
Exemplos de aplicação
380
FIM DO TEMA 4.4
Agradecemos a vossa atenção
381
Estrutura da formação
5. Ar comprimido
6. Equipamentos de medição
7. Auditorias Energéticas
382
Ar comprimido
Ar comprimido
▪ Impacto Ambiental
A produção de ar comprimido é responsável por cerca de 12% da energia total consumida 384
na Europa.
Enquadramento
▪ Composição do ar
Atmosfera
Incolor
Inodoro
Insípido
78% Azoto
21% Oxigénio
385
Ar comprimido
387
Ar comprimido
▪ Custos fixos e variáveis na operação de uma instalação
▪ Custos Fixos
▪ Os custos fixos mais representativos de um
Sistema de Ar Comprimido, são:
388
Ar comprimido
▪ Custos fixos e variáveis na operação de uma instalação
▪ Custos Variáveis
▪ Os custos variáveis de um Sistema de Ar Comprimido, são:
Exemplo:
Energia consumida anualmente: 100 x 0,75 x 4000 = 300.000 kWh/ano
Custo da energia consumida: 300.000 kWh x 0,1€/kWh = 30.000 €/ano
389
Ar comprimido
391
Ar comprimido
▪ Instalação Centralizada ou Descentralizada
Descentralizada:
392
Ar comprimido
Requisitos
– Pressão mínima necessária.
– Caudal necessário.
– Qualidade do ar.
394
Ar comprimido
▪ Requisitos de um SAC
Requisitos
– Pressão mínima necessária.
‒ Será exigido mais que um valor de pressão (redes múltiplas)?
‒ Entre os vários utilizadores qual requer o valor de pressão mais elevado?
‒ Qual o caudal consumido por esse utilizador?
Quanto maior for a pressão de trabalho, maior será o consumo energético dos compressores (por cada 1
bar de aumento na pressão de trabalho, o consumo de energia sobe cerca de 7%).
395
Ar comprimido
▪ Requisitos de um SAC
Conceito de “Pressão”
P A F
P A F
396
Ar comprimido
▪ Requisitos de um SAC
“Criar Pressão”
397
Ar comprimido
▪ Requisitos de um SAC
Requisitos
– Caudal necessário.
‒ Consumos individuais simultâneos.
‒ Caudal de fugas.
‒ Margem de reserva futura.
Uma instalação subdimensionada, poderá não ter capacidade para manter a pressão mínima necessária ao
sistema, por outro lado se sobredimensionada, implica um excessivo investimento e uma baixa eficiência
energética.
398
Ar comprimido
▪ Requisitos de um SAC
Requisitos
– Conceito de Caudal.
‒ Caudal é o volume de um determinado fluído por unidade de tempo.
Condição FAD:
Pressão de admissão: 1 bar(a)
Temperatura de admissão: 20ºC
Humidade Relativa: 0%
Condição Normal
Pressão de admissão: 1,013 bar(a)
Temperatura de admissão: 0ºC
Humidade Relativa: 0%
Condição Standard
Pressão de admissão: 1,0132 bar(a)
Temperatura de admissão: 15,56 ºC
Humidade Relativa: 0%
400
Ar comprimido
▪ Requisitos de um SAC
Conversão de Caudal
– m x R = PFAD x VFAD / TFAD = PN x VN / TN = constante
402
Ar comprimido
▪ Requisitos de um SAC
Requisitos
– Tipo de ar comprimido
‒ Será exigido Ar Isento de Óleo ou Lubrificado?
‒ Qual o valor de Ponto de Orvalho sob Pressão (PDP) admissível?
‒ Quantidade e dimensão de partículas admissível?
403
Ar comprimido
▪ Requisitos de um SAC
Requisitos
– Ar Isento de Óleo
‒ Total inexistência de óleo na câmara de compressão.
‒ Usado em instalações onde é requerida uma alta qualidade de ar.
‒ Desenvolvem-se altas temperaturas de ar no processo de compressão.
404
Ar comprimido
▪ Requisitos de um SAC
Requisitos
– Ar Lubrificado
‒ O ar é comprimido em conjunto com o óleo injectado no elemento compressor.
‒ Existirá sempre uma pequena quantidade de óleo remanescente no ar comprimido, cerca de 3
mg/m³ de ar.
‒ Normalmente requer processos de filtragem.
405
Ar comprimido
▪ Requisitos de um SAC
Requisitos
g/m3
– Qualidade do ar 200
Requisitos
– Qualidade do ar
‒ Ponto de Orvalho:
‒ Temperatura à qual o ar atinge a saturação (HR=100%).
‒ A redução de volume, que ocorre no processo de compressão, concentra a massa de água
desse mesmo volume de ar, aumentando a temperatura de saturação do ar comprimido.
g/m3
200
Compressão
150
100
1 m³ Ar comprimido 7 bar(e) 50
Expansão
8 m³ Pressão atmosférica 0
-10 0 10 20 30 40 50 60 70 °C 407
Ar comprimido
▪ Requisitos de um SAC
Requisitos
– Qualidade do ar
‒ A eficiência de filtragem, mede-se pela capacidade que um filtro tem em reter as determinadas
dimensões de partículas.
410
Ar comprimido
Seleção de compressores
▪ Enquadrar a seleção do compressor nos requisitos do SAC, com base na maior
eficiência.
412
Ar comprimido
Seleção de equipamentos: compressores
Seleção de compressores
▪ Na seleção de um compressor, não podemos dissociar a Pressão do Caudal.
413
Ar comprimido
▪ Seleção de equipamentos: compressores
Seleção de compressores:
▪ Para que Pressão devemos selecionar o compressor?
414
Ar comprimido
▪ Seleção de equipamentos: compressores
Seleção de compressores:
▪ Para que Pressão devemos selecionar o compressor?
415
Ar comprimido
▪ Seleção de equipamentos: compressores 1 T: 20 ºC / P: -0,015 bar(e)
2 T: 90 ºC / P: 7,65 bar(e)
5 T: 26 ºC / P: 7,5 bar(e)
– Lubrificar
Máquina a comprimir a 7,5 bar(e)
– Vedar / Selar
– Arrefecer 1
3 5
4
416
Ar comprimido
▪ Seleção de equipamentos: compressores
Seleção de compressores:
▪ A inexistência de lubrificação não dissipa as temperaturas
geradas no processo de compressão.
1
5
4
5 1 T: 20 ºC / P: -0,015 bar(e)
2 T: 180 ºC / P: 2,3 bar(e)
33 3 T: 30 ºC / P: 2,2 bar(e)
4 T: 180 ºC / P: 7,6 bar(e)
2 5 T: 30 ºC / P: 7,5 bar(e)
6 T: 40 ºC / P: 3 bar(e)
66 417
Ar comprimido
▪ Seleção de equipamentos: compressores
▪ Selecção de compressores:
necessário da instalação?
adequada:
418
Ar comprimido
▪ Seleção de equipamentos: compressores
▪ Selecção de compressores:
▪ Que tipo de sistema de regulação se adequa mais ao Perfil
de Consumo da instalação?
419
Ar comprimido
▪ Seleção de equipamentos: compressores
– Compressores Turbo
420
Ar comprimido
▪ Seleção de equipamentos: compressores
Compressores de Carga/Vazio
Linha de ‘Surge’
‘Blow-Off’
5
1
4
2 3
423
Ar comprimido
▪ Seleção de equipamentos: compressores
▪ Seleção de compressores:
▪ Qual a aplicação para o ar comprimido? O processo admite óleo?
– Quando o nível de risco pretendido é nulo, a seleção deverá recair sempre por compressores isentos de óleo
425
Ar comprimido
▪ Seleção de equipamentos: compressores
426
Ar comprimido
▪ Seleção de equipamentos: compressores
427
Ar comprimido
▪ Principais Contaminantes
428
Ar comprimido
Seleção de secadores
429
Ar comprimido
▪ Seleção de secadores
430
Ar comprimido
▪ Seleção de secadores
EXEMPLO:
Classe 2.4.2. significa:
Partículas Sólidas : máximo 400.000 partículas de 0.1-0.5 µm, 6.000 partículas de 0.5-1 µm e 100 partículas de 1-5 µm
Água: máximo 3°C PDP
431
Óleo: máximo 0,1 mg/m³
Ar comprimido
▪ Seleção de secadores
432
Ar comprimido
▪ Seleção de secadores
EXEMPLO
- Condições atmosféricas:
P atm: 1bar(a)
T amb: 10ºC
- Compressão a 9bar(e) ou 10bar(a)
HR: 100%
Tabela: 9,38 g/m3 T ac = 90ºC
9,38 * 10 = 93,8 g/m3
T Sat = 53ºC
- Arrefecimento
P ac = 9 bar(e),
T ac = 20 + 5 ºC < T Sat
433
Ar comprimido
▪ Seleção de secadores
33 l/h
22,8g/m3 * 60% * 8 = 109,6g/m3
1 l/h
Condições de Referência:
3780 / 8 * (109,6-39,3) Pressão ambiente: 1 Bar (a)
5 l/h Temperatura ambiente: 25°C
HR ar ambiente: 60%
Temperatura entrada: 35°C
FAD: 3780 m3/h
Pressão: 8 bar (a)
434
Ar comprimido
▪ Seleção de secadores
435
Ar comprimido
▪ Seleção de secadores
436
Ar comprimido
▪ Seleção de secadores
437
Ar comprimido
▪ Seleção de secadores
– Para o mesmo caudal, quanto mais baixa for a pressão de entrada no secador, maior terá de ser a sua
capacidade.
– O aumento da temperatura ambiente, influencia a humidade relativa e dessa forma a quantidade de água
“arrastada” para o interior do secador também aumenta, para o mesmo caudal, será necessário
sobredimensionar o secador.
– Quanto mais elevada for a temperatura de entrada no secador, mais saturado estará o ar, então, para o
mesmo caudal, será necessário sobredimensionar o secador. 438
Ar comprimido
▪ Seleção de secadores
– Consumo de energia.
– Perda de carga introduzida pelo secador (+1 bar => + 7% energia consumida).
439
Ar comprimido
▪ Seleção de secadores
▪ Comparativo de custo estimado do ciclo de vida a 10 anos, para diferentes tecnologias de secagem:
440
Ar comprimido
Seleção de filtros
De modo a manter a queda de pressão dentro dos limites aceitáveis, quanto maior
o caudal de ar filtrado, maior a dimensão do filtro.
Caudal 441
Ar comprimido
▪ Seleção de filtros
– Perda de carga introduzida pelo fitro (+1 bar => + 7% energia consumida).
443
Ar comprimido
Selecção de sistemas de tratamento de ar comprimido
5 Filtro de partículas para protecção contra pó, que removem partículas até 0,01 -
mícron. 444
Ar comprimido
446
Ar comprimido
447
Ar comprimido
448
Ar comprimido
Circuito Aberto
Circuito Fechado
449
Ar comprimido
Corrente de Arranque
– O quadro de alimentação, deve ser munido 700
600
% Corrente
400
VSD
poder de corte para a máxima corrente 300
100
Segundos
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
450
Ar comprimido
452
Ar comprimido
455
Ar comprimido
+ 7 % de Consumo de Potência
7,3 bar
8 bar
7,5 bar
8 bar
458
Ar comprimido
459
Ar comprimido
Desempenho energético dos SAC’s - O desempenho energético de um SAC é obtido com dois
tipos distintos de análise:
‒ Análise localizada
‒ Análise global
462
Ar comprimido
Eficiência global
Eficiência na
produção de ar
comprimido
Eficiência do
equipamento
463
Ar comprimido
Equipamento CAUDAL@
isolado/central X bar
compressores
‒ O rácio J/l é designado por SER (Specific Energy Requirement), ou seja consumo
específico de energia.
464
Ar comprimido
465
Ar comprimido
Produto acabado
SAC
466
Ar comprimido
- Âmbito
- Complexidade
Eficiência global
Eficiência na
produção de ar
comprimido
Eficiência do
equipamento Análise Global
467
Ar comprimido
Energia Elétrica
• Investimento na aquisição dos equipamentos e redes. Investimento Inicial
Manutenção
• Manutenção dos equipamentos.
• Consumo energético dos equipamentos ao longo do
ciclo de vida útil.
469
Ar comprimido
• Um compressor lubrificado de 160 KW refrigerado por ar, que tenha um regime de trabalho
100% do tempo em carga, passados 12 meses, originou custos energéticos que ultrapassam
os custos da sua aquisição.
12.136,00 €/mês
470
Ar comprimido
Manutenção:
▪ Uma manutenção eficaz, é essencial para a eficiência energética nos Sistemas de Ar Comprimido.
▪ Quando não é feita a manutenção adequada aos equipamentos em causa, o custo da energia consumida
tende a aumentar, assim como a diminuição da vida útil dos componentes e a redução da fiabilidade dos
equipamentos.
- Custo de manutenção
- Fiabilidade
- Plano de intervenções
- Eficiência energética global
programadas
- Qualidade do ar comprimido
- Inspecções periódicas
474
Ar comprimido
• A forma mais fiável para encontrar desperdícios energéticos inerentes a desvios das zonas
ótimas de operação de um SAC, é a realização de auditorias energéticas periódicas.
• O acompanhamento regular da operação de um SAC, permite identificar anomalias no
seu funcionamento.
• Atualmente, existem sistemas que permitem uma monitorização em tempo real das variáveis
de um sistema de ar comprimido, os quais possibilitam encontrar desvios significativos dos
valores de referência.
• Estes meios devem ser utilizados como um complemento à auditoria energética, uma
vez que os constantes avanços tecnológicos também podem dar origem a soluções mais
eficientes, os quais não serão contempladas pelos sistemas automáticos de
supervisão/monitorização.
475
Ar comprimido
• Existem várias tecnologias de compressão. Não há uma tecnologia ideal, haverá sim, a
que melhor se adapta a cada sistema produtivo.
Adaptar a tecnologia instalada às reais necessidades, será sinónimo de eficiência energética e qualidade do produto
acabado. 477
Ar comprimido
• Sistemas de tratamento:
Perfil de operação
- Redução de horas de vazio
- Redução de arranques intempestivos
- Redução de custos de manutenção
Pressão
- Regulação de pressão única para os compressores
- Redução do valor da pressão média na central
Velocidade variável
-Operação na zona/ponto ótimo
479
Ar comprimido
Esta análise, permite-nos estimar as perdas energéticas associadas à operação dos compressores a
uma pressão mais elevada, assim como determinar os troços que carecem de intervenção, com o
objetivo de equalizar a pressão entre a central de ar comprimido e os vários consumidores. 483
Ar comprimido
• Fugas na instalação:
• Como as redes normalmente percorrem toda a unidade fabril,
estão sujeitas aos mais variados agentes externos, a deteção de
fugas periódica deverá ser prioritária e estendida a toda a área
fabril.
487
Ar comprimido
• Na utilização do ar comprimido:
• Pequenas alterações/ajustes que podem representar uma redução do consumo
de ar e uma melhoria no desempenho.
490
Fonte: Compressed Air Systems in the European Union – Energy, Emissions, Savings Potential and Policy Actions”; Radgen, Peter; Blaustein, Edgar – LOG_X Ed. 2001”
Ar comprimido
1- Pré-Auditoria
- Definir planos de ação.
Abordagem - Estimar possíveis poupanças.
2-Auditoria
- Registo efetivo de dados.
Auditoria Recomendações
- Identificar poupanças tangíveis de forma mais precisa.
- Simular cenários para melhorias.
- Relatório detalhado.
Pré- Auditoria
3-Recomendações
- Com base no relatório, eleger as melhorias mais
significativas, mais simples e criar planos para as
implementar.
4-Optimização
- Implementação das medidas/soluções eleitas.
5-Monitorização
- Análise em tempo real das poupanças e comportamento
Otimização do sistema após implementação de medidas.
Auditorias
regulares Monitorização
6-Auditorias Regulares
- Definir planos de análise para as auditoria anuais.
492
- Aferir resultados obtidos na monitorização.
Ar comprimido
▪ Como conduzir um diagnóstico energético
▪ Auditorias a redes de ar comprimido
1. Pré-auditoria
É um ponto muito importante do processo, nesta fase. Define-se qual o plano de ação para uma auditoria.
• Produção
• Manutenção
• Planeamento
• Controlo de qualidade
• Controlo de custos
• Gestão de energia
• …
493
Ar comprimido
▪ Como conduzir um diagnóstico energético
▪ Auditorias a redes de ar comprimido
1. Pré-auditoria
Entre outras, devem ser colocadas as seguintes questões:
Pré-auditoria
1. Pré-auditoria
2. Auditoria
• Uma auditoria a um SAC é muito diversificada, a análise de dados poderá ser muito simples
ou bastante complexa, dependendo do âmbito pretendido.
2. Auditoria
Âmbito de uma auditoria
497
Ar comprimido
▪ Como conduzir um diagnóstico energético
▪ Auditorias a redes de ar comprimido
2. Auditoria
Âmbito de uma auditoria
498
Ar comprimido
▪ Como conduzir um diagnóstico energético
▪ Auditorias a redes de ar comprimido
2. Auditoria
Registo de dados num compressor.
Termografia
- Análise termográfica dos componentes elétricos e
mecânicos dos equipamentos
Análise da eficiência
- Registo dos consumos energéticos, caudal produzido
e pressão de trabalho, em tempo real.
Histórico do equipamento
- Análise do registo de manutenção
- Inspeção sumária ao equipamento para identificar
possíveis avarias ou necessidades de manutenção.
499
Ar comprimido
▪ Como conduzir um diagnóstico energético
▪ Auditorias a redes de ar comprimido
2. Auditoria
Registo de dados em secadores e equipamentos de tratamento de ar.
Medição Contaminantes
- Vapor de Óleo, Partículas, Gases …,
(ISO8573) 500
Ar comprimido
▪ Como conduzir um diagnóstico energético
▪ Auditorias a redes de ar comprimido
2. Auditoria
Registo de dados (caudal e pressão) na central de ar comprimido e rede.
Caudal e pressão
- Caudal total consumido
Caudal parcial
- Pressão de referência
- Caudal parcial consumido
Perdas Carga
- Análise de perda de carga
501
Ar comprimido
▪ Como conduzir um diagnóstico energético
▪ Auditorias a redes de ar comprimido
2. Auditoria
O registo de caudal requer cuidados acrescidos com o posicionamento dos caudalímetros, de
forma a não corromper as leituras devido ao efeito laminar.
2. Auditoria:
• Deteção de fugas
503
Ar comprimido
▪ Como conduzir um diagnóstico energético
▪ Auditorias a redes de ar comprimido
2. Auditoria
• Análise e simulação de cenários
• Obtenção do perfil de operação da central / rede de ar comprimido
• Identificação das reais necessidades do processo (Pressão-Caudal)
• Identificar eventos registados e relacionados com o processo que possam influenciar o
comportamento da rede de ar comprimido.
3. Recomendações
• Apresentação de resultados e recomendações.
• O resultado da auditoria a uma rede de ar comprimido, permite identificar dois
pontos bem definidos:
• Qual o perfil de consumo do sistema de ar comprimido (total ou parcial
dependendo do tipo de estudo)
• O que fazer para tornar o sistema mais eficiente (recomendações)
Recomendação Otimização
505
Ar comprimido
▪ Como conduzir um diagnóstico energético
▪ Auditorias a redes de ar comprimido
4. Otimização
• Implementação e Otimização.
• Este processo passa pela implementação das soluções/melhorias.
• O período de implementação deve ser definido à partida.
• Quanto mais curto o período de implementação, mais rápido será obtida a
redução de custos com o ar comprimido.
• O processo de implementação deve de interferir o mínimo possível com o
processo produtivo.
Recomendação Otimização
506
Ar comprimido
▪ Como conduzir um diagnóstico energético
▪ Auditorias a redes de ar comprimido
5. Monitorização
507
Ar comprimido
▪ Como conduzir um diagnóstico energético
▪ Auditorias a redes de ar comprimido
6. Auditorias regulares
• Uma instalação industrial está em permanente mudança. Os sistemas de monitorização analisam de
forma contínua as condições de operação implementadas.
• Existem sistemas de monitorização online que permitem registar alterações no perfil, o que permite uma
rápida correção das mesmas, no entanto existem situações em que será necessário uma análise mais
precisa e detalhada, das quais se destacam:
• Alteração significativa dos consumos de ar.
• Alteração dos processos de produção.
• Evoluções tecnológicas.
• Aumento progressivo do caudal de fugas de ar.
• Alterações da qualidade do produto final causados por contaminação do ar comprimido.
508
• As auditorias periódicas devem ser uma constante, de modo a garantir a máxima eficiência global da unidade fabril.
FIM DO TEMA 5
Agradecemos a vossa atenção
509
Estrutura da formação
5. Ar comprimido
6. Equipamentos de medição
7. Auditorias Energéticas
510
Equipamentos de medição
• Pinça amperimétrica
• Analisador de energia para redes trifásicas desequilibradas em baixa tensão
511
Setor Elétrico
512
Setor Elétrico
Pinça Amperimétrica
Converte uma corrente nominal elevada em outra mais baixa para poder ser medida por um equipamento.
𝑘𝑊 ℎ = 𝟑 × 𝑼𝑐 × 𝐼 × cos 𝒋 × ℎ / 1000
Energia
Sistema k
trifásico Corrente Fator de
potência
Tensão
(diferença de potencial)
fase-fase
513
Setor Elétrico
Pinça Amperimétrica
Medição da intensidade da corrente
Os amperímetros que medem a corrente a partir do campo magnético são chamadas pinças amperimétricas.
Abrem-se e colocam-se fechadas no cabo/barramento cuja corrente se pretende medir. Assim, permitem
medidas rápidas e seguras, especialmente em circuitos industriais por onde circulam correntes elevadas.
Tensão (V)
Medidos
Corrente (A)
TIME Hz A-1 A-2 A-3 A-N V-1 V-2 V-3 V-12 V-23 V-31 W-1 W-2 W-3
15:15 50 351 359 345 10.2 221.1 221 219.8 382.9 381.7 381.8 67700 69100 64900
15:20 50 437 445 435 12.2 220.2 220.5 219.4 381.7 381 380.7 86200 88400 84400
15:25 50 349 356 350 9.1 221 221 220.5 382.8 382.4 382.4 66800 68800 65900
15:30 50 344 357 355 7.2 220.5 220.6 220.8 382 382.3 382.2 65700 69300 66500
15:35 50 300 300 295 8.3 221.5 221.9 220.7 384 383.3 383 59100 59400 57500
15:40 50 302 300 301 8.4 221.9 221.4 222.2 383.9 384.2 384.6 59000 59300 59000
15:45 50 298 296 287 8.8 222.9 222.7 221.5 385.9 384.7 384.9 59100 58400 56200
15:50 50 269 272 266 10.1 222.6 222.2 221.8 385.2 384.5 384.9 48900 49800 47300
15:55 50 439 446 440 11.5 222.3 221.9 221.7 384.7 384.2 384.5 86900 89000 86100
16:00 50 371 380 380 9.7 221.2 220.9 221.4 382.9 383 383.3 71500 74400 72300
16:05 50 305 301 297 10.1 222.7 222.4 222 385.5 384.9 385.1 60300 59500 58100
16:10 50.1 303 301 299 5.3 221.6 221.5 221.1 383.7 383.3 383.4 59500 59200 58400
516
Setor Elétrico
Dados memorizados de uma medição (2)
W-| W-1_ W-2_ W-3_ W-|_ VA-1 VA-2 VA-3 VA-| VA-1_ VA-2_ VA-3_ VA-|_ VAr-1 VAr-2
201700 28080 29080 27790 84950 77600 79300 75800 232700 31940 32780 32110 96830 37900 38900
259000 22920 23670 22610 69200 96200 98100 95400 289700 25940 26580 26020 78540 42700 42500
201500 48760 50300 48150 147200 77100 78700 77200 233000 55300 56650 55550 167600 38500 38200
201500 73850 76400 73150 223500 75900 78800 78400 233000 83900 86250 84600 254800 38000 37500
176000 71650 74050 70950 216700 66500 66600 65100 198200 81700 83900 82350 248000 30500 30100
177300 66600 68300 65650 200600 67000 66400 66900 200300 75650 77200 75850 228800 31700 29900
173700 61350 62250 60000 183600 66400 65900 63600 195900 69750 70250 69000 209000 30300 30500
146000 59950 60550 58400 178900 59900 60400 59000 179300 67950 68350 67050 203400 34600 34200
262000 63100 64250 61150 188600 97600 99000 97500 294100 72050 73300 71150 216600 44400 43400
218200 67050 68600 65150 200900 82100 83900 84100 250100 76900 78550 76200 231700 40400 38800
177900 67400 68700 65600 201700 67900 66900 65900 200700 77300 78600 76600 232500 31200 30600
177100 64150 65000 62900 192100 67100 66700 66100 199900 73250 73700 72600 219600 31000 30700
VAr-3 VAr-| VAr-1_ VAr-2_ VAr-3_ VAr-|_ %-1 %-2 %-3 %-| %-1_ %-2_ %-3_ %-|_ Cosf-1
39200 116000 15150 15080 16060 46290 0.41 0.13 0.46 0.33 0.06 0.06 0.06 0.06 0.872
44500 129700 12140 12110 12870 37120 0.08 0.15 0.07 0.1 0.06 0.06 0.06 0.06 0.896
40200 116900 26040 26050 27690 79780 0.13 0.02 0.29 0.14 0.12 0.13 0.12 0.12 0.866
41500 117000 39760 39740 42430 121900 0.4 0.13 0.3 0.27 0.19 0.2 0.2 0.2 0.866
30500 91100 39190 39310 41890 120400 0.39 0.3 0.04 0.24 0.2 0.2 0.21 0.2 0.889
31500 93100 36090 35840 38000 109900 0.49 0.03 0.37 0.29 0.22 0.21 0.22 0.22 0.881
29800 90600 32920 32540 33960 99420 0.09 0.33 0.48 0.3 0.24 0.24 0.24 0.24 0.89
35300 104100 31950 31630 32680 96260 0.57 0.04 0.48 0.36 0.25 0.25 0.25 0.25 0.816
45700 133500 34610 34950 35940 105500 0.03 0.23 0.05 0.1 0.24 0.24 0.24 0.24 0.89
43000 122200 37530 37990 39280 114800 0.3 0.2 0.31 0.27 0.23 0.23 0.24 0.23 0.871
31100 92900 37770 37950 39410 115100 0.39 0.11 0.14 0.21 0.22 0.22 0.23 0.22 0.888
31000 92700 35190 34670 36280 106100 0.3 0.72 0.63 0.55 0.23 0.24 0.24 0.24 0.887
Cosf-2 Cosf-3 Cosf-| Cosf-1_ Cosf-2_ Cosf-3_ Cosf-|_ Tgf-1_ Tgf-2_ Tgf-3_ Tgf-|_ AUX 1 AUX 2 kWh-1 kVArh-1
0.871 0.856 0.867 0.88 0.887 0.865 0.877 0.54 0.52 0.58 0.546 0 0 2.71101 1.46694
0.901 0.885 0.894 0.881 0.889 0.866 0.88 0.533 0.515 0.573 0.54 0 0 9.04841 4.82663
0.874 0.854 0.865 0.881 0.888 0.866 0.879 0.535 0.518 0.576 0.543 0 0 15.17358 8.12909
0.879 0.848 0.865 0.881 0.887 0.865 0.878 0.538 0.52 0.58 0.545 0 0 21.17208 11.39525
0.892 0.883 0.888 0.879 0.885 0.863 0.876 0.542 0.525 0.584 0.55 0 0 26.83499 14.5424
0.893 0.882 0.885 0.881 0.887 0.866 0.876 0.538 0.521 0.576 0.545 0 0 31.76036 17.1157
0.886 0.884 0.887 0.881 0.887 0.867 0.878 0.537 0.521 0.573 0.544 0 0 36.49554 19.61788
0.825 0.802 0.814 0.88 0.885 0.866 0.877 0.539 0.525 0.576 0.546 0 0 41.828 22.58122
0.899 0.883 0.891 0.879 0.884 0.865 0.876 0.541 0.528 0.58 0.55 0 0 47.63483 25.80927
0.887 0.86 0.872 0.878 0.883 0.864 0.875 0.544 0.531 0.582 0.552 0 0 53.24586 28.99344
0.889 0.882 0.886 0.878 0.883 0.864 0.875 0.544 0.532 0.582 0.553 0 0 58.64676 31.95808
0.888 0.884 0.886 0.879 0.884 0.865 0.876 0.543 0.53 0.579 0.55 0 0 63.57226 34.54624
520
Setor Elétrico
Resultado da Medição
521
Setor Elétrico
Medição de Corrente
Pinças Amperimétricas
Pinças flexíveis
alimentadas por bateria
Pinças rígidas
Pinças flexíveis
alimentadas por transformador
522
Setor Elétrico
Analisadores fixos de grandezas elétricas
TI – transformador de intensidade
Novas Instalações
instalações existentes
=
523
Setor Elétrico
Maus e Bons exemplos de Quadros Elétricos
O O O
P
524
Setor Elétrico
Aspetos a ter em atenção quando se instala o equipamento portátil de medição
• Antes de colocar as pinças amperimétricas verificar se os cabos estão bem aparafusados aos
aparelhos de proteção
Higrotermoanemómetro
CO - Monóxido de carbono
O2 - Oxigénio
CO2 - Dióxido de carbono (c/ célula de infravermelhos)
NOx - Óxidos de azoto
SO2 - Dióxido de enxofre
CxHy – Hidrocarbonetos Parâmetros
H2S – Ácido sulfídrico Medidos
Temperatura dos fumos
Tiragem - depressão
- Excesso de ar caudal de gases de
qA - Perdas térmicas nos gases combustão secos
Parâmetros
CO2 - Dióxido de carbono (sem célula)
Calculados
Setor Térmico
Exemplo de dados obtidos numa medição
Setor Térmico
Fórmulas dos parâmetros
Setor Térmico
Aspetos a ter atenção quando se instala o equipamento
A medição da temperatura sem contacto através de infravermelhos depende, de forma crítica, do ajuste correto da emissividade no
aparelho de medição.
As tabelas de emissividade servem como guias para ajustar o fator de emissão para a medição infravermelha da temperatura. Indicam o fator
de emissão ε de determinados materiais. Como o fator de emissão varia com a temperatura e as propriedades da superfície, os valores aqui
apresentados devem ser considerados meramente como uma orientação aproximada. Para medições exatas da temperatura deve-se
determinar a emissividade exata do material..
Setor Térmico
Pirómetro - Aspetos a ter atenção
A humidade relativa é a relação entre a quantidade de vapor de água existente na atmosfera, a uma
determinada temperatura e aquela para a qual o ar ficaria saturado a essa mesma temperatura.
Exprime-se em percentagem. No caso do ar estar saturado será 100 %, se o ar estiver absolutamente
seco será
0 %. A humidade relativa traduz o estado higrométrico do ar e avalia-se por meio de aparelhos
denominados higrómetros.
Setor Térmico
Higrómetro - Aspetos a ter atenção
O princípio de funcionamento desta sonda é baseado na conversão do movimento rotativo em impulsos eletrónicos. A
passagem do escoamento faz girar a turbina e a existência de um interruptor indutivo que capta a passagem das pás.
As pás ao passarem pelo interruptor indutivo faz interromper o campo magnético e é produzida uma tensão na
bobina. A frequência com que é gerada esta tensão é proporcional à velocidade do escoamento.
Pela velocidade
Anemómetro de turbina Gerador de vórtices Ultrasónico
("vortex")
Setor Térmico
Caudalímetros (pela diferença de pressão) - Placa de orifício
Estes medem o fluxo de um fluido indiretamente, criando e medindo uma pressão diferencial através de uma obstrução. O
princípio de operação baseia-se em medir a queda de pressão produzida na restrição que está em linha com o fluido em
movimento. Esta diferença de pressão é diretamente proporcional à velocidade do escoamento.
A placa de orifício é constituída por uma placa delgada perfurada, a qual está
instalada entre duas flanges especiais. As flanges têm duas tomas de pressão
colocadas antes e depois da placa que captam a pressão diferencial produzida
pelo orifício da placa.
Setor Térmico
Caudalímetros (pela diferença de pressão) - Tubo de venturi
Estes medem o fluxo de um fluido indiretamente, criando e medindo uma pressão diferencial através de uma obstrução. O
princípio de operação baseia-se em medir a queda de pressão produzida na restrição que está em linha com o fluido em
movimento. Esta diferença de pressão é diretamente proporcional à velocidade do escoamento.
O tubo Venturi clássico é caracterizado por ter uma entrada convergente e saída
divergente. A pressão interna mede-se na secção de entrada a qual tem o mesmo
diâmetro que a tubagem. Segue-se uma secção de transição na qual o diâmetro
interno reduz-se até ao diâmetro da secção da garganta. A pressão estática mede-se na
secção da garganta que está dimensionada para produzir um diferencial de pressão
desejado para uma determinada velocidade do fluxo.
Setor Térmico
Caudalímetros (pela diferença de pressão) - Área variável
Estes medem o fluxo de um fluido indiretamente, criando e medindo uma pressão diferencial através de uma obstrução. O
princípio de operação baseia-se em medir a queda de pressão produzida na restrição que está em linha com o fluido em
movimento. Esta diferença de pressão é diretamente proporcional à velocidade do escoamento.
Enquanto que a placa de orifício mantém uma restrição constante ao fluxo e a queda de pressão
resultante aumenta com o aumento da velocidade do fluxo, neste equipamento a área da
restrição varia para manter a queda de pressão constante.
Setor Térmico
Usam-se para medir a velocidade do fluido, gasoso ou líquido) com a ajuda de um obstáculo que tem a função de
gerar vórtices. O princípio básico deste equipamento é que quando uma obstrução é colocada na trajetória do
escoamento, ele produz vórtices alternadamente em cada lado da obstrução. A frequência de alternância destes
vórtices é proporcional à velocidade do escoamento. À medida que os vórtices se vão movimentando através do
equipamento, são criadas áreas alternadas de baixa e alta pressão. Estas pressões alternadas são detetadas por
sensores piezoelétricos que produzem sinais elétricos proporcionais à frequência com que os vórtices são gerados.
Setor Térmicos
Caudalímetros (pela velocidade) - Ultrasónico
Os caudalímetros de tipo ultrassónico utilizam ondas de ultrassons para determinar a velocidade de um escoamento.
Um transdutor piezoelétrico gera impulsos que deslocam-se à velocidade do som através do fluido em movimento,
proporcionando a indicação da velocidade deste. Este princípio utiliza-se em dois métodos diferentes:
Um impulso ultrassónico de frequência constante é transmitida ao fluido. No Este tipo de equipamento utiliza o método de medição do tempo de “viagem” do
equipamento que utiliza o efeito Doppler o movimento relativo das partículas em impulso ultrassónico. Ambos os transdutores emitem e recebem impulsos
suspensão existentes no fluido, tende a comprimir o impulso num comprimento de onda ultrassónicos. Quando não há escoamento ambos os sinais são recebidos ao
mais curto (maior frequência). Esta nova frequência é medida e comparada com a mesmo tempo. Quando há escoamento um dos transdutores irá receber o impulso
frequência emitida. A diferença entre as duas frequências é diretamente proporcional à em atraso relativamente ao outro. Esta diferença de tempo representa a
velocidade do escoamento. Estes caudalímetros normalmente não se utilizam em fluidos velocidade do escoamento e é diretamente proporcional à velocidade do
limpos uma vez que é necessário a existência de partículas ou bolhas de ar para que o fluido. Impurezas, bolhas de ar ou turbulência do fluido, podem provocar a
impulso ultrassónico seja refletido. dispersão das ondas sónicas, gerando inexatidão na medição.
Setor Térmico
A compressibilidade dos gases faz com que 1 m3 de gás tenha uma massa muito distinta em distintas condições:
• 1 m3 de ar a 100 bar (a) e 40 ºC tem uma massa de 112 kg. Se as condições de pressão e temperatura se alteram, a massa do ar contido em 1 m3 também se altera.
• 1 m3 de ar a 1,013 bar (a) e 0 ºC tem uma massa de 1,3 kg.
Portanto, se um caudal de gás é expressado em kg/h, a massa de gás por unidade de tempo está claramente definida. Se for utilizada uma unidade de volume por unidade de tempo (como
m3/h), é insuficiente para determinar a massa de gás por unidade de tempo, sendo necessário aclarar as condições em que o volume foi determinado.
Neste sentido existem duas opções:
• Expressar o volume do gás por unidade de tempo nas condições reais do escoamento. A dificuldade desta medição é a difícil comparação de caudais, inclusive no mesmo contador, uma vez
que uma variação de pressão e/ou temperatura o caudal varia.
• Expressar o volume do gás por unidade de tempo em condições de referência: neste caso, expressamos o volume A pressão e temperatura fixadas arbitrariamente e utilizadas como
referência. Esta pressão e temperatura não guardam nenhuma relação com as do escoamento. Uma condição de referência típica é 1 bar absoluto e 0 ºC, e é conhecida como condição normal,
expressando o caudal em normal metros cúbicos (m3 (n)/h e nunca Nm3/h).
Setor Térmico
P = 5 bar
fc = 5,6 374 m3 (n)
T = 20ºC
P = 5 bar
fc = 5,7 376 m3 (n)
T = 15ºC
P = 10 bar
fc = 10,1 365 m3 (n)
T = 20ºC
P = 5 bar
fc = 5,5 199 m3 (n)
T = 20ºC
FIM DO TEMA 6
Agradecemos a vossa atenção
558
Estrutura da formação
5. Ar comprimido
6. Equipamentos de medição
7. Auditorias Energéticas
559
Auditorias Energéticas
Metodologia de realização
Conteúdos
Estrutura típica do relatório de auditoria energética
programáticos
Metodologia de realização
Conteúdos
Estrutura típica do relatório de auditoria energética
programáticos
• A Gestão de Energia numa empresa/instalação é fundamental para uma utilização racional da energia
(eletricidade e combustíveis).
• Para ser eficaz, tem de se basear em dados concretos, o que exige um controlo rigoroso dos consumos de
energia na instalação em causa.
• Deve existir uma contabilidade energética que permita conhecer a evolução no tempo dos consumos de todas
as formas de energia utilizadas e da sua relação com a(o) produção/serviço da instalação, de modo a possibilitar
a determinação de consumos específicos de energia e de outros indicadores, incluindo custos energéticos da
atividade.
• Contudo, só a contabilidade energética é insuficiente, pois apenas dá uma visão macroscópica da utilização da
energia sem atender ao estado de conservação e utilização dos diversos equipamentos, aos seus rendimentos,
às várias perdas que cada um apresenta, de modo a pôr em prática soluções que permitam reduzi-las.
562
Auditorias Energéticas
O que são? Porquê a necessidade de as efetuar?
• Para ter o conhecimento atrás referido é necessário proceder a medições, recolhendo os dados
necessários aos cálculos das várias perdas energéticas dos principais equipamentos consumidores de
energia.
• Entramos assim no campo das AUDITORIAS ENERGÉTICAS, que como se vê estão intimamente ligadas à
elaboração de um planeamento energético numa dada empresa/instalação.
• Com efeito, qualquer Programa de Gestão de Energia ou Plano de Racionalização dos Consumos de
Energia (PREn) tem de estar fundamentado em objetivos numéricos, fornecidos pela auditoria, além de
especificar em detalhe como alcançar esses objetivos.
• É também através do recurso a auditorias periódicas (ou por monitorizações de alguns consumos) que o
cumprimento desse Programa ou Plano deve ser verificado. E estas poderão também permitir a
reformulação ou elaboração de novos Programas/Planos face a possíveis alterações introduzidas por
novos equipamentos, processos ou produtos/serviços.
563
Auditorias Energéticas
Metodologia de realização
Conteúdos
Estrutura típica do relatório de auditoria energética
programáticos
• Onde se consome
• Quanto se consome
• Como é gasta a energia
ENERGIA
565
Auditorias Energéticas
• RESUMINDO, a Auditoria Energética é um exame detalhado das condições de utilização de energia numa
instalação, constituindo um instrumento fundamental para qualquer Gestor de Energia para contabilizar os
consumos de energia e os rendimentos energéticos dos seus equipamentos e as perdas que se verificam
nestes.
• Tem como finalidade última a identificação de medidas conducentes à redução dessas perdas sem afetar
a(o) produção/serviço, ou seja de medidas de economia de energia através de uma utilização mais eficiente
da mesma.
• Pode constituir uma OBRIGAÇÃO LEGAL, como por exemplo sucede em Portugal, para instalações com
consumos energéticos iguais ou superiores a 500 tep (toneladas equivalentes de petróleo), que são
obrigadas a cumprir o regulamento SGCIE – Sistema de Gestão dos Consumos Intensivos de Energia (DL nº
71/2008, de 15 de abril). 566
Auditorias Energéticas
Âmbito, natureza e importância
AUDITORIA COMPLETA
• Levantamento mais aprofundado das condições de utilização da energia (duração típica de, pelo menos, 5
dias úteis)
Metodologia de realização
Conteúdos
Estrutura típica do relatório de auditoria energética
programáticos
• Preparação
• Trabalho de campo
570
Auditorias Energéticas
Metodologia
Fases da Auditoria – Fase de Preparação
571
Auditorias Energéticas
Metodologia de realização
Conteúdos
Estrutura típica do relatório de auditoria energética
programáticos
• TEMPERATURA: Termómetros de tipo digital com vários tipos de sondas; Pirómetro de infravermelhos; e, Aparelho de
termografia.
• PRESSÃO: Manómetro e/ou célula eletrónica de pressão diferencial; Instrumentos fixos – transdutores de Bourdon,
piezoelétricos, indutivos,…
• COMPOSIÇÃO DE GASES DE COMBUSTÃO (O2, CO2, CO, …): Analisador eletrónico portátil, digital e com sondas próprias
(incluindo termopar para medição de temperatura); ou, Analisadores químicos de absorção.
• CAUDAIS DE GASES E DE LÍQUIDOS: Tubo estático de Pitot, com dispositivo de medição de pressão; Anemómetro de
turbina digital; Caudalímetros fixos (ex.: placa de orifício calibrado).
• HUMIDADE RELATIVA DO AR: Higrómetro de tipo eletrónico e digital.
• GRANDEZAS ELÉTRICAS (V, I, P, cos , kWh, …): Multímetro com pinça amperimétrica; Analisador(es) elétrico(s); e,
Analisador de qualidade de alimentação.
• INTENSIDADE DE ILUMINAÇÃO: Luxímetro.
573
Auditorias Energéticas
Metodologia Da responsabilidade da
Equipa Auditora, e implicando
Fases da Auditoria – Fase de Trabalho de Campo colaboração da Empresa
principais equipamentos;
3ª feira, 4ª feira, 29 Ago 5ª feira, 30 Ago 6ª feira, 31 Ago Sábado, 1 Set Domingo, 2 Set 2ª feira, 3 Set 3ªfeira,
800 28 Ago 4 Set
12.622 kWh/24h 10.182 kWh/24h 13.969 kWh/24h 992 kWh/24h 10.836 kWh/24h 12.668 kWh/24h
750
700
P3013
650
Potência tomada média (kW)
600
550
500
450
400
350 De um sistema de bombagem
300
250
200
150
100
50
0
14:10
20:10
2:10
8:10
14:10
20:10
2:10
8:10
14:10
20:10
2:10
8:10
14:10
20:10
2:10
8:10
14:10
20:10
2:10
8:10
14:10
20:10
2:10
8:10
14:10
20:10
2:10
Tempo (h:min) 577
Auditorias Energéticas
Fasesdada
Fases Auditoria
Auditoria – Fase– de
Fase de Trabalho
Trabalho de Campode Campo
578
Auditorias Energéticas
Fasesdada
Fases Auditoria
Auditoria – Fase– de
Fase de Trabalho
Trabalho de Campode Campo
180
4ª feira 2192 kWh/24h 2171 kWh/24h 1451 kWh/24h 1446 kWh/24h 2ª feira
160
Potência tomada média (kW)
140
120
100
80
60
40
20
0
14:00
20:35
0:50
7:25
3:10
9:45
11:15
17:50
0:25
7:00
13:35
20:10
2:45
9:20
15:55
22:30
5:05
11:40
18:15
Tempo (h:min) 579
Auditorias Energéticas
Fasesdada
Fases Auditoria
Auditoria – Fase– de
Fase de Trabalho
Trabalho de Campode Campo
300
250
Potência tomada média (kW)
200
150
100
50
0
18:00
18:45
19:30
20:15
21:00
21:45
22:30
23:15
0:00
0:45
1:30
2:15
3:00
3:45
4:30
5:15
6:00
6:45
7:30
8:15
9:00
580
Tempo (h:min)
Auditorias Energéticas
Fases da Auditoria – Fase de Trabalho de Campo
Exemplos de medições
EQUIPAMENTOS TÉRMICOS
Medição de caudais e de temperaturas dos vários fluxos energéticos que entram e saem do equipamento
Aplicação do Princípio da Conservação de Energia na realização do Balanço Energético
581
Auditorias Energéticas
Fases da Auditoria – Fase de Trabalho de Campo
NOTA: Na prática o 2º membro da equação é diferente de zero. É o chamado erro de fecho do balanço. 583
Auditorias Energéticas
Metodologia
584
Auditorias Energéticas
Metodologia de realização
Conteúdos
Estrutura típica do relatório de auditoria energética
programáticos
• SÍNTESE
Metodologia de realização
Conteúdos
Estrutura típica do relatório de auditoria energética
programáticos
589
Auditorias Energéticas
Fases da Auditoria – Fase de Tratamento da Informação/ Elaboração de Relatório
Relatório e todo o trabalho de auditoria serem efetuados de uma forma cuidada, já que o Relatório é a base do PREn. Toda a
informação que aparece no PREn deve já constar do Relatório de Auditoria Energética.
Em Portugal, com o SGCIE, se a regra anterior não for seguida, a Empresa da instalação auditada corre o risco de ter um PREn não
satisfatório, que não será aprovado pela DGEG (Direção-Geral de Energia e Geologia) e que suscitará a necessidade de ser
reformulado ou inclusive de ter que ser realizada uma nova auditoria por técnico ou entidade credenciada e que será da
responsabilidade do Operador, e isto com eventuais custos acrescidos para a Empresa em questão.
É fundamental que sejam identificadas medidas de economia de energia que conduzam às reduções, de 4% ou 6% (em 8 anos)
dos 2 principais indicadores de eficiência energética (IE e CEE), que a legislação SGCIE impõe. Se tal não for possível, terá que
haver no Relatório e no PREn fundamentação suficiente para justificar essa situação, e mesmo assim haverá uma visita técnica
efetuada por técnicos da ADENE (entidade gestora do SGCIE) para confirmar isto, antes da aprovação pela DGEG. A visita da
ADENE, no caso da auditoria apresentar várias insuficiências, também poderá servir para confirmar a possibilidade de
implementação de mais medidas de URE na instalação em causa, para além das que foram incluídas no PREn, e a eventual
necessidade de realização de nova auditoria.
Nos itens atrás referidos como “Potencial de Economia de Energia”, aquando da análise das várias áreas relevantes e identificação
590
das medidas de economia de energia, é importante que sejam incluídos Quadros como o exemplo que se apresenta a seguir:
Auditorias Energéticas
Fases da Auditoria – Fase de Tratamento da Informação/ Elaboração de Relatório
Quadro ….. - Potencial de economia de energia / Medidas de URE identificadas com possibilidades de implementação
Medida(s) de economia Economia de Energia Redução de emissões Economia de Custos Investimento PRI
de energia t comb./ano kWh/ano GJ/ano tep/ano t CO2e/ano EUR/ano EUR anos
TOTAL
NOTA: Na Síntese do Relatório também deverá aparecer um Quadro resumo deste tipo com todas as medidas recomendadas.
• É importante incluir no item “ANÁLISE DO PERÍODO DE REFERÊNCIA” as duas correlações gráficas seguintes:
• É importante incluir no item “ANÁLISE DO PERÍODO DE REFERÊNCIA” as duas correlações gráficas seguintes:
𝐸0
2. CORRELAÇÃO Consumo Específico de Energia vs. Produção 𝐶𝐸𝐸 = 𝐶 = +𝑐
𝑃
NOTA: A configuração
deste gráfico deverá ser
sempre o ramo de uma
hipérbole de equação
𝐸
𝐶 = 𝑃0 + 𝑐.
Neste caso, é
14927
𝐶 = .
𝑃 + 51.4
593
Auditorias Energéticas
• A auditoria energética deve ser efetuada nos 4 ou 12 meses seguintes à data do registo da instalação no portal
SGCIE.
energia (por via eletrónica, através do portal SGCIE, para aprovação pela DGEG), ou seja até:
- 8 meses (a contar da data do registo) para instalações com consumo de energia total igual ou superior a
1000 tep/ano;
NOTA: A Auditoria, tal como o PREn, só pode ser realizada por Técnico ou Entidade credenciados pela DGEG no âmbito do SGCIE. 594
Auditorias Energéticas
Revogado por
Portaria n.º 320-D/2011 de 30 Dez.
595
Auditorias Energéticas
Fases da Auditoria – Fase de Tratamento da Informação/ Elaboração de Relatório
Aspetos relevantes a considerar no tratamento da informação
E, segundo a divisão – por instalação global e por principais secções e/ou equipamento.
Fatores de conversão para GJ e tep dos consumos energéticos da instalação auditada, para as formas de energia mais
comuns no setor:
Eletricidade (kWh) x 0,0036 GJ/kWh x 215 x 10-6 tep/kWh NOTA: Para outras formas de
GPL (t) x PCI (GJ/t) (46,0 - 47,3) x PCI / 41,868 tep/t 1,099 - 1,130 energia não referidas no Quadro
Gás natural (t) x PCI (GJ/t) (45,1) x 1,077 tep/t
acima, consultar o Despacho nº
Gasóleo (t) x PCI (GJ/t) (42,3 - 43,3) x PCI / 41,868 tep/t 1,010 - 1,034
Gasolina (t) x PCI (GJ/t) (44 - 45) x PCI / 41,868 tep/t 1,051 - 1,075
17313/2008 (em Portugal) para a
Biogás (t) x PCI (GJ/t) (50,4) x PCI / 41,868 tep/t 1,204 ou obtido de ** obtenção dos fatores de conversão
para tep. Também os fatores de
* Segundo o SGCIE (Despacho n.º 17313/2008 de 26 de junho) emissão (tCO2/tep) para as várias
NOTAS: fontes de energia podem ser
No caso do Gasóleo e da Gasolina, adquiridos em litros, há que converter os consumos em toneladas. Isto pode ser feito através das respetivas encontrados nesse Despacho. Toda
massas específicas, se conhecidas, ou utilizando as equivalências 1000 litros de gasóleo = 0,835 t e 1000 litros de gasolina = 0,750 t. esta informação pode ser obtida em
Para o Gás Natural, adquirido em metros cúbicos, na conversão para toneladas utilizar o valor de massa específica 0,8404 kg/Nm3. https://portal.sgcie.pt (áreas O
Regulamento / Legislação).
Para o Biogás, o valor do Despacho referido como "Gases de aterro / lamas de depuração e outros biogases" poderá não ser o mais correto,
dado que se baseia no PCI do gás metano e a composição do biogás não é só metano. Daí que preferencialmente se deva utilizar um fator para
tep baseado no verdadeiro PCI do biogás (**, a ser determinado em laboratório, em função da sua composição química).
598
Auditorias Energéticas
Fases da Auditoria – Fase de Tratamento da Informação/ Elaboração de Relatório
Evolução do Consumo de Energia Primária no
Período de Referência
Aspetos relevantes a considerar no tratamento da informação 1.000
800
Consumo (tep/mês)
CONTABILIDADE ENERGÉTICA 600
Electricidade
400 Gás Natural
[Continuação de informação a constar em “Análise do Período de 200
Gasóleo
Mês
Jul Ago Set Out Nov Dez
Valores mensais de produção, consumos de energia e consumos específicos de energia no período de referência
Consumo de Energia Final Consumo de Energia Primária Consumo Específico de Energia Final Consumo Específico de Energia Primária
Produção Energia Gás Energia Gás Energia Gás Energia Gás
Mês Gasóleo Total Gasóleo Total Gasóleo Total Gasóleo Total
elétrica Natural elétrica Natural elétrica Natural elétrica Natural
(m3 / mês) (GJ/mês) (GJ/mês) (GJ/mês) (GJ/mês) (tep/mês) (tep/mês) (tep/mês) (tep/mês) (GJ/m3) (GJ/m3) (GJ/m3) (GJ/m3) (kgep/m3) (kgep/m3) (kgep/m3) (kgep/m3)
Jan 844 657 12 080,5 7 643,9 1 131,8 20 856,2 721,5 182,5 26,8 930,7 0,0143 0,0090 0,0013 0,0247 0,8542 0,2161 0,0317 1,1019
Fev 794 247 11 859,2 6 752,9 854,1 19 466,1 708,3 161,2 20,2 889,7 0,0149 0,0085 0,0011 0,0245 0,8917 0,2030 0,0254 1,1201
Mar 1 010 818 10 047,3 5 843,8 1 238,3 17 129,4 600,0 139,5 29,3 768,8 0,0099 0,0058 0,0012 0,0169 0,5936 0,1380 0,0290 0,7606
Abr 1 163 873 12 173,2 3 908,4 1 100,1 17 181,6 727,0 93,3 26,0 846,3 0,0105 0,0034 0,0009 0,0148 0,6246 0,0802 0,0223 0,7272
Mai 1 136 112 10 944,7 1 207,3 1 052,2 13 204,2 653,6 28,8 24,9 707,3 0,0096 0,0011 0,0009 0,0116 0,5753 0,0254 0,0219 0,6226
Jun 1 144 232 11 633,5 320,9 1 253,1 13 207,5 694,8 7,7 29,6 732,1 0,0102 0,0003 0,0011 0,0115 0,6072 0,0067 0,0259 0,6398
Jul 1 393 448 12 335,2 324,1 1 233,1 13 892,4 736,7 7,7 29,1 773,6 0,0089 0,0002 0,0009 0,0100 0,5287 0,0056 0,0209 0,5551
Ago 1 489 016 14 679,2 352,3 1 432,7 16 464,3 876,7 8,4 33,9 918,9 0,0099 0,0002 0,0010 0,0111 0,5888 0,0056 0,0227 0,6172
Set 1 309 373 14 847,7 468,8 1 165,2 16 481,7 886,7 11,2 27,5 925,5 0,0113 0,0004 0,0009 0,0126 0,6772 0,0085 0,0210 0,7068
Out 1 099 309 11 783,8 339,6 1 043,2 13 166,6 703,8 8,1 24,7 736,5 0,0107 0,0003 0,0009 0,0120 0,6402 0,0074 0,0224 0,6700
Nov 860 335 12 185,1 2 465,4 962,9 15 613,4 727,7 58,9 22,8 809,3 0,0142 0,0029 0,0011 0,0181 0,8459 0,0684 0,0265 0,9407
Dez 905 572 11 488,2 6 910,8 1 059,5 19 458,5 686,1 165,0 25,0 876,1 0,0127 0,0076 0,0012 0,0215 0,7576 0,1822 0,0277 0,9675
TOTAL / ano 13 150 992 146 057,7 36 538,0 13 526,2 196 121,9 8 722,9 872,4 319,7 9 914,9 0,0111 0,0028 0,0010 0,0149 0,6633 0,0663 0,0243 0,7539 600
Auditorias Energéticas
Fases da Auditoria – Fase de Tratamento da Informação/ Elaboração de Relatório
Aspetos relevantes a considerar no tratamento da informação
E
*
CEE = CONSUMO ESPECÍFICO DE ENERGIA da Instalação: Energia total consumida* por unidade de produção [kgep/u.p]
P
E
* IE = INTENSIDADE ENERGÉTICA da Instalção: Energia total consumida por valor acrescentado bruto da atividade da
VAB instalação [kgep/€]
Emissões
IC = INTENSIDADE CARBÓNICA da Instalação: Emissões de Gases com efeitos de estufa por unidade de energia total
E consumida [tCO2e/tep]
* Na contabilização do consumo energético total, havendo energia resultante de resíduos endógenos e de outros combustíveis renováveis apenas 50% destes consumos deve ser considerada 601
Auditorias Energéticas
Fases da Auditoria – Fase de Tratamento da Informação/ Elaboração de Relatório
Aspetos relevantes a considerar no tratamento da informação
• O Consumo Específico de Energia (CEE) é o indicador que melhor traduz o desempenho energético da
instalação. Pode e deve ser calculado também por principais secções e/ou equipamentos do processo.
• O Consumo Específico de Energia também pode ser calculado em outras unidades de energia para além das
referidas (ex.: GJ/u.p., kWh/u.p., ... ). Na análise das principais secções e/ou equipamentos consumidores de
energia, deve ser calculado nestas unidades (GJ/u.p.).
• Uma instalação a laborar em condições bastante afastadas do regime nominal terá um CEE elevado. A 50%
do regime nominal implica praticamente o dobro desse indicador.
602
Auditorias Energéticas
Fases da Auditoria – Fase de Tratamento da Informação/ Elaboração de Relatório
Aspetos relevantes a considerar no tratamento da informação
Análise de Caldeiras
A determinação do excesso de ar de combustão, também pode ser realizada através de fórmula de cálculo
expedita:
Excessos de ar recomendáveis:
%O2 •
e= Para combustíveis sólidos: 15 – 60%
603
Auditorias Energéticas
Fases da Auditoria – Fase de Tratamento da Informação/ Elaboração de Relatório
Aspetos relevantes a considerar no tratamento da informação
604
Auditorias Energéticas
Fases da Auditoria – Fase de Tratamento da Informação/ Elaboração de Relatório
Aspetos relevantes a considerar no tratamento da informação
Energia Activa (€) Potência (€) E. Reactiva (€) Termo Custo (€)
Meses Horas Cheias Horas de ponta Horas de Vazio Horas de S.Vazio Horas de ponta Contratada Fornecida Consumida fixo Unitário
Total Total
Economias de custos – Análise (HC) (HP) (HV) (HSV) (PHP) (PC) (RF) (RC) (€) €/kWh
Mai-06 21649,04 5891,26 9012,90 1335,07 37888,27 5336,09 2121,27 232,06 0,00 115,00 45692,69 0,0646
Jun-06 19606,16 5912,04 8798,05 1294,85 35611,10 5428,96 2052,84 206,50 0,00 111,29 43410,69 0,0651
de faturas de energia elétrica Jul-06 19046,42 5927,97 8589,19 1017,89 34581,47 5867,73 2121,27 264,15 0,00 115,00 42949,62 0,0630
Ago-06 19539,84 5964,12 8673,69 1029,58 35207,23 5635,18 2121,27 190,28 0,00 115,00 43268,96 0,0618
Set-06 18165,38 5457,45 7873,96 933,63 32430,42 5227,72 1936,97 208,93 0,00 111,29 39915,33 0,0626
Out-06 18683,11 5966,64 8871,87 1010,24 34531,86 5553,43 2116,28 200,20 0,00 115,00 42516,77 0,0622
Nov-06 17212,93 6021,95 8460,03 966,47 32661,38 4602,87 2048,01 163,79 0,00 111,29 39587,34 0,0585
Desagregação de custos de Dez-06 18467,70 8398,58 11282,00 1082,80 39231,08 5819,28 2150,21 205,82 0,00 115,00 47521,39 0,0607
Jan-07 25346,84 11766,24 7978,60 5427,60 50519,28 5594,63 2373,33 192,90 0,00 105,55 58785,69 0,0772
energia elétrica verificados na Fev-07
Mar-07
22118,31
24257,70
10229,09
10150,78
7099,47
7813,78
4901,02
5664,41
44347,89
47886,67
4832,38
5309,17
2143,65
2468,02
139,80
120,07
0,00
0,00
95,33
105,55
51559,05
55889,48
0,0769
0,0767
Abr-07 21934,23 6823,04 8356,55 5095,03 42208,85 6051,59 2388,40 202,00 0,00 102,14 50952,98 0,0778
instalação no período de Total 246027,66 88509,16 102810,09 29758,59 467105,50 65259,03 26041,52 2326,50 0,00 1317,44 562049,99
Média/dia 683,41 245,86 285,58 82,66 1297,52 181,28 72,34 6,46 0,00 3,66 1561,25 0,0022
referência Média/Mês
Desvio médio
20502,31
2132,43
7375,76
1840,27
8567,51
637,11
2479,88
1861,42
38925,46
4927,75
5438,25
315,39
2170,13
119,90
193,88
27,09
0,00
0,00
109,79
5,10
46837,50
5086,85
0,0672
0,0066
Valor máximo 25346,84 11766,24 11282,00 5664,41 50519,28 6051,59 2468,02 264,15 0,00 115,00 58785,69 0,0778
Valor minímo 17212,93 5457,45 7099,47 933,63 32430,42 4602,87 1936,97 120,07 0,00 95,33 39587,34 0,0585
% 43,77 15,75 18,29 5,29 83,11 11,61 4,63 0,41 0,00 0,23 100,00
605
Auditorias Energéticas
Fases da Auditoria – Fase de Tratamento da Informação/ Elaboração de Relatório
Aspetos relevantes a considerar no tratamento da informação
(kWh)
(€)
0,0500
400000
Evolução mensal do 0,0400
300000
0,0300
consumo e do custo unitário 200000 0,0200
da energia elétrica 100000 0,0100
0 0,0000
Jul-06
Jun-06
Jan-07
Mai-06
Out-06
Ago-06
Dez-06
Fev-07
Mar-07
Abr-07
Set-06
Nov-06
Meses 606
Auditorias Energéticas
Fases da Auditoria – Fase de Tratamento da Informação/ Elaboração de Relatório
Aspetos relevantes a considerar no tratamento da informação
30000 0,1000
0,0900
Economias de custos – Análise de 25000
0,0800
faturas de energia elétrica
(€)
(€) 15000 0,0500
Jul-06
Jun-06
Jan-07
Mai-06
Out-06
Ago-06
Dez-06
Fev-07
Mar-07
Abr-07
Set-06
Nov-06
Meses 607
Auditorias Energéticas
Fases da Auditoria – Fase de Tratamento da Informação/ Elaboração de Relatório
Aspetos relevantes a considerar no tratamento da informação
As medidas que podem resultar desta análise das faturas, com consequentes reduções de custos, são:
Considerações Finais
• Um escudo cabo verdiano poupado na energia é um escudo acrescentado aos lucros da empresa em causa
• A auditoria energética é o melhor instrumento para a identificação das medidas de economia de energia
energia.
610
FIM DO TEMA 7
Agradecemos a vossa atenção
611