Energy Management :: 2007/2008

Class # T4

RGCE - Regulamento de Gestão dos Consumos de Energia

e Análise Energética de Sistemas

*RGCE - Regulamento de Gestão dos Consumos de Energia“

Prof. João Parente

Prof
joao.parente@dem.ist.utl.pt
 Energy Management

RGCE
Regulamento de Gestão dos Consumos de Energia

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RGCE – Objectivos

RGCE – Regulamento de Gestão dos Consumos de Energia

O RGCE, tem por primeiro objectivo instaurar nos agentes económicos a análise da energia
como "factor
"f t dde custo",
t " estabelecendo
t b l d uma metodologia
t d l i de
d intervenção
i t ã para a gestão
tã ddos
consumos específicos energéticos, para redução progressiva do consumo de energia
primária em Portugal.

O Regulamento de Gestão do Consumo de Energia (RGCE), foi criado pelo Decreto Lei
58/82 de 26 de Fevereiro e regulamentado pela Portaria 359/82,
58/82, 359/82 de 7 de Abril
Abril, é aplicável à
generalidade dos sectores de actividade económica, à excepção do sector doméstico,
desde 1988.

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RGCE – Entidades Abrangidas

O RGCE aplica-se a toda e qualquer empresa ou instalação consumidora de intensiva de

energia, i.e, que verifique pelo menos uma das seguintes condições:

ƒ Instalações com consumo superior a 1000 tep/ano;

ƒ Instalações com equipamento cujo consumo total nominal excede 0.5 tep/hora;
ƒ Instalações com pelo menos 1 equipamento cujo consumo energético nominal excede
0.3 tep/hora

São exemplo de instalações a quem se aplica o RGCE as instalações industriais, do

comércio, agrícolas, bem como instalações hoteleiras, bancos, hospitais, quartéis e outros
edifícios administrativos ou de serviços (a partir de 1988 o RGCE passou a aplicar
aplicar-se
se
igualmente ao sector dos transportes e em 1991 entrou em vigo o RGCE específico para o
sector dos transportes).

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RGCE – A aplicação do regulamento

Os responsáveis pelas instalações que se encontrem abrangidas pelo RGCE devem:

ƒ Fazer examinar as condições em que operam relativamente à Utilização de Energia -

Auditoria Energética;
ƒ Elaborar um Plano de Racionalização do Consumo de Energia (PRCE), sujeito à
aprovação da Direcção Geral de Geologia e Energia;
ƒ Cumprir o referido Plano de Racionalização - Relatórios de Progresso Anuais (RPA).

O Plano de Racionalização dos Consumos de Energia, estabelece metas de redução dos

consumos específicos de energia por tipo de produto ou instalação (definidas segundo o
RGCE) e abrange um período de três a cinco anos.

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RGCE – Metas para a redução do consumo especifico de energia

A abordagem do RGCE assenta em duas linhas de cálculo fundamentais:

ƒ Os consumos são convertidos em energia primária;

ƒ A eficiência
fi iê i energética
éti é ffeita
it pelo
l cálculo
ál l ddos consumos específicos.
ífi

As metas de redução do consumo de energia primária são determinadas da seguinte forma:

ƒ C0 > K, a redução de consumo especifico (c) a obter ao fim do ano n de aplicação do

PRCE é dada pela metade da diferença entre o valor actual e o valor de consumo
especifico de referência (K): M5 < (c0-K)/2 (Æ C5 < (c0 + K)/2);
ƒ se C0 < K, então K=0.9*C0

em que M é a redução do consumo específico a obter ao fim do ano n de aplicação do

PRCE, C0 é o consumo específico verificado no exame da instalação e K é o valor de
referência a definir pela Direcção Geral de Energia para cada tipo de produto,
produto processo ou
de instalação e terá como limite inferior 90% de C0.

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RGCE – Evolução do consumo especifico

Coeficientes de conversão para TEP

Electricidade 0.29 kgep/kWh

Thick fuel-óleo 0.969 tep/ton
Propano 1.140 tep/ton
Gás natural 0.82 tep/103 m3
Gasóleo 0 872575 tep/m3
0.872575

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RGCE – Perspectivas futuras*

Face à presente realidade, é natural que o actual RGCE tenha perdido gradualmente parte
da sua dinâmica e por essa razão, é necessário revitalizar ou remodelar este Regulamento.
Neste contexto, poderão ser considerados como elementos de reflexão, a título de exemplo,
os seguintes aspectos que poderão ajudar à dinamização ou remodelação do actual RGCE:

ƒ A passagem dos actuais 1000 tep/ano para um valor inferior;

ƒ A criação
ç de Acordos ppara as empresas,
p , qque pprevejam
j a comparticipação
p p ç financeira de
medidas de eficiência energética e/ou benefícios fiscais na realização de auditorias
energéticas;
ƒ A criação de penalidades para as empresas que não atinjam as referidas metas de
eficiência energética global;

* Paulo Calau, Outubro 2007

Adene - Auditorias Energéticas – Indústria
(em http://www.pmeportugal.pt/)

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Auditoria energética

As auditorias energéticas tem como principal objectivo fornecer informação especifica e

identificar as possibilidades reais de economizar energia. Estas consistem num exame
critico na forma como é utilizada a energia com base no registo dos consumos e custos.

Al
Alguns d objectivos
dos bj ti específicos
ífi de
d uma auditoria
dit i energética
éti podem
d ser:

ƒ Determinar as formas de energia utilizadas;

ƒ Estabelecer a estrutura do consumo de energia;
ƒ Determinar os consumos por processo, operação ou equipamento;
ƒ Relacionar o consumo de energia com o nível de actividade;
ƒ Identificar as possibilidades de melhoria dos rendimentos energéticos;
ƒ Estabelecer metas de redução de consumo de energia sem alteração dos processos;
ƒ…

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Auditoria energética

Diagrama
g de blocos:

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Análise Energética de Sistemas

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Consumo de energia – vs – nivel de actividade

Energy

Energy = A × Production + B

Production
Specific
consum.
B
Specif. consumptio n = A +
Production

Production
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Diagrama de blocos

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Energy systems analysis

Basic concepts

The block diagram is a simplified relation between the input and output of a physical system. As an input we consider
the product to be transform, and as an output the final product and associate residues.

Specific energy consumption in A:

cA = (Energy use in A) / (Useful production) = E / Out

Residues formation factor in A :

SA = 1 / (Resource use ratio) = (In1 + In2) / Out

E
Inlet n flow ratio: In1
Out
A
f1 = In1 / (Total inlet flow in A) = In1 / (In1 + In2) In2
R

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Energy systems analysis

1) Sequential connection

1 2 3 4
A B C c4 = cc + Sc*c3
c3 = cB + SB*cc2
c2 = cA + SA*c1

2) Convergent connection 3) Divergent connection

1 2 3
A A
2
5 1
C C
3 4 5
B 4 B
c5 = cc + Sc*(f2*c2 + f4*c4) c2 = c4 = cC + SC*c1

c2 = cA + SA*c1 c3 = cA + SA*c2
c4 = cB + SB*c3 c5 = cB + SB*c4

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Energy systems analysis

Residues treatment
The residues formation induces an increase in the final product specific energy consumption as follows:

1) the energy consumption in the unitary process are higher, given the increase in upstream flows;
2) there is an energy consumption associated to the residues treatment process.
T t
Treatment
t

Residues treatment is an unitary process where the specific energy

4 5
consumption indicator is defined per unit of inlet product at the unitary C
process
process.

ctc = (Energy use in C) / (production flow to treat) [kJ/kg4]

1 2 3
A B
SAC = (residues produced in A to C) / (Useful production in A) [kg4/kg2]

StC = (flow treated in C) / (flow to treat in C) [kg4/kg5] Recycling

Recycling 5
C
There is an energy interest in recycling when the energy used in
the recycling process is less then the energy required to produce
an equivalent product. 4
1 2 3
A B

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